RESUMO ESCOLAS LITERÁRIAS

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escolas literárias

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A primeira escola que trataremos ser o Quinhentismo, que se iniciou com o descobrimento do Brasil e perdurou at o fim do sculo XVI. O contexto histrico desta escola abran!e a expans"o mar#tima europeia pelos continentes africano, asitico e americano. $onciliada % procura de no&as col'nias, a expans"o requeria dos &ia(antes informa)*es sobre as terras &isitadas e os po&os encontrados, em al!o que se assemelharia, nos dias de ho(e, a um relatrio. +ste tipo de relato descriti&o !eralmente informa&a sobre as condi)*es de &ia!em, como informa)*es carto!rficas e aspectos rele&antes para a metrpole, como recursos minerais encontrados, a fauna e a flora das terras descobertas.O exemplo mais consa!rado de obra deste per#odo a carta de ,ero Va- de $aminha, que &ia(ou com ,edro Al&ares $abral, na qual h o relato para o .ei /. 0anuel sobre a descoberta da 12erra da Vera $ru-3. Abaixo reprodu-imos um excerto do texto ori!inal de $aminha, ( adaptado para o portu!u4s corrente.+ assim se!uimos nosso caminho, por este mar, de lon!o, at que, ter)a5feira das Oita&as de ,scoa, que foram 67 dias de abril, estando da dita Ilha obra de 889 ou 8:9 l!uas, se!undo os pilotos di-iam, topamos al!uns sinais de terra, os quais eram muita quantidade de er&as compridas, a que os mareantes chamam botelho, assim como outras a que d"o o nome de rabo5de5asno. + quarta5feira se!uinte, pela manh", topamos a&es a que chamam fura5buxos.;este dia, a horas de &spera, hou&emos &ista de terra< ,rimeiramente dum !rande monte, muialto e redondo= e doutras serras mais baixas ao sul dele= e de terra ch", com !randes ar&oredos> ao monte alto o capit"o p's nome ? o 0onte ,ascoal e % terra ? a 2erra da Vera $ru-.3@onte> @unda)"o Biblioteca ;acional, dispon#&el em> http>AAob(di!ital.bn.brAAcer&oB/i!italAli&rosBeletronicosAcarta.pdf.$omo caracter#sticas !erais da produ)"o quinhentista, temos o empre!o da lin!ua!em erudita, clare-a, aus4ncia de fi!uras de lin!ua!em e simplicidade. +sta carta ir marcar a constru)"o do ima!inrio sobre os habitantes e as &irtudes da terra, o que posteriormente se denominou nati&ismo, caracteri-ado pelo afeto e exalta)"o das caracter#sticas da col'nia. +ste fen'meno, embrionrio ainda no Quinhentismo, ter desdobramentos e influenciar a produ)"obarroca e do Arcadismo.Outros autores rele&antes do per#odo s"o ,ero de 0a!alh"es CDnda&o, Cabriel Eoares de Eousa e Ambrsio @ernandes Brand"o. ;"o poder#amos nos esquecer da produ)"o dos missionrios (esu#tas que, moti&ados pela miss"o de ci&ili-ar os ind#!enas, produ-iram obras de carter peda!!ico e morali-ante, como consta nos 1/ilo!os sobre a $on&ers"o dos Centios3. +ste dilo!o pode ser &isto como uma (ustificati&a da a)"o missionria, incenti&ando sua prtica. +ste texto forma&a parte da peda!o!ia empre!ada nos col!ios (esu#ticos para a forma)"o de futuros padres.Barroco, tambm conhecido como Eeiscentismo por estar situado no per#odo do sculo XVII Fanos de 7897 a 7:99G.O Barroco influenciou as artes literrias, artes plsticas, pintura, escultura e mHsica. ,ara entendermos melhor esse per#odo, precisamos lembrar de seu antecedente> o Quinhentismo, influenciado pelo .enascimento $omercial e $ultural que rompeu com as ideias da Idade 0dia, &alori-ando as conquistas humanas e o antropocentrismo.I no sculo XVII, a sociedade &i&e um retorno %s ideias reli!iosas FteocentrismoG, ocasionado pela $ontrarreformada I!re(a $atlica em oposi)"o % .eforma ,rotestante de 0artin Jutero quequestionou &alores reli!iosos ( n"o aceit&eis pela sociedade, como a &enda de indul!4ncias.Isso causar uma dualidade e contrariedade de &alores que ser"o marcantes nas obras literrias desse per#odo histrico. O homem dessa poca ( reconhece o seu &alor e os pra-eres carnais, e nesse retorno ao campo espiritual, tomado por sentimentos melanclicos em rela)"o % &ida, como um conflito interno de sentimentos entre os pra-eres terrenos e o se!uimento das ordens reli!iosas espirituais. ,or isso, o barroco tambm conhecido como aArte da $ontrarreforma.,intura da poca do Barroco tra- cores &i&as e fortes.$onfira as principais caracter#sticas do Barroco s"o>O uso de paradoxos, ant#teses e dicotomias, por exemplo, corpoAalma, cuAinferno, deusAdiabo=O fluir do tempo Fcrises existenciaisG=2ens"o em rela)"o aos sentimentos dualistas=,reocupa)"o com a morte Fprincipalmente com a 1&ida aps a morte3, preser&a)"o da 1alma3G=$ultismo ou !on!orismo> que se apresenta no texto atra&s do formalismo, ou se(a, utili-ando a fun)"o potica e seus recursos estil#sticos como (o!o de pala&ras, lin!ua!em rebuscada etc=$onceptismo> em que se apresenta o (o!o de ideias e conceitos, atra&s de uma ordem ri!orosa de or!ani-a)"o das frases e racioc#nio l!ico.Os dois autores mais rele&antes do barroco s"o> Cre!rio de 0atos Cuerra, conhecido como Boca do Inferno, o qual possui uma obra di&idida em tr4s produ)*es literrias> l#ricoAamorosa Fexalta)"o da mulher amadaG, reli!iosa Fperd"o a /eus pelos pecados dos pra-eres carnaisG e sat#rica Fcr#ticas sociais, uso de ironiaG= e o ,e. Ant'nio Vieira, que escre&eu obras de carter reli!ioso FcatequticoG, constitu#das de profecias, cartas e, principalmente, serm*es, de cunho peda!!ico, como o Eerm"o da Eexa!sima, no qual critica a prpria I!re(a $atlica.;a escultura, temos a fi!ura #mpar de Alei(adinho, que apesar de ter caracter#sticas barrocas, pertence ao prximo 0o&imento Jiterrio Brasileiro FArcadismoG, que didaticamente se inicia noprximo sculo e do qual falaremos mais especificamente no prximo arti!o da srie.,or hora, temos aqui um apanhado !eral do 0o&imento Jiterrio do Eculo XVII com a &is"o deuma sociedade an!ustiada pelo conflito dos sentimentos reli!iosos e terrenos numa constante crise da exist4ncia humana.Arcadismo, tambm conhecido por ;eoclassicismo, presenciado no sculo XVIII Fanos de 7:97a 7K99G e a Hltima escola literria do per#odo colonial brasileiro.O Arcadismo um mo&imento que se contrap*e ao Barroco, pois busca um certo equil#brio, uma &ida mais amena e mais simples. O contexto histrico brasileiro o se!uinte>Ouro ,reto F0CG, ent"o chamada de Vila .ica, o centro cultural e econ'mico da poca.$iclo de 0inera)"o FouroG.Inconfid4ncia 0ineira.Ideais do iluminismo franc4s.As caracter#sticas principais do Arcadismo, que podemos perceber claramente nas obras escritas, s"o>Busca da simplicidadeIdeali-a)"o da nature-a FbucolismoGImita)"o dos clssicos,ersona!ens mitol!icosVis"o da cidade como sofrimento Ffu!ere urbemGApro&eitar a &ida a cada dia Fcarpe diemG,ortanto, os rcades busca&am a racionalidade diante da &ida, porm com simplicidade, apresentando como cenrio pastores e o&elhas num mundo campestre.Os principais autores desse mo&imento na poesia l#rica s"o> 2oms Antonio Con-a!a, cu(o pseud'nimo /irceu, com sua mais famosa obra 10ar#lia de /irceu3 que exalta seu amor por 0aria /orotia Ioaquina, pela qual era apaixonado= e $ludio 0anuel da $osta que publicou sonetos. ;a poesia pica &ale lembrar de Bas#lio da Cama FO Lru!uaiG e Eanta .ita /ur"o F$aramuruG./iante do panorama social da poca, a luta pela independ4ncia do Brasil, o qual foi um mo&imento intelectual e bur!u4s, muitos escritores usa&am pseud'nimos para assinar suas obras literrias para n"o serem identificados e muitos deles foram assassinados pela $orte ,ortu!uesa ou expulsos da $ol'nia, inclusi&e o l#der Ioaquim Ios da Eil&a Xa&ier, O 2iradentes.;os fins do sculo VXIII se encerra o ,er#odo Mrcade e uma no&a escola literria &ai sur!indo com a ascens"o da classe social bur!uesa> O .omantismo &eremos o primeiro mo&imento da literatura especificamente brasileiro. O 0o&imento .omDnticocome)a no Brasil em meados de 7KN9, sculo XIX, lo!o aps a Independ4ncia Brasileira que aconteceu em 7K66. A primeira obra que marca esse in#cio 1Euspiros ,oticos e Eaudades3 de Con)al&es de 0a!alh"es. ;a +uropa, o .omantismo ( se iniciara no sculo anterior e os moldes europeus influenciaram os autores brasileiros.E"o tr4s as !era)*es do 0o&imento .omDntico brasileiro que se diferem em suas caracter#sticas>7O Cera)"o>,or ser o primeiro mo&imento depois de tre-entos anos de $ol'nia Brasileira, h exalta)"o da ,tria e da nature-a brasileiras e do primeiro habitante dessa terra> o #ndio.A consa!rada poesia de Con)al&es /ias, $an)"o do +x#lio, s#mbolo desse per#odo e ( foi parafraseada e parodiada por muitos outros poetas, inclusi&e no Pino ;acional Brasileiro. O poeta exalta o amor % sua terra, ao lu!ar onde nasceu, ao patriotismo, ao nacionalismo, pois, para aquele contexto histrico e social, essencial a constru)"o da identidade nacional.Outra caracter#stica bastante importante o Indianismo> o #ndio exaltado como o !rande !uerreiro, o heri, o primeiro habitante dessa terra. 2emos aqui as obras> o Cuarani Fprosa de Ios de AlencarG e I Iuca ,irama Fpoema de Con)al&es /iasG, nos quais o #ndio aparece ideali-ado, quase um caucasiano, dentro, claro, dos moldes europeus> forte, &alente, !entil, poeta e conhecedor das normas cultas da l#n!ua.Ima!em da Obra Iracema, de Ios de Alencar.6O Cera)"o>Q conhecida como Lltrarromantismo e 0al do Eculo, por suas caracter#sticas de melancolia, exalta)"o % morte, pessimismo e bre&idade da &ida. O poeta n"o encontra nenhuma perspecti&a em rela)"o % &ida, n"o h moti&os para &i&er, &i&e5se ent"o num clima de intenso pessimismo. O maior poeta dessa !era)"o Al&are- de A-e&edo, que foi t"o fortemente influenciado por Jord BRron, poeta in!l4s. /entre suas maiores obras est"o 1;oite na 2a&erna3 FprosaG e 1Jira dos Vintes Anos3 FpoesiaG. A mulher &ista pelo eu5l#rico como al!um inatin!#&el, coisas de amor plat'nico, e a necessidade de morrer latente, como Hnica forma de acabar com o sofrimento e a dor que a &ida pro&oca.NO Cera)"o>2emos aqui ( os princ#pios do prximo 0o&imento literrio brasileiro F.ealismoA;aturalismoG. $onhecida porcondoreirismo Fpela a&e condor, que com suas enormes asas, expressam a liberdadeG, suas caracter#sticas s"o de cunho social. O poeta aqui em destaque $astro Al&es,que expressa em seu 1;a&io ;e!reiro3 FpoemaG os horrores da escra&id"o no Brasil, o anseio desesperador do eu5l#rico pela liberdade social./e maneira resumida, temos aqui um panorama do 0o&imento .omDntico Brasileiro, que foi o marco da nossa cultura. Iniciado na dcada de 7KN9, se finda em 7K89, quando a sociedade anseia por no&os parDmetros culturais literrios, atra&s da retrata)"o da realidade nacional..ealismoA;aturalismo, que se inicia na se!unda metade do sculo XIX, nos anos de 7KK7, coma publica)"o de 0emrias ,stumas de Brs $ubas, do memor&el Ioaquim 0aria 0achado de Assis. Vale lembrar que 0achado tem uma fase no .omantismo e outra no .ealismo, sendoconsiderado um autor dos dois mo&imentos literrios.O .ealismo foi um mo&imento art#stico e cultural, abordando um tratamento ob(eti&o da realidade, rea!indo ao sub(eti&ismo do .omantismo. Euas principais caracter#sticas foram>Aborda!em de temas sociais e a ob(eti&idade da realidade do ser humano.@orte carter ideol!ico.Jin!ua!em pol#tica e de denHncia dos problemas sociais, como> misria, pobre-a, explora)"o, corrup)"o, dentre outros.Jin!ua!em clara e ob(eti&a.$r#tica %s classes sociais dominantes..acionalismoAImpessoalidade.$ientificismoAVerossimilhan)aA,sicolo!ismo.Lni&ersalismo.O .ealismo e ;aturalismo t4m os mesmos princ#pios cient#ficos, art#sticos e filosficos, di&er!indo apenas que o ;aturalismo tem um aspecto mais intenso das teorias cient#ficas &i!entes na poca, principalmente odeterminismo. FO determinismo biol!ico atribui as capacidades f#sicas e psicol!icas do ser humano % sua etnia, nacionalidade ou o !rupo ao qual pertenceG.Vale lembrar, portanto, caracter#sticas exclusi&as do ;aturalismo>Pomem S animal S instinto,refer4ncia por temas sobre anomalias humanas, patolo!ias sexuais, focando a classe mais baixa da sociedade.$ontexto histrico e social>Aboli)"o da escra&atura F7TKKG.,roclama)"o da .epHblica F7TKTG..e&oltas 0ilitares.+specula)"o na Bolsa de Valores.Eur!imento das primeiras escolas de direito.+ntrada da filosofia positi&ista.Os principais autores desse mo&imento, indicados abaixo, pertencem respecti&amente ao .ealismo e ao ;aturalismo>0achado de Assis> 0emrias ,stumas de Brs $ubas, Quincas Borba, /om $asmurro etc.Alu#sio A-e&edo> O $orti)o, $asa de ,ens"o e O 0ulato.2emos ainda, no .ealismo portu!u4s, +)a de Queiro- e suas maiores obras, como> O crime do padre Amaro, O ,rimo Bas#lio, Os 0aias, A $idade e as Eerras./ando continuidade aos estudos de Jiteratura para o caderno de Jin!ua!ens e $di!os do +nem, abordaremos a escola literria do sculo XIX, o ,arnasianismo, que te&e seu marco inicial no Brasil em 7KK6, com a publica)"o de 1@anfarras3 de 2efilo /ias.Q preciso ressaltar que diferentemente do .ealismo e ;aturalismo que abordam temas com cr#tica % realidade, o parnasianismo representou na poesia um retorno ao clssico, o princ#pio do belo na arte, a busca do equil#brio e a perfei)"o do formal.Os parnasianos acredita&am que a arte reside nela mesma e n"o no mundo exterior. +studando as escolas literrias, percebe5se que o homem est sempre rompendo com o que considera ultrapassado e propondo al!o 1no&o3. +sse 1no&o3 tem al!umas de suas caracter#sticas no Arcadismo. +m oposi)"o % re&olu)"o romDntica, formou5se na escola parnasiana no&os &alores art#sticos, que dese(a&am restaurar apoesia clssica que os romDnticos re(eitaram.O 0o&imento ,arnasiano distancia5se da realidade e n"o tem como ob(eti&o art#stico tratar de problemas sociais e humanos e sim, alcan)ar a perfei)"o na sua constru)"o> rimas, mtrica, equil#brio, ima!ens e &ocabulrio culto. $om refer4ncias a persona!ens da mitolo!ia e o equil#brio formal, o conteHdo dessa arte n"o passa&a de uma pintura artificial com o ob(eti&o de !anhar prest#!io entre as classes letradas da sociedade brasileira. A letra do Pino ;acional Brasileiro, escrita por Ioaquim Osrio /uque +strada, se!ue o estilo parnasiano, o que (ustifica a presen)a de uma lin!ua!em culta e in&ers*es sintticas, que dificulta a compreens"o.,rincipais caracter#sticas da poesia parnasianaQuanto % forma> busca da perfei)"o formal, descri)*es, soneto, &ocabulrio culto.Quanto ao conteHdo> ob(eti&ismo, racionalismo, ape!o ao tradicionalismo clssico, presen)a damitolo!ia !reco5latina, uni&ersalismo, arte pela arte.,rincipais autores e obrasOla&o Bilac F,oesias57KKK, $r'nicas e no&elas57KTU, $r#tica e fantasia57T9U, 2ratado de Versifica)"o5 7T79G..aimundo $orreia F,rimeiros Eonhos57K:T, Einfonias57KKN, ,oesias57KTKG.Alberto de Oli&eira F0eridionais57KKU, $u, 2erra e 0ar5 7T7U, O culto da @orma na ,oesia Brasileira57T78G.Eimbolismo FJiteratura BrasileiraGI &imos que o .ealismo, o ;aturalismo e o ,arnasianismo foram mo&imentos literrios que ocorreram na mesma poca, que eles rea!iam contra o sentimentalismo do .omantismo e que retrata&am o mundo de modo real, obser&ando5o e o descre&endo exatamente como ele , sememo)"o e sem sentimento. O Eimbolismo foi um mo&imento literrio que rea!iu contra essa forma cient#fica de &er o mundo, res!atando um pouco a se!unda fase do .omantismo Fo Lltrarromantismo, o Vmal do sculoVG. ,orm, os simbolistas foram mais profundos no aspecto metaf#sico> eles eram muito mais filosficos. $aracter#sticas do Eimbolismo> mer!ulho no VeuV Fintrospec)"oG, emo)"o, uni&erso metaf#sico efilosfico, misticismo, dese(o de transcender o mundo e alcan)ar o VcosmosV, pessimismo Finteresse pela morte, pelo oculto, pelo mistrio e pela noiteG, sub(eti&ismo e decad4ncia humana Fretoma as caracter#sticas do LltrarromantismoG. /esse modo, eles &iam a realidade do mundo de uma maneira mais metaf#sica, usando uma lin!ua!em cheia de metforas, de ima!ens, de s#mbolos Fda# &em o nome VEimbolismoVG, de elementos sinestsicos Fmistura de sensa)*es= exemplo> &is"o com olfatoG. ,rincipais Autores> $ru- e Eou-a e +u!4nio de $astro. +xemplo de texto simbolista>$a&ador do Infinito F$ru- e Eou-aG$om a lDmpada do Eonho desce aflito + sobe aos mundos mais imponder&eis, Vai abafando as queixas implac&eis, /a alma o profundo e solu)ado !rito.Wnsias, /ese(os, tudo a fo!o, escrito Eente, em redor, nos astros inef&eis. $a&a nas fundas eras insond&eis O ca&ador do tr!ico Infinito.+ quanto mais pelo Infinito ca&a mais o Infinito setransforma em la&a + o ca&ador se perde nas distDncias...Alto le&anta a lDmpada do Eonho. + com o seu &ulto plido e tristonho $a&a os abismos das eternas Dnsias< Obser&e as metforas FVlDmpada do EonhoV, Vca&ador do tr!ico InfinitoVG, o Vmer!ulho no +uV Fo poeta Vmer!ulha em si mesmoV, ou se(a> ele mer!ulha no InfinitoG, o misticismo e o dese(o de transcender a matria FVe sobe aos mundos mais imponder&eisV, Vnos astros inef&eisVG e o pessimismo FVe com o seu &ulto plido e tristinhoV, Vca&a os abismos das eternas DnsiasVG. O poeta se afunda em si prprio FVca&a o InfinitoVG em busca do fundamento da exist4ncia humana Fmetaf#sica, filosofiaG e se perde FVe o ca&ador se perde nas distDnciasVG. EimbolismoX +sttica que sur!iu mo&ida por ideias sub(eti&as, pelo indi&idualismo e pelo misticismo.X Oposi)"o %s &ertentes realistas SY A &is"o ob(eti&a da realidade n"o desperta mais interesse, mas, sim, o ponto de &ista particular de um Hnico indiduo.X Eemelhan)a com o .omantismo SY Q uma poesia que se op*e % potica parnasiana e se reaproxima da esttica romDntica. +ntretanto, mais do que elaborar uma poesia e!oc4ntrica e &oltar5se para o cora)"o, os simbolistas procuram o 1eu3 em sua mais profunda manifesta)"o.X 2emticas> metaf#sica, misticismo, espiritualidade e abstracionismo. 2ra- passa!ens on#ricas, ou se(a, relati&as ao sonho, ao inconsciente. +xist4ncia humana, psicanlise, loucura.X $orpo SY crcere da alma= a morte como instrumento de liberta)"o.X Einestesia SY mistura de sensa)*es. +xemplos> 1doce abra)o3, 1!rito &ermelho3.X 0usicalidade SY alitera)"o Frepeti)"o de consoantesG e assonDncia Frepeti)"o de &o!aisG.X /icotomia SY almaAcorpo, matriaAesp#rito.1Z formas al&as, brancas, @ormas claras/e luares, de ne&es, de neblinas