Post on 01-Jun-2015
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Importância de Reanimação Neonatal
• 1 em 10 RN: VPP para respirar• 1 em 100 RN: INTOT/MC• 1 em 1000 RN: INTOT/MC/Drogas
• Falha em iniciar e manter ventilação é a emergência mais comum na sala de parto
Quanto MENOR a IG
e/ou PN
> Risco para Reanimação
Quanto MAIOR a IG
e/ou PN< Risco para
Reanimação
Reanimação Neonatal em Sala de Parto. SBP, Abril de 2013.
O Preparo para a Assistência
• Consiste em, pelo menos, três tópicos:• 1) Identificação de FR:
Fatores Antenatais
Fatores Perinatais• Idade < 16 anos e >
35 anos• DM• DHEG• Infecção Materna• Alo-imunização ou
anemia fetal• Ausência de cuidado
pré-natal• Gestação múltipla• RPMO• Polidrâmnio ou
Oligodrâmnio• Hidropsia fetal, etc
• Parto cesáreo• Apresentação não
cefálica• TPP• Parto taquitócico• Corioamnionite• RPMO > 18 horas• TP > 24 horas• Sofrimento fetal
agudo• PP• DPP, etc
Reanimação Neonatal em Sala de Parto. SBP, Abril de 2013.
O Preparo para a Assistência
• Consiste em, pelo menos, três tópicos:• 2) Preparo do material:
• Para mais detalhes, acesse o
PRN da SBP, disponível na Internet.
Reanimação Neonatal em Sala de Parto. SBP, Abril de 2013.
O Preparo para a Assistência
• Consiste em, pelo menos, três tópicos:• 3) Equipe treinada:• Pelo menos, um membro da
equipe com habilidade em manobras de reanimação. Em casos especiais, um número maior pode ser solicitado.
Reanimação Neonatal em Sala de Parto. SBP, Abril de 2013.
Avaliando a necessidade de reanimação
NASCIMENTO
1. O neonato é a termo?
2. O líquido amniótico está livre de mecônio e
sinais de infecção?3. Está
respirando/chorando?4. Bom tônus
muscular?
Sim, para TODAS
Recepcionar em campo aquecido;Posicionar o RN em tórax/abdome materno, próximo ao nível da placenta;Cobrir com o 2º campo aquecido e descartar anterior;Clampeamento do cordão com 1 a 3 minutos
+ determinar FC( > 100 bpm? )
Ausculta do precórdio com estetoscópioPalpação da base do cordão umbilical
Evitam hipotermiaClampeamento tardio: Anemia Fisiológica do lactente (3-6m) Fototerapia (hiperbilirrubinemia)Contato pele-pele: hipotermiaIniciar amamentação na 1ª hora de vida
Reanimação Neonatal em Sala de Parto. SBP, Abril de 2013.
Avaliando a necessidade de reanimação
NASCIMENTO
1. O neonato é a termo?
2. O líquido amniótico está livre de mecônio e
sinais de infecção?3. Está
respirando/chorando?4. Bom tônus
muscular?
Há de se determinar, para indicar reanimação:• Coloração de pele/mucosas?• Índice de APGAR?
Valores de SatO2 pré-ductais desejáveis, segundo a idade
Minutos de vida
Saturação O2 pré-ductal
Até 5 70-80%
5 - 10 80-90%
>10 85-95%
0 1 2
FC Ausente < 100 >100
Esforço respiratório
Ausente Lento, irregular
Bom, choro forte
Tônus muscular
Hipotônico Alguma flexão de extremidades
Ativo
Irritabilidade reflexa
Sem resposta
Careta Tosse, espirro
Cor Cianose central, palidez
Cianose de extremidades
Rosado
Reanimação Neonatal em Sala de Parto. SBP, Abril de 2013.
Avaliando a necessidade de reanimação
NASCIMENTO
1. O neonato é a termo?
2. O líquido amniótico está livre de mecônio e
sinais de infecção?3. Está
respirando/chorando?4. Bom tônus
muscular?
Não, para ≥ 1
Categorias de ação em sequência:A) Medidas iniciais de
estabilizaçãoB) VentilaçãoC) Compressões cardíacasD) Administrar Adrenalina
e/ou usar expansor de volume
(30 segundos para executar)1. Aquecer (RN sob fonte de calor): T 36,5 – 37,0 Pré-aquecer a sala de parto: 26,0° Se RN < 1,5 kg: saco de polietileno de 30 x 50 com
2. Posicionar a cabeça Manter VA Pérvias
3. Aspirar VA (SN) Se RN tiver obstrução a respiração espontânea, e necessitar de VPP. BOCA -> NARINAS.
4. Secar Desprezar campos úmidos
5. Reposicionar a cabeça
Frequência CardíacaRespiraçãoFC > 100?
Respiração rítmica, regular?Cuidados de rotina da sala de parto
FC < 100?Respiração irregular ou apneia?VPP
Reanimação Neonatal em Sala de Parto. SBP, Abril de 2013.
Avaliando o RN com líquido meconial
• Não deve realizar imediatamente a aspiração de VAS, pois não incidência de SAM, VM e/ou hospitalização
• Sua conduta deverá ser orientada pela vitalidade ao nascer
FC > 100?Respiração rítmica, regular?Bom tônus muscular?
Medidas gerais de estabilização+ Aspirar o excesso de secreções da boca nariz com sonda de aspiração n. 10FC < 100?
Respiração irregular/Apneia?Tônus flácido?
Medidas gerais de estabilização+ Aspiração traqueal sob visualização direta (1 vez) através de cânula traqueal associada a dispositivo de vácuo
Manual AIDPI neonatal / Ministério da Saúde, Organização Pan-Americana de Saúde. – 3ª. ed. – Brasília, 2012
Ventilação com pressão positiva
Medidas iniciais de estabilização
VPP
FC < 100?Respiração irregular?Apneia?
Até 60 segundos (Golden Minute)
Monitorar SatO2
+
- Monitorar oferta de O2
- Posição: palma da mão D
Valores de SatO2 pré-ductais desejáveis, segundo a idade
Minutos de vida
Saturação O2 pré-ductal
Até 5 70-80%
5 - 10 80-90%
>10 85-95%
OXIGÊNIO SUPLEMENTAR
RN > 34
Inicialmente Ar ambiente
Sem melhora e/ou não atinge valores necessários
Mistura O2 / Blender a 40%Aumenta titulação
Blender e/ou oxímetro indisponíveis
1. Ar ambiente2. Sem melhora em 30 segundos, VPP com O2 a 100%
RN < 34
Inicialmente Mistura O2 / Blender a 40%
Sem melhora e/ou não atinge os valores necessários
Aumenta titulação
Blender e/ou oxímetro indisponíveis
1. Ar ambiente2. Sem melhora em 30 segundos, VPP com O2 a 100%
Ventilação com pressão positiva
Medidas iniciais de estabilização
VPP
FC < 100?Respiração irregular?Apneia?
Até 60 segundos (Golden Minute)
Monitorar SatO2
+
- Monitorar oferta de O2
- Posição: palma da mão D
Técnica balão-máscara
- Selecionar o tamanho adequado da máscara Cobrir a boca, queixo e nariz - VA Pérvia? Aspirar novamente. AIDIPI - Posicionar-se corretamente- FR: 40 – 60 movimentos/minuto- “aperta/solta/aperta/solta...”
Qual o sinal que a ventilação está sendo
útil? FC (> 100)
Melhora tônus muscularRespiração espontânea,
rítmica
Após 30 segundos de VPP (FC < 100,
Respiração irregular?)- Corrigir técnica- oferta de O2
- Considerar INTOTManual AIDPI neonatal / Ministério da Saúde, Organização Pan-Americana de Saúde. – 3ª. ed. – Brasília, 2012
Ventilação com balão e cânula traqueal
- Ventilação com Máscara ineficaz ou
prolongada- Aplicação de MCE e/ou
Adrenalina- Hérnia diafragmática
Abdome escavado
INTOT
- Cada tentativa de INTOT: 30 segundos
- Retornar à VPP, se insucesso, para estabilizar
- Confirmar posição da cânula* Condutas de prática: Inspeção do tórax, ausculta das regiões axilares e gástricas, condensação em cânula traqueal, FC* Capnografia: Ideal. ΔT. Risco menor de lesão hipóxica.
Falha:- Após 30 segundos de VPP com balão e cânula traqueal, RN FC < 100 e respiração irregular
- INTOT e Ventilações mantidas. Corrigir técnica.- UTI neonatal
Reanimação Neonatal em Sala de Parto. SBP, Abril de 2013.
Massagem Cardíaca
Massagem Cardíaca30 segundos
de VPP com O2 suplementarFC < 60
Técnica:
Dois polegare
s
Dois dedos
Complicações: fratura de costelas, pneumotórax, hemotórax, e
laceração de fígado.
Relação sincrônica
3 massagens : 1 ventilação
45 – 60 segundos
Reavaliar FC
< 60
> 601. Verificar
técnica2. VA Pérvias3. Adrenalina
1. Interromper MCEFC > 100, Resp. regular2. O2 inalatório por cateter nasal guiado por oximetria(ou, se preferir, extubação na UTI)
Reanimação Neonatal em Sala de Parto. SBP, Abril de 2013.
Medicações
Adrenalina/Expansor de volume, ou
ambos
45-60 segundos de MCEFC < 60
- Via preferencial:- Endovenosa Veia umbilical Cuidado com embolia gasosa
- Via alternativa:- Endotraqueal Para adrenalina 0,05-0,1 mg/kg Aplicar somente 1 vez Absorção lentaAdrenalina:
EV = 0,01 – 0,03 mg/kg (diluição 1:10.000)Se necessário, FC < 60, repetir 3 – 5 minutos
Expansores de volume:Suspeita de hipovolemia e/ou perda aguda graveRepor com solução cristaloide isotônica ou sangue total10 ml/kg – administração lentaRepetir, se FC < 60
Quando interromper? 10 minutos de assistolia
Obs:Naloxone – antagonista de opióideMãe com história de uso de narcóticos – uso agudo de opiáceos
Reanimação Neonatal em Sala de Parto. SBP, Abril de 2013.
Considerações finais
• A reanimação ao nascimento é uma das oito intervenções estratégicas para diminuir a mortalidade infantil em nível mundial
• Mais importante do que um protocolo rígido, é a experiência e a prática com a educação e o treinamento continuado dos profissionais de saúde que participam do cuidado ao RN, além da conscientização da comunidade para a importância da assistência nesse período crítico de transição para o ambiente extrauterino
Obrigado!