Post on 11-Feb-2019
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Materiais UNIFEI - Campus Itabira
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Projeto Pedagógico
Engenharia de Materiais
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Materiais UNIFEI - Campus Itabira
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ – UNIFEI
Projeto Político Pedagógico de Curso de Engenharia de Materiais Campus Itabira
Dagoberto Alves de Almeida Reitor
reitoria@unifei.edu.br (35) 3629-1108
Paulo Sizuo Waki
Vice-Reitor waki@unifei.edu.br
(35) 3629-1105
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(35) 3629-1118
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(35) 3629-1259
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(31) 3839-0805
Mercês Coelho da Silva Coordenador do Curso Engenharia de Materiais
emt.itabira@unifei.edu.br (31) 3839-0867
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Campus Avançado de Itabira Rua Irmã Ivone Drumond, 200, Distrito Industrial II
Itabira/MG, CEP: 35903-087 Telefone: (31) 3839-0800
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SUMÁRIO
1. Apresentação .................................................................................... 5
2. Introdução ......................................................................................... 5
3. Justificativa ....................................................................................... 7
4. Perfil do Curso .................................................................................. 8
4.1. Caracterização do Curso .............................................................. 9
5. Objetivos do Curso .......................................................................... 10
5.1. Objetivo Geral ................................................................................ 10
5.2. Objetivos Específicos ................................................................... 10
6. Formas de Acesso e Perfil do Ingressante .................................... 11
7. Perfil do Egresso .............................................................................. 13
7.1. Competências e Habilidades do Egresso de Engenharia de
Materiais .............................................................................................. 14
8. Fundamentos Didático-Pedagógicos ............................................. 15
8.1. Sistemas de Avaliação .................................................................. 17
8.2. Sistema de Avaliação do Projeto de Curso ................................ 19
8.2.1. Avaliação Externa à Universidade ............................................ 19
8.2.2. Avaliação Interna à Universidade ............................................. 19
8.3. Implementação das Políticas Institucionais Constantes do
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) no Âmbito do Curso 21
9. Perfil Docente ................................................................................... 23
9.1. Regime de Trabalho do Corpo Docente ...................................... 23
9.2. Atuação do Núcleo Docente Estruturante (NDE), Colegiado de
Curso, e Coordenação ......................................................................... 27
9.2.1. Composição do NDE (Núcleo Docente Estruturante) ............. 27
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9.2.2. Titulação, Formação Acadêmica e Regime de Trabalho do
NDE ........................................................................................................ 28
9.2.3. Composição e Funcionamento do Colegiado de Curso ......... 30
9.2.4. Titulação, Formação Acadêmica, Regime de Trabalho e
Atuação do Coordenador do Curso .................................................... 31
10. Atendimento ao Discente .............................................................. 33
10.1. Apoio Institucional às Atividades dos Discentes ..................... 34
10.2. Estágio Supervisionado .............................................................. 35
10.3. Atividades Complementares ...................................................... 37
11. Infraestrutura .................................................................................. 38
11.1. Gabinetes de Trabalho para Docentes ...................................... 39
11.2. Salas de Aula ............................................................................... 40
11.3. Acesso dos Alunos aos Equipamentos de Informática ........... 40
11.4. Registros Acadêmicos ................................................................ 40
11.5. Livros da Bibliografia Básica ..................................................... 41
11.6. Laboratórios Especializados ...................................................... 42
12. Organização Curricular .................................................................. 44
ANEXO I - Regulamento de Validação de Atividades
Complementares no Curso de Engenharia de Materiais .................. 60
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Materiais UNIFEI - Campus Itabira
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1. Apresentação
Este documento apresenta o Projeto Político Pedagógico do Curso de
Graduação em Engenharia de Materiais da Universidade Federal de Itajubá,
Campus Itabira. O projeto é fruto de uma ampla discussão que vem ocorrendo
entre professores, técnico-administrativos, alunos e representantes da Pró-
reitoria de Graduação desta universidade.
Enquanto Projeto Político Pedagógico pretende, a partir da realidade na
qual o curso está inserido e diante do perfil do aluno ingressante, apresentar os
instrumentos e ações necessárias à formação do Engenheiro de Materiais, que
para além de uma sólida formação técnica, também deverá contemplar uma
formação generalista, humanista, crítica, criativa e reflexiva. Objetiva-se,
conforme estabelece a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e as
Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação em Engenharia,
que o egresso de Engenharia de Materiais esteja capacitado a assimilar e
desenvolver novas tecnologias, atuando de “forma crítica e criativa na
resolução de problemas, com visão ética e humanística, e considerando os
aspectos políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais” da sociedade
na qual está inserido.
Para fins didáticos e conforme prevê a Norma de Graduação da
Universidade Federal de Itajubá, este documento foi dividido da seguinte forma:
apresentação, introdução e justificativa. Após, é apresentado o perfil do curso e
seus objetivos, formas de acesso e perfil do ingressante, perfil do egresso,
sistemas de avaliação, perfil do docente, atuação do colegiado de curso e
coordenação, políticas de atendimento ao discente, infraestrutura. Por fim, é
apresentada a organização curricular, definindo a estrutura curricular,
ementário e bibliografia.
2. Introdução
Conforme a concepção de uma universidade “Agente de
Desenvolvimento”, presente no Projeto Político Pedagógico Institucional, a
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implantação de um curso de Engenharia de Materiais no Campus de Itabira,
objetiva atender a demanda nacional de formação de novos profissionais em
áreas estratégicas para o desenvolvimento do país, bem como também a
responsabilidade de colocar o conhecimento existente ou gerado na instituição
a serviço do desenvolvimento sócio-econômico-cultural do município de Itabira
e região. Para alcançar esse propósito, este Projeto apresenta as estratégias e
ações a serem empreendidas por discentes e docentes para a formação do
Engenheiro de Materiais condizente com os objetivos propostos pela Diretrizes
Curriculares Nacionais, o Plano de Desenvolvimento Institucional e o Projeto
Pedagógico Institucional.
A proposta é de um curso de Engenharia de Materiais com formação
tradicional e sólida nos fundamentos básicos, mas diferenciada e inovadora na
finalização do curso. Ciência e Engenharia de Materiais são indissociáveis. O
núcleo básico foca-se numa sólida formação em matemática, física, química,
comunicação e expressão, economia, humanidades, ciências sociais e
cidadania. Todavia, o aluno terá desde o primeiro ano do curso, contato com
disciplinas específicas da área de materiais, que fazem parte dos núcleos
profissionalizante e específico; como exemplos, podem ser citadas as
disciplinas MCM002 (Estrutura e Propriedade dos Materiais) e QUI014
(Química Orgânica de Materiais), disciplinas obrigatórias do núcleo
profissionalizante que constam na estrutura curricular do 2º período. A partir do
início do quarto período, intensifica-se a carga horária de disciplinas do ciclo
profissionalizante e especifico. No último ano, o aluno deverá cumprir o Estágio
Supervisionado, que possibilitará ao mesmo uma vivência no setor industrial,
aplicando os conhecimentos adquiridos durante o curso de forma prática. Além
disso, o discente poderá cursar disciplinas optativas e eletivas
concomitantemente com o desenvolvimento do Trabalho Final de Graduação,
que constitui atividade acadêmica de sistematização de conhecimentos. Ao
longo do curso, o aluno deverá também desenvolver atividades
complementares, como previsto pelas diretrizes curriculares.
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3. Justificativa
No que se refere à implantação do curso de Engenharia de Materiais no
Campus de Itabira, destaca-se que esse foi um processo resultado de uma
parceria pioneira entre setor privado, com a participação da Vale, e setor
público, através do MEC/UNIFEI e Prefeitura Municipal de Itabira. Por meio de
um Convênio de Cooperação Técnica e Financeira, as parceiras assumiram as
seguintes obrigações para a implantação do Campus:
Vale: fornecer aporte financeiro para aquisição e instalação de
equipamentos destinados à implementação dos laboratórios dos nove
cursos do Campus Itabira.
Prefeitura: prover a infraestrutura necessária ao funcionamento da
UNIFEI e doar terreno, edifícios e benfeitorias à universidade. A área já
destinada e alocada ao Complexo Universitário possui,
aproximadamente, 604 mil m² e se localiza no Distrito Industrial II da
cidade.
MEC/UNIFEI: implementar cursos de engenharia. Prover, gerenciar e
operar toda a infraestrutura de educação universitária e de pesquisa e
desenvolvimento, bem como atuar em todos os organismos
institucionais requeridos pela legislação e procedimentos vigentes no
país, ao longo de toda a sua existência, assumindo o projeto como
permanente.
Nos últimos anos, é crescente a busca por novos materiais ou
modificações dos existentes, bem como de suas técnicas de processamento,
como uma consequência do crescimento populacional e econômico, que
demandam aumentos de produtividade e inovações tecnológicas. A
necessidade de profissionais capacitados nesta área de conhecimento
acompanha esse crescimento. Em um contexto regional, verificou-se uma
carência de cursos de graduação em Engenharia de Materiais no estado de
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Minas Gerais e durante a implementação da UNIFEI Campus Itabira, definiu-se
que a criação deste curso de graduação iria de encontro com a demanda de
profissionais qualificados nessa área. Além disso, a própria UNIFEI já
demonstrava experiência para implementar o curso uma vez que desde de
2001 iniciou-se um programa de pós-graduação na área de Ciência dos
Materiais, com o curso de Mestrado em Materiais para Engenharia, no Campus
de Itajubá. Sendo assim, a proposta para o Campus de Itabira é de uma
universidade essencialmente inovadora e tecnológica, com ensino e pesquisa
voltados às demandas atuais e futuras de mercado, incentivo ao
empreendedorismo (incluindo a incubação de empresas) e o comprometimento
com o desenvolvimento local e regional o que justifica os altos investimentos
que têm sido realizados.
A implementação de Engenharia de Materiais nesta cidade também se
justifica pela importância econômica de Itabira no estado de Minas Gerais. De
acordo com o Censo Demográfico realizado pelo IBGE em 2010, Itabira possui
o oitavo maior Produto Interno Bruto do Estado de Minas Gerais e tem uma
população estimada em 109.783 habitantes. A cidade faz divisa com João
Monlevade, Santa Maria de Itabira e São Gonçalo do Rio Abaixo, e todas essas
cidades estão em um raio de 35 Km de distância da Unifei. Sob essa ótica,
além de buscar atender as necessidades socioeconômicos desta região, o
curso de Engenharia de Materiais visa a atrair estudantes de diversas regiões
do Brasil, mas, sobretudo dessas cidades limítrofes.
Por fim, a implantação de novos cursos em diferentes regiões, com
necessidades peculiares, vai ao encontro da missão institucional da UNIFEI:
"Gerar, preservar e difundir conhecimento, formar cidadãos e profissionais
qualificados, e contribuir para o desenvolvimento do país, visando à melhoria
da qualidade de vida”.
4. Perfil do Curso
As principais informações relativas ao curso de Engenharia de Materiais
implantado na UNIFEI – Campus Itabira são sintetizadas a seguir:
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Nome: Engenharia de Materiais;
Regime letivo: semestral;
Duração mínima recomendada: 10 semestres (5 anos);
Tempo de integralização: mínimo de 4,5 anos e máximo 9 anos;
Tempo máximo permitido para trancamento do curso: 2 anos;
Número total de vagas ao ano: 50;
Número de turma por ano de ingresso: 1;
Turno: integral;
Ato de criação: 5ª Resolução do Conselho Universitário da UNIFEI, de
12/05/2008;
Grau conferido: Engenheiro de Materiais (Bacharel);
Modalidade: presencial;
Local de oferta: Universidade Federal de Itajubá – Campus Itabira – MG;
Forma de ingresso: estabelecido anualmente em Edital de Processo
Seletivo, conforme normas e procedimentos recomendados pelo
Sistema de Seleção Unificada (SISU) do MEC;
Coordenador do curso: Profa. Dra. Mercês Coelho da Silva;
Carga horária total: 3853 horas.
4.1. Caracterização do Curso
A área de Ciência e Engenharia de Materiais está associada com a
geração e aplicação de conhecimentos que relacionem composição, estrutura e
microestrutura, bem como o processamento dos materiais, as suas
propriedades e aplicações, sendo que as inter-relações entre composição,
estrutura, processamento, propriedades e aplicações dos materiais compõem
as atividades centrais dessa área de conhecimento. Portanto, envolve uma
grande interdisciplinaridade com as áreas de Física e Química do Estado
Sólido, Física e Química de Polímeros e da Metalurgia e Cerâmica Física.
Um dos aspectos centrais da Engenharia de Materiais (EM) está no
enfoque dado ao processamento dos materiais, tópico este que diferencia essa
área de conhecimento das demais engenharias correlatas, como a Engenharia
Química, Mecânica e Metalúrgica. Os objetivos centrais da EM com relação ao
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processamento são definidos pelas relações entre os parâmetros de
processamento e a estrutura e propriedades dos materiais, enquanto que as
demais citadas trabalham com o projeto, montagem e operação de unidades
industriais e com o controle e otimização dos procedimentos tecnológicos de
fabricação.
Além do enfoque nos processos de transformação da matéria e suas
correlações com estrutura e propriedades, o engenheiro de materiais também
deverá estar apto a desempenhar atividades de seleção de materiais em
projetos multidisciplinares, além de possuir noções de gerenciamento de
projetos em todos os níveis (orçamento, organização, controle de qualidade
entre outros), habilidades estas necessárias para uma melhor atuação do
engenheiro no atual mercado de trabalho.
5. Objetivos do Curso
5.1. Objetivo Geral
A implantação de um Campus da UNIFEI em Itabira, tem como proposta
constituir uma universidade inovadora e tecnológica, cujas propostas de ensino
e extensão possam atender as demandas de mercado e contribuir com o
desenvolvimento local e regional. Desta forma, o curso de Engenharia de
Materiais tem como objetivo formar Engenheiros de Materiais generalistas, ou
seja, sem exigência de ênfase, mas com sólida formação básica e capacitado a
desenvolver atividades na área de materiais nos seus diversos setores de
atuação, bem como um perfil empreendedor e com capacidade para
desenvolver novas tecnologias ao longo de sua vida profissional, atuando como
construtor e multiplicador do conhecimento, sendo proativo e ético na
sociedade e nele intervindo com senso de responsabilidade socioambiental.
5.2. Objetivos Específicos
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O curso de Engenharia de Materiais deve agregar ao seu profissional
conhecimentos necessários para que o mesmo esteja apto para exercer a sua
profissão com as seguintes competências e habilidades:
I. Aplicar conhecimentos matemáticos, científicos, tecnológicos e
instrumentais à Engenharia;
II. Projetar e conduzir experimentos e interpretar resultados;
III. Conceber, projetar e analisar produtos e processos;
IV. Planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos e serviços de
engenharia;
V. Identificar, formular e resolver problemas de engenharia;
VI. Supervisionar a operação e manutenção de sistemas;
VII. Avaliar criticamente a operação e a manutenção de sistemas;
VIII. Comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral e gráfica;
IX. Atuar em equipes multidisciplinares;
X. Compreender e aplicar a ética e responsabilidade profissionais;
XI. Avaliar a viabilidade econômica de projetos de engenharia;
XII. Assumir a postura de permanente busca de atualização profissional.
6. Formas de Acesso e Perfil do Ingressante
O acesso às vagas iniciais ao curso faz-se exclusivamente por meio do
Exame Nacional de Ensino Médio (ENEM). A adoção do Sistema de Seleção
Unificada (SISU) como forma de acesso ao curso de Engenharia da Materiais
se justifica pelo fato do sistema se basear em um processo avaliativo adotado
nacionalmente que contempla habilidades e competências condizentes com o
perfil dos ingressantes que propomos. Além disso, a mobilidade estudantil,
facilitada pelo SISU, é fator enriquecedor para a composição do perfil
socioeconômico cultural dos discentes, cuja heterogeneidade permitirá trocas
sociais diversas.
Somado ao ENEM, a implementação de cotas etnicorracial e
socioeconômica, a partir de 2013, complementa a proposta do SISU na
democratização da Universidade, permitindo trazer a realidade da composição
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social brasileira para o contexto acadêmico. Pressupomos que a diversidade
racial, econômica, cultural e social contribui para a formação de um aluno-
cidadão que reconheça e conviva com as diferenças, um dos objetivos
formativos de nosso curso.
Dessa forma, o ENEM, enquanto instrumento de avaliação, possibilita
mensurar as habilidades e competências dos alunos ingressantes no curso.
Espera-se que o ingressante tenha capacidade de discorrer sobre uma
temática, que tenha facilidade de transitar entre temas interdisciplinares, que
reconheça os problemas da sociedade, em termos local e global. Espera-se um
aluno com sólido domínio dos objetivos previstos nos Parâmetros Curriculares
Nacionais para o Ensino Médio, o que inclui os estabelecidos na área de
Ciências Humanas e suas Tecnologias, Ciências Naturais e suas Tecnologias,
Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, Matemática e suas Tecnologias. O
ingressante, conforme prevê a Matriz Curricular para o ENEM, deverá ser
capaz de:
Dominar linguagens (dominar a norma culta da linguagem portuguesa e
fazer uso das linguagens matemática, artística e científica);
Compreender fenômenos (construir e aplicar conceitos de várias áreas
do conhecimento para a compreensão de fenômenos naturais, de
processos histórico-geográficos, da produção tecnológica e das
manifestações artísticas);
Enfrentar situações-problema (selecionar, organizar, relacionar,
interpretar informações e dados representados de diferentes formas,
para tomar decisões e enfrentar situações-problema);
Construir argumentação (relacionar informações, representadas em
diferentes formas e conhecimento disponíveis em situações concretas
para construir argumentação consistente);
Elaborar propostas (recorrer aos conhecimentos desenvolvidos na
escola para a elaboração de proposta de intervenção solidária na
realidade, respeitado os valores humanos e considerando a diversidade
sociocultural).
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No caso de vagas remanescentes, por meio de edital preparado pela
Coordenação de Processos Seletivos da UNIFEI, semestralmente são
publicadas as vagas a serem preenchidas por processos de transferência
interna (entre os cursos oferecidos pela UNIFEI), de transferência facultativa
(entre instituições brasileiras de ensino superior) e para portadores de diploma
de curso superior. Para essas vagas, o processo acontece apenas para alunos
que já concluíram, pelo menos, 20% da carga horária total do curso de origem.
Havendo vagas remanescentes, o edital de seleção é disponibilizado no site da
UNIFEI: http://www.unifei.edu.br/cops.
A UNIFEI também é participante do Programa de Estudante de
Convênio - Graduação (PEC-G). Este Programa oferece oportunidades de
formação superior a cidadãos de países em desenvolvimento com os quais o
Brasil mantém acordos educacionais e culturais. O PEC-G seleciona
estrangeiros, entre 18 (dezoito) e 25 (vinte e cinco) anos, com Ensino Médio
completo, para realizar estudos de graduação no país. Caso existam
interessados, o curso poderá receber os alunos amparados pelo PEC-G.
Além disso, é permitido também o acesso através de transferência ex-
officio, na forma da lei ou de outros países, por meio de convênio ou de acordo
cultural.
7. Perfil do Egresso
O Egresso do Curso de Engenharia de Materiais deverá ser um
profissional generalista e interdisciplinar, com sólida formação em Matemática,
Física e Química do estado sólido, além de Físico-Química de Polímeros,
Metalurgia e Cerâmicas, que formam a base tecnológica e científica necessária
ao estudo das inter-relações entre a estrutura dos materiais, seu
processamento e suas propriedades/desempenho.
Espera-se que o engenheiro formado apresente conhecimentos sólidos
em Ciência e Engenharia de Materiais e que o mesmo seja capaz de
desenvolver, elaborar e executar projetos relacionados com o desenvolvimento
de produtos. Além disso, que tenha domínio de técnicas e processos
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específicos da sua área de conhecimento, bem como capacidade para
resolução de problemas.
O profissional formado poderá atuar tanto na área industrial (serviço
técnico, gerenciamento de qualidade e projetos) quanto na prestação de
serviços (consultorias e perícias técnicas, por exemplo) e também como
pesquisador (através do ingresso em programas de pós-graduação ou atuando
em órgãos de pesquisa governamentais e privados, por exemplo).
7.1. Competências e Habilidades do Egresso de Engenharia de Materiais
A profissão de engenheiro de materiais é regulamentada pela
Resolução nº 241/76 do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e
Agronomia (CONFEA), estabelecendo as seguintes competências:
“Competem a este profissional a supervisão, estudo, projeto e especificação,
assistência, consultoria, perícia e parecer técnico; ensino, pesquisa, ensaio,
padronização, controle de qualidade; montagem, operação e reparo de
equipamento e outras atividades referentes aos procedimentos tecnológicos
na fabricação de materiais para a indústria e suas transformações industriais;
e equipamentos destinados a essa produção industrial especializada, seus
serviços afins e correlatos”.
Além dessas atribuições técnicas, espera-se que o profissional
desempenhe suas funções aliadas as seguintes habilidades:
Clareza e objetividade na comunicação oral e escrita;
Uso das tecnologias de informação e de comunicação;
Capacidade de crítica;
Capacidade para identificar, planejar e resolver problemas;
Capacidade de trabalho em grupo;
Compromisso com a preservação do meio ambiente;
Compromisso com seu meio sociocultural;
Habilidade para trabalhar de forma autônoma;
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Exercer o papel de liderança resolvendo conflito, intermediando relações
em vista a paz, tolerância, bem estar social e respeito à pluralidade
etnicorracial;
Agir de forma ética, consciente e responsável.
8. Fundamentos Didático-Pedagógicos
Os princípios didático-metodológicos do curso têm por base as diretrizes
do Plano de Desenvolvimento Institucional e do Projeto Pedagógico
Institucional da Universidade Federal de Itajubá. A prática docente alicerça-se
no respeito à pluralidade de concepções pedagógicas e na autonomia do
docente para o planejamento didático, desde que atendidas as diretrizes
prevista neste PPC.
Os conteúdos programáticos serão desenvolvidos com base em
metodologias que favoreçam o trabalho em equipe; a (re) construção coletiva e
colaborativa do conhecimento; a resolução de problemas de forma crítica,
sustentável e socialmente relevante; a utilização inventiva das tecnologias de
informação e comunicação; relação dialógica entre teoria e prática, realçando a
aplicabilidade das propostas de intervenção na sociedade. Para alcançar os
objetivos propostos neste PPC, portanto, será preciso o desenvolvimento de
uma prática pedagógica que privilegie atividades próximas dos problemas
colocados pela sociedade atual, fugindo assim de uma metodologia de ensino
livresca, baseada na transmissão de informação e na reprodução acrítica do
saber instituído.
A busca pela integração entre a teoria e prática é contemplada
principalmente em atividades de laboratório, realização de visitas técnicas,
além de realização de projetos que têm como escopo problemas presentes na
realidade. Além disso a articulação entre o ensino, a pesquisa e a extensão é
realizada também por meio da proposição de atividades complementares,
inclusive como requisito para conclusão do curso. Este PPC reconhece que
tanto a produção do conhecimento, quanto sua multiplicação e aplicação
precisam atender às questões da contemporaneidade e precisam ter como foco
a melhoria da qualidade de vida e bem estar social. Assim, a valorização das
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atividades do corpo discente visa promover o seu desenvolvimento técnico e
social, contribuindo para a formação do egresso apresentada.
Em resumo, elencamos os seguintes princípios norteadores para o curso
de Engenharia de Materiais da UNIFEI:
O compromisso ético com a solução de problemas sociais relacionados
à Engenharia de Materiais;
O desenvolvimento de conhecimentos alicerçados em uma ótica
interdisciplinar com ênfase na aplicação de tecnologias para o
equacionamento de questões sociais e ambientais;
A aliança entre as atividades de ensino, pesquisa e extensão para uma
formação que permita ao egresso uma visão holística do campo de
trabalho em que poderá atuar;
Formação técnica de excelência que permita a seus egressos adquirir a
segurança para atuar com a responsabilidade e ética que a profissão de
engenharia requer.
Uma vez que a instituição se encontra inserida numa realidade social
diversificada, faz-se necessário compreender as condições e os condicionantes
desta, de modo a definir o que deve ser objeto de estudo em seus currículos
tanto quanto o modo e a profundidade com os quais os conhecimentos serão
abordados. Nessa perspectiva, propõe-se o seguinte:
Relação teoria e prática deverá ser entendida como eixo articulador da
produção do conhecimento na dinâmica do currículo; o desenvolvimento
da autonomia do aluno relaciona-se com os processos de construção e
reconstrução do conhecimento;
A pesquisa deve ser incorporada ao processo de aprendizagem do
aluno, visando à modificação da sua atitude diante do mundo;
O aluno deve ser instigado a formular e resolver problemas
possibilitando, desta forma, o desenvolvimento da sua capacidade de
pesquisa;
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A prática e a ampliação dos conhecimentos adquiridos, mediante
experiências em espaços e momentos de formação externos, como
cursos extracurriculares, seminários, feiras, atividades culturais, farão
parte dos processos formativos do aluno, na medida em que sua
formação não se restringe à sala de aula;
O processo de formação profissional deve estar comprometido com a
ética e com o desenvolvimento humano;
O currículo, de processo avaliativo constante, pensado de forma a
promover a formação do aluno que saiba buscar alternativas, que tenha
capacidade de avaliação e de intervenção no mundo.
Como se tentou demonstrar, este Projeto Político Pedagógico do Curso
de Engenharia de Materiais orienta-se nesses pressupostos supracitados e
detalhados. Sabe-se que a formação de uma proposta política pedagógica é
dinâmica e representa um desafio constante que direciona e impulsiona a
busca pelo alcance do fazer pedagógico pleno no processo de ensino e
aprendizagem, cuja reflexão deve ser constante e permanentemente dinâmica.
8.1. Sistemas de Avaliação
Conforme a Norma para os Programas de Formação em Graduação da
UNIFEI, o curso de Engenharia de Materiais tem quatro tipos de componentes
curriculares: Disciplinas, Trabalho Final de Graduação, Estágio Supervisionado
e as Atividades de Complementação. As regras para verificação do rendimento
escolar desses componentes também estão estabelecidas na Norma de
Graduação. O sistema de avaliação do processo de aprendizagem dos alunos
do curso de Engenharia de Materiais está disciplinado por essa mesma Norma.
A verificação do rendimento escolar será feita por componente
curricular, abrangendo os aspectos de frequência e aproveitamento, ambos
eliminatórios. É de responsabilidade dos docentes a verificação do rendimento
e frequência acadêmica. Entende-se por frequência o comparecimento às
atividades didáticas de cada componente curricular.
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Será considerado aprovado em frequência o aluno que obtiver pelo
menos 75% de assiduidade nas atividades teóricas e práticas. Nos
componentes curriculares é obrigatória a proposição de atividades de
avaliação. A forma, a quantidade e o valor relativo das atividades de avaliação
constarão obrigatoriamente dos planos de ensino. Para cada atividade de
avaliação, será atribuída uma nota de 0 a 100, em números inteiros.
Os lançamentos de notas dos componentes curriculares serão definidos
como:
Tipo M: no qual as notas serão bimestrais. A Média das Notas será
calculada por meio de média aritmética;
Tipo N: no qual haverá uma única nota no período. É aplicável,
principalmente, nos casos de Trabalho Final de Graduação e Estágio
Supervisionado. Ressalta-se que todas as notas de Tipo N são
estabelecidas pelo Colegiado de curso.
Para o Trabalho Final de Graduação (TFG) e o Estágio Supervisionado,
o lançamento de notas seguirá o Tipo N.
Para aprovação nos componentes curriculares, o aluno deverá obter
Média das Notas igual ou superior a 60, além da frequência mínima prevista na
legislação. O aluno que obtiver Média das Notas igual ou superior a 40
e inferior a 60, e a frequência mínima exigida, terá direito a uma nota
de Exame, para disciplina com lançamento de notas do tipo M. Para ser
aprovado com Exame, o aluno deverá obter nota do exame igual ou superior a
60. A Média Final será igual a 60, se a média aritmética obtida entre a Média
das Notas e o Exame for inferior a 60; a Média Final será igual a média
aritmética obtida entre a Média das Notas e Exame se essa for superior a 60;
se a nota do exame for inferior a 60, o aluno será reprovado e a Média Final
será igual a média aritmética obtida entre a Média das Notas e Exame.
Para efeito de classificação do aluno, durante o curso, serão calculados,
ao final de cada período, coeficientes de desempenho acadêmico conforme
segue:
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Coeficiente de desempenho acadêmico do período, calculado pela
média ponderada das médias obtidas nas disciplinas constantes da
estrutura curricular, cursadas no período, tendo como peso as
respectivas cargas horárias totais;
Coeficiente de desempenho acadêmico geral, calculado pela média
ponderada das médias obtidas nas disciplinas cursadas constantes da
estrutura curricular, tendo como peso as respectivas cargas horárias
totais.
8.2. Sistema de Avaliação do Projeto de Curso
A avaliação do Curso de Engenharia de Materiais ocorrerá tanto interna
quanto externamente, conforme prevê o Sistema Nacional de Avaliação do
Ensino Superior. Esse duplo processo avaliativo tem como objetivo geral a
formação e o desenvolvimento de um projeto acadêmico baseado nos
princípios da democracia, autonomia, pertinência e responsabilidade social.
8.2.1. Avaliação Externa à Universidade
Com o objetivo aferir o rendimento dos alunos dos cursos de graduação
em relação aos conteúdos, habilidades e competências do profissional a ser
formado, os alunos participarão do Exame Nacional de Desempenho de
Estudantes (ENADE), conforme calendário de avaliação nacional de cursos
criado em 2004. O ENADE integra o Sistema Nacional de Avaliação da
Educação Superior (SINAES). O resultado da avaliação externa será utilizado
como parâmetro e metas para o aprimoramento do curso. Os alunos
matriculados no curso de Engenharia da Materiais no Campus Itabira ainda não
participaram de nenhum ciclo do ENADE.
8.2.2. Avaliação Interna à Universidade
a) Comissão Própria de Avaliação - CPA
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Materiais UNIFEI - Campus Itabira
20
A Comissão Própria de Avaliação (CPA) da UNIFEI tem como atribuição
conduzir os processos de avaliação internos da instituição, sistematizar e
prestar as informações solicitadas pelo Instituto Nacional de Estudos e
Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP). Uma vez instalada, a CPA tem
como um de seus objetivos articular discentes, docentes, técnicos-
administrativos e diretores num trabalho de avaliação contínua da atividade
acadêmica, administrativa e pedagógica da Instituição. A coordenação do curso
de Engenharia de Materiais optou por fazer uso de seus mecanismos e
informações por ela coletadas para o acompanhamento e a avaliação do curso.
A proposta de avaliação da CPA visa definir os caminhos de uma
autoavaliação da instituição pelo exercício da avaliação participativa. As
avaliações da CPA são feitas tomando por princípio as dimensões já
estabelecidas em legislação: 01) A missão e o Plano de Desenvolvimento
Institucional; 02) A política para o ensino, a pesquisa, a pós-graduação e a
extensão; 03) A responsabilidade social da instituição; 04) A comunicação com
a sociedade; 05) As políticas de pessoal; 06) Organização e gestão da
instituição; 07) Infra-estrutura física; 08) Planejamento e avaliação; 09) Políticas
de atendimento aos estudantes e 10) Sustentabilidade financeira.
Compõe a metodologia da CPA atividades de sensibilização visando
obter grande número de adesões ao processo, aplicação de questionários,
análise dos dados obtidos, elaboração de relatório e divulgação.
O ciclo de avaliações é anual e realizado por meio de questionário
eletrônico, disponibilizado no site na Universidade, e processamento das
informações obtidas pelos membros da CPA.
No processo de autoavaliação institucional são abordadas questões
referentes a: aspectos da coordenação de curso (disponibilidade do
coordenador, seu reconhecimento na instituição, seu relacionamento com o
corpo docente e discente bem como sua competência na resolução de
problemas); projeto pedagógico do curso (seu desenvolvimento, formação
integral do aluno, excelência da formação profissional, atendimento à demanda
do mercado, metodologias e recursos utilizados, atividades práticas,
consonância do curso com as expectativas do aluno); disciplinas do curso e os
respectivos docentes (apresentação do plano de ensino, desenvolvimento do
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21
conteúdo, promoção de ambiente adequado à aprendizagem, mecanismos de
avaliação, relacionamento professor-aluno etc.).
O relatório final do período avaliado é disponibilizado a todos os
segmentos (docentes, servidores técnico-administrativos, discentes, ex-
discentes e comunidade externa) e também encaminhado para o INEP/MEC.
As avaliações de itens específicos relacionados ao curso são encaminhadas,
pela CPA, ao coordenador do curso. Cabe ao Colegiado analisar os resultados
da avaliação e estabelecer diretrizes, ou consolidá-las, conforme o resultado da
avaliação.
b) Indicadores de Curso
A Norma para os Programas de Formação em Graduação da UNIFEI,
aprovada pelo Conselho de Ensino, Pesquisa, Extensão e Administração em
outubro de 2010, estabelece os indicadores dos cursos. Uma série de
informações, expressas em fórmulas matemáticas visa subsidiar a tomada de
decisão por diferentes órgãos da Universidade. Essas informações
consolidadas estão em fase de construção. Posteriormente serão objeto de
análise e decisão do Colegiado de curso. Os Indicadores definem: a) Número
de Alunos Ideal por curso; b) Número de Alunos Admitidos por curso; c)
Sucesso na Admissão; d) Sucesso na Formação; e) Evasão; f) Taxa de
Evasão; g) Retenção; h) Taxa de Retenção; i) Vagas Ociosas e j) Taxa de
Vagas Ociosas.
8.3. Implementação das Políticas Institucionais Constantes do Plano de
Desenvolvimento Institucional (PDI) no Âmbito do Curso
A partir da compreensão de um conceito de desenvolvimento mais
abrangente que envolva, além do desenvolvimento econômico, o
desenvolvimento social por meio de efetiva participação política da população,
distribuição de renda, valorização da cultura e da história, e sobretudo, da
produção e disseminação de conhecimento por meio de instituição
educacionais, a criação do Campus de Itabira e a oferta do curso de
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22
Engenharia de Materiais, neste contexto socioeconômico de Itabira, visa a
contribuir para esse desenvolvimento pleno que aqui descrevemos.
Dessa forma, a implementação do curso de Engenharia de Materiais, no
Campus Avançado de Itabira, vem compor a proposta de ampliação de cursos
da Universidade, da diversificação do campo de atuação e ao mesmo tempo,
usando os recursos humanos e materiais já disponíveis.
Conforme o Projeto Pedagógico Institucional, para além das funções de
Formação e de Geração e Aplicação do Conhecimento, a UNIFEI deve atuar
de modo a ser considerada, também uma Universidade Intelectual, que
exercerá a reflexão crítica sobre temas relevantes das realidades interna, local,
regional, nacional e internacional; uma Universidade Social, que tratará de
questões sociais relevantes, tanto da nossa comunidade interna como da
sociedade que nos é mais próxima; uma Universidade Cultural, que privilegiará
e valorizará os talentos da Universidade; uma Universidade Empreendedora,
que abordará questões como o intra-empreendedorismo e a formação de
empreendedores sociais e empreendedores-empresários; uma Universidade
“Agente de Desenvolvimento”, que terá a responsabilidade de colocar o
conhecimento existente ou gerado na nossa instituição a serviço do
desenvolvimento sócio-econômico-cultural do município, região e país. O
Projeto Pedagógico da Unifei tem como uma das diretrizes gerais responder às
demandas do cenário atual em trabalhar com intencionalidades e projeções de
ações tendo em vista a excelência educacional e tecnológica requeridas da
Universidade, que deve atuar como agente de desenvolvimento local e
regional.
Assim, para colocar em prática as diretrizes previstas tanto no PDI,
quanto no PPI da Unifei, o curso por meio das Atividades Complementares,
Norma de Estágio e Trabalho Final de Graduação busca incentivar docentes e
discentes a realizarem atividades de pesquisa, de extensão, monitorias,
estágios, além da realização de atividades didáticas que não se restringem ao
espaço da sala de aula, contribuindo assim para uma formação mais ampla de
nossos estudantes. Além disso, como nossos docentes são doutores ou estão
em fase de doutoramento há um incentivo significativo para a realização de
projetos de pesquisa, publicações e participações em eventos científicos.
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23
A oferta de mini-cursos para a comunidade, participação em feiras
estudantis com escolas da educação básica, o envolvimento de docentes e
discentes em projetos de extensão, como o Programa de Educação Tutorial
(PET), favorecem à integração do conhecimento e o cumprimento da
responsabilidade social, presente em nossa instituição.
Reconhecemos, portanto, que o envolvimento de docentes e discentes
em atividades de pesquisa e extensão, favorecem a consolidação de um
modelo de ensino que aqui propomos, que tem a pesquisa como princípio
educativo e a preocupação com os problemas da realidade, parâmetro para
definição dos conteúdos curriculares. Por fim, há que destacar que a tríade
ensino-pesquisa-extensão, reforçada neste curso, contribui para a configuração
de um conhecimento multi e interdisciplinar.
9. Perfil Docente
Apesar de o curso ter sido criado há 6 anos, o quadro de docentes ainda
não está completo. Porém, o número de docentes da área específica com
título de doutor é expressivo.
9.1. Regime de Trabalho do Corpo Docente
Todo o corpo docente do Curso de Engenharia de Materiais é servidor
pertencente ao quadro de pessoal da Universidade Federal de Itajubá, lotado
no Campus de Itabira, sob o regime de dedicação exclusiva (com exceção de
eventuais professores substitutos, que trabalham em regime pré-determinado
por edital específico). Os docentes que atuam no curso de Engenharia de
Materiais da UNIFEI Campus Itabira encontram-se listados na Tabela 01.
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Tabela 01: Relação de docentes que atuam no curso de Engenharia de Materiais da UNIFEI Campus Itabira.
Professores Regime de trabalho
Titulação
Graduação Pós-graduação (especialização)
Pós-graduação (mestrado)
Pós-graduação (doutorado)
Aldo Peres Campos e Lopes DE Matemática --- Matemática Matemática
Andreza de Sousa Andrada DE Química --- C&T das Radiações Minerais e Materiais
Engenharia Química
Clinton André Merlo DE Matemática --- Matemática ---
Clodualdo Venício de Sousa DE Engenharia
Industrial Elétrica Automação
Automação e Controle de
Processos Industriais Engenharia Elétrica Engenharia Elétrica
Daniel Andrada Maria DE Química --- C&T das Radiações Minerais e Materiais
C&T das Radiações Minerais e Materiais (em
andamento)
Eduardo Miguel da Silva DE
--- Engenharia Mecânica Engenharia Mecânica
Ernesto Soares de Freitas Neto DE Física --- Física Física
Evandro Augusto de Morais DE Física --- Ciências e Engenharia
de Materiais Ciência e Tecnologia de
Materiais
Fabiana Costa Guedes DE Ciência da
Computação Engenharia do
Software Engenharia Elétrica ---
Francisco Moura Filho DE Química Industrial --- Química Química
Geraldo Fabiano de Souza Moraes
DE Fisioterapia
Fisioterapia em Ortopedia e Esportes; Gestão Educacional; Ensino à Distância
(EAD)
Ciências da Reabilitação
Ciências da Reabilitação (em
andamento)
Gilberto Duarte Cuzzuol DE Matemática --- Matemática Matemática
Guilherme Oliveira Siqueira DE Química --- Química Química
Gustavo Henrique Oliveira Salgado
DE Matemática --- Matemática Engenharia Elétrica (em
andamento)
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Gustavo Rodrigues de Morais DE Matemática --- Engenharia Elétrica ---
James Lacerda Maia DE Administração --- Engenharia de Energia Ciências da Engenharia
Ambiental.
João Paulo Roquim Romanelli DE Matemática --- Matemática Matemática
Juliano Marini DE Engenharia de
Materiais ---
Ciência e Engenharia dos Materiais
Ciência e Engenharia de Materiais
Lilian Barros Pereira Campos DE Administração Gestão e Elaboração
de Projetos Internacionais
Administração Administração (em
andamento)
Márcio Dimas Ramos DE
Matemática Aplicada à Informática; Engenharia Mecânica
--- Engenharia Mecânica Engenharia Mecânica
(em andamento)
Márcio Martins Lage Júnior DE Física --- Física Física
Marcos Roberto de Abreu Alves DE Química --- Química Química
Maria Elizabete Villela Santiago DE Letras com
habilitação em Português/Inglês
Ensino de Língua Inglesa
Letras (Inglês e Literatura
Correspondente) ---
Marli Luiza Tebaldi DE Química --- Química Ciências dos Materiais
Mercês Coelho da Silva DE Química --- Química Química e Génie de
Procédés
Milton José Zamboni DE Ciências Sociais --- Comunicação e
Semiótica Comunicação e
Semiótica
Paulo Mohallem Guimarães DE Engenharia Civil --- Engenharia Mecânica Engenharia Mecânica
Priscilla Chantal Duarte Silva DE Letras com
habilitação em Português / Inglês
--- Linguística e Língua
Portuguesa Linguística e Língua
Portuguesa
Renata dos Santos DE Letras; Pedagogia
Língua Portuguesa; Administração e
Supervisão Escolar; Informática na
Educação; Gestão Organizacional
Educação Letras (em andamento)
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Reny Angela Renzetti DE Engenharia Química --- Engenharia de
Materiais Engenharia de Materiais
Ricardo Luiz Perez Teixeira DE Engenharia Química Engenharia e Segurança do
Trabalho
Engenharia Metalúrgica e de Minas
Engenharia Metalúrgica e de Materiais;
Engenharia Mecânica
Ricardo Shitsuka DE
Engenharia Metalúrgica; Odontologia;
Licenciatura em Computação;
Pedagogia (em andamento)
Trainning Course in Industry Engineering;
E-Business; Tecnologia
Educacional; Administração em
Sistemas de Informação; Informática;
Tecnologia em Redes; Design
Instrucional; Tecnologias, Formação de
Professores e Cultura
Engenharia de Materiais e Metalúrgica
Ensino de Ciência e Matemática
Rogério Fernandes Brito DE Engenharia Mecânica
--- Engenharia Mecânica Engenharia Mecânica
Rosileide de Oliveira Lopes DE Matemática --- Matemática Engenharia Elétrica (em
andamento)
Tales Argolo Jesus DE Engenharia de
Controle e Automação
--- Engenharia Elétrica Engenharia Elétrica
Valdir Tesche Signoretti DE Engenharia Química --- Materiais para
Engenharia Engenharia Mecânica
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Ao final da implantação do projeto expansão a UNIFEI terá, lotados no
Campus Itabira, 160 docentes e 96 técnicos administrativos. O quadro de
pessoal ainda encontra-se em processo de formação. Há uma série de
concursos em andamento e outros ainda para serem publicados, incluindo
docentes que atuarão no curso de Engenharia de Materiais. Em 2014, a
maioria do corpo docente é formado por recém-docentes.
9.2. Atuação do Núcleo Docente Estruturante (NDE), Colegiado de Curso,
e Coordenação
9.2.1. Composição do NDE (Núcleo Docente Estruturante)
Conforme a Resolução nº 01/10 da CONAES, o NDE de um curso de
graduação deve ser constituído por um grupo de docentes, com atribuições
acadêmicas de acompanhamento, atuante no processo de concepção,
consolidação e contínua atualização do projeto pedagógico do curso. O NDE
deve ser constituído por membros do corpo docente do curso, e tem as
seguintes atribuições: contribuir para a consolidação do perfil profissional do
egresso do curso; zelar pela integração curricular interdisciplinar entre as
diferentes atividades de ensino constantes no currículo; indicar formas de
incentivo ao desenvolvimento de linhas de pesquisa e extensão, oriundas de
necessidades da graduação, de exigências do mercado de trabalho e afinadas
com as políticas públicas relativas à área de conhecimento do curso; zelar pelo
cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de
Graduação.
Os membros do NDE do Curso de Engenharia de Materiais são todos
docentes em regime de trabalho de tempo integral, pertencem ao corpo de
docentes do curso e possuem a titulação de doutorado e/ou mestrado.
O Núcleo Docente Estruturante do curso de Engenharia de Materiais
está assim constituído:
a) Professores da área específica do curso:
Profa. Dra. Andreza de Souza Andrada;
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28
Prof. Dr. Evandro Augusto de Morais;
Prof. Dr. Juliano Marini (Presidente);
Profa. Dra. Mercês Coelho da Silva (Coordenadora do curso);
Prof. Dr. Marcos Roberto de Abreu Alves.
b) Professores da área básica:
Prof. Msc. Gustavo Henrique de Oliveira Salgado
Profa. Dra. Priscilla Chantal Duarte Silva
c) Suplentes:
Área específica: Profa. Dra. Reny Angela Renzetti
Área básica: Prof. Dr. Ernesto Soares de Freitas Neto
9.2.2. Titulação, Formação Acadêmica e Regime de Trabalho do NDE
Os membros atuais do NDE do curso de Engenharia de Materiais da
UNIFEI Campus Itabira apresentam as seguintes titulações e formações
acadêmicas:
- Prof. Dra. Andreza de Souza Andrada: Possui graduação em Química pela
Fundação Universidade de Itaúna (2003), mestrado em C&T das Radiações
Minerais e Materiais pelo Centro de Desenvolvimento da Tecnologia Nuclear
(2006) e doutorado em Engenharia Química pela Universidade Federal de
Minas Gerais (2009);
- Prof. Dr. Evandro Augusto de Morais: Possui graduação em Licenciatura
Plena em Física pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho
(2000), mestrado em Ciências e Engenharia de Materiais pela Universidade de
São Paulo (2002) e doutorado em Ciência e Tecnologia de Materiais pela
Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2008);
- Prof. Dr. Juliano Marini: Possui graduação em Engenharia de Materiais pela
Universidade Federal de São Carlos (UFSCar, 2004), mestrado em Ciência e
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Materiais UNIFEI - Campus Itabira
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Engenharia dos Materiais pela UFSCar (2008), doutorado em Ciência e
Engenharia de Materiais pela UFSCar (2012) e pós-doutoramento pela
Université de Strasbourg, França (2013) e UFSCar (2013);
- Profa. Dra. Mercês Coelho da Silva: Possui graduação em Química (2001),
mestrado em Físico-Química (2004) e doutorado em Ciência-Química (2008)
pela Universidade Federal de Minas Gerais. Possui também doutorado
realizado em cotutela em Génie de Procédés pelo Institut National
Polytechnique de Grenoble, França (2008);
- Prof. Dr. Marcos Roberto de Abreu Alves: Possui graduação em Licenciatura
Plena em Química pelo Centro Universitário de Caratinga (2006), mestrado em
Química pela Universidade Federal de Minas Gerais (2009) e doutorado em
Química pela Universidade Federal de Minas Gerais (2013);
- Prof. Msc. Gustavo Henrique de Oliveira Salgado: Possui graduação em
Matemática pela Universidade Federal de Minas Gerais (2003), mestrado em
Matemática pela Universidade Federal de Minas Gerais (2006) e realiza
doutoramento em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal de Minas
Gerais;
- Profa. Dra. Priscilla Chantal Duarte Silva: Possui graduação Letras com
Habilitação em Português/Inglês pela Pontifícia Universidade Católica de Minas
Gerais (2005), Mestrado em Linguística e Língua Portuguesa pela mesma
instituição (2008) e Doutorado Linguística e Língua Portuguesa também pela
PUC-MG (2013);
- Profa. Dra. Reny Angela Renzetti: Possui graduação em Engenharia Química
pela Escola de Engenharia de Lorena da USP (2006), mestrado em Engenharia
de Materiais pela Escola de Engenharia de Lorena da USP (2008) e doutorado
em Engenharia de Materiais pela Escola de Engenharia de Lorena (2011);
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Materiais UNIFEI - Campus Itabira
30
- Prof. Dr. Ernesto Soares de Freitas Neto: Possui graduação em Licenciatura
Plena em Física (2004), Mestrado em Física (2009) e Doutorado em Física
(2013) pela Universidade Federal de Uberlândia.
Todos os membros do NDE são docentes que pertencem ao quadro de
servidores da Universidade Federal de Itajubá e trabalham em regime de
dedicação exclusiva.
9.2.3. Composição e Funcionamento do Colegiado de Curso
A gestão do curso é feita pelo Colegiado do curso em conjunto com a
Diretoria Acadêmica do Campus Itabira e a Pró-reitoria de Graduação da
UNIFEI.
O colegiado atual foi formado em agosto de 2013 e reformulado em julho
de 2014; os membros estão descritos abaixo:
Presidente do colegiado: Profa. Dra. Mercês Coelho da Silva;
Professores da área específica do curso: Profa. Dra. Andreza de Souza
Andrada, Prof. Msc. Daniel Andrada Maria, Prof. Dr. Juliano Marini e
Profa. Dra. Reny Angela Renzetti;
Professores do núcleo básico: Prof. Dr. Ernesto Soares de Freitas Neto
e Prof. Dr. Marcos Roberto de Abreu Alves;
Representante dos discentes: Everson Junio da Cruz Ferreira;
Suplentes: Evandro Augusto de Morais (área específica), Gustavo
Henrique de Oliveira Salgado (área básica) e Roberta Inácio Dias
Carvalho (representante do corpo discente).
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Materiais UNIFEI - Campus Itabira
31
O Colegiado reúne-se ordinariamente duas vezes por semestre e
extraordinariamente sempre que for convocado por seu presidente. A UNIFEI
estabelece norma específica para funcionamento de colegiado de curso.
9.2.4. Titulação, Formação Acadêmica, Regime de Trabalho e Atuação do
Coordenador do Curso
Atual coordenadora do curso, a professora Mercês Coelho da Silva
possui graduação em Química (2001), mestrado em Físico-Química (2004) e
doutorado em Ciência-Química (2008) pela Universidade Federal de Minas
Gerais (UFMG). Através de um convênio estabelecido entre a UFMG e o
Institut National Polytechnique de Grenoble (França), também possui o título de
doutora em Génie de Procédés (2008), realizado em regime de cotutela. Antes
de ser a coordenadora do curso de Engenharia de Materiais, a mesma atuou
como membro permanente Colegiado e do Núcleo Docente Estruturante. É
docente na instituição desde setembro de 2010, trabalhando em regime de
dedicação exclusiva.
Além de competências didáticas, o Coordenador de Curso assume
competências administrativas, cabendo-lhe, além de zelar pelo cumprimento
das diretrizes estabelecidas pelo Projeto Pedagógico de Curso e pelo
cumprimento de Plano de Ensino, a definição de horários e atendimento aos
discentes, orientando-os desde à realização da matricula até a seleção de
atividades curriculares, ao longo de todo o processo de formação.
Conforme estabelece o artigo 111 do Regimento Geral da UNIFEI,
compete ao coordenador do curso:
I. Convocar e presidir as reuniões do Colegiado de Curso, com direito,
somente, ao voto de qualidade;
II. Representar o Colegiado de Curso;
III. Elaborar o projeto pedagógico do curso e submetê-lo ao Colegiado de
Curso;
IV. Providenciar os planos de ensino de todas as disciplinas do Curso;
V. Supervisionar o funcionamento do curso;
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Materiais UNIFEI - Campus Itabira
32
VI. Zelar pela qualidade do ensino do curso;
VII. Encaminhar para apreciação do Colegiado proposta de alterações no
regulamento do curso, propostas de convênios e projetos e propostas de
criação, alteração ou extinção de disciplinas do curso;
VIII. Tomar medidas necessárias para a divulgação do curso;
IX. Verificar o cumprimento do conteúdo programático e da carga horária das
disciplinas do curso;
X. Participar da elaboração do calendário escolar do curso;
XI. Propor os horários de aulas de cada período letivo e encaminhá-lo para
apreciação da Câmara de Graduação;
XII. Comunicar aos órgãos competentes qualquer irregularidade no
funcionamento do curso e solicitar as correções necessárias;
XIII. Atuar junto aos Diretores de Unidades Acadêmicas na definição de nomes
de docentes que atuarão no curso;
XIV. Suscitar a apresentação de temas e coordenar as atividades relacionadas
aos trabalhos de conclusão de curso;
XV. Coordenar o programa de estágio de formação profissional;
XVI. Promover reuniões de planejamento do curso;
XVII. Orientar os alunos do Curso na matrícula e na organização e seleção de
suas atividades curriculares;
XVIII. Solicitar aos professores a divulgação dos resultados de todas as
avaliações e frequência nas disciplinas, conforme o calendário escolar;
XIX. Submeter ao Colegiado de Curso os nomes de membros de Comissões
Examinadoras de trabalhos de conclusão de curso e de outras formas de
atividades;
XX. Designar relator ou comissão para estudo de matéria a ser submetida ao
Colegiado;
XXI. Decidir sobre assuntos da rotina administrativa do curso;
XXII. Exercer outras atribuições inerentes ao cargo.
Ainda conforme o Regimento Geral da UNIFEI, o Coordenador de curso
é sempre um docente, que é eleito pelo Colegiado do curso para ocupar o
cargo (artigos 72 e 110).
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Materiais UNIFEI - Campus Itabira
33
10. Atendimento ao Discente
O Núcleo Pedagógico da Universidade Federal de Itajubá, Campus
Itabira, integrante da estrutura organizacional da Diretoria Acadêmica, é
responsável, entre outras funções, pelo atendimento ao discente no que se
refere às demandas acadêmicas. Responsabiliza-se, em harmonia com a
Coordenação de Curso, pela orientação ao discente quanto às normas de
graduação, critérios de aprovação, programa de assistência estudantil, estágios
curriculares e projetos acadêmicos, como o Programa de Educação Tutorial
(PET) entre outros.
Como política de atendimento ao discente, baseia-se nos princípios da
transparência, clareza e publicidade das informações e configura-se como
espaço de escuta e acolhimento para que sejam realizados os
encaminhamentos necessários à resolução das demandas estudantis.
Demandas que se relacionam à vida acadêmica tais como atendimento
psicológico, médico, e demais serviços sociais e pedagógicos, que visam
proporcionar a permanência, com sucesso, do estudante na instituição.
Compete ao Núcleo Pedagógico prestar atendimento aos pais e
responsáveis sobre rendimento dos alunos, orientando-os acerca das
atividades acadêmicas e enfatizando a importância da presença familiar para o
bom desenvolvimento acadêmico do estudante. Por meio de entrevistas e
conversas com a família são traçadas ações que buscam minorar as
dificuldades de permanência na instituição bem como estratégias para a
melhoria do processo de ensino-aprendizagem. Dessa forma, portanto, este
grupo de trabalho posiciona-se, no Campus de Itabira, como mediador da
relação professor-aluno-conhecimento, em busca da melhoria do desempenho
acadêmico, do bem-estar e da autonomia intelectual do educando.
Por fim, destaca-se que o Núcleo Pedagógico é um espaço que busca
integrar discentes, docentes e técnico-administrativos para a promoção de
ações que permitam a indissociação das atividades de ensino, pesquisa e
extensão, apoiando os eventos de divulgação da Universidade, Encontros da
Universidade Empreendedora, Recepção dos Ingressantes, Programa de
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Materiais UNIFEI - Campus Itabira
34
Educação Tutorial, permitindo assim a aproximação do aluno com a
comunidade local e com as demandas da sociedade na qual está inserida.
O Núcleo é composto por duas Pedagogas e duas Técnicas de
Assuntos Educacionais. No campus Itabira também existe uma Assistente
Social, responsável pela operacionalização do Programa de Assistência
Estudantil na instituição. Para os atendimentos especializados, como serviços
de psicologia e médicos, o Campus de Itabira conta com a cooperação da
Prefeitura Municipal de Itabira para a disponibilização desses profissionais e,
também, daqueles lotados no Campus Itajubá.
Outra política de atendimento ao discente é o programa de Assistência
Estudantil da UNIFEI, que segue as diretrizes estabelecidas pelo Programa
Nacional de Assistência Estudantil - PNAES. São objetivos do PNAES:
Democratizar as condições de permanência dos jovens na educação
superior pública federal;
Minimizar os efeitos das desigualdades sociais e regionais na
permanência e conclusão da educação superior;
Reduzir as taxas de retenção e evasão;
Contribuir para a promoção da inclusão social pela educação.
Além dos objetivos acima elencados, esse programa visa a atender
alunos em situação de vulnerabilidade socioeconômica, regularmente
matriculados nos cursos presenciais de Graduação nos Campi de Itajubá e
Itabira. Conforme classificação socioeconômica, os alunos selecionados podem
receber um auxílio financeiro, por meio da Bolsa Auxílio Permanência e
Alimentação.
10.1. Apoio Institucional às Atividades dos Discentes
A participação efetiva dos discentes nas atividades acadêmicas do curso
de engenharia de materiais é estimulada com o uso de métodos de ensino
alternativos como a realização de visitas técnicas, pesquisas de campo,
organização e realização de workshops, palestras, seminários relacionados às
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Materiais UNIFEI - Campus Itabira
35
áreas específicas do curso, mas não necessariamente exclusivas de um
componente curricular. Ao estimular esses tipos de atividades, acredita-se que
se contribui para aumentar no estudante o senso de responsabilidade pelo seu
processo de aprendizagem, além de estimular o trabalho em equipe, a busca
pela constante atualização e o desenvolvimento da habilidade do aprender
fazendo.
Destaca-se também que há um forte estímulo à participação dos
discentes em atividades extracurriculares. São ofertadas atividades de
monitoria, iniciação científica, programas de educação tutorial (PET), extensão
e outras, com caráter institucional. Além de se enquadrarem nas Atividades
Complementares previstas na Estrutura Curricular do curso de Engenharia de
Materiais, a concessão de bolsas de monitoria, de iniciação científica,
financiamento para participação em eventos científicos, de extensão e
estudantis também têm se colocado como incentivo bastante significativo,
contribuindo assim com a permanência do estudante na instituição.
10.2. Estágio Supervisionado
O Estágio é o componente curricular que compreende as atividades de
aprendizagem profissional, cultural e social proporcionadas ao estudante pela
participação em situações reais, na comunidade nacional ou internacional,
junto a pessoas jurídicas de direito público ou privado. O estágio pode ser
realizado por meio de 2 modalidades distintas: um obrigatório, aqui de
nominado de Estágio Supervisionado que é realizado ao final do curso cuja
carga horária mínima para a integralização do curso é estabelecida neste
Projeto Pedagógico de Curso; e o estágio não obrigatório, aqui denominado de
Estágio Extracurricular, que pode ser realizado em qualquer período do curso e
servirá de complementação profissional à formação do estudante. Ressalta-se
que o Estágio Extracurricular não pode substituir o Estágio Supervisionado.
Além da obrigatoriedade da realização do Estágio Supervisionado, a
interação do graduando com atividades profissionais é estimulada através de
visitas técnicas às empresas atuantes no mercado de Engenharia de Materiais,
assim como workshops, palestras com profissionais e empresários da área.
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36
Para a integralização do curso de Engenharia de Materiais do Campus
Itabira, o aluno precisa realizar no 10º (décimo) período a Disciplina de Estágio
Supervisionado cuja carga horária é de 220 (duzentos e vinte) horas/aula.
Para a realização do estágio supervisionado o aluno faz o contato inicial
com a empresa. A empresa formaliza com a UNIFEI o contrato de estágio. O
controle e acompanhamento do estágio são realizados pela Coordenação de
Estágio do Curso. O curso tem um docente da área específica de Engenharia
de Materiais que coordena as atividades de estágio. O docente terá como
atribuição coordenar, avaliar e registrar a atividade desenvolvida pelo aluno.
Para o caso de Estágio Supervisionado, ao aluno é atribuída uma nota, em
escala de 0 (zero) a 100 (cem), em números inteiros, a carga horária registrada
e o status "aprovado" ou "reprovado". Está aprovado o aluno que tiver seu
estágio avaliado com nota igual ou superior a 60 (sessenta). No caso de
estágio não-obrigatório, o registro deve ser feito como Atividade
Complementar.
São instrumentos de acompanhamento e avaliação dos alunos nas
atividades estágio, tanto não-obrigatório com o Supervisionado (obrigatório):
- Termo de Compromisso ou Contrato: Deverá ser assinado em 3 vias sendo
que uma ficará arquivado na Universidade, outra com o aluno e a terceira na
empresa onde o estágio será realizado. O contrato deverá ser entregue a
Universidade ATÉ 15 dias após o início do estágio. A carga horária máxima
semanal é de 30 horas e o estagiário deve estar protegido por seguro contra
acidentes;
- Plano de Atividades: Anexo ao Termo de Compromisso, o documento é
assinado pelo Supervisor de Estágio da Parte Concedente; Coordenador de
Estágio do Curso e Estagiário. É um cronograma de atividades a serem
realizadas ao longo do período de estágio;
- Declaração de Horas Trabalhadas e Atividades Realizadas e Avaliação da
Empresa: Ao final do estágio o aluno deverá entregar ao coordenador de
estágio de seu curso a avaliação de desempenho do estagiário bem como
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Materiais UNIFEI - Campus Itabira
37
declaração de horas trabalhadas e atividades realizadas, elaborado pela
empresa em formulário próprio da UNIFEI;
- Relatório de Estágio: Relatório elaborado pelo estudante, com rubrica em
todas as laudas do coordenador de estágio da empresa e do coordenador de
estágio do curso de graduação. O modelo de relatório segue os parâmetros
exigidos para os trabalhos científicos.
10.3. Atividades Complementares
São denominadas Atividades de Complementação ou Complementares
aquelas que possibilitam o desenvolvimento de habilidades e competências do
aluno, inclusive adquiridas fora do ambiente escolar e que estimulam a prática
de estudos independentes e opcionais. O estudante de Engenharia de
Materiais, para completar a integralização do curso deverá perfazer, no
mínimo, 60 (sessenta) horas/aula em atividades complementares.
A carga horária das Atividades Complementares pode ser cumprida com
a realização de uma série de atividades que envolvam conhecimentos de
Engenharia de Materiais, atividades de pesquisa e/ou extensão e que sejam
aprovados pelo Colegiado do Curso.
Com o fim de alcançar o perfil do egresso o qual objetiva uma formação
com excelência técnica e humanista, permitindo ao Engenheiro de Materiais o
preparo para uma prática profissional pautada na ideia de responsabilidade
social, cidadania, respeito aos direitos humanos, sustentabilidade ambiental,
empreendedorismo e inovação, além de outros temas condizentes com o perfil
do profissional de engenharia no século XXI, foram definidas algumas
modalidades de Atividades Complementares que poderão ser realizadas pelos
discentes. Suas descrições e regulamento para validação encontram-se
descritos no ANEXO I.
Destaca-se que as atividades acima elencadas não são exaustivas,
cabendo a Coordenação, juntamente com o Colegiado de Curso, decidir sobre
o aproveitamento de outras desde que relacionados aos objetivos
estabelecidos neste Projeto Político Pedagógico.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Materiais UNIFEI - Campus Itabira
38
Para solicitar o aproveitamento das atividades, o aluno envia
requerimento próprio à Coordenação, juntamente com a documentação
comprobatória. Os prazos para o registro seguem aqueles estabelecidos para o
fechamento de Nota no Calendário Didático. O registro das atividades
complementares é realizado pelo coordenador do curso no Sistema
Acadêmico. É atribuída ao aluno, no semestre em que a atividade foi realizada,
a carga horária da atividade.
Se o aluno optar por cursar disciplinas que não pertençam à estrutura
curricular do curso dele, o procedimento segue o mesmo para as disciplinas
obrigatórias. O aluno solicita a matrícula, cursa a disciplina e a nota é inserida
no histórico escolar do aluno, via Sistema Acadêmico.
11. Infraestrutura
Por meio da parceria pioneira entre governo local, Prefeitura Municipal
de Itabira (PMI), setor privado (VALE), Ministério da Educação (MEC) e a
Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI), encontra-se em fase de implantação
o Campus da UNIFEI no município de Itabira/MG, chamado de “Campus
Avançado de Itabira”, cujas atividades tiveram início em Julho de 2008, com a
realização de seu primeiro processo seletivo de entrada.
O Convênio de Cooperação Técnica e Financeira, firmado entre a
UNIFEI, a mineradora VALE, o MEC e a PMI, garante a construção e
implementação do novo campus. A prefeitura do município de Itabira é
responsável por prover a infraestrutura necessária ao levantamento e ao
funcionamento da universidade e doá-las (terreno e benfeitorias) para a
instituição de ensino; enquanto, a mineradora auxilia na compra de
equipamentos laboratoriais. A área destinada e alocada ao Complexo
Universitário possui aproximadamente 604.000 m2, junto ao bairro Distrito
Industrial II da cidade. O corpo docente do Campus Itabira, nesta fase inicial,
será composto por aproximadamente 160 professores, além de 96 servidores
técnico-administrativos, atendendo a uma população universitária de cerca de
2250 alunos. Os servidores docentes e técnico-administrativos estão sendo
contratados de acordo com vagas disponibilizadas pelo MEC, por meio de
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Materiais UNIFEI - Campus Itabira
39
concurso público. Inicialmente, as atividades do Campus Itabira estavam sendo
operadas de forma concentrada nas instalações do Parque Tecnológico de
Itabira (ITEC), até a conclusão do primeiro prédio do Complexo Avançado de
Itabira, ocorrido no 1º semestre de 2011 (Prédio José de Alencar). Assim,
quase que na totalidade, toda a infraestrutura (salas de aula, salas de
professores, salas de técnico-administrativos e laboratórios) foi transferida para
o espaço do Distrito Industrial II.
Atualmente, a UNIFEI está ocupando o ITEC com 09 salas de aula, 08
Laboratórios e 01 sala com professores e técnicos-administrativos. Há também
salas utilizadas pelo setor pedagógico, de ensino e capacitação em música, por
projetos especiais (Drumonster, Fómula SAE, Baja), além das salas destinadas
ao setor administrativo e de atendimento discente.
No campus, há um complexo que possui 21 salas de aula, 36
laboratórios, 22 gabinetes para professores, 2 secretarias de apoio a docentes
com recurso audiovisual, 1 sala de Registro Acadêmico, com ponto de apoio na
unidade do ITEC, 1 sala de Diretoria Acadêmica, 1 sala de Diretoria do
Campus, 1 sala de Apoio Pedagógico, com ponto de apoio na unidade do
ITEC, 1 biblioteca, com ponto de apoio na unidade do ITEC, 2 salas de Suporte
à Informática, 7 sanitários femininos, 7 masculinos e 5 PNEs (acessibilidade), 1
sala da Diretoria de Infraestrutura, 1 sala da Coordenação Administrativa, 1
sala do Setor de Pessoal, 2 salas de Financeiro, Contabilidade e Orçamento, 1
sala para Coordenações de Pesquisa, Pós-Graduação e Extensão, 1 sala de
reuniões com videoconferência, 1 sala da Secretaria de Comunicação, 6
espaços de aprendizagem, 2 auditórios, 1 refeitório, 1 lanchonete e Áreas de
convivência; há, ainda, a construção – em fase final – de um novo prédio, com
área de 10.000 m², que acomodará novas salas de aula, laboratórios, espaços
para metodologias ativas de aprendizagem e gabinetes de professores, com
previsão de término para dezembro de 2014.
11.1. Gabinetes de Trabalho para Docentes
O prédio José de Alencar possui 22 salas de professores; como
atualmente estão contratados 96 professores para lecionar em nove cursos de
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Materiais UNIFEI - Campus Itabira
40
engenharia, em média são 04 professores em cada sala. É disponibilizado,
para cada docente, um computador, uma mesa em “L”, uma cadeira presidente
giratória, um gaveteiro, um armário, bem como materiais de expediente
destinados ao desenvolvimento de suas atividades didáticas. No ITEC, a
quantidade de professores e técnico-administrativos instalados ficou reduzida;
assim há uma sala que é ocupada por cerca de 6 professores e sala de
atendimento discente, em separado.
11.2. Salas de Aula
Para as disciplinas da área específica, há uma sala de aula disponível
para cada período que está sendo ofertado no semestre vigente. Para as
disciplinas comuns às engenharias, as salas de aula têm capacidade maior que
o número de ingressantes num único curso.
11.3. Acesso dos Alunos aos Equipamentos de Informática
Os alunos têm acesso à internet no Campus, via wireless. Na maioria
das unidades didáticas, a internet pode ser acessada. O portal acadêmico,
onde o aluno tem acesso às informações de matricula, notas, horários, séries
de exercícios, histórico escolar, pode ser acessado nos “Quiosques multimídia
com teclado” que estão disponíveis nos dois prédios. Todos os alunos têm
acesso aos laboratórios de informática. Há também equipamentos disponíveis
no Espaço de Convivência do prédio alocado no Distrito Industrial II.
11.4. Registros Acadêmicos
O controle da vida acadêmica do aluno é feito por um sistema
computacional desenvolvido pela equipe do Departamento de Suporte à
Informática (DSI) da UNIFEI. O sistema funciona em rede e tem acessos
diferenciados para coordenador, aluno, professor, e servidores técnico-
administrativos que ocupam cargos/funções específicas para gerenciarem o
sistema. No Departamento de Registro Acadêmico da UNIFEI dão entrada e
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Materiais UNIFEI - Campus Itabira
41
são arquivados os documentos indispensáveis ao controle da vida acadêmica
do aluno. Esses documentos pertencem ao arquivo permanente da
Universidade.
11.5. Livros da Bibliografia Básica
A Biblioteca Universitária (BU) é órgão suplementar vinculado à Reitoria,
responsável tecnicamente pelo provimento de informações necessárias às
atividades de Ensino, Pesquisa e Extensão da Universidade, como também
pela coordenação técnica, administração e divulgação dos recursos
informacionais das bibliotecas dos dois Campi. A BU possui acesso on-line o
qual possibilita à comunidade consultar o acervo, fazer reservas e renovações.
A expectativa das bibliotecas é de que o usuário utilize esses recursos de
forma autônoma, sistematizada e que tenha o bibliotecário e o pessoal de
suporte como referencial para otimizar suas pesquisas. No escopo da BU
existem acervos físicos com diversos títulos patrimoniados e compostos por
centenas de exemplares nas diversas áreas do conhecimento. Há, também, um
acervo virtual de acesso livre composto pelo Periódicos CAPES (base de
dados multidisciplinar com publicações em texto completo e referencial), pela
Biblioteca Virtual 3.0 (disponibiliza a comunidade acadêmica da UNIFEI acesso
gratuito a um acervo digital de vários títulos de livros em língua portuguesa, em
mais de 50 áreas de conhecimento com acesso local e remoto). Somando-se a
esses, há também, a ABNT coleção (base de dados com diversas Normas
Técnicas Brasileiras e do Mercosul, incluindo diversas áreas do conhecimento
– acesso local na rede dos Campi). A Comutação Bibliográfica (COMUT) é
mais um serviço oferecido pela biblioteca da UNIFEI com o intuito de dar
acesso às informações existentes nas principais bibliotecas e serviços
informacionais nacionais e internacionais. Por meio do COMUT é possível
obter cópia de documentos não encontrados no Sistema de Bibliotecas da
UNIFEI e no Portal de Periódicos da CAPES.
A biblioteca do Campus Itabira encontra-se em fase de implantação.
Parte do acervo bibliográfico do curso ainda está sendo adquirido.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Materiais UNIFEI - Campus Itabira
42
A seguir são apresentados os links para o acesso às informações
descritas acima.
Acervo da biblioteca:
unifeiitabira.phlnet.com.br
Periódicos de acesso livre:
https://sites.google.com/site/bunifeitabira/documentos/periodicos
Periódicos Capes:
www.periodicos.capes.gov.br
Normas ABNT:
http://www.abntcolecao.com.br/unifei/
11.6. Laboratórios Especializados
O convênio firmado para viabilizar o projeto de expansão estabelece o
comprometimento da Vale com o provimento dos equipamentos destinados aos
laboratórios dos cursos, que são utilizados nas atividades de formação,
geração e aplicação de conhecimento (ensino e pesquisa).
Os laboratórios listados abaixo atendem às disciplinas do curso de
Engenharia de Materiais:
- Laboratório de Análises Microestruturais (LAMICp): Atende as disciplinas de
Microscopia e Microanálise; Elementos de Mineralogia e Cristalografia,
Química dos Sólidos;
- Laboratório de Processamento de Materiais (LPROCMp): Atende as
disciplinas de Processamento de Materiais Cerâmicos; Processamento de
Polímeros, Pesquisa e Desenvolvimento em Ciências dos Materiais.
Laboratório com operação prevista para 11/2014;
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Materiais UNIFEI - Campus Itabira
43
- Laboratório de Química Geral (LQ1p): Atende as disciplinas de Química
Geral, Química Orgânica, Química dos Sólidos;
- Laboratório de Físico-Química e Química Analítica (LQ2p): Atende as
disciplinas de Química Geral, Físico-Química, Química Analítica, Reologia,
Química dos Sólidos;
- Laboratório de Ensaios Mecânicos (LEMp): Atende as aulas práticas das
disciplinas Processamento de Materiais Metálicos, Aços, Pesquisa e
Desenvolvimento em Ciências dos Materiais, Projeto e Seleção de Materiais;
- Laboratório de Materiais Cerâmicos (LQ2i): Atende as disciplinas de Materiais
Cerâmicos; Processamento de Materiais Cerâmicos, Estrutura e Propriedades
dos Materiais;
- Laboratório de Tratamentos térmicos (LQ2i): Atende as disciplinas de
Materiais Cerâmicos; Processamento de Materiais Cerâmicos, Química dos
Sólidos, Estrutura e Propriedades dos Materiais, Processamento de Materiais
Metálicos;
- Laboratório de Materiais Metálicos e Metalografia (LQ1ic): Atende as
disciplinas de Processamento de Materiais Metálicos, Microscopia e
Microanálise, Caracterização de Materiais, Estrutura e Propriedades dos
Materiais;
- Laboratório de Materiais Compósitos e Caracterização de Materiais (LQ1i):
Atende as disciplinas de Materiais Compósitos, Caracterização de Materiais,
Tecnologia em Compósitos, Polímeros, Química dos Sólidos, Materiais
Cerâmicos, Caracterização de Materiais, Pesquisa e Desenvolvimento em
Ciências dos Materiais, Projeto e Seleção de Materiais;
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Materiais UNIFEI - Campus Itabira
44
- Laboratório de Estrutura e Propriedade dos Materiais (LPROPi): Atende as
disciplinas de Estrutura e Propriedades dos Materiais, Elementos de
Mineralogia e Cristalografia, Projeto e Seleção de Materiais;
- Laboratório de Materiais de Construção Civil (LMCCp): Atende as disciplinas
de Materiais Compósitos, Materiais Metálicos;
- Laboratórios de Física (LF1i e LF2i): Atende às disciplinas de Física,
Eletricidade;
- Laboratórios de Autocad e Informática (LCOMPi e LINF1p): Atende às
disciplinas de Informática, Desenho Aplicado, Metodologia da Pesquisa
Científica;
- Laboratório de Fenômeno de Transportes (LFENTp): Atende as aulas
práticas de Engenharia de Fluidos;
- Laboratório de Metrologia (LMETp): Atende as aulas práticas de Metrologia;
- Laboratório de Ensaios Mecânicos (LEMp): Atende as aulas práticas de
Engenharia de Sólidos, Materiais Metálicos, Materiais Compósitos;
- Oficina Mecânica (OMi): Atende as aulas práticas das disciplinas Materiais
Metálicos.
Ressalta-se que além das atividades de ensino, os laboratórios atendem
aos docentes e discentes que exercem, respectivamente, atividades de
pesquisa e iniciação científica.
12. Organização Curricular
A proposta de formação modular está estruturada em 3 (três) núcleos de
formação: Núcleo Básico, Núcleo Profissionalizante e Núcleo Específico.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Materiais UNIFEI - Campus Itabira
45
A estrutura curricular do núcleo básico está formulada no sentido de
permitir a formação em ciências exatas (química, física, matemática)
contemplando problemas de engenharia e tecnologia, como também em vários
aspectos das ciências humanas, focando a sociedade, as relações
profissionais, as responsabilidades e ética social e profissional. Os conteúdos
foram estruturados de forma que os objetivos não são trabalhados de forma
individualizada, como nos modelos tradicionais, e sim de forma interdisciplinar.
Os conceitos básicos e fundamentais são articulados para fornecer uma visão
generalista de aspectos que norteiam a atividade profissional de engenheiros.
Desta forma, ao integralizar as disciplinas do ciclo básico, o discente
terá visão macroscópica e microscópica dos fenômenos que explicam as
propriedades dos materiais e a relação entre estas propriedades e a estrutura
atômica.
O núcleo profissionalizante busca inserir o aluno no ambiente específico
da área de atuação profissional. Este ciclo elenca disciplinas globais na área da
Engenharia dos Materiais. Nesta etapa o aluno será introduzido nos mais
variados campos de atuação de um Engenheiro de Materiais, passando desde
a seleção da matéria-prima, processo produtivo, elaboração e pesquisa em
novos materiais, geração de empreendimentos até a responsabilidade
ambiental e reciclagem de materiais.
No núcleo específico, a transdisciplinaridade é trabalhada oferecendo
conteúdos na fronteira do conhecimento entre engenharias dos materiais e
demais ciências. Nesta etapa, o aluno terá condições de transitar entre
diversas aplicações em materiais, a aspirar novas tecnologias e tendências.
A fim de se alcançar com êxito os objetivos propostos para o egresso do
curso de Engenharia de Materiais, os métodos pedagógicos e instrucionais que
permeiam as ações dos cursos visam a oferecer a oportunidade de formação
do aluno em empreendedor, em um profissional capaz de interpretar a natureza
com olhar crítico e proativo, que seja intensamente instigado ao desequilíbrio
cognitivo como forma de aprendizagem e que coloque em prática a criatividade
na resolução de problemas.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Materiais UNIFEI - Campus Itabira
46
A carga horária informada na estrutura curricular está expressa em
hora/aula (h/a). Cada hora/aula no curso de Engenharia de Materiais é de 55
minutos. O curso está organizado em 10 semestres. Em 9 semestres, a
estrutura curricular está organizada com disciplinas, com até 28 horas/aula
semanais. A oferta de um número reduzido de disciplinas, além de favorecer a
ocupação de espaço físico na universidade, facilita o aluno a melhor organizar
o plano de estudos individual, além de favorecer ao estudante na realização de
atividades complementares. No último semestre, deverá realizar o Estágio
Supervisionado e o Trabalho Final de Graduação. As atividades
complementares podem ser feitas ao longo do curso.
Na tabela abaixo apresenta-se um resumo dos componentes
curriculares.
Tabela 02: Resumo dos componentes curriculares do curso de Engenharia de
Materiais da UNIFEI Campus Itabira.
Tipo de Atividade Carga Horária Mínima
Disciplinas Obrigatórias 3664 (h/a)
Disciplinas Optativas 128 (h/a)
Trabalho Final de Graduação 128 (h/a)
Estágio Supervisionado Integral 200 (h)
Atividades Complementares 60 (h)
TOTAL 3853 (h)
A estrutura curricular do curso é apresentada na Figura 01. A seguir, as
ementas todas as disciplinas são apresentadas e organizadas de acordo com
sua disposição na estrutura curricular.
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47
Sigla BACI01 BAC011 BAC007 BAC014 BAC024 BAC016 EAMi02 BAC013 EMT015
Nome da
disciplina
Ciência, Tecnologia
e SociedadeEstatística Fisica
Engenharia de
FluidosMatemática VI
Economia e
Administração
Ciências do
Ambiente
Cidadania e
Responsabilidade
Social
Projeto e Seleção
de Materiais
Disciplinas
Optativas
2T1P 5T3P 2T4P 128 h/a
CH semanal 3 4 8 6 4 5 4 4 6 117 h
Sigla BAC009 BAC025 BAC006 BAC023 EMT005 EME029 EME007 ELT008 EMT035 TFG
Nome da
disciplinaQuímica
Metodologia da
Pesquisa CientíficaEletricidade Matemática V
Processamento de
Materiais MetálicosOperações Unitárias Metrologia
Eletrônica Básica e
Instrumentação
Reciclagem de
Materiais
Trabalho Final
de Graduação
3T1P 2T1P 4T2P 3T1P 4T1P 2T2P 2T1P 128 h/a
CH semanal 4 3 4 4 6 4 5 4 3 117 h
Sigla BAC003 BAC019 BACi21 EMT002 EMT003 EME030 EMT009 EME023
Nome da
disciplinaDesenho Aplicado Matemática I Matemática III Materiais Ceramicos
Processamento de
Materiais
Ceramicos
Processo de
Manufatura
Processamento de
Polímeros
Automação da
Manufatura
Estágio
Supervisionado
3T3P 4T2P 4T2P 4T1P 4T2P 3T1P 218 h/a
CH semanal 6 4 4 6 6 5 6 4 200 h
Sigla BAC004 BAC020 BAC022 EMT006 BAC010 EMT008 EMT010 EMT012
Nome da
disciplinaInformática Matemática II Matemática IV Polímeros
Engenharia de
Sólidos
Materiais
Compósitos
Caracterização de
MateriaisAços
Atividades
Complementares
4T2P 4T2P 4T2P 4T2P 66 h/a
CH semanal 6 4 4 6 6 6 6 4 60 h
Sigla BAC000 QUI007 QUI008 QUI009 EMTi04 EMT036 EMT011 EMT014
Nome da
disciplinaMatemática 0 Química Analítica Físico-Química Química dos Sólidos
Resistência de
MateriaisReologia
Tecnologia em
Compósitos
Microscopia e
Microanálise
3T2P 3T2P 4T2P 3T1P 4T1P 2T2P
CH semanal 5 5 5 6 5 4 5 4
Sigla BACI02 MCM002 ESS006 GEO010 EMT013
Nome da
disciplina
Comunicação e
Expressão
Estrutura e
Propriedade dos
Materiais
Princípios de
Saúde e Segurança
Elementos de
Mineralogia e
Cristalografia
Pesquisa e
Desenvolvimento em
Ciências dos 2T1P 3T1P 1T6P
CH semanal 4 3 3 4 7
QUI014
Química Orgânica
de Materiais
4T1P
5
Total 28 28 28 28 27 28 26 27 9
Resumo:
6 Período 7 Período 8 Período 9 Período4 Período1 Período 2 Período 3 Período 5 Período
Demais
Componentes
CH total (em h/a) 4204
CH total (em h) 3853
1hora/aula 55 minutos
Número de semanas letivas 16
Figura 01: Estrutura curricular do curso de Engenharia de Materiais da UNIFEI Campus Itabira.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Materiais UNIFEI - Campus Itabira
48
Quadro 01: Ementas das disciplinas do 1º período.
Período Código Componente
Curricular Ementa
1º BACi01 Ciência, tecnologia
e sociedade
Construção do conhecimento científico. Ciência e Tecnologia. Ferramentas e Processos. História da Tecnologia. Tecnologia e Sociedade: questões ecológicas, filosóficas e sociológicas. Criatividade e inovação tecnológica. Tecnologia e Empreendedorismo.
BAC009 Química Estrutura eletrônica dos átomos. Periodicidade Química. Conceito de Mol. Ligação Química. Fórmulas, equações Químicas e estequiometria das Reações. Equilíbrio Químico. Cinética Química. Eletroquímica.
BAC003 Desenho aplicado
Desenho geométrico. Desenho de projeções. Normas para projeções ortogonais. Normas para cotagem. Representação de cortes e secções de peças. Desenho em perspectiva. Módulos básicos do CAD. Geração de desenhos 2D através de primitivas geométricas. Funções básicas de edição. Noções de desenho 3D.
BAC004 Informática
Conceitos Gerais. Tipos de Dados e Algoritmos. Organização de Programas. Programação Top Down. Programação Estruturada. Introdução à linguagem de Programação. Funções. Arranjos Unidimensionais e Multidimensionais. Estruturas Heterogêneas de Dados. Apontadores. Memória Dinâmica. Arquivos. Sequenciais e Aleatórios. Gráficos.
BAC000 Matemática 0 Conjuntos Numéricos. Números reais. Polinômios. Funções. Funções polinomiais. Funções exponenciais e logarítmicas. Funções trigonométricas. Funções compostas. Limites e continuidade. Introdução aos recursos numéricos e computacionais.
BACi02 Comunicação e
expressão
Estudos envolvendo as línguas portuguesa e inglesa: Linguagem verbal e não-verbal. Linguagem e Interação em diversos ambientes. Análise de Gêneros textuais orais, escritos e digitais. Oralidade na língua Inglesa, em softwares de treinamento de pronúncia e percepção auditiva. Análise das condições de Produção de texto técnico e acadêmico. Estrutura, organização, planejamento e Produção de textos com base em parâmetros da linguagem técnico-científica. Pesquisa científica em revistas eletrônicas, anais de congressos. Instrumentalização da formatação técnica, estruturação de gêneros acadêmicos, estilo e vocabulário técnico. Tópicos especiais.
TOTAL 28
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Materiais UNIFEI - Campus Itabira
49
Quadro 02: Ementas das disciplinas do 2º período.
Período Código Componente
Curricular Ementa
2º BAC011 Estatística Noções básicas de probabilidade. Variáveis aleatórias. Distribuições de probabilidade. Teoremas-limite. Introdução à estatística. Descrição, exploração e comparação de dados. Estimativas e tamanhos de amostras. Teste de hipóteses. Estatística paramétrica.
BAC025 Metodologia da
pesquisa científica
Introdução à Epistemologia. Técnicas de redação, relatórios técnico-científicos, fichamentos, análise crítica de textos científicos, busca sistemática da literatura científica, pesquisa na rede mundial de computadores, construção do trabalho científico, discussão e aplicação das normas da ABNT na produção de textos científicos. Diversas possibilidades metodológicas para a realização de pesquisa científica; métodos, técnicas e instrumentos de análise. Projeto de pesquisa, abordagens metodológicas, tipos e técnicas de pesquisa, coleta e análise de dados, validação, formatação e apresentação oral e escrita de trabalhos acadêmico-científicos e processo de orientação de trabalhos acadêmico-científicos.
BAC019 Matemática I Derivadas, aplicações de derivadas, integrais, teoremas fundamentais do cálculo, aplicações de integrais e integração numérica.
BAC020 Matemática II Matrizes e sistemas lineares, aplicações, vetores no plano e no espaço, espaço vetorial, subespaço, espaço Rn, autovalores e autovetores, transformações lineares, cônicas e quádricas.
QUI007 Química analítica Equilíbrio Químico, Separação de íons, Marcha Analítica Análise Clássica: métodos gravimétricos, termogravimétricos. Métodos Instrumentais: TG, DTA, DSC. Espectroscopia nas regiçoes Ultra Violeta, Visível, Infravermelho. Métodos Potenciométricos.
MCM002 Estrutura e
propriedades dos materiais
Ligações Atômicas. Estruturas Cristalinas. Imperfeições e Movimentos Atômicos. Difusão. Deformação dos Metais. Ruptura dos Materiais sob Tensão. Mecanismos de Endurecimento dos Aços. Siderurgia. Aulas Práticas: Análise Micrográfica. Deformações Mecânicas. Difusão Atômica.
QUI014 Química orgânica
de materiais
Revisão de conceitos (Configuração Eletrônica, Regra do octeto, Estrutura de Lewis, Ligação Covalente, Forças Intermoleculares, Ligação Covalente Polar, Efeito Eletrônico). Acidez e Basicidade na química orgânica. Classes dos compostos orgânicos. Propriedades físicas dos compostos orgânicos. Estereoquímica. Reações de Substituição Nucleofílica Bimolecular (SN2) e Unimolecular (SN1). Reações de Eliminação Bimolecular (E2) e Unimolecular (E1). Mecanismos das Reações de Adição Eletrofílica e Radicalares. Reações orgânicas em centros insaturados.
TOTAL 28
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Materiais UNIFEI - Campus Itabira
50
Quadro 03: Ementas das disciplinas do 3º período.
Período Código Componente
Curricular Ementa
3º BAC007 Física
Distribuições de erro. Algarismo significativo. Operações com algarismos significativos. Incerteza de medição. Erros sistemáticos e estatísticos. Propagação de incertezas. Tratamento estatístico da teoria de erros. Modelos e gráficos. Movimento unidimensional. Movimento bidimensional. Leis de Newton. Trabalho e energia. Conservação do momento linear. Colisões. Rotações e momento angular.
BAC006 Eletricidade
Natureza da Eletricidade. Lei de Ohm e potência. Circuitos série, paralelo e mistos. Leis de Kirchoff. Análise de circuitos em corrente contínua. Fundamentos do eletromagnetismo: Capacitância, circuitos magnéticos, indutância, lei de Faraday-Lenz e perdas no ferro. Análise de circuitos em correntes alternadas. Circuitos trifásicos. Noções de transformadores, máquinas de indução, síncronas e de corrente contínua. Fundamentos de acionamentos elétricos.
BACi021 Matemática III Sequências e séries; derivadas parciais; coordenadas polares; integrais duplas
BAC022 Matemática IV Equações diferenciais de ordem um. Métodos Numéricos. Equações diferenciais de ordem dois. Equações diferenciais lineares de ordem maior que dois. Soluções em série para equações lineares de ordem dois.
QUI008 Físico-química Cinética Química. Termodinâmica química. Eletroquímica e processos de corrosão. Introdução a Mecânica Quântica. Determinação do calor de combustão. Determinação do ponto de fusão de sólidos covalentes. Cinética de reações de 1 e 2 ordem.
ESS006 Princípios de
saúde e segurança
Saúde e Segurança no Trabalho. Perigo e Risco. Técnicas de Análise de Risco e Medidas de Controle. Classificação dos Riscos. Acidentes de Trabalho e Perdas. Doenças Ocupacionais. Higiene Ocupacional e Toxicologia. Normas Regulamentadoras. Equipamentos de Proteção Coletiva (EPCs) e Individual (EPIs). Responsabilidades: PCMSO, SESMT, PPRA e CIPA. Procedimentos e Inspeções. Noções de Ergonomia.
TOTAL 28
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51
Quadro 04: Ementas das disciplinas do 4º período.
Período Código Componente Curricular
Ementa
BAC014 Engenharia de
fluidos
Grandezas e conceitos fundamentais em Fenômenos de Transporte. Propriedades de uma substância pura. Trabalho e calor. Primeira lei da termodinâmica. Segunda lei da termodinâmica. Estática dos Fluidos. Equações da conservação da massa, da quantidade de movimento e da primeira lei da termodinâmica para um volume de controle. Escoamento incompressível de fluidos não viscosos. Análise dimensional e semelhança. Escoamento interno, viscoso e incompressível. Transferência de massa. Atividades de Laboratório.
BAC023 Matemática V Funções vetoriais. Integrais de linha. Integrais de Superfície. Teorema de Green. Teorema de Stokes e Teorema do Divergente.
EMT002 Materiais cerâmicos
Introdução às cerâmicas (cristalinas, vítreas e vitrocerâmicas); Matérias-primas cerâmicas: naturais, naturais beneficiadas e sintéticas (óxidos e não-óxidos); Método de extração e beneficiamento; Propriedades dos materiais cerâmicos (mecânicas, térmicas, elétricas, magnéticas e óticas); Aplicações (louças e revestimentos, materiais refratários, cerâmicas técnicas e avançadas).
EMT006 Polímeros Conceitos básicos. Reações e Mecanismos de síntese de polímeros. Estruturas e propriedades de polímeros. Pesos Moleculares Médios de Polímeros. Comportamento termo mecânico de polímeros. Termoplásticos, termofixos e elastômeros. Blendas e Copolímeros.
QUI009 Química dos
sólidos
Estrutura eletrônica de sólidos cristalinos. Termodinâmica dos Sólidos. Forças Intermoleculares. Estrutura Cristalina. Defeitos Cristalinos. Relação Propriedades– Ligação Química – Defeitos - Estrutura, Mudanças de Fases, Diagramas de Fase, Obtenção de sólidos Cristalinos, Recristalização de sais. Processos de obtenção de óxido. Reações Químicas no estado sólido.
TOTAL 28
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52
Quadro 05: Ementas das disciplinas do 5º período.
Período Código Componente
Curricular Ementa
5º BAC010 Engenharia de
sólidos
Sistemas de forças. Estática dos corpos rígidos. Centros de gravidade. Momento estático de áreas. Momentos e produtos de inércia. Propriedades Mecânicas dos Materiais. Carga Axial. Torção. Flexão. Cargas Combinadas. Análise de Tensões. Deformações. Esforços em vigas e cabos. Atrito. Sistemas de pontos materiais. Cinemática dos corpos rígidos. Dinâmica do movimento plano de corpos rígidos. Energia cinética dos corpos rígidos no movimento plano. Noções de dinâmica em três dimensões.
BAC024 Matemática VI Transformada de Fourier, transformada de Laplace, série de Fourier, equações diferenciais parciais e problemas de contorno e valor inicial.
EMT005 Processamento de
materiais metálicos
Introdução a metalurgia e siderurgia. Processos de solidificação e fundição. Processos de purificação. Ligas metálicas. Ligas ferrosas e não ferrosas. Metalurgia do pó. Processos de tratamento, microestruturas e propriedades. Tratamentos térmicos e modificações estruturais. Diagramas de fases.
EMT003 Processamento de
materiais cerâmicos
Introdução às massas cerâmicas: massas plásticas, barbotinas e pós; Mistura e moagem de matérias-primas cerâmicas; Defloculação de suspensões; Secagem de suspensões cerâmicas; Conformação por prensagem; Conformação por extrusão; Conformação por colagem de barbotina; Técnicas de conformação avançadas; Processo de queima; Princípios do processo de sinterização; Acabamento cerâmico; Processamento de materiais cerâmicos técnicos e avançados: refratários, cerâmicas técnicas, filmes, cerâmicas porosas.
BAC010 Engenharia de
sólidos
Sistemas de forças. Estática dos corpos rígidos. Centros de gravidade. Momento estático de áreas. Momentos e produtos de inércia. Propriedades Mecânicas dos Materiais. Carga Axial. Torção. Flexão. Cargas Combinadas. Análise de Tensões. Deformações. Esforços em vigas e cabos. Atrito. Sistemas de pontos materiais. Cinemática dos corpos rígidos. Dinâmica do movimento plano de corpos rígidos. Energia cinética dos corpos rígidos no movimento plano. Noções de dinâmica em três dimensões.
EMTi04 Resistência dos
materiais
Tensões e deformações para cargas axiais. Coeficiente de segurança. Tensões e deformações no cisalhamento. Tensões e deformações na torção. Flexão pura. Flexão simples. Tensões de cisalhamento devido ao esforço cortante em vigas. Tensões devido a combinações de carregamentos. Análise de tensões no plano. Círculo de Mohr. Deformações em vigas. Laboratório: Ensaio de tração. Ensaio de cisalhamento. Ensaio de flexão. Ensaio de impacto. Ensaio de Flambagem. Ensaio de impacto (IZOD e SHARPY)
TOTAL 27
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53
Quadro 06: Ementas das disciplinas do 6º período.
Período Código Componente
Curricular Ementa
6º BAC016 Economia e
administração
Natureza e método de economia. História do pensamento econômico. Microeconomia. Macroeconomia. Análise de sensibilidade. Projeto de Viabilidade Econômica. A organização e a administração da empresa. Teorias gerais da administração. Métodos de planejamento e controle. Gestão de pessoas. Gestão financeira. Contabilidade e balanço.
EME029 Operações unitárias
Classificação das principais operações unitárias. Introdução ao tratamento de minérios, Análise Granulométrica, Cominuição, Peneiração Industrial, Flotação, Sedimentação, Elutriação e Mesagem. Operações de separação magnética e eletrostática em minérios. Balanços de massas em processos envolvendo separação de sólidos. Separação líquido sólido, Lixiviação, Extração líquido-líquido. Processos de Precipitação, cementação, adsorção e cristalização. Processos de Secagem e compactação.
EMT030 Processo da manufatura
Introdução a Sistemas de Produção. A produção na área metal-mecânica. Processos siderúrgicos. Fundição. Usinagem. Soldagem. Forjamento, Laminação. Trefilação. Dobramento. Estampagem. Noções de Deformação Plástica dos Materiais. Extrusão. Embutimento.
EMT008 Materiais
compósitos
Definição de materiais compósitos. Fibras, cargas e matrizes. Compósitos de matriz metálica. Compósitos de matriz polimérica. Compósitos de matriz cerâmica. Conectividade entre fases. Métodos de montagem de compósitos, caracterização estrutural e propriedades. Compatibilidade de matriz e reforço. Reações de interface. Comportamento mecânico de compósitos estruturais. Estratégias de síntese de compósitos e controle de conectividade.
EMT036 Reologia Curvas de Tensão e deformação. Modelos de escoamento viscoelásticos em materiais. Grandezas e parâmetros reológicos. Viscometria. Viscosidadade de dispersões. Reologia de polímeros. Comportamento termo-mecânico de polímeros.
GEO010 Elementos de mineralogia e cristalografia
Conceitos Básicos de Mineralogia. Classificação e identificação de Rochas. Propriedades físicas e químicas de minerais. Clivagem e hábito. Cominuição, concentração e classificação de minérios. Elementos de cristalografia. Teoria de grupos. Determinação e estruturas por difração de Raios X.
TOTAL 28
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54
Quadro 07: Ementas das disciplinas do 7º período.
Período Código Componente
Curricular Ementa
7º EAMi02 Ciências do ambiente
Fundamentos de Ecologia. Poluição Ambiental: agua, ar, solo. Tecnologias de controle de poluição. Gestão ambiental. Legislação ambiental. Avaliação de impactos ambientais.
EME007 Metrologia
Condições ambientais e instalações de laboratórios de metrologia. Conceitos fundamentais e determinação do resultado da medição. Instrumentos básicos. Controle geométrico, tolerâncias e ajustes. Seleção de sistemas de medição. Calibração de sistemas de medição. Análise de sistemas de medição. Sistemas de medição dimensional. Acreditação e Homologação de laboratórios.
EMT009 Processamento
de polímeros
Aditivação de polímeros. Degradação de polímeros. Classificação e descrição dos processos de conformação. Métodos físicos de transformação de termoplásticos. Reologia de processamento de termoplásticos. Extrusão e processos baseados em extrusão. Moldagem por injeção. Calandragem, termomoldagem e moldagem rotacional.
EMT010 Caracterização
de materiais
Métodos espectroscópicos aplicados à análise de materiais (Absorção molecular, Absorção atômica, FTIR, Raman, XPS). Métodos de análise térmica de materiais (TG, DTA, DSC, TMA). Técnicas complementares (Adsorção de gases e métodos não destrutivos de análise de falhas).
EMT011 Tecnologia em
compósitos
Compósitos estruturais, Compósitos com propriedades elétricas, Materiais Multifuncionais inteligentes, Compósitos para área médica/odontológica. Compósitos nanoestruturados. Modelagem e simulação em compósitos.
TOTAL 28
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55
Quadro 08: Ementas das disciplinas do 8º período.
Período Código Componente
Curricular Ementa
8º BAC013 Cidadania e
responsabilidade social
A dimensão humana e a construção do indivíduo. Subjetividade e Coletividade. Ética. Política, Instituições e Organizações. Definição e Princípios do Direito. Constituição de 1988: Princípios Fundamentais, Direitos e Deveres Individuais e Coletivos. Conceitos Básicos de Direito Administrativo. A sociedade contemporânea. Globalização e Sustentabilidade. Responsabilidade Social. Empreendedorismo Social.
ELT008 Eletrônica básica e instrumentação
Fundamentos de diodos e transistores e aplicações de amplificadores operacionais. Sensores, transdutores e atuadores. Tratamento e condicionamento de sinais. Características dos sistemas de medição. Transmissão e tratamento de sinais em instrumentação. Instrumentos e técnicas de medição de grandezas elétricas e mecânicas. Automação da medição. Aplicações industriais
EME023 Automação da
manufatura
Histórico da automatização, automatização rígida e flexível (FMC, FMS, FHS etc.). O conceito CIM. Tecnologia de grupo. Inteligência artificial e sistemas especialistas. Seleção de tarefas automatizáveis. Os sistemas CAE\CAD, CAP, CAPP, CAM, CAQC, CAI, CAT e AMHSS. Robótica: constituição básica de um robô, principais tipos, programação, potencial de utilização, garras, acessórios e critérios para seleção. CLP, transdutores, atuadores. Automação com PCs
EMT012 Aços Aços-carbonos e Aços-ligas. Definições, diagrama de equilíbrio ferro-carbono. Cinética de transformações de fases. Tratamento térmico dos aços. Tipos de aços. Ferros fundidos.
EMT014 Microscopia e microanálise
Microscopia ótica e Metalografia Tratamento e revelação de superfícies. Microscopia eletrônica de Varredura. Microestrutura. Métodos para caracterização morfológica e de tamanho de partícula Microanálise semiquantitativa por Espectroscopia de energia dispersiva. Tópicos sobre Microscopia eletrônica de Transmissão e Microscopia de Força atômica e tunelamento.
EMT013
Pesquisa e desenvolvimento em ciências dos
materiais
Desenvolvimento e execução de um projeto estruturado envolvendo elementos essenciais das ciências dos materiais: estrutura, propriedades, influência da síntese/tratamentos nas características microestruturais e termodinâmicas do material.
TOTAL 27
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56
Quadro 09: Ementas das disciplinas do 9º período.
Período Código Componente
Curricular Ementa
9º EMT015 Projeto e seleção de materiais
Seleção de materiais com base na necessidade de projetos. Planejamento da fabricação de um produto em escala industrial. Mercado e planta industrial. Implementação de projeto em escala (scale-up).
EMT035 Reciclagem de materiais
Geração e caracterização de resíduos. Formas de aproveitamento de resíduos. Coleta e armazenagem. Processos de tratamento de resíduos sólidos industriais. Reciclagem e destino final.
TOTAL 9
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57
Quadro 10: Ementas das disciplinas optativas.
Período Código Componente
Curricular Ementa
3º LET007 Libras
Propriedades das línguas humanas e as línguas de sinais. Tecnologias na área da surdez. O que é a Língua de Sinais Brasileira - LIBRAS: Aspectos linguísticos e legais. A Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS: parâmetros fonológicos, morfossintáticos, semânticos e pragmáticos. Noções e aprendizado básico da LIBRAS. A combinação de formas e de movimentos das mãos. Os pontos de referência no corpo e no espaço. Comunicação e expressão de natureza visual motora. Desenvolvimento de LIBRAS dentro de contextos.
4º EME013 Tecnologia de fabricação II
Fundamentos da teoria da usinagem. Classificação e nomenclatura dos processos de usinagem. Movimentos e grandezas nos processos de usinagem. Ferramenta de corte para tornos. Mecanismo de formação do cavaco. Força e potência de corte. Materiais para ferramentas. Avarias, desgastes e vida de ferramentas. Condições econômicas de usinagem. Tornos. Operação e programação manual de torno CNC. Retificação. Eletroerosão. Ensaios de usinagem. Processos que utilizam ferramentas de corte de múltiplos gumes (fresas, brocas, alargadores, serras, escareadores, rebaixadores, machos). Abordar para estes processos as máquinas (fresadoras, brochadeiras, dentadoras, furadeiras e máquinas de serrar), acessórios básicos, campo de aplicação, princípio de operação, operações fundamentais, cálculos básicos de força e potência de corte, cálculos de tempo de usinagem, seleção de maquinário, especificações técnicas. Dispositivos de fabricação. Programação Manual de Fresadoras CNC (3 eixos).
EMT033 Materiais de
construção civil I
Agregados naturais e artificiais. Aglomerantes. Pozolanas. Aditivos. Argamassa. Concreto. Dosagem experimental do concreto. Propriedades gerais dos materiais. Normas brasileiras. Ensaios em laboratório.
EMT034 Materiais de
construção civil II
Madeiras. Materiais cerâmicos. Materiais metálicos. Materiais betuminosos. Plásticos. Tintas e vernizes. Vidros. Rochas ornamentais. Propriedades gerais dos materiais. Normas brasileiras. Ensaios em laboratório. Resíduos.
EMT041 Tópicos especiais
EMT: Corrosão metálica
Revisão de eletroquímica; meios, tipos e combate à corrosão; estudos de caso de corrosão.
EPR007 Engenharia da
qualidade
Análise do sistema de medição (Gage R&R para variáveis e atributos), controle estatístico de processos (gráficos de controle para variáveis e atributos), índices de capabilidade (Cpk, Ppk, Zbench), amostragem, previsão (introdução a séries temporais e redes neurais artificiais para previsão). Planejamento e otimização de experimentos (experimentos fatoriais completos e fracionários, experimentos exploratórios, experimentos de Taguchi, metodologia de superfície de
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58
resposta, experimentos com misturas, otimização de múltiplas respostas). Metodologia Seis Sigma (DMAIC e DFSS, Projetos Seis Sigma).
EPR011 Planejamento empresarial
Empreendedorismo: A ação empreendedora: perfil do empreendedor, criatividade, desenvolvimento da visão e identificação de oportunidades, validação de uma ideia inovadora. Desenvolvimento da capacidade empreendedora envolvendo engenharia produção: análise de viabilidade comercial, técnica e econômica de negócio e fontes de capital empreendedor. Confecção de Plano de Negócio.
EPR020 Instalações industriais
Introdução à administração da produção e operações. Localização de Empresas. Métodos para localização de unidades de operações. Fatores que afetam as decisões de localização. Projeto de processos, produtos e serviços. Projeto da rede de suprimento. Armazenamento de Materiais: Almoxarifado e depósito; arranjo físico (layout); tipos de estocagem de materiais; técnicas de estocagem de materiais
EPR021 Logística
empresarial
Logística e Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos (SCM), Nível de Serviço Logístico. Gestão do Relacionamento com o Cliente - CRM. Gestão do Relacionamento com os Fornecedores - SEM. Efficient Consumer Response - ECR. Canais de Distribuição, Distribuição Física. Planejamento das necessidades de distribuição - DRP. Armazenagem e Movimentação de Materiais. Fundamentos de Transportes. Roteirização de Veículos.
MCM004 Materiais de construção mecânica
Propriedades mecânicas dos materiais. Transformações no estado sólido dos materiais. Diagramas de transformação dos aços. Tratamentos térmicos, termoquímicos e termomecânicos dos aços, Propriedades e estruturas dos ferros fundidos, ligas não ferrosas e dos materiais cerâmicos e compósitos. Ensaios mecânicos destrutivos e não destrutivos. Introdução à Seleção dos Materiais. Critérios de seleção. Materiais metálicos utilizados na indústria mecânica. Materiais plásticos e cerâmicos.
5º EMT018 Vidrados
cerâmicos
História e definições dos esmaltes cerâmicos; Conceito de estado vítreo e cristalino; Funcionalidades técnicas e estéticas; Tipologias e nomenclatura; Matéria-prima; Processo de obtenção de fritas, granilhas e corantes; Conceituação e funcionalidade de engobes cerâmicos; Cálculos de formulações de fritas e esmaltes; Tecnologias de esmaltação; Processamento; Propriedades reológicas em função da aplicação; Decoração dos esmaltes cerâmicos; Sinterização dos esmaltes cerâmicos; Cristalização controlada dos esmaltes cerâmicos; Controles de fabricação para os esmaltes cerâmicos.
6º EMT051 Tópicos de física
de materiais
Difração de Raios-X, Orientação Cristalográfica de Amostra, Espectroscopia Óptica, Espectroscopia Vibracional, Microscopia de Varredura por Sonda, Microscopia Eletrônica, Caracterização Elétrica, Ressonância Paramagnética Eletrônica.
EMT053 Biomateriais: Estrutura e
propriedades
Definição de Biomateriais, Classificação dos Biomateriais e suas propriedades físicas, químicas e mecânicas. Processos de obtenção de biomateriais. Definição de biocompatíbilidade, biofuncionalidade e bioatividade. Implantes próteses, órgãos artificiais e engenharia de tecidos. Aplicações dos biomateriais na ortopedia, na traumatologia, na odontologia, na oncologia e na liberação de medicamentos.
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59
EMT054 Difração de raios X para materiais
Materiais cristalinos e estrutura: grupos espaciais de simetria, posições atômicas e planos de difração. Fundamentos da física de difração de raios X, o difratômetro e medidas de DRX. Intepretações dos dados de difração: análise de fases cristalográficas, cálculo de quantidade relativa de fazes, introdução ao refinamento de Rietveld e à análise microestrutural (cálculo de deformações da rede cristalina e tamanho de cristal). Aplicações diversas da análise de DRX em vários tipos de materiais
EMT055 Solidificação de
metais
Solidificação. Influência da Taxa de Extração de Calor, Queda da Temperatura e composição química na solidificação dos metais, Perda de solubilidade dos gases durante a solidificação, Evolução da estrutura macro e micro e de defeitos durante a solidificação, Aspectos importantes da macro e microssegregação, Controle da estrutura dos metais solidificados.
EMT056
Técnicas de oratória e de
apresentação de trabalhos técnicos
Estudos da comunicação oral nas mais variadas situações de exposição ao público para fins acadêmicos e profissionais. Linguagem e Interação em diversos ambientes. Análise de Gêneros textuais orais. Fundamentos da língua Portuguesa para a oralidade. Estrutura, organização, planejamento e produção de textos orais. Técnicas de apresentação de trabalhos. Pronúncia, dicção e percepção auditiva. Principais aspectos da oralidade que afetam o discurso. Tópicos especiais.
7º EMT019 Materiais
poliméricos
Introdução; Principais plásticos de engenharia; Principais técnicas convencionais; Métodos de caracterização; Obtenção de polímeros; Modificação de polímeros; Biopolímeros; Blendas; Compósitos; Nanotecnologia.
EMT057 Elaboração de
projetos de pesquisa
Introdução; Principais plásticos de engenharia; Principais técnicas convencionais; Métodos de caracterização; Obtenção de polímeros; Modificação de polímeros; Biopolímeros; Blendas; Compósitos; Nanotecnologia.
8º EMT058 Aditivação de
polímeros
Importância e requisitos dos aditivos. Tipos de aditivos (estabilizantes, plastificantes, lubrificantes, antiestéticos, retardantes de chama, reticulantes, pigmentos, agentes nucleantes, cargas, espumantes, modificadores de impacto). Processos degradativos dos polímeros. Aspectos gerais da estabilização de polímeros. Incorporação de aditivos. Aspectos toxicológicos e tendências futuras.
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60
ANEXO I
Regulamento de Validação de Atividades Complementares no Curso de
Engenharia de Materiais
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Categoria Modalidade Descrição de atividades Documentação exigida Carga Horária Época de realização
Atividade Acadêmica
Disciplina cursada em curso superior
Consiste na integralização de disciplina em curso superior, incluídas as disciplinas eletivas e isoladas. A disciplina aproveitada para dispensa no curso não será reconhecida como ACG – Atividade Complementar de Graduação
Histórico escolar ou declaração
comprovando a aprovação e carga
horária
Carga horária especificada no
certificado Em qualquer época
Iniciação à pesquisa ou extensão
Inserção em programas de pesquisa ou extensão (PET, etc), independentemente de vinculação a algum tipo de bolsa
Certificado emitido pelo setor responsável
Carga horária semanal por
semestre, conforme o período contratual
Durante o curso
Monitoria Exercício de atividades de apoio ao ensino, independentemente de vinculação a algum tipo de bolsa
Certificado emitido pelo setor responsável
Carga horária semanal por
semestre, conforme o período contratual
Durante o curso
Representação em órgão colegiado e/ou
exercício de cargo de representação
estudantil
Participação em órgão colegiado da Instituição, devidamente registrada em livro próprio ou outro documento oficial; participação como membro do DA, DCE ou UNE
Declaração do coordenador do curso; ata de posse de cargo
(DA, DCE, UNE)
Até 10 h/a por semestre.
Durante o curso
Equipes de desenvolvimento de protótipos (Ex: Baja, aerodesign e outros)
Participação em equipes de desenvolvimento de protótipos que envolvam a aplicação de conhecimentos de engenharia
Declaração emitida pelo professor responsável
coordenador do desenvolvimento dos
protótipos
Até 10 h/a por semestre
Durante o curso
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62
Categoria Modalidade Descrição de atividades Documentação exigida Carga Horária Época de realização
Atividade Extracurricular
Cursos inseridos em programas de
extensão.
Compreende o estudo de qualquer conhecimento em nível superior ou médio que contribua para a formação profissional ou cidadã do participante
Certificado ou documento equivalente, fornecido pela Instituição Organizadora,
comprovando a aprovação e assiduidade do participante e a carga horária do curso
Carga horária especificada no
certificado, limitada a 20 h/a e até 10 h/a por semestre
Em qualquer época
Intercâmbio cultural
Participação em programas de intercâmbio cultural, exceto Ciência sem Fronteiras e estágio de fim de curso
Declaração ou documento equivalente expedido pela instituição organizadora,
comprovando a realização do intercâmbio, especificando o local e período de realização
30 h/a por semestre
Em qualquer época
Categoria Modalidade Descrição de atividades Documentação
exigida Carga Horária Época de realização
Vivência profissional
Estágio não obrigatório
Participação em atividades previstas na Instrução Normativa nº 1/2007 da Reitoria, que visam enriquecer a formação intelectual, profissional e social do aluno, podendo ser realizadas no âmbito da UNIFEI ou fora de suas dependências.
Certificado contendo informações sobre a
carga horária, empresa e as
atividades envolvidas.
Carga horária especificada no
certificado Durante o curso
Membro efetivo ou colaborador de
Empresa Junior; estagiário de
Incubadora de Empresas.
Participação em atividades relativas ao exercício da função.
Declaração do setor responsável, que
conste o período de realização, a carga
horária e as funções exercidas.
10 h/a por semestre
Durante o curso
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63
Categoria Modalidade Descrição de atividades Documentação
exigida Carga Horária Época de realização
Participação em Eventos
Apresentação de trabalhos em congressos,
simpósios, encontros, seminários, workshops e
similares
Apresentação de trabalho de autoria do aluno em sessões técnicas de congressos, simpósios, encontros, seminários, workshops e similares
Certificado ou declaração da
entidade organizadora,
constando o período da realização
10 h/a por trabalho apresentado
Durante o curso
Participação em congressos, simpósios, encontros, seminários, workshops e similares
Participação em congressos, simpósios, encontros, seminários, workshops e similares
Certificado ou declaração da
entidade organizadora,
constando o período da realização
10 h/a por evento Durante o curso
Organização de eventos na instituição
Participação do aluno em comissões organizadoras ou executivas de eventos
Declaração do presidente da
comissão 20 h/a por evento Durante o curso
Ministrante de minicursos ou oficinas
Organização e condução de minicursos em congressos, simpósios, encontros, seminários, workshops e similares
Certificado ou declaração da
entidade organizadora,
constando o período da realização
Dobro da carga horária do minicurso, limitado a 20h/a por
evento
Durante o curso
Participação em minicursos
Participação em minicursos em congressos, simpósios, encontros, seminários, workshops e similares
Certificado ou declaração da
entidade organizadora,
constando o período da realização
Carga horária do minicurso, limitado a
10 h/a por evento Durante o curso
Participação em eventos esportivos oficiais,
culturais e feiras/exposições técnicas
Como representante da UNIFEI
Comprovante de inscrição, constando a
data da realização 5 h/a por evento Durante o curso
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64
Categoria Modalidade Descrição de atividades Documentação exigida Carga Horária Época de realização
Publicações
Artigo completo publicado em revistas indexadas ou trabalho
completo publicado nos anais de congressos
Publicação de artigo completo em revistas indexadas ou trabalho completo publicado nos Anais de congresso, tendo como meio de divulgação eletrônico ou impresso, em que o aluno seja autor principal ou co-autor
Carta de aceite para publicação e, quando já
publicada, cópia da primeira página ou
endereço ou DOI da publicação, e/ou cópia da primeira página nos Anais
ou endereço eletrônico com identificação do evento
associado e data
20 h/a por artigo publicado
Durante o curso
Publicação de livros ou capítulo de livros.
Publicação de artigo completo em revistas indexadas, como meio de divulgação eletrônico ou impresso, em que o aluno seja autor ou co-autor
Cópia da contra-capa, da folha de rosto ou do índice que comprove a autoria e co-autoria da publicação, bem como o registro ISBN
da publicação
20 h/a por livro/capítulo de
livro Durante o curso
Resumo ou resumo expandido de
trabalhos científicos publicados nos anais
de congressos
Publicação de resumo ou resumo expandido publicado nos Anais de congresso em que o aluno seja autor principal ou co-autor
Cópia do resumo nos Anais ou endereço eletrônico com
identificação do evento associado e data
10 h/a por resumo ou
resumo expandido
Durante o curso
Categoria Modalidade Descrição de atividades Documentação exigida Carga Horária Época de realização
Voluntariado Ação social
Participação em qualquer atividade que configure como trabalho voluntário, incluso cursinho pré-vestibular sem fins lucrativos, e outra atividade interna ou externa à instituição (com validação da carga pelo colegiado do curso)
Declaração do responsável pela entidade beneficiada e
data da realização e validação da carga horária
pelo colegiado do curso
10 h/a por semestre
Durante o curso
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