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2012
[PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO]
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 3
• Coletivos Educadores: a política pública 3
• O Projeto Político Pedagógico 5
2. O MARCO CONCEITUAL 6
3. O MARCO SITUACIONAL 9
3.1 O município de Piracicaba 11
3.1.1 Caracterização geral 11
3.1.2 Área urbana 14
3.1.3 Mapeamento institucional 18
3.1.4 Descrição das bacias hidrográficas do município de Piracicaba 21
3.2 Municípios vizinhos 22
4. O MARCO OPERACIONAL 24
4.1 Etapas de atuação 24
4.2 Gestão 24
4.3 Diretrizes 26
4.4 Cardápio de Aprendizagem 29
4.5 Avaliação 30
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 31
6. ANEXOS 33
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
1. INTRODUÇÃO
O Projeto Político Pedagógico do Coletivo Educador (CE) Piracicauá destina-
se a apresentar a intencionalidade, os propósitos e objetivos da ação educadora,
explicitar a forma de organização do trabalho, os meios educacionais, os procedimentos
e a operacionalização que pautam sua atuação.
Resultado de amplo processo de diálogos entre seus participantes, ele
representa uma forma de apresentação dos objetivos que os unem e um convite aberto
ao envolvimento de novas instituições e pessoas, que desejam construir em Piracicaba e
região, uma educação ambiental permanente, continuada, articulada e com a totalidade
dos seus habitantes. Assim como a educação, o Projeto Político Pedagógico está em
permanente construção por seus participantes, em diálogo com as práticas e reflexões
decorrentes do seu próprio processo de implantação.
Coletivos Educadores: a política pública
No ano de 2006, a então Diretoria de Educação Ambiental do Ministério do
Meio Ambiente (DEA/MMA) implantou a política pública dos Coletivos Educadores,
pautada pela compreensão de que “o foco nos coletivos locais deve-se ao seu
reconhecimento como sujeitos protagonistas do contexto e de seu conhecimento
profundo da realidade, dos valores que a permeiam e das práticas sociais correntes”
(BRASIL, 2006, p. 14).
Assim, coletivo educador constitui-se como um grupo de educadores(as) de
diferentes instituições, que atuam em processos formativos no campo da Educação
Ambiental, educação popular e da mobilização social, compartilhando suas
observações, visões e interpretações, da mesma forma que planejam, implementam e
avaliam processos de formação de educadores ambientais (BRASIL, 2006, p. 14)
O Coletivo Educador Piracicauá iniciou suas atividades em setembro de 2006
e, inicialmente foi constituído por pessoas e instituições que atuavam na bacia do
Ribeirão Piracicamirim, abrangendo um território com 93.000 habitantes e tendo um
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grupo articulado há mais de cinco anos, por meio de iniciativas do Projeto
Pisca/ESALQ - USP.
Em 2007, na retomada de suas atividades, sentiu a necessidade de ampliar seu
território de atuação, devido às sugestões do DEA/MMA e da abrangência das ações de
seus parceiros em outras áreas do município. Com a ampliação do território, a área
passou a abranger 35 sub e micro bacias do município de Piracicaba e cerca de 400.000
habitantes.
O objetivo principal do Coletivo é ampliar e efetivar ações educadoras
conjuntas, que possibilitem sinergia de recursos e competências pessoais e
institucionais, voltadas para a sustentabilidade socioambiental das bacias do município
de Piracicaba.
Piracicauá vem de Pirá Sykauá, nome dado pelos primeiros habitantes de
Piracicaba - os índios de raízes paiaguás que viveram às margens do rio, próximo ao
salto do Rio Piracicaba e significa em tupi “lugar que, por acidente natural no leito dos
rios (salto), impede a passagem dos peixes, favorecendo a pesca” (Dicionário Online de
Palavras, 2011) e, consequentemente, o estabelecimento da tribo. Dessa forma, o nome
escolhido deve-se ao fato do rio Piracicaba estar localizado na região central da cidade.
Através dele muitas atividades se formaram e se transformaram e, como o Coletivo
representa educadores que atuam nesta bacia, acredita-se que, assim como a força que o
rio exerce na vida dos piracicabanos, também o Coletivo possa atuar potencializando
seus atores para transformar ideias em ações.
Algumas de suas instituições participantes são:
• Laboratório de Educação e Política Ambiental/OCA – ESALQ/USP;
• Imaflora;
• Iandé Educação e Sustentabilidade;
• USP RECICLA - ESALQ/USP;
• Instituto Terra Mater/Ponto de Cultura Educomunicamos;
• Núcleo de Educação Ambiental – NEA/Secretaria Municipal de Defesa do Meio
Ambiente de Piracicaba;
• Centro Rural de Educação Ambiental “Dr. Kok” - Secretaria Municipal de
Educação de Piracicaba.
Abaixo são listadas algumas iniciativas com as quais o Coletivo Educador
Piracicauá esteve envolvido:
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• Apoio na elaboração das cartilhas: Série Meio Ambiente: Cuidando, ele fica
inteiro (Temas Resíduos, Água e Solos); De olho na Bacia – Projeto
Pisca/ESALQ-USP e Repensando os processos de EA no Ensino Básico – USP
Recicla/Projeto Ponte/DE Piracicaba e NEA-SEDEMA;
• Apoio na realização dos cursos: Repensando os processos de EA no Ensino
Básico (2009/10); EA e Resíduos Sólidos – Formação de Professores no Ensino
Fundamental e Médio (2008);
• Apoio na realização do Fórum de Gestão de Resíduos de Piracicaba -
2010/2011;
• Realização da I, II e III Simapira – Semana Integrada de Meio Ambiente de
Piracicaba, nos anos de 2009, 2010 e 2011.
Informações mais detalhadas sobre o histórico e sobre a atuação do CE
Piracicauá podem ser encontrados no Anexo 1.
O Projeto Político Pedagógico
O Projeto Político Pedagógico é um instrumento no qual são explicitados os
objetivos formativos, a forma de organização do trabalho, os procedimentos e meios
educacionais até sua operacionalização que um grupo utiliza. Inseridas dentro dele, duas
dimensões – política e pedagógica são indissociáveis: é político, na medida do
compromisso com a transformação da realidade para a qual foi construído e é
pedagógico, pois possibilita a efetivação da intencionalidade e propósitos da ação
educadora.
Bem mais do que um documento, este Projeto Político Pedagógico é fruto de
muitos diálogos, instrumento de construção viva, permanente e continuada, que reflete
criticamente a realidade, buscando reforçar, organizar e coordenar o fazer educador do
Coletivo. Essa construção participativa é uma característica fundamental deste processo,
mas, antes de tudo, um princípio político de extrema importância (BRASIL, 2006,
p.27).
O Projeto Político Pedagógico (PPP) do Coletivo Educador Piracicauá é
constituído de três marcos - Conceitual, Situacional e Operacional -, que abaixo serão
explicitados.
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2. O MARCO CONCEITUAL
Gosto de ser homem, de ser gente, porque não está dado como certo, inequívoco, irrevogável que sou ou serei decente, que testemunharei sempre gestos puros, que sou e que serei justo, que respeitarei os outros, que não mentirei escondendo o seu valor porque a inveja de sua presença no mundo me incomoda e me enraivece. Gosto de ser homem, de ser gente, porque sei que a minha passagem pelo mundo não é predeterminada, preestabelecida. Que o meu “destino” não é um dado, mas algo que precisa ser feito e de cuja responsabilidade não posso me eximir. Gosto de ser gente porque a História em que me faço com os outros e de cuja feitura tomo parte é um tempo de possibilidades e não de determinismo. Daí que insista tanto na problematização do futuro e recuse a sua inexorabilidade (FREIRE, 1997, p.58).
Segundo o Programa Nacional de Formação de Educadoras(es) Ambientais
(BRASIL, 2006) o marco conceitual do projeto político pedagógico deve conter a
idealização, o sonho de futuro, os princípios e valores, a ética, a concepção de sociedade
e de ser humano partilhada pelo grupo. Ele é o elemento menos dinâmico do PPP, por
isso deve ser construído com a máxima profundidade e reflexão possível e as
proposições feitas devem ser significadas e apropriadas pelo grupo.
O Coletivo Educador se constrói cotidianamente por meio do diálogo,
buscando formas de atuação e caminhos que contribuam para o enfrentamento das
mudanças socioambientais, locais e globais. Nesse sentido, os valores são os
fundamentos contidos nos princípios conceituais que propiciam a busca de resposta às
angústias em relação à base em que está constituída nossa sociedade e também auxiliam
na construção de sociedades sustentáveis.
Os princípios conceituais do Coletivo do Coletivo Educador Piracicauá podem
ser consultados no Quadro 1.
Tabela1. Os princípios conceituais do Coletivo Educador Piracicauá
VALORES CONCEITOS DO CE PIRACICAUÁ
Sociedades Sustentáveis
Estabelecer propostas de sociedades baseadas em princípios igualitários, cooperativos e sustentáveis, que almejem o desenvolvimento humano integral. Nessa concepção, a construção do presente e do futuro é baseada no cuidado nas relações entre as pessoas, com a natureza e com o lugar em que se vive, dentro de um clima de liberdade e respeito às diferenças. Nós nos colocamos à frente do debate sobre a crise ambiental global na busca por uma nova forma de ser e estar no mundo. Queremos a re-significação da vida e das relações socioambientais, não meramente a transformação do desenvolvimento para algo mais sustentável.
Participação
Quando se fala sobre participação estão em pauta distintas concepções de sociedade, de cidadania, de ética e justiça. Não há participação sem subjetividade e o desejo de participar não vem de fora, mas é uma necessidade do sujeito, por uma vontade de ser feliz e livre. “Participar para não ser governado, para viver em alegria de não ser comandado e para evitar que o desejo de não ser governado de uns transforme-se em
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VALORES CONCEITOS DO CE PIRACICAUÁ desejo de governar e o poder se personalize” (SAWAIA, 2001). Todos somos educadoras(es) e educandos, tomadoras(es) de decisão e agentes de mudanças socioambientais buscando transcender as relações de dominação da sociedade. A pedagogia de Paulo Freire e o poder do diálogo como forma de transformação social fundamentam uma concepção de participação, na qual a condição primária para o processo democrático ser efetivo, é o respeito aos distintos pontos de vista e peculiaridades locais. A participação popular é o caminho que define as políticas públicas, ou seja, o processo de pactuação coletiva sobre e para o “bem comum” e, para isso, é preciso o envolvimento de todos ao longo do processo.
Ação, Reflexão e Complexidade
A educação como prática de liberdade, dialógica e transformadora, exige a apropriação do conhecimento e se dá pela ação/reflexão e pelo engajamento individual e coletivo, rumo à mudança desejada. Esse processo de construção crítica do mundo exige a passagem da “consciência ingênua”, simplista, superficial, massificadora, preconceituosa, à “consciência crítica”, inquieta, democrática, indagadora. Para Paulo Freire é a conscientização que possibilita aos educadores e aos educandos inserirem-se na história, superando o conhecimento imediato da realidade em busca de sua compreensão. O pensar crítico sobre a forma de estar no mundo pensando a própria condição de existir, por meio do qual os sujeitos saem de sua imersão e se descobrem em “situação” possibilita a inserção na realidade desvelada. Para uma ação pautada no aprender fazendo, é necessário um constante olhar crítico sobre ela, compreendendo-a como um processo profundo de transformação social, em que a Educação Ambiental atue na raiz dos problemas socioambientais e trabalhe com a complexidade das questões. Criticamos a superficialidade dos processos educadores que abordam apenas o campo cognitivo, o ensino de conteúdos. Buscamos re-conceituar as relações entre as pessoas, seus valores, sua história e seu modo de ser/estar no mundo. Buscamos compreender e trabalhar a realidade de forma complexa, observando todas suas variáveis e não fragmentando o conhecimento. Não é somente a soma das atitudes individuais que transforma a sociedade, mas essa depende de um esforço coletivo e estruturado de todos os atores sociais em comum acordo. Criticamos a forma de “domesticar” os comportamentos, mas enxergamos a necessidade de se trabalhar diversas esferas do ser humano para que o processo educador seja eficiente, duradouro e almeje uma vida melhor para todos.
Contexto
Para Paulo Freire (1987), “(...) para que haja comunicação eficiente entre eles (o educador e o povo), é preciso que o educador e político sejam capazes de conhecer as condições estruturais em que o pensar e a linguagem do povo se constituem”. Para que um processo educador seja condizente com a real necessidade do público trabalhado, é necessário se partir de uma situação contextualizada, aproximando-se ao máximo da realidade cotidiana desse público e tendo em vista a melhoria do meio ambiente e da qualidade de vida local. Isso demanda envolvimento e comprometimento do educador, que deverá promover uma reflexão crítica da realidade vivenciada e buscar respostas em direção a essa transformação. Dessa forma, é necessária a abertura ao diálogo e a valorização dos conhecimentos prévios dos participantes do processo. Não há um conhecimento absoluto, ninguém sabe mais que ninguém, o conhecimento é construído em comunhão entre as pessoas.
Identidade/ Pertencimento
O processo educador deve se estruturar para a constituição de uma identidade local. É essencial para a Educação Ambiental que as pessoas observem e interfiram em seu ambiente, sentindo-se parte responsável e
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VALORES CONCEITOS DO CE PIRACICAUÁ pertencente a ele. O sentido da vida das pessoas não está separado do sentido do próprio Planeta. Assim, a Educação Ambiental se pauta pela reconstrução das relações das pessoas consigo mesmas, das relações entre as pessoas e das pessoas com seu meio, forjando-se comunidades de aprendizagem, nas quais a convivência seja harmônica e emancipadora. Nesse sentido, a ação coletiva educadora busca a transformação da realidade local comprometida com a construção de uma sociedade igualitária, justa, sustentável, plural e educadora.
Comunicação
A comunicação, desde que esteja comprometida com a transformação social e a emancipação do sujeito, é condição primeira para que se instaure um processo educador. O diálogo é formativo, empoderador e possibilita o aprendizado em uma via de mão dupla, em que aquele que fala também escuta e aquele que escuta, fala. Não concordamos com um processo que silencie os atores sociais, a quem não é dada voz para questionar o destino da cidade, bairro ou comunidade.
Cooperação
Incentivamos a cooperação como forma de trabalho que se pauta no diálogo e na solidariedade. Não concordamos com o paradigma de competição instaurado no atual modelo de desenvolvimento, em que se luta diariamente para se “vencer” o próximo. Buscamos a comunhão de esforços para a construção de sociedades sustentáveis, em que os interesses sejam colocados à mesa para uma construção conjunta, em busca de alternativas viáveis a todos os atores envolvidos. Com o comprometimento dos atores sociais em processos de decisão, as ações se tornam mais perenes no tempo, promovendo o aprimoramento de cada pessoa envolvida. Dessa forma, está colocado o processo educador, com suas dificuldades e conflitos que serão solucionados em grupo, possibilitando uma maior interação entre os atores e aprimorando a relação entre eles.
Igualdade
A educação é direito de todos. Criticamos aqueles que defendem uma educação para apenas uma faixa etária, para apenas uma classe social, para apenas um público. A transformação da sociedade precisa do envolvimento de todos, em processos decisórios horizontais, que contemplem os interesses das pessoas envolvidas. Todos devem ter igual poder de decisão no que tange ao destino da comunidade, não havendo hierarquia de conhecimentos ou poder.
Potência de Ação
A emergência da capacidade de agir em direção à transformação que queremos, está relacionada à potência de ação, “à passagem da passividade à atividade, da heteronomia passiva à autonomia corporal” (SAWAIA, 2001). A fim de que o conceito de potência de ação seja incorporado às práticas educadoras em EA, é necessário que os sujeitos envolvidos compartilhem suas experiências, planejando e construindo, juntos, a transformação que desejam ver realizada. Cada ser é dotado de conhecimentos e de capacidade plena de agir para modificar sua realidade. O papel da educação, nesse contexto, é o de fortalecer e ampliar essa potência de agir em torno da realidade socioambiental.
Emancipação/ Autonomia
Para a continuidade de um processo educador, o envolvimento das pessoas nas situações que exijam tomadas de decisão é essencial. Envolvimento que se faz com base no diálogo e respeito aos conhecimentos prévios que cada pessoa carrega dentro de si. Projetos de Educação Ambiental que seriamente se debruçam sobre a realidade e buscam sua modificação, estimulam a participação da comunidade e garantem autonomia e liberdade de expressão.
Coerência
Uma ação educadora, quando comprometida com a transformação social, deve observar sempre o alinhamento da prática com os ideais do educador. De nada vale uma ação educadora em que não há o real comprometimento do educador, em que ele discursa sobre algo que não vivencia, que não acredita. Paulo Freire atesta que “Falar em democracia e silenciar o povo é uma farsa. Falar em humanismo e negar os homens é uma mentira”, assim como “Se não amo o mundo, se não amo a vida,
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VALORES CONCEITOS DO CE PIRACICAUÁ se não amo os homens, não me é possível o diálogo”. A coerência entre o discurso e a prática é fundamental para propiciar envolvimento de corpo e alma e dar credibilidade ao processo que se pretende desenvolver.
Continuidade A educação ambiental é um processo de aprendizagem permanente, continuado, articulado e que deve envolver a totalidade dos habitantes de um território.
Felicidade
O texto coletivo elaborado pela Oca (2010) aponta “três componentes essenciais, mas que são individualmente incapazes de assegurar a felicidade: o prazer (ou emoções positivas), o engajamento e o significado. O prazer, embora presente, é consequência do engajamento e do significado. O engajamento é o envolvimento em qualquer atividade que traz prazer. Já o significado, o sentimento de pertencimento a algo que faça sentido além do material, eleva a felicidade a um outro patamar”. Os processos educadores articulados pelo Coletivo buscam o engajamento crítico, produtor de significados existenciais, capazes de proporcionar o mencionado sentimento de pertença e responsabilidade com a construção de um mundo melhor para todos e para cada pessoa, reforçando a solidariedade sincrônica e diacrônica, ou seja, uma cidadania planetária comprometida a partir do pensar e agir cotidiano, com todos os humanos, não humanos e sistemas naturais, próximos e distantes, no tempo e no espaço.
3. O MARCO SITUACIONAL
O Marco Situacional refere-se ao diagnóstico da realidade socioeducacional
local e deve ser pensado como um ponto de partida para a realização de planos de
trabalho que sejam realizados com o sentido de integração de ações, buscando prever e
antecipar acontecimentos e não apenas com o intuito de remediação de situações-limite.
(BRASIL, 2006).
O local de atuação do Coletivo Educador Piracicauá compreende todas as
bacias hidrográficas de Piracicaba e os municípios por elas abrangidos: Iracemápolis,
Charqueada, São Pedro, Anhembi, Laranjal Paulista, Tietê, Saltinho e Rio das Pedras
(Figuras 1 e 2).
A ideia de se trabalhar com as bacias hidrográficas deve-se ao fato de que
qualquer todo e qualquer lugar que seja utilizado no trabalho, na escola, no lazer ou em
outra atividade cotidiana, esteja localizado dentro de uma bacia hidrográfica. Desde
1997 a Política Nacional de Recursos Hídricos indica que a gestão das águas deve ser
feita por meio das bacias hidrográficas, por serem consideradas como unidades de
planejamento e ação. O conceito de Bacia Hidrográfica, segundo a ONG Terra Mater
(2012) “contribui para a aproximação com a realidade local já que requer, por parte dos
educadores, a escolha de uma bacia localizada no entorno para a realização dos
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aprofundamentos no tema, análises teóricas e exercícios práticos. (...) Esta vivência com
o território facilita trazer à tona os sentimentos (...) de pertencimento e identidade, a
partir do contato direto, passos fundamentais para o desenvolvimento da potência de
ação”.
Fonte: IRRIGART(2010)
Figura 1 – Área de atuação do Coletivo Educador Piracicauá
Fonte: IPPLAP (2011)
Figura 2. Piracicaba e municípios vizinhos.
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Piracicaba possui a maior área abrangida nesse território. A seguir é
apresentada uma breve caracterização desse município, incluindo alguns dados sobre
suas zonas urbanas e rurais e suas bacias hidrográficas.
3.1 O Município de Piracicaba
3.1.1 Caracterização Geral
Piracicaba localiza-se no interior do Estado de São Paulo, a 152 km da capital
(Figura 2) e a 76 km de Campinas. O município é sede da Macro e Microrregião
Piracicaba. Está a uma altitude de 554 m, com Latitude 22º42’30”S e Longitude
47º38’01”W. Possui uma área territorial de 1.368,40 Km2, sendo o 19° município do
Estado em extensão, com uma área urbana de 211,06 Km2 (IPPLAP, 2011).
Fonte: ESALQ (2011)
Figura 3. Localização de Piracicaba.
A sede do Município de Piracicaba faz parte da Unidade de Gerenciamento de
Recursos Hídricos Piracicaba, Capivari e Jundiaí UGRHI – PCJ. Essas bacias têm uma
área de 15.000 km2, abrangendo 75 municípios (71 paulistas e quatro mineiros) e 5,5
milhões de pessoas, sendo uma das regiões economicamente mais importantes do país
(IMAFLORA, 2010). A Figura 4 mostra a Sub Bacia do Rio Piracicaba com seus
principais afluentes e cidades.
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Fonte: NEVES (2007)
Figura 4. Localização do Município de Piracicaba na Bacia do Rio Piracicaba.
A área urbana de Piracicaba possui grande concentração populacional, assim
como outras cidades brasileiras de porte médio. Nesses municípios os centros urbanos, a
agricultura tecnificada e o setor industrial vêm se expandindo fortemente nos últimos
anos (IMAFLORA, 2010).
Os dados do Censo de 2010 apontam um crescimento da população na ordem
de 10,9% em relação ao de 2000, tendo aproximadamente 365.000 pessoas (Tabela 1).
Desse total, cerca de 98% vive na área urbana, ocupando em torno de 13% do território
do município. A população rural, por sua vez, é composta por aproximadamente oito
mil pessoas (2%), dividindo uma área que abrange perto de 87% do total. Mulheres
perfazem 51% da população e os homens 49%.
Tabela 1 – Dados demográficos de Piracicaba
População
Densidade
demográfica
População Urbana
População rural
Mulheres Homens
364.571
hab.
264,77
hab/km2
356.743
hab.
7.828 hab.
186.226
hab.
178.345
hab.
Fonte: IBGE (2010).
Segundo o Perfil Estatístico 2007 de Piracicaba, o município, em 2005, possuía
cerca de 8.000 estabelecimentos, sendo o maior número deles ligados ao setor comercial
e de serviços. Em 2009, de acordo com IPPLAP (2011), os números absolutos indicam
um aumento em torno de 500 estabelecimentos para os setores de comércio e serviços, e
da ordem de 170 para o setor industrial e da construção civil.
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Quanto ao número de pessoas envolvidas, em 2005, apenas 31% da população
economicamente ativa tinha carteira assinada e destes, apenas 1% eram vínculos
empregatícios existentes na agropecuária.
Por sua história passada e atual extremamente vinculada à cultura canavieira,
Piracicaba hoje vive dois grandes extremos. Com os atuais incentivos ao biodiesel, a
cidade vem despontando mais uma vez na sua história como um pólo econômico
crescente, atraindo investimento de vários setores. Por outro lado, as condições de
trabalho dos canaviais continuam sendo periodicamente denunciadas pelo Ministério do
Trabalho, por vezes culminando com a inclusão de grandes grupos do setor na 'lista
suja' do trabalho escravo nos canaviais.
Segundo Galo, Martins e Peres (2005) o
“grande número de famílias vivendo miseravelmente na periferia de Piracicaba indica que o desenvolvimento das últimas décadas não foi suficientemente inclusivo ao ponto de gerar oportunidades de trabalho digno para os mais pobres da população. Criou-se, então, um imenso passivo social que pede a elaboração criativa de políticas de inclusão social, possibilitadas por arranjos institucionais que envolvam os poderes constituídos, o meio acadêmico, o setor privado e a comunidade”.
Piracicaba, além do processo de urbanização e dos problemas sociais citados,
também apresenta diversos problemas de ordem ambiental, relacionados muitas vezes, à
falta de um planejamento municipal voltado à sua sustentabilidade (BARRETTO et al.,
2006). Apesar de ter 100% de atendimento urbano de água e coletar 98% do esgoto,
Piracicaba trata apenas 34% do mesmo. O resultado desses dados pode ser verificado na
degradação dos corpos d’água do município e região. Segundo CBH-PCJ (2011), o
trecho de poluição mais crítico na bacia do rio Piracicaba está entre o início do
município de Piracicaba e a foz do rio Corumbataí, que fica dentro de sua área urbana.
Segundo IMAFLORA (2011), Piracicaba coletava de forma seletiva, no mês de
julho de 2011, apenas 1,8% de seus resíduos. Além disso, a coleta abrangia apenas 30%
das residências e existiam problemas significativos na regularidade da coleta. A
disposição de resíduos sólidos no município também é considerada inadequada pelo
CBH-PCJ (2011).
Barreto (2006) complementa com algumas informações:
“O passivo ambiental, quando avaliado pela ausência de cobertura florestal em Áreas de Preservação Permanente (APP), que se estendem ao longo de 1.200km de rios, e Reserva Legal (RL) potencial (área com cobertura florestal fora de APP) é de no mínimo 11.000ha. Essa área deveria ser
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reflorestada ou recuperada para a adequação ambiental do município em relação ao Código Florestal. A distribuição desse passivo não é uniforme, havendo bacias hidrográficas com estágio de conservação excelente lado a lado com áreas bastante degradadas”.
Apesar desse cenário, IMAFLORA (2010) aponta que é importante ressaltar o
histórico do Município quanto à mobilização e organização da sociedade civil em torno
de temas socioambientais. Um dos destaques, nesse sentido, foram campanhas
relacionadas aos recursos hídricos, que ocorreram desde as décadas de 60 e 70 e
conseguiram diversos frutos, tal como a criação dos Comitês PCJ e a influência na
estruturação do Sistema de Gestão de Recursos Hídricos no Estado de São Paulo e no
país, tornando-se uma referência internacional. Outra iniciativa de destaque é o
Piracicaba 2010, que fomentou a construção, atualização e implementação da Agenda
21 do município. Em 2011 ocorreu a 1ª Expoambiental com a participação de diversas
entidades e organizações que atuam em questões socioambientais. Nesse contexto, o
município tem a oportunidade de caminhar para um modelo de desenvolvimento que
tenha como eixo central a sustentabilidade, principalmente em seu planejamento
territorial e nas políticas públicas a serem criadas e implementadas.
3.1.2 Área urbana
A área urbana de Piracicaba é dividida, pela Prefeitura do Município, em cinco
regiões: Norte, Centro, Sul, Leste e Oeste, cujos limites são apontados em verde na
Figura 5.
Fonte: IPPLAP (2011)
Figura 5. Regiões de Piracicaba
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Outra divisão existente é a de Abairramentos, que são conglomerados de
bairros e pequenos loteamentos. A Figura 6 mostra o Abairramento Vila Sonia, que se
localiza na zona norte de Piracicaba. Já a Figura 7 mostra alguns dos loteamentos e
bairros situados em seus limites.
Fonte: IPPLAP (2011)
Figura 6. Abairramento Vila Sonia
Fonte: IPPLAP (2011)
Figura 7. Bairros e Loteamentos no interior da Vila Sonia na região Norte de Piracicaba.
Seguindo essa forma de planejamento, abaixo são apresentados alguns dados
sobre cada uma das regiões urbanas, de acordo com IPPLAP (2011): abairramentos,
área total, área ocupada e área livre em 2009, urbanização, população total e densidade
demográfica em 2000. Analisando esses dados, verifica-se que, com exceção do Centro,
as demais regiões possuem de 40 a 60% de suas áreas ainda rurais (Tabela 2).
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Tabela 2 – Informações sobre as regiões da zona urbana do Município de Piracicaba
REGIÕES NORTE CENTRO SUL LESTE OESTE
ABAIRRAMENTOS
Água Santa, Algodoal, Areião, Balbo, Capim Fino, Mário Dedini, Guamium, Jardim Primavera, Santa
Rosa, Santa Terezinha, Vale do Sol, Vila Fátima, Vila
Industrial
Cidade Jardim, Clube de Campo, Centro, Cidade Alta, Nova Piracicaba, Parque da
Rua do Porto, São Dimas,São Judas, Nhô-Quim, Jardim Monumento, Vila Rezende
Água Branca, Bairro Verde, Campestre, Higienópolis, Jardim Califórnia Jardim Caxambu, Jardim Elite, Monte Líbano, Nova
América, Paulista, Paulicéia
CECAP, Conceição, Dois Córregos, Jardim Abaeté,
Jardim São Francisco, Monte Alegre, Morumbi,
Piracicamirim, Pompéia, Santa Cecília, Santa Rita, Taquaral, Unileste, Vila
Independência, Vila Monteiro, Agronomia
Castelinho, Glebas Califórnia, Jaraguá, Jardim Itapuã, Jardim Jupiá, Jardim
Planalto, Morato, Novo Horizonte, Ondas, Ondinhas,
São Jorge, Vila Cristina
ÁREA TOTAL
5.031,77 há 1.262,14 ha 2.443,02 ha 5.502,82 ha 2.372,95 ha
ÁREA OCUPADA
2009
2.734,54 há 1.249,29 ha 1.466,88 ha 3.105,91 ha 1.036,49 ha
ÁREA LIVRE
2009
2.297,34 há 12,85 ha 976,14 ha 2.396.91 ha 1.336,46 ha
URBANIZAÇÃO
54,40% 99,00% 60,00% 56,40% 43,70%
POPULAÇÃO
TOTAL 2000
69.276 hab 63.736 hab 66.486 hab 57.796 hab 50.643 hab
DENSIDADE
2000
45,43 hab/há 51,51 hab/ha 58,92 hab/ha 20,02 hab/ha 55,01 hab/ha
Fonte: IPPLAP (2011)
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3.1.3 Mapeamento institucional
A fim de facilitar a busca de informações para o estabelecimento de parcerias
na realização de cursos, projetos, intervenções educadoras e outras iniciativas, elaborou-
se um banco de dados contendo instituições, grupos e entidades existentes em cada uma
das regiões da área urbana de Piracicaba. Esses dados estavam disponíveis na Planta do
Município - Equipamentos Públicos de 2009 (IPPLAP, 2011), da qual foi retirado um
exemplo que pode ser visualizado na Figura 8.
Fonte: IPPLAP (2011)
Figura 8. Parte da Planta do Município - Equipamentos Públicos (2009)
O banco de dados foi produzido na forma de planilha, podendo ser
constantemente atualizado com novas categorias de análise e dados sobre as
instituições e suas atuações. Os tipos de instituições existentes no mapa citado e no
banco de dados podem ser visualizados no Quadro 2.
17
Quadro 2. Tipos de Instituições que constam na Planta do Município - Equipamentos Públicos (2009)
SIGLA NOME ARVERDE Área Verde Não Edificada CASE Centro de Atendimento Sócio Educativo CCOMU PR Centro Comunitário em Prédio Privado CCOMU PU Centro Comunitário em Prédio Público Municipal CCULT Centros Culturais CEFET Centro de Formação Técnica CLVINC Classe Vinculada (salas cedidas em outras unidades) COOP Cooperativas CRAS Centro Regional de Assistência Social CSOCIAL PU Centro Social em Prédio Público Municipal CSUP Curso Superior EE Escola Estadual EEE Escola de Educação Especial EMEF Escola Municipal de Ensino Fundamental EMEI Escola Municipal de Ensino Infantil EMEIF Escola Municipal de Ensino Infantil e Ensino Fundamental EPEF Escolas Particulares Ensino Fundamental EPEI Escolas Particulares Ensino Infantil EPEIF Escolas Particulares Ensino Infantil e Fundamental EQAPAMB Equipamentos de Apoio Ambiental EQAPURB Equipamentos de Apoio Urbanístico EQEAPB Equipamentos de Educação Ambiental - Setor Público EQEAPR Equipamentos de Educação Ambiental - Setor Privado EQEATS Equipamentos de Educação Ambiental - Terceiro Setor EQSAU Equipamentos de Saúde EQSOC Equipamentos Sociais ETEC Escola Técnicas Dr. Paula Souza FATEC Faculdade Tecnológica GE Grupo de Escoteiros ONG/ASS Organizações Não Governamentais SEDEMA Secretaria Municipal de Defesa do Meio Ambiente SEMA Secretaria Municipal de Agricultura e Abastecimento SEMAD Secretaria Municipal de Administração SEMUTTRAN Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes SIST-S Sistema S (SESC / SESI / SENAI / SEST-SENAT / SENAC) SLAZAPP Sistemas de Lazer em APP SLAZIMP Sistema de Lazer Implantado SME Secretaria Municipal de Educação SMS Secretaria Municipal de Saúde UNIV Universidades VJAO Varejões Municipais
As categorias que hoje existem no Banco de Dados são: Região , Nº no Mapa,
Categoria, Tipo de Instituição, Nome, Abairramento, Bairro, Loteamento, Ponto de
Referência, Microbacia (Córregos) e Sub Bacia (Ribeirões).
Por exemplo: quando se faz uma pesquisa a partir da categoria Educacional na
Região Norte, tem-se o seguinte resultado: nove Escolas Estaduais, oito Escolas
18
Municipais de Ensino Fundamental e duas Escolas Municipais de Ensino Infantil
(Tabela 3). A partir do número de registro no Banco de Dados, podemos localizar a
instituição no Mapa citado.
Tabela 3. Exemplo de pesquisa no banco de dados de instituições, por categoria educacional
Região Nº Mapa
Categoria Tipo Nome Bairro
Norte 21 Educacional EE Hélio Penteado de Castro Parque Piracicaba
Norte 40 Educacional EE Maria de Lourdes Consentino Vila Sônia
Norte 13 Educacional EE Catharina Casale Padovani Santa Terezinha Norte 37 Educacional EE Luiz Gonzaga Vila Industrial Norte 54 Educacional EE Bairro Mário Dedini Altos do Piracicaba
Norte 6 Educacional EE Dom Aniger Francisco M. Melilo Bosques do Lenheiro
Norte 55 Educacional EE Loteamento Jd. Gilda Jardim Gilda Norte 27 Educacional EE Dr. João Chiarini Vila Fátima Norte 41 Educacional EE Com. Mário Dedini Algodoal Norte 64 Educacional EMEF Taufic Dumit Vila Sônia Norte 62 Educacional EMEF José Antonio de Souza Vila Sônia Norte 60 Educacional EMEF João Batista Nogueira Santa Terezinha Norte 61 Educacional EMEF João Otávio Mello Ferraciú IAA Norte 63 Educacional EMEF José de Pousa Toledo Bosques do Lenheiro Norte 78 Educacional EMEF Antonia Benedita Eugênio Jardim Gilda Norte 59 Educacional EMEF Benedito de Andrade Mário Dedini Norte 58 Educacional EMEF Alberto Thomazi Guamium Norte 79 Educacional EMEI Antonio Boldrim Vila Sônia Norte 119 Educacional EMEI Vila Sônia / Jd. São Luis Vila Sônia
Outro exemplo de pesquisa aponta que na Região Norte existe quatro Centros
de Referência em Assistência Social (Tabela 4).
Tabela 4. Exemplo de pesquisa no banco de dados de instituições, por categoria educacional
Região Nº Mapa Categoria Tipo Nome Bairro Norte 1 Social CRAS Mário Dedini Mário Dedini Norte 3 Social CRAS Parque Piracicaba Parque Piracicaba Norte 7 Social CRAS Vila Sônia Vila Sônia Norte 8 Social CRAS Parque Orlanda Parque Orlanda II
Esse tipo de pesquisa auxilia o mapeamento e o contato com as instituições de
interesse em cada região. Vale ressaltar que a complementação de categorias, dados e
atualização dos mesmos deve ser constante.
19
3.1.4 Descrição das bacias hidrográficas do Município de Piracicaba
A Figura 9 traz a área urbana do Município de Piracicaba e as bacias
hidrográficas que estão situadas em seus limites de forma parcial ou total. Algumas
delas estão totalmente inseridas no município de Piracicaba. Outras têm seu território
localizado sobre a área de mais de um município.
Fonte: IPPLAP (2011)
Figura 9. Área Urbana - Mapa da Malha Viária do Município de Piracicaba com as SubBacias
Segundo o Plano Municipal de Recursos Hídricos do Município de Piracicaba
(SEMAE, 2011), diversas bacias presentes na área urbana são consideradas como as
mais críticas dentro da área do município. As consideradas como menos críticas, com
exceção da Bacia dos Ribeirões Cachoeira e Paramirim, encontram-se localizadas na
área rural, na porção oeste do município (Figura 10).
20
Fonte: SEMAE (2010)
Figura 10. Localização espacial das bacias hidrográficas mais críticas e das menos críticas do município de Piracicaba.
Informações mais detalhadas sobre a caracterização das bacias do município
podem ser encontradas no Anexo 2.
3.2 Municípios Vizinhos
No território do CE Piracicauá, municípios do entorno de Piracicaba são
abrangidos pelos territórios de algumas das bacias hidrográficas existentes em seus
limites. Na Tabela 6 são apresentados alguns dados desses municípios quanto à sua
área, população, densidade demográfica, população urbana e rural, bioma e número de
escolas.
Dados sobre esses mesmos municípios quanto às suas regiões administrativas e
de governo, seguidos de informações sobre Microrregiões Geográficas, Escritórios de
Desenvolvimento Rural – EDR, Diretorias de Ensino – DE, Direções Regionais de
Saúde – DIR e Unidades de Gerenciamento dos Recursos Hídricos – UGRHI, podem
ser visualizados na Tabela 7. Esses dados são úteis na medida em que se queira
aumentar ou diminuir a abrangência do território de atuação. Informações mais
completas podem ser consultadas no Anexo 3.
21
Tabela 6. Caracterização dos municípios abrangidos pelas Bacias Hidrográficas do Município de
Piracicaba
Município Pop.
(hab.) Área (km²)
Dens. Demog.
(hab/km2)
Pop urbana (hab.)
Pop. rural (hab.)
Bioma Escolas
Anhembi 5.653 736,51 7,68 4.271 1.382 Cerrado e
Mata Atlântica
Médio: 3; Fundamental: 4
Charqueada 15.085 175,84 85,79 13.686 1.399 Cerrado e
Mata Atlântica
Médio: 2; Fundamental: 6; Pré-escolar: 1
Iracemapólis 20.029 115,12 173,99 19.616 413 Cerrado e
Mata Atlântica
Médio: 3; Fundamental: 8; Pré-escolar: 8
Laranjal Paulista
25.251 384,00 65,75 22.612 2.639 Mata
Atlântica
Médio: 4; Fundamental: 11; Pré-escolar: 9
Rio das Pedras
29.501 226,66 130,16 28.562 939 Cerrado e
Mata Atlântica
Médio: 4; Fundamental: 13, Pré-escolar: 10
Saltinho 7.059 99,74 70,77 5.891 1.168 Cerrado e
Mata Atlântica
Médio: 1; Fundamental: 5; Pré-escolar: 3
São Pedro 31.662 611,00 51,82 26.607 5.055 Cerrado Médio: 5; Fundamental: 19; Pré_esolcar: 12
Tietê 36.835 405,00 91,00 33.489 3.346 Mata
Atlântica
Médio: 8; Fundamental: 24; Pré-escola: 11
Fonte: IBGE, 2010
Tabela 7. Municípios do entorno segundo suas regiões administrativas e de Governo.
Regiões Administrativas,
Regiões de Governo e Municípios
Microrregião Geográfica
Escritórios de Desenvolvimento Rural – EDR (3)
Diretorias de Ensino – DE (1)
Direções Regionais de Saúde – DIR (2)
Unidades de Gerenciamento dos Recursos Hídricos –
UGRHI
RA DE SOROCABA Sede: Sorocaba
RG de Botucatu
1. Anhembi (023) Botucatu EDR Botucatu DE Botucatu DIR 11 - Botucatu UGRHI 10 - Sorocaba/Médio Tietê
7. Laranjal Paulista (043) Tatuí EDR Botucatu DE Botucatu DIR 11 - Botucatu UGRHI 10 - Sorocaba/Médio Tietê
RG de Sorocaba
17. Tietê (028) Piracicaba EDR Piracicaba DE Itu DIR 15 - Piracicaba UGRHI 10 - Sorocaba/Médio Tietê
RA DE CAMPINAS Sede: Campinas
RG de Limeira
4. Iracemápolis (027) Limeira EDR Limeira DE Limeira DIR 15 - Piracicaba UGRHI 05 - Piracicaba, Capivari e Jundiaí
RG de Piracicaba
3. Charqueada (028) Piracicaba EDR Piracicaba DE Piracicaba DIR 15 - Piracicaba UGRHI 05 - Piracicaba, Capivari e Jundiaí
6. Piracicaba (028) Piracicaba EDR Piracicaba DE Piracicaba DIR 15 - Piracicaba UGRHI 05 - Piracicaba, Capivari e Jundiaí
8. Rio das Pedras (028) Piracicaba EDR Piracicaba DE Capivari DIR 15 - Piracicaba UGRHI 05 - Piracicaba, Capivari e Jundiaí
9. Saltinho (028) Piracicaba EDR Piracicaba DE Piracicaba DIR 15 - Piracicaba UGRHI 05 - Piracicaba, Capivari e Jundiaí
11. São Pedro (028) Piracicaba EDR Piracicaba DE Piracicaba DIR 15 - Piracicaba UGRHI 05 - Piracicaba, Capivari e Jundiaí
Fonte: Fundação SEADE, 2003
22
4. O MARCO OPERACIONAL
De acordo com o Profea (2006), “o Marco Operacional deve ser o
planejamento objetivo das estratégias e ações a serem desenvolvidas, decorrendo de
uma análise que contempla o Marco Situacional e o Conceitual ao mesmo tempo”.
Dessa forma, descreve, principalmente, a gestão do Coletivo Educador Piracicauá, ou
seja, como é sua dinâmica de existência, de representação e de trabalho.
4.1 Etapas de Atuação
Devido ao tamanho da área e visando viabilizar a atuação na totalidade do
território escolhido, elencamos as seguintes etapas de trabalho:
• Etapa 1 – Atuação nas bacias hidrográficas localizadas prioritariamente na área
urbana e que estão totalmente inseridas no município de Piracicaba;
• Etapa 2 – Atuação nas bacias rurais totalmente inseridas no município;
• Etapa 3 – Atuação nas bacias urbanas e rurais que tenham parte de sua área em
municípios vizinhos.
4.2 Gestão
Relembrando que o coletivo é formado por pessoas e instituições que atuam no
campo da educação ambiental no território das bacias hidrográficas de Piracicaba e
municípios abrangidos, apresentamos aqui sua dinâmica de organização e
funcionamento.
Os membros do coletivo atuam, interagem e se comunicam através de algumas
instâncias:
• Grupo de e-mails: O grupo de diálogo por e-mail é uma das formas de interação e decisão do Coletivo Piracicauá. Nesse espaço são comunicados eventos, chamadas e organizadas reuniões, montados grupos de trabalho para fins específicos, repassados atas e relatos de reuniões e trabalhos realizados, entre outros. O e-mail do grupo é piracicaua@yahoogrupos.com.br
• Reuniões: São realizadas periodicamente de acordo com as demandas, em que
são abordados trabalhos mais específicos como elaboração de projetos, revisão
23
do PPP, organização de eventos e cursos, entre outros. São comunicadas pelo grupo e-mails.
• Animador semestral: A cada semestre é escolhido, dentre os membros
participantes, um ou mais animadores do grupo, responsáveis pelas reuniões, suas organização e relato compartilhado.
• Representante legal: É uma figura jurídica solicitada pelo MMA na formação
dos Coletivos em 2006. O Coletivo Piracicauá já teve por representantes legais as instituições: Projeto Bacias Irmãs, Centro Acadêmico Luiz de Queiroz, Instituto Ambiente em Foco. Hoje o Coletivo entende que diversos podem ser seus representantes legais, dependendo do objetivo. Atualmente pleiteia da ONG Terra Mater que seja o seu representante legal perante o MMA. Mas para cada projeto enviado, o representante poderá ser alguma instituição membro ou alguma outra que queira ser parceira naquela ação específica.
• Representação em nome do Coletivo: Os membros, além de representarem
suas próprias instituições em eventos ou ações específicas, deverão citar o nome do Coletivo, quando cabível. Representantes de instituições devem assinar um termo de compromisso que indica e formaliza a participação das pessoas em suas horas de trabalho, com a instituição respaldando essa participação e os seus desdobramentos.
• Assinaturas de manifestos e participações do Coletivo: Petições, abaixo-
assinados, campanhas, dentre outros, serão assinadas por pessoas e instituições filiadas ao Coletivo e não pelo Coletivo em si, para não comprometer outras instituições membros.
• Comunicação: Grupo de e-mail, telefonemas, cartas, visitas, encontros, site,
espaço de formação, animação com experiências exitosas, conhecimento das diferentes instituições (reuniões rotativas), grupos de trabalho.
• Base, núcleos de atuação e pontos de capilaridade: O Coletivo tem uma base de referência para guardar os seus materiais históricos e de utilização coletiva. Ela é um pequeno espaço cedido por uma das instituições participantes. As suas reuniões também são realizadas em salas cedidas pelas instituições participantes ou parceiras. Os seus núcleos de atuação funcionam sediados nas instituições participantes e são definidos em comum acordo entre os que estão envolvidos na construção partilhada de uma determinada ação ou projeto. Os Pontos de Capilaridade foram pensados em instituições parceiras que instalam algumas estruturas educadoras como espaços demonstrativos. Para a indicação da localização desses espaços será necessário ter algumas informações disponíveis sobre as instituições interessadas e que estejam localizadas nas bacias envolvidas em cada etapa de trabalho.
• Representação em eventos: É importante consultar com antecedência o grupo
manifestando a intenção de representar o Coletivo em determinado evento. Caso seja aceito, deve-se levar o “kit coletivo”: o PPP, a apresentação audiovisual, o folder e o caderno conceitual. Essas informações com as ações, histórico do
24
grupo e chamado à formação da rede, facilitam a apresentação sobre o trabalho realizado. Também é necessário que esse representante, em momento posterior, faça o repasse ao grupo da memória do encontro e dos encaminhamentos definidos.
4.3 Diretrizes
O CE Piracicauá dialoga com os princípios e com as diretrizes e objetivos
previstos na Política e no Programa Nacional de Educação Ambiental e nas Políticas de
EA definidas na legislação do Estado de São Paulo e de Piracicaba. Nesse diálogo
inspira e fundamenta as seguintes diretrizes que se complementam e articulam entre si:
a) Articulação para a construção de uma agenda comum
Por meio da atuação com instituições parceiras, dentre as quais se destacam:
- CBH-PCJ - Câmara Técnica de Educação Ambiental
- Comdema
- Piracicaba Sustentável
- Agenda 21 Municipal (Pira 21)
- Conselho da Cidade
- Fóruns de resíduos e de mobilidade
- Criação de novo espaços
A ideia é que dessa agenda comum possa ser elaborado o ANIMAPIRA – o
Ano Integrado de Meio Ambiente de Piracicaba, inspirado nas Semanas Ambientais
(SIMAPIRAS) realizadas, mas que tenham sua programação agendada e elaborada de
forma integrada. Outro formato possível para o ANIMAPIRA é o modelo existente da
Cartilha DE OLHO NA BACIA, elaborada pelo Projeto Pisca, que indica alguns temas
para iniciar uma árvore dos sonhos para o território em questão: Economia Local e
Consumo Responsável; Mobilidade Sustentável; Água; Biodiversidade; Política e
governança; Educação para a Sustentabilidade. Para cada tema são relacionados quatro
tópicos:
• O sonho – que é a enunciação de um sonho dentro do tema para o território em
análise;
• O caminho a percorrer – o que deve ser considerado para se alcançar o sonho;
25
• Evidências de que o sonho é possível - exemplos de iniciativas bem sucedidas
que acontecem no Brasil e no mundo cuja fonte principal é a Plataforma Cidades
Sustentáveis;
• Na Bacia – iniciativas e experiências bem sucedidas no território em análise.
b) Fortalecimento de iniciativas e projetos em andamento no território
Como já citado no marco situacional, hoje existem diversas pessoas e
instituições nas bacias urbanas de Piracicaba que trabalham com educação ambiental.
Nesse sentido, o Coletivo Educador pretende contribuir com a costura dos nós dessa
rede, por meio principalmente do compartilhamento de conhecimentos e habilidades
(Cardápio de Aprendizagem) e do estímulo ao fortalecimento de espaços e processos
educadores para a sustentabilidade. Incluem-se aí calendário e divulgação unificados,
temas comuns definidos semestralmente, fóruns, mutirões, eventos, recursos,
equipamentos, espaços e estrutura, visitas às instituições para a articulação, reuniões
periódicas do Coletivo e participação em atividades. O CE Piracicauá se propõe a
fortalecer iniciativas no território de duas maneiras:
- Apoio: Quando a participação é pontual – a partir de um convite dos proponentes dos eventos, com a finalidade de fortalecer as atividades por meio da participação do CE. - Realização/ Parceria: Quando a participação é continuada - a exemplo da participação atual na construção e implantação das seguintes frentes de atuação: Política Municipal de Educação Ambiental (PMEA), Fórum de Resíduos, Câmara Técnica de EA do PCJ, Ponto de Cultura Educomunicamos, Material do Pisca “De Olho na Bacia”, AnimaPira e Simapira, Piracicaba Sustentável, Condema, pretende-se manter e fortalecer as parcerias existentes e criar novas para expandir esses ideais.
c) Formação de Educadores Ambientais
Em coerência com as orientações do ProNEA, que estabelece como linha de
ação a formação de educadores ambientais, o Coletivo Educador Piracicauá construiu a
proposta do “Curso de Formação de Educadores Ambientais: construindo caminhos
para a sustentabilidade socioambiental”. Esse Curso objetiva contribuir para uma
Educação Ambiental (EA) permanente, continuada e articulada, junto à totalidade dos
habitantes das bacias hidrográficas do município de Piracicaba, por meio do estímulo e
apoio à construção de conhecimentos teóricos e práticos de EA.
26
A idéia é viabilizar que outros grupos da cidade possam ter acesso às
tecnologias simplificadas, trazendo impactos efetivos em seu cotidiano, estimulando a
reflexão sobre o que essas ações, ideias e iniciativas significam, no que implicam e a
serviço de quem e de que são propostas. Além disso, objetiva-se que o Curso propicie
uma formação permanente e continuada de educadores ambientais, que possam ter
autonomia e apoio para a formação de novos educadores, implicando diretamente na
transformação da realidade dos participantes.
O Curso é constituído por seis módulos, sendo o primeiro denominado de
“Módulo Básico” e os cinco restantes denominados de “Módulos Temáticos”. O
Módulo Básico tem 40 h de duração e os Módulos Temáticos 60 h, a serem realizados
nas cinco regiões urbanas do Município de Piracicaba - leste, oeste, norte, sul e centro,
visando introduzir os participantes no campo da EA e incentivá-los a desenvolver
propostas de intervenção local. Os módulos temáticos são constituídos por um rol de
oficinas distribuídas nos seguintes temas: técnicas participativas de trabalho em
grupo/redes; práticas sustentáveis; políticas públicas e planejamento; segurança
alimentar; economia solidária; cultura, saúde e meio ambiente. Cada módulo
disponibilizará de 30 a 40 vagas por região da cidade, contemplando um mínimo de 300
lideranças do município.
A capilaridade da metodologia será atingida por meio da construção de
intervenção educadora ambiental pelos participantes, em cada um dos módulos, com
estímulo à mobilização de dez pessoas por intervenção, chegando a um número de três
mil pessoas envolvidas indiretamente. A construção de “centros demonstrativos ou
centros de referência” de sustentabilidade, por meio da ação solidária, será estimulada e
apoiada, com vistas à transformação da realidade socioambiental de cada região urbana.
Como subsídio e apoio às intervenções propostas serão distribuídas mochilas contendo
materiais de EA.
A inter-relação entre a educação e a comunicação, ou seja, a educomunicação,
objetivando o conhecimento do uso, dos meios e dos processos de comunicação e
informação, numa perspectiva de prática da cidadania, será utilizada como ferramenta
no desenvolvimento desta proposta de formação, enfatizando a importância de que o
espectador seja também o produtor e veiculador de informações. As propostas existentes
sobre os Cursos de Formação podem ser visualizadas no Anexo 4.
d) Políticas públicas
27
Reivindicação, apoio, proposição e fortalecimento das políticas públicas no
município, atuando junto a outros setores e movimentos, a exemplo dos Fóruns de
Resíduos, de Mobilidade, da PMEA.
e) Educomunicação
Estimular e apoiar a comunicação com perspectiva educadora, junto às
instituições de comunicação e outras, bem como em cursos e atividades educacionais
promovidas pelo Coletivo ou pelas instituições participantes e parceiras.
4.4 Cardápio de Aprendizagem
Para o Coletivo Educador Piracicauá educação é alimento da mente e do
espírito humano, ação e reflexão, práxis, transformação e trabalho, compromisso,
diálogo e exigência existencial, pronunciar o mundo para modificá-lo. Nesse contexto é
que foi pensado o “Cardápio de Aprendizagem”, proposta em permanente construção,
apresentando um leque de opções de atividades e oficinas, que vão desde a orientação,
contendo o passo a passo para realização de diferentes atividades, respeitando as
condições e elementos locais disponíveis, passando pela oferta de instituições,
indivíduos, materiais e elementos que colaborem com o desenvolvimento individual,
institucional e local.
Por meio de uma analogia com um cardápio de restaurante em que se pode
escolher o que mais lhe dá vontade, apetite e “cai melhor” em determinada situação para
saciar a fome, foram sistematizadas as principais instituições, indivíduos e temas
oferecidos no território ou na região, oferecidos por meio de uma lista que pode ser
acessada, visando o enriquecimento e o fortalecimento da ação de educação ambiental
no território abrangido pelo Coletivo Piracicauá. O Cardápio de Aprendizagem difere-se
do convencional cardápio de restaurante, por buscar a cooperação, permitindo que o(a)
educador(a) ambiental, ao mesmo tempo em que acessa itens, também pode oferecê-los,
e assim na práxis e avaliação coletiva busca-se o constante aprimoramento das
atividades ofertadas.
O Cardápio de Aprendizagem é a base para a continuidade e a autogestão do
processo educador. Cada curso, cada processo formativo tem o seu currículo centrado
na práxis e sua utilização de forma dialógica é estimulada e esperada.
28
O Cardápio do Coletivo, que pode ser consultado no Anexo 5, está distribuído
em seis grandes temas, podendo a ele serem agregados novos temas conforme as ofertas
forem surgindo:
Temas de Atuação
1 - Práticas sustentáveis
2 - Técnicas participativas de trabalhos em grupo e redes;
3 - Políticas públicas e planejamento
4 - Segurança alimentar
5 - Economia solidária
6 - Interface cultura, saúde e meio ambiente
Para detalhamento de cada um dos temas, será enviado um cadastro (Anexo 6)
para as instituições envolvidas, mas será necessária uma revisão do mesmo tornando
mais simples o seu preenchimento e a interlocução com os parceiros. Esse modelo é
fundamental para padronizar o formato e o método pedagógico das oficinas, de forma
que possam contribuir, ao final do curso, com a reflexão almejada sobre a relação das
pessoas entre si e com o seu meio. O Cardápio de Aprendizagem será abrigado no site
do Coletivo, apresentando todas as informações e materiais que vem sendo construídos
e, especialmente, dando mais visibilidade às ações realizadas, funcionando como um
banco de dados e, ao mesmo tempo, um divulgador das instituições parceiras e de suas
experiências.
4.5 Avaliação
É de fundamental importância que todo e qualquer processo de construção e
produção de conhecimentos em EA, inclua a questão da avaliação, pensada no sentido
de aprimorá-lo e de possibilitar o amadurecimento dos atores envolvidos na ação. Ela
necessita ser planejada partindo-se do que se tem e analisando aonde se quer chegar,
estabelecendo-se coletivamente objetivos, metas e procedimentos avaliativos. As
atividades e ações propostas pelo Coletivo serão avaliadas de forma permanente e
continuada e se necessário, readequadas visando o futuro do Coletivo.
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRASIL. Balanço de Gestão do Departamento de Educação Ambiental do Ministério do Meio Ambiente, Brasília: Ministério do Meio Ambiente, Diretoria de Educação Ambiental, 2007.
29
______. Programa Nacional de Educação Ambiental – ProNEA. Brasília: Ministério do Meio Ambiente, Diretoria de Educação Ambiental; Ministério da Educação, Coordenação Geral de Educação Ambiental, 2005.
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30
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TASSARA, Eda T.(Org.). Dicionário socioambiental: ideias, definições e conceitos. São Paulo: FAARTE Editora, 2008.
TERRA MATER (2012) Cartilha De Olho na Bacia.
SEMAE/IRRIGART. Plano Municipal de Gestão dos Recursos Hídricos do município de Piracicaba/SP. Relatório Geral 2 - em escala 1:50:000 2. Volume 1: Caracterização ambiental. Junho de 2010.
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ANEXOS
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ANEXO 1 – Histórico do Coletivo Segue abaixo um breve relato cronológico contextualizado sobre a história do surgimento do Coletivo Educador Piracicauá. 2º SEMESTRE de 2006:
• Animador: ainda não existia. A idéia de animador surgiu em 2007.
• Responsável Legal: Centro Acadêmico “Luiz de Queiroz” – CALQ- ESALQ/USP.
• Local das reuniões: Laboratório de Educação e Política Ambiental – Depto. Ciências Florestais / ESALQ/USP - OCA.
• Eventos realizados/apoiados:
- V Semana do Pisca / I Workshop da Rede de Iniciativas Socioambientais da bacia hidrográfica do Ribeirão Piracicamirim:
Data/Período: Junho/2006
Nº de participantes: 20
Objetivos: apresentar os projetos das instituições que atuavam na melhoria da qualidade socioambiental da bacia do Ribeirão Piracicamirim, visando a maior integração das ações das instituições governamentais e não governamentais com trabalhos nessa bacia.
Resultados: a apresentação das experiências de cada entidade, seguida de um espaço para perguntas e troca de experiências, possibilitou que os participantes pudessem conhecer a respeito das instituições e suas ações no que se relaciona à atuação na bacia.
• Materiais produzidos: Apresentação de ações de 12 instituições que atuavam de formas diferentes e ligadas a distintas realidades da bacia.
• Outras informações relevantes:
- Chamada Pública nº 01/2006: “Quando nos reconhecemos como um coletivo educador”: por meio da 2ª chamada Pública (setembro/2006) do DEA - Departamento de Educação Ambiental do MMA - Ministério do Meio Ambiente, que teve como objetivo o mapeamento dos Coletivos Educadores para territórios sustentáveis o grupo das 12 instituições, que vinha se articulando na bacia do Piracicamirim, percebeu que a proposta de Coletivos Educadores contemplava as ideias de articulação para o planejamento e execução de ações socioambientais neste território e poderia se tornar um potencial Coletivo Educador. A bacia do Ribeirão Piracicamirim engloba partes dos municípios de Piracicaba, Rio das Pedras e Saltinho e possui área total de 133 km² e uma população estimada em 93.000 habitantes Essa percepção configurou-se como o início da elaboração da proposta de formação de um Coletivo Educador. Após algumas reuniões realizadas na OCA - Laboratório de Educação e Política Ambiental da ESALQ-USP, uma comissão
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organizou o documento “PROJETO COLETIVO EDUCADOR DA BACIA DO RIBEIRÃO PIRACICAMIRIM”, atendendo às solicitações para reconhecimento do Coletivo Educador Piracicamirim pelo DEA-MMA. A instituição proponente foi Projeto “Bacias Irmãs - Construindo Capacidade na Sociedade Civil para a Gestão de Bacias Hidrográficas” (USP – Agência de Inovação Tecnológica, PROCAM e ESALQ; York University – FES; Instituto Ecoar para a Cidadania; Agência Canadense de Desenvolvimento Internacional). Dessa forma, o objetivo geral do Coletivo Educador da Bacia do Ribeirão Piracicamirim era de ampliar e efetivar ações conjuntas que possibilitassem a sinergia de recursos e competências pessoais e institucionais voltadas para a sustentabilidade da Bacia do Ribeirão Piracicamirim. Para atingir esse objetivo maior, o Coletivo buscava incentivar e promover ações de restauração florestal e prevenção e combate a incêndio; troca de experiências e comunicação; elaboração e efetivação de planos diretores socioambientais participativos; formação de formadores em temas socioambientais que permitissem o envolvimento da comunidade na sustentabilidade da bacia tais como: educação ambiental, bacia hidrográfica, água, organização da sociedade civil e restauração florestal.
1º SEMESTRE/2007
• Animador: Joyce Brandão e Karine Faleiros
• Responsável legal: Centro Acadêmico “Luiz de Queiroz” – CALQ- ESALQ/USP.
• Local das reuniões: Laboratório de Educação e Política Ambiental – Depto. Ciências Florestais / ESALQ-USP – OCA.
• Eventos realizados/apoiados: nenhum.
• Materiais produzidos: tabelas digitalizadas “Quem somos e o que fazemos: Presente, Passado e Futuro”, preenchidas pelas instituições participantes; Mapa (em papel pardo) da articulação das instituições e problemas enfrentados no território da bacia.
• Outras informações relevantes:
- Conhecendo melhor a proposta “Coletivos Educadores”:
- Estudo aprofundado sobre a proposta “Coletivos Educadores”
- Discussão e definição do marco conceitual e situacional do Coletivo Educador Piracicamirim, utilizando rodas de conversa, métodos de visualização, preenchimento de questionários por cada instituição parceira (Quem somos e o que fazemos: Presente, Passado e Futuro) e maquete viva (mapa), que definia o território da bacia e as articulações das instituições parceiras do Coletivo neste território, bem como os problemas enfrentados. Foram discutidos o conceito e as particularidades da bacia, os contribuintes parceiros e suas relações em comum.
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- Com o intuito de promover uma melhor articulação entre os participantes, facilitando a comunicação e a organização dos encontros, foi idealizada a figura do “animador(a)”, que, até hoje, é alterada na medida da necessidade do grupo.
2º SEMESTRE/2007:
• Animador: Maria Lídia.
• Responsável legal: Centro Acadêmico “Luiz de Queiroz” – CALQ- ESALQ/USP.
• Local das reuniões: PET - Ecologia / ESALQ-USP.
• Eventos realizados/apoiados: nenhum
• Materiais produzidos: Artigo no Boletim nº 01 - Fractais Coleciona SP (pág. 11), apresentando o Coletivo Educador Piracicamirim, que pode ser visualizado no site:
• http://www.esnips.com/displayimage.php?album=2238631&pid=18193287#top_display_media..
• Outras informações relevantes:
- Divulgação do Coletivo: Blog do Coletivo Educador Piracicamirim, visualizado no site: http://coletivopisca.blogspot.com/
- Interações com outros coletivos: participação no III Encontro Estadual de Educação Ambiental e II Encontro de Coletivos Educadores, realizados simultaneamente em São José do Rio Preto, onde foram fortalecidos vínculos com outros coletivos do Estado e realizadas contribuições para a construção da proposta de minuta para o projeto de Lei da Política Estadual de Educação Ambiental.
- Momentos difíceis: poucos parceiros participantes nas reuniões presenciais. Porém o grupo persistiu e buscou se fortalecer com um novo plano de ações visualizando, inclusive, o aumento do território de atuação do Coletivo, por sugestão do DEA-MMA. Para cumprir algumas exigências burocráticas junto ao DEA-MMA foi necessário estudar também um novo proponente para o Coletivo, gerando propostas junto ao Centro Ecológico “Flora Guimarães Guidotti” da FEALQ, a qual não foi aceita.
1º SEMESTRE/2008:
• Animador: Júlia Faro e Elizabeth S. Nunes Salles.
• Responsável legal: Instituto Ambiente em Foco.
• Local das reuniões: Laboratório de Educação e Políticas Ambientais – Depto. Ciências Florestais / ESALQ-USP - OCA.
• Eventos realizados/apoiados:
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- Curso “Educação Ambiental e Resíduos Sólidos”: realizado na ESALQ-USP, objetivando a formação de professores do ensino fundamental e médio da rede pública. Parceria entre USP-Recicla, NEA-Sedema e FEALQ-Centro Ecológico “Flora Guimarães Guidotti”, NACE-PTECA/ESALQ-USP, Projeto Bacias Irmãs, Projeto Pisca e Curso de Licenciatura e Ciências Agrárias, com apoio do Coletivo Educador Piracicauá.
- II Fórum do PISCA: realizado em Saltinho, com o apoio do Coletivo Educador na realização de oficinas, no planejamento e encaminhamentos de ações resultantes do Encontro.
• Materiais produzidos:
- Artigo “A metamorfose de um coletivo” sobre o Coletivo Educador Piracicauá para o Boletim nº 02 – Fractais Coleciona, que pode ser visualizado na pag. 16, no site: http://www.esnips.com/displayimage.php?album=2238631&pid=18193288&uid
=466239#top_display_media.
• Outras informações relevantes:
- Aumento do território: por sugestão do DEA-MMA e a abrangência das ações dos parceiros em outras sub-bacias, o território do Coletivo foi aumentado para 35 sub-bacias do município de Piracicaba, sendo que algumas cidades do entorno também foram contempladas pelo território, pelo fato de alguns projetos envolverem a participação de instituições parceiras.
- Alteração do nome para “Coletivo Educador Piracicauá”: derivado de pirá sykáua, nome de Piracicaba na origem tupi. Segundo o Moderno Dicionário da Língua Portuguesa (MICHAELIS,1998, p. 974), significa “Lugar que por acidente natural no leito dos rios, como queda d´água, não permite a passagem dos peixes, sendo por isso favorável à pesca". Foi o nome dado pelos primeiros habitantes de Piracicaba - os índios de raízes tupi-paiaguás que viveram à margem direita do rio, próximo ao salto do Rio Piracicaba. O nome foi escolhido pelo fato do rio Piracicaba estar localizado na região central da cidade e, através dele, muitas atividades se formaram e se transformaram. Como o Coletivo representa educadores que atuam nesta bacia, espera-se que, como essa força com que o rio exerce na vida dos piracicabanos, também o Coletivo possa transformar idéias em ações.
- Novos objetivos para um novo território:
· Incentivar o reconhecimento das bacias, as quais cada participante pertence;
· Contribuir para a reflexão sobre a realidade socioambiental local;
· Promover a articulação entre pessoas e instituições locais e regionais a fim de criar e potencializar processos de formação de educadores ambientais;
· Colaborar para a instituição de políticas públicas ambientais no município e região;
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· Ampliar e efetivar ações conjuntas que possibilitem sinergia de recursos e competências pessoais e institucionais voltadas para a sustentabilidade das bacias do município de Piracicaba.
- Execução do Plano de Ações:
· Divulgação: elaboração de um folder do Coletivo, a partir da apresentação do Coletivo, a justificativa do nome, o território de atuação, o conceito de bacia hidrográfica, os objetivos propostos, a identificação dos parceiros atuantes e o convite para participação, disponibilizando sites e telefones para contato.
· Ampliação do PAP2: mapeamento de possíveis novos parceiros, com indicação pelos parceiros atuantes de pessoas e instituições envolvidas com educação sócio-ambiental nas sub-bacias de Piracicaba e cidades do entorno.
· Planejamento de um Curso de formação: para educadores ambientais referenciado no tema “Bacias Hidrográficas”, para o qual foi definido um grupo de trabalho GT- Curso de Bacias.
- Participação no IV Encontro dos Coletivos Educadores, Salas Verdes e Coletivos Jovens - Campinas: Abril/2008, o qual aconteceu em resposta aos encaminhamentos do III Encontro de Coletivos Educadores (São Paulo), com o objetivo de fortalecer os processos de formação em educação ambiental do estado de São Paulo.
2º SEMESTRE/2008:
• Animador: Camila Pastor
• Responsável legal: Instituto Ambiente em Foco (IAF)
• Local das reuniões: Laboratório de Educação e Política Ambiental – Depto. Ciências Florestais / ESALQ-USP – OCA.
• Eventos realizados/apoiados
- Encontros para discussão do conceito de EA: diante da percepção do conceito de Educação Ambiental dentro do Coletivo estar sendo entendida de formas diferentes, foram realizados dois encontros para a formação de parceiros:
1º Encontro: “Entendimento da proposta Coletivos Educadores”: realizado com o apoio da Isabel do CESCAR – Coletivo Educador de São Carlos, a qual apresentou experiências e dificuldades enfrentadas no CESCAR.
2º Encontro: “Conceito de Educação Ambiental”: realizado com a mediação do IAF.
- 08/11- Encontro com novos parceiros: com o objetivo de ampliar as parcerias foi apresentado o Coletivo Educador Piracicauá para algumas instituições e pessoas selecionadas a partir do mapeamento de novos parceiros.
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• Materiais produzidos: TV dialógica, apresentação do Coletivo em Power Point, linha do tempo (histórico do Coletivo) em papel pardo.
• Outras informações relevantes:
- Mapeamento de novos parceiros: proposta do IAF em trazer o grupo temático em EA, da Oscip Piracicaba 2010, como parceira do Coletivo;
- Oficialização de parcerias: foi solicitado às instituições parceiras que apresentassem um documento reconhecendo-se como parceira oficial do Coletivo.
- Elaboração de proposta de projeto: “Curso de Formação de Educadores Ambientais Populares em micro-bacias hidrográficas do município de Piracicaba”.
- Planejamento das atividades do 15º Arrastão Ecológico no Rio Piracicaba, realizado no mês de janeiro de 2009.
1º SEMESTRE/2009
• Animador: Camila Pastor
• Responsável legal: Instituto Ambiente em Foco (IAF)
• Local das reuniões: Laboratório de Educação e Política Ambiental – Depto. Ciências Florestais / ESALQ-USP – OCA.
• Eventos realizados/apoiados:
- Jan/2009: 15º Arrastão Ecológico – participação do Coletivo como co-realizador, com a intervenção do “Tambuco Siriri” – personagem mitológico dos rios – na abertura do evento; caminhada de percepção nas margens do Rio Piracicaba e recolhimento de lixo e materiais recicláveis para a oficina de construção da capa do Tambuco Siriri, que aconteceu no dia seguinte as atividades do Arrastão, no SESC-Piracicaba, sob a coordenação de Rita Moura – da Associação Pró-Cultura de Piracicaba.
- 2009: Curso “As questões educacionais ambientais: desafios, perspectivas e intervenções no contexto escolar”, direcionado a professores do ensino médio da rede estadual de ensino.
- Construção participativa da Cartilha De Olho na Bacia: Material Didático de Educação Ambiental para a Bacia do Ribeirão Piracicamiri, a qual contemplou a realização de três módulos de oficinas, reunindo parceiros do Coletivo e novas pessoas e instituições que tinham relações com atividades socioambientais na bacia do ribeirão Piracicamirim.
- I SIMAPIRA – Semana Integrada de Meio Ambiente de Piracicaba: com o objetivo de reunir pessoas e instituições na realização de atividades na Semana do Meio Ambiente, com uma programação integrada, reduzindo custos,
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materiais, sobreposição de palestras, seminários e fragmentação do público interessado nas questões socioambientais de Piracicaba.
Materiais produzidos:
- 15º Arrastão Ecológico: Capa do “Tambuco Siriri” com lixo seco e limpo;
- V Encontro de Coletivos Educadores: painéis (em forma de totem - reutilizando garrafas pet) com fotos de atividades do Coletivo, e vídeo apresentando a história do Coletivo.
• Outras informações relevantes:
- Elaboração do Projeto “Ação Com-vida”, que objetivou a articulação e fortalecimento das Comissões de Qualidade de Vida nas Escolas Estaduais através de intervenções durante o Programa Escola da Família, realizado nos finais de semana, nas escolas estaduais de Piracicaba que participaram dos trabalhos propostos pela Conferência Infanto-Juvenil para o Meio Ambiente em 2008. Por dificuldades de agenda junto às escolas para realização das atividades, bem como pelo fato da pessoa responsável pelo Programa Escola da Família ter falecido, o projeto não foi desenvolvido.
- Participação de parceiros no V Encontro de Coletivos Educadores do Estado de São Paulo, realizado em São Carlos, o qual resultou nos seguintes encaminhamentos:
- Manifesto pela continuidade do Programa de Formação de Educadores Ambientais (ProFEA) e o fortalecimento dos Coletivos Educadores, encaminhado ao DEA-MMA.
- Apresentação dos coletivos presentes e formas de atuação: PPP – Projeto Político Pedagógico, Marcos Conceitual e Situacional, Cardápios e demais propostas do ProFEA.
- Discussões sobre a formação e o processo em que se encontram os Coletivos Educadores do estado de São Paulo, abordando a dimensão pedagógica, a articulação com o Projeto Político Pedagógico, a sustentabilidade (principalmente financeira) e a comunicação entre os coletivos.
- Sugestões de atividades lúdicas e interativas relacionadas a temas socioambientais.
2º SEMESTRE/2009
• Animador: Camila Pastor
• Responsável legal: Instituto Ambiente em Foco (IAF)
• Local das reuniões: Laboratório de Educação e Política Ambiental – Depto. Ciências Florestais / ESALQ-USP – OCA.
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• Eventos realizados/apoiados:
- Continuidade do curso: “As questões educacionais ambientais: desafios, perspectivas e intervenções no contexto escolar”;
- Continuidade na construção da cartilha “De olho na bacia” – oficinas de construção participativa de material de educação ambiental para a bacia do Pisca, incluindo a formação da comissão de apoio que se reuniu quinzenalmente.
- Oficina para articulação de ações/projetos: Ação COM-VIDA, Projeto Tijuco Preto, Curso para Professores “As questões educacionais ambientais: desafios, perspectivas e intervenções no contexto escolar”.
• Materiais produzidos: nenhum
• Outras informações relevantes:
- Para encaminhamentos das demandas do coletivo foram organizados alguns grupos de trabalho com os seguintes objetivos principais:
- GT Ação COM-VIDA: articular a realização do Projeto, junto ao Programa Escola da Família e às escolas estaduais.
- GT Animapira: diagnosticar e integrar eventos/intervenções ambientais numa programação anual em Piracicaba.
- GT Portfólio: organizar material de divulgação do Coletivo.
- Participação na construção da PMEA – Política Municipal de Educação Ambiental: participação no workshop realizado na EEP em 20/10/2009 e na comissão de acompanhamento da construção da minuta do projeto de lei, durante o período de novembro e dezembro/2009.
- Finalização do projeto “Curso de Formação de Educadores Ambientais Populares em micro-bacias hidrográficas do município de Piracicaba”, objetivando protocolo para obtenção de financiamento de recursos FEHIDRO – Fundo Estadual de Recursos Hídricos.
1º SEMESTRE/ 2010
• Animador: Valéria Freixêdas
• Responsável legal: Instituto Ambiente em Foco (IAF)
• Local das reuniões: Laboratório de Educação e Política Ambiental – Depto. Ciências Florestais / ESALQ-USP – OCA.
• Eventos realizados/apoiados:
- Participação na Comissão de Avaliação e Elaboração da cartilha do curso: “As questões educacionais ambientais: desafios, perspectivas e intervenções no contexto escolar”.
• Materiais produzidos:
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- Cartilha “As questões educacionais ambientais: desafios, perspectivas e intervenções no contexto escolar”
Outras informações relevantes:
- Cartilha “De Olho na Bacia: Material Didático de Educação Ambiental para a Bacia do Ribeirão Piracicamirim”: acompanhamento do teste do material nas “Caravanas de Educação Ambiental”.
- PPP – Projeto Político Pedagógico: retomada da construção do marco operacional
- Diagnóstico do DEA-MMA sobre Coletivos Educadores: preenchimento do questionário enviado por Fábio Deboni – Anexo7.
2º SEMESTRE/2010:
• Animador: Valéria Freixêdas
• Responsável legal: Instituto Ambiente em Foco (IAF)
• Local das reuniões: Ponto de Cultura “Educomunicamos”
• Eventos realizados/apoiados:
- 04/12 - Construções Sustentáveis: participação no mutirão para pintura com terra do Centro Comunitário do bairro Eldorado – Cristiano Pastor, representando o Coletivo.
- 25/11 e 09/12 - I e II Fóruns “Gestão de Resíduos de Piracicaba”: com sugestões ao plano municipal e ao edital de licitação de resíduos de Piracicaba.
Materiais produzidos/ apoiados:
- Atlas das Águas de Piracicaba – material didático para educadores da região.
• Outras informações relevantes:
- Continuidade da construção da cartilha “De Olho na Bacia – Material Didático de Educação Ambiental para a Bacia do Ribeirão Piracicamirim”.
- Participação no Simpósio Comemorativo dos 15 anos do Curso de Especialização (CRHEA), realizado em 13-15/12, Vivian Battaini, representando o Coletivo.
- Participação no Simpósio Experiências em Gestão de Bacias, realizado em 23-26 de novembro pelo Consórcio Intermunicipal das Bacias Hidrográficas PCJ, em Atibaia - Elizabeth S. Nunes Salles, representando o Coletivo.
- Participação no Seminário Parâmetros e Indicadores para Avaliação de Projetos de Educação Ambiental como Instrumentos para a Gestão de Recursos Hídricos, realizado pela Secretaria do Estado do Meio Ambiente, no Auditório do Instituto Agronômico de Campinas, de 18 a 20 de novembro de 2010 - Elizabeth S. Nunes Salles, representando o Coletivo.
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- Fórum de resíduos e desdobramentos: As contribuições foram organizadas em nove temas e constituem-se em 47 propostas. As mesmas foram baseadas nos princípios de transparência, participação e controle social, redução de volume gerado, fortalecimento da reciclagem com inclusão social e das ações de educação ambiental e na existência de indicadores e metas de gestão.
1º SEMESTRE/2011:
• Animador: Valéria Freixêdas
• Responsável legal: Instituto Ambiente em Foco
• Local das reuniões: Ponto de Cultura “Educomunicamos”
• Eventos realizados/apoiados: nenhum.
• Materiais produzidos/ apoiados:
• Outros pontos relevantes:
- Continuidade na construção da cartilha “De Olho na Bacia – Material Didático de Educação Ambiental para a Bacia do Ribeirão Piracicamirim”
- Participação no Curso: Fontes de Recursos para projetos e obras – estratégias e ações voltadas à estruturação, criação e gerenciamento de um banco de projetos – Módulos I (Maio), II (Junho) e III (Agosto).
- Elaboração do Projeto Político Pedagógico do Coletivo.
- Elaboração das propostas de Cursos de formação (Anexo 6)
- Coletivo como usuário da Rede Social Facebook – link:
https://www.facebook.com/profile.php?id=100002397517714
- Criação do Blog do Coletivo – link:
http://coletivopiracicaua.blogspot.com/
- Elaboração do projeto para bolsista “ Aprender com Cultura” 2011 – ESALQ-USP (Anexo 8) e aprovação da bolsista Isabela Kojin Peres.
- Revisão da identidade visual do coletivo.
- 4 º Fórum Gestão de Resíduos de Piracicaba.
2º SEMESTRE/2011
• Animador: Lindomar dos Santos Barros e Isabela Kojin Peres.
• Responsável legal: Instituto Terra Mater
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• Local das reuniões: Ponto de Cultura “Educomunicamos” e Laboratório de Educação e Política Ambiental – Depto. Ciências Florestais / ESALQ-USP – OCA.
• Eventos realizados/apoiados:
- Apoio na organização do Simpósio de Educação e Meio Ambiente: tendências e experiências na Universidade e na Escola.
- Realização da Oficina de Biomapas: você no Município, no Simpósio de Educação e Meio Ambiente, em parceria com a CEA – Coordenadoria de Educação Ambiental da SMA – Coordenação: Beth, Malú e Simone.
- Moderação do GT “Práticas, Desafios e Propostas de Educação Ambiental no Município” durante o Simpósio de Educação e Meio Ambiente - Beth
- Moderação do GT “Práticas, Desafios e Propostas de Educação Ambiental na Escola” - durante o Simpósio de Educação e Meio Ambiente - Simone
- Moderação da Mesa Redonda “Experiências de Sucesso e Integração Universidade e Ensino Público” realizada na ESALQ/USP no dia 20/Ago/2011 durante o Simpósio de Educação e Meio Ambiente - Valéria
- Participação do Coletivo na I Exposição Ambiental de Piracicaba, no Engenho Central, em novembro de 2011.
• Materiais produzidos/ apoiados:
- Projeto Político Pedagógico do Coletivo
- Caderno Conceitual do Coletivo
• Outros pontos relevantes:
- Aprovação bolsista: Projeto “Aprender com cultura” – ESALQ/USP e contratação da aluna de gestão Isabela Kojin Peres.
- Continuidade da construção da cartilha “De Olho na Bacia – Material Didático de Educação Ambiental para a Bacia do Ribeirão Piracicamirim” .
- Elaboração do Site do Coletivo
- Elaboração projeto para bolsista “Aprender com Cultura” 2012 - ESALQ-USP (Anexo 9).
10 SEMESTRE/2012
• Animador: Lindomar dos Santos Barros e Isabela Kojin Peres.
• Responsável legal: Instituto Terra Mater
• Local das reuniões: Ponto de Cultura “Educomunicamos” e Laboratório de Educação e Política Ambiental – Depto. Ciências Florestais / ESALQ-USP – OCA.
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• Eventos realizados/apoiados:
-Participação na feira de cultura e extensão—Rodrigo e Valéria
-Organização e realização do Minicurso: Biomapa e recursos de geoprocessamento como metodologias para a prática de Educação Ambiental, no I INOVAGEO – Rio Claro/SP, organizado pela empresa Geoplan Jr., na UNESP campus Rio Claro. Coordenação: Beth, Simone e Rodrigo
- Participação na organização e realização da Orientação técnica para professores “Ciências da Natureza”, na ESALQ-USP, em parceria com Diretoria de Ensino – Região Piracicaba, Programa USP-Recicla, Projeto Ponte e ACom da ESALQ-USP. Coordenação: Simone, Beth e Rodrigo.
• Materiais produzidos/ apoiados:
- Projeto Político Pedagógico do Coletivo
- Caderno Conceitual do Coletivo
• Outros pontos relevantes:
- Aprovação bolsista: Projeto “Aprender com cultura” – ESALQ/USP e contratação do aluno de Ciências biológicas Rodrigo Prado.
20 SEMESTRE/2012
• Animador: Lindomar dos Santos Barros e Isabela Kojin Peres.
• Responsável legal: Instituto Terra Mater
• Local das reuniões: Ponto de Cultura “Educomunicamos” e Laboratório de Educação e Política Ambiental – Depto. Ciências Florestais / ESALQ-USP – OCA.
• Eventos realizados/apoiados:
. Oficina "Jornadas Locais rumo à Rio+20 e além", visando a construção de um comitê local de facilitação da "Jornada Internacional do Tratado de Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis e Responsabilidade Global". Foram construídas bandeiras que foram costuradas a muitas outras de todo o país e apresentadas durante desfile na Rio+20 e penduradas na tenda da Jornada na Cúpula dos Povos. Coordenação: Denise Maria Gândara Alves. Maio/Junho de 2012
• Materiais produzidos/ apoiados:
- Projeto Político Pedagógico do Coletivo
- Caderno Conceitual do Coletivo
• Outros pontos relevantes:
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- Aprovação bolsista: Projeto “Aprender com cultura” – ESALQ/USP e contratação da aluna de Ciências biológicas Gabriele Valadão.
.
ANEXO 2 - Tabela de Qualidade das Microbacias e Quantidade de Nascentes
Bacia Área total (ha)
Nº de Nascentes Nascentes
por km²
% de área
urbana
% Floresta remanescente
% Floresta Remanescente
em APP
Ranking*
No Município
Fora do Município Total QL ID
Ribeirão do Paredão Vermelho 5.022 174 0 174 3,5 0 24 81 01 19 Córrego Tamandupá 1.379 46 0 46 3,3 0 36 74 02 07 Córrego Tanque 1.542 08 0 08 0,5 0 36 71 03 05 Ribeirão Anhumas 7.508 371 0 371 4,9 0 25 73 04 08 Ribeirão Estiva 2.794 146 0 146 5,2 0 23 67 05 13 Ribeirão Claro 3.271 163 0 163 5,0 0 18 65 06 11 Ribeirão Cachoeira e Paramirim 11.952 51 58 109 0,4 0 10 60 07 10 Ribeirão da Jibóia 10.506 524 1 525 5,0 0 19 59 08 14 Ribeirão Tijuco Preto 9.231 278 157 435 3,0 2 18 59 09 33 Ribeirão das Palmeiras 2.630 15 8 23 0,6 0 08 58 10 16 Córrego das Flores 586 21 0 21 3,6 0 15 57 11 03 Ribeirão dos Patos 5.321 471 0 471 8.9 0 21 56 12 23 Ribeirão dos Pintos 3.643 199 0 199 5,5 0 18 53 13 24 Ribeirão do Matão 2.728 42 142 184 1,5 0 20 48 14 18 Ribeirão Pederneiras 4.966 157 113 398 3,2 0 14 52 15 31 Córrego do Ceveiro 2.141 166 0 166 7,8 2 20 55 16 04 Córrego da Pinga 2.829 34 0 34 1,2 0 04 53 17 02 Ribeirão dos Ponces 1.901 77 30 107 4,1 0 12 48 18 25 Córrego Godinho 2.237 60 0 60 2,7 1 10 47 19 06 Córrego Capim Fino 1.749 17 0 17 1,0 7 06 54 20 01 Ribeirão do Pau D’alho 3.671 224 0 224 6,1 0 16 45 21 20 Ribeirão da Voçoroca 2.578 161 0 161 6,2 0 13 46 22 15 Ribeirão Granal 1.048 57 0 57 5,5 0 12 45 23 26 Ribeirão Cachoeira 1.301 126 0 126 9,7 5 17 49 24 09 Ribeirão Limoeiro 3.766 273 125 398 7,2 0 16 40 25 29 Ribeirão Dois Córregos 2.762 36 0 36 1,3 22 09 58 26 21 Ribeirão dos Marins 5.892 259 0 259 4,4 4 12 42 27 22 Ribeirão Congonhal 9.199 527 63 590 5,7 1 14 37 28 12
Ribeirão Pau D’alhinho 1.510 54 0 54 3,6 4 12 40 29 30 Ribeirão Guamium 7.028 42 0 42 0,6 8 06 35 30 27 Ribeirão Piracicamirim 13.172 56 128 184 0,4 31 08 54 31 32 Ribeirão do Enxofre 1.556 63 0 63 4,0 50 08 38 32 17 Ribeirão Itapeva 742 1 0 1 0,1 99 01 0 33 28 RIO CORUMBATAÍ 295 0 295 34 RIO PIRACICABA 412 0 412 35 RIO TIETÊ 15 0 15 36 OUTRAS 44 0 44 37 Total 5.665 825 6.490 Fonte: Plano Municipal de Recursos Hídricos do Município de Piracicaba – IRRIGART/junho 2010 *Hierarquização das bacias hidrográficas O processo de hierarquização das bacias hidrográficas consiste numa classificação das 37 bacias hidrográficas, em uma ordem de importância, com base em alguns critérios definidos. A proposta inicial considera que esta classificação leve em conta os seguintes aspectos:
• percentual de uso do solo ocupado pela mancha urbana. • percentual de vegetação remanescente na bacia hidrográfica. • percentual de vegetação existente nas APP’s. • relação nascentes/km2.
ANEXO 3 – Localização dos municípios do Território do DE Piracicauá segundo suas regiões administrativas, regiões de governo, diretorias e outras divisões.
Diretorias de Ensino
Fundação Seade, 2003. CARACTERIZAÇÃO DO TERITÓRIO: DIVISÃO, POSIÇÃO E EXTENSÃO. Mapa 5 Diretorias de Ensino Anuário Estatístico do Estado de São Paulo 2003
Piracicaba, Charqueada, São Pedro e Saltinho fazem parte da DE – Diretoria de Ensino de Piracicaba e Iracemápolis faz parte da DE Franca
Direções Regionais de Saúde Fundação Seade, 2003. CARACTERIZAÇÃO DO TERITÓRIO: DIVISÃO, POSIÇÃO E EXTENSÃO. Mapa 6 Direções Regionais de Saúde
Anuário Estatístico do Estado de São Paulo 2003
Divisão Político-Administrativa - Regiões Administrativas, Regiões de Governo e Regiões Metropolitanas Fundação Seade, 2003. CARACTERIZAÇÃO DO TERITÓRIO: DIVISÃO, POSIÇÃO E EXTENSÃO. Mapa 1 Divisão Político-Administrativa - Regiões Administrativas, Regiões de Governo e Regiões Metropolitanas Anuário Estatístico do Estado de São Paulo 2003
CARACTERIZAÇÃO DO TERRITÓRIO: DIVISÃO, POSIÇÃO E EX TENSÃO 2 - Quadro Político-Administrativo e Judiciário, por Unidades Componentes - Regiões Administrativas e Regiões de Governo 2003
Regiões Administrativas e Regiões de Governo Municípios Comarcas
RA de Sorocaba 79 29
RG de Botucatu 13 5
RG de Sorocaba 18 8
RA de Campinas 90 40
RG de Limeira 8 5
RG de Piracicaba 11 3
CARACTERIZAÇÃO DO TERRITÓRIO: DIVISÃO, POSIÇÃO E EX TENSÃO 3 - Quadro Político-Administrativo, Judiciário e de Microrregiões Geográficas - Regiões Administrativas, Regiões de Governo e Municípios 2003
Regiões Administrativas, Regiões de Governo e
Municípios Comarca Juízo e Quantidade de
Varas Entrância Circunscrição Judiciária Microrregião
Geográfica
RA DE SOROCABA
Sede: Sorocaba
RG de Botucatu
1. Anhembi Conchas Conchas - 2 varas 1ª Entrância 23ª CJ - Botucatu (023) Botucatu
2. Areiópolis São Manuel São Manuel - 2 varas 2ª Entrância 23ª CJ - Botucatu (020) Bauru
3. Bofete Conchas Conchas - 2 varas 1ª Entrância 23ª CJ - Botucatu (023) Botucatu
4. Botucatu Botucatu Botucatu - 4 varas 3ª Entrância 23ª CJ - Botucatu (023) Botucatu
5. Conchas Conchas Conchas - 2 varas 1ª Entrância 23ª CJ - Botucatu (023) Botucatu
6. Itatinga Botucatu Itatinga - 1 vara 1ª Entrância 23ª CJ - Botucatu (022) Avaré
7. Laranjal Paulista Laranjal Paulista Laranjal Paulista - 1 vara 1ª Entrância 34ª CJ - Piracicaba (043) Tatuí
8. Pardinho Botucatu Botucatu - 4 varas 3ª Entrância 23ª CJ - Botucatu (023) Botucatu
9. Pereiras Conchas Conchas - 2 varas 1ª Entrância 23ª CJ - Botucatu (043) Tatuí
10. Porangaba Tatuí Porangaba - 1 vara 1ª Entrância 22ª CJ - Itapetininga (043) Tatuí
11. Pratânia São Manuel São Manuel - 2 varas 2ª Entrância 23ª CJ - Botucatu (023) Botucatu
12. São Manuel São Manuel São Manuel - 2 varas 2ª Entrância 23ª CJ - Botucatu (023) Botucatu
13. Torre de Pedra Tatuí Porangaba - 1 vara 1ª Entrância 22ª CJ - Itapetininga (043) Tatuí
RG de Sorocaba
1. Alumínio São Roque Mairinque - 1 vara 2ª Entrância 19ª CJ - Sorocaba (046) Sorocaba
2. Araçariguama São Roque São Roque - 2 varas 2ª Entrância 19ª CJ - Sorocaba (046) Sorocaba
3. Araçoiaba da Serra Sorocaba Sorocaba - 13 varas 3ª Entrância 19ª CJ - Sorocaba (046) Sorocaba
4. Ibiúna Ibiúna Ibiúna - 2 varas 2ª Entrância 19ª CJ - Sorocaba (045) Piedade
5. Iperó Porto Feliz Boituva - 1 vara 1ª Entrância 20ª CJ - Itu (046) Sorocaba
6. Itu Itu Itu - 5 varas 3ª Entrância 20ª CJ - Itu (046) Sorocaba
7. Jumirim Tietê Tietê - 2 varas 2ª Entrância 34ª CJ - Piracicaba (028) Piracicaba
8. Mairinque São Roque Mairinque - 1 vara 2ª Entrância 19ª CJ - Sorocaba (046) Sorocaba
9. Piedade Piedade Piedade - 2 varas 2ª Entrância 19ª CJ - Sorocaba (045) Piedade
10. Pilar do Sul Piedade Pilar do Sul - 1 vara 1ª Entrância 19ª CJ - Sorocaba (045) Piedade
11. Porto Feliz Porto Feliz Porto Feliz - 2 varas 2ª Entrância 20ª CJ - Itu (046) Sorocaba
12. Salto Salto Salto - 3 varas 2ª Entrância 20ª CJ - Itu (046) Sorocaba
13. Salto de Pirapora Sorocaba Sorocaba - 13 varas 3ª Entrância 19ª CJ - Sorocaba (046) Sorocaba
14. São Roque São Roque São Roque - 2 varas 2ª Entrância 19ª CJ - Sorocaba (046) Sorocaba
15. Sorocaba Sorocaba Sorocaba - 13 varas 3ª Entrância 19ª CJ - Sorocaba (046) Sorocaba
16. Tapiraí Piedade Piedade - 2 varas 2ª Entrância 19ª CJ - Sorocaba (045) Piedade
17. Tietê Tietê Tietê - 2 varas 2ª Entrância 34ª CJ - Piracicaba (028) Piracicaba
18. Votorantim Sorocaba Votorantim - 2 varas 2ª Entrância 19ª CJ - Sorocaba (046) Sorocaba
RA DE CAMPINAS
Sede: Campinas
RG de Limeira
1. Araras Araras Araras - 4 varas 2ª Entrância 10ª CJ - Limeira (027) Limeira
2. Conchal Moji Mirim Conchal - 1 vara 1ª Entrância 7ª CJ - Moji Mirim (027) Limeira
3. Cordeirópolis Limeira Cordeirópolis - 1 vara 1ª Entrância 10ª CJ - Limeira (027) Limeira
4. Iracemápolis Limeira Limeira - 6 varas 3ª Entrância 10ª CJ - Limeira (027) Limeira
5. Leme Leme Leme - 2 varas 2ª Entrância 11ª CJ - Pirassununga (027) Limeira
6. Limeira Limeira Limeira - 6 varas 3ª Entrância 10ª CJ - Limeira (027) Limeira
7. Pirassununga Pirassununga Pirassununga - 3 varas 2ª Entrância 11ª CJ - Pirassununga (029) Pirassununga
8. Santa Cruz da Conceição Leme Leme - 2 varas 2ª Entrância 11ª CJ - Pirassununga (027) Limeira
RG de Piracicaba
1. Águas de São Pedro São Pedro São Pedro - 1 vara 1ª Entrância 34ª CJ - Piracicaba (028) Piracicaba
2. Capivari Capivari Capivari - 2 varas 2ª Entrância 34ª CJ - Piracicaba (028) Piracicaba
3. Charqueada Piracicaba Piracicaba - 9 varas 3ª Entrância 34ª CJ - Piracicaba (028) Piracicaba
4. Elias Fausto Capivari Monte Mor - 1 vara 1ª Entrância 34ª CJ - Piracicaba (032) Campinas
Regiões Administrativas, Regiões de Governo e
Municípios Comarca Juízo e Quantidade de
Varas Entrância Circunscrição Judiciária Microrregião
Geográfica
5. Mombuca Capivari Capivari - 2 varas 2ª Entrância 34ª CJ - Piracicaba (028) Piracicaba
6. Piracicaba Piracicaba Piracicaba - 9 varas 3ª Entrância 34ª CJ - Piracicaba (028) Piracicaba
7. Rafard Capivari Capivari - 2 varas 2ª Entrância 34ª CJ - Piracicaba (028) Piracicaba
8. Rio das Pedras Piracicaba Rio das Pedras - 1 vara 1ª Entrância 34ª CJ - Piracicaba (028) Piracicaba
9. Saltinho Piracicaba Piracicaba - 9 varas 3ª Entrância 34ª CJ - Piracicaba (028) Piracicaba
10. Santa Maria da Serra São Pedro São Pedro - 1 vara 1ª Entrância 34ª CJ - Piracicaba (028) Piracicaba
11. São Pedro São Pedro São Pedro - 1 vara 1ª Entrância 34ª CJ - Piracicaba (028) Piracicaba
CARACTERIZAÇÃO DO TERRITÓRIO: DIVISÃO, POSIÇÃO E EX TENSÃO 3 - Divisões Regionais das Secretarias de Estado da Segurança Pública, da Fazenda e de Agricultura e Abastecimento - Regiões Administrativas,
Regiões de Governo e Municípios 2003
Regiões Administrativas, Regiões de Governo e
Municípios
Departamento de Polícia Judiciária e Delegacias Seccionais de Polícia – DSP (1)
Delegacias Regionais Tributárias – DRT (2)
Escritórios de Desenvolvimento Rural – EDR (3)
RA DE SOROCABA
Sede: Sorocaba
RG de Botucatu
1. Anhembi Deinter 7 - Sorocaba/DSP Botucatu DRT-07 Bauru EDR Botucatu
2. Areiópolis Deinter 7 - Sorocaba/DSP Botucatu DRT-07 Bauru EDR Botucatu
3. Bofete Deinter 7 - Sorocaba/DSP Botucatu DRT-07 Bauru EDR Botucatu
4. Botucatu Deinter 7 - Sorocaba/DSP Botucatu DRT-07 Bauru EDR Botucatu
5. Conchas Deinter 7 - Sorocaba/DSP Botucatu DRT-04 Sorocaba EDR Botucatu
6. Itatinga Deinter 7 - Sorocaba/DSP Botucatu DRT-07 Bauru EDR Botucatu
7. Laranjal Paulista Deinter 7 - Sorocaba/DSP Botucatu DRT-04 Sorocaba EDR Botucatu
8. Pardinho Deinter 7 - Sorocaba/DSP Botucatu DRT-07 Bauru EDR Botucatu
9. Pereiras Deinter 7 - Sorocaba/DSP Botucatu DRT-04 Sorocaba EDR Botucatu
10. Porangaba Deinter 7 - Sorocaba/DSP Botucatu DRT-04 Sorocaba EDR Itapetininga
11. Pratânia Deinter 7 - Sorocaba/DSP Botucatu DRT-07 Bauru EDR Botucatu
12. São Manuel Deinter 7 - Sorocaba/DSP Botucatu DRT-07 Bauru EDR Botucatu
13. Torre de Pedra Deinter 7 - Sorocaba/DSP Botucatu DRT-04 Sorocaba EDR Itapetininga
RG de Sorocaba
1. Alumínio Deinter 7 - Sorocaba/DSP Sorocaba DRT-04 Sorocaba EDR Sorocaba
2. Araçariguama Deinter 7 - Sorocaba/DSP Sorocaba DRT-04 Sorocaba EDR Sorocaba
3. Araçoiaba da Serra Deinter 7 - Sorocaba/DSP Sorocaba DRT-04 Sorocaba EDR Sorocaba
4. Ibiúna Deinter 7 - Sorocaba/DSP Sorocaba DRT-04 Sorocaba EDR Sorocaba
5. Iperó Deinter 7 - Sorocaba/DSP Sorocaba DRT-04 Sorocaba EDR Sorocaba
6. Itu Deinter 7 - Sorocaba/DSP Sorocaba DRT-04 Sorocaba EDR Sorocaba
7. Jumirim Deinter 7 - Sorocaba/DSP Sorocaba DRT-04 Sorocaba EDR Piracicaba
8. Mairinque Deinter 7 - Sorocaba/DSP Sorocaba DRT-04 Sorocaba EDR Sorocaba
9. Piedade Deinter 7 - Sorocaba/DSP Sorocaba DRT-04 Sorocaba EDR Sorocaba
10. Pilar do Sul Deinter 7 - Sorocaba/DSP Sorocaba DRT-04 Sorocaba EDR Sorocaba
11. Porto Feliz Deinter 7 - Sorocaba/DSP Sorocaba DRT-04 Sorocaba EDR Sorocaba
12. Salto Deinter 7 - Sorocaba/DSP Sorocaba DRT-04 Sorocaba EDR Sorocaba
13. Salto de Pirapora Deinter 7 - Sorocaba/DSP Sorocaba DRT-04 Sorocaba EDR Sorocaba
14. São Roque Deinter 7 - Sorocaba/DSP Sorocaba DRT-04 Sorocaba EDR Sorocaba
15. Sorocaba Deinter 7 - Sorocaba/DSP Sorocaba DRT-04 Sorocaba EDR Sorocaba
16. Tapiraí Deinter 7 - Sorocaba/DSP Sorocaba DRT-04 Sorocaba EDR Sorocaba
17. Tietê Deinter 7 - Sorocaba/DSP Sorocaba DRT-04 Sorocaba EDR Piracicaba
18. Votorantim Deinter 7 - Sorocaba/DSP Sorocaba DRT-04 Sorocaba EDR Sorocaba
RA DE CAMPINAS
Sede: Campinas
RG de Limeira
1. Araras Deinter 2 - Campinas/DSP Limeira DRT-05 Campinas EDR Limeira
2. Conchal Deinter 2 - Campinas/DSP Limeira DRT-16 Jundiaí EDR Moji Mirim
3. Cordeirópolis Deinter 2 - Campinas/DSP Limeira DRT-05 Campinas EDR Limeira
4. Iracemápolis Deinter 2 - Campinas/DSP Limeira DRT-05 Campinas EDR Limeira
5. Leme Deinter 2 - Campinas/DSP Limeira DRT-05 Campinas EDR Limeira
6. Limeira Deinter 2 - Campinas/DSP Limeira DRT-05 Campinas EDR Limeira
7. Pirassununga Deinter 2 - Campinas/DSP Limeira DRT-15 Araraquara EDR Limeira
8. Santa Cruz da Conceição Deinter 2 - Campinas/DSP Limeira DRT-05 Campinas EDR Limeira
RG de Piracicaba
1. Águas de São Pedro Deinter 2 - Campinas/DSP Piracicaba DRT-05 Campinas EDR Piracicaba
2. Capivari Deinter 2 - Campinas/DSP Piracicaba DRT-05 Campinas EDR Piracicaba
3. Charqueada Deinter 2 - Campinas/DSP Piracicaba DRT-05 Campinas EDR Piracicaba
Regiões Administrativas, Regiões de Governo e
Municípios
Departamento de Polícia Judiciária e Delegacias Seccionais de Polícia – DSP (1)
Delegacias Regionais Tributárias – DRT (2)
Escritórios de Desenvolvimento Rural – EDR (3)
4. Elias Fausto Deinter 2 - Campinas/DSP Piracicaba DRT-05 Campinas EDR Campinas
5. Mombuca Deinter 2 - Campinas/DSP Piracicaba DRT-05 Campinas EDR Piracicaba
6. Piracicaba Deinter 2 - Campinas/DSP Piracicaba DRT-05 Campinas EDR Piracicaba
7. Rafard Deinter 2 - Campinas/DSP Piracicaba DRT-05 Campinas EDR Piracicaba
8. Rio das Pedras Deinter 2 - Campinas/DSP Piracicaba DRT-05 Campinas EDR Piracicaba
9. Saltinho Deinter 2 - Campinas/DSP Piracicaba DRT-05 Campinas EDR Piracicaba
10. Santa Maria da Serra Deinter 2 - Campinas/DSP Piracicaba DRT-05 Campinas EDR Piracicaba
11. São Pedro Deinter 2 - Campinas/DSP Piracicaba DRT-05 Campinas EDR Piracicaba
CARACTERIZAÇÃO DO TERRITÓRIO: DIVISÃO, POSIÇÃO E EX TENSÃO 6 - Divisões Regionais das Secretarias de Estado da Educação, da Saúde e de Recursos Hídricos, Saneamento e Obras - Regiões Administrativas, Regiões de Governo e Municípios 2003
Regiões Administrativas, Regiões de Governo e
Municípios Diretorias de Ensino – DE (1)
Direções Regionais de Saúde – DIR (2)
Unidades de Gerenciamento dos Recursos Hídricos – UGRHI
RA DE SOROCABA
Sede: Sorocaba
RG de Botucatu
1. Anhembi DE Botucatu DIR 11 - Botucatu UGRHI 10 - Sorocaba/Médio Tietê
2. Areiópolis DE Botucatu DIR 11 - Botucatu UGRHI 13 - Tietê/Jacaré
3. Bofete DE Botucatu DIR 11 - Botucatu UGRHI 10 - Sorocaba/Médio Tietê
4. Botucatu DE Botucatu DIR 11 - Botucatu UGRHI 10 - Sorocaba/Médio Tietê
5. Conchas DE Botucatu DIR 11 - Botucatu UGRHI 10 - Sorocaba/Médio Tietê
6. Itatinga DE Botucatu DIR 11 - Botucatu UGRHI 17 - Médio Paranapanema
7. Laranjal Paulista DE Botucatu DIR 11 - Botucatu UGRHI 10 - Sorocaba/Médio Tietê
8. Pardinho DE Botucatu DIR 11 - Botucatu UGRHI 17 - Médio Paranapanema
9. Pereiras DE Botucatu DIR 11 - Botucatu UGRHI 10 - Sorocaba/Médio Tietê
10. Porangaba DE Botucatu DIR 11 - Botucatu UGRHI 10 - Sorocaba/Médio Tietê
11. Pratânia DE Botucatu DIR 11 - Botucatu UGRHI 17 - Médio Paranapanema
12. São Manuel DE Botucatu DIR 11 - Botucatu UGRHI 13 - Tietê/Jacaré
13. Torre de Pedra DE Botucatu DIR 11 - Botucatu UGRHI 10 - Sorocaba/Médio Tietê
RG de Sorocaba
1. Alumínio DE São Roque DIR 23 - Sorocaba UGRHI 10 - Sorocaba/Médio Tietê
2. Araçariguama DE São Roque DIR 23 - Sorocaba UGRHI 10 - Sorocaba/Médio Tietê
3. Araçoiaba da Serra DE Votorantim DIR 23 - Sorocaba UGRHI 10 - Sorocaba/Médio Tietê
4. Ibiúna DE São Roque DIR 23 - Sorocaba UGRHI 10 - Sorocaba/Médio Tietê
5. Iperó DE Itu DIR 23 - Sorocaba UGRHI 10 - Sorocaba/Médio Tietê
6. Itu DE Itu DIR 23 - Sorocaba UGRHI 10 - Sorocaba/Médio Tietê
7. Jumirim DE Itu DIR 15 - Piracicaba UGRHI 10 - Sorocaba/Médio Tietê
8. Mairinque DE São Roque DIR 23 - Sorocaba UGRHI 10 - Sorocaba/Médio Tietê
9. Piedade DE Votorantim DIR 23 - Sorocaba UGRHI 10 - Sorocaba/Médio Tietê
10. Pilar do Sul DE Votorantim DIR 23 - Sorocaba UGRHI 14 - Alto Paranapanema
11. Porto Feliz DE Itu DIR 23 - Sorocaba UGRHI 10 - Sorocaba/Médio Tietê
12. Salto DE Itu DIR 23 - Sorocaba UGRHI 05 - Piracicaba, Capivari e Jundiaí
13. Salto de Pirapora DE Votorantim DIR 23 - Sorocaba UGRHI 10 - Sorocaba/Médio Tietê
14. São Roque DE São Roque DIR 23 - Sorocaba UGRHI 10 - Sorocaba/Médio Tietê
15. Sorocaba DE Sorocaba DIR 23 - Sorocaba UGRHI 10 - Sorocaba/Médio Tietê
16. Tapiraí DE Votorantim DIR 23 - Sorocaba UGRHI 11 - Ribeira de Iguape/Litoral Sul
17. Tietê DE Itu DIR 15 - Piracicaba UGRHI 10 - Sorocaba/Médio Tietê
18. Votorantim DE Votorantim DIR 23 - Sorocaba UGRHI 10 - Sorocaba/Médio Tietê
RA DE CAMPINAS
Sede: Campinas
RG de Limeira
1. Araras DE Pirassununga DIR 15 - Piracicaba UGRHI 09 - Mogi
2. Conchal DE Pirassununga DIR 15 - Piracicaba UGRHI 09 - Mogi
3. Cordeirópolis DE Limeira DIR 15 - Piracicaba UGRHI 05 - Piracicaba, Capivari e Jundiaí
4. Iracemápolis DE Limeira DIR 15 - Piracicaba UGRHI 05 - Piracicaba, Capivari e Jundiaí
5. Leme DE Pirassununga DIR 15 - Piracicaba UGRHI 09 - Mogi
6. Limeira DE Limeira DIR 15 - Piracicaba UGRHI 05 - Piracicaba, Capivari e Jundiaí
7. Pirassununga DE Pirassununga DIR 15 - Piracicaba UGRHI 09 - Mogi
8. Santa Cruz da Conceição DE Pirassununga DIR 15 - Piracicaba UGRHI 09 - Mogi
RG de Piracicaba
1. Águas de São Pedro DE Piracicaba DIR 15 - Piracicaba UGRHI 05 - Piracicaba, Capivari e Jundiaí
2. Capivari DE Capivari DIR 15 - Piracicaba UGRHI 05 - Piracicaba, Capivari e Jundiaí
Regiões Administrativas, Regiões de Governo e
Municípios Diretorias de Ensino – DE (1) Direções Regionais de Saúde –
DIR (2) Unidades de Gerenciamento dos Recursos
Hídricos – UGRHI
3. Charqueada DE Piracicaba DIR 15 - Piracicaba UGRHI 05 - Piracicaba, Capivari e Jundiaí
4. Elias Fausto DE Capivari DIR 15 - Piracicaba UGRHI 05 - Piracicaba, Capivari e Jundiaí
5. Mombuca DE Capivari DIR 15 - Piracicaba UGRHI 05 - Piracicaba, Capivari e Jundiaí
6. Piracicaba DE Piracicaba DIR 15 - Piracicaba UGRHI 05 - Piracicaba, Capivari e Jundiaí
7. Rafard DE Capivari DIR 15 - Piracicaba UGRHI 05 - Piracicaba, Capivari e Jundiaí
8. Rio das Pedras DE Capivari DIR 15 - Piracicaba UGRHI 05 - Piracicaba, Capivari e Jundiaí
9. Saltinho DE Piracicaba DIR 15 - Piracicaba UGRHI 05 - Piracicaba, Capivari e Jundiaí
10. Santa Maria da Serra DE Piracicaba DIR 15 - Piracicaba UGRHI 05 - Piracicaba, Capivari e Jundiaí
11. São Pedro DE Piracicaba DIR 15 - Piracicaba UGRHI 05 - Piracicaba, Capivari e Jundiaí
ANEXO 4 – Proposta do Curso de Formação
Interessado: Instituto Ambiente em Foco
Título do Projeto: Curso de Formação de Educadores Ambientais: constru indo caminhos para a sustentabilidade socioambiental.
Classificação do Proponente: Entidade:
Federal Estadual/Distrito Fed eral Municipal ONG Oscip
Indicar se a Instituição já foi beneficiada por recursos do FDD:
sim Não
Em caso afirmativo, indicar o montante recebido:
R$
Duração do Projeto: 03/2012 a 02/2013.
Observação:
Deve-se prever o início da execução dos projetos para os meses de março ou abril de 2012, que poderá estender-se até o fim do referido ano ou mesmo avançar em outros exercícios.
Objetivo Geral:
Contribuir para a Educação Ambiental (EA) permanente, continuada e articulada, junto à totalidade dos habitantes das bacias hidrográficas do Município de Piracicaba e sua região de abrangência através do estímulo e apoio à construção de conhecimentos teóricos e práticos de EA, relacionados à formação de educadores socioambientais para uma ação transformadora.
Observação:
Deve-se discriminar o objeto de forma sucinta, no máximo em 4 linhas.
Metas/produtos:
A presente proposta faz parte de um projeto maior efetivado pelo Coletivo Educador Piracicauá, para formação de educadores ambientais constituído por seis cursos, sendo o primeiro denominado de “Módulo Básico” e os cinco restantes denominados de “Módulos Temáticos”. O Módulo Básico tem 40 hs de duração e os Módulos Temáticos 60 hs, a serem realizados nas cinco regiões urbanas do Município de Piracicaba - leste, oeste, norte, sul e centro, visando introduzir os participantes no campo da EA e incentivá-los a desenvolver propostas de intervenção local. Os módulos temáticos são constituídos por um rol de oficinas distribuídas nos seguintes temas: técnicas participativas de trabalho em grupo/redes; práticas sustentáveis; políticas públicas e planejamento; segurança alimentar; economia solidária; cultura, saúde e meio ambiente. A proposta atual contempla apenas uma parte desse todo e consta de:
X
X
- Realização de 5 edições do Módulo Básico e 5 edições do primeiro Módulo Temático, cada um deles nas 5 regiões da cidade. O Módulo Básico tem 40 hs e duas oficinas de intervenção ligadas ao tema de práticas sustentáveis. O Módulo Temático tem 60 hs e quatro oficinas de intervenção ligadas a um dos temas citados acima.
- Cada curso disponibilizará de 30 a 40 vagas por região, contemplando um mínimo de 300 lideranças do município;
- Através da metodologia da capilaridade, construção de intervenção educadora ambiental pelos participantes em cada um dos módulos, com estímulo à mobilização de dez pessoas por intervenção chegando a um número de 3.000 pessoas envolvidas indiretamente;
- Contribuição à transformação da realidade socioambiental de cada região urbana, por meio da ação solidária para construção de “centros demonstrativos ou centros de referência” de sustentabilidade;
- Subsídio e apoio às intervenções propostas, por meio da distribuição, fomento e instrução para utilização da mochila do educador ambiental popular que contém materiais e métodos de EA (Essa mochila foi desenvolvida pelo IBECC, com recursos públicos e já está disponível).
Observação: São exemplos de metas ou produtos a quantidade de metros quadrados (m2) de área recuperada, a quantidade de metros quadrados (m2) de área reflorestada, a quantidade de pessoas capacitadas nos cursos “tais” e “tais”, quantidade de pessoas participantes (público-alvo) das oficinas “tais” e “tais”, a edição de um livro etc.
Justificativa:
Coletivos Educadores são formados por um conjunto de instituições, pessoas e grupos que integram o Programa de Formação de Educadores Ambientais do Ministério do Meio Ambiente, a partir do qual se formou o Coletivo Educador Piracicauá. Os coletivos visam a formação de redes socioambientais para otimizar esforços e recursos e potencializar iniciativas, atuando por meio da metodologia de capilaridade, na qual todos aprendem ao mesmo tempo em que educam, sem hierarquia, com diálogo e favorecendo o potencial de cada pessoa envolvida. O território de atuação deste Coletivo são as bacias hidrográficas do município de Piracicaba e os municípios que delas fazem parte, a partir da concepção de integração e interdependência entre os usuários da água e de seus modos de vida. A idéia é viabilizar que todos os habitantes do território em questão tenham acesso a tecnologias e metodologias simplificadas que tragam impactos efetivos em seu cotidiano e que sejam educadores ambientais populares, formando novas pessoas para atuarem nessa direção, em seus territórios.
Observação: Deve-se discriminar a justificativa para realização do projeto no máximo em 10 linhas.
VALOR SOLICITADO AO CFDD: R$:198.800,00
Item(s) Quantidade(s) Discriminação Valor Unitário
(R$) Valor Total (R$)
Gestor 1 12 meses x 30h/semana 3.000,00 36.000,00
Coord. de cursos 1 12 meses x 30h/semana 3.000,00 36.000,00
Impostos 1
Contratação Pess Fis. Gestor
3.000,00 36.000,00
Impostos 1
Contratação Pess Fis. Coord.
3.000,00 36.000,00
Estagiário 1 12 meses 400,00 4.800,00
Oficineiros Módulo Básico
10 5 cursos - 2 oficineiros por curso
700,00 7.000,00
Oficineiros Módulo Temático
20 5 cursos - 4 oficineiros por curso
700,00 14.000,00
Materiais Módulo Básico 10
Materiais para 10 oficinas (5 cursos x 2 oficinas)
500,00 5.000,00
Materiais Módulo Temático 20
Materiais para 20 oficinas (5 cursos x 4 oficinas)
500,00 10.000,00
Lanche/Almoços 10
Alimentação para os 10 cursos
450,00 4.500,00
Transporte 10
Ônibus para dia de campo em cada curso
500,00 5.000,00
Materiais de Consumo
10 Materiais para cada curso
450,00 4.500,00
Observação:
Neste quadro devem-se informar as despesas a serem realizadas no projeto com recursos do FDD, devendo-se discriminar a despesa (por exemplo, restauração de paredes de casarão tombado, teto etc, número de mudas para reflorestamento, despesas com recuperação de área degradada, diárias para palestrantes, cartilhas, passagens para palestrantes, móveis e equipamentos a serem adquiridos e outras), indicando-se, ainda, entre parênteses, a quantidade e o custo unitário de cada uma delas.
O CFDD não apoia despesas de capital para entidades civis sem fins lucrativos (aquisição de material permanente, equipamentos, obras e instalações)
O CFDD não apoia despesas com diárias e passagens para órgãos federais.
IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO PROPONENTE
Denominação da Entidade (incluir breve histórico e no caso de entidade civil sem fins lucrativos, indicar o ano de fundação e breve histórico das ati vidades nos últimos 3 anos):
Fundado em 18 de Outubro de 2006, o Instituto Ambiente em Foco tem atuado em parceria com instituições públicas e privadas, buscando por meio destas articulações uma melhoria da qualidade de vida do planeta. Estas atividades abrangem diversas áreas, desde arborização urbana e recuperação de áreas degradadas até a formação de educadores e participação no COMDEMA de Piracicaba. A nossa origem ligada à Universidade de São Paulo nos confere uma proximidade que nos permite estar em contato constante com a vanguarda da atuação socioambiental, propiciando um padrão de qualidade para nossos projetos.
A entidade já executou ou está executando projetos com o mesmo objeto? ( ) sim ( X ) não
Caso positivo, indicar o órgão concedente e se este projeto será continuação do anterior
Projetos já realizados na área do presente pleito:
- Apoio à formação de estudantes da Associação Guarda Mirim de Piracicaba com aulas ministradas de temática socioambiental - Elaboração Conjunta da Cartilha do Meio Ambiente: Cuidando ele fica inteiro "Tema: Resíduos Sólidos" com ACIPI (Associação Comercial e Industrial de Piracicaba)
- Palestra sobre questões socioambientais na Creche Ada Dedini, em Piracicaba (SP) - Mini Curso sobre Educação Ambiental e Políticas Públicas no VI e no VII SIGA (Seminário para Interação em Gestão Ambiental)
- Elaboração e realização da Oficina Casa Sustentável
- Formação e Capacitação do Coletivo Educador em Nova Odessa (SP), realizado em conjunto com a Prefeitura Municipal de Nova Odessa
- Coordenação e Realização da SIMAPIRA (Semana Integrada de Meio Ambiente de Piracicaba) 2009 e 2010
- Curso de Formação em Educação Ambiental para as instituições participantes do Coletivo Educador Pirá Sykauá do município de Piracicaba
- Oficina de Reutilização de Materiais para a construção de brinquedos no Clube Catterpilar
- Realização de Curso de Capacitação Teórica e Prática em Recuperação florestal, em Atibaia (SP)
- Elaboração Conjunta da Cartilha "Meio Ambiente: Cuidando ele fica inteiro" Tema: Recursos Hídricos e Resíduos da ACIPI (Associação Comercial e Industrial de Piracicaba)
- Mini-curso de Métodos e Técnicas pedagógicas para a Educação Ambiental. Semana da Ecologia - UNESP Rio Claro
Observação: Deve-se mencionar, de forma sucinta, no máximo em 4 linhas, os projetos já realizados na área do presente pleito.
Detalhamento do Módulo Básico
1. Introdução
As mudanças ambientais globais tais como ameaças à biodiversidade, degradação do solo, poluição atmosférica, contaminação dos córregos e rios, aliados a um quadro de pobreza e exclusão social, dentre outras questões igualmente importantes, indicam a urgência de processos educadores que possam contribuir para a recuperação e conservação do meio ambiente e para a melhoria da qualidade de vida. A responsabilidade e o compromisso com essa transformação é de todos!
Ações individuais e coletivas, de pequenos grupos de cidadania, de educação ambiental popular e de formação de educadores e educadoras ambientais populares, Comunidades Interpretativas de Aprendizagem e Coletivos Educadores, pessoas que aprendem fazendo e
alimentam-se da atuação de seus participantes, apresentam-se como possíveis caminhos para o enfrentamento das questões acima colocadas.
Coletivos Educadores são formados por um conjunto de instituições, pessoas e grupos atuantes na formação de educadores ambientais e integram o Programa de Formação de Educadores Ambientais do Ministério do Meio Ambiente, a partir do qual se formou o Coletivo Educador Piracicauá.
Os coletivos utilizam-se das redes de comunicação, formando uma grande teia de ações socioambientais, otimizando esforços, recursos e potencializando iniciativas. Essa articulação tem como metodologia principal a formação através da estrutura da capilaridade, ou seja, todos os grupos já estabelecidos e os novos aprendem ao mesmo tempo em que educam, sem hierarquia, utilizando o diálogo, a troca de experiências e a potencialidade de cada um, independente da área de atuação, para a formação de um território sustentável.
O Coletivo Educador Piracicauá, definiu que o seu território abrange as bacias hidrográficas do município de Piracicaba e os municípios que delas fazem parte, a partir da concepção de integração e interdependência entre os usuários da água e de seus modos de vida.
Nessa perspectiva é que o Coletivo Educador Piracicauá propõe a realização do Curso de Introdução à Formação de Agentes Ambientais Comunitários - Módulo Básico, descrito abaixo.
2. Justificativa
A iniciativa do presente projeto nasceu a partir de uma articulação que vem sendo construída com diversos atores da cidade de Piracicaba e mais especificamente da bacia do Ribeirão Piracicamirim, desde 2006. Com o crescimento quantitativo e qualitativo da participação de pessoas, grupos e instituições no Coletivo Educador Piracicauá e com seus fluxos de comunicação, políticas públicas e outros aspectos da vida social do grupo envolvido, surgiu a necessidade de ampliar este tipo de aprendizado, do aprender a aprender em conjunto, para todas as bacias hidrográficas urbanas de Piracicaba.
A idéia é viabilizar que outros grupos da cidade possam ter acesso a tecnologias simplificadas que tragam impactos efetivos em seu cotidiano, estimulando a reflexão sobre o que estas ações, ideias e iniciativas significam, no que implicam e a serviço de quem e de que são propostas, visando uma formação permanente e continuada de educadores ambientais que possam ter autonomia e apoio para a formação de novos educadores e que isso implique, necessariamente, uma transformação da realidade dos participantes.
Na primeira etapa do processo educador proposto pelo Coletivo Piracicauá, busca-se formar uma Rede de Educadores Ambientais Populares, em todo o tecido urbano de Piracicaba. A Prefeitura de Piracicaba se organiza na área urbana através da divisão em regiões Norte, Sul, Leste, Oeste e Centro, conforme a Figura 1.
Figura 1 – Área urbana do município de Piracicaba e sua divisão em regiões.
O Coletivo Educador pretende ter pelo menos um núcleo de atuação em cada uma dessas regiões. Esse núcleo se efetivará em parceria com instituições da cidade (CRAS, PSF, CASE, dentre outras), onde cada curso ou módulo, sobretudo os relacionados a práticas sustentáveis, será propulsor e implementador de mudanças no espaço oferecido, transformando-os, ao final destas intervenções, em “centros demonstrativos”, possibilitadores e motivadores de novas intervenções.
Cada núcleo, além de se tornar um espaço demonstrativo, permite além da formação dos educadores dessas instituições, a dos próprios públicos já mobilizados por eles. Além disso, esse núcleo compartilhado permite que os educadores e educadoras não trabalhem sozinhos e sim com a ajuda de um grupo, ampliando e fortalecendo a rede de educadores da cidade e região.
3.1 Objetivo Geral
Viabilizar que diversos agentes sociais do município e região possam ter acesso a tecnologias simplificadas que tragam impactos efetivos em seu cotidiano, visando uma formação permanente e continuada de educadores ambientais que possam ter autonomia e apoio para a formação de novos educadores e que isso implique, necessariamente, uma transformação da realidade dos participantes.
Norte
Leste Oeste
Centro
Sul
3.2 Objetivos Específicos
� Promover a articulação entre pessoas e instituições locais e regionais a fim de criar e potencializar processos de formação de educadores ambientais que sejam permanentes, continuados e vinculados junto à totalidade dos habitantes do território escolhido;
� Ampliar e efetivar ações conjuntas que possibilitem sinergia de recursos e competências pessoais e institucionais voltadas para a sustentabilidade das bacias do município de Piracicaba;
� Contribuir para a expansão de uma rede educadora e ambientalista de atuação solidária em bacias hidrográficas urbanas no município e região;
� Promover um mapeamento preliminar da realidade socioambiental do município, orientando a realização de diagnósticos e intervenções educadores, participativos e voltados à conservação, recuperação e melhoria do meio ambiente e da qualidade de vida.
� Contribuir para a reflexão e ação sobre a realidade socioambiental local;
� Colaborar para a instituição de políticas públicas ambientais no município e região.
� Estruturar espaços educadores nos locais de realização do curso;
� Ampliar e consolidar a atuação do Coletivo Educador Piracicauá;
� Estimular e apoiar a construção de conhecimentos teóricos e práticos de Educação Ambiental;
� Estimular e apoiar os participantes a desenvolverem as capacidades de:
o aprender e realizar práticas socioambientalmente mais adequadas;
o diagnosticar a realidade socioambiental de suas regiões;
o participar da elaboração, implantação e avaliação de políticas públicas;
o atuar na formação de novos agentes ambientais comunitários.
2. Público
O Curso de Introdução à Formação de Agentes Ambientais Comunitários - Módulo Básico é destinado a todos os jovens e adultos, mulheres e homens que desejam transformar a realidade socioambiental de seu município, membros de associações de bairro, centros comunitários, conselhos municipais, entidades de classe, associações estudantis, movimentos sociais, entidades civis e governamentais em geral e indivíduos interessados na temática.
3. Carga Horária 40 horas presenciais
08 horas de trabalhos realizados à distância
4. Atividades
Encontro Intervalo entre
os encontros
Carga
Horária Atividades
1° 15 dias 4h
- Acordos, socialização, apresentação da experiência dos participantes, apresentação do coletivo educador e do material disponibilizado no curso
2° 15 dias 4h manhã
4h tarde
- Manhã – visita didática à bacia hidrográfica local
- Tarde – Levantamento de Sonhos e Lamentações (Oficina de Futuro)
3° 15 dias 4h
- Levantamento de Temas Geradores (Oficina de Futuro)
- Escolha de duas Oficinas disponíveis no Cardápio do Coletivo
Trabalho à distância
À escolha dos participantes
4h
- Mapeamento pelos participantes das redes de colaboradores e experiências bem sucedidas na sua região
4°
21 dias (para escolha e
preparação dos oficineiros)
6h
1h
1h
6h - Realização de duas oficinas simultâneas
1h - Compartilhar experiências e resultados
1h - Escolha dos sub grupos para intervenção e disponibilização do cardápio completo do coletivo
Trabalho à distância
À escolha dos participantes
4h Preparo, por parte dos subgrupos, das intervenções, com tutoria dos oficineiros do encontro anterior
5° 21 dias 4h
- Compartilhamento de propostas de intervenção
- Planejamento final com elaboração de mapa e cronograma das atividades e presença dos oficineiros
6° Intervenções 8h - Realização das intervenções planejadas de acordo com o mapa e
Encontro Intervalo entre
os encontros
Carga
Horária Atividades
cronograma elaborado
7° Encerramento 4h - Realização de avaliação, convite para participação no Coletivo, definição dos próximos passos e encerramento.
5. Materiais e Métodos
As atividades serão desenvolvidas com base nos seguintes princípios:
� Respeito à subjetividade dos participantes � Participação, cidadania, ética e justiça � Respeito aos diferentes pontos de vista e peculiaridades locais; � Exercício do diálogo e valorização dos conhecimentos prévios dos participantes do
processo � Estimulo a reflexão critica � Compreensão da realidade em sua complexidade � Trabalhar as diversas esferas do ser humano para que o processo educador seja
eficiente � Valorização da identidade local
6. Gestão do Curso
� Coletivo Educador – Coordenação Pedagógica o Elaborar o projeto do curso; o Contribuir com a captação de recursos; o Acompanhar a execução do curso e sua coerência com os princípios do coletivo; o Realizar avaliação do curso e buscar seu aprimoramento e continuidade; o Selecionar o articulador/coordenador do curso; o Dialogar com o articulador para adequação das atividades à proposta do curso e aos
conceitos e métodos do PPP do coletivo.
� Articulador e Coordenador do Curso o Planejar e articular a implementação do curso junto aos parceiros (oficineiros,
estagiários, participantes, etc); o Divulgar o curso junto ao público; o Captar recursos para a execução do curso; o Participar das reuniões do Coletivo para relatar o andamento; o Dialogar com os oficineiros para adequação das atividades à proposta do curso e aos
conceitos e métodos do PPP do coletivo. o Coordenar o trabalho dos estagiários
� Estagiários o Apoiar o coordenador na articulação e gestão do curso; o Apoiar os oficineiros na execução das atividades.
� Oficineiros
o Planejar e realizar as oficinas teóricas e práticas adequando as mesmas à proposta do curso e aos conceitos e métodos do PPP do coletivo;
o Tutorar os participantes para as intervenções.
7. Orçamento do curso
Item Detalhamento Valor
Articulador 1 pessoa – custo por curso 3.000,00
Estagiário 1 pessoas – 20h/semana - 400,00/mês 1.200,00
Oficineiro 2 pessoas – 700,00 cada (bruto incluindo - oficina, transporte, alimentação, tutoria)
1.400,00
Materiais Oficinas Média para duas oficinas 1.000,00
Lanche/Almoços Café e chá e bolacha, parceria Chef Fabio com a compra dos ingredientes, Grupo traz lanche coletivo nos almoços e encerramento
450,00
Transporte 1 ônibus – 40 pessoas – 1 dia de campo 500,00
Materiais de Consumo Cartucho, pasta, xerox, caneta etc 250,00
Comunicação Fone, fax, internet, site etc 200,00
TOTAL 8.000,00
5 cursos – 1 em cada uma das 5 regiões - 40hs a R$ 8.000,00 por curso = R$40.000,00.
8. Encaminhamentos para o curso
� Mapeamento das diversas instituições aglutinadas em bairros na área urbana a partir de dados
do IPPLAP, SEMDES, SEDEMA, SEDUC;
� Realização de diálogo com possíveis instituições parceiras (PSF, Associações, CRAS, CASE,
Igrejas, Central de Voluntários, Mesa-Brasil-SESC, Central de voluntários, escoteiros, clubes de
serviços);
� Levantamento de possíveis espaços que possam ser estruturados como espaço educador
sustentável (idéia de trabalhar com pelo menos um núcleo em cada uma das 5 regiões de
Piracicaba – norte, sul, leste, oeste, centro)
� Seleção de participantes junto com as instituições.
ANEXO 5. CARDÁPIO DE APRENDIZAGEM DO COLETIVO EDUCA DOR PIRACICAUÁ
TEMA MÓDULOS INSTITUIÇÕES/PARCEIROS MAPEADOS
1. PRÁTICAS SUSTENTÁVEIS
Captação de águas de chuva Iandé/Guaxo/Gepura – ESALQ/Guilherme Castanho/ Tulio Binotti (UFSCar)/Plínio Tomas (Poli)/ Sociedade do Sol
Irrigação Iandé/Guaxo/Prof. Folegatti Reuso de água de máquina de lavar
Iandé/Guaxo
Tintas naturais Guaxo/PET-Ecologia/Espiralando Construções Ecológicas Espiralando/Baobá Arquitetura/Tijoleco (tijolos ecológicos)/Iran
(utilização materiais alternativos, como fibra de bananeira)/IPEMA/Venâncio Arquitetura (Limeira)/ONG de Piracicaba (?) que trabalha com mutirões/ECO-Casa (Limeira)/Ipê-Amarelo (São Carlos)
Sistema de tratamento de esgoto Instituto Terra Max (Salati – fundador, ex-prof CENA)/SEMAE (Gilberto)/ÓIA (Guilherme Castanho)/IPEMA/Plínio Tomás (Poli)/EMBRAPA - Rosa dos Ventos
Energia Solar - Placa solar - Desidratador de fruta - Forno/fogão solar
Sociedade do Sol/Sérgio (Solaris – Centro Ecológico)/Professor (Contato: João da Escola Novalis)/Messias Ishida (Prof. da EE Adolpho Carvalho)/Pleno Sol (Nicolau)
Conforto térmico Florespi/Laboratório de Silvicultura (Prof. Demóstenes)/Guaxo Resíduos Orgânicos - Compostagem - Biodigestores - Minhocário
CEPARA/USP-RECICLA – ESALQ/Iandé/Florespi Morada da Floresta/Vivian Battaini
Diagnóstico e Planejamento 3R (Gestão de resíduos caseiros e institucionais)
CEPARA/USP-RECICLA – ESALQ/Florespi
Garrafas PET – Reuso para móveis, cestarias, objetos de decoração
Iandé/Daniel/Lindomar/Índio
Óleo de cozinha – Reúso para sabão e outros fins
CEPARA/USP RECICLA – ESALQ/Iandé/Dona Maria (Bairro Vl. Independência)/Equipe do SEMAE
2. TÉCNICAS PARTICIPATIVAS DE TRABALHO EM GRUPO/REDES
Biomapa - Mapas Verdes/ Alfabetização cartográfica/ Cartografia Social
Iandé/NEA – SEDEMA/APA Jaguatibaia/ Instituto 5 Elementos/Ecoar/Vivian Battaini
Aquametrópole O Rio do meu bairro
Londrina CJ Caiçara
Técnicas de Trabalho em Grupo/ Estruturas de Aprendizagem Cooperativa / Aprendizado Sequencial / A Bacia em mim
COOPEP (Marta Rabioglio)/Valéria Freixedas/Instituto Casa da Floresta/Maturi USP-RECICLA/Iandé/Instituto Terra Mater/ Florespi/Instituto Roma – Rita Mendonça
Agenda 21/Oficina do Futuro ESALQ-OCA/Simone PORTUGAL/Valéria Freixedas/Vivian Battaini/Instituto Casa da Floresta/Florespi/Iandé/Ecoar/CJ Meio Ambiente
Oficina de Projetos Instituto Casa da Floresta/ Valéria Freixêdas/Florespi/Ponto de Cultura Educomunicamos
Redes Socioambientais Cirandas/Instituto 5 Elementos/ Florespi/Rejuma/Made in Forest
Moderação de Reuniões Instituto Casa da Floresta/ Valéria Freixêdas/ Maturi/Karine Faleiros/Joyce Brandão
Educomunicação Filó/Iandé/Ponto de Cultura Educomunicamos/Vivian Battaini
3. POLÍTICAS PÚBLICAS E PLANEJAMENTO
Ponto de Cultura Garapa/Educomunicamos/Ptos. Cultura Rio Claro, Torrinha Participação Social Imaflora/OCA-ESALQ/Florespi/Piracicaba 2010/SUP - Serviço de
Utilidade (Piracicaba)/FEAB (Federação dos Estudantes de Agronomia do Brasil)/ABEEF (Associação Brasileira de Estudantes de Engenharia Florestal)
Bacia Hidrográfica Coletivo Educador/Aquametrópole/Prof. Folegatti – ESALQ/USP/Instituto 5 Elementos/APA Jaguatibaia/Prof. Walter de Paula Lima – ESALQ/USP/Prof. Plínio – ESALQ/USP/Aquamiga/CT-EA – Comitê Bacias PCJ/Consórcio PCJ
Município Verde Azul SMA-SP/SEDEMA/Florespi/CETESB/Prof. Demóstenes/Vivian Battaini
Gestão de Resíduos Municipal Polis/USP-RECICLA/SEDEMA/COMDEMA PMEA e GMEA – Política e Grupo Multidisciplinar de EA
Grupo de Sistematização que se formou durante a Construção da Minuta da PMEA
Lei Cidade Limpa IPPLAP/SEDEMA/Depto. Fiscalização – PM PIRACICABA/COMDEMA
TEMA MÓDULOS INSTITUIÇÕES/PARCEIROS MAPEADOS
Organização de Espaços Colegiados (Coletivos, ComVida, Conselhos, Coletivos Jovens)
Coletivo Piracicauá/CJ Caipira/REJUMA
4. SEGURANÇA ALIMENTAR
Hortas Educadoras Peter Webb/Florespi/PET Ecologia/ Guaxo/Iandé/Slow Food/IPEMA/Vivian Battaini
Grupos de Consumo Responsável Instituto Terra Mater/Trocas Verdes (Campinas)/USP-Recicla/Outras redes (ver com Toshio)
Pomares Urbanos PET Ecologia/Laboratório Silvicultura – Prof. Demóstenes Utilização Integral de Alimentos SESI – Alimente-se bem/SEMA/Slow Food/Fabiana (Fru) Plantas Comestíveis Slow Food/Guaxo/Gabriel Coleta/Fabiana (Fru)
5. ECONOMIA SOLIDÁRIA
Grupo de Consumo Responsável Instituto Terra Mater Economia Solidária ITCP – Instituto Tecnológico de Cooperativas Populares (USP;
UNICAMP)/CIRANDAS – Daniel (Empreendimentos Solidários) Rede de Sementes João Dagoberto dos Santos – ESALQ/Florespi Hortas Permaculturais Comunitárias
Peter Webb/Florespi/IPEMA/Pet Ecologia/Amapira Walterly Accorsi/Prof. Lindolfo – ESALQ
6. INTERFACES CULTURA, SAÚDE E MEIO AMBIENTE
Mirando nossas águas - resgatando nossa história: educação, meio ambiente, cultura e turismo pelo Rio Piracicaba
SEDEMA – NEA/SETUR/SEMAC/Contadores de história/Biblioteca Municipal/SME
Ecoturismo/Projeto EcoCaipira SETUR/SENAC/Prefeitura Mun. Brotas/ONG Physis Bem estar animal (Posse responsável, Combate ao Tráfico de Animais Silvestres, etc)
OCA-ESALQ/NEA – SEDEMA/Pelotão Ambiental – Guarda Civil/Centro de Controle de Zoonozes – SMS/ONG Vira lata, vira vida/ SPPA – Sociedade Piracicabana de Proteção Animal/SESC/UNIMEP/ Polícia Militar Ambiental
Audiovisual, Cultura e Meio Ambiente
Pró-Cultura/Instituto Terra Mater/Filó Comunicação
Saúde – Dengue e Zoonozes Centro de Controle de Zoonozes – SMS Ervas Medicinais Programa Saúde da Família/Lindolpho Juventude e Saúde Sexual CASVI Mapa Cultural do Pedaço Eric Contadores de História Cia. Da Tia Carmelina/Biblioteca Municipal Cultura indíg ena Indio História Museu Prudente de Morais/IGHP Teatro Oficina Tambuco Oficina História do Bairro e Oficina Peça Beira Rio Outras intervenções
Cristiano e Karine Pto. de Cultura Garapa TUSP
Cinema - Produção + Criação SESC/SESI/Pontos de Cultura Garapa e Educomunicamos/Unimep/PET Ecologia/Movimentação Cultural – Estação da Paulista
Rádio – Educomunicação Filó/Radio Educativa FM/Rádio Comunitária Blecaute Música Corda de Barro/Casa do Hip Hop Dança Dança Circular Capoeira Maracatu Dança de Rua/Outras intervenções
Hermes Petrini Zequinha Bloco da Ema Graice e Casa do Hip Hop/Vivi – SESI
ANEXO 6. PROPOSTA DE CADASTRO DE INSTITUIÇÕES E OFICINAS PARA FAZER PARTE DO CARDÁPIO
Título da Atividade Tema (definido pelo Coletivo) Objetivos Número de Participantes (mínimo e máximo) Perfil dos Participantes
Formato da Atividade (palestra, curso, oficina)
Duração (n° de horas da atividade) Período preferencial (manhã, tarde, noite e por quê)
Espaço e condições necessárias (sala, área aberta, sol, etc)
Material e Equipamentos necessários (cadeiras, microfone, mesa, datashow, etc)
Material de Papelaria (cartolina, papel, Custo (deixar claro que é o custo de recursos humanos e de material)
Passo a passo (incluindo sugestões de atividades que garantam a continuidade e manutenção do processo e avaliação)
Material de apoio e referências Quem oferece e contato Autor Quadros: para chamar a atenção; com dicas e reflexões; com perguntas estimuladoras: continuidade, antes, durante e depois
ANEXO 7 – QUESTIONÁRIO ENVIADO AO MMA SOBRE O CE PIRACICAUÁ
QUESTIONÁRIO COLETIVOS EDUCADORES
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL
MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE
Observação para facilitar o preenchimento:
As perguntas são, em geral, destinadas ao PAP 2 de cada Coletivo Educador.
Questionários preenchidos devem ser enviados até o dia 15 de agosto para o e-mail: fabio.deboni@mma.gov.br
Dúvidas e informações adicionais podem ser obtidas no e-mail acima.
BLOCO I – CARACTERIZAÇÃO DO COLETIVO EDUCADOR
1) Contatos do Coletivo Educador:
Nome do Coletivo Educador: COLETIVO EDUCADOR PIRÁ SYKAUÁ
Instituição proponente: INSTITUTO AMBIENTE EM FOCO - IAF
Município/UF-sede: PIRACICABA - SP
Telefones:
19-2105.8648 (Oca – Lab. de Ed. e Política Ambiental) e/ou 19-3417.9494 (NEA – Núcleo de Ed. Ambiental – PM Piracicaba)
E-mails: coletivopira@gmail.com
Lista de comunicação: pyra_sykaua@yahoogrupos.com.br
Sites/blogs/twitter:
Nome de um integrante: Valéria M. Freixedas e Cristiano Pastor – OCA e/ou Elizabeth Nunes - NEA
2) Municípios/UFs onde o Coletivo atua:
PIRACICABA – SP
3) Possui sede própria?
( x) Não.
( ) Sim. (Assinale uma das opções abaixo que caracteriza a s ede utilizada pelo Coletivo Educador):
a) ( ) Local cedido por entidade integrante
b) ( ) Local cedido por entidade parceira (não integrante do Coletivo)
c) ( ) Local alugado para este fim
d) ( ) Casa de integrante(s) e) Outra: (Qual?)
4) O Coletivo possui instrumentos de comunicação?
( ) Não.
(x ) Sim. Quais (assinale abaixo):
( x ) Lista de comunicação (e-group) ( ) Blog
( ) Site ( ) Twitter
( ) Orkut ( ) Boletim/jornal
( ) Outros. Quais?
5) Este(s) instrumento(s) de comunicação é(são) uti lizado(s) para: (Marque quantas forem necessárias)
a) ( x ) Divulgar as atividades do Coletivo
b) ( x ) Promover o coletivo c) ( x ) Manter seus integrantes atualizados
d) ( x ) Fazer contatos com educadores ambientais e parceiros
e) ( x ) Manifestar publicamente posições do coletivo
f) ( x ) Mobilizar para ações próprias ou de parceiros
g) ( ) Outro: Qual?
6) Quantas entidades/organizações participam atualmente do Coletivo? (Considere como unidade de referência o PAP 2)
a) ( ) Apenas uma b) ( ) de 2 a 5 c) ( x ) de 6 a 10
d) ( ) de 10 a 15 a) ( ) Mais de 16
7) Assinale, dentre as opções abaixo, as entidades/ organizações que participam atualmente do Coletivo: (Considere como unidade de referência o PAP 2)
a) ( ) Órgãos governamentais federais
b) ( ) Órgãos governamentais estaduais
c) ( x ) Órgãos governamentais municipais
d) ( x ) ONGs/OSCIPs e) (x)Universidades f) ( ) Redes de Educação Ambiental
g) ( x ) Movimentos sociais/de base h) ( ) Coletivo Jovem i) ( ) Organizações sindicais/de classe
j) ( x ) Empresas k) ( ) Organizações religiosas (igrejas, pastorais, etc)
l) ( ) Redes temáticas socioambientais (ex: rede de proteção de biomas, rede de mulheres, etc)
m) ( ) CIEA n) ( ) Comitê da Bacias o) ( ) Organismo internacional
l) ( ) Outra (Qual?)
8) Quantas pessoas se dedicam ao funcionamento e gestão do Coletivo? (enviando e-mail e documentos, mobilizando para reuniões, registrando e divulgando suas atividades, etc, ou seja, cumprindo o papel de uma secretaria executiva)
a) ( ) Apenas uma b) ( ) de 2 a 5 c) ( x ) de 6 a 10
d) ( ) de 10 a 15 a) ( ) Mais de 16
9) O Coletivo possui recursos($) próprios para custear sua atuação?
( x ) Não.
( ) Sim. (Assinale uma das opções abaixo)
a) ( ) Recursos de financiamento público
b) ( ) Recursos de patrocínios privados
c) ( ) Recursos de doações (de pessoas físicas)
d) ( ) Recursos de emenda parlamentar
e) ( ) Outro (Qual?)
10) A partir de quais meios o coletivo obtém outros recursos (não próprios) para seu funcionamento?
a) ( x ) Recursos oriundos de parcerias
b) ( ) Projetos de terceiros c) ( ) Organização de eventos para angariar recursos
d) ( x ) Vaquinha entre seus membros
e) ( ) Outros (Quais?)
BLOCO II – ATUAÇÃO DO COLETIVO EDUCADOR
11) Qual(is) a(s) atividade(s) principal(is) do Col etivo atualmente? (Marque 1 para a atividade que de manda mais tempo e energia, 2 para a meio termo e 3 para a que demanda menos tempo e energia)
a) (1) Reuniões internas do Coletivo b) ( ) Reuniões externas com parceiros/interlocutores
c) (2) Projeto de formação e/ou intervenção educacional
d) (3) Projeto de educomunuicação
e) (2) Encontros, Seminários, Oficinas f) ( ) Captação de recursos
g) ( ) Criação/manutenção de instrumentos virtuais (Blog, fórum, página web, comunidade, petições, etc)
h) (3) Campanhas
i) (1) Elaboração/revisão do PPP j) (3) Avaliação das ações desenvolvidas
k) ( ) Elaboração de relatórios / prestação de contas l) ( ) Outros (Quais?)
12) Com que freqüência o Coletivo Educador se reúne ?
a) ( ) Não se reuniu desde o início deste ano
b) ( ) Semanalmente c) ( ) Mensalmente d) ( ) Bimensalmente
e) ( ) Trimestralmente f) ( ) Semestralmente g) ( ) Anualmente
h) ( ) Não possui periodicidade de reuniões definida i) ( x ) Quinzenalmente
13) Quais as principais formas de contato entre seu s integrantes? (considere como unidades de referênc ia PAP 2 e PAP 3). (Marque as 3 principais)
a) (x) Telefonema b) (x) E-mail / lista de discussão
c) (x) Reuniões presenciais d) ( ) Blog / website
e) ( ) Orkut, Facebook e afins f) ( ) Twitter
g) ( ) Carta/Ofício h) ( ) Fax
i) ( ) Mensagem (Torpedo/SMS) j) ( ) Boca a boca
k) ( ) Mural (não virtual) ou cartazes l) ( ) Outra:_________________________________
14) O Coletivo Educador mantém contato com outros C oletivos Educadores?
( ) Não.
( x ) Sim. Assinale com quantos:
a) ( ) Apenas uma b) (x) de 2 a 5 c) ( ) de 6 a 10
d) ( ) de 10 a 15 a) ( ) Mais de 16
15) Com qual freqüência mantém contato com outros C oletivos Educadores?
a) ( ) Raramente b) (x) Às vezes
c) ( ) Com freqüência d) ( ) Sempre
e) ( ) Não sabe f) ( ) Não mantém contato com outros Coletivos
16) O Coletivo Educador participa de algum outro co letivo/espaço/instância? (Considere como unidade de referência o PAP 2)
( ) Não.
( x ) Sim. Qual(is): (Assinale abaixo quantas forem necessárias)
a) ( ) CIEA b) ( x ) Rede de EA
c) ( x ) Comitê de Bacias d) ( x ) Conselho Municipal de Meio Ambiente
d) ( ) Conselho Estadual de Meio Ambiente e) ( ) Agenda 21
f) ( x ) Coletivo Jovem g) ( ) Outro (Qual?)
17) Outros coletivos participam do Coletivo Educado r? (Considere como unidade de referência o PAP 2)
(x) Não.
( ) Sim. Qual(is): (Assinale abaixo quantas forem necessárias)
a) ( ) CIEA b) ( ) Rede de EA
c) ( ) Comitê de Bacias d) ( ) Conselho Municipal de Meio Ambiente
d) ( ) Conselho Estadual de Meio Ambiente e) ( ) Agenda 21
f) ( ) Coletivo Jovem g) ( ) Outro (Qual?)
18) O Coletivo realizou mapeamento socioambiental d a sua região?
( ) Não.
(x ) Sim.
19) O Coletivo elaborou seu Projeto Político Pedagó gico (PPP)?
( ) Não.
(x) Sim. Assinale os itens correspondentes do PPP que foram elaborados: (Marque quantas forem necessárias) *Não finalizado
a) (x) Marco Conceitual b) (x) Marco Situacional c) ( ) Marco Operacional
20) Quais são os processos de formação em curso, su as respectivas cargas horárias e modalidades? (Marque nas colunas correspondentes no quadro abaixo as mod alidades presentes nas formações, e suas respectiva s cargas horárias, conforme
o exemplo )
Processos de formação em curso
(especificar abaixo todos os processos em curso, de acordo com o exemplo)
Presencial A distância Difusa Carga Horária (total)
Ex: Formação do PAP 2 X X 260 h
21) Assinale um número estimado de pessoas formadas /em formação pelo Coletivo Educador até a presente data:
Processos de Formação Número de pessoas
PAP 2
PAP 3
PAP 4
PAP 5
Outros processos/públicos
(Apoio em dois processos de formação de professores da rede estadual de
ensino e apoio na elaboração de material didático com recursos Fehidro)
100
22) O Coletivo utiliza a educomunicação como aborda gem/instrumento formativo?
( ) Não, não utiliza.
( ) Não sabe.
( x ) Sim, às vezes
( ) Sim, sempre.
23) Com quais públicos/segmentos/populações o Colet ivo atua prioritariamente ? (Marque os 5 principais)
a) ( x ) Professores b) ( x ) Educadores Ambientais em geral
c) ( x ) Estudantes d) ( ) Crianças e adolescentes
e) ( ) Juventude f) ( ) Mulheres
g) ( x ) Lideranças comunitárias h) ( ) Gestores públicos
i) ( ) Gays, lésbicas e afins (LGBT) j) ( ) Agricultores
k) ( x ) Técnicos/especialistas l) ( ) Comunidades tradicionais (quilombolas, indígenas, ribeirinhos, extrativistas, etc)
m) ( ) Catadores de lixo n) ( ) Lideranças políticas
o) ( ) Profissionais de meios de comunicação p) ( ) Empresários
q) ( ) Outro:______________________________________________________________
24) Quais temas são trabalhados/abordados na atuaçã o do Coletivo? (marque quantas forem necessárias)
a) ( x ) Políticas Públicas b) ( x ) Educação Ambiental
c) ( ) Mudanças Climáticas d) ( ) Extensão rural/agricultura sustentável
e) ( x ) Saneamento ambiental f) ( x ) Sustentabilidade socioambiental
g) ( ) Eleições h) ( ) Denúncia de crimes/delitos ambientais
i) ( ) Desigualdade social j) ( ) Geração de trabalho e renda
k) ( ) Associativismo/cooperativismo l) ( x ) Cultura de redes
m) ( ) Inclusão digital n) ( ) Unidades de Conservação
o) ( x ) Educação formal p) ( ) Agenda 21
q) ( ) Turismo r) ( x ) Recursos hídricos
s) ( x ) Responsabilidade socioambiental t) ( x ) Consumo sustentável
u) ( ) Diversidade étnico-racial v) ( ) Biodiversidade
w) ( ) Desmatamento x) ( ) Gestão ambiental
y) ( x ) Qualidade de vida z) ( ) Saúde
( ) Outro:________________________________
25) Quais são os principais resultados alcançados a té então a partir da atuação do Coletivo Educador?
Articulação de pessoas e instituições fortalecendo ações, otimizando esforços e recursos para atividades e projetos de
educação ambiental no território. Dentre eles destacam-se: Arrastão Ecológico, Semana Integrada de Meio Ambiente de
Piracicaba, Mesa Redonda sobre políticas públicas ambientais, em parceria com o SESC Piracicaba; Elaboração da minuta da
Política Municipal de Educação Ambiental; Proposta de projeto de formação de educadores ambientais; Apoio na
elaboração de material didático para a Cartilha “De olho na Bacia” – projeto financiado com recursos Fehidro; Apoio no
planejamento e execução de cursos de formação de professores da rede estadual de ensino, em parceria com USP-
Recicla/ESALQ-USP, Projeto Solos na Escola/ESALQ-USP, Projeto Ponte/FEALQ; Diretoria de Ensino – SME; NEA-PM
Piracicaba.
BLOCO III – PERCEPÇÃO DO COLETIVO SOBRE DIVERSOS AS PECTOS
26) Como o Coletivo Educador avalia cada um dos ite ns abaixo?
Muito
satisfatória Satisfatória
Pouco Satisfatória
Insatisfatória Não Sabe/
Não se aplica
Financiamento do FNMA para projetos de Educação Ambiental
( ) ( x )* ( ) ( ) ( )
Atuação do Conselho Nacional de Meio Ambiente – CONAMA
( ) ( x)* ( ) ( ) ( )
3 edições da Conferência Nacional do Meio Ambiente
( ) ( x )* ( ) ( ) ( )
3 edições da Conferência Nacional Infanto-juvenil pelo Meio Ambiente
( ) ( x )* ( ) ( ) ( )
Política Ambiental do Governo Lula ( x )* ( ) ( ) ( ) ( )
*Até Junho de 2008, pois após essa data houve uma descontinuidade das políticas.
27) Como o Coletivo Educador acompanha a atuação do Órgão Gestor da Política Nacional de EA?
a) ( x ) Redes de EA b) ( ) Atas de reuniões do Comitê Assessor c) ( ) Relatórios Anuais de atividades do DEA/MMA e da CGEA/MEC
d) ( x ) Páginas virtuais do DEA/MMA e da CGEA/MEC
e) ( x ) Conversas entre educadores ambientais
f) ( x ) Blogs/redes sociais
g) ( x ) Oficinas, seminários e eventos de EA
h) ( ) Não acompanha o Órgão Gestor i) ( ) Acompanha o Órgão Gestor, mas não sabe precisar os meios
j) ( ) Outros (Quais?)
28) Sobre a atuação do Órgão Gestor da Política Nacional de Educação Ambiental, como o Coletivo Educador avalia cada um dos itens abaixo?
Muito
satisfatória Satisfatória
Pouco Satisfatória
Insatisfatória Não Sabe/
Não se aplica
Existência e funcionamento do Órgão Gestor
( x )* ( ) ( ) ( ) ( )
Projetos em andamento do Órgão Gestor ( x )* ( ) ( ) ( ) ( )
Publicações elaboradas ( x )* ( ) ( ) ( ) ( )
Atuação do Comitê Assessor ( x )* ( ) ( ) ( ) ( )
Efetividade na implementação da PNEA e do ProNEA
( x )* ( ) ( ) ( ) ( )
*Até Junho de 2008, pois após essa data houve uma descontinuidade das políticas.
29) Como o Coletivo Educador avalia o papel dos ato res abaixo no que diz respeito à sua contribuição p ara a implementação da PNEA e do ProNEA? Considere o período referente à gestão do Governo L ula (2003-2010). (Marque com um “X” a coluna correspondente a cada um)
Ajuda bastante
Ajuda Não ajuda nem
atrapalha
Atrapalha Atrapalha bastante
Não sabe/ Não se aplica
Departamento de Educação Ambiental - MMA
( x ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
Coordenação-Geral de Educação Ambiental - MEC
( x ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
Redes de Educação Ambiental
( x ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
Coletivos Educadores ( x ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
Coletivos Jovens (CJs) ( x ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
Salas Verdes / Centros de EA ( x ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
COM-VIDAs ( x ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
CIEAs ( x ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
Mídia ( x ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
Congresso Nacional ( x ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
*Todos os atores sociais acima citados são de fundamental importância para a implementação da PNEA e ProNea, porém desde de junho/2008 sentimos a falta de apoio, iniciativas, continuidade e articulação entre esses atores.
30) Na sua opinião, quais são as principais dificul dades e obstáculos enfrentados atualmente pelo Cole tivo? (Marque no máximo 5 alternativas)
a) ( ) Ausência de um planejamento para guiar atuação do Coletivo
b) ( ) Reuniões muito esparsas
c) ( ) Desorganização interna
d) ( x ) Pouco apoio concedido pelo DEA/MMA ao funcionamento do Coletivo
e) ( x ) Carência de estrutura (salas, espaço físico e equipamentos)
f) ( ) Questões políticas locais
g) ( x ) Falta de recursos financeiros
h) ( x ) Dificuldade de mobilizar pessoas e entidades para colaborar com o Coletivo
i) ( ) Integrantes sobrecarregados com outras atividades profissionais
j) ( x ) Descontinuidades políticas governamentais
k) ( ) Dificuldades de compreensão conceitual da sua proposta
l) ( ) Falta de capacitação do PAP 2
m)( ) Pouca integração entre as políticas púbicas socioambientais
n) ( ) Outras______________________________________________________________________________
31) Quais os principais pontos fortes na atuação do Coletivo Educador?
Articulação e união de pessoas e instituições diversas, valorizando o que cada um tem de melhor e pode dar;
A idéia de contribuir para a construção de uma sociedade melhor e a vontade de realizar ações mais efetivas e eficazes,
através da construção de redes e de comunidades de aprendizagem;
A organização horizontal: não existe função específica, mas as pessoas assumem as responsabilidades nas reuniões de
acordo coma sua disponibilidade e tempo para executá-las, além do compromisso com um projeto coletivo. De tempos em
tempos revezamos a função de animador, que se responsabiliza por fazer a ata e a comunicação virtual e por “animar as
reuniões”.
32) Quais as principais demandas do Coletivo Educad or ao Órgão Gestor da PNEA? Como o OG pode fortalecer a política de Coletivos Educadores?
Recursos financeiros para fortalecer os Coletivos Educadores para que haja maior disponibilidade de tempo para se dedicar às ações e projetos propostos;
Melhoria da comunicação com os Coletivos (mídias atualizadas);
Fortalecimento da Política de Coletivos Educadores nos governos municipais, estaduais e federal;
Anexos: Envio opcional de relatório de atividades e do Pro jeto Político Pedagógico (PPP) do Coletivo Educador . Envie conjuntamente com o Questionário para o e-mail informado no cabeç alho deste Questionário. Fique atento para o tamanh o dos arquivos.
ANEXO 8 - Projeto para bolsista “Aprender com Cultura” 2011 – ESALQ-USP
Benefício: 29 - Bolsa Aprender com Cultura e Extensão
Ano: 2011
Código do Projeto: 4102
Unidade: 11 : Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz"
Coordenador do projeto: 54244 - Marcos Sorrentino
Título
Rede de formação de agentes educadores socioambientais em Piracicaba
Área de Extensão na qual o projeto se enquadra: Meio Ambiente
Área temática do projeto: Educação Ambiental
Grande Área: Ciências Agrárias
Área: Recursos Florestais e Engenharia Florestal
Objetivo e descrição sumária
Esta proposta é resultado do projeto “Capacitação e sensibilização para a participação social na gestão de políticas públicas ambientais”.
Apresentado em 2010, realizou uma formação de agentes socioambientais para a participação social na elaboração, implementação e avaliação de
políticas públicas ambientais. No andamento do projeto, a iniciativa integrou-se com as ações do Coletivo Educador Piracicauá, onde se percebeu
que duas diretrizes seriam fundamentais na ampliação e fortalecimento das redes já iniciadas: 1) Mapeamento e diagnóstico da atuação das
instituições existentes no município com atuação no campo socioambiental; 2) Apoio ao planejamento de novos processos de formação de agentes
socioambientais. Os Coletivos Educadores surgiram junto ao Programa de Formação de Educadores Ambientais do Ministério do Meio Ambiente e
são formados por instituições, pessoas e grupos atuantes nessa área. Os coletivos compõem uma grande teia socioambiental que otimiza esforços,
recursos e potencializa iniciativas, tendo como método a capilaridade, ou seja, visando uma formação permanente e continuada de educadores
ambientais que possam ter autonomia e apoio para a formação de novos educadores e que isso implique, necessariamente, em uma transformação
da realidade dos participantes. O Coletivo Educador Piracicauá surgiu de uma articulação com diversos atores da bacia do Ribeirão Piracicamirim
desde 2006. Com o crescimento da participação, emergiu a necessidade de ampliação da área de atuação, que hoje inclui as bacias hidrográficas
de Piracicaba e os municípios que delas fazem parte, a partir da concepção de integração e interdependência entre os usuários da água e de seus
modos de vida. Isso com o objetivo de viabilizar que outros grupos tenham acesso: a tecnologias simplificadas que tragam impactos efetivos em
seu cotidiano e ao estímulo à reflexão sobre o que estas ações, ideias e iniciativas significam, no que implicam e a serviço de quem e de que são
propostas.
Ações e detalhamento das atividades
O projeto busca ampliar a rede já iniciada para uma ação transformadora nas diferentes regiões de Piracicaba e região, onde todos os grupos já
estabelecidos e os novos aprendem ao mesmo tempo em que educam, sem hierarquia, utilizando o diálogo, a troca de experiências e a
potencialidade de cada um, independente da área de atuação, para a formação de um território sustentável. A intenção será estimular o
desenvolvimento das seguintes capacidades nos participantes dessa rede: 1) aprender e realizar práticas sustentáveis; 2) diagnosticar a realidade
socioambiental de sua região; 3) participar das decisões, da formulação e implementação de políticas públicas; e 4) atuar na formação de novos
agentes socioambientais. Além disso, a atuação desta rede pretende fomentar a estruturação de espaços educadores nas instituições participantes
(realização, instalação e uso de tecnologias sustentáveis). Os bolsistas apoiarão todas as etapas do mapeamento de instituições do município e
região e do planejamento de cursos de formação de novos educadores. 1) Mapeamento - Elaboração da metodologia de mapeamento das
instituições que atuam no campo socioambiental nas cinco regiões do município; - Auxilio no planejamento e organização de núcleos de atuação do
coletivo nas diferentes regiões de Piracicaba; - Mapeamento das instituições (compilação e/ou produção de mapas); - Contato e diagnóstico de
atuação das instituições; - Elaboração de listas de contato; - Auxílio na elaboração e animação de uma rede virtual de facilitação de comunicação
entre as instituições mapeadas; 2) Processos formativos - Auxílio no planejamento e organização dos processos formativos; - Divulgação junto ao
público (associações de bairro, entidades de classe, central de voluntários, funcionários de órgãos públicos, ONGs, instituições sociais, etc); -
Organização de materiais e publicações que sistematizem as experiências dos mesmos.
Finalidade e relevância para a formação dos alunos envolvidos
Os estudantes envolvidos terão contato com diferentes instituições que atuam no campo socioambiental do município e com o planejamento de
processos de formação de educadores socioambientais. Com esse trabalho, entende-se que os estudantes estarão sendo preparados para:
promover a articulação entre pessoas e instituições locais e regionais a fim de criar e potencializar processos de formação de educadores
ambientais; contribuir para a reflexão e ação sobre a realidade socioambiental local; colaborar para a elaboração de políticas públicas ambientais
no município e região. Todas essas competências contribuirão de forma significativa para a futura atuação profissional e cidadã dos graduandos.
Resultados esperados / Indicadores de acompanhamento
Espera-se, ao final do período das bolsas, a finalização do mapeamento e diagnóstico das instituições com atuação no campo socioambiental de
Piracicaba, um planejamento avançado dos processos de formação de agentes educadores socioambientais e uma ampliação e fortalecimento da
rede já existente para uma ação transformadora nas diferentes regiões de Piracicaba. Indicadores •Mapas das regiões do município com localização
das instituições; •Relatório final com os núcleos de atuação do Coletivo nas diferentes regiões de Piracicaba planejados e/ou em fase de
implantação; •Listas de contatos das instituições atuantes nas diferentes regiões do município, suas atividades, públicos, competências e
atribuições; •Relatório de andamento e melhorias efetivadas na rede virtual de comunicação e na organização dos processos formativos planejados
e/ou em fase de implantação (meios de comunicação utilizados, número de reuniões realizadas, instituições contactadas etc).
Número ideal de bolsistas para o projeto: 1
Número mínimo de bolsistas: 1
Público Alvo
Jovens e adultos, mulheres e homens que desejam transformar a realidade socioambiental de seu município. Membros de associações de bairro,
centros comunitários, conselhos municipais, entidades de classe, associações estudantis, movimentos sociais, entidades civis e governamentais em
geral, indivíduos interessados na temática.
Período de realização prevista
Data inicial 01/08/2011
Data final 31/07/2012
Co-responsável(is) pelo projeto
Número total de participantes não bolsistas: 17
Órgãos Governamentais e/ou não-governamentais participantes
O Coletivo Educador Piracicauá é composto por instituições públicas, privadas e indivíduos para o planejamento e execução de ações
socioambientais no município de Piracicaba: OCA – Laboratório de Educação e Política Ambiental – ESALQ/USP, USPRECICLA, Secretaria Municipal
de Defesa do Meio Ambiente/NEA, Secretaria Municipal de Educação/Centro Rural de Educação Ambiental Dr. Kok, IMAFLORA, Florespi, Iandé,
Instituto Terra Mater, Ponto de Cultura Educomunicamos.
Há quantos anos o projeto existe? 5
Existe a pretensão de dar continuidade ao projeto em outros anos? Sim
Por quantos anos? 99
Este projeto já foi apresentado em outros anos ao Programa Aprender? Sim
Em que ano? 2010
Com qual título? Capacitação e sensibilização para a participação social na gestão de políticas
públicas ambientais
Projeto cadastrado por 54244 - Marcos Sorrentino
Data do cadastramento 18/03/2011
Alterado por 74010 - Rubens Angulo Filho
ANEXO 9 - Projeto para bolsista “Aprender com Cultura” 2012 – ESALQ-USP
Benefício: 29 - Bolsa Aprender com Cultura e Extensão
Ano: 2012
Código do Projeto: 5430
Unidade: 11 : Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz"
Coordenador do projeto: 54244 - Marcos Sorrentino
Título
Formação de educadores socioambientais em Piracicaba
Área de Extensão na qual o projeto se enquadra: Educação
Área temática do projeto: Educação Ambiental
Grande Área: Ciências Agrárias
Área: Agronomia
Objetivo e descrição sumária
Os Coletivos Educadores são formados por instituições, grupos e indivíduos que otimizam esforços, competências e recursos para prover
uma formação permanente e continuada de educadores ambientais para a formação de um território sustentável. O Coletivo Educador
Piracicauá surgiu de uma articulação com diversos atores da bacia do Ribeirão Piracicamirim desde 2006 e hoje busca atuar também em
outras bacias hidrográficas de Piracicaba, a partir da concepção de integração e interdependência entre os usuários da água e de seus
modos de vida. O objetivo do Coletivo é viabilizar que diversos grupos e agente sociais possam ter acesso a tecnologias simplificadas que
tragam impactos efetivos em seu cotidiano, estimulando a reflexão sobre seu significado e abrangência. Esta proposta é resultado do
projeto “Capacitação e sensibilização para a participação social na gestão de políticas públicas ambientais”, apresentado em 2010,
quando realizou uma formação de agentes socioambientais para a participação social na elaboração, implementação e avaliação de
políticas públicas ambientais. No andamento do projeto, a iniciativa integrou-se com as ações do Coletivo Educador Piracicauá. A partir da
ampliação e fortalecimento das redes de apoio já iniciadas anteriormente, este projeto busca viabilizar a realização de um curso para
Educadores Ambientais no município e fomentar a estruturação de espaços educadores nas instituições participantes (realização,
instalação e uso de tecnologias sustentáveis).
Ações e detalhamento das atividades
A intenção será estimular o desenvolvimento das seguintes habilidades nos educadores participantes do curso: 1) aprender e realizar
práticas sustentáveis; 2) diagnosticar a realidade socioambiental de sua região; 3) participar das decisões, da formulação e
implementação de políticas públicas; e 4) atuar na formação de novos agentes socioambientais. Atividades a serem realizadas pelo
bolsista: 1.Auxílio no planejamento e organização do processo formativo; 2.Divulgação junto ao público (associações de bairro, entidades
de classe, central de voluntários, funcionários de órgãos públicos, ONGs, instituições sociais, etc); 3.Acompanhamento da realização do
curso e sua avaliação; 4.Organização de materiais e publicações que sistematizem as experiências dos mesmos; 5.Aprofundamento
teórico sobre os temas do curso (práticas sustentáveis; métodos de diagnóstico da realidade socioambiental; formulação e
implementação de políticas públicas; métodos participativos; moderação de grupos); 6.Contribuição na estruturação de espaços
educadores nas instituições participantes (realização, instalação e uso de práticas sustentáveis).
Finalidade e relevância para a formação dos alunos envolvidos
O projeto propiciará que os estudantes envolvidos tenham contato com diferentes instituições que atuam no campo socioambiental do
município e com o planejamento e implementação de processos de formação de educadores socioambientais. Com esse trabalho, os
estudantes estarão sendo preparados para: promover a articulação entre pessoas e instituições locais e regionais a fim de criar e
potencializar processos de formação de educadores ambientais; contribuir para a reflexão e ação sobre a realidade socioambiental local;
colaborar para a elaboração de políticas públicas ambientais no município e região. Todas essas competências contribuirão de forma
significativa para a futura atuação profissional e cidadã dos graduandos
Resultados esperados / Indicadores de acompanhamento
1.Planejamento do processo formativo finalizado; 2.Lista de contatos efetuados na divulgação do Curso de Formação; 3.Relatório de
acompanhamento da realização do curso contendo avaliação do andamento do mesmo, pontos fracos e fortes, discussão bibliográfica
sobre os assuntos teóricos que o envolvem, além de indicativos e sugestões de atividades de continuidade; 4.Pelo menos uma das
instituições participantes do curso realizando práticas sustentáveis e/ou implementando estruturas que fomentem a estruturação de
espaços educadores; 5.Elaboração e publicação um artigo para publicação em Jornal ou circular local, municipal ou universitário.
Número ideal de bolsistas para o projeto: 2
Número mínimo de bolsistas: 2
Público Alvo
Prioritariamente agente educadores de instituições municipais voltadas ao atendimento social que tenham interesse em desenvolver
competências pedagógicas na área sociomabiental. Membros de associações de bairro, centros comunitários, conselhos municipais,
entidades de classe, associações estudantis, movimentos sociais, entidades civis e governamentais em geral, indivíduos interessados na
temática. Jovens e adultos que desejam transformar a realidade socioambiental da sua localidade.
Período de realização prevista
Data inicial 01/08/2012
Data final 31/07/2013
Co-responsável(is) pelo projeto
Número total de participantes não bolsistas: 19
Órgãos Governamentais e/ou não-governamentais participantes
O Coletivo Educador Piracicauá é composto por instituições públicas, privadas e indivíduos para o planejamento e execução de ações
socioambientais no município de Piracicaba: OCA – Laboratório de Educação e Política Ambiental – ESALQ/USP, USPRECICLA, Secretaria
Municipal de Defesa do Meio Ambiente/NEA, Centro Rural de Educação Ambiental Dr. Kok, IMAFLORA, Florespi, Iandé, Instituto Terra
Mater, Ponto de Cultura Educomunicamos.
Há quantos anos o projeto existe? 6
Existe a pretensão de dar continuidade ao projeto em outros anos? Sim
Por quantos anos? 99
Este projeto já foi apresentado em outros anos ao Programa Aprender? Sim
Em que ano? 2011
Com qual título? Rede de formação de agentes educadores socioambientais em
Piracicaba
Projeto cadastrado por 54244 - Marcos Sorrentino
Data do cadastramento 03/11/2011