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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
APRESENTAÇÃO E JUSTIFICATIVA DA PROPOSTA
A LDB nº 9.394/1996 reconhece a necessidade de reformulação da
Educação no Brasil, para que se possa adequar os diferentes níveis e
modalidades de ensino às novas exigências legais e ao contexto histórico atual.
Especificamente, no que diz respeito aos Cursos de Educação Física e ao
seu papel na formação dos professores, os desafios são colocados, seja do ponto
de vista de um conjunto de normas que lhe deverá pautar, ou na perspectiva de
alterações concretas para o exercício dos futuros profissionais, as quais são
requeridas e exigidas tanto pelo setor público como privado.
No tocante às alterações legais é a LDB nº 9.394/96 que inicialmente
orienta e determina as medidas a serem tomadas. Para tanto, passa-se a exigir
das instituições formadoras o oferecimento de cursos de natureza menos
tecnicista, pautados numa formação de caráter mais geral e que articule teoria e
prática.
No âmbito da Educação Física demanda-se do um profissional que vai
atuar tanto na Educação Básica quanto em outros ambientes de educação formal
ou informal, uma sólida formação acadêmica, multi/interdisciplinar, estreita relação
entre a teoria e a prática profissional, disposição para o trabalho coletivo,
criatividade, perseverança, capacidade para superar problemas, articulação entre
formação inicial e contínua, compromisso social e ético. Almeja-se que o
profissional, formado com esta base sólida, possa se comprometer e atuar na
superação das injustiças sociais, da discriminação e da exclusão, promovendo o
acesso e desenvolvimento de todos os alunos, atuando na construção de uma
sociedade mais solidária, justa e humana. Da mesma forma, espera-se que esses
profissionais tenham amplo domínio e compreensão da realidade, apropriem-se de
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instrumentos teóricos e práticos e alcancem uma consciência crítica que lhes
permitam intervir e transformar as condições de seu ambiente de trabalho e da
própria sociedade.
Também norteadores na elaboração deste projeto, destaca-se, os
instrumentos legais e suas regulamentações dispostos no Parecer CNE/CP nº
9/2001, no Parecer CNE/CP nº 27/2001, no Parecer CNE/CP nº 28/2001, na
Resolução CNE n° 1/2002, na Resolução CNE n° 2/2002, no Parecer CNE/CES n°
58/2004 e na Resolução CNE/CES n° 7/2004. Em relação a esta última
normatização a de nº 7/2004, o seu artigo 4º, parágrafo 1º e 2º estabelece que:
o graduado em Educação Física deverá estar qualificado para analisar criticamente a realidade social, para nela intervir acadêmica e profissionalmente por meio das diferentes manifestações e expressões do movimento humano, visando à formação, à ampliação e ao enriquecimento cultural das pessoas, para aumentar as possibilidades de adoção de um estilo de vida fisicamente ativo e saudável (RESOLUÇÃO CNE/CES nº 7/2004).
No que se refere ao
Professor da Educação Básica, licenciado em Educação Física, este deverá estar qualificado para a docência deste componente curricular na educação básica, tendo como referência a legislação própria do Conselho Nacional de Educação, as orientações específicas para esta formação tratadas nesta Resolução” (Resolução CNE/CES nº 7/2004).
Ainda, deverá atender às novas condições e exigências do mundo do
trabalho, respaldado no compromisso social, respeito às diferenças e a
diversidade humana: cultural e sócio-econômica, sem ignorar o comprometimento
da universidade, especialmente pública, com o ensino de qualidade, socialmente
referendado na não-dissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão.
Nesta versão, o Projeto Político Pedagógico buscou atender ainda as
Deliberações do Conselho Estadual de Educação (CEE) nº 111/2012 e as
alterações promovidas pela Deliberação CEE nº 126/2014 que fixam diretrizes
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curriculares complementares para a formação de docentes para a Educação
Básica. Destaque, em especial, para o Capítulo II que se refere à formação de
docentes para os anos finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio, nos artigos
8º; 9º, 10º e 11º.
ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO DE BACHARELADO E
LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA da Faculdade de Ciências e
Tecnologia (FCT) - UNESP, Campus de Presidente Prudente, SP.
A legislação federal determinada pelo Conselho Federal de Educação
Física (Resolução CONFEF nº 46/2002; Resolução CNE/CES nº 7/2004), quanto
ao campo de atuação profissional, justificada pelo formato de matriz curricular de
natureza voltada à licenciatura ou bacharelado, gerou processos avaliativos,
encontros, debates e reuniões sistematizadas pelos Conselhos do Departamento
e do Curso de Educação Física da FCT – UNESP de Presidente Prudente,
envolvendo o corpo discente e docente. A experiência acadêmica resultante do
término da primeira turma da nova matriz curricular, implantada em 2006, revelou
também a necessidade de adequação do currículo proposto quanto à seriação e
carga horária de algumas disciplinas. Vale ressaltar que no ano de 2014, foram
atendidas as determinações das Deliberações CEE nº 111/2012 e CEE nº
126/2014 do Conselho Estadual de Educação.
Sendo assim, a estrutura proposta para Matriz Curricular dos Cursos de
Licenciatura e Bacharelado compreende um núcleo central comum em torno de
70% do total necessário para a integralização das modalidades. Este núcleo é
responsável pelo conhecimento identificador da área de Educação Física e bases
científicas para sua compreensão e aplicação. Quanto à Licenciatura foram
atendidas as determinações do artigo 8º da Deliberação CEE 126/2014
concernentes ao:
mínimo de 30% da carga horária total à formação didático-pedagógica do licenciando, além do estágio supervisionado e das
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atividades científico-culturais que contemplam um sólido domínio dos conteúdos das disciplinas, objetos de ensino do futuro docente.
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA FCT/UNESP/PP.
Para a integralização do curso, o aluno deverá concluir disciplinas
obrigatórias e optativas como descrito abaixo, além das atividades acadêmicas
científico-culturais.
CRÉDITOS PARA O CURSO DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO
FÍSICA.
- Total de créditos mínimos exigidos para a integralização do Curso de
Licenciatura em Educação Física.
O (a) aluno (a) deverá concluir, no mínimo, um total de 224 créditos,
totalizando 3360 horas. Para a integralização do Curso de Educação Física
na modalidade de Licenciatura, o aluno deverá concluir os 224 créditos
assim distribuídos: 133 créditos de disciplinas obrigatórias, 04 créditos de
disciplinas optativas, 08 de trabalho de conclusão de curso, 27 de Práticas
Curriculares, 28 de Estágio Supervisionado e 14 créditos em Atividades
Teórico-Práticas de Aprofundamento.
CRÉDITOS PARA O CURSO DE BACHARELADO EM EDUCAÇÃO
FÍSICA.
- Total de créditos mínimos exigidos para a integralização do Curso de
Bacharelado em Educação Física.
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O (a) aluno (a) deverá concluir, no mínimo, um total de 221 créditos,
totalizando 3.315 horas. Para a integralização do Curso na modalidade de
Bacharelado, o aluno deverá concluir os 221 créditos assim distribuídos:
133 créditos de disciplinas obrigatórias, 04 créditos de disciplinas optativas,
08 de Trabalho de Conclusão de Curso, 27 de Práticas Curriculares, 28 de
Estágio Supervisionado e 14 créditos em Atividades Teórico-Práticas de
Aprofundamento.
PRAZOS PARA A INTEGRALIZAÇÃO CURRICULAR DOS CURSOS DE
LICENCIATURA E BACHARELADO
A duração total de cada curso (licenciatura e bacharelado) é de no mínimo
quatro (4) anos, com tempo máximo de integralização de sete (7) anos. De
acordo com a LDB n° 9394/1996, os alunos com aproveitamento extraordinário
poderão concluir uma das modalidades no prazo mínimo de três (3) anos. Para
serem considerados com extraordinário aproveitamento nos estudos, os alunos
serão avaliados por meio de instrumentos de avaliação específicos, aplicados por
banca examinadora especial, estabelecidos pelo Conselho de Curso.
O aluno ingressa através do processo de vestibular, no primeiro ano do
curso. A partir do segundo ano, é possível o ingresso por meio de transferência de
alunos, interna (entre cursos da UNESP) ou externa (de outros cursos de
universidades ou Instituições de Ensino Superior) ou para portadores de diploma
de ensino superior de curso afim, da mesma área de conhecimento, obedecendo à
legislação da UNESP (Resolução UNESP-37 de 07-04-2005, Resolução UNESP-
122 de 22-12-2005, Portaria FCT-177 de 10-08-2005).
O regime de matrícula é por disciplina segundo a seriação recomendada na
matriz curricular das modalidades do curso.
PRESSUPOSTOS NORTEADORES DO PPP
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Com base nas legislações em vigor (Resolução CONFEF nº 46/2002;
Resolução CNE/CES nº 7/2004, CNE/CP n° 3/2004; Decreto n° 5.626/2005;
Resolução CNE/CP n° 2/2012 e as Deliberações do CEE n° 111/2012 e CEE n°
126/2014), as comissões responsáveis pelas reestruturações e suas adequações
assumiram alguns pressupostos que nortearam as mudanças a serem
implantadas:
(1) Curso de Educação Física que permita ao aluno a obtenção do diploma de
licenciatura e/ou bacharelado, ligados por um tronco comum que contemple o
saber em ambas as áreas de atuação profissional. Isso não significa um currículo
único, mas um conjunto de disciplinas comuns que atende as duas modalidades, e
outro conjunto que se identifique com a formação específica do licenciado ou do
bacharel. Desta forma, o aluno poderá obter uma das habilitações profissionais em
quatro anos e as duas em cinco anos (nos moldes da estrutura em vigor);
(2) Todas as disciplinas deverão promover o aprofundamento teórico, apoiado em
um conteúdo contextualizado, estimulando a crítica e a reflexão a partir de
processos investigativos e dialógicos;
(3) O processo de ensino-aprendizagem não deverá ser dissociado da pesquisa e
da extensão na elaboração, socialização e discussão do saber;
(4) Todas as disciplinas do Curso assumirão uma concepção de avaliação
diagnóstica, contínua e formativa. Também, garantirão aos alunos oportunidades e
condições de recuperação de conteúdos e avaliações que permitam aferir a
aprendizagem alcançada;
(5) A atual carga horária de disciplinas obrigatórias, na licenciatura, contempla o
mínimo de créditos exigido com o intuito de facilitar a participação dos alunos nas
Atividades Acadêmicas Cientifico-Culturais (AACC), outras atividades
extracurriculares obrigatórias como os estágios do curso;
(6) A formação científico-cultural, voltada para as bases teórico-práticas de leitura
e de escrita em Língua Portuguesa (envolvendo a produção, a análise e a
utilização de diferentes gêneros de textos, relatórios, resenhas, material didático e
apresentação oral [entre outros]) será contemplada, especialmente nas Disciplinas
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que compõem a Dimensão: Produção do Conhecimento Científico e
Tecnológico: Leitura, Escrita e Estudo no contexto acadêmico, Práticas de
Leitura, escrita e estudo no contexto acadêmico, Processos de Produção do
Conhecimento Científico em Educação Física I, Processos de Produção do
Conhecimento Científico em Educação Física II, Orientação de Trabalho de
Conclusão de Curso I, Orientação de Trabalho de Conclusão de Curso II. Todavia,
os professores do Curso de Educação Física, nas suas respectivas disciplinas,
deverão contribuir no processo de formação dos alunos, nos diversos momentos,
entre outros, leitura, produção escrita, interpretação, avaliações, seminários,
narrativas, instrumentalizando-os como suportes teóricos e práticos, fazendo
indicações e correções, no intuito de colaborar para que ampliem a capacidade de
emprego e utilização da língua portuguesa, atendendo as normas que a
fundamentam.
(7) Serão inseridos em disciplinas e registrados em seus programas de ensino,
fundamentação e ou procedimentos metodológicos em relação à utilização das
Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDICs) como suportes
indispensáveis para o desenvolvimento pessoal e profissional dos graduandos. A
concepção adotada neste PPP, em relação às tecnologias, vem ao encontro dos
referenciais teóricos mais recentes, que utilizam o termo TDICs, Tecnologias
Digitais de Informação e Comunicação, para tratar os conteúdos concernentes a
essa dimensão;
(8) Formação didático-pedagógica com base nos conhecimentos educacionais,
pedagógicos e didáticos com o objetivo de garantir aos futuros professores da
educação básica, as competências especificamente voltadas para a prática da
docência e da gestão do ensino;
(9) – Os temas relações étnico-raciais, história e cultura afro-brasileira e africana,
serão abordados em especial na disciplina Antropologia e Sociologia da
Educação. Ressalta-se que outras disciplinas, destaque Educação Física escolar
II e Práticas Curriculares em Educação Física Escolar II, poderão contemplar os
temas numa perspectiva transversal;
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(10) – A temática sobre exposição de língua brasileira de sinais (LIBRAS) será
abordada em disciplina específica “LIBRAS e Educação Inclusiva” e também
contemplada a partir de outros meios disponibilizados pela UNESP;
(11) – O tema educação ambiental será abordado pelas disciplinas de Educação
Física escolar II, Filosofia e Antropologia e Sociologia da Educação;
(12) - Prática educativa humanizada na qual se espera que o professor, que atua
com educação especial, seja capaz de articular ações colaborativas para
compreender melhor o desempenho dos sujeitos envolvidos no processo de
inclusão escolar e social. Entre outras capacitações, preparar e fundamentar o
aluno para respeitar e elaborar princípios inclusivos em sua prática pedagógica,
previstos nas políticas públicas provindas de documentos internacionais, nacionais
e estaduais. Considerando a questão da igualdade com equidade, no plano da
escola e no plano social, todos os alunos, cada qual com sua singularidade, sejam
considerados em suas necessidades para que tenham oportunidades iguais. A
prática pedagógica articulada à diversidade possibilita a formação de um docente
que considera em seu planejamento o ritmo da aprendizagem, as necessidades e
potencialidades a serem desenvolvidas e respeitas ao longo do processo
educacional de pessoas com deficiências, transtornos globais de desenvolvimento
ou altas habilidade e superdotação.
(13) – As disciplinas da Dimensão: Manifestações da Cultura Corporal
contemplarão, nos seus respectivos programas e na sua execução, conteúdos
relacionados à formação didático-pedagógica do licenciando. Além de cumprir o
Artigo 8º da Deliberação do CEE nº 126/2014, tais conteúdos são essenciais para
a superação de abordagens tecnicistas que marcam historicamente a Educação
Física.
Esta reestruturação se torna ímpar, pois além das adaptações aos
imperativos legais, vem sanar pontos críticos do curso, no que diz respeito à carga
horária, seriação e também a desatualização do currículo frente às mudanças
ocorridas nas legislações explicitadas nos itens anteriores.
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Diretrizes Curriculares para os Cursos de Educação Física
A legislação emanada em âmbito federal, a partir da LDB nº 9.394/1996,
indica aos profissionais que irão trabalhar tanto na escola de Educação Básica
como em outros ambientes educativos: uma sólida formação acadêmica,
profissional, a unidade entre teoria e prática; trabalho coletivo e interdisciplinar;
articulação entre formação inicial e continuada e compromisso social e ético, no
sentido de contribuir para a superação das injustiças sociais, da discriminação e
da exclusão, buscando construir uma sociedade mais solidária, justa e humana.
Da mesma forma espera-se que esses profissionais tenham amplo domínio e
compreensão da realidade, apropriem-se de suportes teóricos e práticos e
alcancem uma consciência crítica que lhes permitam interferir e transformar as
condições de seu ambiente de trabalho e da própria sociedade.
As alterações legais e suas regulamentações1 estabelecem, no que tange
aos perfis profissionais, que o “graduado em Educação Física deverá estar
qualificado para analisar criticamente a realidade social, para nela intervir
acadêmica e profissionalmente por meio das diferentes manifestações e
expressões do movimento humano, visando à formação, à ampliação e ao
enriquecimento cultural das pessoas, para aumentar as possibilidades de adoção
de um estilo de vida fisicamente ativo e saudável” (Resolução CNE/CES nº
7/2004). A mesma legislação afirma que o Professor da Educação Básica,
licenciado em Educação Física, deverá estar qualificado para a docência deste
componente curricular na educação básica, tendo como referência a legislação
própria do Conselho Nacional de Educação, do Conselho Estadual de Educação e
também as orientações específicas para esta formação tratadas nesta Resolução.
Em seu artigo 3º, a mesma Resolução definiu a Educação Física como:
Área de Conhecimento e de intervenção acadêmico-profissional tem como objeto de estudo e de aplicação o movimento humano, com foco nas
1 Parecer CNE/CP nº 9/2001, Parecer CNE/CP n° 27/2001, Parecer CNE/CP nº 28/2001,
Resolução CNE n° 1/2002, Resolução CNE n° 2/2002, Parecer CNE/CES n° 58/2004, Resolução CNE/CES n° 58/2004 e Parecer CNE/CES n°7/2004.
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diferentes formas e modalidades do exercício físico, da ginástica, do jogo, do esporte, da luta/arte marcial, da dança, nas perspectivas da prevenção de problemas de agravo da saúde, promoção, proteção e reabilitação da saúde, da formação cultural, da educação e da reeducação motora, do rendimento físico-esportivo, do lazer, da gestão de empreendimentos relacionados às atividades físicas, recreativas e esportivas, além de outros campos que oportunizem ou venham a oportunizar a prática de atividades físicas, recreativas e esportivas (Resolução CNE/CES n° 7/2004).
Propôs, ainda, em seu artigo 7º, que a organização curricular do curso
articule as unidades de conhecimento de Formação Específica e Ampliada, nos
seguintes termos:
“§ 1º A Formação Ampliada deve abranger as seguintes dimensões do
conhecimento:
a) Relação ser humano-sociedade;
b) Biológica do corpo humano;
c) Produção do conhecimento científico e tecnológico.
§ 2º A Formação Específica, que abrange os conhecimentos identificadores
da Educação Física, deve contemplar as seguintes dimensões:
a) Culturais do movimento humano;
b) Técnico-instrumental;
c) Didático-pedagógico.
Entretanto, cabe lembrar que em se tratando da Formação de Professores
da Educação Básica, em nível superior, licenciatura, as Resoluções CNE/CP n°
1/2002 e CNE/CP n° 9/2002 chamam a atenção para uma proposta que privilegia
a identidade profissional docente. Neste encaminhamento, o artigo 6º da
Resolução 1/2002 assinala que a construção do projeto político pedagógico
deverá considerar os conhecimentos exigidos para a constituição das
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competências, contemplar o debate contemporâneo mais amplo sobre questões
culturais, sociais, econômicas, bem como, enfatizar o conhecimento sobre o
desenvolvimento humano e a própria docência. No geral o que se privilegia são
competências e/ou conhecimentos relacionados à (ao):
- Cultura geral e profissional (conhecimento sobre a dimensão cultural,
social, política e econômica da educação; comprometimento com os
valores inspiradores da sociedade democrática; gerenciamento do
próprio desenvolvimento profissional; conhecimento de processos de
investigação);
- Conteúdos das áreas de conhecimento (específico) que serão objeto de
ensino (domínio dos conteúdos a serem socializados);
- Conhecimento pedagógico
- Conhecimento advindo da experiência;
- Conhecimentos sobre crianças, adolescentes, jovens e adultos;
- Compreensão do papel social da escola.
Portanto, as Diretrizes Curriculares para os Cursos de Licenciatura devem
somar-se às Diretrizes para os Cursos de Educação Física, a fim de garantir a
formação de um licenciado com perfil específico para a atuação na Educação
Básica. Nesse sentido, no Curso de Formação de Professores da Educação
Básica, licenciado em Educação Física, as unidades de conhecimento específico
que constituem o objeto de ensino do componente curricular Educação Física
serão aquelas que tratam das dimensões biológicas, sociais, culturais, didático-
pedagógicas, técnico-instrumentais do movimento humano, e de produção do
conhecimento científico e tecnológico.
Princípios Norteadores do Projeto Pedagógico
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A Educação Física experimentou, nas últimas décadas, profundas
transformações paradigmáticas. Ressalta-se, entre outras, o fato da área assumir-
se como disciplina acadêmica, campo de conhecimento e prática profissional
pedagógica que tematiza as manifestações da cultura corporal de movimento,
fundamentando-se em conhecimentos científicos, filosóficos, ético e estético
decorrentes da interlocução em diferentes dimensões, buscando, ainda, delimitar
os objetos de estudo, condição esta necessária à produção de conhecimento
científico específico (BETTI, 20092, BRACHT, 20073).
As discussões e os questionamentos que permeiam esta área contribuem
para a definição mais clara do espaço ocupado pela Educação Física no sistema
educacional formal e informal, considerando o contexto cultural e sócio-histórico
atual.
A meta de constituição da Educação Física como mais participativa,
reflexiva e crítica no cenário educativo, envolve múltiplos conhecimentos
produzidos e usufruídos pela sociedade a respeito da cultura corporal de
movimento, necessários a reflexão sobre o sentido das atividades e das
implicações das ações dos profissionais da Educação Física no contexto social.
Isso exige a reflexão crítica no processo de formação e atuação dos profissionais,
que devem trazer a marca da influência da sua instituição formadora.
A prática pedagógica do professor de educação física deve ser norteada
pela dimensão da cultura corporal de movimento, o que exigirá uma gama de
conhecimentos de natureza científica, filosófica, ética e estética decorrentes de
interlocuções com diferentes áreas. Por isso, é importante que o curso de
educação física, proporcione ao aluno, uma sólida fundamentação teórico-prática
que englobe o homem na sua totalidade e na sua relação com a sociedade,
estabelecendo o diálogo entre as diferentes produções culturais a fim de valorizar
os diversos atores sociais (NEIRA, 20084).
2 BETTI, M. Educação física escolar: ensino e pesquisa-ação. Ijuí: Ed. Unijuí, 2009.
3 BRACHT, V. Educação física e ciência: cenas de um casamento (in)feliz. 3º ed. Ijuí: Ed. Unijuí,
2007. 4 NEIRA, M.G. Pedagogia da cultura corporal: crítica e alternativas. São Paulo: Phorte, 2008.
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O currículo do curso deve ser orientado pela análise crítica e compreensão
das demandas que emanam da sociedade. É fundamental que ele atenda às
necessidades e possibilidades humanas, produzidas no contexto social e
estabeleça relações da cultura corporal de movimento com o processo histórico.
Nesta direção, busca a efetivação de um projeto de formação que supere
dicotomias que fragmentam o ser humano e articule as diferentes ciências, na
busca de intervenções e produções de conhecimentos comprometidos com o
processo investigativo e dialógico e com a construção de uma sociedade mais
humana, justa e igualitária. A cultura corporal de movimento constitui-se de um
acervo construído ao longo da história da sociedade, contém sentidos e
significados que se interpenetram e expressam intencionalidades e objetivos do
homem e as intenções e objetivos da sociedade em diferentes períodos
(TAFFAREL, 20035). A cultura corporal de movimento corresponde a uma parcela
da cultural geral que abrange as formas culturais que são historicamente
construídas, no plano material e simbólico, mediante o exercício da motricidade
humana: jogos, esportes, ginásticas, atividades rítmicas, danças, lutas e práticas
corporais alternativas.
As disciplinas devem tratar de conteúdos ao mesmo tempo específicos e
abrangentes, relacionando-os com as questões do contexto social, o que significa
ultrapassar as concepções tecnicistas de corpo e movimento, passando a
entendê-los como ação de um sujeito social, político e histórico.
Neste sentido é importante considerar que para ter uma formação básica,
devem ser garantidos, aos discentes do curso de Educação Física,
conhecimentos, entre outros, de natureza filosófica, científica, estética,
pedagógica e técnica, de modo a atender as diferentes manifestações e
expressões da cultura corporal de movimento, desvelando o sentido e significado
da sua atuação profissional.
5 TAFFAREL, C. N. Z. (Org.); CHAVES, M. F. (Org.); GAMBOA, S. A. S. (Org). Prática Pedagógica
e Produção do Conhecimento na Educação Física & Esporte e Lazer. Maceió: Edufal - Editora da Universidade Federal de Alagoas, 2003.
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Na realidade social contemporânea, as pessoas deixaram de ser meras
expectadoras, assumindo seus deveres e reivindicando os seus direitos,
exercendo um papel fundamental no processo de construção do sistema social,
político, econômico e educacional do país. Isto reflete o movimento dialético, por
meio do qual a sociedade e a educação influenciam-se mutuamente, produzindo
diferentes formas de saber, conceber e atuar no mundo.
Para atender a essa demanda, exige-se do processo de formação a
possibilidade de apropriação de conhecimentos, desenvolvimento de habilidades
específicas, atitudes e competências próprias, que serão requeridas na atuação
profissional. Estes elementos, imprescindíveis à qualificação profissional, devem
ser garantidos aos alunos por meio de um currículo atualizado e diversificado, que
possibilite um processo de ensino-aprendizagem significativo, orientado pela
relação entre teoria e prática e entre sujeito e sociedade. A preocupação com a
formação humana e específica do profissional de Educação Física deve estar
pautada em bases conceituais de perspectiva abrangente, que proporcionem a
competência política, técnica e pedagógica e também a compreensão do sistema
de políticas públicas e suas implicações para a formação e atuação profissional.
O processo de formação deve ser norteado por princípios que promovam a
compreensão dos aspectos epistemológicos para avaliar e “ressignificar” a
natureza de sua área de trabalho, perpassando, também, pela apropriação dos
processos específicos de construção e transmissão dos conhecimentos
necessários à área.
Por meio dos seus conteúdos, a Educação Física revela-se como campo de
conhecimento e intervenção que busca a valorização e a instrumentalização do
homem no seu contexto sócio-cultural. O processo de formação inicial deve se
basear em um suporte teórico-prático que promova uma consciência critica
norteadora do papel social do futuro profissional. Para tanto, o profissional de
Educação Física deve possuir conhecimentos que ultrapassem o campo de sua
especialidade, ou seja, que contemplem as dimensões de natureza conceitual,
procedimental e atitudinal, selecionando e organizando os conteúdos de acordo
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com critérios lógicos, sociais e psicológicos, em função das características dos
alunos. Para tanto, é imprescindível que esse profissional tenha conhecimentos
aprofundados sobre o ser humano, suas necessidades e seus interesses e as
demandas do contexto histórico atual.
É fundamental ressaltar que o processo de formação implica princípios e
fins, permeados por valores humanos e fundamentais para a transformação e a
construção de uma sociedade mais justa e fraterna. A pluralidade da formação
deve estar norteada na repercussão social que possa dimensionar as futuras
imposições profissionais.
Contudo, a formação profissional em educação física envolve mais do que a
estrutura curricular do curso, ou seja, o estabelecimento da estreita relação entre
a fundamentação teórica e a prática, sujeito e sociedade, legitimada pela tríade
ensino-pesquisa-extensão. Ela requisita um comprometimento à proposta, no
intuito de assegurar a qualidade da formação profissional expressa no Projeto
Político Pedagógico.
O profissional formado a partir dessa concepção integradora de Educação
Física deve ser capaz de desenvolver uma prática educativa que torne os sujeitos
sociais, protagonistas de seu fazer, sem nenhum tipo de discriminação e
preconceito, que tenha como princípio à busca de uma integração efetiva com a
formação humana e o contexto histórico-social.
Portanto, pode-se dizer que essa concepção indica que o profissional a ser
formado, precisa estar comprometido com o ato de educar, superando a vertente
tecnicista, que secundariza a abordagem social, crítica e humanista. A intenção é
formar um profissional que deve ser entendido como educador. Para tanto, se faz
necessário destacar no currículo a importância das questões referentes à práxis
pedagógica em contextos educativos diversos e inclusivos.
É importante salientar que, para desempenhar esse papel, o professor
deve possuir um sólido conhecimento científico da área e as suas implicações,
não somente no seu cotidiano profissional, mas no contexto social mais geral.
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Na perspectiva de trabalho, em que o aluno é sujeito ativo no processo
ensino-aprendizagem, o papel do profissional de Educação Física ganha novas
dimensões. O futuro professor deixará de ser um mero transmissor de
conhecimentos para ser um mediador que organiza, executa e avalia o processo
de ensino-aprendizagem. Para tanto, será requerido deste profissional
conhecimento das condições e exigências sócio-culturais, bem como das
expectativas dos seus futuros alunos em relação ao conteúdo proposto.
A qualidade na formação profissional está associada às diversas
dimensões do conhecimento proporcionadas pelo curso de Educação Física. É
preciso que o aluno tenha oportunidade de conhecer e vivenciar diversas
experiências, tanto as relacionadas às disciplinas no ambiente acadêmico tanto
como aquelas proporcionadas pelas situações de interlocução com o exercício
profissional, desde o início de sua formação até a conclusão do curso.
As atividades de pesquisa e extensão têm um papel significativo no
processo de formação do profissional de Educação Física. Em conformidade com
o regimento da Universidade, que propugna a indissociabilidade entre Ensino,
Pesquisa e Extensão e que estipula que os seus cursos devam garantir aos seus
alunos a relação efetiva entre estas atividades-fim. Os docentes dos
departamentos atuantes no Curso e a Coordenação de Curso de Educação Física
oferecerão condições para que os alunos alcancem uma formação alicerçada no
tripé ensino, pesquisa e extensão, atividades estas que têm cunho formativo de
caráter político-pedagógico e científico.
A criação de espaços acadêmicos que oportunizem ao aluno experiências
que proporcionem o aprofundamento dos conhecimentos desenvolvidos pelos
pesquisadores da Área provou, no decorrer do tempo, a necessidade de se
promover eventos científicos, nos quais os participantes possam alcançar suportes
reunidos e didaticamente organizados, que ampliem e aprimorem a sua formação.
Para tanto, devem ser também realizados eventos como conferências, palestras e
cursos com renomados estudiosos e pesquisadores da área e de áreas fins. O
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desafio desses encontros será o de ampliar e aprofundar a formação acadêmica
sem perder a sintonia com a produção científica da área.
Nesse sentido, o Curso de Educação Física em parceria com
Departamento de Educação Física, outros Departamentos e outras instituições
promoverão eventos locais, regionais, nacionais e internacionais, com as
seguintes finalidades:
- Propiciar um espaço para a reflexão crítica sobre a produção científica
realizada na área;
- Fazer circular o conhecimento científico produzido na área;
- Propiciar aos estudantes um espaço para que, após concluírem suas
pesquisas, possam vivenciar a experiência de apresentar os resultados
conseguidos em diferentes projetos de pesquisas, de iniciação à docência e
destaque para o Trabalho de Conclusão de Curso;
- Proporcionar aos estudantes contato direto com pesquisadores e
estudiosos da área;
- Além dos eventos realizados, oportunidades e condições devem ser
garantidas aos alunos para a participação em outros eventos internos,
isto é na própria UNESP e externos de áreas afins. Essas oportunidades
estão em consonância com a necessidade de formação de um
profissional multi/interdisciplinar com ampla cultura geral.
Preocupados, também, com a formação dos discentes no âmbito da
pesquisa, os docentes do curso possibilitam a participação dos alunos nos seus
grupos de estudo e pesquisa, nos seus laboratórios e centros de pesquisa
investigações e trabalhos de extensão relacionados com as diversas temáticas da
área ou afins.
A política de Extensão Universitária implantada na UNESP pode ser
entendida como uma função de natureza acadêmica geradora de relevantes
conhecimentos e condições formadoras (quer quando mobiliza o ensino e a
18
pesquisa em prol de soluções para problemas reais e potenciais da sociedade,
quer quando envolve atividades culturais). Nesse sentido, etapas progressivas
foram galgadas para que a extensão universitária alcançasse caráter acadêmico,
pela interação com o ensino e a pesquisa.
Por meio da extensão, a unidade contribui para a solução de problemas
sociais e, em contrapartida, passa a contar com um novo, grande e variado
conjunto de condições formadoras. Estudantes e docentes envolvidos em
atividades de extensão ampliam informações e conhecimentos, além de servirem
à comunidade.
Enfim, no presente Projeto Político Pedagógico está estabelecido o
princípio de que as ações voltadas à formação dos estudantes precisam integrar
de forma indissociável as atividades de ensino, pesquisa e extensão.
Com o objetivo de propiciar aos estudantes um espaço em que se possa
concretizar as condições necessárias para a vivência de práticas pedagógicas
voltadas à formação de um profissional-cidadão, crítico-reflexivo e participativo da
sociedade, as práticas pedagógicas dos docentes estão orientadas no sentido de
incentivar os estudantes a construírem uma participação ativa em sua formação
acadêmica. Neste sentido, as aulas passarão a contemplar a relação teoria-
prática como seu elemento norteador. As demais possibilidades existentes de
estratégias de ensino-aprendizagem estarão voltadas à produção do
conhecimento e problematização dos fenômenos.
Procurando garantir efetivamente os princípios explicitados anteriormente,
pretende-se que as práticas pedagógicas recorrentes extrapolem a sala de aula,
contando com atividades extra-classe que colaborem de forma direta na formação
do profissional, e comprometam os alunos com a sua realização.
Perfil Profissional
19
FORMAÇAO DE PROFESSORES DE EDUCAÇÃO BÁSICA
A licenciatura em Educação Física é direcionada para a formação do
professor de Educação Básica e tem a preocupação de prepará-lo para o
atendimento das exigências do contexto histórico atual no que se refere à
formação plena dos educandos nas dimensões: cognitiva, social, afetiva, motora,
ética e estética. A atividade profissional de todo professor, de natureza científica,
pedagógica, técnica, política, vincula-se aos objetivos educativos de formação
humana e processos metodológicos e organizacionais de transmissão,
apropriação de saberes, valores e habilidades.
O professor de Educação Física precisa contar com conhecimentos,
competências, habilidades e atitudes que ultrapassem o campo de sua
especialidade, obtidos com a introdução de objetivos explícitos de natureza
conceitual, procedimental e atitudinal em relação aos conteúdos da matéria,
selecionando e organizando os conteúdos de acordo com critérios lógicos,
psicológicos, sociais e culturais em função das características e dos contextos de
vida dos alunos. Para tanto, é imprescindível que esse profissional domine
conhecimentos sólidos sobre a sociedade e o ser humano, suas necessidades e
interesses em relação às manifestações da cultura corporal de movimento. Tal
conhecimento proporcionará ao licenciado uma formação sólida para uma atuação
significativa no desenvolvimento de sua prática educativa, voltada para a formação
integral do educando e para a construção de uma sociedade democrática e justa.
Para MOCKER6 (1993, p. 63):
um ponto básico na elaboração da dinâmica curricular dos cursos de licenciatura é compreender que, como tal, deve fundar-se numa realidade concreta, dialeticamente concebida. O esclarecimento de que não há fato singular isolado de interesses e de que a humanidade coexiste inserida no mundo, construindo sua própria história, fundamenta uma abordagem curricular como um ato político que deva estar comprometido com emancipação humana.
6 MOCKER, M. C. M. Currículo e Formação Profissional em Educação Física. Algumas Reflexões.
Revista da Educação Física da UEM. Maringá. 1993.
20
Para formar o educador, é importante explicitar os objetivos e as bases
conceituais de sua formação, dentro de uma teoria abrangente e interdisciplinar,
que proporcione, além da competência acadêmica, técnica e político-pedagógica,
também a compreensão dos sistemas educacionais, nos quais ele pode atuar,
tendo como referência os princípios que regem a sociedade contemporânea.
De acordo com IMBERNÓN7 (2000, p.18):
a formação assume um papel que vai além do ensino que pretende uma mera atualização científica, pedagógica e didática, e se transforma na possibilidade de criar espaços de participação, reflexão e formação, para que as pessoas aprendam e se adaptem para poder conviver com a mudança e com a incerteza.
Para tanto, deve-se compreender, ainda, o papel que o professor de
Educação Física tem, ao assumir a área como componente curricular integrada no
contexto dos projetos políticos pedagógicos das escolas de Educação Básica.
Nesta perspectiva, o profissional deve se comprometer com a elaboração
dos planos de ensino e do projeto político pedagógico que contemplem as opções
políticas da comunidade escolar e as legislações vigentes que norteiam a
educação nacional. O suporte conceitual e técnico necessários à elaboração,
execução e avaliação de programas adequados a esses projetos, inclui o domínio
de conhecimentos gerais e específicos, nos quais os educandos, com suas
necessidades e interesses, sejam o ponto de partida e de chegada na formação
do cidadão. Portanto, os saberes referenciais na formação do licenciado em
Educação Física devem ter como condição primeira os suportes pedagógicos,
científicos e culturais e suas aplicabilidades ao ambiente escolar e ao contexto
social.
Nos currículos dos cursos de Licenciatura, a questão dos conteúdos
voltados para o conhecimento das manifestações da cultura corporal de
movimento, se explica pelo fato do licenciado atuar, predominantemente, no
ensino formal. Desse modo, as disciplinas voltadas às manifestações da cultura
7 IMBERNÓN. F. Formação docente e profissional: formar-se para a mudança e a incerteza. São
Paulo: Cortez, 2000.
21
corporal, por exemplo, os esportes, concentram-se no desenvolvimento de
recursos pedagógicos para que o futuro professor seja capaz de ensinar tais
conteúdos nas dimensões conceituais (história dos esportes, as relações do
esporte com a atualidade, etc), atitudinais (valores morais e elementos éticos e
lúdicos) e procedimentais (a vivência motora da modalidade, formas de
organização esportiva, dentre outros).
BACHAREL EM EDUCAÇÃO FÍSICA
O Curso de Educação Física destina-se à formação de bacharéis com
ampla cultura geral e específica para atuarem em campos de intervenção
relacionados à saúde, lazer, esporte, reeducação motora, gestão, entre outros,
tendo como base obrigatória de sua formação e identidade profissional, o
movimento humano. Ainda, que compreenda a Educação Física como:
uma área de conhecimento e de intervenção acadêmico-profissional que tem como objeto de estudo e de aplicação o movimento humano, com foco nas diferentes formas e modalidades do exercício físico, da ginástica, do jogo, do esporte, da luta/arte marcial, da dança, nas perspectivas da prevenção de problemas de agravo da saúde, promoção, proteção e reabilitação da saúde, da formação cultural, da educação e da reeducação motora, do rendimento físico-esportivo, do lazer, da gestão de empreendimentos relacionados às atividades físicas, recreativas e esportivas, além de outros campos que oportunizem ou venham a oportunizar a prática de atividades físicas, recreativas e esportivas” (BRASIL, 2004, p. 18).
Dentro deste contexto, no curso de bacharelado em Educação Física será
enfatizado o conhecimento específico da área e interdisciplinar, relacionado ao
movimento humano, considerando os aspectos biológicos, psicológicos,
8 BRASIL. CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO. Câmara de Educação Superior. Resolução
N° 7, de 31 de março de 2004. Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de graduação em Educação Física, em nível superior de graduação plena.
22
sociológicos, culturais e filosóficos. Nesta perspectiva, almeja-se uma formação
geral de nível superior e profundo conhecimento da área específica, com a
competência necessária para a elaboração, execução e avaliação de programas
adequados às pessoas e grupos sociais que serão atendidos.
Sendo assim, o profissional de Educação Física com a formação voltada,
entre outros aspectos, para exercício físico e saúde, deve dirigir sua atenção, em
especial, para as doenças crônico-degenerativas e seus determinantes. As quais
são causadas não somente pelo contexto social, cultural, econômico e estilo de
vida, mas também por decorrentes desgastes físicos gerados tanto pela exposição
ocupacional quanto às de tempo livre, nas quais estão presentes, também, as
práticas esportivas.
Desse modo, as dores e os sofrimentos causados pelos distúrbios
posturais, além de poderem ser prevenidas pela prática de atividades físicas, as
mesmas têm na aplicação de técnicas de alongamento específicas, uma das
principais formas de prevenção de condições mórbidas mais graves. De modo
semelhante, doenças causadas pela pressão arterial elevada ou pela obesidade
podem ser controladas por meio da prática crônica de exercícios físicos realizados
de maneira estruturada e sistematizada. Por fim, não se pode deixar de considerar
que a prática de atividade física / exercício físico pode diminuir os custos públicos
com saúde no Sistema Único de Saúde. Ressalta-se que, recentemente, o
bacharel em Educação Física teve sua atuação profissional na atenção básica
regulamentada.
Adicionalmente, recomenda-se como adequado o oferecimento de
disciplinas específicas para tratar das capacidades físicas relacionadas à saúde,
que envolvem diferentes desfechos, dentre os quais podem ser citados: sistema
cardiovascular, sistema respiratório, sistema ósseo, indicadores metabólicos,
flexibilidade, resistência muscular localizada, força muscular e composição
corporal.
OBJETIVOS GERAIS E ESPECÍFICOS DO CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA
23
A mudança estrutural da matriz curricular do Curso de Educação Física vem
para atender as preocupações atuais que pautam as discussões desta área de
conhecimento e para se adaptar às Diretrizes Curriculares Nacionais para os
cursos de educação física, licenciatura e bacharel; as Diretrizes Curriculares
Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica em nível superior
curso de licenciatura e para a formação de Profissionais de Educação Física e as
Deliberações do Conselho Estadual de Educação CEE n° 111/2012 e CEE n°
126/2014.
O Curso de Graduação em Educação Física da FCT/UNESP almeja
oferecer uma formação condizente com as exigências do contexto histórico atual,
a fim de que este profissional possa desempenhar o seu papel com
responsabilidade, competência e criticidade, nas diversas modalidades da
educação básica e em outros campos de atuação formal ou não formal,
empregando o movimento humano, como objeto de estudo, pesquisa e
intervenção.
Objetivo geral do Curso
Possibilitar a apropriação de conteúdos de natureza conceitual,
procedimental, atitudinal que integrem, de forma multi/interdisciplinar, as diversas
áreas que compõem a formação pessoal, social, crítica e reflexiva do profissional,
desenvolvendo nos graduandos a capacidade de análise, de interpretação e de
intervenção em contextos reais no que se refere ao âmbito do movimento humano.
Objetivos específicos
Propiciar condições para que os discentes possam conhecer a
Educação Física no seu processo sócio-histórico e, assim, possam produzir
reflexões e tomar posições em relação às diversas concepções e propostas
pedagógicas existentes na Área;
24
Promover a construção e aquisição de saberes, habilidades, atitudes
e competências necessárias à formação do profissional de Educação Física;
Favorecer produções compartilhadas e coletivas, entre os sujeitos
que compõem o curso;
Possibilitar condições para que os alunos adquiram conhecimentos
teóricos e práticos aplicados às diversas formas de manifestações da cultura
corporal de movimento;
Proporcionar formação nos aspectos: didático/pedagógico,
biológico/fisiológicos, comportamental, social, psicológico e ético relacionados à
Educação Física e, ao sistema educacional na sua estrutura e no seu
funcionamento;
Possibilitar o aprofundamento de conhecimentos na área, segundo o
interesse e aptidão do aluno estimulando-o à integração entre ensino, pesquisa e
extensão, contribuindo para a sua auto-realização como profissional e como
pessoa;
Incentivar e criar condições para a efetiva participação dos discentes,
nos diversos espaços de produção de conhecimento, visando à iniciação no
âmbito da pesquisa, da docência e da extensão;
Favorecer a autonomia dos alunos para monitorar suas próprias
atividades, traçando metas, conhecendo suas potencialidades e limitações,
fazendo conexões com outras áreas de conhecimento, sabendo distinguir e atuar
em situações que se apresentam no seu cotidiano;
25
Levar o aluno a ser um agente participativo no processo de
construção de seu próprio conhecimento.
Competências a serem desenvolvidas
Compromisso com as transformações que ocorrem na sociedade,
participando e contribuindo de forma direta e indireta nesse processo;
Apropriação dos conhecimentos do processo ensino-aprendizagem,
ampliando a capacidade de planejar, executar e avaliar projetos pedagógicos,
esportivos, recreativos, de prevenção de doenças e promoção da saúde;
Seleção de suportes para a realização de uma atuação profissional
na qual a articulação entre a teoria e a prática se faça presente de forma
permanente;
Produção de práticas pedagógicas que propiciem aos estudantes as
condições necessárias para que desenvolvam uma consciência crítica frente à
realidade social que o cerca;
Integração da competência técnica ao compromisso político, visando
garantir à população excluída o acesso à educação e as manifestações da cultura
corporal de movimento;
Compromisso com a formação permanente no âmbito da Educação
Física;
Consciência em relação à dimensão ética e zelo pelo seu
cumprimento nas diversas esferas de atuação.
Estrutura e Organização Curricular
26
A organização curricular, nos termos da Resolução CNE/CES n° 7/2004 e
Parecer CNE/CES n° 58/2004, deverá contemplar uma parte de “Formação
Ampliada”, e uma de “Formação Específica”, a qual abrange os conhecimentos
identificadores da Educação Física. As mesmas disposições legais também
estabelecem que a organização curricular deverá elaborar ementas, fixar a carga
horária de cada disciplina e suas respectivas denominações, bem como
enriquecer o currículo pleno, contemplando as peculiaridades regionais. Referem-
se também às questões pertinentes às identidades culturais destaque para a
Educação das Relações Étnico-Raciais e Ensino de História e Cultura Afro-
Brasileira e Africana; à educação ambiental; ao conhecimento sobre as
especificidades dos alunos com necessidades educacionais especiais; aos
aspectos específicos à temática do trabalho; demandas que deverão ser
abordadas no trato dos conhecimentos na formação do futuro profissional de
Educação Física.
A organização curricular aqui proposta toma como referência a articulação
entre as dimensões do conhecimento abaixo discriminadas:
FORMAÇÃO AMPLIADA
A formação ampliada refere-se ao estudo da relação do ser humano nos
seus diversos estágios de desenvolvimento, com a sociedade, a natureza, a
cultura e as atividades produtivas. Possibilitará ao discente uma formação cultural
ampla que o subsidiará na atuação acadêmico-profissional com seres humanos
em contextos históricos e sociais específicos. Para tanto será necessária busca de
um diálogo contínuo entre as diversas áreas de conhecimento científico e a
Educação Física na sua especificidade. É constituída por três dimensões do
conhecimento:
Dimensão I: Biológica do Corpo Humano
Tem como enfoque central o corpo humano como fenômeno biológico e,
também, social, reconhecendo as representações do corpo que se manifestam na
Anatomia, na Fisiologia e na Biomecânica. O corpo que se altera e se apresenta
27
no processo de crescimento e desenvolvimento humano. O corpo que traz no seu
cerne um discurso filosófico e que também é fonte de linguagem, isto é, meio de
expressão e comunicação. A saúde é concebida como fenômeno social e
biológico, tratada de acordo com o contexto histórico no qual o sujeito está
inserido.
Dimensão II: O Ser Humano e a Sociedade
Enfoca os possíveis diálogos entre as Ciências Humanas e as Ciências
Sociais e a especificidade da Educação Física em sua dimensão social, cultural e
educacional. Apóia-se, também, nos conhecimentos da Pedagogia e de diversas
áreas, com destaque para Filosofia, Psicologia, História, Antropologia e
Sociologia.
Dimensão III: Produção dos Conhecimentos Científico-Tecnológicos
Estuda processos, métodos e técnicas de produção científica e divulgação do
conhecimento. Discute os fundamentos epistemológicos da Educação Física como
área de conhecimento e a sua relação com a atuação do profissional no contexto
social.
FORMAÇÃO ESPECÍFICA
Esta formação compreende os conhecimentos específicos da Educação Física,
procurando integrar as dimensões políticas, didático-pedagógicas e técnico-
instrumentais das manifestações da cultura corporal, com finalidade de preparar o
aluno para intervenção acadêmico–profissional e para as exigências específicas
do Licenciado em Educação Física. Está constituída por três dimensões do
conhecimento:
Dimensão IV: Manifestações da Cultura Corporal de Movimento
Contempla as manifestações da cultura corporal de movimento, enfocando
os jogos, os esportes, as ginásticas, as danças, as lutas, o lazer e a recreação,
28
entre outros, que possibilitam o processo de ensino-aprendizagem e experiências
significativas; proporcionando assim o domínio de conteúdos específicos da área e
relacionando de forma equilibrada as dimensões conceituais, atitudinais e
procedimentais.
Dimensão V: Técnico-instrumental
Estuda os mecanismos de adaptação, ajustes e modificação do
comportamento biológico e motor e, ainda, os elementos componentes do
processo de ensino-aprendizagem frente ao esforço físico e ao treinamento
relacionado às atividades físicas sistematizadas ou não. As diversas formas de
avaliação também são contempladas, pois são instrumentos indispensáveis para a
compreensão do processo e dos resultados alcançados.
Dimensão VI: Didático-Pedagógica
Enfoca a incorporação de conhecimentos, procedimentos e atitudes que
servem de suporte para as tomadas de decisões de natureza filosófica, política,
pedagógica e metodológica, referentes aos processos de planejamento, execução
e avaliação do trabalho pedagógico no ambiente escolar, considerando as
diferenças, as singularidades e as características individuais dos alunos. Estuda
as abordagens teóricas referentes à Pedagogia e à Psicologia voltadas para o
contexto escolar. Aborda as especificidades didático-pedagógicas da Educação
Física na Educação Básica, tratando da sistematização e da indicação dos
conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais dos programas de Educação
Física nos diversos níveis de ensino da Educação Infantil, do Ensino Fundamental
e Médio. De forma interdisciplinar busca os conhecimentos, entre outras áreas, da
Antropologia, Filosofia, Sociologia, Psicologia, Pedagogia relacionando-os à
Educação Física e que são necessários para subsidiar a prática educativa do
professor. Estuda a estrutura, a organização e o funcionamento do sistema
educacional nacional.
29
Estágios Supervisionados em Educação Física
O Estágio Curricular Supervisionado e/ou o Estágio Curricular Profissional
será(ão) efetuado(s) mediante Deliberações CEE nº 111/2012, CEE nº 126/2014 e
Resolução UNESP nº 57/2014, contemplando:
Acompanhamento do efetivo exercício da docência distribuídos entre
Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio, propiciando
experiência de ensino com a supervisão do professor responsável pela
classe de realização do estágio e orientação do professor da Instituição de
Ensino Superior (Licenciatura);
Acompanhamento das atividades de Gestão de ensino sob orientação do
professor da Instituição de Ensino Superior e supervisão do profissional da
educação responsável pelo estágio na escola, desenvolvimento de
atividades teórico-práticas e aprofundamento em áreas específicas
relacionadas à Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio
(Licenciatura);
Observação, co-participação e orientação nos diferentes campos de
intervenção da Educação Física (Bacharelado);
Acompanhamento de atividades referentes à coordenação
pedagógica e/ou gestão administrativa (Licenciatura e Bacharelado), entre outras
possibilidades que sejam permitidas.
Estágios Supervisionados deverão ser desenvolvidos na estreita relação
entre relação teoria-prática. Com o objetivo de explicitar os princípios do estágio
supervisionado, apresenta-se a maneira pela qual está proposto no currículo. Em
primeiro lugar, aponta-se para o fato de que a disciplina passou a se caracterizar
por dar oportunidades aos alunos de conhecimentos e vivências relativos aos
problemas e soluções da Educação Física. Na Licenciatura, apresentar e discutir
30
os fundamentos (abordagens teóricas e propostas curriculares, RCNEI, PCNs da
Educação Física) da prática pedagógica da Educação Física no contexto escolar
e suas implicações na elaboração de um programa de ensino, de modo a permitir
que o aluno seja capaz de executa-lo e avalia-lo.
O Estágio Supervisionado parte do pressuposto de que é necessária uma
estreita relação entre teoria e prática na formação do profissional de educação
física. Não considera teoria e prática como componentes dicotômicos, mas como
unidades articuladas que se alimentam mutuamente das informações e
conhecimentos produzidos no processo de estudo, investigação e necessidades
impostas pela realidade social e educacional. Estabelece como finalidade
principal, articulada com a Didática, promover uma formação política, técnica e
pedagógica do aluno, possibilitando a este uma compreensão crítica dos limites e
possibilidades da Educação Física no contexto atual. O aluno inserido nas
escolas de Educação Básica, assessorado e orientado pelo Professor da
disciplina, conhece, observa, investiga, experimenta, reflete e se apropria de um
conjunto de conhecimentos referentes às diversas práxis dos sujeitos do contexto
educacional, do manejo de sala de aula, da gestão de ensino, do efetivo exercício
da docência e às condições de trabalho existentes nas escolas. As disciplinas de
estágio ainda perpassarão pelo desenvolvimento de atividades teórico-práticas e
aprofundamento em áreas específicas da Educação Física na Educação Infantil,
Ensino Fundamental e Médio conforme definido na Deliberação CEE n° 126/2014.
As informações e conhecimentos adquiridos tornam-se um suporte
indispensável para que o futuro profissional de Educação Física possa perceber
os problemas, as dificuldades e pensar em possíveis soluções para que o
processo de ensino/aprendizagem torne-se um valioso meio de promoção do
desenvolvimento das faculdades humanas do educando e de preparação deste
para o exercício da cidadania crítica e ativa.
Neste sentido, a universidade oferece aos graduandos importantes
espaços de investigação, aplicação de conhecimentos e situações de
31
experiências supervisionadas relevantes para sua formação. Dessa forma, os
projetos universitários de iniciação científica, de iniciação à docência, de núcleo
de ensino, de monitorias, de extensão, de treinamento técnico e de prática
supervisionada entre outros, poderão receber alunos em estágio, considerando a
carga horária para a disciplina, em conformidade com o artigo 12º da Resolução
UNESP n° 57/2014. Caberão ao Conselho de Curso de Educação Física e aos
professores responsáveis pelas disciplinas de estágio, as indicações dos projetos
que poderão ser considerados e definição das respectivas cargas horárias a
serem desenvolvidas dentro dos projetos universitários e em instituições externas
à UNESP.
Nos termos da legislação vigente, as disciplinas de “Estágio
Supervisionado em Educação Física” contam com uma carga horária de 420
horas/aulas em sua totalidade para cada modalidade: Licenciatura e Bacharelado.
Será destinado as disciplinas de estágio uma carga horária de acordo com a sua
especificidade conforme descrito a seguir:
LICENCIATURA
Estágio Supervisionado e Prática de Ensino em Educação Física no
ambiente escolar: aspectos relacionados à estrutura e ao funcionamento do
sistema educacional formal;
Estágio Supervisionado e Prática de Ensino em Educação Física na
Educação Infantil e no Ensino Fundamental (1o ao 5o ano): Aspectos teóricos e
práticos relacionados à aprendizagem escolar e gestão de ensino na Educação
Infantil e Séries Iniciais do Ensino Fundamental;
Estágio Supervisionado e Prática de Ensino em Educação Física no
Ensino Fundamental (6o ao 9o ano): Aspectos teóricos e práticos relacionados à
aprendizagem escolar e gestão de ensino nas séries finais do Ensino
Fundamental;
32
Estágio Supervisionado e Prática de Ensino em Educação Física no
Ensino Médio: Aspectos teóricos e práticos relacionados à aprendizagem escolar
e gestão de ensino do Ensino Médio.
BACHARELADO
Estágio Supervisionado em Fisiopatologia e Tratamento pelo Exercício:
Doenças Metabólicas, Cardiovasculares e Neuromusculares;
Estagio Supervisionado em Recreação e Lazer;
Estágio Supervisionado em Fisiopatologia e Exercício: Pessoas com Deficiências Sensório-Motoras;
Estágio Supervisionado em Atividade Física e Exercício: Saúde Coletiva, Atividades em Clínicas, Academias, Clubes e Associações esportivas.
Distribuição das disciplinas pelas dimensões do conhecimento.
QUADRO 4. SERIAÇÃO
Dimensão I: BIOLÓGICA DO CORPO HUMANO
DISCIPLINAS
Bacharelado Licenciatura
OBRIGATÓRIA OPTATIVA OBRIGATÓRIA OPTATIVA
Anatomia Geral 60 60
Anatomia do Sistema Locomotor 60 60
Bases Biológicas da Educação Física
60 60
Crescimento e Desenvolvimento 60 60
Fisiologia 60 60
Fisiologia do Exercício 60 60
Biomecânica do Sistema Locomotor
60 60
Bioquímica aplicada a Educação Física
30 30
Nutrição aplicada a Educação Física
30 30
33
TOTAL (sem optativas) 480 390
TOTAL (com optativas) 480 480
Dimensão II: O SER HUMANO E A SOCIEDADE
DISCIPLINAS
Bacharelado Licenciatura
OBRIGATÓRIA OPTATIVA OBRIGATÓRIA OPTATIVA
História da Educação Física 60 60
Filosofia e Ética na Educação Física e Esporte
30 30
Aspectos Históricos e Filosóficos da Educação
60 60
Antropologia Cultural e Sociologia da Educação
60 60
Psicologia da Educação Física e do Esporte
30 30
Psicologia da Educação 60 60
TOTAL (sem optativas) 180 270
TOTAL (com optativas) 300 300
Dimensão III: PRODUÇÃO DOS CONHECIMENTOS CIENTÍFICO-TECNOLÓGICOS
DISCIPLINAS
Bacharelado Licenciatura
OBRIGATÓRIA OPTATIVA OBRIGATÓRIA OPTATIVA
Leitura, Escrita e Estudo no Contexto Acadêmico
30 30
Processos de Produção do Conhecimento Científico em Educação Física I
30 30
Processos de Produção do Conhecimento Científico em Educação Física II
30 30
Noções Básicas da Bioestatística 30 30
Orientação de Trabalho de Conclusão de Curso I
60 60
Orientação de Trabalho de Conclusão de Curso II
60 60
TOTAL (sem optativas) 240 210
TOTAL (com optativas) 240 240
Dimensão IV: MANIFESTAÇÕES DA CULTURA CORPORAL DE MOVIMENTO
DISCIPLINAS Bacharelado Licenciatura
34
OBRIGATÓRIA OPTATIVA OBRIGATÓRIA OPTATIVA
Atividades Lúdicas e Lazer 60 60
Administração e Organização de Eventos em Educação Física
30 30
Atividade Rítmica e Dança 60 60
Ginástica Geral 60 60
Atividades Aquáticas 60 60
Atletismo 60 60
Basquetebol 60 60
Lutas 60 60
Futebol e Futsal 60 60
Voleibol 60 60
Handebol 60 60
Princípios do Treinamento Resistido
60
TOTAL (sem optativas) 690 630
TOTAL (com optativas) 690 630
Dimensão V: TÉCNICO-INSTRUMENTAL
DISCIPLINAS
Bacharelado Licenciatura
OBRIGATÓRIA OPTATIVA OBRIGATÓRIA OPTATIVA
Aprendizagem Motora 30 30
Medidas e Avaliação em Educação Física
60 60
Primeiros Socorros 30 30
Exercício Físico e Fisiopatologia de Doenças Metabólicas
60
Exercício Físico e Fisiopatologia de Doenças Cardiorrespiratórias
60
Exercício Físico e Fisiopatologia de Doenças Neuromusculares
60
Estrutura e Funcionamento dos Serviços de Saúde
30
Bases Teórico-Práticas do Treinamento Físico
60 60
Educação Física para Pessoas com Deficiências Sensório-Motoras
60 60
35
Atividade Física para Criança e Adolescente
30 30
Atividade Física para Idoso 30
TOTAL (sem optativas) 450 270
TOTAL (com optativas) 510 270
Dimensão VI: DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
DISCIPLINAS
Bacharelado Licenciatura
OBRIGATÓRIA OPTATIVA OBRIGATÓRIA OPTATIVA
Didática Geral 60 60
Didática da Educação Física 60 60
Educação Física Escolar I 60
Educação Física Escolar II 60
Educação Física Escolar III 60
Psicomotricidade Escolar 60
LIBRAS e Educação Inclusiva 60 60
Política Educacional e Organização Escolar Brasileira
30
TOTAL (sem optativas) 120 450
TOTAL (com optativas) 180 450
ESTÁGIO SUPERVISIONADO
DISCIPLINAS
Bacharelado Licenciatura
OBRIGATÓRIA OPTATIVA OBRIGATÓRIA OPTATIVA
Estágio Supervisionado e Prática de Ensino em Educação Física no ambiente escolar: aspectos relacionados à estrutura e ao funcionamento do sistema educacional formal.
60
Estágio Supervisionado em Fisiopatologia e Tratamento pelo Exercício: Doenças Metabólicas, Cardiovasculares e Neuromusculares
120
Estágio Supervisionado e Prática de Ensino em Educação Física na Educação Infantil e no Ensino Fundamental (1º ao 5º ano): aspectos teóricos e práticos relacionados à aprendizagem escolar e gestão de ensino na Educação Infantil e Séries Iniciais do Ensino Fundamental
120
36
Estagio Supervisionado em Recreação e Lazer
60
Estágio Supervisionado e Prática de Ensino em Educação Física no Ensino Fundamental (6º ao 9º ano): aspectos teóricos e práticos relacionados à aprendizagem escolar e gestão de ensino nas séries finais do Ensino Fundamental
120
Estágio Supervisionado em Fisiopatologia e Exercício: Pessoas com Deficiências Sensório-Motoras
120
Estágio Supervisionado e Prática de Ensino em Educação Física no Ensino Médio: aspectos teóricos e práticos relacionados à aprendizagem escolar e gestão de ensino no Ensino Médio
120
Estágio Supervisionado em Atividade Física e Exercício: Saúde Coletiva, Atividades em Clínicas, Academias, Clubes e Associações Esportivas
120
TOTAL (sem optativas) 420 420
Dimensão da Prática: Práticas Curriculares no Curso de
Educação Física
As disciplinas que compõem a Dimensão da Prática serão tratadas como
Componentes Curriculares, de acordo com Resolução CNE/CP n° 1 de 18 de
Fevereiro de 2002, Parecer CNE/CP n° 28 de 02 de outubro de 2001 e a
Resolução CNE n. 2/2015 que estabelece “400 (quatrocentos) horas de prática
como componente curricular, distribuídas ao longo do processo formativo”
(BRASIL, 2015, art. 13).
Serão distribuídas ao longo do curso, favorecendo a reflexão, por parte do
futuro profissional, sobre a organização das práticas que consubstanciam nossa
cultura escolar, esportiva, artística, lúdica e nossa tradição educacional.
37
De acordo com o Parecer CNE/CP n° 28/2001:
A prática como componente curricular é, pois, uma prática que
produz algo no âmbito do ensino. Sendo a prática um trabalho consciente (...) ela terá que ser uma atividade tão flexível quanto outros pontos de apoio do processo formativo, a fim de dar conta dos múltiplos modos de ser da atividade acadêmico-cientifica. Assim, ela deve ser planejada quando da elaboração do projeto pedagógico e seu acontecer deve se dar desde o inicio da duração do processo formativo e se estender ao longo de todo o seu processo. Em articulação intrínseca com o estágio supervisionado e com as atividades de trabalho acadêmico, ela concorre conjuntamente para a formação da identidade do professor como educador.
O Parecer CNE/CP n° 9/2001 afirma que a concepção da prática como
componente curricular implica em vê-la como dimensão do conhecimento que
está presente nos cursos de formação, nos momentos em que se promove a
reflexão do trabalho profissional ou quando se exercita o processo de ensino-
aprendizagem.
As práticas curriculares compreendem uma práxis que objetiva a melhoria
do desenvolvimento e amadurecimento pessoal e profissional do estudante em
contato com as exigências dos contextos de atuação e as atividades exercidas
por profissionais da área.
Esta dimensão estará relacionada e integrada com conteúdos de disciplinas
afins, ministrados em sala de aula e se pautará em procedimentos de observação,
registro, vivência, análise e reflexão para compreender e atuar em situações
contextualizadas, em situações-problemas relacionadas ao ensino das
manifestações corporais específicas, entrevistas com profissionais, situações
simuladas, estudos de caso, participação na organização de eventos esportivos e
recreativos e que podem, inclusive extrapolar os limites das escolas onde se dá
mais diretamente a relação professor-aluno e alcançar outros órgãos e entidades
normativas e executivas do sistema educacional. Pode, inclusive, estar presente
em agências educacionais não-escolares – no caso da Educação Física pode-se
relacionar: SESC, SESI, SENAI, SENAC, Secretarias de Esporte e Lazer
38
Municipal, Estadual, ONGs, Hospitais e outras instituições de interesse coletivo,
atendendo a Lei Federal n° 11.788 de 25 de agosto de 2008.
A Prática Assumida como componente curricular estará relacionada com as
disciplinas das dimensões definidas no curso, na medida em que tais disciplinas
favorecem sínteses, possibilidades de aplicação de conteúdos que serão objeto
da atividade docente, adequando-os às atividades próprias da Disciplina de
Educação Física nas diferentes etapas e modalidades da Educação Básica. Além
dos conteúdos específicos, experiências vivenciadas pelos alunos nas atividades
de Estágio Supervisionado e Educação Física Escolar I, II, III poderão ser objetos
de análise e reflexão em sala de aula, por intermédio de filmagens, depoimentos,
situações simuladas, discussão de problemas encontrados, propiciando uma
reflexão crítica sobre a prática, balizada pelas orientações didático-pedagógicas
oferecidas pelo curso de maneira geral. O conjunto das disciplinas que compõe a
dimensão da prática dos Cursos de Bacharelado e Licenciatura, abaixo
relacionadas, totalizam 405 horas, sem optativas:
PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR (DIMENSÃO DA PRÁTICA)
PROPOSTA Bacharelado Licenciatura
Práticas Curriculares em Atividades Lúdicas e Lazer 15 15
Práticas Curriculares em Leitura, escrita e estudo no contexto acadêmico
30 30
Práticas Curriculares em Administração e Organização de Eventos em Educação Física Física
15 15
Práticas Curriculares em Atividades Rítmicas e Dança 15 15
Práticas Curriculares em Atividade Física para o idoso 15
Práticas Curriculares em Atividade Física para criança e adolescente
30
Práticas Curriculares em Atividades Aquáticas 15 15
Práticas Curriculares em Ginástica Geral 15 15
Práticas Curriculares em Atletismo 15 15
Práticas Curriculares em Basquetebol 15 15
Práticas Curriculares em Lutas 15 15
Práticas Curriculares em Futebol e Futsal 15 15
Práticas Curriculares em Voleibol 15 15
39
Práticas Curriculares em Handebol 15 15
Práticas Curriculares em Aprendizagem Motora 30 30
Práticas Curriculares em Medidas e Avaliação em Educação Física 15 15 Práticas Curriculares em Política Educacional e Organização Escolar Brasileira
EsEscolar Brasileira
15
Práticas Curriculares em Educação Física Escolar I 30
Práticas Curriculares em Educação Física Escolar II 30
Práticas Curriculares em Educação Física Escolar III 30
Práticas Curriculares em Educação Física para Pessoas com Deficiências Sensório Motoras
15 15
Práticas Curriculares em Crescimento e Desenvolvimento 15 15
Práticas Curriculares em Bases Teórico-Práticas do Treinamento Físico
15 15
Práticas Curriculares em Fisiologia do Exercício 15 15
Práticas Curriculares em Nutrição Aplicada a Educação Física 15 15
Práticas Curriculares em Estrutura e Funcionamento dos Serviços de Saúde
15
Práticas Curriculares em Treinamento Resistido 15
Práticas Curriculares em Noções Básicas de Bioestatística 15 15 (OP)
TOTAL (sem optativa) 405 405
TOTAL (com optativa) 405 435
Atividades Teórico-Práticas de Aprofundamento (ATPA)
O aluno realizará atividades complementares, no mínimo de total de 210
horas, distribuídas no decorrer do curso. Tais atividades, de natureza Teórico-
Práticas de Aprofundamento, estarão articuladas à formação específica e
ampliada. Permitirá ao graduando a diversificação e ampliação das situações de
ensino e aprendizagem vivenciadas, a atualização em assuntos de interesse
educacional geral e em temáticas específicas.
Participação em evento acadêmico-científico
O aluno poderá participar de eventos da área ou áreas afins de natureza
acadêmico-científica reconhecidos ou outros indicados pela Coordenação de
Curso. A participação em evento acadêmico-científico contabilizará um
determinado número de horas que será estabelecido pelo Conselho de Curso e
40
cuja comprovação de participação se dará mediante apresentação de certificado
ou comprovante emitido pela instituição promotora, acompanhado de um relatório
elaborado pelo aluno, que demonstrará a contribuição do evento para o seu
processo de formação. A apresentação de trabalhos em eventos contabilizará
bônus em horas, a ser quantificado pelo Conselho de Curso.
Participação em eventos técnicos (eventos esportivos, palestras,
clínicas, oficinas, workshops, mini-cursos e Cursos de Extensão)
A área de Educação Física conta com grande oferta de eventos e cursos
nas mais variadas temáticas, promovidos por diversas entidades (instituições de
ensino superior, SESC, associações profissionais etc.), os quais costumam contar
com expressiva participação de graduandos. Além de aprofundar, ampliar e
atualizar o leque de conteúdos na formação, inclusive abordando temáticas
emergentes, tais eventos e cursos podem atender aos interesses específicos dos
alunos. Propõe-se, então, mediante critérios a serem estabelecidos pelo Conselho
de Curso, o aproveitamento da carga horária despendida pelo aluno em tais
atividades de formação, exigindo-se, além de certificado emitido pela entidade
promotora, apresentação de relatório em que o aluno evidencie a contribuição da
atividade para sua formação. Tais eventos e cursos poderão ser ofertados pela
própria Faculdade de Ciência e Tecnologia, voltando-se a uma dupla finalidade:
formação inicial e formação continuada e que traga a vantajosa situação, do ponto
de vista pedagógico, de interação entre profissionais e graduandos. Os eventos
organizados pelo Curso de Educação Física da Faculdade de Ciências e
Tecnologia receberão destaque e os discentes serão incentivados à participação,
considerando a pertinência e a correspondência ao processo de formação.
Participação em Grupo de Estudos, Grupos de Pesquisas,
Laboratórios de Pesquisa, Iniciação Científica financiada por agência de
41
fomento ou reconhecida pela UNESP, Monitoria de Ensino e Projetos de
Extensão.
Estas atividades objetivam uma abordagem mais aprofundada e sistemática
de uma temática da área, a partir de uma perspectiva científica e/ou didático-
pedagógica, quer na forma de grupo de estudo ou pesquisa orientado por docente
do curso, Bolsa de Monitoria, estágio em Laboratório de Pesquisa, participação
em projeto de pesquisa de Iniciação Científica e em Projetos de extensão sob
coordenação de docentes do Curso. O Departamento de Educação Física e os
demais Departamentos envolvidos no curso mantêm diversos grupos de pesquisa
e estudos e Laboratórios, contemplando temáticas diversas em função de linhas
de pesquisas departamentais ou em decorrência de interesses específicos, aos
quais podem se agregar os graduandos, a partir de suas preferências. Ainda, os
Departamentos têm sob a sua responsabilidade projetos de extensão que
oferecem programas de atividades físicas, didático-pedagógicas, lúdicas e
esportivas para a comunidade (Atividades lúdicas, recreativas, esportivas,
ginástica, dança, natação, para crianças, adolescentes e adultos). O Conselho de
Curso estabelecerá quais atividades deverão ser cumpridas para possibilitar
contabilização de um determinado número de horas e regulamentar as horas
vivenciadas pelos alunos. Em qualquer caso, o discente deverá apresentar um
relatório em que conste as atividades desenvolvidas, com parecer favorável do
docente responsável.
A previsão dessas atividades expressa o entendimento de que a formação
do graduando não se esgota na situação formal de ensino e aprendizagem na sala
de aula, mas contempla vivências didáticas diversificadas, com maior ou menor
grau de formalidade e obrigatoriedade.
Por outro lado, para que essas atividades complementares não se tornem
mera formalidade burocrática ou laissez-faire, é necessário que a Coordenação e
o Conselho de Curso exerçam algum tipo de direcionamento e de controle e que
estabeleçam e compatibilizem com o projeto político pedagógico. Desse modo,
42
todas as atividades a serem desenvolvidas deverão, direta ou indiretamente,
referir-se aos temas relacionados às dimensões deste projeto.
Tal organização facilita ainda a flexibilidade necessária à formação de um
profissional para atuar em uma sociedade em constante transformação e
caracterizada pela crescente importância do conhecimento. Novos temas podem
ser facilmente agregados ao projeto, por intermédio de disciplinas optativas,
palestras, mini-cursos ou outros meios possibilitados pelas Tecnologias Digitais e
Informação e Comunicação (TDICs).
Atividade Obrigatória (120 horas)
Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)
O TCC será orientado por docentes do Curso ou outros professores
titulados (mestres ou doutores), com a devida autorização do Conselho de Curso
de Educação Física. Terá caráter monográfico, entendendo-se por “monografia”
um trabalho de cunho acadêmico que trata de modo sistematizado, lógico e
coerente de um determinado tema relacionado à formação, “devidamente
especificado, delimitado e aprofundado”. Desde que siga as orientações
estabelecidas pelo Conselho de Curso de Educação Física, também será
permitida a apresentação do trabalho em formato de artigo científico.
Quatro disciplinas intituladas Processos de Produção do Conhecimento
Científico em Educação Física I e II, Orientação de Trabalho de Conclusão de
Curso I e II, ministradas por docentes do Departamento de Educação Física,
distribuídas ao longo do Curso, orientarão o discente neste processo. Os
docentes, a Coordenação, o Conselho de Curso e os professores responsáveis
pelas disciplinas definirão a quantidade máxima de orientação por docentes, os
critérios para a formação de bancas avaliadoras, visando à qualificação da
produção científica do aluno no TCC.
Nos dois últimos semestres do Curso, dar-se-á o desenvolvimento do
Trabalho propriamente dito, sob orientação de um docente previamente aprovado
pelo Conselho de Curso. Não haverá, no entanto, nenhum tipo de impedimento ao
43
discente para a antecipação desse cronograma, em razão de projetos de iniciação
científica ou outras atividades de pesquisa. As disciplinas “Processos de
Produção de Conhecimento em Educação Física I e II” subsidiarão com
conhecimentos básicos a elaboração do Projeto de Trabalho de Conclusão de
Curso. Por último, orientadores e orientandos deverão manter encontros
periódicos com o propósito de cumprir as exigências estabelecidas neste tópico.
Caberá apenas ao Conselho de Curso a tomada de decisões que possam divergir
do que foi estabelecido neste item.
SERIAÇÕES DOS CURSOS DE LICENCIATURA E BACHARELADO.
DISTRIBUIÇÃO DAS DISCIPLINAS – BACHARELADO E LICENCIATURA
1º ANO PRIMEIRO SEMESTRE
BACHARELADO LICENCIATURA
Disciplina H/A C CLASSIFICAÇÃO
PRÁTICAS COMO
COMPONENTE CURRICULAR
H/A C CLASSIFICAÇÃO
PRÁTICAS COMO
COMPONENTE CURRICULAR
Anatomia Geral 60 4 OB 15 60 4 OB 15
Bases Biológicas da Educação Física
60 4 OB 60 4 OB
Leitura, escrita e estudo no contexto acadêmico
30 2 OB 30 30 2 OB 30
Filosofia e Ética na Educação Física e Esporte
30 2 OB 30 2 OB
Atividades Lúdicas e Lazer 60 4 OB 15 60 4 OB 15
Handebol 60 4 OB 15 60 4 OB 15
Total Bacharelado 300 20 75
Total Licenciatura 300 20 75
44
Total sem optativas 300 20 75 300 20 75
1º ANO SEGUNDO SEMESTRE
BACHARELADO LICENCIATURA
Disciplina H/A C CLASSIFICAÇÃO
PRÁTICAS COMO
COMPONENTE CURRICULAR
H/A C CLASSIFICAÇÃO
PRÁTICAS COMO
COMPONENTE CURRICULAR
Anatomia do Sistema Locomotor 60 4 OB 60 4 OB
Crescimento e desenvolvimento 60 4 OB 15 60 4 OB 15
História da Educação Física 60 4 OB 60 4 OB
Atividade Rítmica e Dança 60 4 OB 15 60 4 OB 15
Futebol e Futsal 60 4 OB 15 60 4 OB 15
Total Bacharelado 300 20 45
Total Licenciatura 300 20 45
Total sem optativas 300 20 45 300 20 45
2º ANO PRIMEIRO SEMESTRE
BACHARELADO LICENCIATURA
Disciplina H/A C CLASSIFICAÇÃO
PRÁTICAS COMO
COMPONENTE CURRICULAR
H/A C CLASSIFICAÇÃO
PRÁTICAS COMO
COMPONENTE CURRICULAR
Antropologia Cultural e Sociologia da Educação
60 4 OB 60 4 OB
Ginástica Geral 60 4 OB 15 60 4 OB 15
Fisiologia 60 4 OB 60 4 OB
Aprendizagem Motora 30 2 OB 30 30 2 OB 30
Lutas 60 4 OB 15 60 4 OB 15
Primeiros Socorros 30 2 OB 30 2 OB
Total Bacharelado 300 20 60
Total Licenciatura 300 20 60
Total sem optativas 300 20 60 300 20 60
45
2º ANO SEGUNDO SEMESTRE
BACHARELADO LICENCIATURA
Disciplina H/A C CLASSIFICAÇÃO
PRÁTICAS COMO
COMPONENTE CURRICULAR
H/A C CLASSIFICAÇÃO
PRÁTICAS COMO
COMPONENTE CURRICULAR
Basquetebol 60 4 OB 15 60 4 OB 15
Voleibol 60 4 OB 15 60 4 OB 15
Medidas e Avaliação em Educação Física
60 4 OB 15 60 4 OB 15
Atletismo 60 4 OB 15 60 4 OB 15
Psicologia da Educação Física e Esporte
30 2 OB 30 2 OP
Processos de Produção do Conhecimento Científico em Educação Física I
30 2 OB 30 2 OB
Total Bacharelado 300 20 60
Total Licenciatura 300 20 60
Total sem optativas 300 20 60 300 20 60
3º ANO PRIMEIRO SEMESTRE
BACHARELADO LICENCIATURA
Disciplina H/A C CLASSIFICAÇÃO
PRÁTICAS COMO
COMPONENTE CURRICULAR
H/A C CLASSIFICAÇÃO
PRÁTICAS COMO
COMPONENTE CURRICULAR
Processos de Produção do Conhecimento Científico em Educação Física II
30 2 OB 30 2 OB
Princípios do Treinamento Resistido
60 4 OB 15
Política Educacional e Organização Escolar Brasileira
30 2 OB 15
Bioquímica aplicada a Educação Física
30 2 OB 30 2 OP
Administração e Organização de Eventos em Educação Física
30 2 OB 15 30 2 OB 15
Estrutura e Funcionamento dos Serviços de Saúde
30 2 OB 15
46
Educação Física para Pessoas com Deficiências Sensório-Motoras
60 4 OB 15 60 4 OB 15
Psicologia da Educação 60 4 OP 60 4 OB
Aspectos Históricos e Filosóficos da Educação
60 4 OP 60 4 OB
Estagio Supervisionado em Recreação e Lazer
60 4 OB
Estágio Supervisionado e Prática de Ensino em Educação Física no ambiente escolar: aspectos relacionados à estrutura e ao funcionamento do sistema educacional formal
60 4 OB
Total Bacharelado 360 24 60
Total Licenciatura 300 20 45
Total sem optativas 240 16 45 270 18 30
Total de Estágio 60 4 60 04
3º ANO SEGUNDO SEMESTRE
BACHARELADO LICENCIATURA
Disciplina H/A C CLASSIFICAÇÃO
PRÁTICAS COMO
COMPONENTE CURRICULAR
H/A C CLASSIFICAÇÃO
PRÁTICAS COMO
COMPONENTE CURRICULAR
Didática Geral 60 4 OP 60 4 OB
Fisiologia do Exercício 60 4 OB 15 60 4 OB 15
Exercício Físico e Fisiopatologia de Doenças Cardiorrespiratórias
60 4 OB
Atividade Física para Idoso 30 2 OB 15
Noções básicas de bioestatística 30 2 OB 15 30 2 OP 15
Atividades Aquáticas 60 4 OB 15 60 4 OB 15
Estágio Supervisionado em Fisiopatologia e Exercício: Pessoas com Deficiências Sensório-Motoras
120 8 OB
47
Educação Física Escolar I 60 4 OB 30
Estágio Supervisionado e Prática de Ensino em Educação Física na Educação Infantil e no Ensino Fundamental (1
o a 5
o ano):
Aspectos teóricos e práticos relacionados à aprendizagem escolar e gestão de ensino na Educação Infantil e Séries Iniciais do Ensino Fundamental
120 8 OB
Total Bacharelado 300 20 60
Total Licenciatura 270 18 75
Total sem optativas 240 16 60 240 16 60
Total de Estágios 120 08 120 08
4º ANO PRIMEIRO SEMESTRE
BACHARELADO LICENCIATURA
Disciplina H/A C CLASSIFICAÇÃO
PRÁTICAS COMO
COMPONENTE CURRICULAR
H/A C CLASSIFICAÇÃO
PRÁTICAS COMO
COMPONENTE CURRICULAR
Didática da Educação Física 60 4 OB 60 4 OB
Orientação de Trabalho de Conclusão de Curso I
60 4 OB 60 4 OB
Exercício Físico e Fisiopatologia de Doenças Metabólicas
60 4 OB
Atividade Física para Criança e Adolescente
30 2 OB 30 30 2 OB
Nutrição aplicada a Educação Física
30 2 OB 15 30 2 OB 15
48
Estágio Supervisionado em Atividade Física e Exercício: Saúde Coletiva, Atividades em Clínicas, Academias, Clubes, Associações Esportivas.
120 8 OB
Educação Física Escolar II 60 4 OB 30
Estágio Supervisionado e Prática de Ensino em Educação Física no Ensino Fundamental (6º ao 9º ano): aspectos teóricos e práticos relacionados à aprendizagem escolar e gestão de ensino nas séries finais do Ensino Fundamental
120 8 OB
Total Bacharelado 240 16 45
Total Licenciatura 240 16 45
Total sem optativas 240 16 45 240 16 45
Total de Estágio 120 08 120 08
4º ANO SEGUNDO SEMESTRE
BACHARELADO LICENCIATURA
Disciplina H/A C CLASSIFICAÇÃO
PRÁTICAS COMO
COMPONENTE CURRICULAR
H/A C CLASSIFICAÇÃO
PRÁTICAS COMO
COMPONENTE CURRICULAR
Bases Teórico-Práticas do Treinamento Físico
60 4 OB 15 60 4 OB 15
Orientação de Trabalho de Conclusão de Curso II
60 4 OB 60 4 OB
Biomecânica do Sistema Locomotor
60 4 OB 60 4 OP
49
Exercício Físico e Fisiopatologia de Doenças Neuromusculares
60 4 OB
Estágio Supervisionado em Fisiopatologia e Tratamento pelo Exercício: Doenças Metabólicas, Cardiovasculares e Neuromusculares.
120 8 OB
Psicomotricidade Escolar 60 4 OB
Educação Física Escolar III 60 4 OB 30
Libras e Educação Inclusiva 60 4 OB 60 4 OB
Estágio Supervisionado e Prática de Ensino em Educação Física no Ensino Médio: Aspectos teóricos e práticos relacionados à aprendizagem escolar e gestão de ensino do Ensino Médio
120 8 OB
Total Bacharelado 300 20 15
Total Licenciatura 360 24 45
Total sem optativas 300 20 15 240 16 30
Total de Estágio 120 08 120 08
50
CORPO DOCENTE
1. Corpo Docente
Nome do docente Titulação
Acadêmica
Regime de
Trabalho Disciplina
H/a
Semanais
Pós-
doutoramento
Alcirene Policarpo de Souza Graduada Parcial Bases Biológicas da Educação Física
8 h/a NÃO
Ana Paula Oliveira Rescia Doutor RDIDP Política Educacional e Organização Escolar
Brasileira
8 h/a SIM
Camila Buonani da Silva Doutor RDIDP
Futebol e Futsal
Handebol
Orientação do trabalho de conclusão de curso I
8 h/a NÃO
Claudia Sgobbi Doutor RDIDP Primeiros socorros 8 h/a
NÃO
Denise Ivana de Paula Albuquerque Doutor RDIDP Educação Física Escolar I, Didática da Educação
Física, LIBRAS e Educação Inclusiva 8 h/a
NÃO
Diego Giulliano Destro Christofaro Doutor RDIDP
Lutas
Bases teórico-práticas do treinamento físico
Administração e Organização de Eventos em
Educação Física
8 h/a NÃO
Fábio Santos de Lira Doutor RDIDP Fisiologia do Exercício 8 h/a SIM
Francisco Antunes Caminati Doutor RDIDP Antropologia Cultural e Sociologia da Educação
8 h/a NÃO
Gelson Yoshio Guibu Doutor RDIDP Psicologia da Educação 8 h/a SIM
51
Giovana Rampazzo Teixeira Doutor RDIDP
Anatomia Geral
Anatomia do Sistema Locomotor
Orientação do trabalho de conclusão de curso II
8 h/a NÃO
Irineu Aliprando Viotto Filho Doutor RDIDP
Psicomotricidade Escolar
Filosofia e Ética na Educação Física
Processos de produção de conhecimento
científico em educação física I
Educação Física Escolar 2
8 h/a SIM
Ismael Forte Freitas Júnior Doutor RDIDP
Medidas de avaliação em educação física
Nutrição Aplicada a Educação Física
Leitura e Escrita no contexto acadêmico
8 h/a SIM
Jamile Sanches Codogno Doutor RDIDP
Atividade Rítmica e Dança
Ginástica Geral
Aprendizagem Motora
8 h/a SIM
Jaqueline Costa Castilho Moreira Doutor RDIDP
História da Educação Física
Processos em Produção do Conhecimento
Científico 2
Estágio Supervisionado e Prática de Ensino em
Educação Física na Educação Infantil e no
Ensino Fundamental (1o a 5
o ano): Aspectos
teóricos e práticos relacionados à aprendizagem
escolar e gestão de ensino na Educação Infantil e
Séries Iniciais do Ensino Fundamental
8 h/a SIM
José Milton de Lima Doutor RDIDP Didática Geral 8 h/a SIM
Luis Alberto Gobbo Doutor RDIDP Atletismo
Basquetebol 8 h/a
SIM
52
Luiz Rogério Romero Doutor RDIDP
Voleibol
Estágio e Prática de Ensino em Educação Física
no ambiente escolar: aspectos relacionados à
estrutura e ao funcionamento do sistema
educacional formal; Atividades Aquáticas
8 h/a NÃO
Manoel Osmar Seabra Júnior Doutor RDIDP
Educação Física para pessoas com deficiências
sensório-motoras
Estágio Supervisionado e Prática de Ensino em
Educação Física no Ensino Fundamental (6º ao
9º ano): aspectos teóricos e práticos relacionados
à aprendizagem escolar e gestão de ensino nas
séries finais do Ensino Fundamental
Estágio Supervisionado e Prática de Ensino em
Educação Física no Ensino Médio: Aspectos
teóricos e práticos relacionados à aprendizagem
escolar e gestão de ensino do Ensino Médio
8 h/a SIM
Márcia Regina Canhoto de Lima Doutor RDIDP Atividades Lúdicas e lazer
Educação física escolar III 8 h/a SIM
Patrícia Monteiro Seraphin Doutor RDIDP Fisiologia Humana 8 h/a SIM
Paulo Roberto Brancatti Mestre RDIDP
Aspectos Históricos e Filosóficos da Educação 8 h/a
NÃO
Rômulo Araújo Fernandes Doutor RDIDP
Aprendizagem motora
Atividade Física para criança e adolescente
Crescimento e desenvolvimento
8 h/a SIM
53
1.1 Reposição de docentes aposentados: A efetivação da reestruturação curricular do curso de Educação Física não está condicionada a reposição de docentes aposentados, mas vale salientar que é fator que contribuirá para garantia da qualidade do curso.
Conjuntos de Disciplina
1º Conjunto
Educação Física Escolar I
Educação Física Escolar II
Educação Física Escolar III
2º Conjunto
Práticas Curriculares de Atividade Rítmica e Dança
Práticas Curriculares em Ginástica Geral
Atividade Rítmica e Dança
Ginástica Geral
3º Conjunto
Basquetebol
Práticas Curriculares em Basquetebol
Aprendizagem Motora
Práticas Curriculares em Aprendizagem Motora
4º Conjunto
Exercício Físico e Fisiopatologia de Doenças Neuromusculares
Estágio Supervisionado em Fisiopatologia e Tratamento pelo Exercício: Pessoas com deficiências sensórios motoras
Estágio supervisionado em Atividade Física e Saúde: Saúde coletiva, atividades em academias clubes e clínicas
2. Corpo Técnico-Administrativo:
Tipo Quantidade
Assistente de Suporte Acadêmico I 03
Assessor Administrativo I 01
2.2 Contratação de Corpo técnico:
Tipo Quantidade
Assistente de Suporte Acadêmico I 01
Assessor Administrativo I 01
3. Infraestrutura física da Instituição reservada para o Curso:
Instalação Quantidade Capacidade
(pessoas)
Salas de aula 04 60
Laboratórios de Pesquisa 08 25
54
Laboratórios Didáticos 01 55
Copa 2 10
Salas docentes 5 15
Ginásio de Esportes 01 100
Quadra Poliesportiva 02 30
Piscina 01 40
Pista de Atletismo 01 300
Campo de Futebol Suíço 02 20
Quadra de Areia 01 15
Sala de Dança 01 50
Sala de Lutas 01 60
Academia de treinamento resistido 01 40
3.1 Previsão de Despesas:
Despesas/ano Atividades R$
Consumo
Telefone 1.200,00
Material esportivo 10.000,00
Material de Limpeza/descartável 1.000,00
Total de Consumo 12.200,00
Diárias
3 diárias/docente 9.000,00
Extra 1.000,00
Total de Diárias 10.000,00
Manutenção/concerto
Lâmpadas 500,00
Segurança (cadeado, corrente, trinco, vidros, etc.)
500,00
Equipamentos 4.000,00
Total de Manutenção 5.000,00
Investimento permanente
Salas de aula 10.800,00
Laboratórios 15.000,00
Total de Investimento 25.000,00
55
Diversos
Simpósio / Semana da Educação Física
5.000,00
Despesas Extras 2.800,00
Despesas Gerais 5.000,00
Total de Diversos 12.800,00
Total de Despesas/Ano 65.000,00
IMPLANTAÇÃO CURRICULAR
Vagas oferecidas no Curso de Educação Física
O Curso de Graduação em Educação Física disponibilizará 90 vagas,
sendo 45 para a modalidade Licenciatura (Diurno e Vespertino/Noturno) e 45 para
a modalidade de Bacharelado (Diurno e Vespertino/Noturno).
SISTEMÁTICA DE REINGRESSO
Regulamento: opção de modalidade Licenciatura / Bacharelado.
Conforme definido no Projeto Político Pedagógico do curso de Educação
Física modalidades de bacharelado e licenciatura da FCT/UNESP, promulgado em
maio/2010, e na atual proposta de reestruturação, fica assegurado o direito de
complementação dos alunos do curso de Licenciatura e Bacharelado, o qual
possibilitará à obtenção de ambas as modalidades.
Os alunos do Curso de Educação Física que integralizaram créditos
suficientes para caracterizar a matrícula no 2º ano da estrutura curricular, ao final
do 4º semestre, poderão optar pela modalidade que desejará cursar inicialmente,
licenciatura ou bacharelado. Todos os candidatos farão sua opção pela
modalidade de interesse e, caso haja quantidade de alunos maior que a
quantidade de vagas ofertadas, em cada modalidade, haverá a necessidade de
classificação para o ingresso na seriação de interesse.
56
Os alunos serão classificados pela média ponderada (da maior para a
menor) conforme cálculo abaixo:
Soma dos créditos aprovados multiplicados pelas respectivas notas obtidas,
dividindo-se pelo total de créditos cursados. (Serão consideradas as respectivas
médias obtidas até o 3º semestre do curso).
A referida classificação dar-se-á por período.
No caso de empate, serão utilizados os seguintes critérios desempate:
1º Iniciação Científica;
2º Bolsistas PROEX e Núcleo de Ensino;
3º Frequência: Maior frequência escolar nas disciplinas cursadas do núcleo
comum;
4º Nota Final do Vestibular: Maior nota obtida no vestibular.
Se ainda persistir o empate, o caso será resolvido por sorteio pelo conselho
do curso de Educação Física.
O aluno que tiver realizado a opção por determinada modalidade e não for
classificado dentro do número de vagas ofertadas, será automaticamente inscrito
na outra modalidade.
O aluno que não manifestar opção dentro do prazo estabelecido pelo
Calendário Escolar da FCT/Unesp será enquadrado pelo Conselho do Curso de
Educação Física, na modalidade em que existir vagas, respeitando-se os limites
pré-estabelecidos.
Após ampla discussão entre os docentes do Departamento de Educação
Física do Campus de Presidente Prudente, ficou definido que as vagas serão
determinadas observando o que segue:
- Em cada período será ofertado, por modalidade, um número de vagas
correspondente a 50% do total de alunos que estiverem matriculados no 2º ano do
curso e naquele respectivo período.
- O total de vagas oferecidas por modalidade, somando-se os dois
períodos, não poderá ultrapassar o máximo de 45 vagas.
57
Os casos omissos serão decididos pelo conselho do Curso de Educação
Física da FCT/UNESP de Presidente Prudente.
Reingresso para complementação da Licenciatura para o Bacharelado.
Trata o presente sobre o reingresso de alunos do curso antigo de
Licenciatura em Educação Física da Faculdade de Ciências e Tecnologia do
Campus de Presidente Prudente para obtenção da modalidade de Bacharelado
em Educação Física. Após ampla discussão entre os docentes do Departamento
de Educação Física do Campus de Presidente Prudente, ficou definido que
profissionais licenciados em Educação Física serão aceitos para cursar a
modalidade de Bacharelado em Educação Física.
Assim, a comissão designada pelo Coordenador do Curso de Licenciatura e
Bacharelado em Educação Física, do Departamento de Educação Física da
UNESP, Campus de Presidente Prudente, tendo em vista o discutido em reuniões
do Conselho de Curso, estabelece:
Artigo 1º - Estas vagas começarão a ser oferecidas a partir do primeiro
semestre de 2015.
Artigo 2º - Ficam reservadas, em cada período, 05 vagas para alunos re-
ingressantes, podendo esse número ser acrescido pelas vagas decorrentes de
eventuais desistências do curso regular de Educação Física, do Departamento de
Educação Física da UNESP, Campus de Presidente Prudente.
Artigo 3º - As vagas deverão ser utilizadas para atender profissionais que já
possuem a habilitação de licenciatura em Educação Física e que desejam cursar a
modalidade de Bacharelado.
Artigo 4º - Prioritariamente, o candidato deve ser licenciado em Educação
Física pela UNESP de Presidente Prudente. Quando o número de vagas ofertadas
for maior que o número de candidatos licenciados em Educação Física pela
UNESP de Presidente Prudente, as vagas ficarão disponíveis para profissionais
formados em outro campus da UNESP. Se o número de vagas ofertadas ainda for
58
maior que o número de candidatos formados em outro campus da UNESP, as
vagas ficarão disponíveis para profissionais formados em outras universidades.
Artigo 5º - A forma de classificação final dos aprovados levará em conta a
média aritmética entre a média global do histórico do candidato e a média obtida
na prova de proficiência.
Artigo 6º - Em caso de empate observar-se-á os seguintes critérios:
a) maior média global do histórico escolar da licenciatura;
b) maior frequência média do candidato nas disciplinas cursadas na
Licenciatura;
c) candidato de maior idade;
Artigo 7º - O cronograma do processo de reingresso será estabelecido pelo
Calendário Escolar da FCT/Unesp.
Os Casos Omissos serão decididos pelo conselho do Curso de Educação
Física da Unesp de Presidente Prudente.
59
EQUIVALÊNCIA ENTRE AS DISCIPLINAS OU CONJUNTO DE DISCIPLINAS DO CURRÍCULO VIGENTE E DO
CURRÍCULO PROPOSTO
Disciplinas do currículo vigente Ano/Sem
Carga horária
Disciplinas propostas Ano/Sem
Carga horária
Bac Lic
Jogos, Atividades Lúdicas e Recreação 1/1 60 Atividades Lúdicas e Lazer 1/1 60 OB OB
Modalidade de Luta 2/1 60 Lutas 2/1 60 OB OB
História da Educação 3/1 60 Aspectos Históricos e Filosóficos da Educação 3/1 60 OP OB
Estrutura e Políticas da Educação Básica 3/2 30 Política Educacional e Organização Escolar Brasileira
2/2 30 OB
Introdução à Pesquisa e ao Estudo 1/1 30 Leitura, escrita e estudo no contexto acadêmico. 1/1 30 OB OB
Estágio Supervisionado e Prática de Ensino I 3/1 60 Estágio Supervisionado e Prática de Ensino em Educação Física no ambiente escolar: aspectos relacionados à estrutura e ao funcionamento do sistema educacional formal
3/1 60 OB
Estágio Supervisionado e Prática de Ensino II 3/2 120 Estágio Supervisionado e Prática de Ensino em Educação Física na Educação Infantil e no Ensino Fundamental (1º a 5º ano): Aspectos teóricos e práticos relacionados à aprendizagem escolar e gestão de ensino na Educação Infantil e Séries Iniciais do Ensino Fundamental
3/2 120 OB
Estágio Supervisionado em Atividade Física e Saúde: Saúde Coletiva, Atividades em Academias, Clubes, Clínicas.
4/1 120 Estágio Supervisionado em Atividade Física e Exercício: Saúde Coletiva, Atividades em Clínicas, Academias, Clubes, Associações Esportivas.
OB
Estágio Supervisionado e Prática de Ensino III 4/1 120 Estágio Supervisionado e Prática de Ensino em Educação Física no Ensino Fundamental (6º ao 9º ano): aspectos teóricos e práticos relacionados à aprendizagem escolar e gestão de ensino nas séries finais do Ensino Fundamental
4/1 120 OB
Estágio Supervisionado em Fisiopatologia e Tratamento pelo Exercício: Doenças Metabólicas, Cardiorrespiratórias e Neuromusculares
4/2 120 Estágio Supervisionado em Fisiopatologia e Tratamento pelo Exercício: Doenças Metabólicas, Cardiovasculares e Neuromusculares.
4/2 120 OB
Estágio Supervisionado e Prática de Ensino IV 4/2 120 Estágio Supervisionado e Prática de Ensino em Educação Física no Ensino Médio: Aspectos teóricos e práticos relacionados à aprendizagem
4/2 120 OB
61
PRAZO PARA A INTEGRALIZAÇÃO CURRICULAR DOS CURSOS DE
LICENCIATURA E BACHARELADO.
A duração total de cada curso (licenciatura e bacharelado) é de, no mínimo,
quatro (4) anos, com tempo máximo de integralização de sete (7) anos. De acordo
com a LDB 9394/1996, os alunos com aproveitamento extraordinário poderão
concluir uma das modalidades no prazo em um mínimo de três (3) anos. O aluno
ingressa através do processo de vestibular, no primeiro ano do curso. A partir do
segundo ano, é possível o ingresso por meio de transferência de alunos: interna
(entre cursos da UNESP) ou externa (de outros cursos de universidades ou
Instituições de Ensino Superior) ou para portadores de diploma de Ensino Superior
de curso afim, da mesma área de conhecimento, obedecendo à legislação da
UNESP (Resolução UNESP-37, de 07-04-2005, Resolução UNESP-122, de 22-
12-2005, Portaria FCT-177, de 10-08-2005).
REGIME DE MATRÍCULA
O regime de matrícula é por disciplina segundo a seriação recomendada na
matriz curricular do curso.
PERÍODO
- A modalidade de Bacharelado será ofertada no diurno e nos períodos
Vespertino/Noturno, de acordo com o proposto na matriz curricular.
- A modalidade de Licenciatura será oferecida no Diurno e nos períodos
vespertino/noturno de acordo com a matriz curricular.
62
ESTRUTURA CURRICULAR - LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA - PERÍODO
DIURNO E VESPERTINO/NOTURNO
Disciplina Departamento Carga
horária
Modali
dade
Comum ao
bacharelado
1º Termo
Anatomia Geral Educação Física 60 OB SIM
Práticas Curriculares em Anatomia Geral Educação Física 15 OB SIM
Bases Biológicas da Educação Física Educação Física 60 OB SIM
Leitura, escrita e estudo no contexto acadêmico Educação Física 30 OB SIM
Práticas Curriculares em Leitura, escrita e estudo no contexto acadêmico
Educação Física 30 OB SIM
Atividades Lúdicas e Lazer Educação Física 60 OB SIM
Práticas Curriculares em Atividades Lúdicas e Lazer Educação Física 15 OB SIM
Práticas Curriculares em Handebol Educação Física 15 OB SIM
Handebol Educação Física 60 OB SIM
Filosofia e Ética na Educação Física e Esporte Educação Física 30 OB SIM
TOTAL 375
2º Termo
Anatomia do Sistema Locomotor Educação Física 60 OB SIM
Crescimento e desenvolvimento Educação Física 60 OB SIM
Práticas Curriculares em Crescimento e desenvolvimento
Educação Física 15 OB SIM
História da Educação Física Educação Física 60 OB SIM
Atividade Rítmica e Dança Educação Física 60 OB SIM
Práticas Curriculares em Atividade Rítmica e Dança Educação Física 15 OB SIM
Futebol e Futsal Educação Física 60 OB SIM
Práticas Curriculares em Futebol e Futsal Educação Física 15 OB SIM
TOTAL 345
3º Termo SIM
Antropologia Cultural e Sociologia da Educação Educação Física 60 OB SIM
Ginástica Geral Educação Física 60 OB SIM
Práticas Curriculares em Ginástica Geral Educação Física 15 OB SIM
Fisiologia Fisioterapia 60 OB SIM
Aprendizagem Motora Educação Física 30 OB SIM
Práticas Curriculares em Aprendizagem motora Educação Física 30 OB SIM
Lutas Educação Física 60 OB SIM
Práticas Curriculares em Lutas Educação Física 15 OB SIM
Primeiros Socorros Fisioterapia 30 OB SIM
63
TOTAL 360
4º Termo
Basquetebol Educação Física 60 OB SIM
Práticas Curriculares em Basquetebol Educação Física 15 OB SIM
Voleibol Educação Física 60 OB SIM
Práticas Curriculares em Voleibol Educação Física 15 OB SIM
Atletismo Educação Física 60 OB SIM
Práticas Curriculares em Atletismo Educação Física 15 OB SIM
Psicologia da Educação Física e Esporte Educação Física 30 OP NÃO
Medidas e Avaliação em Educação Física Educação Física 60 OB SIM
Práticas Curriculares em Medidas e Avaliação em Educação Física
Educação Física 15 OB SIM
Processos de Produção do Conhecimento Científico em Educação Física I
Educação Física 30 OB SIM
TOTAL 360
5º Termo
Processos de Produção do Conhecimento Científico em Educação Física II
Educação Física 30 OB SIM
Bioquímica aplicada a Educação Física Educação Física 30 OP NÃO
Educação Física para Pessoas com Deficiências Sensório-Motoras
Educação Física 60 OB SIM
Práticas Curriculares em Educação Física para Pessoas com Deficiências Sensório-Motoras
Educação Física 15 OB SIM
Administração e Organização de Eventos em Educação Física
Educação Física 30 OB SIM
Política Educacional e Organização Escolar Brasileira Educação 30 OB NÃO
Práticas Curriculares em Políticas Educacional e Organização Escolar Brasileira
Educação 15 OB NÃO
Psicologia da Educação Educação 60 OB NÃO
Aspectos Históricos e Filosóficos da Educação Educação 60 OB NÃO
Estágio Supervisionado e Prática de Ensino em Educação Física no ambiente escolar: aspectos relacionados à estrutura e ao funcionamento do sistema educacional formal
Educação Física 60 OB NÃO
TOTAL 390
6º Termo SIM
Didática Geral Educação 60 OB SIM
Fisiologia do Exercício Educação Física 60 OB SIM
Práticas Curriculares em Fisiologia do Exercício Educação Física 15 OB SIM
Noções básicas de bioestatística Educação Física 30 OP NÃO
Práticas Curriculares em Noções básicas de bioestatística
Educação Física 15 OP NÃO
Atividades Aquáticas Educação Física 60 OB SIM
Práticas Curriculares em Atividades Aquáticas Educação Física 15 OB SIM
Educação Física Escolar I Educação Física 60 OB NÃO
64
Práticas Curriculares em Educação Física Escolar I Educação Física 30 OB NÃO
Estágio Supervisionado e Prática de Ensino em Educação Física na Educação Infantil e no Ensino Fundamental (1o a 5o ano): Aspectos teóricos e práticos relacionados à aprendizagem escolar e gestão de ensino na Educação Infantil e Séries Iniciais do Ensino Fundamental
Educação Física 120 OB NÃO
TOTAL 465
7º Termo SIM
Didática da Educação Física Educação Física 60 OB SIM
Orientação de Trabalho de Conclusão de Curso I Educação Física 60 OB SIM
Atividade Física para Criança e Adolescente Educação Física 30 OB SIM
Nutrição aplicada a Educação Física Educação Física 30 OB SIM
Práticas Curriculares em Nutrição aplicada a Educação Física
Educação Física 15 OB SIM
Educação Física Escolar II Educação Física 60 OB NÃO
Práticas Curriculares em Educação Física Escolar II Educação Física 30 OB NÃO
Estágio Supervisionado e Prática de Ensino em Educação Física no Ensino Fundamental (6º ao 9º ano): aspectos teóricos e práticos relacionados à aprendizagem escolar e gestão de ensino nas séries finais do Ensino Fundamental
Educação Física 120 OB NÃO
TOTAL 405
8º Termo
Bases Teórico-Práticas do Treinamento Físico Educação Física 60 OB SIM
Práticas Curriculares em Bases Teórico-Práticas do Treinamento Físico
Educação Física 15 OB SIM
Orientação de Trabalho de Conclusão de Curso II Educação Física 60 OB SIM
Biomecânica do Sistema Locomotor Educação Física 60 OP NÃO
Psicomotricidade Escolar Educação Física 60 OB SIM
Educação Física Escolar III Educação Física 60 OB SIM
Práticas Curriculares em Educação Física Escolar III Educação Física 30 OB SIM
Libras e Educação Inclusiva Educação Física 60 OB NÃO
Estágio Supervisionado e Prática de Ensino em Educação Física no Ensino Médio: Aspectos teóricos e práticos relacionados à aprendizagem escolar e gestão de ensino do Ensino Médio
Educação Física 120 OB NÃO
TOTAL 525
Componentes Curriculares Créditos Carga Horária
- Disciplinas do Núcleo Comum 96 1440
- Disciplinas Específicas da Licenciatura 105 1575
- Disciplinas Optativas 04 60
- Atividades Acadêmico-Científico-Culturais 14 210
65
Trabalho de Conclusão de Curso 8 120
Total exigido para Conclusão do Curso 227 3405
4.1) Disciplinas de Formação Didático-Pedagógica, Artigos 8º e 10º
(Incisos de I a IX) da Deliberação CEE nº 111/2012, alterada pela
Deliberação CEE nº 126/2014 e republicada em 03/07/2014:
Disciplina Departamento Carga horária
Didática Geral DEF 60
Didática da Educação Física DEF 60
Educação Física Escolar I DEF 60
Educação Física Escolar II DEF 60
Educação Física Escolar III DEF 60
Leitura, Escrita e Estudo no Contexto Acadêmico
Educação
Física 30
História da Educação Física Educação
Física 60
Política Educacional e Organização Educação 30
Antropologia Cultural e Sociologia da Educação
Planejamento,
Urbanismo e
Ambiente
60
Aspectos Históricos e Filosóficos da Educação
Educação 60
Filosofia e Ética na Educação Física e Esporte
Educação
Física 60
Aprendizagem Motora Educação
Física 60
Psicologia da Educação Física e do Esporte
Educação
Física 60
Psicologia da Educação Educação 60
Educação Física para pessoas com Deficiências Sensório-Motoras
Educação
Física 60
Atividades Lúdicas e Lazer (metodologias de ensino dos conteúdos a serem ensinados, carga horária destinada: 01 crédito)
DEF 15
Atividade Rítmica e Dança
(metodologias de ensino dos
conteúdos a serem ensinados, carga
horária destinada: 01 crédito)
DEF 15
66
Handebol (metodologias de ensino
dos conteúdos a serem ensinados,
carga horária destinada: 01 crédito)
DEF 15
Vôlei (metodologias de ensino dos
conteúdos a serem ensinados, carga
horária destinada: 01 crédito)
DEF 15
Futebol e futsal (metodologias de
ensino dos conteúdos a serem
ensinados, carga horária destinada:
01 crédito)
DEF 15
Lutas (metodologias de ensino dos
conteúdos a serem ensinados, carga
horária destinada: 01 crédito)
DEF 15
Atividades Aquáticas (metodologias
de ensino dos conteúdos a serem
ensinados, carga horária destinada:
01 crédito)
DEF 15
Atletismo (metodologias de ensino
dos conteúdos a serem ensinados,
carga horária destinada: 01 crédito)
DEF 15
Ginástica Geral (metodologias de
ensino dos conteúdos a serem
ensinados, carga horária destinada:
01 crédito)
DEF 15
Basquetebol (metodologias de
ensino dos conteúdos a serem
ensinados, carga horária destinada:
01 crédito)
DEF 15
TOTAL 990
Carga
Horária Porcentagem
CH Total Licenciatura 3405 100%
CH Formação Didático-Pedagógica 990 29,1%
4.1.1) Conteúdos de Libras (Decreto 5626/2005):
67
Disciplina Departamento Carga
horária Modalidade Plano de Ensino (fls.)
Libras e Educação Inclusiva DEF 60 OB
4.1.2) Conteúdos d7e Educação Ambiental (Res. CNE 2/2002):
Disciplina Departamento Carga
horária Modalidade Plano de Ensino (fls.)
Antropologia Cultural Sociologia da
Educação
Planejamento,
Urbanismo e
Ambiente 60 OB
Educação Física Escolar II DEF 60 OB
4.1.3) Conteúdos de Relações Étnico-Raciais, Cultura Afro-
Brasileira e Indígena (Res. CNE 1/2004):
Disciplina Departamento Carga
horária Modalidade Plano de Ensino (fls.)
Antropologia Cultural e Sociologia
da Educação
Educação Física 60 OB
Educação Física Escolar II Educação Física 60 OB
4.1.4) Conteúdos de Necessidades Educacionais Especiais
(Res. CNE 1/2002):
Disciplina Departamento Carga
horária Modalidade Plano de Ensino (fls.)
Educação Física para Pessoas com
Deficiências Sensório-Motoras Educação Física 60 OB
68
Práticas Curriculares em Educação
para Pessoas com deficiências
sensório-motoras
Educação Física 15 OB
4.2) Disciplinas de Formação Científico-Cultural, Artigo 9º da
Deliberação CEE nº 111/2012, alterada pela Deliberação CEE nº 126/2014 e
republicada em 03/07/2014.
4.2.1) Conteúdos de Língua Portuguesa:
Disciplina Departamento Carga
horária Modalidade Plano de Ensino (fls.)
Leitura, Escrita e Estudo no Contexto Acadêmico
Educação
Física 30 OB
Práticas Curriculares em Leitura, Escrita e Estudo no Contexto Acadêmico
Educação
Física 30 OB
4.2.2) Conteúdos de TIC - Tecnologias da Informação e Comunicação:
Disciplina Departamento Carga
horária
Modalidade
LIC Plano de Ensino (fls.)
Didática da Educação Física DEF 60 OB
Didática Geral DEF 60 OB
Educação Física Escolar III DEF 60 OB
Práticas Curriculares em Educação Física Escolar III DEF 60 OB
4.3) Estágio Supervisionado, Artigo 11º da Deliberação CEE nº
111/2012, alterada pela Deliberação CEE nº 126/2014 e republicada em
03/07/2014:
4.3.1) REGULAMENTO DOS ESTÁGIOS CURRICULARES DOS
CURSOS DE LICENCIATURA DA FCT/UNESP
69
Aprovado em reunião da Comissão Permanente de Ensino, realizada em 04/09/2008 Ciência da Congregação, em reunião realizada em 25/09/2008. Capítulo I DO CONCEITO E MODALIDADES Art. 1º - Os cursos de Licenciatura da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Estadual Paulista – UNESP, devem oferecer como parte de sua estrutura curricular, estágio supervisionado, em caráter obrigatório, quando exigido nas Diretrizes Curriculares do respectivo curso, com carga horária e duração determinadas no Projeto Político-Pedagógico e Regulamento de Estágios de cada Curso. Art. 2º - O estágio caracteriza-se como um conjunto de atividades de aprendizagem profissional e de ensino sob a forma de ações instituídas segundo a especificidade do curso, devidamente orientadas, acompanhadas e supervisionadas pela Universidade e campos de estágio como forma de desenvolver, associar e documentar: I. A aplicabilidade e a construção de teorias e instrumentais de conhecimentos; II. As competências e as habilidades para saber fazer; III. As atitudes que repercutem no posicionamento pessoal diante das exigências social e profissional; IV. A integração teoria/prática vivenciada e inserida em um contexto envolvendo diferentes visões e dimensões da realidade social, econômica, política, cultural, ética e profissional. V. A contribuição para uma maior interação Universidade/Escola através de elaboração de projetos articulados pelas instâncias interessadas visando intervenção e integração entre Professores das Redes Municipais e Estaduais com os Estagiários da UNESP. Art. 3º - O estágio supervisionado de caráter obrigatório, constante do Projeto Político Pedagógico, atende ao Regulamento de Estágio do Curso. Capítulo II - DOS OBJETIVOS DO ESTÁGIO Art. 4º - Os estágios têm como objetivo: I. Possibilitar a formação em ambiente institucional ou comunitário em geral; II. Propiciar a interação com a realidade profissional e ambiente de trabalho; III. Articular ensino, pesquisa e extensão;
70
IV. Desenvolver concepção multidisciplinar e indissociável entre teoria/prática; V. Garantir o conhecimento, a análise e aplicação de novas tecnologias, metodologias, sistematizações e organizações de trabalho; VI. Possibilitar o desenvolvimento do comportamento ético e compromisso profissional, contribuindo para o aperfeiçoamento profissional e pessoal do estagiário; VII. Possibilitar a avaliação contínua do respectivo curso subsidiando o colegiado com informações que permitam adaptações ou reformulações curriculares; VIII. Promover a integração da UNESP com as escolas das redes municipais e estaduais de ensino e demais campos de estágio; IX. Contribuir para o aprimoramento profissional dos professores das respectivas redes, assim como com o projeto político-pedagógico de cada escola campo de estágio. Capítulo III - DOS CAMPOS DE ESTÁGIO Art. 5º - São considerados campos de estágio: I. Escolas municipais, estaduais e federais de ensino básico; II. Salas comunitárias de ensino profissionalizante ou de alfabetização; III. Grupos populacionais específicos que podem ser beneficiados com atividades integradas entre Universidade e Escolas públicas; IV. Atividades de pesquisa e extensão envolvendo a temática educacional; V. Elaboração de materiais de auxílio pedagógico-didático; VI. Escolas particulares comprometidas com a qualificação do processo ensino/aprendizagem. Art. 6º - Os campos de estágio ficam sujeitos aos regulamentos que disciplinam o estágio no respectivo curso, e atendem aos seguintes requisitos: I. Existência de infra-estrutura de recursos materiais e humanos; II. Aceitação das condições de supervisão e avaliação dos estagiários estabelecidas pela FCT/UNESP. Parágrafo único - Para a formalização dos estágios é necessário a assinatura do Termo de Mútua Colaboração entre a Diretoria da FCT/UNESP e a instância colaboradora. Quando se relacionar a uma unidade concedente, deve-se assinar o Termo de Compromisso, entre a unidade, o estagiário e a Comissão de Estágio. Capítulo IV - DA ADMINISTRAÇÃO DOS ESTÁGIOS Seção I Dos Órgãos e Competências Art. 7º - A administração dos estágios é feita através dos órgãos a seguir indicados, observadas as competências específicas: I. Direção
71
II. Comissão Permanente de Ensino III. Comissão dos Estágios em Licenciatura IV. Supervisão de Estágio Art. 8º - À Direção compete: I. Atender os pedidos de apoio administrativo para a realização dos estágios, considerando as possibilidades do Campus; II. Assinar os Convênios e Termos de Mutua Colaboração referentes aos estágios. III. Fazer cumprir a legislação e normas aplicáveis aos estágios. IV. Emitir certificado aos profissionais que atuam nos campos de estágio como coorientadores dos projetos desenvolvidos, conforme relatórios dos projetos devidamente aprovados. Art. 9º - À Comissão Permanente de Ensino compete: I. Apreciar o Regulamento de Estágio dos cursos; II. Fazer cumprir a legislação e normas aplicáveis aos estágios; III. Aprovar os projetos a serem desenvolvidos. Art. 10 - Compete à Comissão de Estágios em Licenciatura: I. Fazer cumprir a legislação e as normas aplicáveis aos estágios; II. Ter o levantamento de todas as atividades de estágios dos cursos de licenciatura; III. Articular o contato entre a Universidade e Diretoria de Ensino- Região de Presidente Prudente, a Secretaria Municipal de Educação e demais instâncias passíveis de estágios em licenciatura para estabelecer os convênios e projetos a serem desenvolvidos; IV. Coordenar as diversas modalidades de estágios através de reuniões entre os professores responsáveis por disciplinas de estágio supervisionado; V. Organizar as atividades de estágios por meio de reuniões entre professores responsáveis por disciplinas de estágio supervisionado com os profissionais que atuam nos campos de estágio de cada unidade concedente; VI. Encaminhar os relatórios aprovados à Direção para que se emitam certificados aos profissionais que atuam nos campos de estágio, em conformidade ao tipo de estágio desenvolvido; Art. 11 - Compete aos professores responsáveis por disciplinas de estágio I. Apreciar o regulamento do Estágio do respectivo curso; II. Fazer cumprir a legislação e as normas aplicáveis aos estágios; III. Orientar os alunos estagiários na elaboração dos projetos de estágios em acordo com as necessidades e Projeto Político-Pedagógico das escolas campo de estágio; IV. Elaborar projetos integrados e seqüenciais com os demais professores do curso;
72
V. Ter o levantamento de todas as atividades de estágios em licenciatura do curso; VI. Organizar e avaliar as atividades de estágios por meio de reuniões entre profissionais que atuam nos campos de estágio de cada escola e os estagiários; VII. Arquivar os projetos e os relatórios dos estagiários pelo período de 05 (cinco) anos. Seção II - Da Comissão de Estágios Obrigatórios em Licenciatura Art. 12 - A Comissão de Estágios Obrigatórios em Licenciatura é formada por dois representantes de cada curso de licenciatura indicados pelas respectivas Coordenações dos Cursos, sendo que estes deverão ser professores envolvidos com os estágios de licenciatura. Parágrafo único - Na primeira reunião da Comissão, seus membros deverão escolher o Presidente da mesma. Art. 13 - Os membros da referida Comissão terão mandato de dois anos. Art. 14 - Compete ao Presidente da Comissão de Estágios: I Organizar as agendas e cronogramas de reuniões da Comissão e desta com os professores responsáveis por disciplinas de estágios, profissionais que atuam nos campos de estágio e locais onde serão realizados; II Apresentar às Coordenações dos Cursos, assim como à Comissão Permanente de Ensino, relatório das atividades desenvolvidas; III Contatar, selecionar e cadastrar instituições potencialmente concedentes de estágios. IV Manter cadastro de alunos, professores, das instituições concedentes de estágios e das atividades desenvolvidas; V Exercer outras atribuições correlatas à sua atividade. Artigo 15 - Compete à Comissão de Estágios em Licenciatura: I. Coordenar o planejamento, execução e avaliação das diversas atividades de estágios em licenciatura, de conformidade com os projetos aprovados por cada professor responsável pela disciplina e em conformidade com os projetos pedagógicos e necessidades das unidades concedentes; II. Acompanhar as atividades de estágio visando, conjuntamente com os Professores responsáveis por disciplinas de estágio, profissionais que atuam nos campos de estágios e alunos, solucionar os possíveis problemas que surjam; III. Favorecer, mediante orientação, a articulação ensino-pesquisa-extensão, numa perspectiva interdisciplinar do estágio supervisionado obrigatório; IV. Zelar pelo cumprimento da legislação aplicável aos estágios;
73
V. Garantir um processo de avaliação continuada das atividades de estágio, envolvendo alunos, professores responsáveis por disciplinas de estágio supervisionado e profissionais que atuam nos campos de estágio; VI. Manter e gerenciar o sistema de informações dos estágios; VII. Exercer outras atribuições correlatas à sua atividade. Seção III - Da Supervisão do Estágio Art. 16 - A supervisão de estágio curricular deve ser entendida como assessoria, orientação, apoio, acompanhamento e avaliação dada ao aluno no decorrer de sua atividade, sob a responsabilidade da FCT/UNESP. § 1º - A supervisão do estágio é realizada a partir do plano de atividades e do plano de acompanhamento de estágio, elaborados pelo professor responsável pela disciplina do estágio; § 2º - O professor responsável pela disciplina de estágio deve encaminhar ao seu representante na Comissão de Estágios o plano de acompanhamento com certa antecedência ao início dos mesmos; § 3º - O plano de atividade de estágio é definido pelo Regulamento de Estágio de cada curso. Art. 17 - A supervisão do estágio será exercida por professor responsável pela disciplina de estágio supervisionado da FCT/UNESP; Art. 18 - A supervisão de estágio é atividade de ensino e sua carga horária é atribuída de acordo com critérios determinados pela instância responsável da UNESP. Art. 19 - A supervisão dar-se-á de conformidade com as seguintes modalidades de acompanhamento: I. Direta, consiste no acompanhamento, na orientação e na avaliação efetuada pelo professor responsável pela disciplina de estágio, direta e continuamente, das atividades planejadas e desenvolvidas nos campos de estágio ao longo de todo o processo; II. Semi-direta, consiste no acompanhamento e orientação do planejado por meio de visitas sistemáticas ao campo de estágio para verificação do desenvolvimento do plano de estágio, complementado-as com entrevistas e reuniões com os estagiários, bem como com os profissionais que atuam nos campos de estágio do local em que ele é exercido; III. Documental, consiste no acompanhamento feito via relatórios, complementando-os com entrevistas e reuniões com os estagiários, bem como com os profissionais que atuam nos campos de estágio do local em que ele é exercido; Parágrafo único – A modalidade de supervisão a ser adotada é definida no Regulamento de Estágio e consta do Plano de Acompanhamento de Estágio do professor responsável pela
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disciplina do estágio supervisionado de modo a salvaguardar a especificidade do curso em cada situação de estágio. Art. 20 - Para cada plano de atividade de estágio existe um Plano de Acompanhamento. Parágrafo único - Quando as atividades do estágio são definidas pelo professor para um grupo de alunos, o Plano de Acompanhamento de Estágio será um só, tendo em anexo a relação dos alunos, explicitando o cronograma do desenvolvimento das atividades. Art. 21 - Compete ao Professor responsável pela disciplina de estágio I. Orientar, acompanhar, supervisionar e avaliar as atividades do estagiário sob sua responsabilidade durante o desenvolvimento do estágio; II. Encaminhar à Comissão de Estágios o Plano de Acompanhamento de Estágio; II. Orientar a elaboração e aprovar o Plano de Atividades do Estagiário e o relatório final; III. Informar a Comissão de Estágios as possíveis mudanças ocorridas quanto a locais, atividades, composição de grupos de estágios e profissionais que atuam nos campos de estágio, bem como o desligamento de estagiários, quando se fizer necessário; IV. Cumprir e fazer cumprir a legislação, normas e Parcerias ou Termos de Cooperação referentes ao estágio. Capítulo IV - DA AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO Art. 22 - O estágio supervisionado está sujeito à avaliação de desempenho do estudante, de acordo com o estabelecido no Regulamento de Estágio de cada curso. Art. 23 - A avaliação do estágio é parte integrante da dinâmica do processo de acompanhamento e controle do estágio, sendo feita de forma sistemática e contínua. Art. 24 - A avaliação é feita pelo Professor responsável pela disciplina de estágio supervisionado e pelo profissional que atua nos campos de estágio. Art. 25 - A avaliação do estágio supervisionado deve considerar as atividades e os objetivos da disciplina e o constante no Plano de Atividades de Estágio e no Plano de Acompanhamento de Estágio apresentado pelo professor responsável pela disciplina. Capítulo V - DO ESTAGIÁRIO
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Art. 26 - O aluno estagiário está sujeito à legislação e normas referentes ao estágio e deve cumprir integralmente o Plano de Estágio aprovado pelo professor responsável pela disciplina do estágio. Parágrafo único - O Regulamento de Estágio de cada curso estabelecerá os direitos e deveres dos estagiários. Capítulo VI - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 27 - O Termo de Mútua Colaboração é o instrumento legal que formaliza as condições básicas para a realização de estágio de aluno da Universidade e é assinado entre a FCT/UNESP e as demais Instâncias Colaboradoras dos Campos de Estágio. § 1º - A assinatura do Termo de Mútua Colaboração relacionado aos estágios de licenciatura é feita pelo Diretor do Campus. § 2º - Nenhum aluno inicia as atividades de estágio nas unidades dos campos de estágio sem a assinatura do Termo de Mutua Colaboração. Art. 28 - O Termo de Compromisso de Estágio é o instrumento que formaliza o estágio entre unidade concedente do campo de estágio e o estagiário. Parágrafo único - A assinatura do Termo de Compromisso só ocorrerá após a aprovação do Plano de Atividades de Estágio pelo Professor responsável pela disciplina do estágio. Art. 29 - Assinam o Termo de Compromisso de Estágio: o responsável pela Unidade Concedente, o estagiário e o representante da Comissão de Estágios da respectiva Licenciatura. Parágrafo único - Nenhum aluno inicia as atividades de estágio sem a assinatura do Termo de Compromisso. Art. 30 - As assinaturas do Termo de Mútua Colaboração e o do Termo de Compromisso estabelecem, para o estágio supervisionado, a inexistência de vínculo empregatício. Art. 31 - No Termo de Mútua Colaboração é estabelecida a responsabilidade pelo seguro contra acidentes pessoais, de caráter obrigatório, a favor do estagiário. Parágrafo único - Fica dependente de acordo a ser feito entre a Reitoria da UNESP e as instâncias concedentes de campos de estágio a definição pelo pagamento do seguro do estagiário. Art. 32 - A UNESP, por meio do Diretor do Campus, coloca à disposição dos cursos de licenciatura os recursos humanos e materiais para a adequada execução das atividades previstas neste Regulamento.
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Art. 33 - A realização de estágios no período de férias ou fora da cidade em que o curso é oferecido ou no exterior deve ser apreciada pelo Conselho do Curso, Comissão de Estágios em Licenciatura e aprovada pela Comissão Permanente de Ensino. Art. 34 - Os casos omissos são resolvidos pela Comissão Permanente de Ensino. Capítulo VII - DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS Art. 35 - Os cursos de Licenciatura devem adaptar seus Regulamentos de
4.3.2) No mínimo 400 horas de Docência e Gestão:
Disciplina Departamento Carga
horária Modalidade Plano de Ensino (fls.)
Estágio Supervisionado e Prática de
Ensino em Educação Física no
ambiente escolar: aspectos
relacionados à estrutura e ao
funcionamento do sistema
educacional formal
DEF 60 OB
Estágio Supervisionado e Prática de
Ensino em Educação Física na
Educação Infantil e no Ensino
Fundamental (1º ao 5º ano):
aspectos teóricos e práticos
relacionados à aprendizagem
escolar e gestão de ensino na
Educação Infantil e Séries Iniciais do
Ensino Fundamental
DEF
120 OB
Estágio Supervisionado e Prática de
Ensino em Educação Física no
Ensino Fundamental (6º ao 9º ano):
aspectos teóricos e práticos
relacionados à aprendizagem
escolar e gestão de ensino nas
séries finais do Ensino Fundamental
DEF
120 OB
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Estágio Supervisionado e Prática de
Ensino em Educação Física no
Ensino Médio: aspectos teóricos e
práticos relacionados à
aprendizagem escolar e gestão de
ensino no Ensino Médio
DEF
120 OB
5) ESTRUTURA CURRICULAR - BACHARELADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA –
DIURNO e VESPERTINO/NOTURNO.
Disciplina Departamento Carga horária Modalidade Comum à
licenciatura
1º Termo
Anatomia Geral Educação Física 60 OB SIM
Práticas Curriculares em Anatomia Geral Educação Física 15 OB SIM
Bases Biológicas da Educação Física Educação Física 60 OB SIM
Leitura, escrita e estudo no contexto acadêmico Educação Física 30 OB SIM
Práticas Curriculares em Leitura, escrita e estudo no contexto acadêmico
Educação Física 30 OB SIM
Atividades Lúdicas e Lazer Educação Física 60 OB SIM
Práticas Curriculares em Atividades Lúdicas e Lazer Educação Física 15 OB SIM
Práticas Curriculares em Handebol Educação Física 15 OB SIM
Handebol Educação Física 60 OB SIM
Filosofia e Ética na Educação Física e Esporte Educação Física 30 OB SIM
TOTAL 375 OB
2º Termo
Anatomia do Sistema Locomotor Educação Física 60 OB SIM
Crescimento e desenvolvimento Educação Física 60 OB SIM
Práticas Curriculares em Crescimento e desenvolvimento
Educação Física 15 OB SIM
História da Educação Física Educação Física 60 OB SIM
Atividade Rítmica e Dança Educação Física 60 OB SIM
Práticas Curriculares em Atividade Rítmica e Dança Educação Física 15 OB SIM
Futebol e Futsal Educação Física 60 OB SIM
Práticas Curriculares em Futebol e Futsal Educação Física 15 OB SIM
TOTAL 345
3º Termo
Antropologia Cultural e Sociologia da Educação Planejamento,
Urbanismo e
Ambiente 60 OB
SIM
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Ginástica Geral Educação Física 60 OB SIM
Práticas Curriculares em Ginástica Geral Educação Física 15 OB SIM
Fisiologia Fisioterapia 60 OB SIM
Aprendizagem Motora Educação Física 30 OB SIM
Práticas Curriculares em Aprendizagem motora Educação Física 30 OB SIM
Lutas Educação Física 60 OB SIM
Práticas Curriculares em Lutas Educação Física 15 OB SIM
Primeiros Socorros Fisioterapia 30 OB SIM
TOTAL 360
4º Termo
Basquetebol Educação Física 60 OB SIM
Práticas Curriculares em Basquetebol Educação Física 15 OB SIM
Voleibol Educação Física 60 OB SIM
Práticas Curriculares em Voleibol Educação Física 15 OB SIM
Medidas e Avaliação em Educação Física Educação Física 60 OB SIM
Práticas Curriculares em Medidas e Avaliação em Educação Física
Educação Física 15 OB SIM
Atletismo Educação Física 60 OB SIM
Práticas Curriculares em Atletismo Educação Física 15 OB SIM
Psicologia da Educação Física e Esporte Educação Física 30 OB SIM
Processos de Produção do Conhecimento Científico em Educação Física I
Educação Física 30 OB SIM
TOTAL 360
5º Termo
Processos de Produção do Conhecimento Científico em Educação Física II
Educação Física 30 OB SIM
Princípios do Treinamento Resistido Educação Física 60 OB NÃO
Práticas Curriculares em Princípios do Treinamento Resistido
Educação Física 15 OB NÃO
Bioquímica aplicada a Educação Física Educação Física 30 OB NÃO
Administração e Organização de Eventos em Educação Física
Educação Física 30 OB SIM
Estrutura e Funcionamento dos Serviços de Saúde Educação Física 30 OB NÃO
Práticas Curriculares em Estrutura e Funcionamento dos Serviços de Saúde
Educação Física 15 OB NÃO
Educação Física para Pessoas com Deficiências Sensório-Motoras
Educação Física 60 OB SIM
Práticas Curriculares em Educação Física para Pessoas com Deficiências Sensório-Motoras
Educação Física 15 OB SIM
Psicologia da Educação Educação 60 OP NÃO
Aspectos Históricos e Filosóficos da Educação Educação 60 OP NÃO
Estagio Supervisionado em Recreação e Lazer Educação Física 60 OB NÃO
TOTAL 465
79
6º Termo
Didática Geral Educação 60 OB SIM
Fisiologia do Exercício Educação Física 60 OB SIM
Práticas Curriculares em Fisiologia do Atletismo Educação Física 15 OB SIM
Atividade Física para Idoso Educação Física 30 OB NÃO
Práticas Curriculares em Atividade Física para o Idoso Educação Física 15 OB NÃO
Noções básicas de bioestatística Educação Física 30 OB NÃO
Práticas Curriculares em Noções básicas de bioestatística
Educação Física 15 OB NÃO
Exercício Física e Fisiopatologia de doenças cardiorrespiratórias
Educação Física 60 OB NÃO
Atividades Aquáticas Educação Física 60 OB SIM
Práticas Curriculares em Atividades Aquáticas Educação Física 15 OB SIM
Estágio Supervisionado em Fisiopatologia e Exercício: Pessoas com Deficiências Sensório-Motoras
Educação Física 120 OB NÃO
TOTAL 480
7º Termo
Didática da Educação Física Educação Física 60 OB SIM
Orientação de Trabalho de Conclusão de Curso I Educação Física 60 OB SIM
Exercício Físico e Fisiopatologia de Doenças Metabólicas
Educação Física 60 OB NÃO
Atividade Física para Criança e Adolescente Educação Física 30 OB SIM
Práticas Curriculares em Atividade Física para Criança e Adolescente
Educação Física 30 OB SIM
Nutrição aplicada a Educação Física Educação Física 30 OB SIM
Práticas Curriculares em Nutrição aplicada a Educação Física
Educação Física 15 OB SIM
Estágio Supervisionado em Atividade Física e Exercício: Saúde Coletiva, Atividades em Clínicas, Academias, Clubes, Associações Esportivas.
Educação Física 120 OB NÃO
TOTAL 405
8º Termo
Bases Teórico-Práticas do Treinamento Físico Educação Física 60 OB SIM
Práticas Curriculares em Bases Teórico-Práticas do Treinamento Físico
Educação Física 15 OB SIM
Exercício Físico e Fisiopatologia de Doenças Neuromusculares
Educação Física 60 OB NÃO
Orientação de Trabalho de Conclusão de Curso II Educação Física 60 OB SIM
Biomecânica do Sistema Locomotor Educação Física 60 OB NÃO
Estágio Supervisionado em Fisiopatologia e Tratamento pelo Exercício: Doenças Metabólicas, Cardiovasculares e Neuromusculares.
Educação Física 120 OB NÃO
Libras e Educação Inclusiva Educação Física 60 OP NÃO
TOTAL 435
Componentes Curriculares Créditos Carga