PTERIDÓFITAS Samambaias, avencas, licopódios, selaginelas, cavalinhas.

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PTERIDÓFITAS

Samambaias, avencas,

licopódios, selaginelas,

cavalinhas

Introdução fósseis mais antigos: período Siluriano (425

milhões de anos) – plantas com algumas dezenas de centímetros de altura;

pteridófitas dominaram no ambiente; final do período Devoniano até o final do

Carbonífero (entre 375 e 290 milhões de anos atrás) formaram grandes florestas em diversos continentes – espécies com troncos de 1m de diâmetro e 30 m altura;

restos não decompostos formaram depósitos de carvão.

Características gerais são epífitasepífitas (vivem sobre as outras plantas

sem parasitá-las); maior parte das pteridófitas atuais tem

pequeno porte; não apresentam semente; possuem 2 tipos de tecidos condutores de

seiva: xilema e floema; algumas espécies podem atingir até 4 m de

altura.

Xilema formado por traqueídestraqueídes = células

tubulares mortasmortas e ocas, com extremidades afiladas e fechadas e reforçadas com lignina;

conduzem a seiva brutaseiva bruta (água e sais) das raízes até as folhas.

as traqueídes formam longas fileiras que vão desde as raízes até as folhas constituindo os vasos lenhososvasos lenhosos.

Floema formado por células crivadascélulas crivadas =

apresentam inúmeras perfurações em suas paredes transversais;

são vivasvivas, mas não possuem núcleo. conduzem a seiva elaboradaseiva elaborada (com

glicose) das folhas para outras partes da planta;

as células crivadas organizam-se em fileiras formando os vasos liberianosvasos liberianos.

Organização corporal das pteridófitas

gametófito = pouco desenvolvidopouco desenvolvido, nutrindo o esporófito nas fases iniciais;

esporófito (diplóide) = fase mais mais desenvolvida e predominantedesenvolvida e predominante;

o esporófito apresenta raiz: fixação e absorção, caule: sustentação e condução (rizomarizoma); folhas: fotossíntese.

Organização corporal das pteridófitas

o esporófito apresenta os tecidos:- sistema dérmico*: forma a camada

mais externa (proteção);- sistema vascular*: xilema e floema

(condução);- sistema de preenchimento =

parênquimaparênquima: ocupam espaço interno da planta.

- * permitiram a conquista do ambiente terrestre

Reprodução das pteridófitas

assexuada = brotamento (fragmentação do rizoma)

sexuada- a maioria das espécies apresenta esporos de um único tipo (isosporadas); as selaginelas têm 2 tipos: megásporo e micrósporo (heterosporadasheterosporadas).

esporofilosesporofilos: folhas férteis, onde se formam os esporângios;

estróbilosestróbilos: estruturas em forma de espigas onde os esporofilos ficam reunidos (licopodíneas);

sorossoros: conjunto de esporângiosesporângios; esporócitosesporócitos: células que se dividem no

interior do esporângio originando células haplóides: os esporosesporos

se encontrar condições de iluminação e umidade favoráveis, o esporo se divide por mitose e origina o prótaloprótalo (gametófito);

obs.: em espécies isosporadas, o prótalo é monóico, isto é, forma tanto o arquegônio (feminino) quanto o anterídio (masculino) = hermafrodita;

o arquegônio é uma estrutura em forma de vaso em cujo interior se diferencia a oosferaoosfera (gameta feminino).

o anterídio é uma bolsa revestida por células estéreis em cujo interior diferenciam-se os anterozóidesanterozóides (gametas masculinos).

um anterozóide fecunda a oosfera, surgindo um zigotozigoto (diplóide).

o zigoto se divide por mitoses sucessivas, dando origem ao embriãoembrião, que será nutrido por substâncias fornecidas pelo gametófito, que se degenera quando seus nutriente se esgotam.

Ciclo de vida das licopodíneas

nota-se a transição entre as plantas vasculares sem sementes para as com sementes

nas folhas férteis dos esporófitos da selaginela, os esporofilosesporofilos ficam agrupados nas extremidades de ramos especiais, formando os estróbilosestróbilos;

cada esporângioesporângio é constituído por um pedúnculo e por uma bolsa com os esporócitoesporócito, as células-mãe dos as células-mãe dos esporosesporos;

os esporócitosesporócitos dividem-se por meiose, dando origem a esporos haplóidesesporos haplóides;

nos estróbilosestróbilos da selaginela há esporângiosesporângios de 2 tipos: megásporomegásporo (nos megasporângios) e os micrósporosmicrósporos (nos microsporângios);

quando maduros, os microsporângiosmicrosporângios e os megasporângiosmegasporângios liberam os micrósporosmicrósporos e megásporosmegásporos;

a célula contida no micrósporo divide-se várias vezes por mitose, gerando no interior da membrana do antigo esporo um conjunto de células haplóides – gametófito masculino gametófito masculino ou ou microgametófito microgametófito ouou microprótalo. microprótalo.

cada microgametófitomicrogametófito diferencia-se em um único anterídeoanterídeo com anterozóidesanterozóides flagelados (gametas masculinos)

endosporiaendosporia: quando o gametófito e os gametas se desenvolvem no interior da membrana que revestia o esporo.

o gametófito masculinogametófito masculino maduro entra em contato com a água, sem revestimento se rompe e libera os anterozóidesanterozóides.

o gametófito femininogametófito feminino forma-se por divisões mitóticas da célula contida no megásporomegásporo;

na região do gametófito femininogametófito feminino exposta pela ruptura da parede do megásporomegásporo diferenciam-se alguns arquegôniosarquegônios, cada uma deles com uma oosferaoosfera (gameta feminino).

os anterozóidesanterozóides nadam através da camada de água que recobre o gametófito femininogametófito feminino até atingir os arquegôniosarquegônios, nos quais penetram pelo canal que vai até a oosferaoosfera.

a fecundaçãofecundação da oosferaoosfera por um anterozóide dá origem ao zigotozigoto diplóide. Este divide-se por mitoses sucessivas, originando o embriãoembrião.

Evolução as selaginelas, além de produzirem 2

tipos de esporos, apresentam redução do gametófito, que se tornou completamente dependente do esporófito, nutrindo-se das reservas acumuladas no megásporo, produzidas pelo esporófito.

formação de 2 tipos de esporos (heterosporia);

desenvolvimento dos gametófitos no interior da parede do esporo (endosporia);

transformação do megagametófito em uma estrutura precursora da semente (protege e nutre o embrião).

Características importantes