Post on 30-Mar-2016
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Posição estratégica, dinamismo e atacado resistente são algumas das características do mercado econômico da jovem cidade de 53 anos
Boletim mensal do Sindicato do Comércio Atacadista do Distrito Federal
Remédio que pode matar
Artigo tributário expõe o perigo da Substituição Tributária para o atacado
ANO II - Nº05ABRIL2013
LEIA MAIS 4
Brasília, meu amor
Um roteiro turístico para redescobrir a cidade junto com a família, amigos e turistas
LEIA MAIS 11
A magia de vender
6º Brasvendas acontece em maio e reunirá vendedores e representantes do atacado
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economia de Brasília
Osda
traços
2 Boletim mensal do Sindicato do Comércio
Atacadista do Distrito Federal
O pôr do sol de Brasília é o mais bonito do país. Pode não ser oficial, mas os que
aqui vivem concordam sem pestanejar, pôr do sol como aqui não há! A cidade que já foi inspiração para filmes de ficção científica é vestida pelas modernas linhas do grande artista Oscar Niemeyer, arqui-teto que, mesmo sendo carioca e tendo falecido no último ano, ficará eternizado na Capital do Brasil. Comemoramos os 53 anos de fundação da realização do so-nho de JK e aproveitamos para traçar a história da cidade, seu crescimento eco-nômico e a parceria com o atacado em busca pelo desenvolvimento.
Nesta edição, começamos também a contagem para o 6º Brasvendas que tem como tema “A magia de vender” e traz pa-lestrantes de destaque no cenário brasilei-ro. Nas páginas dos artigos, os advogados Jacques Veloso e Clarisse Dinelly falam sobre a Substituição Tributária e estabili-dade de grávidas durante o contrato de ex-periência , respectivamente. Você confere ainda as dicas culturais, que este mês faz um roteiro de locais especiais para visitar em Brasília. Boa leitura!
Brasília, a capital da esperança
Histórias entrelaçadas
EDITORIAL COLUNA DO PRESIDENTE
PresidenteFÁBIO DE CARVALHO
1º Vice-presidenteJOÃO RICARDO DE FARIA
2º Vice-presidenteJANINE SOARES DE BRITO
3º Vice-presidenteLYSSIPO BORGES GOMIDE
Diretor financeiroADAUTO LÚCIO MESQUITA
Diretor comercialCLAIR ERNESTO DAL BERTO
Diretor social HENRIQUE PIZZOLANTE CARTAXO
Diretor tributárioJÚLIO CÉSAR ITACARAMBY
Diretor secretárioMARCELO MANIERO
Diretor de rel. trabalhoROBERTO GOMIDE CASTANHEIRA
Diretores suplentesARIOVALDO JOSÉ DE SOUZACLÁUDIO DA NOVA BONATO
DELVANI FERREIRA DE ALMEIDAJOSAFÁ DE MORAES OLIVEIRA
MÁRIO SÉRGIO BUENOROGÉRIO ARAGÃO ALBUQUERQUE
SAULO DAVI DE MELO
Jornalista responsávelLANIÉR ROSA
Editora CAROLINA SALES
PublicidadeRICARDO CAMELO
Fábio de CarvalhoPresidente do Sindiatacadista/DF
RevisãoCAROLINA SALES
Tiragem2500
GráficaSPEED GRÁFICA
Projeto GráficoGUINAWEB - ATELIÊ DESIGN
Fale com a redação:(61) 3561-6064
comunicacao@sindiatacadista.com.br www.sindiatacadista.com.br
SINDIATACADISTA/DFEnd.: C – 01 LOTES 1/12 SALAS 314/316 ED. TAGUATINGA TRADE CENTER - TAGUATINGA/DF - CEP: 72010-010 TEL.: (61) 3561-6064
Quando decidi vir para Bra-
sília meu propósito se igua-
lava a de todos os outros
que escolhem a capital como morada:
o sonho de uma vida melhor. Lembro
como se fosse recente. Era uma manhã
de abril de 1970 quando pisei em solo
brasiliense pela primeira vez e perce-
bi que uma nova vida começava para
mim. Vim de Belo Horizonte e não
esquecerei jamais minhas raízes, mas
preciso confessar que meu coração é
brasiliense. Quem veio de outro Esta-
do sabe: Brasília parece fria no início,
mas não demora a nos conquistar.
Todos os dias, na ida às reuniões e
trabalhos, é inevitável meu olhar ad-
mirado para os cantos de nossa cida-
de que se exibe em arquitetura. Já vi
lugares muito bonitos, já os conheci,
mas como Brasília não existe. E quem
discordaria?! Esse é o lugar onde criei
meus dois filhos: Juanna e Fabrício.
Em Brasília, vivi amores e conquistas.
Conheci pessoas magníficas, lutei e al-
cancei meu objetivo: uma vida melhor.
Sou feliz por ter escolhido, há mais de
40 anos, um destino tão certo. Por isso,
Brasília, parabenizo-a pelo que és, que
com seu povo se torna ainda mais va-
liosa. Nunca deixará de ser a capital
dos sonhadores. Parabéns a todos nós
que escolhemos Brasília como morada.
São 53 anos de lutas e conquistas.
3Boletim mensal do Sindicato do Comércio Atacadista do Distrito Federal
NOTAS
Recupera DFNo dia 11 de abril, foi publicada a
Lei nº 5.096 no Diário Oficial do DF.
A partir dela, fica instituído o programa
de Recuperação de Créditos Tributários
(Recupera-DF), que garante a quitação
com desconto dos débitos tributários
gerados até 31 de dezembro de 2011. Os
contribuintes (pessoa física ou jurídica)
obterão descontos de 40% a 99% na
dívida dos seguintes impostos: ICMS,
ISS, IPTU, IPVA, ITBI, ITCD, Simples
Candango e TLP. O pagamento poderá
ser à vista ou parcelado em até 60 me-
ses. A forma de pagamento definirá a
porcentagem do desconto.
Substituição TributáriaA cobrança do Imposto Sobre Cir-
culação de Mercadorias e Serviços
(ICMS) por Substituição Tributária
(ST) passou a valer em 1º de abril. Os
produtos inclusos são do segmento de
cosméticos, material de limpeza, pro-
dutos alimentícios, artigos de higiene
pessoal, dentre outros. Na ST, o im-
posto é unificado e retido pelos fabri-
cantes ou atacadistas, não incidindo
mais em cada etapa da comercializa-
ção. O atacado que requereu a con-
dição de substituto tributário poderá
agir como tal, mesmo sem o devido
deferimento por meio de Ato Decla-
ratório específico. Contudo, caso a
Secretaria de Fazenda de Estado do
DF (Sefaz) indefira o pedido ou que o
mesmo não atenda as notificações até
o dia 30 de abril, não haverá retroati-
vidade dos Atos Declaratórios e será
obrigatório o recolhimento do ICMS-
-ST sobre seu estoque, passando a
não destacar o ICMS em suas notas
fiscais de vendas.
Retorno de impostosUma pesquisa realizada pelo Ins-
tituto Brasileiro de Planejamento Tri-
butário (IBPT) mostrou que, entre os
30 países de maior carga tributária do
mundo, o Brasil é o que oferece menor
retorno em serviços públicos de qua-
lidade à população. Alguns dos itens
analisados foram níveis de educação,
renda e expectativa de vida. Esta é
a quarta vez que o Brasil fica na 30ª
posição do ranking. Em 2011, a carga
tributária foi de 36,02% do PIB.
De acordo com a decisão da 5ª vara (processo nº 001-
15.2013.5.10.0005), o Sindiatacadista solicita a todas as
empresas pertencentes à categoria do comércio atacadista,
situadas no Distrito Federal, que apresentem as seguintes
informações: guia de recolhimento da contribuição assis-
tencial descontadas dos funcionários associados e não-
Associados devem apresentar documentação no Sindicato-associados ao Sindecat, referente às parcelas de julho e
dezembro de 2012 e janeiro de 2013; folha de pagamento
dos meses de julho e dezembro de 2012 e janeiro de 2013.
As informações poderão ser enviadas para o e-mail sin-
diatacadista@sindiatacadista.com.br ou para a sede do Sin-
dicato até o dia 8 de maio.
4 Boletim mensal do Sindicato do Comércio
Atacadista do Distrito Federal
Nos últimos anos, temos vis-
to na legislação do ICMS
o considerável aumento de
produtos incluídos na sistemática da
substituição tributária, seja nacional
ou interna do Estado, elegendo fabri-
cantes e atacadistas como contribuintes
substitutos do imposto. A substituição
tributária transfere o ônus do tributo e
a responsabilidade por sua apuração
para a cadeia anterior à comercialização
no varejo, apurando-se o imposto que
será devido com base em fatos gerado-
res presumidos, onde se presume a sua
ocorrência e o valor da operação.
Tal sistemática aumenta a eficiên-
cia do processo de arrecadação e fisca-
lização, já que reduz significativamen-
Substituição Tributária: o remédio que pode matar o paciente
te o número de contribuintes a serem
fiscalizados, restritos a um número
expressivamente menor de indústrias
ou atacados do que milhares de vare-
jistas. Acontece que o sistema foi pen-
sado, e constitucionalizado pela EC
3/93, visando alcançar produtos onde
há verdadeira concentração fabril, de
cunho nacional, como veículos, cer-
veja e cigarro. Contudo, atualmente, o
sistema está sendo pulverizado pela le-
gislação dos Estados atingindo todo tipo
de mercadoria, distorcendo o mercado e
influenciando na livre concorrência.
O fato é que a substituição tri-
butária atualmente, sob o pretexto
de racionalizar a fiscalização, tem
prejudicado sobremaneira diver-
sos setores econômicos, princi-
palmente as micro e pequenas
empresas optantes pelo Simples
Nacional que estão sendo obri-
gadas a pagar o ICMS de acordo
com bases superiores às previstas
no sistema do qual são signatá-
rias. Em vez de recolher o ICMS
em percentuais previstos na LC
123/06, estas empresas estão pagando
o imposto sobre os valores e percen-
tuais tributários impostos na substitui-
ção tributária, o que implica em ele-
vado ônus tributário e desvirtuamento
ARTIGO JURÍDICO
Jacques VelosoAdvogado e assessor jurídico do Sindia-tacadista/DF
do sistema projetivo destes pequenos
empreendimentos.
Não bastasse, a pulverização
do ICMS-ST atingindo produtos
onde não há uma concentração fa-
bril, acarreta a imposição de ônus
financeiro a indústrias e atacados
de pequeno e médio porte que são
obrigados a efetuar o recolhimen-
to do imposto antes mesmo do re-
cebimento da fatura de venda da
mercadoria, impactando significati-
vamente no capital de giro e, con-
sequentemente, na capacidade de
negociação destas empresas.
O fato é que a substituição tri-
butária não pode ser vista como a
solução para todos os males da ad-
ministração tributária, pois o seu
uso indiscriminado influi negativa-
mente no mercado, sufocando os
empreendimentos de menor porte e,
assim,reduzindo a atividade comer-
cial local. Enfim, pode ser um remé-
dio que acaba por matar o paciente.
5Boletim mensal do Sindicato do Comércio Atacadista do Distrito Federal
Conforme prevê o artigo 10,
II, “b”, do ADCT/88, a em-
pregada gestante tem direito
à estabilidade provisória desde a con-
firmação da gravidez até cinco meses
após o parto.Ocorre que existe uma
polêmica sobre o direito à estabilidade
nos casos de gravidez confirmada no
curso do aviso prévio.
São duas correntes divergentes: a
primeira entende que a empregada só
terá direito à estabilidade se a gravidez
se confirmar no curso do aviso prévio
cumprido; a segunda estabelece que
o direito à estabilidade independe do
cumprimento do aviso, ou seja, mes-
mo que a gravidez tenha início no
período do aviso prévio indenizado, a
empregada terá direito à estabilidade
prevista constitucionalmente.
O TST já vem se posicionando de
Estabilidade provisória para grávidas em aviso prévio
Clarisse DinellyAdvogada e assessora trabalhista do Sindiatacadista/DF
ARTIGO TRABALHISTA
forma majoritária no sentido de que,
se a gravidez for confirmada no perío-
do do aviso prévio, seja ele cumprido
ou indenizado, a empregada tem direi-
to ao benefício. O fundamento dessas
decisões é que a garantia constitucio-
nal prevista no aludido artigo visa, em
última análise, à tutela do nascituro e
que o período do aviso prévio, mesmo
quando indenizado, conta para todos
os efeitos no contrato de trabalho da
funcionária.
De toda sorte, para por fim a essa
lacuna e regulamentar essa matéria,
foi aprovado, em caráter terminativo,
na Comissão de Constituição e Justiça
(CCJ) da Câmara, no dia 27 de março
de 2013, o projeto de lei do Senado
que garante à empregada gestante o
direito a estabilidade provisório, mes-
mo que a gravidez seja confirmada no
curso do aviso prévio.
Como dito, a referida alteração le-
gislativa só vem a consolidar o enten-
dimento jurisprudencial majoritário
que vem aplicando o TST. Com isso,
as empresas devem ficar atentas, pois
qualquer empregada gestante, inclusi-
ve aquelas que tiverem sua gravidez
confirmada no curso do aviso prévio,
seja ele cumprido ou indenizado, terá
direito à estabilidade provisória - des-
de a confirmação da gravidez até cinco
meses após o parto.
6 Boletim mensal do Sindicato do Comércio
Atacadista do Distrito Federal
MATÉRIA DE CAPA
B rasília nasceu de sonhos
e se transformou em refe-
rência arquitetônica, polo
de decisões políticas e vanguarda
em desenvolvimento. A capital da
esperança comemora 53 anos de
fundação no dia 21 de abril e, como
não poderia deixar de ser, é centro e
palco de decisões políticas e jurídi-
cas que movimentam o Brasil. Em
um curto período, a cidade trans-
formou-se e, graças ao comércio,
deixou de ser um reduto exclusivo
de funcionários públicos para se
Capital da boa economia
Comemorando os 53 anos, Brasília tem uma das maiores rendas per capita do país e comércio desenvolto, que cresce mudando o quadro singular de funcionalismo público
tornar uma cidade de iniciativa pri-
vada, onde cerca de 40% do capital
gira a partir de empreendedores.
Apesar de ter sido planejada, a
cidade certamente não estava pre-
parada para o crescimento popula-
cional atual. Cerca de 2,5 milhões
de pessoas vivem em Brasília, o que
demanda mais estrutura de moradia,
saúde, educação e transporte. Além
disso, esse aumento da população
cria a necessidade de mais vagas de
empregos. O papel do comércio ga-
nha peso a partir dessa precisão. Só
no setor atacadista são 25 mil em-
pregos diretos e 75 mil indiretos.
Brasília se destaca no polo vare-
jista, sendo a cidade com o maior
número de novos empreendimentos
entre as capitais. Segundo relatório
do Governo do Distrito Federal de
2012, há 86 mil empresas no DF;
isso explica parte do destaque eco-
nômico da região. O Distrito Fede-
ral tem a maior renda per capita do
Brasil e o melhor Índice de Desen-
volvimento Humano (IDH), como
mostram os dados do Instituto Bra-
7Boletim mensal do Sindicato do Comércio Atacadista do Distrito Federal
sileiro de Geografia e Estatísticas de
2009. Ainda de acordo com o órgão,
com base nos dados de 2010, Brasí-
lia possui o terceiro maior PIB (Pro-
duto Interno Bruto) per capita do
país, ficando atrás somente da cidade
de São Paulo e Rio de Janeiro.
A infraestrutura e a localização
tornam Brasília uma cidade privi-
legiada, levando-se em conta tam-
bém o acesso à saúde, educação e
saneamento básico oferecidos aos
cidadãos. Rica e privilegiada, po-
rém, desigual. É o que mostra o
relatório da ONU (Organização
das Nações Unidas), divulgado em
2012. A cidade ficou em 4º lugar
em desigualdade, considerando
toda a América Latina.
Este dado é motivo de indignação
por parte da população brasiliense,
principalmente considerando que a
renda per capita da capital é compa-
rada a de países de primeiro mundo,
alcançando R$34,7 mil anuais. Por
outro lado, segundo dados do IBGE
(2008), Brasília fica acima da média
nacional em relação a domicílios
com acesso à coleta de lixo (98,2%),
abastecimento de água (95,4%),
energia elétrica (100%) e rede geral
de esgoto (85,5%).A taxa de analfa-
betismo é de 3,37%, enquanto que
a porcentagem nacional é de 8,25.
Setor atacadista em Brasília
Não se sabe ao certo quando a
primeira empresa atacadista se ins-
talou no Distrito Federal. O que se
sabe é que no início do Sindicato do
Comércio Atacadista do Distrito Fe-
deral (Sindiatacadista/DF), fundado
no dia 20 de dezembro de 2001, ha-
viam trinta empresas organizadas e
dispostas a conversar com os órgãos
e as autoridades administrativas e
judiciais em busca de apoio e me-
lhores condições para a permanên-
cia e crescimento do setor no DF.
Atualmente, são 1.200 empre-
sas atacadistas e distribuidoras no
Distrito Federal, responsáveis por
levar produtos de gêneros alimen-
tícios, autopeças, material de cons-
trução, drogas e medicamentos da
indústria para o varejo. O setor é
responsável por 30% da arrecada-
ção de Imposto sobre Circulação
de Mercadorias e Serviços (ICMS),
cerca de R$ 80 milhões.
O setor ainda responde pelo
abastecimento dos estabelecimen-
tos comerciais espalhados pelos 5,5
mil municípios brasileiros. Somente
no Distrito Federal, são mais de 150
mil pontos de venda que, sozinha,
a indústria não teria capacidade de
suprir. Atualmente, 70% de tudo
que é comercializado no varejo bra-
siliense passa pelo atacado distri-
buidor. Mas nem sempre foi assim.
Segundo o presidente do Sindia-
tacadista/DF, Fábio de Carvalho, o
setor costumava ser inexpressivo e
o varejo local abastecido pelo ata-
cado distribuidor dos Estados vi-
zinhos – isso em 1998. O número
de empresas não chegava a 100 e a
geração de empregos ficava numa
média de 1800 postos. “Apesar da
vocação desta capital para abrigar
esta atividade, as poucas empresas
aqui instaladas não tinham competi-
tividade frente aos concorrentes se-
diados nos Estados vizinhos, princi-
palmente Goiás e Minas Gerais, que
abasteciam 85% do mercado inter-
no”, explica Carvalho.
Embora apresentasse fatores
macro econômicos interessantes,
a cidade tinha uma taxa de desem-
prego na faixa de 22% da popula-
ção economicamente ativa, além
de não ter um processo de distri-
buição interna para abastecimen-
to próprio. Diante deste quadro, o
GDF começou a promover ações a
fim de desenvolver as atividades
dos empresários locais, investindo
em programas de incentivo. Nos
últimos 10 anos, o setor atacadista
cresceu 800% na cidade.
Apesar deste quadro, a luta ini-
cial do Sindicato na capital conti-
nua. “Nós esperamos continuar con-
tando com as iniciativas do GDF,
a fim de ajudar o setor. É difícil
competir com outros Estados, uma
vez que eles utilizam de incentivos,
enquanto nós ficamos impedidos de
utilizar mecanismos que equalizem
nossa carga tributária, devido a ação
de órgãos que não compartilham do
mesmo interesse do setor produtivo
da capital”, conclui o presidente do
Sindiatacadista/DF.
8 Boletim mensal do Sindicato do Comércio
Atacadista do Distrito Federal
O que exatamente faz um coach?
Ele trabalha com o intuito de ser um
facilitador do processo de mudança
organizacional que começa pelo co-
achee (pessoa que passa pelo proces-
so) - com a sua mudança de percep-
ção da realidade.
Por que é tão difícil perceber ob-
jetivos?
Por que objetivos tem que ser men-
suráveis. Eu uso uma regra que pa-
rece mais um mantra. Digo que o
objetivo tem que ser SMART: Espe-
cífico, Mensurável, Alcançável, Re-
alístico e Temporal.
O coaching é principalmente fo-
cado no quadro pessoal das orga-
nizações. Quais são as principais
dificuldades encontradas nos pro-
fissionais atendidos pelo coach?
Nos últimos anos, o profissional da área de coaching (coach) tem
recebido destaque na mídia e nas empresas. Um dos motivos
pode ser a nova geração de trabalhadores, que prioriza a satisfa-
ção profissional e está mais preparado para traçar objetivos e estratégias, a
fim de alcançar o sucesso em curto ou longo prazo. O life coaching Carlos
Neymer explana, nesta entrevista, sobre a importância desse especialista e
quem deve procurá-lo.
O papel transformador do coach
Carlos Neymer é consultor, life coaching e professor
Por incrível que pareça, a maior difi-
culdade é o coachee entender o pro-
cesso. Sempre o início é mais difícil
porque o coachee tem que treinar e
todo dia requer uma mudança de há-
bito. Trabalhar com hábitos é difícil
porque ninguém quer mudar, sair da
rotina, do quadrado, e ver tudo de
forma ampliada. No coaching dize-
mos: “saia do automático”.
Em que momento o coaching é ne-
cessário para a carreira?
Discutindo com um colega coa-
ching sobre esse assunto, concluí-
mos que todas as pessoas precisam
de coaching, pois ele é um orienta-
dor para mudanças.
Uma das coisas que mais se fala
dentro das competências de ges-
tor é o estímulo à criatividade nas
equipes. De que forma se pode fa-
zer isso?
Digo para os meus alunos que a cria-
tividade vem da etimologia “cria +
atividade = criar mais atividade”,
ou seja, fazer seu trabalho dentro
da organização de forma diferente.
Buscar o novo e sair do automático,
vendo as coisas como se fossem a
primeira vez.
O que tem levado as pessoas a bus-
carem o coaching?
Estamos vivendo em um mundo em
constantes mudanças e as pessoas es-
tão em crise diante das desigualdades
e perda de identidade. Vendo essa re-
alidade, elas buscam o coaching para
melhorarem enquanto seres humanos
e profissionais, pois o coaching desa-
fia-nos a rever nossas atitudes, pensa-
mentos e comportamentos.
ENTREVISTA
9Boletim mensal do Sindicato do Comércio Atacadista do Distrito Federal
Um dos maiores eventos do
Centro-Oeste voltado para
o representante e o ven-
dedor do atacado chega a 6ª edição.
O Encontro Brasiliense de Vendas–
Brasvendas -deste ano acontece no
dia 18 de maio e apresenta como tema
“A magia de vender”. A expectativa
é reunir 1.600 participantes no Royal
Tulip Brasília Alvorada. Durante todo
o dia, três palestrantes se revezam na
missão de motivar, ensinar técnicas de
vendas e os segredos de como encan-
tar os clientes.
A cada ano, é escolhido um tema
que é abordado pelos palestrantes de
mais destaque no Brasil. Nesta edição,
os eleitos são: Carlos Hilsdorf, Jus-
sier Ramalho e Professor Pachecão. O
tema “A magia de vender”, segundo o
presidente do Sindiatacadista/DF, Fá-
bio de Carvalho, deve ser visto como
a busca pelo conhecimento do encan-
tamento de clientes. “Por vezes, seu
possível cliente já está satisfeito, mas
você precisa encantá-lo, mostrando
possibilidades ainda mais lucrativas e
satisfatórias”, afirma Carvalho.
Um evento de sucessoO primeiro Brasvendas aconteceu
em 2008 e reuniu 500 pessoas. No ano
ECONOMIA
Um evento espetacular
passado, foram 1.500 participantes. Além
das palestras, a programação inclui co-
ffee break e um espaço com estandes que
expõem diversos serviços e produtos. “O
Brasvendas é o tipo de evento que faze-
mos buscando a excelência. Queremos
oferecer o melhor para os participantes,
para que eles se sintam valorizados por
nós e pela empresa, que custeia seu in-
gresso”, aponta Fábio de Carvalho. No
final do evento, há premiação da equipe
mais animada e mais organizada e sorteio
de prêmios para participantes. “O nosso
convite é para que as empresas montem
suas caravanas e se inscrevam junto ao
Sindicato”, convida Carvalho.
Este ano, o Brasvendas deve reunir 1.600 participantes em busca da “Magia de vender”
10 Boletim mensal do Sindicato do Comércio
Atacadista do Distrito Federal
EVENTOS
O Sindiatacadista/DF pro-
move, nos dias 21 a 24 de
maio, o curso Inovação
como Diferencial Competitivo. O
objetivo é mostrar aos participantes
a importância que as mudanças tra-
A inovação como diferencial competitivo
zem para a gestão, visando o alcan-
ce do sucesso. “O participante vai
aprender o que todo bom empresário
já sabe. Inovação é o que te diferen-
cia do comum”, afirma o presiden-
te do Sindiatacadista/DF, Fábio de
Carvalho. O evento vai acontecer na
sede do Sindicato, das 19h às 22h.
A instrutora Lacy de Oliveira Silva é
psicóloga, doutoranda em Psicologia
Social e pós-graduada em Marketing
e Comunicação e Jogos Cooperativos.
Os associados não pagam para participar do curso. As inscrições podem ser feitas pelo telefone (61) 3561-6064.
11Boletim mensal do Sindicato do Comércio Atacadista do Distrito Federal
Quem nunca recebeu um
familiar ou amigo de ou-
tro estado querendo fazer
aquele velho passeio cívico por Brasí-
CARGA DE CULTURA
Deixe-se envolver pela beleza de Brasília
lia, que atire a primeira pedra. Porém,
com o costume e a rotina, grandes
monumentos e locais podem ficar es-
quecidos na hora de preparar o roteiro.
Organizamos um Guia Turístico resu-
mido de lugares que não podem faltar
no passeio dos visitantes e moradores
da capital. Anota aí!
Para acompanhar a programação atualizada, sugerimos três sites: www.divirta-se.correiobraziliense.com.br; www.acontecebrasilia.com.br; www.deboa.com.br.
Você confere os horários de visita dos locais listados no site da Secretária de Estado de Turismo do Distrito Federal: www.setur.df.gov.br.
Passeio cívico Congresso Nacional, Praça dos Três Pode-
res, Catetinho, Panteão da Pátria, Supremo
Tribunal Federal, Palácio da Justiça, Espla-
nada dos Ministérios, Palácio do Planalto,
Itamaraty, Catedral, Santuário Dom Bosco,
Memorial JK e Palácio do Buriti. Esses são
alguns dos pontos essenciais para entender
a história da cidade e do país, além de se im-
pressionar com a beleza dos monumentos.
DiversãoPara os passeios diurnos, vale muito
a pena visitar o Parque da Cidade, o
Zoológico, a Ermida Dom Bosco, o
Jardim Botânico, a Ponte JK, a Fonte
e a Torre de TVDigital (Flor do Cer-
rado), oParque Nacional de Brasília,
a Feira da Torre e o Museu Nacional.
Passeio noturnoBrasília tem grande variedade de bare-
zinhos e restaurantes. Uma boa opção
também é o Teatro Nacional, o Centro
Cultura do Banco do Brasil (CCBB),
os pubs, os cafés, os cinemas e e as fes-
tas que acontecem na capital.
www.brb.com.br
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Antecipação da Restituição do Imposto de Renda