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Big Data com PowerLinux: Para a BSBIOS,
confiabilidade a preços reduzidosPower é o Usain Bolt dos servidores
Entrevista: Marcos Panichi detalha a estratégia de Big Data da IBM Brasil
channelREVISTA INFORMATIVA DAS SOLUÇÕES POWER SYSTEMS | ANO 5 | EDIÇÃO 18 | DEZEMBRO 2013 | DISTRIBUIÇÃO GRATUITAJANEIRO FEVEREIRO REVISTA INFORMATIVA DAS SOLUÇÕES POWER SYSTEMS | ANO 5 | EDIÇÃO 18 | DEZEMBRO JANEIRO FEVEREIRO 2013 | DISTRIBUIÇÃO GRATUITA
IBMFlex
SystemManager Levando o gerenciamento
da infraestrutura aopróximo nível
Aplicações
Storage
Networking
Virtualização
GerenciamentoServidores
Ferramentas
esitrepxE ni-tliuB
Integration by Design
sinesu sB
IT
ExpertIntegratedSystems
Flex System Manager
EXPEDIENTE
COORDENAÇÃO GERAL: JORNALISTA RESPONSÁVEL: (imprensa@powerchannel.com.br) DIRETOR DE ARTE: (designer@powerchannel.com.br) | COLABORADORES DESTA EDIÇÃO: Alexandre BicasCaldeira, Alfredo Castro, Antonio Carlos Navarro, Antônio Moreira de Oliveira Neto, Fábio Dassan dos Santos, Jerônimo Mendes e Ricardo Marin MatinataCOMERCIAL: Valdeci Junior (valdeci.junior@officer2880.com).
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Valdeci Junior - Officer2880 (valdeci.junior@officer2880.com) | Cristiane Bottini - MTB Nº 25.178João Marcos Batista
REDAÇÃO: Av. Lins de Vasconcelos, 2880, Cj 44 - 04112-002, Vila Mariana, São Paulo SPTel. (11) 3969-0902 - redacao@powerchannel.com.br - www.powerchannel.com.br
EDITORIAL
Redação Power Channel
Final de ano, o clima de festa já paira no ar, esperanças se renovam e as pessoas ficam mais alegres e otimistas. Mas para TI ainda há muito o que fazer.
Pesquisa realizada pela Juniper Networks, a pedido da Economist Intelligence Unit, com 475 executivos, con-cluiu que mais da metade das empresas dependem de TI para aumentar a eficiência de suas operações. Mas essa relação, mostrou-se aquém das expectativas quando o objetivo é inovar e impulsionar os negócios.
O planejamento para o próximo ano é vital, buscandotrazer recursos e inovações que garantirão a basede apoio para a área de negócios nos próximo trêsou cinco anos.
É, portanto, o momento de pensarmos “fora da caixa”, ino-vando e renovando totalmente os planos para uma nova TI, mais eficiente, mais econômica, mais flexível e adapta-vel às mudanças de mercado. É tempo para pensarmos realmente em uma infraestrutura mais inteligente.
E a IBM mais uma vez sai na frente ao inovar comos sistemas IBM PureFlex, levando o completo geren-ciamento de infraestrutura a um próximo nível, inte-grado, repleto de recursos, anunciando que o nirvana dos administradores de TI está muito próximo da reali-dade.
Big Data continua em voga em todas as esferas. Um estudo encomendado à The Economist, pela Capgemini, apontou que 75% dos líderes empresariais apostam no Big Data na tomada de decisões. Para85% dos entrevistados o volume de informações nãoé o maior desafio, mas sim a capacidade de analisare agir a partir deles.
Nesta edição trazemos uma entrevista com Marcos Panichi, executivo responsável pela estratégia de Big Data na IBM Brasil, mostrando os diferenciais e oposicionamento de seus produtos.
Temos ainda um completo roteiro de infraestrutura PowerLinux para Big Data, apresentado por Ricardo Matinata, dos laboratórios Linux da IBM.
Confira também casos de sucesso e outras novidades nesta última edição de 2012, repleta de assuntosinteressantes e relevantes para que todos comecem 2013 com várias ideias e informações diferenciadas para os negócios.
Queremos encerrar desejando a todos que desfrutem de um merecido descanso neste final de ano e que o Papai Noel lhes traga um sistema integrado quepermita uma administração totalmente integrada, além de muita paz, alegria, saúde, força e ideiasinovadoras para enfrentar vitoriosamente todos os desafios de 2013.
LEVANDO O GERENCIAMENTOAO PRÓXIMO NÍVEL
ÍNDICE
4 Power Channel Dezembro Janeiro Fevereiro 2013
ENTREVISTA
5
MARCOS PANICHI
14
CAPA
OPINIÃO
34A arte do desapego
IBM FLEXSYSTEM MANAGER
Levando ogerenciamentoda infraestruturaao próximo nível
A estratégia IBM
para Big Data
24
PRODUTOS
23Storix é a solução debackup e recoverycom suporte a IBMPowerLinux
Otimize Workloadscom DynamicPlatform Optimizer
12
10AÇÃO INFORMÁTICAUnimed Porto Alegretroca x86 por Power
AVNETTortuga obtémdesempenho 5 vezesmaior com POWER7
PARCEIROS
7Confira as novidadesdo mercado e acoluna Nerdvana
CURTAS
27
26
SOLUÇÕESDE NEGÓCIOS
Próximo passo parachips processadoresmais rápidos
Peixoto ganhaprodutividadecom POWER7
20
17Reduza olicenciamento Oraclecom a dupla Powere PureFlex
PRODUTOS
Solução integradade Big Data comIBM PowerLinux
25
GESTÃO
O que as empresasde ponta esperamdos seus líderes?
30
SOLUÇÕESDE NEGÓCIOS
28Maranhão Atacadoaposta em Power
Para a BSBIOS,Power é o UsainBolt dos servidores
32CPFL adquirePower para rodarprojeto inovador
Está cada vez mais presente nas discussões com CIOs e Gestores de TI, dos mais diversos segmentos, a preocupação em como tirar valor dos grandes volumes de dados que estão chegando às empresas diariamente.
Como um dos legados do supercomputador Watson, a IBM recentemente lançou os servidores PowerLinux, dando grande enfâse ao seu suporte ao framework Hadoope soluções para Big Data.
O baixo custo dos servidores PowerLinux, aliado à performance e confiabilidade de um POWER, propicia a escalabilidade horizontal que aplicações Big Data moderna exigem. E rapidamente posicionou esta infraestrutura como ideal para análise de grandes volumes de dados.
Como mostramos em edições anteriores, também na área de Information Mana-gement, a IBM trouxe produtos importantes para a análise de dados estruturadose não estruturados: o InfoSphere BigInsights (para análise de dados armazenados) e o InfoSphere Streams, para a análise de informações ainda em movimento na organização.
Marcos Panichi, executivo responsável pela estratégia de Big Data na IBM Brasil,é o nosso convidado nesta edição para mostrar os diferenciais e o posicionamento desta linha de produtos.
ENTREVISTA
Dezembro Janeiro Fevereiro 2013 5Power Channel
Facebook, dados de sensores, textos de e-mails, fotos, imagens, sons, etc. O BigInsights permite estender capaci-dades analíticas sobre este tipo de dados. No conceito de Big Data, trata-se de uma solução que permite a análise contínua e extremamente rápida de grandes volumes de fluxo de dados para ajudar na análise de tendências e tomada de decisão. Melhorar insightsde negócios, dai o nome BigInsights.O InfoSphere Streams, por sua vez, permite a ánalise contínua de grandes volumes de dados ainda em movimento na organização. Com tempo de resposta de submilissegundos, permite que os clientes armazenem menos informações e tomem decisões mais rápidas, ações fundamentais em negócios que dependem de variáveis que mudamconstantemente, como prevenção àfraudes, por exemplo.
PC: Qual a estratégia da IBM para essa tecnologia? Panichi: O conceito de Big Data tem potencial para alterar vários aspectosda forma que as empresas trabalham hoje. Qual empresa não gostaria de saber tudo sobre seus clientes, o que seria o Santo Graal da onda de imple-mentação de sistemas CRM no passado? Pelas estatísticas de crescimento de volume e variedade de dados, temos hoje, em média, 80% dos dados classifi-cados como não estruturados, seria lógico supor que 80% dos dados sobre clientes são desconhecidos pelas empre-sas. Apesar de várias organizações já terem tecnologia e dados para análise de tendências e tomadas de decisão, ainda faltava tecnologia para analisar grandes volumes de dados (Big Data), quando considerados os aspectos de volume, velocidade, variedade e ainda incluindo veracidade e valor destes dados. O queé possível concluir sobre seu mercado ou clientes através da análise de dados de mídias sociais? Algumas empresasde petróleo e gás estão buscando diag-nósticos preditivos em plataformas de petróleo, através de análise em tempo real de dados de sensores e variações
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A ESTRATÉGIA IBMPARA BIG DATA
POWER CHANNEL: Qual a proposta das soluções InfoSphere para Big Data? Marcos Panichi: Trata-se de soft-wares destinados à análise e desco-berta de tendências e sentimentos sobre grandes volumes de dados não estruturados, que, além do tamanho,
podem ser considerados dinâmicos nas dimensões de velocidade e varie-dade (três Vs: Volume, Velocidadee Variedade) dentro do conceito deBig Data. Bons exemplos disso sãoos blogs, feeds de notícias, postsem redes sociais como Twitter ou
MARCOS PANICHI
6 Power Channel Dezembro Janeiro Fevereiro 2013
climáticas para buscar a antecipaçãoe evitar acidentes ambientais. A estra-tégia da IBM para Big Data envolve um mix de produtos que inclui o InfoSphere BigInsights, dentro deuma solução integrada para análisede dados complexa sobre grandes volumes de informações. Porque o BigInsights viabiliza a análise de dados não estruturados ou semi-estruturados, a partir de múltiplas fontes. Mesmo que, muitas vezes, o conteúdo seja textual e estruturado é preciso uma ferramenta para descobrir significados ocultos no texto, através de análise semântica ou combinação de dados estruturados e não estruturados.Com isso podemos realizar análisesde tendências que antes seriam desco-nhecidas.
PC: Como Power está inserida nessa estratégia? Panichi: O InfoSphere BigInsightse o InfoSphere Streams, são produtos baseados na tecnologia Hadoop (queé um padrão que possui uma distri-buição aberta (open software) "Apache Hadoop"), sobre a qual a IBM desen-volveu e implementou melhorias e novas capacidades. Desta forma, a estratégia da IBM para Big Data e para o uso do InfoSphere BigInsights e do Strems não se baseia em uma plata-forma computacional específica, porque pode ser executada em qualquer plata-forma Linux Ready. Segun-do o rela-tório February 2012 “The Forrester Wave: Enterprise Hadoop Solutions, Q1 2012” = “IBM has the deepest Hadoop platform and application port-folio.” Certos tipos de dados podem ser usados raramente, ser ca-racterístico de uma plataforma específica ou ainda necessitar de plataformas computacio-nais de baixo custo. Ao adotar esta tecnologia, a IBM permite a liberdade de escolha de execução da solução em uma ou várias plataformas de hard-ware. Por outro lado, como mostrou o supercomputador Watson, a tecnologia Power é excelente para as funções de Big Data pela sua performance, escala-
(como um noteook) até uma infraestru-tura de maior porte, mais rápida e confiável. Este crescimento horizontal, com servidores de baixo custo, pode ser feito com os servidores IBM Power Linux, que possuem todas as caracte-rísticas de RAS e performance de um Power a preços de x86. Um exemplo disto foi o Watson, desenvolvido pelos laboratórios da IBM utilizando tecno-logia Power sobre Hadoop e que demonstrou todo o poder de desempe-nho, escalabilidade horizontal e confia-bilidade da plataforma para o insightde grandes volumes de dados. A Power Linux é um lançamento baseado no que aprendemos com o Watson na execução de uma carga típica da solução Big Data com Linux e Hadoop.
PC: Quais os diferenciais dessa solução para ganhar market share no Brasil? Panichi: Big Data é a capacidade de executar análises e descobrir tendên-cias e pode abrir um mundo de possibi-lidades. Além do exposto acima, consi-dere que o mercado brasileiro apre-senta dados ainda mais relevantes quando consideramos que, em média, brasileiros gastam 8 horas por mêsem redes sociais, como Facebook e Twitter, e que uma em cada três páginas da Internet acessadas pelos brasileiros é uma rede social – segun-do a consultoria americana ComScore Media Metrix. A IBM é a única empresa de tecnologia a apresentar uma estratégia completa, desde infra-estrutura como o PowerLinux até produtos e soluções, para pesquisar, entender e navegar sobre diversas possíveis fontes de dados e informações, gerenciar e armazenar grandes volumes de dados de forma rápida,se necessário. Além disso, estruturae controla os dados criando um Data Warehousing completo, gerencia e pesquisa dados em movimento (strea-ming), analisa informações não estrutu-radas e, finalmente, gerencia e integra diversas informações através da capaci-dade de MDM ou Master Data Management.
bilidade e confiabilidade. Em especial o PowerLinux, com su-porte ao Hadoop, traz todo o poder e características inovadoras desta arquitetura para a execução de diversos tipos de análises.
PC: Existem ações específicas dessa solução InfoSphere BigInsights com a plataforma Power, quais? Panichi: Os servidores baseados em processadores POWER (devido às características de performance da plataforma – como maior cache L3 integrado em eDRAM, distribuidor dinâmico entre os diversos cores do processador e maior largura de banda de memória e de I/O) permitem o armazenamento e o manuseio de grandes Bancos de Dados. As aplica-ções Hadoop, no entanto, permitem que esta análise de Big Data partade um ponto mais simples e pequeno
A estratégia da IBM
para Big Data envolve
um mix de produtos
que inclui o InfoSphere
BigInsights, dentro de
uma solução integrada
para análise de dados
complexa sobre grandes
volumes de informações
Dezembro Janeiro Fevereiro 2013 7Power Channel
FALTA COMUNICAÇÃO DENTRO
DAS EMPRESASA distância entre as expectativas
de funcionários e líderes ainda é grande.
Uma pesquisa da consultoria Michael
Page revela que 52% dos profissionais
não estão satisfeitos com seus gestores.
Na outra ponta, 73% dos gestores
entrevistados se sentem preparados e
aptos a coordenar os times que possuem
e acreditam que desempenham esse tra-
balho de maneira satisfatória.
A pesquisa quis saber como os ges-
tores se enxergam, ou seja, quais carac-
terísticas são mais fortes em seus perfis
e que os tornam aptos para a liderança.
Itens como integridade (53%), visão
estratégica (48%) e participação junto à
equipe (47%) são os de maior destaque.
Por outro lado, os funcionários espe-
ram de seus superiores características
e atitudes de motivação (70%), visão
estratégica (54%) e participação junto
à equipe (43%).
Quando perguntados sobre o que
deve ser feito, na prática, para equilibrar
essa relação, 73% dos liderados e 60%
dos líderes afirmam que é preciso aperfe-
içoar o fluxo de comunicação entre as
partes, com diálogo aberto e feedback.
Para realizar esse levantamento, a
Michael Page ouviu mais de 1500 profis-
sionais de diversos setores e níveis hie-
rárquicos no Brasil.
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DOMINIQUE DEKLERCK, Presidente da
Ingram Micro Brasil
INGRAM MICRO COMEMORA15 ANOS NO BRASIL
MOBILE COMMERCE SE EXPANDESegundo pesquisa global realizada
pelo Mobile Entertainment Forum (MEF),
com 8,5 mil pessoas em nove países, a
realização de negócios m-commerce, via
dispositivos móveis, como celulares e
smartphones, tem movimentado um
volume representativo de vendas, onde
aproximadamente 79% dos brasileiros
já usaram celular em compras.
Esse índice coloca o Brasil à frente
da média (de 72%) de outros países par-
ticipantes dessa pesquisa, que mede o
uso de celular em algum momento do
processo de compra, desde a busca por
informações até a compra efetivamente.
Dados da Nielsen Online reforçam
isso ao mostrar que o webmóvel cresce
oito vezes mais rápido do que a web
baseada no desktop. Os motivos são:
proximidade com o usuário, interação em
qualquer lugar, internet, bluetooth, etc.
Um bom exemplo de m-commerce
é de uma fabricante de protetor solar que
desenvolveu um aplicativo que questiona
o usuário sobre sua localização, tipo de
pele, idade e sexo. Ao receber esses
dados, o sistema indica o tipo correto de
protetor solar e a cada duas horas envia
ao usuário um alerta informando a neces-
sidade de reaplicar o filtro solar.
Em 1997, quando poucas empresas de TI
enxergavam o potencial do Brasil, a Ingram
Micro já se instalava no país por meio de
uma aquisição local.Hoje, o país é a 6º economia do mundo e o
mercado brasileiro de TI/Telecom está em 4º
lugar no ranking mundial, segundo a IDC. Parte dessa história a Ingram Micro Brasil
ajudou a escrever e esse é um dos assuntos
que mobilizaram os cerca de 500 convidados
que participaram, em outubro, de um evento
promovido pela distribuidora.“Anualmente realizamos um encontro com os fabricantes e revendedores. Este ano,
aproveitamos também para festejar nossos 15 anos no Brasil”, diz Dominique Deklerck,
presidente da Ingram Micro Brasil.Segundo o executivo, hoje a distribuidora tem mais de 8 mil revendas ativas em
todo o país e a subsidiária brasileira é a que mais cresce atualmente. Durante o evento,
Deklerck fez um balanço de seus 2 anos à frente dos negócios no país. “Quando assumi o
comando da Ingram Micro, em novembro de 2010, tinha a missão de reorganizar a equipe
em diversas áreas e estruturar a companhia de modo que pudesse atender melhor seus
parceiros. Consegui, ao lado do meu time, atingir essa meta e agora comemoro os resulta-
dos bastante expressivos”, conta.Para o futuro da companhia, o presidente espera um forte crescimento. “Entre os nossos
objetivos está ouvir nossos fabricantes e revendedores parceiros e identificar sempre o
que precisa ser melhorado. Time e competência para isso, a Ingram Micro tem”.
CURTAS
8 Power Channel Dezembro Janeiro Fevereiro 2013
Um estudo encomendado à The Economist pela Capgemini revelou que 75% dos líderes empresariais apostam no Big Data na tomada de decisões.
Os participantes afirmaram que a coleta e a análise desses dados servem de base para definir estratégias de negócios e apoiá-los no processo decisório cotidiano.
O levantamento constatou também que mais da metade (54%) considera suspeitaa tomada de decisão de gestão com base na intuição ou simples experiência.
Para 42% dos participantes, dados não estruturados são difíceis de interpretare retardam a tomada de decisão.
E para 85% o crescente volume de informações não é o desafio principal, masa capacidade de analisar e agir sobre grandes volumes de dados em tempo real.
O estudo foi concluído em março e ouviu 43% de líderes do C-level, que reúne CEO, CIO e CFOs, entre mais de 600 executivos de empresas do mundo todo.
CURTAS
MERCADO DE SOFTWARE E
SERVIÇOS AINDA É TÍMIDOHá uma grande oportunidade para
o crescimento do mercado brasileiro de
software, segundo relatório da Conferência
das Nações Unidas para o Comércio e
Desenvolvimento (Unctad).
Em 2011, foram gastos US$ 104
bilhões em tecnologias da informação e
comunicação (TICs) no Brasil, o que repre-
E OS TABLETS SEGUEM
O MESMO RITMOO Gartner diz que 821 milhões de dis-
positivos inteligentes serão comprados no
mundo este ano, sendo que as vendas des-
ses equipamentos devem atingir 1,2 bilhão
em 2013, chegando a triplicar o consumo
de tablets no mercado corporativo até
2016.
Mas com essa notícia surge também
uma enorme preocupação no departamento
de TI: como domar esse universo de dispo-
sitivos móveis nas empresas? Uma solução
são os Mobile Devices Management
(MDM).
Os softwares MDM oferecem várias
opções políticas para ajudar a TI proteger
dispositivos móveis em múltiplas platafor-
mas. Isso quer dizer, por exemplo, oferecer
aos usuários facilidades de limpeza a dis-
tância, bloqueio remoto, políticas de uso
de aplicações mediante autenticação por
senhas, autenticação, firewall, antivírus,
entre outros recursos. Além disso, serve
para distribuir correções de software nos
dispositivos móveis.
O departamento de TI pode assumir
total responsabilidade pela gestão dos dis-
positivos e restringir o que os usuários
serão capazes de fazer com o seu equipa-
mento móvel e ainda proibir a instalação
de aplicações de terceiros sem autorização.
sentou 0,7% do Produto Interno Bruto,
mas somente 12% do total foram desti-
nados a software e serviços.
Entretanto, outros países vizinhos,
como Bolívia e Venezuela, superaram o
mercado brasileiro nos gastos com soft-
ware e serviços, com 14% dos investi-
mentos em TICs.
O país ainda vende pouco software
e serviços ao exterior, ficando fora do ran-
king dos 20 maiores exportadores. Em
2009, as receitas brasileiras com expor-
tações foram de apenas US$ 1,6 bilhão,
um valor substancialmente menor se
comparada aos US$ 33,8 bilhões da
Índia e US$ 9,2 bilhões da China.
LÍDERES APOSTAM NO BIG DATA PARA A TOMADA DE DECISÕES
Concordaram que os dados referentes aos negócios acrescentam maior valorà organização
Disseram ser desafiadoraa escassez de analistasde dados talentosos paragrandes volumes de dados
Disseram que os dados não estruturados são muito difíceisde interpretar, incluindo áudio, vídeo, e-mails e páginas web
Concordaram que o uso dosdados de mídias sociais paraa tomada de decisão é, cadavez mais, importante
FONTE: The Economist (Capgemini)
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70
80
90
100%
69%
51%
42% +40%
BIG DATA EM USO
*NERDVANA - O cantinho do técnico POR FÁBIO DASSAN DOS SANTOS
O IBM Installation Toolkit é uma
ferramenta opcional que visa facilitar a
instalação de sistemas operacionais
Linux em máquinas Power.Atualmente é possível instalar e
configurar distribuições voltadas ao
mercado corporativo, tais como SuSe
e Red Hat (obtidas separadamente),
seguindo alguns passos simples através
de uma interface totalmente web.Além disso, esta mesma ferramenta
fornece algumas outras opções bastante
úteis para o gerenciamento de sistemas
baseados na plataforma Power, disponi-
bilizando todos os softwares necessários
para o completo aproveitamento de toda
sua capacidade e permitindo usufruir
plenamente de suas vantagens.Contido em um disco inicializável, o
IBM Installation Toolkit permite sua utili-
zação tanto de maneira local, para
sistemas com restrições de acesso às
redes, quanto através de servidores
configurados para atender às necessi-
dades dos processos de instalação. A grande vantagem de um ambiente
configurado via rede é a disponibilidade
para instalações simultâneas de várias
máquinas, inclusive virtualizadas. Todas
as informações necessárias para a utili-
zação correta do Toolkit podem ser aces-
sadas a qualquer momento na documen-
tação que acompanha o disco. Além disso, várias outras ferra-
mentas de produtividade estão acessí-
veis através dos repositórios de pacotes
IBM, instalados via Toolkit.Há ainda a possibilidade de geren-
ciar o firmware das máquinas (atuali-
zando conforme necessário), executar
procedimentos de análise e diagnóstico
de desempenho e migrar todo conjunto
de softwares e configurações voltados
a um determinado fim (como um ser-
vidor LAMP, por exemplo) em máquinas
baseadas na plataforma x86 para a
arquitetura Power.A última versão do IBM Installation
Toolkit traz também uma funcionalidade
bastante requisitada e muito útil para
administradores: a capacidade de clonar
e restaurar sistemas previamente insta-
lados, contribuindo para estratégias de
backup e redundância.Com poucos passos, o administrador
pode copiar todo sistema para uma
imagem de segurança e, sendo neces-
sário, pode utilizá-la para restaurar a
máquina original.
CLONAGEMO principal requisito para o funciona-
mento adequado da ferramenta de
clonagem e restauração é a presença de
um servidor NFS configurado na rede.
Nele serão armazenadas as imagens
geradas a partir do processo de clonagem
e, posteriormente, estarão disponíveis
para o processo de restauração. A clonagem começa com a escolha
de quais discos deverão ser copiados.
Para um perfeito funcionamento após a
restauração, aconselha-se a seleção de
todos os disponíveis. Após esta etapa, o usuário fornece o
endereço do servidor NFS e escolhe
se utilizará algum algoritmo de com-
pressão sobre os dados.Finalmente, uma tela exibe as esco-
lhas realizadas e encaminha o usuário
para a tela seguinte, onde poderá acom-
panhar o progresso do procedimento.
RESTAURAÇÃOUma vez que as imagens estão
disponíveis no servidor, o processo de
restauração também é bastante simples.
O primeiro passo é se conectar no
servidor para que sejam listadas todas
as imagens disponíveis.Os arquivos estarão nomeados de
acordo com algumas características da
máquina original, como o nome do disco
e o endereço IP do sistema original. Após selecionar quais imagens serão
restauradas, o usuário realiza a associ-
ação entre elas e os discos disponíveis na
máquina a ser restaurada. Novamente,
uma tela exibe um resumo da operação,
seguida de outra na qual o processo pode
ser acompanhado em tempo real.
CLONAGEM E RESTAURAÇÃO DE SISTEMASATRAVÉS DO IBM INSTALLATION TOOLKIT
(*) FÁBIO DASSAN DOS SANTOS
Linux Software Engineer do Linux
Technology Center na IBM Brazil
Dezembro Janeiro Fevereiro 2013 9Power Channel
Atender 1500 usuários e pro-cessar uma média de 1 milhão de transações mensais, totalizando 90 TB em dois DataCenters é o desa-fio da área de Tecnologia da Infor-mação da Unimed de Porto Alegre.
Por isso, a Cooperativa Médica substituiu este ano o parque deservidores x86 pela arquitetura Power, da IBM, onde roda o "cora-ção" da Unimed: o banco de dados Progress e Oracle RAC.
A solução é composta por qua-tro servidores POWER7, sendo três máquinas principais, modelo
PARCEIROS Ação Informática
10 Power Channel Dezembro Janeiro Fevereiro 2013
P750, que realizam o processa-mento do ambiente produtivo rodando o software ERP TOTVS e o BD Oracle. Um quarto servidor, P740, destinado para os ambientes não produtivos de Quality Assu-rance e Desenvolvimento.
“Avaliamos outras soluçõesx86 e também fizemos um estudo com o Exadata da Oracle. Mas que-ríamos a redundância, estabilidade e garantia que a arquitetura Power oferece, aliada à sua performance. Somado a isso, Power tem uma capacidade de processamento que
foi o que mais nos chamou a aten-ção”, explica Daniel Müller, Geren-te de TI da Unimed Porto Alegre.
Segundo o executivo, havia apreocupação com o crescimento ho-rizontal da plataforma Oracle que, após um determinado número de nodes, tornaria o ambiente com-plexo para administrar.
“Buscávamos uma arquitetura com redundância completa e maior poder de processamento. Tínha-mos também como meta reduziro tempo das manobras de refresh, backup e restore do Banco de Dados Oracle. Conseguimos isso com a solução composta por Power e V7000”, diz Antonio Pires, CIO da Unimed Porto Alegre.
A Unimed possuía anterior-mente um ambiente de servidores x86 com cinco nodes de Oracle RAC e, ao adotar Power, viu ga-nhos expressivos de segurança e disponibilidade, além de vantagem financeira com licenciamento de softwares.
Ao iniciar o estudo de outras plataformas, que tinha como obje-tivo o aumento da disponibilidade da infraestrutura – principalmente dos serviços baseados em Oracle RAC, a busca foi por uma arquite-tura que os colocasse em patamares mais elevados.
“A escolha foi assertiva e temos a convicção de estarmos com a arquitetura que melhor atende às
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DA REDAÇÃO
Objetivo da Cooperativa Médica era processar 1 milhão detransações por mês com maior processamento real e altaconfiabilidade
DANIEL MÜLLER, Gerente de TI da Unimed Porto Alegre
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UnimedPorto Alegre
troca x86por Power
ANTONIO PIRES, CIO da Unimed Porto Alegre
Fundada em 1971, a Unimed Porto Alegre é líder no
mercado de assistência à saúde em Porto Alegre na capital,
Região Metropolitana, Centro-Sul e Litoral Norte do Rio
Grande do Sul, abrangendo 46 municípios do Estado. Possui
mais de 630 mil beneficiários, conta com 6,2 mil médicos em
49 especialidades, com 39 áreas de atuação e 400 pontos de
atendimento entre serviços credenciados e próprios.
Este ano a Unimed Porto Alegre conquistou novamente
os prêmios Top Ser Humano e Top Cidadania na categoria
Empresa, da Associação Brasileira de Recursos Humanos,
seccional Rio Grande do Sul (ABRH-RS).
A Cooperativa Médica foi campeã com os cases: EAD na
Unimed Porto Alegre – qualificação com agilidade e
qualidade e Cuide Agora em Ação – a prevenção em saúde
como prática de responsabilidade social.
necessidades operacionais na Unimed Porto Alegre, a busca por excelência continua, mas com a garantia que não precisamos olhar para trás para rever soluções já implementadas”, afirma Müller.
Para Pires, o atendimento co-mercial da Mic&Mac, do integrador Infodive e da IBM foram diferenciais. “Não compramos somente os equipa-mentos, fomos assessorados do início ao fim para comprarmos uma solução completa que nos atenderia com efi-ciência. A Infodive fez a instalação dos servidores Power com excelência
e domínio total do assunto”.“A Mic&Mac solicitou nossa ajuda
na implantação da solução, devido nossa expertise em equipamentos POWER e a Ação Informática foi res-ponsável pela articulação junto à IBM na garantia de oferecer a melhor con-dição ao cliente. Trabalhamos com a Ação Informática desde o início das nossas atividades, como revenda IBM, e sempre contamos com o total apoio da equipe que sempre está pronta a nos ajudar, seja técnica ou comercial-mente”, afirma Adalberto Giaretta, diretor de TI da Infodive.
Um dos principais distribuidores de valor
agregado da América Latina, foi premiada pela
IBM Brasil como "Melhor Distribuidor IBM 2010 no
Brasil" e "Melhor Distribuidor de Power Systems
em 2010 no Brasil".
A premiação aconteceu durante o evento anual
da IBM, All Hands Meeting 2011.
CONHEÇA MAIS: www.acao.com.br
Tel. (11) 3508-2222
AÇÃO INFORMÁTICA
Dezembro Janeiro Fevereiro 2013 11Power Channel
INFODIVE
Com profissionais atuando há mais de 20 anos no mercado de TI, a Infodive existe
desde 2003 e sempre trabalhou com marcas de renome na área da tecnologia. Desde
2009 atua como provedora de Soluções especializada em infraestrutura de TI,
realizando projetos, consultoria e serviços profissionais em conjunto com a IBM. O carro
chefe é o atendimento na linha Power e Storage.
A empresa conta com equipe altamente capacitada e qualificada para fornecer aos
clientes as mais criativas, transparentes e eficazes soluções em TI. Ainda como
princípio, a Infodive tem na transparência, a base para todos os seus relacionamentos.
Por meio da sinergia com seus colaboradores e parceiros, procura identificar a real
necessidade de cada um de seus clientes, oferecendo assim as melhores soluções.
UNIMED PORTO ALEGRE
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12 Power Channel Dezembro Janeiro Fevereiro 2013
Ao adotar a tecnologia Power, a Tortuga Companhia Zootécnica Agrária (empresa especializada em nutrição e saúde animal) passou a emitir seus rela-tórios, que levavam horas para serem gerados, em apenas alguns minutos e reduzir substancialmente o tempoexigido para o processo de emissãode Notas Fiscais.
Esse novo ambiente tecnológico trouxe agilidade em todo o processo fis-cal, resultando em ganho de produtivi-dade, porque agora os colaboradores dis-põem de um tempo maior para progra-mar e efetuar os processos de logística.
A Tortuga emite mensalmente entre 18 a 20 mil notas fiscais, sendo que o pico ocorre na última semana do mês. Antes da implementação da arqui-tetura Power, a média de tempo de fatu-ramento (com todas as etapas de valida-ções) era de cinco minutos. Após o pro-jeto, esse tempo caiu para um minuto.
Segundo Valdemir Raymundo, Gerente de TI da Tortuga, a empresa buscava uma tecnologia que lhe permi-tisse manter o ERP Datasul/TOTVs com Banco de Dados Progress, tendo também como foco o aumento da demanda por performance que o cresci-mento das operações estava para gerar.
Além disso, o sistema de armazena-mento era composto por equipamentos antigos e precisava de expansão de dis-cos. “Os primeiros testes da máquina Power em nosso ambiente apresentaram resultados surpreendentes: os relatórios, que levavam horas para serem gerados, passaram a levar apenas minutos para serem concluídos” ressalta Raymundo.
Já o novo sistema de armazena-mento Storwise V7000 trouxe a possibi-lidade de virtualização do Storage antigo de outro fabricante, o que garan-tiu a preservação do investimento reali-zado no passado.
A solução, implementada pela InterCompany, contemplou a aquisição de um servidor Power 740 com 12 Cores e Sistema Operacional AIX, um DR Site de Disaster Recovery com Power 720 4 Cores e Sistema Operacional AIX e um storage IBM
AvnetPARCEIROS
Tortuga obtémdesempenhocinco vezes maiorcom POWER7
DA REDAÇÃO
A empresa viu processos que duravam horasserem realizados em apenas alguns minutos,com a adoção do POWER7 e Storwise V7000
INTERCOMPANY
O Grupo InterCompany, há mais de 12 anos, oferece soluções completas em Infraestrutura de TIpara empresas de diversos portes em todo o Brasil, tornando-se um dos principais integradores domercado de tecnologia.
Especialização técnica, excelência em serviços e transparência são os pilares que sustentam ocrescimento e consolidação do Grupo InterCompany no mercado de TI, reforçando o compromisso com a continuidade e desenvolvimento dos negócios de seus clientes e parceiros de negócios.
O Grupo InterCompany é IBM Premier Business Partner há dez anos, reconhecimento dado apenasa um grupo especial de empresas que, ao longo dos anos, mostra continua evolução e comprometi-mento com seus clientes. Para mais informações, visite: www.grupointercompany.com.br
AVNET
Como um distribuidor global de soluções de TI, Avnet Technology Solutions colabora com seus clientes e fornecedores para criar e entregar serviços, soluções de software e hardware que atendam às necessidades do negócio de seus clientes localmente e em todo o mundo.
No ano fiscal de 2011, o grupo Avnet atendeu clientes e fornecedores em mais de 70 países e gerou USD 11,5 bilhões em receita anual.
Avnet Technology Solutions é um grupo operacional da Avnet, Inc. Visite www.ats.avnet.com
Dezembro Janeiro Fevereiro 2013 13Power Channel
Storwize V7000 com 12TB de disco.“A parceria Tortuga, IBM e
InterCompany foi a chave para o sucesso do projeto. Em todos os momentos a InterCompany nos apoiou de maneira proativa e elevado conhecimento da so-lução que nos foi ofertada”, enfatiza o Coordenador de Infraestrutura de TIda Tortuga, Marcelo Rissoni.
O executivo explica que a estratégia de implementação foi iniciar pelo escri-tório administrativo, localizado na Capital Paulista, e em seguida nas uni-dades industriais de Mairinque (Interior de São Paulo), São Vicente (Litoral de São Paulo) e Pecém, no Ceará.
Depois foi a vez das Centrais de Distribuição localizadas nas cidadesde Campo Grande, Chapecó, Cuiabá, Goiânia, Marabá, Maringá e Vilhena. Hoje a plataforma Power atende 700 usuários e 500 representantes da compa-nhia, com todos os sites interconectados via rede MPLS.
“A participação e apoio da Avnet neste projeto, implementado em apenas dois meses, foram fundamentais para o resultado acima do esperado pelo clien-te. Principalmente na disponibilização da Power720, rodando AIX, utilizada na prova de conceito dentro do ambiente do cliente”, explica Ricardo Solda, respon-sável pelo projeto na InterCompany.
DIVU
LGAÇ
ÃO
VALDEMIRRAYMUNDO,Gerente de
TI da Tortuga
Com 58 anos de existência, a Tortuga é uma empresa pioneira em nutrição e saúde animal e é a maior
indústria de suplementos minerais para animais do país e uma das maiores do mundo. Com cerca de
1.200 colaboradores diretos, a empresa está entre as melhores para se trabalhar, segundo o Great
Place To Work Institute, e comercializa seus produtos no Brasil e em mais nove países espalhados
pela América Latina.
Entre as empresa das Américas, se destaca por ter a certificação Global G.A.P. (Global Good
Agriculture Practice), garantindo aos seus clientes produtos com qualidade e segurança que atendem
às rígidas exigências do mercado internacional. Além das três Unidades Industriais de Nutrição
Animal, a companhia possui também um Laboratório de Saúde Animal, localizado em Santo Amaro,
na Capital Paulista.
TORTUGA
DIVU
LGAÇ
ÃO
UnidadeMairinque, SP
Aplicações
Storage
Networking
Virtualização
GerenciamentoServidores
Tools
esitrepxE ni-tliuB
Integration by Design
inesus sB
IT
ExpertIntegratedSystems
Flex System Manager
14 Power Channel Dezembro Janeiro Fevereiro 2013
CAPA
IBM FlexSystem
Manager DA REDAÇÃO
Levando o
gerenciamento
da infraestrutura
a um próximo nível
a edição 17 da Power Channel falamos sobre uma nova topo-logia de infraestrutura: o IBM PureSystem, uma família de
servidores com inteligência inte-grada. Um sistema IBM PureFlex combina computação, armazena-mento, arquitetura de rede, soft-ware operacional, gestão e segu-rança totalmente integrados em um único sistema de infraestrutu-ra que é desenhado para detectare antecipar as necessidades de recursos para otimizar uma infra-estrutura.
Agora vamos conhecer um pouco mais os detalhes do módulo de gerenciamento de um Pure System, denominado IBM Flex System Manager ou FSM.
Recentemente o estudo “IBM Market Intelligence Time to Value Study, National Analysts”, de nov/2011, apontou que mais de 70% do orçamento de TI são gastos com manutenção e gerencia-mento da infraestrutura existente.
Os administradores de siste-mas enfrentam em seu dia a dia o desafio de manter, gerenciar, tentar planejar e documentar a infraestru-tura implementada, identificar as necessidades de aumento da capa-cidade, obter o máximo de ativos existentes e, ainda por cima, fazer malabarismos para encontrarmaneiras de economizar dinheiro.
Na esteira da redução de
N
Dezembro Janeiro Fevereiro 2013 Power Channel 15
custos, mais e mais clientes estão virtualizando sua infraestruturae estes mesmos administradores enfrentam a árdua tarefa de moni-torar uma infraestrutura física e virtual, muitas vezes fazendo uso de ferramentas que não estão inte-gradas e oferecem uma automação limitada.
O nirvana de uma infraestru-tura composta por uma real com-putação autonômica pode estar perto. E nada mais natural que isto venha através da expertise da IBM, uma empresa que nos últimos 100 anos tem sido parte ativa da TIde empresas em todo o mundo.
Os sistemas PureSystems,além de poder integrar todo ohardware de uma infraestrutura completa de TI de forma modulare flexível, traz como realidade um gerenciamento integrado através do módulo Flex System Manager (FSM).
Embora o conceito da arquite-tura PureSystems carregue uma série de recursos inerentes que resultam em maior eficiência, o FSM é o melhor exemplo da ênfase que a IBM está colocando em um sistema simplificado de gestão, afinal, é um módulo totalmente dedicado à esta tarefa.
IBM Flex System Manageré projetado para ajudar a tirar o máximo rendimento do PureFlex System, automatizando tarefas repe-titivas. Com o Flex System Manager é possível reduzir significativamente o número de interfaces, navegação, clicks nas tarefas de gerenciamentos dos recursos de infraestrutura.
O gerenciamento simplificado baseado em wizards e a expertise IBM built-in, permite o monitora-mento consolidado de todos os recursos físicos e virtuais (servido-res, storage e networking) e a auto-mação de tarefas repetitivas, permi-
tindo que TI se concentre na inovação dos negócios.
O FSM é bastante flexível quanto à aquisição de suas funcio-nalidades. É possível, por exemplo, a aquisição inicial com as funcio-nalidades básicas e, posteriormen-te, adquirir as funcionalidades avançadas de gerenciamento de virtualização.
Isto não requer novas instala-ções de software, apenas a ativação das licenças usando o IBM FoD (Feature on Demand).
No site do IBM FoD (www.ibm.com/systems/x/fod/) é possível solicitar as chaves de ati-vação, visualizar o histórico com as chaves já adquiridas, substituir as chaves de ativação, obter uma chave temporária, etc.
COMPLETO E INTEGRADO
GERENCIAMENTO
Exemplos de telas com opções de monitoramento
do FSM: visualização de Chassis com indicador de
falhas e topologia de servidores físicos e virtuais
CONCLUSÃO
CAPA
16 Power Channel Dezembro Janeiro Fevereiro 2013
Em uma visão macro, o FSM tem as seguintes capa-
cidades de gerenciamento:
• Gerenciamento de servidores: Monitora a saúde do hard-
ware em geral, permitindo ações proativas. Detecta e recu-
pera potenciais problemas, através de eventos que aciona-
am triggers de alerta e ações. Pode monitorar até quatro
Chassis PureFlex e cerca de 5 mil elementos, sejam nós de
servidores Power ou x86;
• Gerenciamento de storage: provisionamento de storage
para criar, implementar e clonar imagens. Permite visualiza-
ção de recursos alocados entre storage e servidores;
• Gerenciamento de network: Topologia gráfica dos recursos
de rede e conectividade ponta a ponta;
• Gerenciamento fabric: Monitora a saúde dos nós computa-
cionais e permite sua rápida e simples implementação, con-
figuração e recuperação. Simplifica e gerencia a atribuição
de endereços Ethernet MAC e Fibre Channel WWN;
• Gerenciamento de energia: Monitoramento em tempo real
do consumo de energia e temperatura em servidores, stora-
ge, chassis, network. Permite setar parâmetros para um con-
sumo racional de energia e redução de custos;
• Gerenciamento de virtualização: cria, edita, gerencia e rea-
loca máquinas virtuais. permite a visualização da relação de
recursos físicos x virtuais e opera para nós computacionais
Power e x86;
• Gerenciamento de segurança: Fornecer capacilities admi-
nistrativas, tais como a criação de grupos de usuários dentro
de um perfil definido, a atribuição de nível de segurança de
políticas de governança e segurança.
O acesso às funções do FSM pode ser feito via linha de
comando CLI, interface web e também via dispositivos móveis
como Blackberry, iOS e Android.
Consulte mais informações sobre as funcionalidades dispo-
níveis em: www03.ibm.com/systems/flex/fsm/mobile/
index.html
A topologia PureSystem é um avanço significativo na arqui-
tetura de um ambiente de TI. Apresenta a flexibilidade de uma
arquitetura Blade, porém, sem o penalti da limitação de configu-
ração de servidores individuais que esta possui.
Pode ser adquirido como um appliance completo que inclui
Chassis, servidores Power ou x86, storage e network, mas apre-
senta a flexibilidade de aquisição de uma arquitetura building
blocks, permitindo adquirir e crescer conforme a necessidade.
O provisionamento e o gerenciamento centralizado e completo
trazem todos os benefícios de uma arquitetura cloud.
É, portanto, uma tendência forte para uma infraestrutura
moderna, poderosa, flexível e, acima de tudo, simples de geren-
ciar e manter, o que sem dúvidas ataca o ponto de maior custo
e ineficiência das arquiteturas distribuídas atuais.
Dezembro Janeiro Fevereiro 2013 17Power Channel
De onde os dados estão vindo? Como beneficiam seus negóci-os? Estas são perguntas comuns que permeiam o cenário em que vivemos atualmente, no qual 90% das informações armazenadas, até hoje, foram geradas apenas nos últimos dois anos.
Todos os tipos de informações, sendo produzidas em larga escala e velocidade: Aproximadamente 12TB, produzidas somente através do Tweeter, todos os dias; mais de 1TB de dados financei-ros, diariamente, capturados somente pela bolsa de Nova York; quase tantos aparelhos de telefonia celular, quanto habitantes na terra; mais de 30 milhões de sensores conectados à Internet.
Todas estas informações, pertinentes à tomada de decisão de seu negócio, são complexas de extrair em tempo hábil para que continuem relevantes. Isso é Big Data!
Em outras palavras, a "disciplina" do Big Data está centrada
Soluçãointegradade Big Datacom IBM PowerLinux
POR RICARDO MARIN MATINATA
Entenda o que a
IBM oferece para
a infraestrutura de
aplicações baseadas
no framework Hadoop
PRODUTOS
18 Power Channel Dezembro Janeiro Fevereiro 2013
em extrair informações críticas e relevantes, dentro de grandes volu-mes de dados não estruturados e variados, com a velocidade e confi-ança (precisão) requeridas por uma categoria de problemas, digamos de sua empresa, por exemplo.
Estamos falando em extrair informações de grandes quantidades de conteúdo da Internet (em qual-quer formato - página, tweet, blog, forum...) e analisar quanto desses dados estão relacionados ao negócio. Ou mesmo analisar todas as infor-mações de tráfego de voz e dados, de uma operadora, e ser capaz de prever falhas ou problemas de qualidade, antes mesmo que aconteçam.
Para atingir tais objetivos, a dis-ciplina de Big Data acaba impondo novos requisítos tecnológicos, prin-cipalmente acerca da infraestrutura de TI. A tecnologia que está atrás de Big Data, além de impor grande dis-ponibilidade de armazenamento, emprega técnicas de paralelização e distribuição das tarefas por múltiplas máquinas, levando a função próxima de onde o dado está armazenado.
A IBM traz, através de sua grande expertise no assunto – como os avanços obtidos com o supercom-
putador Watson, uma formidável combinação de Big Data, hardware IBM Power Systems e sistema ope-racional Linux.
Ou seja, pela sua grande expe-riência em software livre e Linux, aplicou este conhecimento da cria-ção de soluções integradas que pre-cisamente endereçam os desafios impostos pelos problemas de Big Data, na infraestrutura tecnológica de seu negócio.
Recentemente, a fabricante anunciou sua linha de soluções inte-gradas baseadas em servidores IBM PowerLinux, incluindo em seu port-fólio o ambiente ideal para hospedar aplicações de Big Data, seja qual for o tamanho.
Começando pelo poderoso pro-cessador Power7 (desenhado para a massiva paralelização das tarefas com quatro threads por core e com sua grande largura de banda de memória e I/O), chegando até a pilha de software profundamente oti-mizada para a tarefa, desde o sis-tema operacional Linux, a máquina JAVA (JVM) até a camada de aplica-ção. Isso tudo, aliado às já conheci-das características de confiabilidade e disponibilidade, naturais à toda
linha de servidores IBM Power Systems.
Já em relação à camada de aplica-ção, a IBM coloca à disposição dife-rentes opções de software para Big Data, dependendo do tamanho doproblema a ser resolvido, bem como do perfil da empresa:
• Apache Hadoop Open Source, que é a tecnologia chave para o pro-cessamento distribuído de grandes quantidades de dados;
• IBM Infosphere BigInsights, desenvolvida sobre o Apache Hadoop, introduzindo funcionalidades mais sofisticadas de análise, automação e gerência de worklfow e segurança das aplicações Big Data;
• IBM Infosphere Streams, para a análise de dados em movimento.
Reforçando o aspecto de solução integrada, a fornecedora desenhou a oferta pensando no sucesso dos negó-cios. Por entender o impacto que a tecnologia causa nestes ambientes, principalmente pela simplicidade com que a solução escala – é tão simples quanto adicionar uma nova máquina, a IBM coloca no mercado todo este cojunto de expertise integrada a um preço bastante acessível.
PRODUTOS
Uma das grandes vantagens em adotar o framework Hadoop para Big Data é o alto poder de escalabilidade via pequenos servidores que a
arquitetura com Banco de Dados distribuído oferece, em contrapartida aos appliances de alto custo e baixa flexibilidade.
Mais informações podem ser obtidas em: www.ibm.com/power/powerlinux
BIG DATA - VANTAGENS EM ADOTAR O FRAMEWORK HADOOP
Nó de Gerenciamento
Nó de Dados
PowerLinuxpara
Hadoop
de memória e I/O, do que servidores x86.
Tudo isso com a resiliência propiciada por uma arquitetura RISC
orientada a RAS (veja edição 15 da revista Power Channel). Assim, a
PowerLinux traz todo o poder da plataforma para trabalhar grandes volu-
mes de dados, com preços similares à arquitetura x86 de última geração.
Como suporte à arquitetura de escalabilidade horizontal do Hadoop,
a fabricante oferece os seguintes módulos para a infraestrutura de um
ambiente Big Data:
Baseado no conhecimento desenvolvido com o supercomputador
Watson que disputou o programa Jeopardy! (veja edição 11 da revista
Power Channel), baseados em nodes de servidores PowerLinux e software
baseado no framework Hadoop, a IBM trouxe comercialmente os servido-
res PowerLinux visando atender às necessidades de Big Data.
Com uma arquitetura baseada nos poderosos processadores
POWER7, com até 64 threads simultâneos em um servidor com 16-cores,
maior cache L3 (baseado em tecnologia eDRAM), maior largura de banda
com alto poder de processamento paralelo (graças ao suporte a até quatro
threads simultâneos) e o throughput de uma arquitetura utilizada para
grandes volumes de dados nos maiores clientes do Brasil e do mundo, mas
com a agrádavel surpresa de preços similares a x86 de última geração.
Boa parte das empresas que iniciam o trabalho com soluções de Big
Data, buscam soluções Open Source como o Hadoop, que permitem cres-
cer gradativamente, iniciando em um departamento e partindo progressi-
vamente para ambientes maiores de dados. Desta forma, um appliance
que traz custo inicial alto e é inflexível em relação ao crescimento gradual,
não será a solução adequada.
A PowerLinux traz todo a performance dos processadores Power
RICARDO MARIN MATINATA Arquiteto de Software Linux no IBM Linux Technology Center Brasil
FOTO
S: D
IVUL
GAÇÃ
O
MANAGEMENT NODE: Um servidor para o gerenciamento do cluster
Hadoop, PowerLinux 7R2 com 16-cores, 4 threads simultâneos
por core, POWER7 3.55GHz;
DATA NODE: Servidores PowerLinux, 16-cores, 4 threads simultâneos
por core, 3.55GHz, com suporte a até seis discos internos SAS ou SSD e
256GB de memória RAM. Escala de um a “n” servidores à medida que o
ambiente requer maior capacidade de processamento de dados. Com
apenas 2Us é possivel montar até 20 Data Nodes em um rack 42Us
padrão;
DATA NODE STORAGE: Para uma alternativa a discos externos, tra-
ta-se de expansão dedicada ao ambiente Big Data para para até 24
discos com suporte à controladadoras com thoughput de 3GB/s (SAS-1)
e 6Gb/s (SAS-2). Isso permite uma grande expansão de armaze-
namento, com montagem em rack, ocupando apenas 2Us, de forma
simples e de baixo custo. Permite agrupamento em Arrays de 24, 12 ou
seis discos;
CONEXÕES ENTRE NODES: Suporte a switches 1Gbe (G8052),
10 Gbe (G8264) ou Infiniband.
Dezembro Janeiro Fevereiro 2013 19Power Channel
20 Power Channel Dezembro Janeiro Fevereiro 2013
Reduza olicenciamentoOracle com adupla Powere PureFlexQuando o budget de um projeto fica mais restrito, muitos clientes sentem-se inclinados a migrar suas workloads para plataformas com menor custo de aquisição, como, por exemplo x86. A percepção inicial de economia, no entanto, foca apenas em uma pequena parcela do projeto total, porque na maioria dos projetos de TI um componente forte no custo é o licenciamento de software POR ALEXANDRE BICAS CALDEIRA
mento tornam-se muito elevados. Por exemplo, um cluster ativo-ativo, composto por dois servidores x86 com dois processadores 10-cores(total de 20-cores), fornecendo um total estimado de 68.000 SAPs de performance.
Vamos incluir nesse custo de hardware licenças de virtualizaçãoe bancos de dados Oracle Enterprise com RAC (os valores usados no exemplo são baseados em listas de preços públicas em dólares america-nos, devendo ser validados com os respectivos fornecedores para aqui-sições locais).
duas em especial são as mais usadas: Enterprise e Standard.
A Enterprise é a mais comumente oferecida aos clientes. Em geral, seu licenciamento baseia-se no númerode cores de um servidor, multiplicado por um fator que varia de acordo com a tecnologia de processamento. Esta versão permite a adição de módulos complementares como o RAC (Real Application Clusters, que permiteescalabilidade horizontal), Advanced Compression e Partitioning.
Com as tecnologias atuais deprocessadores com alta contagem de cores, os custos desse tipo de licencia-
Ferramentas de virtualização che-gam a custar tanto quanto o hardware propriamente dito, enquanto que bancos de dados podem facilmente superar o dobro do valor do hardware.
Em se tratando de licenciamento, não somente os custos de aquisição são um impacto considerável no orçamento dos projetos de TI, mas sua manutenção também. Conhecer sobre as formas de licenciamento de softwares de terceiros é uma parte importante no desenho de uma solução.
Vamos tomar como exemplo o li-cenciamento do banco de dados Oracle. Dentre as diversas versões do BD,
(*) FONTE: Oracle Technology Global Price List - www.oracle.com/us/corporate/pricing/technology-price-list-070617.pdfe VMware Enterprise Plus - http://store.vmware.com/store/vmware/en_US/DisplayProductDetailsPage/productID.233863300
Item Quantidade Custo Unitário* Custo Total* % Custo
Servidor x86 com 2 processadores 10-cores 2 R$ 40.000,00 R$ 80.000,00 5%
VMware Enterprise Plus 4 R$ 10.080,00 R$ 40.320,00 3%
Oracle Database Enterprise Ed. (20 cores x 0,5 core factor) 10 R$ 95.000,00 R$ 950.000,00 62%
Oracle RAC (20 cores x 0,5 core factor) 10 R$ 46.000,00 R$ 460.000,00 30%
R$ 1.530.320,00 100%
ORACLE
Virtualização
Servidor x862 processadores 10-cores
(20-cores)34.000 SAPs
ORACLE
Virtualização
Servidor x862 processadores 10-cores
(20-cores)34.000 SAPs
RAC
PRODUTOS
Dezembro Janeiro Fevereiro 2013 21Power Channel
Ou seja, para o cenário hipotéti-co, ao lado, o custo de hardware evirtualização é cerca de 8% do totale atuar na redução destes componen-tes tem baixo impacto no orçamento total.
No entanto, existe um grande número de clientes que faz uso do Oracle Database Enterprise sem,contudo, utilizar módulo adicional, fazendo com que o investimentoinicial não tenha todo o retornoesperado.
Nesses casos, a licença mais indi-cada é o Oracle Database Standard Edition. Esta versão possui basica-mente as mesmas funcionalidades da Enterprise, sem o suporte a módulos adicionais.
A parte interessante é que seu licenciamento deixa de ser por corese passa a ser por socket (independen-temente do número de cores ou tecno-logia de CPU) e inclui, sem custo adi-cional, o Oracle RAC, ficando limitada a ambientes de até quatro sockets (um
servidor de quatro sockets ou doisservidores de dois sockets em RAC).
Isso, aliado a um cenário onde a tecnologia de processador consegue gerar maior performance, como é o caso da plataforma Power Systems, traz uma redução enorme nos custos de uma solução, aumentando a dispo-nibilidade, permitindo aos clientes uti-lizar virtualização nativa no hardware (sem overhead) e tendo a flexibilidade necessária para atender às demandas de negócio.
RACORACLE STANDARD
PowerVM
Servidor Power 7402 processadores 8-cores
(16-cores POWER7)47.600 SAPs
ORACLE STANDARD
PowerVM
Servidor Power 7402 processadores 8-cores
(16-cores POWER7)47.600 SAPs
Item Quantidade Custo Unitário* Custo Total* % Custo
Power 740 com dois processadores 8-cores 2 R$ 80.000,00 R$ 160.000,00 30%
POWERVM (incluso com Power 740) 0 --- --- 0%
Oracle Database Standard Edition (4 sockets) 4 R$ 95.000,00 R$ 380.000,00 70%
Oracle RAC (incluso na licença Oracle Standard)
0 --- --- 0%
R$ 540.000,00 100%
(*) FONTE: Oracle Technology Global Price List - www.oracle.com/us/corporate/pricing/technology-price-list-070617.pdfe VMware Enterprise Plus - http://store.vmware.com/store/vmware/en_US/DisplayProductDetailsPage/productID.233863300
OracleDB1 Oracle DB2
Oracle DB3
Power 740 - 2 sockets
OracleDB1’Oracle DB2’
Oracle DB3’
Power 740 - 2 sockets
RAC
RAC
RAC
OracleDB4
OracleDB5
Oracle DB6
Oracle DB7
Power 740 - 2 sockets
OracleDB4’
OracleDB5’
Oracle DB6’
Oracle DB7’
Power 740 - 2 sockets
RAC
RAC
RAC
RAC
22 Power Channel Dezembro Janeiro Fevereiro 2013
PRODUTOS
No diagrama do exemplo ao lado, temos três clusters de Bancos de Dados compostos cada um por dois nodes Power e mais uma série de servidores atuando como application ser-vers (ex. PowerLinux nodes).
Neste modelo os applica-tion servers trocam informa-ções via os barramentos dealta velocidade do Pure Flex, com as respectivas partições de bancos de dados nos clusters acima.
Soma-se a isso o fato do PureFlex conseguir gerenciar de forma inteligente toda a infraestrutura, permitindo a cri-ação de ambientes de forma oti-mizada com toda a agilidade necessária para o negócio.
O cenário apresentado possui mais de 95.000 SAPs, contra um cenário x86 de 68.000 SAPs.
Com a tecnologia Power ali-ada à análise criteriosa do licencia-mento, foi possível nesse exemplo aumentar a performance totalda solução em 40% e apresentar uma redução de custo total deR$ 1 milhão, cerca de 65%.
Além dos benefícios finan-ceiros e de performance apresen-tados, o cliente terá uma série de outras vantagens:
► Virtualização Nativa com PowerVM: O PowerVM é o Hyper-visor da linha IBM Power Systems e, por ser 100% baseado em hardware, não apresenta ooverhead de outras soluções de mercado x86. Além disso, é reco-nhecido pela Oracle como umaferramenta de virtualização 100% homologada, enquanto alternati-vas de mercado apresentam uma série de limitações no suportetécnico da Oracle;
CLUSTER A
2 x p260 com 16 cores cada
~109.400 SAPs
CLUSTER
2 x p260 com 16 cores cada
~109.400 SAPs
B
CLUSTER
2 x p260 com 16 cores cada
~109.400 SAPs
C
APPLICATION SERVERS
(ex. PowerLinux nodes)
► Sistema Operacional AIX:O AIX é o sistema operacional UNIX mais vendido no mundo e um dos mais seguros com o menos índicede vulnerabilidades reportadas pelo NIST (US National Vulnerability Database - http://nvd.nist.gov/);
► Flexibilidade: Redistribuiçãode recursos como CPU, Memóriae I/O a quente entre partições;
► Disponibilidade: Os equipamen-tos Power Systems são desenhados para fornecer um nível altíssimo de disponibilidade, com monitoramento proativo de mais de 100 componen-tes, sendo capazes de suportar certos tipos de falhas como erros de bits em memória;
► Compatibilidade binária:Os processadores POWER possuem compatibilidade binária entre ge-rações, permitindo uma migraçãomais simples e segura quando surgir a necessidade de uma atualizaçãotecnológica.
PUREFLEX Ao analisar o cenário da
página anterior, alguns podem argumentar em relação à escalabi-lidade. Pelo fato da licença Oracle Standard limitar o cluster adois nós de dois processadores, existe um limite no tamanho dos clusters que podem ser criados.
Nesses casos o ideal é criar-mos mais de um cluster, rebalance-ando as partições de forma que o ambiente possa crescer. Dessaforma, garantimos o isolamento das workloads com a virtualização e permitimos ao ambiente crescer como um todo, adicionando pares de nós computacionais e realo-cando as partições (figura abaixo).
Para esse tipo de arquiteturaa plataforma PureFlex é umaexcelente alternativa. Além do custo de aquisição otimizado, pelo uso de Power Systems e um licen-ciamento racionalizado, a plata-forma permite a criação de redes de altíssima velocidade para in-terligar os nós.
Dezembro Janeiro Fevereiro 2013 Power Channel 23
DA REDAÇÃO
O ISV Storix Inc anunciou o suporte de seu produto System Backup Administrator(SBAdmin) aos servidores IBM PowerLinux rack e em PureFlex
A Storix oferece download de uma versão trial do SBAdmin em www.storix.com/support/downloads
Storix
PRODUTOS
é a soluçãode backup e recovery
com suporte aIBM PowerLinux
A Storix, com sede em San Diego, EUA, tornou-se rapidamente conhecida no mercado ao apresentar um método simples e rápido para soluções de desastre e recuperação, que hoje é utilizado por mais de 10 mil empresas ao redor do mundo.
Referenciada como uma solução para restore-bare-metal (BMR),o Storix Backup Administrator (SBAdmin) diferencia-se de seusconcorrente de mercado por oferecer mais do que simplesmente realizaro backup de uma imagem de disco.
Uma imagem de disco exigeser restaurada em um espaço em disco idêntico (mesmo tipo, tamanho, localização) restaurando arquivos corrompidos e fragmentações. Em contraste, o SBAdmin fornece uma capacidade de recuperação flexível, que permite a restauração para os mesmos discos ou diferentes discose servidores.
Isto permite uma grande flexi-bilidade não encontrada na maioria das soluções de backup-restore
disponíveis no mercado, já que a ima-gem pode ser restaurada em qual-quer lugar, inclusive em máquinas virtuais ou cloud.
Assim, o SBAdmin não só ofe-rece uma série de opções para a res-tauração do sistema, mas torna facil-mente possível o provisionamento,a clonagem e migração de hardware (incluindo migrações físicas para ambientes virtuais) e a migraçãode armazenamento.
Segundo Manoel Altamiro, Diretor de Vendas e Marketing da Storix, isto pode ajudar em migração e até em situações onde há necessi-dade em recuperar o sistema em outro local, reduzindo o risco de parada por desastres.
E nenhuma outra solução debackup-restore para Linux permitea total recuperação (sistema opera-cional, aplicações e dados) em um ambiente diferente do usado, origi-nalmente na operação de backup.
“É realmente emocionante nos juntarmos à IBM na oferta de solu-
ções robustas e confiáveis para apli-cações rodando em Linux. O adven-to da PowerLinux leva este sistema operacional definitivamente a um novo nível de qualidade e confiabi-lidade dentro de TI”, afirma oexecutivo.
O SBAdmin oferece a opçãode criptografar os dados de backup, usando a encriptação de 256-bit AES, cumprindo, assim, os atuais padrões de exigência de segurança corporativa.
Além disso, SBAdmin permite operação em conjunto com o IBM Tivoli Storage Manager, simplifi-cando o processo de backup em ambi-ente Linux em grandes corporações.
Diferentemente de um Sistema Operacional Unix, a maioria das dis-tribuições Linux não possui um utili-tário como o mksysb ou outras fer-ramentas de backup-restore integra-das. Isto faz com que boa parte dos administradores Linux recorra aos DVDs da distribuição para restaurar seu ambiente.
entes mais complexos, onde umservidor apresenta alto número de partições ou um ambiente de cloud computing, esse tipo de situação pode ser mais comum.
O DPO apresenta-se como uma ferramenta de tuning dos sis-temas, permitindo a reorganização dos workloads dentro do servidor de forma que possam concentrar sua execução em processadores e memória “mais pró-ximos”, conse-guindo extrair uma melhor perfor-mance da máquina, sem gerar níveis adicionais de complexidade para o administrador do ambiente.
O processo de otimização é ini-ciado pela HMC (console de geren-ciamento dos servidores POWER) e pode ser executado sem parada demáquina, VM ou serviços.
Na computação, quando reduzi-mos o caminho percorrido pela informação, diminuímos o tempo decomunicação (mesmo já sendo muito pequeno) e, consequentemente, con-seguimos uma melhor performance.
Desta forma, workloads utili-zando processadores e memóriadentro de um mesmo “grupo” apre-sentam melhor performance do que se estivessem distribuídos, pois os processadores e memória estão mais próximos. Esses “grupos” são cha-mados de "processor books" em ser-vidores Power 795. Nos servidores Power 770 e Power 780 eles estão localizados no CEC enclosure.
A linha de servidores Enterprise da IBM chega a até 256 cores (32 processor books) e apresenta um alto poder de consolidação de workloads. Algumas operações e mudanças podem resultar em uma alocação subótima das partições, como, por exemplo: criação e remoção suces-siva de partições, adição e remoção dinâmica de recursos ou execuçãode Live Partition Mobility.
Após essas mudanças no ambi-ente, é possível ter uma partição uti-lizando processadores e memórias de books diferentes, o que representa uma situação não ideal sob o ponto de vista de performance. Em ambi-
Primeiramente, roda-se um diagnóstico para verificar o nível de afinidade dos workloads e o nível após a reorganização dos work-loads. O nível de afinidade indica o quão “próximo” estão os pentes de memória utilizados por uma determinada partição.
Após o diagnóstico, a redistri-buição dos workloads entre osgrupos de processador e memória pode ser iniciada, sendo possível estabelecer prioridades entre as partições do sistema ou mesmorestrições para que determinadas partições permaneçam na configu-ração corrente.
24 Power Channel Dezembro Janeiro Fevereiro 2013
Em outubro a IBM anunciou uma série de funcionalidades para a nova geração de servidores POWER, dentre elas o Dynamic Platform Optimization (DPO). Essa tecnologia provê ao sistema a inteligência e o poder de otimizar a distribuição dos workloads entre os recursos de processadores e memória dos servidores, melhorando ainda mais a performance da aplicação POR ANTÔNIO MOREIRA DE OLIVEIRA NETO
Otimize Workloadscom Dynamic Platform Optimizer
ANTÔNIO MOREIRA DE OLIVEIRA NETO
Especialista Técnico de Pré-Venda
na IBM para servidores Power
O DPO não apresenta custo adicional e pode
ser utilizado em servidores Power 770 e 780
(com processadores POWER7+) e Power
795, desde que estejam no último nível de
atualização de firmware disponível e desde
que a console de gerenciamento (HMC)
também esteja em sua última versão.
PRODUTOS
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GESTÃO
Dezembro Janeiro Fevereiro 2013 Power Channel 25
O que as empresasde ponta esperamdos seus líderes?POR ALFREDO CASTRO
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ALFREDO CASTROEspecialista em desenvolver equipes. Engenheiro epós-graduado em Finanças, Lead Assessor da ISO 9000com especialização em Qualidade, Psicologia e EficiênciaOrganizacional pela DDI, American Supplier Institutee Euroquest (EUA). Atua como professor de MBA daFIA/USP, palestrante, escritor e consultor pela MOT -Treinamento e Desenvolvimento Gerencial, da qualé sócio-diretor.
A sociedade brasileira passa por um momento de transformação em relação à importância que atribui ao desenvolvimento dos profissionais no local de trabalho. E essa tendência deverá continuar pelos próximos anos.
São dois os fatores que estimulam esse fenômeno: a ampliação de meca-nismos e sistemas de TI e o investi-mento em novos setores, que exige que a empresa não apenas encontre profissionais diferenciados, mas tam-bém tenha capacidade de desenvolver seus talentos, treiná-los e retê-los.
Para que haja sucesso dentro desse contexto, é fundamental que seus líderes saibam como lidar com essas novas demandas e é preciso desenvolver características específicas, o que pode ser feito por meio de trei-namento. Abaixo, estão dez caracterís-ticas que as empresas de ponta dese-jam ver em seus líderes nesse novo cenário:
1. Possuir equilíbrio entre conhe-cimento técnico e comportamental;
2. Conhecer seu próprio perfil e comportamentos, ficando atento ao
impacto que isso provoca na equipe; 3. Ter capacidade de pensar glo-
balmente e de compreender as mudanças econômicas e sociais;
4. Compreender o conceito de “diversidade” de maneira ampla, incluindo novos fatores que possam impactar no futuro;
5. Demonstrar boa percepção a respeito de próprio comportamento e o dos outros;
6. Ser ético e íntegro em relação aos seus valores;
7. Ter habilidade no uso de fer-ramentas de TI e estar integrado nas mídias sociais;
8. Ser capaz de construir parce-rias e influenciar outras pessoas, mesmo sem ter autoridade sobre elas;
9. Possuir competência para entender as necessidades dos colabo-radores e dividir a liderança;
10. Ter habilidade para mudaro estilo de liderança, tendo clareza sobre quando e como variar de um estilo de autoridade para um deorientação.
Essas características são “treiná-veis”, onde os profissionais são esti-mulados a maximizar os pontos fortes e minimizar os fracos. Um líder se desenvolve em seu local de trabalho por meio da “Regra 10-20-70”.
Ou seja, 10% do desenvolvimento profissional referem-se ao aprendiza-do: cursos MBA, etc. Os 20% às ações realizadas e fomentadas por ele pró-prio e os 70% correspondem à expe-riência empírica, à prática diária de um profissional. É preciso aprender com o desafio.
Para que haja uma mudança de comportamento, que molde o profissi-onal a esse novo cenário é preciso refletir sobre como é possível melho-rar os resultados obtidos. São as cren-ças que levam um profissional a ter um comportamento específico e é isso que gera os resultados.
Se o resultado não é satisfatório, é preciso abandonar comportamentos inadequados, manter os adequados e incluir novos hábitos para melhorar, cada vez mais, os resultados.
SOLUÇÕES DE NEGÓCIOS
26 Power Channel Dezembro Janeiro Fevereiro 2013
Próximopasso parachips processadoresmais rápidos
POR ANTONIO CARLOS NAVARRO
Tecnologia baseada em nanotubos de carbono permitirá a criação de uma geraçãomais rápida e poderosa
VEJA MAIS DETALHES SOBRE ESTE ASSUNTO EM:www.research.ibm.com/nanoscience/nanotubes.html
Representações gráficasde estruturas de nanotubos
de carbono de paredesmúltiplas (à esquerda)
e paredes simples
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A IBM anunciou os primeiros passos para a fabricação comercial de chips processadores baseados em nanotubos de carbono (CNT – Carbon nanotubes), tecnologia que promete ser o sucessor dos atuais chips de silício. Isso significa produ-zir chips ainda menores, mais rápi-dos e poderosos.
Pela primeira vez, conseguiu-se a montagem de mais de 10 mil tran-sístores em um único chip baseado em nanotubos de carbono. Supratik Guha, diretor de ciências físicas da IBM Research, disse em comunica-do: "Estamos testando os primeiros passos para uma tecnologia de fabri-cação de transístores baseados em nanotubos de carbono dentro de uma infraestrutura de fabricação de wafer-convencional".
Os chips processadores atuais são construídos em silício, o que per-mitiu um excelente desempenho ao longo de décadas. Mas como chips de computador tem se tornado cada vez mais rápidos e menores, as limi-tações físicas que esta tecnologia im-põe já é uma preocupação real. Em virtude disto, os cientistas estão à procura de materiais alternativos pa-ra a construção de uma nova gera-ção de microprocessadores.
Até agora, os cientistas tinham sido capazes apenas de colocar no máximo algumas centenas de dispo-
sitivos de nanotubos de carbono de cada vez, não o suficiente para abor-dar questões-chave para aplicações comerciais.
Ao contrário dos chips tradicio-nais, nos quais os transístores de silí-cio são gravados segundo padrões de circuitos, fazer chips usando nanotu-bos de carbono envolve colocá-los em uma base com alta precisão. Transístores de silício são hoje in-terruptores minúsculos que carre-gam informações em um chip, mas que estão se aproximando de um pon-to de limitação física.
Os nanotubos de carbono repre-sentam uma nova classe de materiais semicondutores, cujas propriedades elétricas são mais atraentes do que o silício, particularmente para a cons-trução de dispositivos com transísto-res em nanoescala que são algumas dezenas de átomos de largura.
Os nanotubos de carbono são simples folhas atômicas de carbono enroladas em um tubo. Esses nano-tubos formam a parte central de um dispositivo de transístor que funcio-na de uma forma semelhante ao tran-sístor de silício corrente, mas com
melhor desempenho. Apesar desses avanços, os cien-
tistas do IBM Labs afirmam que ain-da existe muitos desafios a serem vencidos, como a ultra alta pureza dos nanotubos de carbono e a colo-cação deliberada em nanoescala.
Para superar as atuais barreiras, os pesquisadores da IBM desenvol-veram um novo método com base em permuta iónica química, que permite a colocação precisa e controlada de nanotubos de carbono alinhados so-bre um substrato a uma densidade elevada.
Mais um passo no grande avan-ço tecnológico deste século está anunciado. Visionários esperam que para 2017 esta tecnologia já será uma realidade, permitindo a criação de chips de cerca de nove nanôme-tros, versus os 32 nanômetros da tec-nologia atual de silício.
Porém, mais rápidos e com me-nor consumo de energia, o que dará novo impulso, não apenas a equipa-mentos de TI, mas para a indústria eletrônica em geral, como tablets, ce-lulares, vídeogames, eletrodomésti-cos, etc. Quem viver, verá!
O grupo é formado pelas unidades de negócio: Peixoto Atacado Distribuidor, Peixoto Indústria (responsável pela produçãoda linha de Limpeza Valor) e Rede Valor de Supermercados(unidade de varejo).
O Peixoto Atacado atende mais de 30 mil clientes varejistas. Para tanto, conta com uma equipe de mais de 500 represen-tantes. São cerca de 3 mil itens disponíveis, que atendem às necessidades do varejo de pequeno e médio porte.
GRUPO PEIXOTO
Dezembro Janeiro Fevereiro 2013 Power Channel 27
Peixoto ganha produtividadecom infraestrutura POWER7Troca de x86 por Power teve como objetivo levar o Grupo ainda mais longe -
A Core Technologies oferece serviços, soluçõese produtos que abrangem uma ampla lista denecessidades do mercado, garantindo semprealto valor agregado aos seus clientes.
A Core possui vasta expertise em implementa-ção de Infraestrutura de Data Center e Soluções de ambiente SAP, Consolidação, Virtualização, Armazenamento, entre outros.
DA REDAÇÃO
SOLUÇÕES DE NEGÓCIOS
CORE TECHNOLOGIES
LUIZ HENRIQUE MARTINS (esquerda),Gerente de Contas da Core Technologies eÁLVARO ALVES DO NASCIMENTO,Gerente de Tecnologia daInformação da Peixoto
Buscando melhorar e aprimorara TI, o Grupo Peixoto decidiu substi-tuir sua infraestrutura aderindo à pla-taforma Power. A estratégia foi adqui-rir dois servidores Power 720, que ofe-recem altíssimo desempenho e confia-bilidade para as aplicações críticas da empresa.
O objetivo foi trazer maior capa-cidade de processamento ao Data Center e, consequentemente, viabili-zar novos projetos. “Estávamos com equipamentos HP x86 defasados, o que nos limitava para novos projetos e também colocava em risco a operação da empresa”, ressalta Álvaro Alves do Nascimento, Gerente de Tecnologia da Informação do Grupo Peixoto.
De imediato, houve melhoraconsiderável no desempenho das apli-cações, gerando mais conforto e efi-ciência para os diversos usuários do sistema.
Com a infraestrutura Power ro-dando o banco de dados Oracle versão 10G, o Grupo Peixoto poderá imple-mentar novos sistemas sem a preocu-pação com possíveis situações de so-brecarga, pois a solução ganha emflexibilidade e escalabilidade.
Além disso, a empresa passou a ter maior performance porque a es-trutura foi totalmente preparada para ter a capacidade operacional ampliada, em até 30%, nos próximos três anos.
“Dessa forma, reduzimos subs-tancialmente as janelas de backups, abrindo oportunidade para realizaroutras atividades que vinham sendo comprometidas pelo processo debackup”, avalia Nascimento.
Comparado ao ambiente anterior, o tempo de execução de várias rotinas no novo ambiente teve uma melhoria de até 70%. Segundo o gerente, outro fato importante é que, com o uso de
Power, no início de cada mês não ocor-re mais sobrecarga no sistema, o que gerava lentidão em função da execução de processos de fechamento do mêsanterior.
“No início do primeiro mês quecolocamos o ambiente em produção,os processos transcorreram com tran-quilidade, sem reclamações e sem os travamentos que vinham ocorrendo”,lembra o executivo.
A implementação foi realizadapela Core Technologies que, segundo Nascimento, atuou de forma prática,objetiva e com responsabilidade.
As novas Power hoje compõem ainfraestrutura para, aproximadamente, 250 usuários internos e, em torno de 550 usuários externos – considerando as equipes de vendas, logística e cen-trais de compras. Diariamente, o am-biente do Grupo Peixoto suporta uma média de 1 milhão de transações.
28 Power Channel Dezembro Janeiro Fevereiro 2013
SOLUÇÕES DE NEGÓCIOS
Toda operação de migração do legado para a nova plataforma IBM foi realizada com o ambiente em produção sem afetar a produtividade da empresa DA REDAÇÃO
Catanduva, interior paulista.Também foi adquirida uma
Power720 para replicação em tempo real do banco de dados, usando o Oracle Golden Gate, instalada naunidade de Itupeva, Interior de São Paulo, cujo ambiente de virtualiza-ção também é replicado, criando assim um DR site para o Grupo Maranhão.
Segundo Oliveira, outros fatores também foram decisivos na hora de optar por Power. “Em especial o aten-dimento da equipe IBM e o trabalho da Visual Systems na elaboração do projeto foram excepcionais, desdea apresentação da solução, casando nossa necessidades de presente e do futuro”, afirma o executivo. “O alto desempenho e a estabilidade de Power, aliado à confiabilidade esegurança da IBM também foramconsiderados na hora da troca deplataforma”.
nem o crescimento projetado para os próximos anos. A incumbência da diretoria do Grupo era que a área de TI encontrasse uma solução que fos-se, ao mesmo tempo, confiável, com bom custo/benefício e capaz de apo-iar o crescimento das operações nos próximos 4 anos.
Foram necessários apenas quatro meses entre o fechamento da compra e a ativação dos equipamentos. “Toda esta operação contemplava a migra-ção do legado em produção para a nova plataforma e tudo correu perfei-tamente, atendendo nossa exigência, que era a de não afetar ou paralisaras operações e processos que rodam em turno de 24 horas”.
A solução da Maranhão Atacado é composta por uma Blade Center H com duas lâminas Power PS701 para rodar o banco de dados, seis lâminas HS22 para rodar virtualização, BIe gerenciamento na unidade de
Relatórios de acompanhamento que demoravam cerca de 2 horas para serem extraídos, tiverem seu tempo de resposta reduzido para 10 minutos na Maranhão Atacado após o Grupo ter substituído sua antiga plataforma x86 por Power.
“A nova arquitetura da IBM aumentou a performance de nosso banco de dados Oracle, permitindo que nossos aplicativos respondam de forma mais rápida e eficiente todasas requisições dos sistemas. Assimas tarefas diárias ficaram mais rápi-das, o que nos dá uma boa economia de tempo dos nossos colaboradores. A eficiência dos sistemas blades e Power também nos trouxeram eco-nomia em espaço e energia”, ressalta Jean Paes de Oliveira, gerente de TI do Grupo Maranhão.
Até então, a companhia utilizava uma solução x86 que já não atendia mais suas necessidades de negócio
Maranhão Atacado apostaem Power para obterperformance e confiabilidade
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GRUPO MARANHÃOInaugurado em 1969, o Grupo Maranhão iniciou sua história na
cidade de Catanduva, onde Renato Segura Ramires comercializava
apenas batatas. Mais de 42 anos depois, a empresa consolida-se no
mercado, tornando-se o maior atacadista do Estado de São Paulo,
contando com cinco lojas de supermercados em Catanduva, Santa
Adélia e São José do Rio Preto.
Faz parte do Grupo a Maranhão Distribuição, que atua no
interior do Estado de São Paulo, Triângulo Mineiro e Sul de Minas
Gerais. Uma equipe especializada de representantes comerciais
atende principalmente o pequeno e médio varejo, com cerca de 20
mil clientes ativos. Além da equipe de Televendas.
Outra vertente do Grupo é a Maranhão Supermercados, com a
Loja 1 inaugurada em 1983, em Catanduva. Hoje já são cinco lojas,
sendo que a última, traz o que há de mais moderno em relação ao
layout das seções e ambientação de loja. Com dois elevadores
panorâmicos, a Loja 5 oferece total acessibilidade para PNE’s
(portadores de necessidades especiais), além de um restaurante.
Ao atender 645 municípios, o Grupo Maranhão é considerado
atualmente um dos maiores atacadista/distribuidor do Estado de
São Paulo.
Equipe de TI do Grupo Maranhão, em pé, a partir da esquerda: DAVID LUCAS MAGUETAS,
RAFAEL CASAGRANDE MARIGUELA, JEAN PAES DE OLIVEIRA, Gerente de TI do Grupo Maranhão,
KAIRO FERNANDO BEDUTI e ADRIANO CESAR FERREIRA. Sentados, a partir da esquerda,
VALCYR BARALDI, NATHIEL FERREIRA BRUSG, VICTOR CESAR BORGE e LUCAS DE AGUIAR VON GLEHN
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Dezembro Janeiro Fevereiro 2013 29Power Channel
Com mais de 17 anos de mercado, a Visual Systems tem as
competências e os recursos críticos necessários para definir a
arquitetura da infraestrutura de TI do mercado corporativo.
A Visual Systems projeta, vende e implanta ambientes de TI para
empresas que precisam de confiança para gerir os seus negócios e
superar seus desafios.
A solução de Serviços Gerenciados de TI da Visual Systems possui
processos baseados em ITIL V3, ferramentas de classe mundial
apoiadas por um NOC- Network Operations Center e profissionais
certificados e comprometidos com um serviço superior ao cliente.
VISUAL SYSTEMS
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30 Power Channel Dezembro Janeiro Fevereiro 2013
A decisão de substituir x86 por Power ocorreu devido à alta confiabilidade eo custo benefício oferecido por Power DA REDAÇÃO
ros IBM e SAP, Powers Solutions e BasisIT”, afirma o executivo.
Com uma rede com 360 usuários e um volume médio de informações de 2 Mbs, o ambiente de TI da com-panhia suporta cerca de 6 TB de dados. Para atender essa demanda,a solução implementada é extensa e composta de itens como: duas lâmi-nas PS702, com processador de 3.0 GHz POWER7 cores com AltiVec SIMD e hardware Decimal Floating, 16 cores ativos, BladeCenter com dois discos IBM 300GB SAS 10K RPM SFF HDD e PowerVM Enterprise (Virtualização/Partition mobility).
Nessa plataforma roda o SAP (em oito servidores) e o Banco de dados Oracle.
O resultado foi que a nova so-lução disponibilizou decisões mais ágeis, com melhora substancial daperformance em toda a BSBIOS. “Também levamos em consideração que, devido à alta disponibilidade,em caso de problemas no servidor
ressalta Mallmann.Um bom exemplo do que ocorria
eram os ambientes produtivos SAP ECC e GRC/PI, que compartilha-vam o mesmo servidor – lâmina x86 HS22, bi-processado 2.4 Ghz, com16 cores ativos e 44 Gb de memória RAM. O problema é que quando um aplicativo exigia mais performance, acabava impactando em outro.
Como os ambientes não eram clusterizados e não havia contingên-cia para restabelecimento dos servi-ços em curto prazo, as atualizações dos componentes de um determinado aplicativo podiam causar impacto nos serviços, limitando a implementação de novas funcionalidades.
O gerente de TI afirma que a decisão de substituir a plataforma x86 ocorreu devido à alta disponibili-dade e o custo benefício oferecido por Power. “Optamos pela troca após um estudo efetuado a ‘oito mãos’, ou seja, além da equipe técnica da BSBIOS, participaram deste estudo os parcei-
A plataforma Power está permi-tindo à BSBIOS (especializada em produzir e comercializar energias renováveis, produtos industriais e matérias primas para alimentaçãoanimal) ter um crescimento susten-tável, de forma mais eficaz e com menor custo.
A afirmação é do Gerente de Tecnologia da companhia, Vinícius Luis Ganske Mallmann. O objetivo do projeto era reduzir a administra-ção e aumentar a disponibilidade do sistema, suportando o crescimento dos negócios, já que a operação fabril da BSBIOS é 24x7.
Segundo o executivo, a adoçãoda arquitetura melhorou o desempe-nho e a disponibilidade de aplicativos como o SAP e os sistemas satélites.
“Em apenas 45 dias o projeto estava em funcionamento e passamos a desfrutar de tudo que a plataforma Power pode oferecer. Para nós,Power é o Usain Bolt da arquitetura de processadores para servidores”,
Para a BSBIOS, Power é oUsain Bolt da arquitetura deprocessadores para servidores
SOLUÇÕES DE NEGÓCIOS
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A BSBIOS, formada da união paritária entre BSPAR e Petrobras Biocombustível, possui matriz em
Passo Fundo (RS) e filial em Marialva (PR), produzindo aproximadamente 300 milhões de litros de bio-
diesel/ano.
As matérias-primas utilizadas são: soja, óleo de caroço de algodão e sebo bovino. A planta indus-
trial gaúcha também conta uma Unidade de Processamento de Grãos, que consome 850 mil toneladas
de soja/ano, produzindo 158.400 ton/ano de óleo degomado e 660 mil ton/ano de farelo de soja.
Em seu complexo de recebimento de grãos há capacidade de armazenar 182 mil toneladas de
grãos e 66 mil toneladas de farelo.
A companhia emprega diretamente mais de 400 colaboradores e mais de 1000 indiretos. A usina
também produz reflexos no campo. Pelo menos 30% de toda a aquisição de grãos é fruto da produção
de cerca de quinze mil agricultores familiares, produtores de soja e canola nos estados do Rio Grande
do Sul, Santa Catarina e Paraná.
VINÍCIUS MALLMANN,Gerente de Tecnologiada BSBIOS
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Dezembro Janeiro Fevereiro 2013 31Power Channel
de produção, os recursos são montados em outra máquina e o sistema fica operacional novamente em um curto espaço de tempo”, diz Mallmann.
Além disso, ao implementar os meca-nismos de redundância em hardware, os ambientes tornaram-se estáveis e não é mais necessário reiniciar os servidores e serviços com frequência.
Também foi fator decisivo na escolha da plataforma a robustez de Power. “A nova infraestrutura trouxe um grande ganho de performance e processamento aos ambien-tes SAP, otimizado o tempo de resposta em 78%”, afirma.
Segundo ele, como agora cada aplica-tivo tem seu próprio servidor, essa separa-ção garante mais serviços on line. E as atua-lizações e manutenções passaram a ser inde-pendentes, o que facilita o suporte e reduz os impactos nos demais ambientes. A con-sequência direta foi a redução dos gastos com horas extras e consultoria.
“Os próximos passos serão suprir as demandas dos negócios da BSBIOS, proje-tar a implementação de um site redundan-te, além de estudar o desempenho do banco de dados IBM DB2”, planeja Mallmann.
POWERSOLUTIONS INFORMÁTICA
A POWERSolutions Informática iniciou suas atividades em 1995, a partir da iniciativa do seu fun-
dador, André Matias, ex-funcionário IBM, que percebeu a demanda em Santa Catarina por serviços
especializados em projetos de infraestrutura de informática para grandes empresas, principalmente
na área de servidores e armazenamento de dados.
Tendo a inovação tecnológica como diretriz de seus produtos, destaca-se na venda de hardware,
software e serviços, pela eficácia no dimensionamento de soluções, resultado da experiência, orien-
tada pelo permanente acompanhamento das pesquisas e lançamentos dos fornecedores mais concei-
tuados do mercado.
Vinculados a esses sistemas, a POWERSolutions fornece serviços de suporte técnico, com uma
equipe altamente qualificada de profissionais certificados em várias tecnologias, atendendo empresas
de todos os portes, com sistemas dos mais variados tipos de complexidade. Auxiliando as empresas na
área consultiva, a POWERSolutions executa pesquisas, diagnósticos e prognósticos de soluções e
gerencia projetos de alta disponibilidade e performance.
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32 Power Channel Dezembro Janeiro Fevereiro 2013
Solução atendemais de 5 milusuários internosque utilizam aTI da companhia na Operaçãode Distribuiçãode EnergiaDA REDAÇÃO
Félix, Gerente de Tecnologia, Telecomunicações e Segurança da Informação da CPFL.
O executivo ressalta que a tec-nologia de virtualização e alocação dinâmica de recursos da Power foi fundamental para o sucesso do pro-jeto, porque ao longo do tempo foi possível ajustar o sizing de acordo com as demandas de processamento exigidas pela companhia.
Foi adquirido um servidor P795, com 256 cores instalados (sendo 172 ativos e 84 on demand), 4096 GB de memória – sendo 2752 GB ativos e 1344 GB on demand. Essa máquina conta ainda com 80 interfaces derede Ethernet e 72 interfaces fibre
dimensionar corretamente a capa-cidade de processamento e memória das máquinas que atenderiam esse projeto.
Por isso a CPFL Energia optou pela implantação da plataforma Power em seu datacenter, o que acon-teceu em apenas 60 dias. “Somente com os recursos do ambiente IBM Power foi possível ajustarmos o ta-manho dos servidores, sem interrup-ção alguma. Essa arquitetura nos aju-dou entregar os ambientes dentro do cronograma desejado, com a confia-bilidade que era esperada e mostran-do o valor estratégico que a área de TI pode agregar ao negócio da CPFL Energia”, explica Márcio
A CPFL Energia tinha ocompromisso de implantar vários processos inovadores (denominado Projeto Tauron) na área de Opera-ção da Distribuição de Energia, que é o principal negócio da companhia.
Como seriam implantações pio-neiras, com novas tecnologias, issodificultava o correto dimensiona-mento da infraestrutura necessária para suportar os novos aplicativos.
E pior, os prazos eram extrema-mente desafiadores para essa imple-mentação, que mexeria com a área mais sensível da empresa. Ou seja, não havia espaço para a montagem de um ambiente de simulação dosnovos aplicativos, onde seria possível
CPFL Energiaadquire Power
para rodarprojeto inovador
SOLUÇÕES DE NEGÓCIOS
A CPFL Energia é uma holding que, por meio de suas subsidiárias, distribui, gera e comercializa
energia elétrica no Brasil, nos mercados regulado e livre. Trata-se da maior companhia privada do
setor elétrico brasileiro. Trabalha com experiência e conhecimento da atividade, desenvolvidos ao
longo dos seus 100 anos de história.
A CPFL Energia tem suas origens na Companhia Paulista de Força e Luz, constituída em 1912,
como resultado da fusão de quatro pequenas empresas de energia que atuavam no interior paulista.
Nos últimos cem anos, a história societária da CPFL Paulista foi marcada por diversas etapas.
Após 15 anos sob controle privado nacional, em 1927 a CPFL Paulista foi incorporada pelo grupo nor-
te-americano American Foreign Power Co. – AMFORP, permanecendo sob seu controle até 1964,
quando passou para a Eletrobrás, grupo estatal controlado pela União Federal.
Em 1975, esse controle foi transferido para a Companhia Energética de São Paulo – CESP, e em
1997, por meio de processo de privatização, passou para o atual grupo controlador.
Com intuito de simplificar ainda mais a estrutura societária e concentrar a liquidez nas ações
da holding de controle, a CPFL Energia realizou, em 2005, a conversão da CPFL Geração em subsi-
diária integral da CPFL Energia mediante incorporação de ações, além de concluir a conversão da
totalidade do empréstimo contratado junto ao IFC (International Finance Corporation), de US$40
milhões, em ações da CPFL Energia. Adicionalmente, realizou a incorporação das ações das contro-
ladas CPFL Paulista e da CPFL Piratininga.
CPFL
MÁRCIO FÉLIXGerente de Tecnologia,
Telecomunicaçõese Segurança daInformação daCPFL Energia
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Dezembro Janeiro Fevereiro 2013 33Power Channel
channel para conexão em redes de storages.
Essa Power processará os siste-mas de automação das equipes de atendimento comercial e de emer-gência e o sistema de telemedição dos maiores clientes da CPFL.
Toda a implementação foi reali-zada pelo BP IBM Service IT, que, segundo Félix, fez um excelente tra-balho com profissionais bastante qua-lificados na arquitetura Power, o que acelerou a instalação da solução.
“Avaliamos a plataforma x86, mas concluímos que essa tecnologia não conseguiria entregar o mesmo nível de disponibilidade e flexibilida-de que IBM Power nos entregaria”, diz o executivo. “A plataforma Power tem sido fundamental para viabilizar os projetos de missão crítica da CPFL, entregando muito desempe-nho de processamento, flexibilidade e disponibilidade para o negócio da companhia”.
São mais de 5 mil usuários inter-nos utilizando os sistemas de TI da CPFL Energia, distribuídos em 286 sites dentro da área de concessão. E são quase 2 PB de dados acessados por mais de 500 servidores.
Fundada em agosto de 1995 em Porto Alegre (RS), a Service IT Solutions é uma empresa espe-
cializada em consultoria e prestação de serviços personalizados na área da tecnologia da informa-
ção, que concilia hardware, software e serviços.
Possui uma estrutura organizacional voltada à qualidade, eficiência e segurança e aposta na
qualificação contínua de seus profissionais, certificados pelos principais fornecedores de TI, como o
seu grande diferencial.
Atualmente, a empresa possui escritórios em Porto Alegre, São Paulo, Curitiba, Rio de Janeiro e
Buenos Aires, com uma estrutura preparada para atender toda América Latina. Mantém parcerias de
negócios com grandes companhias, como IBM, Oracle, CA, EMC, VMware, RedHat e Riverbed.
SERVICE IT SOLUTIONS
PARA MAIS INFORMAÇÕES ACESSE: www.service.com.br
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34 Power Channel Dezembro Janeiro Fevereiro 2013
OPINIÃO
A arte dodesapego
DE QUANTOS MILHÕES VOCÊ PRECISA PARA SOBREVIVER? QUANTAS CASAS, CARROS, JÓIAS, CARTÕES DE CRÉDITO, CELULARES E OUTROS BENS QUE MILHARES DE PESSOAS NÃO CONSEGUEM ABRIR MÃO? VALE A PENA ACUMULAR BENS, TÍTULOS, CARGOS E HONRARIAS AO LONGO DE UMA VIDA INTEIRA? POR JERÔNIMO MENDES
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JERÔNIMO MENDESAdministrador, Coach Empreendedor, Escritore Palestrante - www.jeronimomendes.com.br
Quanto desperdício de energia vital, diria Sócrates, filósofo da Grécia Antiga, se vivesse hoje. São necessárias milhares de horas de trabalho para sustentar as intermi-náveis carências do ser humano. Na práti-ca, será que precisamos de tudo isso para viver relativamente bem?
Minha profissão requer o envolvimento com diferentes tipos de pessoas, de empre-sas e de cargos. Não há como fugir da necessidade constante de lidar com pesso-as e reposicioná-las sempre que necessário em processos de mudança e reestruturação organizacional.
Por mais profissional que você tente parecer, todo processo de mudança é dolo-roso. Na maioria dos casos, lidamos com emoções o tempo todo e, por experiência, posso afirmar que são poucos os que conse-guem aceitar as mudanças com o profissio-nalismo necessário para evitar a resistência e facilitar a transição.
Muitos não entendem. Ninguém é dono do cargo, função, crachá ou do posto que ocupa, temporariamente, por mais compro-metido que seja. Posições são transitórias, organizações e líderes também, motivo pelo qual a resistência e o excessivo apego ao cargo em nada contribuem para o cresci-mento pessoal e profissional.
Em geral, as pessoas preferem o cargo ao emprego, a morte à simplicidade. É duro
chegar ao topo, entretanto, mais difícil ainda é manter-se nele, motivo pelo qual o desapego é um desafio constante.
Quando as únicas coisas que nos movem são o cargo, dinheiro, posição soci-al, carros e os bens acumulados, tem algo de errado conosco. Tudo isso é um meio e não um fim.
Senti isso na pele há oito anos quando fui demitido de uma grande empresa. Ocupava um cargo de confiança, importante até onde eu imaginava, mas, de um dia para o outro, o cargo foi extinto com a mesma faci-lidade que fui demitido.
Nesse momento, o mundo desaba e, em um estalar de dedos, você não tem mais cargo, nem salário, nem crachá. É como se lhe tirassem o chão e, logo abaixo, houvesse um poço de jacarés famintos.
Por essas e outras razões, para muitos, somente a dor e a reflexão são capazes de fazê-los amadurecer e repensar certos valo-res equivocados que, quando adotados, acabam afastando as pessoas da missão (vocação) original. Quanto maior o apego, maior a frustração.
É bom ser abastado, ter dinheiro, ocupar cargos importantes, ser valorizado pela soci-edade, mas isso não pode ser garantido para todos durante o tempo todo.
O desapego é uma arte que não se aprende da noite para o dia. Exige experiên-
cia, amadurecimento, força de vontade, paz de espírito. Todas as coisas são efêmeras, dizia Fernando Pessoa.
Por experiência comprovada, posso afir-mar que, muito mais importante do que ocupar uma posição de destaque na socie-dade, é trabalhar com afinco para viver com dignidade e transformar o mundo em um lugar mais digno para viver.
Se isto não for suficiente para reflexão, lembre-se de Sócrates ao passear por uma feira de supérfluos naquela época: “Quan-tas coisas sem as quais posso viver tran-quilamente”.
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