Post on 02-Jan-2016
RESUMO DE LIVROS - GARCIA, Regina L. Revisitando a Pr-escola
GARCIA, Regina L. Revisitando a Pr-escola. 3. edio. So Paulo:
Cortez, 1997.
Este livro discute uma proposta poltica empenhada em democratizar o
acesso aos bens culturais.
O VALOR DAS INTERAES SOCIAIS PARA A APRENDIZAGEM DA LEITURA E DA
ESCRITA
As interaes scias estabelecidas entre as crianas e destas com os
adultos podem contribuir pra emergncia de conhecimentos mais
complexos durante o processo de aprendizagem. a teoria de Vygotsky
que orienta esta investigao.
No final da dcada de 80, a alfabetizao vem sendo pensada numa
perspectiva de valorizar a construo do conhecimento da leitura e da
escruta, dando importncia a interao social como motor dessa
construo, apropriando-se de dilogos, interlocuo e confronto de
pontos de vista entre sujeitos envolvidos neste processo.
Uma Experincia de alfabetizao na Abordagem
Scio-Interacionista
Esta baseia-se na proposio de atividades significativas e
desafiadoras que favorece o emergir dos conhecimentos e amplia o
universo simblico dos sujeitos.
Trabalhar na produo coletiva de textos, investigando o cotidiano da
sala de aulas e as interaes sociais m esta fundamentada no
pressuposto de que as crianas antes de ingressarem na escola j detm
um conhecimento do sistema lecto-escrita. Como coloca Teberosky, as
crianas no so totalmente iletradas, por isso mo saber ler e
escrever e desconhecer padres formais do sistema da escrita no so
motivos pra que a escola se esquive de trabalhar com textos.
Para isso deve se analisar os processos interacionais estabelecidos
entre parceiros e adulto como: repetio, associao, percepo de que a
escrita serve para registrar a fala.
Durante o processo interacional compartilhar repeties, mescl-las a
diferentes formas de associaes so comportamentos presentes no
decorrer da construo de texto. Repetir intui-se assegurar-se do
saber, imitando e reafirmando a idia do outro. Essa imitao verbal
na perspectiva walloniana consolida o colocado no grupo.
A estratgia de associao revela um outro modo de apropriao do
conhecimento, trazendo o conhecimento formal par aperto de si. Na
perspectiva piagentiana a atitude de associar revela uma tentativa
de acomodar o conhecimento que esta tendo acesso.
A Escrita vista Pelos Alfabetizandos como Instrumento de Registro
da Fala
O processo interacional incentivado em sala de aula contribui para
o conhecimento da construo do conhecimento, contribuindo de modo
significativo para que a escola exera com maior propriedade a sua
funo, isto , seja capaz de transmitir os conhecimentos acumulados
pela humanidade de maneira vida e interessante.m melhorando a
qualidade do ensino no processo de alfabetizao.
A CRIANA DA EDUCAO INFANTIL E O MUNDO LETRADO
A criana vive numa sociedade letrada muito antes de entrar na
escola. A aquisio da lngua escrita imprescindvel para que ela tenha
ampliada as suas possibilidades de entender e intervir na
realidade. Entretanto, nem todas apresentam interesse pela
alfabetizao durante a educao infantil, pois ainda no esto
motivadas. A criana quando motivada quer entender como se escreve e
l certa palavra e se torna capaz de construir suas categorias de
pensamento, organizar suas idias e assim entender o que
deseja.
A Alfabetizao na Educao Infantil
Antes dos anos 70, acreditava-se que as crianas no possuam nenhum
entendimento ou conhecimento com relao a escrita.
A realidade atual nas escolas infantis esta muito diferente
daqueles descritas nas dcadas passadas. Sabemos que as crianas no
precisam freqentar uma escola para terem contado com a escrita,
portando, a criana convive com a leitura e escrita em todos os
momentos, manejando historias infantis, lendo embalagens,
observando outdoors, propagandas, vitrines, entre outros. Quanto
mais se oferecer a criana o contado com diferentes linguagens,
maior ser seu universo cultural. As escolas precisam estar atentas
ao momento certo de comear a introduzir a alfabetizao.
O desenvolvimento da linguagem escrita no a nica razo de ser da
educao pr-escolar, deve se preocupar em desenvolver aes que
envolvam o conhecimento, socializao, construo da autonomia,
criatividade, solidariedade, cooperao e autoconfiana. Proporcionar
um ambiente desafiador, respeitando a espontaneidade e a
criatividade da criana, favorecendo informaes sobre o mundo que a
cerca, satisfazendo as necessidades emocionais, sociais e
fsicas.
Durante muitos anos, acreditou se que ela tinha funes de formar
hbitos atitudes e prepar-las para o ingresso a 1. serie. Priorizava
atividades que envolvessem desenhar, recortar, colar, pintar,
modelar, correr, ouvir, cantar, entre outros.
Nas dcadas de 60 e 70, segundo o ABC, testes de prontido,
acreditavam-se que a criana poderia ou no comear sua aprendizagem
sistemtica se tivesse um mnimo de maturidade, coordenao motora, bom
quociente intelectual e um mnimo de linguagem.
Hoje, com as mudanas, a pr-escola tem que dar contato a leitura e a
escrita, tomando da realidade e dos conhecimentos infantis com
ponto de partida e os ampliando, atravs de atividades que tem
significado concreto, assegurando novas aquisies de
conhecimento.
Porem pra Cagliari aos 5 anos uma criana j esta mais do quem pronta
a ser alfabetizada, mas isso no significa que ela queira ser
alfabetizada. O mais importante no a idade mas a vontade do aluno
de se alfabetizar.
Aprender a ler e escrever requer integrao, natureza intuitiva usar
apropriadamente a lngua como instrumento de comunicao. Exige um
determinado estagio de amadurecimento global. Enquanto esse estgio
no tiver sido atingido pela criana, no convm for-la a adquirir uma
habilidade que ainda no esta preparada.
Lima escolhe a idade de 7 anos para alfabetizar por achar que esto
capacitadas por j possurem, uma estrutura mental operatria e
compreender regras e obedec-las e organizar-se no mundo e
organiz-lo.
Tais opinies geram conflitos na educao infantil.
Para Cagliari, alfabetizar aprender ler e escrever, quando o
aprendiz descobre como o sistema de escrita funciona, aprende a ler
e decifrar a escrita.
Kramer e Abramoray entendem a alfabetizao como um processo ativo,
em permanente construo, acredita que na pr-escola deve extrapolar
as vogais, escreve ro nome contar de zero a dez. na rede privada, a
ansiedade dos pais est relacionado a um melhor aproveitamento do
ano escolar considerando o investimento financeiro.
vila defende a idia de uma adaptao ao processo no tornando a
pr-escola uma primeira serve, mas tambm no retirando das paredes
vestgios de escrita.
Para Ferreiro, na sala de aula pr-escolar deve haver coisas para
ler. Ela se alfabetiza de acordo com os estmulos e o meio em que
est inserido, no precisamos forar assim uma alfabetizao precoce.
Oferecer um contado com a leitura e a escrita permite experincias
novas, mas em nenhum momento um trabalho imposto.
A educao infantil no deve ter a funo social, mas oferecer condies
para que decifre o mundo que a cerca. Deve se respeitar o ritmo
prprio de cada crianas.
Consideraes Finais
No se tem provado se deve ou no alfabetizar crianas de 4 ou 5
anos.
Para a autora tem tempo pra tudo, no podemos forar algo que a
criana no tem vontade. A escola deve ser um lugar agradvel, e
desenvolver todas as habilidades da criana, social e de interao com
os outros. A alfabetizao na educao infantil s deve acontecer se
mudar os contedos e a proposta da primeira serie.
A escruta deve ser prazerosa, nessa escolaridade, com o objetivo de
conhecer e no como obrigao de aprender.
Destaca trabalhar com:
Conhecer e escrever seu nome e dos colegas;
Ouvir e contar histrias, dramatizaes
Contato com livros, encartes de jornais e revistas;
Participar de feiras, museus, peas teatrais;
Conhecer o alfabeto e identificar palavras entre outros.
Mas, se alguma criana tiver interesse alem, no devemos desmotiv-la.
A alfabetizao deve ser natural, partindo do interesse de cada um,
pois temos nosso prprio ritmo. Postado por Prof. Ldia s 11
comentrios:
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2009 (7)
Quem sou eu Prof. Ldia So Paulo, SP, Brazil Pedagoga, Professora de Arte Efetiva da Prefeitura Municipal de So Paulo e da Rede Estadual do Estado de So Paulo e Ps-graduada em Docncia e Pesquisa no Ensino Superior. Sou dedicada 100% a tudo aquilo que me prontifico a fazer, e s pessoas que amo, familiares, amigos e parentes!!! Apesar de ficar no meu canto, tenho grande apego a todos que Deus enviou ao meu caminho. Professora com muito orgulho e paixo!!! Algum que busca antes de qualquer coisa ser fiel ao meu corao, no entanto, vacilo buscando o equilbrio entre o sonhar demais e ter o p no cho. Busco conforto, mas, mais que o material, busco conforto espiritual!!! A Arte faz encontrar o que busco, assim, como o conhecimento, amplia minha viso interior e externa do meu mundo,... Visualizar meu perfil completo
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