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ESTADO DO PARANÁ 1SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL “ANDRÉ SEUGLING”
Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Carlos Gomes, 604 – Fone/Fax (43) 3524-2079
CORNÉLIO PROCÓPIO – PARANÁ
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
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“A compreensão da natureza da educação enquanto um trabalho não-material, cujo produto não se separa do ato de produção, permite-nos situar a especificidade de educação como referida aos conhecimentos, idéias, conceitos, valores, atitudes, hábitos, símbolos, sob o aspecto de elementos necessários à formação da humanidade em cada indivíduo singular, na forma de uma segunda natureza, que se produz deliberada e intencionalmente, através de relações pedagogicas historicamente determinadas que se travam entre os homens”. (SAVIANI, 2008, p. 22)
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1. APRESENTAÇÃO
O Projeto Político-Pedagógico do Colégio Estadual “André Seugling” Ensino
Fundamental, Médio e Profissional, atende ao disposto na Lei de Diretrizes e Bases
da Educação Nacional – LDBEN 9.394/96, à Constituição Brasileira, ao Estatuto da
Criança e do Adolescente e à Deliberação nº 014/99 do Conselho Estadual de
Educação do Estado do Paraná.
Este projeto expressa, legalmente, o desejo e o compromisso do grupo
participar da construção do futuro da comunidade na qual está inserido e é
elaborado tendo em vista:
• A finalidade de se construir coletivamente uma escola democrática;
• A busca da identidade da escola pública, legitimando sua autonomia, como
espaço para construção do conhecimento;
• Os interesses que correspondam ao nível de transformação da sociedade
brasileira, garantindo a qualidade do ensino e o acesso de todos ao conhecimento
universal;
• A necessidade de assegurar ao educando a devida formação para o
exercício consciente da cidadania;
• A incorporação ao trabalho docente de avanços das pesquisas nas
diferentes áreas de conhecimento e do estar atentos às dinâmicas sociais e suas
implicações no âmbito escolar;
• O estabelecimento da função da escola e suas reflexões sobre o que,
como, quando e para que ensinar e aprender, que envolvam não apenas os
membros diretos da escola mas também toda a sociedade;
• A garantia não só da real participação de todos, bem como da integração e
inserção na realidade da qual fazemos parte;
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• A necessidade de alicerçar a autonomia da escola como um todo para
aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a arte e o saber, enfatizando a
responsabilidade de todos.
Este estabelecimento comunga com as Políticas Educacionais da Secretaria
de Estado do Paraná e com a função da escola pública, que é a socialização do
conhecimento sistematizado produzido pela humanidade, proporcionando o acesso
ao mundo letrado, ao conhecimento científico, à reflexão filosófica e contato com a
arte, não esquecendo, contudo, do contexto no qual o aluno está inserido,
independente de seu pertencimento étnico ou cultural. A concepção de educação
defendida, volta-se para a formação humana e não meramente técnica ou
mercadológica.
A educação é um direito de todos e nossa função é garantir que todos
tenham a oportunidade de acesso à escola, regresso, permanência e sucesso
escolar.
Elabora-se o presente projeto pedagógico, buscando o envolvimento de todo
o coletivo escolar (direção, equipe pedagógica, pais, professores, agentes
educacionais, instâncias colegiadas e representantes de pais de alunos), nas
decisões que permeiam a organização do trabalho pedagógico na escola,
possibilitando a fundamentação necessária ainda, para acatar ou negar
determinadas propostas de programas ou projetos que são encaminhados para a
escola. Entende-se que, por meio do conhecimento, todos os educandos, tenham
êxito dentro do sistema de ensino e possam compreender a sociedade e suas
contradições, podendo participar mais ativamente nas conquistas sociais, políticas e
culturais e, que isso contribua de forma efetiva para o sucesso em suas vidas.
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2. INTRODUÇÃO
2.1. OBJETIVO GERAL
Delinear as diretrizes para que através do ensino-aprendizagem, direção,
equipe pedagógica, pais, professores, agentes educacionais, instâncias colegiadas e
representantes de pais de alunos do Colégio Estadual André Seugling produzam e
fomentem valores epistemológicos, sociais, culturais, políticos e religiosos, capazes
de construir uma sociedade humana, justa, criativa, ética e política.
2.2. JUSTIFICATIVA
Ao discutir e reconstruir o Projeto Político Pedagógico o Colégio propõe
momentos de reflexão sobre a organização institucional, curricular e pedagógica da
instituição.
Desta forma, discutem-se e buscam-se caminhos e condições para o
desenvolvimento de um processo de ensino e aprendizagem significativa,
atualizada e eficaz entre o corpo discente e docente do Colégio.
2.3 IDENTIFICAÇÃO
Denominação: COLÉGIO ESTADUAL “ANDRÉ SEUGLING” – ENSINO
FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
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Endereço : Rua Carlos Gomes, 604 – Centro - CEP: 86300–000
Telefone: (43) 3524-2079
site: cppandreseugling.seed.pr.gov.br
e-mail: andre.seugling@gmail.com
Município: Cornélio Procópio
Localização: ( X ) Zona Urbana ( ) Zona Rural
N.R.E.:Cornélio Procópio
Distância do NRE: 1000 metros
Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná
Autorização de Funcionamento do Estabelecimento: Dec. No.3749/77
Reconhecimento do Estabelecimento: Res. No.133/82
Ato de Aprovação do Regimento Escolar: Nº 023/08 de 07/02/2008
Parecer Nº 17/08 de 07/02/08
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3. MARCO SITUACIONAL
3.1 ASPECTOS HISTÓRICOS DA ESCOLA
O Colégio Estadual André Seugling – Ensino Fundamental, Médio e
Profissional está localizado na Rua Carlos Gomes, 604, Município de Cornélio
Procópio, tendo como entidade mantenedora o Governo do Estado do Paraná.
No ano de 1953, foi autorizado o funcionamento da Escola Técnica do
Comércio “Barão do Rio Branco” passando a funcionar junto ao Ginásio Estadual de
Cornélio Procópio, localizado na Rua Portugal n.º 240, no período noturno.
A escola Técnica de Comércio Barão do Rio Branco, foi instalada no ano de
1954, sendo proprietária a senhora Dirce de Paula Tranquilini.
Pelo Ofício n.º 6568 de 26/10/54, foi autorizado o funcionamento condicional
por dois anos do Curso Técnico em Contabilidade pela primeira vez. A autorização
definitiva deu-se pelo Decreto n.º 3749 de 23/08/77 e o reconhecimento pela
Resolução n.º 5326/94 de 03/11/94.
A Escola passou a ter como mantenedora o Governo do Estado do Paraná
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pelo Decreto Lei n.º 2058/56 de 16.08.56.
Pelo Decreto n.º 3749 de 23/08/77 foi autorizado a funcionar o Complexo
Escolar Jatir Gonçalves Correia – Ensino de 1º e 2º Graus de Cornélio Procópio,
resultante da reorganização do Colégio Comercial Estadual Barão do Rio Branco,
Colégio Estadual Castro Alves, Escola Normal Colegial Cristo Rei e Grupo Escolar
André Seugling – Ensino de 1º Grau.
Em decorrência desta reorganização, este estabelecimento passou a
denominar-se “Colégio Barão do Rio Branco” – Ensino de 2º Grau e, em 1983, pela
Resolução n.º 785/83 de 07/03/83, Colégio Estadual Barão do Rio Branco – Ensino
de 2º grau.
Em 21 de janeiro de 1982, através da Resolução nº 133/82, fica reconhecido
o Curso de 2º Grau Regular, com as habilitações plenas de Contabilidade,
Secretariado e Assistente de Administração.
Pela Resolução nº 2310/85 de 16 de maio de 1985, fica extinta a Habilitação
Técnico em Secretariado, e pela Resolução nº 2774/88 de 25 de agosto de 1988,
extingue-se a Habilitação de Assistente de Administração.
De 1953 a 1990, o Colégio denominou-se “Barão do Rio Branco”, e, de
acordo
com a Resolução n.º 3080/90 e 3424/90, passou a denominar- se Colégio
Estadual André Seugling – Ensino de 1º e 2º Graus face à permuta realizada entre o
governo do Estado do Paraná e Prefeitura Municipal de Cornélio Procópio, do prédio
de propriedade municipal (Lei 038/89) objetivando fixar a instalação definitiva da
habilitação Contabilidade, solucionando problemas de ordem administrativa, uma
vez que foram trinta e sete anos de luta para aquisição de prédio próprio.
A nova denominação também ocorreu devido a implantação das quatro
últimas séries do 1º Grau, autorizado a funcionar de forma gradativa por dois anos,
conforme Resolução nº 3324/90 de 06 de novembro de 1990, ficando
definitivamente reconhecido conforme Resolução nº 5326/94 de 03/novembro/1994.
A partir da nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394/96,
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de 26 de dezembro de 1996, o curso de 1º grau passou a denominar-se Ensino
Fundamental e o Curso de 2º grau passou a denominar-se Ensino Médio.
Com a implantação do Ensino Médio, autorizado a funcionar de forma
gradativa pela Resolução nº 2.209/99 de 26 de maio de 1999, e ainda
remanescendo as últimas turmas do Ensino Profissional, dos cursos de Auxiliar de
Contabilidade e Técnico em Contabilidade, novamente altera-se a denominação do
estabelecimento para Colégio Estadual André Seugling – Ensino Fundamental,
Médio e Educação Profissional.
A Resolução nº 2.867/99 de 13 de julho de 1999, define a cessação
gradativa dos Cursos Auxiliar de Contabilidade e Técnico em Contabilidade.
O reconhecimento definitivo do Ensino Médio dá-se pela Resolução nº
4522/02, e a Resolução nº 2209/99 é retificada, alterando a denominação do
estabelecimento para Colégio Estadual André Seugling – Ensino Fundamental e
Médio.
No início do ano letivo de 2005, fica autorizada a implantação gradativa do
Curso Técnico em Secretariado – Integrado, com uma turma no período vespertino e
duas turmas no período noturno. Como não houve interesse por parte da
comunidade na continuidade dessa modalidade, em 2006 não foram formadas
novas turmas. Os alunos que permaneceram, solicitaram transfência para o Ensino
Médio regular.
A partir do mês de julho de 2005, fica autorizado a implantação do Curso
Técnico em Secretariado – Subsequente, com duas turmas no período noturno.
De acordo com a Resolução nº 239/06, o Estabelecimento passou a
denominar-se Colégio Estadual “André Seugling” – Ensino Fundamental, Médio e
Profissional.
No ano de 2010, foi autorizado o funcionamento do Curso Técnico em
Informática – Subsequente, para o início do ano, no período noturno. No segundo
semestre, o funcionamento ocorre com duas turmas. O curso tem a duração de um
ano e meio.
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Ainda no ano de 2010, foram autorizadas o funcionamento de duas turmas
do Programa Viva Escola, sendo uma no turno noturno Preparatório para o
Vestibular e outra no período matutino – Informática aplicada ao ensino da
Matemática, esse, destinado aos alunos do Ensino Fundamental do curso
vespertino.
3.2 ESPAÇO FÍSICO
O Colégio Estadual “André Seugling” – Ensino Fundamental, Médio e
Profissional, está edificado sobre o lote de terras número oitocentos e nove (809), da
quadra número oitenta e dois (82), com a área total de mil, cento e oitenta e cinco
metros e trinta e quatro centímetros quadrados (1.185,34m2), com frente para a Rua
Carlos Gomes, e laterais para a Rua Alagoas e a Rua Piauí.
O colégio está dotado de 12 salas de aulas, distribuídas em 02 pavilhões,
apresenta ambiente específico para os seguintes setores da escola: sala de
professores, sala de Equipe Pedagógica, sala de Secretaria, Direção, Biblioteca,
Laboratório de Ciências e 02 Laboratórios de Informática, um com 20 computadores
(Paraná digital) e outro com 10 (Proinfo), para uso exclusivo de professores e alunos
. Possui também duas cantinas: uma comum, que oferece gratuitamente a merenda
escolar e uma cantina comercial, atualmente desativada.
A quantidade de alunos por sala de aula é distribuída uniformemente por
responsáveis da secretaria, sendo que o número de alunos por classe para o Ensino
Fundamental, Médio e Profissional atende à capacidade legal exigida pelo
mantenedor e de acordo com a capacidade física disponível, conforme a planta do
prédio.
As salas de aula apresentam as condições físicas básicas necessárias para
o atendimento aos alunos: conjunto de carteiras, iluminação e ventilação adequadas.
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Cada sala de aula possui 01 ventilador para auxilio na circulação de ar, quando
necessário.
Durante o horário de intervalo, os alunos utilizam o pátio escolar, espaço
coberto, bastante arejado e em condições de acolher os alunos. Este ambiente
também é bastante utilizado nas comemorações realizadas pela escola:
apresentações, celebrações de datas comemorativas e outras atividades
extraclasse.
O estabelecimento não possui quadra de esportes, porém para que não haja
prejuízos aos alunos, é utilizada a quadra esportiva do bairro para as aulas de
educação física, ficando esta localizada a 300m do estabelecimento. Para que as
aulas sejam realizadas, os professores deslocam-se com os alunos até o local.
No ano de 2010, foram feitas algumas adaptações no prédio escolar. Como
a escola não possui refeitório, utiliza o pátio coberto para esse fim. Houve a
adaptação de uma sala de aula para reuniões e uma sala de aula para atividades
recreativas. A cozinha, biblioteca e laboratório são ambientes considerados
pequenos para um atendimento adequado aos alunos, ou seja, faz-se necessário
usar da criatividade para realização de determinadas atividades.
Todo o espaço escolar possui as condições de higiene necessárias, com um
quadro de funcionários (agentes de apoio) específico para a manutenção da limpeza
e higiene de todo o prédio sistematicamente. São realizadas junto aos alunos
campanhas de limpeza e preservação do ambiente escolar, conscientizando-os
sobre os benefícios e vantagens de se manter a escola em boas condições.
A Biblioteca Escolar é de livre acesso a todos os membros da comunidade
escolar e ao público em geral, a organização, e a relação de acervo são de
responsabilidade de funcionário administrativo designado pela direção do
Estabelecimento para assumir a função de Bibliotecário(a), sob a orientação da
Equipe Pedagógica. As normas gerais e específicas de atendimento da Biblioteca,
constam em seu Regimento Interno. Constantemente a escola realiza campanhas
de arrecadação de livros para aumento de seu acervo literário, além de receber
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livros gratuitamente da Entidade Mantenedora.
O Laboratório de Ciências é utilizado, periodicamente, por professores da
área, constituindo-se num espaço pedagógico necessário para a realização de
aulas práticas, complementadoras das ações teóricas recebidas. A partir do ano de
2006, foi designado um funcionário responsável pelos materiais e organização do
laboratório, que prepara o laboratório para os professores realizarem as aulas aulas
práticas. Possui um acervo de materiais permanentes e de consumo a serem
utilizados pelos docentes da área de Ciências da Natureza.
Quanto ao Laboratório de Informática – PARANADIGITAL, o mesmo está
sendo utilizado pelos professores, que com o auxílio do CRTE/NRE, estão
capacitando os professores para efetivamente fazerem uso do mesmo. A direção
designou um funcionário como ADM Local para auxiliar na utilização do respectivo
laboratório. Em relação ao laboratório do PROINFO, é mais utilizado com alunos do
ensino fundamental, especialmente do Viva Escola – Informática aplicada ao ensino
da matemática.
O acervo de fitas de vídeo/DVD é de responsabilidade do mesmo
funcionário administrativo designado para a biblioteca, mantendo o acervo
atualizado e organizado de acordo com os assuntos e/ou disciplinas. Para utilização
do DVD há um agendamento para controle da equipe pedagógica. Como cada sala
de aula possui uma TV Multimídia, os docentes preparam as aulas fazendo grande
uso deste recurso, por meio de pen drive.
3.2.1 Instalações:
a) Número de salas destinadas a ambientes pedagógicos: 18 (dezoito),
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compreendendo salas de aula, laboratório de informática, laboratório de ciências, sala para uso da biblioteca, sala destinada aos professores, sala utilizada pela equipe pedagógica; sala adaptada para reuniões e sala adaptada para atividades recreativas.
b) Ambiente administrativo: 02 ( duas) , sendo uma sala para uso da secretaria e sala de direção;
c) Complexo higiênico sanitário: - área destinada a sanitário feminino (alunas) com 3 sanitários e 3 lavabos; - área destinada a sanitário masculino (alunos) com 3 sanitários e 3 lavabos; área destinada a sanitário das professoras com 1 sanitário e 1 lavabo; área destinada a sanitário dos professores com 1 sanitário e 1 lavabo; área destinada para sanitário dos funcionários – com 1 sanitário e 1 lavabo;
d) Infraestrutura de acessibilidade a pessoas portadoras de necessidades especiais. O prédio construído em terreno plano facilita o acesso dos alunos, sendo que a construção de rampas e demais adaptações nos banheiros foram realizadas no ano de 2008.
e) Área destinada à cozinha e merenda;
f) Área destinada ao arquivo inativo e materiais de limpeza;
g) Área destinada à cantina comercial;
3.3 OFERTA DE CURSOS E TURMAS
O Colégio Estadual André Seugling atende o Ensino Fundamental, Médio e
Profissional.
No Ensino Fundamental, oferta as séries finais de 5a. a 8a. séries, com um
total de 4000 horas/aulas, sendo 1000 horas/aulas anuais, distribuídas em 200 dias
letivos.
O Ensino Médio obedece à Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
nº 9394/96, com 3.000 horas/aulas ao término do curso, sendo 1000 horas/aulas
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anuais no turno matutino e 960 horas/aulas no turno noturno.
No Ensino Profissional, o Curso Técnico em Secretariado - Subsequente,
compreende um total de 960 horas/aulas ao término do curso, sendo 500
horas/aulas por semestre. O Curso Técnico em Informática – Subsequente,
compreende 440 horas/aulas (1º período); 480 horas/aulas (2º período) e 440
horas/aulas (3º período), todos de acordo com quadros curriculares devidamente
aprovados pela SEED.
Como Complementação Curricular, a escola participa do Programa Viva
Escola, proposto pela SEED, com duas turmas sendo: Turno Matutino: Informática
aplicada ao ensino da matemática (destinado aos alunos do Ensino Fundamental
vespertino). Turno Noturno: Preparatório para o Vestibular (destinado aos alunos do
ensino médio matutino e comunidade externa).
De acordo com a Proposta do Programa, as Atividades Pedagógicas de
Complementação Curricular têm os seguintes objetivos: a) Dar condições para que
os profissionais da educação, os educandos da Rede Pública Estadual e a
comunidade escolar, desenvolvam diferentes atividades pedagógicas no
estabelecimento de ensino no qual estão vinculados, além do turno escolar; b)
Viabilizar o acesso, permanência e participação dos educandos em atividades
pedagógicas de seu interesse; c) Possibilitar aos educandos maior integração na
comunidade escolar, fazendo a interação com colegas, professores e comunidade.
O estabelecimento de Ensino funciona em três turnos, utilizando todo o
espaço escolar em função do atendimento aos alunos, com os seguintes horários:
- O período matutino inicia-se às 7h 40min e termina às 12 horas, com
capacidade de atendimento de 12 turmas distribuídas entre Ensino Fundamental e
Ensino Médio. Atualmente a escola utiliza 10 salas de aula para atividades de
docência. O horário de intervalo é das 10h e 10 min. às 10h e 20min.
– O período vespertino inicia-se às 13 horas e termina às 17h 20min, e
atende o Ensino Fundamental; 01 sala de Recursos e 01 Sala de Apoio à
Aprendizagem. No turno intermediário, cede uma sala para funcionamento do
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Paraná Alfabetizado. O horário de intervalo é das 15h e 30 min. Às 15h e 40min.
– O período noturno inicia-se às 18:50 horas, com término às 23h 20 min., e
atende o Ensino Médio e Ensino Profissional – Subsequente. Observa-se que 10
minutos diários a mais, correspondem à complementação de carga horária exigida
pela legislação que regulamenta esse nível de ensino. O horário de intervalo é das
20h e 30min às 20h e 40min.
3.3.1 Classificação, Reclassificação, Promoção, Progressão Parcial
O estabelecimento prevê a classificação, reclassificação e progressão
parcial, que são tratados com maiores esclarecimentos no Regimento Escolar do
Estabelecimento.
Classificação é o procedimento que este Colégio adota para posicionar o
aluno em série compatível com a idade, experiência e desempenho, adquiridos por
meios formais ou informais. Ela poderá ser realizada por promoção para alunos que
cursaram com aproveitamento a série anterior na própria escola, ou por
transferências para candidatos procedentes de outras escolas do país ou do
exterior, considerando a classificação na escola de origem, e também,
independentemente de escolarização anterior, mediante avaliação feita pela escola,
que defina o grau de desenvolvimento e experiência do candidato, permitindo seu
encaminhamento para a série adequada. A classificação tem caráter pedagógico
centrado na aprendizagem e exige medidas administrativas previstas em Regimento
Escolar para resguardar os direitos dos alunos, das escolas e dos profissionais.
Reclassificação é o processo pelo qual esta escola avalia o grau de
desenvolvimento e experiência do aluno matriculado, levando em conta as normas
curriculares gerais, a fim de encaminhá-lo à série de estudo compatível com seu
desempenho e idade, independente do que registre seu Histórico Escolar. É
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responsabilidade dos professores informarem à equipe pedagógica os alunos que
possuam condições de acelerar os estudos para que se proceda o processo de
reclassificação.
A matrícula em regime de Progressão Parcial, ocorre somente no ensino
médio e, é aquela por meio da qual ao aluno, reprovado em apenas uma disciplina
da série, é permitido cursar a série subsequente, concomitantemente à disciplina na
qual reprovou. Será ofertada no Ensino Médio, em turno contrário.
O regime de progressão parcial exige, para aprovação, a frequência prevista
em lei e o aproveitamento determinado pelo regimento escolar. Quando houver
necessidade de a dependência ser cursada em horário compatível com o da série
em que o aluno estiver cursando, o estabelecimento oferecerá um plano especial de
estudo obedecendo às condições do estabelecimento e à observação das
necessidades de horário compatível, carga horária, docente disponível e avaliação
dentro dos parâmetros legais.
É vedada a matrícula na primeira série do Ensino Médio com dependência
no Ensino Fundamental.
No caso de transferência, será fornecido ao aluno documento no qual
conste a disciplina em que tenha sido aprovado ou reprovado, claramente
especificada aquela em que por ventura tenha ficado em dependência. A expedição
de certificado de conclusão de curso só se dará após o atendimento integral do
currículo pleno e da respectiva carga horária, observados os mínimos exigidos por
lei.
A Promoção é o resultado da avaliação do aproveitamento escolar do aluno,
bem como da sua freqüência.
Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental, do Ensino Médio e
Educação Profissional, que apresentarem freqüência mínima de 75% do total de
horas letivas e média anual igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero) em cada
disciplina, serão considerados aprovados ao final do ano letivo, ou semestre, no
caso na Educação Profissional.
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No ensino médio, exclusivamente, o aluno que reprovar por nota em uma
disciplina, poderá cursar a série seguinte, cursando a respectiva disciplina da série
anterior, paralelamente à série que incidir sua matrícula.
SÍNTESE DO SISTEMA DE AVALIAÇÃO
FREQÜÊNCIA AVALIAÇÃO SITUAÇÃO
= OU > 75% = OU > 6,0 APROVADO
= OU > 75% < 6,0 REPROVADO
< 75% QUALQUER REPROVADO
3.3.2 Finalidades desta Escola
O Estabelecimento de Ensino tem por finalidade atender o disposto nas
Constituições Federal e Estadual e na Lei 9394/96- Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional, ministrando o Ensino Fundamental, Médio e Educação
Profissional.
Este Colégio oferta a Educação Básica que compreende o Ensino
Fundamental/Médio e, oferece ainda, a Educação Profissional - Subsequente.
O Ensino Fundamental é ofertado no turno diurno tendo como objetivo
atender as crianças e jovens em idade escolar, assegurando a formação básica do
cidadão, visando ao pleno desenvolvimento do sujeito.
O Ensino Médio é a etapa final da educação básica, conforme Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional ( Art.36), tem duração mínima de 03 anos,
com carga horária de acordo com a legislação vigente, distribuída em 200 dias
letivos, contempla o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino
fundamental; a preparação básica para o trabalho; a cidadania do educando; a
formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual bem como do
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pensamento crítico. De acordo com a LDB 9394/96, o ensino médio como parte da
educação escolar, deverá vincular-se ao mundo do trabalho e à prática social (Art.
1º). Esta vinculação deve permear toda a prática educativa escolar.
O Ensino Profissional Subsequente – Curso Técnico em Secretariado, com
duração de 01 ano (12 meses) e carga horária de 960 horas/aulas, tem por
finalidade a valorização das técnicas secretariais em níveis estratégicos, táticos e
operacionais para consecução dos objetivos organizacionais e, suprir a carência de
profissionais habilitados para atuarem nas diferentes instituições, organizacionais
públicas e privadas. O Ensino Profissional Subsequente é mais uma possibilidade
para o desenvolvimento do cidadão, para continuar aprendendo, de forma autônoma
e crítica em níveis mais complexos de estudos.
Já o Curso Técnico em Informática – Subsequente, com duração de 01 ano
e meio (18 meses) e carga horária de 1360 horas/aulas, tem por finalidade a
valorização da informação e comunicação em nível de processos básicos relevantes
do conhecimento científico, tecnológico, cultural e das diferentes modalidades de
linguagem, necessário para a autonomia intelectual e moral, compreendendo as
transformações históricas, econômicas, políticas e sociais de forma a proceder
orientado por valores democráticos e solidários que fundamentam o agir ético no
exercício da cidadania e na intervenção no mundo do trabalho com competência
profissional, técnica para empregar ferramentas de informática e prestar suporte na
utilização destas.
Tanto o Ensino Médio Regular, quanto a Educação Profissional ofertam o
estágio não obrigatório, nos termos da Lei 11.788/2008.
A Sala de Recursos é um serviço de apoio especializado de 5ª à 8ª séries,
ofertada no período contrário daquele em que o aluno frequenta na classe comum,
com professor especializado, no qual o atendimento pedagógico específico se dá
individualmente ou em pequenos grupos, com cronograma de atendimento, visando
o progresso global dos alunos que apresentam dificuldades no processo de
aprendizagem. No ano de 2010, a sala de recursos funciona no turno vespertino,
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Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Carlos Gomes, 604 – Fone/Fax (43) 3524-2079
CORNÉLIO PROCÓPIO – PARANÁ
atendendo alunos da 5ª série Matutino. Para que o aluno frequente esse programa
deverá antes, ser avaliado por profissional devidamente
A Sala de Apoio tem como objetivo oportunizar ao aluno, regularmente
matriculado na 5ª série, um aprendizado mais individualizado, pois atende um
número reduzido de alunos com dificuldades nos conteúdos de Língua Portuguesa
e Matemática, em período contrário ao que o aluno está matriculado, visando
garantir a aprendizagem efetiva dos alunos, através do domínio da leitura, da escrita
e do cálculo. As aulas acontecem duas vezes na semana, na segunda e quarta-feira,
sendo duas aulas de matemática e duas aulas de língua portuguesa e na quarta-
feira, o horário é trocado, com duas aulas de Língua Portuguesa e na sequencia
duas aulas de Matemática. Para o aluno frequentar, é necessário que o professor
regente verifique essa necessidade e informe em ficha própria, de forma que o
professor da sala de apoio tenha referências do ponto que deverá partir. Para que
ocorra o desligamento do aluno, faz-se necessário que o professor da sala de apoio,
bem como, o professor regente, observem e registrem em documento próprio a
apropriação dos conhecimentos pelo aluno. No decorrer do ano, poderá ocorrer um
rodízio dos alunos.
3.4 CARACTERIZAÇÃO DA POPULAÇÃO
3.4.1 Aluno
O corpo discente do Colégio Estadual “André Seugling” – Ensino
Fundamental, Médio (Educação Básica) e Profissional é originário de diferentes
grupos sociais. Não vêm somente de bairros próximos, mas das mais diversas
partes do município, alguns oriundos da zona rural, aproximadamente 13% e, no
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Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Carlos Gomes, 604 – Fone/Fax (43) 3524-2079
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caso do Ensino Profissionalizante, também de municípios próximos.
Nos níveis ofertados, existem alunos fora da faixa etária para sua série. No
turno noturno, tanto no Ensino Médio, quanto no Ensino Profissional, a maioria dos
alunos são trabalhadores prestam serviços seja da zona rural, ou urbana como:
indústria, comércio , supermercado, oficina mecânica, fazenda, posto de saúde,
hotel resort, pizzaria, escritório, doméstica e babá, sendo alguns estagiários, com
contratos pré-determinados, sem maiores vínculos empregatícios, de acordo com
pesquisa realizada. Possuímos ainda, em um número reduzido de alunos que já
concluíram o ensino superior e que retornam ao curso técnico para aperfeiçoamento
profissional.
O corpo discente do Colégio caracteriza-se de forma heterogênea, pois
muitos são jovens trabalhadores, além de pertencerem a diferentes grupos sociais.
Entre os principais problemas e desafios deste segmento estão: indisciplina; falta
de compromisso da família; passividade dos alunos diante de seus resultados
escolares no decorrer do ano e evasão escolar, esta, especialmente no ensino
médio noturno. Verificou-se através de entrevista com os alunos no Ensino Noturno,
que a principal causa de evasão e de baixo rendimento constatada foi a dificuldade
de os alunos conciliarem trabalho e estudo, falta de estímulos, visto que não vêem
perspectiva de futuro na escola, pois a necessidade deles é imediata e não em longo
prazo. A evasão acontece porque o ensino médio regular noturno, não atende às
expectativas do aluno trabalhador, visto que não vê perspectiva de ao concluírem o
curso terem mais possibilidades de prestar concursos e terem um emprego
garantido. Percebe-se que as necessidades desses alunos são mais prementes,
não podendo aguardar o curso superior para posterior ingresso no mundo o
trabalho. No Ensino Profissional, observa-se a mesma situação, os alunos querem
emprego imediato, não têm a consciência de que precisam estudar para se capacitar
e assim poder disputar o mercado profissional competitivo.
A inclusão social dos alunos se constitui também em uma das grandes
preocupações da sociedade atual, assim como da escola. Dessa forma, o objetivo
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é de inserir no contexto social mais amplo todos os alunos, independente de raça,
credo, condição sócio-econômica e com alguma deficiência física, neurológica e
dificuldades acentuadas de aprendizagem (sala de recursos e sala de apoio).
O estabelecimento possui 01 aluno com necessidades especiais, fazendo
uso de cadeira de rodas, no curso Técnico em Informática. Para possibilitar a
frequencia do aluno, existe uma parceria com a prefeitura municipal para transporte
do aluno no período noturno.
Embora a estrutura física do terreno no qual localiza-se o estabelecimento
seja plana, foram realizadas adaptações necessárias para atendimento aos alunos
com necessidades especiais, como: a construção de rampas, portas das salas mais
amplas e adaptação de banheiros.
Atualmente, a escola está inserida no Programa Superação, em que a SEED
visa atender as escolas que apresentam maiores dificuldades para implementar
ações que promovam o acesso e permanência na escola, com um ensino de
qualidade, objetivando a formação integral dos alunos.
Os índices de rendimento escolar dos alunos são analisados
periodicamente. A análise dos dados dos resultados do rendimento escolar dos
alunos, acontecerão necessariamente nas semanas pedagógicas, haja vista que ao
avaliar esses resultados, estaremos avaliando o trabalho pedagógico da escola e
ainda as Políticas e Programas Educacionais. Quando analisados os resultados
escolares dos alunos e os obtidos nesses exames, é possível propiciar discussões e
reflexões acerca da realidade escolar e o estabelecimento de metas.
Todos os índices, seja da própria escola, do IDEB, SAEB ou Prova Brasil,
são aproveitados pela escola para que a partir desses indicadores se possa pensar
a escola que queremos e que ainda temos, embora esses índices revelem
parcialmente os dados sobre a aprendizagem.
O IDEB, por exemplo, é um indicador calculado a partir da combinação dos
dados sobre a aprovação escolar, os dados obtidos no Censo Escolar e médias do
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SAEB e Prova Brasil. Esse indicador estatístico possibilita a projeção de metas para
cada escola, estado ou município.
Já o SAEB – Sistema Nacional de Avaliação Básica, objetiva a definição de
prioridades e melhoria da qualidade de ensino. Essa avaliação ocorre a cada dois
anos e no caso desse estabelecimento, avalia alunos da 8ª série do fundamental e
3º ano do Ensino Médio. Como essa avaliação é por amostragem não ocorre na
totalidade de estabelecimentos da Rede Pública e Privada, como no caso da Prova
Brasil, que acontece bienalmente somente no Ensino Fundamental, e nessa escola,
avalia alunos da 8ª série. Além de contar com dados da Prova Brasil e SAEB,
anualmente ocorre também o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), onde são
avaliados os alunos do 3º ano de Ensino Médio, não sendo obrigatória a
participação. Os educadores procuram conscientizar os alunos quanto à importância
da avaliação do ENEM, inclusive auxiliando-os na inscrição via internet.
Abaixo, dados do Rendimento/Movimento Escolar dos alunos, nos últimos
anos- Fonte - SERE/ABC de 2009:
Ensino Fundamental - Turno Matutino e Vespertino
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Ensino Médio Matutino e Noturno:
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Ensino Profissional Noturno:
Com a finalidade de buscar reflexões sobre os rendimentos dos alunos, são
realizados estudos a partir dos dados das avaliações promovidas pelo Governo
Federal e Estadual, sendo descritos abaixo:
Resultados do ENEM 2008/2009, dos Alunos Concluintes do Ensino Médio:
ANO
Pa
rtic
ipan
tes Média em
Linguagens e códigos
Médiaem
Matemática
Médiaem
CiênciasHumana
s
Médiaem
Ciênciasda
Natureza
Médianas Objetivas
MédiaRedação
MédiaTotal=Redação
+Objetivas
2008* 41
-- -- --- -- 36,38 47,15 47,46
2009 42
463,52 471,17 467,8 475,64 469,53 558,33 513,93
* Neste ano a escala de medição das notas considerou apenas duas casas à esquerda da vírgula.
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Objetivando melhorar os resultados obtidos no ENEM, a escola tem
trabalhado os conteúdos de acordo com as Diretrizes Curriculares Estaduais, e
ainda, proposto atividades baseadas em avaliações anteriores e aplicação de
simulados, no intuito dos alunos se familiarizarem com o formato das provas
ofertadas nessas avaliações.
Desempenho da escola na Prova Brasil – 8a. Série, quando comparada com Escolas Estaduais do Brasil e do Paraná- 2005/2007/2009
Disciplina Média das Escolas Estaduais do Brasil
Média das Escolas Estaduais do
Estado do Paraná
Média das Escolas Estaduais do
Estado do Município
Média do Col. Est.André
Seugling- EFMP
2005 2007 2009 2005 2007 2009 2005 2007 2009 2005 2007 2009
Líng. Port. 226,45
229,96 231,3 235,72
236,74 239,46 224,92
243,15
259,68
Matemática 241,17
241,63 251,86
252,13
253.23 251,56 248,77
251,14
255,3
Nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática, foram trabalhados os
materiais sugeridos pelo Núcleo Regional da Educação, adequados à realização da
Prova Brasil.
O compromisso com a formação do educando nos dias atuais, dentro do
estabelecimento de ensino, pede uma prática educacional voltada para a
compreensão da realidade social, conhecimento dos direitos e responsabilidades
em relação à vida pessoal e coletiva e a afirmação do princípio da participação com
responsabilidade. O educando deve poder se beneficiar de uma formação concebida
para responder às suas necessidades educativas fundamentais. Essas
necessidades compreendem tanto os instrumentos de aprendizagens essenciais
(leitura, escrita, expressão oral, cálculo, resolução de problemas), como conteúdos
educativos (conceitos, atitudes, valores), dos quais os alunos, por serem educandos
em formação, têm necessidade para viver e trabalhar com dignidade, melhorando a
qualidade de sua existência para tomar decisões e agir no âmbito da vida individual
e social.
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3.4.2 Pais
Em média, os pais dos alunos deste estabelecimento, possuem educação
básica incompleta. Quanto à situação socioeconômica , a maioria tem um ganho
mensal de 1 a 3 salários mínimos, conforme dados informados no ato da matrícula,
no Sistema de Registro Escolar / SERE. Esta comunidade, de certa forma, não é tão
envolvida com a vida escolar dos filhos, por deixarem esta atribuição para a escola.
Os pais são sempre convidados a participar das mais diversas atividades escolares,
conscientizados sobre o papel fundamental e intransferível da educação dos filhos,
opinando e sugerindo alternativas para a solução de problemas que afetam a escola.
3.4.3 Professor
O corpo docente do Colégio apresenta-se por professores e profissionais da
educação comprometidos com seus alunos e com os problemas próprios desta
instituição escolar. A rotatividade de professores acarreta certas dificuldades, como:
professores que não participam da semana pedagógica e, portanto, não opinam
sobre o plano de ação . Percebe-se ainda entre os docentes, certas dúvidas em
relação à concepção pedagógica adotada pelo estabelecimento e mesmo em
relação à avaliação. Há por outro lado, a preocupação dos profissionais em
atualizar-se através de cursos de pós-graduação e formação continuada.
O professor é fundamental no processo educativo, pois ele é quem
conduzirá todo o trabalho de sala de aula. A maioria dos docentes são efetivos e
devidamente habilitados para a função. Participam ativamente do desenvolvimento
da escola e da concretização dos seus propósitos pedagógicos.
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3.4.4 Agente Educacional I, Agente Educacional II e Agente Profissional
Compõem o quadro de funcionários da escola, o Agente Educacional I,
Agente Educacional II e Agente Profissional.
A equipe de Agente Educacional I têm a seu encargo o serviço de
manutenção, preservação, segurança e merenda escolar do estabelecimento, sendo
coordenados e supervisionados pela Direção, ficando a ela subordinados.
Os grupos Agente Educacional II (Técnicos Administrativos, Bibliotecária,
“ADMLocal” e Assistente de Execução) e Agente Profissional tem a seu encargo
todo o serviço de escrituração escolar e correspondência do colégio, bem como o
responsável pelo acervo da Biblioteca e videoteca. Os funcionários do setor
administrativo são na sua totalidade efetivos. A Equipe Administrativa é o setor que
serve de suporte ao funcionamento de todos os setores do estabelecimento de
ensino, proporcionando condições para que os mesmos cumpram suas reais
funções.
O Agente Educacional II é responsável, além do trabalho técnico
desempenhado na secretaria, pelos Laboratórios de Ciências e Informática.
Os turnos de trabalho são distribuídos conforme a necessidade do
estabelecimento, com horários específicos.
3.4.5 Equipe de Direção e Pedagogos
A direção é ocupada por professor eleito democraticamente, com carga
horária de 40 horas e por diretora auxiliar, com 20 horas semanais. A equipe
pedagógica é composta por quatro profissionais devidamente habilitados, sendo um
com 40 horas e três com 20 horas semanais. Todos trabalham visando um
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atendimento pedagógico adequado aos alunos e professores.
É o órgão responsável pela coordenação, implantação e implementação, no
Estabelecimento de Ensino, das diretrizes pedagógicas emanadas da Secretaria de
Estado da Educação e organização do trabalho pedagógico como um todo. É
composta por pedagogos que subsidiam todas as ações pedagógicas escolares,
assistindo e coordenando a ação dos elementos significativos da escola, alunos,
professores, família e comunidade. Quanto ao aspecto afetivo-emocional do aluno,
orientam a fim de prover seu desenvolvimento integral.
RELAÇÃO NOMINAL DE PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO EM EXERCÍCIO NO ESTABELECIMENTO – 2010
EQUIPE GESTORA
Nome RG Função Vínculo
1 Edson Luiz Salves 5.568.051-5 Diretor QPM
2 Maria Aparecida de Oliveira 4.203.878-4 Diretora Auxiliar QPM
3 Elaine de Fátima Moreno 3.532.043-1 Pedagoga QPM
4 Katy Botarelli Queiroz Tondelli 12.663.948-1 Pedagoga PSS
5 Marconde Padias de Castro(PDE) 1.484.504-6 Pedagoga QPM
6 Maria de Fátima Oliveira 1.129.808-7 Pedagoga QPM
7 Marisa Olivieri Parreiras – PDE 3.851.492-0 Pedagoga QPM
8 Sheila Amarante Francisco de Oliveira
3.735.575-5 Pedagoga PSS
CORPO DOCENTE
Nº NOME RG DISCIPLINA
1 Adriano Staiger Bressan 5.654.140-3 Matemática
2 Ana Lucia da Silva 5.628.399-4 Educação Física
3 Ana Maria Amorim 3.145.317-8 Língua Portuguesa
4 Ana Paula Viana Abrantes 7.104.381-9 Adm/Gestão Pessoas/Fund Trab/Introd Finanças/Noções Direito
5 Célio Carlos Veiga Dias 3.541.619-6 Geografia (EF/EM)
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6 Chérie Aparecida Pires 6.525.002-0 Educação Física
7 Cynara Leão G. De Souza 6.805.241-6 Informática (Secretariado)
8 Claudete Matias Catarino - PDE 3.314.033-9 Educação Física (EM/EF)
9 Cristiane Aparecida Nascimento 9.976.904-1 Artes (EF)
10 Edméa Rosane Carvalho 4.047.746-2 Matemática (EF)
11 Erica Cristina da Costa 7.857.888-2 Coordenação Informática
12 Érica Ramos Moimaz 6.411.758-0 História (EM)
13 Fernanda Cristina Teófilo 9.094.317-0 Espanhol (Secretariado)
14 Flaviane Torres Banaki 5.819.793-9 Física
15 Franklyn Jandozo 7.129.792-6 Informática/Internet Prog.WEB/Ling.Progr/Sup.Técn
16 Gilberto Chudzik 1.875.603-0 Física
17 Gisele Teotonio Alvarenga 9.142.367-7 Viva Escola – Informática Aplic. Ens. Matemática
18 Inês Bernardino 915.382-9 Química
19 Jair Jandozo 3.250.648-8 Educação Física
20 José Luiz Vilas Boas 6.023.314-4 Informática
21 Leandro Caciolato de Souza 6.911.726-0 Física
22 Luciana Teixeira da Silva 7.308.345-1 Inglês
23 Manoelita Apª Cordeiro Marcondes 8.388.476-2 Português (subst. PDE Ana Maria) e Projeto Viva Escola
24 Márcia Cristina Dejuli Nogueira 3.021.096-4 Química
25 Marcos Vinicius Landgraf Dias 9.879.234-1 Sup.Téc./Inform.Instrum./Int.Progr.WEB/Bco.Dados
26 Maria da Conceição Vieira Yamamoto
4.473.451-6 Metodol./Psicol./Red.Empresarial/Cerimonial/Empr.
27 Maria Estela de Mello 3.529.039-7 Educação Física
28 Maria Oleigna Fazolin Torquato 4.276.612-7 Ensino Religioso
29 Maria Suely Fernandes da Silva 830.979-5 Português e Sala de Apoio (Português)
30 Marisa Eva Rossato Francisco 3.578.821-2 Matemática (EF/EM)
31 Marlene Bueno Amaral 3.979.212-5 Ciências
32 Mercedes Fredegotto de Souza 887.555-3 Prof.Lei 15308/06/Pedagoga
33 Míriam Andrade da Rocha 1.623.397-8 Inglês
34 Nair dos Reis Reghin 1.072.213-6 História
35 Neci de Oliveira 3.341.619-9 Prof.Lei 15308/06/Biblioteca
ESTADO DO PARANÁ 30SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL “ANDRÉ SEUGLING”
Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Carlos Gomes, 604 – Fone/Fax (43) 3524-2079
CORNÉLIO PROCÓPIO – PARANÁ
36 Neide Salustiano da Silva Mendes 3.592.875-8 Ensino Religioso
37 Nivaldo Venancio de Souza 1.851.112-6 Física
38 Palmira Reghin 2.249.535.6 Biologia
39 Patrícia Garcia dos Santos 6.131.857-7 Sala de Recursos
40 Paula Aparecida Panagio Jordão 5.668.858-7 Sociologia
41 Paula Roberta Ribeiro Dantas 7.227.141-6 Inglês
42 Paulo Sérgio Aguera Alcova 4.286.602-4 Espanhol
43 Rafael de Moraes Sanches 9.306.950-1 Historia
44 Regina Estela Rocha Pacimoto 5.309.132-6 Matemática (Edméa)
45 Renata Valéria Geremias 6.108.443-6 Filosofia/Sociologia
46 Renato Henrique Sanches Barros 7.128.381-0 História
47 Rosangela do Carmo dos Santos 8.623.760-1 Redação Empresarial
48 Rubiane Brocchi 7.603.270-0 Inglês
49 Seryma Andrea Reghin Godinho 7.638.751-6 Ciências
50 Silmara Prado Rigão 8.042.884-7 Educação Física
51 Silvana Sindice Reis Paulo 4.208.978-8 Sociologia
52 Sônia Aparecida Schmidt 4.233.097-3 Língua Portuguesa
53 Sônia Regina Landgraf 1.641.805-6 História
54 Tânia Aparecida Palhares 3.753.872-8 Inglês (Secretariado e EF-vesp)
55 Tânia Elizabeth Castilho 3.321.263-1 Sociologia
56 Valdecir Anizio Alves 12.579.254-5 Matemática – Sala de Apoio
57 Valéria Ribeiro dos Santos 6.689.631-5 Geografia
58 Verena Angélica Ferraz Derbli 7.144.091-5 Coordenação Secretariado
59 Vera Lucia Albino Hiaqueta 1.867.215-4 Ciências
60 Welber Júnior Soncela 5.554.072-1 Contabilidade (Secretariado)
61 Wilma Aparecida dos Santos Landgraf
4.234.620-9 Artes/Arte
FUNCIONÁRIOS
Nº NOME RG FUNÇÃO VÍNCULO
1 Aparecida de Lima Nori 4.305.871-1 Auxiliar de Serviços Gerais PEAD
2 Doroteia Fantinati Braz 8.412.129-0 Auxiliar de Serviços Gerais PEAD
3 Edilene Dias Guilherme 5.244.266-4 Auxiliar de Serviços Gerais QPPE
4 Edson Luiz Salves 5.568.051-5 Diretor QPM
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5 Elaine de Fátima Moreno 3.532.043-1 Técnico Administrativo QPPE
6 Esmeraldo de Souza 3.183.365-5 Auxiliar de Serviços Gerais CLAD
7 Isabel Soares da Silva 974.883-0 Téc. Administrativo (Bibliotecária) QPPE
8 Jorge Lúcio Mendes 3.020.065-9 Auxiliar de Serviços Gerais CLAD
9 Juliana de Fátima Pinheiro Dalla Costa 5.681.603-8 Técnico Administrativo QPPE
10 Lindonir Negri Momesso 3.545.219-2 Auxiliar de Serviços Gerais PEAD
11 Maisa Aparecida Ferreira 2.162.330-0 Técnico Administrativo QPPE
12 Marcus Vinícius Busquim 8.373.560-0 Assist.Execução/Laboratorista QPM
13 Maria Anésia Milanez da Silva 6.237.769-0 Auxiliar de Serviços Gerais QPPE
14 Regina Machado da Silva 1.583.875-2 Auxiliar de Serviços Gerais CLAD
15 Rogéria da Silva 7.162.285-1 Auxiliar de Serviços Gerais REPR
16 Rosângela Campos de Godoi Choaire 1.956.382-0 Secretária QPPE
17 Sandra Mara da Silva Crescêncio 3.321.057-4 Técnico Administrativo QPPE
18 Sônia Aparecida Escrivani Guimarães 1.663.764-5 Técnico Administrativo QPPE
19 Valdelene Aparecida da Silva 4.057.115-9 Técnico Administrativo QPPE
Portanto, por meio deste Projeto Político Pedagógico visamos implementar
gradativamente ações pedagógicas que estejam em consonância com os desafios e
problemas sociais, políticos, econômicos e culturais próprios do momento histórico
que vivemos. Por meio destas ações estaremos contribuindo com os alunos e
alunas do Colégio para uma formação humana, intelectual e cidadã.
3.4.6 Equipe Multidisciplinar
A Equipe Multidisciplinar é uma instância de organização do trabalho
escolar, sob a coordenação da equipe pedagógica, composta ainda, por
representantes de funcionários, representante da Instância Colegiada, Professores.
Inserida no contexto escolar de acordo com a Resolução Nº 3399/2010 – GS/SEED,
Instrução da SUED/SEED, de acordo com o disposto no art. 8º da Deliberação nº
04/06 – CEE/PR, com a finalidade de orientar e auxiliar o desenvolvimento das
ESTADO DO PARANÁ 32SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL “ANDRÉ SEUGLING”
Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Carlos Gomes, 604 – Fone/Fax (43) 3524-2079
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ações relativas à Educação das Relações Étnico-Raciais e ao Ensino de História e
Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena, ao longo do período letivo.
De acordo a Resolução Nº 3399/2010, a Equipe Multidisciplinar se constitui
por meio da articulação das disciplinas da Base Nacional Comum, em consonância
com as Diretrizes Curriculares Estaduais da Educação Básica e Diretrizes
Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Etnico-Raciais e para o
Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, com o objetivo de tratar da
História e Cultura da África, dos Africanos, Afrodescendentes e Indígenas no Brasil,
na busca de contribuir para que o aluno negro e indígena mire-se positivamente,
pela valorização da história de seu povo, da cultura, da contribuição para o país e
para a humanidade.
3.5 CALENDÁRIO ESCOLAR
Este Estabelecimento de Ensino elabora anualmente seu calendário escolar,
de acordo com a legislação vigente, que preceitua para a educação básica, nos
níveis fundamental e médio, um mínimo de duzentos dias de efetivo trabalho
escolar, bem como às normas determinadas em instrução específica da Secretaria
de Estado da Educação. O ensino profissional também atenderá o calendário
escolar, mesmo sendo semestral. A cada ano letivo é apresentado ao órgão
competente o calendário escolar para apreciação e homologação. As alterações
necessárias propostas pela Escola por motivos relevantes serão comunicadas em
tempo hábil ao núcleo Regional de Educação de Cornélio Procópio para as
providências cabíveis.
No calendário serão previstas as datas de início e término dos dias letivos;
as datas para a Formação Continuada de professores e funcionários, que é dividida
em 2 etapas, sendo 3 dias no início do ano letivo e 3 dias no início do segundo
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semestre. Juntamente com a capacitação – Formação Continuada, destacam-se
dois dias para Planejamento e Replanejamento. Também serão previstos em
calendário, Reuniões pedagógicas e Conselhos de Classe, que acontecerão após o
final de cada bimestre. Serão considerados ainda, os dias de férias, feriados e
recessos escolares.
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4. MARCO CONCEITUAL
A vida cultural, política, econômica e social, própria do mundo
contemporâneo caracteriza-se pelo consumismo, individualismo, passividade, culto
ao corpo, modismos, entre outros aspectos. Percebe-se que neste contexto as
instituições sociais passam por sérias crises, como: a) descrédito por parte da
população em relação às instâncias do Estado-nação (Poderes Legislativo,
Executivo e Judiciário); b) a desestruturação da instituição familiar; c) dificuldades
que a escola pública enfrenta no cumprimento de sua função social. Em decorrência
disto a formação humana e cultural das crianças, adolescentes e jovens merece
atenção especial por parte de todos os segmentos da sociedade: estado, empresas,
família e as organizações sociais.
Além disto, faz-se necessária a compreensão de que para trabalhar e
praticar os direitos e deveres sociais e políticos na atualidade, a escolaridade é
fundamental a todos, pois como afirma Dermeval Saviani (1999, p. 3) “a escola é a
instituição que propicia de forma sistemática o acesso à cultura letrada, reclamada
pelos membros da sociedade moderna”. Portanto, escolas, colégios, faculdades e
universidades são espaços fundamentais para discutir e refletir sobre o papel do
homem na sociedade e no mundo.
O Município de Cornélio Procópio, a partir das últimas décadas, está se
transformando num polo educacional significativo para a região, ofertando várias
modalidades de ensino, desde a educação infantil até o ensino superior. Neste
sentido, o Colégio Estadual André Seugling, através da reconstrução de seu Projeto
Político Pedagógico, pretende contribuir para o fortalecimento e pela qualidade da
educação pública no Estado do Paraná. Entendemos, baseados em Paulo Freire,
que o indiferentismo político e pedagógico manifestado através do discurso
acomodado deve ser questionado diariamente, pois de acordo com o pedagogo:
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“Um dos piores males que o poder público vem fazendo a nós no Brasil, historicamente, desde que a sociedade brasileira foi criada, é o de fazer muitos de nós correr o risco de... cair no indiferentismo fatalistamente (sic), cínico que leva ao cruzamento dos braços. (FREIRE, 2006, p. 67).
O Projeto Político Pedagógico do Colégio fundamenta-se em três pontos
chave na construção de sua ação educacional.
Primeiramente, o entendimento de que a construção da sociedade do
amanhã deve pautar-se pela justiça e solidariedade entre os cidadãos, na qual os
direitos individuais e sociais de cada um sejam respeitados, independentemente da
idade, sexo, raça, escolaridade e religião. O processo de construção desta
sociedade também deve conter o espírito de companheirismo e a superação da
discriminação. Outros dois aspectos importantes da vida social que defendemos,
consiste no empenho pela democratização do conhecimento e a ação dialógica
como instrumento fundamental para o processo de conscientização ética e política
de seus cidadãos.
Nesta sociedade capitalista e consequentemente frente à tanta
competitivade, torna-se imprescindível desenvolver a formação integral dos alunos,
condenando qualquer forma de violência e discriminação, valorizando a
solidariedade e cumprimento às Leis, levando em conta a preocupação com o corpo,
saúde e uso indevido de drogas, passando pela educação sexual, hoje tratada como
sexualidade e preservação do meio ambiente, dando noções à criança e ao jovem
quanto ao processo democrático e às possibilidades de participação social dando
conta de uma concepção de cidadania à luz das exigências do mundo
contemporâneo. Neste sentido, a formação humana e intelectual das pessoas
consiste num aspecto essencial para a construção da sociedade. Isto implica que ao
projetar o amanhã temos que refletir e agir no momento presente.
Desta forma, o segundo ponto importante do marco conceitual é o
entendimento de que nosso trabalho pedagógico deve propor e fomentar uma visão
de homem como um ser histórico, ativo e sujeito de suas próprias ações na
totalidade social, pois como diz Paulo Freire: “minha presença no mundo não é a de
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quem a ele se adapta, mas de quem nele se insere. É a posição de quem luta para
não ser apenas objeto, mas sujeito também da História”. (FREIRE, 2006, p. 54).
O terceiro ponto do marco conceitual deste Projeto Político Pedagógico
consiste na compreensão do processo de reflexão e diálogo entre o corpo discente e
docente do Colégio. Através de um trabalho pedagógico que considera a
observação atenta dos sinais manifestados no dia a dia escolar, na compreensão e
aprofundamento destes e na ação concreta sobre os mesmos, permitindo que o
Colégio Estadual André Seugling caracterize-se como:
➢ Acessível a todos, garantindo assim a universalização dos
conhecimentos científicos, sociais, naturais e estéticos, que vêm sendo
construídos pelos seres humanos ao longo da história.
➢ Contribuinte para a superação das desigualdades sociais, fazendo uso
da competência e participação de todos os que nele estejam envolvidos,
em que o trabalho seja coletivo, respeitando, as especificidades de suas
tarefas.
➢ Parceiro da família, da sociedade organizada e do poder público na
construção de indivíduos plenos e aptos a construir sua própria
autonomia e cidadania.
➢ Formador de pessoas livres, sensíveis e justas, que sejam sujeitos de
nossa história, conscientes na escolha dos caminhos para o crescimento
individual e social, capazes de buscar soluções coletivas para
desigualdades sociais, coerentes na vivência do sentido pleno da
democracia para a construção do bem comum.
De acordo com a SEED/PR, a escola apoia a Campanha de Mobilização
para a Aprendizagem Escolar que objetiva “Instrumentalizar os pais e toda a
comunidade escolar para saber como acompanhar a avaliação da aprendizagem do
aluno, do sistema, da escola, dos professores, uma vez que a apropriação não
prescinde clareza de que a aprendizagem é fruto de múltiplos determinantes e todos
devem ser avaliados”. Por isso, a comunidade escolar precisa receber esta
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instrumentalização entendendo o seu papel no processo escolar. Esse é o caminho
para uma cultura democrática no âmbito educacional.
É direito dos responsáveis pelos alunos terem terem acesso aos
documentos escolares como PPP, PPC, Regimento Escolar, Plano de Ação na
Escola, Boletins, entre outros. Os pais devem ser incentivados a manterem relações
mais estreitas com o Conselho Escolar, APMF e Grêmio Estudantil, para que por
meio dessas instâncias, também possam participar mais das ações da escola.
A indisciplina, já apontada no marco situacional, surge na relação educativa,
e há que se considerar dois aspectos: um sócio-histórico – condicionantes culturais,
e outro psicológico – influência das relações familiares. A instituição escola, em
geral, tem dificuldades de administrar o novo perfil de seus alunos, pois pressupõe
que o aluno de hoje comporte-se com as mesmas normas escolares do início do
século. Muitas vezes, nas práticas pedagógicas, gasta-se mais tempo com as
questões psíquicas/morais do aluno, do que com o conhecimento. Há por parte dos
docentes o propósito de realizar mudanças, que por vezes não são concretizadas
por deficiências materiais, ou mesmo por falta de estudos mais aprofundados. A
relação professor e aluno, deve ser regulada por uma proposta de trabalho fundada
intrinsecamente no conhecimento, contribuindo com a formação moral dos alunos,
resgatando valores ora esquecidos.
Faz-se necessário contudo, ressaltar as funções historicamente atribuídas à
escola:
➢ Epistêmica: a serviço da apropriação dos conhecimentos acumulados
pela humanidade;
➢ Socializante: preparação para o convívio com o grupo ou sociedade;
➢ Profissionalizante: preparação para o trabalho.
A concepção teórico-pedagógica que direciona a aprendizagem e as ações
propostas pelo Estabelecimento estão voltadas para a pedagogia Histórico-crítica
(PHC), pressuposta no materialismo histórico, proposta por Dermeval Saviani, cujo
objetivo principal é trabalhar com os conhecimentos sistematizados a partir da
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realidade do aluno, reafirmando o posicionamento da concepção de homem como
ser histórico. Nesse sentido, a função da educação é humanizar, proporcionar
condições à emancipação e não à adaptação das condições postas. Para Saviani,
“a educação é entendida como ato de produzir, direta e intencionalmente, em cada
indivíduo singular, a humanidade que é produzida histórica e coletivamente pelo
conjunto dos homens.” (SAVIANI, 2008, p.185)
Nesta concepção, a visão de homem é de um ser que age e transforma o
mundo, com isto, objetiva-se formar o homem capaz de usar a ciência para se
posicionar na sociedade, busca-se o desenvolvimento individual ligado ao
desenvolvimento humano. A Pedagogia Histórico-Crítica trabalha na perspectiva da
superação da sociedade capitalista visando uma sociedade socialista, adequada aos
interesses da maioria.
Na Pedagogia Histórico-Crítica, Saviani (1985) preconiza a importância do
método de trabalho, que pode variar de acordo com situações específicas que
permeiam a prática pedagógica . Para tanto, propõe momentos que caracterizam
esse método, sendo que o ponto de partida do ensino é a prática social que é
comum a professores e alunos embora do ponto de vista pedagógico professores e
alunos possam apresentar diferentes níveis de conhecimento e experiência desta
prática social. O segundo momento é a problematização e tem como objetivo
identificar que questões precisam ser resolvidas dentro da prática social e que
conhecimentos é preciso dominar para resolver estes problemas. O terceiro
momento é a instrumentalização, ou seja, apropriação dos instrumentos teóricos e
práticos necessários à solução dos problemas identificados, que depende da
transmissão dos conhecimentos do professor para que essa apropriação aconteça já
que esses instrumentos são produzidos socialmente e preservados historicamente.
O quarto momento é a catarse, que é a efetiva incorporação dos instrumentos
culturais e a forma elaborada de entender a transformação social. O quinto e ultimo
momento é a prática social definida agora como ponto de chegada em que alunos
atingem uma compreensão que supostamente já se encontrava o professor no ponto
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de partida. A prática social neste sentido é alterada qualitativamente pela mediação
da ação pedagógica.
O método por si só, visto isoladamente, não trará resultados satisfatórios
sem que os envolvidos, principalmente o professor tenha consciência da finalidade
do seu trabalho, que é a formação do aluno crítico e da relação entre a formação
deste indivíduo com a reprodução da sociedade. É necessário que o professor
reconheça-se no aluno; coloque-se como agente social ativo, comprometido
politicamente com a transformação da sociedade, caso contrário seu trabalho
reproduzirá a alienação. Como trata DUARTE (1996, p. 57), a atividade do
educador, não é um mero meio para satisfazer a necessidade de sobrevivência
física, mas sim a satisfação de uma necessidade vital para ele enquanto indivíduo, a
necessidade de formar outros indivíduos de maneira humanizadora.
O método proposto pela pedagogia histórico-crítica tem sido trabalhado com
os professores desde a reelaboração do Projeto Político Pedagógico. Nas
capacitações foram discutidos com os professores e equipe pedagógica fazendo
uso de exemplos utilizados por João Luiz Gasparin ( 2003) para análise e reflexão
do trabalho docente.
Assim como Gramsci, Saviani (1991, p. 103) define a escola como “uma
instituição cujo papel consiste na socialização do saber elaborado, e não do saber
espontâneo, do saber sistematizado e não do saber fragmentado, da cultura erudita
e não da cultura popular”.
Em relação ao ensino-aprendizagem, faz-se necessário que seja visto como
processo, a partir dos conteúdos, na sua totalidade formal, consolidando a reflexão
do que já elaborado em relação às experiências de vida do aluno, na capacidade do
sujeito fazer sua própria história, visando o seu desenvolvimento cultural,
educacional e humano.
Desta forma, ainda Saviani (1985, p. 76) faz referência à educação como
sendo “uma atividade que supõe uma heterogeneidade real e uma homogeneidade
possível; uma desigualdade no ponto de partida e uma igualdade no ponto de
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chegada”
Ao refletir sobre o currículo escolar, faz-se necessário que a escola tenha
autonomia para dar ênfase aos conhecimentos mais significativos, de forma a levar
o aluno a reelaborar os conhecimentos previamente adquiridos. O currículo não
pode ser entendido somente como matriz curricular ou conteúdos, mas sim como
percurso, direcionamento possível na construção do conhecimento, levando em
conta a cultura dos sujeitos na prática educativa. A construção social do
conhecimento, através dos processos de produção, transmissão e assimilação,
constitui-se o próprio currículo, ou seja, a organização do conhecimento escolar.
Há que se perceber que o currículo não é neutro, ele passa uma ideologia
do conhecimento escolar, expressa cultura; não pode por sua vez estar dissociado
do contexto social. De acordo com Cornbleth, (1992, p.56), tanto o currículo formal
(conteúdo, metodologia, objetivos, avaliação), quanto o currículo oculto (mensagens
transmitidas pela sala de aula e pelo ambiente escolar), tendem a fortalecer o
conformismo e a manutenção das desigualdades sociais, econômicas e culturais,
constituindo um controle social.
O conjunto de conteúdos, dentro de uma intencionalidade, é uma
construção social, diretamente ligada ao momento histórico, à sociedade e às
relações que esta estabelece com o conhecimento.
A escola precisa romper com os paradigmas de uma organização escolar
hierárquica e fragmentada do conhecimento escolar, diminuindo o isolamento entre
as diferentes disciplinas curriculares, agrupando-as num contexto mais amplo.
Para que a escola repense o currículo integrado é necessário que seja
reformulado seu tempo, fazendo estudos constantes pelas equipes de educadores,
estimulando os alunos a estudarem além da sala de aula, buscando momentos de
reflexão sobre a prática pedagógica e consequentemente sobre o Projeto Político
Pedagógico.
Os desafios educacionais contemporâneos, por exemplo, que se expressam
nas questões sociais, ambientais, econômicas, políticas e culturais, podem e devem
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ser tratados no conteúdo das disciplinas, em seu contexto, delimitando o
conhecimento em suas dimensões concretas; compreendendo e interpretando os
fatores que os condicionam. O educador, assim como o educando, também sofre
interferências da realidade da qual faz parte, portanto, o preconceito, a fome, a
miséria, a violência, a drogadição, também fazem parte da sua realidade concreta e
não podem ficar alheios ao ambiente escolar.
A violência, como um desafio educacional contemporâneo deve ser tratado
na transversalidade das disciplinas, visto que surge nas relações sociais e a escola
como instituição social não deixa de reproduzi-la, seja refletida nas desigualdades
sociais, exclusão e autoritarismos por parte dos docentes e discentes. Nesta
perspectiva, faz-se necessário compreender o papel da escola na sociedade atual,
conhecer e estudar a questão da violência, para que a falta desse conhecimento não
conduza a elaborações e conclusões repletas de equívocos. Estudos apontam que
a violência na escola não é o mesmo que indisciplina. Embora o coletivo da escola
entenda que a indisciplina possa gerar a violência.
A violência na escola compromete e muito o trabalho de professores e
alunos. O objetivo da escola é justamente formar e humanizar os sujeitos a partir
dos conhecimentos. Para tanto, faz-se necessário tornar a escola um espaço de
superação das relações de dominação como ocorre na sociedade, promovendo uma
gestão democrática. Para tanto, é imprescindível promover ações pedagógicas com
o escopo de contribuir com o processo de humanização essencial ao pleno
desenvolvimento de seus sujeitos.
A utilização dos recursos tecnológicos na escola, também inserido na
Proposta Pedagógica Curricular do estabelecimento, deve ser trabalhada dentro da
totalidade das disciplinas e não como recorte desta. Não se trata de trabalhar as
tecnologias simplesmente porque o mercado exige, mas porque temos diante de nós
um sujeito concreto, que atuará numa sociedade e terá que ter condições de agir,
por isso a necessidade de uma educação emancipadora. Conforme Documento
Elaborado pela Diretoria de Tecnologia para a Conferência Estadual de Educação
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Básica e, a partir do conceito de Arroyo, quanto à “Nova Consciência Profissional”:
“ Frente a esse cenário de desenvolvimento tecnológico e das mudanças sociais dele oriundas, na educação se tem procurado construir novas concepções pedagógicas elaboradas sob a influência do uso dos novos recursos tecnológicos, resultando em práticas que promovam o currículo nos seus diversos campos dentro do sistema educacional. Nesse sentido, o fundamental é levar os agentes do currículo a se apropriarem criticamente dessas tecnologias, de modo que descubram a possibilidades que elas oferecem no incremento das práticas educacionais”. (ARROYO, apud SEED/SUED, 2008)
Como atividade complementar e conforme Lei 11.788/2008, o
estabelecimento optou pela inclusão do estágio não obrigatório, que é uma forma de
integração entre teoria e prática na formação do aluno, representando um momento
diferenciado de aprendizagem. Destacamos seus principais objetivos:
➢ possibilitar o conhecimento da realidade do mercado de trabalho,
oferecendo instrumentos conceituais ao aluno para analisar as relações
de produção, de dominação, bem como as possibilidades de
emancipação do sujeito a partir do trabalho;
➢ articular os conhecimentos acadêmicos historicamente construídos, com
a prática vivenciada no comércio e nas empresas;
➢ integrar o curso de Ensino Médio e Profissional, à comunidade, de modo
a proporcionar a retroalimentação do processo educativo e de estágio;
➢ permitir ao estudante e futuro trabalhador atuar criticamente, no mundo
do trabalho de forma mais autônoma e consciente ;
4.1 CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO
Uma vez explicitada a função da educação surge a compreensão do ensino
e da aprendizagem, e ainda, da avaliação como elemento articulador entre ambos.
Sob o pressuposto de uma concepção de avaliação também emancipadora,
espera-se garantir o acesso democrático ao conhecimento e avalia-lo no decorrer do
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processo educativo. Quando se fala em avaliar o discente, também estarão sendo
avaliados a prática docente, a gestão, o currículo, enfim o próprio sistema de ensino
como um todo.
No plano de ensino, é importante prever os critérios e instrumentos de
avaliação. Para tanto, o professor deverá ter clareza de que a avaliação por ser
contínua, acontece no decorrer do processo e não ao final daquela unidade, com
determinado instrumento. Os critérios de avaliação elaborados pelo professor, tendo
em vista dos conteúdos estruturantes e básicos, deverão ser apresentados aos
alunos e adequados às necessidades educativas que se apresentarem no decorrer
do processo.
Daí a importância de um acompanhamento atento das ações do aluno e
valorizá-las bem mais que as provas e trabalhos.
O professor deve diversificar ao máximo os instrumentos avaliativos. O foco
da avaliação jamais deve estar centrado no conteúdo trabalhado, mas na
capacidade de contextualização revelada pelo aluno em aplicar os ensinamentos
desse conteúdo em outros níveis de pensamento, outras situações e até mesmo
disciplinas.
A avaliação por ser contínua, haverá momentos em que será formal. Para
tanto, faz-se necessário o esclarecimento prévio aos discentes das ações que serão
tomadas pelo docente quanto as atividades avaliativas. O aluno deve ser orientado
que a vida cobra situações de responsabilidades, por isso os agendamentos das
atividades escolares, não podem ser banalizados, fazendo-se necessário justificar
suas ausências. Há que se preservar, contudo, o direito à recuperação paralela,
tanto no aspecto qualitativo quanto valorativo. No sentido de organizar e também de
resguardar o aluno de ser avaliado não somente através de provas, a escola em
conjunto com os professores estabelece critérios quanto ao percentual que o aluno
será avaliado de (zero a dez), no marco operacional desse projeto.
Ao propor uma educação democrática , a avaliação deverá ser diagnóstica,
processual, formativa, cumulativa e somatória de forma a favorecer o
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desenvolvimento do aluno como um todo. A avaliação constitui-se uma referência
para as adequações necessárias ao planejamento, devendo fazer uso de critérios
como: definir o objeto a ser avaliado,selecionar procedimentos de avaliação, análise
dos resultados e novas ações.
A avaliação deve possibilitar ao professor a tomada de decisões e
proporcionar dados que permitam a promoção da reformulação do Plano de
Trabalho Docente, adequando conteúdos e métodos de ensino. É um processo
integral, sistemático, gradual e contínuo que se inicia no estudo de uma situação e
se estende em todo o caminhar educativo, buscando melhorias, planejando e
redimensionando o trabalho pedagógico. Terá como funções auxiliar o educando na
compreensão de si mesmo, e, fazer preponderar os aspectos qualitativos da
aprendizagem.
A avaliação é diagnóstica para determinar a presença ou ausência de pré-
requisitos, num dado momento, visando o crescimento do educando; contínua, como
prática que ocorre no decorrer do processo de ensino, respeitando o “tempo” do
educando para que a aprendizagem se efetive; formativa que respeita as
potencialidades e características do educando, mas, que avalia seu desempenho em
relação ao elenco de objetivos propostos e ainda reorienta a prática docente; é ainda
cumulativa que avalia a eficiência do plano ou atividade; somativa que refere-se à
aferição dos resultados que foram obtidos através das avaliações formativas, que
que expressa a totalidade do aproveitamento escolar, através de indicadores que
permitam melhorar o processo de ensino.
Portanto, o marco conceitual deste Projeto Político Pedagógico fundamenta-
se no reconhecimento de que somos agentes construtores do amanhã, na visão de
homem como ser histórico e participativo e no entendimento de que o Colégio
configure-se como um espaço de produção de conhecimento, podendo assim tornar-
se uma referência no ensino público do Estado do Paraná.
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5. MARCO OPERACIONAL
O processo de operacionalização deste Projeto Político Pedagógico baseia-
se numa gestão participativa, na qual docentes, pedagogos, pais, alunos, diretores e
demais funcionários participam nos processos e decisões no âmbito escolar. Neste
sentido, a área administrativa e pedagógica são integradas. Cada membro exerce
seu papel de forma consciente, porém não com individualismos, mas com objetivos
comuns, contribuindo para que a escola atinja suas metas.
A organização do trabalho pedagógico é constituída pelo Conselho Escolar,
equipe de direção, órgãos colegiados de representação da comunidade escolar,
Conselho de Classe, equipe pedagógica, equipe docente, equipe técnico-
administrativa, assistente de execução e equipe auxiliar operacional, cujas
competências estão devidamente especificadas no Regimento Escolar.
Esta Gestão visa a permanência do aluno na escola, sendo este um dos
grandes problemas a serem enfrentados. É imprescindível respeitar e reconhecer a
diversidade do aluno, com o intuito de evitar o fracasso escolar. A valorização do
conhecimento do aluno, considerando suas dúvidas e inquietações, implica
promover situações de aprendizagem. A educação deve constituir-se em ajuda
intencional, sistemática e planejada.
5.1 AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
Com a finalidade de planejar e também informar os alunos quanto às
avaliações, atividades e formas de recuperação paralela, os professores propõem
um contrato pedagógico com os alunos, a ser cumprido no decorrer do ano letivo.
O registro de avaliação é semestral, o rendimento mínimo exigido para
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aprovação é seis vírgula zero (6,0) por disciplina. Os resultados avaliativos serão
analisados durante o período letivo, pelos alunos e professores, observando os
avanços e as necessidades detectadas para o estabelecimento de novas ações
pedagógicas. Na avaliação da aprendizagem, deverão ser considerados os
resultados obtidos durante o período letivo, num processo contínuo, expressando o
seu desenvolvimento escolar, tomado na sua melhor forma. A média de conclusão é
calculada pela média ponderada das notas dos dois semestres letivos, constituindo-
se em média anual.
Para os alunos de baixo rendimento escolar serão proporcionados Estudos
de Recuperação Paralela que se constituem no conjunto integrado de metodologias
e instrumentos diversificados ao processo de ensino e adequado às dificuldades dos
alunos. Todos os alunos também poderão participar desses estudos, independente
de seus resultados. No decorrer do ano letivo, à medida que se processar a
recuperação paralela, haverá atribuição de nota, em que prevalecerá aquela em
que o aluno apresentar melhor desempenho. Todo processo avaliativo e de
recuperação deverão ser registrados no livro de registro de classe, para assegurar a
sua regularidade e autenticidade da vida escolar. A recuperação será organizada
com atividades significativas, devendo indicar os conteúdos da disciplina em que o
aluno apresentar dificuldades.
A avaliação utilizará técnicas e instrumentos diversificados, coerentes com a
concepção de ensino, elaborados, aplicados e corrigidos pelo professor, com
atribuição de nota semestral resultante da somatória dos valores cumulativos
atribuídos a cada aferição realizada, na sequencia e ordenação de conteúdos,
devendo também determinar os critérios de avaliação que deverão ser elaborados
em consonância com os objetivos elencados no PTD de cada disciplina e professor.
No coletivo dos professores, ficou definido que dos 10 (dez) pontos
avaliados, 60% serão realizados por meio do instrumento Prova, podendo ser
individual, em grupo, com ou sem consulta. Os 40% restantes serão utilizados outros
instrumentos como trabalhos de pesquisa em grupo ou individual, apresentação oral,
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seminários, debates, entre outros. Bimestralmente, o professor deverá, conforme
ficou regimentado, fazer uso de no mínimo 3 (três) instrumentos avaliativos.
Encerrado o processo de avaliação será processada a promoção que
resultará na combinação do resultado da avaliação do aproveitamento escolar e
apuração da assiduidade (75% de frequência). A condição do aluno de aprovado ou
reprovado será registrada em documentação escolar.
5.2 PROBLEMAS RELACIONADOS A FALTAS DE ALUNOS
Com vistas à permanência do aluno ainda, é realizado um acompanhamento
da equipe pedagógica e no caso de necessidade, a família é comunicada das faltas
dos filhos. A escola fará uso de mecanismos internos para alertar a família em
casos de 5 faltas consecutivas e 7 faltas alternadas. O instrumento utilizado para
informar o Conselho Tutelar quanto às faltas dos alunos, será através da ficha FICA
– Ficha de Comunicação do Aluno Ausente. Antes contudo, a escola procurará
desenvolver um conjunto de ações, buscando as causas precípuas da evasão
escolar, como medida preventiva. Essa ficha faz parte do Programa de Mobilização
para Inclusão Escolar e Valorização da Vida.
Ao aluno que, por ventura, esteja afastado por motivo de saúde, com
atestado médico por mais de 3 dias, caberá à equipe pedagógica propiciar
condições para o, encaminhando de atividades propostas pelo professor. No caso
de necessidade de maiores explicações em virtude da complexidade dos conteúdos,
a equipe pedagógica organizará um projeto em que o professor poderá atender o
aluno negociando a hora-atividade com o professor. É importante que este aluno se
sinta participante do processo escolar e que as ausências não venham dificultar o
desenvolvimento intelectual.
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5.3 PROBLEMAS RELACIONADOS A FALTAS DE PROFESSORES
Tendo em vista a necessidade do cumprimento da carga horária mínima
exigida por lei e de acordo com o calendário escolar e matriz curricular (800h/a e
200 dias letivos) , no caso de falta professor , o mesmo deverá realizar as devidas
reposições. Para tanto, o professor elaborará um plano de trabalho especial e
repassará à equipe pedagógica.
5.4 HORA ATIVIDADE
De acordo com a Lei Nº 13807 – 30/09/2002, que institui a hora-atividade no
Estado do Paraná. "A hora-atividade é o período em que o professor desempenha
funções da docência, reservado a estudos, planejamento, reunião pedagógica,
atendimento à comunidade escolar, preparação de aulas, avaliação dos alunos e
outras correlatas, devendo ser cumprida integralmente no local de exercício."
Neste espaço reservado para estudos, a equipe pedagógica organizará uma
semana, por mês, para fundamentação teórica sobre: Instrução 07/2010
SEED/DAE/CDE, normas para preenchimento do Livro Registro de Classe na Rede
Estadual de Ensino, Avaliação, Recuperação Paralela, Plano de Trabalho Docente,
Proposta Pedagógica, PPP, entre outros.
5.5 PARTICIPAÇÃO DA FAMÍLIA
Entendemos que a participação da família é primordial para o bom
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desempenho escolar do aluno e, para tanto, a equipe pedagógica incumbir-se-á de
elaborar calendário de reuniões para os pais, assim como membros do Conselho
Escolar, informando-os logo no início do ano letivo. Paralelamente, a escola está
divulgando a campanha promovida pelo Governo do Estado do Paraná “Eu
acompanho a avaliação escolar do meu filho. E você? - Aprendizagem: acompanhe
esse processo “, com a finalidade de buscar o envolvimento dos pais. Num primeiro
momento, a divulgação ocorre por meio de faixa, chamando os pais para
compartilharem essa ideia. O próximo passo ocorre na 1ª reunião a ser realizada
com os pais ou responsáveis no mês de março. Nessa oportunidade, para que
ocorra a instrumentalização, os pais serão informados sobre o sistema de avaliação
da escola (semestral), Conselhos de Classe bimestrais, Regimento Escolar,
instrumentos de avaliação utilizados pelos docentes.
Outro aspecto importante na operacionalização dos objetivos e metas
propostos por este Projeto Político Pedagógico são as reuniões com pais,
professores, direção e equipe pedagógica, com a finalidade de discutir o rendimento
escolar dos alunos e as propostas de trabalho da escola, sendo previstas duas
reuniões gerais, durante o ano. Bimestralmente,os pais são chamados para
assinatura de boletins e verificação do aproveitamento escolar. São propostas ainda
pela escola, reuniões bimestrais com líderes de sala, equipe pedagógica , com a
finalidade de que estes apresentem suas angústias e propostas para melhoria de
qualidade do ensino, pois sabe-se que os problemas de aprendizagem são resultado
de um conjunto complexo de fatores que podem e devem ser discutidos pelos
envolvidos. Quando os alunos propõem alternativas para melhoria do próprio
desempenho, o comprometimento e as possibilidades de se atingir os objetivos
superam as expectativas. Como diz Paulo Freire,( 2005, p.64), “ O ideal é que cedo
ou tarde, se invente uma forma pela qual os educandos possam participar da
avaliação. É que o trabalho do professor, é o trabalho do professor com os alunos e
não do professor consigo mesmo”. Com o corpo docente, as alternativas para
melhoria são discutidos nas reuniões pedagógicas e nos conselhos de classe.
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5.6 INDISCIPLINA / VIOLÊNCIA
As ações propostas pelo corpo docente para minimizar os problemas
oriundos por motivos de indisciplina escolar são:- A execução de um plano de
trabalho docente semestral mais integrado entre as disciplinas; apresentar aos
alunos os conteúdos que serão trabalhados no decorrer de cada semestre;
estabelecimento de contrato pedagógico entre professores e alunos; trabalhar mais
a afetividade, procurando conhecer mais a vida dos alunos, especialmente dos que
apresentarem maiores problemas de aprendizagem; estudo do regimento escolar e
projeto político pedagógico, com apoio do professor pedagogo; trabalhar com alunos
monitores, sendo devidamente orientados para tal. O trabalho docente é
imprescindível para a boa relação em sala de aula e para o bom desempenho dos
alunos. Para tanto, é preciso sempre considerar os conhecimentos prévios dos
mesmos, ressignificar os conteúdos, a metodologia, a relação entre docentes e
discentes. A disciplina, antes considerada como sinônimo de silêncio, deve ser
encarada como movimento, vontade de transpor obstáculos.
Com relação à violência, propõe-se que a conscientização dos alunos seja
tratada a partir da realidade objetiva, dentro e fora da escola. Esse tema deve ser
previsto nos planejamentos das respectivas aulas, devendo o professor procurar,
juntamente com a equipe pedagógica, pesquisar material teórico relacionado ao
tema, para enfrentamento de situações inusitadas. No decorrer do ano, a equipe
diretiva da escola promoverá grupos de estudos com os professores sobre estes
temas, aproveitando também os momentos de hora atividade.
No início de cada semestre será destinado um dia para estudo do regimento
escolar em todas as turmas concomitantemente. Quando for o caso, também serão
realizadas assembleias com o corpo discente para que refletir sobre as
competências estipuladas no regimento da escola, e estabelecendo regras e normas
de condutas em sala de aula.
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5.7 FORMAÇÃO CONTINUADA
Visando um trabalho integrado, esta instituição incentiva e possibilita a
melhoria da competência profissional, na medida em que professores e profissionais
da educação participam de Cursos de Capacitação oferecidos pela SEED, previstos
em calendário escolar e outros como Universidade do Professor, seminários,
encontros, destacando também, cursos oferecidos por entidades particulares e
grupos de estudos, tanto propostos pela SEED, como propostos pela escola. Os
grupos de estudos propostos pela escola, ocorrerão nas horas atividades e
bimestralmente em horário alternado, com o objetivo de promover encontros entre
os professores das diversas disciplinas e pedagogos. Em caso de ausência de
professor em curso, a Equipe Pedagógica e Direção, viabilizam o atendimento das
turmas por docentes que estiverem em hora atividade ou mesmo com necessidades
de repor aulas. Os professores também poderão deixar atividades com os alunos,
em forma de trabalho de pesquisa, que poderá ser realizado na biblioteca, no horário
da aula e que será recolhido pelo professor, no seu retorno, para avaliação. Esse
atendimento é necessário para que seja garantido ao aluno a carga horária prevista
na matriz curricular bem como os dias previstos em Calendário Escolar.
Tendo em vista a necessidade de permanente qualificação dos professores,
assim como discussão dos problemas apresentados na escola, são realizadas,
periodicamente, reuniões pedagógicas sob a coordenação da Equipe Pedagógica do
estabelecimento.
5.8 RECURSOS
Os principais recursos utilizados por esta instituição na operacionalização de
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suas metas são:
No plano de trabalho proposto pelos professores estará previsto o uso de
tecnologias como a utilização da biblioteca, dos mapas, dicionários, livros didáticos,
rádios, computadores, Tvs multimídias, DVDs com programas educativos enviados
pelo MEC, entre outros, uma vez que estas estão influenciando altamente todas as
áreas da sociedade. A educação precisa atender as expectativas provocadas pelas
mudanças sociais, enfatizando a interação criativa, o pensamento crítico e o
julgamento de valores. Ajudar, enfim, os alunos a desenvolverem a capacidade de
aprender através de recursos que muitos não têm acesso. Grande parte dos
professores estão utilizando o laboratório de informática para pesquisas e como
mais um instrumento pedagógico, com a finalidade de despertar maiores interesses
dos alunos.
5.9 DEMANDAS ESPECÍFICAS
As salas de recursos e apoio, no turno da tarde, ofertadas com autorização
prévia da SEED, funcionam com acompanhamento contínuo da equipe pedagógica,
sendo esta intermediária entre os professores da turma de origem e das salas de
apoio à aprendizagem. Há um constante contato com a família, no sentido de
conscientizá-la da importância da frequência do aluno na sala de apoio, para a sua
promoção.
Com relação à Sala de Recursos, o encaminhamento dá-se após avaliação
de profissional devidamente habilitado na área clínica e de educação especial. No
laudo deverá constar que o aluno apresenta dificuldades na sua aprendizagem por
algum distúrbio. Na escola, são preenchidas fichas próprias, pelos regentes de
classe da sala regular, ao perceberem dificuldades acentuadas na aprendizagem,
em seguida é realizada uma entrevista com os pais. A avaliação no contexto escolar
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é também um instrumento essencial. Os procedimentos de intervenção são descritos
de acordo com as necessidades do aluno. O contato entre professores da sala de
recursos e da sala regular é realizada nas horas atividades, pelo menos uma vez por
mês e também por meio da equipe pedagógica e nos Conselhos de Classe.
A Sala de Apoio, destinada somente aos alunos da 5ª série, com
dificuldades de aprendizagem na leitura, na escrita ou no cálculo, é ofertada
somente no turno vespertino. A indicação dos alunos para composição da turma é
realizada com o apoio dos professores da turma regular. A equipe pedagógica
proporciona o estudo e discussão da legislação específica, para a realização de um
trabalho diferenciado com metodologias adequadas às necessidades dos alunos e
utilização de material didático específico. A equipe pedagógica orienta ainda os
professores da sala de apoio para participarem do Conselho de Classe, para que
tenham maior conhecimento do desenvolvimento escolar dos alunos e das
possibilidades de dispensa ou permanencia, conforme a melhoria na aprendizagem
de cada um.
Mensalmente os professores da sala de apoio deverão manter contato com
o professor da sala regular, aproveitando os horários de hora-atividade.
O preenchimento de fichas específicas para os alunos que frequentam a
Sala de Apoio, também é uma exigência da Secretaria de Estado da Educação, as
quais permanecerão arquivadas na pasta do aluno, a partir do seu desligamento.
Para assumirem as aulas da sala de apoio, os professores são devidamente
capacitados pela SEED.
5.10 INSTÂNCIAS COLEGIADAS
A escola proporá também reuniões com os representantes das instâncias
colegiadas, a saber: APMF, Conselho Escolar, com a finalidade de resgatar as
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funções de cada uma e buscar uma ação mais efetiva dentro de uma gestão
democrática, através de grupos de estudos e reuniões para leitura da legislação que
os amparam.
5.11 ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO
Com fundamento na Lei 11.788/2008 e Instrução Nº 006/2009, este
estabelecimento de ensino acompanhará por meio da equipe pedagógica ou
coordenador de curso, o estágio não obrigatório, desenvolvido como atividade aos
alunos do Ensino Médio Regular e Educação Profissional, sendo que conforme Lei
11.788/2008, Artigo 3º, inciso I, será obrigatória:
I – matrícula e freqüência regular do educando em curso de educação
superior, de educação profissional, de ensino médio, da educação especial e nos
anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de
jovens e adultos e atestados pela instituição de ensino;
A competência da instituição de ensino está descrito no Artigo 7º da
respectiva Lei, conforme segue verbis:
Art. 7o São obrigações das instituições de ensino, em relação aos estágios de seus educandos: I – celebrar termo de compromisso com o educando ou com seu representante ou assistente legal, quando ele for absoluta ou relativamente incapaz, e com a parte concedente, indicando as condições de adequação do estágio à proposta pedagógica do curso, à etapa e modalidade da formação escolar do estudante e ao horário e calendário escolar; II – avaliar as instalações da parte concedente do estágio e sua adequação à formação cultural e profissional do educando; III – indicar professor orientador, da área a ser desenvolvida no estágio, como responsável pelo acompanhamento e avaliação das atividades do estagiário; IV – exigir do educando a apresentação periódica, em prazo não superior a 6 (seis) meses, de relatório das atividades; V – zelar pelo cumprimento do termo de compromisso, reorientando o estagiário para outro local em caso de descumprimento de suas
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normas; VI – elaborar normas complementares e instrumentos de avaliação dos estágios de seus educandos; VII – comunicar à parte concedente do estágio, no início do período letivo, as datas de realização de avaliações escolares ou acadêmicas.
De acordo com a Instrução 006/2009 - SUED/SEED, são atribuições do
professor orientador:
➢ Elaborar o plano de estágio e orientar sua execução;
➢ Organizar formulários e registros para acompanhamento do estágio de
cada aluno;
➢ manter permanente contato com os supervisores responsáveis pelo
estágio na parte concedente;
➢ explicitar a proposta pedagógica da Instituição de Ensino e do plano de
estágio obrigatório e não-obrigatório à parte concedente;
➢ planejar com a parte concedente os instrumentos de avaliação e o
cronograma de atividades a serem realizadas pelo estagiário;
➢ realizar avaliações que indiquem se as condições para a realização do
estágio estão de acordo com o Plano de Estágio e o Termo de
Compromisso, mediante relatório;
➢ zelar pelo cumprimento do Termo de Compromisso;
➢ orientar a parte concedente e o aluno sobre a finalidade do estágio;
➢ orientar a parte concedente quanto à legislação educacional e às normas
de realização do estágio;
➢ solicitar relatórios de estágios da parte concedente e do aluno;
➢ realizar visitas nas instituições concedentes para avaliar as condições de
funcionamento do estágio;
➢ orientar previamente o estagiário quanto:
às exigências da empresa;
às normas de estágio;
aos relatórios que fará durante o estágio;
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aos direitos e deveres do estagiário.
➢ Obs.: No caso de estudante com deficiência, que apresente dificuldades
para elaborar o relatório, o professor orientador deverá auxiliar esse
estagiário.
São atribuições dos alunos que participam do estágio não-obrigatório:
➢ Considerando a Concepção de Estágio:
ter assiduidade e pontualidade, tanto nas atividades desenvolvidas na
parte concedente como na instituição de ensino;
celebrar Termo de Compromisso com a parte concedente e com a
instituição de ensino;
respeitar as normas da parte concedente e da instituição ensino;
associar a prática de estágio com as atividades previstas no plano de
estágio;
realizar e relatar as atividades do plano de estágio e outras,
executadas, mas não previstas no plano de estágio;
entregar os relatórios de estágio no prazo previsto;
➢ A escola organiza o estágio estágio, estabelecendo algumas medidas
como:
A declaração de Matrícula somente será emitida após 30 (trinta) dias
de frequência do aluno;
No caso de frequência e ou notas irregulares, no primeiro momento, o
aluno será notificado e posteriormente será enviado ofício informando
a Parte Concedente;
No caso de reprova por nota/frequência a escola informará o órgão
responsável para as devidas providências;
Sempre que solicitado pelo orientador, o aluno e a instituição cedente
do estágio deverão apresentar relatório de estágio.
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Desta forma, o Colégio buscará desenvolver e aprimorar as parcerias com a
sociedade organizada, a comunidade local, empresas e poder público, e convênio
com o CIEE – Centro de Integração Empresa-Escola; em que os alunos do
estabelecimento realizam estágio não obrigatório. É importante conscientizar os
alunos de que através das parcerias com escritórios, empresas e indústrias, eles
poderão atuar em estágio remunerado e, futuramente, possível contratação. É
essencial que os professores tenham clareza, quando for o caso, da
compatibilidade entre as atividades que o estudante realiza na empresa e o
conteúdo do seu currículo escolar. Espera-se que o estágio oportunize ao estudante
por em prática o que está aprendendo na teoria. Essas parcerias permitem ampliar o
debate sobre a questão da educação na sociedade contemporânea, por meio de um
processo cooperativo de formação de indivíduos plenos e aptos a construir sua
própria autonomia e cidadania. Com essas parcerias objetiva-se incentivar a
participação do aluno na escola e ao mesmo tempo conscientizá-lo da importância
do ensino para sua vida.
5.12 MATRIZ CURRICULAR
Para a elaboração da matriz curricular foram considerados: a Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394/96, Legislação do Conselho
Nacional da Educação e Conselho Estadual da Educação; Resoluções, Instruções
da SEED e Princípios democráticos com a participação dos profissionais da
educação. Foram realizadas reuniões com professores e membros do Conselho
Escolar para definição da mesma, sendo que no Ensino Fundamental, na Base
Nacional Comum foram contemplados os seguintes componentes: Artes, Ciências,
Educação Física, Ensino Religioso, Geografia, História, Língua Portuguesa e
Matemática; ressaltando que o Ensino Religioso é ofertado apenas na 5ª e 6ªséries
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do Ensino Fundamental. Na Parte Diversificada da Matriz, foi definida a disciplina de
Língua Estrangeira Moderna – Inglês, nas quatro séries.
No Ensino Médio, em todos os turnos, a matriz curricular consta com 25
(vinte e cinco) horas-aulas semanais.
A Base Nacional Comum compõe-se dos seguintes componentes
curriculares: Arte, Biologia, Educação Física, Geografia, Filosofia, Física, História,
Língua Portuguesa, Matemática, Química e Sociologia.
A Parte Diversificada da Matriz Curricular do Ensino Médio ficou composta
por: Língua Estrangeira Moderna – Inglês (1ª, 2ª, 3ª) e Língua Estrangeira Moderna
– Espanhol (2ª e 3ª séries), conforme definição do corpo docente e Conselho
Escolar. A oferta de duas línguas estrangeiras, deu-se em virtude do desejo
manifestado pela comunidade escolar e pelo fato de haver professores concursados
para ambas as disciplinas.
No Ensino Profissionalizante, Técnico em Secretariado- Subsequente, faz
parte do currículo escolar a Formação Específica , com as disciplinas de:
Administração, Cerimonial e Protocolo, Contabilidade, Espanhol Técnico,
Fundamentos do Trabalho, Gestão de Pessoas, Informática, Inglês Técnico,
Introdução às Finanças, Matemática Financeira, Metodologia Científica, Noções de
Direito e Legislação Social Trabalhista, Psicologia Organizacional, Redação
Empresarial, Técnicas de Secretariado.
Já no curso Técnico em Informática- Subsequente, faz parte do currículo
escolar as disciplinas de: Análise e Projetos, Banco de Dados, Fundamentos do
Trabalho, Fundamentos e Arquitetura de Computadores, Informática Instrumental,
Inglês Técnico, Internet e Programação Web, Linguagem de Programação,
Matemática Aplicada, Prática Discursiva Linguagem, Redes e Sistemas
Operacionais, Suporte Técnico.
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5.13 CULTURA AFRO-BRASILEIRA, AFRICANA E INDÍGENA
Tendo em vista a Lei Federal Nº 10.639/2003, Del. 04/2006 – CEE, Lei
11.645/08, as Diretrizes Curriculares para a Educação das Relações Étnico-Raciais,
os conteúdos de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana e Indígena, os
conteúdos referentes à Cultura Afro e Indígena, deverão estar contemplados,
obrigatoriamente, em todas as disciplinas da matriz curricular discriminadas na
Proposta Pedagógica Curricular, fazendo abordagens de forma positiva, na
perspectiva de contribuir para que os alunos valorizem a história e cultura africana
e indígena, e ainda, a contribuição dessas, para o país e para a humanidade.
5.14 HISTÓRIA DO PARANÁ E GEOGRAFIA DO PARANÁ
De acordo com a Lei Estadual Nº 13.381/2001, torna-se obrigatória a
inserção dos conteúdos de História do Paraná e Geografia do Paraná, nas
respectivas disciplinas, devendo o seu desenvolvimento constar na Proposta
Pedagógica do Estabelecimento.
Para a concretização do marco operacional ,faz-se necessário que o
professor conscientize-se de que ele próprio é um ser que aprende constantemente,
assim como seu próprio aluno, pois o papel do professor, neste contexto, é
imprescindível para que o processo de ensino-aprendizagem realmente aconteça.
“Quando entro em uma sala de aula devo estar sendo um ser aberto a
indagações, à curiosidade, às perguntas dos alunos, a suas inibições; um ser crítico
e inquiridor, inquieto em face da tarefa que tenho – a de ensinar e não a de transferir
conhecimento” (Freire, 1996, p.52).
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5.15 FORMAÇÃO CONTINUADA
É necessário que a escola, vista como local de formação do cidadão, busque
melhorias e aperfeiçoamento para todos os integrantes que trabalham direta ou
indiretamente com o educando, para capacitá-lo a enfrentar a complexidade da
sociedade atual.
Em busca dessa melhoria, faz-se necessário o empenho da Direção e
Equipe Pedagógica para encontrar caminhos e viabilizar o contato direto entre
professores por meio de reuniões pedagógicas extraordinárias ou previstas em
Calendário Escolar. Nestes encontros, também momentos de reflexão, a equipe
pedagógica repassa orientações e sugestões que auxiliam o processo de ensino e
aprendizagem, após sondagem das necessidades docentes, enfatizando a
importância do trabalho coletivo oportunizando a troca de experiências.
Visando a melhoria da competência profissional, professores participam de
Cursos de Capacitação oferecidos pela SEED, Semana Pedagógica, encontros,
destacando também, cursos oferecidos por entidades particulares.
Sabendo-se da importância dos cursos de capacitação, a Direção incentiva e
oferece apoio para que todos profissionais: Corpo Docente, Equipe Pedagógica,
Funcionários Administrativos e Apoio, recebam treinamento especializado, dentro
de uma formação permanente, assegurando profissionais bem estimulados,
preparados e sempre atualizados.
5.16 PAPEL DAS INSTÂNCIAS COLEGIADAS
5.16.1 Conselho Escolar
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O Conselho Escolar é presidido pelo diretor da escola, sendo um órgão
colegiado de natureza consultiva, deliberativa e fiscal, regido por Estatuto próprio, no
qual são definidos seus objetivos, sua natureza, os mecanismos e procedimentos
que regulam seu funcionamento. Existe para auxiliar a gestão da escola pública e
ainda promover a articulação entre os vários segmentos organizados da sociedade e
os setores da escola.
Tem como objetivo estabelecer no Projeto Pedagógico da escola, critérios
relativos à sua ação, organização, funcionamento e relacionamento com a
comunidade, nos limites da legislação em vigor e compatíveis com as diretrizes e
política educacional traçadas pela Secretaria de Estado da Educação, e ainda
promover a articulação entre os vários segmentos organizados da sociedade e os
setores da escola.
A constituição, representação e atribuições do Conselho Escolar encontram-
se normatizados no Regimento Escolar, Capítulo 2.
O agendamento das reuniões, bem como os seus resultados serão afixados
em edital para informação da comunidade.
O Conselho Escolar reúne-se mensalmente para a realização do plano de
aplicação do fundo rotativo e também para a discussão de temas relacionados ao
desempenho escolar, conservação do prédio, e outros.
5.16.2 Conselho de Classe
Os conselhos de classe têm amparo legal na LDB 9394/96, no Parecer
12/97; Deliberação Nº 007/99 CEE; Deliberação 14/99 – CEE; Deliberação Nº
02/2002 – CEE; Resolução/Instruções Calendário Escolar.
O Conselho de Classe é um órgão colegiado de natureza consultiva e
deliberativa em assuntos didático–pedagógicos, composto por Direção, Professores,
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Equipe Pedagógica e participação facultativa de alunos, tendo por objetivo avaliar o
processo ensino-aprendizagem na relação professor–aluno e os procedimentos
adequados a cada caso. Avaliar ainda, o desempenho docente e discente, visando
o acompanhamento do processo ensino e aprendizagem, bem como o próprio
currículo para a tomada de decisões e a reflexão da prática docente.
No Conselho de Classe, são analisadas as informações e dados
apresentados, buscando novas ações, através de decisões coletivas, oportunizando
ao aluno formas diferenciadas de apropriar-se dos conteúdos curriculares . Nestas
reuniões, são verificados se os objetivos, conteúdos, procedimentos metodológicos
e avaliativos estão em consonância com a Proposta Pedagógica da Escola e
consequentemente com o Plano de Trabalho Docente.
Bimestralmente, serão organizados Pré-Conselhos de Classe para
diagnosticar as dificuldades encontradas em cada turma, sendo esse procedimento
realizado pelo professor responsável pela turma ou pedagogo. O resultado desse
trabalho proporcionará subsídios para serem expostos no Conselho de Classe, nos
quais serão propostas ações coletivas de trabalho para melhoria do rendimento e
relacionamento, se for o caso. Nas semanas subsequentes, serão realizados Pós-
Conselho de Classe, com a apresentação dos resultados das avaliações realizadas
e as devidas propostas de encaminhamentos específicos. Neste processo, o aluno
não participa diretamente do Conselho de Classe.
Conforme SEED/DPPE (2009), na organização do Conselho de Classe
Final, que também acontece sob presidência da direção e participação direta da
equipe pedagógica, é importante que estabeleça-se critérios qualitativos, como:
➢ verificação dos avanços na aprendizagem em todas as disciplinas e
procedimentos necessários;
➢ acompanhamento do aluno no ano seguinte;
➢ Situações de inclusão;
➢ Levantamento das questões estruturais que prejudicam os alunos (Falta
de professores, por exemplo)
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➢ Compreensão de que não há numero de disciplinas para aprovar ou
reprovar. A análise deverá ser na possibilidade de acompanhamento do
aluno para a série seguinte.
A organização dos Conselhos de Classe devem abranger: a
responsabilidade dos pedagogos, direção e professores; a auto-avaliação dos
docentes e equipe pedagógica; o diagnóstico das turmas; a discussão e o registro
das propostas de ação , pensadas no coletivo e a responsabilidade de todos em
colocá-las em prática.
É imprescindível o entendimento que o momento destinado ao Conselho de
Classe constitui-se em uma reflexão crítica sobre a aprendizagem e também sobre a
prática docente.
5.16.3 APMF – Associação de Pais, Mestres e Funcionários
Para fazer acontecer a participação efetiva dos pais na vida da escola, existe
a APMF – Associação de Pais, Mestres e Funcionários, que é uma associação civil,
entidade jurídica de direito privado, vinculada à escola. A APM é presidida por um
pai de aluno, eleito em Assembleia Geral, e composta por número ilimitado de
sócios, que podem ser: efetivos – pais e professores; colaboradores – alunos, ex-
alunos e ex-professores, e honorários – prestadores de serviços relevantes à
educação.
Seu objetivo principal é promover o entrosamento entre pais, alunos,
professores e membros da comunidade, através de atividades educacionais
culturais, sociais e esportivas, discutindo, colaborando e decidindo sobre as ações
para a assistência ao educando, bem como contribuir para a elaboração e
implementação da proposta pedagógica da escola, acompanhando os resultados
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obtidos e contribuindo para sua melhoria contínua. Os membros da APMF, são
convidados para participarem das diversas atividades propostas pela escola, como
mostras pedagógicas, reuniões com pais e outras. É através desta associação que,
a maior parte dos recursos financeiros destinados à escola, é movimentado, e a
aplicação dos mesmos, depende de planejamento aprovado em Assembleia Geral.
Também obtém recursos através de contribuições voluntárias dos sócios, auxílios e
subvenções de órgãos públicos, através de programas federais e estaduais,
doações, campanhas e promoções, convênios e parcerias, prestação de serviços.
Para receber verbas federais e estaduais, a APMF da escola deve estar com sua
documentação regularizada e sua prestação de contas aprovada pelo Tribunal de
Contas do Estado. As prestações de contas são fixadas em editais para
conhecimento da comunidade. As reuniões com membros da APMF acontecem na
semana pedagógica e periodicamente para aprovações/decisões quanto aos
recursos recebidos.
As reuniões ordinárias da APM são bimestrais e podem acontecer para
decisões pontuais, como por exemplo, para a aplicação de recursos quando
disponíveis, ou em caso que requeira atenção ou medida especial.
5.17 EDUCAÇÃO PROFISSIONAL – SUBSEQUENTE
No Ensino Profissional, no início do período letivo, ocorre a realização de
palestra, com explicações sobre o curso, como: objetivos, conteúdos que serão
ministrados, áreas de atuação, campo de emprego, para que o aluno possa definir
se realmente deseja dar continuidade aos estudos.
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6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
DELIBERAÇÃO Nº 04/2006 – CEE de 02/08/2006. Normas complementares às diretrizes curriculares nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana.
DELIBERAÇÃO Nº 14/1999 – CEE de 08/10/1999. Indicadores para elaboração da proposta pedagógica dos estabelecimentos de ensino da Educação Básica em suas diferentes modalidades.
DUARTE, Newton. Educação Escolar, Teoria do Cotidiano e a Escola de Vigotski. 3º ed. Campinas -SP: Autores Associados, 2001. (Coleção Polêmicas de Nosso Tempo; v. 55)
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 34 ed. São Paulo: Paz e Terra, 2006(Coleção Leitura).
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 34 ed. São Paulo: Paz e Terra, 2005(Coleção Leitura).
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
GASPARIN, João Luiz. – Uma didática para a Pedagogia Histórico-Crítica –2ª Edição. Campinas SP,: Autores Associados - 2003.
INSTRUÇÃO 07/2010 SEED/DAE/CDE. Estabelece as normas para preenchimento do Livro Registro de Classe na Rede Estadual de Ensino. Fonte: Secretaria Estadual de Educação.
INSTRUÇÃO 14/08 DAE/CDE. Disponível em: http://www.pedagogia.seed.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=63. Acesso em 25de out de 2010.
LEI FEDERAL 8069, de 13 de Julho 1990. Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8069.htm. Acesso em: 21 de setembro de 2010.
LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO 9394/96. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394.htm. Acesso em: 23 de setembro de 2010.
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LEI FEDERAL Nº 10.639/03 de 09/01/2003 – altera a Lei nº 9394 de 20/12/96 (LDB) para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira”. 2003.
LEI ESTADUAL Nº 13.381/2001 de 18/12/2001 – publicada no Diário Oficial nº 6134 de 18/12/2001, torna obrigatório no Ensino Fundamental e Médio da Rede Pública Estadual de Ensino, conteúdos da disciplina História do Paraná.
LEI FEDERAL Nº 11.645/08 de 10/05/2008 – publicada no Diário Oficial da União de 11/03/2008, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional para incluir no Currículo Oficial a obrigatoriedade da temática História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena.
LEI FEDERAL Nº 11.788/2008 – publicada no Diário Oficial da União em 26/09/2008, dispõe sobre estágios de estudantes. Disponível em http://www.normaslegais.com.br/legislacao/lei11788.htm. Acesso em 25/10/2010.
PARANÁ - SEED - ORIENTAÇÕES PARA A ORGANIZAÇÃO DA SEMANA PEDAGÓGICA – 28,29 E 30/07/2008. Disponível em: http://www.pedagogia.seed.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=79#Julho%202008. Acesso em: 16 de agosto de 2010.
LEI Nº 13807 – 30/09/2002. Publicado no Diário Oficial Nº 6338 de 16/10/2002.Disponível em http://celepar7cta.pr.gov.br/SEEG/sumulas.nsf/319b 106715f69a4b 03256efc 00601826/01a cb8125c331e e40325 6e9 90 068f806 ?Open Document . Acesso em 25 de out de 2010.
RESOLUÇÃO Nº 3399/2010. Define os critérios de composição das Equipes Multidisciplinares de Educação das Relações Étnico-Raciais nos NREs e nos Estabelecimentos de Ensino da Rede Estadual de Educação. Disponível em: www.diaadia.pr.gov.br/nerea/arquivos/File/ resolucao .doc . Acesso em: 17 de novembro de 2010.
SAVIANI, Dermeval. A nova lei da educação: trajetória, limites e perspectivas _ 5.ed. Campinas, SP: Autores Associados, 1999.
SAVIANI, Dermeval. Escola e Democracia. 8ª ed. São Paulo: Autores Associados, 1985.
______. Escola e Democracia: teorias da educação, curvatura da vara, onze teses sobre educação e política. 33.ª ed. revisada. Campinas: Autores Associados, 2000.
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_____. A pedagogia no Brasil:história e teoria/ Dermeval Saviani – Campinas, SP: Autores Associados, 2008. - (Coleção memória da educação)
____. A pedagogia Histórico-Crítica: primeiras aproximações. 10 ed. Campinas, SP: autores associados, 2008. (Coleção Educação Contemporânea)
____. A pedagogia Histórico-Crítica: primeiras aproximações. 2ª ed. São Paulo, SP: Cortez/autores associados, 1991.
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7. DIRETRIZES CURRICULARES DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
A educação profissional no Brasil já assumiu diferentes funções no decorrer
de toda a história educacional brasileira.
Até a promulgação da atual LDBEN, a educação profissional esteve
agregada ao ensino de 2º grau (atual ensino médio), quando então passou a ter
identidade própria, cuja característica marcante é a sua capacidade de integrar-se
«às diferentes formas de educação, ao trabalho, à ciência e à tecnologia», com
vistas a conduzir o educando «ao permanente desenvolvimento de aptidões para a
vida produtiva» (LDBEN, art. 39).
Num país como o Brasil, que apresenta diversidades físicas, socioculturais e
econômicas marcantes, o modelo educacional adotado para a profissionalização
tinha de ser flexível. Os novos currículos voltaram-se para atender tanto ao mercado
nacional como às características das diferentes regiões brasileiras, além de se
adaptarem às exigências dos setores produtivos.
O objetivo é criar cursos que garantam perspectivas de trabalho para os
jovens e facilitem seu acesso ao mundo do trabalho; que atendam, também, os
profissionais que já estão no mercado, mas sentem falta de uma melhor qualificação
para exercerem suas atividades, e, ainda, sejam um instrumento eficaz na
reinserção do trabalhador no mundo do trabalho.
A formação profissional não se esgota na conquista de um certificado ou
diploma. A nova política estabelece a educação continuada, permanente, como
forma de atualizar, especializar e aperfeiçoar jovens e adultos em seus
conhecimentos tecnológicos.
O acesso à educação profissional é possível ao aluno matriculado ou
egresso do ensino fundamental, médio e superior, assim como ao trabalhador em
geral.
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A legislação em vigor no Brasil classifica a educação profissional em três
níveis:
Básico: modalidade de educação não-formal e de duração variável
destinada a proporcionar ao cidadão trabalhador, independentemente da
escolaridade prévia, conhecimentos que lhe permitam a qualificação, requalificação
e atualização para o exercício de funções demandadas pelo mundo do trabalho,
compatíveis com a complexidade tecnológica do trabalho, o seu grau de
conhecimento técnico e o nível de escolaridade do aluno.
Técnico: destinado a jovens e adultos que estejam cursando ou tenham
concluído o ensino médio, mas cuja titulação pressupõe a conclusão da educação
básica de 11 anos.
Tecnológico: destinado à formação superior, tanto de graduação como de
pós-graduação, de jovens e adultos.
7.1 PRINCÍPIOS DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional de Nível
Técnico regem-se por um conjunto de princípios que incluem o da sua articulação
com o ensino médio e os comuns com a educação básica, também orientadores da
educação profissional, que são os referentes aos valores estéticos, políticos e éticos.
Outros princípios definem sua identidade e especificidade, e se referem ao
desenvolvimento de competências para a laborabilidade, à flexibilidade, à
interdisciplinaridade e à contextualização na organização curricular, à identidade dos
perfis profissionais de conclusão, à atualização permanente dos cursos e seus
currículos, e à autonomia da escola em seu projeto pedagógico.
A educação profissional é, antes de tudo, educação. Por isso mesmo, rege-
se pelos princípios explicitados na Constituição Federal e na Lei de diretrizes e
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Bases da Educação Nacional. Assim, a igualdade de condições para o acesso e a
permanência na escola, a liberdade de aprender e ensinar, á valorização dos
profissionais da educação e os demais princípios consagrados pelo artigo 3o da LDB
devem estar contemplados na formulação e no desenvolvimento dos projetos
pedagógicos das escolas e demais instituições de educação profissional.
7.2 DIMENSÕES TEÓRICO-METODOLÓGICAS DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
Quanto à organização do currículo da Educação Profissional:
a) Tomar o trabalho como princípio educativo, articulando ciência, cultura,
tecnologia e sociedade, requer uma sólida formação geral fundamentada
nos conhecimentos acumulados pela humanidade e uma organização
curricular que promova a apropriação dos saberes científicos e culturais
tomando o trabalho como eixo articulador dos conteúdos.
b) A integração de conhecimentos da formação geral e profissional não se
resolve através da junção de conteúdos, ela exige outro tratamento a ser
dado ao projeto pedagógico, que tome o processo de trabalho e as
relações sociais como eixo definidor dos conteúdos, além do saberes que
compõe as áreas do conhecimento.
c) O tratamento metodológico adequado ao público de jovens e adultos
privilegiará a relação teoria/prática e parte/totalidade; para além da
simples memorização de passos e procedimentos, que incluem as
habilidades de comunicação, a capacidade de buscar informações em
fontes e através de meios diferenciados e a possibilidade de trabalhar
cientificamente com estas informações para resolver situações
problemáticas, criando novas soluções.
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Contudo, é na vida real, na atividade prática, que começa a ciência real a
prática não fala por si mesma; os fatos práticos ou fenômenos têm que
ser identificados, contados, analisados, interpretados, já que a realidade
não se deixa revelar através da observação imediata, é preciso ver além
da imediaticidade para compreender as relações, as conexões, as
estruturas internas, as formas de organização, as relações entre parte e
totalidade, as finalidades que não se deixam conhecer no primeiro
momento, quando se percebem apenas os fatos superficiais, aparentes,
que ainda não se constituem em conhecimento.
d) Os conteúdos da área de comunicação, consideradas todas as suas
formas e modalidades, passam a ser estratégicos, para: a avaliação
crítica, o trabalho com segurança e confiabilidade, a participação nos
processos sociais e produtivos, e a participação política. Incluem-se neste
item a língua portuguesa, as línguas estrangeiras, e os meios
informatizados de comunicação.
e) Da mesma forma, os conteúdos sobre as determinações sociais, políticas
e econômicas que levaram à globalização da economia, à reestruturação
produtiva e às novas relações entre Estado e Sociedade, precisam ser
apropriados pelos cidadãos trabalhadores, para que desenvolvam sua
capacidade de análise das relações sociais e produtivas e das
transformações que ocorrem no mundo do trabalho.
f) Considerando as relações entre ciência, cultura e sociedade, e
compreendendo a cultura como um dos solos capazes de enraizar a
escola à sua comunidade e área de abrangência, o projeto político
pedagógico deverá contemplar os conteúdos culturais que expressam as
formas de vida compartilhados por uma comunidade, e os significados
produzidos e utilizados socialmente pelos grupos humanos que
experienciam tempos e espaços semelhantes.
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Estas dimensões teórico-metodológicas partem da opção epistemológica
que compreende o processo de produção do conhecimento através da atividade
humana.
A política de integração da educação profissional, prioritariamente, a
perspectiva de um projeto político-pedagógico integrado. Contudo, essa integração
só será possível a partir de ações conjuntas que levem ao entendimento e clareza
de suas bases teóricas e metodológicas por todos os segmentos que compõem a
instituição e comunidade escolar. É essencial conhecer os alunos, ouvi-los e
considerar suas histórias e seus saberes, bem como suas condições concretas de
existência.
Além disso, deve-se considerar que os educandos/trabalhadores possuem
tempos de afastamento dos estudos mais ou menos longos o que implica a
possibilidade de terem sido submetidos a propostas educacionais de diferentes
períodos da história da educação no Brasil, resultando em uma heterogeneidade
não só em relação à faixa etária, mas também em relação ao conhecimento. Isso
implica num “fazer pedagógico” diferenciado que atenda essas especificidades para
que se possa assegurar a permanência dos educandos em sala de aula.
7.3 CONSIDERAÇÃO FINAIS
Para a efetivação dessa política educacional, torna-se necessário o
engajamento de todos os envolvidos no processo, a busca do conhecimento
necessário para lidar com o novo, bem como a disposição para o aprimoramento
constante.
Portanto, para lograr êxito na política defendida ao longo deste trabalho, é
imprescindível compreender, dentre outros aspectos, que a Educação Profissional
Integrada à Educação de Jovens e Adultos tem um público alvo diferenciado que
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demanda por um corpo docente teórico-metodológico com identidade própria e
diferente daquele que fundamenta as ofertas educacionais destinadas aos
adolescentes egressos do Ensino Fundamental.
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7.4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Decreto nº 5.478, de 24 de junho de 2005. Institui, no âmbito das instituições federais de educação tecnológica, o Programa de Integração da Educação Profissional ao Ensino Médio na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos – PROEJA. Brasília, DF: 24 de junho de 2005.
BRASIL. LDB 9394/96. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394.htm. Acesso em: 23 de setembro de 2010.
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ANEXOS
PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR
1. PLANO DE AÇÃO - EQUIPE MULTIDISCIPLINAR
1.1 INTRODUÇÃO
Para tentar compreender o mundo em que vivemos, muitas perguntas nos
vêm à cabeça. Por que existem diferenças culturais? Por que nem todos tem boas
oportunidades de trabalho? Quais os direitos dos cidadãos na sociedade? Quando
estudamos História, buscamos respostas para estas perguntas e tantas outras que
podemos fazer. Refletimos sobre o presente, comparamos modos de vida,
conhecemos o modo de pensar e viver de outros povos, as dificuldades encontradas
por eles e suas tentativas de solucioná-las.
O ensino de História e cultura da África, dos afro-descendentes e indígenas
nas universidades e escolas do ensino médio e fundamental, se tornou obrigatório
desde que o governo de Luiz Inácio Lula da Silva sancionou as leis 10.639/03 e
11.645/08. A decisão da instituição destas leis ocorreu diante da necessidade
de debates sobre a pluralidade cultural que caracteriza o Brasil, e de reflexões sobre
o papel do negro na formação da cultura brasileira. Além do aspecto educacional,
essas leis acrescentam que o dia 20 de Novembro deve ser inserido no calendário
escolar como “Dia Nacional da Consciência Negra”, visando tratar da História e
Cultura da África, afro-descendentes e indígenas do Brasil. Sendo assim a
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valorização e a importância da cultura negra dentro da escola, vem criar espaços
para manifestações artísticas que proporcionam uma reflexão crítica da realidade e
valores culturais negros pertencentes a nossa sociedade.
A escola como espaço social de encontro de diversidades tem o papel de
possibilitar aos educandos o reconhecimento das diferenças. A noção de
diversidade cultural deve levar em conta que esta diversidade se expressa também
no diálogo interpessoal em sala de aula e na troca de experiências onde são
transmitidos valores, crenças, aptidões e comportamentos. O conhecimento propicia
abertura para o respeito e valorização das diferenças étnicas, culturais e religiosas,
superando a discriminação e o preconceito.
A escola deve reorganizar a sua prática e introduzir esses elementos no
contexto escolar a fim de destacar a importância da contribuição dos afro-
descendentes e indígenas para a formação do povo brasileiro.
A educação é o espaço onde a diversidade se encontra formada por
pessoas iguais entre si por pertencerem à espécie humana, mas diferentes na
medida em que são muitos povos e suas culturas são bem distintas.
1.2 JUSTIFICATIVA
Para compreendermos melhor as sociedades humanas com suas
semelhanças e diferenças ao longo do tempo e do espaço, podemos tomar por base
a História. Ela estuda as transformações da sociedade, bem como os aspectos que
permanecem ao longo do tempo. O Brasil é um país rico em diversidade étnica,
cultural e religiosa, mas o preconceito, as relações de discriminação e exclusão
social impedem muitos brasileiros de terem uma vivência plena de sua cidadania.
Cabe a escola, com seu currículo, buscar construir relações de confiança
para que o educando possa perceber e viver como um ser em formação, tendo o
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respeito à suas características culturais e religiosas. Para Sacristán (1995), o
currículo precisa ser multicultural e real, na medida em que a aprendizagem
depende da interação entre educador-educando, ou entre os próprios educandos e
através da forma como as atividades são desenvolvidas.
O negro tem uma participação importante na formação da sociedade
brasileira. Introduzido à força em nosso território no século XVI, o negro sofreu as
agruras da escravidão, mas, apesar de ainda hoje ser vítima do preconceito e da
discriminação, ele conseguiu manter vivas suas tradições, seus hábitos culturais e
suas crenças religiosas. A escola como espaço de formação do cidadão e
valorização do conhecimento, deve levar o aluno a conhecer o legado deixado pelos
afro-descendentes para o nosso país, com o objetivo de um trabalho coletivo que
visa valorizar a cultura destes povos e combater a discriminação ainda existente em
nossa sociedade.
1.3 OBJETIVOS
➔ Analisar e discutir as leis 10.639/03 e 11.645/08, que tornam obrigatório
o ensino da história e cultura da África e indígena, e o que ela muda no
contexto sócio-político na sociedade atual;
➔ Ressaltar os valores que impulsionam e orientam a vida dos afro-
descendentes e a formação de sua identidade;
➔ Desenvolver ações transformadoras, projetando o respeito como prática
fundamental para mudar as pessoas e consequentemente a sociedade;
➔ Desenvolver no educando um pensamento reflexivo e crítico para a
construção de uma sociedade que luta contra o preconceito e a
discriminação;
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➔ Promover o respeito à diversidade, reconhecendo-a como um direito dos
indivíduos;
➔ Orientar os docentes de que estudar a cultura afro-descendente não é
apenas ensinar sobre heróis, escravidão e sofrimento, mas sim ter uma
diretriz educacional que possibilite a pluralidade de visões de mundo;
➔ Reunir-se bimestralmente para discutir e elaborar as atividades que
devam ser desenvolvidas ao longo do ano, buscando orientar o aluno na
construção da cidadania.
➔ Disseminar na comunidade escolar que o valor do ser humano não deve
ser avaliado pela cor da pele, raça ou condição social, mas tudo aquilo
que o sujeito possa oferecer como cidadão de bem, ciente de seus
direitos e deveres para com a sociedade.
➔ Identificar os indivíduos presentes na comunidade escolar que sejam
negros ou descendentes de raça negra para participação nos debates
e/ou discussões.
➔ Acompanhar os professores para que estes objetivos sejam alcançados.
1.4 ESTRATÉGIAS
Os conteúdos a serem trabalhados visam ao desenvolvimento de um
conjunto de atitudes, valores e normas tendo em vista a formação de um cidadão
apto para viver em sociedade. Para contemplar esses conteúdos os professores
deverão propor questionamentos que levem aos educandos:
➔ a socialização, com o estímulo ao diálogo, de modo que os alunos
desenvolvam atitudes de respeito mútuo, convivência em grupo e
valorização das diferenças, muitas vezes expressas pelas ideias e
opiniões dos membros do grupo;
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➔ a interatividade na construção do conhecimento, conscientizando os
educandos de que são indivíduos que interagem a todo momento, com a
sociedade;
➔ Reconhecimento do valor da cultura negra e indígena, através de
leituras e explicações sobre a Abolição da Escravatura, da História da
Africa, suas culturas, seus costumes, como e em que circunstâncias
vieram ao Brasil;
➔ Leitura e produção de textos;
➔ Caracterização da formação do povo brasileiro, destacando as
características, usos e costumes herdados dos negros e índios;
➔ Exposição, em sala de aula, de cartazes confeccionados com figuras
e/ou desenhos que representam as culturas dos negros e indígena;
➔ Palestras, debates, músicas e filmes;
➔ Trabalhos em grupo.
1.5 RECURSOS
➔ Materiais: Televisão, DVD, quadro-negro, papéis, rádio, livros, revistas,
jornais, máquina fotográfica;
➔ Humanos: alunos, professores, palestrantes, funcionários e comunidade
escolar em geral;
➔ Físicos: sala de aula, pátio, biblioteca, sala de informática.
1.6 AVALIAÇÃO
➔ Auto avaliação, oral ou por escrito, incentivando o aluno a refletir sobre
seu aprendizado de maneira crítica;;
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➔ Avaliação contínua da realização e envolvimento dos alunos nas
atividades propostas;
➔ Trabalhos em grupo, contribuindo para o desenvolvimento da
socialização e de atitudes cooperativas entre os alunos;
➔ Debate como forma de defesa das próprias opiniões, por meio da
argumentação com base na análise e na reflexão crítica;
➔ Avaliação dialogada com a turma a respeito dos conhecimentos
adquiridos, descrevendo pontos positivos e negativos sobre as
atividades propostas e executadas, dificuldades encontradas e
sugestões para próximas atividades.
1.7 CONCLUSÃO
O trabalho da Equipe Multidisciplinar atenta para a interdisciplinaridade na
proposta de estar aberta ao diálogo, à escuta, à integração de saberes, à ruptura de
barreiras, às segmentações disciplinares estanques. Visa construir e constituir uma
pedagogia que possa, realmente, contemplar os valores civilizatórios brasileiros.
Apesar de imagens estigmatizadas e condições adversas as expressões
culturais africanas não sucumbiram, elas se fizeram e se fazem presentes na
formação da nossa brasilidade.
Enfim, por sermos um país multiétnico e pluricultural, de organizações
escolares em que todos se vejam incluídos, devemos garantir-lhes, o direito de
aprender e ampliar conhecimentos, sem que sejam obrigados a negar a si mesmos
e ao grupo étnico a que pertencem, visando assim uma educação igualitária e de
qualidade.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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REZENDE, Sérgio. Mauá: O Imperador e o Rei. [Filme-vídeo]. Direção de Sérgio Rezende. Brasil, 1999. DVD, 135 min. Color. Son.
IMOVISION, Espaço filmes e; OCELOT, Michel. Kiriku e a Feiticeira. [Filme-vídeo]. Produção de Espaço Filmes e Imovision, direção de Michel Ocelot. França/Bélgica/Luxemburgo, 1998. DVD, 71 min. Color. Son.
FRANZONI, David; SPIELBERG, Steven. Amistad. [Filme-vídeo]. Produção de David Franzoni, direção de Steven Spielberg. Estados Unidos, 1997. DVD, 152 min. Color. Son.
NOVA; SINCLAIR, Joshua. Guerreiro da Justiça. [Filme-vídeo]. Produção de Nova, direção de Joshua Sinclair. Estados Unidos, 2001. DVD, 94 min. Color. Son.
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GEROLMO, Chris; PARKER, Alan. Mississipi em Chamas. [Filmes-vídeo]. Produção de Chris Gerolmo, direção de Alan Parker. Estados Unidos, 1988. DVD, 128 min. Color. Son.
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PROPOSTA PEDAGÓGICA 2010
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PROPOSTA PEDAGÓGICA - BIOLOGIA
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APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
É objeto de estudo da Biologia, o fenômeno da “vida” e sua diversidade de
manifestações. Esse fenômeno se caracteriza por um conjunto de processos
organizados e integrados, quer no nível de uma célula, de um indivíduo, ou ainda de
organismos no seu meio. Um sistema vivo é sempre fruto da interação entre seus
elementos constituintes e da interação entre esse mesmo sistema e demais
componentes de seu meio. As diferentes formas de vida estão sujeitas a
transformações que ocorrem no tempo e no espaço, sendo ao mesmo tempo,
também agentes transformadores no ambiente.
Ao longo da história da humanidade várias foram as explicações para o
surgimento e a diversificação da vida, de modo que os modelos científicos
conviveram e convivem com outros sistemas explicativos. O ensino da Biologia
permite a compreensão da natureza e dos limites dos diferentes sistemas
explicativos, e ainda, a compreensão de que a Ciência não tem resposta para tudo,
sendo uma de suas características a possibilidade de ser questionada e de se
transformar.
Os conceitos científicos devem ser apresentados como resultado de uma
construção socializada, que conta com a imaginação, a intuição e a emoção,
influenciada pelo contexto histórico e econômico. É importante ao trabalhar tais
conceitos, considerar o conhecimento prévio do educando.
O estudo da Biologia deve priorizar não a transmissão de informações, mas
a formação de atitudes e valores que promovam a admiração e o respeito pela vida.
Para o ensino de Biologia, compreender o fenômeno da vida e sua
complexidade de relações significa pensar em uma Ciência em transformação, cujo
caráter provisório garante a reavaliação dos seus resultados e possibilita o repensar
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e a mudança constante de conceitos e teorias elaboradas em cada momento
histórico, social, político, econômico e cultural.
CONTEÚDOS
Conteúdos Estruturantes são os saberes, conhecimentos de grande
amplitude, que identificam e organizam os campos de estudo de uma disciplina
escolar, considerados fundamentais para a compreensão de seu objeto de
estudo/ensino e, quando for o caso, de suas áreas de estudo.
São apresentados quatro modelos interpretativos do fenômeno vida. Cada
um deles deu origem a um Conteúdo Estruturante que permite conceituar vida em
diferentes momentos da história da humanidade e desta forma, auxiliar no
entendimento do homem no momento histórico atual, sendo este, parte da Ciência
como construção humana.
Os conteúdos estruturantes foram assim definidos:
➔ Organização dos Seres Vivos → destinado a conhecer a organização dos
seres vivos relacionando-os à existência de características comuns entre
estes e sua origem única;
➔ Mecanismos Biológicos→ privilegia o estudo dos mecanismos que
explicam como os sistemas orgânicos dos seres vivos funcionam;
➔ Biodiversidade: relações ecológicas, modificações evolutivas e
variabilidade genética→ possibilita a reflexão e indução à busca de novos
conhecimentos na tentativa de compreender o conceito biodiversidade;
➔ Manipulação Genética : Implicações dos avanços Biológicos no
Fenômeno vida → voltada para as implicações da engenharia genética
sobre a vida, considerando-se que, com os avanços da biologia
molecular, há a possibilidade de manipular o material genético dos seres
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vivos.
Sendo assim, os conteúdos estruturantes apontam de que forma a Biologia
se constituiu como conhecimento e como esta tem influenciado na construção de
uma concepção de mundo, contribuindo para que se possam compreender as
implicações sociais, políticas, econômicas e ambientais que envolvem a apropriação
deste conhecimento biológico pela sociedade.
O desenvolvimento dos Conteúdos Estruturantes deve ocorrer de forma
integrada, ou seja, à medida que se discute um conteúdo básico ou específico do
Conteúdo Estruturante Biodiversidade, por exemplo, necessita-se de conhecimentos
sobre os Mecanismos Biológicos e Organização dos Seres Vivos para compreender
porque determinados fenômenos acontecem e como a vida se organiza na Terra e
quais implicações dos avanços biológicos são decorrentes.
CONTEÚDOS BÁSICOS
Os conteúdos básicos são considerados essenciais para a formação
conceitual dos estudantes. Devem estar articulados aos conteúdos estruturantes.
Tanto os conteúdos estruturantes como os básicos, serão trabalhados no
decorrer das três séries do ensino médio.
São considerados conteúdos básicos na disciplina de Biologia:
➔ Classificação dos Seres vivos: critérios taxonômicos e filogenéticos;
➔ Sistemas Biológicos: anatomia, morfologia e fisiologia;
➔ Mecanismos de desenvolvimento embriológico;
➔ Mecanismos celulares e bioquímicos;
➔ Teorias evolutivas;
➔ Transmissão das características hereditárias;
➔ Dinâmica dos ecossistemas: relações entre os seres vivos e
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interdependente com o ambiente;
➔ Organismo geneticamente modificado.
Destaca-se também a necessidade do trabalho pedagógico com a história e
cultura afro-brasileira, africana e indígena, conforme preconizam as leis 10.639/03 e
11.645/08 e ainda a incorporação aos conteúdos dos temas relacionados aos
problemas sociais contemporâneos quanto à questão ambiental, a necessidade do
enfrentamento a violência, os problemas relacionados à sexualidade e à drogadição.
As Diretrizes Curriculares reconhecem que “as disciplinas escolares incorporam e
atualizam conteúdos decorrentes do movimento das relações de produção e
dominação que determinam relações sociais, geram pesquisas científicas e trazem
para o debate questões políticas e filosóficas emergentes” (PARANÁ, 2008, p.28).
OBJETIVOS GERAIS
➔ Compreender a complexidade e a multiplicidade das relações entre os
seres vivos e o ambiente e a interdependência entre os diversos
componentes da biosfera.
➔ Apresentar suposições, hipóteses , expressar dúvidas, idéias e
conclusões acerca dos fenômenos biológicos.
➔ Estabelecer relações entre parte e todo de um fenômeno ou processo
biológico.
➔ Reconhecer a biologia como um fazer humano e, portanto, histórico, fruto
da conjunção de fatores sociais, políticos, econômicos, culturais religiosos
e tecnológicos.
➔ Identificar a interferência de aspectos místicos e culturais nos
conhecimentos do senso comum relacionados a aspectos biológicos.
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➔ Compreender a importância de certas práticas e atividades pessoais na
manutenção da saúde humana.
➔ Reconhecer o ser humano como agente e paciente de transformações
intencionais por ele produzidos no seu ambiente.
➔ Julgar ações de intervenção, identificando aquelas que visam a
preservação e à implementação da saúde individual, coletiva e do
ambiente.
➔ Identificar as relações entre o conhecimento científico e tecnológico,
considerando a preservação da vida, as condições de vida e as
concepções de desenvolvimento sustentável.
METODOLOGIA
Os estudantes possuem um repertório de representações, de conhecimentos
intuitivos, adquiridos pela vivência, pelo senso comum, acerca dos conceitos
ensinados na escola. O grau de amadurecimento intelectual e emocional do aluno e
sua formação escolar são relevantes na elaboração do conhecimento científico,
considerando esses conhecimentos prévios. O professor também carrega consigo
muitas ideias de senso comum, ainda que tenha elaborado parcelas do
conhecimento científico.
Dentro dos conteúdos da disciplina de Biologia, o professor abordará temas
relacionados à diversidade, como: educação do campo, cultura afro-brasileira e
africana e ainda temas ligados aos desafios educacionais comtemporâneos, como:
sexualidade, avanços biotecnológicos, entre outros.
É fundamental, estabelecer uma relação entre o aluno o professor e o
conhecimento científico, na perspectiva da aprendizagem significativa do
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conhecimento historicamente acumulado, da formação de uma concepção de
Biologia e sua relação com a Tecnologia e com a Sociedade.
A metodologia a ser utilizada dentro desta perspectiva, inclui aulas práticas
(experimentais), debates, palestras, estudo de textos, aulas expositivas, cartazes,
vídeos, jogos didáticos, transparências, fotos, revistas, trabalhos e técnicas em
grupos, oficinas e desenvolvimento de projetos. Em pesquisa, o estudo do meio
poderá ocorrer também com aulas em locais como: praças, terrenos baldios,
sanitários, fábricas, etc. O Livro Didático será utilizado como apoio, não se
constituindo uma prática constante em sala de aula. O laboratório de informática,
assim como outros recursos tecnológicos também poderão auxiliar o dinamismo das
aulas.
Sempre que necessário, o professor adotará novas metodologias para sanar
deficiências de aprendizagem.
AVALIAÇÃO
Inclui praticas diversas, nas quais integra os vários momentos do
desenvolvimento curricular.
Todas as funções avaliativas devem ser consideradas
(diagnóstica/formativa, somativa/cumulativa). A avaliação deverá ser contínua e para
tanto, é imprescindível o conhecimento do sujeito que se pretende formar, por isso a
importância de uma concepção de avaliação emancipadora.
Todos os envolvidos no ensino devem participar da avaliação, buscando um
melhor rendimento para si e para os outros, inteirando-se assim os resultados da
avaliação. Quando avalia-se a aprendizagem do aluno avalia-se também o ensino. É
importante que a avaliação forneça subsídios ao docente para reorientar a prática
pedagógica e, sobretudo, favorecer a aprendizagem dos alunos.
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Os critérios estabelecidos pelo docente estarão voltados aos conteúdos e
objetivos, pode-se dizer que são as expectativas do que se espera do aluno. Para
tanto, deverão ser utilizados instrumentos diversificados, atendendo as diferenças
individuais, como por exemplo: pesquisas, provas orais e escritas, objetivas e
subjetivas, testes, observação direta, relatórios e outros.
Serão proporcionados estudos de recuperação no decorrer do processo de
ensino-aprendizagem, com retomada dos conteúdos e, se necessário, aplicação de
novas atividades avaliativas.
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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
AMABIS, José Mariano; MARTHO, Gilberto Rodrigues. Biologia das Células. Ed. Moderna. 2ª Edição. São Paulo, 2004.
_____. Fundamentos da Biologia Moderna 3ª ed. São Paulo: Moderna.2002
CHEIDA, Luis Eduardo – Biologia Integrada São Paulo: FTD. 2003
CIAVATA, M. e FRIGOTTO, G. (Orgs) Ensino médio: ciência cultura e trabalho, Brasília: MEC, SEMTEC, 2004.
FRIGOTTO, G. Sujeitos e Conhecimento: os sentidos do ensino médio. In FRIGOTTO, G. e CIAVATTA, M. Ensino Médio: ciência, cultura e trabalho. Brasília: MEC, SEMTEC, 2004.
LOPES, Sonia – BIO – ED. Saraiva. 2002
Biologia/ vários autores. Curitiba: SEED-PR, 2006. p. 336
PAULINO, W.R. Biologia São Paulo: Ática, 2004.
PARANÁ. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes Curriculares da Educação Básica. Curitiba, PR. 2008.
____. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. – SUPERINTENDÊNCIA DE EDUCAÇÃO. Cadernos Temáticos. Lei Nº 10.639/03. Curitiba, 2005
SACRISTÁN, J. G. O currículo: uma reflexão sobre a prática. Trad. Ernani F. da F. Rosa, Porto Alegre: Artmed, 2000.
SOARES, J.L. – Biologia São Paulo: Scipione. 1999.
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PROPOSTA PEDAGÓGICA - CIÊNCIAS
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
A disciplina de Ciências deve ser vista como uma disciplina que possibilita
espaços efetivos de discussão e reflexão a respeito de uma identidade científica,
ética, cultural, instrumentalizando o aluno para compreender e intervir no mundo de
uma forma consciente.
O ensino de Ciências sempre teve como objeto principal a preparação
científica dos jovens, de modo a permitir-lhes o prosseguimento dos estudos nas
universidades e a formação de novos cientistas. Estas reformas afirmavam a
necessidade da educação científica dos cidadãos em série, padronizando o ensino
de Ciências. Ao longo do tempo, outras reformas foram propostas inserindo novos
métodos e modelos para o ensino da disciplina. No entanto, as mudanças não
evidenciaram uma reforma curricular eficiente que tenha proporcionado marcos
firmes e objetivos a serem implementados pelo professor na prática pedagógica, que
considerasse o próprio processo de produção do conhecimento científico e as novas
demandas curriculares constantemente apresentadas.
O ensino de Ciências tem o desafio de oportunizar a todos os alunos, por
meio dos conteúdos, noções e conceitos, uma leitura crítica de fatos e fenômenos
relacionados à vida, a diversidade cultural, social e da produção científica. Nesta
perspectiva, a disciplina de Ciências favorecerá a compreensão das inter-relações e
transformações manifestadas no meio (local, regional, global), bem como reflexões e
a busca de soluções a respeito das tensões contemporâneas, como por exemplo:
preservação do meio ambiente/ necessidades oriundas da produção industrial, ética/
produção científica, tendo como princípios gerais:
➔ instigar a curiosidade, a criatividade e a observação dos educandos;
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➔ considerar o desenvolvimento cognitivo e a diversidade cultural dos
educandos;
➔ respeitar os conhecimentos prévios dos alunos, como ponto de partida
para o desenvolvimento do saber;
➔ contribuir com a formação de cidadãos críticos, capazes de posicionar-
se frente às situações do seu tempo;
➔ desenvolver a responsabilidade, a solidariedade, a autonomia e o
respeito ao bem comum;
➔ possibilitar situações de aprendizagem nas quais os conteúdos sejam
abordados numa perspectiva de totalidade;
➔ incentivar numa postura crítica e participativa face às novas tecnologias.
Dessa forma, estará priorizando os princípios específicos como a inter-
relação, a intencionalidade, a aplicabilidade e a provisoriedade, ou seja, o ensino de
Ciências constitui-se em um meio para o aluno compreender as relações e inter-
relações que se estabelecem na sociedade entre espécie-humana e espécie
humana-natureza, bem como suas respectivas implicações, relacionando o todo e
não apenas partes, discutindo e refletindo sobre os aspectos econômicos, sociais,
culturais, ambientais, éticos e políticos, apontando as relações de poder existentes
na produção científica, encontrando os elementos reflexivos que se constituem em
subsídios para que os alunos possam fazer suas escolhas, tomar suas decisões,
sabendo argumentar para posicionar-se frente às produções científicas de seu
tempo e de seu contexto social. Com isso, os alunos poderão utilizar os
conhecimentos do cotidiano, adequando-os às suas necessidades e interessses,
não ficando vulnerável ao poder da mídia e da política, para compreender a relação
ciências, tecnologia e sociedade e, assim interagir de maneira saudável no meio em
que vivem, exercendo sua cidadania. Isto também propicia ao aluno e à aluna refletir
e propor ideias (hipóteses), soluções que possibilitem explicações temporárias para
determinado fenômeno, sem desconsiderar a historicidade da ciência. Essas
explicações temporárias apontam aos educandos a provisoriedade da ciência, e
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resgatam o caráter problematizador, a possibilidade da dúvida e da continuidade.
A disciplina de ciências tem como objeto de estudo o Conhecimento
Científico, que resulta da investigação da Natureza, formando um conjunto de
elementos integradores, que constitui o universo em toda sua complexidade. Cabe
ao ser humano interpretar as relações entre os elementos fundamentais como
tempo, espaço, matéria, movimento, força, campo, energia e vida.
As relações entre os seres vivos humanos com os demais seres vivos e com
a Natureza, ocorrem pela busca de condições favoráveis de sobrevivência.
Entretanto, a interferência do ser humano sobre a Natureza possibilita incorporar
experiências técnicas,conhecimentos e valores, produzidos na coletividade e
transmitidos culturalmente.
A história e a filosofia da ciência, mostram que a sistematização do
conhecimento científico, evoluiu pela observação de regularidade percebidas na
Natureza, o que permitiu sua apropriação por meio de compreensão dos fenômenos
sociais, econômicos, culturais, éticos e políticos que nelas ocorrem.
O estudo de ciências possibilita compreender a natureza como um todo
dinâmico e o ser humano em sociedade, como agente de transformações do mundo
em que vive e sua relação com os demais seres vivos e outros componentes do
ambiente. A Ciência precisa ser vista como um processo de produção de
conhecimento e uma atividade humana e histórica associada a aspectos de ordem
social, econômica, política e cultural.
A identificação das relações entre conhecimento científico e produção de
tecnologia, como meio para suprir necessidades humanas, possibilitará ao aluno
elaborar juízo sobre riscos e benefícios das práticas científico-tecnológicas.
A disciplina de ciências deve favorecer o diagnóstico, a formulação de
questões e proposta de soluções para problemas reais, colocando em prática
conceitos, procedimentos e atitudes desenvolvidas na aprendizagem escolar.
comparação entre explicações, organização, comunicação e discussão de fatos e
informações.
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FUNDAMENTOS TEORICO METODOLÓGICOS
Os métodos científicos permitem identificar que não existe uma única
incursão pela história da ciência, mas a configuração da ciência que se modifica
com o passar dos tempos, e com esta se observa uma crescente valorização do
método científico, como posicionamento epistemológico diferente em cada momento
histórico.
Considera-se então, que a ciência vive o método a seu tempo. As
discussões contemporâneas sobre a existência e a natureza do método científico
são realizadas.
A apropriação do conhecimento cientifico pelo estudante implica a
superação dos obstáculos conceituais, pois são úteis na vida prática e na tomada de
decisões na formação do estudante.
Na escola, o obstáculo epistemológico assume função didática e permite
que professor e aluno superem duas grandes ilusões no ensino de ciências: o não
rompimento entre os conhecimentos cotidiano e a crença de que se conhece a partir
do nada.
As investigações realizadas sobre o ensino de ciências, mostram uma
tendência de superação de estratégias de ensino que privilegiam atividades de
estímulos, respostas, reforço positivo, objetivos operacionais e instrução
programada, implicando no entendimento de que o estudante aprende conteúdos
científicos escolares quando lhe atribui significados, pondo esse processo de
construção como elemento central do processo ensino-aprendizagem.
As relações que se estabelecem entre o que o estudante já sabe (senso
comum) e o conhecimento científico a ser ensinado pela mediação do professor não
são arbitrários, pois dependem da organização dos conteúdos ; de estratégias
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metodológicas adequadas; de material didático de apoio potencialmente
significativo; e da estrutura cognitiva como ancora no processo de assimilação da
nova informação.
Sendo assim, essa construção deverá ser composta por três elementos
básicos: o estudante, os conteúdos científico escolares e o professor de ciências,
como mediados do processo ensino-aprendizagem. É o professor quem determina
as estratégias que possibilitam maior ou menor grau desses significados
construídos. O estudante se responsabilizará pela aprendizagem final ao atribuir
sentidos e significados aos conteúdos científicos. Cabe ao professor também
orientar e direcionar esses processos de construção.
Pode-se dizer então, que o ensino de ciências está à frente do
desenvolvimento cognitivo do estudante e o dirige. Da mesma forma, a
aprendizagem avança em relação ao desenvolvimento das suas estruturas
cognitivas. Deve-se trabalhar no ensino de ciências com os conteúdos científicos
escolares e suas relações conceituais, contextuais e interdisciplinares, considerando
o desenvolvimento descrito no processo de interação social em que o professor é o
participante que já internalizou significados socialmente educativo.
CONTEÚDOS
De acordo com as Diretrizes Curriculares da Educação Básica, é importante
a compreensão de que os conteúdos estruturantes serão trabalhados a partir da sua
articulação com os conteúdos básicos, que serão desdobrados em conteúdos
específicos e necessariamente constarão no Plano de Trabalho Docente .
Segundo as Diretrizes Curriculares Estaduais, (2008, p.68) no âmbito de
relações contextuais, ao elaborar o plano de trabalho docente, o professor de
Ciências deve prever a abordagem da cultura e história afro-brasileira (Lei
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10.639/03), história e cultura dos povos indígenas (Lei 11.645/08) e educação
ambiental (Lei 9795/99). Destaca-se ainda, o trabalho a ser desenvolvido quanto à
educação ambiental - Lei 9795/99.
É importante que os conteúdos específicos a serem previstos no Plano de
Trabalho do professor, sejam vistos a partir da mediação realizada pelo professor
de Ciências, podendo utilizar-se de estratégias que procurem estabelecer relações
interdisciplinares e contextuais, buscando conceitos de outras disciplinas, assim
como, questões tecnológicas, sociais, culturais, éticas e políticas.
Os conteúdos disciplinares, de maneira geral, devem ser tratados de forma
contextualizada, e sobretudo, contribuir para a crítica às contradições sociais,
políticas e econômicas presentes na sociedade atual.
5ª SÉRIE/6º ANOCONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS
ASTRONOMIA
MATÉRIA
SISTEMAS BIOLÓGICOS
ENERGIA
BIODIVERSIDADE
UniversoSistema solarMovimentos terrestresMovimentos celestesAstros
Constituição da matéria
Níveis de organização celular
Formas de energiaConversão de energiaTransmissão de energia
Organização dos seres vivosEcossistemaEvolução dos seres vivos
Expectativas de Aprendizagem a partir dos conteúdos e objetivos propos-
tos:
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➔ O entendimento das ocorrências astronômicas como fenômenos da natureza.
➔ O reconhecimento das características básicas de diferenciação entre estrelas,
planetas, planetas anões, satélites naturais, cometas, asteroides, meteoros e
meteoritos.
➔ O conhecimento da história da ciência, a respeito das teorias geocêntricas e he-
liocêntricas.
➔ A compreensão dos movimentos de rotação e translação dos planetas constituin-
tes do sistema solar.
➔ O entendimento da construção e propriedades da matéria, suas transformações
como fenômenos da natureza.
➔ A compreensão da constituição do planeta Terra, no que se refere à atmosfera e
crosta, solos, rochas, minerais, manto e núcleo.
➔ O conhecimento dos fundamentos teóricos da composição da água presente no
planeta Terra.
➔ O entendimento da constituição dos sistemas orgânicos e fisiológicos como um
todo integrado.
➔ O reconhecimento das características gerais dos seres vivos.
➔ A reflexão sobre a origem e a discussão a respeito da teoria celular como modelo
explicativo da constituição dos organismos.
➔ O conhecimento dos níveis de organização celular.
➔ A interpretação do conceito de energia por meio da análise das suas mais diver-
sas formas de manifestação.
➔ O conhecimento a respeito da conversão de uma forma de energia em outra.
➔ O reconhecimento das particularidades relativas à energia mecânica térmica, lu-
minosa, nuclear, no que diz respeito à possíveis fontes e processos de irradia-
ção, convecção e condução.
➔ O entendimento dessas formas de energia relacionadas aos ciclos de matéria na
natureza.
➔ O reconhecimento das diversidades das espécies e sua classificação.
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➔ A distinção entre ecossistema, comunidade e população.
➔ O conhecimento a respeito da extinção das espécies.
➔ O entendimento a respeito da formação dos fósseis e sua relação com a produ-
ção contemporânea de energia não renovável.
➔ A compreensão da ocorrência de fenômenos meteorológicos e catástrofes natu-
rais e sua relação com os seres vivos.
ENSINO FUNDAMENTAL: 6ª SÉRIE/ 7º ANOCONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS
ASTRONOMIA
MATÉRIA
SISTEMAS BIOLÓGICOS
ENERGIA
BIODIVERSIDADE
AstrosMovimentos terrestresMovimentos celestes
Constituição da matéria
CélulaMorfologia e fisiologia dos seres vivos
Formas de energiaTransmissão de energia
Origem da vidaOrganização dos seres vivosSistemática
Expectativas de Aprendizagem a partir dos conteúdos e objetivos propos-
tos:
➔ A compreensão dos movimentos celestes a partir do referencial do planeta Terra.
➔ A comparação dos movimentos aparentes do céu, noites e dias, eclipses do Sol
e da Lua, com base no referencial Terra.
➔ O reconhecimento dos padrões de movimento terrestre, as estações do ano e os
movimentos celestes no tocante à observação de regiões do céu e constelações.
➔ O entendimento da composição físico-química do Sol e a respeito da produção
de energia solar.
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➔ O entendimento da constituição do planeta Terra primitivo, antes do surgimento
da vida.
➔ A compreensão da constituição da atmosfera terrestre primitiva, dos componen-
tes essenciais ao surgimento da vida.
➔ O conhecimento dos fundamentos da estrutura química da célula.
➔ O conhecimento dos mecanismos de constituição da célula e as diferenças entre
os tipos celulares.
➔ A compreensão do fenômeno da fotossíntese e dos processos de conversão de
energia da célula.
➔ As relações entre os órgãos e sistemas animais e vegetais a partir do entendi -
mento dos mecanismos celulares.
➔ O entendimento do conceito de energia luminosa.
➔ O entendimento da relação entre a energia luminosa solar e sua importância
para com os seres vivos.
➔ A identificação dos fundamentos da luz, as cores, e a radiação ultravioleta e in-
fravermelha.
➔ O entendimento do conceito de calor com energia térmica e suas relações com
sistemas endotérmicos e ectotérmicos.
➔ O entendimento do conceito de biodiversidade e sua amplitude de relações como
os seres vivos, o ecossistema e os processos evolutivos.
➔ O conhecimento a respeito da classificação dos seres vivos, de categorias taxo-
nômicas, filogenia.
➔ O entendimento das interações e sucessões ecológicas, cadeias alimentarares,
seres autótrofos e heterótrofos.
➔ O conhecimento a respeito das era geológicas e das teorias sobre a origem da
vida, geração espontânea e biogênese.
ENSINO FUNDAMENTAL: 7ª SÉRIE/8º ANOCONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS
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ASTRONOMIA
MATÉRIA
SISTEMAS BIOLÓGICOS
ENERGIA
BIODIVERSIDADE
Origem e evolução do universo
Constituição da matéria
CélulaMorfologia e fisiologia dos seres vivos
Formas de energia
Evolução dos seres vivos
Expectativas de Aprendizagem a partir dos conteúdos e objetivos propos-
tos:
➔ A reflexão sobre os modelos científicos que abordam a origem e a evolução do
universo.
➔ As relações entre as teorias e sua evolução histórica.
➔ A diferenciação das teorias que consideram um universo inflacionário e teorias
que consideram o universo cíclico.
➔ O conhecimento dos fundamentos da classificação cosmológica (galáxias, aglo-
merados, nebulosas, buracos negros, lei de Hubble, idade do universo, escala do
universo).
➔ O conhecimento sobre o conceito de matéria e sua constituição com base nos
modelos atômicos.
➔ O conceito de átomo, íons, elementos químicos, substâncias, ligações químicas,
reações químicas.
➔ O conhecimento das leis da conservação da massa.
➔ O conhecimento dos compostos orgânicos e relações destes com a constituição
dos organismos vivos.
➔ Os mecanismos celulares e sua estrutura, de modo a estabelecer um entendi-
mento de como esses mecanismos se relacionam no trato das funções celulares.
➔ O conhecimento da estrutura e funcionamento dos tecidos.
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➔ O entendimento dos conceitos que fundamentam os sistemas digestório, cardio-
vascular, respiratório, excretor e urinário.
➔ Os fundamentos da energia química e suas fontes, modos de transmissão e ar-
mazenamento.
➔ A relação dos fundamentos da energia química com a célula (ATP e ADP).
➔ O entendimento dos fundamentos da energia nuclear e suas fontes, modos de
transmissão e armazenamento.
➔ O entendimento das teorias evolutivas.
ENSINO FUNDAMENTAL: 8ª SÉRIE/ 9º ANOCONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS
ASTRONOMIA
MATÉRIA
SISTEMAS BIOLÓGICOS
ENERGIA
BIODIVERSIDADE
AstrosGravitação universal
Propriedades da matéria
Morfologia e fisiologia dos seres vivosMecanismos de herança genética
Formas de energiaConservação de energia
Interações ecológicasExpectativas de aprendizagem a partir dos conteúdos trabalhados e objeti-
vos propostos:
➔ O entendimento das Leis de Kepler para as órbitas dos planetas.
➔ O entendimento das Leis de Newton no tocante à gravitação universal.
➔ A interpretação dos fenômenos terrestres relacionados à gravidade como as ma-
rés.
➔ A compreensão das propriedades da matéria, massa, volume, densidade, com-
pressibilidade, elasticidade, divisibilidade, indestrutibilidade, impenetrabilidade,
maleabilidade, ductibilidade, flexibilidade, permeabilidade, dureza, tenacidade,
cor, brilho, sabor.
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➔ A compreensão dos fundamentos teóricos que descrevem os sistemas nervoso,
sensorial, reprodutor e endócrino.
➔ O entendimento dos mecanismos de herança genética, os cromossomos, genes,
os processos de mitose e meiose.
➔ A compreensão dos sistemas conversores de energia, as fontes de energia e sua
relação com a lei de conservação da energia.
➔ As relações entre sistemas conservativos.
➔ O entendimento dos conceitos de movimento, deslocamento, velocidade, acele-
ração, trabalho e potência.
➔ O entendimento do conceito de energia elétrica e sua relação com o magnetis-
mo.
➔ O entendimento dos fundamentos teóricos que descrevem os ciclos biogeoquími-
cos, bem como, as relações interespecíficas e intraespecíficas.
METODOLOGIA
O ensino de Ciências está intimamente ligado a um ensino que promova a
alfabetização científica, como um conjunto de conhecimentos que facilitem aos
educandos uma leitura crítica do mundo em que vivem, como também o
entendimento da necessidade das transformações que ocorrem no âmbito da ciência
e suas implicações.
As atividades propostas deverão possibilitar uma participação do aluno como
sujeito ativo que colabora progressivamente na construção do seu conhecimento. É
importante que estes, por meio das atividades práticas, compreendam e reflitam as
noções e conceitos pertinentes aos fenômenos em estudo, bem como sobre os
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processos de extração e industrialização da matéria-prima, os impactos ambientais
decorrentes destes processos, os materiais utilizados, os procedimentos destas
atividades e o destino dos resíduos.
A experimentação formal em laboratórios didáticos, por si só, não resulta na
apropriação dos conteúdos/conceitos pelos alunos, sendo assim, ressalta-se que as
atividades práticas acontecem em diversos ambientes, na escola ou fora dela, ou
seja, o laboratório não é o único cenário para o desenvolvimento dessas ações. As
atividades experimentais podem ser realizadas na sala de aula, por demonstração,
em visitas, saídas de campo e por outras modalidades, com o objetivo de permitir a
apropriação de noções e conceitos de suscitar a reflexão sobre o objeto estudado, o
fenômeno envolvido e, ainda, sobre a conjuntura em que este se insere.
As aulas práticas não esgotam as possibilidades de tratamento dos
conteúdos, na medida em que configuram uma das várias estratégias metodológicas
com caráter de ilustração, concretização e reflexão dos conteúdos da disciplina de
ciências. Qualquer que seja a atividade a ser desenvolvida, deve-se ter clara a
necessidade de períodos pré e pós-atividade (vinculando teoria e prática), visando a
construção das noções e conceitos. Essa perspectiva evita a utilização de roteiros e
procedimentos que induzem a respostas ou comprovação de uma lei, teoria ou
fenômeno.
As atividades práticas têm o seu conceito ampliado quando entendidas com
qualquer atividade pedagógica que os alunos se envolvem diretamente, como por
exemplo, na utilização do computador, leitura, análise e interpretação de dados,
gráficos, imagens, gravuras, tabelas e esquemas; resolução de problemas;
elaboração de modelos; estudos de caso, abordando problemas reais da sociedade;
pesquisas bibliográficas, entrevistas, dentre outras.
Desse modo por meio de atividades práticas e das aulas práticas os alunos
passam a compreender a inter-relação entre os conhecimentos físicos, químicos e
biológicos envolvidos na explicitação de fenômenos naturais, bem como os
processos de extração e industrialização de matéria-prima, os impactos ambientais
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decorrentes desses processos, os materiais utilizados, os procedimentos dessas
atividades e o destino dos resíduos, caracterizando uma abordagem ampla e
articulada dos fenômenos estudados.
Cada um dos materiais alternativos, reagentes químicos e equipamentos
utilizados precisa ser reconhecido pelos sujeitos envolvidos no processo de ensino e
de aprendizagem considerando desde a sua origem, composição química,
funcionalidade, até sua relevância, não só no momento da aula prática para o
estudo do fenômeno em questão, mas também na vida cotidiana, sem deixar de
considerar sempre, os princípios da disciplina de Ciências e os aspectos
econômicos, políticos, sociais, ambientais, éticos entre outros.
Além do encaminhamento metodológico já apresentado e visando que a
disciplina não pode ficar restrita a um único método também será utilizado: a
observação, o trabalho de campo, os jogos de simulação e desempenho de papéis,
visitas às indústrias, fazendas e museus; desenvolvimento de projetos individuais e
em grupos, redação de cartas para autoridades, palestrantes convidados, fóruns,
debates, seminários, conversação dirigida. Outras atividades que estimulam os
educandos ao trabalho coletivo são as que envolvem música, desenho, poesia,
jogos didáticos, dramatizações, histórias em quadrinhos, painéis, murais,
exposições, feira, mostra pedagógica, entre outras.
Para o desenvolvimento das atividades, poderá ser utilizado os mais
variados recursos pedagógicos Tvpendrive, pendrive, DVD´s, CD´s, CD-ROM´s
educativos e softwares livres, transparências e outros.
Com esse encaminhamento metodológico, os conteúdos específicos a
serem tratados e as relações estabelecidas a partir destes, não serão simplificados
ou tratados de forma reducionista. Nesse sentido, o tratamento dos conteúdos
específicos irá considerar as relações entre os conhecimentos físicos, químicos e
biológicos, a prática social, o mundo natural (ciência), o mundo construído pelo ser
humano (tecnologia) e seu cotidiano (sociedade).
É importante o registro que os alunos fazem no decorrer das atividades
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desenvolvidas nas aulas pois através destes, o professor poderá analisar a própria
prática e realizar uma intervenção pedagógica coerente no processo educativo.
Além disso, pode-se divulgar a produção dos alunos com intuito de promover a
socialização dos saberes, a interação entre os estudantes.
AVALIAÇÃO
É a avaliação que permite aos sujeitos da ação escolar interpretar a
realidade do processo, redefinir metas e repensar os objetivos. Isto se dá através de
confrontos de textos, trabalhos em grupos, produção de textos a partir de
determinados conceitos, avaliações escritas, murais, cartazes, experimentações,
relatórios, etc.
A avaliação deverá verificar a aprendizagem a partir dos objetivos e
conteúdos propostos, sendo fundamental entender que o processo ensino-
aprendizagem é contínuo, devendo acontecer nos diversos momentos do trabalho
em sala de aula, por meio da observação contínua do professor e com a utilização
de instrumentos diversificados como : provas, pesquisas, realização de atividades,
trabalhos em grupo, seminários, entre outros. Há que se entender que o professor
deverá estabelecer critérios de avaliação e esclarecer aos alunos o que se espera
dos mesmos com a aprendizagem daqueles conteúdos.
A avaliação é a atividade essencial do processo ensino-aprendizagem dos
conteúdos científicos escolares, que deverá ser diagnóstica, contínua, cumulativa e
formativa em relação ao desempenho do aluno nos aspectos qualitativos.
A ação avaliativa pode proporcionar momentos de interação e construção de
significados nos quais o aluno aprende. Esta ação se torna significativa, por isso, o
professor precisa refletir e planejar os procedimentos a serem utilizados e superar o
modelo consolidado da avaliação tão somente classificatória e excludente. É
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importante a compreensão de que quando se avalia a aprendizagem dos alunos,
avalia-se também o ensino.
A investigação da aprendizagem significativa pode ser por meio de
problematizações envolvendo relações conceituais, inter disciplinares ou
contextuais, como jogos educativos, recursos instrucionais propostos diante das
problematizações.
O diagnóstico permite saber como os conceitos científicos estão sendo
compreendidos pelo aluno. Corrigir os “erros” conceituais para a necessária
retomada do ensino dos conceitos ainda não apropriados, diversificando - se
estratégias e recursos para que ocorra a aprendizagem dos conceitos, bem como os
processos evolutivos que, de acordo com as Diretrizes Curriculares Estaduais,
(2008, p. 127), envolvem:
➔ Origem e evolução do universo;
➔ Constituição e propriedades da matéria;
➔ Sistema biológico de funcionamento dos seres vivos;
➔ Conservação e transformação de energia;
➔ Diversidade de espécies em relação dinâmica com o ambiente em que
vivem, bem como os processos evolutivos envolvidos
Avaliar no ensino de Ciências, implica intervir no processo ensino-
aprendizagem do estudante, para que ele compreenda o real significado dos
conteúdos científicos escolares e do objeto de estudo de Ciências, visando uma
aprendizagem realmente significativa para a sua vida.
A avaliação, entendida na perspectiva de investigar para intervir, estará
atrelada à recuperação de estudos, que será realizada paralelamente ao processo
de ensino e aprendizagem. A recuperação será a retomada dos conteúdos com
outros encaminhamentos metodológicos, para que a aprendizagem se concretize.
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CHUAÍ, M. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 2005.
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PROPOSTA PEDAGÓGICA - ENSINO RELIGIOSO
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Estudando a história do ensino religioso no país, podemos identificar os
momentos históricos e ideológicos que determinaram as concepções e posições
pedagógicas que impulsionaram a evolução da disciplina. No contexto do Brasil
Colônia temos a primeira forma de inclusão dos temas religiosos na educação
brasileira, que se perpetuou até a Constituição da República em 1891. Com o início
da República, há uma reestruturação do ensino de acordo com o critério de
laicidade, e a dissolução da educação baseada na catequese religiosa, e intensas
discussão sobre a educação laica e ensino confessional. Na constituição de 1934, o
Ensino Religioso é mantido nos currículos da educação pública, porém de caráter
facultativo para os estudantes não católicos. Cabe lembrar que como o Estado se
esquivava, continuamente, de sua responsabilidade com a disciplina, o Ensino
Religioso, continuava fragmentado e sem a definição de sua especificidade e
identidade dessa disciplina. A LDB 4.024/61 traz no seu artigo 97 o caráter
facultativo da disciplina e afirmava que o Ensino Religioso não poderia acarretar
ônus aos poderes públicos. A possibilidade de um Ensino Religioso aconfessional e
público só se concretizou legalmente na redação da Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional de 1996 e sua respectiva correção, em 1997, pela Lei 9.475.
Pela primeira vez na história da inclusão dos temas religiosos na educação
brasileira, foi proposto um modelo laico e pluralista com a intenção de impedir
qualquer forma de prática catequética nas escolas públicas. A perda do aspecto
confessional rompeu com o modelo de ensino dos assuntos religiosos, vigente
desde as primeiras formas de consideração da religião na educação brasileira. No
amparo legal da Lei de Diretrizes e Bases nº 9.394/96, no seu artigo 33, e na Lei nº
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9475/97, a diversidade religiosa passa a ser enfatizada, e todo o tipo de tentativa de
desqualificação de tradições religiosas ou de propaganda religiosa se torna
impraticável no espaço escolar. A Lei proíbe qualquer forma de proselitismo e o
Ensino Religioso adquire um enfoque de respeito para com as manifestações
religiosas presentes no Brasil e no mundo, sem exclusões ou privilégios e em
conformidade com as Leis nº 10.639/03 e nº 11.645/08, que contempla a inserção de
conteúdos sobre a História e Cultura Afro-brasileira e Indígena, como integrantes no
currículo das redes públicas e particulares de ensino. Desse modo o modelo inter-
religioso, volta-se para a diversidade cultural e religiosa e para a democratização
dos saberes originados no universo simbólico religioso.
O Ensino Religioso, como disciplina integrante do sistema educacional, na
sua globalidade, é o processo de educação da dimensão religiosa do ser humano
que, na busca da sua razão de existir, realiza a experiência dos religiosos, num
movimento de relação mais profunda consigo mesmo, com o mundo cósmico, com o
outro, seu semelhante e com o transcendente.
Assim, o Ensino Religioso visa propiciar aos alunos a oportunidade de
identificação, de entendimento, de conhecimento e de aprendizagem em relação às
diferentes manifestações religiosas presentes na sociedade, de tal forma que
tenham a amplitude da própria cultura em que se insere. Essa compreensão deve
favorecer o respeito à diversidade cultural religiosa, em suas relações éticas e
sociais diante da sociedade.
O Ensino Religioso permite que os alunos possam refletir e entender como
os grupos sociais se constitui culturalmente e como se relacionam com o Sagrado. E
ainda, compreende suas trajetórias, suas manifestações no espaço escolar,
estabelecendo relações entre culturas, espaços e diferenças para que no
entendimento destes elementos, o educando possa elaborar o seu saber, passando
a entender a diversidade de nossa cultura, marcada pela religiosidade.
Conforme a DCE- Ensino Religioso- SEED/2008 o objeto do Ensino
Religioso é o Sagrado, é o estudo das diferentes manifestações do sagrado no
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coletivo. Busca analisar e compreender o sagrado como o cerne da experiência
religiosa do cotidiano que o contextualiza no Universo cultural.
Assim, a definição do Sagrado como objeto de estudo do Ensino Religioso
tem como objetivo a compreensão, o conhecimento e o respeito das expressões
religiosas advindas de culturas diferentes, inclusive das que não se organizam em
instituições, e são elaborações sobre o fenômeno religioso (PARANÁ, 2008, pág.
56).
Portanto, todas as religiões podem ser tratadas como conteúdos nas aulas
de Ensino Religioso, uma vez que o Sagrado compõe o universo cultural humano.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICO-METODOLÓGICA
Tendo por objeto de estudo o Sagrado e suas diferentes manifestações,
procura-se desenvolver todo o processo ensino- aprendizagem, visando à
articulação entre os eixos estruturantes: Paisagem Religiosa, Universo Simbólico
Religioso e Texto Sagrado; com os conteúdos básicos e específicos, primando pela
contextualização com a realidade do aluno e questões da atualidade. Há também a
necessidade de integração com as diferentes áreas dos conhecimentos, viabilizando
uma formação ampla, que integrem sentimento e racionalidade, através da
transmissão de conhecimentos cientificamente produzidos no âmbito das diferentes
culturas e tradições humanas.
A Paisagem Religiosa revela aspectos tradicionais religiosos, específicos de
cada grupo religioso, nas diferentes sociedades e regiões do mundo. Estabelece a
reflexão de como o homem religioso expressa a sua religiosidade e como o homem,
ou grupo religioso, tem se relacionado com a natureza. Esse tema nos remete a
questões ambientais emergentes na nossa sociedade.
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O Universo Simbólico Religioso inclui todas as linguagens simbólicas que
expressam sentidos, comunicam uma ideia e identificam as diferentes religiões do
mundo. Apresentam-se nos ritos, nos gestos, nas obras de arte, nas cores, nas
palavras, no som... Já os Textos Sagrados, são signos em linguagens textuais,
carregadas de significados e importância religiosa. São nos Textos Sagrados que
são encontrados os simbolismos que explicam os princípios religiosos e trazem a
tradição mística religiosa das diferentes religiões. As religiões compõem o legado
cultural humano e se faz necessário conhecer as diferentes religiões, para poder
respeitá-las. Conhecer para respeitar, impedindo assim a manifestação do
preconceito religioso.
OBJETIVOS
O objetivo do Ensino Religioso é o estudo das diferentes manifestações do
Sagrado no coletivo e como parte da dimensão cultural, influencia a compreensão
de mundo e a maneira como o homem religioso vive o seu cotidiano.
A partir desta perspectiva, o Sagrado será todo o currículo de Ensino
Religioso, de modo a permitir uma análise mais complexa de sua presença nas
diferentes manifestações religiosas.
Identificar a diversidade religiosa presente na realidade sócio-cultural,
analisando o fenômeno religioso como um dado da cultura, desenvolvendo o
diálogo, a tolerância e o respeito às diferenças.
Analisar e compreender o Sagrado como o cerne da experiência religiosa do
cotidiano que nos contextualiza no universo cultural.
Ampliar a compreensão de mundo e favorecer o respeito para com todas as
etnias, religiões e filosofias de vida.
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CONTEÚDOS
Conteúdos Estruturantes
Os conteúdos estruturantes que devem ser trabalhados na 5ª e 6ª séries
são: Paisagem Religiosa, Universo Simbólico Religioso, Textos Sagrados.
Paisagem Religiosa
Entendendo a paisagem religiosa como a união dos aspectos culturais e
naturais, inseridos no sagrado, revelam também a grande diversidade cultural, social
e religiosa. O ser humano precisa ter algo em que acreditar, e um espaço para
exercer sua religiosidade. Quando esse espaço é definido, esses espaços são
considerados Sagrados. São nestes locais, criados pelo homem, ou pela natureza,
que o sagrado se manifesta ou é reverenciado, nos ritos, cerimônias, orações, e
outras diferentes ações e práticas religiosas.
Universo Simbólico Religioso
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Conforme DCE- Ensino Religioso- SEED/2008, o símbolo pode ser definido
como qualquer coisa que veicula uma concepção, podendo ser uma palavra, um
som, um gesto, um ritual, um sonho, uma obra de arte, uma notação matemática,
entre tantos outros. Os símbolos presentes no cotidiano dos seres humanos são
importantes em todas as religiões, pois as classificam e identificam. Exercem a
função de emitir uma ideia, uma filosofia, ou mesmo uma concepção.
Textos Sagrados
Instrumento de disseminação das ideias e ensinamentos, desde as
instituições religiosas milenares até as religiões de nossos dias, o texto sagrado
pode se apresentar de diferentes formas, abrangendo comunicações expressas nas
pinturas de corpos, paredes, quadros, nos vitrais, na combinação de sons e ritmo, na
harmonia das músicas, nas danças, na disposição dos objetos de culto e rito. Enfim
exercem diferentes formas de linguagens. Exercem a função de assegurar os
ensinamentos aos antigos e novos seguidores. Compõem-se de orações, doutrina,
história, profecias e orientações para a prática. Favorece a ligação, o religar, entre o
adepto, o sagrado, e o transcendente.
CONTEÚDOS BÁSICOS
5ª Série
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➔ Organizações religiosas
➔ Lugares Sagrados
➔ Textos Sagrados orais e escritos
➔ Símbolos religiosos
6ª Série
➔ Temporalidade sagrada
➔ Ritos
➔ Festas religiosas
➔ Vida e morte
Os temas vinculados à diversidade étnico-cultural (história cultura afro-
brasileira, africana e indígena, conforme preconizam as leis 10.639/03 e 11.645/08)
e quanto aos problemas sociais contemporâneos (questão ambiental- Lei Nº
9795/99, a necessidade do enfrentamento a violência, os problemas relacionados à
sexualidade e à drogadição), serão incorporados aos conteúdos da disciplina e
previstos no Plano de Trabalho Docente.
METODOLOGIA
A metodologia a ser trabalhada nas aulas de Ensino Religioso estará
ancorada nas aulas dialogadas, ou seja, partir da prática social inicial do aluno, ou
seja, da sua experiência religiosa, para posteriormente apresentar o conteúdo
propriamente dito. O método de ensino proposto será baseado na pedagogia
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histórico-crítica, Prática-Teoria-Prática. A abordagem teórica do conteúdo,
pressupõe a contextualização, estabelecendo relações entre o que ocorre na
sociedade, o objeto de estudo da disciplina (o Sagrado) e os conteúdos
estruturantes. É importante, contudo, que para que o ensino e aprendizagem
aconteçam de forma satisfatória, será necessário que cada expressão do Sagrado,
seja trabalhado numa visão laica e não religiosa, desta forma será recomendado
“que o professor dê prioridade às produções de pesquisadores da respectiva
manifestação do Sagrado em estudo para evitar fontes de informação
comprometidas com interesses de uma ou outra tradição religiosa”. (PARANÁ,
2008, p.198)
Propor o encaminhamento metodológico da disciplina de Ensino Religioso,
não se reduz a determinar formas, métodos, conteúdos ou materiais a serem
utilizados em sala de aula, mas pressupõe um constante repensar das ações que
subsidiarão este trabalho. Logo as práticas pedagógicas desenvolvidas pelo
educador poderão fomentar o respeito às diversas manifestações religiosas,
ampliando e valorizando universo cultural dos educandos.
Uma das formas de romper com a vinculação entre a disciplina de Ensino
Religioso e as aulas de religião é superar práticas que tradicionalmente tem
marcado o seu currículo, seja em relação aos fundamentos teóricos, ao objeto de
estudos, conteúdos selecionados, ou ainda em relação ao encaminhamento
metodológico adotado pelo professor.
Será necessário oferecer condições para que os educandos desenvolvam
uma consciência crítica, diante de situações desumanas fortalecendo o seu
propósito de construção de uma sociedade comprometida com o bem comum.
Convém destacar que todo o contexto a ser tratado nas aulas de Ensino Religioso
contribuirá para a superação: do preconceito, ausência ou, presença de qualquer
crença religiosa; de toda forma de prosetilismo, bem como da discriminação de
qualquer expressão do Sagrado.
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Para corresponder a esse propósito, a linguagem a ser utilizada nas aulas
de Ensino Religioso é a científica e não a religiosa, referente a cada expressão do
Sagrado, adequado ao universo escolar.
Esta é uma das formas de respeitar o direito à liberdade de consciência e de
opção religiosa do educando, ou seja, as reflexões e análise dar-se-á por meio do
tratamento dos conteúdos, destacando-se os aspectos científicos do universo
cultural do Sagrado e da diversidade sócio-cultural, e ainda, o conhecimento das
bases teóricas que compõem o universo das diferentes culturas nas quais se firmam
o Sagrado e suas expressões coletivas.
AVALIAÇÃO
A avaliação se dará em quase todos os momentos da atividade pedagógica
nos diálogos, nas trocas de ideias, nas atividades individuais ou em grupo. Através
dos procedimentos de ensino propostos há possibilidade de um sistema de
avaliação diversificado e contínuo.
O Ensino Religioso é uma disciplina facultativa, porém é importante, que se
registre o processo avaliativo por meio de instrumentos de avaliação diversificados,
que vão além da observação em sala de aula e que permitam identificar os
progressos do aluno. Para tanto, será necessário o estabelecimento prévio de
critérios de avaliação pelo professor. A avaliação somente terá sentido quando
compreende-se que ao avaliar o aluno, avalia-se também o ensino e a
aprendizagem.
A avaliação é indispensável na ação de educar, promovendo um processo
contínuo de ação, reflexão, ação, buscando alternativas que promovam o
crescimento individual do educando e o reconhecimento de suas capacidades e
limites, a fim de que cresça, de um saber adquirido para um outro elaborado e
enriquecido. Portanto, a avaliação observada no dia a dia, no ensino religioso,
contempla as mudanças de comportamentos e atitudes de nossos educandos na
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sua dimensão processual: O Conhecimento, A Participação, A Atitude de Vida, A
Relação, enfim, elementos que implicam no crescimento pessoal e no exercício das
ações que transformam e realimentam o ser humano.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
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LEI FEDERAL nº 9795 de 27 de abril de 1999 - Política Nacional de Educação Ambiental
LEI ESTADUAL N.º 13.381/01. Dispõe sobre a obrigatoriedade do ensino da História do Paraná nos níveis Fundamental e Médio. Disponível em: http://celepar7cta.pr.gov.br/SEEG/sumulas.nsf/6c0580efa19ff3ac83256fdd0065f99c/1f6eb9483285fb9a03256e990068deb2?OpenDocument Acesso em 27 de outubro de 2010.
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PROPOSTA PEDAGÓGICA - FILOSOFIA
APRESENTAÇÃO
A disciplina de Filosofia no Ensino Médio constitui-se num esclarecimento de
conceitos que leve à reflexão, porém não pode ser ofertada de forma empírica .
Esteve oficialmente fora dos currículos escolares de educação básica desde 1971,
durante a ditadura militar. Ao fim do regime de ditadura no Brasil e com a abertura
política e redemocratização que embalou o povo brasileiro na década de 1980 não
conseguiu inserir a disciplina de Filosofia à grade curricular de nível básico, apesar
da compreensão por parte da maioria dos intelectuais, de que na reconstrução da
democracia era necessária uma reforma educacional. Segundo Maria Lúcia de
Arruda Aranha e Maria Helena Pires Martins:
“(A Filosofia) é importante para a formação integral de todos os alunos. Pois quando estimulamos a elaboração do pensamento abstrato do individuo temos na filosofia ajuda a promover a passagem do mundo infantil ao mundo adulto. Se a condição do amadurecimento está na conquista da autonomia no pensar e no agir, muitos adultos permanecem infantilizados quando não exercitam desde cedo o olhar crítico sobre si mesmo e sobre o mundo. (ARANHA, 2002, pg 01).
A contribuição que a Filosofia podia dar à construção do Brasil do século XXI
começa oficialmente em 1997 quando o deputado federal Roque Zimmerman propôs
pela primeira vez um projeto de lei no sentido da sua obrigatoriedade, proposta que
foi vetada em 2001, pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso. Aos
governantes parecia cômodo “silenciar a crítica dos pensadores, a fim de garantir a
obediência passiva dos cidadãos”. No ano de 2003 o senador Ribamar Alves
reapresentou o projeto, com algumas alterações, ao Congresso nacional, como
medida paliativa, o CNE publicou em 2006 resoluções orientando as redes estaduais
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de educação a oferecer Filosofia no ensino médio, enquanto a LDB, no art. 36,
determina que, no final do Ensino Médio, o estudante deverá “dominar os
conhecimentos de filosofia (...) necessários ao exercício da cidadania”, na pratica, no
entanto, a filosofia é tratada como tema transversal retirando-lhe o caráter de
disciplina.
Ao reconduzir a filosofia, ao espaço que nunca deveria ter perdido dentro do
ensino, verificamos a falência dos valores éticos que o ensino tecnicista não
conseguiu garantir, e a sociedade anseia por uma reestruturação educacional que
dê conta de resgatar tais valores ressurgindo após 37 anos, a Filosofia como
disciplina obrigatória para todas as séries do Ensino Médio; no dia 02 de Junho de
2008 o presidente em exercício, José Alencar, sancionou a lei 11684, que alterou o
inciso III do parágrafo 1º do artigo 36 da LDB. Onde se lia antes que, ao final do
ensino médio, o aluno deveria demonstrar “domínio dos conhecimentos de filosofia
(...) necessários ao exercício da cidadania”, agora se lê “IV – será incluída a Filosofia
e a (...) como disciplinas obrigatórias em todas as séries do ensino médio.”
Conferindo obrigatoriedade legal àquilo que o CNE apenas regulamentava em
caráter de parecer. Compreendemos que esta é uma grande conquista
para a educação brasileira que precisa urgentemente ser repensada para atender as
lacunas que se verifica na formação humana. A Filosofia poderá contribuir
decisivamente para o resgate para abrir o caminho para ciência, através da reflexão,
ela ajuda a localizar os problemas tornando possível a sua delimitação na área que
poderá analisá-lo, quiçá, solucioná-lo, pois qualquer que seja a atividade profissional
futura ou projeto de vida, enquanto pessoa e cidadão, o aluno precisa da reflexão
filosófica para o alargamento da consciência crítica, para o exercício da capacidade
humana de se interrogar, buscar sempre suas raízes e seus contextos, abrangendo
os valores coletivos, morais, históricos, econômicos e políticos, sua participação
mais ativa na comunidade em que vive, além de um posicionamento fundamentado,
diante dos novos problemas que o mundo tecnológico apresenta.
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A reflexão ética, e as transformações cientificam impuseram a humanidade,
também considerar os problemas da convivência e tolerância imposta por um mundo
globalizado que aproxima diferenças e integra diversidades. “A Filosofia pode
viabilizar interfaces com as outras disciplinas para a compreensão do mundo da
linguagem, da literatura, da história, das ciências e da arte. (PARANÁ, 2008, p. 49).
O desafio da disciplina de Filosofia é superar as eventuais dificuldades deste
momento de transição, e recuperar 37 anos, “Quando uma civilização atinge seu
auge sem coordená-la com uma filosofia, difunde-se por toda a comunidade
períodos de decadência e monotonia, seguidos pela estagnação de todos os
esforços. O caráter de uma civilização é enormemente influenciado por sua
concepção geral da vida e da realidade. “A Filosofia na escola pode significar o
espaço de experiência filosófica, espaço de provocação do pensamento original, da
busca, da compreensão, da imaginação, da investigação, da análise e da criação de
conceitos” (PARANÁ, 2008, pag. 50).
Ao trabalhar filosofia no ensino médio do Colégio Estadual André Seugling,
devemos oportunizar ao educando fundamentação teórica para reflexão critica sobre
os grandes temas que inquietam a humanidade e proporcionar a apropriação de
conceitos que fundamentam a sua visão de mundo como sujeito e agente de
transformação,
“A Filosofia se apresenta como conteúdo filosófico e como exercício que possibilita ao estudante desenvolver o próprio pensamento. O ensino de Filosofia é um espaço para análise e criação de conceitos, que une a Filosofia e o filosofar como atividades indissociáveis que dão vida ao ensino dessa disciplina juntamente com o exercício da leitura e da escrita.” (PARANÁ, pag. 50).
CONTEÚDOS
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Os conteúdos estruturantes, são conhecimentos fundamentais da disciplina
de filosofia, que se construíram historicamente e que se articulam com os conteúdos
básicos e específicos em todas as séries.
Já os conteúdos básicos deverão estar articulados aos estruturantes.
Quando necessário, serão desdobrados em conteúdos específicos que constarão no
Plano de Trabalho Docente. São imprescindíveis para a formação conceitual dos
estudantes.
De acordo com as diretrizes, as disciplinas incorporam conteúdos oriundos
das relações que determinam as relações sociais. Esses conteúdos levam às
pesquisas científicas e trazem à tona questões políticas e filosóficas emergentes.
Segundo as Diretrizes, (PARANÁ, 2008) esses conteúdos vinculam-se tanto à
diversidade étnico-cultural (Lei leis 10.639/03 e 11.645/08) quanto aos problemas
sociais contemporâneos (questão ambiental, a necessidade do enfrentamento a
violência, os problemas relacionados à sexualidade e à drogadição), e ainda,
Educação Ambiental - Lei 9795/99. É importante que sejam trabalhados de forma
contextualizada, articulados com os respectivos objetos de estudos da disciplina.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
➢ MITO E FILOSOFIA
➢ TEORIA DO CONHECIMENTO
➢ ÉTICA
➢ FILOSOFIA POLÍTICA
➢ FILOSOFIA DA CIÊNCIA
➢ ESTÉTICA
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CONTEÚDOS BÁSICOS
1º ano
Conteúdo Básico Especificidade da abordagem na série h/a
Saber míticoEstrutura do pensamento míticoCaracterísticas do Mito
6
Saber FilosóficoEstrutura do pensamento filosófico pré-socráticoCaracterísticas do pensamento filosófico pré-socrático
6
Relação entre Mito e Filosofia
Diferenças e semelhanças entre o mito e a filosofia pré-socrática
6
Atualidade do MitoA presença do discurso mítico nos filmes e na cultura moderna
6
O que é a Filosofia?
Principais características da filosofia: racionalidade, conceito e explicitação.
6
Possibilidade do conhecimento
Diferenças entre o relativismo de Protágoras e a perspectiva epistemológica de Platão.
6
Formas de conhecimento
CeticismoDogmatismoRacionalismoEmpirismo
6
O problema da verdade
Verdade como correspondênciaVerdade como revelaçãoVerdade como convenção
6
A questão do método
Diferenças entre método dedutivo e indutivoAs regras do método cartesiano
6
Conhecimento e lógica.
SilogismoFalácias Retórica
6
2º ano
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Conteúdo Básico Especificidade da abordagem na série h/a
Ética e Moral Origens históricas da moral ocidentalDiferenças entre moral e ética
6
Pluralidade ética Diferentes concepções: eudaimonista, hedonista, cristã, liberal, niilista, etc.
6
Ética e Violência O problema da alteridadeO problema das virtudes
6
Razão, desejo e vontade O conflito entre alma racional e alma irracional em Platão e AristótelesAmizadeLiberdade
6
Liberdade: autonomia do sujeito e a necessidade das
normas
Conceitos de liberdadeLivre-arbítrioLiberdade e cidadania
6
Relações entre comunidade e poder
Estado e violênciaOs conceitos de Virtù e fortuna em Maquiavel
6
Liberdade e igualdade política
Conceito de Isonomia e IségoriaLiberdade e liberalidade
6
Política e ideologia LiberalismoRepublicanismoSocialismoMarxismo
6
Esfera pública e privada Conceito de esfera públicaConceito de esfera privadaCondições de instauração do espaço público
6
Cidadania formal e/ou participativa.
A crise da representação A questão da legitimidade da democracia participativaDireitos e deveres
6
3º Ano
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Conteúdo Básico Especificidade da abordagem na série h/a
Concepções de ciência O que é ciência?Concepção antiga e moderna de ciência
8
A questão do método científico
O método dedutivo e indutivoFalseabilidade empíricaRuptura epistemológica
8
Contribuições e limites da ciência
Ciência e sociedadeParadigmas científicos
8
Ciência e ideologia AlienaçãoPolitica e ciência
8
Ciência e ética BioéticaA ciência e as suas conseqüências sociaisCiência e senso comum
6
Natureza da arte Historia da arteConcepções de arteFinalidade da arte
6
Filosofia e arte Baumgarten e a crítica do gostoKant e a estética transcendental Kant e Crítica da faculdade do juízo
6
Categorias estéticas Feio, belo, sublime, trágico, cômico, grotesco, gosto, etc
6
Estética e sociedade. O belo e as formas de arteUtilidade da arteCrítica do gosto
4
METODOLOGIA
Ao resgatar a proposta de ensino de filosofia para o ensino médio propomos
uma abordagem metodológica que propicie ao educando, ao mesmo tempo domínio
do saber filosófico acumulado na história da humanidade e uma reflexão sobre os
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problemas que perpassam sua própria existência. Para tanto entendemos que se faz
necessário abordar os grandes temas da filosofia numa perspectiva histórica,
primeiro compreendendo os temas em seu tempo para posteriormente contextualizá-
lo; é necessário abordar os textos filosóficos ou à história da filosofia sem, contudo,
tratar os conteúdos como a única preocupação do ensino de filosofia.
“É imprescindível recorrer à história da Filosofia e aos textos clássicos dos
filósofos, pois neles o estudante se defronta com o pensamento filosófico, com
diferentes maneiras de enfrentar o problema e, com as possíveis soluções já
elaboradas, as quais orientam e dão qualidade à discussão.” (PARANÁ, p. 60).
Trabalharemos através de atividades como: pesquisas, debates e aulas
expositivas com a utilização de variados recursos tecnológicos, como internet,
laboratório de informática Paranadigital, TV multimídia, etc.; para garantir o domínio
conceitual e criar um espaço de experiência filosófica, espaço de provocação do
pensamento original, da busca, da compreensão, da imaginação, da investigação da
analise e da re-interpretação dos conceitos bem como elaboração de novos
conceitos. “O trabalho com os conteúdos estruturantes da Filosofia e seus
conteúdos básicos dar-se-á em quatro momentos: a mobilização para o
conhecimento; a problematizarão; a investigação; a criação de conceitos.”
(PARANÁ, 2008, p. 59 e 60). Durante as atividades conduzidas pelo professor,
instigar e motivar possíveis relações entre o cotidiano do estudante e o conteúdo
filosófico a ser desenvolvido. Compreendemos que o trabalho do professor é o de
propor problematizações, buscar soluções, leituras filosóficas e análise de textos,
tomando o cuidado de não interferir na construção de autonomia de pensamento ao
educando.
“O ensino de Filosofia deve estar na perspectiva de quem dialoga com a
vida, por isso é importante que, na busca da resolução do problema, haja
preocupação também com uma análise da atualidade, com uma abordagem que
remeta o estudante à sua própria realidade” (PARANÁ, 2008, p 59 e 60).
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No papel de educador é necessário compreender e entender que ele não
esta criando discípulos, mas sim seres humanos livres, pensadores com capacidade
argumentativa e domínio dos pressupostos metodológicos e lógicos.
AVALIAÇÃO
A avaliação é um instrumento didático pedagógico com funções
diferenciadas dentro do processo de ensino aprendizagem. “Conforme a LDB n.
9394/96, no seu artigo 24, avaliação deve ser concebida na sua função diagnóstica
e processual, isto é, tem a função de subsidiar e mesmo redirecionar o curso da
ação no processo ensino-aprendizagem”. (PARANÁ, 2008, p. 62).
Todo os instrumentos avaliativos devem contemplar a pluralidade de
indivíduos. O ensino de Filosofia tem uma especificidade que deve ser levada em
conta no processo de avaliação. A Filosofia como prática, como discussão com o
outro, como construção de conceitos encontra seu sentido na experiência de
pensamento filosófico. Entendemos por experiência esse acontecimento inusitado
que o educador pode propiciar, porém não determinar e, menos ainda, avaliar ou
medir. A avaliação deve ser concebida na sua função diagnóstica; assim nos orienta
as Diretrizes Curriculares, a avaliação, não tem finalidade em si mesma, mas tem a
função de subsidiar e mesmo redirecionar o curso da ação no processo ensino-
aprendizagem, pela qualidade com que professores, e estudantes e a própria
instituição de ensino o constroem coletivamente. Portanto, no ensino de Filosofia,
avaliação não se resumiria a perceber quanto o estudante assimilou do conteúdo
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presente na história da Filosofia, do texto, ou dos problemas filosóficos nem a
examinar sua capacidade de tratar deste ou daquele tema. O professor deve ter
profundo respeito pelas posições do estudante, mesmo que não concorde com as
mesmas, pois o que está em questão é a capacidade de argumentar e de identificar
os limites dessas posições. O que deve ser levado em conta é a atividade com
conceitos, a capacidade de construir e tomar posições, de detectar os princípios e
interesses subjacentes aos temas e discursos. Assim, torna-se relevante avaliar a
capacidade do estudante de trabalhar e criar conceitos, sob os seguintes
pressupostos: qual conceito trabalhou e criou/ recriou; qual discurso tinha antes;
qual discurso tem após o estudo da Filosofia. A avaliação de Filosofia se inicia com
a sensibilização, com a coleta do que o estudante pensava antes e o que pensa
após o estudo. Com isso, torna-se possível entender avaliação como um processo
que se dá no processo e não como um momento separado.
O professor não deve se prender a um único instrumento de avaliação e
perceber as mudanças quantitativas e qualitativas verificadas no educando. “Ao
avaliar, o professor deve ter profundo respeito pelas posições do estudante, mesmo
que não concorde com elas, pois o que está em questão é a capacidade de
argumentar e de identificar os limites dessas posições”. (PARANÁ, 2008, p. 62). Os
critérios definem os propósitos e a dimensão do que se avalia. Para cada conteúdo é
necessário ter bem claro como isso se dará, ou seja, os critérios adotados, e
respeitando as especificidades da disciplina, o aluno deve ter ciência, desse
propósito, assim como dos critérios e instrumentos, à qual será avaliado, para que
ele próprio possa, efetivamente, se reconhecer como o sujeito, do processo ensino -
aprendizagem, responsável pelo próprio avanço, e pela sua formação.
Serão considerados, em linhas gerais:
➢ Participação e realização das atividades; compreensão dos conteúdos e
conceitos filosóficos, capacidade de reflexão dos temas propostos.
➢ Provas dissertativas com ou sem consulta.
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➢ Compreensão e coerência na forma de expressar o pensamento
filosófico através da escrita.
➢ Na correção das avaliações serão observados os seguintes aspectos:
capacidade de compreensão e síntese das idéias apresentadas nos
textos filosóficos e clareza na expressão dos argumentos referentes à
temática em questão na disciplina e na apresentação de seminários.
De acordo com os conteúdos a serem trabalhados o professor estabelecerá
critérios no Plano de Trabalho Docente, quanto às expectativas de aprendizagem
que espera do aluno.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
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PROPOSTA PEDAGÓGICA - FÍSICA
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
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O olhar sobre a natureza tem a sua origem nos tempos mais remotos, numa
tentativa de resolver seus problemas de ordem prática e garantir a sua subsistência.
Na luta pela sobrevivência, o homem foi aprendendo a conhecer a natureza e
desvendar seus segredos, resultando nos conhecimentos que hoje temos sobre o
mundo físico, construído em longo processo histórico de experiências, descobertas,
acertos e erros.
Quando o homem pré-histórico usou uma pedra para abrir o crânio de um
animal ou fez um arco para atirar uma flecha, ele estava incorporando novas formas
de conhecimentos.
A partir desse momento, a Física passou a se desenvolver a todo instante,
mas de forma lenta e gradual, onde avanços e retrocessos, fracassos e sucessos
estavam presentes a todo momento. Podemos dizer que desde a Antiguidade, o
homem apresenta maior interesse em compreender como ocorrem os mais diversos
tipos de fenômenos, sejam eles, naturais ou artificiais. As primeiras descobertas
registradas pela Física ocorreram na Pré-história, em que o homem tentava resolver
os problemas básicos do seu dia a dia.
Após a invenção da escrita, o impulso para que o conhecimento humano
fosse acumulado e sistematizado para as futuras gerações deu um gigantesco salto
e ao longo de todo esse tempo, o homem vem organizando a sua construção
através de antigos registros históricos, que mostravam como os seres humanos se
preocupavam em entender e explicar o mundo no qual viviam.
Em função disso, surge a Física como uma forma de Ciência1 para poder
tentar decifrar todo o universo físico, determinada pela necessidade humana de
encontrar soluções para problemas práticos e assim constituir uma nova visão de
mundo.
A Física é considerada a base de todas as outras ciências e também da
tecnologia, pois estuda os diversos tipos de fenômenos que ocorrem, bem como as
1 Significa para o mundo físico uma forma de “conhecimento”, que resulta do processo de observação, da experimentação.
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leis que as regem. Através dela e dentro de uma perspectiva histórico-crítica,
levamos ao nosso aluno a compreensão do universo, da sua evolução e das suas
transformações. Ela se desenvolve em função da necessidade do homem querer
conhecer o mundo natura, de controlar e principalmente, de poder reproduzir as
forças que encontramos na natureza em seu benefício.
Diante disso, podemos dizer que a Física tem como base fundamental,
contribuir para a formação do sujeito como um todo, através dos conteúdos que
deem conta do entendimento, da compreensão do universo, da sua evolução, de
suas transformações e principalmente das interações que apresentam.
O estudo da Física permite compreender fenômenos ligados ao nosso
cotidiano e assim observar a sua real importância na compreensão da vida moderna.
Na História, encontramos estudos sobre os conceitos que se tornam fundamentais e
essenciais para que a Física seja vista como uma Ciência que nos leva à
compreensão de toda a natureza, permitindo trabalhar todos os conceitos físicos de
uma forma mais abrangente.
A disciplina de Física tem como objeto de estudo o Universo e os fenômenos
que nele ocorrem, propondo o estudo da natureza, levando à compreensão da sua
importância.
Dentre os objetivos dos estudos da disciplina de Física, destacam-se:
➔ Entender que o mundo globalizado exige cada vez mais do cidadão
informações de cunho científico e tecnológico.
➔ Interpretar a Física, observando a beleza filosófica que tem como objeto o
nosso “UNIVERSO” e toda a sua complexidade.
➔ Compreender a Física em todos os seus aspectos, para que ela possa
contribuir com a ampliação de uma sociedade comercial com mudanças
econômicas, políticas e culturais, contribuindo para o surgimento das
revoluções industriais.
➔ Incorporar a cultura de forma que possa contribuir para a compreensão
dos procedimentos técnicos e tecnológicos do cotidiano.
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➔ Desenvolver habilidades, comportamentos, sociabilidades, interesses, e
principalmente a compreensão do aluno referente aos novos
conhecimentos apresentados ao aluno, formando um cidadão crítico que
exige sua inserção numa sociedade em que o conhecimento científico e
tecnológico é cada vez mais valorizado.
CONTEÚDOS
Podemos observar abaixo, os conteúdos estruturantes:
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Os conteúdos foram propostos e selecionados a partir do nível de
complexidade e em função do nível de desenvolvimento cognitivo do aluno. A
seleção desses, elucidam a intencionalidade do ensino. Desta forma, serão
contemplados ainda, no Plano de Trabalho Docente, os conteúdos relativos à
História e Cultura Indígena - Lei 11.645/08; Educação Ambiental - Lei 9795/99;
História e Cultura Afro-Brasileira e Africana - Lei 10.639/03.
Os conteúdos propostos foram desenvolvidos no âmbito do estudo do
Movimento, Termodinâmica e Eletromagnetismo, permitindo ao aluno, o seu
aprofundamento e a interdisciplinaridade juntamente com o avanço da física nestes
últimos anos.
Os conteúdos básicos são considerados imprescindíveis para a formação
conceitual dos estudantes, sabendo-se que o acesso a esses conhecimentos é
direito do aluno.
Os conteúdos básicos são fundamentais, porém, o professor poderá
acrescentar outros conteúdos básicos na proposta pedagógica, de modo a
enriquecer o trabalho de sua disciplina naquilo que a constitui como conhecimento
especializado e sistematizado. Esses conteúdos devem estar articulados aos
conteúdos estruturantes.
METODOLOGIA
A proposta da disciplina de Física, como em todas as áreas de
conhecimento da ciência da natureza, corresponde às tentativas do homem de
decodificar as leis que regem os fenômenos naturais, sejam eles, físicos, químicos
ou biológicos.
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O desenvolvimento de cada conceito deve ser compreendido de forma a
permitir que os alunos o entendam em sua especificidade. Sendo assim torna-se
necessário analisar cada conceito por meio das leis gerais, que caracterizam a
história da ciência e que ao analisar cada lei física, veremos que os seus estudos
estão de acordo com as afirmações, consequentemente, a Física se desenvolve,
havendo um enriquecimento do conhecimento das demais áreas das ciências da
natureza.
A Física deve estar presente nas ações, no dia-a-dia de todos os homens.
Assim, é de vital importância analisar os conteúdos, o conhecimento científico
desenvolvido pelos homens, como uma necessidade histórica de dinamizar o
desenvolvimento das novas tecnologias voltadas para a área da educação e do
conhecimento humano.
Partindo do principio de que fatos e conceitos são apenas um dos conteúdos
a serem abordados em sala de aula, paralelamente pretende-se desenvolver outros
tipos de conteúdos de forma inter-relacionadas, os procedimentos, as atitudes, os
valores e as normas, sem as quais os fatos, conceitos e procedimentos não seriam
aprendidos.
Estes aspectos merecem atenção devido à perspectiva de ultrapassar o
conhecimento e o senso comum. É importante compreender a relação ensino e
aprendizagem como uma relação interpessoal, onde cada um, a sua maneira pode
construir sua compreensão sobre os fenômenos naturais, sobre as transformações
ocorridas e aperfeiçoar a formação de suas atitudes e seus valores, numa
Sociedade justa, fraterna e solidária.
Mas esse processo é construído com a intervenção do professor, pois ele
tem o papel fundamental na condução do processo de construção do conhecimento
do aluno. Ao colocar toda a responsabilidade pelo processo de ensino-
aprendizagem, nas mãos dos seus alunos, o professor deixa de assumir o seu papel
de orientador e mediador deste processo.
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Ao professor cabe selecionar, sistematizar, organizar e problematizar
conteúdos de modo a promover um avanço no desenvolvimento intelectual do aluno,
na sua elaboração como ser social.
Como metodologia, o professor também poderá lançar mão de textos
literários de cunho científico, sendo que a escolha desses deve ser criteriosa, visto
que o aluno será o interlocutor nesta proposta de leitura, por isso, a necessidade de
uma linguagem acessível. Será importante considerar ainda a realidade cultural e
social na qual a escola está inserida. Os textos de divulgação científica podem ser
encontrados em jornais, revistas, livros, Internet, livros da biblioteca do professor,
entre outros. O uso das tecnologias também deverá fazer parte do plano de trabalho
do professor, em função do conteúdo proposto e da realidade escolar. Incluem-se
nesses recursos: retroprojetores, televisores, aparelho de vídeo cassete e DVD,
computadores.
O que se pretende é formar pessoas que pensem sobre as coisas do mundo
e seus problemas de forma não superficial, adquirindo determinadas habilidades,
para resolver esses problemas, buscando e selecionando informações pertinentes
em situações novas ou inesperadas, investigando e valorizando a vida na sua
diversidade, preservando o ambiente, ou também, sabendo trabalhar em equipe,
mostrando ser solidário com os companheiros respeitando e valorizando o trabalho
dos demais e não discriminando as pessoas por razões de gênero, idade ou outro
tipo de características individuais.
É imprescindível, pois, que o educador favoreça um ensino em que os
conceitos são pontos de partida e não de chegada. Para que essa “mudança”
metodológica aconteça. O educador consciente deve contemplar em seu
planejamento todos os tipos de conteúdos: conceituais, procedimentais e atitudinais.
Assim, a aprendizagem dos conteúdos desencadeia o desenvolvimento de
habilidades, que consistem em operações mentais, nas quais o aluno utilizar-se-á de
procedimentos diversificados como forma de estabelecer atitudes e construir
valores, onde deve estar disposto a compartilhar com os outros o que é, o que sabe
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e o que tem, com sensibilidade social, que seja luz e força para promover a justiça
na sociedade da qual participa.
“... Sem conteúdo não há ensino, qualquer projeto educativo acaba se concretizando na aspiração de conseguir alguns efeitos nos sujeitos que se educam. Referindo-se estas afirmações ao tratamento científico do ensino, pode-se dizer que sem formalizar os problemas relativos aos conteúdos não existe discurso rigoroso nem científico sobre o ensino, porque estaríamos falando de uma atividade vazia ou com significado à margem do para que serve.” (SACRISTÁN, 2000, p. 120)
AVALIAÇÃO
Tradicionalmente, a avaliação se restringe à verificação da aquisição de
conceitos e conhecimentos pelos alunos, mediante atividades, nas quais grande
parte das questões exige a definição de significados. A avaliação, contudo, pode
também ser realizada quando se solicita ao aluno uma interpretação de
determinadas situações, em que seja necessário observar uma figura, resolução de
um determinado cálculo, interpretar um problema ou ainda, realizar um determinado
experimento. Dessa forma, busca-se desenvolver um espírito critico de descoberta,
de conquista, de pesquisa, de analise, de experiência.
A avaliação educativa é um processo complexo que se inicia com a
formulação de critérios de avaliação e requerem a elaboração de
meios/instrumentos diversificados para se obter evidências de resultados, ou seja,
para saber em que medida os objetivos foram alcançados.
A avaliação é necessária para que o professor possa detectar se os alunos
já elaboram os conceitos e procedimentos, se estão em processo de aquisição, ou
se ainda expressam apenas o conhecimento prévio, e ainda, estimular o
desenvolvimento do corpo, dos sentidos, dos sentimentos, da inteligência, da
vontade e da consciência moral, levando ao desenvolvimento integral, progressivo e
harmonioso do ser humano.
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Quando a avaliação do processo ensino-aprendizagem tem a função
diagnóstica, permite o alcance de propósitos como:
➔ Estabelecer se o aluno apresenta ou não determinados conhecimentos ou
habilidades que são necessárias para aprender algo novo (pré-requisito).
➔ Identificar as causas determinantes das dificuldades de aprendizagem, ou
as próprias dificuldades.
A avaliação tem a função de diagnosticar se os resultados estão sendo
alcançados durante o processo ensino-aprendizagem. O aluno está aprendendo
bem? O ensino está atingindo os resultados pretendidos? A avaliação deve localizar
deficiências, insuficiências no desenvolvimento da aprendizagem e do ensino, para
corrigi-las, por isso a avaliação formativa/processual. Para isso, é preciso
acompanhar o alcance dos objetivos, para identificar o que foi deficiente ou
insuficiente, para que sejam oferecidas outras oportunidades de aprendizagem aos
alunos.
Portanto, a avaliação deve determinar em que grau o aluno domina os
conhecimentos previstos para se iniciar uma unidade de ensino, uma disciplina, um
curso; se existem alunos que já possuem conhecimentos e as habilidades previstas;
ou ainda, para constatar insuficiências e problemas específicos de aprendizagem.
Desse modo, o aluno adquire acima de tudo, experiência de vida e não apenas
domínio dos programas acadêmicos, que, embora necessários, o capacitará para
um mundo dinâmico e em constante mutação sociocultural.
Ao se avaliar o estudante, espera-se uma avaliação do processo ensino-
aprendizagem entendida como questão metodológica, de responsabilidade do
professor, determinada pela perspectiva de investigar para intervir no processo de
aprendizagem do aluno. Para tanto, deve-se dar a possibilidade aos alunos de
variadas oportunidades e maneiras de expressar o grau de conhecimento adquirido
durantes as praticas educativas.
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A Recuperação2 de estudos será paralela e deve ser realizada com todos os
alunos, dando especial atenção àqueles apresentaram um rendimento abaixo das
expectativas durante o processo de aprendizagem. Este processo de recuperação
não pode ser realizado através de uma simples repetição de conteúdos não
apreendidos, mas sim, através de um trabalho diferenciado pelo Professor com
novas estratégias, de maneira que o aluno venha a aprender “algo novo”3, onde as
falhas observadas na aprendizagem venham a ser sanadas, de forma que o aluno
adquira conhecimentos suficientes para as séries seguintes.
2 Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de prover meios para a recuperação dos alunos de menor rendimento.(LDB 9394/96, Art.12, inciso V)
3 O Professor deve apresentar novas formas/maneiras de ensinar um determinado conteúdo para aquele aluno com dificuldade de aprendizagem e assim resgatálo, fazendo com que esse venha assimilar de forma eficiente aquele conteúdo em que apresentou déficit de aprendizagem.
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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
MÁXIMO, Antônio, ALVARENGA, Beatriz. Curso de Física. São Paulo: Scipione, 1998.
RAMALHO, Toledo, Ivan. Os Fundamentos da Física. Editora Moderna 6ª edição, Vol .1, Vol. 2 e 3. São Paulo, 1997.
CARRON, W.; GUIMARÃES, O. As Faces da Física. São Paulo. Editora Moderna. 1997.
BONJORNO & Clinton. Física Completa. Editora FTD Volume Único, 2º Grau São Paulo: FTD, 1999.
BONJORNO, Regina Azenha . Física Fundamental. Editora FTD – Volume Único São Paulo FTD, 1993.
AVELINO, Edson, Robortella, . Física Elementar. Volumes 1, 2 e 3 São Paulo Editora Ática, 1984.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica – Física. Curitiba: SEED, 2008.
SACRISTÁN, J. G. O currículo: uma reflexão sobre a prática. Trad. Ernani F. da F. Rosa, Porto Alegre: ArtMed, 2000.
PROPOSTA PEDAGÓGICA - GEOGRAFIA
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
Mesmo antes da Geografia se tornar uma ciência, os temas geográficos
eram tratados como questões relevantes, como a esfericidade da Terra, a
distribuição das águas, entre outras questões. Após sua sistematização como
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ciência, passou por abordagens diferenciadas, acompanhando os momentos e
situações da história.
Segundo Santos ( apud PARANÁ, 2008, p. 46 ), há uma relação entre a
sociedade e um conjunto de formas materiais e culturais. O espaço pode ser
entendido como um produto social em permanente transformação, ou seja, sempre
que a sociedade sofre mudança, as formas ( objetos geográficos ) assumem novas
funções. Novos elementos, novas técnicas são incorporadas à paisagem e ao
espaço, demonstrando a dinâmica social. Os objetos construídos sobre o espaço
são datados e vão incorporando novas tecnologias e novas formas de produzir.
Através das renovações do pensamento geográfico, chegou-se ao ensino de
geografia de forma mais significativa, como uma analise do espaço geográfico. O
que denominamos de Geografia Crítica.
Considerado o objeto de estudo da geografia, o espaço geográfico, é
estudado e analisado criticamente, fazendo o aluno compreender e interpretar a
realidade social, econômica, política, cultural e ambiental de forma integrada.
Por isso, é tarefa de professores e alunos terem uma atitude investigativa de
pesquisa, recusando a mera reprodução da interpretação do mundo.
Sendo assim, a finalidade do ensino de geografia, é a compreensão do seu
objeto de estudo, o espaço geográfico.
CONTEÚDOS
Conteúdos Estruturantes
São os conhecimentos de grande amplitude que identificam e organizam os
campos de estudos de uma disciplina escolar, considerados fundamentais para a
compreensão de seu objeto de estudo e ensino( Paraná, 2008 p. 69 ).
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Dimensão econômica do espaço geográfico
Discute-se neste conteúdo estruturante os espaços de produção como o
industrial-urbano e o agropecuário-rural, as aproximações e especificidades de cada
um, a hierarquia dos lugares, as relações econômicas entre as diferentes porções
territoriais como as cidades, os estados/províncias, os países e regiões. Relações de
produção e de trabalho, como as sociedades produzem o espaço geográfico sob a
perspectiva da produção de objetos ( fixos e móveis ) necessários para a
manutenção de dinâmica da sociedade ( capitalista ). Ênfase nas desigualdades
econômicas, na produção de necessidades, nas diferentes classes sociais, na
configuração socioespacial.
Todos os conceitos geográficos são desenvolvidos nesse conteúdo
estruturante, especialmente e de Rede.
Dimensão política do espaço geográfico
Relações de poder e domínio sobre os territórios. Discute-se quais são as
instâncias e instituições ( oficiais ou não ) que governam os territórios. Neste
conteúdo estruturante aborda-se desde as relações de poder sobre os territórios na
escala micro ( rua, bairro ) até a escala macro ( país, instituições internacionais ). O
papel do Estado e das forças políticas não estatais ( ongs, narcotráfico, crime
organizado, associações ), bem como as redefinições de fronteiras, orientadas por
motivos econômicos, culturais, sociais, políticos, são fundamentais.
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Os conceitos geográficos mais enfatizados neste conteúdo estruturante são
Território e Lugar.
Dimensão socioambiental do espaço geográfico
As relações cidade-capital-natureza e sua lógica balizam as discussões
deste conteúdo estruturante. A produção do espaço geográfico, a criação de
necessidades e a mobilização de “recursos” naturais para satisfaze-las, no modelo
econômico do capitalismo, são questões centrais para esse conteúdo estruturante.
Como essas relações se concretizam na diferenciação das paisagens sociais e
culturais. Os conceitos de Sociedade e Natureza são entendidos como categoria de
análise neste conteúdo estruturante. Modo de produção, classes sociais, consumo,
sustentabilidade, dinâmica da natureza e tempo são discutidos da perspectiva da
produção espacial e da paisagem.
Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico
As questões demográficas da constituição do espaço geográfico são centrais
neste conteúdo estruturante, bem como as constituições regionais em funções das
especificidades culturais. As marcas culturais na produção das paisagens ( rural e
urbana ) e suas razões históricas, econômicas, naturais; a ocupação e distribuição
da população no espaço geográfico e suas conseqüências econômicas, culturais,
sociais; os grupos sociais e étnicos em sua configuração espacial urbana, rural e
regional.
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Os conceitos geográficos enfatizados neste conteúdo estruturante são o de
Região ( singularidades e generalidades ) e Paisagem.
CONTEÚDOS BÁSICOS
São os conhecimentos fundamentais para cada série da etapa final do
Ensino Fundamental e para o Médio, considerados imprescindíveis para a formação
conceitual dos estudantes nas disciplinas de Educação Básica ( Paraná, 2008 p. 92 )
Por serem conhecimentos fundamentais, não podem ser suprimidos nem
reduzidos. Tais conteúdos se articulam com os conteúdos estruturantes da
disciplina, criando maior expectativa da aprendizagem.
ENSINO FUNDAMENTAL5ªsérie/6ºano 6ª série/7ºano 7ªsérie/8ºano 8ªsérie/9ºano
Formação etransformação daspaisagens naturais eculturais.
Dinâmica da naturezae sua alteração pelo emprego de tecnologiasde exploração produção
A formação,localização,exploração e utilização dos recursos naturais.
A distribuição
A formação, mobilidadedas fronteiras e areconfiguração doterritório brasileiro.
A dinâmica da naturezae sua alteração peloemprego de tecnologiasde exploração eprodução.
As diversasregionalizações do espaço brasileiro.
As manifestaçõessocioespaciais dadiversidade
As diversasregionalizações do espaço geográfico.
A formação, mobilidadedas fronteiras e areconfiguração dosterritórios do continenteamericano.
A nova ordem mundial, os territórios supranacionaise o papel do Estado.
O comércio emsuas implicaçõessocioespaciais.
As diversas regionalizaçõesdo espaço geográfico.
A nova ordem mundial, os territórios supranacionais eo papel do Estado.
A revolução tecnicocientífico-informacional eos novos arranjos no espaço da produção.
O comércio mundial e as implicações socioespaciais.
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espacial das atividades produtivas e a (re)organizaçãodo espaço geográfico.
As relações entrecampo e a cidade nasociedade capitalista.
A evolução demográfica, adistribuição espacialda população e os indicadores estatísticos.
A mobilidadepopulacional e as manifestaçõessocioespaciais dadiversidade cultural.
As diversasregionalizações doespaço geográfico.
cultural.
A evolução demográficada população, suadistribuição espacial eindicadores estatísticos.
Movimentos migratórios e suas motivações.
O espaço rural e amodernização daagricultura.
A formação, ocrescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a urbanização.
A distribuição espacial das atividades produtivas, a(re)organização do espaço geográfico.
A circulação de mão-de-obra, das mercadorias edas informações.
A circulação da mão-de-obra, do capital,das mercadorias e dasinformações.
A distribuição espacial dasatividadesprodutivas, a (re)organização do espaço geográfico.
As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.O espaço rural e amodernização daagricultura.
A evolução demográficada população, suadistribuição espacial e indicadores estatísticos.Os movimentosmigratórios e suasmotivações.
As manifestaçõessociespaciais dadiversidade cultural.
Formação, localização,exploração e
A formação, mobilidadedas fronteiras e areconfiguração dosterritórios.
A evolução demográfica dapopulação, sua distribuição espacial e os indicadoresestatísticos.
As manifestaçõessocioespaciais dadiversidade cultural.
Os movimentos migratórios mundiais e suas motivações.
A distribuição dasatividades produtivas, atransformação da paisagem e a (re)organização doespaço geográfico.
A dinâmica da naturezae sua alteração peloemprego de tecnologias de exploração e produção.O espaço em rede:produção,
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utilizaçãodos recursos naturais.
transporte ecomunicações na atualconfiguração territorial.
ENSINO MÉDIO
A formação e transformação daspaisagens.
A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção.
A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re)organização do espaço geográfico.
A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.A revolução técnicocientífica- informacional e os novos arranjos no espaço da produção.
O espaço rural e a modernização daagricultura.
O espaço em rede:produção, transporte e comunicação na atual configuração territorial.
A circulação de mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das informações.
Formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dosterritórios.
As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.
A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a urbanizaçãorecente.
A evolução demográfica, a distribuição espacial da população e os indicadoresestatísticos.
Os movimentos migratórios e suas motivações.
As manifestações socioespaciais dadiversidade cultural.
O comércio e as implicaçõessocioespaciais.
As diversas regionalizações do espaço geográfico.
As implicações socioespaciais do processo de mundialização.
A nova ordem mundial, os territóriossupranacionais e o papel do Estado.
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FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS DA GEOGRAFIA/ ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
Muitos foram os objetos da Geografia antes de se ter algum consenso,
mesmo que relativo, o espaço geográfico torna-se o foco da análise ( Paraná,
2008 ).
Conceitos básicos também nortearam o ensino da Geografia – lugar,
paisagem, região, território, natureza e sociedade. Porém, esses conceitos básicos
não foram desenvolvidos ao mesmo tempo e por todas as linhas teóricas desta
ciência. Essas linhas vinculavam-se a diferentes visões teóricas e políticas de
apropriação e dominação do espaço e isso determinava a maneira como construíam
seus quadros conceituais.
Com base no objeto de estudo e nos conceitos básicos, a proposta é formar
o aluno consciente das relações socioespaciais de seu tempo. Assim, o ensino
assume uma abordagem crítica da disciplina.
Os conteúdos de Geografia devem ser trabalhados de forma dinâmica,
interligados com a realidade próxima e distante dos alunos.
Deve-se iniciar com uma problematização, com o objetivo de provocar o
aluno para o conhecimento. A contextualização do conteúdo faz-se necessária para
relacioná-lo à realidade vivida do aluno, com a intenção de situá-lo historicamente e
nas relações políticas, sociais, econômicas, culturais, em manifestações concretas,
nas diversas escalas geográficas. O professor deve possibilitar o questionamento e
a participação do aluno, para que haja a compreensão e desenvolvimento da crítica.
As temáticas, história e cultura afro-brasileira e indígena, serão
contempladas de acordo com o s conteúdos que se relacionam. O mesmo ocorrendo
com a educação do campo e fiscal. Já, a educação ambiental, como uma prática
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educativa integrada, contínua e permanente, no desenvolvimento dos conteúdos do
ensino da Geografia.
As práticas pedagógicas são importantes instrumentos para a compreensão
do espaço geográfico. Assim, como a aula de campo, principalmente para
diferenciar áreas; os recursos audiovisuais, servindo para problematizar o conteúdo;
utilização da cartografia, para visualizar, interpretar, problematizar e analisar
criticamente; a literatura, textos que levam o aluno a compreensão dos espaços
estudados.
AVALIAÇÃO
A avaliação do processo de ensino-aprendizagem deve ser formativa,
diagnóstica e processual. Ela deve tanto acompanhar a aprendizagem dos alunos
quanto nortear o trabalho do professor.
Considerando os diferentes ritmos de aprendizagem dos alunos, faz-se
necessário uma intervenção pedagógica a todo tempo.
A prática do professor deve contribuir para a formação de um aluno crítico,
que atua em seu meio, que é capaz de aceitar, rejeitar ou mesmo transformar o
mesmo. É esse o resultado que o ensino de geografia espera constatar na
avaliação.
Para que isso ocorra, são avaliados os critérios de avaliação em geografia, a
formação dos conceitos geográficos básicos e o entendimento das relações
socioespaciais para a compreensão e intervenção da realidade.
Em lugar de avaliar apenas por meio de provas, o professor deve diversificar
as técnicas e os instrumentos de avaliação, necessários para possibilitar várias
formas de expressão dos alunos, como: interpretação de textos geográficos,
interpretação de fotos, imagens, gráficos, tabelas e mapas; pesquisas bibliográficas;
relatórios de aula de campo; apresentação e discussão de temas.
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A recuperação de estudos será paralela, a partir do diagnóstico constante
realizado pelo professor. Ocorrerá nos momentos em que forem observados que a
aprendizagem não ocorreu de forma satisfatória. Para tanto, serão utilizadas novas
metodologias de ensino para que o aluno aprenda, assim como, instrumentos de
avaliação diversificados.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CALAI, H. C. O Ensino de Geografia: recortes especiais para análise. In: CASTROGIOVANNI, A. C. et all (Orgs.). Geografia em sala de aula: prática e reflexões. Porto Alegre: UFRGS/AGB, 2003.
CAVALCANTI, L. de S. Geografia, escola e construção de conhecimento. Campinas; Papirus, 1998.
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PARANÁ, SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. – SUPERINTENDÊNCIA DE EDUCAÇÃO. Cadernos Temáticos Lei Nº 10.639/03. Curitiba, 2005.
PARANÁ, SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes da Educação Básica – Geografia. SEED. Curitiba-PR:2008
RUA, João. Para Ensinar Geografia. Rio de Janeiro: Access, 2005.
SANTOS, Milton. A natureza do espaço: técnica e tempo, razão e emoção. São Paulo: Hucitec, 1996.
SIMIELLI, M. E. R. Cartografia no ensino fundamental e médio. In: Carlos, A. F. A. (Org.) A Geografia na sala de aula. São Paulo: Contexto, 1999.
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PROPOSTA CURRICULAR - HISTÓRIA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A História como disciplina escolar autônoma surgiu no século XIX, na Fran-
ça, imbricada nos movimentos de laicização da sociedade e de constituição das na-
ções modernas. O suporte do discurso histórico passou a ser a genealogia da na-
ção. A História era estudada de acordo com a concepção positivista.
No Brasil, logo após a independência, em 1822, estruturou-se no município
do Rio de Janeiro, o Colégio Pedro II, estabelecimento padrão de ensino secundário,
destinado aos jovens que iriam dirigir a nação. Na organização do Colégio, verificou-
se a influência francesa e a base do ensino de História centrou-se inicialmente nas
traduções de compêndios franceses, dando ênfase à História da Europa Ocidental,
não priorizando o continente americano e o Brasil. No Colégio Pedro II, as Humani-
dades eram o centro dos estudos e foi lá que se iniciou a estruturação da disciplina
de História.
Neste mesmo período, intelectuais organizaram-se para construir a história
nacional e a fundação do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro – IHGB, em
1838, o que possibilitou o surgimento de uma historiografia brasileira ao serem ini-
ciadas discussões sobre a construção de uma história oficial. No entanto, é válido
lembrar que o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro - IHGB estava fundado em
moldes franceses; no Brasil, assim como na França, a História tinha como função le-
gitimar o Estado-nação e uma identidade nacional.
Na segunda metade do século XIX, houve a separação das cadeiras de His-
tória e Geografia e a introdução da História do Brasil no currículo escolar da escola
secundária. Segundo Bittencourt (1993), nesse período, o ensino da História Geral
era compreendido como a História profana da humanidade.
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CORNÉLIO PROCÓPIO – PARANÁ
Inserida no currículo de Humanidades e organizado para a formação das
classes dirigentes do país, a História tinha como objetivo auxiliar a formação da elite
intelectual e política transmitindo a cultura do mundo ocidental cristão e civilizado.
A partir de 1870, a disciplina de História também tornou-se parte do currículo
da escola primária. É o momento em que a História profana passou a ser priorizada
e eliminou-se a História Sagrada.
Na República, os processos de identificação com a história da Europa foram
aprofundados. De acordo com Nadai (1993), os currículos, materiais de ensino e
produções didáticas mostram que a História procurava expressar as ideias de nação
e de cidadão embasadas na identidade comum de seus variados grupos étnicos e
classes sociais, centralizando-se primeiro no colonizador português e no imigrante
europeu e depois nas contribuições de africanos e indígenas. O currículo escolar foi
determinado pelas ideias de nação, de cidadão e de pátria as quais se pretendiam
legitimar pela escola, veiculando um discurso que enfatizava a busca do equilíbrio
social e, a contribuição harmoniosa de seus diferentes habitantes para a construção
de uma sociedade democrática e sem preconceitos. As desigualdades sociais, a do-
minação oligárquica e a ausência da democracia social não foram explicitadas.
Depois de 1930, com a tomada de poder por Getúlio Vargas, ocorreram re-
formulações no sistema de ensino. Em 1931, foi realizada a Reforma Francisco
Campos – decreto 19.890/31, que previa a seriação obrigatória e estabelecia progra-
mas e currículos de caráter nacional. Assim como no período anterior, a História era
tida como a disciplina que contribuía para o exercício da cidadania e agora, também,
para o desenvolvimento do país, justificando, dessa forma, a instrução metodológica
dada aos professores para o ensino da disciplina. Recomendava-se aos docentes a
ênfase nas questões econômicas, além da preocupação com a formação política do
alunado. A manutenção da disciplina de História no currículo deveria atender os ob-
jetivos dos grupos políticos: fortalecer a centralização do poder e enfraquecer as oli -
garquias estaduais.
As primeiras medidas concretas em relação ao ensino em geral e o de Histó-
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CORNÉLIO PROCÓPIO – PARANÁ
ria ocorreram com a implantação dos primeiros cursos universitários direcionados
para a formação do professor secundário, em 1934. Com a instalação de universida-
des em São Paulo e no Rio de Janeiro, vieram para o Brasil cientistas estrangeiros
preocupados em introduzir a pesquisa científica nas diversas áreas, abrindo novas
perspectivas para a atuação docente. Fernand Braudel, Lucien Febvre, Claude Lévi-
Strauss, entre outros, colaboraram para a delimitação do campo da História e da Ge-
ografia. (NADAI, 1993).
Na década de 1950, com o recrutamento dos docentes entre os licenciados,
os estudantes passaram a perceber a História como ferramenta para a compreensão
do social. Foi valorizado o caráter problematizador e interpretativo da História. No
entanto, o discurso da disciplina ainda era explicador, generalista, totalizador e euro-
pocentrista; as fontes escritas ainda prevaleciam.
Em 1964, mesmo com a implantação do regime de exceção, a produção his-
tórica foi se renovando com o emprego da dialética marxista como método de abor-
dagem e com a incorporação de temas de pesquisa abrangentes e direcionados
para o social, como a escravidão e a economia colonial; também foram incorporados
estudos sobre a classe trabalhadora. Foram valorizados novos temas e assuntos e o
regional e o local cada vez eram mais estudados.
Entretanto, modificações legais tornaram os cursos de formação de profes-
sores de curta duração, pobres em conteúdo. As transformações também afetaram o
ensino: a lei 5692, de 1971, dividiu o ensino secundário em dois níveis: o ginasial –
continuidade do ensino primário, e o colegial, denominado de segundo grau. A lei
também retirou as disciplinas de História e de Geografia do currículo do ensino fun-
damental e introduziu a disciplina de Estudos Sociais. Trata-se de um período em
que o ensino foi colocado a serviço do regime de exceção, que tinha interesse na
formação do espírito cívico.
A descaracterização da História enquanto disciplina escolar, durante o regi-
me militar, provocou reações das universidades e associações científicas, como a
ANPUH. Conforme Fonseca, S. G. (2006), foi um momento em que o repensar do
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ensino de História ganhou espaços não só em associações como a ANPUH, mas
também em associações sindicais, em eventos envolvendo os três níveis de ensino
e debates na mídia.
A partir disso e com o processo de redemocratização, os órgãos públicos
passaram a reorganizar os currículos, trazendo de volta as disciplinas de História e
Geografia. O conteúdo da disciplina de História passou a ser valorizado como instru-
mento que permite conhecer e transformar a sociedade, a partir da conscientização
do indivíduo como sujeito da História.
Para Fonseca, S. G. (2006), embora fundamentadas em diferentes ou até
mesmo divergentes correntes teórico-metodológicas da História, as propostas curri-
culares apresentavam a preocupação com o acesso ao conhecimento; professores e
alunos deixam de ser meros receptáculos de um saber produzido nas universidades
e assumem o trabalho pedagógico como reflexão e pesquisa, possibilitando a exis-
tência de leituras diversas e do estudo das ações de diferentes personagens que até
então eram excluídos da História. No entanto, nas salas de aula, o conhecimento
histórico ensinado continuava a ser disseminado pelos livros didáticos.
Os anos de 1980 foram marcados por discussões e propostas de mudanças
no ensino de História. Foram iniciadas reformas dos currículos em várias Secretarias
Estaduais e Municipais de Educação.
A partir da década de 1980, as propostas curriculares para o ensino de His-
tória seguiram, em alguns casos, uma orientação marxista, como, por exemplo, no
estado de Minas Gerais. Outros estados, como São Paulo, basearam-se em proble-
máticas da Historiografia Social Inglesa e na Nova História Francesa.
Com o objetivo de orientar e estabelecer diretrizes para o ensino das discipli-
nas, na década de 1990, foi construído os Parâmetros Curriculares Nacionais - PCN
(MEC, 1998). O material foi produzido em um momento no qual a reorganização da
economia mundial influenciou a educação e seus objetivos, sendo que a escola pas-
sou a suprir as necessidades de formação para o trabalho.
Entretanto, todas as medidas que marcaram a introdução de forma lenta e
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gradual da disciplina de História nos currículos escolares do Brasil e suas transfor-
mações não provocaram mudanças significativas no ensino.
No Estado do Paraná, no ano de 2003, iniciou-se a elaboração das Diretri-
zes Curriculares Estaduais. As Diretrizes de História orientam os professores para o
ensino de História e a construção do conhecimento histórico escolar. A presente
proposta pedagógica foi elaborada seguindo as orientações das Diretrizes.
A história tem como objeto de estudo as ações e relações humanas no
tempo. Seu objetivo é formar o cidadão e para isso, é necessário teoria e
metodologia que contribuam para a formação da consciência histórica crítico-
genética.
O Ensino de História possui um caráter problematizador, visa o estudo dos
aspectos sociais, econômicos e políticos. O conhecimento histórico é dinâmico,
recusa uma concepção de História como verdade definitiva e não admite que o
ensino seja marcado pelo dogmatismo e pela ortodoxia.
A concepção de História apontada nas Diretrizes Curriculares tem como
base as seguintes correntes historiográficas: Nova História Cultural e Historiografia
Social Inglesa, que criticam as explicações globalizantes e deterministas e
entendem de forma dialética o processo de produção do conhecimento histórico,
buscando uma explicação da História que leve em conta a diversidade, a polissemia,
a totalidade e excluem a verdade como algo pronto e definitivo. Neste sentido, no
ensino de História serão trabalhados conceitos específicos que permitem pensar
historicamente.
O conhecimento histórico é importante como saber escolar, na medida em
que os estudantes são levados a pensar as ações e relações humanas no tempo,
refletindo sobre o presente e o passado, o local e o global, os diferentes sujeitos
históricos, formando então um cidadão consciente e crítico, capaz de compreender a
sociedade e o mundo em que vive e interferir neste espaço com o objetivo de
melhorá-lo.
O ensino de História na Educação Básica é importante para que o aluno
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compreenda que é um “sujeito histórico” e contribui para a “formação de um cidadão
crítico”.
“(...) a História deve contribuir para a formação do indivíduo comum, que enfrenta um cotidiano contraditório, de violência, desemprego, greves, congestionamentos, que recebe informações simultâneas de acontecimentos internacionais, que deve escolher seus representantes para ocupar os vários cargos da política institucionalizada. Este indivíduo que vive o presente deve, pelo ensino de História, ter condições de refletir sobre tais acontecimentos, localizá-los em um tempo conjuntural e estrutural, estabelecer relações entre os diversos fatos de ordem política, econômica e cultural (...)”. (BITTENCOURT, p. 20)
O ensino de História deve contribuir para libertar o indivíduo do tempo
presente e da imobilidade diante dos acontecimentos, para que possa entender que
cidadania não se constitui em direitos concedidos pelo poder instituídos, mas tem
sido obtida em lutas constantes e em suas diversas dimensões.
A Escola de Educação Básica é um espaço de construção de saberes e
práticas fundamentais importantes para a “passagem de libertação do homem: de
súdito para cidadão”. Somente o ensino de História comprometido com a análise
crítica da diversidade da experiência humana pode contribuir para a luta,
permanente e fundamental, da sociedade: “direitos do homem, democracia e paz.”
CONTEÚDOS
Os conteúdos estruturantes do Ensino Fundamental e do Ensino Médio
(Relações de Trabalho, Relações de Poder e Relações Culturais) – saberes que
aproximam e organizam os campos da História e seus objetos - serão os eixos do
processo de construção da reflexão histórica, analisados por meio das categorias
espaço e tempo. Os conteúdos estruturantes não podem ser abordados
separadamente e muito menos divididos por série no Ensino Fundamental e Ensino
Médio. Sendo assim, propõe-se uma organização dos conteúdos específicos, por
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série, sem abandonar em definitivo a cronologia, contemplando também conteúdos
referentes à História e cultura afro-brasileira e indígena, conforme Lei n. 11.645/08,
conteúdos referentes a História do Paraná, conforme Lei 13.381/01, e ainda,
Educação Ambiental - Lei 9795/99.
CONTEÚDOS - ENSINO FUNDAMENTAL
A partir dos conteúdos estruturantes e básicos previstos nas Diretrizes
Curriculares de História, os conteúdos específicos do Ensino Fundamental foram
elencados seguindo orientações/sugestões da equipe do Núcleo Regional de
Educação.
SÉRIE: 5ª série/6º anoTEMA: Os diferentes sujeitos, suas culturas, suas Histórias
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS
BÁSICOS
CONTEÚDOS ESPECIFICOS
- Relações de
trabalho
- Relações de
poder
A experiência
humana no tempo.
- Entendendo a Historia –
- O trabalho do historiador
- O tempo nas sociedades Ocidentais,
orientais, indianas, indígenas e
africanas
- Diferentes tipos de documentos
históricos – fonte oral, escrita, sonora
- Os vestígios humanos - Pré-história e
os sítios arqueológicos
- Origem do homem – a importância do
fogo , da terra e das armas
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- Relações
culturais
- Conceitos; Mitologia, Politeísmo,
monoteísmo, escravismo, trabalho livre,
Os sujeitos e suas
relações com o outro
no tempo.
- O homem da África, da Ásia e da
Europa
A sobrevivência nas sociedades do
crescente fértil – o poder da água
A sobrevivência dos povos da América
e do Brasil
Os diferentes sujeitos no Egito,
Mesopotâmia, Grécia e Roma
A importância da agricultura no mundo
antigo
O significado da guerra para Persas,
Gregos e Romanos
As formas de poder nas sociedades
antigas
As relações de trabalho nas sociedades
asiáticas e européias
As cidades do mundo antigo –
diferentes tipos de habitações
As formas de governo na Grécia e em
Roma
As culturas locais
e a cultura comum
Heranças culturais de Egito,
Mesopotâmia, Fenícios, Persas,
Gregos e Romanos
- Mumificação e ritual de morte –
semelhanças de diferenças com
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CORNÉLIO PROCÓPIO – PARANÁ
atualidade
- As diferentes escritas entre Egito e
Mesopotâmia
- As leis e suas funções na
Mesopotâmia, Grécia e Roma
- As diferentes formas de crenças entre
o monoteísmo Hebreu e o politeísmo
das demais sociedades antigas
- Os livros sagrados e sua função nas
diferentes sociedades antigas
- O papel da mulher na Grécia e em
Roma e na atualidade
- O pão e circo romano e suas
semelhanças e diferenças na
atualidade
- Jogos Olímpicos na Grécia antiga e
na atualidade – culto ao corpo
A arte na antiguidade – Egito, Grécia e
Roma - representações e significados
Grandes monumentos históricos:
Pirâmides, Zigurates, Muralha da
China,Taj Mahal na Índia, Partenon na
Grécia,Coliseu Romano,A Igreja de
Sta.Sofia em Constantinopla
SÉRIE: 6ªsérie/ 7º anoTEMA: A Constituição Histórica do Mundo Rural e Urbano e a Formação da
Propriedade em Diferentes Tempos e EspaçosCONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS
BÁSICOS
CONTEÚDOS ESPECIFICOS
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- Relações de
trabalho
- Relações de
poder
- Relações
culturais
As relações de
propriedade
O valor da terra na Idade media
Ocidental e Oriental
- A propriedade e sua organização no
feudalismo
- as noções de propriedade para os
povos indígenas e quilombolas no
Brasil
- as noções de propriedade para os
povos pré-colombianos
- as noções de propriedade para os
povos africanos e chineses
- A propriedade para os Europeus e
sua chegada na América
- A organização da propriedade no
Brasil colônia
- A constituição do latifúndio no Brasil
colônia e império
A constituição
histórica do mundo
do campo e
do mundo da cidade.
As relações entre o
campo e a cidade.
A organização social e econômica na
cidade e no campo no ocidente e
Oriente
- os diferentes sujeitos no feudo e suas
funções
- as relações de trabalho no feudo, no
Islamismo e no Brasil colônia
- os castelos medievais
As cidades e as doenças medievais
As mesquitas islâmicas
O campo e a cidade nas sociedades
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africanas
Cristóvão Colombo e a América
Diferentes sujeitos na América pré-
colombiana,
Brasil e primeiras cidades(vilas e
câmaras municipais)
Os Povos Indígenas do Brasil na época
da colonização e na atualidade
As cidades do açúcar e do ouro no
Brasil
As cidades e o tropeirismo no Paraná
A educação no Brasil colônia
Conflitos e
resistências
e a produção
cultural
campo/cidade.
Diversas formas de resistência a ordem
instituída
- a crise de Roma e a volta do homem
ao campo - colonato
- as lutas pela terra no mundo romano
e na idade media
- A educação na idade media ocidental
e suas semelhanças e diferenças com
a atualidade
- Os templários e as sociedades
secretas
O legado de Maomé no Oriente Médio:
pilares da crença muçulmana X
mandamentos cristãos
Os diferentes sujeitos na sociedade
muçulmana
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- O nu na arte visto como pecado :
Michelangelo e Leonardo Da vinci
- Martinho Lutero e as 95 teses – a
cisão da cristandade
As resistências dos povos pré-
colombianos: a cruz, a espada e a fome
- os diferentes sujeitos sociais se
rebelam no Brasil colônia: conflitos
senhor versus escravo
O poder dos Missionários e as
resistência à coroa portuguesa e
espanhola
SÉRIE: 7ª série/ 8º anoTEMA: O Mundo do Trabalho e os Movimentos de Resistência
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS
BÁSICOS
CONTEÚDOS ESPECIFICOS
- Relações de
trabalho
- Relações de
História das relações
da humanidade com
o trabalho.
O homem moderno e o poder das
idéias
Os fins justificam os meios? origem do
conceito e semelhanças com
atualidade
As condições de Higiene da Inglaterra
do séc. XVII/XVIII
A América e o sonho dourado – razões
e conseqüências no séc. XVI e XXI
As relações de trabalho na era da
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poder
- Relações
culturais
Mineração no Brasil colonial
O trabalho dignifica o homem – as
luzes conduzindo a sociedade
Liberdade, Igualdade e Fraternidade -
Revoluções Burguesas
Simon Bolívar e o sonho da América
forte e unida
Os indígenas da América Norte suas
semelhança s e diferenças com o Brasil
O trabalho e a vida
em sociedade
Os novos sujeitos sociais com a vinda
da Indústria
A chegada da Indústria e as mudanças
de comportamento dos diversos
sujeitos sociais
A Indústria do séc. XVIII e as novas
relações de trabalho
O poder das igrejas no Brasil do ouro
O trabalho e as
contradições da
modernidade
As novas condições sociais com a
modernidade
O poder da máquina no séc. XVIII na
Inglaterra e na atualidade
A exploração do trabalho infantil e da
mulher nas fábricas do séc. XVIII e na
atualidade
O luxo e o lixo das cidades da Europa -
Inglaterra e França do séc. XVIII -
semelhanças e diferenças com a
atualidade
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Novidades trazidas ao Brasil pela
família real portuguesa
Condições sociais dos diversos sujeitos
sociais do Brasil colonial– escravos x
mineradores
O café as mudanças na sociedade e na
economia do Brasil II Império
Novos personagens entram em cena –
Imigração no séc. XIX no Brasil
A questão agrária no Brasil
O trabalhadores e as
conquistas de direito.
O homem e a luta pelos direitos sociais
Declaração de Direitos na Inglaterra e
Declaração dos Direitos do homem e
do cidadão da França
As lutas pelos direitos políticos como
conquista de direitos humanos –
Símbolos da Revolução Francesa
As lutas pelos ideais de Liberdade,
Igualdade e Fraternidade no Brasil
colonial
- Tiradentes – Herói ou bandido?
- Brasil = Liberdade se compra ou se
conquista?
Constituição de 1824 – permanências e
mudanças com a constituição de 1988
Karl Marx e o sonho de uma nova
sociedade não capitalista
Direitos Individuais e Sociais
Resistência do Brasil Império –
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Revolução Farroupilha e o orgulho de
ser gaúcho
A guerra do Paraguai
As lutas pelos direitos humanos dos
povos afrodescendentes no Brasil
SÉRIE: 8ª série/ 9º anoTEMA: Relações de Dominação e Resistência: a Formação do Estado e das
Instituições SociaisCONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS
BÁSICOS
CONTEÚDOS ESPECIFICOS
- Relações de
trabalho
- Relações de
poder
- Relações
culturais
A constituição das
instituições sociais.
A sociedade e diferentes formas de
organização
As comunidades virtuais hoje e as
novas tecnologias do séc. XIX
As irmandades católicas e as religiões
afro-brasileiras na América Portuguesa
A formação de poder entre os povos
africanos
A formação dos sindicatos no Brasil – a
organização sindical e as leis
trabalhistas no governo de GV
A formação do
Estado.
Diferentes organizações de poder de
Estado
Os poderes do Estado – Monarquia,
Republica, Ditadura, Aristocracia e
Democracia
Os poderes do Estado brasileiro:
Executivo-Legislativo-judiciario
A formação do Estado Brasileiro
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Republicano
As constituições do Brasil Republicano
A política do café-com leite e suas
permanências e mudanças com a
atualidade
Por um Estado brasileiro populista e
nacionalista= Getulio Vargas
O presidente Bossa nova e nova capital
Brasilia
A Instituição do governo de ditadura no
Brasil anos 64
A formação dos reinos africanos
O imperialismo no século XIX
A formação dos estados Nacionais nos
séc. XIX
O socialismo na Rússia e a implantação
do Socialismo
A Nova ordem mundial pós guerra fria-
Queda das torres gêmeas nos EUA
O mundo globalizado
Lula e novo modelo de governo –
Retrato do Brasil contemporâneo
Sujeitos,Guerras e
revoluções.
As resistências dos sujeitos a ordem
instituída, seja social ou econômica
Os novos sujeitos na África do séc.XIX
X novos conflitos, novos personagens
A indústria do lazer e da arte do séc.
XIX e na atualidade – semelhanças e
diferencas
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As revoltas sociais no Brasil
republicano:
– O messianismo de Canudos e
Contestado
- Coronelismo e o poder de Padre
Cícero
- As lutas operárias no Brasil
Republicano
- A epidemia de Febre Amarela versus
gripe A
Cangaço : Robin HOOd do Nordeste
O movimento anarquista, comunista e
tenentista no Brasil
O Brasil no contexto das guerras
mundiais
Guerra de trincheiras no inicio do
século XX – a guerra e a morte –
A crise dos EUA hoje e a crise em 1929
Adolf Hitler e o Mein Kampf
O Holocausto Judeu e as bombas
atômicas no Japão por ocasião da 2
guerra mundial
A Era do radio e sua função social e
política nos anos 40 no Brasil
A disputa fria entre a águia norte-
americana e o urso soviético
Martin Luther king e a luta pelos direitos
dos negros
O Apartheid na África do século XX
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A guerra do Vietnã – a guerra que não
acabou
Che Guevara e a Revolução Cubana
O poder da mídia e da indústria cultural
dos bens culturais de massa – Beatles
e os hippies
A resistência a ditadura militar no Brasil
pelas manifestações artísticas –
O futebol: uma paixão brasileira –
O Aquecimento global e a luta pela
água
CONTEÚDOS – ENSINO MÉDIO
A partir dos conteúdos estruturantes e conteúdos básicos previstos para o
Ensino Médio nas Diretrizes Curriculares de História, os conteúdos específicos do
Ensino Médio foram organizados da seguinte forma:
1º ANOCONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS
BÁSICOS
CONTEÚDOS ESPECIFICOS
Relações de
trabalho
O mundo do
trabalho
- O conceito de trabalho
- O mundo do trabalho em diferentes
sociedades: as primeiras sociedades
humanas, as sociedades nômades e
semi-nômades; as etnias indígenas e
ESTADO DO PARANÁ 176SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL “ANDRÉ SEUGLING”
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Relações de poder
Relações culturais
africanas; o trabalho nas sociedades
teocráticas, greco-romanas e
medievais.
Urbanização - As cidades na história: as cidades
neolíticas, na antigüidade greco-
romana, na Europa Medieval, na
América pré-colombiana, na África e na
Ásia
O Estado e as
relações de poder
- Os Estados teocráticos
- Os Estados na Antigüidade Clássica
- O Estado e a Igreja Medieval
Os sujeitos, as
revoltas e as
guerras
- Relações de dominação e resistência
nas sociedades antigas: Grécia e Roma
- Guerras e Revoltas na Antigüidade
Clássica: Grécia e Roma
- Relações de dominação e resistência
na sociedade medieval
Cultura e
religiosidade
- Os mitos e a arte greco-romana e a
formação das grandes religiões:
hinduismo, budismo, confuncionismo,
judaísmo, cristianismo, islamismo.
2º ANOCONTEÚDOS CONTEÚDOS CONTEÚDOS ESPECIFICOS
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ESTRUTURANTES BÁSICOS
Relações de
trabalho
Relações de poder
Relações culturais
O mundo do
trabalho
- Transição do trabalho escravo, servil
e artesanal para o trabalho assalariado
Urbanização e
industrialização
- Urbanização e industrialização
- Urbanização e industrialização na
Europa, no Brasil, no Paraná, na África,
no Oriente
O Estado e as
Relações de Poder
- A formação dos Estados Nacionais
- As metrópoles européias, as relações
de poder sobre as colônias e a
expansão do capitalismo
- O Paraná no contexto da sua
emancipação
Os sujeitos, as
revoltas e as
guerras
- Relações de resistência na sociedade
ocidental moderna
- As revoltas indígenas e africanas na
América portuguesa
- Os quilombos e comunidades
quilombolas no território brasileiro
Movimentos sociais,
políticos e culturais
e as guerras e
revoluções
- As revoluções democráticas no
Ocidente: Inglaterra, França
- Movimentos sociais no mundo do
trabalho nos séculos XVIII e XIX: o
surgimento do sindicalismo
- A América portuguesa e as revoltas
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CORNÉLIO PROCÓPIO – PARANÁ
pela independência
- As revoltas federalistas no Brasil
imperial e republicano
Cultura e
religiosidade
- As etnias indígenas e africanas e suas
manifestações artísticas, culturais e
religiosas
- Teocentrismo versus
antropocentrismo na Europa
renascentista
- Reforma e contra-reforma e seus
desdobramentos culturais
3º ANOCONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS
BÁSICOS
CONTEÚDOS ESPECIFICOS
Relações de
trabalho
Relações de poder
Relações culturais
O Estado e as
relações de poder
- O Estado e as doutrinas sociais
(anarquismo, socialismo, positivismo)
- O populismo e as ditaduras na
América Latina
- Os sistemas capitalista e socialista
- Estados da América Latina e o
neoliberalismo
Movimentos sociais,
políticos e culturais
e as guerras e
revoluções
- As guerras mundiais no século XX e a
Guerra Fria
- As revoluções socialistas na Ásia,
África e América Latina
- Os movimentos de resistência no
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contexto das ditaduras da América
Latina
- Os Estados africanos e as guerras
étnicas
- A luta pela terra e a organização de
movimentos pela conquista do direito a
terra na América Latina
- A mulher e suas conquistas de
direitos nas sociedades
contemporâneas
Cultura e
religiosidade
- Cultura e ideologia no governo Vargas
- Representação dos movimentos
sociais, políticos e culturais por meio da
arte brasileira
- As manifestações populares:
congadas, cavalhadas, fandango, folia
de reis, boi de mamão, romaria de São
Gonçalo
METODOLOGIA
No Ensino Fundamental a História do Brasil será privilegiada, estabelecendo
relações com a História regional e com outros contextos e espaços (África, América,
Ásia e Europa), rompendo com uma visão quadripartite da História e articulando os
conteúdos estruturantes.
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No Ensino Médio os conteúdos estruturantes -Relações de Trabalho,
Relações de Poder e Relações Culturais - serão problematizados como temas
históricos por meio da contextualização espaço-temporal, privilegiando a
compreensão dos conceitos históricos. Para tanto, o professor focalizará o
acontecimento, processo ou sujeito que se quer representar; delimitará o tema
histórico em referências temporais fixas e estabelecerá uma separação entre seu
início e seu final e, definirá um espaço ou território de observação do conteúdo
tematizado.
O Livro Didático será utilizado em todas as séries do Ensino Fundamental e
do Ensino Médio, inserindo os alunos num processo de discussão e reflexão sobre
os temas nele proposto. No entanto, vale lembrar que outros materiais serão
utilizados, como o acervo da biblioteca.
A abordagem dos conteúdos seguindo uma ordem cronológica não será
abandonada definitivamente, os recortes/temas serão realizados situando o aluno no
tempo e espaço.
Os alunos serão envolvidos em atividades investigativas, de pesquisa em
diferentes materiais e analise de diversas fontes, para que compreendam o processo
de produção do conhecimento histórico e construam o conhecimento histórico
escolar.
Também será desenvolvido trabalho com documentos históricos, os mais
diversos possíveis, como textos, músicas, imagens (pinturas, fotografias...), mapas,
filmes e documentários, etc., com o objetivo de levar o aluno a entender que a
história não se faz apenas com textos.
O laboratório de informática será utilizado para o desenvolvimento das
atividades de pesquisa. A TV pen drive também será um recurso utilizado pelo
professor para o desenvolvimento das aulas.
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AVALIAÇÃO
A avaliação será diagnóstica, ou seja “(...) deverá ser assumida como um
instrumento de compreensão do estágio de aprendizagem em que se encontra o
aluno, tendo em vista tomar decisões suficientes e satisfatórias para que possa
avançar no seu processo de aprendizagem.” ( LUCKESI, p. 81).
Na avaliação serão considerados dois aspectos: a apropriação de conceitos
históricos e o aprendizado dos conteúdos estruturantes, básicos e específicos.
Esses dois aspectos são entendidos como complementares e indissociáveis.
Através da avaliação será verificado se o aluno compreendeu as ações sociais,
políticas e culturais promovidas pelos sujeitos históricos. Para tanto, o professor
utilizará diferentes instrumentos avaliativos: narrativas produzidas pelos alunos,
análise e confronto de documentos históricos de diferentes naturezas, pesquisas
bibliográficas, sistematização de conceitos históricos, entre outras. A avaliação terá
como conteúdos os que foram abordados em sala de aula.
Em consonância com o Projeto Político Pedagógico do estabelecimento, a
avaliação será diagnóstica, contínua, formativa, cumulativa e somativa, constituindo-
se uma referência para as adequações necessárias ao planejamento docente,
análise dos resultados e novas ações.
Ao propor determinado conteúdo, o professor realiza um prognóstico dos
conhecimentos prévios do aluno, que seria a prática social inicial, desta forma
realiza a avaliação diagnóstica/formativa, que por ser contínua, acontecerá nos
diversos momentos de ensino e não somente no início de um trabalho. Essa
avaliação permitirá que o professor possa situar-se para dar continuidade e mesmo
reorientar seu trabalho. Posteriormente, com a instrumentalização dos conteúdos
propostos, o professor utilizará de instrumentos como provas, apresentação de
seminários, entre outros. Como os critérios de avaliação já foram previamente
estabelecidos e sabendo que esses, estão intimamente ligados ao conteúdo e aos
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objetivos, o professor terá maiores condições de realizar a avaliação formativa, a
partir dos diversos diagnósticos, pois terá dados que reorientará a sua prática
pedagógica, inclusive se necessário, utilizando-se de novas metodologias.
Ao propor os conteúdos em seu plano de trabalho, esses, irão graduando a
dificuldade, uma vez que alguns são pre-requisitos para o entendimento de outros, e
ainda, o professor, em virtude do sistema de avaliação também necessitará valorar a
aprendizagem de seus alunos, desta forma lançará mão da avaliação
cumulativa/somativa. A avaliação somativa, dará subsídios ao professor quanto ao
cumprimento ou não dos objetivos propostos, por isso a importância de ser
transparente.
Há que se entender que o processo de avaliação, assim como a
recuperação de estudos são contínuas e permearão todo o trabalho pedagógico,
sempre no intuito de que o processo de ensino e de aprendizagem se concretize a
contento. Quando se tem clareza do homem que a escola pretende formar, estará
refletida a maneira como se avalia o aluno.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BITTENCOURT, Circe. Livro didático e conhecimento histórico: uma história do saber escolar. Tese de doutorado. Universidade de São Paulo (USP). 1993. 369 p.
BITTENCOURT, Circe (org.) O Saber Histórico na Sala de Aula. 7 ed. SP: Contexto, 2002.
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FONSECA, Selva Guimarães. Didática e Prática de Ensino de História. 4 ed. Campinas: Papirus, 2005.
FONSECA, Selva Guimarães. Caminhos da História Ensinada. 9 ed. Campinas: Papirus, 2006.
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CORNÉLIO PROCÓPIO – PARANÁ
História/ vários autores. Curitiba: SEED-PR, 2006. p. 376
KARNAL, Leandro (org) et al. História na sala de aula: conceitos, práticas e propostas. 4 ed. - São Paulo : Contexto, 2005.
LEI FEDERAL Nº 11.645/08. Inclui no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”. Disponível em:http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11645.htm Acesso em 27 de out de 2010.
LEI ESTADUAL N.º 13.381/01. Dispõe sobre a obrigatoriedade do ensino da História do Paraná nos níveis Fundamental e Médio. Disponível em: http://celepar7cta.pr.gov.br/SEEG/sumulas.nsf/6c0580efa19ff3ac83256fdd0065f99c/1f6eb9483285fb9a03256e990068deb2?OpenDocument Acesso em 27 de outubro de 2010
LUCKESI, Cipriano. Avaliação da aprendizagem escolar. São Paulo, Cortez, 1998, 7ª edição.
MOIMAZ, Érica Ramos. O uso da imagem no ensino médio: uma avaliação sobre essa contribuição para a aprendizagem dos conteúdos em história. Dissertação de Mestrado – História Social. Londrina: UEL, 2009. 161 p. Disponível em:http://www2.uel.br/cch/his/mesthis/arqtxt/disonline/dissertaERICARMOIMAZMESTHIS.pdf
NADAI, Elza. O Ensino de História no Brasil: trajetória e perspectiva. In: Revista Brasileira de História. SP: ANPUH/ Marco Zero, v. 13, nº 25/26, set. 1992/ago.1993
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. – SEED. Diretrizes Curriculares da Educação Básica. Curitiba. 2008.
____. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. – SUPERINTENDÊNCIA DE EDUCAÇÃO. Cadernos Temáticos Lei Nº 10.639/03. Curitiba, 2005
PINSK, Jaime, PINSK, Carla B. (orgs) História da Cidadania.3 ed. - São Paulo: Contexto, 2005.
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STECA, Lucinéia Cunha. FLORES, Mariléia Dias. História do Paraná - Londrina: Ed.
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PROPOSTA PEDAGÓGICA – LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA: ESPANHOL
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
Desde o início da colonização do território brasileiro, o Estado Português
tinha a preocupação de facilitar o processo de dominação e expandir o catolicismo.
Coube aos jesuítas a responsabilidade de evangelizar e ensinar o latim aos
indígenas, que foram considerando os principais incentivadores da resistência dos
nativos. Esse foi um dos fatores que contribuiu para a decisão de expulsar os padres
jesuítas no Brasil.
Em 1759, o ministro Marquês de Pombal instituiu o sistema régio no Brasil
( o Estado tinha a responsabilidade de contratar professores não-religiosos). As
línguas que continuaram a intregar o currículo eram o grego e o latim.
Em 1809, D. João VI assinou o decreto de 22 de junho, para criar as
cadeiras de Inglês e Francês, valorizando o ensino das línguas modernas.
Em 1837, ocorreu a fundação do Colégio Pedro II. O currículo do Colégio
Pedro II continha sete anos de Francês, cinco de Inglês e três de Alemão.
A abordagem pedagógica tradicional de raízes europeias, também chamada
de gramática-tradução, prevaleceu até o princípio do Século XX. A língua era
concebida como um conjunto de regras e privilegiava a escrita.
Com a publicação de Cours de linguistique générale de Ferdinand Saussure
(1857-1913), na Europa, em 1916, os estudos da linguagem assumiram um caráter
científico. Os estudos de Saussure forneceram elementos para a definição do objeto
de estudo específico da linguística: a Língua.
Desde o final do século XIX e, principalmente, a partir do início do século
XX, imigrantes europeus vieram ao Brasil devido ao aumento populacional, do
desemprego, da falta de terras agricultáveis, períodos de pós-guerra e perseguições
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CORNÉLIO PROCÓPIO – PARANÁ
étnicas. Foram criadas colônias de imigrantes em todo o Brasil (italianos, alemães,
ucranianos, espanhóis, russos, poloneses e japoneses), em especial no sul do país,
que se organizaram para construir escolas com o objetivo de preservar as suas
culturas.
Para efetivar os propósitos nacionalistas, em 1917, o governo federal decidiu
fechar as escolas de imigrantes que funcionavam, sobretudo, no sul do Brasil, e
criou, a partir de 1918, as escolas primárias subvencionadas com recursos federais
sob a responsabilidade dos Estados.
m 1930, quando assumiu o governo brasileiro, Getúlio Vargas criou o
Ministério de Educação e Saúde e as Secretarias de Educação nos Estados, com
vistas à reforma do sistema de ensino.
A reforma de 1931, intitulada Francisco Campos, atribuía à escola
secundária a responsabilidade pela formação geral e pela preparação para o ensino
superior. A reforma de 1931 estabeleceu o primeiro método oficial de Língua
Estrangeira: o Método Direto, que privilegiava a habilidade oral, com constante
contato com a língua de estudo, sem intervenção da tradução.
Em 1942 surgiram nos Estados Unidos por ocasião da Segunda Guerra
Mundial, os Métodos Audiovisual e Audio-Oral, com o objetivo de formar
rapidamente pessoas que falassem outras línguas.
A partir do Estado Novo, a estrutura do ensino intensificou a ênfase no
discurso nacionalista de fortalecimento da identidade nacional, como um dos
resultados da instauração do governo Vargas. Nesta conjuntura, o prestígio das
línguas estrangeiras foi mantido no ginásio. O Espanhol foi introduzido como matéria
obrigatória alternativa ao ensino do Alemão.
O Espanhol, que até então não havia figurado como componente curricular,
é escolhido para compor os programas oficiais de ensino científico, que pertencia à
escola secundária. A língua de um povo que mesmo com importante participação
na história ocidental, com episódios gloriosos de conquistas territoriais, não
representava ameaça para o governo durante o Estado Novo. A Língua Espanhola
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CORNÉLIO PROCÓPIO – PARANÁ
foi valorizada como Língua Estrangeira porque representava para o governo um
modelo de patriotismo e passou a ser incentivado no lugar do idioma Alemão,
Japonês e Italiano, que, em função da Segunda Guerra Mundial, foram
desprestigiados no Brasil.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) n. 4.024, promulgada em
1961, criou os Conselhos Estaduais de Educação. Essa lei determinou a retirada da
obrigatoriedade do ensino da Língua Estrangeira no colegial e instituiu o ensino
profissionalizante, compulsório, em substituição aos cursos Clássico e Científico.
O Método Áudiovisual apresentou um pequeno avanço em relação ao
Método Áudio-Oral, porque não usava sentenças isoladas, mas sim diálogos
contextualizados. O uso de gravados, projetor de slides, cartões ilustrativos e filmes
fixos, conferiu um avanço inestimável à aquisição de línguas.
A partir da década de 1960, a concepção estruturalista da língua
enfraqueceu-se diante dos novos estudos científicos. No campo da linguística,
surgiu o modelo de descrição linguística postulado por Chomsky (1965) – a
Gramática Gerativa Transformacional – que reestruturou a visão de língua e de sua
aquisição.
Na década de 1970, em oposição ao modelo inatista de aquisição de
linguagem, teve início, no Brasil, a discussão das teorias de Piaget sobre a
abordagem cognitiva e construtivista. Nessa abordagem, a aquisição da língua é
entendida como resultado de interação entre o organismo e o ambiente.
No mesmo período, educadores brasileiros passaram a estudar a concepção
de Vygotsky (1896-1934), no campo da aquisição da linguagem. Para Vygotsky, a
linguagem acontece nas trocas sociais e num processo mental, no qual as trocas
sociais exercem um movimento de interiorização. (PARANÁ, 2008).
Com a Lei n. 5692/71, o governo militar desobrigou a inclusão de línguas
estrangeiras nos currículos de primeiro e segundo graus, sob o argumento de que a
escola não deveria se prestar a ser a porta de entrada de mecanismos de
impregnação cultural estrangeira.
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CORNÉLIO PROCÓPIO – PARANÁ
Em 1976, o ensino de Língua Estrangeira se tornou novamente obrigatória
somente no segundo grau, sendo inserida por acréscimo, conforme as condições de
cada estabelecimento.
No Estado do Paraná, tais questões geraram movimento de professores
insatisfeitos com a reforma de ensino. Esses movimentos ecoaram no Colégio
Estadual do Paraná, onde foi criado o Centro de Línguas Estrangeiras em 1982,
que passou a oferecer aulas de Espanhol, Inglês, Francês e Alemão, aos alunos do
contra turno. Nesse mesmo ano a Universidade Federal do Paraná (UFPR) incluiu
no vestibular as Línguas Espanhola, Italiana e Alemã. Esse fato estimulou a
demanda de professores dessas línguas.
Em 15 de agosto de 1986, a Secretaria de Estado da Educação criou,
oficialmente, os Centros de Línguas Estrangeiras Modernas (CELEM), como forma
de valorizar o plurilinguismo e a diversidade étnica que marca a história paranaense.
Tal oferta tem sido preservada pela SEED há mais de vinte anos.
Nesse contexto histórico, a Abordagem Comunicativa começou a ser
discutida no Brasil. Em tal abordagem, a língua é concebida como instrumento de
comunicação ou interação social, concentrada nos aspectos semânticos, e não mais
no código linguístico.
Em 1980, Canale e Swain ampliaram o conceito de competência
comunicativa ao incorporarem, além da competência gramatical, outras três em seu
modelo final: a competência sociolinguística, a estratégica e a discursiva. Além
disso, esses linguistas propuseram quatro habilidades respectivas: leitura, escrita,
fala e audição. Na abordagem comunicativa, o professor deixa de ser o centro do
ensino e passa à condição de mediador do processo pedagógico.
Em 1996, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n. 9.394
determinou a oferta obrigatória de pelo menos uma língua estrangeira moderna no
Ensino Fundamental, a partir da quinta série, e a escolha do idioma foi atribuída à
comunidade escolar, conforme suas possibilidades de atendimento (Art. 26, 5º).
Para o Ensino Médio, a lei determinou que fosse incluída uma Língua
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Estrangeira Moderna como disciplina obrigatória, escolhida pela comunidade
escolar, e uma segunda, em caráter optativo, dentro das disponibilidades de
instituição (Art. 36, inciso III).
Em 1998, como desdobramento da LDB/96, o MEC publicou os Parâmetros
Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de Língua Estrangeira (PCN),
pautados numa concepção de língua como prática social fundamentada na
abordagem comunicativa.
Em 1999, o MEC publicou os Parâmetros Curriculares Nacionais de Língua
Estrangeira para o Ensino Médio, cuja ênfase está no ensino da comunicação oral e
escrita, para atender as demandas relativas à formação pessoal, acadêmica e
profissional.
A fim de valorizar o ensino de Língua Estrangeira Moderna, no ano de 2004,
a SEED abriu concurso público para compor o quadro próprio do magistério, com
vagas para professores de Espanhol, para suprir a demanda prevista pela lei.
Também ampliou o número de escolas que ofertam cursos do CELEM, estabeleceu
parcerias para formação e aprimoramento pedagógico dos professores e adquiriu
livros de fundamentação teórica de Língua Estrangeira para as escolas de todo o
estado. Como resultado de um processo que buscava destacar o Brasil no
Mercosul, em 5 de agosto de 2005, foi criada a lei n. 11.161, que tornou obrigatória a
oferta de Língua Espanhola nos estabelecimentos de Ensino Médio.
Os sujeitos da Educação Básica da escola pública brasileira (crianças,
jovens e adultos) tem direito ao acesso do conhecimento produzido pela
humanidade. Concluímos, então, que o acesso ao aprendizado de uma Língua
Estrangeira proporciona o atendimento igualitário aos sujeitos da Educação Básica,
seja qual for sua condição social e econômica.
Os alunos da Rede Estadual de Ensino de Cornélio Procópio residem em
uma região geograficamente estratégica, já que o estado do Paraná faz divisa com
países de Língua Espanhola. É necessário oferecer aos nossos educandos a
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ampliação do contato como outras formas de conhecimento e com outros processos
de interpretação de construção da realidade.
OBJETIVOS GERAIS
Espera-se que o aluno use a Língua Estrangeira em situações de
comunicação oral e escrita, vivenciando as formas de participação que lhe
possibilite estabelecer relações entre ações individuais e coletivas, compreenda que
os significados são sociais e historicamente construídos e tenha maior consciência
sobre o papel das línguas na sociedade, reconhecendo e compreendendo a
diversidade linguística e cultural.
Segundo as práticas discursivas presentes nas Diretrizes Curriculares da
Educação Básica, trata-se de tornar a aula de Língua Estrangeira um espaço de
[...] acesso a diversos discursos que circulam globalmente, para construir outros discursos alternativos que possam colaborar na luta política contra a hegemonia, pela diversidade, pela multiplicidade da experiência humana, e ao mesmo tempo, colaborar na inclusão de grande parte dos brasileiros que estão excluídos dos tipos de [...] (conhecimentos necessários) para a vida contemporânea, estando entre eles os conhecimentos (em língua estrangei-ra) (MOITA LOPES, 2003, p. 43) apud (PARANÁ, 2008).
FUNDAMENTOS TEORICO METODOLÓGICOS
Destaca-se que o comprometimento com o plurilinguismo como política
educacional é uma das possibilidades de valorização e respeito à diversidade
cultural, garantido na legislação, pois permite às comunidades escolares a definição
da Língua Estrangeira a ser ensinada.
Para tanto, será necessário:
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➔ o atendimento às necessidades da sociedade contemporânea
brasileira e a garantia da equidade no tratamento da disciplina de Língua
Estrangeira Moderna em relação às demais obrigatórias do currículo;
➔ o resgate da função social e educacional do ensino de Língua
Estrangeira no currículo da Educação Básica;
➔ o respeito à diversidade (cultural, identitária, linguística), pautado no
ensino de línguas que não priorize a manutenção da hegemonia cultural.
Partindo desses princípios, a pedagogia crítica é o referencial teórico que
sustenta este documento de Diretrizes Curriculares, por ser esta a tônica de uma
abordagem que valoriza a escola como espaço social democrático, responsável pela
apropriação crítica e histórica do conhecimento como instrumento de compreensão
das relações sociais e para a transformação da realidade.
Ancorada nos pressupostos da pedagogia crítica, entende-se que a
escolarização tem o compromisso de prover aos alunos meios necessários para que
não apenas assimilem o saber como resultado, mas apreendam o processo de sua
produção, bem como as tendências de sua transformação. A escola tem o papel de
informar, mostrar, desnudar, ensinar regras, não apenas para que sejam seguidas,
mas principalmente para que possam ser modificadas. Inspirando-se nas palavras
de Simon (apud JORDÃO, 2004a, p. 164),
[...] a prática pedagógica é vista como processo dedicado a fomentar a
possibilidade através da implementação de modos de compreensão e ação que
encorajem a transformação de relações específicas entre formas sociais e
capacidades humanas, e assim permita a expansão do escopo de identidades
sociais em que as pessoas possam se transformar.
Propõe-se que a aula de Língua Estrangeira Moderna constitua um espaço
para que o aluno reconheça e compreenda a diversidade linguística e cultural, de
modo que se envolva discursivamente e perceba possibilidades de construção de
significados em relação ao mundo em que vive. Espera-se que o aluno compreenda
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que os significados são sociais e historicamente construídos e, portanto, passíveis
de transformação na prática social.
A proposta adotada nestas Diretrizes se baseia na corrente sociológica e
nas teorias do Círculo de Bakhtin2, que concebem a língua como discurso.
CONTEÚDOS
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
➔ Discurso como prática social.
CONTEÚDOS BÁSICOS – 2ª e 3ª séries do Ensino Médio
Gêneros Discursivos
Para o trabalho das práticas de leitura, escrita,oralidade e análise linguística,
serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas
esferas sociais de circulação.
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LEITURA
➔ Tema do texto;
➔ Interlocutor;
➔ Finalidade do texto;
➔ Aceitabilidade do texto;
➔ Informatividade;
➔ Situacionalidade;
➔ Intertextualidade;
➔ Temporalidade;
➔ Referência textual;
➔ Partículas conectivas do texto;
➔ Discurso direto e indireto;
➔ Elementos composicionais do gênero;
➔ Emprego do sentido conotativo e denotativo no texto;
➔ Palavras e/ou expressões que detonam ironia e humor no texto;
➔ Polissemia;
➔ Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes
gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão,
negrito), figuras de linguagem;
➔ Léxico.
ESCRITA
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➔ Tema do texto;
➔ Interlocutor;
➔ Finalidade do texto;
➔ Aceitabilidade do texto;
➔ Informatividade;
➔ Situacionalidade;
➔ Intertextualidade;
➔ Temporalidade;
➔ Referência textual;
➔ Partículas conectivas do texto;
➔ Discurso direto e indireto;
➔ Elementos composicionais do gênero;
➔ Emprego do sentido conotativo e denotativo no texto;
➔ Palavras e/ou expressões que detonam ironia e humor no texto;
➔ Polissemia;
➔ Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes
gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão,
negrito), figuras de linguagem;
➔ Acentuação gráfica;
➔ Ortografia;
➔ Concordância verbal/nominal.
ORALIDADE
➔ Conteúdo temático;
➔ Finalidade;
➔ Aceitabilidade do texto;
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➔ Informatividade;
➔ Papel do locutor e interlocutor;
➔ Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e
gestual, pausas;
➔ Adequação do discurso ao gênero;
➔ Turnos de fala;
➔ Variações linguísticas;
➔ Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, semântica;
➔ Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias,
repetições, etc);
➔ Diferenças e semelhanças entre o discurso oral ou escrito.
➔ Lei nº 10.639, DE 9 DE JANEIRO DE 2003: Inclui no currículo oficial
da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-
Brasileira” e a A Lei 11645/2008, que modifica a Lei de Diretrizes e Bases da
Educação (LDB), tornando obrigatório o ensino da cultura negra e indígena
no currículo escolar.
➔ Tem por objetivo a valorização dos conteúdos de história e cultura
afro-brasileira e indígena, utilizando o Espanhol como ferramenta de
linguagem para difundir a importância da aprendizagem sobre outras
culturas.
➔ Inclui-se ainda Educação Ambiental - Lei 9795/99.
METODOLOGIA
A partir do Conteúdo Estruturante Discurso como prática social,serão
trabalhadas. a riqueza e a variedade dos gêneros do discurso, proporcionando a
interação ativa do aluno, onde poderão ser desenvolvidas atividades lúdicas
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(representações teatrais, textos literários, filmes, Mostras Culturais e colagens),
utilização de textos literários, poesias, reportagens, o uso da internet como
ferramenta de consulta e apoio, troca de experiências com alunos intercambistas,
trabalhos de pesquisa sobre a história e a geografia da Espanha e de países que
tenham o Espanhol como língua oficial, contemplando assim o uso do conhecimento
adquirido.
AVALIAÇÃO
O aluno pode aprender a absorver a matéria estudada de muitas formas e a
metodologia adotada em sala de aula, coopera muito para o sucesso desse
processo de avaliação.
A capacidade do educando não pode ser medida apenas por meio de
números, e sim, por seu rendimento diário, fornecendo dados preciosos para que o
aluno progrida e atinja o nível de aprendizagem esperado.
Os instrumentos como testes, trabalhos e atividades propostas devem conter
clareza, coerência e objetivo, por isso a necessidade do estabelecimento prévio dos
critérios avaliativos, visto ser a avaliação um processo intencional.
A avaliação será diagnóstica, contínua, cumulativa e formativa. Atendendo o
sistema de avaliação semestral vigente, a avaliação será também somatória, num
processo que totaliza os 10,0 pontos. É importante frisar que os aspectos
qualitativos deverão sempre preponderar em relação aos quantitativos, servindo
para alimentar, sustentar e orientar a ação pedagógica e não apenas constatar
certo nível de conhecimento do aluno.
A avaliação de qualquer forma, permitirá ao professor perceber as
dificuldades de aprendizagem dos alunos e buscar novas metodologias de ensino,
sendo assim, a recuperação de estudos também será paralela.
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As atividades ministradas no dia-a-dia em sala de aula passam a ser
gratificantes, na medida em que o professor demonstra ao aluno, de forma prática,
seu conhecimento adquirido, tanto oral como escrita, auditiva e de interpretação,
causando uma grande satisfação individual e coletiva, fundada num sistema de
valores, com práticas participativas capazes de contribuir para a formação do aluno
como sujeito ativo na sociedade.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
DONIN, Eleci Schröder. et al. Língua Estrangeira Moderna – Espanhol e Inglês – Curitiba, SEED – PR, 2006.
ROMANOS, Henriques, Expansión: español en Brasil, São Paulo: FTD, 2002.
BELTRÁN, Blanca Aguirre & ROTHER, Klaus, Servicios Turísticos, Curitiba: A Página, 1996
ALVES, Adda, NARI M.Alves & MELLO, Angélica, Mucho, Editora Moderna
CCLS, Publishing House, Español completo: Ensino Médio,Rio de Janeiro:CCAA, 1998.
LEI FEDERAL Nº 11.645/08. Inclui no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”. Disponível em:http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11645.htm Acesso em 27 de out de 2010.
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LEI FEDERAL nº 9795 de 27 de abril de 1999 - Política Nacional de Educação AmbientalLEI ESTADUAL N.º 13.381/01. Dispõe sobre a obrigatoriedade do ensino da História do Paraná nos níveis Fundamental e Médio. Disponível em: http://celepar7cta.pr.gov.br/SEEG/sumulas.nsf/6c0580efa19ff3ac83256fdd0065f99c/1f6eb9483285fb9a03256e990068deb2?OpenDocument Acesso em 27 de outubro de 2010.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares para Educação Básica - Língua Estrangeira Moderna. Curitiba: SEED, 2008.
PARANÁ. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. – SUPERINTENDÊNCIA DE EDUCAÇÃO. Cadernos Temáticos Lei Nº 10.639/03. Curitiba, 2005.
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PROPOSTA PEDAGÓGICA - LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA: INGLÊS
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
A sociedade contemporânea vive um momento de grandes mudanças. Está
inserida em um contexto de grande diversidade cultural, identitária e linguística. Para
atender os anseios desse novo cidadão, o Ensino da Língua Estrangeira Moderna,
assim como as demais disciplinas, devem abrir um espaço onde essa diversidade
possa ser compreendida. Portanto, o professor de Língua Inglesa não está formando
um falante da língua, mas sim, contribuindo na formação de um cidadão crítico,
fornecendo-lhe instrumentos para que este seja capaz de exercer sua cidadania.
Um sujeito é fruto de seu tempo histórico, das relações sociais em que está inserido, mas é, também, um ser singular, que atua no mundo a partir do modo como o compreende e como dele lhe é possível participar. ( PARANÁ, 2008, p. 14)
Desde o início da colonização do Brasil as línguas estrangeiras estiveram
presentes e foram objeto de estudos a fim de se obter uma comunicação mais
efetiva, para tanto, houve a preocupação de se promover educação e aos Jesuítas
coube esta responsabilidade de evangelizar e ensinar o Latim. Com a chegada da
Família Real (1808), foram criadas as cadeiras de Inglês e Francês com objetivo de
melhorar a instrução pública e de atender também às necessidades de
escolarização dos filhos dos imigrantes europeus, que lutavam pela preservação de
sua cultura, construindo e mantendo escolas para seus filhos.
Mesmo com a valorização de outras línguas estrangeiras, o Inglês teve seu
espaço garantido nos currículos oficiais por ser o idioma mais usado nas transações
comerciais, e também pela dependência econômica e cultural com os Estados
Unidos, após a 2ª Guerra Mundial. Em 1996, a Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional nº 9394/96, determinou a oferta obrigatória de pelo menos uma
língua estrangeira moderna no ensino fundamental, a partir da quinta série (hoje 6º
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ano), sendo que a escolha do idioma fica atribuída à comunidade escolar, dentro das
possibilidades da instituição (Art.26, § 5º).
A língua Inglesa, no presente momento, está disseminada no mundo todo
seja como língua oficial, segunda língua, língua utilizada para discussões
econômicas ou para a informática e tecnologia. Por esse motivo torna-se necessário
levá-la para nossa sala de aula. Conhecer e ser capaz de usar uma língua
estrangeira que permita aos sujeitos perceberem-se como integrantes da sociedade
e como participantes ativos do mundo em que vivem. Ao aprender uma língua
estrangeira, o aluno aprende também procedimentos de construção de significados,
ampliando as possibilidades de entendimento ao seu alcance. Além disso, é a partir
do confronto com a cultura do outro que ele é capaz de delinear um contorno para a
sua identidade como agente social.
Propõe-se que a aula de Língua Estrangeira Moderna constitua um espaço para que o aluno reconheça e compreenda a diversidade linguística e cultural, de modo que se envolva discursivamente e perceba possibilidades de construção de significados em relação ao mundo em que vive. Espera-se que o aluno compreenda que os significados são sociais e historicamente construídos e, portanto, passíveis de transformação na prática social...Busca-se, dessa forma, estabelecer os objetivos de ensino de uma Língua Estrangeira Moderna e resgatar a função social e educacional desta disciplina na Educação Básica. (PARANÁ, 2008, p. 53)
Portanto, pretende-se que ao término da Educação Básica o aluno seja
capaz de:
Conceber a língua como discurso conhecendo e sendo capaz de usá-la percebendo-
se como sujeito integrante da sociedade e participante ativo do mundo em que vive;
Atribuir significados para entender melhor a realidade a partir do confronto com a
cultura do outro e tornar-se capaz de delinear um contorno para a própria identidade,
reconhecendo e compreendendo a diversidade linguística e cultural, bem como seus
benefícios para o desenvolvimento cultural do país;
Entender a língua em situações de comunicação oral e escrita utilizando-a de forma
interativa;
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Compreender a diversidade linguística e cultural, bem como os benefícios para o
desenvolvimento individual e para a sociedade;
Fazer uso da língua que está aprendendo em situações significativas, relevantes,
isto é, que não se limite ao exercício de uma mera prática de formas linguísticas
descontextualizadas;
Reconhecer e conscientizar-se dos conhecimentos de língua estrangeira que já
possui como participante do mundo globalizado;
Adquirir consciência linguística e consciência crítica dos usos que fazem da Língua
Estrangeira que estão aprendendo;
Ampliar suas possibilidades de ver o mundo e avaliar os paradigmas já existentes;
Promover a comunicação com e em diferentes formas discursivas materializadas em
diferentes tipos de textos.
CONTEÚDOS
Conteúdo Estruturante
Discurso como pratica social: A língua como interação verbal, como espaço
de produção de sentidos, tratada de forma dinâmica, por meio de leitura, de
oralidade e de escrita que são as práticas que efetivam o discurso.
Conteúdos Básicos
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Os conteúdos básicos são essenciais para a formação conceitual dos
alunos, devem estar articulados com os conteúdos estruturantes. Serão
desdobrados em conteúdos específicos, no Plano de Trabalho Docente, levando-se
em consideração o aprofundamento de acordo com a série.
Os conteúdos vinculados à cultura étnico-racial, como a história e cultura
afro-brasileira, africana e indígena, conforme preconizam as leis 10.639/03 e
11.645/08, assim como Educação Ambiental - Lei 9795/99, serão trabalhados de
forma contextualizada e articulados com os respectivos conteúdos propostos para a
disciplina de Língua Estrangeira.
Gêneros discursivos:
Oralidade:
➔ Variedades linguísticas.
➔ Intencionalidade do texto.
➔ Conteúdo temático;
➔ Finalidade;
➔ Aceitabilidade do texto;
➔ Informatividade;
➔ Papel do locutor e interlocutor;
➔ Elementos extralinguísticos: entonação, expressões faciais, corporal e
gestual, pausas;
➔ Adequação do discurso ao gênero;
➔ Turnos de fala;
➔ Variações linguísticas;
➔ Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, semântica;
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➔ Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições,
etc);
➔ Diferenças e semelhanças entre o discurso oral ou escrito.
Leitura:
➔ Linguagem não verbal;
➔ Responder perguntas sobre diversos textos;
➔ Destacar as ideias principais e procurar por detalhes específicos;
➔ Tema do texto;
➔ Interlocutor;
➔ Finalidade do texto;
➔ Aceitabilidade do texto;
➔ Informatividade;
➔ Situacionalidade;
➔ Intertextualidade;
➔ Temporalidade;
➔ Referência textual;
➔ Partículas conectivas do texto;
➔ Discurso direto e indireto;
➔ Elementos composicionais do gênero;
➔ Emprego do sentido conotativo e denotativo no texto;
➔ Palavras e/ou expressões que detonam ironia e humor no texto;
➔ Polissemia;
➔ Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais
no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito),
figuras de linguagem;
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➔ Léxico.
Escrita:
➔ Elementos composicionais, elementos formais e marcas linguísticas.
➔ Clareza de ideias.
➔ Tema do texto;
➔ Interlocutor;
➔ Finalidade do texto;
➔ Aceitabilidade do texto;
➔ Informatividade;
➔ Situacionalidade;
➔ Intertextualidade;
➔ Temporalidade;
➔ Referência textual;
➔ Partículas conectivas do texto;
➔ Discurso direto e indireto;
➔ Elementos composicionais do gênero;
➔ Emprego do sentido conotativo e denotativo no texto;
➔ Palavras e/ou expressões que detonam ironia e humor no texto;
➔ Polissemia.
➔ Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais
no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito),
figuras de linguagem;
➔ Ortografia;
➔ Concordância verbal/nominal.
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Análise Linguística:
➔ Coesão e coerência.
➔ Função dos pronomes, artigos, numerais, adjetivos, palavras
interrogativas, substantivos, advérbios, preposições, verbos, question tags,
falsos cognatos, conjunções, concordância verbal e nominal e outras
categorias como elementos do texto.
➔ Pontuação e seus efeitos de sentido no texto.
➔ Vocabulário.
FUNDAMENTOS METODOLÓGICOS
A metodologia adequada ao pleno desenvolvimento do aprendiz de Língua
Inglesa deve considerar a característica do educando pressupondo que o aluno seja
o sujeito ativo do seu processo de aprendizagem e deve, ainda, estruturar
fundamentalmente na proposta de Letramento Crítico, o qual implica em engajar os
alunos em atividades críticas e problematizadoras, trabalhando com a diversidade
de textos e tipologias textuais que apresentem temas referentes a questões sociais,
assim como outros tipos de textos que propiciem a reflexão.
Sendo assim, conforme proposto nas DCEs “... a proposta baseia-se na
corrente sociológica e nas teorias do Círculo de Bakhtin, que concebem a língua
como discurso.” ( p. 53). Uma vez que a aula de LEM é um espaço em que o aluno
pode compreender e reconhecer a diversidade cultural e linguística, para que
construa e reconstrua significados do mundo em que vive e compreenda esses
significados como sociais e historicamente construídos, possa se reconhecer como
agente transformador do mesmo.
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ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS:
Para tanto, o trabalho em Língua Inglesa será através de textos em contexto
de uso, isto é, autênticos que abordem assuntos relevantes presentes na mídia
nacional e internacional ou no mundo editorial, bem como os textos literários. Nesse
sentido, nas aulas de língua estrangeira será possível fazer discussões orais sobre a
compreensão que o aluno tem do texto, produção de textos orais, escritos e/ou
visuais a partir desta leitura, integrando todas as práticas discursivas neste
processo. As atividades serão realizadas através do uso de diferentes metodologias,
tais como:
➔ Textos com cognatos e termos transparentes, assim como outros
textos que os conhecimentos da língua materna não favoreçam sua
compreensão imediata;
➔ Utilização do dicionário para que os alunos percebam os diferentes
sentidos para as palavras;
➔ Correção de exercícios coletivamente;
➔ Após a leitura de um texto com frases complexas, oferecer aos alunos
uma lista de frases e suas respectivas traduções;
➔ Aulas expositivas;
➔ Utilização de textos em seu contexto social de produção;
➔ Filmes;
➔ Músicas;
➔ Leitura, produção e interpretação de diferentes tipos de texto, individual
e/ou em grupo;
➔ Trabalhos em grupo, principalmente, para resolução de exercícios de
vocabulário e compreensão de textos.
➔ Repetição oral;
➔ Utilização de materiais autênticos;
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➔ Pesquisas em jornais, revistas, livros e internet;
AVALIAÇÃO
O processo de avaliação integra ensino e aprendizagem, e tem por meta o
ajuste e a orientação para intervenção pedagógica, visando à aprendizagem da
forma mais adequada para o aluno. É o elemento de reflexão contínua para o
professor sobre sua prática educativa e um instrumento para que o aluno possa
tomar consciência de seus progressos, dificuldades e possibilidades. Ela é o
“feedback” ao professor de como melhorar seu ensino e para que o aluno melhore
sua performance.
A avaliação da aprendizagem de Língua Estrangeira superará a concepção
de mero instrumento de medição da apreensão de conteúdos, sendo abordada
como processual, subsidiando discussões acerca das dificuldades e avanços dos
alunos a partir de suas próprias produções, e construção de significados na
interação com os textos. O processo avaliativo também será diagnóstico, formativo,
somatório e cumulativo, de modo a valorizar todo o desenvolvimento do educando.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
PARANÁ, SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes Curriculares da Educação Básica – Língua Estrangeira Moderna. 2008
LACOSTE, Yves; RAJAGOPALAN, Kanavillil (org). A geopolítica do inglês. Parábola Editorial. São Paulo, 2005.
LEFFA V.. A interação na aprendizagem das línguas. Pelotas: Educat, 2006.
PAIVA V. L. M.O (Org). Ensino de língua inglesa: reflexões e experiências. 3ª ed. Ed. Pontes. Campinas, 2005.
SACRISTÁN, J. Gimeno. O currículo: uma reflexão sobre a prática. Ed. Artmed. Porto Alegre, 2000.
SARMENTO. Simone & MULLER Vera (Org.). O ensino do inglês como língua estrangeira. Ed. Apirs. Porto Alegre, 2004.
VIGOTSKI, L. S.. A Construção do Pensamento e da Linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
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PROPOSTA PEDAGÓGICA - LÍNGUA PORTUGUESA
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
De acordo com a história, os jesuítas iniciaram o processo de ensino da
Língua Portuguesa no Brasil, e a prioridade era alfabetizar e catequizar os
indígenas. Sabendo que a linguagem se formava na mente de cada um e a fala seria
a reprodução do pensamento, tal prática – no caso a Língua Portuguesa – se fazia
necessária.
A constituição de escola e de ensino no Brasil eram evidenciados e o
acesso à formação letrada era fato determinante na escala social. Em relação ao
ensino de Língua Portuguesa, nessa época, as escolas mantidas pelos jesuítas
limitavam-se ao ler e escrever; já nos cursos chamados secundários, as aulas eram
estritamente de gramática latina , visando também ao estudo de autores clássicos.
Em 1758, um decreto do Marquês de Pombal tornou a Língua Portuguesa
idioma oficial do Brasil, ocasionando com isso a expulsão de jesuítas, pois estes
produziam literatura em língua indígena, sendo que tal decreto proibia o uso da
Língua Geral no país. Já em 1871, por decreto imperial, criou-se o cargo de
professor de Português, mas a mudança de Língua Portuguesa para Português não
fez com que o objetivo do ensino da língua sofresse alterações.
Uma atenção especial também foi dada à Literatura pelos modernistas em
1922, pois estes valorizavam o falar brasileiro como prioridade, contribuindo para
uma aproximação entre a língua escrita da falada no dia a dia. Já nos anos 70, a
Literatura ficou destinada apenas ao 2º grau, sendo vista de forma mais completa e
profunda.
A partir da Lei 5692/71, a disciplina de Português passou a ser chamada
de Comunicação e Expressão com base em estudos posteriores a Saussure,
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referentes à teoria da comunicação. Também passou a ser tema de debate a
Sociolinguística, a Análise do Discurso, a Semântica e a Linguística Textual.
A partir de 1984, um novo olhar passou a existir para a Língua Portuguesa
com o intuito de quebrar práticas repetitivas, incentivando o direito à educação
linguística, e valorizando a criação, a produção em sala rompendo assim o ensino
tradicionalista.
Dentre tantos e importantes objetivos da Língua Portuguesa,destaca-se o
incentivo do diálogo nos debates acerca de temas diversos, a inserção do aluno em
práticas sociais, a familiaridade com textos de estilos diferentes, a prática da leitura
por ela mesma vista como algo prazeroso , o reconhecimento das esferas
discursivas, o trabalho da literatura em sua função estética, entre outros.
Avaliando todo o percurso pelo qual passou a disciplina de Língua
Portuguesa e o ensino em que hoje estamos inseridos, acredita-se realmente na
prática , seja pela discussão crítica, principalmente, seja pelo envolvimento
constante dos professores, objetivando sempre uma nova perspectiva bem melhor e
mais palpável do que àquela que já existiu.
A língua viva, atuante, só existe no contexto das relações sociais, por isso
o currículo de Língua Portuguesa deve contemplar as diversidades culturais e as
variedades linguísticas, assim como suas diferentes manifestações.
Ao professor de Língua Portuguesa, cabe olhar o aluno como um sujeito
advindo das diversas classes econômicas de diferentes regiões e variadas origens
étnicas e raciais e que tem direito ao conhecimento produzido pela humanidade. E
por isso, deve se utilizar de todos os meios para aperfeiçoar a compreensão dos
seus alunos na oralidade, na leitura e na escrita, levando-os à aquisição da norma
padrão, indispensável à sua integração total à sociedade e ao mundo do trabalho e
tornando-os capazes para escolher a melhor forma de comunicação para as
necessidades que se lhes apresente, sem nunca perder de vista que a Língua
Portuguesa é suporte para a construção dos conhecimentos em outros domínios e
pode servir à construção de uma sociedade mais justa.
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O ensino da Literatura também é importante e o professor deve, sempre,
levar em consideração que a Literatura tem a função de despertar a criatividade,
desenvolver pensamentos, proporcionar conhecimento e alargar os horizontes
culturais do aluno. O professor deve, ainda, trabalhar com os diferentes gêneros
mostrando ao aluno a importância, a intenção de cada um e a adequação dos
diferentes gêneros às diferentes finalidades.
OBJETIVOS GERAIS
➢ Incentivar os alunos a falarem, ainda que seja com o uso da variedade
lingüística coloquial.
➢ Propiciar que o aluno torne-se um falante cada vez mais ativo e reflexivo,
argumentativo, capaz de se fazer compreender e entender seu
interlocutor.
➢ Inserir o aluno em práticas sociais e atividades culturais da comunidade.
➢ Estabelecer interação entre o texto e leitor.
➢ Familiarizar-se com textos produzidos em diversas esfereas sociais.
➢ Propiciar ao aluno o uso de diferentes linguagens pelo contato direto com
textos de gêneros variados.
➢ Assumir, de fato, a autoria do que escreve.
➢ Interagir com as práticas de linguagem da sociedade.
➢ Praticar a leitura em diferentes contextos, reconhecendo as intenções e
os interlocutores do discurso.
➢ Reconhecer as esferas discursivas em que os textos são produzidos e
circulam.
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➢ Trabalhar a literatura em sua função estética, procurando a emancipação
do aluno-tutor.
CONTEÚDOS
Conteúdo Estruturante - Discurso como Prática Social
O Conteúdo estruturante a ser adotado é o discurso como prática social e
deve pautar-se em atividades que possibilitem ao aluno o trabalho com a leitura, a
oralidade, a escrita e a reflexão sobre o uso da linguagem em diferentes situações e
práticas sociais.
É a partir do conteúdo estruturante que advém os conteúdos básicos, que
são os gêneros discursivos que serão trabalhados nas práticas discursivas.
De acordo com as Diretrizes Curriculares Estaduais (2008, p. 28) “as
disciplinas escolares incorporam e atualizam conteúdos decorrentes do movimento
das relações de produção e dominação que determinam relações sociais, geram
pesquisas científicas e trazem para o debate questões políticas e filosóficas
emergentes”.
Os conteúdos vinculados à cultura étnico-racial, como a história e cultura
afro-brasileira, africana e indígena, conforme preconizam as Leis 10.639/03 e
11.645/08. assim como Educação Ambiental - Lei 9795/99, serão trabalhados de
forma contextualizada e articulados com os respectivos conteúdos propostos para a
disciplina de Língua Portuguesa.
Conteúdos Básicos – Leitura, Oralidade e Escrita
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1ª série
Gêneros discursivos das seguintes esferas sociais de circulação: cotidiana,
literária, artística, escolar, imprensa, publicitária e midiática.
Leitura
Leitura - Textos que abordem temas da atualidade como: tecnologia, meio
ambiente, preconceito, racismo, políticas afirmativas, presença do negro na
formação da sociedade brasileira e que pertençam a diferentes gêneros discursivos.
Discussão dos temas abordados - Intertextualidade com textos de variados
gêneros discursivos e diferentes épocas e esferas sociais de circulação.
Leitura de textos das seguintes esferas sociais de circulação:
➢ Cotidiana: relatos pessoais, carta pessoal, comunicados, convites,
receitas, fotos, músicas, exposição oral
➢ Literária/Artística: fábulas, poemas, texto teatral, contos, crônicas, letras
de música, narrativas, paródias, pinturas, romances, histórias em
quadrinhos.
➢ Escolar: Cartazes, seminários, debates, texto de opinião, relatórios,
resumos, verbetes, pesquisas, exposição oral.
➢ Imprensa: crônica jornalística, classificação, reportagens, infográficos,
tiras.
➢ Publicitária: anúncios, cartazes, fotos, slogans, músicas, paródias.
➢ Produção e consumo: placas, rótulos de embalagens.
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Escrita:
➢ Produção de texto
➢ Conteúdo: atendimento ao tema, ao tipo de discurso proposto, finalidade
e intencionalidade do texto
➢ Estrutura: unidade temática/coerência: elementos composicionais do
gênero, progressão referencial, operadores argumentativos,
modalizadores, coesão, coerência.
➢ Expressão: parágrafos, concordância, pontuação, ortografia, acentuação.
➢ Acentuação gráfica
Produção de texto
➢ Conteúdo: atendimento ao tema, ao tipo de discurso proposto, finalidade,
intencionalidade do texto.
➢ Estrutura: unidade temática/coerência, elementos composicionais do
gênero, progressão referencial, operadores argumentativos,
modalizadores, coesão, coerência.
➢ Expressão: parágrafos, concordância, pontuação, ortografia, acentuação.
Análise linguística
➢ Origens da língua portuguesa
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➢ Fonética (letra, fonemas, sílaba, tonicidade)
➢ Morfologia estrutura e formação das palavras
➢ Acentuação Gráfica
➢ Ortografia
➢ Análise do uso da pontuação e recursos gráficos como aspas, travessão
e negrito.
➢ Análise da função das classes gramaticais no texto – classe de palavras
(substantivo, adjetivo, artigo, numeral)
➢ Síntaxe (frase, oração período).
Literatura
➢ Comunicação
➢ Funções da linguagem: interlocutor, finalidade e intencionalidade do
texto.
➢ Linguagem literária: semântica (figuras de linguagem), marcas
linguísticas.
➢ Gêneros e estilos literários: elementos composicionais dos gêneros,
vozes sociais presentes no texto, discursos ideológicos e contexto
produção da obra literária.
➢ Literatura medieval: contexto de produção, intertextualidade, vozes
sociais e discursos ideológicos presentes no texto.
➢ Manifestações literárias em Portugal: contexto de produção,
intertextualidade, vozes sociais e discursos ideológicos presentes no
texto.
➢ Literatura de Informação – contexto de produção, intertextualidade,
vozes sociais e discursos ideológicos presentes no texto. Ex: Sermões de
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Pe. Antônio Vieira, que abordem o tema da escravidão.
➢ Literatura Barroca: contexto de produção, intertextualidade, vozes
sociais e discursos ideológicos presentes no texto.
➢ Arcadismo: contexto de produção, intertextualidade, vozes sociais e
discursos ideológicos presentes no texto.
Oralidade
Exposição oral e análise de diferentes discursos observando recursos da
oralidade, marcas linguísticas e extralinguísticas, adequação ao contexto, variações
linguísticas, adequação do discurso ao gênero , papel do locutor e interlocutor,
finalidade, aceitabilidade e intencionalidade dos discursos.
2ª Série
Gêneros discursivos das seguintes esferas de circulação: cotidiana, literária,
artística, escolar, imprensa, publicitária, política, jurídica, produção e consumo,
midiática.
Leitura
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Leitura - Textos que abordem temas da atualidade como: tecnologia, meio
ambiente, preconceito, racismo, políticas afirmativas, presença do negro na
formação da sociedade brasileira.
Discussão dos temas abordados
Intertextualidade com textos de épocas diferentes, variados gêneros
discursivos e diferentes esferas sociais de circulação.
Leitura de textos das seguintes esferas sociais
➢ Cotidiana : comunicados, convites, exposição oral, músicas, piadas,
receitas.
➢ Literária/artística : contos, crônicas, letras de músicas, narrativas,
paródias, pinturas, poemas, romances, textos dramáticos.
➢ Escolar : cartazes, debate regrado, exposição oral, pesquisas, relatórios,
resenhas, resumos, seminários, textos argumentativos, textos de opinião,
verbetes.
➢ Imprensa : notícia, reportagem, entrevista, crítica, editorial.
➢ Publicitária : cartazes, publicidade comercial
➢ Produção e consumo : bulas, rótulos de embalagens, placas
➢ Midiática : entrevistas
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Escrita
➢ Produção de texto
➢ Conteúdo: atendimento ao tema, ao tipo de discurso proposto, finalidade
e intencionalidade do texto
➢ Estrutura: unidade temática/coerência: elementos composicionais do
gênero, progressão referencial, operadores argumentativos,
modalizadores, coesão, coerência.
➢ Expressão: parágrafos, concordância, pontuação, ortografia, acentuação.
➢ Acentuação gráfica
Análise linguística
➢ Análise do uso e efeito da Ortografia/pontuação e recursos gráficos como
aspas, travessão, negrito e itálico.
➢ Análise da função das classes gramaticais no texto (verbo, preposição,
interjeição, advérbio, pronome)
➢ Sintaxe – termos da oração ( relação de causa e consequencia entre
partes e elementos do texto)
➢ Progressão referencial e partículas corretivas do texto.
Literatura
Observar nos estilos literários a serem estudados: contexto de produção,
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intertextualidade, ideologias e vozes sociais presentes no texto.
➢ Romantismo
➢ Realismo
➢ Parnasianismo
➢ Naturalismo
➢ Simbolismo
Trabalhar a presença do negro na sociedade brasileira em obras de Castro
Alves e Aluísio de Azevedo
Oralidade
Exposição oral e análise de diferentes discursos observando recursos da
oralidade, marcas linguisticas e extralinguisticas, adequação ao contexto e ao
discurso, variações linguisticas, adequação do discurso ao gênero, papel do locutor
e interlocutor. Finalidade, aceitabilidade e intencionalidade dos discursos.
3ª Série
Gêneros discursivos das seguintes esferas de circulação social: cotidiana,
liteŕaria, artística, escolar, imprensa, publicitária, política, jurídica, produção e
consumo, midiática.
Leitura
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Leitura – Textos que abordem temas da atualidade como: tecnologia, meio
ambiente, preconceito, racismo, políticas afirmativas, presença do negro na
formação da sociedade brasileira.
Discussão dos temas abordados
Intertextualidade com textos de variados gêneros discursivos, diferentes
esferas sociais de circulação e diversas épocas.
Texto: argumentativo, injuntivo, narrativo, descritivo, informativo, poético,
publicitário, instrutivo e formal.
Leitura de textos das seguintes esferas de circulação social
➢ Cotidiana : comunicados, convites, curriculum vitae, músicas, fotos,
exposição oral.
➢ Literária/artística : biografias, contos, narrativas, paródias, pinturas,
poemas, romances, textos dramáticos, crônicas, texto teatral.
➢ Escolar : cartazes, debate regrado, discussão argumentativa, exposição
oral, pesquisas, relatórios, resenhas, resumos, seminários, texto
argumentativo, texto de opinião, verbetes.
➢ Imprensa : carta do leitor, cartas de reclamação e solicitação, infográfico,
entrevesitas
➢ Publicitária : anúncio, música, paródia, texto político.
➢ Política : carta de reclamação, carta de solicitação, debate regrado.
➢ Produção e consumo : bulas, placas, rótulos de embalagens.
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➢ Midiática: blog, e-mail, entrevista, filmes.
Escrita
➢ Produção de texto
➢ Conteúdo: atendimento ao tema e ao tipo de discurso proposto,
finalidade e intencionalidade do texto.
➢ Estrutura: unidade temática/coerência, elementos composicionais do
gênero, progressão referencial, operadores argumentativos,
modalizadores, coesão, coerência.
➢ Expressão: parágrafos, concordância, pontuação, ortografia,
acentuação.
Análise gráfica/crase, ortografia, pontuação ( análise dos recursos gráficos)
Leitura de textos das seguintes esferas de circulação social:
➢ Cotidiana: comunicados, convites, curriculum vitae, música, fotos,
exposição oral.
➢ Literária/artística: biografias, contos, narrativas, paródias, pinturas,
poemas, romances, textos dramáticos, crônicas, texto teatral.
➢ Escolar: cartazes, debate regrado, discussão argumentativa, exposição
oral, pesquisas, relatórios, resenhas, resumos, seminários, texto
argumentativo, texto de opinião, verbetes.
➢ Imprensa: carta do leitor, cartas de reclamação e solcitação, infográfico,
entrevistas.
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➢ Publicitária: anúncio, música, paródia, texto político.
➢ Política: carta de reclamação, carta de solicitação, debate regrado.
➢ Produção e consumo: bulas, placas, rótulos de embalagens.
➢ Midiática: blog, e-mail, entrevsita, filmes.
➢ Classe de palavras (conjunção) – função dos conectores no texto.
➢ Sintaxe: Coordenação e subordinação
➢ Concordância verbal e nominal – regência nominal e verbal
➢ Uso dos pronomes oblíquos – função no texto
➢ Morfossintaxe do “que” e “se” - função no texto
Literatura
Observar nos estilos literários a serem estudados: contexto de produção,
intextualidade, idelogias e vozes sociais presentes no texto.
Pré-modernismo
Modernismo – Trabalhar a presença do negro na obra de Macunaíma de
Mário de Andrade; Interpretar as obras de Di Cavalcanti, Lazar Segall e Cândido
Portinari que retratam a figura do negro.
Pós-modernismo
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Autores africanos de Língua Portuguesa
Oralidade
Exposição oral e análise de diferentes discursos observando recursos da
oralidade, marcas linguisticas e extralinguisticas, adequação ao contexto e ao
discurso, variações linguisticas, adequação do discurso ao gênero, papel do locutor
e interlocutor. Finalidade, aceitabilidade e intencionalidade dos discursos.
METODOLOGIA
Os docentes do Colégio Estadual André Seugling, para atuação em Língua
Portuguesa se propõem a não perder de vista que as DCEs pregam uma visão
sociointeracionista da língua e a esse respeito dão embasamento teórico para o
direcionamento do trabalho, os teóricos Mikhail Bakhtin e Hans Robert Jauss.
Para Bakhtin, o ato da fala é de natureza social, a comunicação só acontece
pela interação verbal, numa relação dialógica. A teoria de Jauss (Estética da
Recepção), considera a leitura como uma interação entre obra e leitor que define o
leitor por dois pontos: o horizonte de expectativas e a emancipação, que seria uma
nova perspectiva da realidade que aumentaria seu campo de percepção, pois
haveria ampliação do horizonte de expectativa do leitor. Segundo o teórico alemão,
a obra literária não é um objeto que exista por si só, ela depende da relação com o
leitor, já que em uma reação dialógica, a cada experiência de leitura, ocorre uma
atualização do texto. Jauss ressalta ainda, que os conhecimentos prévios do leitor
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devem ser levados em consideração. A obra pode atender, romper, ampliar ou não
as expectativas dos leitores
Pensar e ensinar a língua materna a partir dessas concepções significa
considerar os contextos de produção do enunciado e os aspectos sociais e
históricos em que o sujeito está envolvido. Nos contextos de produção da
linguagem, há que se pensar nas diferentes esferas de comunicação humana, o
que, retomando Bakhtin, gera produções necessárias as suas atividades, ou seja,
produz gêneros textuais. As DCE (PARANÁ, 2008, p. 53) consideram que ”nessa
concepção, antes de o gênero constituir um conceito, é uma prática social e deve
orientar a ação pedagógica com a língua” e ao mesmo tempo privilegiar a interação
do estudante com a multiplicidade de textos produzidos que circulam socialmente e
conclui que o aprimoramento da competência linguística do aluno acontecerá com
maior propriedade se os trabalhos com oralidade, leitura e escrita acontecerem com
os diferentes gêneros discursivos.
Autores como José Luiz Meurer em Gêneros Textuais e Luiz Antônio
Marcuschi em Produção Textual, Análise de Gêneros e Compreensão apontam
trabalhos e experimentos, a respeito dos gêneros textuais aplicados na escola,
realizados por Dolz & Scheneuwly, Machado e Magalhães, Brandão e Bronckart.
Esses trabalhos apontam para o ensino dos gêneros textuais por meio de
sequências didáticas, sendo o gênero entendido como um instrumento de
comunicação, situado em algum contexto de produção que se realiza em forma de
textos orais e/ou escritos. Para o ensino dos gêneros é conveniente, então, segundo
os autores, partir de uma situação de comunicação e desenvolver uma atividade de
ensino-aprendizagem a partir desse evento de comunicação.
Sobre a escolha dos gêneros, Marcuschi (2008) diz que há os que são mais
adequados para o ensino da produção escrita e outros que são mais adequados ao
ensino da compreensão de textos, pois em certas esferas de nossas atividades
somos levados a escrever um bilhete, uma carta, uma listagem, um relatório, enfim,
atividades importantes e comuns a todos os cidadãos, e, em outros momentos,
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somos receptores, como na leitura de uma notícia, uma reportagem, um editorial ou
de um texto literário.
O autor afirma ainda que trabalhar com os gêneros em sala de aula torna-se
fácil, pois eles asseguram um quadro de estratégias para se trabalhar a análise e a
produção textual, porém, é necessário que nesse trabalho se distingam as três
dimensões essenciais descritas por Bakhtin que são os conteúdos, a estrutura
comunicativa dos textos que pertencem a determinado gênero e as configurações
específicas de unidades linguísticas como traços da posição enunciativa do
enunciador, dos conjuntos particulares de sequências textuais e de tipos discursivos
que formam essa estrutura.
Ter-se-ia, pois, aí a orientação metodológica para as atividades com a língua
e a literatura, o dialogismo que assegura um bom trabalho tanto com a literatura,
quanto com os gêneros das demais esferas.
A oralidade: A oralidade é um espaço privilegiado para se trabalhar com as
diversidades culturais e entre elas, as variedades linguísticas. Um caminho para o
trabalho com a oralidade pode ser o de aproveitar todas as situações de
comunicação da modernidade (jornal, teatro, televisão, internet, músicas, conversas,
discussões, dentre outras), sempre levando o aluno a perceber a intenção e a
adequação de cada modalidade de comunicação a determinadas circunstâncias,
com uso fluente e seguro da língua nas situações do cotidiano. Serão utilizados
vídeos, aparelhos de som, retroprojetores.
A leitura: A leitura é o caminho através do qual a língua portuguesa torna-se
a alavanca para a construção do conhecimento em vários domínios. A familiarização
com diferentes tipos de textos (escritos ou não) e suas práticas sociais deve levar o
aluno a uma atitude de leitura crítica, para perceber o sujeito e sua intenção, bem
como alargar horizontes do conhecimento e compreender e elaborar o pensamento.
Para formação do aluno leitor, propõe-se o método dialógico, embasado na teoria
de Jauss, Estética da Recepção, que considera a leitura como interação entre obra
e leitor e define este por dois pontos, o horizonte de expectativas e a emancipação.
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O trabalho com a literatura aconteceria pelo dialogismo e intertextualidade entre
leitor e obra e entre diversas obras, podendo ocorrer em um processo diacrônico e/
ou sincrônico das obras literárias e de seus contextos de produção e contexto de
apresentação aos alunos.
Um exemplo de trabalho desenvolvido com a literatura neste
estabelecimento de ensino é o Projeto de Leitura, “Roda da leitura”, que
proporciona aos alunos de 3º ano momentos de leitura, análise e discussão de
contos de autores pré-modernistas, modernos, pós modernistas e contemporâneos.
É importante esclarecer que o conteúdo desenvolvido nesse trabalho está
diretamente relacionado aos conteúdos estruturantes e básicos previstos nas DCE e
nos específicos constantes no Plano de Trabalho Docente.
A escrita: A escrita deve ser vista como prática sócio-interacional, por isso
mesmo, o aluno deve ser colocado em contato com a produção escrita de diferentes
tipos de textos: argumentativos, descritivos, de notícias, narrativos, cartas ou
memorandos, poemas, crônicas, de humor, informativos, literários, dentre outros.
Dentro de um cronograma prévio, o laboratório Paraná Digital será utilizado para a
digitação e reestruturação de textos, bem como para pesquisas. Para o ensino dos
gêneros, é conveniente segundo os autores José Luiz Meurer e Luiz Antonio
Marcuschi, que se basearam em estudos de Dolz Dolz & Scheneuwly, Machado e
Magalhães, Brandão e Bronckart, partir de uma situação de comunicação e
desenvolver uma atividade de ensino-aprendizagem a partir desse evento de
comunicação. Os autores citados, idealizaram as sequências didáticas para os
trabalhos com os gêneros textuais.
AVALIAÇÃO
A escola não pode garantir o uso da linguagem fora do seu espaço, mas
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deve garantir tal exercício de uso amplo, como forma de instrumentalizar o aluno
para o seu desempenho social. Prepará-lo para poder agir em situação de igualdade
com aqueles que têm o domínio social da língua. A escola é o lugar do erro e a
partir dessa constatação, o professor irá desencadear o processo de avaliação por
meio de dinâmica de tentativas, acertos, erros, inferências, comparações, deduções,
enfim, construção do saber valorizando o aluno como sujeito ativo nas relações
estabelecidas na escola e fora dela. O professor tomará decisões para propiciar o
aperfeiçoamento das situações de aprendizagem.
A avaliação será diagnóstica, contínua e formativa, possibilitando que a
intervenção pedagógica ocorra durante todo o processo de ensino e aprendizagem.
A avaliação será também somativa, uma vez que o sistema de avaliação adotado
requer aferição de notas, não devendo contudo, ser entendida como meramente
somativa e classificatória. Os aspectos qualitativos deverão prevalecer sobre os
quantitativos.
De acordo com as Diretrizes Curriculares da Educação Básica (DCE) de
Língua Portuguesa, (2008, p. 81)
A avaliação formativa considera que os alunos possuem ritmos e processos de aprendizagem diferentes e, por ser contínua e diagnóstica, aponta dificuldades, possibilitando que a intervenção pedagógica aconteça a todo tempo. Informa ao professor e ao aluno acerca do ponto em que se encontram e contribui com a busca de estratégias para que os alunos aprendam e participem mais das aulas.
A Língua Portuguesa é o sustentáculo para a construção do conhecimento
de todos os outros domínios disciplinares. Para o trabalho com a oralidade, leitura,
escrita e análise dos conteúdos, o professor não fará uso apenas de provas, mas
sim da observação diária e instrumentos diversificados como: apresentação oral,
seminário, realização de trabalhos extraclasse, análises da produção textual oral e
escrita, participação em eventos, levando-se em consideração os conteúdos,
objetivos e evidentemente os critérios previamente estabelecidos, ou seja, fará uso
de recursos de forma que possa propiciar ao educando os meios para que ele
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descubra suas limitações para superá-las.
A recuperação paralela acontecerá sempre ao longo do semestre e deverá
prever atividades de revisão de conteúdos, os quais não tenham sido apreendidos
pelos alunos de forma satisfatória. As atividades de revisão poderão constar de
provas, testes escritos, trabalhos a serem realizados em sala e extraclasse,
apresentações orais, reestruturação de textos, pesquisas, atividades de leitura e
interpretação de textos. As atividades de recuperação paralela deverão ser
previamente combinadas entre professores e alunos e deverão resultar em melhoria
de notas, ao final do semestre, se forem observados avanços na aprendizagem dos
alunos.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
Critérios a serem observados no processo avaliativo, levando-se em
consideração os conteúdos trabalhados e objetivos propostos. Desta forma, espera-
se que o aluno:
Leitura
➢ Efetue leitura crítica e analítica de textos verbais e não verbais.
➢ Localize informações explícitas e implícitas no texto.
➢ Faça inferências a partir de postas textuais.
➢ Identifique a ideia principal e o tema do texto.
➢ Perceba o ambiente no qual circula o gênero apresentado.
➢ Compreenda os diferentes estilos e estabeleça relações entre obras de
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diferentes épocas com o contexto histórico.
Escrita
➢ Conheça e utilize os recursos que estabelecem coesão, coerência,
progressão textual, informatividade e textualidade.
➢ Entenda o estilo e as características próprias de cada gênero.
➢ Domine e utilize sintaxes de concordância e regência.
➢ Expresse as ideias com clareza, atendendo ao tema e às situações de
produções propostas (gênero, interlocutor, finalidade).
➢ Domine e utilize recursos linguísticos como pontuação, uso e função das
classes gramaticais.
➢ Reconheça a estrutura dos diferentes gêneros textuais.
Oralidade
➢ Exponha claramente suas ideias e argumentos.
➢ Contra-argumente ideias e opiniões.
➢ Utilize o discurso de acordo com a situação de produção
Literatura
➢ Amplie o horizonte de expectativas em relação às obras lidas.
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➢ Perceba os diferentes estilos e gêneros literários.
➢ Estabeleça relações entre obras de diferentes épocas com o contexto
atual.
➢ Contextualize as obras lidas;
➢ Realize intertextualidade entre diferentes obras e manifestações
artísticas.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFIAS
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BAKHTIN, Michail. (Volochinev). Marxismo e filosofia da linguagem. Trad. De Michel Lahud e Yara Frateschi. 9 ed. São Paulo : Hucitec, 1999.
____________ Estética da Criação Verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1992.
CEREJA, Willian R.;MAGALHÃES, Tereza Cochar. Livro didático: Português Linguagens: Leitura – Produção de texto – Gramática - 5. ed. São Paulo: Atual, 2005.
DIMENSTEIN, Gilberto. O cidadão de papel. São Paulo: Ática, 1998.
KOCH, Ingedore. A coesão textual. 3. ed. São Paulo: Contexto, 1991.
MAIA, João Domingues. Português. 10. ed. São Paulo: Ática, 2004.
MARCUSCHI, Luiz Antônio. Produção textual, Análise de Gêneros e Compreensão. 3. ed. São Paulo: Parábola Editorial, 2008.
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PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica - Língua Portuguesa. Curitiba, 2008.
ROJO, Roxane Helena Rodrigues. Linguagens, códigos e suas tecnologias. In: MEC/SEB/Departamento de Políticas do Ensino Médio, Orientações Curriculares do Ensino Médio. Brasília, 2004.
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PROPOSTA PEDAGÓGICA – MATEMÁTICA
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
A matemática faz parte da vida e é uma ferramenta para o aluno interpretar
e transformar o mundo em que vive. A cada dia que passa , o ser humano faz parte
de uma sociedade mais globalizada, com acesso a qualquer tipo de informação.
Novos desafios são impostos à vida cotidiana e faz-se necessário desenvolver
capacidades que possibilitem a qualquer indivíduo buscar soluções criativas e
inteligentes para resolver seus problemas.
Por meio do conhecimento matemático o homem quantifica, geometriza,
mede e organiza informações. Neste contexto fica impossível não reconhecer o valor
educativo da matemática, ciência indispensável para a resolução e compreensão de
diversas situações do cotidiano. Sistematizar o conhecimento matemático é papel da
escola, junto com as outras áreas do conhecimento, esta ciência ajuda o homem a
pensar e rever a história para compreender o presente e pensar o futuro.
Opurtuno ressaltar que o “objeto de estudo desse conhecimento ainda está
em construção, porém, está centrado na prática pedagógica e engloba as relações
entre o ensino, a aprendizagem e o conhecimento matemático (FIORENTINI &
LORENZATO, 2001). Outro ponto que merece destaque está na historicidade da
Matemática, a qual deve ser concebida como uma ciência em permanente processo
evolutivo, e que ao longo da história surgiu, muitas vezes, das necessidades
circunstânciais de se resolver problemas, e outras vezes, da curiosidade e amor pelo
conhecimento.
Os temas matemáticos podem contribuir para esse desenvolvimento,
promovendo um ensino voltado a uma formação sólida e ampla, tendo como foco
principal as exigências da vida social e profissional. E deve pensar no aluno do
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ensino médio como um futuro cidadão que fará parte de um mercado de trabalho
definido por esses novos moldes.
OBJETIVOS GERAIS
Os objetivos gerais do ensino da Matemática visam:
➔ Melhorar a qualidade do ensino e aprendizagem da Matemática
concebida como um conjunto de resultados, métodos, procedimentos,
algoritmos, etc.
➔ Fazer com que o estudante construa, por intermédio do conhecimento
matemático, valores e atitudes de natureza diversa, visando a formação
integral do ser humano e, particularmente, do cidadão, isto é, do homem
público.
Outrossim, objetivam levar o aluno a:
➔ Compreender e se apropriar da própria Matemática concebida como um
conjunto de resultados, métodos, procedimentos, algoritmos, etc.
➔ Construir, por intermédio do conhecimento matemático, valores e
atitudes de natureza diversa, visando a formação integral do ser humano
e, particularmente, do cidadão, isto é, do homem público.
➔ Ler e interpretar textos de matemática.
➔ Ler, interpretar e utilizar representações matemáticas (tabelas,
gráficos, expressões, e outros).
➔ Transcrever mensagens matemáticas da linguagem corrente para
linguagem simbólica (equações, gráficos, fórmulas, tabelas, etc.) e
vice-versa.
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➔ Exprimir-se com correção e clareza, tanto na língua materna, como
na linguagem Matemática, usando a terminologia correta.
➔ Produzir textos matemáticos adequados.
➔ Utilizar adequadamente os recursos tecnológicos como instrumento
de produção e de comunicação.
➔ Utilizar corretamente instrumentos de medição e de desenho.
➔ Identificar o problema (compreender enunciados, fórmulas, questões,
etc).
➔ Procurar, selecionar e interpretar informações relativas ao problema.
➔ Formular hipóteses e prever resultados.
➔ Selecionar estratégias de resolução de problemas .
➔ Interpretar e criticar resultados dentro do contexto da situação concreta.
➔ Distinguir e utilizar raciocínios dedutivos e indutivos.
➔ Fazer e validar conjecturas, experimentando, recorrendo a
modelos, esboços, fatos conhecidos, relações e propriedades.
➔ Discutir ideias e produzir argumentos convincentes.
➔ Percepção sociocultural e histórica.
➔ Desenvolver a capacidade de utilizar a matemática na interpretação e
intervenção no real.
➔ Aplicar conhecimentos e métodos matemáticos em situações reais, em
especial em outras áreas do conhecimento.
➔ Relacionar etapas da história da matemática com a evolução da
humanidade.
➔ Utilizar adequadamente calculadoras e computador, reconhecendo suas
limitações e potencialidades.
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CONTEÚDOS
ConteúdoEstruturante
Conteúdos Básicos
NÚMEROS EÁLGEBRA
• Sistemas de Numeração;• Números Naturais;• Múltiplos e divisores;• Potenciação e radiciação;• Números Fracionários;• Números decimais;• Números Inteiros;• Números racionais;• Equação e Inequação do 1º grau;• Razão e proporção;• Regra de três simples e composta;• Números Reais;• Propriedades dos radicais;• Equação do 2º grau;• Teorema de Pitágoras;• Equações Irracionais;• Equações Biquadradas;• Números reais;• Números complexos;• Sistemas lineares;• Matrizes e Determinantes;• Polinômios.• Equações e Inequações• Exponenciais, Logarítmicas;• Modulares.
GRANDEZAS EMEDIDAS
• Medidas de comprimento;• Medidas de massa;• Medidas de área;• Medidas de volume;• Medidas de tempo;• Medidas de ângulos;• Sistema Monetário;• Medidas de temperatura;
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• Ângulos;• Números Irracionais;• Sistemas de Equações do 1º grau;• Potências;• Monômios e Polinômios;• Produtos Notáveis.• Medida de comprimento;• Medida de área;• Medidas de ângulos;• Relações Métricas no Triângulo Retângulo;• Trigonometria no Triângulo Retângulo;• Vetoriais;• Medidas de Informática;• Medidas de Energia;• Trigonometria.
FUNÇÕES
•Noção intuitiva de Função Afim;•Noção intuitiva de Função Quadrática;•Função Afim;•Função Quadrática;•Função Polinomial;•Função Exponencial;•Função Logarítmica;•Função Trigonométrica;•Função Modular;•Progressão Aritmética;•Progressão Geométrica.
GEOMETRIAS
d) Geometria Plana;di) Geometria Espacial;dii) Geometrias Não-Euclidianas;diii)Geometria Analítica.
TRATAMENTO DAINFORMAÇÃO
− Dados, tabelas e gráficos;− Gráfico e Informação;
− Porcentagem;− Pesquisa Estatística;− Estatística;− Noções de Probabilidade;− Analise Combinatória;− Binômio de Newton;− Estudo das Probabilidades;− Estatística;− Matemática Financeira.
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METODOLOGIA
Os conteúdos estruturantes de relacionam entre si e a articulação entre os
conhecimentos presentes em cada conteúdo estruturante pode ocorrer em
diferentes momentos de forma que suas significações sejam reforçadas e
aprofundadas.
O desenvolvimento dos assuntos básicos deve partir de uma visão global e
depois enfatizar pontos específicos que definam o grau de conhecimento
necessário.
Os assuntos elencados na Proposta Pedagógica da Disciplina de
Matemática serão abordados por meio de tendências metodológicas da Educação
Matemática, as quais fundamentam a prática docente, dentre elas destacamos:
resolução de problemas; modelagem matemática; uso de mídias tecnológicas;
etnomatemática; história da Matemática; Investigações matemáticas. Algumas
tendências metodológicas estudadas pela Educação Matemática podem ser
implementadas em sala de aula, tais como:
➔ Resolução de Problemas: Desenvolve o raciocínio , ensina o aluno a
enfrentar situações novas e torna as aulas de Matemática mais
interessantes e desafiadoras.
➔ Modelagem Matemática: Articula os conteúdos matemáticos com outras
áreas do conhecimento (interdisciplinaridade) estabelecendo relações a
partir de observações e análise de fatos reais com o fazer matemático,
valorizando, assim o aluno no contexto social.
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➔ Tecnologia: O uso de mídias, sejam elas software, calculadoras e
aplicativos da Internet, tem favorecido as experimentações matemáticas,
potencializando formas de resolução de problemas nunca antes
pensadas.
➔ Etnomatemática: Enfatiza as Matemáticas produzidas pelas diferentes
culturas, procurando superar a ideia de que existe uma única
Matemática, trazendo à tona saberes matemáticos de minorias culturais.
Além dessas tendências metodológicas podemos implementar em sala de
aula:
➔ Jogos: Leva o aluno a compreender regras, elaborar estratégias de
ação, identificar regularidades, raciocinar por analogia e supor um “fazer
sem obrigação externa e imposta”.
➔ História da Matemática: O aluno reconhecerá a Matemática como uma
criação humana, que surgiu a partir da busca de soluções para resolver
problemas do cotidiano.
➔ Na abordagem de cada um dos assuntos deve-se privilegiar:
➔ A discussão de situações-problema;
➔ A resolução de problemas para investigar e compreender o conteúdo
matemático e para sintetizar ideias;
➔ O desenvolvimento de grande variedade de atividades matemáticas
(individuais ou em grupos), em sala de aula ou extraclasse;
➔ O desenvolvimento de situações problemáticas que envolvam
aplicações de um conjunto de ideias matemáticas;
➔ O envolvimento ativo dos alunos, individualmente, ou em grupo, em
atividades de exploração, análise e aplicação da matemática dentro de
um contexto matemático e num contexto de situações do mundo real;
➔ A utilização de materiais concretos;
➔ A utilização de tecnologia apropriada na exploração e cálculo;
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➔ A valorização do papel da matemática da nossa cultura e na nossa
sociedade.
Os temas relativos à diversidade étnico-cultural (história cultura afro-
brasileira, africana e indígena, conforme preconizam as leis 10.639/03 e 11.645/08)
e quanto aos problemas sociais contemporâneos, como: questão ambiental- Lei Nº
9795/99, e ainda, a necessidade do enfrentamento a violência, os problemas
relacionados à sexualidade e à drogadição, serão incorporados aos conteúdos da
disciplina e previstos no Plano de Trabalho Docente.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
A avaliação será contínua e diversificada, considerando não somente uma
formação matemática dirigida para o desenvolvimento social e intelectual do aluno,
como também seu esforço individual, sua cooperação com os colegas, a construção
de sua personalidade, contribuindo, assim, para a formação de pessoas
conscientes, competentes e cidadãs.
A avaliação será vista como um instrumento pedagógico. Deve auxiliar o
professor a identificar quais objetivos foram atingidos e fornecer informações sobre
como está ocorrendo o processo ensino-aprendizagem. Para isso, é necessário
diversificar os materiais e estratégias de ensino e também a maneira de avaliar.
É fundamental que o professor não utilize a avaliação como instrumento de
punição e retenção, mas sim de ensino-aprendizagem. É preciso ainda:
➔ Encarar a avaliação como parte integrante do processo de ensino;
➔ Avaliar o que os alunos sabem e como pensam sobre a matemática;
➔ Focar uma grande variedade de atividades matemáticas, dando uma
visão geral da disciplina;
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➔ Desenvolver situações problemáticas que envolvam aplicações de um
conjunto de ideias matemáticas;
➔ Avaliar a comunicação (falar, ouvir, escrever), o raciocínio (onde se pode
considerar a justificação ou a explicação de resposta), a resolução de
problemas (que pode envolver quer o registro de processos, quer de
resultados).
De acordo com as Diretrizes Curriculares Estaduais, (2008, p.69-70), é
importante que no processo de ensino da matemática, que o aluno seja estimulado
a:
...partir de situações-problema internas ou externas à matemática; pesquisar acerca de conhecimentos que possam auxiliar na solução dos problemas; elaborar conjecturas, fazer afirmações sobre elas e testá-las; perseverar na busca de soluções, mesmo diante de dificuldades; sistematizar o conhecimento construído a partir da solução encontrada, generalizando, abstraindo e desvinculando-o de todas as condições particulares; socializar os resultados obtidos, utilizando, para isso, uma linguagem adequada; argumentar a favor ou contra os resultados (PAVANELLO & NOGUEIRA, 2006, p. 29).
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
BARBOSA, R. M. Descobrindo a Geometria Factal para sala de aula. 2 ed. Belo Horizonte: Autentica, 2005.
BIEMBENGUT, M. S.; HEIN. N. Modelagem Matemática no Ensino. 4 ed. São Paulo: Contexto, 2005.
CARAÇA, B. J. Conceitos fundamentais da matemática. 4.ed. Lisboa: Gradiva,2002.
D’AMBRÓSIO, U. Etnomatemática: arte ou técnica de explicar e conhecer. São Paulo: Ática, 1998.
DANTE, Luiz Roberto. Tudo é Matemática. São Paulo. Ática. 2004.
DANTE, Luiz Roberto. Matemática, volume único. 1 ed. – São Paulo: Ática, 2005.
EVES, H. Tópicos de história da matemática para uso em sala de aula: geometria. São Paulo: Atual, 1992.
GIOVANNI, J.R; BONJORNO, J.R. Matemática-Guia Pedagógico. São Paulo: FTD.
GIOVANNI / CASTRUCCI / GIOVANI JR. A conquista da Matemática. SP – FTD. 2002.
GUELLI, O. Matemática-Série Brasil-Ensino Médio/Volume Único.São Paulo: Ática, 2003.
IMENES, Luiz Márcio Pereira. Matemática. Imenes e Lellis. São Paulo. Scipione. 1997
LEI FEDERAL Nº 11.645/08. Inclui no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”. Disponível em:http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11645.htm Acesso em 27 de out de 2010.
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LEI FEDERAL nº 9795 de 27 de abril de 1999 - Política Nacional de Educação Ambiental
LEI ESTADUAL N.º 13.381/01. Dispõe sobre a obrigatoriedade do ensino da História do Paraná nos níveis Fundamental e Médio. Disponível em: http://celepar7cta.pr.gov.br/SEEG/sumulas.nsf/6c0580efa19ff3ac83256fdd0065f99c/1f6eb9483285fb9a03256e990068deb2?OpenDocument Acesso em 27 de outubro de 2010.
LINS, R. C.; GIMENEZ, J. Perspectivas em aritmética e álgebra para o século XXI. Campinas: Papirus, 1997.
PARANÁ. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes Curriculares da Educação Básica. Matemática. SEED. Curitiba :PR. 2008.
PARANÁ. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. – SUPERINTENDÊNCIA DE EDUCAÇÃO. Cadernos Temáticos - Lei Nº 10.639/03. Curitiba, 2005.POLYA, G. A Arte de Resolver Problemas. Rio de Janeiro: Editora Interciência,1995.
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PROPOSTA PEDAGÓGICA - SOCIOLOGIA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A Sociologia é uma forma de saber científico. É importante compreender o
contexto no qual a sociologia nasceu, como era pensada antes de se tornar ciência,
em diferentes sociedades e também como ela se desenvolveu no Brasil, são fatores
fundamentais para se entender as suas características atuais. A Sociologia delineou-
se como ciência no rastro do pensamento positivista, vinculado à ordem das
Ciências Naturais, defendida por dois pensadores: August Comte e Emile Durkheim.
Ambos pensadores tinham em comum a preocupação na busca de soluções para os
graves problemas sociais gerados pelo modo de produção capitalista, ou seja, a
miséria, o desemprego e as conseqüentes greves e rebeliões operárias. Buscavam
com essa nova ciência implantar uma nova educação, capaz de adequar
devidamente os indivíduos à nova sociedade, com resgate de valores morais – como
a solidariedade – e estabelecer relações estáveis entre as pessoas, independente
da classe social à qual se vinculem.
Apesar de sua origem conservadora e de proposta inicial conformista, a
Sociologia desenvolveu um olhar crítico e questionador sobre a sociedade.
O Pensador Karl Marx, trouxe importantes contribuições ao pensamento
sociológico porque desnudou as relações de exploração que se estabeleceram,
desde o momento em que determinada classe social apropriou-se dos meios de
produção e passou a conduzir as ações da sociedade. Analisar as teorias dos
clássicos, dentre eles: Comte, Durkheim, Weber, Engels e Marx, nos possibilitam
compreender os conceitos para a compreensão da sociedade e dos indivíduos. Para
Marx, o cientista deve reconhecer as contradições sociais, concebendo o sujeito que
aprende como sujeito histórico.
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No Brasil tanto as ideias conformistas quanto as revolucionárias exerceram
forte influência na formação do pensamento sociológico brasileiro. Vários autores,
entre eles Silvio Romero e Oliveira Vianna, mantiveram uma preocupação em
pensar o que seria a identidade cultural nacional.
O conhecimento das teorias de diferentes pensadores, no contexto
histórico, político e social levará o aluno, em contato com os problemas sociais
vigentes, buscar novas ideias, de como melhorar a nossa sociedade, atuando sobre
os problemas encontrados, efetivando a formação e o resgate de sua identidade,
instigando e promovendo o exercício pleno da cidadania.
Conforme as Diretrizes Curriculares Estaduais (2008, p.398) “ A sociologia
se desenvolve na vertente do materialismo histórico e toma a contradição social
como princípio metodológico”.
A Sociologia tem como objeto de estudo as relações sociais e ainda as
áreas das Ciências Sociais como : Antropologia Cultural e Ciência Política: o Estado
e as relações de poder.
OBJETIVO GERAL
Possibilitar a formação do educando numa perspectiva de compreensão da
sociedade e das relações sociais, tornando-o agente social ativo, transformador da
sociedade, reafirmando assim, sua cidadania, por meio do estudo crítico-reflexivo
das transformações políticas, econômicas, tecnológicas e sociais.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
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➢ Identificar, analisar e comparar os diferentes discursos sobre a realidade:
as explicações das Ciências Sociais amparadas nos vários paradigmas
teóricos e as do senso comum;
➢ Produzir novos discursos sobre as diferentes realidades sociais, a partir
das observações e reflexões realizadas;
➢ Construir instrumentos para uma melhor compreensão da vida cotidiana,
ampliando a visão de mundo e o horizonte de expectativas, nas relações
interpessoais com os vários grupos sociais
➢ Construir uma visão mais crítica sobre a indústria cultural e dos meios de
comunicação de massa, avaliando o papel ideológico do marketing
enquanto estratégia de persuasão do consumidor e do próprio eleitor;
➢ Compreender e valorizar as diferentes manifestações culturais de etnias
e segmentos sociais, agindo de modo a preservar o direito à diversidade,
como princípio estético, político e ético que supera conflitos e tensões do
mundo atual;
➢ Reconhecer e conscientizar-se dos conhecimentos de língua estrangeira
que já possui como participante do mundo globalizado;
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Os conteúdos estruturantes da disciplina de sociologia são:
➢ O surgimento da Sociologia e Teorias Sociológicas
➢ O processo de socialização e as instituições sociais
➢ A cultura e a indústria cultural;
➢ O Trabalho, produção e classes sócias;
➢ Poder, Política e ideologia;
➢ Direitos, cidadania e movimentos sociais.
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De acordo com as Diretrizes Curriculares da Educação Básica (PARANÁ,
2008, p. 408), são considerados conteúdos estruturantes, os conteúdos que
identificam grandes campos de estudos, onde as categorias conceituais básicas da
sociologia – ação social, relação social, estrutura social e outras eleitas como
unidades de análise pelos teóricos -fundamentam a explicação científica.
É importante frisar que o desenvolvimento desses, remete à constante
retomada do histórico do surgimento da sociologia, assim como das teorias
sociológicas em todas as séries. A sugestão é que o professor articule os momentos
históricos mais relevantes, assim os conceitos mais importantes, para a discussão
dos conteúdos anuais.
Os conteúdos básicos se articulam com os conteúdos estruturantes
propostos, a abordagem metodológica mais adequada e as expectativas de
aprendizagem que se espera. Os conteúdos básicos são imprescindíveis para a
formação conceitual dos alunos.
De acordo com as Diretrizes Curriculares (PARANÁ, p. 26), as disciplinas
escolares incorporam e atualizam conteúdos decorrentes do movimento das
relações de produção e dominação que determinam relações sociais, geram
pesquisas científicas e trazem para o debate questões políticas e filosóficas
emergentes.
Esses conteúdos relacionam-se tanto à diversidade étnico racial ( Leis
10.639/03 e 11.645/08, que preconizam a necessidade do trabalho pedagógico com
a história cultura afro-brasileira, africana e indígena) quanto aos desafios
educacionais contemporâneos (questão ambiental, a necessidade do enfrentamento
a violência, problemas relacionados à sexualidade e à drogadição) e precisam ser
abordados, de forma contextualizada e articulados ao objeto de estudo da disciplina.
Destaca-se também os estudos relativos à LeiEducação Ambiental - Lei 9795/99.
Proposta de Conteúdos para Duas Séries na Matriz Curricular do Ensino Médio2ª SÉRIE
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CONTEUDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS
1 O surgimento da Sociologia e Teorias
Sociológicas
Formação e consolidação da sociedade
capitalista e o desenvolvimento do
pensamento social;
Teorias sociológicas – August Comte,
Emile Durkheim, Marx Weber, Karl Marx,
pensamento social brasileiro;
Expectativas de Aprendizagem
-A sociologia como ciência num processo histórico.
-A relação das teorias clássicas e atuais;
-A possibilidade da construção de diferentes conceitos para o entendimento da
sociedade e do indivíduo;
-A contribuição do pensamento sociológico para análise critica da realidade social,
por meio dos conceitos formulados;
-A diversidade de interesses na sociedade aos se analisar uma nova questão
social.
CONTEUDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS
2 O processo de socialização e as
instituições sociais;
Processo de Socialização
Instituições Sociais: Familiares,
Escolares; Religiosas; Reinserção
(prisões manicômios, educandários,
asilos etc.)
Expectativas de Aprendizagem
-Identificar-se como ser social;
-Compreender a organização/influência das instituições, bem como dos grupos
sociais no processo de socialização e as contradições deste processo;
-Refletir quanto às ações individuais e entender que as ações em sociedade são
interdependentes.
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CONTEUDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS
3 Poder, Política e Ideologia Formação e desenvolvimento do Estado
Moderno;
Democracia, autoritarismo, totalitarismo;
Estado no Brasil;
Conceitos de Poder;
Conceito de ideologia;
Conceito de dominação e legitimidade;
As expressões da violência nas
sociedades contemporâneas.
Expectativas de Aprendizagem
Que o aluno compreenda de forma crítica:
-O desenvolvimento do Estado Moderno e contradições do processo de formação
das instituições políticas;
-Os processos que estabelecem as relações de poder presentes nas sociedades;
-O papel desempenhado pela ideologia em vários contextos sociais;
-As formas de dominação existentes nas diversas sociedades;
-As diversas formas pelas quais a violência se configura na sociedade brasileira;
CONTEUDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS
4 Direitos, Cidadania e Movimentos
Sociais
Direitos : civis, políticos e sociais;
Direitos Humanos;
Conceito de cidadania;
Movimentos Sociais;
Movimentos Sociais no Brasil.
A questão ambiental e os movimentos
ambientalistas;
A questão das ONG’s.
Expectativas de Aprendizagem
Que o aluno compreenda de forma crítica:
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-O contexto histórico da conquista de direitos e sua relação com a cidadania;
-Como os direitos, que hoje se consideram “naturais”, são resultado da luta de
diversos indivíduos ao longo da história;
-Os grupos em situação de vulnerabilidade em nossa sociedade, problematizando a
necessidade de garantia de seus direitos básicos;
-As diversas possibilidades de se entender a cidadania;
-O contexto histórico do surgimento dos diversos movimentos sociais em suas
especificidades;
CONTEUDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS
4 Direitos, Cidadania e Movimentos
Sociais
Direitos : civis, políticos e sociais;
Direitos Humanos;
Conceito de cidadania;
Movimentos Sociais;
Movimentos Sociais no Brasil.
A questão ambiental e os movimentos
ambientalistas;
A questão das ONG’s.
Expectativas de Aprendizagem
Que o aluno compreenda de forma crítica:
-O contexto histórico da conquista de direitos e sua relação com a cidadania;
-Como os direitos, que hoje se consideram “naturais”, são resultado da luta
de diversos indivíduos ao longo da história;
-Os grupos em situação de vulnerabilidade em nossa sociedade,
problematizando a necessidade de garantia de seus direitos básicos;
-As diversas possibilidades de se entender a cidadania;
-O contexto histórico do surgimento dos diversos movimentos sociais em
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suas especificidades;
3ª SÉRIE
CONTEUDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS
1 O surgimento da Sociologia e Teorias
Sociológicas
Formação e consolidação da sociedade
capitalista e o desenvolvimento do
pensamento social;
Teorias sociológicas – August Comte,
Emile Durkheim, Marx Weber, Karl Marx,
pensamento social brasileiro;
Expectativas de Aprendizagem
-A sociologia como ciência num processo histórico.
-A relação das teorias clássicas e atuais;
-A possibilidade da construção de diferentes conceitos para o entendimento da
sociedade e do indivíduo;
-A contribuição do pensamento sociológico para análise critica da realidade social,
por meio dos conceitos formulados;
-A diversidade de interesses na sociedade aos se analisar uma nova questão
social.
CONTEUDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS
2 Trabalho produção e Classes Sociais O conceito de trabalho e o trabalho nas
diferentes sociedades;
Desigualdades sociais; estamentos,
castas, classes sociais;
Organização do trabalho nas sociedades
capitalistas e suas contradições;
Globalização e Neoliberalismo;
Relações de trabalho;
Trabalho no Brasil;
Expectativas de Aprendizagem
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Que o estudante compreenda de forma crítica:
-A diversidade das formas de trabalho em várias sociedades no decorrer da
história;
-A sociedade capitalista e a permanência de formas de organização de trabalho
diversas à mesma;
-As especificidades do trabalho na sociedade capitalista;
-Que as desigualdades sociais foram construídas historicamente e variam de
acordo com a articulação e organização das estruturas de apropriação econômica e
de dominação política;
-As transformações nas relações de trabalho advindas do processo de
globalização;
CONTEUDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS
Cultura e Indústria Cultural Desenvolvimento antropológico do
conceito de cultura e sua contribuição na
analise das diferentes sociedades.
Diversidade cultural
Identidade
Indústria cultural;
Meios de comunicação de massa;
Sociedade de consumo;
Indústria cultural no Brasil;
Questões de gênero;
Cultura afro- brasileira e africana;
Culturas indígenas.
Expectativas de Aprendizagem
-Identificação e compreensão da diversidade cultural, étnica, religiosa, as
diferenças sexuais e de gêneros presentes na sociedade;
-Compreendam de que forma a cultura e ideologia podem ser utilizadas como
formas de dominação da sociedade atual;
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-Entendam de que forma o conceito de indústria cultural engloba os mecanismos
que transformam os meios de comunicação de massa em poderosos instrumentos
de formação e padronização de opiniões, gostos e comportamentos;
-Percebam o consumismo como um dos produtos de massa, que está relacionado
a um determinado sistema econômico, político e social.
METODOLOGIA
A disciplina deve ser iniciada com uma breve contextualização da
construção histórica da sociologia e das teorias que a fundamentam. A metodologia
o de ensino deve colocar o aluno como sujeito do seu aprendizado, utilizando
encaminhamentos diversificados como pesquisa de campo, análises críticas de
filmes/vídeos (documentários, músicas, propagandas), participação em congressos,
simpósios, fazendo análise de textos (sociológicos, temáticos, literários, jornalísticos)
clássicos ou contemporâneos, assim como, análise crítica de imagens (telas,
fotografias, charges, etc), trabalhos em grupos, discussão sobre resultados de
pesquisa de campo ou bibliográfica, entrevistas ou outros. Toda atividade realizada
deverá promover a reflexão crítica favorecendo o desenvolvimento de um
pensamento criativo e instigante.
É importante que o currículo de sociologia desenvolva a capacidade
cognoscitiva do aluno, ampliando a capacidade de interpretação dos fenômenos
sociais e consequentemente do seu papel em sua comunidade.
A metodologia utilizada pelo professor deverá, sobretudo, buscar a
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construção do pensamento científico e senso crítico.
Ao propor uma pesquisa de campo, por exemplo, o professor verificará se a
mesma será realizada antes ou depois do desenvolvimento dos conteúdos
curriculares, de qualquer forma, esses dados devem ser relacionados aos conteúdos
desenvolvidos em sala de aula.
Ao fazer uso de filmes e vídeos, numa visão crítica, é importante que seja
proposta uma “interpretação analítica e contextual”, levando-se em consideração
algumas sugestões:
➢ Relação do material apresentado com o conteúdo trabalhado, faixa
etária/cultura dos alunos;
➢ Preenchimento de ficha técnica, pelos alunos, contendo: título, ano; local
de produção; direção; premiações (se tiver), assunto da obra, época do
ano.
➢ Proposta de roteiro que evidencie o conteúdo estudado e outras
questões sociológicas;
➢ Discussão das temáticas apresentadas articulando as teorias à realidade
histórica referida;
➢ Proposta de atividades para sistematizar as análises realizadas por meio
do material assistido.
Ao propor a leitura e análise de textos teórico-sociológicos, o professor
deverá lançar mão, não somente daqueles trazidos no livro didático público, mas
também de outros textos literários contextualizados e articulados com o
conhecimento sociológico, de forma que se garanta o aspecto científico do conteúdo
trabalhado. Nesse trabalho interdisciplinar, poderão ser propostas apresentações
em grupo, debates sobre os diferentes pontos de vista, argumentações consistentes,
entre outros.
A metodologia a ser utilizada pelo professor deve levar sempre em
consideração os conhecimentos prévios do aluno e a sociedade na qual o mesmo se
insere. Cabe ao professor buscar as formas de ensino que melhor se adequem
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àquela série ou turma, buscando sempre a concretização do aprendizado do aluno.
AVALIAÇÃO
A avaliação será através de atividades relacionadas à disciplina
necessitando de um tratamento metódico e sistemático. As formas de avaliação em
sociologia acompanham as próprias especificidades da disciplina e as práticas de
ensino e de aprendizagem, seja de reflexão crítica nos debates, seja na participação
nas pesquisas de campo, em produção de textos que demonstrem capacidade de
articulação entre a teoria e a prática.
O trabalho interdisciplinar, como metodologia que também poderá ser
utilizada pelo professor de sociologia, fazendo uso de textos literários, além de se
estabelecer a interdisciplinaridade com Língua Portuguesa, possibilitará ao aluno
observar modelos de sociedade, grupos sociais, comportamentos, relações, entre
outros. Sendo assim, será possível acompanhar o desenvolvimento do aluno quanto
à interpretação e entendimento do conteúdo.
A clareza de objetivos que se pretende atingir é fundamental para a
apreensão, compreensão e reflexão dos conteúdos pelo aluno. Faz-se necessário
também que o aluno esteja ciente do que se esperam dele e, quais os critérios de
avaliação adotados pelo professor, para que ele possa conduzir-se dentro do
processo ensino-aprendizagem.
A avaliação é diagnóstica, visando que os alunos sejam avaliados no
decorrer de todo o processo, respeitando as individualidades e particularidades de
cada aluno, cada turma, e também as diferenças regionais existentes.
A avaliação implica também na auto avaliação do professor e da própria
instituição, no sentido de investigar e intervir, considerando em suas dimensões
práticas e discursivas, visando sempre à melhoria na educação. Dessa forma,
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avaliação formativa servirá como instrumento docente para reformular sua prática.
De acordo com Luckesi (appud PARANÁ, 2008, p. 434) a avaliação formativa
considerará como critérios básicos:
➢ a apreensão dos conceitos básicos da ciência, articulados com a prática
social;
➢ a capacidade de argumentação fundamentada teoricamente;
➢ a clareza e a coerência na exposição das ideias sociológicas;
➢ a mudança na forma de olhar e compreender os problemas sociais.
A avaliação será ainda contínua/processual por fazer-se presente no
decorrer do processo de ensino-aprendizagem, buscando constantes intervenções
para sua melhoria.
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