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PROJETO PEDAGÓGICO DO
CURSO DE ARQUITETURA E
URBANISMO
CAMPUS BARRA
DA TIJUCA
2018
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SUMÁRIO I – CONTEXTUALIZAÇÃO DA UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA ............................................................. 5
1.1. MANTENEDORA ......................................................................................................................... 5
1.2. BASE LEGAL DA MANTENEDORA ................................................................................................ 5
1.3. IES .............................................................................................................................................. 5
1.4. BASE LEGAL DA IES ..................................................................................................................... 5
1.5. NOSSA HISTÓRIA, MISSÃO, VISÃO E VALORES ........................................................................... 6
1.6. HISTÓRICO DA UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA .................................................................... 8
1.7. DADOS SOCIOECONÔMICOS E SOCIOAMBIENTAIS DA REGIÃO .................................................17
1.8. DIRETRIZES NACIONAIS PARA EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS .........................................22
1.9. DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA A EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E PARA O ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E AFRICANA E ETNIAS INDÍGENA ..............23
1.10. POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL ......................................................................................24
1.11. POLÍTICAS DE ACESSIBILIDADE ..................................................................................................25
1.12. A MODALIDADE EAD NA UVA ...................................................................................................27
1.13. CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU A DISTÂNCIA .........................................................28
1.14. PARCERIAS COM INSTITUIÇÕES GOVERNAMENTAIS E NÃO GOVERNAMENTAIS ......................28
1.15. INTERNACIONALIZAÇÃO............................................................................................................29
1.16. ESCRITÓRIO INTERNACIONAL ....................................................................................................30
II. CONTEXTUALIZAÇÃO DO CURSO .........................................................................................................31
2.1. NOME DO CURSO .............................................................................................................................31
2.2. GRAU CONFERIDO ............................................................................................................................31
2.3. ENDEREÇO DE FUNCIONAMENTO DO CURSO ...................................................................................31
2.4. JUSTIFICATIVA ..................................................................................................................................31
2.5. ATOS LEGAIS ....................................................................................................................................36
2.6. NÚMERO DE VAGAS PRETENDIDAS OU AUTORIZADAS ....................................................................36
2.7. CONCEITO PRELIMINAR DO CURSO – CPC E CONCEITO DE CURSO – CC ............................................36
2.8. CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO .................................................................................................36
2.9. INTEGRALIZAÇÃO .............................................................................................................................36
2.10. TURNOS DE FUNCIONAMENTO ......................................................................................................37
2.11. GESTÃO ACADÊMICA......................................................................................................................37
2.12. IDENTIFICAÇÃO DO COORDENADOR ..............................................................................................38
2.13. PERFIL DO COORDENADOR ............................................................................................................38
2.14. DESCRIÇÃO DA OPERACIONALIZAÇÃO ...........................................................................................39
2.15. NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE – NDE .....................................................................................40
2.16. ATRIBUIÇÕES DO NDE ....................................................................................................................40
2.17. CONSTITUIÇÃO DO NDE .................................................................................................................41
2.18. QUANTITATIVO ANUAL DO CORPO DISCENTE ................................................................................41
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2.19. CONVÊNIOS VIGENTES ...................................................................................................................42
III.ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA .............................................................................................44
3.1. CONTEXTO EDUCACIONAL ...............................................................................................................44
3.1.1. CENÁRIO NACIONAL, REGIONAL E LOCAL ......................................................................................46
3.2. HISTÓRICO DO CURSO ......................................................................................................................49
3.3. POLÍTICAS INSTITUCIONAIS: ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO ..........................................................49
IV. MARCO CONCEITUAL .........................................................................................................................56
4.1. A CONSTRUÇÃO, IMPLANTAÇÃO E CONSOLIDAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO............56
4.1.1.COERÊNCIA ENTRE: CONTEXTO EDUCACIONAL, NECESSIDADES LOCORREGIONAIS, MISSÃO DA INSTITUIÇÃO, DCNS, PDI E PERFIL DO EGRESSO ......................................................................................59
4.1.2. DESCRIÇÃO DAS PARTICULARIDADES DO PPC QUE RESSALTAM A IDENTIDADE DO CURSO ..........62
4.2 MISSÃO DO CURSO ...........................................................................................................................64
4.3 OBJETIVOS DO CURSO .......................................................................................................................64
4.4. METODOLOGIA DE ENSINO E PRÁTICAS PEDAGÓGICAS, SEUS PRESSUPOSTOS ................................65
4.5. PERFIL DO EGRESSO .........................................................................................................................70
4.5.1. FUNÇÕES QUE OS EGRESSOS PODERÃO EXERCER NO MERCADO DE TRABALHO ...........................72
4.5.2. COMPETÊNCIAS E HABILIDADES ....................................................................................................73
4.5.3. MECANISMOS DE ACOMPANHAMENTO DO EGRESSO ..................................................................74
V. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR ..............................................................................................................75
5.1. CONCEPÇÃO DO CURRÍCULO ............................................................................................................85
5.2. MATRIZ CURRICULAR .......................................................................................................................88
5.3. POLÍTICA DE RESPEITO À DIVERSIDADE HUMANA NO CURSO ..........................................................91
5.4. DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E PARA O ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA AFROBRASILEIRA, AFRICANA E INDÍGENA NO CURSO ........................92
5.5. POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO CURSO ...........................................................................93
5.6. RELAÇÃO DE DISCIPLINAS APLICADAS ÀS LINHAS DE PESQUISA DO CURSO .....................................94
5.7.FORMAÇÃO DE COMPETÊNCIAS TRANSVERSAIS E OBJETIVOS ATITUDINAIS DO CURSO ...................96
5.8. EMENTÁRIO – ANEXO III ..................................................................................................................98
VI. REQUISITOS DE ACESSO .....................................................................................................................99
VII. SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM ................................................. 100
7.1. AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM .................................................................................................... 100
7.2. DESCRIÇÃO DO SISTEMA DE AVALIAÇÃO ....................................................................................... 102
VIII. CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO E PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DAS COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS DESENVOLVIDAS ANTERIORMENTE ............................................................................. 106
IX. APOIO AO DISCENTE ........................................................................................................................ 108
9.1. PROGRAMA DE INCENTIVO ACADÊMICO ....................................................................................... 108
9.2. NÚCLEO DE APOIO PEDAGÓGICO - NAP ......................................................................................... 109
9.3. ATIVIDADES DE TUTORIA ............................................................................................................... 112
9.4.CONHECIMENTOS, HABILIDADES E ATITUDES NECESSÁRIAS ........................................................... 116
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9.5. TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO ....................................................................... 117
X. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL ............................................................................................................. 119
XI. EQUIPE DOCENTE ............................................................................................................................. 122
11.1. EQUIPE DOCENTE QUANTO À FORMAÇÃO, TITULAÇÃO, REGIME DE TRABALHO E EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL ...................................................................................................................................... 122
11.1.1. POLÍTICAS DE QUALIFICAÇÃO .................................................................................................... 124
11.2. FUNCIONAMENTO DO COLEGIADO DO CURSO ............................................................................ 125
11.3. PRODUÇÃO CIENTÍFICA ................................................................................................................ 126
XII. INSTALAÇÕES, EQUIPAMENTOS, RECURSOS TECNOLÓGICOS E BIBLIOTECA .................................... 128
12.1 DISTRIBUIÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO ................................................................................................. 128
12.2 ESPAÇO DE TRABALHO PARA OS DOCENTES EM TEMPO INTEGRAL .............................................. 130
12.3 ESPAÇO DE TRABALHO PARA O COORDENADOR ........................................................................... 130
12.4. SALA COLETIVA DE PROFESSORES ................................................................................................ 131
12.5. SALAS DE AULA ............................................................................................................................ 131
12.6. ACESSO DOS ALUNOS AOS EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA ................................................... 132
12.7. LABORATÓRIOS DIDÁTICOS PARA FORMAÇÃO ESPECÍFICA .......................................................... 133
12.8. SISTEMA DE BIBLIOTECAS DA UVA ............................................................................................... 134
12.9 AS BIBLIOTECAS SETORIAIS ........................................................................................................... 136
XIII. EXPLICITAÇÃO DE DIPLOMA E CERTIFICADO A SEREM EXPEDIDOS ................................................ 141
XIV. ATIVIDADES ACADÊMICAS ............................................................................................................. 142
14.1. ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO .................................................................................... 142
14.2. TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO – TFG ..................................................................................... 145
14.3. ATIVIDADES COMPLEMENTARES .................................................................................................. 146
14.3.1. ATIVIDADES DE EXTENSÃO ........................................................................................................ 148
14.3.2. ALGUMAS ATIVIDADES PROMOVIDAS PELO CURSO DE BACHARELADO EM ARQUITETURA E URBANISMO: ........................................................................................................................................ 149
XV. REFERÊNCIAS .................................................................................................................................. 150
XVI – ANEXOS ....................................................................................................................................... 154
ANEXO III – PLANO DE ENSINODO CURSO DE BACHARELADO EM ARQUITETURA E URBANISMO ......... 170
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I – CONTEXTUALIZAÇÃO DA UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA
1.1. Mantenedora
Antares Educacional S.A.
1.2. Base Legal da Mantenedora
A Antares Educacional S. A., sociedade civil, com fins lucrativos, com sede e foro
no Município do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, com Estatuto aprovado e
registrado no Cartório de Registro Civil de Pessoas Jurídicas, da Comarca do Rio de
Janeiro, com inscrição no CNPJ/MF sob o nº 34.185.306/0001-81 e no município sob o nº
00914770, pessoa jurídica de direito privado, sociedade anônima de capital fechado, com
sede na Rua Ibituruna nº 108, Tijuca, Rio de Janeiro, RJ, CEP: 20.271-020.
1.3. IES
A Universidade Veiga de Almeida é uma instituição de ensino, pesquisa e extensão,
mantida pela Antares Educacional SA, atual denominação da mantenedora da
Universidade Veiga de Almeida, uma associação civil, com fins lucrativos, sediada na
cidade do Rio de Janeiro, com Estatuto aprovado e registrado no Cartório de Registro Civil
de Pessoas Jurídicas, da Comarca do Rio de Janeiro. Tem como objetivo promover a
educação, desenvolver a cultura, estimular atividades artísticas e culturais, apoiar
tecnicamente projetos de interesse comunitário, e prestar serviços na área da saúde.
A Universidade Veiga de Almeida goza de autonomia acadêmica, didático-
científica, administrativa e disciplinar, nos termos da lei, e, para o pleno exercício de suas
atividades, faz uso dos Campi Tijuca, na Rua Ibituruna, nº 108; Cabo Frio, na Estrada de
Perynas, s/nº; Barra da Tijuca, na Rua General Felicíssimo Cardoso, nº 500 e Centro, na
Rua Teófilo Otoni, nº 123, todos localizados no Estado do Rio de Janeiro.
1.4. Base Legal da IES
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A Universidade Veiga de Almeida teve seu Credenciamento em ato homologado
pela Portaria nº 1.725, de 20/11/1992, publicada no D.O.U. de 23/11/1992, p. 16.175. Da
mesma forma, seu Recredenciamento Institucional: Portaria Ministerial nº 919 de
06/07/2012, página 25.
A Universidade Veiga de Almeida, seus órgãos, atividades e serviços à comunidade
regem-se por:
I - Legislação em vigor;
II - Estatuto da Entidade Mantenedora;
III - Seu Estatuto;
IV - Regimento Geral;
V - Atos normativos e regulamentos internos.
1.5. Nossa História, Missão, Visão e Valores
O Começo
Em 1933, a partir do sonho de Mário Veiga de Almeida, tem início a história da
UVA. Junto com sua irmã, Maria Anunciação de Almeida, o fundador da universidade
realizava uma atividade voluntária na Igreja de Santo Cristo. Eles começaram a alfabetizar
crianças que, com dificuldade de leitura, não conseguiam acompanhar a catequese junto
à Igreja. Por terem perdido seus pais ainda crianças, foram adotados por seus padrinhos
e usavam como sala de aula a mesa de jantar da modesta residência onde viviam.
Em 1937, a sala de aula improvisada mudou de endereço para uma casa com
poucas salas, surgindo a primeira escola, o Colégio Sagrado Coração de Jesus. O Ensino
Superior tem início em 1972, com a criação da Escola de Engenharia Veiga de Almeida,
com os cursos de Engenharia Civil e Engenharia Elétrica. Em 1992, a criação de novos
cursos leva ao reconhecimento e oficialização por parte do Ministério da Educação e
Cultura - MEC, da Universidade Veiga de Almeida, que conta hoje com 4 campi e um
centro de excelência em saúde.
Nova Fase
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Desde 2011, a Universidade Veiga de Almeida integra a Rede Ilumno, uma rede
internacional de instituições de ensino, que tem como principal objetivo ampliar o acesso
à educação superior de qualidade nas Américas.
O ingresso na Rede Ilumno foi o primeiro passo concreto da UVA em seu processo
de internacionalização. A instituição, em um momento em que é reconhecida como uma
das melhores universidades privadas do Brasil, enxerga na Rede a possibilidade de troca
de experiências, bem como de desenvolvimento de soluções inovadoras e novas
tecnologias de ensino. Nesse sentido, a UVA se compromete com a criação de estratégias
de educação de alta qualidade para tornar as pessoas aptas a desempenharem lideranças
com habilidades tecnológicas, globais e socialmente responsáveis. Para tal, oferece
estratégias pedagógicas e didáticas mediadas por tecnologia, experiências multiculturais
e o desenvolvimento de forma ética e socialmente responsável em seu campo de
competência profissional e pessoal.
Dessa forma, a Universidade Veiga de Almeida busca seu desenvolvimento de
forma plenamente integrada à sua comunidade, por meio da excelência dos serviços
oferecidos e trocas de experiências que garantem o aprendizado mútuo entre
universidade e sociedade.
Missão da Universidade
“A Universidade Veiga de Almeida (UVA) tem como missão contribuir para a
formação profissional e humana dos nossos estudantes por meio da excelência e
relevância do ensino, pesquisa, extensão e gestão, alicerçadas em uma cultura
empreendedora e socialmente responsável” (PDI 2017-2021).
Visão
A UVA tem como visão ser reconhecida como uma universidade atual e inovadora
pelas competências profissionais e empreendedoras dos seus egressos, pela contribuição
de suas pesquisas aplicadas às demandas da sociedade e ao setor produtivo, e pelo
impacto de suas ações de extensão desenvolvidas, especialmente nas regiões em que
atua.
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Valores
Colaboração: Somos uma equipe, uma Rede trabalhando juntos para o mundo. A
colaboração entre nossas instituições permite desenvolver uma qualidade educativa que
excede as expectativas dos nossos estudantes. Temos um ambiente de trabalho dinâmico,
que é enriquecido ao compartilhar suas melhores práticas.
Integridade: Trabalhamos todos os dias com absoluto compromisso com a ética,
a honestidade e a credibilidade.
Paixão: Somos apaixonados por educação e formamos estudantes apaixonados
pelo exercício de suas profissões.
Qualidade: Estamos comprometidos com a contínua melhoria da acessibilidade e
da relevância da nossa oferta acadêmica e a experiência total dos nossos estudantes.
A Veiga de Almeida, dessa forma, orgulha-se de sua trajetória de realizações,
ciente da importância social e econômica de seus cursos, que compreendem: graduação
Presencial e a Distância; superiores de Tecnologia; pós-graduação lato sensu e pós-
graduação stricto sensu (mestrados profissionais em Fonoaudiologia, Odontologia e
Psicanálise, Saúde e Sociedade, Meio Ambiente, bem como doutorado em Psicanálise,
Saúde e Sociedade – estes últimos aprovados pelo MEC, com início em março de 2013.
Também fazem parte os cursos de mestrado e doutorado em Direito, aprovados em 2014.
1.6. Histórico da Universidade Veiga de Almeida
A Instituição Educacional Veiga de Almeida teve sua origem no ano de 1933, a
partir de uma classe de alfabetização localizada no bairro de Santo Cristo, na Cidade do
Rio de Janeiro.
A partir de então, a competência, a perseverança, a dedicação e a visão de futuro
de seus dirigentes resultaram em uma sequência de sucessos e de inovações em suas
ações educacionais, que levaram à necessidade de ocupação de novos e maiores espaços,
compatíveis com o número crescente de alunos e colaboradores.
Em 1949, o bairro da Tijuca tornou-se a sede principal da instituição e representou
o ponto de partida para a realização do sonho partilhado por todos: oferecer educação
do jardim da infância, hoje Educação Infantil, à universidade.
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Em pouco tempo, o comprometimento com a missão educacional e a busca
permanente por qualidade consolidaram a liderança da instituição no Ensino Básico,
resultando em índices de aprovação maciça de seus alunos no ingresso em universidades
públicas e privadas. A essa liderança, somou-se o título de Educador do Ano, conquistado
pelo fundador da Instituição, Professor Mario Veiga de Almeida, em 1970.
Estas conquistas aceleraram a caminhada para a implantação do Ensino Superior,
o que efetivamente ocorreu em 1972, com a criação da Escola de Engenharia Veiga de
Almeida, autorizada pelo Decreto nº 70.828, de 13 de julho de 1972, publicado no D.O.U.
de 13 de julho de 1972, p. 6.378.
Os bons resultados foram imediatos e, desde o início de suas atividades no Ensino
Superior, a Veiga de Almeida passou a figurar entre as primeiras opções de escolha dos
candidatos aos cursos de Engenharia nos processos seletivos unificados promovidos pela
Fundação Cesgranrio, no Estado do Rio de Janeiro.
Esse sucesso conduziu a instituição a uma nova e importante conquista no ano de
1974, com a autorização para funcionamento da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras
Veiga de Almeida por meio do Decreto nº 74.344, de 31 de julho de 1974, publicado no
D.O.U., de 31 de julho de 1974, p. B.628.
Não tardou para que os novos cursos repetissem os passos da Engenharia, ao se
posicionarem entre as primeiras opções de escolha dos candidatos aos Cursos de Letras
nos processos seletivos unificados da Fundação Cesgranrio.
Posteriormente, foram criadas as faculdades de Estudos Sociais, Serviço Social e
Turismo, em 1983; seguiram-se a Faculdade de Fonoaudiologia, em 1985; a Faculdade de
Informática, em 1987 e as faculdades de Administração e Ciências Biológicas, em 1989,
além da expansão da Escola de Engenharia.
O sentido de missão, os valores fundamentais da educação e as diretrizes
presentes na Universidade Veiga de Almeida, desde sua origem, permearam a criação de
suas faculdades e nortearam suas ações, originando um desejo latente de integração, que
se consolidou com sua unificação nas Faculdades Integradas Veiga de Almeida em 1990,
prenúncio da futura Universidade Veiga de Almeida.
Finalmente, em reunião realizada em 10 de novembro de 1992, o Conselho
Federal de Educação aprovou por unanimidade a transformação das Faculdades
Integradas Veiga de Almeida em Universidade Veiga de Almeida, via reconhecimento, ato
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homologado pela Portaria nº 1.725, de 20 de novembro de 1992, publicada no D.O.U. de
23 de novembro de 1992, p. 16.175.
Desde a sua origem como Escola de Alfabetização, a Veiga de Almeida pautou-se
pela qualidade do ensino e pelo compromisso com suas comunidades. Com a criação das
faculdades e, posteriormente, com sua conversão em universidade, a instituição
incorporou a dimensão científica e ampliou ainda mais sua vocação extensionista, que já
se fazia presente nos prelúdios de sua ação educacional básica.
A expansão da oferta de ensino superior adotou, como critérios principais, a
pertinência dos cursos em relação às demandas de suas comunidades, assim como a
interpretação das mudanças em curso na sociedade e na economia, com seus reflexos no
mundo do trabalho.
Já no âmbito de sua autonomia universitária e reafirmando seu comprometimento
com as expectativas de seu entorno, a Universidade Veiga de Almeida procedeu a um
criterioso levantamento das demandas locais e regionais, nas diferentes áreas do
conhecimento, para dar início à criação sucessiva de novos cursos de graduação e de pós-
graduação, ampliando, de forma significativa, o espectro de opções para seus
ingressantes e de qualificações de seus egressos, complementados pelos cursos de
mestrado e doutorado.
Assim como ocorreu com as faculdades, a expansão na fase universitária também
se pautou pelos diferentes perfis de qualificação requeridos pelo mundo do trabalho,
resultando na diversificação tipológica dos cursos, que passaram a abranger a graduação
tradicional, os cursos superiores de tecnologia e de formação específica (sequenciais), a
pós-graduação lato sensu e a pós-graduação stricto sensu (mestrados profissionais).
Essa diversificação refletiu as mudanças em curso na Legislação Educacional,
notadamente após a promulgação da Lei nº 9394/96, e incorporou, assim como as novas
tipologias de cursos, os novos parâmetros de organização curricular emergentes após a
extinção dos currículos mínimos.
Em 1995, a morte do eminente educador Mario Veiga de Almeida — idealizador,
fundador e reitor in memoriam da instituição —, não representou o fim de seus ideais.
Seu compromisso com a educação, sua visão de futuro e o alcance social de suas
realizações foram mantidos por seus descendentes e colaboradores, que preservam a
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aliança entre ciência, tecnologia, inovação, ética e humanismo no desenvolvimento de
atividades educacionais, comunitárias e de produção de conhecimentos.
O corpo docente e a coordenação trabalham em conjunto para elevar a cada ano
o padrão de formação técnico-profissional da UVA. Ao elenco de cursos, somam-se as
diversificadas atividades na extensão, na prestação de serviços comunitários e na
pesquisa, cabendo aqui destacar clínicas integradas constituindo o Centro de Saúde da
UVA, Universidade da Terceira Idade, estreita articulação com as redes de ensino
municipal, estadual, federal e particular, convênios mantidos com empresas públicas e
privadas.
Fundação do canal universitário de televisão do Rio de Janeiro – UTV, e seu
participante semanal, com apresentação de quatro programas; projeto de integração
universidade-escola, abrangendo as redes municipal, estadual, federal e privada de
ensino, com visitas programadas, palestras e aplicação de teste vocacional e ações outras.
Os cursos de graduação da Universidade Veiga de Almeida foram estruturados de
acordo com o Projeto de Desenvolvimento Institucional - PDI, a missão da Universidade,
com os objetivos institucionais e com as Diretrizes Gerais contidas no Projeto-Político-
Pedagógico Institucional - PPI e as Diretrizes Curriculares Nacionais. A missão reflete o
perfil profissional a que a Universidade se propõe, como integrante da Rede Ilumno,
composta por instituições latino-americanas, a UVA se compromete com a criação de
estratégias facilitadoras de educação de alta qualidade, para tornar as pessoas aptas a
desempenharem lideranças com habilidades tecnológicas, globais e socialmente
responsáveis. Para tal, oferece estratégias pedagógicas e didáticas mediadas por
tecnologia, experiências multiculturais e o desenvolvimento de forma ética e socialmente
responsável em seu campo de competência profissional e pessoal.
Dessa forma, a Universidade Veiga de Almeida busca seu desenvolvimento de
forma plenamente integrada à sua comunidade, por meio da excelência dos serviços
oferecidos e trocas de experiências que garantem o aprendizado mútuo entre
universidade e sociedade.
O histórico e o cenário aqui descritos não esgotam as realizações da instituição.
Representam, antes, uma descrição dos marcos significativos de suas mais de sete
décadas de existência, caracterizadas pelo espírito de colaboração de suas ações e de
integração constante com sua comunidade.
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As universidades encontram-se diante do desafio de repensar profundamente sua
importância atual e futura, renovando suas estruturas, objetivos, métodos de trabalho e
de gestão, como formas de reafirmar sua importância na definição dos rumos da
sociedade.
É preciso ousar, reinventar e buscar continuamente novas formas de integração
com os diversos atores sociais, com a agilidade e a rapidez necessárias para interpretar as
constantes mudanças e traduzi-las em conhecimento, educação e serviços que possam
atender às crescentes e diversificadas demandas da sociedade e do mundo do trabalho.
Melhoria contínua da qualidade nas ações educacionais, estruturas mais ágeis,
maior capacidade de resposta às demandas externas, maior eficiência dos processos,
melhores instalações, maior produtividade acadêmica, gestão profissional, relevância da
pesquisa, aumento da competitividade, melhoria permanente da imagem e do prestígio
institucional são alguns dos desafios que se impõem a todas as universidades brasileiras
e à Universidade Veiga de Almeida, em particular.
Não se deve perder de vista, entretanto, o fato de que as funções da universidade
não se limitam à formação profissional para o trabalho, constituindo-se, antes, em um
espaço de produção, de conservação e de transmissão do saber, do exercício da reflexão,
do debate e da crítica e, principalmente, de construção da cidadania.
A Universidade Veiga de Almeida possui uma profunda consciência de seu papel
social e busca desempenhá-lo com responsabilidade e eficiência, oferecendo ensino de
qualidade e coerência de ações, pautadas em dados objetivos e decisões participativas,
informatização plena de seus setores e preocupação constante com o meio ambiente.
Campi/Polo da Universidade – Cursos oferecidos
Campus Tijuca/Polo Sede
O Campus Tijuca ocupa uma área de 15.390 m2, com cinco blocos e edificações
menores, perfazendo um total de 27.316 m2 de área construída.
Nele, a UVA dispõe de cerca de 130 salas de aula, 46 laboratórios das mais diversas
modalidades, 52 salas administrativas, uma biblioteca central e um ginásio com duas
quadras esportivas polivalentes.
O prédio na Praça da Bandeira, nº 149, com oito andares, abriga o Centro de Saúde
da UVA. Nesse imóvel, a UVA dispõe, para o curso de Fisioterapia, de quatro ginásios para
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atendimentos em Pediatria, Traumato-ortopedia, Neurologia e Grandes Lesados; três
consultórios para avaliação; um parque de hidroterapia com piscina, vestiário e
aparelhos; 21 laboratórios para atendimentos em diversas áreas da fisioterapia; três salas
de supervisão. Para os cursos de Odontologia e Prótese Dentária, a UVA tem três clínicas
odontológicas com 30 equipamentos cada; dois laboratórios de aula prática; sete
laboratórios de Prótese Dentária; uma Clínica Radiológica com seis salas de RX; duas salas
de orientação de higiene bucal com 10 pias cada; duas salas de esterilização; uma Central
de atendimento; quatro salas de professores. Esse mesmo imóvel possui também
recepção, praça de alimentação, vestiários, sanitários, tesouraria, sala de arquivo,
refeitório e cozinha.
Um outro imóvel na rua do Matoso nº 12, com três andares e oito salas de aula,
pode atender a um total de 340 estudantes, por turno.
Nos quadros a seguir, indicamos os cursos em funcionamento nos Campi.
Campus Tijuca - modalidade presencial:
Área de Ciências Humanas
História (licenciatura), Letras (habilitações – licenciaturas em Português-Inglês e Português-Literaturas), Pedagogia (Licenciatura Plena), Superior de Moda, Ciências Biológicas – Licenciatura, Geografia (Licenciatura)
Área de Engenharias e Tecnologias
Arquitetura e Urbanismo, Ciência da Computação, Engenharia de Computação, Engenharia Mecânica, Engenharia Civil, Engenharia Elétrica, Engenharia de Produção, Engenharia de Petróleo e Gás e Engenharia Ambiental
Áreas de Ciências Biológicas e da Saúde
Biologia - Bacharelado ênfase em Ecologia, Enfermagem, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Nutrição, Odontologia, Psicologia e Biomedicina
Área de Ciências Sociais
Administração, Ciências Contábeis, Jornalismo, Comunicação Social - Publicidade e Propaganda, Comunicação Social – Jornalismo, Direito, Relações Internacionais, Serviço Social, Turismo.
Área de Educação Tecnológica
Processos Gerenciais, Negócios Imobiliários, Marketing, Design Gráfico e Design de Interiores.
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Campus Barra da Tijuca
A Unidade Barra ocupa uma área de 124.000 m2 com dois blocos e um anexo, com
um total de 11.397 m2 de área construída. Nele, encontram-se 45 salas de aula, 12
laboratórios, uma biblioteca setorial e 14 salas administrativas.
Nos quadros a seguir, indicamos os cursos em funcionamento neste campus.
Modalidade Presencial:
Área de Ciências Humanas
Superior de Moda.
Área de Engenharias e Tecnologias
Arquitetura e Urbanismo, Engenharia de Produção e Engenharia Civil.
Área de Ciências Biológicas e da Saúde
Nutrição, Biomedicina e Fisioterapia
Área de Educação Tecnológica
Design de Interiores, Design Gráfico, Jogos Digitais e Produção Audiovisual.
Área de Ciências Sociais
Administração, Ciências Contábeis, Comunicação Social - Publicidade e
Propaganda, Comunicação Social - Jornalismo, Direito e Relações
Internacionais.
Campus/ Polo Cabo Frio
O Campus de Cabo Frio dispõe de uma área de terreno com 17.139,70 m² e possui
52 salas de aula, uma biblioteca setorial, cinco laboratórios de informática, um escritório
para a Empresa Junior, um auditório com capacidade de 150 lugares, dois mini auditórios
com capacidade de 80 lugares para cada um e várias salas administrativas.
Nos quadros a seguir, indicamos os cursos em funcionamento no Campus/Polo
Cabo Frio.
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Modalidade Presencial:
Área de Ciências Humanas
Pedagogia (Licenciatura Plena), Educação Física - Licenciatura
Área de Engenharias e Tecnologias
Engenharia de Produção, Engenharia Civil e Engenharia Ambiental.
Área de Ciências Biológicas e da Saúde
Bacharel em Educação Física, Enfermagem, Fisioterapia e Psicologia.
Área de Ciências Sociais
Administração, Ciências Contábeis, Comunicação Social – Jornalismo, Comunicação Social – Publicidade e Propaganda, Direito, Serviço Social.
Além dos cursos na modalidade presencial, a Universidade Veiga de Almeida, possui
cursos na modalidade a distância com a Coordenação dos cursos e polo presente no
Campus/Polo sede Tijuca. A listagem dos cursos na modalidade EaD são:
- Administração
- Análise e Desenvolvimento de Sistemas
- Ciências Econômicas
- Ciências Contábeis
- Engenharia de Produção
- Gestão Ambiental
- Gestão Comercial
- Gestão de Recursos Humanos
- Gestão Financeira
- História
- Letras – Português e Inglês
- Logística
- Marketing
- Negócios Imobiliários
- Pedagogia
- Processos Gerenciais
-Gestão da Tecnologia da Informação
-Sistemas de Informação
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Administração Geral
Reitoria e Pró-Reitorias
Reitor Arlindo Cardarett Vianna
Pró-Reitor de Graduação Carlos Eduardo Nunes Ferreira
Pró-Reitora de Assuntos Estudantis Diana Almeida Magaldi
Pró-Reitor de Pós-graduação, Pesquisa e Extensão Leonardo Rabelo de Matos Silva
Pró-Reitor Administrativo-Financeiro Ronaldo Alípio da Costa Piloto
Diretorias de Operações
oordenador do Núcleo de Educação a Distância André Ladeira Rodrigues Lima
Diretorias Acadêmicas
Diretora Acadêmica Campus Barra da Tijuca Nara Iwata
Diretor Acadêmico Campus Tijuca Eduardo Maluf
Diretora Acadêmica Campus Cabo Frio Luciana Pinheiro de Oliveira
Diretora de Extensão Maria Guiomar Rodrigues Lima
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A administração da Universidade Veiga de Almeida, de acordo com o Estatuto
vigente, se configura conforme organograma abaixo:
1.7. Dados Socioeconômicos e Socioambientais da Região
A região de abrangência da Universidade Veiga de Almeida distribui-se em quatro
áreas do Estado do Rio de Janeiro, sendo três delas na capital: (a) Bairro da Tijuca; (b)
Bairro da Barra da Tijuca; (c) Centro da Cidade do Rio de Janeiro.
A quarta área de abrangência localiza-se no Município de Cabo Frio e seu entorno,
compreendendo Araruama, Arraial do Cabo, Armação dos Búzios, Iguaba, Macaé, Rio
Bonito, Rio das Ostras, São João da Barra, São Pedro da Aldeia, Saquarema e Silva Jardim.
Os quatro campi da Universidade Veiga de Almeida estão estreitamente
articulados em torno da missão, visão de futuro e objetivos institucionais, assim como
integradas no aspecto organizacional e administrativo. Esta unidade filosófica e
operacional, entretanto, não compromete a realização de atividades próprias de cada
unidade, decorrentes das peculiaridades socioeconômicas e culturais de seus entornos.
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Os polos de EaD Sede e o de Cabo Frio estão localizados na região do Estado do
Rio de Janeiro, sendo o primeiro no município do mesmo nome e o segundo no município
de Cabo Frio.
Estado do Rio de Janeiro
Com uma superfície de 43.787.1721 Km², uma densidade demográfica de 365,23
hab/km² e um número total de 92 municípios, o Estado do Rio de Janeiro originou-se da
fusão dos antigos Estados da Guanabara e Rio de Janeiro. Sua economia é bastante
complexa e diversificada, pois, em certa medida, as atividades nele desenvolvidas foram
condicionadas aos recursos que predominavam nos referidos domínios naturais,
elementos que tiveram grande importância no processo de ocupação e em sua evolução
e, consequentemente, na distribuição espacial e nas características gerais da população.
Os dados oficiais do Censo Demográfico de 2016 apontam para o Estado do Rio de
Janeiro uma população de 15.989.929 habitantes. No período compreendido entre 2000
e 2010, a variação populacional do Estado do Rio de Janeiro é ascendente (7,99%
positiva), com população estimada em 2017 de 16.718.956, segundo a projeção do IBGE.
Esse crescimento populacional é acompanhado da necessidade de ampliação de serviços
e infraestrutura, onde se inclui a oferta dos serviços educacionais. O rendimento per
capita do estado é de R$ 1.429,00, segundo dados do IBGE em 2016. As estimativas de
rendimento nominal domiciliar per capita em 2015, para as 27 unidades da Federação,
são decorrentes da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) contínua,
divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, apresentando o
Estado do Rio de Janeiro o valor de R$ 1.285,00.
As atividades são voltadas principalmente para bens de consumo, nas áreas de
tecidos, vestuário, móveis e decorações, entre outras. Merecem destaque a atividade de
pesca, realizada na costa fluminense, a produção de sal em Cabo Frio e Araruama, a
extração de petróleo na plataforma continental entre Campos e Macaé e em plataformas
de exploração de petróleo no litoral de Arraial do Cabo e Cabo Frio. Marcam também
presença o ressurgimento da indústria de construção naval e de produção de energia em
Angra dos Reis. As atividades agropecuárias, a produção de frutas cítricas, lavouras
alimentares para subsistência e a pecuária mista caracterizam a ocupação das áreas
existentes entre o litoral e a Serra do mar.
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No aspecto sociocultural, o Rio de Janeiro constitui um dos maiores centros
socioculturais do país, com suas universidades, centros de produção cultural, bibliotecas,
teatros, museus, pinacotecas, arquivos histórico-geográficos, conservatórios musicais,
grêmios literários e outros.
O atendimento educacional do Rio de Janeiro está a cargo de entidades
municipais, estaduais, federais e particulares, alcançando alto índice de atendimento à
Educação Infantil, ao Ensino Fundamental e ao Ensino Médio.
No ensino superior, é a região de maior concentração de ofertas diversificadas, de
alunado e concluintes. Nela se localizam importantes universidades e centros de
excelência nos cursos de graduação, pós-graduação, nas áreas de pesquisa e geração de
ciência tecnológica.
No que tange à acessibilidade à internet no Estado do Rio de Janeiro, a Pesquisa
Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) – 2013, realizada pelo Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística - IBGE, evidencia o seguinte cenário para a Região Sudeste e o
Estado do Rio de Janeiro:
As regiões Sudeste (57%), Sul (53,5%) e Centro-Oeste (54,3%) registraram os
maiores percentuais de utilização de internet, considerando-se todos os equipamentos.
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A conectividade à internet oportuniza a população acesso à modalidade EAD. Os
percentuais positivos na região Sudeste demonstram uma disponibilidade para
implantação e difusão da modalidade.
Município do Rio de Janeiro
Os dados oficiais do censo de 2015 apontam para o Estado do Rio de Janeiro uma
população de 16.550.024 habitantes, correspondendo ao 3º Estado mais populoso do
Brasil e, para o Município do Rio de Janeiro, uma população de 6.476.631, o que
demonstra sua elevada concentração demográfica, apontando uma maior concentração
na Zona Oeste, onde se localiza o campus Barra da Tijuca.
A cidade do Rio de Janeiro caracteriza-se por sua especialização na prestação de
serviços. Entre eles, destacam-se as atividades político-administrativas, industriais,
financeiras, portuárias, socioculturais, de turismo e lazer, cujo desenvolvimento tem sua
origem intrinsecamente relacionada ao papel de capital do país, desempenhado pela
cidade até 1960.
As áreas de lazer, parques e áreas verdes (especialmente a floresta urbana), jardim
botânico, jardim zoológico, clubes, autódromo, hipódromo, cinemas, teatros,
restaurantes e casas noturnas são partes muito representativas da Cidade do Rio de
Janeiro, um dos mais bem servidos centros de vivência social do país.
O Campus Tijuca, Polo Sede, é o primeiro da Universidade Veiga de Almeida. Com
fácil acesso ao metrô, próximo à região central da cidade e a vias que dão acesso a
diversos bairros da Zona Norte da cidade do Rio de Janeiro.
A Tijuca é um dos bairros mais tradicionais da cidade do Rio e, segundo o censo do
IBGE de 2010, tem uma população total de 181.810 habitantes. Com IDH de 0,92 e
expectativa de vida de 75 anos, o bairro tem um dos comércios mais pujantes do Rio por
intermédio de diversos centros comerciais, comércio de rua e um shopping center. Abriga
educandários tradicionais da cidade, como o Colégio Pedro II, o Colégio Marista São José,
o Instituto de Educação, o Colégio Militar, o Colégio Batista, o Colégio de Aplicação e
outros.
Analisando os subdistritos do município do Rio de Janeiro, observa-se o maior
percentual de pessoas com acesso a computador no bairro da Lagoa (85,08% da
população com computador em casa e 82,87% ligados à internet), acompanhado por
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Botafogo e Tijuca como segundo e terceiros colocados. O bairro onde está localizado o
Campus Tijuca e o Polo Sede da Universidade Veiga de Almeida possui uma população
com 80,98% de computador em casa e 76,57% ligados à internet, dados fornecidos pelo
CPS/FGV, processados pelo Censo/IBGE.
O Campus Barra da Tijuca se localiza na Zona Oeste, onde há essa elevada
concentração demográfica. A Barra da Tijuca faz parte de área da XXIV Região
Administrativa. É um dos bairros que mais cresceram no Rio de Janeiro nos últimos
tempos. De área praticamente desabitada na década de 1960, a renda per capita mensal
do bairro, de R$ 2.488, é a segunda maior do município do Rio, a expectativa de vida no
bairro é de 77,8 anos e o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), é de 0,959, o terceiro
dentro do município. O Instituto Pereira Passos - IPP, vinculado à Prefeitura do Rio de
Janeiro, apresentou, em janeiro de 2013, estudo com a projeção populacional do Rio de
Janeiro para 2013-2020. A pesquisa faz a previsão de qual será o tamanho da população
carioca nos próximos anos.
A razão do estudo é manter a oferta de vagas nas escolas municipais do Rio de
Janeiro, além de outras políticas públicas. A expectativa do IPP prevê que a Barra da Tijuca
(Zona Oeste) será a região (incluindo os bairros de seu entorno: Recreio, Joá, Itanhangá,
Vargem Grande, Vargem Pequena, Camorim e Grumari) com maior crescimento
populacional, saltando dos 154.609 em 2000, indo para 300.823 em 2010 e com previsão
de chegar a 433.586, em 2020, o que o deixaria como o 3º bairro mais populoso do Rio
de Janeiro, atrás apenas de Campo Grande e Jacarepaguá, que também são bairros da
Zona Oeste. Esse crescimento populacional é acompanhado da necessidade de ampliação
de serviços e de infraestrutura, em que se inclui a oferta dos serviços educacionais.
Município de Cabo Frio
Segundo o IBGE, a cidade de Cabo Frio contava, em 2010, com uma população de
186.227 habitantes. O PIB per capita do município é de R$ 84.447,12, o rendimento médio
mensal dos domicílios é de R$ 2.755,31 e seu IDH é de 0,735. Tem população estimada de
216.030 habitantes em 2017 numa área de 453,75 km².
O Campus Cabo Frio, polo EAD, fica localizado na Região dos Lagos, uma das
regiões que mais cresce no Brasil, principalmente devido à extração de petróleo na bacia
de Campos e do grande potencial turístico.
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Esse potencial turístico, intensificado desde a década de 1950, ano após ano atrai
turistas brasileiros e estrangeiros, em virtude das suas belezas naturais, com destaque
especial para as suas praias, ilhas e dunas. Há alguns anos, o governo Municipal vem
investindo maciçamente em sua estrutura, principalmente nas áreas de saneamento
básico, incentivo à rede hoteleira e delimitação de espaços públicos para a realização de
eventos socioculturais.
As características geográficas possibilitam a prática de diversos esportes, como o
surfe, a vela e o mergulho. A se destacar igualmente há o potencial eólico de Arraial do
Cabo, em processo de estudo de viabilidade econômica para a devida exploração dessas
aptidões geofísicas.
A aproximação do Município com a natureza fez despontar atividades econômicas
ligadas a ela. Durante muitos anos, a extração do sal marinho foi o grande responsável
pela riqueza econômica do Município, além da atividade pesqueira. Atualmente, a
indústria de moda de praia tornou Cabo Frio conhecida em toda a América Latina, não só
pela fabricação desses produtos, como também pela comercialização dos mesmos.
Tais características das regiões de abrangência constituem-se importantes
indicadores para a política de aprimoramento constante e de expansão das atividades
educacionais, científicas e extensionistas da Universidade Veiga de Almeida, como forma
de proporcionar integração permanente entre a instituição e seu entorno.
Por sua vez, todo homem tem direito ao meio ambiente ecologicamente
equilibrado. O exercício desse direito é ao mesmo tempo coletivo e individual, oponível a
qualquer um que viole suas disposições. A UVA compromete-se com a formação dos
futuros profissionais universitários, voltada para o respeito ao meio ambiente.
1.8. Diretrizes Nacionais para Educação em Direitos Humanos
De acordo com o disposto no Parecer CNE/CP n°8, de 06 de março de 2012 e a
Resolução n° 1, de 30 de maio de 2012, que estabelece as Diretrizes Nacionais para a
Educação em Direitos Humanos, a Universidade Veiga de Almeida considera nos Planos
Pedagógicos de todos os cursos, como temática transversal e interdisciplinar, a educação
em direitos humanos — temas presentes na formação dos futuros profissionais.
23
Sob esse compromisso, em consonância com o princípio constitucional da
igualdade, baseada no respeito à diferença, que se concretiza no reconhecimento da
paridade de direitos, considerando, nos seus lugares e modos de realização, as diferenças
sociais, culturais, de gênero, étnicas, orientação sexual, físicas, sensoriais, intelectuais,
religiosas, linguísticas e outras. Sob esta perspectiva, a materialização do respeito às
diferenças no cotidiano educacional é evidenciada nas maneiras de acessar os espaços e
recursos didáticos, de fazer leituras de mundo e de construir conhecimento. Pretende-se
uma formação de homens e de mulheres que rejeitem todo tipo de humilhação que possa
ferir a dignidade humana e que internalizem o princípio de combate a qualquer
discriminação de raça, etnia, orientação sexual, gênero, idade, religião, linguagem,
pessoas com deficiência, em situações de risco pessoal e social, bem como aquelas com
mobilidade reduzida.
Espera-se que os profissionais formados na UVA, sob estes princípios, reúnam
competências técnicas, científicas, éticas e morais voltadas à concretização de uma
sociedade mais justa e solidária, com melhor qualidade de vida e dispostos a solidificar
um ambiente sustentável e com paz social.
A UVA constituiu a Comissão de Respeito à Diversidade humana: Acessibilidade e
Inclusão pela Portaria nº 012, de 25 de maio de 2015, para emissão de orientações ao
desenvolvimento da educação em direitos humanos em seus campi.
1.9. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e
para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana e Etnias Indígena
Considerando a relevância da Lei n° 9394/96, com a redação dada pelas Leis n° 10
639/2003 e n° 11.645/2008 e a Resolução CNE/CP no 01 de 2004, os cursos da UVA
incluem em suas Matrizes Curriculares a temática de História e Cultura Afro-Brasileira e
Indígena que são oferecidas em todos os cursos sob a forma de disciplina eletiva, palestras
e cursos de extensão (exceção da obrigatoriedade em Pedagogia).
Não obstante a existência da disciplina eletiva, a Universidade Veiga de Almeida
oferece eventos sobre a temática "Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino
de História e Cultura Africana, Afro-brasileira e Indígena” com a proposta de promover
uma reflexão reinterpretativa do pensamento social brasileiro e de algumas ideias
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surgidas no cenário internacional, acerca dos conceitos de raça, etnia, cor, preconceito,
discriminação, igualdade, diferença, equidade, racismo institucional e outros, centrais ao
entendimento da origem e da estruturação das desigualdades social, racial e de gênero
entre os grupos étnico-raciais no Brasil. A UVA oferece elementos que colaborem para a
elaboração, desenvolvimento e aprimoramento de práticas pedagógicas centradas na
educação para a convivência em e na diversidade. Busca-se a ampliação sobre a discussão
e produção de conhecimento sobre África, africanos, afro-brasileiros e indígenas,
contribuindo com isso para a superação das desigualdades presentes no ambiente
educacional.
A UVA construiu um hotsite da Diversidade Humana: Acessibilidade e Inclusão com
a finalidade de apoiar docentes e discentes nas discussões relativas ao tema. O hotsite
está divido em quatro páginas: Apresentação, Quem Somos, Marco Regulatório e
Midiateca.
A página de “Apresentação” descreve a missão e a criação do documento de
Políticas de Respeito à Diversidade Humana: Acessibilidade e Inclusão. Apresenta
também os principais eventos organizados pela UVA relacionados ao tema.
A página “Quem Somos” apresenta o que é a Comissão de Respeito à Diversidade
Humana e suas políticas, bem como as informações dos membros que a compõem, de
acordo com a portaria PROGRAD nº13, de 25 de Maio de 2015. Nesta página também é
possível realizar o download da política na íntegra.
Em “Marco Regulatório” estão disponibilizados os links de acesso às principais leis
e iniciativas de respeito à diversidade humana: leis, declarações, decretos, diretrizes,
políticas e portarias.
Em “Midiateca” encontram-se vídeos e artigos sobre o tema, muitos deles
produzidos por docentes da instituição e pela TV UVA.
1.10. Políticas de Educação Ambiental
O atendimento à Política de Educação Ambiental, prevista na Lei no 9.795 de 1999,
e Decreto nº 4.281 de 2002, é realizado na Universidade Veiga de Almeida não só pela
oferta da disciplina Ciências Ambientais — presente em todos os currículos dos cursos
presenciais —, fazendo parte da integralização de sua carga horária, como também da
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integração às disciplinas do curso de modo transversal, contínuo e permanente. Há que
se ressaltar que, além da referida disciplina, em alguns cursos a temática ambiental é
integrada em diferentes disciplinas ou realizada, no caso de EAD, sob a forma de palestras
e cursos de extensão, e quando dos encontros presenciais.
1.11. Políticas de Acessibilidade
Atualmente, diferenças sociais, físicas, sensoriais, intelectuais, étnicas, de gênero,
etárias, de opção sexual, de religião e outras reclamam por sua condição de cidadania. Os
processos de exclusão transformaram diferenças em desigualdades e, hoje, aspectos
legais e humanísticos vão além dessa constatação de que somos diferentes. Por isso,
busca-se, por meio da educação para os direitos humanos, eliminar barreiras e corrigir
essas distorções formando, na Universidade, profissionais que se proponham eliminar os
mecanismos produtores das desigualdades. Antes, os excluídos viviam suas histórias de
intolerância e preconceito de forma isolada e desconhecendo seus direitos de cidadão.
Hoje, suas vozes ecoam em todos os segmentos da sociedade, clamando pelo
reconhecimento como cidadão e a Universidade tem o compromisso de ofertar-lhes
condições para que logrem seus objetivos.
Tomando como referências a Lei n° 13.146, de 06 de julho de 2015, o Decreto n°
5 626/2005, a Lei n° 12.764, de 27 de dezembro de 2012, as Diretrizes Nacionais para
Educação em Direitos Humanos, Res CNE/CP n°1, de 30 de maio de 2012 e a Res CNE/CP
n° 1/2004, a UVA adota uma educação inclusiva, a partir da qual toda a diversidade seja
valorizada e busca alternativas para garantir a igualdade de direito das pessoas à
cidadania. Nesse estado democrático, a UVA atende diferentes culturas, as pessoas com
deficiência, os afro-brasileiros, os indígenas, pessoas em desvantagem social e em
diversidade sexual e religiosa.
O Acolhimento ao aluno passível de alguma diferença será a prioridade de agora
em diante na Política de Respeito à Diversidade Humana: Acessibilidade e Inclusão na
UVA. O Acolhimento busca a eliminação antecipada de barreiras e integra as
acessibilidades arquitetônica, pedagógica, atitudinal, digital e das comunicações.
Desse modo, a Política de Respeito à Diversidade Humana: Acessibilidade e
Inclusão proposta pela UVA, ao legitimar o respeito absoluto e o reconhecimento de que
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existem diferenças individuais entre as pessoas de sua comunidade, sendo por
necessidades especiais ou sociais, propõe a aplicação imediata de Ações Afirmativas
específicas para o acolhimento à diversidade do seu corpo discente, docente e de
funcionários.
As Ações Afirmativas de Acolhimento são medidas que têm por objetivo alinhar os
diferentes órgãos institucionais em suas responsabilidades quanto à eliminação das
desigualdades garantindo a acessibilidade à igualdade de oportunidades e de tratamento
independentemente de motivos raciais, étnicos, religiosos, de gênero, de opção sexual e
de deficiências, contribuindo para uma convivência harmoniosa e eliminando qualquer
segregação. Essas ações se tornam mecanismos de vivências e práticas em coerência com
os princípios dos direitos humanos em respeito à diversidade. Elas são da ordem do
ensino, da pesquisa, da extensão universitária, dos serviços, da infraestrutura e do
ambiente do trabalho.
Desse modo, o cotidiano acadêmico, a partir de uma gestão democrática, propicia
a colaboração de todos os envolvidos no processo educativo inclusivo, por meio de ações
curriculares e administrativas que desencadeiem a participação social na execução das
deliberações coletivas e na formulação de políticas educacionais inclusivas:
planejamento, metodologia, avaliação e recursos, tendo como horizonte a
universalização do ensino para a comunidade acadêmica.
A UVA possibilita a condição de alcance para utilização, com segurança e
autonomia, de espaços, mobiliários, equipamentos urbanos, edificações, informação e
comunicação, inclusive seus sistemas e tecnologias, bem como de outros serviços e
instalações abertos à comunidade acadêmica da UVA, de uso público ou privado, de uso
coletivo, por pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida. Dentre seus
compromissos de superação de barreiras facilita a acessibilidade arquitetônica, as
condições para utilização dos espaços com segurança e autonomia. Atende ao disposto
na CF/88, artigos 205, 206 e 208, na NBR 9050/2004, da ABNT, na Lei n° 10.098/2000, nos
Decretos n° 5.296/2004, n° 6.949/2009, n° 7.611/2011 e na Portaria n° 3.284/2003, que
tratam das condições de acessibilidade para pessoas com deficiência ou mobilidade
reduzida. Acata os critérios e parâmetros técnicos, considerando as diversas condições de
mobilidade e de percepção do ambiente, com ou sem a ajuda de aparelhos específicos,
tais como próteses, aparelhos de apoio, cadeiras de rodas, bengalas de rastreamento,
27
sistemas assistivos de audição ou qualquer outro que venha a complementar as
necessidades individuais. Apresenta piso cromo-diferenciado, piso tátil, rampa, rota
acessível, trajeto contínuo, desobstruído e sinalizado, rota de fuga e tecnologia assistiva.
Outro ponto de destaque é a preocupação com a acessibilidade tecnológica. Em
todos os polos de EaD da UVA há instalação e disponibilização do DOSVOX, tanto nos
laboratórios de informática quanto nas bibliotecas, garantindo aos alunos com deficiência
visual apoio e orientação acerca do uso da ferramenta.
A Universidade Veiga de Almeida, ciente da sua responsabilidade pela produção
de conhecimentos, atitudes e valores — condição propícia à formação de cidadãos sociais
conscientes do seu papel individual e em grupo — oferece, na sua vivência curricular
acadêmica, ações voltadas para o exercício de práticas de valorização dos direitos
humanos, com vistas a eliminar as formas de opressão e desrespeito às diversidades.
1.12. A Modalidade EaD na UVA
A Educação a Distância na Universidade Veiga de Almeida - UVA é uma modalidade
do processo educacional que amplia a capacidade da Universidade de atuar na difusão do
conhecimento, oferecendo educação de qualidade, implicada com as demandas atuais
existentes na sociedade e no mercado de trabalho, comprometida com um ensino
personalizado e colaborativo.
A Universidade Veiga de Almeida iniciou sua experiência na modalidade de EaD
em 2001, apresentando atuação em diferentes projetos e iniciativas na modalidade,
conforme linha do tempo abaixo. Nessa perspectiva, a UVA compreende a educação a
distância como uma modalidade de ensino integrada a todas as demandas e espaços
acadêmicos que a constituem: cursos de graduação, de extensão e de pós-graduação.
Além disso, os cursos presenciais da Universidade Veiga de Almeida oferecem
disciplinas semipresenciais desde 2006, permitindo o amadurecimento da gestão
acadêmica, operacional e dos processos de produção e de distribuição de conteúdo.
28
1.13. Cursos de Pós-Graduação Lato Sensu a Distância
Um marco importante no processo evolutivo de EaD na UVA foi o credenciamento
da instituição, oficializado pela Portaria n° 822, de 24 de Agosto de 2009, para a oferta de
cursos de pós-graduação lato sensu a distância.
O primeiro curso de pós-graduação EaD na UVA, objeto do credenciamento da IES
para esse tipo de oferta/modalidade, foi o de MBA em Gestão Ambiental. Em seguida,
ainda no ano de 2010, durante o mês de maio, houve o lançamento de outros cursos:
MBA em Negócios em Petróleo, Gás e Energia e MBA em Recursos Humanos. Em junho
do mesmo ano, iniciou-se a oferta do MBA em Marketing e Comunicação Empresarial.
No ano de 2011, em sinergia com o CST de Negócios Imobiliários, a UVA iniciou a
oferta do curso MBA em Administração de Imóveis, sendo um dos únicos cursos desse
segmento no país.
Em 2012 houve a oferta do MBA de Educação e Tecnologia, MBA em Gestão de
Projetos, MBA em Gestão em Finanças Corporativas e MBA em Gestão Empresarial,
buscando a ampliação do portfólio de curso e a consolidação na área de Gestão.
O último curso lançado, no ano de 2013, MBA em Educação Corporativa,
contempla uma tendência e a procura de egressos e de profissionais de áreas afins sobre
essa área de atuação profissional. Atualmente, no ano de 2017, todos os 10 cursos
encontram-se com disciplinas em andamento.
1.14. Parcerias com Instituições Governamentais e não Governamentais
Dentre as diversas parcerias realizadas pela Universidade Veiga de Almeida, no
campo da consultoria em Educação a Distância tem posição de destaque o serviço
prestado à ENSP/Fiocruz visando à estruturação do projeto, supervisão didático-
pedagógica e desenho instrucional para o desenvolvimento de conteúdos e atividades de
aprendizagem para o curso de Especialização a Distância em Gestão de Saúde, que foi
incluído no Programa Universidade Aberto do Brasil (MEC/UAB). Este curso foi
implantado, inicialmente, por meio da UAB para uma demanda superior a 1.000 alunos.
A UVA forneceu também serviços de consultoria para a criação, produção e oferta
de projetos e cursos a distância para as seguintes instituições: Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística – IBGE. Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ, Petrobras
S/A., CREA-RJ e SOTREQ S/A, entre outras.
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As experiências descritas anteriormente na modalidade EaD, na oferta de cursos
de pós-graduação, de projetos e de disciplinas semipresenciais possibilitou à
Universidade Veiga de Almeida acumular expertise na produção, na oferta e na gestão de
cursos, programas e disciplinas na modalidade EaD.
Em 2013, após o processo de credenciamento para oferta de graduação EaD, a
Pró-Reitoria de Graduação, por meio dos coordenadores de cursos, dos Núcleos Docentes
Estruturantes - NDE e da Coordenação de Educação a Distância - Cead priorizaram e
atuaram na construção dos projetos pedagógicos e no processo de construção e
desenvolvimento das disciplinas e dos conteúdos para implantação dos cursos EaD.
1.15. Internacionalização
O processo de Internacionalização do Ensino Superior está integrado na cultura
organizacional e é estratégica para toda a Universidade, reafirmando sua natureza
internacional, nas funções de formação, investigação e extensão, através das
ferramentas:
Internacionalização em Casa (IaH): atividades acadêmicas internacionais que se
traduzem em novas oportunidades, sem que haja a necessidade da mobilidade de
docentes ou estudantes nacionais para o estrangeiro. A evolução deste processo é
mantida pelo envolvimento e compromisso da comunidade acadêmica, gerando assim
uma visibilidade positiva de tais ações.
Internacionalização do Curriculum (IoC): uma das mais relevantes dimensões da
Internacionalização. O objetivo em oferecer um currículo internacional é formar
indivíduos com conhecimentos, habilidades e atitudes relativas à cidadania global,
tornando os cidadãos ativos e responsáveis no mundo globalizado, aptos para
comunicarem–se além das fronteiras disciplinares, linguísticas e culturais.
Internacionalização da Pesquisa: Nesta modalidade, a Internacionalização é
fortalecida pela participação em redes, planos e projetos com instituições nacionais e
internacionais, promovendo e desenvolvendo também a cooperação acadêmica,
universitária e responsabilidade social.
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1.16. Escritório Internacional
Na Universidade Veiga de Almeida existe um escritório internacional que tem
como objetivo principal oferecer à comunidade acadêmica ferramentas para seu
desenvolvimento acadêmico, pessoal e profissional; centralizar as ações internacionais,
além de oferecer diversas possibilidades de capacitação e iniciativas internacionais, que
beneficiarão o corpo discente e docente da instituição.
Eixos e serviços
EXPERIÊNCIA INTERNACIONAL
Convênios Internacionais;
Mobilidades – docente e discente;
Missões Acadêmicas e cursos de verão;
Duplas Titulações;
Estágio Internacional;
Projetos de Pesquisa.
DE CASA PARA O MUNDO
Feiras de Intercâmbio;
Apadrinhamento ao intercambista;
Estágio no Consulado;
Classes Espelho;
Seminário Virtual;
Professores Visitantes;
Projetos de pesquisa;
Publicações em Revistas Internacionais.
CENTRO DE IDIOMAS
Escolas de Verão;
Português para Estrangeiros;
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II. CONTEXTUALIZAÇÃO DO CURSO
2.1. Nome do Curso
Curso de Graduação em Arquitetura e Urbanismo, Bacharelado.
2.2. Grau conferido
Bacharel em Arquitetura e Urbanismo.
2.3. Endereço de Funcionamento do Curso
Av. Gal. Felicíssimo Cardoso, 500 – Barra da Tijuca, Rio de Janeiro – RJ – CEP:
22631-360. Telefone: (21) 2574-8888
2.4. Justificativa
Os cursos de graduação da Universidade Veiga de Almeida foram estruturados de
acordo com a Missão da Universidade, os objetivos Institucionais presentes no Plano de
Desenvolvimento Institucional 2017-2021 (PDI), as Diretrizes Gerais contidas no Projeto
Político Institucional (PPI) e as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN). A Missão reflete o
perfil profissional que a Universidade se propõe a alcançar, ou seja:
“A Universidade Veiga de Almeida (UVA) tem como missão contribuir para a
formação profissional e humana dos nossos estudantes por meio da excelência e
relevância do ensino, pesquisa, extensão e gestão, alicerçadas em uma cultura
empreendedora e socialmente responsável” (PDI 2017-2021). Na concepção dos cursos
da UVA, foram observadas as diretrizes curriculares específicas, as premissas subjacentes
à valorização das competências no mundo do trabalho e as novas formas de organização
do trabalho pedagógico.
A oportunidade de criação de mais um curso de bacharelado em Arquitetura e
Urbanismo na cidade do Rio de Janeiro nos leva a refletir não só sobre a formação do
arquiteto nos dias de hoje, mas também sobre que tipo de profissional é socialmente
32
necessário, em vista dos desafios colocados em uma grande metrópole como o Rio de
Janeiro.
O Rio de Janeiro, como berço da primeira escola de Arquitetura e Urbanismo do
país é também precursora de várias abordagens de seu ensino, desde as mais acadêmicas
às mais inovadoras. A estreita relação com a expressividade das Belas Artes sem dúvida
marca um traço distintivo na formação do arquiteto carioca, que tem como próceres
alguns dos arquitetos mais importantes na renovação de sua linguagem, especialmente
quando do advento do modernismo.
Naquele momento, a incorporação de noções vindas das práticas da longínqua
Bauhaus, estimulou a experimentação de novas tecnologias e materiais assim como novas
abordagens do método criativo, calcadas no arquiteto artífice de uma nova sociedade,
extremamente cioso de sua personalidade como motor deste pensamento de vanguarda.
É deste ambiente que surgirão também os primeiros responsáveis por um design
preocupado com a ruptura com limites compositivos ainda calcados em regras
acadêmicas, em busca também de uma maior identidade com a cultura nacional.
A atividade do profissional arquiteto ganha novos horizontes, abrangendo escalas
que vão do objeto à cidade, envolvido na gestação de novas formas e novos limites, a
partir de uma liberdade jamais cogitada anteriormente. O arquiteto passa a envolver-se
cada vez mais com a realidade deste homem e desta nova sociedade em busca de abrigo
e representação, enxergando sua complexidade através da colaboração com os inúmeros
profissionais e especialistas que engendram as novas e diversas divisões do trabalho
humano.
Permanece ainda assim como pivô concentrador das informações que catalisarão
as novas soluções para a acomodação do homem sobre a terra, como visionário de
situações ainda hipotéticas e muitas vezes utópicas, em sua fase de projeto, mas cada vez
mais comprometido com a transformação ambiental necessária aos desejos e aspirações
humanas. A Arquitetura e Urbanismo de exceção cede cada vez mais o privilégio como
referência e paradigma da produção das cidades, abrindo espaço para seu prístino
destino: a habitação e a troca.
Neste sentido o compromisso com a realização se expande a uma escala social
ainda não vivida pelo arquiteto e pela própria sociedade, exigindo uma nova cultura de
33
planejamento, metodologia e eficácia construtiva que na verdade nada mais são do que
um dos objetivos da boa Arquitetura segundo Vitruvius: Œconomia.
Cabe ao arquiteto manusear experimentalmente as possibilidades de
transformação de um ambiente, a partir da percepção e análise de suas demandas,
buscando soluções saudáveis, viáveis e sustentáveis. Como momento proeminente desta
atividade está o projeto, circunstância virtual deste manuseio, momento em que as
possibilidades são experimentadas sem prejuízo de seu resultado, através de simulações
que representam a realidade projetada em duas e três dimensões, é preciso no entanto
que sejam entendidas desta forma, como simulações e não como resultados em si.
O objetivo final está na obra realizada, e é para este fim que toda a simulação do
projeto se destina. A compreensão desta finalidade torna-se assim parte fundamental ao
esclarecimento do papel do arquiteto nesta nova cultura que estamos a construir. É em
torno desta obra também que gravitam as demais atividades atinentes ao arquiteto como
sua execução, seu rearranjo, sua manutenção, sua restauração, sua avaliação e análise.
Assim sendo, recai também sobre a obra toda a finalidade do gesto crítico, que se
reflete na retomada do projeto como devir de novas construções.
Com seu exercício profissional regulamentado por lei desde 1933, hoje o arquiteto
é submetido à Lei Nº 12.378, de 31 de dezembro de 2010, que lhe confere atribuições de
concepção e execução de projetos de: edifícios e conjuntos edificados; ambientes
internos; espaços externos; espaços urbanos monumentos; restauro; reutilização,
reabilitação e reconstrução; preservação e conservação; planejamento físico-territorial;
sistemas de infraestrutura e viário; levantamentos topográficos cadastrais; gestão
territorial e ambiental; além de atuações nos campos da tecnologia e resistência dos
materiais, dos elementos e produtos de construção, suas patologias e recuperações; dos
sistemas construtivos e estruturais; de instalações e equipamentos referentes à
Arquitetura e ao Urbanismo; do conforto ambiental e do meio ambiente.
A formação acadêmica do arquiteto e urbanista obedece ao estabelecido na
Resolução Nº 2, de 17 de junho de 2010 do MEC, que fixa as diretrizes e o conteúdo
mínimo do Curso de Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo e Urbanismo, em
conformidade com o que já estabelecia a Lei 9394/96, elaborada pela Secretaria de
Educação Superior (SESu) do MEC como proposta das Diretrizes Curriculares Nacionais
para o Ensino de Graduação em Arquitetura e Urbanismo e Urbanismo.
34
A Arquitetura e o Urbanismo são reconhecidos como atividades necessárias e
indispensáveis ao desenvolvimento econômico e cultural. Inserem-se no núcleo da
Indústria Criativa, assim como o design, software, jogos de computadores, cinema, vídeo,
fotografia, música, artes, televisão, conteúdos digitais, editoração e publicação
eletrônica.
Definida pelas Nações Unidas como “os ciclos de criação, produção e distribuição
de bens e serviços que usam criatividade e capital intelectual como insumos primários”
(A Cadeia da Indústria Criativa no Brasil. Rio de Janeiro: Sistema Firjan, 2008. p.13), a
Indústria Criativa no Brasil, e em especial no estado do Rio de Janeiro, se destaca entre os
segmentos âncora de desenvolvimento.
Segundo o relatório "Indústria Criativa - Análise especial: Rio de Janeiro",
distribuído pela Firjan em 2012, o núcleo da Indústria Criativa emprega, no estado do Rio
de Janeiro, mais de 96 mil pessoas, representando o segundo maior contingente do Brasil,
atrás apenas de São Paulo. Somente os segmentos de artes e design empregam quase 15
mil profissionais.
O segmento da Arquitetura, Urbanismo e Engenharia apresenta o maior número
de profissionais, representando um terço do núcleo criativo do estado. A renda média do
trabalhador do núcleo da Indústria Criativa no Rio de Janeiro é de (R$7.275,00), a maior
do Brasil e quase quatro vezes superior à média do mercado estadual (R$2.002,00). Esta
cadeia da indústria criativa, como um todo, representa 18% do PIB brasileiro. (A Cadeia
da Indústria Criativa no Brasil. Rio de Janeiro: Sistema Firjan, 2012. p.1-7).
O Censo de 2012 aponta, para o Estado do RJ, uma população de 16.231.365
habitantes e, para o Município do Rio de Janeiro, uma população de 6.390.290, o que
demonstra sua elevada concentração demográfica. A renda per capita mensal do bairro
da Barra da Tijuca, de R$ 2.488, é a segunda maior do município do Rio, sendo sua
expectativa de vida 77,8 anos e o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de 0,959, o
terceiro dentro do município.
Segundo o Censo Escolar 2009 (fonte INEP), o Estado do RJ apresenta 821.196 mil
alunos matriculados no Ensino Médio regular, e destes 313.474 mil são do Município do
RJ. O Curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Veiga de Almeida surge neste
contexto socioeconômico, com o objetivo de formar profissionais para atender à
demanda crescente de profissionais especializados na transformação e gerenciamento do
35
espaço baseado em uma complexa rede de conhecimentos de Artes, Concepção de
Espaços, Design e Tecnologia da Construção, que buscam suprir as demandas do mercado
no contexto da era da informação.
O setor profissional da Arquitetura e Urbanismo tem perspectivas efetivas de
crescimento em todo Brasil de um modo geral, e mais especificamente nos grandes
centros urbanos. Devido a uma conjuntura política favorável, em que se registra um
inédito alinhamento entre os governos federal, estadual e municipais, o Estado do Rio de
Janeiro passa hoje por uma fase de grandes investimentos nas áreas de energia, de
siderurgia, na construção civil e com elas outras indústrias da economia fluminense serão
impulsionadas, devido ao grande encadeamento dessas indústrias com outros setores
produtivos.
Há uma década a Zona Oeste tem sido a região de maior crescimento imobiliário
na cidade do Rio de Janeiro. Em 2013, lançou 12.813 unidades, entre residenciais,
comerciais e hoteleiras. Logo em segundo lugar, a Zona Norte recuperou força graças aos
investimentos em segurança, infraestrutura e mobilidade urbana. Em 2013, a região
recebeu 6.629 novas unidades, o que representa um crescimento de 22,3% sobre 2012.
As zonas sul e central lançaram juntas 1805 unidades em 2013.
O valor geral de lançamento (VGL) da cidade do Rio de Janeiro apontou um
crescimento de 20%. (http://www.ademi.org.br/download/Panorama_ADEMI_2013.pdf-
acessado em setembro de 2014).
Tal crescimento aponta expansão para o mercado profissional do Arquiteto
Urbanista, profissional que atua como um intérprete do sistema de signos e de linguagens
que constroem o dia-a-dia dos consumidores contemporâneos, em conjunção com seus
requisitos técnicos construtivos e econômicos. Sua tarefa é criar, planejar, organizar e
executar o projeto que contém elementos artísticos, funcionais e ambientais. Sua
produção compreende a execução e gerenciamento de planos e projetos, apoiados em
pesquisas técnicas e avaliações contextuais de mercado, que traduzem tendências sociais
e estéticas, através do instrumento do projeto e de sua avaliação crítica, calcados na
representação gráfica em plantas baixas, cortes e perspectivas; a projeção de ocupação,
estudos de massa e fluxos e fluxos do espaço proposto, inclusive em seus aspectos
paisagísticos, além da análise de viabilidade e funcionalidade do projeto.
36
2.5. Atos Legais
A base legal para os currículos do Curso de Graduação em Arquitetura e
Urbanismo, é dada pela Resolução Nº 2, de 17 de junho de 2010, do Conselho Nacional
de Educação/Câmara de Educação Superior, que instituiu as Diretrizes Curriculares
Nacionais dos cursos de graduação em Arquitetura e Urbanismo. E é com base nesta
legislação, que foi construído o projeto pedagógico do Curso de Bacharelado em
Arquitetura e Urbanismo da Universidade Veiga de Almeida.
O curso teve a sua autorização de funcionamento por meio da Resolução da UVA
nº 02/2015, de 06 de fevereiro de 2015 do Conselho Universitário – CONSUN publicada
em 09 de fevereiro de 2015.
2.6. Número de Vagas Pretendidas ou Autorizadas
O número de vagas totais anuais para o Curso de Arquitetura e Urbanismo,
autorizado pelo Presidente do Conselho Universitário da Universidade Veiga de Almeida
através da Resolução nº.02/2015 é de 200 (duzentas vagas), Manhã e Noite
2.7. Conceito Preliminar do Curso – CPC e Conceito de Curso – CC
Por ser curso recém-criado ainda não foi convocado à avaliação pelo ENADE não
havendo ainda portanto um CPC e um CC assim estabelecido.
2.8. Carga Horária Total do Curso
Total da carga horária do curso: 4.818 h/a (quatro mil, cento e oitenta horas/aula).
2.9. Integralização
O regime de matrícula é semestral com dois ingressos anuais, sendo que o período
mínimo de integralização do Curso de Bacharel em Arquitetura e Urbanismo é de 10 (dez)
semestres, e o prazo máximo, de 20 (vinte) semestres.
37
2.10. Turnos de Funcionamento
O curso oferece vagas nos 2 (dois) turnos (manhã e noite). Porém, o seu
funcionamente tem sido apenas no turno da manhã.
2.11. Gestão Acadêmica
A Universidade Veiga de Almeida – UVA possui uma estrutura organizacional funcional,
mas flexível, que realiza as atividades organizacionais com presteza, permitindo assim,
um rápido fluxo de decisões entre os setores que a integram.
Atualmente, tem a sua estrutura organizacional acadêmica definida em Pró-
Reitoria, Diretorias de Campus, Diretorias Acadêmicas e Coordenações de Cursos, ficando
cada curso vinculado a um Coordenador.
Uma Secretaria Geral e uma Divisão de Apoio ao Ensino – DAE proporcionam o
apoio administrativo complementar a alunos e professores, para que os Coordenadores
de Curso possam se concentrar nas atividades de natureza acadêmica e estratégica
responsáveis pela qualidade do ensino e pela agregação de valores à formação dos
alunos. A estrutura de apoio é complementada pelos órgãos suplementares, como a
Prefeitura, a Tesouraria, a Assessoria Financeira, dentre outros.
A gestão do curso articula-se com todo o processo institucional por meio das
diretrizes e normas emanadas dos órgãos superiores e de sua interação com o colegiado
de curso.
A totalidade do corpo docente, geralmente, se encontra duas vezes por semestre;
uma antes de iniciá-lo, com o objetivo de planejar o trabalho a ser realizado; e uma no
final, para analisar os resultados obtidos. Além dessas reuniões, a coordenação promove
encontros individuais com os professores a fim de acompanhar o curso de forma mais
efetiva e eficiente.
Aliado a essas reuniões, procura-se também dinamizar determinados processos
por uma comunicação eletrônica, através do uso dos endereços eletrônicos dos
professores e alunos, agilizando dessa forma as informações relevantes para a gestão do
curso.
38
A articulação dos colegiados de cursos com os colegiados superiores se manifesta
da seguinte forma:
i) na elaboração do currículo e na programação do curso que é feita
considerando normas e diretrizes gerais emanadas dos colegiados superiores, onde é
caracterizado o perfil do egresso da UVA;
ii) na aprovação do currículo e na programação do curso que depois de
aprovado no âmbito do colegiado do curso é submetido aos colegiados superiores;
iii) As linhas de pesquisa que são submetidas aos colegiados superiores devem
contemplar uma articulação com a iniciação científica e com os Trabalhos Finais de
Graduação – TFG;
iv) elaboração de emendas e alterações no currículo pelo colegiado de curso
deve ser submetido aos colegiados superiores para aprovação.
2.12. Identificação do Coordenador
O Curso de Arquitetura e Urbanismo tem em seu Coordenador um professor que
agrega ao Curso a experiência e vivência profissional para o desenvolvimento das
atividades inerentes à gestão do Curso, que é realizada de forma participativa, sendo as
decisões tomadas por meio do Núcleo Docente Estruturante e pelo Colegiado de Curso.
2.13. Perfil do Coordenador
O Coordenador do Curso é o Professor Alder Catunda Timbó Muniz, que iniciou
suas atividades como coordenador na UVA em 2015, sendo professor da Universidade
Veiga de Almeida desde 2008 no curso de formação de Tecnólogos de nível Superior em
Design de Interiores. É Mestre em Urbanismo (PROURB/FAU-UFRJ), graduado em
Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) em 1983,
sendo sócio fundador do escritório de consultoria e projetos de Arquitetura e Urbanismo,
Archi 5 arquitetos associados ltda.. Iniciou suas atividades como docente no ensino
superior no ano de 1991, e a partir dessa data as tem exercido sem interrupção, tendo
atuado como professor em instituições como Universidade Santa Úrsula (USU),
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e Pontifícia Universidade Católica do Rio de
Janeiro (PUC-Rio). É membro e conselheiro do Instituto de Arquitetos do Brasil no Rio de
Janeiro (IAB-RJ), onde é componente de seu corpo de jurados. É ainda integrante do
39
Conselho de Arquitetos e Urbanistas do Rio de Janeiro (CAU-RJ) onde tem assento em sua
Comissão de Ensino e Formação Profissional. Tem ampla experiência na área de
desenvolvimento e gerenciamento projetos arquitetônicos e urbanísticos e pesquisa no
campo da Teoria do Projeto.
2.14. Descrição da Operacionalização
A Coordenação de Curso é o órgão responsável pela execução das atividades
didático-pedagógicas do curso e seus projetos, pelo controle das atividades de ensino e
pela fixação da programação semestral do processo de ensino-aprendizagem, que
consiste no planejamento de todas as atividades de ensino, pesquisa e extensão,
possibilitando ao aluno uma formação integrada e plena, de acordo com as diretrizes do
Projeto Pedagógico Institucional da Universidade.
Nesse processo de gestão, será permanente a verificação da qualidade do ensino
ministrado, da adequação dos instrumentos de avaliação curricular, do registro dos
conteúdos programáticos das matérias lecionadas e da frequência dos alunos. Sua gestão
é realizada de forma participativa, com o apoio do Núcleo Docente Estruturante e do
Colegiado do Curso, sendo as decisões tomadas por meio de reuniões com os professores
que ministram disciplinas no curso e representantes do corpo discente que são escolhidos
de forma espontânea nas próprias turmas do curso..
É também atribuição da Coordenação a elaboração e acompanhamento da
implementação do Projeto Pedagógico do Curso – PPC, juntamente com o Núcleo
Docente Estruturante e o Colegiado do Curso.
Além dessas funções, a Coordenação supervisiona e controla as atividades de
ensino e o ajuste permanente do perfil do egresso, currículo do curso, seus conteúdos e
a bibliografia, de acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais, em antecipação às
novas concepções acadêmicas, às novas tendências do mundo do trabalho e a outras
demandas sociais.
Em suas atividades, a Coordenação de Curso é apoiada pela Secretaria Geral, à
qual compete sistematizar o registro dos dados de notas e frequência dos alunos, para
efeito de histórico escolar, pela Divisão de Apoio ao Ensino, à qual compete proporcionar
suporte aos professores e alunos nas operações cotidianas, e pela Divisão de Registro de
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Certificados e Diplomas, à qual compete preparar, emitir e registrar os certificados e
diplomas a serem expedidos.
A atuação do coordenador junto aos estudantes permite acompanhá-los no seu
desenvolvimento acadêmico, nas suas dificuldades e no acesso às informações no âmbito
da sua função.
2.15. Núcleo Docente Estruturante – NDE
O NDE tem como proposta de trabalho não só a melhoria do processo de
concepção e implementação do projeto pedagógico do curso de graduação, mas também
no desenvolvimento permanente dele, com vista a sua consolidação. Um bom curso de
graduação tem alguns membros do seu corpo docente que ajudam a construir a
identidade do mesmo. Não se trata de personificar um curso, mas de reconhecer que
educação se faz com pessoas e que há, em todo grupo social, um processo de liderança
que está além dos cargos instituídos.
Se a identidade de um curso depende dessas pessoas que são referências, tanto
para os alunos como para a comunidade acadêmica em geral, é justo que se entenda e se
incentive o reconhecimento delas, institucionalmente, para qualificar a concepção, a
consolidação e, inclusive, a constante atualização de um projeto pedagógico de curso.
Com isso se pode evitar que os PPCs sejam uma peça meramente documental.
Entende-se, então, que todo curso que tem qualidade possui, ainda que
informalmente, um grupo de professores que, poder-se-ia dizer, é a alma do curso. Em
outras palavras, trata-se de um núcleo docente estruturante.
O NDE deve ser considerado não como exigência ou requisito legal, mas como
elemento diferenciador da qualidade do curso, no que diz respeito à interseção entre as
dimensões do corpo docente e Projeto Pedagógico do Curso.
2.16. Atribuições do NDE
O NDE tem como atribuições: contribuir para a consolidação do perfil profissional
pretendido do egresso do curso; zelando pela integração curricular interdisciplinar entre
as diferentes atividades de ensino constantes no currículo; indicando formas de incentivo
ao desenvolvimento de linhas de pesquisa e extensão, oriundas de necessidades da
41
graduação, de exigências do mercado de trabalho e afinadas com as políticas públicas
relativas à área de conhecimento do curso, além de zelar pelo cumprimento das Diretrizes
Curriculares Nacionais para os cursos de graduação.
2.17. Constituição do NDE
Fazem parte do NDE do Curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Veiga
de Almeida professores de grande experiência pedagógca, com formação nas áreas de
Arquitetura e Urbanismo.
Composição, titulação, regime de trabalho e permanência sem interrupção dos
integrantes do Núcleo Docente Estruturante – NDE:
2.18. Quantitativo Anual do Corpo Discente
Ano Quantidade de Discentes
2015 30 67
2016 94 94
2017 105 97
2018 100 104
Docente Titulação Completa
Regime de Trabalho
Permanência no NDE
Alder Catunda Timbó Muniz Mestre TI 2 anos e 6 meses
Carlos Eduardo Nunes Ferreira Doutor TI 1 ano
Carlos Murdoch Fernandes Mestre TI 6 meses
Denise Chinni Solot Doutora TI 2 anos e 6 meses
Kátia Souza Doutora TI 2 anos e 6 meses
Wagner Rufino Barbosa Doutor TI 1 ano e seis meses
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2.19. Convênios Vigentes
As empresas conveniadas com a Universidade Veiga de Almeida para atender ao
curso de são:
ARAUJO ABREU ENGENHARIA S/A DETRO/RJ - DEPARTAMENTO DE TRANSPORTES DO ESTADO DO RJ
ARQUIVO NACIONAL EDIOURO PUBLICACOES LTDA
ARTE VIVA MÓVEIS E DECORAÇÕES LTDA EIRELI ETNA/VIVARA - ETNA COMÉRCIO DE MÓVEIS E ARTIGOS PARA DECORAÇÃO
AVANTI PRIMA EGENHARIA LTDA FABRIMAR S/A INDÚSTRIA E COMÉRCIO
AVX ENGENHARIA FINEP FINANCIADORA DE ESTUDOS E PROJETOS
AXXIOM SOLUÇÕES TECNOLÓGICAS S.A. FUNDAÇÃO ROBERTO MARINHO
BARRA SHOPPING GALVÃO ENGENHARIA S/A
BB TECNOLOGIA E SERVIÇOS GOVERNO ESTADO RJ
BENCO ALTA TECNOLOGIA EM CONSTRUÇÕES LTDA
IBGE – INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA
BIBLIOTECA NACIONAL – FBN INEA – INSTITUTO ESTADUAL DO AMBIENTE
BRASCAN IMOBILIÁRIA, ENG. & CONSTRUÇÕES S/A
LAFEM ENGENHARIA LTDA
C&C CASA E CONSTRUÇÃO LTDA LEROY-MERLIN COMPANHIA BRASILEIRA DE BRICOLAGEM
CAÇAPAVA EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA
METRO RIO
CAÇULA – PARCO PAPELARIA LTDA MP BASTOS CONSTRUTORA
CAÇAPAVA EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA
MRL ENGENHARIA E EMPREENDIMENTOS
CALPER CONSTRUTORA LTDA. MRV ENGENHARIA E CONSTRUÇÕES
CARIOCA CHRISTIANI -NIELSEN ENGENHARIA S/A
ODEBRECHT ENGENHARIA
CASA CIVIL DO ESTADO DO RJ ORIENTE CONSTRUÇÃO CIVIL LTDA
CBTU – COMPANHIA BRASILEIRA DE TRENS URBANOS
PLANTA PROJETOS E INSTALAÇÕES LTDA
CCIBC - CÂMARA DE COMÉRCIO E INDÚSTRIA BRASIL - CHINA
PLENGE 3 ENGENHARIA S/A
CEFET PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO
CENTRO DE INTEGRAÇÃO EMPRESA-ESCOLA DO RIO DE JANEIRO - CIEE Rio
PREFEITURA DE ARARUAMA
CENTRO TÉCNICO DE IDIOMAS DA TIJUCA (FISK)
PREFEITURA DE ARMAÇÃO DE BÚZIOS
CIMENTO TUPI PREFEITURA DE CABO FRIO
CLUBE DE ENGENHARIA PREFEITURA DE CASIMIRO DE ABREU
COMLURB PREFEITURA DE IGUABA GRANDE
COMPANHIA PADUANA DE PAPÉIS PREFEITURA DE MACAÉ
CONCREMAT ENGENHARIA E TECNOLOGIA S/A PREFEITURA DE RIO DAS OSTRAS
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CONDOMÍNIO DO SHOPPING CENTER DA BARRA (BARRA SHOPPING)
PREFEITURA DE SÃO PEDRO DA ALDEIA
CONDOMÍNIO NOVA AMÉRICA PREFEITURA DE SAQUAREMA
CONE CONSTRUÇÕES E ENG LTDA RLP ENGENHARIA LTDA
CONEN CONSULTORIA E ENGENHARIA SANDECH CONSULTORIA EM ENGENHARIA E GESTÃO
CAU-RJ CONSELHO DE ARQUITETURA E URBANISMO
SEBRAE
CONSTRUTORA COLARES LINHARES CONSTRUTORA LTDA
SEEL - SERVIÇOS ESPECIAIS EM ENGENHARIA
CONSTRUTORA T2Z CORREA SENAI – RJ – SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL
CONSTRUTORA TENDA SIG EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA
CREA RJ– CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA
SINAL CONSTRUTORA TERRAPLENO TERRAPLANAGEM CONSTRUÇAO LTDA
CULTURA INGLESA IDIOMAS S.A. SOTER SOCIEDADE TÉCNICA DE ENGENHARIA S.A.
CVC RIO UTC ENGENHARIA
DATAPREV VGK ENGENHARIA E COMERC
DELTA CONSTRUÇÕES S.A.
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III.ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
3.1. Contexto Educacional
Os cursos de graduação da Universidade Veiga de Almeida (UVA) foram
estruturados de acordo com o Projeto de Desenvolvimento Institucional, PDI, a Missão da
Universidade, com os Objetivos Institucionais e com as Diretrizes Gerais contidas no
Projeto-Político-Pedagógico Institucional - PPI e as Diretrizes Curriculares Nacionais.
A Missão reflete o perfil profissional que a Universidade se propõe a alcançar.
A UVA tem como missão formar profissionais, oferecendo ensino de qualidade em todas as modalidades (presencial e a distância), estimular e desenvolver pesquisa e promover atividades de extensão relevantes à comunidade, contribuindo desse modo para a formação plena do cidadão, alicerçada em uma cultura empreendedora e em princípios humanistas, éticos e democráticos. Para tal oferece estratégias pedagógicas e didáticas mediadas por tecnologia de vanguarda, experiências multiculturais e o desenvolvimento de forma ética e socialmente responsável em seu campo de competência profissional e pessoal.
Na concepção dos cursos da UVA, foram observadas as diretrizes curriculares
específicas, as premissas subjacentes à valorização das competências no mundo do
trabalho e as novas formas de organização do trabalho pedagógico. Com a busca da
excelência dos cursos de graduação, a UVA atua por meio de um processo formativo que
considera as características que criaram a cultura de gestão: criatividade, novas
tecnologias e conhecimento do mercado.
O Curso de Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo do Campus Barra Marapendi
teve o seu projeto de criação baseado pela Resolução Nº 2, de 17 de junho de 2010, do
Conselho Nacional de Educação/Câmara de Educação Superior, que institui as Diretrizes
Curriculares Nacionais do curso de graduação em Arquitetura e Urbanismo, tentando
refletir também a nova realidade socioeconômica do país, a necessidade crescente de
formas alternativas de solução de conflitos, o processo de globalização e a nova atuação
do Brasil no contexto mundial, além das rápidas conquistas tecnológicas que marcam esta
virada do século XXI.
Pretende por isso, promover debates sistemáticos com seu corpo docente e
discente para constante adequação de seu projeto de formação profissional à proposta
de flexibilização, humanização, sentido ético, profissionalização, com a intenção de
45
oferecer um perfil diferenciado de curso com identidade articulada com o perfil do
egresso. Pelos motivos expostos e ciente de seu papel no cenário da educação, a UVA
assume o compromisso de ofertar o Curso de Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo
comprometido com o senso crítico e com uma ação interdisciplinar, que forme
profissionais inseridos e empenhados nas mudanças sociais.
Os cursos da UVA estão estruturados com o princípio da indissociabilidade entre
o ensino, pesquisa e extensão. Desta forma, cada atividade de ensino envolve a produção
do conhecimento e sua contribuição social, ao mesmo tempo em que cada atividade de
pesquisa possa se articular com o conhecimento já existente e cada atividade de extensão
seja um espaço privilegiado em que os educadores, estudantes e comunidade articulam
a difusão e a produção do conhecimento acadêmico e do conhecimento popular
possibilitando uma percepção enriquecida dos problemas sociais.
O ensino é o processo de disseminação e apreensão do conhecimento
historicamente produzido pela humanidade. Todo ensino envolve a perspectiva da
produção e da inovação do conhecimento que estão configuradas na pesquisa. Deve ser
visto numa perspectiva dinâmica de processo estrutural de construção do conhecimento
e nunca numa visão estática de transmissão passiva de conteúdos de disciplinas isoladas.
São utilizadas formas diversificadas nas situações de aprendizagem utilizando a prática
reflexiva delineando a atividade docente e a construção de competências necessárias ao
desenvolvimento profissional.
Como incentivo à pesquisa, a Universidade vem aperfeiçoando o programa de
iniciação científica, de modo a envolver cada vez mais estudantes. O Curso de
Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo tem participado do Programa de Iniciação
Científica (PIC – UVA ) com trabalhos voltados ao exame do meio ambiente e do espaço
urbano.
O aluno de Arquitetura e Urbanismo também conta com um Escritório Modelo
de projetos que tem por objetivo aproximar o corpo discente da prática profissional cujo
foco é colocar em prática o conhecimento aprendido em sala de aula, realizando projetos
relacionados à assistência técnica em Arquitetura e Urbanismo aplicando habilidades
adquiridas no uso de softers e processos metodológicos de projeto inclusivo, oferecendo
parceria com instituições assistenciais e comunitárias.
46
Também, faz parte da rotina de nossos alunos a Semana de Arquitetura e Design
organizada pelos discentes com apoio das coordenações dos cursos de Arquitetura e
Design de Interiores, e Ciclos de Palestras, eventos que tem por objetivo aproximar a
comunidade acadêmica de profissionais da indústria criativa, com especial incidência nas
questões urbanas e arquitetônicas, incentivando a troca de conhecimentos com
profissionais atuantes e propositivos. Estes eventos proporcionam aos estudantes
palestras, workshops, mini-cursos e oficinas.
3.1.1. Cenário Nacional, Regional e Local
Para visualizarmos as características da cidade do Rio de Janeiro, cenário do Curso
de Arquitetura e Urbanismo, compete descrever algumas de suas particularidades
demográficas.
Grandes transformações ocorridas no país e no mundo inauguram uma nova era,
com reflexos nos diferentes setores da sociedade, desafiando-nos a acompanhar esse
movimento, criando outras propostas para compreender e acompanhar essa diversa
realidade, seus significados e redefinir conceitos. O Brasil, apesar de possuir inúmeros
recursos naturais, é um país que demanda maior desenvolvimento técnico e profissional
que o coloque no ranking de países produtores de conhecimento e tecnologias
produtivas.
A cidade do Rio de Janeiro, constituída por paisagens de excepcional beleza cênica,
tem na orla marítima e em suas montanhas os regentes de sua geografia exuberante. A
diversidade topográfica do Rio de Janeiro se estende à cobertura vegetal. Florestas
recobrem as encostas e espécies remanescentes de Mata Atlântica são preservadas no
Parque Nacional da Tijuca. Mata de baixada, restingas e manguezais são preservados na
s áreas de proteção ambiental de Grumari e Prainha.
Embora a cidade tenha se tornado uma das maiores áreas urbanas do mundo,
crescem em volta de uma grande mancha verde, que responde pelo nome de Floresta da
Tijuca, a maior floresta urbana, que continua mantendo valiosas remanescentes de seus
ecossistemas originais, mesmo tendo sido replantada no século XIX. Foi o primeiro
exemplo de reflorestamento com espécies nativas. A interferência do homem trouxe
ainda mais natureza para a cidade com a construção de parques, praças e jardins. Aos
poucos, os ecossistemas foram sendo protegidos pela legislação ambiental e uma grande
47
quantidade de parques, reservas e áreas de proteção ambiental foram sendo criados para
garantir sua conservação.
Estas características contribuíram ainda para a conquista de importante posição
na rede de cidades pelo Rio de Janeiro, tornando-a importante centro de eventos
internacionais como a ECO-92, os Jogos Pan-americanos, a XX Copa do Mundo de Futebol
e a XXXI Olimpíada do mundo moderno, ressaltando-se ainda como evento específico o
27º Congresso Mundial da União Internacional de Arquitetos a ser realizado nesta cidade
em 2020, oportunidade em que estarão se graduando nossos primeiros alunos.
A cidade do Rio de Janeiro possui potencial científico e tecnológico, com
instituições de ensino, pesquisa e produção de tecnologia como, por exemplo, a Fundação
Oswaldo Cruz, a Petrobrás, Fundação Getúlio Vargas, a Universidade Federal do Rio de
Janeiro, a Universidade do Estado do Rio de Janeiro, o Instituto Nacional de Tecnologia e
o Instituto Nacional de Metrologia. Normalização e Qualidade Industrial.
Apesar destas características, constitui-se num espaço de pressão social, em
virtude de um crescimento econômico, nem sempre acompanhado pelo atendimento das
necessidades básicas da população. A distribuição desigual dos serviços e equipamentos
urbanos, a crescente demanda por habitações, acompanhada do aumento de sub
moradias e da expansão de comunidades carentes intensa degradação ambiental e o
esgotamento dos recursos naturais, a marginalidade, o desemprego e a exclusão social
são características deste processo.
A microrregião do Rio de Janeiro, também conhecida como Grande Rio é uma das
microrregiões do estado brasileiro do Rio de Janeiro pertencentes a mesorregião
Metropolitana do Rio de Janeiro, originalmente criada pela Lei Complementar Federal nº
020, de 1º de julho de 1974, após a fusão dos antigos Estados do Rio de Janeiro e da
Guanabara. Seus limites sofreram alterações, em anos seguintes, com a exclusão dos
municípios de Petrópolis (retirado em 1993), Itaguaí (retirado em julho de 2002),
Mangaratiba (retirado em julho de 2002) e Maricá (retirado em outubro de 2001). Hoje
possui uma área de 4.557 km² e sua população foi estimada pelo IBGE (censo de 2010)
em 6.320.446 habitantes e está dividida em 16 municípios, a saber: Belford Roxo, Duque
de Caxias Guapimirim, Itaboraí, Japeri, Magé, Maricá, Mesquita, Nilópolis, Niterói, Nova
Iguaçu, Queimados Rio de Janeiro (Rio de Janeiro) São Gonçalo, São João de Meriti,
Tanguá.
48
Neste contexto, a Barra da Tijuca, parte de área da XXIV Região Administrativa,
juntamente com os bairros do Recreio dos Bandeirantes, Vargem Pequena, Camorim, Joá,
Grumari e Itanhangá, é um dos bairros que mais cresceram no Rio de Janeiro nos últimos
tempos (de área praticamente desabitada na década de 1960, passou para 24.126
habitantes em 1980, 63.492 habitantes em 1991, 92.233 habitantes em 2000, e para
135.924 habitantes em 2010). O número de moradores da Barra da Tijuca já ultrapassou
300 mil e a projeção é que atinja 500 mil em 2020.
O Curso de Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo da Unidade
Barra/Marapendi está localizado neste bairro, integrante da zona oeste do Rio de Janeiro,
recebendo ainda alunos dos extensos bairros de outras R.A.s no entorno do Maciço da
Tijuca, como Anil, Bangu, Barra de Guaratiba, Campo Grande, Campo dos Afonsos, Cidade
de Deus, Cosmos, Curicica, Deodoro, Freguesia, Gardênia Azul, Gericinó, Guaratiba,
Inhoaíba, Jacarepaguá, Jardim Sulacap, Magalhães Bastos, Paciência, Padre Miguel,
Pechincha, Pedra de Guaratiba, Praça Seca, Realengo, Recreio dos Bandeirantes, Rio das
Pedras, Santa Cruz, Santíssimo, Senador Camará, Senador Vasconcelos, Sepetiba, Tanque,
Taquara, Vargem Grande, Vila Militar e Vila Valqueire, assim como os vindos de bairros
mais distantes, mas que exercem uma atividade profissional na região.
Vemos abaixo a localização da Universidade Veiga de Almeida, unidade Barra /
Marapendi:
49
3.2. Histórico do Curso
O Curso de Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo da Universidade Veiga de
Almeida deu início a suas atividades em fevereiro de 2015, no Campus Barra, e surge em
momento de grande expansão do campo de atuação do arquiteto, numa confluência
natural das expertises já acumuladas em seus cursos de Design (notadamente o de
Interiores) e Engenharia Civil.
Seguindo o processo de desenvolvimento institucional previsto no seu Plano de
Desenvolvimento Institucional – PDI – a oferta do curso de Bacharelado em Arquitetura e
Urbanismo Campus Barra teve a sua proposta de criação aprovada pelo Conselho
Universitário - CONSUN, em 6 de fevereiro de 2015.
3.3. Políticas Institucionais: Ensino, Pesquisa e Extensão
Os cursos da UVA estão estruturados com o princípio da indissociabilidade entre
o ensino, pesquisa e extensão. Desta forma, cada atividade de ensino envolve a produção
do conhecimento e sua contribuição social, ao mesmo tempo em que cada atividade de
pesquisa possa se articular com o conhecimento já existente e cada atividade de extensão
50
seja um espaço privilegiado em que os educadores, estudantes e comunidade articulam
a difusão e a produção do conhecimento acadêmico e do conhecimento popular
possibilitando uma percepção enriquecida dos problemas sociais. Partindo-se deste
princípio, a pesquisa produz conhecimento, o ensino o transmite e a extensão aplica e
transfere este conhecimento de forma articulada e não isoladamente. Esta ação
integradora da pesquisa, do ensino e da extensão está a serviço da sociedade
demonstrando o compromisso da Universidade com os problemas sociais. O ensino é o
processo de disseminação e apreensão do conhecimento historicamente produzido pela
humanidade. Todo ensino envolve a perspectiva da produção e da inovação do
conhecimento que estão configuradas na pesquisa. Deve ser visto numa perspectiva
dinâmica de processo estrutural de construção do conhecimento e nunca numa visão
estática de transmissão passiva de conteúdos de disciplinas isoladas. São utilizadas
formas diversificadas nas situações de aprendizagem utilizando a prática reflexiva
delineando a atividade docente e a construção de competências necessárias ao
desenvolvimento profissional. Como incentivo à pesquisa, a Universidade vem
aperfeiçoando o programa de iniciação científica, de modo a envolver cada vez mais
estudantes.
Iniciação Científica
A UVA promove programas de incentivo acadêmico de forma permanente e
sistemática, nos quais os alunos têm a possibilidade de desenvolver suas aptidões e
habilidades na medida em que novos conhecimentos são agregados.
A possibilidade de o aluno engajar-se em atividades extracurriculares, em projetos
de iniciação científica, em monitoria, em estágios internos, em visitas técnicas, em visitas
e participação em feiras técnico-científicas, em congressos e seminários, em grupos
voluntários de estudos e em tantos outros programas e atividades, contribui como “plus”
para diferenciá-lo num mundo extremamente competitivo.
Além de auxiliar na inserção no mercado de trabalho, essas atividades permitem
um estreitamento no contato com seus pares, com os professores e com profissionais
externos, incorporando competência prática, noções de planejamento e disciplina para o
exercício acadêmico e profissional.
51
Essas atividades resultam também no maior compromisso com o curso, reduzem
a evasão, promovem qualificação nas competências técnicas, práticas e sociais e
permitem ao educando visualizar e vivenciar todas as relações existentes entre o meio
acadêmico e o setor produtivo.
É importante registrar que os projetos de pesquisa desenvolvidos vinculam-se às
linhas de pesquisa do Curso de Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo bem como se
integram a um conjunto de disciplinas, estimulando a formação sistemática de
pesquisadores com vistas também a incentivar projetos de aperfeiçoamento do ensino e
qualificação profissional. Seguem o mesmo compasso os Trabalhos de Conclusão de
Curso.
No Curso de Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo, o incentivo às atividades
de iniciação científica está presente no Programa de Iniciação Científica (PIC-UVA); com
partição de professores e alunos, que desenvolvem trabalhos relacionados às linhas de
pesquisa do curso, como são os casos do trabalho desenvolvido sob a orientação do Prof.
Wagner Rufino, “A inclusão do BRT no mapa da exclusão: estudo sobre o Município do
Rio de Janeiro” e do estudo crítico sobre as Parcerias Público / Privadas no âmbito do
Projeto Porto Maravilha, conduzido pelo prof. Edson Maciel.
Para uma maior sinergia entre as diferentes atividades de pesquisa do Curso de
Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo foram definidas 4 linhas de pesquisa,
intituladas: “Arquitetura e Técnica” – explorando os experimentalismos com os materiais
e a tecnologia da construção como determinantes para a concepção da forma
arquitetônica, “Imaginário do Morar Contemporâneo” – pesquisando as relações do
ambiente construído como construção social e seus condicionamentos culturais e
históricos, “Infraestruturas e Desenvolvimento Desigual” - investigando as complexidades
envolvidas nas relações entre provisão de infraestruturas urbanas e a desigualdade sócio-
espacial na cidade do Rio de Janeiro, e “Tipologias e Territórios Metropolitanos” –
tratando das questões tipológicas relativas ao projeto e a produção do espaço construído
e dos aspectos morfológicos das conformações espaciais em grandes territórios
urbanizados, pensadas em consonância com o perfil do egresso que se pretende formar,
com a proposta de organização curricular, com a formação e o interesse de pesquisa dos
professores e em total aderência às disciplinas ministradas. Temos convicção de que com
planejamento e orientação, a pesquisa acadêmica pode ser uma forma de colocar em
52
prática as reflexões e os conhecimentos adquiridos durante a graduação, assim como
vislumbrar e promover novos campos de atuação profissional.
Monitoria
A monitoria, também integrada às atividades complementares, objetiva o
aprimoramento do processo ensino-aprendizagem na perspectiva discente. O trabalho de
monitoria é exercido por alunos supervisionados por docentes responsáveis pelas
disciplinas envolvidas, mediante critérios definidos periodicamente pelo curso. O
Regulamento Interno do Programa de Monitoria contempla as cargas e o número de
horas de atividades complementares a que têm direito.
O monitor atua junto aos alunos inscritos na disciplina e ex-alunos, promovendo
estudos de reforço e executando exercícios complementares, tirando dúvidas e
colaborando com o professor na identificação das deficiências dos alunos.
A Coordenação de Curso realiza o levantamento das necessidades de monitoria
junto aos professores, promove a inscrição prévia dos alunos interessados, confirma as
inscrições dos candidatos, organiza o processo seletivo e divulga os resultados. O período
de atuação do monitor é de um semestre, podendo ser renovado automaticamente por
mais um semestre. A avaliação de desempenho do monitor é executada periodicamente
pela Coordenação de Curso junto ao Professor Orientador da monitoria. Ao final do
período de trabalho o aluno fará jus a um certificado de Monitoria.
A Monitoria é um procedimento pedagógico que se compromete com o
desenvolvimento da autonomia e a formação integral dos alunos atendendo às
dimensões política, técnica e humana da prática pedagógica. Dentro das necessidades de
formação acadêmica, destinada aos alunos regularmente matriculados no curso, objetiva
despertar o interesse pela docência, mediante o desempenho de atividades ligadas ao
ensino, possibilitando a experiência da vida acadêmica, por meio da participação em
diversas funções da organização e desenvolvimento das disciplinas dos cursos, além de
possibilitar a apropriação de habilidades em atividades didáticas. Tal procedimento
também incentiva a interação entre os alunos e professores e o apoio aos colegas,
estimulando no aluno monitor responsabilidade, cooperação, ampliação de
conhecimentos, ética, atualização na própria formação.
53
A monitoria, enquanto estratégia institucional de formação, regulamentada pela
Portaria n.º 043/2001 - Pró-Reitoria de Graduação, que Dispõe sobre a criação da função
de monitor e suas respectivas normas, é exercida pelo aluno regular de curso de
graduação da UVA, para o desenvolvimento de atividades auxiliares de ensino e pesquisa,
não podendo substituir o docente em aulas teóricas, corrigir provas, exercer tarefas
administrativas não acadêmicas. A carga horária dedicada à monitoria poderá ser
utilizada na composição da carga horária destinada a atividades complementares.
Semestralmente a Pró-Reitoria de Graduação publica um Edital que regulamenta
as normas e diretrizes para o Programa de Monitoria. O Edital e o Regulamento de
Monitoria encontram-se em anexo. Dentre as normas e diretrizes, destaca-se que só
poderá ser monitor acadêmico, o aluno que:
já tenha cursado, no mínimo, os dois primeiros semestres do curso;
estar aprovado na disciplina objeto do concurso;
não ter qualquer reprovação na matéria objeto do concurso;
não ter sofrido sanção disciplinar de suspensão.
Parágrafo único: Não ocorre a proibição de inscrição se a sanção disciplinar de
suspensão foi cumprida há mais de um ano.
Na dimensão do ensino, a monitoria é desenvolvida por aluno previamente
aprovado na disciplina, na avaliação escrita e na entrevista técnica.
Extensão
A proposta de extensão da UVA é uma prática que integra a Universidade às
demandas da sociedade, um compromisso social. Entende-se a extensão como um
processo educativo, cultural e científico que articula o ensino e a pesquisa de forma
indissociável e que viabiliza a relação transformadora entre as instituições de ensino
superior e a sociedade.
Com o intuito de consolidar e perpetuar as ações de Extensão/Responsabilidade
Social no Ensino Superior, a UVA criou o Núcleo de Extensão e Responsabilidade Social da
Universidade Veiga de Almeida (Next-UVA), cujo objetivo é ampliar a compreensão dos
problemas da sociedade, propondo soluções tangíveis e efetivas.
De acordo com a Lei nº 9394/96, as atividades de extensão destinam-se a
promover a extensão aberta à participação da comunidade externa visando a difusão das
54
conquistas e benefícios resultados da ação cultural e da pesquisa científica e tecnológica
geradas pela instituição. A extensão universitária tem como objetivo conciliar os
conceitos que permeiam a sociedade contemporânea com uma perspectiva humanística,
priorizando os valores sociais e culturais.
A função institucional da extensão se concebe como um mecanismo acadêmico de
formação que articula a produção científica e sua transmissão com aplicação e
transferência dos resultados. É a extensão que viabiliza e operacionaliza a relação
transformadora entre a universidade e a sociedade. A extensão universitária tem como
objetivo conciliar os conceitos que permeiam a sociedade contemporânea com uma
perspectiva humanística, priorizando os valores sociais e culturais.
A proposta de extensão da UVA é fruto de um momento do processo acadêmico
global que envolve o ensino e a pesquisa. É uma prática que interliga a Universidade com
as demandas da sociedade, um compromisso social.
As principais ações de Extensão estão centradas em duas vertentes: projetos de
pesquisa, que possuem forte compromisso com as transformações sociais e tendem a
engajar os participantes de maneira ativa nas soluções para as demandas
socioambientais; e cursos, que buscam capacitar os futuros profissionais a dar respostas
baseadas em critérios formais e de maneira multiprofissional. A função institucional da
extensão se concebe como um mecanismo acadêmico de formação que articula a
produção científica e sua transmissão com aplicação e transferência dos resultados.
O Curso de Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo também busca,
constantemente, incentivar ações de caráter sustentável, através de parcerias que
asseguram à comunidade acadêmica encontrar na sociedade a oportunidade de
elaboração da práxis do conhecimento, bem como orientação e participação da
comunidade junto à Universidade.
No retorno à universidade, docentes e discentes trarão um aprendizado. Esse
fluxo, submetido à reflexão teórica, estabelece a troca de saberes sistematizados,
acadêmico e popular, e terá como consequência a produção do conhecimento resultante
do confronto com a realidade.
As Atividades Complementares desenvolvidas, implantadas desde o início de
funcionamento do curso, de caráter extensionista, tem como particularidade apresentar
as inovações e garantir a atualização dos discentes nas questões específicas do seu curso.
55
Cabe ressaltar que mesmo cada campus promovendo atividades diferentes, os discentes
são informados e estimulados a participar das atividades em ambos os campi.
56
IV. MARCO CONCEITUAL
4.1. A construção, implantação e consolidação do Projeto Pedagógico do Curso
O Projeto Pedagógico do Curso - PPC foi estruturado de acordo com a política de
ensino, o referencial teórico metodológico, princípios, diretrizes, estratégias e ações
contidas no PDI e no PPI da Universidade Veiga de Almeida.
A preocupação dos professores que integram o colegiado do curso na elaboração
do currículo foi a de garantir uma articulação coerente entre os objetivos, o perfil do
egresso, a missão da Universidade, os objetivos institucionais e as diretrizes curriculares
nacionais.
Embora quase todos percebam que o mundo ao redor está se transformando de
forma bastante acelerada, a educação de forma geral, ainda privilegia práticas
pedagógicas que dificultam o processo de construção do conhecimento dos estudantes,
reproduzindo um modelo de sociedade na qual os indivíduos são incapazes de pensar, de
refletir e de reconstruir o conhecimento. Hoje se buscam novos paradigmas educacionais
que reconhecem a interdependência existente entre os processos de pensamento e de
construção do conhecimento e que, principalmente, resgatem a visão de contexto e de
pluralidade profissional do ser humano.
A coerência entre o currículo do curso e seus objetivos está evidenciada nos
princípios que norteiam o trabalho pedagógico. São eles: ensino problematizado e
contextualizado promovendo a relação indissociável da pesquisa, ensino e extensão;
flexibilidade curricular, garantindo a atualização e a contextualização do aluno nas
questões do seu tempo; promoção de atividades que socializam o conhecimento, como
centros de estudo, seminários, encontros científicos, entre outras. Orientação para o
contexto profissional, colocando o aluno em contato com o mundo do trabalho para que
descubra e desenvolva suas aptidões e habilidades profissionais; garantia de uma
formação inter e multidisciplinar pautada em uma base sólida de conhecimentos e de
princípios éticos.
Na concepção do desenho curricular do curso foram observadas as DCN dos cursos
de graduação em Arquitetura e Urbanismo instituídas pela Resolução Nº 2, de 17 de junho
57
de 2010 do MEC, onde encontramos as premissas subjacentes à valorização das
competências e habilidades do mundo do trabalho, a formação humanística e tecnológica
e nas novas formas de organização do processo de trabalho.
Através de projetos específicos, o PPC contempla:
A capacitação dos docentes do Curso de Arquitetura e Urbanismo, que tem
como eixo a compreensão crítica sobre os caminhos da construção do conhecimento que
acontece nas reuniões periódicas do colegiado do curso, nos seminários, nos mini cursos,
na participação em congressos, nas reuniões de planejamento, entre outros;
A atualização, renovação e flexibilização permanente da oferta de
programas e currículos, tendo em vista os novos cenários e tendências do mercado de
trabalho, se dá nas reuniões com os docentes e na realização de um fórum que envolve
as empresas e instituições conveniadas quando se discute as novas tendências do
mercado e perfis profissionais.
Estratégias utilizadas pelos docentes visando intensificar as ações
teórico/práticas, como os trabalhos de grupo, aulas expositivas, prática de laboratórios,
trabalhos de pesquisa bibliográfica, vídeos, DVD abrangendo temas pertinentes ao curso,
iniciação científica, visitas técnicas.
Análise dos indicadores de desempenho apontados na avaliação do curso,
nas reuniões com os docentes, quando são discutidos os aspectos que merecem maior
atenção e replanejamento. Nessas reuniões são traçadas as estratégias no sentido de
eliminar os pontos fracos, utilizando, as aulas de reforço, o nivelamento, as estratégias
diversificadas de avaliação de ensino, entre outros.
O planejamento de atividades complementares visando ao aprimoramento
da teoria/prática, tais como; visitas técnicas, participação dos estudantes em seminários,
encontros, excursões, e também atividades de caráter cultural, como visita a museus,
teatro e casa de cultura. Dessa forma, o estudante é estimulado a buscar conhecimentos
em outras áreas do saber.
O projeto de monitoria constitui um importante instrumento de
aprimoramento para os estudantes, contribuindo ainda, para o aumento de sua
permanência na UVA. No início de cada semestre há um processo seletivo para os alunos
que desejam atuar como monitores das disciplinas.
58
O incentivo à iniciação científica cresce a cada ano e a Universidade vem
aumentando o quantitativo de bolsas para estimular os estudantes na participação de
projeto de pesquisa.
Os projetos de ação social e de extensão são planejados e desenvolvidos
ao longo do curso possibilitando aos estudantes o contato direto com a comunidade.
O apoio pedagógico é oferecido ao estudante no sentido de superar as suas
dificuldades oriundas do ensino médio. São oferecidas ferramentas de nivelamento, seja
através de monitoria. A articulação permanente com a Pró- Reitoria Comunitária propicia
o apoio ao estudante através de incentivos como bolsas de estudo. Quando necessário, o
estudante é encaminhado a este setor para ser atendido.
Nosso Curso de Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo nasceu plenamente
integrado ao Projeto Pedagógico Institucional da Universidade Veiga de Almeida,
fundamentando-se nos princípios de:
amparo das decisões institucionais nos indicadores levantados na
Avaliação Institucional e nos objetivos e metas contidos no Projeto Político Institucional
e Projeto Pedagógico Institucional;
indissociabilidade entre o ensino pesquisa e extensão, com enfoque nos
projetos pedagógicos dos cursos e as ações consubstanciadas no princípio do “aprender
a aprender”;
incentivo à pesquisa como princípio educativo auxiliar na construção da
autonomia intelectual e profissional do estudante;
adequação dos cursos às políticas governamentais, observando a função
social da Universidade e a possibilidade de conviver com diferentes posições;
garantia da qualidade acadêmica por meio dos projetos pedagógicos dos
cursos;
fortalecimento das ações direcionadas à comunidade na qual está inserida
a Universidade;
integração dos diferentes cursos e áreas de ensino numa perspectiva
interdisciplinar do conhecimento;
ampliação da oferta de cursos e disciplinas na modalidade à distância;
59
flexibilização dos currículos mediante a ampliação das oportunidades para
as novas demandas do ensino, do conhecimento e do setor produtivo em permanente
transformação;
articulação das disciplinas e atividades curriculares, voltadas à dinâmica da
realidade, ao trabalho e a função social da Universidade.
tratamento das disciplinas com observância dos pressupostos axiológicos,
éticos e o respeito à dignidade humana, objetivados em posturas pedagógicas que
articulem os conhecimentos e os valores morais.
O Curso de Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo da Universidade Veiga de
Almeida, distribuído pelas diversas áreas de atuação, tem como um dos objetivos
proporcionar vivência no campo técnico-científico, sem relegar a ética a um segundo
plano e sem descuidar da necessidade de preparar o futuro profissional para a produção
de pesquisas ampliando a visão generalista do estudante.
4.1.1.Coerência entre: contexto educacional, necessidades locorregionais, missão da
instituição, DCNs, PDI e perfil do egresso
O Projeto Pedagógico do Curso – PPC – foi estruturado de acordo com a política
de ensino, o referencial teórico metodológico, princípios, diretrizes, estratégias e ações
contidas no Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI – Projeto Pedagógico
Institucional - PPI da Universidade Veiga de Almeida
A preocupação dos professores que integram o colegiado do curso na elaboração
do currículo foi a de garantir uma articulação coerente entre os objetivos, o perfil do
egresso, a missão da Universidade, os objetivos institucionais e as diretrizes curriculares
nacionais.
O curso de Curso de Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo da Universidade
Veiga de Almeida Campus Barra da Tijuca, por sua visão pluralista e sua estrutura voltada
para a formação de cidadãos conscientes do seu papel social e do seu protagonismo em
relação às transformações desejadas na sociedade, cumpre um papel importante ao ser
uma das opções de formação de arquitetos na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Além da
preocupação em formar um indivíduo crítico, capaz de contextualizar o que é transmitido
pelos veículos de comunicação e aquilo que ele recebe como informação no seu dia a dia
60
dos seus pares, este estudante deve ter um faro questionador aguçado, no sentido de se
tornar capaz de interpretar e tirar suas próprias conclusões a partir de todas as
mensagens que recebe.
A Barra da Tijuca é o bairro da cidade do Rio de Janeiro com maior crescimento
nos últimos 50 anos. Dados demográficos recentes indicam que a região foi a que mais
cresceu no município na década de 1990, e tem atualmente mais de 300 mil habitantes.
O Curso de Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo nasceu plenamente
integrado ao Projeto Pedagógico Institucional da Universidade Veiga de Almeida,
fundamentando-se nos princípios de:
amparo das decisões institucionais nos indicadores levantados na Avaliação
Institucional e nos objetivos e metas contidos no Projeto Político Institucional e
Projeto Pedagógico Institucional;
indissociabilidade entre Ensino, Pesquisa e Extensão, com enfoque nos projetos
pedagógicos dos cursos e as ações consubstanciadas no princípio do “aprender a
aprender”;
incentivo à pesquisa como princípio educativo auxiliar na construção da
autonomia intelectual e profissional do estudante;
adequação dos cursos às políticas governamentais, observando a função social da
Universidade e a possibilidade de conviver com diferentes posições;
garantia da qualidade acadêmica por meio dos projetos pedagógicos dos cursos;
fortalecimento das ações direcionadas à comunidade na qual está inserida a
Universidade;
integração dos diferentes cursos e áreas de ensino numa perspectiva
interdisciplinar do conhecimento;
ampliação da oferta de cursos e disciplinas na modalidade a distância;
flexibilização dos currículos mediante a ampliação das oportunidades para as
novas demandas do ensino, do conhecimento e do setor produtivo em
permanente transformação;
articulação das disciplinas e atividades curriculares, voltadas à dinâmica da
realidade, ao trabalho e à função social da Universidade.
61
tratamento das disciplinas com observância dos pressupostos axiológicos, éticos
e o respeito à dignidade humana, objetivados em posturas pedagógicas que
articulem os conhecimentos e os valores morais.
O Curso de Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo está em total consonância
com a Missão da Instituição de Ensino, já que visa à formação de um profissional capaz
de desenvolver uma visão mais crítica sobre o mundo, questionando o lugar da
arquitetura como possibilidade de inovação do espaço, e, da sua própria conduta
profissional, sempre consciente de sua responsabilidade social e profissional:
A UVA, no desempenho de sua missão: orienta-se pelos princípios da justiça e da ética fundamentados em pressupostos democráticos, de igualdade, da solidariedade humana, da verdade, da liberdade de expressão, da igualdade de oportunidades, da idoneidade, do mérito, da eficiência, da eficácia, da inovação e do respeito ao indivíduo. (Plano de Desenvolvimento Institucional da UVA – 2017-2021 – p.7)
Os conhecimentos e competências devem ser desenvolvidos seguindo princípios
pedagógicos voltados para a formação de habilidades e atitudes desenvolvidas por meio
de práticas acadêmicas inovadoras, atividades investigativas e de extensão e práticas
laboratoriais que possibilitam a formação profissional de excelência, com foco na
construção da cidadania.
Diante da tarefa de preparar pessoas para a cidadania e para a convivência com a
alteridade, e profissionais aptos para atuar no mundo do trabalho da sociedade
contemporânea e para a educação continuada, a Universidade Veiga de Almeida está
ciente da necessária organização pedagógica para uma formação contínua e abrangente,
em que as competências passem pela capacidade de liderança, iniciativa, comunicação,
atualização permanente, visão geral e específica de cada área. O perfil dos egressos da
UVA advém de sua proposta pedagógica - assim, a formação profissional e para a
cidadania devem proporcionar, em cada um dos cursos da Instituição de Ensino Superior,
competências para desenvolver sua visão empreendedora, seu senso crítico, seu
comprometimento ético e a sua capacidade de buscar as informações que são mais
importantes para a sociedade, sempre com ética profissional e responsabilidade social.
62
4.1.2. Descrição das particularidades do PPC que ressaltam a identidade do Curso
Na concepção do desenho curricular do curso de Bacharelado em Curso de
Arquitetura e Urbanismo foram observadas as diretrizes curriculares do MEC específicas
do curso, as premissas subjacentes à valorização das competências e habilidades do
mundo do trabalho, a formação humanística e tecnológica e nas novas formas de
organização do processo de trabalho.
Através de projetos específicos, o PPC contempla:
A capacitação dos docentes do curso de Bacharelado em Arquitetura e
Urbanismo, que tem como eixo a compreensão crítica sobre os caminhos da construção
do conhecimento, acontece nas reuniões periódicas com os professores, nos seminários,
nos minicursos, na participação em congressos, nas reuniões de planejamento, entre
outros;
A atualização, renovação e flexibilização permanente da oferta de programas
e currículos, tendo em vista os novos cenários e tendências do mercado de trabalho, se
dá nas reuniões com os docentes e na realização de um fórum que envolve as empresas
e instituições conveniadas quando se discute as novas tendências do mercado e perfis
profissionais;
Estratégias utilizadas pelos docentes visando intensificar as ações
teórico/práticas, como os trabalhos de grupo, aulas expositivas, prática de laboratórios,
trabalhos de pesquisa bibliográfica, vídeos, DVD abrangendo temas pertinentes ao curso
e visitas técnicas;
Análise dos indicadores de desempenho apontados na avaliação do curso, nas
reuniões com os docentes, quando são discutidos os aspectos que merecem maior
atenção e replanejamento. Nessas reuniões são traçadas as estratégias no sentido de
eliminar os pontos fracos, utilizando, as aulas de reforço, o nivelamento, as estratégias
diversificadas de avaliação de ensino, entre outros;
O incentivo e planejamento de atividades complementares visando o
aprimoramento da teoria/prática, tais como: visitas técnicas, participação dos estudantes
em seminários, encontros, excursões, e também atividades de caráter cultural, como
visita a museus, teatros e casas de cultura. Dessa forma, o estudante é estimulado a
buscar conhecimentos em outras áreas do saber;
63
O incentivo à iniciação científica cresce a cada ano e a Universidade vem
aumentando o quantitativo de bolsas para estimular os estudantes na participação de
projeto de pesquisa;
Os projetos de ação social e de extensão são planejados e desenvolvidos ao
longo do curso possibilitando aos estudantes o contato direto com a comunidade;
O apoio pedagógico é oferecido ao estudante no sentido de superar as suas
dificuldades oriundas do ensino médio. São oferecidas ferramentas de nivelamento
através de grupos de Estudo Dirigido. A articulação permanente com a Pró-reitoria de
Assuntos Estudantis propicia o apoio ao estudante através de incentivos, como bolsas de
estudo. Quando necessário, o estudante é encaminhado a este setor para ser atendido.
O Curso de Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo nasceu plenamente
integrado ao Projeto Pedagógico Institucional da Universidade Veiga de Almeida,
fundamentando-se nos princípios de:
Amparo das decisões institucionais nos indicadores levantados na
Avaliação Institucional e nos objetivos e metas contidos no Projeto de Desenvolvimento
Institucional e Projeto Pedagógico Institucional;
Indissociabilidade entre o ensino pesquisa e extensão, com enfoque nos
projetos pedagógicos dos cursos e as ações consubstanciadas no princípio do “aprender
a aprender”;
Incentivo à pesquisa como princípio educativo auxiliar na construção da
autonomia intelectual e profissional do estudante;
Adequação dos cursos às políticas governamentais, observando a função
social da Universidade e a possibilidade de conviver com diferentes posições;
Fomenta a qualidade acadêmica por meio dos projetos pedagógicos dos
cursos;
Fortalecimento das ações direcionadas à comunidade na qual está inserida
a Universidade;
Integração dos diferentes cursos e áreas de ensino numa perspectiva
interdisciplinar do conhecimento, com a oferta de disciplinas eletivas no curso;
Ampliação da oferta de cursos e disciplinas na modalidade a distância;
64
Flexibilização dos currículos mediante a ampliação das oportunidades para
as novas demandas do ensino, do conhecimento e do setor produtivo em permanente
transformação;
Articulação das disciplinas e atividades curriculares, voltadas à dinâmica da
realidade, ao trabalho e a função social da Universidade;
Tratamento das disciplinas com observância dos pressupostos axiológicos,
éticos e o respeito à dignidade humana, objetivados em posturas pedagógicas que
articulem os conhecimentos e os valores éticos.
O Curso de Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo da Universidade Veiga de
Almeida, distribuído pelas diversas áreas de atuação, tem como um dos objetivos
proporcionar vivência no campo técnico-científico, sem relegar a ética a um segundo
plano e sem descuidar da necessidade de preparar o futuro profissional para a produção
de pesquisas ampliando a visão generalista do estudante.
4.2 Missão do Curso
A missão do Curso de Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo é formar
profissionais críticos, aptos a interpretar a relação entre produção, consumo e
desenvolvimento, e, que saibam aplicar seus conhecimentos na busca de melhores
ambientes, mais acessíveis, com melhor aproveitamento dos recursos naturais, nas
formas alternativas de composição dos conflitos que envolvem o espaço, analisando o
cenário global diante da complexidade dos desafios contemporâneos. A construção do
saber arquitetônico e urbanístico considera a perspectiva interdisciplinar com base numa
visão humanística baseada em princípios éticos e de responsabilidade social e ambiental,
contribuindo para a construção de uma sociedade mais justa, plural e solidária.
4.3 Objetivos do curso
Em sintonia com as diretrizes curriculares nacionais, nossos objetivos são:
Formar e habilitar o aluno para atuar como profissional de projeto em
Arquitetura e Urbanismo, em construção civil, paisagismo, e no campo da preservação do
patrimônio artístico e cultural.
65
Fornecer instrumentos projetuais e técnicos e a desenvolver o pensamento
crítico necessário para a inserção do novo profissional no mercado de trabalho.
Formar profissionais capazes de se posicionarem crítica e ativamente neste
mercado construtivo, conforme temos visto em inúmeras iniciativas empreendedoras
deste sentido.
Formar novas gerações de profissionais cidadãos e sujeitos autônomos,
não apenas aptos a contribuir com o mundo do trabalho, mas também, capazes de
empreender transformações no social e internalizar novas soluções de base tecnológica.
Formar um profissional capacitado a trabalhar nas diversas áreas da
Arquitetura e Urbanismo, com forte base de conhecimentos teórico-práticos, além de
uma visão contemporânea e crítica do mundo, unindo, assim, cultura geral e
especialização técnica e ética profissional, elementos fundamentais na formação de um
administrador/empreendedor.
4.4. Metodologia de Ensino e Práticas Pedagógicas, seus pressupostos
Nos últimos anos houve em vários encontros e seminários sobre a educação em
diversos países do mundo, um aumento significativo de debates que levam à reflexão
sobre uma necessária, contingente à adaptação de parâmetros e revisão dos paradigmas
educacionais, com vistas aos novos tempos. Nomes como Piaget, Vygotsky, Freire e, mais
recentemente, Morin e Levy ganham cada vez mais destaque no meio acadêmico.
Piaget (2003) estabeleceu as bases da teoria chamada de Epistemologia Genética,
que defende a aprendizagem como um processo de construção contínua ou de uma
construção indefinida, quando se refere à elaboração de conhecimentos com espírito
humanista no espírito humano. Concebeu um modelo teórico que se apoia
fundamentalmente na compreensão do desenvolvimento humano, inscrevendo-o na
perspectiva de uma construção da realidade, em vez de sua simples transposição
cognitiva na memória.
Já Vygotsky (2004), importante teórico da educação, defende outra forma de se
compreender a origem e a evolução do psiquismo humano e, como consequência, um
modo diferenciado de se entender a educação. Para ele, a interação social é a origem e o
motor da aprendizagem e do desenvolvimento intelectual. Deixa claro que é na atividade
66
prática, nas interações entre os homens e a natureza, que as funções psíquicas se
desenvolvem.
Da mesma forma, Freire (2003) afirma que o conhecimento é produzido na
interação com o mundo físico e social, com base no contato do indivíduo com a sua
realidade, com os outros, incluindo aqui sua dimensão social, dialógica, inerente à própria
construção do pensamento. Freire incorpora a visão do coletivo reconhecendo que
ninguém se conscientiza separado dos outros, ninguém evolui sozinho, desligado do
mundo. Tudo está relacionado, está conectado e renovado continuamente.
Outro teórico importante da educação, Lévy (2005) aborda a aprendizagem ligada
à utilização das tecnologias da educação. Ele afirma que o papel do estudante muda
enormemente com o amplo recurso da Internet. Do raciocínio linear, sequencial, exigido
por métodos expositivos convencionais, tem-se a possibilidade de se fazer uma série de
interligações, inferindo-se dessa nova forma de ter acesso ao conhecimento e que a
construção do raciocínio não é mais linear, mas multidimensional.
Analisando-se a contribuição desses autores para entender como a aprendizagem
se processa, infere-se que a aprendizagem compreende um processo contínuo,
necessitando de metodologias adequadas e diversificadas. Os alunos precisam aprender
a investigar, dominar as diferentes formas de acesso à informação, desenvolver a
capacidade crítica de avaliar, reunir e organizar as informações, a fim de que a verdadeira
aprendizagem aconteça.
Assim, a metodologia não poderá estar calcada meramente na transmissão de
conteúdos e informações, embora a informação seja fundamental. Ela deverá ir muito
além, pois a emancipação, pessoal e social, requer muito mais do que isso; ela exige a
capacidade de construir e reconstruir conhecimentos, ou seja, ela tem o compromisso
com o desenvolvimento da autonomia do estudante, especialmente quando tratamos das
esferas das atividades criativas.
É papel do professor garantir a manutenção de um diálogo permanente e, de
acordo com o que acontece em cada momento, propondo situações–problema, desafios,
desencadear reflexões, estabelecendo conexões entre o conhecimento adquirido e os
novos conceitos, entre o ocorrido e o pretendido. Além do que, com a utilização das
tecnologias da informação, o conhecimento é cada vez mais adquirido coletivamente por
meio da informática e das telecomunicações.
67
O ensino deve ser ministrado por meio de ações diversificadas e coerentes.
Portanto, devem ser utilizados trabalhos de grupo, aulas expositivas dialogadas, trabalhos
de pesquisa, estudos de caso, vídeos abrangendo temas educacionais e culturais,
entrevistas, visitas técnicas, seminários, visitas culturais, workshops, minicursos, entre
outros.
No Curso de Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo da UVA são utilizadas
formas diversificadas nas situações de aprendizagem, utilizando a prática reflexiva que é
referência para a ação docente e a construção de competências necessárias ao
desenvolvimento profissional.
Como a proposta pedagógica do Curso é de formar indivíduos autônomos,
criativos, cooperativos e solidários, optou-se por um tipo de paradigma educacional que
compreende o conhecimento como algo que está sempre em processo de construção,
transformando-se mediante a ação do indivíduo no mundo. Compreende que o ser se faz
na relação, que o conhecimento é produzido na interação com o mundo físico e social,
com base no contato do indivíduo com a sua realidade, com os outros, incluindo aqui a
sua dimensão social, dialógica, inerente à própria construção do pensamento, no dizer de
Paulo Freire.
O mundo encontra-se em permanente evolução, em que a transitoriedade, o
imprevisto, as mudanças e as transformações estão, a cada dia, mais presentes. O
conhecimento evolui de uma forma absolutamente incontrolável e a quantidade de
informações disponíveis é cada vez maior, necessitando de uma proposta de formação de
qualidade que favoreça o desenvolvimento do pensamento crítico no estudante para ele
saber selecionar as informações mais adequadas ao seu modo de agir.
Mais do que nunca é preciso aprender a viver com a incerteza. Isso significa ter
condições de refletir, analisar, tomar consciência do que sabemos. Por isso mesmo, a
aprendizagem deve ser contínua e necessita de metodologias adequadas de pesquisa, de
elaboração de estratégias para a resolução de problemas, para o estudo de alternativas e
para a tomada de decisão.
Os alunos devem aprender a investigar, dominar as diferentes formas de acesso à
informação, desenvolver a capacidade crítica de avaliar, reunir e organizar as
informações. A educação, ao promover as condições básicas ancoradas no manejo e na
produção do conhecimento, mediante o desenvolvimento de atividade de investigação
68
estará favorecendo a didática do aprender a aprender como objetivo maior de toda a
intervenção pedagógica, independente da idade, dos graus de ensino ou dos recursos
tecnológicos utilizados. A metodologia do aprender a aprender é que possibilitará a
autonomia do sujeito que, por sua vez, é inseparável do processo de auto-organização
(Morin, 1996).
Para DEMO (1993),
O que marcará a modernidade educativa é a didática do aprender a aprender, ou saber pensar, englobando num só todo a necessidade de apropriação do conhecimento disponível e seu manejo criativo (...). A competência que a escola deve consolidar e sempre renovar é aquela fundada na propriedade do conhecimento como instrumento mais eficaz para a emancipação.
Assim, o processo de aprendizagem não pode estar ancorado na transmissão de
conteúdos e informações, embora a informação seja fundamental. Ela deverá ir muito
além, pois a emancipação, pessoal e social, requer muito mais do que isso; ela exige a
capacidade de construir e reconstruir conhecimentos, ou seja, ela tem o compromisso do
desenvolvimento da autonomia.
Na visão da educação como um sistema transformacional e dialógico,
fundamental nos processos interativos que representam as transações locais, traduzidas
pelas relações entre educador/ educando e seu contexto, a aprendizagem e o
entendimento ocorrem mediante os processos de reflexão na ação e reflexão sobre a
ação. Assim, a aprendizagem baseia-se como algo construído pelo diálogo que o indivíduo
mantém consigo mesmo, com os outros, com a cultura e com o contexto. Há um consenso
generalizado de que a educação para ser válida, necessita de ser contextualizada e que a
cultura, o contexto, os fatores histórico-culturais, além dos fatores biológicos e pessoais,
influenciam o desenvolvimento das capacidades humanas e sem um contexto nada faz
sentido.
A metodologia utilizada no Curso de Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo da
UVA, visa preparar os alunos para uma sociedade pluralista, em constante processo de
transformação e proporcionar uma educação preocupada com o desenvolvimento
humano. Para tal, as atividades propostas deverão favorecer a didática do aprender a
aprender, a reflexão, a construção e reconstrução do conhecimento, proporcionando a
autonomia do estudante. Além das aulas expositivas dialogadas, propõem-se a
69
participação direta dos alunos através de: estudos de casos, atividades de pesquisa,
trabalhos em grupo, estudo dirigido, visitas técnicas e discussão de textos.
Frequentemente são realizados debates, seminários e fóruns de discussão.
Procuramos que as aulas sejam, na medida do possível, integradas à atividades práticas
que viabilizem a compreensão da aplicação do conhecimento específico da área. Estas
estratégias priorizam a prática reflexiva como referência para a ação docente e
construção de competências necessárias ao desenvolvimento profissional. Por isso
mesmo, a aprendizagem deve ser contínua e necessita de metodologias adequadas de
pesquisa, de elaboração de estratégias para a resolução de problemas, para o estudo de
alternativas e para a tomada de decisão, circunstância que muito se evidencia no ensino
do projeto, disciplina central do curso. Os alunos precisam aprender a investigar, dominar
as diferentes formas de acesso à informação, desenvolver a capacidade crítica de avaliar,
reunir e organizar as informações.
O Curso de Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo utiliza uma metodologia
participativa, dinâmica, contextualizada e questionadora, na busca de respostas
competentes para solucionar os problemas colocados no ato de ensinar e aprender.
Presentes estarão o imaginário, a descoberta de novos valores e relacionamentos, sem
perder de vista a dimensão humana e solidária. Seus métodos, técnicas e instrumentos
devem preparar os alunos, para os grandes desafios do terceiro milênio e para a rapidez
com que avanços tecnológicos atingem a humanidade.
Diferentes métodos e técnicas são utilizados pelos professores, diante da
diversidade de objetos de estudo e das características impostas pelos conteúdos. Foi
introduzida a citada abordagem da Aprendizagem Baseada em Problemas ou Projetos
(Project or Problem-Based Learning – PBL) mais destacadamente nas disciplinas de
Projeto e especialmente nas disciplinas Integradoras do Curso, por sua característica
agregadora dos conhecimentos com das demais disciplinas do curso, especialmente na
primeira etapa de estudo para desenvolvimento do projeto.
Ela se caracteriza, essencialmente, pelo uso de problemas reais visando estimular
o desenvolvimento do pensamento crítico e as habilidades para a solução dos mesmos,
permitindo uma melhor aprendizagem de conceitos fundamentais nas áreas de
conhecimentos relacionadas. A PBL começa quando os alunos se confrontam com um
problema real e são estimulados a trabalhar em equipe, mas também individualmente,
70
para identificar a informação e conhecimentos necessários para o desenvolvimento de
uma solução (projeto) viável, apoiados por professores, que atuam como facilitadores das
aprendizagens.
Desse modo, a busca de soluções para um problema bem projetado leva o aluno
a fazer uso de métodos e conteúdos ensinados no curso; provê a ilustração de
procedimentos, conceitos e princípios fundamentais de forma mais clara; permite que os
discentes aprendam/deduzam conceitos por si próprios em vez de buscá-los diretamente
do professor; e possibilita a reflexão e o desenvolvimento, em equipe, de atividades que
levam a um grau superior de aprendizagem.
Espera-se, primordialmente, fazer com que os alunos adquiram diferentes
competências a partir da solução de problemas e desenvolvimento de projetos em
equipe. Acredita-se que a PBL potencializa o saber agir, o saber mobilizar, o saber
comunicar e o saber aprender.
4.5. Perfil do Egresso
Pela Resolução Nº 2, de 17 de junho de 2010, do Conselho Nacional de
Educação/Câmara de Educação Superior, que instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais
para os Cursos de Arquitetura e Urbanismo, o curso de Bacharelado em Arquitetura e
Urbanismo deve ensejar, como perfil desejado do formando, capacitação e aptidão para
compreender as questões científicas, técnicas, sociais e econômicas da produção e de seu
gerenciamento, observados níveis graduais do processo de tomada de decisão, bem como
para desenvolver gerenciamento qualitativo e adequado, revelando a assimilação de
novas informações e apresentando flexibilidade intelectual e adaptabilidade
contextualizada no trato de situações diversas, presentes ou emergentes, nos vários
segmentos do campo de atuação do arquiteto urbanista.
A formação profissional do bacharel em Arquitetura e Urbanismo da Universidade
Veiga de Almeida, habilita seus estudantes, a enfrentar os desafios das mudanças no
mundo contemporâneo, ou seja, nas relações sociais, fruto de um mundo cada vez mais
complexo, e nas suas relações de trabalho, resultado da rapidez no avanço das
tecnologias e dos meios, como também, incentiva os alunos a desenvolverem as
competências e habilidades necessárias demandadas pelo atual mercado de trabalho.
71
Aliado a essa capacitação, o curso de Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo da
UVA, que enfatiza a formação generalista com desdobramentos especializados, qualifica-
o a desenvolver uma análise holística e uma reflexão crítica sobre as organizações e seus
impactos na sociedade.
De acordo com Torquato (apud ANDRADE e AMBONI, 2004, p. 34), enfatizando
aqui o aspecto administrativo e gerenciador da atividade do arquiteto urbanista
percebemos que este:
[...] deverá ter uma capacidade abrangente de análise, interpretação e correlação, ou seja, ser um planejador por excelência, com visão sistêmica para interpretar adequadamente os cenários sociais, as turbulências políticas e econômicas, o ambiente de competição, as formas de mercado, as tendências culturais dos grupos, os nichos de negócios e as possibilidades de integração das economias contemporâneas.
Ele descreve assim o profissional generalista especializado, como sendo capaz de
captar as necessidades internas e externas à organização, sendo que o processo de
tomada de decisão é feita após uma análise cuidadosa da ambiência externa. Ele dispõe
também de um imenso tirocínio para cristalizar pontos essenciais, ver as prioridades das
situações com acuidade, dentro de um ordenamento lógico. O generalista especializado
é o profissional que possui a visão do todo interconectado sem perder a especialidade.
Há um consenso no mercado, de que o profissional da área de negócios deve ser
muito mais generalista especializado do que especialista, pois ele precisa entender o
como fazer e o porquê fazer. Ele deverá dominar as técnicas e ferramentas de gestão, e
simultaneamente, deverá atentar para as implicações de cada uma delas em seu
ambiente de trabalho.
É importante ressaltar que todo corpo docente do curso de Bacharelado em
Arquitetura e Urbanismo está preocupado na construção de valores importantes como a
ética e o comportamento cidadão. Os alunos precisam estar cientes e conscientes de
como suas decisões irão impactar a sociedade em que vivem; pois como gestores, serão
responsáveis pela alocação de recursos em diversos projetos.
Além disso, as condições sociais, políticas e ambientais precisam ser
continuamente analisadas, de forma crítica e questionadora, independente do tipo de
organização em que estiverem atuando.
Podemos estabelecer ainda, as seguintes competências e habilidades para o
egresso do Curso de Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo da UVA:
72
I. compreensão e percepção dos processos sociais e dos valores humanos, como
a sensibilidade, a ética, a solidariedade e a cidadania, fundamentais no desenvolvimento
do trabalho do profissional;
II. capacidade de incorporar, na sua formação, os princípios básicos do
empreendedorismo;
III. capacidade para compreender a dinâmica da sociedade em toda a sua
multiplicidade, no sentido de resolver problemas que se apresentam no seu espaço de
trabalho;
IV. capacidade de inovar permanentemente as suas ações, mediante a relação
teórico-prática, cujos resultados terão seus reflexos na melhoria do trabalho realizado;
V. capacidade de dialogar com as diferentes áreas do conhecimento, que permita
ao profissional de nível superior ampliar a sua visão de mundo e compreender a dinâmica
social;
VI. capacidade para trabalhar em equipe, imprescindível para o desenvolvimento
das ações organizacionais;
VII. capacidade de analisar criticamente o contexto social, econômico, político e
ambiental, tanto o global quanto o local, de modo a intervir objetivamente nos problemas
organizacionais, com base nessa análise.
4.5.1. Funções que os Egressos Poderão Exercer no Mercado de Trabalho
A Lei nº 12.378 de 31 de dezembro de 2010, em seu Art. 2 prevê ser o arquiteto
urbanista um profissional capaz de exercer as funções de:
I supervisão, coordenação, gestão e orientação técnica;
II coleta de dados, estudo, planejamento, projeto e especificação;
III estudo de viabilidade técnica e ambiental;
IV assistência técnica, assessoria e consultoria;
V direção de obras e de serviço técnico;
VI vistoria, perícia, avaliação, monitoramento, laudo, parecer técnico, auditoria e
arbitragem;
VII desempenho de cargo e função técnica;
VIII treinamento, ensino, pesquisa e extensão universitária;
73
IX desenvolvimento, análise, experimentação, ensaio, padronização, mensuração
e controle de qualidade;
X elaboração de orçamento;
XI produção e divulgação técnica especializada; e
execução, fiscalização e condução de obra, instalação e serviço técnico.
O curso entende ainda que o arquiteto e urbanista deve ter consciência de que é
um agente importante de transformação que deve estar atento aos aspectos
antropológicos, sociológicos e econômicos relevantes ao equilíbrio ecológico do
ambiente natural, à preservação dos valores históricos e culturais expressos no ambiente
construído e ao desenvolvimento sustentável.
4.5.2. Competências e Habilidades
O Curso de Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo da UVA tem como tarefa
formar profissionais capacitados na elaboração projetos, planos e propostas para
edificações e contextos urbanos visando a satisfação das necessidades humanas,
institucionais e da comunitárias, em busca de soluções criativas que se harmonizem com
o meio ambiente a partir de princípios socialmente justos.
As capacidades e habilidades a serem desenvolvidas são:
Consciência da responsabilidade social com firme embasamento moral e
ético;
Conhecimento para avaliar as consequências ambientais, econômicas e
sociais decorrentes de sua atuação profissional com vistas à valorização e à preservação
da Arquitetura e Urbanismo, do urbanismo, da qualidade de vida e da paisagem como
patrimônio e responsabilidade coletiva;
Capacidade para integrar, com método, fatores sociais e estéticos à
qualidade e harmonia do ambiente construído;
Habilidade para conceber e concretizar projetos que considerem a
utilização racional dos recursos disponíveis, a legislação pertinente e as necessidades dos
diversos usuários, em especial, aqueles portadores de deficiência, idosos, e crianças;
Capacidade de síntese ao integrar conhecimentos interdisciplinares;
Habilidade de adaptação a novas situações e de absorção de novas
74
tecnologias e materiais;
Preparo para exercer a cidadania plena com consciência histórica de seu
papel.
É também papel intrínseco do curso desenvolver as competências previstas pela
Lei nº 12.378 de 31 de dezembro de 2010 que Regulamenta o exercício da Arquitetura e
Urbanismo.
4.5.3. Mecanismos de Acompanhamento do Egresso
O Curso de Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo, ainda em seu processo de
instalação, só graduará sua primeira turma ao final do ano de 2019, mas o
acompanhamento futuro de seus egressos já faz parte das preocupações de nosso NDE,
que planeja a implementação de uma pesquisa de acompanhamento dos mesmos,
propondo-se a acompanhá-los com auxílio de docentes de nosso colegiado interessados
nesta questão, por meio de eventos que congreguem os ex-alunos, participando
informações sobre suas vivências e experiências profissionais, suas realidades pessoais,
acadêmicas e sociais, armazenando-se os dados relevantes que contribuam para a
melhoria do ensino e da qualidade dos cursos e a revisão e aprimoramento das metas
institucionais.
75
V. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
A estrutura curricular do Curso de Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo
engloba disciplinas que propiciam aos estudantes conhecimentos imprescindíveis ao seu
desenvolvimento profissional. Os ensinamentos e os conhecimentos adquiridos, por
certo, lhes proporcionarão um maior grau de proficiência e eficácia em suas atividades.
Para atender a essas necessidades, o Curso oferecido pela Universidade Veiga de
Almeida, se propõe a transmitir uma abordagem metodológica afinada com a
Universidade e aos requisitos da boa arquitetura e correta abordagem urbanística, além
de abordar os componentes técnicos de administração, dos processos produtivos e das
novas tecnologias.
Alguns aspectos devem ser ressaltados no plano curricular do Curso Bacharelado
em Arquitetura e Urbanismo, extremamente rico e, ao mesmo tempo, inovador, com
vistas à construção de um novo perfil profissional para o setor, como:
a valorização da prática fundamentada numa sólida formação teórica;
a utilização de metodologias que priorizem a participação construtiva do
aluno;
a dimensão interdisciplinar do currículo, porque permite a abertura de um
novo canal de comunicação e ajuda a refazer antigas posições cultivando o desejo de
enriquecimento por novos enfoques, ultrapassando os caminhos já conhecidos;
a possibilidade de se conjugar diferentes áreas do conhecimento no estudo
e na pesquisa enriquece e potencializa a aprendizagem;
a fragmentação do conhecimento dá lugar a uma visão unificadora, tirando
do encastelamento algumas disciplinas ao relacioná-las com outras, superando,
sobretudo, a ideia de hierarquização e justaposição, tão comuns na estrutura curricular.
De acordo com o pensamento de JAPIASSU:
A interdisciplinaridade nos permite a abertura de um novo nível de comunicação e abandona os velhos caminhos da racionalidade tradicional. Doravante, temos o direito de passar da ciência ao sonho e vice-versa. É à natureza e às ciências da natureza que Deleuze faz apelo para descrever os poderes da imaginação e escapar de toda referência ao homem da filosofia tradicional, sujeito ativo, dotado de projetos, de intenções e de vontade. Portanto, ciência e não ciência, ciência e filosofia, sonho e filosofia, todos esses saberes precisam ser articulados. Nenhuma disciplina, nenhum tipo de conhecimento, nenhum tipo de experiência deve ser excluído, nem a título de meio nem a titulo de fim, desse projeto de reunificação do Saber. (JAPIASSU, 1995, p. 09).
76
a inserção do estudante no contexto do profissional de acordo com os
objetivos do curso;
a intervenção e iniciação profissional junto ao setor;
a vivência, articulada à pesquisa e ao Trabalho Final de Graduação (TFG),
ao longo do processo de formação, auxilia o estudante no processo de inserção no
contexto profissional;
a transversalidade através de eixos temáticos, que perpassam por todas as
disciplinas, sem constituir uma, deve nortear o trabalho docente, sintonizando o currículo
com o contexto social e com questões importantes. Dessa forma, eixos temáticos como
Ética, Trabalho e Cidadania, Inclusão Social, Meio-Ambiente, Tecnologia e Saúde,
Responsabilidade Social, contribuirão na formação do futuro profissional;
a indissociabilidade entre o ensino/pesquisa/extensão. Há uma
preocupação de desenvolver, no futuro arquiteto urbanista, o olhar e a postura de
pesquisador diante de fatos e problemas ligados ao mundo do trabalho, mediante a
utilização cuidadosa de diversos procedimentos, investigando com os estudantes a
viabilidade das diferentes formas de gerenciamento de processos estudados no decorrer
do curso. No dizer de DEMO:
Pesquisar não é somente produzir conhecimento, é, sobretudo, aprender em sentido criativo. É possível aprender escutando aulas, tomando nota, mas aprende-se de verdade quando se parte para a elaboração própria, motivando o surgimento do pesquisador, que aprende construindo. Dialogar com a realidade talvez seja a definição mais apropriada de pesquisa, porque a apanhe como princípio científico e educativo. Quem sabe dialogar com a realidade de modo crítico e criativo faz da pesquisa condição de vida, progresso e cidadania. (DEMO, 1992, p. 103).
princípios éticos da autonomia, da responsabilidade, da solidariedade e do
respeito ao bem comum;
princípios políticos dos direitos e deveres de cidadania;
apresentação do Trabalho Final de Graduação (TFG) a partir de uma
pesquisa interdisciplinar fundamentada nas abordagens qualitativa e quantitativa da
pesquisa.
77
A organização curricular compreende um conjunto articulado que permite a
apropriação de conhecimentos, o desenvolvimento de habilidades e o domínio de
tecnologias capazes de garantir as condições essenciais para o domínio de competências
para a ação do profissional.
O domínio dos conteúdos referentes às competências voltadas para o exercício da
profissão promove um tratamento adequado dos conteúdos de cada área de
conhecimento. Esse conjunto engloba disciplinas que permitem ao futuro Arquiteto
Urbanista desenvolver competências e habilidades práticas principalmente nas visitas
técnicas e atividades complementares.
Três importantes conceitos ilustram as mutações atuais em relação ao modelo
proveniente da revolução industrial: o evento, que desestabiliza profundamente o
esquema de trabalho industrial clássico, pois implica em que a competência profissional
não pode mais estar confinada a definições prévias de tarefas a executar em um posto de
trabalho; a comunicação, onde as trocas de conhecimentos, de pontos de vista sobre
produção e expectativas dos públicos e as confrontações de competências são fonte
incomparável de dinamismo e de riqueza para uma organização complexa; e o conceito
de serviço, característica que passou a ser essencial para o trabalho, pois conduz ao
atendimento das aspirações dos clientes, à busca de novas soluções personalizadas,
enfim, ao atendimento, com excelência, das necessidades dos clientes, sejam eles
internos ou externos (ZARIFIAN, 2001).
Observando as mutações do trabalho que os três conceitos acima representam,
podemos compreender porque a questão da formação de competências ganha
importância. Nesse sentido, verifica-se que o trabalho passa a tornar-se o prolongamento
direto da competência pessoal que um indivíduo mobiliza diante de uma determinada
situação profissional, ou evento. Entende-se, aqui, por evento, o que ocorre de maneira
parcialmente imprevista, inesperada. O trabalho passa a não mais ser visto como uma
sequência de operações programadas, “rotinizadas”, mas que precisa atentar a tais
ocorrências e a saber lidar com decisões estratégicas para ultrapassá-las com sucesso.
Devido à sua complexidade e importância, os eventos dependem da iniciativa do
indivíduo e do saber descobrir (ou inventar) as respostas a serem dadas a um ambiente
social complexo e instável (ZARIFIAN, 2001). Ademais, os eventos ultrapassam a ação e o
saber de um único indivíduo, supondo intensa mobilização de uma rede de atores. Se no
78
passado o taylorismo isolava e dividia, hoje, a comunicação em torno dos eventos e do
serviço aproxima e leva a compartilhar os saberes, as ações e as responsabilidades. Enfim,
a aprendizagem das competências e a cooperação do trabalho passarão cada vez menos
por sistemas e procedimentos que funcionam de maneira automática e, cada vez mais,
por processos de entendimento recíproco.
Fleury e Fleury (1999) reforçam estes aspectos, apresentando diferentes
competências do profissional demandadas pelas empresas como fonte de valor para o
indivíduo e para a organização: saber agir, saber mobilizar, saber comunicar, saber
aprender, saber comprometer-se, assumir responsabilidades e ter visão estratégica.
Apesar de todo o cenário aqui descrito, o ensino de Arquitetura e Urbanismo, em
muitas universidades, ainda se caracteriza pela utilização de métodos convencionais de
ensino, baseados na compartimentação do conhecimento, distintos e estanques entre si,
onde a participação dos alunos, na maioria das vezes, ocorre de forma passiva, alienada
e individual. A avaliação do aprendizado se dá muito mais no sentido de medição da
capacidade de repetição de procedimentos, memorização de fórmulas e fatos, do que em
uma visão mais ampla das competências adquiridas, mencionada anteriormente. Além
disso, as diferentes disciplinas da grade curricular são colocadas, lado a lado, sem o
estabelecimento de relações entre as mesmas. Não se trabalha o intercâmbio mútuo e a
integração recíproca; as relações entre as disciplinas não são situadas dentro de um
sistema mais amplo.
Torna-se evidente a necessidade de uso de novos paradigmas no ensino da
Arquitetura e do Urbanismo visando:
responder ao ritmo da mudança intelectual (por exemplo, do reducionismo
à complexidade, da análise à síntese, da visão disciplinar para a interdisciplinar e
transdisciplinar);
permitir o lidar com a profusão de novas tecnologias (por exemplo, do
desenho e do projeto paramétrico e a utilização de recursos de fabricação digital);
estimular uma abordagem holística na identificação das demandas da
sociedade, relacionando aspectos sociais, econômicos, ambientais, legais e políticos ao
desenho de soluções e inovações;
79
formar cidadãos aptos a servir ao planeta do século XXI, com base no
respeito à diversidade, atendendo com rigor a normas de qualidade e segurança exigidas
pelo mercado e sociedade.
Para alcançar estes propósitos, o curso de Arquitetura e Urbanismo da
Universidade Veiga de Almeida foi concebido considerando a inserção na grade curricular
de disciplinas integradoras que possibilitassem a combinação dos conhecimentos
adquiridos pelo aluno no decorrer dos períodos e dos conjuntos de disciplinas cursadas.
Ademais, nas disciplinas integradoras foi introduzida a abordagem da
Aprendizagem Baseada em Problemas ou Projetos (Project or Problem-Based Learning –
PBL), metodologia que visa auxiliar, ou até mesmo substituir a tradicional abordagem de
aulas expositivas. Ela se caracteriza, essencialmente, pelo uso de problemas reais
propostos a partir de temas de projeto, visando estimular o desenvolvimento do
pensamento crítico e as habilidades para a solução dos mesmos, permitindo uma melhor
aprendizagem de conceitos fundamentais nas áreas de conhecimentos relacionadas.
A PBL começa quando os alunos se confrontam com um problema real e são
estimulados a trabalhar em equipe para identificar a informação/conhecimento
necessários para o desenvolvimento de uma solução (projeto) viável, apoiados por
professores que atuam como facilitadores e não como fontes primárias de informações
(BOUD; FELETTI, 1997; DAHLGREN, 2003; WEISS, 2003). Desse modo, a busca de soluções
para um problema bem projetado leva o aluno a fazer uso de métodos e conteúdo
ensinados no curso; provê a ilustração de procedimentos, conceitos e princípios
fundamentais de forma mais clara; permite que os discentes aprendam/deduzam
conceitos por si próprios em vez de buscá-los diretamente do professor; e possibilita a
reflexão e o desenvolvimento, em equipe, de atividades que levam a um grau superior de
aprendizagem.
Em suma, espera-se, primordialmente, fazer com que os alunos adquiram
diferentes competências a partir da solução de problemas e desenvolvimento de projetos
em equipe, com apoio dos facilitadores. Acredita-se que a PBL potencializa o saber agir,
o saber mobilizar, o saber comunicar, o saber aprender e o saber pensar. O desafio aqui
proposto é o de formar um cidadão consciente de suas responsabilidades, que seja um
agente ativo, transformador da sociedade, com comportamento ético.
80
As disciplinas integradoras foram distribuídas em diferentes períodos letivos e
seus principais objetivos são apresentados no Quadro I.
Quadro I – Relação das disciplinas integradoras e seus objetivos
Disciplina Período Objetivos
Projeto complexo
multifuncional 5º
Equipes de alunos devem propor soluções para problemas como reaproveitamento de água, utilização de recursos energéticos, elaborando um projeto que aplique/contemple os conhecimentos obtidos nas disciplinas da linha de Construção, Comunicação e Proposição já trabalhados até aqui. Objetiva-se mostrar as oportunidades abertas ao arquiteto para proposição/criação de soluções operativas para a cidade.
Projeto quadra urbana
8º
Equipes de alunos devem desenvolver projetos com maior nível de complexidade, enfocando proposta para uma quadra urbana em área reconhecível da cidade. Enfoque dado ao processo de levantamento, diagnóstico e análise de um contexto urbano determinado e capacidade de entendimento estrutural do problema e sua solução.
TFG Projeto
integrador I e II 9º e 10º
Desenvolvimento de TFG (individual) como conclusão de curso, visando à reunião dos diferentes conhecimentos adquiridos no decorrer do curso.
Ressalta-se que as quatro disciplinas marcam momentos importantes dentro da
estruturação de ciclos do curso, as duas primeiras disciplinas apresentadas no Quadro I
marcam o início e o fim do Ciclo de Profissionalização e as duas últimas buscam condensar
os aprendizados e pesquisas dos alunos através de trabalhos individuais aglutinados em
grupos de pesquisas focados em questões comuns.
Cabe salientar que a inserção das disciplinas integradoras e da metodologia PBL
são componentes inovadores e importantes na elaboração da grade curricular, devido aos
fatores já mencionados. A questão da interdisciplinaridade, contudo, não somente é
tratada por intermédio das disciplinas integradoras, mas a própria concepção do currículo
e das disciplinas que o compõem levam em conta essa questão.
Conforme prevê a resolução Nº 2, de 17 de junho de 2010 do MEC em seu Art. 6º,
os conteúdos curriculares do curso de graduação em Arquitetura e Urbanismo estão
distribuídos de forma integrada em três Ciclos de formação:
81
I – Ciclo de Fundamentação;
II – Ciclo de Profissionalização;
III – Ciclo de Conclusão.
Neles são transmitidos os conteúdos a partir de três eixos, que configuram
importantes campos do saber no ofício da Arquitetura e Urbanismo, com suas
determinadas ênfases: Construção (Técnica); Comunicação (Forma); Proposição (Lugar),
que por sua vez se dividem em seis sub-eixos conforme o quadro abaixo, distribuídas de
forma coerente com os requisitos de aprendizado, através dos três ciclos previstos:
EIXO CONTEÚDO DISCIPLINA ÊNFASE
Construção Técnica do construir
Estabilidade / Economia
TÉCNICA Técnica do habitar
Funcionalidade / Conforto
Comunicação
Representação da forma
Desenho / Modelo
FORMA Experimentação da forma
Estudo / Ensaio
Proposição
Conceituação do lugar
Teoria / História
LUGAR Projetação do lugar
Projeto / Intervenção
Desta forma, o ciclo de Fundamentação é composto por campos de saber que
fornecem o ferramental teórico necessário para que o futuro profissional possa
desenvolver seu aprendizado no ciclo seguinte, abrangendo disciplinas ligadas ao
Desenho e Meios de Representação e Expressão (que tratam da Comunicação formal das
ideias arquitetônicas), conhecimentos instrumentais nas áreas da Física e da Matemática
(que embasarão os futuros raciocínios técnicos voltados para sua Construção), além de
Estética e História das Artes, da Arquitetura e Urbanismo e das Cidades; Estudos Sociais
e Econômicos; Estudos Ambientais, sem abrir mão dos ensaios projetuais propositivos
(destinados a amadurecer a Proposição consciente das transformações do lugar).
Já em seu Ciclo de Profissionalização são ministrados conteúdos destinados à
futura caracterização da identidade profissional do egresso, sendo formado por
82
disciplinas diretamente relacionadas à Tecnologia da Construção; Sistemas Estruturais;
Conforto Ambiental; Técnicas Retrospectivas (no âmbito da Construção); à Topografia, à
Informática Aplicada à Arquitetura e Urbanismo (dentro das técnicas de representação
da forma e suas possibilidades de Comunicação); e ainda ao Projeto de Arquitetura e
Urbanismo, de Urbanismo e de Paisagismo e à Teoria e História do Projeto do Edifício, da
Cidade e da Paisagem, e do Planejamento Urbano e Regional (aprofundando as noções
de Proposição e conceituação do lugar).
O Ciclo de Conclusão é marcado pelo Trabalho de Conclusão Curso, onde cada
aluno será orientado por um docente, de forma a trabalhar com eles todos os
procedimentos necessários a uma investigação técnico-científica, e que serão
desenvolvidos pelo graduando ao longo do último ano de realização do curso.
Os grupos de disciplinas obrigatórias focam nos conhecimentos fundamentais da
formação humana integrados com os conhecimentos que caracterizam as atribuições e
responsabilidades profissionais. O currículo inclui ainda disciplinas eletivas livres,
oferecidas de forma complementar, no âmbito das atividades acadêmicas do Curso e/ou
por outros departamentos da UVA, que permitem que o aluno direcione sua formação
para áreas de seu interesse específico, além de viabilizar sua exposição a outras áreas de
conhecimento e outras metodologias de ensino.
No eixo de Construção são contemplados, sob a forma de disciplinas e/ou áreas
de atuação no campo da Proposição, os conhecimentos das técnicas do construir e do
habitar: Matemática do Espaço e das Formas, Ciências ambientais, Estática aplicada a
Arquitetura, Mecânica aplicada a Arquitetura, Resistência dos materiais, Estruturas de
concreto armado, Estruturas de aço e madeira, Eletricidade e instalações elétricas,
Tópicos Especiais em Iluminação, Instalações hidro sanitárias, Ciências ambientais,
Conforto ambiental, Estatística, Tópicos Especiais em Métodos de avaliação predial,
Gerenciamento físico financeiro, Tópicos Especiais em Gestão de pessoas, Tópicos
Especiais em Ferramentas de gerenciamento.
No eixo de Comunicação são desenvolvidas as habilidades de expressão e
representação necessárias à atividade projetual envolvendo: Desenho de Observação,
Expressão gráfica: normas e fundamentos, Expressão gráfica: ferramentas digitais 2D,
Expressão gráfica: ferramentas digitais 3D, Expressão gráfica: maquete virtual, Expressão
gráfica: ferramentas digitais (BIM), Expressão gráfica: maquete, Topografia, Expressão
83
gráfica: técnicas de apresentação, Tópicos Especiais em Design promocional, Tópicos
Especiais em Inovação e criatividade Comunicação oral e escrita, Metodologia Científica.
O eixo voltado para a Proposição ataca os aspectos mais diretamente relacionados
com a concepção do lugar e a transformação do espaço, desde seu entendimento á sua
experimentação, incluindo História da arte, Arte moderna e contemporânea, Leitura da
paisagem, Paisagismo, Teoria da Arquitetura (moderna e contemporânea), Arquitetura
no Brasil, Filosofia, Urbanismo (I e II), História das cidades, Patrimônio histórico,
Compatibilização de projetos, além de todas as disciplinas de projeto: Abrigo Conceitual,
Residência Unifamiliar, Residência Multifamiliar, Equipamento Público, Complexo
Multifuncional, Projeto Completo, Urbano, Quadra Urbana e os Tópicos Especiais em
Cenografia e Novas Tendências no Design.
O Projeto é entendido pelo curso como a confluência natural dos diversos saberes
que formam o domínio do profissional arquiteto, uma vez que, ainda que a obra seja o
objetivo final de seu trabalho, é no projeto que se antecipa e se avalia a transformação
espacial, onde serão necessários os vários conhecimentos da Construção, interpretados
pelos elementos de Comunicação, no sentido da eficácia da Proposição conceitual. É
sobre o projeto que se concentram, portanto, as atenções da compatibilidade
construtiva, da legibilidade, da representatividade cultural da ideia, ali expressa como
virtualidade teórico/formal.
Tendo por base a construção do abrigo como meta primordial do arquiteto,
percebendo a forte demanda social no sentido de um melhor ambiente urbano para
habitar, a partir de processos e técnicas que contemplem a necessária sustentabilidade,
o programa de projetos do curso de Graduação em Arquitetura e Urbanismo da UVA
objetiva não exatamente uma diversidade programática, e sim o contínuo
desenvolvimento de métodos e abordagens projetuais de crescente complexidade ao
longo do curso, seja na articulação de seus usos quanto de sua eficiência construtiva.
As temáticas de projeto, tendo portanto o foco no abrigo, no Ciclo de
Fundamentação tratam basicamente da habitação, buscando explorar através deste
programa básico as questões compositivas, expressivas, funcionais e construtivas
enfocando os seguintes temas:
84
1º
PERÍODO
Projeto: Abrigo Conceitual forma e conceito do abrigo
Ensaio de projeto – estudo da forma, materialidade, escala, conceituação espacial
2º
PERÍODO
Projeto: Residência Unifamiliar abrigo cotidiano
Construção do Lugar – ordenação funcional, habitar hoje, acessibilidade, técnicas construtivas básicas
3º
PERÍODO
Projeto: Residência Multifamiliar edifício residencial
Construção do Edifício – tipologia, implantação urbana
4º
PERÍODO
Projeto: Equipamento Público o espaço e seu uso compartilhado
Construção da Representatividade – estudo do espaço / lugar coletivo, monumento, revitalização
No Ciclo de Profissionalização pretende-se nível mais elevado de complexidade
programática e de inserção urbana, agora enfrentados por um aluno mais conhecedor da
arte de construir e mais apto a raciocínios pertinentes ao nosso clima, cultura e técnica:
5º
PERÍODO
Projeto: Complexo Multifuncional complexo de programa híbrido
Projeto Integrado– compatibilização de sistemas (executivo)
6º
PERÍODO
Projeto: Projeto Completo Compatibilização do projeto
Construção da Complexidade – compatibilização de funcionalidades diversas, flexibilidade
7º
PERÍODO
Projeto: Urbano complexo em área de expansão
Construção da Convivência – tipologia do espaço urbano, desenho urbano
8º
PERÍODO
Projeto: Quadra Urbana redesenho urbano de área consolidada
Projeto Integrado – Intervenção em área urbana, paisagismo
As temáticas de projeto visam também inserir e trabalhar de forma transversal as
questões ligadas aos Direitos Humanos dos cidadãos e da sociedade inclusiva abordando
e discutindo também a formação de nossa cultura nacional em suas diversas
contribuições trazidas pelas várias civilizações e povos que a construíram (desde os
autóctones indígenas aos trazidos de forma autoritária pelos colonizadores através da
escravidão dos povos africanos que aqui contribuíram para nossa riqueza e diversidade).
Não menos importantes são as demandas trazidas pela necessária conscientização dos
problemas ambientais da contemporaneidade planetária.
85
5.1. Concepção do Currículo
A concepção do Curso, prevê em seu currículo pleno, em consonância com a
legislação acima citada, a formação de profissionais a partir de três eixos básicos de
concepção do fato arquitetônico e seus desdobramentos urbanos (Construção;
Comunicação; Proposição), direcionados ao entendimento, representação e concepção
de lugares/espaços construídos, a serem trabalhados em diversas metodologias didático-
pedagógicas, a partir de aulas teóricas, conferências e palestras; experimentação e
produção em ateliê, laboratórios (de modelos, informática, testes); consulta a bibliotecas
e a bancos de dados, através de investigações temáticas, bibliográficas e iconográficas,
documentação de projetos e obras em projetos de pesquisa e extensão.
Entendendo ainda que a vivência direta dos fatos é fator fundamental para
formação da opinião crítica e suas consecutivas ações transformadoras o curso
compromete-se ainda a promover viagens de estudos para o conhecimento de obras e
contextos significativos para o entendimento das contingências de preservação cultural e
ambiental; visitas a canteiros de obras, assim como levantamento em campo, contatos e
consultas a arquivos, instituições e autoridades de gestão urbana; gerenciando atividades
de prestação de serviços à comunidade através de escritório-modelo de Arquitetura e
Urbanismo e a organização e participação em atividades extracurriculares, como
encontros, exposições, concursos, premiações, seminários (internos ou externos à
instituição). Estas atividades serão incorporadas ao currículo, de forma complementar ou
através de disciplinas optativas ou eletivas, específicas e complementares às áreas de
conhecimento do Curso.
O curso de Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo destina-se aos formandos do
ensino médio, ensino técnico e aos matriculados e egressos do Ensino Superior.
Proporciona uma visão ampla dos campos de atuação do Arquiteto Urbanista, em suas
vertentes e funções socioeconômicas, culturais e ambientais. Esse objetivo é alcançado
através de várias disciplinas que, aliando a teoria à prática, buscam desenvolver
competências de artes, construção, comunicação, design e tecnologia. Nesse sentido, a
formação do aluno exige um trabalho colaborativo, ao longo de todo o curso, entre outros
86
estudantes da Universidade Veiga de Almeida, através do intercâmbio com os cursos de
Design de Interiores e Engenharia Civil.
A ênfase na produção é outra característica importante, com estímulo constante
ao desenvolvimento de projetos arquitetônicos e urbanísticos, com destaque para a
questão da habitação, sempre evidenciando a importância da interdisciplinaridade para
o planejamento, desenvolvimento e execução dos ambientes para as atividades humanas.
Esta ênfase se reflete também na forma de avaliação e no planejamento das aulas. O
aluno não é avaliado de forma pontual, apenas por intermédio de provas, mas a partir do
desenvolvimento de trabalhos práticos – com foco na metodologia e no processo - ao
longo de todo o curso.
Nesse contexto, o curso de Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo da
Universidade Veiga de Almeida atende ao perfil inovador da instituição, por garantir não
apenas o conhecimento abstrato, mas a prática profissional, o curso busca promover
ainda parcerias com instituições e empresas ligadas à produção do espaço, planejamento
e construção no âmbito da Arquitetura e do Urbanismo. Essa aproximação com o
mercado se dá também através de palestras com profissionais atuantes, visitas técnicas
e atividades práticas como participações dos alunos, orientados por professores, em
mostras e concursos de projetos, com o objetivo de atender as demandas do setor
produtivo da construção do espaço carioca, e a de seus alunos, que buscam não somente
uma formação teórica, mas uma abordagem prática e com foco na produção, para uma
rápida inserção no mercado.
Conteúdos do curso e a formação de competências
Competência Disciplina
BÁSICAS
Matemática do espaço e das formas
Expressão gráfica: normas e fundamentos
Expressão gráfica: ferramentas digitais 2D
Desenho de Observação
Topografia
Comunicação oral e escrita
História da Arte
Arquitetura no Brasil
Metodologia Científica
COGNITIVAS Estática aplicada a Arquitetura
Mecânica aplicada a Arquitetura
87
Resistência dos materiais
Estruturas de concreto armado
Estruturas de aço e madeira
Eletricidade e instalações elétricas
Instalações hidro sanitárias
Instalações especiais
Desenho de Observação
Expressão gráfica: ferramentas digitais 3D
Expressão gráfica: maquete virtual
Expressão gráfica: ferramentas digitais (BIM)
Arte Moderna e Contemporânea
Teoria da Arquitetura: moderna
Teoria da Arquitetura: contemporânea
Leitura da paisagem
Paisagismo
Urbanismo I
Urbanismo II
Topografia
Projeto: abrigo conceitual
Projeto: residência unifamiliar
Projeto: residência multifamiliar
Projeto: equipamento público
Projeto: complexo multifuncional
Projeto: projeto completo
Projeto: quadra urbana
Projeto: urbano
Projeto integrador I e II (TFG)
ATIITUDINAIS
Filosofia
Ciências ambientais
Projeto: equipamento público
Conforto ambiental
Patrimônio histórico
Projeto: projeto completo
Projeto: urbano
Urbanismo II
Urbanismo III
Estatística
Gerenciamento físico financeiro
Compatibilização de projetos
Empreendedorismo
Estagio Supervisionado
Projeto integrador I e II (TFG)
SOCIAIS
Filosofia
Ciências ambientais
Projeto: equipamento público
Projeto: complexo multifuncional
88
Projeto: quadra urbana
Projeto: urbano
História das cidades
Urbanismo I
Urbanismo II
Expressão gráfica: técnicas de apresentação
Empreendedorismo
Estagio Supervisionado
MOTORAS Expressão gráfica: normas e fundamentos
Expressão gráfica: maquete
5.2. Matriz curricular
A concepção curricular, do Curso de Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo da
Universidade Veiga de Almeida, não mais centrada em disciplinas, privilegia áreas de
conhecimento e entende a graduação como etapa inicial de um processo contínuo de
educação permanente, unindo ensino, incentivo à pesquisa e extensão, com matriz
curricular projetada e construída a partir de visão completa da síntese do curso e das
interações entre as disciplinas a serem lecionadas.
A flexibilização do currículo não deve ser entendida como apenas uma nova “grade
curricular”, mas como ampla reforma, desde a metodologia de ensino até a relação aluno-
professor.
As disciplinas estão dispostas de tal forma, que estimulem o aluno aprender a
aprender e aprender a fazer, envolvendo tanto docentes como alunos em projetos de
iniciação científica, de monitoria, de extensão e atividades correlatas ao desenvolvimento
global do curso, associado ao desenvolvimento das atividades extracurriculares.
A estrutura curricular engloba disciplinas que propiciam aos alunos
conhecimentos imprescindíveis ao desempenho profissional. Os ensinamentos
transmitidos e os conhecimentos adquiridos por certo lhes proporcionarão um maior grau
de proficiência e eficácia em suas atividades.
Na concepção da matriz curricular do curso, fica evidente a harmonia entre os
objetivos que revelam o perfil do profissional que o curso deseja formar e o conjunto de
atividades curricular propostas para alcançar este fim. O currículo do curso visa à
formação de um profissional competente nas áreas da Arquitetura e Urbanismo, com
espírito crítico, empreendedor, responsável e envolvido com as questões de seu tempo.
89
O curso apresenta um projeto que contempla a flexibilização curricular e as atividades
complementares entre outras estratégias, que possibilitam ao estudante caminhar pelo
currículo do curso construindo uma identidade profissional.
As unidades de estudo, componentes da matriz curricular, estão inter-
relacionadas de modo que o estudante obtenha, com o conjunto das disciplinas, os
conhecimentos necessários e fundamentais para a sua formação. Nas atividades de
campo, seu desempenho será mais bem qualificado se dispuser de conhecimentos que,
como ferramentas, o auxilie a coletar, organizar e interpretar os dados colhidos nas suas
observações. As disciplinas de formação humanística propiciam a construção do olhar
crítico, ético e social tão necessário ao profissional.
O domínio dos conteúdos referentes às competências didático-pedagógicas
voltadas para o exercício da profissão promove um tratamento adequado dos conteúdos
de cada área de conhecimento. Esse conjunto engloba disciplinas que permitem ao futuro
Arquiteto Urbanista desenvolver competências e habilidades práticas, principalmente nas
oficinas e atividades complementares.
CICLO
PERÍODO
DISCIPLINA C/H CRE
D
FUN
DA
MEN
TAÇ
ÃO
1º
Matemática do espaço e das formas 66 3
Expressão gráfica: normas e fundamentos 66 3
Projeto: abrigo conceitual 154 7
Ciências ambientais 66 3
352 16
2º
História da Arte 66 3
Estática aplicada a Arquitetura 66 3
Expressão gráfica: ferramentas digitais 2D 66 3
Desenho de Observação 66 3
Projeto: residência unifamiliar 154 7
418 19
3º
Expressão gráfica: maquete 66 3
Mecânica aplicada a Arquitetura 66 3
Expressão gráfica: ferramentas digitais 3D 66 3
Comunicação oral e escrita 66 3
Projeto: residência multifamiliar 154 7
TOTAL 418 19
4º Leitura da paisagem 66 3
Teoria da Arquitetura: moderna 66 3
90
Eletricidade e instalações elétricas 66 3
Resistência dos materiais 66 3
Arte Moderna e Contemporânea 66 3
Projeto: equipamento público 154 7
484 22
PR
OFI
SSIO
NA
LIZA
ÇÃ
O
5º
Paisagismo 66 3
Arquitetura no Brasil 66 3
Instalações hidro sanitárias 66 3
Estruturas de concreto armado 66 3
Topografia 66 3
Projeto: complexo multifuncional 154 7
Filosofia 66 3
Tópico Especial I 66 3
616 28
6º
Urbanismo I 66 3
História das cidades 66 3
Conforto ambiental 66 3
Estruturas de aço e madeira 66 3
Expressão gráfica: maquete virtual 66 3
Projeto: projeto completo 154 7
Metodologia científica 66 3
Tópico Especial II 66 3
616 28
7º
Urbanismo II 66 3
Estatística 66 3
Teoria da Arquitetura: contemporânea 66 3
Instalações especiais 66 3
Expressão gráfica: técnicas de apresentação
66 3
Projeto: urbano 154 7
Eletiva I 66 3
550 28
8º
Urbanismo III 66 3
Patrimônio histórico 66 3
Gerenciamento físico financeiro 66 3
Expressão gráfica: ferramentas digitais (BIM)
66 3
Projeto: quadra urbana 154 7
Empreendedorismo 66 3
Eletiva II 66 3
Estagio Supervisionado I 66 3
670 28
91
CO
NC
LUSÃ
O
9º
Compatibilização de projetos 66 3
Projeto integrador I (TFG) 154 7
Estagio Supervisionado II 66 3
340 19
10º Projeto integrador II (TFG) 140 7
TÓP
ICO
S ES
PEC
IAIS
Top Esp. em Design promocional 66 3
Top. Esp. em Métodos de avaliação predial 66 3
Top. Esp. em Inovação e criatividade 66 3
Top. Esp. em Gestão Estratégica de pessoas 66 3
Top. Esp. em Cenografia 66 3
Top. Esp. em Ferramentas de gerenciamento 66 3
Top. Esp. em Novas Tendências no Design 66 3
Tópicos Especias em Gestão da Inovação 66 3
Tópicos Especiais em Ecodesign 66 3
Tópicos Especiais em História e Ensino da Cultura Afro-brasileira e Etnias Indígenas
66 3
Tópicos Especiais em Prevenção e Combate de Incêndios em Edificações
66 3
Tópicos Especiais em Língua Brasileira de Sinais 66 3
CO
MP
ON
ENTE
S
CU
RR
ICU
LAR
ES
Carga horária das disciplinas obrigatórias 3.806
Carga horária das disciplinas optativas (Tópicos Especiais)
132
Carga horária das disciplinas eletivas 132
Carga horária de Trabalho Final de Graduação - TFG 308
Carga horária de estágio supervisionado 240
Carga horária das atividades complementares 200
Total 4.818
5.3. Política de Respeito à Diversidade Humana no curso
Sendo a Arquitetura e o Urbanismo disciplinas generalistas e de cunho
humanístico, baseadas no fazer humano como agente de transformação consciente da
realidade não poderia o curso se furtar à abordagem deste assunto, especialmente em
seu eixo Proposição onde a introdução e debate de discussões relacionadas aos projetos
dos espaços destinados à multiplicidade de atividades humanas, aborda
transversalmente as diversas questões que envolvem a formação cultural de nossa
92
sociedade, envolvendo questões sociais, culturais, de gênero, étnicas, orientação sexual,
físicas, sensoriais, intelectuais, religiosas, linguísticas e outras.
À questão da acessibilidade universal, aplicada em todas as disciplinas de projeto,
incorporam-se ainda aquelas citadas acima na elaboração dos temas e problemas de
projeto, assim como nos diversos enfoques teóricos que compreendem o estudo da
história, das artes e das complexidades urbanas, matérias de vital importância na
compreensão da contribuição crítica do arquiteto urbanista no exercício de sua profissão,
desde sempre destinada a questionar a realidade no sentido transformador, provocando
de forma proativa o aluno a posicionar-se como cidadão e profissional colaborativo da
construção de uma sociedade mais justa e igualitária.
Espera-se assim que os arquitetos urbanistas formados na UVA reúnam assim as
necessárias competências técnicas, científicas, éticas e morais voltadas à concretização
de uma sociedade com melhor qualidade de vida e dispostos a solidificar um ambiente
sustentável e com paz social.
O Curso de Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo da UVA atém-se portanto a
Portaria n. 012 de 25/05/2015 na consolidação de orientações ao desenvolvimento da
educação em direitos humanos promovendo ações de acolhimento ao aluno
independente de sua condição social, aplicando mecanismos que lhes proporcionam
acessibilidade em diferentes níveis pedagógico, atitudinal, arquitetônica, virtual, digital e
de comunicação, eliminando as barreiras que possam obstruir o seu desenvolvimento.
Desse modo reconhece mais uma vez a eficiência de todas as pessoas, facilitando as
interações entre elas e o ambiente físico e social, ainda que algumas necessitem de
especiais acomodações técnico-pedagógicas e administrativas nesse ambiente, o que
será ajustado para o uso adequado.
5.4. Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-raciais e para
o Ensino de História e Cultura Afrobrasileira, Africana e Indígena no curso
Não só em atenção à Lei n° 9394/96, com a redação dada pelas Leis n° 10 639/2003
e n° 11 645/2008 e a Resolução CNE/CP No 01 de 2004, mas essencialmente por entender
que a cidade e seus espaços edificados incluem em sua complexidade todos os matizes
referentes às diversas origens de nossa formação cultural, o Curso de Bacharelado em
93
Arquitetura e Urbanismo UVA inclui em suas Matriz Curricular temáticas da História e
Cultura Afro-Brasileira e Indígena que são oferecidas transversalmente em suas
disciplinas do eixo Proposição, através das abordagens teóricas e projetuais da
constituição dos lugares do habitar humano.
Nestas matérias de cunho teórico-práticas são estimuladas através de proposições
e problemas de projeto reflexões objetivas sobre a construção do pensamento social
brasileiro e de algumas questões que ambientam o cenário internacional, acerca dos
conceitos de raça, etnia, cor, preconceito, discriminação, igualdade, diferença, equidade,
racismo institucional e outros, centrais ao entendimento da origem e da estruturação das
desigualdades, social, racial e de gênero entre os grupos étnico-raciais no Brasil, buscando
reações proativas do aluno nas respostas dadas às soluções projetuais desenvolvidas.
5.5. Políticas de Educação Ambiental no Curso
Além da inclusão da disciplina Ciências Ambientais, a atenção à Política de
educação ambiental, prevista na Lei No 9.795 de 1999, e Decreto No 4.281 de 2002, é
trabalhado ao longo de todo o Curso de Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo da
Universidade Veiga de Almeida não só nas disciplinas do eixo Proposição (em especial as
que lidam com as questões urbanas e paisagísticas) que abrangem necessariamente a
reflexão consciente do papel humano na ocupação do globo terrestre como no eixo
Construção, buscando uma maior consciência do futuro profissional em relação ao
aproveitamento dos recursos naturais neste processo, visando a sustentabilidade do
planeta de forma mais abrangente e de nossa sociedade em específico.
A aplicação destes conhecimentos conflui para a dotação das habilidades exigidas
ao profissional arquiteto urbanista que lhe confere a possibilidade de uma intervenção
racional e humanista em suas proposições e técnicas, instrumentos do fazer deste
profissional e matéria de profundo interesse ético e responsável sobre as possibilidades
de construção de um ambiente melhor para as futuras gerações.
94
5.6. Relação de Disciplinas aplicadas às Linhas de Pesquisa do Curso
Pensar no ensino é certamente também pensar na atualização e na pesquisa,
forma ainda de retornar à sociedade o potencial crítico e criativo desenvolvido no curso.
As linhas de pesquisa a serem desenvolvidas pelo curso, correspondem aos objetivos de
fundo ao que o mesmo se propõe, perseguindo mais uma vez um harmônico incremento
ao entendimento de todos os desdobramentos complexos que envolvem os eixos
estruturadores do currículo implementado, articulando Proposição, Construção,
Comunicação.
Partimos inicialmente da aproximação com as linhas de pesquisa já existentes na
Universidade, ampliando a integração do curso com os demais saberes aqui abrigados,
como é o caso da pesquisa desenvolvida pelo Curso de Design de Interiores, explorando
o Morar Contemporâneo, hoje enfatizando as pesquisas voltadas a uma Vida sem
Barreiras, que tem como objetivo pesquisar e sistematizar a forma como o homem em
qualquer situação pode e deve manter sua individualidade e independência.
Este foco pode ser expandido buscando ainda as novas formas do habitar nas
metrópoles contemporâneas, com suas relações urbanas e ambientais, questões que
encontram eco em todas as disciplinas voltadas para o exame das novas técnicas do
habitar, relacionando funcionalidade e conforto com as questões da conceituação do
Lugar em seus aspectos teóricos e históricos.
Este exame por sua vez nos leva ao pensamento relacionado com a projetação do
Lugar, da função, limites e potenciais do projeto e sua capacidade de intervenção
transformadora do espaço, especialmente através das novas técnicas de representação
da Forma, baseados no desenho informado, capaz de criar modelos de parametrização
do projeto no sentido de novos horizontes projetuais.
Ainda como desdobramento deste mesmo pensamento e dentro da exploração
dos conhecimentos apontados nas disciplinas do curso, vemos os desdobramentos destas
novas técnicas representativas em seu potencial como instrumento de experimentação
da Forma, através do estudo e do ensaio proporcionado pelos ambientes virtuais aliados
ao conhecimento da técnica do construir, visando sua maior estabilidade e economia.
Temos assim uma trajetória circular de conhecimentos interconectados, gerando
possibilidades promissoras para o desenvolvimento da pesquisa já dentro dos ambientes
95
das disciplinas curriculares que buscarão seus desdobramentos através dos Programas de
Iniciação Científica, com propostas a serem trabalhadas a partir dos três eixos de pesquisa
acima delineados.
Para uma maior sinergia entre as diferentes atividades de pesquisa do Curso de
Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo foram definidas atualmente 4 linhas de
pesquisa, intituladas: “Arquitetura e Técnica” – explorando os experimentalismos com os
materiais e a tecnologia da construção como determinantes para a concepção da forma
arquitetônica, “Imaginário do Morar Contemporâneo” – pesquisando as relações do
ambiente construído como construção social e seus condicionamentos culturais e
históricos, “Infraestruturas e Desenvolvimento Desigual” - investigando as complexidades
envolvidas nas relações entre provisão de infraestruturas urbanas e a desigualdade sócio-
espacial na cidade do Rio de Janeiro, e “Tipologias e Territórios Metropolitanos” –
tratando das questões tipológicas relativas ao projeto e a produção do espaço construído
e dos aspectos morfológicos das conformações espaciais em grandes territórios
urbanizados, pensadas em consonância com o perfil do egresso que se pretende formar,
com a proposta de organização curricular, com a formação e o interesse de pesquisa dos
professores e em total aderência às disciplinas ministradas.
Destacamos neste contexto em especial as disciplinas integradoras: Projeto:
complexo multifuncional, onde equipes de alunos devem propor soluções para problemas
ambientais e de aproveitamento de recurso energéticos, a partir da elaboração de um
projeto que empregue os conhecimentos obtidos nas disciplinas do Primeiro Ciclo de
Fundamentação, visando a proposição/criação de soluções operativas para a cidade; e
Projeto: quadra urbana, direcionado também para o trabalho em equipes de alunos, que
ConstruçãoTÉCNICA
Comunicação FORMA
Proposição LUGAR
96
devem ali desenvolver projetos de maior nível de complexidade, à partir da proposta de
intervenção para uma quadra urbana em área reconhecível da cidade.
LINHAS DE PESQUISA DISCIPLINAS RELACIONADAS
Arquitetura e Técnica Projeto: residência multifamiliar
Estruturas de concreto armado
Estruturas de aço e madeira
Conforto ambiental
Expressão gráfica: ferramentas digitais (BIM)
Imaginário do Morar Contemporâneo Projeto: residência unifamiliar
Teoria da Arquitetura: contemporânea
Infraestruturas e Desenvolvimento Desigual
Urbanismo II
Urbanismo III
Tipologias e Territórios Metropolitanos Projeto: complexo multifuncional
Projeto: urbano
Projeto: quadra urbana
5.7.Formação de Competências Transversais e Objetivos Atitudinais do Curso
São transversais porque atravessam contextos sócio profissionais diversos, sendo
utilizadas em diferentes áreas. Isto é, são relativamente independentes do background
estritamente profissional de quem as utiliza.
Competência/Atitudes Objetivo Atitudinal
Capacidade de convívio social e interpessoal orientada para os valores humanos, a solidariedade e respeito mútuo.
Estar sensibilizado para o convívio social e interpessoal orientado para os valores humanos, a solidariedade e o respeito mútuo. Consolidar a valorização dos direitos humanos, da diversidade, da acessibilidade e da inclusão em suas ações no cotidiano.
Capacidade de tolerância/convivência à sociodiversidade e multiculturalidade: violência; inclusão; relações culturais, Inter geracionais, religiosas e de gênero.
Tolerar, conviver em harmonia com a sociodiversidade e multiculturalidade da sociedade. Praticar a tolerância com a diferença nas relações pessoais, culturais, Inter geracionais, religiosas e de gênero. Aceitar a diversidade e promover a inclusão de diferentes colegas de modo igualitário, evitando qualquer forma de discriminação nos contextos organizacionais e sociais. Acolher de modo igualitário colegas passíveis de alguma diferença, evitando qualquer forma de discriminação nos contextos organizacionais e sociais.
97
Acolher de modo igualitário pessoas com necessidades educacionais especiais (deficiências física, auditiva, visual, mental, múltiplas e outras tais como autismo, TDAH, discalculia, disortografia, disgrafia, altas habilidades e síndromes – autismo, Asperger e Rett), grupos vulneráveis, pessoas com mobilidade reduzida e outros. Perceber o outro sem preconceitos, estigmas, estereótipos e discriminações manifestando atitude que impulsione a remoção de barreiras.
Pautar-se por princípios da ética democrática: responsabilidade social e ambiental, dignidade humana, direito à vida, justiça, respeito mútuo, participação, responsabilidade, diálogo e solidariedade. Agir com ética e transparência. Identificar aspectos éticos e culturais de impacto recíproco entre a organização e o entorno.
Assumir atitudes de ética democrática e transparente no que se refere a responsabilidades social e ambiental, dignidade humana, direito à vida, justiça, respeito mútuo, participação, responsabilidade, diálogo e solidariedade. Reagir a comportamentos antiéticos e obscuros nos quais sejam impactados a responsabilidade social e ambiental, dignidade humana, direito à vida, justiça, respeito mútuo, participação, responsabilidade, diálogo e solidariedade. Valorizar aspectos éticos e culturais de impacto recíproco entre a organização e o entorno .
Capacidade de integrar-se nas ações de equipes interdisciplinares e multidisciplinares interagindo criativamente nos diferentes contextos organizacionais e sociais.
Integrar-se nas ações de equipes interdisciplinares e multidisciplinares interagindo criativamente nos diferentes contextos organizacionais e sociais. Atuar em equipes interdisciplinares e multidisciplinares interagindo criativamente nos diferentes contextos organizacionais e sociais.
Capacidade de compreender sua formação profissional como processo contínuo, autônomo e permanente
Ser consciente de que sua formação profissional é um processo contínuo, autônomo e permanente.
Tomar decisões em momentos tempestivos ou não.
Manifestar condição de tomar decisões em momentos tempestivos ou não.
98
Exercer liderança, ter iniciativa, persistência e determinação
Manifestar espírito de liderança, iniciativa, persistência e determinação.
Agir com responsabilidade e com dedicação (comprometimento)
Demonstrar responsabilidade e dedicações em ações nos diferentes contextos organizacionais e sociais.
Agilidade de raciocínio lógico (capacidade de pensar – visão – questionamento)
Manifestar agilidade no raciocínio lógico, evidenciando capacidade de pensar, questionar, ter visão.
5.8. Ementário – ANEXO III
99
VI. REQUISITOS DE ACESSO
O acesso aos cursos de graduação e superiores de tecnologia da UVA se faz por
meio de processos seletivos, que são realizados de forma periódica, semestralmente.
Esses processos seletivos englobam o tradicional Vestibular, ENEM, PROUNI, Programas
de Acesso Personalizado – PAP, Acesso Direto-PAD:
a) PAP - uma redação e uma prova de conhecimentos gerais do ensino médio com
10 questões objetivas de múltipla escolha ou
b) PAD - uma redação e análise do histórico escolar do ensino médio concluído
Os processos seletivos são instruídos por meio de editais, contendo as
informações necessárias aos candidatos, tais como: cursos, reconhecimentos, vagas,
turno, datas de prova e tudo mais correlato que os candidatos possam fazer uso nesse
processo. Em complementação ao edital, é distribuído também um manual do candidato
com todas as informações pertinentes ao processo. As vagas são ofertadas para dois
semestres consecutivos.
Para atendimento aos candidatos, a UVA implantou um setor específico
denominado Central de Atendimento, onde os candidatos podem, num ambiente
tranquilo, fazer a sua inscrição e ter acesso a todas informações necessárias sobre a
Instituição. Além disso, os candidatos podem também fazer sua inscrição num ambiente
virtual, por meio da Internet. Preocupado em proporcionar um tratamento diferenciado
ao candidato, a UVA coloca um setor de Telemarketing funcionando diariamente no
sentido de fornecer informações sobre os seus cursos e formas de acesso, inclusive
propiciando aos candidatos um relacionamento direto com os Coordenadores de Curso,
por meio de marcação de entrevistas.
Para difundir os seus cursos e dar uma orientação vocacional aos candidatos, a
UVA tem um programa específico, denominado Projeto Vivenciando, que por intermédio
de convênios com escolas do ensino médio, realiza palestras nos quais professores dos
diferentes cursos levam aos alunos dessas instituições de ensino o perfil profissiográfico
de cada curso, seus objetivos, suas competências, habilidades, atitudes e a inserção no
mercado de trabalho.
Outras formas de acesso somam-se às mencionadas, tais como transferências
externas e portadores de diploma de nível superior, para suprir vagas ociosas na Instituição.
100
VII. SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM
7.1. Avaliação da Aprendizagem
Uma questão básica que tem sido preocupação constante desta Universidade é a
explicitação de um Projeto Político Pedagógico que parta de uma concepção teórica,
crítica e reflexiva. Destaca-se como fundamental nessa reflexão o sistema de avaliação
que se dá no bojo do PPC. A avaliação não é um processo meramente técnico, implica
uma postura política e inclui valores e princípios, refletindo inclusive uma concepção de
sociedade. Por isso mesmo, pensar os fundamentos que norteiam as teorias avaliativas
significa desvendar as ideologias em que se apoiam. Portanto, há uma estreita relação
dialógica entre avaliação e concepção teórica da educação e que se estende para todo o
processo educativo e ao próprio conceito de aprendizagem.
A finalidade da verdadeira aprendizagem consiste não em reproduzir um modelo,
mas, sobretudo resolver situações, ou seja, criar e reinventar soluções. A avaliação nessa
perspectiva não tem um fim em si mesmo, pelo contrário, ela deve ser instrumento de
diagnóstico para o próprio trabalho do professor, na medida em que dá oportunidade de
corrigir os possíveis desvios. Para que a avaliação cumpra a sua verdadeira função, são
necessários recursos técnicos adequados. Implica que os instrumentos de avaliação sejam
elaborados e aplicados levando-se em conta alguns princípios: objetivos claramente
definidos, preocupação com a melhoria da aprendizagem do estudante e da metodologia
de ensino aprendizagem, planejamento adequado aos instrumentos de avaliação, clareza
na comunicação e análise dos dados coletados pela avaliação, com rigor científico.
Nessa perspectiva, a avaliação busca ir além da simples aplicação de provas e
testes e tenta verificar o investimento do aluno mediante a reprodução livre, com
expressões próprias, relacionamentos, simulações, explicações práticas e outros
(MIZUKAMI, 1986). De acordo com LUCKESI (2005) “a avaliação tem sido definida como
um juízo de valor, sobre dados relevantes, para uma tomada de decisão.” Para esse autor:
“A atual prática de avaliação estipulou como função do ato de avaliar a classificação e não
o diagnóstico, como deveria ser constitutivamente, ou seja, o julgamento de valor, que
teria a função de possibilitar uma nova tomada de decisão sobre o objeto avaliado, passa
a ter a função estática de classificar um objeto ou um ser humano histórico, num padrão
101
definitivamente determinado” (LUCKESI). Considerando que este processo precisa de
informações contínuas no que se refere ao seu desenvolvimento visando à correção de
possíveis distorções e ao encaminhamento dos objetivos previstos, podemos dizer que a
avaliação como parte integrante do Planejamento do Processo de Ensino – Aprendizagem
apresenta três funções, as quais fazem parte do sistema de avaliação da UVA, são elas:
1-Função Diagnóstica
Tem por finalidade realizar uma sondagem de conhecimentos e experiências já
disponíveis no aluno, bem como a existência de pré-requisitos necessários à aquisição de
um novo saber. Permite ainda identificar progressos e dificuldades de alunos e
professores diante do objetivo proposto.
2-Função Formativa
Propicia aos envolvidos (professor/aluno) no processo ensino-aprendizagem a
correção de falhas, esclarecimentos de dúvidas e estímulo a continuação do trabalho para
alcance do objetivo. Proporciona, também, ao docente, informações sobre o
desenvolvimento do trabalho adequação de métodos e materiais, comunicação com o
aluno e adequabilidade da linguagem.
3-Função Somativa
Considerando que a função somativa da avaliação visa proporcionar uma medida
expressa em uma nota sobre o desempenho do aluno, entendemos que a mesma
acontecerá ao final de cada unidade de ensino ou ao final de cada bimestre. A Avaliação
Somativa contempla em seu interior também, tudo aquilo que foi visualizado na função
diagnóstica e formativa.
Um instrumento de avaliação que envolve professor, estudante e currículo, é
extremamente importante porque subtrai da avaliação o caráter antidemocrático
presente em quase todos os espaços de aprendizagem. É nessa direção que a
Universidade Veiga de Almeida vem caminhando na construção do processo de avaliação.
As avaliações dos estudantes baseiam-se nas competências, habilidades e nos conteúdos
curriculares desenvolvidos tendo como referência as Diretrizes Curriculares. Os projetos
pedagógicos dos cursos de graduação da Universidade Veiga de Almeida, preveem nas
102
avaliações de disciplinas, duas provas parciais (A1 e A2) e, se necessário, uma prova final
(A3). As disciplinas de Ciências Ambientais e Metodologia Científica, cuja avaliação do
aluno é feita por um conjunto de trabalhos e provas ao longo do período letivo, tem como
resultado uma única nota (A4). No tocante aos procedimentos, são utilizados vários
instrumentos de avaliação, tais como: provas escritas, atividades práticas, apresentação
de seminário, trabalhos de pesquisa em grupo e individuais, pesquisas de campo,
relatórios, entre outros.
7.2. Descrição do Sistema de Avaliação
As diretrizes orientadoras e disciplinares da prática avaliativa do processo ensino-
aprendizagem no âmbito dos Cursos de Graduação da UVA, encontram-se estabelecidas
no Regimento da Universidade e na Resolução nº 29 de 13 de dezembro de 2013, do
Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão – CEPE. Essas diretrizes têm por função precípua
assegurar a unidade de ação pedagógica, bem como a coerência com os princípios,
concepções e linhas de ação, consoantes com o Regimento e Estatuto da Universidade.
A avaliação do rendimento escolar é feita por disciplina, incidindo sobre a
frequência e o aproveitamento. A avaliação do aproveitamento do aluno, em cada
disciplina, é feita pelo professor, sendo expressa por meio de graus de qualificação,
apresentados numericamente em escala de 0 (zero) a 10 (dez). No início do semestre
letivo, o professor da disciplina informa a seus alunos os critérios de avaliação, bem como
o número de provas/testes em sala de aula, relatórios de laboratórios, trabalhos e/ou
projetos, apoiados pela Resolução n.o19/2013 do CEPE, alterada em dezembro de 2013.
Nesse processo de gestão, é permanente a verificação da qualidade do ensino
ministrado, da adequação dos instrumentos de avaliação curricular, do registro dos
conteúdos programáticos das matérias lecionadas e da frequência dos alunos. Sua gestão
é realizada de forma participativa, com o apoio do Núcleo Docente Estruturante e do
Colegiado do Curso, sendo as decisões tomadas por meio de reuniões com os professores
que ministram disciplinas no curso. É importante que se crie e estimule a formação de
uma equipe docente coesa, em um ambiente de confiança e respeito mútuo, de modo
que os objetivos e metas constantes dos planos institucionais sejam conhecidos por todos
e executados com prazer e sucesso. O Coordenador deve, portanto, ser proativo, com o
103
perfil de um gestor de oportunidades e de pessoas. É também atribuição da Coordenação
a elaboração e acompanhamento da implementação do Projeto Pedagógico do Curso -
PPC, assessorado pela Pró-Reitoria de Graduação, juntamente com o Núcleo Docente
Estruturante e o Colegiado do Curso.
O sistema de avaliação das disciplinas dos cursos presenciais da Universidade
Veiga de Almeida é realizado de duas formas:
A1 - Primeira Avaliação do Semestre, conteúdo parcial (anterior à data da primeira
avaliação).
A2 - Segunda avaliação, ênfase no conteúdo ministrado após a data da primeira avaliação
(A1).
A3 - Prova Final, conteúdo completo. Somente uma das funções abaixo:
(a) Avaliação de 2ª chamada para o aluno que não fez A1 ou a A2 (apenas uma delas)
(b) Avaliação para o aluno alcançar a média de aprovação 6,0 (seis)
(c) Avaliação optativa para o aluno melhorar sua média, substituindo uma das avaliações
com a menor nota (A1 ou A2)
A4 - Avaliação somativa das atividades desenvolvidas ao longo do semestre. Havendo
somente um único lançamento de grau ao final do semestre.
A avaliação do rendimento escolar é feita por meio de provas, testes e trabalhos
elaborados pelos professores das disciplinas em consonância com o Projeto Pedagógico
do curso.
Aprovação
O aluno será aprovado nas disciplinas, se atender as condições abaixo:
1. Alcançar o mínimo de frequência igual a 75% (setenta e cinco por cento) das
aulas previstas, no regime presencial;
2. O aluno tem que obter o grau maior ou igual que 5 (cinco) em cada uma das
avaliações (A1 e A2), caso contrário, deverá realizar A3 (com nota igual ou maior que “5”)
em substituição à Avaliação de menor grau.
3. Obtiver grau numérico igual ou superior a 6 (seis) na média aritmética entre o
primeiro grau de qualificação (A1) e o segundo grau de qualificação (A2); essa média (M)
será calculada por meio da seguinte fórmula:
104
M
=
A1
+ A2
2
4. O aluno que não atender as condições estabelecidas no item “2” poderá realizar
uma terceira avaliação (A3), para obter o terceiro grau de qualificação, que deverá ser
igual ou superior a 5 (cinco). A nota de A3 irá substituir a nota de menor valor da A1 ou
A2, para poder gerar um novo cálculo de média. Ou seja, na avaliação “A3” o aluno deverá
obter grau igual ou superior a 05 (cinco) para a nota ser considerada.
Exemplo 1:
A1 = 3 (Três) – Nota Descartada (inferior a “5”)
A2 = 5 (Cinco) – Nota Válida
A3 = 7 (Sete) – Nota Válida
Cálculo da Média = (A2 + A3) : 2 = (5 + 7) : 2 = 12 : 2 = 6 (média igual ou superior à
média de aprovação “6”)
Exemplo 2:
A1 = 8 (Oito) – Nota Válida
A2 = 4 (Quatro) – Nota Descartada (inferior a “5”)
A3 = 6 (Seis) – Nota Válida
Cálculo da Média = (A1 + A3) : 2 = (8 + 6) : 2 = 14 : 2 = 7 (média igual ou superior à
média de aprovação “6”)
5. O aluno poderá substituir apenas uma avaliação pela A3 (seja por causa de nota
ou por falta);
6. Se obtiver grau inferior a 5,0 (cinco) nas duas avaliações (A1 e A2),
automaticamente, estará reprovado na disciplina;
7. O aluno que prestar avaliação A3 em conformidade com o item 3 será
considerado aprovado se obtiver grau numérico igual ou superior a 6 (seis) na média entre
A3 + (A1 ou A2);
8. No caso das disciplinas que tiverem uma única nota (A4), a aprovação só
ocorrerá se a nota de A4 for maior ou igual a 7 (sete). Não haverá 2ª. Chamada da
Avaliação A4, pois trata-se de avaliação somativa;
9. As médias deverão ser calculadas com apenas uma casa decimal.
105
Segunda Chamada de Prova – A3
A segunda chamada de prova foi substituída pela A3. O aluno que faltar uma das
avaliações, A1 ou A2, terá o direito de fazer a A3 para substituir a prova não realizada,
caso sua outra avaliação (A1 ou A2) não tenha sido inferior a 05 (cinco).
Casos Especiais
A aluna gestante e os alunos, em geral, de acordo com os casos previstos em Lei,
terão direito a um regime especial de avaliação, desde que requerido por meio de
Protocolo, no Setor de Atendimento da Secretaria do seu Campus, com a documentação
exigida.
Revisão de Prova
O aluno que porventura discordar do grau atribuído pelo professor em uma
determinada avaliação (A1 e/ou A2), poderá solicitar revisão da prova, diretamente ao
professor da turma-disciplina em que está inscrito, até uma semana após a data de
divulgação da respectiva nota de cada avaliação.
Para a revisão das provas de “A3” o aluno deverá, deverá solicitar a revisão no
Setor de Atendimento Secretaria Setorial de seu Campus, via protocolo com as devidas
justificativas por escrito, dentro dos prazos previstos no Calendário Escolar.
106
VIII. CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO E PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DAS
COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS DESENVOLVIDAS ANTERIORMENTE
O aproveitamento de conhecimentos e experiências anteriores far-se-á de acordo
com os dispositivos legais Art. 41 da LDB 9394/96 e de acordo com o Art. 9º parágrafos
1º e 2º da Resolução CNE/CP nº 3 de 18/12/2002.
Os conhecimentos e experiências anteriores do candidato serão aproveitados,
desde que diretamente relacionados com o perfil profissional de conclusão adquiridos:
• em cursos regulares mediante análise detalhado dos programas
desenvolvidos e de acordo com o perfil profissional de conclusão do curso;
• no trabalho mediante avaliação individual do candidato;
São dois (2) os processos para o aproveitamento de conhecimento e/ou
experiências anteriores: análise documental e avaliação formal do candidato.
1) No caso do candidato possuir documentação referente a conhecimentos e
competências adquiridos em cursos de instituições credenciadas dos sistemas formais de
ensino devem ser adotados os seguintes procedimentos:
• O candidato deve apresentar anexo ao requerimento, o histórico escolar
e/ou certificado de conclusão contendo avaliação expressa em nota/menção/percentual
das disciplinas/módulos cursados a serem aproveitados, bem como documentos
expedidos pela instituição de origem, onde constem os respectivos conteúdos
programáticos.
Obs.: O candidato deverá requerer o aproveitamento de conhecimentos e
experiências anteriores, antes do início do desenvolvimento dos módulos / unidades
curriculares e em tempo hábil para ser deferida pela direção da Unidade, após a devida
análise por parte do Coordenador do Curso.
2) No caso do candidato possuir competências adquiridas através da
experiência profissional, devem ser adotados os seguintes procedimentos:
• O candidato deve apresentar anexo ao requerimento documento
comprobatório de no mínimo um ano de experiência profissional na área tecnológica do
curso pretendido ou em área afim (carteira profissional, declarações, trabalhos
produzidos, etc.)
107
• A coordenação do Curso constituirá uma Banca Examinadora, que deverá
realizar o processo de avaliação de competências constando de prova escrita, prova
prática e entrevista técnica (esta última a critério da banca examinadora), emitindo
parecer conclusivo sobre o aproveitamento de competências requerido, justificando a
decisão tomada.
• Serão considerados aprovados, e por conseguintes dispensados da
unidade curricular/módulo, os candidatos que comprovarem o domínio da
competência/objetivo pedagógico correspondente, obtendo no mínimo 60% de
aproveitamento na prova escrita e aprovação em todos os pontos críticos estabelecidos
na prova prática.
• Os resultados desses processos devem ser registrados na ficha individual
do aluno.
• Os processos de aproveitamento de conhecimentos e de experiências
anteriores não são excludentes, sendo, portanto, permitido aos candidatos se
submeterem a ambos se assim o desejarem.
• Todos os casos de aproveitamento deverão ser considerados no ato da
matrícula.
108
IX. APOIO AO DISCENTE
O Programa de Apoio ao Discente, em atendimento à Política de Respeito À
Diversidade Humana na UVA, contempla os apoios extraclasse e psicopedagógico, de
acessibilidade, de atividades de nivelamento, extracurriculares e de intercâmbios que
acolhem os discentes em suas necessidades visando à melhoria da qualidade de suas
aprendizagens. Fazem parte desse Apoio ao Discente o Programa de Incentivo
Acadêmico, o Núcleo de Apoio Pedagógico – NAP e o Núcleo de Apoio ao Discente – NAD.
9.1. Programa de Incentivo Acadêmico
A UVA promove programas de incentivo acadêmico de forma permanente e
sistemática, nos quais os alunos têm a possibilidade de desenvolver suas aptidões e
habilidades na medida em que novos conhecimentos são agregados.
A possibilidade de o aluno engajar-se em atividades extracurriculares, em projetos
de iniciação científica, em monitoria, em estágios internos, em visitas técnicas, em visitas
e participação em feiras técnico-científicas, em congressos e seminários, em grupos
voluntários de estudos e em tantos outros programas e atividades contribuem como um
diferencial num mundo extremamente competitivo. Além de auxiliar na inserção no
mercado de trabalho, essas atividades permitem um estreitamento no contato com seus
pares, com os professores e com profissionais externos, incorporando competência
prática, noções de planejamento e disciplina para o exercício acadêmico e profissional.
Essas atividades resultam também no maior compromisso com o curso, reduzem
a evasão, promovem qualificação nas competências técnicas, práticas e sociais e
permitem ao educando visualizar e vivenciar todas as relações existentes entre o meio
acadêmico e o setor produtivo.
A UVA viabiliza essas atividades ao corpo discente favorecendo a formação de
qualidade.
Outra demonstração da política de incentivo institucional é o fato de que cerca de
11% dos alunos do Curso de Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo serem
beneficiados com diferentes percentuais de bolsas concedidas pela própria IES, ou, em
consonância com as políticas sociais de Governo Federal, com o PROUNI e financiamentos
109
do FIES. Estes números representam uma média de desconto por aluno entre 50 % e 100%
para os bolsistas FIES e PROUNI inscritos no curso.
9.2. Núcleo de Apoio Pedagógico - NAP
A Universidade Veiga de Almeida, comprometida com a educação continuada dos
professores e com o atendimento aos estudantes para facilitação da qualidade da
aprendizagem, criou o Núcleo de Apoio Pedagógico – NAP.
Esse Núcleo configura-se como espaço que desenvolve atividades didático-
pedagógicas voltadas para o aprimoramento dos docentes visando minimizar as suas
eventuais dificuldades de aprendizagem dos discentes no início e no decorrer do curso.
Por outro lado, reconhece que, para o desenvolvimento do trabalho docente, o
professor deve ter, além de uma sólida formação da disciplina a qual atua, conhecimentos
teórico-práticos e inovadores ligados à área pedagógica. O NAP está estruturado para
atender a essa demanda oferecendo cursos de atualização, de formação docente, oficinas
e apoio individualizado aos coordenadores dos cursos.
Fazem parte do NAP os seguintes docentes com atuação nos respectivos campi:
a) Prograd: Luiza Portes;
b) Campus Tijuca: Daniel Pavan, Adriana de Faria Nogueira e Rafaela Nunes
Alves;
c) Campus Barra: Otavio Cesar Castellani e June Maria Emeline Mesquita Do
Barreiro Rothstein;
d) Campus Cabo Frio: Márcia Quaresma e Márcia Simões;
e) Campus Virtual: Katia Christian e Margot Barcia.
Esses docentes apoiadores atuam junto às Diretorias Acadêmicas orientando os
planos de ensino e de intervenção didática, objetivos das disciplinas, atividades de
metodologias inovadoras e de avaliação e também planejando atividades de capacitação
para os docentes.
O NAP está integrado às atividades do Programa Janelas dos Saberes pelo qual
palestras e oficinas mobilizam temas pedagógicos para aprimoramento docente. Nos
anos de 2013, 2014 e 2015 foram realizadas palestras com especialistas das áreas sobre
110
os temas: Competências e Habilidades, Avaliação da Aprendizagem no Ensino Superior,
Educar, a (r)Evolução Digital na Educação, Tecnologias da Informação e Comunicação,
Educar pela Pesquisa, Neurociência e Aprendizagem e Pedagogia dos Projetos. No ano de
2015 o Programa Janelas dos Saberes realizou oficinas como Avaliação de Ensino,
Ferramentas na Nuvem para Produtividade em Educação, Criatividade e Inovação em Sala
de Aula, Reconstruindo os Modos de Intervenção Didática, Ferramentas do Google
Aplicadas ao Ensino, Introdução ao Design Thinking.
Todos esses procedimentos para aprimoramento docente visam apoiar a melhoria
da qualidade do ensino e, consequentemente, a aprendizagem dos alunos.
9.3. Núcleo de Apoio ao Discente NAD
Para que os alunos possam desenvolver com segurança suas atividades durante o
curso a UVA disponibiliza o NAD que é um setor da Universidade Veiga de Almeida,
formado por uma equipe multidisciplinar com a finalidade de acompanhar os acadêmicos
desde seu ingresso até o egresso, assistindo-os em relação às suas necessidades de
acessibilidade pedagógica, comunicativa e arquitetônica.
O NAD tem espaço e horário próprio de atendimento e equipe multidisciplinar
designada para tal ação. Apresenta como objetivo geral promover a integração do
discente que necessite de atendimento e assessoramento especializado à comunidade
educativa e sinalizar aos demais setores da Universidade as adequações que couberem.
Tem como objetivos específicos: (a) Promover a autonomia, integridade e acessibilidade
aos diversos ambientes teórico-práticos dentro da UVA para todos os alunos; (b)
Encaminhar para avaliação e/ou atendimento multiprofissional dentro da própria
instituição (fisioterapia, odontologia, fonoaudiologia, psicologia, pedagogia, serviço social
entre outros que se fizerem necessários e que a Universidade oferecer), os alunos que
necessitarem; (c) Sinalizar ao Diretor do Campus problemas de acessibilidade
arquitetônica; (d) Sinalizar ao Diretor Acadêmico alternativas no sistema de
aprendizagem; (e) Orientar o corpo docente através de treinamentos individuais ou
coletivos sobre a atuação em sala de aula a fim de desenvolver acessibilidade pedagógica;
(f) Sensibilizar todos os funcionários a fim de incentivar a acessibilidade atitudinal; (g)
Buscar o desenvolvimento das competências ou habilidades dos alunos para uma
111
formação integral, que considere os aspectos sociais, emocionais, subjetivos e relacionais
implicados no exercício de sua formação; (h) Promover a acolhida e a inserção nos
estágios do aluno na vida universitária, e sua permanência no ensino superior, visando a
formação de um profissional bem qualificado em sua área de formação e sensibilizado
com as questões dos tempos atuais. (i) Desenvolver um trabalho de parceria com a
comunidade acadêmica na busca de soluções para os problemas gerais apresentados
pelos alunos, pela criação de ações que melhor respondam às demandas identificadas; (j)
Criar mecanismos que forneçam aos alunos condições para: Serem ouvidos nas suas
queixas e demandas acadêmicas e pessoais; Ouvirem os colegas numa atitude de
reciprocidade e interação; e Envolverem-se em atividades extraclasse que lhes evoquem
a sensibilidade e a importância dessas para suas formações como profissionais
universitários; e (k) Buscar alternativas conjuntas que visem auxiliar os alunos a suprir
dificuldades de aprendizagem que interfiram em sua permanência na Universidade e
atinjam negativamente seu desempenho acadêmico.
Fazem parte do Programa de Apoio ao Discente o Núcleo de Apoio
Psicopedagógico, do SPA de Psicologia, a Clínica Integrada de Fonoaudiologia, a Clínica de
Fisioterapia, o atendimento a alunos estrangeiros e aos provenientes de outros estados,
o atendimento aos alunos de intercâmbio, aos que apresentam dificuldades de
aprendizagem, aos que são portadores de necessidades especiais e os que necessitam de
reconhecimento da identidade de gênero.
A UVA entende que no projeto pedagógico do curso é que são alinhadas todas as
questões do curso, onde a diversidade humana é atendida, e o conceito de acessibilidade
pedagógica, atitudinal e comunicacional devem ser verificados de forma ampla, e não
apenas restrita a questões físicas e arquitetônicas, uma vez que o vocábulo expressa um
conjunto de dimensões diversas, complementares e indispensáveis para que haja um
processo de efetiva inclusão.
Para alcançar tais finalidades, estratégias no âmbito do curso são planejadas para
favorecer ou garantir a implementação da educação inclusiva, indo além das adequações
arquitetônicas que garantem acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com
mobilidade reduzida.
Desta forma, é assegurado aos estudantes que necessitam de atendimento
especial a participação nos programas de apoio discente tanto quanto os demais
112
estudantes. Isto é feito pelo Núcleo de Apoio ao Discente que monitora o aluno a partir
de seu ingresso no curso até sua formatura.
O programa desenvolve benefício não só para o estudante que necessita de apoio,
mas também ao docente, ao funcionário e ao monitor, que é desafiado a desenvolver
práticas colaborativas e o respeito às diferenças humanas. Para este serviço ambos
recebem uma formação teórica e conceitual para compreender seu verdadeiro papel, que
é promover, paulatinamente, a autonomia desses estudantes com relação à construção
do conhecimento e hábitos de estudo.
A Universidade Veiga de Almeida, no compromisso de aceitar os desafios de lidar
com as diferenças de toda ordem, sejam elas acadêmicas, sociais, étnicas, raciais, de
gênero e culturais e buscar caminhos para o ingresso e permanência desse segmento da
população, tem realizado ampla discussão na proposta de diminuir as desigualdades
historicamente acumuladas e garantir a igualdade de oportunidades aos grupos
discriminados e segregados. Os aparatos legais somados a chegada de estudantes que
apresentam algum tipo de necessidade educacional especial foram decisivos para a
instalação de uma nova cultura com concepções mais inclusivas, que se evidenciam desde
o processo de acesso até a permanência.
A Universidade Veiga de Almeida, através do Programa de Atendimento ao
Discente, ratifica seu compromisso em estar preparada para receber esta demanda, pois
compreende que todos os alunos têm de pertencer, aprender e participar da formalização
da educação, sem discriminação, em todos os níveis e modalidades de ensino.
Nesse sentido, o conceito de inclusão não pode consistir somente em
permanência física, pois representa a ousadia de rever concepções e paradigmas, com o
objetivo de desenvolver o potencial dos alunos respeitando suas diferenças e atendendo
suas necessidades.
9.3. Atividades de Tutoria
Os cursos de graduação a distância e os presenciais que oferecem disciplinas na
modalidade on-line, ofertam, no seu modelo acadêmico, a tutoria presencial e a distância
para atendimento pedagógico dos alunos, de acordo com o Projeto Pedagógico do Curso
113
de Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo, por meio do Núcleo de Educação a Distância
– NEAD.
Nessa perspectiva, o modelo de gestão da tutoria da UVA gerido pelo NEAD
compreende o envolvimento dos atores abaixo, de acordo com as funções a seguir:
Diretor Acadêmico NEAD: tem por função normatizar, regulamentar e
garantir a execução das políticas, diretrizes, métricas e padrões de atendimento
acadêmico e pedagógico aos alunos, bem como o funcionamento da tutoria presencial, a
distância e da monitoria; além de gerenciar a política de formação inicial e continuada
para os tutores, presenciais e a distância, e monitores em parceria com a Pró-Reitoria de
Graduação.
Coordenador de Curso EAD: tem por função atuar na gestão do curso e
do corpo de docentes-tutores a distância e tutores presenciais, suportado pelo Núcleo
Docente Estruturante do Curso. No que se refere ao processo de tutoria, apoia e participa,
em parceria com a Direção Acadêmica do NEAD, da elaboração das políticas, diretrizes,
métricas e padrões de atendimento acadêmico e pedagógico aos alunos, bem como no
processo de avaliação do curso, tanto pela Avaliação Institucional quanto pela avaliação
de desempenho dos tutores X disciplinas X alunos. Suas principais atribuições no que se
refere à tutoria são: alocação de tutores a distância, de acordo com a aderência
acadêmica, titulação e regime de trabalho às necessidades do curso; acompanhamento
da alocação de tutores presenciais, atuação no processo de orientação e formação
continuada dos tutores, presenciais e a distância, no que tange às especificidades do
projeto pedagógico do curso e análise dos resultados acadêmicos, da Avaliação
Institucional e da avaliação de desempenho dos tutores para ações de melhoria contínua
e ações corretivas, quando forem necessárias.
Coordenador de Polo: tem por função atuar na gestão e na alocação da
tutoria presencial do curso no polo, em parceria com os coordenadores de curso EAD e o
NEAD. Além disso, acompanha o processo de execução tutoria a distância e o
atendimento dos alunos no polo de apoio presencial que coordena. É responsável pelo
planejamento e pelo funcionamento de horários de tutoria presencial, conforme a
necessidade da grade de horários X cursos X número de alunos matriculados no polo,
garantindo o cumprimento das políticas, diretrizes, métricas e padrões de atendimento
acadêmico e pedagógico aos alunos. Suas principais atribuições no que se refere à tutoria
114
são: alocação de tutores presenciais, de acordo com a aderência acadêmica e a titulação;
de acordo com às necessidades do curso; acompanhamento da alocação de tutores
presenciais, atuação no processo de orientação e formação continuada dos tutores
presenciais, no que tange às especificidades do projeto pedagógico do curso e análise dos
resultados acadêmicos, da Avaliação Institucional e da avaliação de desempenho dos
tutores para ações de melhoria contínua e ações corretivas, quando forem necessárias.
Tutor a distância: tem como função atuar no processo de mediação
pedagógica das disciplinas, na orientação didática e conceitual dos conteúdos previstos
no plano ensino, no desenvolvimento das competências e habilidades previstas e na
interlocução entre o conhecimento acadêmico, a realidade profissional e o campo de
atuação do egresso. É responsável pelo processo de avaliação formativa e somativa dos
alunos, bem como pela correção das atividades e provas. Tem a formação acadêmica,
aderente à disciplina, compatível com o plano de ensino da disciplina que leciona/media,
com formação aderente à modalidade de ensino e as questões metodológicas da
educação on-line. Suas principais atribuições são a mediação pedagógica, a atuação como
facilitador e orientador do escopo teórico da disciplina na construção do aprendizado
significativo e contextualizado no ambiente virtual de aprendizagem, contribuindo e
orientando os alunos para o desenvolvimento de estratégias de estudo autônomo,
cooperativo e colaborativo.
Tutor presencial: tem por função atuar na ambientação e na orientação
dos alunos quanto às questões da modalidade EAD, ao planejamento de estudo, de como
estudar on-line, de como utilizar os sistemas disponíveis e as especificidades da
metodologia da UVA previstas no projeto pedagógico do curso. É um elo de referência no
polo de apoio presencial entre a coordenação de curso e os alunos. Suas principais
atribuições são: a atuação no atendimento dos alunos nos polos de apoio presencial e no
acompanhamento das atividades presenciais, a aplicação de provas e demais atividades
no polo, além de fomentar a ligação do discente com a pesquisa e com os espaços
acadêmicos disponíveis, tanto virtualmente como presencialmente. Tem formação
aderente à função e ao curso.
Monitor: tem por função atuar no atendimento dos alunos, na sala de
aula virtual, de questões de orientação administrativa, quanto aos prazos,
procedimentos, calendário e funcionamento da modalidade, da EAD e da Universidade,
115
além de apoiar e acompanhar o cumprimento das métricas de atendimento e
cumprimento dos prazos acadêmicos pelos tutores a distância. Fornecem subsídios para
atuação dos coordenadores de curso EAD e do NEAD no que tange ao processo de
avaliação e acompanhamento da mediação pedagógica dos tutores a distância, visando o
processo de melhoria contínua e feedback. Suas principais atribuições são a atuação no
atendimento dos alunos, no Fórum Monitoria, e apoiar os tutores no que tange ao
cumprimento das diretrizes e orientações acadêmicas da Universidade, principalmente
dos prazos acadêmicas e prazos de atendimento. Tem formação aderente à função e ao
curso.
Todos os tutores e monitores estão contemplados da Política de Formação Inicial
e Continuada da UVA, no qual há espaços de formação específicos para capacitação e
orientação das questões referentes à tutoria on-line: destacando-se o curso de Docência
On-line, as Salas de Conversa sobre mediação pedagógica em ambientes virtuais, a
capacitação na plataforma EPIC e o processo de ambientação dos tutores à mediação
pedagógica EAD, todos organizados e viabilizados pelo NEAD – Núcleo de Educação a
Distância da UVA.
O NEAD da UVA normatiza, regulamenta, gerencia, executa e avalia as políticas,
diretrizes, métricas e padrões de atendimento acadêmico e pedagógico aos alunos, tanto
na tutoria presencial quanto na tutoria a distância. Atua ainda no processo de formação
inicial e continuada dos coordenadores de polo, dos tutores a distância e presenciais.
Além disso, todo o semestre as ações de tutoria são planejadas em conjunto pelo
NEAD e pelas coordenações de curso que se materializam em um documento norteador
e orientador da tutoria dos cursos EAD, a seguir, denominado: Orientações e Diretrizes
Acadêmicas EAD. Trata-se de um plano de trabalho planejado para que todos os atores
envolvidos no processo de tutoria presencial e a distância estejam articulados e
integrados por meio de ações que visem o melhor nível de atendimento aos alunos.
Configura-se ainda como o cronograma de ações e atividades que organiza e normatiza o
funcionamento da tutoria na Universidade e nos polos de apoio presencial.
Além disso, cada curso planeja e executa ações presenciais planejadas e
orientadas pelo coordenador de curso, de acordo com o projeto pedagógico vigente,
apoiadas pelos coordenadores de polo e tutores presenciais.
116
A tutoria presencial é ofertada aos alunos por meio de horários de atendimento
pré-estabelecidos nos polos de apoio presencial e divulgados aos alunos no início de cada
semestre letivo, de acordo com o horário de funcionamento de cada polo, que ocorre de
segunda a sábado.
9.4.Conhecimentos, Habilidades e Atitudes Necessárias
As atividades de tutoria nos curso de graduação da UVA são desenvolvidas por
professores com a formação acadêmica, aderente à disciplina, compatível com o plano
de ensino da disciplina que leciona/media, com formação aderente à modalidade de
ensino e as questões metodológicas da educação on-line. Suas principais atribuições são
a mediação pedagógica, a atuação como facilitador e orientador do escopo teórico da
disciplina na construção do aprendizado significativo e contextualizado no ambiente
virtual de aprendizagem, contribuindo e orientando os alunos para o desenvolvimento de
estratégias de estudo autônomo, cooperativo e colaborativo.
A tutoria a distância tem como função atuar no processo de mediação pedagógica
das disciplinas, na orientação didática e conceitual dos conteúdos previstos no plano
ensino, no desenvolvimento das competências e habilidades previstas e na interlocução
entre o conhecimento acadêmico, a realidade profissional e o campo de atuação do
egresso. É responsável pelo processo de avaliação formativa e somativa dos alunos, bem
como pela correção das atividades e provas.
Todos os tutores estão contemplados da Política de Formação Inicial e Continuada
da UVA, no qual há espaços de formação específicos para capacitação e orientação das
questões referentes à tutoria on-line: destacando-se o curso de Docência On-line, as Salas
de Conversa sobre mediação pedagógica em ambientes virtuais, a capacitação na
plataforma EPIC e o processo de ambientação dos tutores à mediação pedagógica EAD,
todos organizados e viabilizados pelo NEAD – Núcleo de Educação a Distância da UVA.
117
9.5. Tecnologias de Informação e Comunicação
A UVA para facilitar e criar agilidade para seus alunos disponibiliza a maioria dos
seus serviços pela internet, através do sistema do aluno. O Portal do Aluno pode ser
acessado a partir do site da UVA, onde o aluno terá a possibilidade de consultar notas,
faltas, conteúdo lecionado, o material disponibilizado pelo professor, acessar seu
histórico financeiro, emitir segunda via de boleto bancário e declaração para imposto de
renda, além de alterar seus dados cadastrais.
O Net Teacher é uma ferramenta em que o professor insere e acompanha dados
de sua rotina acadêmica como: lançamento da frequência do aluno, notas e conteúdo
programático da disciplina. É um sistema que permite a publicação de material didático e
o envio do mesmo para os alunos da turma em que está cadastrado, ou seja, sob sua
responsabilidade acadêmica. O Portal do Professor disponibiliza documentos
institucionais, comunicados do RH, material atualizado sobre educação e sua área de
atuação, links importantes, além de facilitar a comunicação entre a universidade, o
coordenador e o docente.
Há também uma versão mobile dos portais disponíveis tanto para alunos quanto
para professores. Todo o Campus Barra da Tijuca, incluindo salas de aulas, Sala dos
Professores e Laboratórios, é coberto por rede de internet sem fio.
A participação institucional nas redes sociais - Facebook, Twitter, Youtube,
Instagram, Linked In - estreitam e agilizam a comunicação do professor com o aluno, além
de permitir o compartilhamento de informações e materiais relevantes para sua área de
atuação. Os blogs e hotsites da UVA também auxiliam a comunicação professor-aluno,
através da publicação de conteúdo segmentado, como artigos, notícias, eventos,
tendências, entre outras demandas da IES. O e-mail marketing e SMS são também
ferramentas de comunicação interna que permite a divulgação de eventos e informações
institucionais para a base de dados dos professores, coordenadores e alunos, estreitando
o sistema de comunicação e informação com a IES.
O Curso de Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo da UVA Barra faz uso das
TICs no processo de ensino aprendizagem, uma vez que a própria evolução tecnológica
afetou diretamente as práticas profissionais e o ensino ministrado nas universidades não
118
poderia deixar de contemplá-la como um instrumental metodológico importante. Dessa
forma, nas disciplinas do curso, com frequência, além de disponibilizar parte do material
didático no portal do aluno, os professores criam grupos em redes sociais, com ampla
aderência discente, para disponibilizar slides ou outros textos acadêmicos que já se
encontram na rede. Isso facilita e muito a acessibilidade ao conteúdo do curso.
Boa parte do trabalho da gestão do curso será facilitada pelos grupos de discussão
que existem via redes sociais, sendo o whatsapp, o mais eficaz e o mais rápido para
informações de urgência e um contato fora da universidade.
Alguns professores farão uso da publicação de textos produzidos em sala e
compartilhados em redes sociais que incentivam um aprendizado participativo, além de
fazer parte das metodologias ativas que o curso tão bem preza.
119
X. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
Em atendimento ao dispositivo da Lei nº 10.861 de 14/04/2004 e tendo em vista
a necessidade de se levantar indicadores, a fim de promover os ajustes e
aperfeiçoamentos adequados a UVA mantem de forma permanente o Programa de
Avaliação Institucional, através dos trabalhos da Comissão de Autoavaliação Institucional
desde 2002, presidida atualmente pelo Prof. Ms Antonio Carlos da Fonseca Sarquis.
A proposta metodológica da auto - avaliação da Universidade Veiga de Almeida
(UVA) foi construída a partir de reflexões e experiências da comunidade acadêmica e, em
09 de junho de 2004, por meio da Portaria nº13 da Reitoria foi nomeada a CPA. O grupo
de trabalho fundamenta-se nas dez dimensões estabelecidas no art. 3º da Lei 10.861, de
14 de abril de 2004, nos núcleos básicos e comum, no núcleo de temas optativos, na
documentação, nos dados e indicadores. Dessa forma, a Universidade Veiga de Almeida
construiu o modelo de avaliação institucional.
Ao promover as diretrizes definidas pelo SINAES, utiliza procedimentos e
instrumentos diversificados e assegurando:
I – A análise global e integrada das dimensões, estruturas, relações, compromisso
social, atividades, finalidades e responsabilidades sociais de seus órgãos;
II–A divulgação de todos os procedimentos, dados e resultados dos processos
avaliativos, para cujo fim os representantes da CPA realizam reuniões periódicas com os
órgãos administrativos e Acadêmicos para traçar as estratégias de ação;
III – O respeito à identidade e à diversidade de seus órgãos; e
IV – A participação do corpo discente, docente e técnico-administrativo da
Universidade, bem como da sociedade civil organizada, por meio de suas representações.
A Comissão Própria de Avaliação atualmente constituída pela Portaria da Reitoria
Nº 08, de 19/09/2017 é formada pelos seguintes nomes:
Presidente: Antonio Carlos da Fonseca Sarquis;
Procurador Institucional: Marcos Moreira Braga;
Representantes Técnico-administrativos: Roberta Aguiar Framil e Iralmer Spínola
da Silva;
Representantes Docentes: Claudio Fico Fonseca e Marcelo Ferreira Barcia;
Sociedade civil organizada: Francis Bogossian e Paulo Gomes;
120
Representantes Discentes: Matheus Botelho de Oliveira Braga e Nadine Rocha
Pereira Cardoso.
Desde a instalação da Comissão Própria de Avaliação (CPA) que a Universidade
vem trabalhando no sentido de consolidar um modelo de auto - avaliação coerente com
os seus propósitos estabelecidos na definição de Missão aprovada pelo Conselho
Universitário e que de alguma forma permeia as decisões políticas da sua gestão.
O Programa de Avaliação Institucional oferece à Universidade instrumentos de
acompanhamento, análise e avaliação de suas funções e atividades de apoio técnico e
administrativo, com o objetivo de subsidiar o processo de desenvolvimento institucional
e o estabelecimento de políticas, diretrizes e estratégias para o cumprimento da missão
de cada uma. Visa, ainda, proporcionar meios para o atendimento a legislação vigente, a
fim de integrar-se ao sistema de avaliação do MEC e constitui um suporte valioso para as
atividades de planejamento estratégico, de gestão acadêmico-administrativa e para os
programas de melhoria contínua das funções de ensino, pesquisa e extensão.
A proposta da UVA tem como objetivos globais aumentar a congruência entre a
Missão, o Plano de Desenvolvimento Institucional, PPC e as atividades regulares do
cotidiano acadêmico, buscando experimentar uma nova comunicação interna e integrar
os instrumentos de auto - avaliação por meio de um sistema de informações eficaz.
Em 2005 foi realizada a 1ª avaliação institucional utilizando, para tal, a aplicação
de questionários, para os diferentes segmentos das comunidades interna e externa.
A análise dos dados (documentais e apurados através dos questionários) buscou
apurar os resultados em cada indicador, controlando-os por curso e campus; além de
outras verificações mais apuradas e pertinentes, para aprofundar os respectivos
diagnósticos.
Dando continuidade e se aprimorando cada vez mais com novos indicadores nos
questionários das avaliações sempre on-line, foram realizadas avaliações sempre no
segundo semestre nos anos de 2007 a 2017 nas quais estudantes manifestaram a sua
opinião quanto ao desempenho dos professores, a infraestrutura dos laboratórios e
biblioteca, aos serviços de atendimento ao estudante, entre outros.
Paralelamente ao processo de auto - avaliação institucional, a Coordenação do
curso desenvolve a avaliação do PPC e do corpo docente com periodicidade semestral,
através de questionário específico que tem como objetivo levantar mais rapidamente
121
alguns indicadores que servirão de base para corrigir os eventuais problemas
apresentados pelo curso. Esses indicadores possibilitam estabelecer metas e ações no
intuito do aprimoramento constante do curso.
Ressalte-se ainda, que a Coordenação do curso mantém, periodicamente,
reuniões com os representantes de turma, nas quais são levadas à pauta questões ligadas
à avaliação do curso.
A partir do resultado das avaliações, objetivando o aprimoramento e a melhoria
do curso algumas ações foram implementadas e/ou intensificadas, tais como:
Reavaliação das metas estabelecidas para o curso;
Planejamento a partir de uma análise minuciosa dos ambientes internos e externos;
Revisão das políticas e práticas acadêmicas e administrativas especificamente para curso;
Estudo sobre a eficácia do ensino, pesquisa e extensão oferecidos pela universidade e em particular pelo Curso de Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo;
Análise e adequação da matriz curricular com base nas diretrizes curriculares nacionais para os Curso de Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo;
Realização de reuniões periódicas com professores, representantes de turma e estudantes para que se efetive, mediante uma ação conjunta, a configuração de um trabalho coletivo;
Reafirmação na busca da excelência do Curso de Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo da UVA intensificando as funções da universidade ligadas ao ensino, pesquisa e extensão;
Viabilização de palestras, mini - cursos, seminários etc.
A eficácia da auto - avaliação institucional traduz-se, certamente, na melhoria da
qualidade dos cursos porque oferece à universidade instrumentos de acompanhamento,
análise e avaliação para subsidiar o processo de desenvolvimento institucional, o
estabelecimento de políticas, diretrizes e estratégias, ao apontar indicadores que
permitem corrigir ou consolidar o projeto.
122
XI. EQUIPE DOCENTE
11.1. Equipe Docente Quanto à Formação, Titulação, Regime de Trabalho e
experiência Profissional
O corpo docente é constituído de professores que, além de possuírem qualidades
próprias das respectivas áreas de formação e da educação, em geral, assumem o
compromisso de respeitar os dispositivos, princípios e valores institucionais explicitados
no Estatuto da Universidade.
Respeitada a autonomia didático-científica e o pluralismo compatível com os
ideais e princípios da Universidade, são critérios relevantes para a admissão e dispensa
dos membros do corpo docente, os valores morais, a afinidade com os princípios e
objetivos do projeto pedagógico institucional da Universidade, os respeitos aos
ordenamentos institucionais e à qualidade e à eficiência dos serviços prestados.
As normas e diretrizes gerais aplicáveis ao corpo docente estão estabelecidas no
Regulamento da Carreira Docente e na legislação em vigor. O Regulamento específico que
rege os dispositivos do quadro de carreira docente, aprovado pelo CEPE, dispõe sobre os
requisitos básicos para ingresso e promoção na carreira, enquadramento funcional,
exigências de titulação e experiência profissional e demais normas reguladoras para o
exercício do magistério na Universidade Veiga de Almeida.
O corpo docente do Curso de Graduação em Arquitetura e Urbanismo é formado
por professores com titulação adequada às disciplinas que ministram, com experiência no
magistério superior e no exercício profissional da Arquitetura, do Paisagismo, do
Urbanismo, do Design, da Engenharia Civil, da Administração.
Nome do Docente Titulação Regime de Trabalho
Experiência Profissional
Experiência Docente
ADRIANE FIGUEIROLA BUARQUE DE HOLANDA
Doutorado H 6 16
ALAN JEFERSON DE OLIVEIRA DA SILVA
Mestrado TP 10 4
ALDER CATUNDA TIMBO MUNIZ
Mestrado TI 35 27
123
ALEXANDRE BASTOS ORNELLAS
Doutorado TI 13 20
ALFREDO NAZARENO PEREIRA BOENTE
Doutorado TP 4 21
ANDRE LUIS TIANI NOGUEIRA
Mestrado TP 24 10
ANGELA DE FATIMA MARQUEZ
Mestrado TI 30 18
ANTONIO ARISTIDES CORREA DUTRA
Mestrado H 15 28
ANTONIO CARLINDO ROCHA DA CAMARA LIMA
Especialista TI 37 31
BEATRIZ DO NASCIMENTO CHIMENTI
Doutorado TI 20 16
CARLA CRISTINA DA COSTA TEIXEIRA DE FARIA
Doutorado TI 2 12
CARLOS EDUARDO DOS SANTOS LEAL
Doutorado TI 10 36
CARLOS EDUARDO NUNES FERREIRA
Doutorado TI 31 26
CARLOS MURDOC FERNANDES
Mestrado TI 28 25
DANIELE SPADA TAVARES
Mestrado TI 15 12
DANIELLE MALVARIS RIBEIRO DUARTE
Mestrado TI 11 6
DENISE CHINI SOLOT
Doutorado TP 35 20
EDSON AGOSTINHO MACIEL
Mestrado TP 18 8
FLAVIA CAROLINA LEITE BORGES
Mestrado H 9 9
FLAVIA RODRIGUES FILHO
Mestrado TP 25 6
GRAZIELA BORGUIGNON MOTA
Mestrado H 6 8
IZABEL CRISTINA CORREA SALDANHA MATSUZAKI
Mestrado TI 9 5
JOSE MAURO MARQUEZ
Doutorado TP 42 5
KATIA MARIA DE SOUZA Doutorado TI 31 14
124
LETICIA DE LIMA VIANA
Mestrado TP 12 4
LETICIA ESPERIDIAO CORDEIRO
Mestrado TP 21 8
LUZIA CRISTINA NOGUEIRA DE ARAUJO
Mestrado TI 32 23
MARCIO NISENBAUM
Doutorado TI 3 8
MENDERSON JORGE BRANDAO DE SIQUEIRA
Mestrado TP 25 6
ROBERIO CATELANI CARNEIRO
Especialista TP 25 14
ROBERTA ALMEIDA DE FREITAS
Mestrado H 27 4
ROGERIO GOLDFELD CARDEMAN
Doutorado TP 27 12
SERGIO MENDONCA DE ANDRADE
Mestrado H 30 30
TAISA SOARES DE CARVALHO
Mestrado TP 10 10
THAIS FARABOLINI PALA
Mestrado H 3 7
THIAGO THIELMANN DE ARAUJO
Mestrado TP 1 4
WAGNER BARBOZA RUFINO
Doutorado TP 13 4
WILDER MANUEL FERRER TENICELA
Doutorado TP 24 6
11.1.1. Políticas de qualificação
As políticas de qualificação estão fundamentadas no Plano de Cargos e Salários –
PCS da UVA – Universidade Veiga de Almeida, o qual reúne um conjunto de normas e
procedimentos destinados a estabelecer uma estrutura de cargos e salários consistente,
capaz de atender, internamente, aos interesses da Instituição, no que tange a otimização
de sua estrutura organizacional, redução de custos, aumento de produtividade e,
125
externamente, à necessidade de se manter ajustada às tendências do mercado em que
está inserida. O Plano de Carreira Docente - PCD da UVA é um instrumento de apoio para
a Gestão dos Recursos Humanos, e foi desenvolvido para todos os funcionários que
desempenham funções docentes.
O PCD tem como objetivo geral criar instrumentos que contribuam para a fixação,
atração e motivação dos colaboradores docentes, de forma que desenvolvam não só a
atividade pedagógica, como também, as de pesquisa e extensão, necessárias ao alcance
e superação das metas organizacionais estabelecidas.
O PLANO DE CARREIRA DOCENTE - PCD MANUAL DE PROCEDIMENTOS, encontra-
se anexo a este projeto.
11.2. Funcionamento do colegiado do curso
O Colegiado de Curso de Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo é o órgão de
natureza deliberativa em matéria acadêmica, formado pelo Coordenador, que o preside,
pelos professores do Curso e por representantes discentes, de acordo com o Regimento
Geral da Universidade.
Este colegiado tem como atribuições básicas: ouvido o NDE, propor o currículo
pleno do curso, de acordo com as normas legais, estatutárias e regimentais; propor as
modificações aconselháveis nos currículos plenos dos cursos; promover a integração dos
programas das disciplinas e seus planos de execução; propor providências para o contínuo
aperfeiçoamento do seu pessoal docente e técnico-administrativo; estimular a prestação
de serviços à comunidade; avaliar o desempenho acadêmico, no que se refere ao
cumprimento do projeto pedagógico do curso e aprovar a oferta de disciplinas eletivas e
optativas do Curso.
As reuniões do colegiado são realizadas com periodicidade de 2 (duas) por
semestre, sendo uma no início e outra no final, com suas deliberações registradas em atas
que permitam a recuperação de informações e o acompanhamento dos compromissos
assumidos.
126
11.3. Produção Científica
O corpo docente do Curso de Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo da UVA é
atento às suas responsabilidades no que diz respeito a produção científica e a pesquisa,
constituintes intrínsecas de sua atuação acadêmica, buscando participar de eventos e
colaborar em publicações especializadas, o que pode ser verificado à partir da tabela
abaixo, que nos dá um quadro desta participação nos últimos três anos.
Nome do Docente Produção Científica
ADRIANE FIGUEIROLA BUARQUE DE HOLANDA 3
ALAN JEFERSON DE OLIVEIRA DA SILVA 17
ALDER CATUNDA TIMBO MUNIZ 0
ALEXANDRE BASTOS ORNELLAS 19
ALFREDO NAZARENO PEREIRA BOENTE 115
ANDRE LUIS TIANI NOGUEIRA 6
ANGELA DE FATIMA MARQUEZ 14
ANTONIO ARISTIDES CORREA DUTRA 2
ANTONIO CARLINDO ROCHA DA CAMARA LIMA 8
BEATRIZ DO NASCIMENTO CHIMENTI 14
CARLA CRISTINA DA COSTA TEIXEIRA DE FARIA 10
CARLOS EDUARDO DOS SANTOS LEAL 1
CARLOS EDUARDO NUNES FERREIRA 9
CARLOS MURDOC FERNANDES 7
DANIELE SPADA TAVARES 4
DANIELLE MALVARIS RIBEIRO DUARTE 4
DENISE CHINI SOLOT 5
EDSON AGOSTINHO MACIEL 3
FLAVIA CAROLINA LEITE BORGES 27
FLAVIA RODRIGUES FILHO 0
GRAZIELA BORGUIGNON MOTA 11
IZABEL CRISTINA CORREA SALDANHA MATSUZAKI 2
JOSE MAURO MARQUEZ 19
KATIA MARIA DE SOUZA 57
LETICIA DE LIMA VIANA 10
LETICIA ESPERIDIAO CORDEIRO 12
LUZIA CRISTINA NOGUEIRA DE ARAUJO 66
MARCIO NISENBAUM 12
MENDERSON JORGE BRANDAO DE SIQUEIRA 0
ROBERIO CATELANI CARNEIRO 0
ROBERTA ALMEIDA DE FREITAS 14
127
ROGERIO GOLDFELD CARDEMAN 8
SERGIO MENDONCA DE ANDRADE 4
TAISA SOARES DE CARVALHO 7
THAIS FARABOLINI PALA 0
THIAGO THIELMANN DE ARAUJO 2
WAGNER BARBOZA RUFINO 13
WILDER MANUEL FERRER TENICELA 4
128
XII. INSTALAÇÕES, EQUIPAMENTOS, RECURSOS TECNOLÓGICOS E BIBLIOTECA
12.1 Distribuição do Espaço Físico
O Campus Barra da Tijuca encontra-se localizado em um dos bairros que mais
cresce na Zona Oeste da Cidade do Rio de Janeiro. A ocupação urbana na Barra da Tijuca
é caracterizada por áreas residenciais e importantes centros comerciais, além do
destaque representado pelos grandes empreendimentos voltado ao cenário do esporte
olímpico nesta região. Congrega também diversos estabelecimentos de ensino
fundamental e médio públicos e particulares. É uma região bem servida por serviços
bancários e de transportes coletivos.
Atualmente o Campus Barra da Tijuca é alocado em uma área que possui
aproximadamente 9000 m², sendo dividido em dois blocos, o Bloco A possui quatro
pavimentos (Subsolo, 1° Andar, 2° Andar e 3° andar), o Bloco B possui 3 pavimentos (1°
Andar, 2° Andar e 3° andar), além de um edifício anexo com 1 pavimento e 3 módulos
habitacionais que acomodam Laboratórios, cantina e a biblioteca. A ocupação do espaço
valoriza as relações com a natureza, proporcionando um ambiente esteticamente
agradável e acolhedor. O Campus abriga também, um amplo auditório, equipamento de
som, telão, data show e DVD, equipado com computador, equipamento multimídia e
projetor multimídia, ambiente específico para atendimento aos alunos em assuntos
acadêmicos. A Praça de Alimentação proporciona o espaço propício à socialização de
alunos e professores.
Todas as instalações construídas ou modificadas para as atividades acadêmicas
dos campi/unidade foram ambientalmente planejadas de forma coerente com os
princípios que fundamentam a filosofia de atuação da Universidade Veiga de Almeida, de
forma que proporcione espaços propícios ao desenvolvimento do potencial humano na
realização dos projetos pedagógicos, científicos e extensionistas da instituição.
Todas as instalações de apoio administrativo de cada campus/unidade são
estrategicamente localizadas próximas à administração central, para facilitar as rotinas
administrativas bem como o fluxo de pessoas e documentos.
129
A instituição conta com equipes de manutenção das instalações físicas,
coordenadas por engenheiros, arquitetos, mestres e especialistas, que atuam de forma
contínua na prevenção e reparo de danos físicos e estruturais, assim como nas
modificações e melhorias planejadas para realização nos períodos de recesso escolar.
As instalações para uso dos docentes são bem dimensionadas e oferecem todos
os serviços de apoio necessários ao desenvolvimento das atividades didáticas e
científicas.
As coordenações de curso encontram-se instaladas em áreas amplas e
ergonomicamente planejadas, com facilidade para acesso e atendimento de alunos,
individualmente ou em grupo.
Os serviços de higiene e limpeza são criteriosamente executados, e avaliados
periodicamente pela comunidade, garantindo os níveis desejáveis de qualidade. Estes
serviços são terceirizados no Campus da Barra da Tijuca e na Unidade Tijuca, e executados
pela administração direta no Campus de Cabo Frio.
Conforme mencionado, todos os campi possuem infraestrutura necessária para
acesso, estacionamento, circulação e utilização por portadores de necessidades especiais.
Os serviços de vigilância, segurança patrimonial e pessoal são executados por
empresas terceirizadas, devidamente habilitadas e autorizadas pela Polícia Federal. No
tocante à legislação trabalhista, a Universidade conta também com Comissões Internas
de Prevenção de Acidentes (CIPA’s) e brigadas de incêndio.
A tecnologia na área de informática, adotada nos campi, garante acesso irrestrito
à Internet para todos os computadores de uso didático, acadêmico e administrativo,
exceção feita aos terminais de consultas de registros acadêmicos pelos alunos e alguns
serviços administrativos específicos que não demandam esta tecnologia.
Os campi possuem locais específicos para uso da Internet pelos alunos, com os
softwares necessários e devidamente licenciados para todas as atividades relacionadas
ao ensino e à pesquisa.
No âmbito administrativo, acadêmico e operacional, a instituição conta com um
novo sistema de gestão integrada (ERP), que garante os níveis elevados de eficiência,
integração confiabilidade requeridos pela gestão universitária profissional.
A infraestrutura de hardware é atualizada periodicamente, assim como as
renovações de licenças e/ou upgrades dos softwares.
130
Infraestrutura Referência Bloco Área
Central de Admissão Primeiro Andar A 60,00m²
Biblioteca Pátio Externo A 378,00m²
Central de Atendimento ao Aluno
Primeiro Andar A 60,00 m²
Departamento de TI Segundo Andar A 25,50m²
Escritório Modelo de Arquitetura e Design
Segundo Andar B 30,00m²
Sala para professores em regime de tempo integral
Terceiro Andar A 60,00m²
Coordenação de Cursos Segundo Andar A 140,00m²
Salas de professores – ensino graduação e pós-graduação
Segundo Andar A 60,00m²
Direção Acadêmica e Operacional
Terceiro Andar A 40,00m²
12.2 Espaço de Trabalho para os Docentes em Tempo Integral
Os gabinetes de trabalho para professores em regime de tempo integral
(Professores TI) está localizada no terceiro andar do Bloco A. A sala possui refrigeração e
iluminação adequada ao seu tamanho, além de infraestrutura necessária ao
desenvolvimento de pesquisas, produções acadêmicas e atendimento aos alunos. O
espaço conta com mesas individuais, cadeiras acolchoadas, mesas redondas para reunião
com 4 cadeiras cada, além de computadores.
Viabiliza o desenvolvimento de ações acadêmicas como o planejamento didático,
atendendo as necessidades institucionais devido aos recursos tecnológicos de informação
e comunicação apropriados. Todos os docentes TIs possuem condições de utilização de
recursos com privacidade no atendimento aos discentes e orientandos e guarda de seus
materiais com segurança.
12.3 Espaço de Trabalho para o Coordenador
A coordenação de Curso de bacharelado em Arquitetura e Urbanismo da
Universidade Veiga de Almeida do Campus Barra dispõe de fácil acesso aos alunos e área
de 9m², possui refrigeração e iluminação adequadas ao seu tamanho, além de
131
infraestrutura necessária ao atendimento dos alunos. Ela se encontra no 2o andar do
Bloco B, possui 2 estações de trabalho com computadores e linha telefônica e uma mesa
de reuniões redonda com 4 cadeiras para reuniões com os membros do NDE e alunos.
A sala da coordenação viabiliza o desenvolvimento de ações acadêmicas como o
planejamento didático do curso, atendendo as necessidades institucionais devido aos
recursos tecnológicos de informação e comunicação apropriados. Apresenta recursos de
privacidade no atendimento aos discentes e docentes individualmente ou em grupo,
dispondo de infraestrutura tecnológica diferenciada, que possibilita formas distintas de
trabalho.
12.4. Sala Coletiva de Professores
A sala dos Professores está localizada no 2º pavimento da universidade, no bloco
A, com área de 32 m², possui refrigeração e iluminação adequadas ao seu tamanho, além
de infraestrutura necessária ao bem-estar dos professores.
Dispõe de uma recepção para atendimento aos professores, 5 computadores, 6
mesas redondas e 33 cadeiras, além de 3 poltronas.
O espaço conta com wi-fi, pontos de rede, energia elétrica, filtro de água,
cafeteira, 1 bancadas com 5 computadores, mesas coletivas de trabalho, duas máquinas
de xerox e impressoras.
12.5. Salas de Aula
Atualmente o Campus Barra da Tijuca é alocado em uma área que possui
aproximadamente 9000 m², sendo dividido em dois blocos, o Bloco A possui quatro
pavimentos (Subsolo, 1° andar, 2° andar e 3° andar), o Bloco B possuí 3 pavimentos (1°
andar, 2° andar e 3° andar), além de um edifício anexo com 1 pavimento e 3 módulos
habitacionais que acomodam Laboratórios, cantina e a biblioteca. A ocupação do espaço
valoriza as relações com a natureza, proporcionando um ambiente esteticamente
agradável e acolhedor.
Todas as salas de aulas e Laboratórios do Campus Barra da Tijuca são acessíveis,
com boa iluminação natural e artificial, climatizadas e contam com acesso à rede de
132
internet sem fio. As salas de aula contam ainda com caixas de som embutidas e projetores
multimídia fixados no teto.
12.6. Acesso dos Alunos aos Equipamentos de Informática
A infraestrutura de Informática ocupa cerca de 25,53 m², em uma sala com duas
estações, e servidores interligados em rede, com acesso à Internet (wi-fi), atendendo os
alunos de segunda a sexta, de 7:00h às 23:00h, e sábados, de 8:00h às 18:00h. Esta
infraestrutura está disponível para os alunos terem acesso aos materiais, bem como a
tecnologia necessária para desenvolver seus próprios projetos e realizar suas pesquisas,
independentemente da carga horária oficial pré-estabelecida nas diversas disciplinas do
curso.
Os laboratórios de informática, localizados no 2º andar do Bloco A, possibilitam
acessibilidade a todos os alunos.
Os recursos de informática são subordinados à Direção Acadêmica, estando com
a Diretoria de Tecnologia de Informação (TI) a responsabilidade pela gestão dos referidos
recursos. Existe uma equipe de técnicos laboratoristas alocados por turno, para suporte
e manutenção dos recursos disponibilizados, e atendimento aos alunos e usuários em
suas principais necessidades, relativas ao desenvolvimento das tarefas práticas de
laboratório.
Os laboratórios de informática localizados no Campus Barra são climatizados e
confortáveis, seus computadores ligados em rede, além de dispor de quadros brancos,
projetores (data shows) e telas de projeção para que as aulas possam ser ministradas.
Os computadores dos laboratórios sofrem atualização periódica, acompanhando
a evolução do mercado. Semestralmente a Coordenação do Curso sugere a compra de
novos equipamentos ou de novos softwares.
Os laboratórios e equipamentos específicos encontram-se à disposição dos alunos
de segunda a sexta de 07:30 h às 22:30 horas e aos sábados de 08;00h às 17:00 h. Dessa
forma, independentemente da carga horária oficial preestabelecida nas diversas
disciplinas direcionadas e estes espaços, o aluno pode desenvolver seus próprios
programas, acessar ambientes virtuais, fazer suas pesquisas, bastando, para isso, estar
cadastrado na rede.
133
Todos os computadores do Laboratório de Informática, dispõem de softwares
específicos para que os alunos possam desenvolver os trabalhos criativos necessários
para atendimento de necessidades das diversas disciplinas do curso.
12.7. Laboratórios Didáticos para Formação Específica
Laboratório de Conforto Ambiental
O Laboratório de Conforto Ambiental do Curso de Arquitetura e Urbanismo do
Campus Barra Marapendi, ainda em construção, prevê a instalação de equipamentos e
recursos de informática que permitam a realização e desenvolvimento de
experimentações abrangendo condições de temperatura, ventilação, insolação,
iluminação e acústica, capazes de verificar a eficácia de modelos e projetos no que diz
respeito aos requisitos de conforto ambiental que envolvem as pesquisas destinadas ao
projeto de edificações e contextos urbanos, objeto das disciplinas e linhas de pesquisa do
curso.
Laboratório de Prototipagem
O Curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Veiga de Almeida no Campus
Barra Marapendi já conta com um Laboratório de Marcenaria, com todos equipamentos
básicos necessários à elaboração de modelos reduzidos para Arquitetura e Urbanismo.
Está em constante atualização, se equipando para proporcionar aos alunos as novas
tecnologias de modelagem, na utilização de equipamentos informatizados voltados para
a fabricação digital ou Prototipagem Rápida, (tais como máquinas de impressão 3D, corte
a laser e fresadoras CNC) e softers paramétricos que poderão ainda ser compartilhados
por outros cursos como os de Engenharia e Design.
Laboratório de Tecnologia da Construção
O Curso de Engenharia Civil já conta com um Laboratório Estruturas e Resistência
dos Materiais, com todos equipamentos necessários às experimentações aplicadas nas
disciplinas do eixo Construção e Proposição do Curso de Arquitetura e Urbanismo. Este
laboratório será de uso comum e sua ampliação, necessária para atender ao volume de
alunos esperado, se dará, ao longo do processo de instalação do Curso.
134
Laboratório de Informática
O Laboratório encontra-se à disposição dos alunos de segunda a sexta de 07:30 h
às 22:00 horas e aos sábados de 07:30h às 12:00 h. Dessa forma, independente da carga
horária oficial preestabelecida nas diversas disciplinas, o aluno pode desenvolver seus
próprios programas, fazer suas pesquisas, bastando, para isso, estar cadastrado na rede.
Recursos Humanos
No momento, além de um gerente geral, cujas atividades cobrem todos os turnos
de funcionamento, existe uma equipe de tecnologistas alocada por turno, visando
atender ao alunado em suas principais necessidades, relativas ao desenvolvimento das
tarefas práticas de laboratório.
Internet
A política adotada, quanto à utilização da INTERNET, para alunos e professores
cadastrados na rede de computadores, é a de permitir que o usuário possa conectar-se a
INTERNET no laboratório de informática ou em qualquer local da Universidade onde
exista um equipamento ligado à rede de computadores. Essa medida mostra-se muito
eficiente, especialmente no caso da biblioteca, onde a consulta pode ser feita em
qualquer máquina disponível, facilitando sobremaneira, a pesquisa/consulta de alunos e
professores.
12.8. Sistema de Bibliotecas da UVA
O Sistema de Bibliotecas da UVA está subordinado à Reitoria e conta com uma
Biblioteca Central que integra por meio de um único sistema de procedimentos técnicos,
de gestão e controles informatizados, as suas Bibliotecas Setoriais e Centros de
Aprendizagem de Graduação EAD, proporcionando uma padronização de dados e
procedimentos necessários para a eficiência dos serviços prestados aos usuários.
Tem como missão: Contribuir com as atividades de ensino, pesquisa e extensão da
Universidade Veiga de Almeida, como também com as suas ações administrativas e
culturais, valendo-se dos melhores meios tecnológicos, informacionais e humanos, sendo
135
fundamental para a Instituição na produção de soluções para as necessidades da
sociedade.
O software utilizado pelo Sistema de Bibliotecas da UVA é o Pergamum que tem
como objetivo principal ser um facilitador do uso da informação. Ele permite a consulta
local e remota ao catálogo do acervo, o empréstimo de obras já catalogadas e tombadas,
assim como a renovação e a reserva dos livros também pelo acesso remoto.
A Biblioteca está aberta a todo o corpo discente, docente e administrativo da UVA,
bem como aos membros da comunidade externa denominados Visitantes.Pauta-se em
um Regulamento do Sistema de Bibliotecas da UVA que se encontra disponível na sua
página na Internet: www.uva.br/biblioteca.
Conta com uma Política para Aquisição e Desenvolvimento de Acervo aplicada à
manutenção e à atualização do acervo de todas as Bibliotecas que compõem o Sistema,
considerando sempre os planos de ensino.
O Sistema de Biblioteca da UVA vem desenvolvendo ações voltadas para os
usuários portadores de necessidades especiais ou com mobilidade reduzida - PNE, agindo
de acordo com a Lei nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000, adquirindo equipamentos,
softwares, acervo e mobiliário que estão somados às instalações físicas já adequadas.
Como resultado, as bibliotecas setoriais contam com computadores abastecidos
com teclados em Braille mais os softwares DosVox (sistema com a filosofia Open Source
mais utilizado no Brasil para deficientes visuais) e NVDA (NonVisual Desktop Access,
"leitor de tela" gratuito que permite que as pessoas cegas e com dificuldades de visão
possam usar computadores), lupa eletrônica com zoom, prancha leitora com lupa
acoplada a monitor especial, scanner leitor com voz para deficientes visuais, mesa
ergonômica para cadeirantes, escada clínica para anões e tablets para uso de aplicativos
em Libras (Hand talk) durante o atendimento aos deficientes auditivos.
O acervo possui mais de 125.000 volumes que circulam com a atuação de 40
colaboradores, sendo 9 bibliotecários (4 na Biblioteca Central e um em cada Biblioteca
Setorial), 27 Assistentes Administrativos, 2 Jovens Aprendizes e 2 Porteiros.
A circulação dá-se via consulta local e empréstimo domiciliar e as obras são
requisitadas presencialmente em cada biblioteca ou através de intercâmbio entre elas e
com bibliotecas de outras instituições.
136
12.9 As Bibliotecas setoriais
Biblioteca do Campus/Polo Tijuca
Inaugurada no ano de 1972, ganhou novas instalações em 1997 e está localizada
no andar térreo do Bloco “C”. Em uma área de 1.346m² distribuída em vários ambientes,
totalmente climatizados, com 500 lugares, atende aos cursos de Graduação, Graduação
Tecnológica, Graduação à Distância, Pós-Graduação, Mestrado, Doutorado e de Extensão.
Disponibiliza um acervo de monografias, periódicos e multimídias; terminais para
pesquisa ao catálogo informatizado; salas para estudo em grupo; sala multimídia; cabines
para estudo individual; um ambiente para atendimento especializado; pontos para laptop
e conta também com rede Wi-Fi.
Funcionamento: segunda a sexta das 8h às 22h - sábado das 8h às 17h.
Localização: Rua Ibituruna, 108, Tijuca - Rio de Janeiro - RJ - CEP: 20.271-020.
Telefones: (21) 2574-8845 e 2574-8892 e 2574-8899.
bibliotecatijuca@uva.br
Biblioteca do Campus/Polo Cabo Frio
137
Inaugurada no ano de 2001, está localizada no andar térreo do prédio principal.
Em um ambiente de 336,50m², totalmente climatizado, contendo 232 lugares, atende aos
cursos de Graduação, Graduação Tecnológica, Graduação a Distância, Pós-Graduação e
de Extensão. Disponibiliza um acervo de monografias, periódicos e multimídias; terminais
para pesquisa ao catálogo informatizado; salas para estudo em grupo; sala com
videocassete e TV; cabines para estudo individual e conta também com rede Wi-Fi.
Funcionamento: segunda a sexta das 7h às 22h - sábado das 8h às 14h.
Localização: Estrada Perynas, s/n, Perynas - Cabo Frio – RJ.
Telefone: (22) 2640-1600 Ramal 220 e 221.
bibliotecacabofrio@uva.br
Biblioteca do Campus/Barra da Tijuca
Inaugurada no ano de 2017 está localizada no térreo, junto à Praça de
Alimentação, do Bloco A. Em um ambiente de 378m², totalmente climatizado, contendo
191 lugares, atende aos cursos de Graduação, Graduação Tecnológica, Graduação à
Distância, Pós-Graduação e de Extensão. Disponibiliza um acervo de monografias,
138
periódicos, multimídias; terminais para pesquisa ao catálogo informatizado; 04 salas para
estudo em grupo, pontos para laptop, e conta também com rede Wi-Fi.
Funcionamento: segunda a sexta das 8h às 22h - sábado das 9h às 13h
Localização: Avenida General Felicíssimo Cardoso, 500, Barra da Tijuca, Rio de
Janeiro – RJ - CEP.: 22631-360
Telefone: (21) 3431-0811
bibliotecabarra@uva.br
O Sistema de Bibliotecas da UVA, a partir da sua página na internet,
www.uva.br/biblioteca, disponibiliza o acesso ao seu catálogo, a consulta às bases de
dados científicas e às bibliotecas virtuais, com o objetivo de fornecer informação
atualizada de forma rápida, otimizando o tempo do aluno, professor e pesquisador,
divulgando, concomitantemente, o conceito de virtualização das bibliotecas tradicionais
que só têm acervo em papel.
Bases de dados disponíveis:
Maior fonte referencial de literatura técnica e científica permitindo uma visão
ampla de tudo que está sendo publicado cientificamente sobre um tema, permitindo que
alunos, professores e pesquisadores tenham uma quantidade de informações suficientes
para basear seus projetos, desde a pesquisa básica, aplicada e até mesmo a inovação
tecnológica. Através dos mecanismos de busca, pode-se encontrar as informações
publicadas por uma determinada instituição, ou um determinado autor.
Principais áreas: Agricultura, Biologia, Neurociência, Farmacologia, Artes e
humanidades, Negócios, História, Ciências da informação, Química, Engenharia,
Matemática, Odontologia, Enfermagem, Medicina veterinária.
ScienceDirect é uma plataforma online, que permite acesso a artigos em texto
completo escritos pelos mais renomados autores do cenário científico, nas principais
139
áreas do conhecimento, permitindo acesso imediato a mais de 2.500 revistas científicas,
agilizando o fluxo de trabalho de alunos, professores e pesquisadores.
Principais áreas: Ciência da Computação, Ciências da Terra e Planetárias, Energia,
Engenharia, Matemática, Ciências Agrárias e Biológicas, Bioquímica, Genética e Biologia
Molecular, Ciência Ambiental, Imunologia e Microbiologia, Neurociências, Medicina,
Odontologia, Enfermagem, Ciência Farmacêutica, Artes e Humanidades, Negócios,
Gestão, Contabilidade, Economia, Econometria e Finanças, Psicologia, Ciências Sociais.
Bibliotecas virtuais disponíveis:
Biblioteca Virtual Minha Biblioteca
A Minha Biblioteca é um consórcio formado pelas quatro editoras: Grupo A, Atlas,
Grupo GEN e Saraiva que se uniram criando uma plataforma para acesso pela Internet a
um conteúdo técnico e científico de qualidade, resultando em uma busca rápida e fácil a
milhares de títulos acadêmicos. Principais áreas: Direito, ciências sociais aplicadas, saúde,
entre outras.
Biblioteca Virtual Pearson 3.0
A Biblioteca Virtual 3.0 é um acervo digital composto por mais de 2.800 títulos
publicados por várias editoras, referentes a mais de 40 áreas de conhecimento. O acesso
é ilimitado, inclusive via tablet, ipad ou sistema Android. Principais áreas: Administração,
marketing, engenharia, economia, direito, letras, computação, educação, medicina,
enfermagem, psicologia, psiquiatria, gastronomia, turismo e outras.
140
CAPES/MEC
O Portal de Periódicos, da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível
Superior (Capes), é uma biblioteca virtual que reúne e disponibiliza às instituições de
ensino e pesquisa no Brasil o melhor da produção científica internacional. Ele conta com
um acervo de mais de 36 mil títulos com texto completo, 130 bases referenciais, 12 bases
dedicadas exclusivamente a patentes, além de livros, enciclopédias e obras de referência,
normas técnicas, estatísticas e conteúdo audiovisual. Principais áreas: Todas as áreas do
conhecimento: Ciências Agrárias, Ciências Ambientais, Ciências Biológicas, Ciências da
Saúde, Ciências Exatas e da Terra, Ciências Humanas, Ciências Sociais Aplicadas,
Engenharias, Linguística - Letras - Artes, Multidisciplinar.
O Sistema de Bibliotecas da UVA, também através de sua página, fornece outras
fontes de pesquisa e ferramentas para a elaboração de referências bibliográficas de
acordo com a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT):
Facilis More
Além do acesso ao seu catálogo, a consulta às bases de dados científicas e às
bibliotecas virtuais, reservas, renovações, empréstimos, intercâmbio entre bibliotecas, as
Bibliotecas do Sistema prestam os serviços de: levantamentos bibliográficos, treinamento
para pesquisa, visitas orientadas, exposições, elaboração de fichas catalográficas para os
trabalhos acadêmicos e normalização das publicações acadêmicas da UVA.
Programas cooperativos como o COMUT, BIREME, COMPARTILHAMENTO ENTRE
BIBLIOTECAS DAS IES DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - CBIES/RJ, este último liderado pela
UVA, congregando vinte e cinco Instituições de Ensino Superior (públicas e privadas) num
total de 178 bibliotecas compartilhantes, também contribuem para a efetivação da
missão do Sistema de Bibliotecas da UVA.
141
XIII. EXPLICITAÇÃO DE DIPLOMA E CERTIFICADO A SEREM EXPEDIDOS
O aluno estará habilitado a receber o Diploma de Bacharel em Arquitetura e
Urbanismo ao concluir, com aproveitamento, todas as disciplinas do curso, elaborar e
apresentar o Trabalho Final de Graduação – TFG, cumprir o estágio curricular obrigatório
e a carga horária exigida de Atividades Complementares.
Após a verificação de regularidade com o ENADE, além de cumprir todas as
exigências previstas na legislação e nas resoluções desta Universidade, o aluno estará
apto a colar grau, para então requerer o diploma de conclusão de curso.
142
XIV. ATIVIDADES ACADÊMICAS
14.1. Estágio Curricular Supervisionado
O Estágio Curricular Supervisionado do Curso de Arquitetura e Urbanismo,
pretende a articulação entre ensino, pesquisa e extensão, pois, ao mesmo tempo, o
graduando estará envolvido em atividades do campo profissional, que exige uma atitude
constante de investigação do cotidiano do trabalho, onde os conhecimentos construídos
sobre a intervenção estarão sendo mobilizados na prática em constante análise.
Esta ação universitária representa também a possibilidade de estender à
comunidade os saberes científicos e pedagógicos construídos ao longo do curso. Nesta
perspectiva, compreende-se que o Estágio Supervisionado é indispensável para a vida do
profissional, pois consiste em uma das oportunidades nas quais o estudante se defronta
com a realidade diária do processo de aprendizagem e da dinâmica própria do espaço de
trabalho, merecendo estrita atenção do curso que estabeleceu esta determinação
curricular aplicando o disposto no Artigo 7 da Resolução n. 2, de 17 de junho de 2010, que
institui as DCN do curso de Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo e institui que:
“O estágio curricular supervisionado deverá ser concebido como conteúdo
curricular obrigatório, cabendo à Instituição de Educação Superior, por seus colegiados
acadêmicos, aprovar o correspondente regulamento, abrangendo diferentes
modalidades de operacionalização”.
O Curso de Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo da UVA formulou um
Regulamento de Estágio que define nossa concepção, objetivos e requisitos para
realização do Estágio Curricular Supervisionado, suas modalidades, a documentação que
instrumentaliza o acompanhamento e avaliação do discente em seu exercício (diário de
campo, folha de frequência, plano de estágio, relatório de estágio semestral, parecer
avaliativo do supervisor de campo).
Neste regulamento reforça-se a atividade de estágio incorporado como
componente de formação acadêmica uma vez que são programadas e diretamente
supervisionadas por membros de nosso corpo docente, que articulam a consolidação das
competências estabelecidas para o arquiteto, dentro de uma visão ética e colaborativa.
Este ambiente é capaz de garantir ao aluno de nosso curso o contato com situações,
143
contextos e instituições de diversos campos de atuação profissional, permitindo que os
conhecimentos, habilidades e atitudes, adquiridos no ambiente acadêmico, se
concretizem em ações profissionais, incentivando ainda que estas atividades sejam
realizadas ao longo de seu período de formação universitária.
O exercício do estágio Supervisionado se dá no engajamento do aluno à equipes
profissionais gerenciadas ou supervisionadas por arquitetos urbanistas, cadastradas junto
a Instituição, no ofício de suas atribuições precípuas, em atividades de apoio ao
desenvolvimento e gerenciamento de obras, projetos, pesquisas científicas no campo da
arquitetura e urbanismo, coleta de dados, estudos de viabilidade, assistência técnica.
Esta atividade é assistida por um profissional supervisor da empresa/instituição
empregadora e por um professor-orientador do Curso designado para tal.
Os alunos de estágio mantém encontros regulares com seus professores-
orientadores a fim de trocar experiências e debater temas emergentes das situações
vivenciadas no campo de estágio. Durante estes encontros também são verificados os
documentos legais que normatizam o estágio, bem como aqueles próprios do
acompanhamento das atividades do estagiário.
A carga horária a ser cumprida na disciplina Estágio Supervisionado corresponde
a 240 horas, a serem cumpridas ao longo do curso, à partir de uma maturidade acadêmica
de 2400 créditos, momento em que o aluno pode se inscrever na atividade pretendida.
A UVA em seu Setor de Integração Universidade-Empresa permite uma gama
extensa de estágios, propiciando aos alunos uma grande inserção no setor produtivo e,
dessa forma, complementando a sua formação profissional.
O Estágio Curricular Supervisionado do Curso de Arquitetura e Urbanismo e
Urbanismo, pretende a articulação entre ensino, pesquisa e extensão, pois, ao mesmo
tempo, o graduando estará envolvido em atividades do campo profissional, que exige
uma atitude constante de investigação do cotidiano do trabalho, onde os conhecimentos
construídos sobre a intervenção estarão sendo mobilizados na prática em constante
análise. Esta ação universitária representa também a possibilidade de estender à
comunidade os saberes científico e pedagógico construídos ao longo do curso. Nesta
perspectiva, compreende-se que o Estágio Supervisionado é indispensável para a vida do
profissional, pois consiste em uma das oportunidades nas quais o estudante se defronta
144
com a realidade diária do processo de aprendizagem e da dinâmica própria do espaço de
trabalho.
Considerando o estágio como marco referencial indissociável do Curso de
Arquitetura e Urbanismo, a UVA procura oferecer ao aluno a vivência prática de situações
concretas, semelhantes às que irá enfrentar após a conclusão do curso.
Busca-se ainda desenvolver a consciência de que a associação da teoria e da
prática nos currículos só é obtida através de atividades que integrem o plano acadêmico
com a realidade social do trabalho. No Estágio Supervisionado, um professor-formador,
que no decorrer do curso exerceu papel de orientador e mediador, assume além dessas
funções a de supervisor, implicando num processo de acompanhamento e de avaliação
do trabalho desenvolvido, além de uma orientação contextualizada e reflexiva.
Compreende-se o Estágio Supervisionado como atividade teórica
instrumentalizadora da práxis. Trata-se de um componente curricular que integraliza o
currículo de Arquitetura e Urbanismo, estando sujeito, portanto, às normas e diretrizes
das disciplinas do curso, tais como avaliação de desempenho e de conteúdo, devendo o
aluno alcançar o grau mínimo exigido pela instituição para ser aprovado.
Ainda a LDB 9394/96, em seu artigo I, estabelece que:
...a educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida
familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos
movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais. Já o
Capítulo IV, Da Educação Superior, em seu artigo 43, I preconiza que as instituições de
ensino superior têm por finalidade, entre outras, “estimular a criação cultural e o
desenvolvimento do espírito científico e do pensamento reflexivo.
Dessa forma, a universidade vem atuando como articuladora, promovendo o
diálogo da instituição com a sociedade, alinhando conceitos com experiências, através da
prática pré-profissional.
De acordo com o Artigo 7 da Resolução n. 4, de 13 de julho de 2005, que institui
as DCN do curso de graduação em Arquitetura e Urbanismo, o Estágio Curricular
Supervisionado é um componente curricular direcionado à consolidação dos
desempenhos profissionais desejados inerentes ao perfil do formando, devendo cada
instituição, por seus Colegiados Superiores Acadêmicos, aprovar o correspondente
regulamento, com suas diferentes modalidades de operacionalização.
145
Da identificação de temas relevantes para iniciação à pesquisa e da escolha de
abordagens e de inserções e atuações de estágio pertinentes à formação pretendida,
nasce o enriquecimento cultural do graduando de maneira global. Assim sendo, a UVA
adota uma postura metodológica, compreendendo a teoria e a prática como uma unidade
indissociável, que, ao mesmo tempo, possui uma dimensão interdisciplinar.
O Estágio Supervisionado deve ser considerado, portanto, como um dos
componentes do currículo do curso que favorece a construção e o aperfeiçoamento de
competências e habilidades, e proporciona o conhecimento da realidade profissional.
Ademais, esse conhecimento envolve o estudo, a análise, a problematização, a
reflexão e a proposição de situações em diferentes ambientes organizacionais.
14.2. Trabalho Final de Graduação – TFG
De acordo com a Resolução No. 6 do Ministério da Educação – Conselho Nacional
de Educação / Câmara de Educação Superior, de 2 de fevereiro de 2006 (publicado no
DOU de 2/02/06 , Seção I, p. 36-7), o que se define como Trabalho de Conclusão de Curso,
no âmbito do Curso de Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo da Universidade Veiga
de Almeida é denominado Trabalho Final de Graduação - TFG, e trata-se de trabalho a ser
realizado individualmente pelo aluno ao longo do Ciclo de Conclusão. O Trabalho Final de
Graduação engloba as disciplinas Projeto Integrador I e II, nos termos do que estabelece
o Currículo do Curso.
É entendido como componente curricular indispensável e atividade conclusiva da
formação acadêmica do aluno, devendo assumir caráter projetual cujo tema será de livre
escolha do aluno, desde que relacionado com as atribuições e competências profissionais
do arquiteto-urbanista, conforme estabelecidas pela Lei nº 12.378, de 31 de dezembro
de 2010.
Seu propósito é provocar o aluno a buscar e processar informações, parâmetros,
relações e referências relevantes, materializando-as num produto que deverá revelar
uma correta conceituação de tema e objeto, sua justificativa e relevância, assim como seu
embasamento teórico e suas resultantes projetuais, que devem permitir a identificação
clara de suas intenções formais e teóricas, seja na estrutura de suas investigações
146
conceituais, seja no Conceito adotado e Estudos Preliminares que o levarão ao
desenvolvimento do Projeto Final.
O graduando deverá, portanto, demonstrar capacidade de articular informações
diversas, gerando um produto coerente com o exercício da profissão. É importante que o
Trabalho Final de Graduação esclareça a habilidade operativa e crítica do futuro
profissional arquiteto e urbanista frente à sociedade contemporânea.
Objetiva-se também, uma maior autonomia do aluno que deverá conduzir,
juntamente com seu orientador, as ações e reflexões necessárias à concepção e produção
de um Projeto Final em estágio adequado a seu reconhecimento por profissionais
externos à instituição, que avaliarão o Trabalho e sua defesa em arguição específica, de
forma a balizar a formação do graduando.
O TFG é desenvolvido com observação ao regulamento próprio do curso, que tem
por finalidade estabelecer as normas relativas à elaboração, acompanhamento,
orientação, documentação e avaliação do Trabalho Final de Graduação, caracterizando-o
em seu objetivo e desenvolvimento, estabelecendo as condições, deveres, competências
e atribuições de todos os envolvidos no processo (Coordenação do Curso, Orientador,
Aluno).
14.3. Atividades Complementares
O Projeto Pedagógico dos Cursos da Universidade Veiga de Almeida abrange as
atividades de caráter científico, cultural e acadêmico, que se articulam com o processo
formativo e, ao mesmo tempo, enriquecem-no na sua totalidade. É uma disciplina que se
estende ao longo do curso e compreende as atividades exercidas fora de sala de aula,
totalizando uma carga horária em função das peculiaridades de cada curso. Essas
atividades podem ser realizadas também durante as férias escolares.
Ao lado das atividades formais, as atividades complementares, com certeza,
deverão alcançar esses propósitos, visto que a visão que se tem do ser humano é ao
mesmo tempo física, biológica, psíquica, cultural, social e histórica, ou seja, uma visão
integral. A educação para o futuro pressupõe uma visão inovadora em relação ao
tratamento e ressignificação dos conteúdos e, por isso mesmo, contempla outras
aprendizagens.
147
Os progressos nos conhecimentos no âmbito das especializações disciplinares,
muitas vezes, fragmentam os contextos, as globalidades e complexibilidades. As
disciplinas tendem a fragmentar o conhecimento provocando, quase sempre, a disjunção
entre as humanidades e as ciências, tendo como consequência uma série de distorções
na formação do ser humano.
O planeta exige um pensamento policêntrico capaz de apontar o universalismo,
não abstrato, mas consciente da unidade/diversidade da condição humana. Nessa
perspectiva, as atividades complementares contribuirão sobremaneira para que as
futuras gerações tenham uma melhor compreensão do mundo, do homem, da natureza
e suas relações.
A cada ano, são planejadas atividades diversificadas, tais como: palestras,
seminários, excursões, pesquisas, projetos interdisciplinares, tornando o currículo mais
dinâmico e propiciando maior integração entre alunos e professores e, ao mesmo tempo,
o contato direto com a realidade política, social, cultural e econômica do país. Os
coordenadores e professores de todos os cursos, participam do planejamento das
atividades numa perspectiva interdisciplinar do currículo, quando vários saberes e olhares
se entrecruzam, enriquecendo, dessa forma, o conhecimento dos alunos e professores
sobre determinado assunto.
Rompe-se, dessa forma, com a imagem estanque do professor, mediante a
utilização de diferentes formas de linguagem.
As Atividades Complementares do Curso de Bacharelado em Arquitetura e
Urbanismo propiciam um enriquecimento dos conhecimentos do estudante, bem como
da sua prática por meio da exploração de espaços culturais, artísticos, literários,
científicos e históricos. Privilegia o processo de ensino-aprendizagem através das
seguintes atividades: de cunho comunitário e de interesse coletivo; de assistência
acadêmica e de iniciação científica e tecnológica; culturais e intercâmbio com instituições
congêneres.
As Atividades Complementares são obrigatórias e devem ser cursadas do início até
o final do curso de graduação, enfatizando o conhecimento transdisciplinar,
interdisciplinar e de extensão, contribuindo para a formação integral do estudante. Tem
como objetivo conciliar os conceitos que permeiam a sociedade contemporânea com
uma perspectiva humanística, priorizando os valores sociais e culturais. Possibilitam uma
148
constante atualização curricular enfocando questões emergentes no cenário científico ou
no cenário socioeconômico geral. Constituem-se de atividades de cunho cultural, técnico-
científicas, dentre outras, podendo ter a forma de cursos de curta duração, oficinas de
trabalho, conferências, palestras, seminários e outras atividades correlatas.
O cumprimento da carga horária em Atividades Complementares é indispensável
à conclusão do curso. O aluno do curso de Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo
deverá cumprir ao longo do curso uma carga horária total mínima de 200 horas que
deverão ser comprovadas mediante a apresentação de certificados.
14.3.1. Atividades de Extensão
As Atividades Complementares são obrigatórias e devem ser cursadas do início até
o final do curso de graduação, enfatizando o conhecimento transdisciplinar,
interdisciplinar e de extensão, contribuindo para a formação integral do aluno. Tem como
objetivo conciliar os conceitos que permeiam a sociedade contemporânea com uma
perspectiva humanística, priorizando os valores sociais e culturais. Bem como, enriquecer
os conhecimentos do estudante e a sua prática por meio da exploração de espaços
culturais, artísticos, literários, científicos e históricos. Visa também, enriquecer o processo
de ensino-aprendizagem privilegiando: atividades de cunho comunitário e de interesse
coletivo; atividades de assistência acadêmica e de iniciação científica e tecnológica e
atividades culturais e intercâmbio com instituições congêneres.
Estas atividades possibilitam uma constante atualização curricular, enfocando
questões emergentes no cenário científico ou no cenário socioeconômico geral.
Constituem-se de atividades de cunho desportivo, artístico, cultural, técnico-científicas,
dentre outras, podendo ter a forma de cursos de curta duração, oficinas de trabalho,
conferências, palestras, seminários, visitas científicas e culturais, campeonatos e
atividades desportivas, festivais teatrais, musicais, exposições plásticas e outras
atividades correlatas a depender de prévia aprovação do Centro a que curso está ligado.
149
Algumas atividades promovidas pelo curso de Bacharelado em Arquitetura e
Urbanismo:
PROGRAMAS DE EXTENSÃO E RESPONSABILIDADE SOCIAL
VIVENCIANDO
Programa que visa esclarecer sobre os diversos Cursos oferecidos pela Universidade, com visitas as Escolas da Região e oferta de Orientação Profissional para os alunos.
FEIRA DAS PROFISSÕES
Programa que ocorre semestralmente na Universidade, ou em Escolas da Região, com o objetivo de apresentar e/ou esclarecer as diversas profissões com formação universitária.
ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL
Atividade desenvolvida pelos Alunos-Estagiários do Curso de Gestão de Recursos Humanos que visa atender as demandas das Escolas da Região, assim como o pleito da comunidade.
PALESTRAS Palestras conferidas pelos docentes da Universidade com temas que visam atender às demandas específicas das Escolas da Região.
SEMANA DE ARQUITETURA E DESIGN
Evento anual promovido pelos Cursos de Arquitetura e Urbanismo, Design de Interiores, Design Gráfico e Design de Moda voltados a diferentes campos destas áreas que proporcionam a ampliação de conhecimentos interdisciplinares através de palestras, debates, minicursos e visitas técnicas.
CURSOS ESPECÍFICOS Cursos de férias ou pré-início das aulas onde são oferecidas disciplinas de apoio e de interesse para o curso.
ESCRITÓRIO MODELO DE ARQUITETURA, URBANISMO E DESIGN
Prestar consultoria de alto nível e Assistência Técnica em áreas específicas da Arquitetura, Urbanismo, Paisagismo e Design de Interiores objetivando a prestação de serviços de assistência técnica a comunidades carentes.
150
XV. REFERÊNCIAS
ANDRADE, Luciana; BRONSTEIN, Laís; SILLOS, Jacques (Orgs) Arquitetura e Ensino:
Reflexões para uma Reforma Curricular. Rio de Janeiro: FAU-UFRJ, 2003.
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda et MARTINS, Maria Helena Pires. Temas de Filosofia. São
Paulo: Moderna, 1998.
ARETIO, L.G. Educación a Distancia hoy. Madrid: Universidad Nacional de Educación a
Distancia, 1994.
BICUDO, Maria Aparecida Viggiani; SILVA JR., Celestino Alves da. (Orgs) Formação do
educador e avaliação educacional. São Paulo: UNESP, v. 3, 1999, p. 35-42.
BLOOM, Benjamin S. et al. Taxionomia de objetivos educacionais; domínio cognitivo.
Porto Alegre: Globo,1993.
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília. DF,
Senado, 1988.
BRASIL. Lei nº 9394 de 20 de dezembro de 1996. Estabelece Diretrizes e Bases para a
educação Nacional. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Poder Executivo,
Brasília, DF, 23 dez. 1996. Seção 1, p. 27839.
BARBOSA, Lúcia Martins. Revista Tecnologia Educacional. Rio de Janeiro, n.º 157/160, p.
116, 2003.
BELLONI, Maria Luiza. Educação a Distância. – Campinas: Autores Associados, 2001.
___________ Tecnologia e Formação de Professores. In: Educação e Sociedade,
n. 65, 1998.
DELORS, Jacques et al. Educação: um tesouro a descobrir. 3 ed., São Paulo: Cortez;
Brasília: MEC; UNESCO, 1999.
DESCHÊNES, A. J. et al. Construtivismo e Formação a Distância. Tradução de: BÉDARD,
Roger. Revista Tecnologia Educacional. Rio de Janeiro, vol. 26, n. 140.
CASTELLS, Manuel. A Sociedade em redes. São Paulo: Paz e Terra, 2003.
CHARTIER, Roger. A aventura do livro do leitor ao navegador. – São Paulo: Editora
UNESP, 1998.
DEMO, Pedro. A nova LDB: ranços e avanços. São Paulo: Papirus, 1999.
___________. Educar pela Pesquisa, São Paulo. Autores Associados, 2003.
FREIRE, Paulo. Extensão e Comunicação? São Paulo: Paz e Terra, 1997.
151
___________ Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. São
Paulo: Paz e Terra, 1996.
GARDNER, Howard. Inteligência: um conceito reformulado. Rio de Janeiro: Objetiva,
2000.
GADOTTI, Moacir. Educação e Poder - Introdução à Pedagogia do Conflito. São Paulo:
Cortez, 1998.
GANDIN, Danilo. Escola e Transformação Social. 2ª Ed. Petrópolis: Vozes1991
GHIRALDELLI JR., Paulo. Filosofia da educação. Rio de Janeiro: DP&A, 2000.
HADJI, C. Avaliação desmistificada. Porto Alegre: ARTMED, 2001.
HOFFMANN, Jussara. Avaliação: Mito e Desafio Uma Perspectiva Construtivista. 18ª Ed.
Porto Alegre: Mediação, 2001.
JAPIASSU, Hilton. A questão da Interdisciplinaridade, In: Revista Paixão de Aprender.
Semed. Porto Alegre, nº 8, Nov. 1994.
__________ Introdução ao pensamento epistemológico. Rio de Janeiro, Francisco Alves,
1995
LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar. São Paulo
Cortez, 2004.
___________ Prática Docente e Avaliação. Rio de Janeiro: ABT, 1990.
LÉVY, P. Cibercultura. – São Paulo: 34, 1999.
___________ As Tecnologias da Inteligência: o futuro do pensamento na era da
informática. São Paulo: 34, 1993.
___________ O que é o Virtual? São Paulo: 34, 1996.
___________ A Inteligência Coletiva. São Paulo: Loyola, 1998
LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 2002.
LIBÂNEO. José Carlos. Democratização da escola pública: a pedagogia crítico-social dos
conteúdos. São Paulo: Loyola, 1985.
MORAES, Maria Cândida. O paradigma educacional emergente. Campinas: Papirus, 1997.
MOREIRA, Antônio Flavio Barbosa. A Psicologia e o resto: o currículo segundo Cesar Coll.
Cadernos de Pesquisa. São Paulo: Fundação Carlos Chagas, n. 100., mar.1997, p.93-107.
MIZUKAMI, M.G.N. Ensino: as abordagens do processo. São Paulo: EPU, 1986.
MORIN, E. Os sete saberes necessários à educação do futuro. São Paulo: Cortez, 2003.
___________ Ciência com consciência. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2001.
152
___________ A cabeça bem feita. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2000.
___________ A religação dos saberes: desafio do século XXI. Rio de Janeiro: Bertrand
Brasil, 2001.
_______Educação e complexidade: os sete saberes e outros ensaios. São Paulo: Cortez,
2002.
MORAES, Maria Cândida. O paradigma educacional emergente. São Paulo: Papirus,2001.
MORAN, José Manuel et al. Novas tecnologias e mediação pedagógica. São Paulo:
Papirus, 2000.
PERRENOUD, Philippe. Novas Competências para Ensinar. Porto Alegre: Artmed, 2000.
PERRENOUD, Philippe. Construir as competências desde a escola. Porto Alegre: Ates
Médicas Sul, 1999a.
PERRENOUD, Philippe. Avaliação: da excelência à regulação das aprendizagens entre
duas lógicas. Porto Alegre: Artes Médicas Sul 1999b.
PIAGET, Jean. A Psicologia da Inteligência. Lisboa: Fundo de Cultura, 1997.
___________ Psicologia e Pedagogia. Rio de Janeiro: Forense, 1998.
ENGUITA, Mariano Fernández. O discurso da qualidade e a qualidade do discurso. In
GENTILI, Pablo A. A.;
SILVA, Tomaz Tadeu da. (Orgs.). Neoliberalismo, qualidade total e educação: visões
críticas. Petrópolis, Vozes, 1994.
SANTOS, Boaventura. Introdução a uma ciência pós-moderna. Porto: Afrontamento,
2002.
VALE, V.M.F. do. Projeto Político-Pedagógico como instrumento Coletivo de
Transformação do Contexto Escolar. In: BICUDO, M.A. E Silva Junior, C. Formação do
Educador e Avaliação Educacional. Conferência/Mesa Redonda, Ed. UNESP, São Paulo,
1999.
VYGOTSKY, Lev Semenovictch. Pensamento e Linguagem. São Paulo: Martins Fontes,
1993.
___________ A Formação Social da Mente: o desenvolvimento dos processos
psicológicos superiores. São Paulo: Martins Fontes, 1994.
153
REFERÊNCIAS ELETRÔNICAS
Carta de Transdisciplinaridade, (Primeiro Congresso Mundial da Transdiciplinaridade,
Convento de Arrábida, Portugal, 1994).
Disponível em:
http://www.cetrans.futuro.usp.br/textos/documentos/c_carta_transp.htm.Acesso em
10/04/05
Da Disciplinaridade para a Transdisciplinaridade: uma proposta pedagógica – Disponível
em:
http://www.academia.org.br/2000/artigo13.htm.
Acesso em 11/04/05
154
XVI – ANEXOS
Anexo I – Regulamento de Avaliação da Aprendizagem
RESOLUÇÃO CEPE Nº 29/2013
Altera os critérios de avaliação da aprendizagem para alunos dos cursos de graduação na modalidade Presencial, da Universidade Veiga de Almeida.
O Presidente do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão da Universidade Veiga
de Almeida, no uso das suas atribuições Estatutárias e Regimentais, cumprindo à
deliberação do Colegiado em 1 de fevereiro de 2014, constante do Parecer CEPE 01/2014,
baixa a seguinte resolução:
Art. 1º A avaliação do rendimento escolar nos Cursos de Graduação da
Universidade Veiga de Almeida, é realizada por disciplina, incluídos a frequência e o
aproveitamento dos conteúdos programáticos ministrados em cada uma delas.
§ 1º Na utilização de grau numérico admite-se, como fração decimal, 0,5 ponto.
Art. 2º Cabe ao docente a atribuição de notas ou conceitos às avaliações e o
registro da frequência do aluno.
§ 1º No final de cada período letivo do respectivo semestre, obedecendo ao prazo
estabelecido pelo calendário escolar, o professor deverá lançar, no sistema do professor,
as notas e faltas dos alunos, devendo ao final do semestre letivo, entregar relatórios de
notas, frequência final e matéria lecionada, devidamente assinado à Divisão de Apoio ao
Ensino – DAE, do Campus onde as aulas foram ministradas.
§ 2º O aluno tem o direito à revisão da avaliação e da frequência, inerentes ao
processo avaliativo, que será efetuada dentro do prazo estabelecido em Calendário
Escolar.
155
Art. 3º O sistema de avaliação das disciplinas dos cursos presenciais da
Universidade Veiga de Almeida é realizado de duas formas:
A1 – Primeiro Grau de Qualificação do Semestre, contendo a matéria lecionada
até uma aula antes da prova.
A2 – Segundo Grau de Qualificação do Semestre, contendo toda a matéria
lecionada no semestre letivo.
A3 - Prova Final. Funciona para apenas uma das funções abaixo relacionadas:
§ 1º Avaliação de 2ª chamada para o aluno que não fez A1 ou a A2 (apenas uma
delas).
§ 2º Avaliação para o aluno alcançar a média de aprovação 6,0 (seis);
§ 3º Avaliação optativa para o aluno melhorar sua média, substituindo uma das
avaliações com a menor nota (A1 ou A2).
A4 - Avaliação com uma única nota, que será composta pelo somatório de graus
obtidos em todas as atividades realizadas ao longo do semestre letivo. O grau único a ser
lançado, corresponderá à média aritmética simples das atividades realizadas.
§ 1º A avaliação do rendimento escolar é feita por meio de provas, testes e
trabalhos elaborados pelos professores das disciplinas em consonância com o Projeto
Pedagógico do curso
Art. 4º Da Aprovação:
O Aluno será aprovado nas disciplinas, se atender as seguintes condições;
§ 1º Alcançar o mínimo de frequência igual a 75% (setenta e cinco por cento) das
aulas previstas, no regime presencial;
§ 2º Obtiver grau numérico igual ou superior a 6 (seis) na média aritmética entre
o primeiro grau de qualificação (A1) e o segundo grau de qualificação (A2); essa média
(M) será calculada por meio da seguinte fórmula:
M = A1 + A2
2
156
§ 3º O aluno que não atender as condições estabelecidas no parágrafo “2” poderá
realizar uma terceira avaliação (A3), para obter o terceiro grau de qualificação, que deverá
ser igual ou superior a 5 (cinco). A nota de A3 irá substituir a nota de menor valor da A1
ou A2, para poder gerar um novo cálculo de média. Ou seja, na avaliação “A3” o aluno
deverá obter grau igual ou superior a 5,0 (cinco) para a nota ser considerada.
Exemplo:
A1 = 8 (Oito)
A2 = 4 (Quatro)
A3 = 6 (Seis)
§ 4º O aluno tem que obter o grau maior ou igual que 5 (cinco) em cada uma duas
avaliações (A1 e A2), caso contrário, deverá realizar A3 em substituição à Avaliação de
menor grau.
§ 5º O aluno poderá substituir apenas uma avaliação pela A3 (seja por causa de
nota ou por falta).
§ 6º Se obtiver grau inferior a 5,0 (cinco) nas duas avaliações (A1 e A2),
automaticamente, estará reprovado na disciplina.
§ 7º O aluno que prestar avaliação A3 em conformidade com o item 3 será
considerado aprovado se obtiver grau numérico igual ou superior a 6 (seis) na média entre
A3 + (A1 ou A2);
§ 8º No caso das disciplinas que tiverem uma única nota (A4), a aprovação só
ocorrerá se a nota de A4 for maior ou igual a 7 (sete). Não haverá 2ª. Chamada da
Avaliação A4, pois trata-se de avaliação somativa.
§ 9º As médias deverão ser calculadas com apenas uma casa decimal.
Art. 5º Da Segunda Chamada:
A segunda chamada de prova foi substituída pela A3. O aluno que faltar uma das
avaliações, A1 ou A2, terá o direito de fazer a A3 para substituir a prova não realizada,
caso sua outra avaliação (A1 ou A2) não tenha sido inferior a 05 (cinco).
Art. 6º Da Revisão de Prova:
157
O aluno que porventura discordar do grau atribuído pelo professor em uma
determinada avaliação (A1 e/ou A2), poderá solicitar revisão da prova, diretamente ao
professor da turma-disciplina em que está inscrito, até uma semana após a data de
divulgação da respectiva nota de cada avaliação.
§ 1º Para a revisão das provas de “A3” o aluno deverá, deverá solicitar a revisão
no Setor de Atendimento Secretaria Setorial de seu Campus, via protocolo com as devidas
justificativas por escrito, dentro dos prazos previstos no Calendário Escolar.
Art. 7º Dos Casos Especiais:
A aluna gestante e os alunos, em geral, de acordo com os casos previstos em Lei,
terão direito a um regime especial de avaliação, desde que requerido por meio de
Protocolo, no Setor de Atendimento da Secretaria do seu Campus, com a documentação
exigida.
Art. 8º Das Atividades Complementares:
As disciplinas Estágio Supervisionado e Atividades Complementares não haverá
lançamento de grau numérico e sim, de horas.
Art. 9º Esta Resolução entra em vigor a partir do 1º semestre letivo de 2014,
revogadas as Resoluções ANTERIORES que regem a matéria e demais disposições
contrárias.
Gabinete do Presidente do Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão da
Universidade Veiga de Almeida, ao 13o dia do mês de dezembro do ano de dois mil e
treze.
158
Anexo II – Regulamento do Trabalho Final de Graduação
TFG - Trabalho Final de Graduação
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1º O presente Regulamento tem por finalidade estabelecer as normas
relativas à elaboração, acompanhamento, orientação e avaliação do Trabalho de Final de
Graduação (TFG), indispensável à colação de grau no Curso de Bacharelado em
Arquitetura e Urbanismo da Universidade Veiga de Almeida – BAU/UVA), em
conformidade com as políticas de ensino instituídas no Plano de Desenvolvimento
Institucional.
Art. 2º O Trabalho Final de Graduação em Arquitetura e Urbanismo consiste em
pesquisa e projeto, nas disciplinas que constituem o campo de atuação do profissional
arquiteto urbanista, conforme descreve a Lei nº 12.378 de 31 de dezembro de 2010,
sendo desenvolvidos no âmbito das disciplinas de Projeto Integrador I (ARQ8037) e
Projeto Integrador II (ARQ8039), sendo realizados sob orientação de um docente
Arquiteto Urbanista do quadro de professores do curso e avaliada perante Banca
Examinadora especificamente designada para tal fim.
Art. 3º O Trabalho final de Graduação poderá ser desenvolvido na modalidade de
Projeto Edilício ou Projeto Urbano.
§1º O trabalho será sempre desenvolvido individualmente pelo graduando,
orientado por docente do curso.
Art. 4º Compete à Coordenação do Curso junto com o Núcleo Docente
Estruturante e Colegiado de Curso, tomarem as decisões e medidas necessárias, para o
efetivo cumprimento dos objetivos e diretrizes curriculares emanados da Pró-Reitoria de
159
Graduação, referentes à inserção da pesquisa no cotidiano do curso e à operacionalização
da produção do Trabalho de Conclusão de Curso.
CAPÍTULO II
DA COORDENAÇÃO DO CURSO
Art. 5º À Coordenação do Curso compete:
I. Estabelecer juntamente com os professores-orientadores o plano semestral
dos Trabalhos Finais de Graduação, com vistas à respectiva defesa e avaliação;
II. Manter, na Coordenação do Curso, um arquivo atualizado com os projetos de
TFG aprovados e em execução;
III. Manter o controle do número máximo de alunos orientandos de cada
professor-orientador, em atenção às recomendações da ABEA.
IV. Divulgar a data limite para entrega das cópias dos TFG concluídos e aprovados
pelos orientadores, a composição das Bancas Examinadoras, horários e salas destinados
às defesas públicas.
CAPÍTULO III
DO PROFESSOR-ORIENTADOR DOS TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO
Art. 6º Os Professores-Orientadores de TFG serão indicados, a cada semestre
letivo, pelo NDE do Curso, entre os professores arquitetos urbanistas do corpo docente
da Universidade Veiga de Almeida que possuam o título mínimo de Mestre e,
preferencialmente, possuir experiência comprovada nas linhas de pesquisa projetual
propostas.
Art. 7º Dentre os professores indicados pelo NDE a cada semestre, a escolha do
professor orientador cabe ao aluno graduando, a partir de classificação de CR do mesmo,
que determinará a ordem de primazia nesta escolha será realizada em lista tríplice de
professores para sua orientação, em ordem preferência.
Art.8º Ao Professor-Orientador de TFG compete:
160
I. Proporcionar orientação básica e sistemática aos alunos inscritos nas
disciplinas integrantes do TFG (Projeto Integrador I e Projeto Integrador II);
II. Participar de reuniões convocadas pelo Coordenador do Curso;
III. Fazer uma prévia avaliação do aluno antes de sua submissão às instâncias de
Qualificação, Pré-banca e Banca Final;
IV. Presidir as Bancas Examinadoras dos TFG (Qualificação, Pré-banca e Banca
Final) de seus orientandos e integrar as demais, quando convidado.
Art. 9º As substituições de orientadores poderão ser feitas nos casos de
desligamentos, licenças ou por motivo justificado, reconhecido pela Coordenação do
Curso.
§1º O aluno poderá contar com o apoio de um co-orientador especializado na
linha de pesquisa escolhida, desde que obtenha a anuência de seu orientador.
§2º Os nomes do orientador e do co-orientador deverão constar de todos os
documentos e relatórios entregues pelo aluno, especialmente na versão final do trabalho
a ser entregue e defendido ao final da disciplina Projeto Integrador II e que irá para os
arquivos do curso.
CAPÍTULO IV
DOS ALUNOS
Art.10º Considera-se aluno em fase de realização de TFG, aquele regularmente
matriculado nas disciplinas de Projeto Integrador I e Projeto Integrador II, à partir de Carta
de Intenção de Trabalho Final de Graduação, assinada pelo seu Orientador, entregue à
Coordenação do Curso e autorizado por este. Nestas disciplinas desenvolverá pesquisa e
projeto de sua autoria, configurando uma Proposta de Trabalho Final (PTF), a ser
defendida em Banca de Qualificação, formada por professores arquitetos urbanistas do
Curso, ao final da disciplina de Projeto Integrador I que, uma vez aprovada será
desenvolvida como Trabalho Final de Graduação (TFG) no âmbito da disciplina de Projeto
Integrador II, ao fim do que será defendido perante bancas de professores convidados.
161
Art. 11° A elaboração do TFG é de inteira responsabilidade do aluno, o que não
exime o professor-orientador de desempenhar, conforme estabelecido neste
Regulamento, às atribuições específicas inerentes ao seu trabalho.
Parágrafo Único. O não cumprimento, pelo aluno, de suas responsabilidades e
deveres, autoriza o orientador a solicitar ao Coordenador do Curso a suspensão da
orientação do aluno na disciplina TFG naquele semestre letivo, não cabendo recurso.
Art. 12° São deveres do aluno em fase de Trabalho Final de Graduação (TFG):
I. comparecer às reuniões convocadas pelo Coordenador do Curso ou pelo
orientador;
II. manter contatos com o orientador, documentados conforme o Formulário de
Acompanhamento (Anexo I), a fim de submeter o trabalho realizado à avaliação docente
e receber as orientações necessárias à continuidade da pesquisa projetual, justificando
sempre eventuais ausências aos encontros;
III. cumprir os prazos estabelecidos pelas disciplinas integradoras do TFG
BAU/UVA e Coordenação do Curso, quanto ao desenvolvimento da Proposta de Trabalho
Final (PTF) no âmbito do Projeto Integrador I, e Trabalho Final de Graduação (TFG) no
âmbito do Projeto Integrador II, aos seus relatórios, entregas parciais e entrega da versão
final do TFG em 03 (três) vias impressas para avaliação da Banca Examinadora;
IV. cumprir as indicações do professor-orientador e as Normas deste
Regulamento;
V. apresentar e defender o TFG, perante Banca Examinadora, em dia, hora e local
estabelecidos pela Coordenação;
VI. entregar à Coordenação do Curso, ao final do semestre, a versão final
completa e corrigida, acompanhada de uma prancha resumo em formato A1, em meio
digital e impressa, dos trabalhos aprovados pelas Bancas Examinadoras de PTF e TFG, para
arquivo na Universidade.
CAPÍTULO V
DA ELABORAÇÂO DO TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO
Art. 13°. O trabalho de conclusão de curso deverá seguir as normas técnicas da
ABNT vigentes ou as demais normas específicas de sua área, bem como as orientações e
162
demandas da Universidade Veiga de Almeida no que tange à sua apresentação e
formatação, dentro dos padrões culto de linguagem e acadêmicos. O não cumprimento
desse artigo acarretará a não aceitação do trabalho para análise e a apresentação da
banca.
CAPÍTULO VI
DA DESIGNAÇÃO E ATRIBUIÇÕES DAS BANCAS EXAMINADORAS
Art.14°. A designação das Bancas Examinadoras de PTF e TFG, e marcação da data
das defesas públicas é de responsabilidade da Coordenação do Curso, ouvido o
orientador.
§1º A Banca de Qualificação de PTF será presidida pelo orientador e contará com
a participação de 02 (dois) outros professores arquitetos urbanistas pertencentes ao
curso, designados pelo NDE, com experiência e conhecimento na área de investigação da
pesquisa projetual em exame.
§2º As Bancas Examinadoras de TFG (Pré-Banca e Banca Final) serão também
presididas pelo orientador e contarão com a participação de 02 (dois) outros professores
arquitetos urbanistas, um pertencente a curso BAU/UVA e outro a ser convidado em
outra IES, com experiência e conhecimento na área de investigação da pesquisa projetual
em exame.
§3º Em caso de impossibilidade do examinando comparecer às defesas, o
professor orientador comunicará o problema por escrito à Coordenação do Curso, sempre
que possível com antecedência mínima de 5 (cinco) dias em relação à data do evento.
CAPÍTULO VII
DA DEFESA E AVALIAÇÃO DOS TRABALHOS FINAIS DE GRADUAÇÃO
Art. 15°. O Coordenador do Curso elaborará juntamente com os professores-
orientadores o calendário semestral, fixando prazos para a entrega dos trabalhos,
designação das Bancas Examinadoras e realização das defesas.
Parágrafo Único: Será atribuído grau 0 (zero) ao TFG ao aluno que não cumprir os
prazos estabelecidos pela Coordenação do Curso.
163
Art. 16°. Nas sessões públicas de apresentação e defesa do TFG, o aluno terá 20
(vinte) minutos, sem interrupções, para expor seu trabalho e os dois professores
avaliadores terão 10 (dez) minutos para arguição, cada um, seguidos de 10 minutos, à
disposição do aluno para as respectivas respostas.
Art. 17°. As avaliações do TFG serão expressas em notas de 0 (zero) a 10 (dez),
compostas pelas notas dos Relatórios Parciais de Acompanhamento mais a média da nota
das Bancas Examinadoras. As avaliações dos Relatórios Parciais de Acompanhamento
(“nota de acompanhamento”) terão o valor máximo de 10,0 (dez) pontos e valerão Peso
1 e o das Bancas Examinadoras (“nota de defesa”) (apresentação, forma e conteúdo)
terão o máximo de 10,0 (dez) pontos e valerão Peso 2.
Art. 18°. A atribuição das notas de defesa da Qualificação de PTF e do TFG em si
ocorrerão após o encerramento da etapa de arguição, obedecendo ao sistema de notas
individuais por examinador, levando em consideração os trabalhos propriamente ditos,
sua exposição oral e a defesa na arguição pela Banca Examinadora.
§1º. A nota de defesa do aluno é o resultado da média aritmética das notas
atribuídas pelos 02 (dois) membros convidados das Bancas Examinadoras.
§2º. Para a aprovação na defesa, o aluno deve obter nota igual ou superior a 07
(sete) na média final das notas atribuídas pelos membros das Bancas Examinadoras (“nota
de defesa”), com Peso 2; e pelo(a) Orientador(a) em seu acompanhamento (“nota de
acompanhamento”), com Peso 1 (Anexos II e IV).
Nota de acompanhamento = nota atribuída pelo prof. orientador
Nota de defesa = (nota do prof. avaliador A + nota do prof. avaliador B) / 2
Nota final = [(nota de defesa x 2) + (nota de acompanhamento)] / 3
Art. 19°. Após apresentação e arguição do TFG, a Banca Examinadora, por maioria,
pode indicar ao aluno que reformule aspectos do TFG.
§1º. O prazo para apresentação das alterações indicadas pela Banca Examinadora
é de, no máximo, 10 (dez) dias a contar da data de defesa.
164
§2º. Entregues o projeto com as alterações realizadas, reúne-se novamente a
Banca Examinadora, para proceder à avaliação final do trabalho, sem necessidade de
defesa oral.
CAPÍTULO VIII
DA PREMIAÇÃO E PUBLICAÇÃO DOS TFG
Art. 20°. Ao final de cada semestre letivo, serão escolhidos os melhores trabalhos
de cada Curso, sendo que esses receberão premiações com Diplomas emitidos pela UVA.
Art. 21°. Os melhores TFGs de cada curso serão avaliados por comissão especial
de professores do NDE, podendo ser indicados semestralmente para representação do
Curso em Concursos de Estudantes e para publicação em Plataforma virtual do Curso,
sendo também disponibilizados para consulta pública no sistema de Bibliotecas da UVA.
Art. 22°. Os casos omissos neste Regulamento serão resolvidos pela Direção
Acadêmica do Campus com a anuência da Pró-Reitoria de Graduação.
165
ANEXO I
TFG FORMULÁRIO DE ACOMPANHAMENTO DE ATIVIDADES
Aluno(a): Matrícula:
Curso: BACHARELADO EM ARQUITETURA E URBANISMO
Telefone: e-mail
Título do Projeto:
Professor(a) Orientador(a):
CRONOGRAMA
D
ata Tarefa
Acompanhamento de
realização. (Feito ou Não
Feito)
Assinatura
Prof.
Aluno
1 __/__/__
2 __/__/__
3 __/__/__
4 __/__/__
5 __/__/__
6 __/__/__
7 __/__/__
8 __/__/__
9 __/__/__
1
0 _
_/__/__
Nota de Acompanhamento (Valor Máximo – 10,0 pontos/Peso 1)
Assinatura do(a) Aluno(a)
Assinatura do(a) Prof(a).
Orientador(a)
166
Assinatura do(a)
Coordenador(a)
Data
O Planejamento está sujeito a pequenas alterações durante o semestre, de acordo com o desenvolvimento dos trabalhos e necessidade do(a) aluno(a).
FORMULÁRIO A SER PREENCHIDO PELO(A) ORIENTADOR(A), VALIDADO PELA
COORDENAÇÃO DO CURSO E ENTREGUE À BANCA EXAMINADORA PARA AVALIAÇÃO FINAL.
167
ANEXO II
ARQ 8037 – Projeto Integrador I FORMULÁRIO DE QUALIFICAÇÃO DO PTF
TFG
PTF - Proposta de Trabalho Final
Aluno(a): Matrícula:
Curso: BACHARELADO EM ARQUITETURA E URBANISMO
Telefone: e-mail
Título do Projeto:
Professor(a) Orientador(a):
Avaliação ( ) Apto ( )
Não apto
Parecer da Banca:
AVALIADOR NOME ASSINATURA NOTAS
Aluno(a)
Prof(a).
Convidado(a)
Prof(a).
Convidado(a)
NOTA DE DEFESA / MÉDIA DA BANCA – [Peso 2]
NOTA DE ACOMPANHAMENTO / ORIENTADOR(A) – [Peso 1]
MÉDIA FINAL
Coordenação Ciente:
Data:
168
ANEXO III
FICHA DE AVALIAÇÃO DO TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO TFG
Aluno(a): Matrícula:
Curso: BACHARELADO EM ARQUITETURA E URBANISMO
Título do Projeto:
Professor(a) Orientador(a):
Professor (a). Convidado(a)
1. Avaliação do Projeto NOTA Valor Máximo 1,0 ponto
CRITÉRIOS
Delimitação adequada do objeto / recorte
Relevância do tema
Conceituação e domínio do tema
Abordagem crítica, analítica e propositiva
Clareza e objetividade
Linguagem gráfica e respeito às normas técnicas
SOMATÓRIO/NOTA Máximo 6,0 pontos
2. Avaliação da Apresentação e das Respostas às Arguições Orais NOTA Valor Máximo 1,0 ponto
Controle e organização do tempo
Clareza e objetividade
Adequação formal do discurso
Consistência das respostas às manifestações da banca
SOMATÓRIO/NOTA Máximo 4,0 pontos
SOMATÓRIO/NOTA FINAL Máximo 10,0 pontos
ASSINATURA DO PROFESSOR CONVIDADO DATA
OBSERVAÇÕES: 1. A NOTA DE DEFESA DA BANCA SERÁ A MÉDIA ARITMÉTICA DAS NOTAS
ATRIBUÍDAS, POR CADA MEMBRO DA BANCA.
2. ENTREGAR NA COORDENAÇÃO JUNTAMENTE COM A ATA DE DEFESA.
169
ANEXO IV
ARQ 8039 – Projeto Integrador II ATA DE DEFESA DE TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO - TFG
TFG
Aluno(a): Matrícula:
Curso: BACHARELADO EM ARQUITETURA E URBANISMO
Telefone: e-mail
Título do Projeto:
Professor(a) Orientador(a):
Avaliação ( ) Apto ( )
Não apto
Parecer da Banca:
AVALIADOR NOME ASSINATURA NOTAS
Aluno(a)
Prof(a).
Convidado(a)
Prof(a).
Convidado(a)
NOTA DE DEFESA / MÉDIA DA BANCA – [Peso 2]
NOTA DE ACOMPANHAMENTO / ORIENTADOR(A) – [Peso 1]
MÉDIA FINAL
Coordenação Ciente:
Data:
170
Anexo III – Plano de Ensino Arquitetura e Urbanismo
1º PERÍODO
DISCIPLINA: MATEMÁTICA DO ESPAÇO E DAS FORMAS
CARGA HORÁRIA: 66 h
EMENTA
Estudo das diferentes funções: afim, quadrática, definidas por várias sentenças,
exponencial e logarítmica. Estudo das funções trigonométricas. Geometria plana.
Geometria espacial.
OBJETIVO
Construir os conceitos de matemática básica para aplicação em arquitetura.
PROGRAMA DETALHADO
UNIDADE I
Estudo das funções de uma variável
OBJETIVO
Operar tecnicamente com dados apresentados relacionando-os com os modelos
funcionais do 1º grau ou do 2º grau. Identificar uma função exponencial e suas
propriedades. Identificar o conceito de logaritmo e aplicar suas propriedades. Identificar
uma função logarítmica. Estabelecer a relação entre função exponencial e logarítmica em
aplicações práticas.
CONTEÚDO:
1.1 - Conceito de função afim e função quadrática;
1.2 - Potenciação: propriedades dos expoentes. Função exponencial;
171
1.3 - Função logarítmica.
UNIDADE II
Estudo das funções trigonométricas
OBJETIVO
Calcular as razões trigonométricas no triângulo retângulo. Diferenciar as medidas
em graus e em radianos.
CONTEÚDO:
2.1 - Estudo da Trigonometria no triangulo retângulo;
2.2 - Arcos: Definição, unidades de medida;
2.3 - Estudo das funções trigonométricas.
UNIDADE III
Geometria plana
OBJETIVO
Conceituar e definir as principais noções de geometria plana. Interpretar situações
reais com auxílio de recursos conceituais da geometria plana.
CONTEÚDO:
3.1- Congruência e semelhança de figuras planas;
3.2 – Área de figuras planas;
3.3 – Inscrição e circunscrição de polígonos.
UNIDADE IV
Geometria espacial
OBJETIVO
172
Conceituar e definir as principais noções de geometria espacial. Interpretar
situações reais com auxílio de recursos conceituais da geometria plana e de geometria
espacial.
CONTEÚDO
4.1 - Sólidos geométricos;
4.2 - Área e volume;
4.3 - Inscrição e circunscrição de sólidos.
METODOLOGIA
Aulas expositivas e dialogadas, podendo contar com o apoio de projeções, além
do desenvolvimento de trabalhos, individuais e/ou em grupo, visando ao preparo dos
alunos para uma sociedade comprometida com o desenvolvimento científico e
tecnológico. Para isso, as atividades propostas favorecem a autonomia do aluno e a
construção do conhecimento.
ATIVIDADES DISCENTES
Resolver as listas de exercícios, questões e problemas de cada tópico trabalhado.
Realizar leituras orientadas dos livros referenciados. Realizar estudos dirigidos.
Desenvolver trabalho de pesquisa individualmente ou em grupo.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇAO
A1 - Prova escrita, presencial e individual, contemplando todo o conteúdo
ministrado.
A2 - Prova escrita, presencial e individual, contemplando todo o conteúdo
ministrado.
A3 - Prova escrita, presencial e individual, contemplando todo o conteúdo
ministrado.
173
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
DOLCE, OSVALDO; POMPEO, JOSE NICOLAU, Fundamentos de Matemática
Elementar, v.9 (Geometria Plana), Atual Editora, 2013.
DOLCE, OSVALDO; POMPEO, JOSE NICOLAU, Fundamentos de Matemática
Elementar, v.10 (Geometria Espacial), Atual Editora, 2013.
IEZZI, GELSON; DOLCE, OSVALDO; DEGENSZAJN, DAVID; PÉRIGO, ROBERTO,
Matemática, Volume único, Atual Editora, 2011.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
DANTE, Luiz Roberto. Matemática. São Paulo: Ática, 2003
IEZZI, GELSON, Fundamentos de Matemática Elementar, v.3 (Trigonometria),
Atual Editora, 2013.
IEZZI, GELSON; DOLCE, OSVALDO; MURAKAMI, CARLOS, Fundamentos de
Matemática Elementar, v.2 (Logaritmos), Atual Editora, 2013.
IEZZI, GELSON; MURAKAMI, CARLOS, Fundamentos de Matemática Elementar,
v.1 (Funções), Atual Editora, 2013.
LIMA, E.L. Medidas e Forma em Geometria. Coleção Professor de Matemática,
Sociedade Brasileira de Matemática - SBM, 2011.
DISCIPLINA: EXPRESSÃO GRÁFICA: NORMAS E FUNDAMENTOS
CARGA HORÁRIA: 66 h
EMENTA
Estudo do desenho como forma de expressão do pensamento. Noções de desenho
geométrico - geometria plana. Normas de desenho técnico arquitetônico. Projeção
ortogonal - vista e seção de um objeto. Estudo e desenvolvimento das formas usuais de
representação técnica de Arquitetura, desenho assistido por instrumentos.
OBJETIVO
Desenvolver a capacidade de interpretar e representar graficamente espaços
edificados com instrumentos convencionais de desenho.
174
PROGRAMA DETALHADO
UNIDADE I
Convenções
OBJETIVO
Compreender o desenho como representação gráfica da realidade, entender e
dominar suas convenções e o uso dos instrumentos básicos de desenho. Conhecer as
formas e normas de representação no desenho técnico para arquitetura: linhas, letras,
números, NBR 6492. Padrão de prancha e carimbo; compreender o conceito de escala.
CONTEÚDO
1.1 - Princípios de comunicação na linguagem visual gráfica. Ideia, código,
mensagem e imagem.
1.2 - Tipos de linhas e simbologia (letras e números, caligrafia técnica); Normas
Brasileiras de Desenho Técnico;
1.3 - Escalas de redução e ampliação.
UNIDADE II
Sistemas de Representação
OBJETIVO
Compreensão de conceitos geométricos no contexto da arquitetura. Elementos
básicos: pontos, retas e planos. Posicionamento espacial: vistas, seções, rotações,
translações e reflexões. Representação de formas geométricas bi e tridimensionais.
Sólidos. Empregar os conceitos de representação gráfica bidimensional na elaboração de
projeções ortogonais representativas de um objeto edificado.
CONTEÚDO
2.1 - Técnicas, processos e procedimentos nas construções gráficas poligonais.
Figuras geométricas e sua construção; Curvas fechadas e abertas, envolvendo tangência
e concordância.
175
2.2 - Elevações e seções; simbologia gráfica (representação de materiais,
padronização de cotas); Etapas do desenho.
2.3 - Desenvolvimento de planta-baixa, cortes e vistas.
UNIDADE III
Representação de Elementos Arquitetônicos
OBJETIVO
Aplicar os conceitos e simbologias do desenho técnico (vistas, seções, volumetria,
sombra) para representação de contextos, elementos e detalhes arquitetônicos.
3.1 - Noções de desenho topográfico.
3.2 - Detalhes Construtivos;
3.3 - Circulações Verticais: Escadas, rampas, elevadores.
UNIDADE IV
Desenvolvimento do Abrigo Conceitual
OBJETIVO
Empregar os conceitos de representação gráfica arquitetônica na elaboração de
uma apresentação de projeto desenvolvido na disciplina de projeto.
CONTEÚDO
4.1 - Situação e Elevações (fachadas);
4.2 - Plantas baixas;
4.3 - Seções verticais.
METODOLOGIA
Aulas expositivas utilizando recursos áudio visuais e trabalhos práticos
desenvolvidos em sala de aula e em casa
ATIVIDADES DISCENTES
176
Realizar os exercícios práticos propostos em sala de aula, consolidando
operativamente os conceitos de representação apresentados a cada aula, utilizando
ferramentas convencionais de desenho em técnica a lápis.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇAO
A4 - O processo avaliativo do desempenho dos alunos será realizado através dos
seguintes instrumentos: provas e trabalhos práticos com desenvolvimento de desenhos
por meios manuais, utilizando os recursos específicos da técnica à lápis, consolidados ao
final do período.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CHING, Francis D. K.. Representação Gráfica em Arquitetura. 3ª ed. Porto Alegre:
Bookman, 2000.
MACHADO, Silvana Rocha Brandao. Expressão gráfica instrumental desenho
geométrico, desenho técnico, desenho de edificação, termos técnicos. Rio de Janeiro:
Ciência Moderna, 2014.
MONTENEGRO, Gildo A. Desenho arquitetônico. São Paulo: Blucher, 2017
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6492. Representação de
projetos de arquitetura: procedimento. Rio de Janeiro, 1994.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 13531: Elaboração
de projetos de edificações - atividades técnicas. Rio de Janeiro, 1995.
DOYLE, Michael E.. Desenho a cores: técnicas de desenho de projeto para
arquitetos, paisagistas e designers de interiores. Porto Alegre: Bookman, 2002.
FERREIRA, Patrícia. Desenho de arquitetura. 2. ed. Rio de Janeiro: Imperial Novo
Milênio, 2008.
NEUFERT, E. A arte de projetar em Arquitetura. São Paulo: Gustavo Gili, 2004.
DISCIPLINA: PROJETO: ABRIGO CONCEITUAL
CARGA HORÁRIA: 154 h
177
EMENTA
Contexto arquitetônico e linguagem arquitetônica. Volumes e modelo
tridimensional. Decomposição bidimensional do volume. Estrutura volumétrica.
Composição e intenção. Vedações, opacidade, transparência. Referenciais arquitetônicos.
Escala, proporção, elementos arquitetônicos Introdução à prática de projeto
OBJETIVO
Desenvolver a capacidade de perceber, interpretar compor e representar gráfica
e volumetricamente espaços edificados, utilizando os instrumentos convencionais de
desenho e técnicas de construção de modelos reduzidos.
PROGRAMA DETALHADO
UNIDADE I
Representação e Construção volumétrica
OBJETIVO
Compreender o desenho como possibilidade de representação de uma forma pré-
concebida intelectualmente. Utilizar o desenho como ferramenta para criação de uma
volumetria passível de apropriação sígnica.
CONTEÚDO
1.1 - Princípios de comunicação através da linguagem visual gráfica.
1.2 - Construção de uma forma à partir de um desenho, através de modelagem;
1.3 - Apropriação conceitual da forma
UNIDADE II
Forma e Estrutura
OBJETIVO
178
Perceber a forma através de seu comportamento estrutural: linhas, planos,
arestas, tramas. Entender os princípios da composição e do comportamento das
estruturas que sustentam a forma de um objeto.
2.1 - Princípios de estrutura formal: arestas, superfícies, tramas.
2.2 - Entendimento e avaliação do funcionamento estrutural de um objeto.
2.3 - Apropriação conceitual e construtiva de uma estrutura formal.
UNIDADE III
Objeto e Materialidade
OBJETIVO
Entender e conceituar um objeto à partir de seus aspectos materiais através de
suas características culturalmente assimilados. Compreender os requisitos da
conceituação de um objeto como abrigo.
CONTEÚDO
3.1 - Material e comunicação expressiva.
3.2 - Cor, textura, opacidade, transparência, mobilidade;
3.3 - Apropriação conceitual do objeto como abrigo
UNIDADE IV
Abrigo Conceitual
OBJETIVO
Discutir o abrigo e sua forma nos dias atuais. Entender as relações do Homem e o
espaço em sua apropriação como lugar. Perceber os desdobramentos construtivos e
imagéticos da forma arquitetônica e alguns de seus artifícios.
CONTEÚDO
4.1 - O abrigo como objeto contextualizado geográfica e culturalmente;
4.2 - O abrigo como imagem;
4.3 - O abrigo como construção.
179
METODOLOGIA
Aulas expositivas utilizando recursos áudio visuais e desenvolvimento de trabalhos
práticos individuais (em sala de aula e em casa), utilizando o debate coletivo como
qualificador e instigador dos resultados.
ATIVIDADES DISCENTES
Realizar os exercícios práticos de criação propostos em sala de aula, consolidando
operativamente conceitos e experimentando seu comportamento formal, utilizando
ferramentas convencionais de desenho e execução de modelos tridimensionais em
materiais variados.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇAO
O processo avaliativo do desempenho dos alunos será realizado através dos
seguintes instrumentos: execução de trabalhos práticos com desenvolvimento de
desenhos e modelos tridimensionais por meios manuais.
Registro do processo de desenvolvimento e resultados dos trabalhos em caderno
de anotações gráficas, fotografias e vídeos.
Cada Unidade será avaliada em seu processo (4 pts.), resultado (3 pts.) e
apresentação (3 pts), valendo as avaliações das três primeiras Unidades 10 pontos com
peso 1 e da Unidade IV 10 pontos com peso 2. A média dos pontos configurará o A4.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CHING, Francis D. K.. Representação Gráfica em Arquitetura. 3ª ed. Porto Alegre:
Bookman, 2011
FARRELLY, Lorrayne. Fundamentos de Arquitetura. Porto Alegre: Bookman, 2010.
GOMBRICH, Ernst Hans. O Sentido de Ordem - Um Estudo Sobre a Psicologia da
Arte Decorativa. Porto Alegre: Bookman 2012.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CHING, Francis D. K.. Arquitetura – Forma, Espaço e Ordem, 3ª Ed. Porto Alegre:
Bookman 2013.
JONNES, Denna. Tudo sobre Arquitetura. Rio de Janeiro: Sextante, 2014.
180
KLEON, Austin. Roube como um Artista. Rio de Janeiro: Rocco, 2013.
MITCHELL, William J.. A lógica da Arquitetura. Campinas: editora UNICAMP, 2008.
NEUFERT, E. A arte de projetar em Arquitetura. São Paulo: Gustavo Gili, 2004.
DISCIPLINA: CIÊNCIAS AMBIENTAIS
CARGA HORÁRIA: 66 h
EMENTA
Introdução à Ecologia Natural. Ecologia social. Problemas Ambientais da
Atualidade. Educação Ambiental. Desenvolvimento Sustentável e Agenda 21
OBJETIVO
A disciplina Ciências Ambientais é voltada para a conscientização e a capacitação dos alunos quanto aos problemas ambientais naturais e àqueles associados ao desenvolvimento tecnológico: - Sensibilizar e conscientizar o aluno da importância da questão ambiental no mundo de hoje. - Capacitar e aperfeiçoar os conhecimentos dos alunos das várias áreas do conhecimento em relação a área ambiental. - Apontar a necessidade de se estabelecer um gerenciamento mais eficaz dos problemas ambientais da atualidade e as ações do Homem.
PROGRAMA DETALHADO
UNIDADE I
Introdução à Ecologia Natural
OBJETIVO
Introdução à Ecologia Natural; Ecossistemas; Principais leis naturais que regem os
ecossistemas; Análise comparativa dos ciclos naturais com o ciclo produtivo da atividade
humana; Ecologia social; Evolução histórica e marcos evolutivos;
CONTEÚDO
1.1 Ecossistemas
1.2 Principais leis naturais que regem os ecossistemas
181
1.3 Análise comparativa dos ciclos naturais com o ciclo produtivo da atividade
humana
UNIDADE II
Ecologia Social
OBJETIVO
Conhecer as principais propostas dos movimentos ambientalistas. A ação da
espécie humana sobre o meio ambiente, sua evolução histórica e principais marcos
evolutivos. As características e críticas ambientais à civilização urbano-industrial.
CONTEÚDO
2.1 Evolução histórica e marcos evolutivos
2.2 Ação da espécie humana sobre o meio ambiente
2.3 Principais características e críticas ambientais à civilização urbano-industrial
2.4 Principais propostas dos movimentos ambientalistas
UNIDADE III
Problemas Ambientais da Atualidade
OBJETIVO
Compreender os principais problemas ambientais do planeta: Lixo; Buraco na
Camada de Ozônio e Efeito Estufa; Desmatamento e Desertificação; Poluição dos
Recursos Hídricos; Poluição Sonora e Atmosférica; Fontes de Energia (renováveis e não-
renováveis).
CONTEÚDO
3.1 Lixo
3.2 Buraco na Camada de Ozônio e Efeito Estufa
3.3 Desmatamento e Desertificação
3.4 Poluição dos Recursos Hídricos
3.5 Poluição Sonora e Atmosférica
182
3.6 Fontes de Energia (renováveis e não-renováveis)
UNIDADE IV
Educação Ambiental
OBJETIVO
Processo histórico e Atividades Práticas; Desenvolvimento Sustentável e Agenda 21.
CONTEÚDO
IV.1. Processo histórico
IV. 2. Atividades Práticas
UNIDADE V
Desenvolvimento Sustentável e Agenda 21
METODOLOGIA
Curso ministrado à distância, com aulas expositivas gravadas, debates, filmes
educativos, seminários on line, noticiários. Apoio tutorial on line através do Portal do
Aluno em mensagem eletrônica (via internet)
ATIVIDADES DISCENTES
Realizar e resolver as listas de exercícios, questões e problemas de cada tópico
trabalhado propostos nas aulas transmitidas, consolidando operativamente os conceitos
de representação. Realizar leituras orientadas dos livros referenciados. Realizar estudos
dirigidos. Desenvolver trabalhos de pesquisa individualmente ou em grupo.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇAO
A1 - Prova escrita, presencial e individual, contemplando todo o conteúdo
ministrado.
A2 - Prova escrita, presencial e individual, contemplando todo o conteúdo
ministrado.
183
A3 - Prova escrita, presencial e individual, contemplando todo o conteúdo
ministrado.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CURI, Denise (Org.). Gestão ambiental. São Paulo: Pearson, 2012.
DIAS, Genebaldo Freire. Educação ambiental: princípios e práticas. 9. ed. São
Paulo: Gaia, 2004. (reimpr. 2013 e 2014)
RICKLEFS, Robert E. A economia da natureza. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
c2010.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BOFF, Leonardo. Saber cuidar: ética do humano- compaixão pela terra. 20. ed.
Petrópolis, RJ: Vozes, 2014.
CARSON, Rachel Louis. Primavera silenciosa. São Paulo: Gaia, 2010.
TRIGUEIRO, André (Coord.). Meio ambiente no século 21: 21 especialistas falam
da questão ambiental na suas áreas de conhecimento . 5. ed. Campinas, SP: Armazém do
Ipê, 2008.
CURRIE, Karen L. et al. Meio ambiente: interdisciplinaridade na prática [livro
eletrônico]. Campinas, SP: Papirus, 2016.
PHILIPPI JUNIOR, Arlindo; PELICIONI, Maria Cecília Focesi (Ed.). Educação
ambiental e sustentabilidade. 2. ed. rev. e atual. Barueri, SP: Manole, 2014.
LABORATÓRIOS E SOFTWARES NECESSÁRIOS AO ENSINO DA DISCIPLINA
Sala de aula comum com mesas e instalação de computador com data show, tela
e som.
Filmes em DVD: Uma verdade inconveniente – Al Gore, 2006
2º PERÍODO
184
DISCIPLINA: HISTÓRIA DA ARTE CARGA HORÁRIA: 66 h
EMENTA Introdução ao estudo da História da Arte como instrumento de educação do
“olhar”. Conceito de estilo. Estudo das correntes artísticas e leitura de obras de arte (da antiguidade clássica às 1as vanguardas do século XX).
OBJETIVO Compreender e identificar a arte como produção do conhecimento em diversos
momentos da história: da antiguidade clássica às primeiras vanguardas do século XX.
PROGRAMA DETALHADO
Unidade I Cultura Antiga OBJETIVO Compreender a história antiga da arte desde o Egito até o fim do Império Romano. CONTEÚDO 1.1. O Egito e sua influência na arte ocidental; 1.2. A produção Grega e as bases do mundo ocidental; 1.3. O Império Romano e a consolidação da arte ocidental; Idade Média: do
feudalismo às novas cidadelas – do Românico ao Gótico.
Unidade II Idade Média OBJETIVO Reconhecer na história da arte suas diferentes manifestações durante a Idade
Média. CONTEÚDO 2.1. Bizâncio e arte cristã; 2.2. Arte Românica e a expansão do cristianismo; 3.3. Arte Gótica e a formação das novas cidadelas.
Unidade III O Mundo Moderno OBJETIVO Identificar as mais relevantes formas de expressão da arte durante a formação do
mundo moderno.
185
CONTEÚDO 3.1. Renascimento: do Humanismo Às Artes Plásticas; 3.2. Barroco e a teatralidade; 3.3. Rococó e a arte da corte;
UNIDADE IV Revolução Industrial OBJETIVO Compreender as mais relevantes formas de expressão da arte durante o período
da Revolução Industrial. CONTEÚDO 4.1. Classicismo e Romantismo; 4.2. Fotografia / Impressionismo; 4.3. Ecletismo/ Art Nouveau/ Art Deco.
METODOLOGIA
Aulas teóricas ilustradas com imagens que são fios condutores do processo
ensino-aprendizagem.
ATIVIDADES DISCENTES Realizar leituras dirigidas de livros e textos referentes aos períodos da história da
arte estudados; Produzir resenhas a partir dos artigos científicos lidos e de textos sobre a história da arte; Pesquisar os temas abordados em sala a partir de visitas a exposições em cartaz na cidade.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇAO O processo avaliativo do desempenho dos alunos será realizado através dos
seguintes instrumentos: Provas teóricas; Fichamento; Pesquisa bibliográfica; Pesquisa de campo;
questionamentos e arguição; Resenha; Resumos; Trabalho Colaborativo, seminário e outros.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
GOMBRICH, Ernest Hans. A História da Arte. 16ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2000. WOLFFLIN, Heinrich. Conceitos fundamentais da história da arte. São Paulo:
Martins Fontes, 2015. CAUQUELIN, Anne. Teorias da arte. São Paulo: Martins Fontes, 2005.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ARGAN, Giulio Carlo. Arte Moderna: do Iluminismo aos movimentos
contemporâneos. 2ª ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2006. COLI, Jorge. O que é Arte. 15ª ed. São Paulo: Brasiliense, 2003. ECO, Umberto (Org.). História da Beleza. Rio de Janeiro: Record, 2010.
186
PEVSNER, Nikolaus. Os Pioneiros do Desenho Moderno: de William Morris a Walter Gropius. 3ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 2002.
STANGOS, Nikos (Ed.). Conceitos da Arte Moderna: com 123 ilustrações. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2006.
DISCIPLINA: ESTÁTICA APLICADA À ARQUITETURA
CARGA HORÁRIA: 66 h
EMENTA
Forças aplicadas às estruturas. Condições de equilíbrio. Aplicação dos princípios
da mecânica nos sistemas construtivos. Comportamento das estruturas em reação aos
esforços mecânicos. Previsão e cálculo dos efeitos das forças e movimentos durante o
desenvolvimento de um projeto criativo em Arquitetura.
OBJETIVO
Entender os conceitos físicos, construir e resolver modelos matemáticos que
descrevam os efeitos das forças aplicadas às estruturas sob condições de equilíbrio, tendo
como base a aplicação dos princípios da mecânica, além do desenvolvimento de
habilidades na visualização das configurações físicas, considerando os materiais, as
restrições e as limitações práticas que regem o comportamento das estruturas.
PROGRAMA DETALHADO
UNIDADE I
Introdução
OBJETIVO
Os princípios da mecânica; as grandezas físicas escalares e vetoriais; Sistema
internacional de unidades; conversão de unidades; Leis de Newton do movimento e da
gravitação;
CONTEÚDO:
1.1 Apresentação da disciplina; ementa e livro texto
187
1.2 Conceitos fundamentais; grandezas físicas e sistema internacional de
unidades; exercícios
1.3 Atividades práticas (medidas e conversão de unidades em sala de aula);
exercícios
1.4 Leis de Newton; Lei da Gravitação; exercícios
UNIDADE II
Sistemas de Forças
OBJETIVO
Realizar a adição vetorial de forças e decompô-las em componentes retangulares
cartesianas em 2D e em 3D, Determinar a intensidade, módulo e direção da força
exultante num sistema de forças. Aplicar os conceitos de produto escalar e produto
vetorial na mecânica. Introduzir o conceito de diagrama de corpo livre de forças
coplanares.
CONTEÚDO
2.1 Operações Vetoriais (adição e subtração); Sistema Cartesiano em 2D e em 3D;
exercícios
2.2 Produto escalar e Produto vetorial; Componentes retangulares de forças
bidimensionais; Força Resultante em 2D; exercícios.
2.3 Força Resultante em 3D; exercícios.
2.4 Diagrama de Corpo Livre de forças coplanares; exercícios.
UNIDADE III
Equilíbrio
OBJETIVO
Introduzir o conceito de Momento de uma força; Aplicar o Teorema dos
Momentos (Teorema de Varignon) e calcular o momento de um Binário; Simplificação de
um sistema de forças e binários; Desenvolver as condições de equilíbrio de um corpo
rígido; Avaliar os tipos de vínculos e as reações de apoios (roletes, pinos e engastamentos)
nos corpos rígidos
188
CONTEÚDO
3.1 Introduzir o conceito de Momento de uma força (formulação escalar e
vetorial); Aplicação do Teorema dos Momentos; Cálculo do momento de um Binário;
exercícios
3.2 Simplificação de um sistema de forças e binários; Desenvolver as condições de
equilíbrio de um corpo rígido; exercícios
3.3 Avaliar os tipos de vínculos e as reações em apoios (roletes, pinos e
engastamentos) em corpos rígidos; exercícios
UNIDADE IV
Estrutura
OBJETIVO
Efetuar os cálculos envolvendo a redução de carregamentos distribuídos em estruturas.
Analisar o conceito de Centróide. Verificar os esforços internos que atuam em estruturas
do tipo Treliças e determinar as forças nos membros de uma treliça usando o método dos
Nós e o método das Seções..
CONTEÚDO
4.1 Carregamento distribuído coplanar (carregamento com intensidade uniforme
e com variação linear) sobre uma viga; Resultante e centroide; exercícios
4.2 Treliças simples: características e tipos; Método dos nós; exercícios
4.3 Método das seções; exercícios
4.4 Atividades práticas (verificação das condições de equilíbrio em corpos rígidos);
exercícios.
METODOLOGIA
Aulas Expositivas; Estudos Dirigidos; Atividades Práticas e Exercícios.
ATIVIDADES DISCENTES
189
Resolver listagens de exercícios.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇAO
A1 - Prova escrita, presencial e individual, contemplando todo o conteúdo
ministrado.
A2 - Prova escrita, presencial e individual, contemplando todo o conteúdo
ministrado.
A3 - Prova escrita, presencial e individual, contemplando todo o conteúdo
ministrado.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
HIBBELER, R.C., Estática – Mecânica para Engenharia, 12ª edição, São Paulo:
Editora Pearson, 2011 (Disponível na Biblioteca Virtual – UVA)
ONOUYE, B.. Estática e Resistência dos Materiais para a Arquitetura e Construção
de Edificações, 4ª edição, Rio de Janeiro: Editora LTC, 2015
SEARS, ZEMANSKY, YOUNG & FREEDMAN, Fisica I, 12ª edição, , São Paulo: Editora
Pearson, 2008. (Disponível na Biblioteca Virtual – UVA)
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
MERIAM, J.L. & KRAIGE L.G., Engenharia Mecânica – Estática, 5ª edição. Rio de
Janeiro: Editora LTC, 2000.
HALLIDAY, D., RESNICK, R. & WALKER, J. Fundamentos de Física Vol. I – Mecânica,
9ª edição. Rio de Janeiro: Editora LTC, 2012 (Disponível na Biblioteca Virtual – UVA)
TIPLER, P.. Física para Cientistas e Engenheiros, Vol. I. 6ª edição. Rio de Janeiro:
Editora LTC, 2009
HEWITT, P. G.. Física Conceitual, 12ª edição, Porto Alegre: Editora Bookman, 2015.
NUSSENZVEIG H. M., Curso de Física Básica - Mecânica - Vol. 1, 5ª edição, Rio de
Janeiro: Editora Blucher, 2013
LABORATÓRIOS E SOFTWARES NECESSÁRIOS AO ENSINO DA DISCIPLINA
Sala de aula comum com mesas e instalação de computador com data show, tela
e som.
190
DISCIPLINA: EXPRESSÃO GRÁFICA: FERRAMENTAS DIGITAIS 2D
CARGA HORÁRIA: 66 h
EMENTA
Conceitos de representação gráfica arquitetônica utilizando aplicativos e
ferramentas digitais. Desenho assistido por computador, introdução aos sistemas CAD e
suas aplicações no desenho arquitetônico. Problemas métricos, representação de
poliedros e superfícies geométricas (desenvolvíveis e revessas), seções e interseções em
geral.
OBJETIVO
Dominar ferramental básico de desenho utilizando aplicativos e ferramentas
digitais. Visualizar e representar volumetrias e espaços arquitetônicos, através de seções
e elevações planimétricas.
PROGRAMA DETALHADO
UNIDADE I
Introdução
OBJETIVO
Conhecer o software e seus comandos. Elaboração de projeções ortogonais
representativas de um objeto edificado. Representação de seções horizontais (plantas
baixas)
CONTEÚDO
1.1 - História da evolução do software; a transição entre a prancheta e o “virtual”
1.2 - Ambiente de trabalho 2D (INTERFACE); Comandos básicos
1.3 - Desenvolvimento do desenho de uma planta baixa
UNIDADE II
191
Cortes e Elevações
OBJETIVO
Desenvolver o desenho de uma residência através da representação de suas
seções e elevações verticais (cortes e fachadas)
CONTEÚDO
2.1 - Sistema de camadas (layers)
2.2 - Armazenamento de arquivos
2.3 - Desenvolvimento do desenho de uma residência
UNIDADE III
Hachuras, blocos, edição, cotas
OBJETIVO
Incluir informações em desenhos técnicos de Arquitetura: cotas, layouts e
hachuras.
3.1 – Hachuras (Hatch); sistemas de cotagem
3.2 - Edição e criação de blocos
3.3 - Posicionamento geográfico do desenho
UNIDADE IV
Plotagem, templates, XREF’s
OBJETIVO
Imprimir desenhos/projetos de Arquitetura, em escalas variadas, utilizando os
padrões de formato ABNT
CONTEÚDO:
4.1 – Impressão de desenhos em AutoCaComando Plot
4.2 - Compatibilização através do comando XREF.
4.3 - Formatos e penas para plotagem (impressão)
192
METODOLOGIA
Aulas expositivas utilizando recursos áudio visuais e trabalhos práticos
desenvolvidos em sala de aula e em casa.
ATIVIDADES DISCENTES
Realizar os exercícios práticos propostos em sala de aula, consolidando
operativamente os conceitos de representação apresentados a cada aula, utilizando
ferramentas de desenho digitalizado.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇAO
A4 - O processo avaliativo do desempenho dos alunos será realizado através dos
seguintes instrumentos: provas e trabalhos práticos com desenvolvimento de desenhos
digitais em 2 dimensões, utilizando os recursos específicos do software Autocad,
consolidados ao final do período.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
OLIVEIRA, Adriano de. Desenho Computadorizado - Técnicas Para Projetos Arquitetônicos - Série Eixos. São Paulo: Érica, 2014 LIMA, Claudia Campos Netto de Alves. Estudo dirigido de AUTOCAD 2017. Editora Érica, 2017. CARRETA, Ronaldo. Autocad 2016 2D – Guia Essencial do Básico ao Intermediário. Editora Viena, 2016.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6492. Representação de
projetos de arquitetura: procedimento. Rio de Janeiro, 1994.
DOYLE, Michael E.. Desenho a cores: técnicas de desenho de projeto para
arquitetos, paisagistas e designers de interiores. Porto Alegre: Bookman, 2002.
TULER, Marcelo / WHA, Chan Kou. Exercícios Para Autocad - Roteiro De Atividades.
São Paulo: Bookman, 2013
OLIVEIRA, Adriano de; BALDAM, Roquemar de Lima. AUTOCAD 2016, Utilizando
Totalmete. Editora Érica, 2015.
193
ALMEIDA, Paulo Samuel de,.Autocad. Projetos em 2D e 3D. São Paulo: SENAI-SP,
2016.
LABORATÓRIOS E SOFTWARES NECESSÁRIOS AO ENSINO DA DISCIPLINA
Laboratório de informática
Vídeos e tutoriais relacionados ao AUTOCAD, produzidos pela AUTODESK
DISCIPLINA: EXPRESSÃO GRÁFICA: DESENHO DE OBSERVAÇÃO
CARGA HORÁRIA: 66 h
PERÍODO: 2º / 3º (Inclusão)
EMENTA
O desenho como meio independente de expressão e como meio de visualização e
representação de elementos reais e da forma arquitetônica e seu entorno.
Conscientização das relações figura-espaço, através do desenvolvimento e
aplicação de técnicas de expressão gráfica para representação de texturas gráficas, luz e
cor.
OBJETIVO
Apresentar meios e recursos de representação da forma, vista e imaginada, em
sua relação com o entorno natural ou construído. Desenvolver a capacidade de análise
gráfica espacial e a expressividade formal em suas aplicações na concepção arquitetônica.
PROGRAMA DETALHADO
UNIDADE I
O traço
OBJETIVO
Perceber no traço de diversos arquitetos sua visão pessoal da Arquitetura e como
estes representam suas ideias. Analisar a relação entre o desenho e o imagético
arquitetônico nos esboços e croquis dos arquitetos:
194
CONTEÚDO
1.1 - Papeis, formatos e finalidades;
1.2 - As formas: geométricas e orgânicas. Formas geométricas de mesma natureza
e naturezas diferentes;
1.3 - A forma orgânica e geométrica tridimensional. A incidência em projetos
arquitetônicos.
UNIDADE II
Questões básicas de desenho
OBJETIVO
Perceber e manusear diversos materiais e superfícies utilizadas na representação
das formas geométricas planas e tridimensionais. Ensaios na representação de superfícies
curvas.
CONTEÚDO
2.1 - Materiais e superfícies de representação; As formas (as geométricas planas e
tridimensionais);
2.2 - As formas geométricas tridimensionais e sua representação;
2.3 - As superfícies curvas.
UNIDADE III
As perspectivas
OBJETIVO
Entender as diferentes perspectivas de representação. A perspectiva isométrica.
Conjuntos de formas geométricas retilíneas. Composições: a relação figura/fundo. Linha
do horizonte, aclives e declives. A perspectiva cavaleira de um ou mais pontos de fuga.
Esboços e exercícios com instrumentos.
CONTEÚDO
195
3.1 – A perspectiva isométrica
3.2 - A perspectiva cavaleira de um ou mais pontos de fuga.
3.3 - Os volumes e suas representações. Luz, cor e sombra.
UNIDADE IV
Forma e Contexto
OBJETIVO
Entender as diversas relações de proporção entre o objeto arquitetônico e seu
entorno: elementos naturais ou construídos. As diferentes topografias. Os interiores: a
sintonia entre as formas arquitetônicas e o Design. Combinação de elementos lineares,
superfícies planas e superfícies curvas e sua incidência em arquitetura. Relação de
elementos lineares estruturais com volumes no espaço tridimensional e sua
representação bidimensional.
Exercícios externos
CONTEÚDO
4.1 – A forma em perspectiva, inserida em diferentes entornos: o entorno natural
e o entorno construído;
4.2 - A presença da curva em concepções contemporâneas e sua relação com
volumes geométricos;
4.3 - A caracterização de materiais por textura.
METODOLOGIA
Aulas expositivas utilizando recursos áudio visuais e trabalhos práticos
desenvolvidos em sala de aula e em casa.
ATIVIDADES DISCENTES
Realizar os exercícios práticos propostos em sala de aula, consolidando
operativamente os conceitos de representação apresentados a cada aula, utilizando
ferramentas de desenho digitalizado.
196
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇAO
A4 - O processo avaliativo do desempenho dos alunos será realizado através dos
seguintes instrumentos: provas e trabalhos práticos com desenvolvimento de desenhos
por meios manuais, utilizando técnicas e materiais diversos, consolidados ao final do
período.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
JENNY, Peter. Técnicas de desenho. São Paulo: Gustavo Gili, 2014;
PIYASENA, Sam e PHILP, Beverly. DESENHE! São Paulo: Gustavo Gili, 2015.
GOMBRICH, Ernst Hans. O Sentido de Ordem - Um Estudo Sobre a Psicologia da
Arte Decorativa. Porto Alegre: Bookman 2012.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
KANDINSKY, Wassily. Ponto e linha sobre o plano: contribuição à análise dos
elementos. São Paulo: Martins Fontes, 1997.
OSTROWER, Fayga. Criatividade e processos de criação. 30. ed. Petrópolis, RJ:
Vozes, 2014.
DONDIS, Donis A. A sintaxe da linguagem visual. São Paulo: Martins Fontes, 1991;
DOYLE, Michael E. Desenho a cores. 2ª Edição. São Paulo: Bookman, 2002;
PÉREZ-ORAMAS, Luis. An Atlas of Drawing. Nova Yorque: MoMA, 2006;
DISCIPLINA: PROJETO: RESIDENCIAL UNIFAMILIAR
CARGA HORÁRIA: 154 h
EMENTA
Metodologia de projeto. Implantação e análise do sítio. Tipologias de organização
espacial. Partido Arquitetônico e construtivo. Estudo das relações da edificação
residencial com o meio ambiente e a paisagem: eixos, acessos, fluxos e circulação, pré-
existências edificadas, vegetação. Organização e estruturação espacial: espaço interior e
exterior, espaço público e privado. Conforto ambiental. Representação materializada do
197
projeto. Dimensionamento dos espaços e sua relação com o homem. Noções de sistemas
estruturais: paredes portantes.
OBJETIVO
Entender o processo projetual à partir de um ponto de vista metodológico.
Identificar as relações do objeto construído com o sítio, seus aspectos funcionais e
construtivos. Organizar espaços plurifuncionais e unifuncionais em função da escala e
fruição humana, em suas consequências formais: circulações, áreas comuns, estrutura e
instalações.
PROGRAMA DETALHADO
UNIDADE I
Análise Gráfica de Modelos
OBJETIVO
Compreender, através de metodologia analítica calcada em elementos gráficos de
representação de edifícios residenciais paradigmáticos. Utilizar o desenho como suporte
visual do pensamento crítico.
CONTEÚDO
1.1 – Elementos gráficos para análise: plantas, corte, fachadas;
1.2 – Avaliação do Sistema Estrutural, Cobertura, Iluminação Natural, Acessos,
Implantação, Circulação/Espaço uso, Interior/Exterior;
1.3 – Planta/Seção, Simetria e Equilíbrio, Repetitivo/Singular, Geometria, Adição e
Subtração, Hierarquia.
UNIDADE II
Dimensionamento e Volumetria
OBJETIVO
198
Compreender as relações entre volumetria e espacialidade e suas consequências
no estabelecimento do lugar humano. Perceber as relações dimensionais do espaço e
seus objetos e suas necessidades de uso e fruição.
CONTEÚDO
2.1 - Composição volumétrica e implantação;
2.2 – Relação com o locus geográfico: Iluminação, ventilação;
2.3 - Organização e apropriação de espaços, fluxos e funcionalidades, noções de
ergonometria.
UNIDADE III
Estudos de Partido
OBJETIVO
Estudar a implantação de uma residência unifamiliar, à partir de experimentação
projetual, utilizado os artifícios do desenho e da modelagem, percebendo criticamente
suas consequências locacionais, materiais e estruturais. Definir os princípios funcionais,
construtivos e formais da residência.
CONTEÚDO
3.1 - Implantação em terreno real, noções de leitura topográfica e movimentação
de terra;
3.2 - Relação entre estrutura, materialidade e volumetria;
3.3 - Sistemas construtivos autoportantes
UNIDADE IV
Estudo preliminar
OBJETIVO
Desenvolver os aspectos funcionais, construtivos e plástico/espaciais desdobrados
pela decisão de Partido anterior, atendo-se a coerência entre as partes e o todo e os
princípios projetuais orientadores.
199
CONTEÚDO
4.1- Desenvolvimento do Partido: exploração funcional;
4.2- Desenvolvimento do Partido: exploração construtiva;
4.3- Desenvolvimento do Partido: exploração plástico/espacial.
METODOLOGIA
Aulas expositivas utilizando recursos áudio visuais e desenvolvimento de trabalhos
práticos individuais (em sala de aula e em casa), utilizando o debate coletivo como
qualificador e instigador dos resultados.
ATIVIDADES DISCENTES
Realizar os exercícios práticos de criação propostos em sala de aula, consolidando
operativamente conceitos e experimentando seu comportamento formal, utilizando
ferramentas convencionais de desenho e execução de modelos tridimensionais em
materiais variados.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇAO
O processo avaliativo do desempenho dos alunos será realizado através dos
seguintes instrumentos: execução de trabalhos práticos com desenvolvimento de
desenhos e modelos tridimensionais por meios manuais.
Registro do processo de desenvolvimento e resultados dos trabalhos em caderno
de anotações gráficas, fotografias e vídeos.
Cada Unidade será avaliada em seu processo (4 pts.), resultado (3 pts.) e
apresentação (3 pts), valendo as avaliações das três primeiras Unidades 10 pontos com
peso 1 e da Unidade IV 10 pontos com peso 2. A média dos pontos configurará o A4.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ÁBALOS, Inaki, A vida boa, Barcelona: Editorial Gustavo Gili, 2003.
CHING,Francis D. K.; ECKLER,James F., Introdução À Arquitetura, Rio de Janeiro:
Bookman, 2013.
PALLASMAA Juhani, HABITAR, São Paulo: Gustavo Gili, 2017.
200
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
NEUFERT, E. A arte de projetar em Arquitetura. São Paulo: Gustavo Gili, 2004
ARTIGAS, Vilanova, Caminhos da Arquitetura, São Paulo: Livraria Ciências
Humanas, 1981.
LE CORBUSIER, Por uma Arquitetura, São Paulo: Editora Perspectiva, 1977.
MOORE, Charles; ALLEN, Gerald; LINDON, Donlyn; La Casa: forma y diseño,
Barcelona: Editorial Gustavo Gili, 1981.
TAGLIARI Ana, PERRONE Rafael e FLORIO Wilson, Vilanova Artigas: Projetos
Residenciais Não Construídos, São Paulo: Anna Blume, 2017.
3º PERÍODO
DISCIPLINA: EXPRESSÃO GRÁFICA: MAQUETE
CARGA HORÁRIA: 66 h
PERÍODO: 2º / 3º (Inclusão)
EMENTA
Modelo tridimensional: Conhecimentos básicos; finalidade na arquitetura e
urbanismo, fases de desenvolvimento, ferramentas, materiais e principais técnicas.
Maquete: instrumento de apoio na investigação, interpretação, análise e representação
do ambiente construído. Topografia aplicada: interpretação e representação
tridimensional dos levantamentos topográficos.
OBJETIVO
Contribuir na formação das habilidades e aspectos psicomotores do aluno pela
experimentação dos meios, métodos e materiais utilizados na produção de maquetes.
Aprender as técnicas de execução e aplicação na prática diária dos conhecimentos
adquiridos.
PROGRAMA DETALHADO
201
UNIDADE I
Conceitos Básicos
OBJETIVO
Introduzir os conceitos básicos do modelo reduzido em arquitetura e urbanismo:
origens, classificações, instrumentos, ferramentas e materiais, métodos e técnicas de
execução.
CONTEÚDO
1.1 - Conceito e tipos de modelos tridimensionais, a maquete como parte do
processo criativo;
1.2 - Análise e escolha do material;
1.3 - Ferramentas e equipamentos.
UNIDADE II
Escalas e proporções
OBJETIVO
Compreender as especificidades das maquetes urbanísticas e volumétricas, das
maquetes de edificações e de implantação, detalhes e objetos que dão ideia de escala.
Planejamento e montagem.
CONTEÚDO
2.1 - Dimensionamento na construção de dispositivos para modelagem,
instrumentos de medição;
2.2 - Planejamento de trabalho e escolha de materiais, fases de execução;
2.3 - Montagem e técnicas práticas de trabalho.
UNIDADE III
Acabamento
OBJETIVO
202
Introduzir técnicas de acabamento de modelos tridimensionais, criação de
cenários e contextos, preparação para registro fotográfico.
CONTEÚDO
3.1 – Gabaritos e desenhos para construção e montagem;
3.2 – Técnicas de finalização, acabamento e iluminação
3.3 – Elementos ilustrativos da escala (figuras humanas, vegetação, veículos etc),
elementos topográficos;
UNIDADE IV
Execução
OBJETIVO
Utilizar os conceitos e técnicas apreendidos durante o curso na execução de um
modelo reduzido para apresentação do projeto.
CONTEÚDO
4.1 – Planejamento e preparação das bases de execução: suporte, materiais,
desenhos, etc;
4.2 – Fabricação de componentes, dispositivos para montagem e verificação de
geometria;
4.3 – Registro fotográfico.
METODOLOGIA
Aulas expositivas utilizando recursos áudio visuais e trabalhos práticos
desenvolvidos em sala de aula, na oficina de maquetes e em casa.
ATIVIDADES DISCENTES
Realizar os exercícios práticos propostos em sala e oficina, consolidando
operativamente os conceitos de representação apresentados a cada aula, utilizando
ferramentas de desenho digitalizado.
203
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇAO
A4 - O processo avaliativo do desempenho dos alunos será realizado através dos
seguintes instrumentos: provas e trabalhos práticos com desenvolvimento de modelos e
protótipos por meios manuais, utilizando técnicas e materiais diversos, consolidados ao
final do período.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
KNOLL, Wolfgang; HECHINGER, Martin. Maquetes Arquitetônicas. São Paulo:
Martins Fontes, 2003.
CONSALEZ, Lorenzo. Maquetes: a representação do espaço no projeto
arquitetônico. Barcelona: Editora Gustavo Gili, 2001.
DUNN, Nick. Maquetas de arquitectura: médios, tipos e aplicación. Barcelona:
Blume, 2010.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
NACCA, Regina Mazzocato. Maquetes & Miniaturas - Técnicas De Montagem Passo-
A-Passo. São Paulo: Giz Editorial, 2007.
SMITH, Albert C. Architectural Model as Machine - A New View of Models from
Antiquity to the Present Day. Londres: Editora Elsevier, Architectural Press, 2004.
MILLS, Criss B. Projetando com Maquetes: um guia para a construção e o uso de
maquetes como ferramenta de projeto. Ed. Porto Alegre: Bookman, 2007.
MOON, Karen. Modeling messages: the architect and the model. New York: The
Monacelli Press, 2005.
ROCHA, Paulo Mendes da. Maquetes de papel. São Paulo: Cosac Naify, 2007.
DISCIPLINA: MECÂNICA APLICADA À ARQUITETURA
CARGA HORÁRIA: 66 h
PERÍODO: 3º / 4º (Inclusão)
EMENTA
204
O estudo da Mecânica. Cinemática: movimento dos corpos. Dinâmica: relação
entre o movimento dos corpos e suas causas. As forças atuantes sobre uma estrutura e
sua importância no desenvolvimento de um projeto criativo em Arquitetura.
OBJETIVO
Entender os conceitos físicos referentes aos movimentos dos corpos e suas
relações causais com as forças atuantes no sistema físico, construir e resolver modelos
matemáticos que descrevam os efeitos das forças aplicadas aos corpos, tendo como base
as Leis de Newton, além do desenvolvimento de habilidades na visualização das situações
físicas do dia-a-dia, considerando as forças, as restrições e as limitações práticas que
regem o movimento dos corpos materiais.
PROGRAMA DETALHADO
UNIDADE I
Introdução à Cinemática
OBJETIVO
Entender os conceitos Básicos (velocidade e aceleração); Movimento Retilíneo 1D
(MRU e MRUV); Gráficos velocidade x tempo e aceleração x tempo; Movimento de Queda
Livre; Movimento Curvilíneo 2D; Movimento de Projétil; Movimento Circular.
CONTEÚDO
1.1 - Apresentação da Ementa da disciplina; Bibliografia Básica e Complementar;
Discussão sobre a importância da Mecânica nos projetos de Engenharia e Arquitetura;
1.2 - Conceitos básicos da Cinemática; Movimento Retilíneo Uniforme (MRU);
Gráficos do MRU;
1.3 - Movimento Retilíneo Uniformemente Variado (MRUV); Movimento de
Queda Livre; Gráficos do MRUV.
1.4 - Movimento Curvilíneo; Movimento de Projétil; Movimento Circular;
UNIDADE II
205
Introdução à Dinâmica
OBJETIVO
Conhecer os conceitos básicos da Dinâmica; as Leis de Newton e suas aplicações;
as Forças de Atrito e a dinâmica do Movimento Circular
CONTEÚDO
2.1 - Forças e Interações; as Leis de Newton;
2.2 - Conservação de Energia e Energia Potencial Gravitacional;
2.3 - Energia Potencial Elástica; Sistemas Conservativos;
2.4 - Dinâmica do Movimento Circular Uniforme.
UNIDADE III
Trabalho e Energia
OBJETIVO
Introduzir Os conceitos básicos de trabalho realizado por uma força e energia
cinética e potencial; Relação trabalho-energia; Potencia e eficiência e Sistemas
Conservativos.
CONTEÚDO
3.1 – Conceitos Básicos (energia e trabalho); Teorema Trabalho-Energia; Potência
e Eficiência;
3.2 – Conservação de Energia e Energia Potencial Gravitacional;
3.3 – Energia Potencial Elástica; Sistemas Conservativos.
UNIDADE IV
Colisões e Rotação de Corpo Rígido
OBJETIVO
206
Os Conceitos Básicos de momento linear e impulso; Conservação do Momento
Linear; Colisões Elásticas; Centro de Massa; Velocidade e Aceleração Angular; Energia no
Movimento de Rotação; Momento de Inércia.
CONTEÚDO
4.1 – Conceitos Básicos (momento linear e impulso); Conservação do Momento
Linear; Colisões Elásticas;
4.2 – Centro de Massa; Velocidade e Aceleração Angular;
4.3 – Energia no Movimento de Rotação; Momento de Inércia.
METODOLOGIA
Aulas Expositivas; Estudos Dirigidos; Atividades Práticas (Exercícios).
ATIVIDADES DISCENTES
Resolver listagens de exercícios.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇAO
A1 - Prova escrita, presencial e individual, contemplando todo o conteúdo
ministrado.
A2 - Prova escrita, presencial e individual, contemplando todo o conteúdo
ministrado.
A3 - Prova escrita, presencial e individual, contemplando todo o conteúdo
ministrado.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
HIBBELER, R.C.. Dinâmica – Mecânica para Engenharia. 12ª edição, São Paulo:
Editora Pearson, 2011. (Disponível na Biblioteca Virtual – UVA)
MERIAM, J.L. & KRAIGE, L.G.. Mecânica Para Engenharia, Vol 2 - Dinâmica -, 7ª
edição, Rio de Janeiro: Editora LTC, 2016
SEARS, ZEMANSKY, YOUNG & FREEDMAN. Fisica I. 12ª edição, São Paulo: Editora
Pearson, 2008. (Disponível na Biblioteca Virtual – UVA)
207
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
HALLIDAY, D., RESNICK, R. & WALKER, J.. Fundamentos de Física Vol. I - Mecânica.
9ª edição, Rio de Janeiro: Editora LTC, 2012. (Disponível na Biblioteca Virtual – UVA)
HEWITT P. G. Física Conceitual, 12ª edição, Porto Alegre: Editora Bookman, 2015.
NUSSENZVEIG, H. M.. Curso de Física Básica - Mecânica - Vol. 1, , 5ª edição, Rio de
Janeiro: Editora Blucher, 2013.
RONALDO, Nicolau Toledo. Física Básica, 4ª edição, Rio de Janeiro: Editora Atual,
2013
TIPLER P. Física para Cientistas e Engenheiros. Vol. I. 6. ed.. Rio de Janeiro: Editora
LTC, 2009.
DISCIPLINA: EXPRESSÃO GRÁFICA: FERRAMENTAS DIGITAIS 3D
CARGA HORÁRIA: 66 h
EMENTA
Princípios do desenho em 3 dimensões: perspectivas isométricas, axonométricas
e cônicas. Iniciação à representação gráfica tridimensional da forma utilizando aplicativos
e ferramentas digitais (SketchUp). Produção de estudos volumétricos de projetos em 3D.
Importar e Exportar arquivos (DWG, JPEG, PDF, AVI). Criação e edição de volumes,
texturas e materiais, iluminação. Noções de render para saída digital e impressa. Sombras
e Iluminação.
OBJETIVO
Dominar ferramental básico de desenho para representação tridimensional
utilizando aplicativos e ferramentas digitais. Visualizar e representar volumetrias e
espaços arquitetônicos, através de modelagens em ambiente virtual.
PROGRAMA DETALHADO
UNIDADE I
Introdução
208
OBJETIVO
Conhecer os princípios da modelagem no SketchUp: software e seus comandos
CONTEÚDO
1.1 – Introdução à representação arquitetônica gráfica em 3 dimensões:
perspectivas Isométricas e Cônicas;
1.2 - Ambiente de trabalho 3D: interface e toolbars; Comandos básicos;
1.3 - Conceitos de modelagem; Tipos de visualização (orbitar, zoom e panorâmica)
e opções de apresentação; Volumes simples
Unidade II – Modelagem
Objetivo: Compreender os elementos do ambiente de trabalho tridimensional.
Transformar desenhos bidimensionais em tridimensionais. Utilizar as principais
ferramentas do software SketchUp.
CONTEÚDO
2.1 - Utilizar ferramentas de criação e detalhamento. Manusear a barra de
ferramentas GOOGLE (Localização, Terrenos, Blocos 3D);
2.2 - Importar arquivos dwg e dxf;
2.3 - Executar as ferramentas de edição e modelagem.
UNIDADE III
Cenários
OBJETIVO
Entender os elementos de composição de cenários. Modelagem a partir de fotos.
Conhecer as técnicas de renderização. Criar e aplicar materiais e texturas aos planos e
objetos. Importar e editar blocos Criação de cenas do projeto. Conhecer aspectos da
iluminação do ambiente.
CONTEÚDO
209
3.1 - Elementos de composição de cenários. Utilização de fotos;
3.2 – Técnicas de renderização;
3.3 – Aplicação de luz natural e artificial na perspectiva.
UNIDADE IV
Aplicação
OBJETIVO
Empregar os conceitos de representação gráfica arquitetônica na elaboração de
uma apresentação de projeto desenvolvido na disciplina de projeto. Impressão em escala.
CONTEÚDO
4.1 – Modelagem do edifício;
4.2 - Renderização;
4.3 - Impressão em escala.
METODOLOGIA
Aulas expositivas utilizando recursos áudio visuais e trabalhos práticos
desenvolvidos em sala de aula, laboratório e em casa.
ATIVIDADES DISCENTES
Realizar os exercícios práticos propostos em sala de aula, consolidando
operativamente os conceitos de representação apresentados a cada aula, utilizando
ferramentas de desenho digitalizado.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇAO
A4 - O processo avaliativo do desempenho dos alunos será realizado através dos
seguintes instrumentos: provas e trabalhos práticos com desenvolvimento de desenhos
digitais em 3 dimensões, utilizando os recursos específicos do software SketchUp,
consolidados ao final do período.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
210
CAVASSANI, Glauber. SketchUp Pro 2016. Ensino Prático e Didático. São Paulo:
Erica, 2016.
CHING, Francis D. K.. Representação Gráfica em Arquitetura. 3ª ed. Porto Alegre:
Bookman, 2000.
OLIVEIRA, Marcos Bandeira de. Sketchup aplicado ao projeto arquitetônico: da
concepção a apresentação de projetos. São Paulo: Novatec, 2015.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6492. Representação de
projetos de arquitetura: procedimento. Rio de Janeiro, 1994.
MONTENEGRO, Gildo A. Desenho de projetos. São Paulo: Blucher, 2007.
DERNIE, David. Architectural Drawing. [s.l.]: London: Laurence King Publishers,
2010.
LEGGIT, Jim. Desenho de Arquitetura: atalhos que usam a tecnologia. Porto
Alegre: Bookman, 2004.
YEE, Rendow. Desenho Arquitetônico: um compêndio visual de desenhos e
métodos. Rio de Janeiro: LTC, 2009.
LABORATÓRIOS E SOFTWARES NECESSÁRIOS AO ENSINO DA DISCIPLINA
Laboratório de informática
Vídeos e tutoriais relacionados ao SKETCHUP, produzidos pelo GOOGLE
DISCIPLINA: LINGUAGEM, COMUNICAÇÃO E DISCURSO
CARGA HORÁRIA: 66 h
EMENTA
A comunicação oral e escrita vista como um processo sócio-linguístico, numa
proposta de conscientizarão do aluno no que se refere aos recursos linguísticos básicos
para maior eficácia na área profissional e social
OBJETIVO
211
Desenvolver as práticas de leitura e escrita da Língua Portuguesa, com ênfase no
padrão culto formal, visando à inclusão do universitário no ambiente da Linguagem
Científica e Acadêmica.
PROGRAMA DETALHADO
UNIDADE I
A comunicação verbal
OBJETIVO
Entendimento da importância da comunicação através da linguagem e seus
sentidos, contextos formas;
CONTEÚDO
1.1 Língua – Linguagem;
1.2 Funções da linguagem;
1.3 Conotação e denotação;
1.4 A pericionalidade do texto: O informativo e o ficcional;
1.5 A escrita e a oralidade;
1.6 Níveis de linguagem;
1.7 Coerência e coesão textual;
1.8 Organização do parágrafo;
1.9 Ambiguidade: estrutural e polissência;
1.10 Vícios da linguagem;
1.11 Fluência oral: discussão de temas.
UNIDADE II
A língua como sistema de normas
OBJETIVO
Conhecer as principais regras linguísticas de ordenação textual e significado.
212
CONTEÚDO
2.1 Sinônimos. Antônimos, parônimos, homônimos;
2.2 Pontuação;
2.3 Concordância nominal e verbal;
2.4 Regência nominal e verbal;
2.5 Acentuação/crase.
UNIDADE III
Produção de texto
OBJETIVO
Compreender as principais formas de estruturação de textos.
CONTEÚDO
3.1 Descrição; Narração; Dissertação; Processo argumentativo
METODOLOGIA
A metodologia utilizada visa a preparar os alunos para uma sociedade pluralista,
em constante processo de transformação e proporcionar uma educação preocupada com
o desenvolvimento humano. Para isso, as atividades propostas deverão favorecer a
didática do aprender a aprender, a reflexão, a construção e reconstrução do
conhecimento além de proporcionar a autonomia do aluno. Serão ainda, realizadas
atividades de pesquisa e utilizadas as ferramentas da Internet, no sentido de refletir sobre
as mudanças na sala de aula, diante do novo paradigma educacional.
Curso ministrado à distância, com aulas expositivas gravadas, debates, filmes
educativos, seminários on line, noticiários. Apoio tutorial on line através do Portal do
Aluno em mensagem eletrônica (via internet)
ATIVIDADES DISCENTES
Realizar e resolver as listas de exercícios, questões e problemas de cada tópico
trabalhado propostos nas aulas transmitidas, consolidando operativamente os conceitos
213
de representação. Realizar leituras orientadas dos livros referenciados. Realizar estudos
dirigidos. Desenvolver trabalhos de pesquisa individualmente ou em grupo.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇAO
A1 - Prova escrita, presencial e individual, contemplando todo o conteúdo
ministrado.
A2 - Prova escrita, presencial e individual, contemplando todo o conteúdo
ministrado.
A3 - Prova escrita, presencial e individual, contemplando todo o conteúdo
ministrado.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
GARCIA, O. M. Comunicação em prosa moderna. 26.ed. Rio de Janeiro: FGV, 2010.
GUIMARÃES,T.C. Comunicação e linguagem. São Paulo: Pearson, 2012. (Biblioteca
Universitária Pearson).
GOLD, Miriam. Redação empresarial. 4. ed. São Paulo: Pearson, 2010.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ABREU, Antônio Suárez. Curso de redação. 12. ed. São Paulo: Ática, 2004. (reimpr.
2010)
BECHARA, Evanildo. Moderna gramática portuguesa. 37. ed. rev., ampl. e atual.
Rio de Janeiro: Nova Fronteira: Lucerna, 2009.
HOUAISS, Antonio; VILLAR, Mauro de Salles; FRANCO, Francisco Manoel de Mello.
Dicionário Houaiss da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Objetiva, 2009.
MARTINS, Ozanir Roberti. Manual de comunicação oral e escrita: ênfase
instrumental. Rio de Janeiro: Caetés, 2011.
RIBEIRO, Manoel P. Gramática aplicada da língua portuguesa: a construção de
sentidos, de acordo com a nova ortografia. 22. ed. Rio de Janeiro: Metáfora, 2013.
LABORATÓRIOS E SOFTWARES NECESSÁRIOS AO ENSINO DA DISCIPLINA
Sala de aula comum com mesas e instalação de computador com data show, tela
e som.
214
DISCIPLINA: PROJETO: RESIDENCIAL MULTIFAMILIAR
CARGA HORÁRIA: 154 h
EMENTA
Metodologia de projeto: tipologias de organização espacial para uso residencial
multifamiliar – implantações, circulações internas horizontais e verticais, unidades
habitacionais, espaços de uso coletivo, estacionamentos. A habitação coletiva em alta
densidade e suas questões. Observação à legislação urbanística ao contexto e suas inter-
relações com o projeto. Aproveitamento de recursos naturais. Noções de sistemas
estruturais: estrutura independente em concreto armado.
OBJETIVO
Entender o processo projetual à partir de um ponto de vista metodológico.
Identificar as relações entre tipologia espacial e forma arquitetônica. Estudar alternativas
de moradia em alta densidade. Racionalizar os aspectos construtivos e funcionais do
edifício e suas consequências formais: circulações, áreas comuns, estrutura e instalações.
PROGRAMA DETALHADO
UNIDADE I
Análise Gráfica de Modelos
OBJETIVO
Compreender, através de metodologia analítica calcada em elementos gráficos de
representação de edifícios residenciais paradigmáticos. Utilizar o desenho como suporte
visual do pensamento crítico.
CONTEÚDO
1.1 – Elementos gráficos para análise: plantas, corte, fachadas;
1.2 – Avaliação do Sistema Estrutural, Cobertura, Iluminação Natural, Acessos,
Implantação, Circulação/Espaço uso, Interior/Exterior, Setores Funcionais;
215
1.3 – Avaliação das tipologias habitacionais: circulações comuns verticais e
horizontais, áreas secas e molhadas das unidades, relações de Planta/Seção, Simetria e
Equilíbrio, Repetitivo/Singular, Geometria, Adição e Subtração, Hierarquia.
UNIDADE II
Contexto e tipo
OBJETIVO
Analisar o sítio em seus aspectos relevantes para implantação: forma do lote,
entorno construído - morfologia e usos – acessibilidade, vegetação, orientação solar.
Analisar criticamente a legislação local, suas viabilidades, potencialidade e limitações.
Estudar alternativas tipológicas adequadas ás análises efetuadas.
CONTEÚDO
2.1 – O sítio e seus impactos endógenos e exógenos;
2.2 – O Código edilício: potenciais e limitações locais – gabaritos, afastamentos,
requisitos espaciais;
2.3 – Estudo tipológico de ordenação ocupacional do terreno e das unidades.
UNIDADE III
Estudos de Partido
OBJETIVO
Estudar a implantação de um conjunto de unidades habitacionais em alta
densidade, a partir de experimentação projetual, utilizado os artifícios do desenho e da
modelagem, percebendo criticamente suas consequências locacionais, materiais e
estruturais. Definir os princípios funcionais, construtivos e formais da edificação.
CONTEÚDO
3.1 - Implantação em terreno real, relações com o entorno construido;
3.2 – Relação entre tipo e estrutura, volumetria e materialidade;
3.3 – Sistemas construtivos em concreto armado.
216
UNIDADE IV
Estudo preliminar
OBJETIVO
Desenvolver os aspectos funcionais, construtivos e plástico/espaciais desdobrados
pela decisão de Partido anterior, atendo-se a coerência entre as partes e o todo e os
princípios projetuais orientadores.
CONTEÚDO
4.1- Desenvolvimento do Partido: exploração funcional;
4.2- Desenvolvimento do Partido: exploração construtiva;
4.3- Desenvolvimento do Partido: exploração plástico/espacial.
METODOLOGIA
Aulas expositivas utilizando recursos áudio visuais e desenvolvimento de trabalhos
práticos individuais (em sala de aula e em casa), utilizando o debate coletivo como
qualificador e instigador dos resultados.
ATIVIDADES DISCENTES
Realizar os exercícios práticos de criação propostos em sala de aula, consolidando
operativamente conceitos e experimentando seu comportamento formal, utilizando
ferramentas convencionais de desenho e execução de modelos tridimensionais em
materiais variados.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇAO
O processo avaliativo do desempenho dos alunos será realizado através dos
seguintes instrumentos: execução de trabalhos práticos com desenvolvimento de
desenhos e modelos tridimensionais por meios manuais.
Registro do processo de desenvolvimento e resultados dos trabalhos em caderno
de anotações gráficas, fotografias e vídeos.
217
Cada Unidade será avaliada em seu processo (4 pts.), resultado (3 pts.) e
apresentação (3 pts), valendo as avaliações das três primeiras Unidades 10 pontos com
peso 1 e da Unidade IV 10 pontos com peso 2. A média dos pontos configurará o A4.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
HERTZBERGER, Herman, Lições de Arquitetura, São Paulo: Ed Martins Fontes,
2006.
HEYWOOD, Huw, 101 Regras Básicas para uma Arquitetura de Baixo Consumo
Energético, São Paulo: Editorial Gustavo Gili, 2015
SALVADORI., Mario, Por que os Edifícios ficam de Pé, Ed Martins Fontes São Paulo
2011.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
FOLCH, Alex Tort, Manual Munte de Projetos em Pré-fabricados de Concreto, São
Paulo: Ed PINI, 2004.
HABRAKEN, John, The Structure of the Ordinary, Rotterdam: Ed. Jonathan
Teicher, 1998.
NEUFERT, E. A arte de projetar em Arquitetura, São Paulo: Ed Gustavo Gili, 2004
VIGLIECCA, Héctor, O Terceiro Território – Habitação Coletiva e Cidade, São
Paulo: Ed Vigliecca, 2015.
RAVETLLAT, Pere Joan, Bloques de Viviendas. Barcelona: Ed. Gustavo Gili, 1992.
SITES:
AQUA: http://www.vanzolini.org.br/hotsite-77.asp?cod_site=77
LEED: http://www.gbcbrasil.org.br/?p=certificacao
Procel-Edifica: http://www.procelinfo.com.br
4º PERÍODO
DISCIPLINA: LEITURA DA PAISAGEM
CARGA HORÁRIA: 66 h
218
PERÍODO: 4º / 1º (inclusão)
EMENTA
Reflexões sobre a morfologia dos espaços livres de edificação, públicos e privados
e as relações socioculturais, ecológicas, ideológicas e modelos instrumentais
metodológicos e práticos. Paisagem como sistema aberto, síntese de fatores
geomorfológicos, bióticos e antrópicos ao longo dos tempos. Análise integrada,
identificação, interpretação e delimitação de regiões e ambiência homogenias a partir de
análise de seus componentes de modo sistêmico. Discussão sobre a produção do espaço
a partir da leitura dos elementos simbólicos na experiência direta com a mesma: roteiros
com instrumentos de investigação.
OBJETIVO
Capacitar o aluno para percepção e identificação da estrutura visual ao processo
simbólico na paisagem urbana (a paisagem como lugar do discurso onde os signos são
permanentemente formados)
PROGRAMA DETALHADO
UNIDADE I
Conceituação Geral
OBJETIVO
Contribuir para os processos que favorecem a percepção dos efeitos do tempo e
do espaço do entorno projetado.
CONTEÚDO
1.1 - O lugar do olhar e o Olhar do lugar- a percepção.
1.2 - Pesquisa de referências sígnicas no ambiente urbano
1.3 - Conceituação temática
UNIDADE II
Métodos
219
OBJETIVO
Proporcionar experiências práticas, dentro e fora da universidade afim de tornar
o aluno apto a reconhecer as etapas do processo de representação para solução de
demandas da percepção.
CONTEÚDO
2.1 - Métodos passíveis de graduação do espaço.
2.2 - Registro gráfico do projeto de representação
UNIDADE III
Percepção e representação
OBJETIVO
Oferecer fundamentos para contextualizar o processo de percepção do entorno
projetado
CONTEÚDO 3.1- O mapa e o território 3.2 – Definição de temática 3.3 – Diretrizes de projeto de percepção e representação
UNIDADE IV
Leitura da paisagem
OBJETIVO
Desenvolvimento, apresentação e defesa das representações oriundas do
processo de percepção do espaço.
CONTEÚDO
4.1 - Identidade visual na representação.
4.2 - Especificações do registro perceptivo que possibilitem a produção de
significados.
220
4.3 - Apresentação dos Projetos para leitura de paisagem.
METODOLOGIA
Aulasexpositivas utilizando recursos áudio visuais e desenvolvimento de trabalhos
práticos individuais (em sala de aula e em casa), utilizando o debate coletivo como
qualificador e instigador dos resultados.
ATIVIDADES DISCENTES
Realizar os exercícios práticos de criação propostos em sala de aula, consolidando
operativamente conceitos e experimentando seu comportamento formal, utilizando
ferramentas convencionais de desenho e execução de modelos tridimensionais em
materiais variados.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇAO
O processo avaliativo do desempenho dos alunos será realizado através dos
seguintes instrumentos: execução de trabalhos práticos com desenvolvimento de
desenhos e modelos tridimensionais por meios manuais.
Registro do processo de desenvolvimento e resultados dos trabalhos em caderno
de anotações gráficas, fotografias e vídeos.
Cada Unidade será avaliada em seu processo (4 pts.), resultado (3 pts.) e
apresentação (3 pts), valendo as avaliações das três primeiras Unidades 10 pontos com
peso 1 e da Unidade IV 10 pontos com peso 2. A média dos pontos configurará o A4.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CULLEN, Gordon. Paisagem Urbana. Lisboa: Edições 70,1971.
LYNCH, Kevin. A imagem da cidade. 3. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2011.
ARNHEIM, Rudolf. Arte e Percepção Visual - Uma Psicologia de Visão Criadora. São
Paulo: Cengage Learning, 2016.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
221
SANTOS, Carlos Nelson F. dos, A Cidade como um Jogo de Cartas, São Paulo:
EDUFF, 1988.
MERLEAU-PONTY, Maurice, Fenomenologia da Percepção, São Paulo: Martins
Fontes, 2011.
CAUQUELIN, Anne. A invenção da paisagem. Lisboa: Edições 70: 2008.
DUPOND, Pascal. Vocabulário de Merleau-Ponty. São Paulo: Editora WMF
Martins Fontes: 2010
BYRNE, David. Diários de Bicicleta. Editora Manolo: 2010.
DISCIPLINA: TEORIA DA ARQUITETURA: MODERNA
CARGA HORÁRIA: 66 h
EMENTA
Introdução aos conceitos fundamentais da Teoria da Arquitetura na construção e
no projeto, do Renascimento ao início do movimento moderno, através da apreciação de
seus principais tratados de arquitetura. Compreensão do espaço arquitetônico e suas
aspectos formais, simbólicos e sócio-antropológicos. A importância do estudo teórico e
análise morfológica da obra arquitetônica e no processo criativo.
A redescoberta da linguagem clássica no Renascimento, seus desdobramentos
sintáticos no Barroco e no Neoclassicismo acadêmico. As contraposições do ecletismo e
demais movimentos arquitetônicos da virada dos séculos XIX e XX. Os pioneiros do
Movimento Moderno e a construção de sua hegemonia.
OBJETIVO
Compreender, caracterizar e analisar criticamente a produção da arquitetura e da
cidade, através do estudo da evolução de suas matrizes teóricas, formas, dos usos e das
técnicas construtivas criando no aluno a capacidade de reconhecimento da componente
teórica do projeto de arquitetura, como campo autônomo de reflexão e como
instrumento de apoio ao projeto.
222
PROGRAMA DETALHADO
UNIDADE I
Conceituação Teórica
OBJETIVO
Introduzir o aluno na percepção do campo arquitetônico – conceito, teoria e
critica, através dos conceitos fundamentais da Teoria da Arquitetura na apreciação de
seus principais tratados. Ação do homem sobre a terra meio ambiente. A obra
arquitetônica e o processo criativo, com ênfase no estudo e análise morfológicos dos
espaços urbanos e arquitetônicos. Ideia de partido arquitetônico.
CONTEÚDO
1.1 – A percepção do campo arquitetônico – conceito, teoria e critica;
1.2 – A Ideia de partido arquitetônico e seus condicionantes (programa, técnica
construtiva e lugar);
1.3 – A ação do homem sobre a terra meio ambiente. A análise morfológica e sua
contribuição à compreensão dos espaços urbanos e arquitetônicos.
UNIDADE II
A Gestação do Projeto Moderno
OBJETIVO
Perceber a contribuição do conhecimento da História e da Teoria da Arquitetura
através de seus desdobramentos no Renascimento, do Maneirismo e Barroco.
Compreender a formação do pensamento projetual no campo arquitetônico, as primeiras
escolas de arquitetura.
CONTEÚDO
II.1 - A linguagem clássica no Renascimento na Itália, sua difusão e a noção de
espaço perspéctico;
II.2 – As formas no espaço;
223
II.3 –. Os tratados de arquitetura.
UNIDADE III
Novas técnicas e pensamento arquitetônico no séc. XIX
OBJETIVO
Entender as relações entre Revolução Industrial, a arquitetura e a cidade
moderna. A expansão do mundo moderno e o surgimento do ecletismo na arquitetura.
As novas técnicas construtivas e sua influência. Os movimentos de renovação estética do
fim de século XIX:
CONTEÚDO
3.1 - O ambiente de mudanças e avanços técnicos do séc. XIX;
3.2 – A era das incertezas, em busca de um “estilo”;
3.3 – As vanguardas artísticas e sua relação com o espaço arquitetônico.
UNIDADE IV
Construção do Projeto Moderno
OBJETIVO
Discutir os conceitos de modernidade e modernismo. Os paradigmas da
arquitetura moderna. O pensamento e a obra dos pioneiros da arquitetura moderna.
CONTEÚDO
4.1 - Paradigmas da arquitetura moderna e seu contexto sócio-cultural;
4.2 - A arquitetura moderna internacional: projetando uma nova sociedade;
4.3 - Consolidação e hegemonia da arquitetura moderna: anos “40” a “60”.
METODOLOGIA
Aulas expositivas ilustradas utilizando recursos áudio visuais e desenvolvimento
de trabalhos práticos individuais.
224
ATIVIDADES DISCENTES
Realizar leituras dirigidas de livros e textos referentes aos períodos da história da
arquitetura estudados; Produzir resenhas a partir dos artigos científicos lidos e de textos
sobre a história e teoria da arquitetura; Pesquisar os temas abordados em sala a partir de
visitas a exposições em cartaz na cidade.
Estudos de Caso.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇAO
A1 - Prova escrita, presencial e individual, contemplando todo o conteúdo
ministrado.
A2 - Prova escrita, presencial e individual, contemplando todo o conteúdo
ministrado.
A3 - Prova escrita, presencial e individual, contemplando todo o conteúdo
ministrado.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
PEREIRA, Jose Ramon Alonso. Introdução a história da arquitetura: das origens
ao século XXI. Porto Alegre: Bookman, 2010
SCHÜTZE, Petra Lames (coord.). Teoria de da arquitetura: do renascimento aos
nossos dias. Köln: Taschen, 2015.
ZEVI, Bruno. Saber Ver Arquitetura. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes,
2009.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
DAVIES, Colin. Reflexiones sobre la arquitectura: introduccion a la teoria
arquitectonica. Barcelona: Editorial Reverté, 2011.
BENEVOLO, Leonardo. História da Arquitetura Moderna. São Paulo: Editora
Perspectiva, 3ª edição, 2001.
KRUFT, Hanno-Walter. História da teoria de da arquitetura. São Paulo : Edusp,
2016.
NORBERG-SCHULZ, Christian. Arquitectura occidental. Barcelona: Gustavo Gili,
1999.
225
GUERRA, Abilio (Org.) Textos fundamentais sobre história da arquitetura
moderna brasileira. Parte 1. São Paulo: Romano Guerra, 2010.
DISCIPLINA: ELETRICIDADE E INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
CARGA HORÁRIA: 66 h
EMENTA
Princípios básicos. Circuitos. Sistemas de geração, transmissão e distribuição.
Instalações elétricas de baixa tensão. Dimensionamento e materiais empregados. Etapas
de elaboração do projeto de instalação elétrica. Segurança e eficiência energética em
instalações. Projetos de instalações elétricas de baixa tensão.
OBJETIVOS
Utilizar os conceitos básicos sobre instalações elétricas. Projetar, verificar e
acompanhar uma instalação elétrica em edificação.
PROGRAMA DETALHADO
UNIDADE I
Princípios Básicos
OBJETIVOS
Reconhecer os diversos princípios básicos de instalações elétricas.
CONTEÚDO
1.1 Circuitos.
1.2 Sistemas de geração.
1.3 Transmissão
1.4 Distribuição.
UNIDADE II
Instalações Elétricas de Baixa Tensão
OBJETIVOS
226
Analisar as instalações para um melhor dimensionamento e verificação dos
materiais empregados para um projeto.
CONTEÚDO
2.1 Dimensionamento
2.2 Materiais empregados.
2.3 Resistência
UNIDADE III
Etapas de Elaboração do Projeto de Instalação Elétrica
OBJETIVOS
Determinar as etapas de elaboração de um projeto. Conhecer os critérios e
normas de instalações elétricas.
CONTEÚDO
3.1 Etapa 1 - Segurança
3.2 Etapa 2- Eficiência energética em instalações.
3.3 Comparações
UNIDADE IV
Projetos de Instalações Elétricas de Baixa Tensão
OBJETIVOS
Determinar as etapas de elaboração de um projeto. Conhecer os critérios e
normas de instalações elétricas de baixa tensão.
CONTEÚDO
4.1 Etapa 1 - Segurança
4.2 Etapa 2- Eficiência energética em instalações.
4.3 HST
227
METODOLOGIA
Aulas teóricas expositivas; projeção de slides e vídeos.
ATIVIDADES DISCENTES
Visitas técnicas.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO
O processo avaliativo do desempenho dos alunos será realizado através dos
seguintes instrumentos: A1, A2 e A3.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BOYLESTAD, Robert L. Introdução à análise de circuitos. São Paulo: Pearson
Prentice Hall, 2007.
CARVALHO JUNIOR, R. Instalações elétricas e o projeto de arquitetura. 3ª Ed. São
Paulo: Edgard Blucher, 2011.
CREDER, Hélio. Instalações elétricas. 15ª Ed. Rio de Janeiro: LTC, 2007.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - NBR5410 – Instalações
Elétricas em Baixa Tensão. Rio de Janeiro: ABNT, 2004.
CAVALIN, Geraldo, CERVELIN, Severino. Instalações elétricas prediais. 21. São
Paulo: Ed. Érica, 2011.
GUSSOW, Milton. Eletricidade básica. 2ª Ed., Rio de Janeiro: Bookman Ed., 2009.
MACINTYRE, Archibald Joseph; NISKIER, Julio. Instalações elétricas. 5ª Ed., Rio de
Janeiro: LTC, 2008.
NERY, Norberto. Instalações elétricas - princípios e aplicações. 1ª Ed., São Paulo:
Ed. Érica, 2011.
DISCIPLINA: RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS
CARGA HORÁRIA: 66 h
228
EMENTA
Considerações gerais sobre elementos estruturais. Noções de Centróide e
Momento de Inércia. Diagramas de forças cortantes para cargas concentradas e
distribuídas. Solicitação Axial – Tração e Compressão. Cisalhamento. Torção. Flexão.
OBJETIVO
Compreender os conceitos básicos da análise de tensões, deformações e estados
de tensão, fundamentais para a análise de estruturas e solos. Identificar de forma crítica
a resolução de problemas concretos. Integrar conhecimentos multidisciplinares.
Identificar modelos abstratos e sua aplicação a novos padrões e técnicas de solução.
Transmitir aos alunos conhecimentos necessários de modo a subsidiá-los para o
lançamento da estrutura no projeto arquitetônico, compreendendo os esforços e
reações.
PROGRAMA DETALHADO
UNIDADE 1
Solicitação Axial – Tração e Compressão
OBJETIVO
Calcular as tensões e deformações ocorrentes quando uma barra for submetida a
um esforço solicitante normal.
CONTEÚDO
1.1 - Ensaio de tração e compressão; tensão admissível e coeficiente de segurança;
deformações transversais, superficiais e volumétricas; coeficiente de Poisson; estado uni-
axial de tensão; verificação e dimensionamento.
1.2 - Problemas estaticamente determinados.
1.3 - Problemas hiperestáticos.
229
UNIDADE 2
Corte
OBJETIVO
Calcular tensões nas barras submetidas ao corte: rebites, parafusos, chavetas e
juntas soldadas.
CONTEÚDO
2.1 - Força cortante, tensões de cisalhamento, deformações.
2.2 - Rebites, parafusos e chavetas.
2.3 - Juntas soldadas.
UNIDADE 3
Torção
OBJETIVOS
Determinar tensões e rotações de seções em barras submetidas à torção.
CONTEÚDO
3.1 - Torção em eixos circulares e em coroa circular; problemas estaticamente
determinados.
3.2 - Introdução à hiperestática. Cálculo do grau de liberdade.
3.3 Problemas hiperestáticos.
UNIDADE 4
Flexão
OBJETIVOS
Calcular tensões em barras submetidas à flexão; determinar rotações e
deslocamentos lineares em barras submetidas à flexão.
CONTEÚDO
230
4.1 - Flexão simples reta; barras carregadas transversalmente. Formas de seção
reta; problemas de verificação e dimensionamento; estudo de tensões normais.
4.2 - Estudo de tensões tangenciais.
4.3 - Equações da linha elástica e das rotações.
METODOLOGIA
A metodologia visa estimular o aluno a raciocinar, procurando entender o problema,
e buscando a solução dentro da sua bagagem de conhecimentos.
No início do curso, os alunos recebem, via e-mails, apostilas teóricas e de exercícios
propostos e resolvidos.
O objetivo é o acompanhamento às exposições teóricas sobre cada assunto,
anotando em suas
próprias apostilas as observações complementares. São resolvidos, em sala de aula,
os problemas mais completos de cada assunto, e os alunos são estimulados a resolverem
outros propostos, e as dúvidas são tiradas em sala, ou numa discussão por e-mails trocados
entre o professor e a turma.
Aulas expositivas ilustradas utilizando recursos áudio visuais e desenvolvimento
de trabalhos práticos individuais.
ATIVIDADES DISCENTES
Realizar leituras dirigidas de livros e textos referentes aos períodos da história da
arquitetura estudados; Produzir resenhas a partir dos artigos científicos lidos e de textos
sobre a história e teoria da arquitetura; Pesquisar os temas abordados em sala a partir de
visitas a exposições em cartaz na cidade.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇAO
A1 - Prova escrita, presencial e individual, contemplando todo o conteúdo
ministrado.
A2 - Prova escrita, presencial e individual, contemplando todo o conteúdo
ministrado.
A3 - Prova escrita, presencial e individual, contemplando todo o conteúdo
ministrado.
231
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BEER, Ferdinand Pierre et al. Mecânica dos materiais. Porto Alegre: AMGH, 2015.
BOTELHO, Manoel H. C. Resistência dos Materiais: para entender e gostar. São
Paulo: Edgar Blucher, 2008.
MELCONIAN, Sarkis. Mecanica tecnica e resistencia dos materiais.18.ed. Sao
Paulo : Erica, 2008.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CRAIG, Roy R. Mecânica dos Materiais. Rio de Janeiro: LTC, 2003.
GERE, James M.; GOODNO, Barry J. Mecânica dos materiais.( Trad. da 8a edição).
São Paulo: Cengage Learning, 2016.
HIBBELER, R. C. Resistência dos materiais. São Paulo: Pearson, 2010
VAN VLACK, Lawrence Hall. Princípios de ciência dos materiais. São Paulo:
Blucher, 1998
JOHNSTON JR., Elwood Russell. Resistência dos materiais. São Paulo: Pearson,
1996
DISCIPLINA: ARTE MODERNA E CONTEMPORÂNEA
CARGA HORÁRIA: 66 h
EMENTA
Estudo da arte moderna e contemporânea como instrumento de educação do
“olhar”. Caracterização das concorrentes artísticas e leituras de obras de arte.
OBJETIVO
Reconhecer e compreender a arte moderna como produção do conhecimento.
PROGRAMA DETALHADO
UNIDADE I
As estéticas de transição.
232
OBJETIVO
Identificar as principais rupturas com o modo de representação da arte.
CONTEÚDO
1.1 - Impressionismo, Pós-Impressionismo;
1.2 - Simbolismo, Primitivismo;
1.3 - A fotografia como forma de expressão.
UNIDADE II
As vanguardas históricas.
OBJETIVO
Reconhecer e decodificar as diferentes linguagens da arte moderna.
CONTEÚDO
2.1 - Fauvismo, Expressionismo Alemão, Cubismo;
2.2 - Futurismo, Suprematismo, Construtivismo;
2.3 - De Stijl, Dadaísmo, Surrealismo;
UNIDADE III
A arte americana e arte pós-II Guerra Mundial.
OBJETIVO
Reconhecer a produção americana e a sua influência na arte pós II Guerra e seu
reabatimento na Europa.
CONTEÚDO
3.1 - Expressionismo Abstrato, Action Painting;
3.2 - Pop Art, Op Art, Arte Povera;
3.3 - Novo Realismo, Arte conceitual, Land Art, Minimalismo, Arte Pós-Moderna;
UNIDADE IV
233
Arte Moderna no Brasil.
OBJETIVO
Interpretar do modelo modernista no Brasil.
CONTEÚDO
4.1 - Academicismo X Modernismo, Antropofagia e Nacionalismo;
4.2 - Vanguardas no Brasil, concreto e neo contreto;
4.3 - Penetraveis, performances e as principais produções contemporâneas.
METODOLOGIA
Aulas teóricas ilustradas com imagens que são fios condutores do processo de
ensino-aprendizagem.
ATIVIDADES DISCENTES
Pesquisa a partir de leituras de artigos contemporâneos sobre arte, visita a
exposições de artes pertinentes aos temas abordados em aula com elaboração de
relatórios.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO
O processo avaliativo de desempenho dos alunos será realizado através dos
seguintes instrumentos: pesquisa e relatórios, trabalhos em grupo ou individuais e
provas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ARGAN, Giulio Carlo. A Arte Moderna. São Paulo: Cia das Letras, 2006.
CANTON, Katia. Do moderno ao contemporâneo. São Paulo: WMF Martins
Fontes, 2009
KLEIN,Jacky; KLEIN,Suzy. O Que É Arte Contemporânea. São Paulo: Claro Enigma,
2013.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
234
ARCHER, Michael. Arte Contemporânea: Uma história concisa. São Paulo: Martins
Fontes, 2001.
CAUQUELIN, Anne. A Arte Contemporânea: Uma introdução. São Paulo: Martins
Fontes, 2005.
FREIRE, Cristina. Arte conceitual. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2006.
REZENDE, Neide. A semana de Arte Moderna. São Paulo: Ática,2006. (Disponível
em biblioteca virtual -
http://uva.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788508103133/pages/_1)
STANGOS, Nikos (Ed.). Conceitos da arte moderna: com 123 ilustrações. Ed. rev.
Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2006.
DISCIPLINA: PROJETO: EQUIPAMENTO PÚBLICO
CARGA HORÁRIA: 154 h
EMENTA
Metodologia de projeto: tipologias de organização espacial para uso público –
implantações, circulações internas horizontais e verticais, coberturas para grandes vãos,
espaços de uso coletivo, estacionamentos. Adequação antropométrica dos espaços e
acessibilidade. O contexto e suas inter-relações: o edifício enquanto monumento e seu
conteúdo simbólico. Leitura do lugar. Espaços livres e seu tratamento para uso coletivo.
Aproveitamento de recursos naturais no conforto ambiental. Uso de modulação. Noções
de sistemas estruturais: estrutura independente em aço.
OBJETIVO
Compreender a arquitetura como um fato organizador do espaço entre as escalas
do edifício e da cidade. Compreender a relação entre o usuário e o espaço. Identificar os
significados do lugar. Desenvolver a capacidade crítica, conceituar e propor intervenções
projetuais no espaço físico que integrem soluções técnico-administrativas à proposta de
projeto.
PROGRAMA DETALHADO
235
1. Leitura de projetos. 2. Metodologia do desenvolvimento do projeto. 3. Código
Edilício e Posturas Municipais, Parâmetros Urbanísticos e de Segurança. 4.
Aproveitamento de recursos naturais. 5. A criação de lugares e sua relação na construção
simbólica dos referenciais arquitetônicos e urbanos. 6. Análise e montagem do programa
de necessidades. 7. Desenvolvimento de Partido Arquitetônico. 8. Desenvolvimento de
estudo preliminar de projeto.
UNIDADE I
Análise Pós Ocupação
OBJETIVO
Compreender, através de metodologia analítica calcada em elementos gráficos e
da avaliação de edifícios para fins escolares através de diagnósticos de utilização,
conservação, adequação, acessibilidade, controle, flexibilidade. Utilizar o desenho como
suporte visual do pensamento crítico.
CONTEÚDO
1.1 – Metodologias de análise Pós-ocupacional de edifícios de uso público;
1.2 – Avaliação do Sistema Estrutural, Cobertura, Iluminação Natural, Acessos,
Implantação, Circulação/Espaço uso, Interior/Exterior, Setores Funcionais;
1.3 – Avaliação de tipologias edilícias voltadas para uso coletivo: circulações e
espaços de uso comuns verticais e horizontais, áreas e setores da edificação, fluxos e
conexões espaciais.
UNIDADE II
Contexto e tipo
OBJETIVO
Analisar o sítio em seus aspectos relevantes para implantação: forma do lote,
entorno construído - morfologia e usos – acessibilidade, vegetação, orientação solar.
Analisar criticamente a legislação edilícia para fins de uso coletivo, suas viabilidades,
236
potencialidade e limitações. Estudar alternativas tipológicas adequadas ás análises
efetuadas.
CONTEÚDO
2.1 – O sítio e seus impactos endógenos e exógenos;
2.2 – O Código edilício: potenciais e limitações locais – gabaritos, afastamentos,
requisitos espaciais;
2.3 – Estudo tipológico de ordenação ocupacional do terreno.
UNIDADE III
Estudos de Partido
OBJETIVO
Estudar a implantação de uma edificação ou conjunto de edificações para uso
coletivo, a partir de experimentação projetual, utilizado os artifícios do desenho e da
modelagem, percebendo criticamente suas consequências locacionais, materiais e
estruturais. Definir os princípios funcionais, construtivos e formais da edificação.
CONTEÚDO
3.1 - Implantação em terreno real, relações com o entorno construido;
3.2 – Relação entre tipo e estrutura, volumetria e materialidade;
3.3 – Sistemas construtivos em aço. Coberturas para grandes vãos.
UNIDADE IV
Estudo preliminar
OBJETIVO
Desenvolver os aspectos funcionais, construtivos e plástico/espaciais desdobrados
pela decisão de Partido anterior, atendo-se a coerência entre as partes e o todo e os
princípios projetuais orientadores.
CONTEÚDO
237
4.1- Desenvolvimento do Partido: exploração funcional;
4.2- Desenvolvimento do Partido: exploração construtiva;
4.3- Desenvolvimento do Partido: exploração plástico/espacial.
METODOLOGIA
Aulas expositivas utilizando recursos áudio visuais e desenvolvimento de trabalhos
práticos individuais (em sala de aula e em casa), utilizando o debate coletivo como
qualificador e instigador dos resultados.
ATIVIDADES DISCENTES
Realizar os exercícios práticos de criação propostos em sala de aula, consolidando
operativamente conceitos e experimentando seu comportamento formal, utilizando
ferramentas convencionais de desenho e execução de modelos tridimensionais em
materiais variados.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇAO
O processo avaliativo do desempenho dos alunos será realizado através dos
seguintes instrumentos: execução de trabalhos práticos com desenvolvimento de
desenhos e modelos tridimensionais por meios manuais.
Registro do processo de desenvolvimento e resultados dos trabalhos em caderno
de anotações gráficas, fotografias e vídeos.
Cada Unidade será avaliada em seu processo (4 pts.), resultado (3 pts.) e
apresentação (3 pts), valendo as avaliações das três primeiras Unidades 10 pontos com
peso 1 e da Unidade IV 10 pontos com peso 2. A média dos pontos configurará o A4.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
HERTZBERGER, Herman. Lições de arquitetura. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
REBELLO, Yopanan C. P. Bases para projeto estrutural na arquitetura. São Paulo:
Zigurate Editora, 2007.
CHING, Francis D.K.. Sistemas estruturais ilustrados. Porto Alegre: Bookman,
2010.
238
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
PALLASMAA, Juhani. Os Olhos da Pele - a Arquitetura e Os Sentidos. Porto Alegre:
Bookman, 2011
BENEVOLO, Leonardo. A cidade e o arquiteto: método e história na arquitetura.
2.ed. São Paulo: Perspectiva, 1991
C. C. K. KOWALTOWSKI,Doris. Arquitetura Escolar - o Projeto do Ambiente de
Ensino. São Paulo: Oficina de textos, 2011
ALLEN, Edward. Como Os Edifícios Funcionam - A Ordem Natural Da Arquitetura.
São Paulo: Martins Fontes, 2011
MILLS, Edward D.. La gestion del proyecto en arquitetura: aeropuertos,
almacenes, banco, biblioteca, edificios de oficinas y vivendas, esculas, cines, hospitais,
iglesias, hoteles, fabricas, teatros. Barcelona: Gustavo Gili, 1992.
5º PERÍODO
DISCIPLINA: PAISAGISMO
CARGA HORÁRIA: 66 h
EMENTA
Conceitos básicos de paisagem e paisagismo e ecologia no contexto do ambiente
urbano e seu caráter sistêmico. Breve História do paisagismo, forma e conceitos. A
Arquitetura da Paisagem em várias escalas urbanas: a rua, a praça, o parque, sua
classificação, finalidades, organização funcional, estruturação. Análise e diagnóstico.
Paisagem e recursos naturais. A ação do homem na paisagem: Planejamento e manejo.
Elementos configuradores da paisagem, agentes de transformação e escalas de
abordagem.
Pesquisa dos aspectos botânicos e morfológicos dos vegetais e sua aplicação para
projetos de paisagismo.
Metodologia, concepção e representação de projetos paisagísticos.
Detalhamento.
OBJETIVO
239
Elaborar projetos de paisagismo de espaços livres públicos e privados. Ampliar e
estimular a percepção dos alunos em relação ao seu meio ambiente. Desenvolver no
aluno uma visão sistêmica do paisagismo na compreensão dos processos culturais e
naturais que definem as paisagens.
PROGRAMA DETALHADO
UNIDADE I
Conceituação
OBJETIVO
Apontar as referências que irão nortear o desenvolvimento do projeto; identificar
formas de representação em paisagismo. Introduzir noções e conceitos da Arquitetura da
Paisagem.
CONTEÚDO
1.1 - Conceito de paisagem e paisagismo; Os sistemas da paisagem e suas várias
escalas; Paisagem e recursos naturais.
1.2 - Breve História do paisagismo: Jardins na Antiguidade Ocidental e Oriental;
Idade Média e Renascença; Jardim francês e jardim inglês e suas influências na América e
no Brasil; O Paisagismo Moderno e Contemporâneo.
1.3 - O projeto de paisagismo e suas formas de representação.
UNIDADE II
Paisagem e recursos naturais
OBJETIVO
Compreender a ação do homem na paisagem: planejamento e manejo dos
espaços livres e seus elementos naturais. Identificar as principais espécies vegetais.
CONTEÚDO
2.1 - Elementos configuradores da paisagem, agentes de transformação e suas
escalas de abordagem.
240
2.2 - Principais tipologias vegetais. Arbustos, aquáticas e forrações;
2.3 - Palmeiras, árvores e trepadeiras.
UNIDADE III
Identificação e Diagnóstico
OBJETIVO
Perceber o espaço urbano de forma sistemática; Entender a paisagem como
elemento de comunicação; Identificar os principais elementos da imagem da cidade
através de sua visão seria no espaço urbano.
CONTEÚDO
3.1 – Elementos para análise de um espaço urbano conhecido através de um mapa
cognitivo de reconhecimento de um percurso entre a sua residência e ele, avaliando:
Qualidade estética e construtiva da arquitetura que o conforma; Pontos notáveis;
Mobiliário urbano; Implantações características; Pavimentos Fluxos; Vegetação.
3.2 - Aula Externa: Análise de espaços públicos, percurso comentado
Especificações;
3.3 - O desenho paisagístico, uso de materiais, água, pedra, massas vegetais, obras
de arte e elementos construídos.
UNIDADE IV
O Projeto Paisagístico
OBJETIVO
Projetar intervenção em um espaço urbano existente na cidade do Rio de Janeiro,
confluindo com o objeto da disciplina de projeto no semestre: Estudo preliminar com
representação com técnica livre de Plantas baixas (Piso, Equipamentos e Mobiliário,
Cobertura Vegetal), Cortes, Perspectivas.
CONTEÚDO
241
4.1 - Elaboração de um diagnóstico do espaço do ponto de vista funcional, infra-
estrutural e morfológico.
4.2 - Metodologia do projeto, Relações visuais e organização formal, Definição
espacial, Texturas, Materiais, Água e outros elementos de composição. Elaboração de
Partido de ocupação e diretrizes projetuais.
4.3 - Desenvolvimento projeto Paisagístico.
METODOLOGIA
Aulas teórico/prático com apresentação dos temas a serem abordados e
proposição de exercícios práticos individuais e em equipes. Exercício de Percepção
Espacial, Exercício de Análise Espacial, Estudo Preliminar de Projeto.
ATIVIDADES DISCENTES
Realizar os exercícios práticos, pesquisa de espécies vegetais, identificação de
recintos urbanos, leitura do espaço e sua aplicação no projeto.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO
O processo avaliativo do desempenho dos alunos será realizado através dos
seguintes instrumentos: Desenvolvimento dos exercícios propostos de acordo com o
cronograma, elaboração projeto paisagístico em áreas de transição em espaços públicos
e privados. São critérios importantes na avaliação: Participação e Interesse;
Desenvolvimento Analítico e Capacidade de Síntese; Coerência Plástica, Apresentação e
Representação gráfica do trabalho.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ALEX, Sun. Projeto da Praça. São Paulo: Editora SENAC, 2008.
CULLEN, Gordon. A paisagem urbana. S. Paulo: Martins Fontes, 2000.
FARAH, Farah, SCHILLE Monica B., TARDIN, Raquel. Arquitetura Paisagística
Contemporânea no Brasil. São Paulo: Ed. SENAC, 2014.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
242
ANDRADE, Rubens de; Org.. Paisagismo no Brasil: Um Campo Hegemônico em
Debate. Rio de Janeiro: RioBooks, 2014.
CHACEL, Fernando. Paisagismo e ecogênese. São Paulo: Artliber,2004.
CHING, Francis. Arquitetura: forma, espaço e ordem. S. Paulo: Martins Fontes,
2006.
LORENZI, Harri. Árvores brasileiras (v.1 e 2). São Paulo: Int. Plantarium, 2008.
LORENZI, Harri. Plantas ornamentais no Brasil. São Paulo: Int. Plantarium, 2008.
DISCIPLINA: ARQUITETURA NO BRASIL
CARGA HORÁRIA: 66 h
EMENTA
Principais momentos da arquitetura brasileira e fluminense. Arquitetura do
período colonial no Brasil e na América Latina. Arquitetura barroca, neoclássica, eclética,
moderna e contemporânea no Brasil e em especial no Rio de Janeiro. A arquitetura
habitacional: modelos, tipos e as razões da sua transformação, observando os aspectos
de sua implantação, técnicas e materiais construtivos, sistema estrutural, desempenho e
distribuição funcional. Suas relações considerando aspectos de ordem social, econômica,
política e cultural.
OBJETIVO
O curso objetiva dar noções basilares sobre a produção arquitetônica em nosso
país em suas realizações da arquitetura civil, oficial e habitacional em nossa história,
abrangendo ainda alguns aspectos da formação dos núcleos urbanos do Brasil. Procura
desenvolver a capacidade reflexiva dos alunos sobre as especificidades do fazer
arquitetônico e urbanístico no Brasil.
PROGRAMA DETALHADO
UNIDADE I
Arquitetura da fundação
243
OBJETIVO
Explorar a origem e desenvolvimento das ocupações humanas no Brasil antes e
logo após a chegada dos colonizadores portugueses. A Arquitetura indígena, Arquitetura
militar e religiosa: fortes e conventos Arquitetura e urbanismo colonial. O barroco e suas
manifestações arquitetônicas e urbanísticas, obras paradigmáticas, em especial no Rio de
Janeiro.
CONTEÚDO
1.1 – A Arquitetura Indígena e sua relação com o meio ambiente tropical;
1.2 – Arquitetura das primeiras implantações coloniais, militares, religiosas e civís:
Arquitetura e urbanismo colonial. A cidade do Rio de Janeiro e seus aspectos
fundacionais;
1.3 – A Arquitetura barroca e suas manifestações arquitetônicas e urbanísticas.
UNIDADE II
Consolidação Nacional
OBJETIVO
Conhecer os princípios de implantação da Arquitetura no país após a criação da
Real Escola de Belas Artes. O Neoclassicismo a Arquitetura dos imigrantes e arquitetura
rural. Novas tecnologias, Arquitetura do ferro: urbanização e industrialização.
CONTEÚDO
2.1 - A linguagem neoclássica e suas primeiras expressões na Arquitetura no Brasil,
Grandjean de Montigny, a Missão Francesa e a Academia;
2.2 – Manifestações Neoclássicas em outras cidades brasileiras, a Arquitetura rural
no vale do Paraíba. A contribuição dos imigrantes europeus;
2.3 – O processo de industrialização e urbanização ao final do séc. XIX, Estruturas
e Arquitetura em aço.
UNIDADE III
A transição para o Moderno
244
OBJETIVO
Entender o processo de gestação do movimento moderno no Brasil, a partir de
suas relações com a crescente industrialização e urbanização do país. Os modelos
europeus e a perda da hegemonia neoclássica: os Ecletismos, o Art Déco e o Art nouveau
no Brasil. A reforma de ensino na Escola Nacional de Belas Artes, Lúcio Costa e Le
Corbusier. A vanguarda do movimento moderno e suas manifestações na Arquitetura civil
e religiosa antes de Brasília.
CONTEÚDO
3.1 – Impactos da industrialização na construção dos edifícios e das cidades;
3.2 – Novos paradigmas arquitetônicos: os Ecletismos, o Art Déco e o Art nouveau;
3.3 – O surgimento do Modernismo seus primeiros embates e conquistas,
Cataguases, São Paulo (Vila Novas Artigas, Lina Bo Bardi), Rio de Janeiro (Oscar Niemeyer,
Irmãos Roberto, A. E. Reidy, Jorge Moreira), Belo Horizonte (Pampulha), Recife (Luis
Nunes).
UNIDADE IV
Construção e Crise
OBJETIVO
Discutir os conceitos e rumos da Arquitetura no Brasil após o advento de Brasília.
Transformações nas cidades brasileiras. Novas tecnologias, aço e concreto, grandes vãos,
materiais em bruto. A crítica ao movimento na virada do séc. XXI.
CONTEÚDO
4.1 – Brasília e seus desdobramentos na arquitetura e na cidade brasileira;
4.2 – Reflexos das novas técnicas, Arquitetura “brutalista” e “High Tech” (Paulo
Mendes da Rocha, Sérgio Bernardes, Índio da Costa e outros);
4.3 – Esgotamento e crítica do movimento moderno em fins do séc. XX (Joaquim
Guedes, Éolo Maia, L. P. Conde, Lelé e outros).
245
METODOLOGIA
Aulas expositivas ilustradas utilizando recursos áudio visuais, Seminários,
Trabalhos de pesquisa e Atividades Estruturantes com atividades tais como: leituras,
resolução de exercícios, elaboração de relatórios e fichamentos de textos)
ATIVIDADES DISCENTES
Realizar leituras dirigidas de livros e textos referentes aos períodos da história da
arquitetura estudados; Produzir resenhas a partir dos artigos científicos lidos e de textos
sobre a história e teoria da arquitetura no Brasil; Pesquisar os temas abordados em sala
a partir de vídeos e visitas a exposições em cartaz na cidade.
Estudos de Caso.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇAO
A1 - Prova escrita, presencial e individual, contemplando todo o conteúdo
ministrado.
A2 - Prova escrita, presencial e individual, contemplando todo o conteúdo
ministrado.
A3 - Prova escrita, presencial e individual, contemplando todo o conteúdo
ministrado.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BRUAND, Yves. Arquitetura Contemporânea no Brasil. São Paulo, Perspectiva,
1996.
REIS FILHO, Nestor Goulart. Quadro da arquitetura no Brasil. São Paulo:
Perspectiva, 2014.
SEGRE, Roberto. Jovens Arquitetos – Brasil. Rio de Janeiro: Viana & Mosley, 2004
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
MONTANER, Josep Maria. Depois do Movimento Moderno: arquitetura da
segunda metade do século XX. Editora GG BR - Gustavo Gil, 2014.
ARTIGAS, J. B. V. Os Caminhos da Arquitetura. São Paulo: Ed. Pini, 1990.
246
NASCIMENTO, Flavia Brito do. Blocos de Memória: habitação social, arquitetura
moderna e patrimônio cultural. Editora EDUSP, 2016.
ABREU, Mauricio de Almeida. A Evolução Urbana do Rio de Janeiro. Instituto
Pereira Passos, 4ª ed., 2013
MINDLIN, H. Arquitetura moderna no Brasil. Rio de Janeiro: Aeroplano/IPHAN,
2000.
DISCIPLINA: INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS
CARGA HORÁRIA: 66 h
EMENTA
Normatização, projeto e execução de instalações prediais; instalações prediais de
água fria; instalações preventivas contra incêndio e pânico; instalações prediais de água
quente e fontes alternativas de geração de aquecimento; instalações prediais de
esgotamento sanitário; sistemas de captação de águas pluviais e sua reutilização.
OBJETIVO
Elaborar projetos e coordenar a execução das instalações prediais
hidrossanitárias, levando em consideração as orientações da ABNT e a otimização do uso
dos recursos hídricos.
PROGRAMA DETALHADO
UNIDADE I
Introdução ao Estudo das Instalações Prediais. Água Fria
OBJETIVO
Reconhecer a aplicação da disciplina em uma unidade multifamiliar ou não.
Realizar dimensionamento de instalações hidrossanitárias.
CONTEÚDO
1.1 – Objetivo e aplicação das instalações prediais hidrossanitárias. Instalações
hidrossanitárias e saneamento básico. A normalização em instalações prediais.
247
1.2 – Elementos de uma instalação predial de água fria. Tecnologia de materiais utilizados
em instalações prediais de água fria.
1.3 – Dimensionamento de instalação predial de água fria. Estação elevatória.
UNIDADE II
Instalação Hidráulica de Água Quente
OBJETIVO
Realizar dimensionamento de instalações de água quente.
CONTEÚDO
2.1 – Uso e Consumo de água quente. Tecnologia de materiais utilizados em instalações
prediais de água quente. Sistemas de aquecimento. Dimensionamento de sistema
de aquecimento solar de água.
2.2 – Sistemas de aquecimento.
2.3 – Dimensionamento de sistema de aquecimento solar de água.
UNIDADE III
Instalação de Esgoto Sanitário
OBJETIVO
Realizar o dimensionamento de instalações de esgotamento sanitário.
CONTEÚDO
3.1 – Elementos de uma instalação predial de esgoto sanitário.
3.2 – Tecnologia de materiais utilizados em instalações prediais de esgoto.
3.3 – Dimensionamento de instalação predial de esgoto.
UNIDADE IV
Sistema de captação de Águas Pluviais
OBJETIVO
248
Realizar o dimensionamento de canais de águas pluviais.
CONTEÚDO
4.1 – Elementos de Sistemas de Captação de Águas Pluviais. Tecnologia de materiais
utilizados em sistema de captação de águas pluviais.
4.2 – Dimensionamento de sistema predial de captação de águas pluviais.
4.3 – Reservatórios de retardo e de reuso de água pluviais.
METODOLOGIA
A metodologia utilizada visa a preparar os alunos para realizar dimensionamento,
executar obras e interpretar e elaborar projetos de instalações hidrossanitárias, de
acordo com as normas da ABNT. A dinâmica das aulas serão as seguintes: aula expositiva
e dialogada, resolução de exercícios individualmente e em grupo, estudo de casos,
seminários.
ATIVIDADES DISCENTES
Leitura e discussão de artigos científicos. Desenvolvimento de trabalho de
pesquisa teórica. Apresentação de seminário.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇAO
Realização de duas provas escritas, podendo contar com trabalhos individuais ou
em grupos, respeitando as normas da Universidade.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CARVALHO Jr., R. de. Instalações hidraúlicas e o projeto de arquitetura. São
Paulo: Blücher, 2013.
CREDER, H. Instalações hidráulicas e sanitárias. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC; São
Paulo: LIVROS TÉCNICOS E CIENTÍFICOS, 2006.
GRIBBIN, J. E. Introdução à hidráulica, hidrologia e gestão de águas pluviais. São
Paulo: Cengage Learning, 2009.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
249
ANJOS JÚNIOR, A. H. dos. Gestão estratégica do saneamento. São Paulo: Manole,
2011.
AZEVEDO NETTO, José Martiniano de. Manual de hidráulica. 8. ed., São Paulo: E.
Blücher, 2005
GARCEZ, Lucas Nogueira. Elementos de engenharia hidráulica e sanitária. 2. ed.,
São Paulo: E. Blücher, 2006.
MACINTYRE, A. J. Instalações hidráulicas: prediais e industriais. 4. ed. Rio de
Janeiro: LTC, 2010.
PHILIPPI JÚNIOR, A.; GALVÃO JR, A. de C. (Ed). Gestão do saneamento básico:
abastecimento de água e esgotamento sanitário. Barueri, SP: Manole, 2012.
DISCIPLINA: ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO
CARGA HORÁRIA: 66 h
EMENTA
As possibilidades do uso estrutural do concreto armado e sua inserção na história
da tecnologia das edificações. Estudo da composição do concreto (traços) e do aço (tipos)
usados no concreto armado. Princípios de verificação de segurança. Estados Limites.
Aderência e Ancoragem. Dimensionamento à flexão. Dimensionamento ao esforço
cortante. Dimensionamento e detalhamento dos elementos estruturais em concreto
armado: vigas lajes, vigas isostáticas e hiperestáticas, pilares. Emprego de software
específico para análise de esforços em edificações.
OBJETIVO
Entender e visualizar o funcionamento dos sistemas de concreto e ser capaz de
dimensioná-los, através de exemplos práticos para cálculo, dimensionamento e
detalhamento. Identificar as características estruturais do concreto armado,
desenvolvendo a capacidade de utilizar o conhecimento teórico das estruturas na
concepção do espaço arquitetônico. Compreender os conceitos de procedimento de
cálculo, estados-limites, ações e suas combinações, principalmente as condições de
250
equilíbrio, os estados de tensão, a resistência e a deformação, determinados pela ação
das cargas e forças atuantes nas mesmas.
PROGRAMA DETALHADO
UNIDADE I
Introdução ao estudo das Estruturas de Concreto Armado
OBJETIVO
Compreender e aplicar as características materiais e mecânicas do aço e do
concreto, assim das composições estruturais do concreto armado. Compreender o
procedimento de cálculo, estados-limites, ações e suas combinações. Reconhecer e
analisar a teoria do estado limite último de esgotamento da capacidade resistente para
as seções transversais submetidas à flexão simples normal. Analisar as seções
retangulares, com armaduras simples e duplas.
CONTEÚDO
1.1 - Introdução. História do concreto armado Materiais usados na fabricação.
Dosagem. Características mecânicas. Características geológicas. Normas ABNT
1.2 - Estado limites do concreto e critérios de segurança
1.3 - Dimensionamento das peças no estado limite último. Hipótese de cálculo.
Gráfico de possíveis distribuições de deformações em uma seção. Dimensionamento à
flexão simples. Armadura mínima e máxima à flexão.
UNIDADE II
Detalhamento das Vigas
OBJETIVO
Entender o processo do cálculo das armaduras transversais, elemento resistente
ao cisalhamento. Compreender o processo do detalhamento da armadura na seção
transversal e ao longo da viga.
CONTEÚDO
251
2.1 - Cisalhamento. Princípios básicos. Limites da tensão de cisalhamento
convencional do concreto. Cálculo da armadura de cisalhamento. Percentagem da
armadura longitudinal. Cálculo da armadura.
2.2 - Ancoragem. Generalidades. Zonas de boa e má aderência. Escoramento.
Tensões últimas de aderência
2.3 - Comprimento de ancoragem reta por aderência das barras tracionadas e
comprimidas. Ancoragem de barras dobradas. Barras curvadas. Ganchos. Emenda das
barras: por transpasse, por luvas, por soldas. Ancoragens em laços.
UNIDADE III
Pavimentos em Lajes
OBJETIVO
Conhecer os tipos de lajes. Analisar a teoria e os processos de cálculo de lajes à
flexão e o detalhamento de cálculo da armadura resultante.
CONTEÚDO
3.1 - Conceito. Vão teórico. Lajes maciças, nervuradas, pré-moldadas Tipos de
apoio. Classificação. Cargas das lajes nas vigas.
3.2 - Cargas atuantes. Cargas acidentais. Espessura das lajes de edifícios.
Limitações para flecha de edifícios.
3.3 - Calculo de flechas em lajes. Lajes em balanços. Calculo de lajes em bordo
livre.
UNIDADE IV
ESTRUTURAS DE PILARES
OBJETIVO
Calcular e detalhar a armadura dos pilares de uma edificação.
CONTEÚDO
252
4.1 - Pilares de edifício. Excentricidades de cargas. Definição. Classificação.
Domínio de cálculo.
4.2 - Prescrições da norma brasileira NBR6118. Dimensionamento e detalhamento
da armadura. Pilares curtos.
4.3 - Compressão centrada. Pilares esbeltos. Critérios simplificados da Norma
Brasileira para a flexão composta.
METODOLOGIA
A metodologia utilizada visa a preparar os alunos para realizar dimensionamento,
executar obras e interpretar e elaborar projetos de estruturas de concreto armado, de
acordo com as normas da ABNT. A dinâmica das aulas serão as seguintes: aula expositiva
e dialogada, resolução de exercícios individualmente e em grupo, estudo de casos,
seminários. Visita a canteiro de obras, com o objetivo de analisar “in loco” os elementos
estruturais em concreto armado, seus respectivos dimensionamentos e armaduras.
ATIVIDADES DISCENTES
Resolver problemas práticos e estudos de casos que envolvam projetos que
possam permitir através de demonstrações e experiências, a fixação dos conteúdos
trabalhados.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇAO
Realização de duas provas escritas, podendo contar com trabalhos individuais ou
em grupos, respeitando as normas da Universidade.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ARAÚJO, J.M.- Curso de concreto armado. 1ª Ed. Editora Dunas, v.1 e 2, 2003.
CARVALHO, Roberto Chust; FIGUEIREDO F°., Jasson Rodrigues de. Cálculo e
detalhamento de estruturas usuais de concreto armado: segundo a NBR 6118:2003. 3.
ed. São Carlos: EDUFSCar, 2007.
REBELLO, Yopanan C.P., A concepção estrutural e a Arquitetura, São Paulo:
Zigurate Editora, 2001.
253
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ARAÚJO, J.M.- Projeto estrutural de edifícios em concreto armado. 1.ed., São
Paulo :Dunas, 2004.
MARGARIDO, Alúzio Fontana, Fundamentos de Estruturas – Um programa para
arquitetos e engenheiros que se iniciam no estudo das estruturas, São Paulo: Zigurate
Editora, 2001.
ROCHA, Aderson Moreira, Concreto Armado (Volumes I e II), São Paulo: Editora
Nobel, 1989.
BOTELHO, Manoel Henrique Campos; MARCHETTI, Osvaldemar. Concreto armado
eu te amo. Vol. I. 8a Ed.. São Paulo: Edgard Blücher, 2015.
REBELLO,Yopanan C. P.. Fundações - Guia Prático de Projeto, Execução e
Dimensionamento. São Paulo: Zigurate, 2008.
DISCIPLINA: TOPOGRAFIA
CARGA HORÁRIA: 66 h
EMENTA
Problema geral da Topografia. Ângulos horizontais e verticais. Medição de
distâncias. Nivelamento geométrico e trigonométrico. Planimetria. Altimetria.
Nivelamento geométrico e trigonométrico. Aplicações na Engenharia Civil. Conceitos
básicos de sensoriamento remoto e fotointerpretação. Atividades práticas.
OBJETIVO
Conhecer técnicas topográficas para cálculos de levantamentos planimétricos e
altimétricos. Consolidar conhecimentos de geometria clássica.
PROGRAMA DETALHADO
UNIDADE I
Problema geral da Topografia – Ângulos horizontais e verticais
254
OBJETIVO
Reconhecer a importância e aspectos do estudo da topografia para a Arquitetura.
CONTEÚDO
1.1 – Distinção entre Topografia e Geodésia. Problema geral da Topografia.
Representação plana. Forma e dimensões da Terra. Elipsóide de referência internacional.
Sistemas de coordenadas geográficas e geodésicas. Sistemas de coordenadas
topográficas e UTM.
1.2 – Azimute verdadeiro ou geográfico. Triangulações e poligonações
topográficas. Escalas. Curvas de nível. Topologia. Mapeamento cartográfico através de
cartas topográficas no Brasil. Cálculo topográfico: distância reduzida ao horizonte,
desnível, altitudes e coordenadas topográficas. Relação entre azimutes planos e
verdadeiros. Magnetismo terrestre. Convergência de meridianos e declinação magnética.
Azimute magnético. Bússola. Mapa isogônico. Rumo magnético. Relação entre as três
direções de referência: norte de quadrícula, norte magnético e norte geográfico ou
verdadeiro.
1.3 – Medição de ângulos. Ângulos horizontais e verticais. Métodos de
determinação de estimativas. Processos iterativos. Erros associados às medições
angulares.
UNIDADE II
Medição de distâncias
OBJETIVO
Aplicar os instrumentos de medição às diferentes técnicas de levantamentos de
dados.
CONTEÚDO
2.1 – Diastimetria. Medição direta de distâncias, alinhamentos e balizas.
2.2 – Estadimetria. Medição indireta de distâncias utilizando a mira estadimétrica.
2.3 – Redução de distância ao horizonte.
255
UNIDADE III
Problemas de Topografia
OBJETIVO
Classificar os diferentes tipos de planificação.
CONTEÚDO
3.1 – Generalidades. Superfícies de nível. Esfericidade e refração terrestre.
Classificação geral dos nivelamentos. Sinais topográficos e geodésicos.
3.2 – Contra-nivelamento.Nivelamento trigonométrico.
3.3 – Nivelamento geométrico (linear e Irradiado).
Noções de nivelamento barométrico e hidrostático
UNIDADE IV
Rochas e minerais
OBJETIVO
Compreender os determinantesda necessidade do transporte de coordenadas.
CONTEÚDO
4.1 – Determinação analítica do azimute plano.
4.2 – Determinação analítica da distância topográfica entre dois pontos.
4.3 – Transporte de coordenadas topográficas
METODOLOGIA
Aulas expositivas com utilização de datashow e aulas de campo com utilização de
estação total e teodolito.
ATIVIDADES DISCENTES
Desenvolvimento de trabalho de pesquisa teórica. Desenvolvimento de trabalhos
práticos de levantamento topográfico. Exercícios de cálculo e desenho topográfico.
256
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇAO
Realização de duas provas escritas, podendo contar com trabalhos individuais ou
em grupos, respeitando as normas da Universidade.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BORGES, Alberto de Campos. Exercícios de topografia. 3. ed. rev. e ampl., São
Paulo: E. Blücher, 2008.
CASACA, João Martins; MATOS, João Luís de; DIAS, José Miguel Baio. Topografia
geral. Rio de Janeiro: LTC, 2007.
NOVO, Evlyn M L de Moraes. Sensoriamento remoto. 4. ed., 2010.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ABNT. NBR 13133: Execução de levantamento topográfico – procedimento. Rio
de Janeiro: ABNT, 1994.
BORGES, Alberto de Campos. Topografia: aplicada à engenharia civil. 2. ed. rev. e
ampl. São Paulo: E. Blücher, 2008.
FITZ, Paulo Roberto. Geoprocessamento sem Complicação. São Paulo: Oficina de
Textos, 2008
KUX, Herman. Sensoriamento Remoto E SIG Avançados. 2. ed., Oficina de Textos,
2007.
MCCORMAC, Jack. Topografia. 5.ed., Rio de Janeiro: LTC, 2000.
DISCIPLINA: PROJETO: COMPLEXO MULTIFUNCIONAL
CARGA HORÁRIA: 154 h
EMENTA
Análise e discussão de edificações de uso misto e de modelos de cidade com
separação de usos e de cidades com superposição de usos. Distinções entre as edificações
de uso misto e edificações híbridas. Análise e identificação de demandas. Análise do
contexto local para elaboração do programa de necessidades e da proposta de inserção
urbana do edifício. Identificação de potenciais e conflitos decorrentes da superposição de
usos nas soluções propostas. Análise da pertinência das propostas como contribuição
257
para a solução de problemas e melhoria da vida nas cidades. Utilização de sistemas
estruturais mistos.
OBJETIVO
Investigar as potencialidades das edificações híbridas e de uso misto como
resposta às demandas urbanas contemporâneas. Criar e desenvolver projeto de
edificações híbridas a partir da identificação analisando criticamente da multiplicidade e
superposição de demandas de um contexto determinado. Analisar e articular os usos e
apropriações dos espaços internos e externos do edifício a partir de suas relações com o
contexto urbano (composição da paisagem e do ambiente urbano). Compreender e
relacionar forma e linguagem arquitetônica, com ênfase no aspecto simbólico e na
integração com os sistemas estruturais e construtivos (indissociabilidade entre forma e
solução tecnológica).
PROGRAMA DETALHADO
UNIDADE I
Análise Pós Ocupação
OBJETIVO
Compreender, através de metodologia analítica calcada em elementos gráficos e
da avaliação de edifícios para fins escolares através de diagnósticos de utilização,
conservação, adequação, acessibilidade, controle, flexibilidade. Utilizar o desenho como
suporte visual do pensamento crítico.
CONTEÚDO
1.1 – Metodologias de análise Pós-ocupacional de edifícios de uso público;
1.2 – Avaliação do Sistema Estrutural, Cobertura, Iluminação Natural, Acessos,
Implantação, Circulação/Espaço uso, Interior/Exterior, Setores Funcionais;
1.3 – Avaliação de tipologias edilícias voltadas para uso coletivo: circulações e
espaços de uso comuns verticais e horizontais, áreas e setores da edificação, fluxos e
conexões espaciais.
258
UNIDADE II
Contexto e tipo
OBJETIVO
Analisar o sítio em seus aspectos relevantes para implantação: forma do lote,
entorno construído - morfologia e usos – acessibilidade, vegetação, orientação solar.
Analisar criticamente a legislação edilícia para fins de uso coletivo, suas viabilidades,
potencialidade e limitações. Estudar alternativas tipológicas adequadas ás análises
efetuadas.
CONTEÚDO
2.1 – O sítio e seus impactos endógenos e exógenos;
2.2 – O Código edilício: potenciais e limitações locais – gabaritos, afastamentos,
requisitos espaciais;
2.3 – Estudo tipológico de ordenação ocupacional do terreno.
UNIDADE III
Estudos de Partido
OBJETIVO
Estudar a implantação de uma edificação ou conjunto de edificações para uso
coletivo, a partir de experimentação projetual, utilizado os artifícios do desenho e da
modelagem, percebendo criticamente suas consequências locacionais, materiais e
estruturais. Definir os princípios funcionais, construtivos e formais da edificação.
CONTEÚDO
3.1 - Implantação em terreno real, relações com o entorno construido;
3.2 – Relação entre tipo e estrutura, volumetria e materialidade;
3.3 – Sistemas construtivos em aço. Coberturas para grandes vãos.
UNIDADE IV
259
Estudo preliminar
OBJETIVO
Desenvolver os aspectos funcionais, construtivos e plástico/espaciais desdobrados
pela decisão de Partido anterior, atendo-se a coerência entre as partes e o todo e os
princípios projetuais orientadores.
CONTEÚDO
4.1- Desenvolvimento do Partido: exploração funcional;
4.2- Desenvolvimento do Partido: exploração construtiva;
4.3- Desenvolvimento do Partido: exploração plástico/espacial.
METODOLOGIA
Aulas expositivas utilizando recursos áudio visuais e desenvolvimento de trabalhos
práticos individuais (em sala de aula e em casa), utilizando o debate coletivo como
qualificador e instigador dos resultados.
ATIVIDADES DISCENTES
Realizar os exercícios práticos de criação propostos em sala de aula, consolidando
operativamente conceitos e experimentando seu comportamento formal, utilizando
ferramentas convencionais de desenho e execução de modelos tridimensionais em
materiais variados.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇAO
O processo avaliativo do desempenho dos alunos será realizado através dos
seguintes instrumentos: execução de trabalhos práticos com desenvolvimento de
desenhos e modelos tridimensionais por meios manuais.
Registro do processo de desenvolvimento e resultados dos trabalhos em caderno
de anotações gráficas, fotografias e vídeos.
Cada Unidade será avaliada em seu processo (4 pts.), resultado (3 pts.) e
apresentação (3 pts), valendo as avaliações das três primeiras Unidades 10 pontos com
peso 1 e da Unidade IV 10 pontos com peso 2. A média dos pontos configurará o A4.
260
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ROGERS, Richard; GUMUCHDJIAN, Philip. Cidades para um pequeno planeta.
Barcelona: Editora Gustavo Gili, 2001
RUTMAN, Jacques. Edifícios comerciais e espaços corporativos: Projetos e
detalhes. São Paulo: J. J. Carol Editora, 2016.
SEGAWA, Hugo. Arquitetura no Brasil 1900-1990. São Paulo: EDUSP,1997.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
DUARTE, Fábio; QUANDT, Carlos; SOUZA, Queila. - O Tempo Das Redes. 1ª edição.
São Paulo: Editora Perspectiva, 2008.
GEHL, Jan.; SVARRE, Birgitte. A vida na cidade: Como estudar. São Paulo: Editora
Perspectiva, 2018.
UNWIN, Simon. Vinte Edifícios que todo Arquiteto deve compreender. São Paulo:
WMF Martins, 2013.
GEHL, Jan. Cidade para pessoas. São Paulo: Perspectiva, 2014.
LASSANCE, G.; VARELLA, P.; CAPILLÉ, C.C. Rio Metropolitano: guia para uma
arquitetura. Rio de Janeiro: Rio Books, 2012
DISCIPLINA: FILOSOFIA
CARGA HORÁRIA: 66 h
EMENTA
Estudos da condição humana. Filosofia e compreensão do mundo. Elaboração do
pensamento filosófico. Reflexão crítica sobre os problemas da atualidade. O
desenvolvimento técnico e científico. A complexidade do pensamento contemporâneo.
OBJETIVO
Identificar as características básicas que tornam o homem um ser de cultura.
Distinguir os elementos da constituição lógica do raciocínio. Descrever os sistemas
261
clássicos da filosofia e sua relação com o mundo concreto. Elaborar uma reflexão crítica
acerca do conhecimento, da ética e das novas tecnologias que se interpenetram e
interagem no mundo globalizado.
PROGRAMA DETALHADO
UNIDADE I
A Condição Humana
OBJETIVO
Avaliar o papel da cultura, da linguagem e do trabalho na formação do homem.
Relacionar as transformações da técnica com o desenvolvimento das sociedades.
Examinar as concepções de homem no decorrer de seu percurso histórico.
CONTEÚDO
1.1 - Natureza e Cultura
1.2 - Relações entre técnica e sociedade
1.3 - O homem: uma perspectiva filosófica
UNIDADE II
A Propedêutica filosófica
OBJETIVO
Analisar o processo de construção do pensamento lógico. Identificar os princípios
que fundamentam as regras do raciocínio válido. Identificar os diversos tipos e
possibilidades do conhecimento
CONTEÚDO
2.1 - Organização formal do pensamento.
2.2 - O raciocínio lógico.
2.3 - Condições do conhecimento.
UNIDADE III
262
A elaboração do pensamento filosófico
OBJETIVO
Relacionar as diferentes correntes clássicas da Filosofia com a realidade
concreta.Justificar as regras metodológicas que alicerçam as concepções de
razão.Analisar as questões contemporâneas à luz da reflexão filosófica.
CONTEÚDO
3.1 – Filosofia e Realidade
3.2 - A Questão do Método e os Fundamentos da Razão.
3.3 - A Complexidade do Pensamento Contemporâneo.
UNIDADE IV
Filosofia, ciência e questões epstemológicas
OBJETIVO
Identificar o vínculo entre a atividade filosófica e os problemas da existência
humana, promovendo a interação entre filosofia, responsabilidade científica, ética e
conhecimento.
CONTEÚDO
4.1 - Filosofia e desenvolvimento científico.
4.2 - Concepções Éticas.
4.3 - Globalização e conhecimento.
METODOLOGIA
A metodologia adotada é predominantemente a distância, mediada por um
Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) e acompanhada por uma equipe que envolve o
Tutor a distância, Tutor presencial, Monitor e Coordenação. O conteúdo da disciplina será
discutido no AVA, sendo apresentado através de várias mídias, incluindo textos, imagens,
animações, vídeos e livros, tanto impressos como digitais. As atividades serão
apresentadas e realizadas no AVA, envolvendo sessões de autoestudo, interação com os
263
colegas, com o Tutor e com o Monitor através de fóruns e outros meios, bem como
avaliações on-line. Para a construção do seu conhecimento é indispensável a leitura dos
trechos indicados do livro didático e da bibliografia complementar, assistir às videoaulas,
participar dos fóruns de discussão e realizar todas as atividades indicadas no roteiro de
estudos e no PID.
ATIVIDADES DISCENTES
Entre as atividades desenvolvidas pelos alunos estão: participação regular e
relevante nos fóruns temáticos de discussão mediados pelos professores; resolução de
listas de exercícios propostos; execução de atividades colaborativas realizadas em grupo;
pesquisa sobre os temas abordados pelo programa e discutidos nos fóruns temáticos no
conteúdo didático disponibilizado no AVA, no livro texto da disciplina e na bibliografia
complementar.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO
As avaliações da disciplina têm como foco a aprendizagem do aluno,
comprometendo-se com seu desempenho e construção do saber. Os critérios adotados
permitem aos tutores e à equipe pedagógica acompanhar e favorecer a aprendizagem do
aluno.
A avaliação da disciplina envolve: realização de, no mínimo, 75% das atividades
on-line; avaliações on-line realizadas no AVA (peso 4); avaliação presencial (peso 6).
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 1996.
MARCONDES, Danilo. Iniciação à História da Filosofia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar
Editor, 1997.
MATTAR, João. Filosofia. São Paulo: Pearson Educacional do Brasil, 2012.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CHÂTELET, François. Uma História da Razão. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor,
1994.
COTRIM, Gilberto. Fundamentos da Filosofia. São Paulo: Saraiva, 1999.
264
JAEGER, Werner. Paidéia – A Formação do Homem Grego. São Paulo: Martins
Fontes, 1995.
LADRIÈRE, Jean. Os desafios da Racionalidade. Petrópolis: Vozes, 1979.
SANTOS, Boaventura de Souza. Um Discurso sobre as Ciências. Porto:
Afrontamento, 2001.
6º PERÍODO
DISCIPLINAS: URBANISMO I
CARGA HORÁRIA: 66 h
PERÍODO: 6º / 5º (inclusão)
EMENTA
Urbanismo: conceitos e teorias da cidade. O espaço urbano como lugar da
conformação física dos conflitos socioculturais e econômicos: seus agentes modeladores
e suas lógicas de estruturação. As teorias urbanísticas e a contribuição dos arquitetos.
Entendimento de Morfologia Urbana nas relações entre espaços públicos e privados,
construídos e não construídos, sistemas de mobilidade e infra-estrutura. Os processos de
percepção, análise e diagnóstico do espaço urbano em sua complexidade de formas, usos
e significados; sua importância nos métodos de desenho e planejamento da cidade e sua
paisagem e meio ambiente. Dinâmica do crescimento urbano: forma, função e estrutura
urbana. Planos Diretores e Estratégicos. Expansão e preservação do tecido urbano,
padrões de estruturação de seus usos e parcelamento. Técnicas de representação gráfica
para análises e proposições urbanísticas.
OBJETIVO
Conhecer conceitos e teorias atinentes ao estudo das cidades em sua
complexidade morfológica, e em suas dinâmicas de transformação. Adquirir ferramental
metodológico para leitura, análise e diagnóstico do espaço entendido como parte do
processo de concepção de intervenções no planejamento e no desenho urbano.
265
PROPOSTA DE PROGRAMA DETALHADO
UNIDADE I
Conceituação Geral
Cidade como obra coletiva; Diferença social / centralização do poder. Paradoxos
contemporâneos da centralidade. Crescimento desordenado das cidades. Intervenção do
Estado sobre o espaço urbano. Movimentos sociais urbanos. A cidade do consumo pós-
industrial: cenário mundial e brasileiro. O Estatuto da Cidade. Os planos diretores. Plano
estratégico A polêmica entre Plano e Projeto. Loteamentos clandestinos e favelas.
Crescimento metropolitano. Barra da Tijuca: verticalização da zona sul, expansão à beira-
mar, o Plano Lúcio Costa. Distinção entre espaço público e privado
UNIDADE II
Elementos de Estrutura Urbana e seu Diagnóstico
Estrutura dos fatos urbanos: a cidade como artefato e sua inserção territorial. A
forma das cidades e suas dimensões: a metrópole, seus distritos, bairros, o quarteirão e
a rua. Elementos patológicos e propulsores. Elementos primários e áreas-residência.
Estrutura viária e outras infra-estruturas. Importância do diagnóstico e do conhecimento
da realidade como parte do projeto. Recorte e objetivos. Categorias, qualidade e
quantidade de dados. Fontes de pesquisa, diretas e indiretas. Levantamento de campo,
pesquisa bibliográfica / iconográfica, entrevistas: questões geográficas, históricas,
fundiárias, funcionais, infra-estruturais, de mobilidade, ambientais, paisagísticas,
morfológicas, sócio-economicas e políticas. Elaboração de gráficos e mapas temáticos
UNIDADE III
A forma urbana e sua produção
A interdisciplinaridade no entendimento do fato urbano. Cidade como
arquitetura. Espaço e forma: definição de limites. A forma no tempo: permanências,
tendências. Elementos morfológicos do espaço urbano: topografia, solo, pavimento, o
edifício, a via, o lote, o quarteirão, o traçado e divisão fundiária de espaço
público/privado, o monumento, a praça, o largo, os centros cívicos, de lazer e comércio,
a vegetação, os parques urbanos os elementos infra-estruturais. Os produtores do espaço
266
urbano: o Capital e seu modo de produção, o Estado e a gestão de sua reprodução, os
Grupos sociais e a pressão das forças produtivas
UNIDADE IV
Leitura e representação do Espaço Urbano
A sintaxe espacial urbana ou as propriedades significativas do espaço urbano.
Proposta de intervenção e identificação e integração com o locus urbano.
Questionamento da atitude demiúrgica do arquiteto urbanista. Padrões de difusão,
modulação e convergência, e as dimensões sociais da cidade. Cidade como criação
coletiva. A forma como resultado de um confronto de forças. Construção da imagem da
cidade. Conceito de Lugar e Genius Loci. Análise da divisão fundiária do solo urbano.
Compreensão das políticas públicas que administram os conflitos de ocupação do solo
urbano.
METODOLOGIA
Aulas expositivas ilustradas utilizando recursos áudio visuais, Seminários,
Trabalhos de pesquisa e outras atividades de apoio à aula: leituras e fichamentos de
textos, análises e diagnósticos com elaboração de relatórios e documentos cadastrais.
ATIVIDADES DISCENTES
Realizar leituras dirigidas de livros e textos referentes aos fundamentos teóricos
abordados; Produzir resenhas a partir dos títulos e artigos científicos lidos; Pesquisar os
temas abordados em sala a partir de vídeos e visitas a exposições em cartaz na cidade.
Elaborar estudos crítico de casos.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇAO
A1 - Prova escrita, presencial e individual, contemplando todo o conteúdo
ministrado.
A2 - Prova escrita, presencial e individual, contemplando todo o conteúdo
ministrado.
A3 - Prova escrita, presencial e individual, contemplando todo o conteúdo
ministrado.
267
Trabalhos e tarefas solicitadas terão suas avaliações incorporadas ao resultado das
provas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
GOTTDIENER, Mark. A produção social do espaço urbano. 2ª ed. São Paulo:
EdUSP, 2010.
CASTEX, Jean / DEPAULE, Jean-Charles / PANERAI, Philippe. Formas Urbanas - A
Dissolução da Quadra. São Paulo, Bookman, 2013
COSTA, Staël de Alvarenga Pereira; NETTO, Maria Manoela Gimmler.
Fundamentos de Morfologia Urbana. Belo Horizonte: C/ Arte, 2016.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CHOAY,Francoise. O Urbanismo - Utopias Realidades. São Paulo: Perspectiva, 2013.
SECCHI, Bernardo. Primeira Lição de Urbanismo. São Paulo: Perspectiva, 2006.
LACAZE, Jean Paul. Os métodos do urbanismo. Campinas: Papirus, 2002.
ROLNIK, Raquel. O que é cidade. 2ª Ed. São Paulo: Ed. Brasiliense, 1988.
TUAN, Y. Espaço e lugar: a perspectiva da experiência. São Paulo: Difel, 1983
DISCIPLINA: HISTÓRIA DAS CIDADES
CARGA HORÁRIA: 66 h
PERÍODO: 6º / 5º (inclusão)
EMENTA
A cidade como fato e projeto na história. Definições e conceitos básicos do fato
urbano. Origem e desenvolvimento das cidades da antiguidade à renascença. A
concepção de cidade ideal, as reformas barrocas, a cidade mercantilista e suas
manifestações na América do Sul colonial e no Brasil em especial. O impacto da revolução
industrial, os utopistas e suas propostas para a cidade capitalista no séc. XIX. Urbanização,
metropolização, a cidade moderna e suas influências no Brasil, com destaque para o Rio
de Janeiro. A cidade pós-moderna e sua crítica.
268
OBJETIVO
Compreender e identificar o processo histórico de formação das cidades e das
teorias urbanísticas de suas origens ao estado atual.
Conhecer os processos socioeconômicos que participam desta formação e como
atuam no território urbano.
PROGRAMA DETALHADO
UNIDADE I
Cidade Antiga e Medievo
OBJETIVO
Compreender a história antiga da arte desde o Egito até o fim do Império Romano.
CONTEÚDO
1.1 Origens da cidade e dos assentamentos humanos no Paleolítico e no Neolítico.
As primeiras cidades na mesopotâmia e antigo Egito;
1.2 As cidades helenísticas: pensamento e estrutura espacial da polis grega e da
urbe romana e suas reproduções coloniais;
1.3 A cidade no medievo e suas expressões europeias.
UNIDADE II
Renascimento e Expansão Mercantilista
OBJETIVO
Identificar e compreender as formas de estruturação do espaço urbano durante a
formação do mundo moderno.
CONTEÚDO
2.1 As cidades no Renascimento, os tratados urbanísticos e o pensamento
neoclássico no urbanismo;
2.2 A cidade barroca e a construção do cenário urbano. As expansões urbanas
269
extramuros no período iluminista. As cidades do comércio marítimo nos vários
continentes;
2.3 As cidades da América Pré‐Colombiana e as novas cidades coloniais europeias
em solo americano.
UNIDADE III
Cidade Industrial
OBJETIVO
Compreender as transformações urbanas e suas problemáticas na Europa e
Américas durante o período da implantação e consolidação da Revolução Industrial.
CONTEÚDO
III.1. O crescimento das cidades européias e o impacto da indústria no solo urbano
em fins do séc. XVII e início séc. XIX: desdobramentos espaciais e infraestruturais;
III.2. As respostas ao cenário apresentado: reformas urbanas, utopias e
experiências alternativas;
III.3. As cidades brasileiras no período imperial e republicano frente aos impactos
da industrialização tardia, com atenção especial à cidade do Rio de Janeiro.
Unidade IV
A Cidade Moderna e Atual
Objetivo
Acompanhar as transformações do espaço das cidades ao longo do séc. XX e
entender os paradigmas do pensamento urbanístico atinentes a elas, seus
desdobramentos e impactos na atualidade.
CONTEÚDO
4.1 – As respostas do pensamento moderno às questões urbanas da cidade
industrial e seus paradigmas. A contribuição brasileira e seus paralelos em solo carioca;
4.2 – A consolidação hegemônica do urbanismo moderno e a crítica pós moderna;
270
4.3 – Desafios e perspectivas das cidades hoje.
METODOLOGIA
Aulas expositivas utilizando recursos áudio visuais e desenvolvimento de
Atividades de Formação Extra Classe (AFECs) individuais, utilizando o debate coletivo
como qualificador e instigador dos resultados.
ATIVIDADES DISCENTES
Realizar leituras dirigidas de livros e textos referentes aos períodos da história das
cidades e do pensamento urbanístico abordados ao longo do curso; Produzir resenhas a
partir dos artigos científicos lidos e de textos sobre a história e teoria do fato urbano;
Pesquisar os temas abordados em sala a partir de visitas a exposições em cartaz na cidade.
Participação em atividades acadêmicas de integração interdisciplinar.
Estudos de Caso.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇAO
A1 - Prova escrita, presencial e individual, contemplando todo o conteúdo
ministrado.
A2 - Prova escrita, presencial e individual, contemplando todo o conteúdo
ministrado.
A3 - Prova escrita, presencial e individual, contemplando todo o conteúdo
ministrado.
As Atividades de Formação Extraclasse (AFEC) serão acompanhadas e avaliadas ao
longo do período, incorporando valores às avaliações A1, A2 e A3.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BENEVOLO, Leonardo. História da cidade. São Paulo: Perspectiva, 2015.
COSTA, L. Registro de uma vivência. São Paulo: Empresa das Artes, 1995.
DAVIS, Mike. Planeta favela. Tradução de Beatriz Medina. São Paulo: Boitempo,
2006.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
271
ABREU, Maurício de Almeida. A evolução urbana do Rio de Janeiro. 4. ed. Rio de
Janeiro: Instituto Pereira Passos, 2008.
CHOAY, Françoise. O urbanismo: utopias e realidades uma antologia. 7. ed. São
Paulo: Perspectiva, 2015.
HOBSBAWM, Eric J. A era do capital: 1848-1875. 3ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra,
1982.
LE GOFF, Jaques. O apogeu da cidade medieval. São Paulo: Martins Fontes, 1992.
SITTE, C. A. Construção das Cidades Segundo seus Princípios Artísticos. São
Paulo: Editora Atica,
DISCIPLINA: CONFORTO AMBIENTAL
CARGA HORÁRIA: 66 h
PERÍODO: 6º / 5º (inclusão)
EMENTA
O meio ambiente, o consumo energético e suas implicações na arquitetura;
noções de conforto térmico aplicadas ao projeto de arquitetura: visão sistêmica de suas
relações com a sustentabilidade do meio ambiente urbano. Controle térmico da
edificação através de ventilação natural e tecnologias de condicionamento artificial;
Consequências da Implantação do edifício em suas qualidades térmicas e lumínicas.
Noções de iluminação natural e artificial. Fundamentos de acústica e sua aplicação nos
ambientes.
OBJETIVO
Entender a arquitetura como artifício integrador entre o homem e o meio
ambiente.
Compreender e aplicar métodos e procedimentos projetuais para implementação
de conforto e sustentabilide nos edifícios e ambientes urbanos.
PROGRAMA DETALHADO
UNIDADE I
272
Conceituação Geral
OBJETIVO
Mostrar e analisar as relações energéticas (térmica, sonora e lumínica) entre o
homem, a arquitetura, o ambiente construído e urbano.
CONTEÚDO
1.1 - O meio ambiente, o consumo energético e sua implicações na arquitetura e
na cidade;
1.2 - Noções de conforto e suas relações energéticas aplicadas ao projeto de
arquitetura;
1.3 - Noções de termodinâmica, ótica e acústica aplicadas ao conforto dos
ambientes.
UNIDADE II
Conforto Térmico
OBJETIVO
Compreender as consequências da implantação do edifício em suas qualidades
térmicas. Aplicar métodos e procedimentos de otimização e controle de temperatura e
aeração dos ambientes.
CONTEÚDO
2.1 - As características e elementos do clima, da fisiologia humana e o ambiente
construído. As condições ambientais de conforto e desconforto térmico;
2.2 – Adequação do espaço arquitetônico ao clima: noções de termodinâmica.
Insolação e proteções solares. Conforto térmico e ventilação natural urbana e de edifícios;
2.3 – O condicionamento térmico artificial nas edificações: sistemas de condicionamento de ar e a aplicação dos conceitos de sustentabilidade e eficiência energética.
UNIDADE III
Conforto Lumínico
273
OBJETIVO
Compreender as consequências da implantação e do uso dos elementos
arquitetônicos nas qualidades lumínicas de um lugar. Aplicar métodos e procedimentos
de otimização e controle de iluminação dos ambientes.
CONTEÚDO
3.1 - Introdução do conceito de aproveitamento da energia solar na arquitetura:
trajetórias solares e soluções construtivas para proteção e/ou aproveitamento da
radiação solar incidente;
3.2 – Estudo da iluminação natural no plano de trabalho no interior das
edificações: dimensionamento e detalhamento de aberturas iluminantes;
3.3 – Sistemas de iluminação artificial. Fontes luminosas. Projeto de iluminação:
método e aplicação. Gestão energética.
UNIDADE IV
Conforto Acústico
OBJETIVO
Compreender os conceitos básicos atinentes às propriedades e comportamento
do som suas implicações nos ambientes e nas formas de seu condicionamento.
CONTEÚDO
4.1- Fundamentos da Acústica e sua aplicação no projeto arquitetônico. Conceitos
e grandezas referentes à geração e propagação do som;
4.2- Transmissão, reflexão e absorção do som em materiais. Controle de ruído e
acústica no espaço urbano
4.3- Ruído e tratamento acústico de ambientes. Projeto de acústica arquitetônica
METODOLOGIA
274
Aulas expositivas utilizando recursos áudio visuais e desenvolvimento de
exercícios teóricos e práticos focados no conforto ambiental aplicados ao projeto
arquitetônico (em sala de aula e em casa), utilizando o debate coletivo como qualificador
e instigador dos resultados.
ATIVIDADES DISCENTES
Realizar os exercícios práticos de criação propostos em sala de aula, laboratórios
e em casa, consolidando operativamente conceitos e experimentando seu
comportamento formal, trabalhando estudos de caso e analisando espaços existentes em
projeto, utilizando ferramentas de simulação e execução de modelos bi e tri-dimensionais
em programas de computação específicos.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇAO
O processo avaliativo do desempenho dos alunos será realizado através do exame
dos resultados obtidos em exercícios, projetos, trabalhos em grupo e provas:
A1 - Prova escrita, presencial e individual, contemplando todo o conteúdo
ministrado.
A2 - Prova escrita, presencial e individual, contemplando todo o conteúdo
ministrado.
A3 - Prova escrita, presencial e individual, contemplando todo o conteúdo
ministrado.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
LENGEN, Johan Van; SCHIFFER, Sueli Ramos. Manual do arquiteto descalço.
Jandira (SP): B4 EDITORES, 2014
CUNHA, Eduardo Grala da. Elementos de arquitetura de climatização natural:
método projetual buscando a eficiência energética nas edificações. Porto Alegre: Mais
quatro, 2006.
SIMOS, Y; CORBELLA, O. Em busca de uma Arquitetura Sustentável para os
Trópicos. Rio de Janeiro: Ed. Revan, 1993
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
275
BITTENCOURT, Leonardo. Uso das cartas solares: diretrizes para arquitetos.
Maceió: EDUFAL, 2004.
FADIGAS, E.A.F.A. Energia eólica. São Paulo: Manole, 2012.
OLGYAY, Victor. Arquitetura y clima: manual de diseño bioclimático para
arquitetura. Barcelona: Gustavo Gili, 1998
GARTLAND, L. Ilhas de calor: como mitigar zonas de calor em áreas urbanas. São
Paulo: Oficinas de texto, 2010.
GIVONI, Baruch. Passive Cooling of Buildings. New York: John Wiley & Sons, 1994.
DISCIPLINA: ESTRUTURAS DE AÇO E MADEIRA
CARGA HORÁRIA: 66 h
EMENTA
As possibilidades do uso estrutural da madeira e do aço e sua inserção na história
da tecnologia das edificações. Propriedades dos materiais. Sistemas estruturais: wood
frame, steel frame, coberturas. Projeto e princípios básicos de dimensionamento de
elementos em aço e madeira: estados limites, barras tracionadas, barras comprimidas,
barras flexionadas, ligações.
OBJETIVO
Compreender e analisar os materiais como a madeira e o aço e conhecer as
ferramentas básicas para o projeto destas estruturas, no que diz respeito a sua utilização
como elementos estruturais em construção, apresentado os precipícios básicos do cálculo
e do dimensionamento dos seus elementos estruturais utilizados na construção civil.
Apresentar os princípios para pré dimensionamento, cálculo e os critérios para projeto e
detalhamentos de lajes, vigas e pilares de aço e madeira.
PROGRAMA DETALHADO
UNIDADE I
Estruturas de Aço
276
OBJETIVO
Identificar os diferentes tipos de aços empregados nas estruturas metálicas,
materiais empregados, seções transversais usuais, sistemas estruturais mais comuns e
processos construtivos mais empregados.
CONTEÚDO
1.1 - Propriedades. Tipos de perfis;
1.2 - Ensaios de tração simples e cisalhamento simples; Sistemas estruturais em
aço.
1.3 - Cálculo dos esforços e dimensionamento de olhais de içamento.
UNIDADE II
Ligações em Estruturas Metálicas
OBJETIVO
Analisar os diferentes tipos de ligações dos elementos em estrutura metálica,
como ligações rebitadas, aparafusadas e soldadas. Identificar tipos de parafusos e sua
resistência, soldas e suas resistências. Analisar o dimensionamento da ligação sejam elas
soldadas ou aparafusadas.
CONTEÚDO
2.1 - Generalidades. Dimensionamento de conexões rebitadas;
2.2 - Dimensionamento de conexões aparafusadas;
2.3 - Dimensionamento de conexões soldadas.
UNIDADE III
Dimensionamento de Peças Comprimidas e Fletidas
OBJETIVO
Compreender os critérios de dimensionamento para as peças submetidas à
compressão e a momento fletor e as recomendações de norma.
277
CONTEÚDO
3.1 - Peças comprimidas. Comprimento de flabagem. Critério de
dimensionamento em hastes de compressão simples.
3.2 - Fórmulas de dimensionamento de peças comprimidas. Peças fletidas -
Critério de dimensionamento de hastes em flexão simples
3.3 - Fórmulas de dimensionamento para flexão simples de perfis metálicos.
UNIDADE IV
Estruturas de Madeira
OBJETIVO
Utilizar as ferramentas básicas para o projeto das estruturas em madeira, no que diz
respeito a sua aplicação como elementos estruturais em construção, apresentado os
princípios básicos do cálculo e do dimensionamento dos seus elementos estruturais
utilizados na construção civil.
CONTEÚDO
4.1 - Generalidades e propriedades. Peças tracionadas e comprimidas: tensões e
dimensionamento;
4.2 - Flexão simples e composta. Flexão reta e oblíqua. Interação de tensões.
Dimensionamento de vigas e pilares.
4.3 - Flambagem.
METODOLOGIA
A metodologia utilizada visa a preparar os alunos para realizar dimensionamento,
executar obras e interpretar e elaborar projetos de estruturas de aço e de madeira, de
acordo com as normas da ABNT. A dinâmica das aulas serão as seguintes: aula expositiva
e dialogada, resolução de exercícios individualmente e em grupo, estudo de casos,
seminários. Visita a canteiro de obras, com o objetivo de analisar “in loco” os elementos
estruturais em aço, seus respectivos dimensionamentos e ligações.
ATIVIDADES DISCENTES
278
Resolver problemas práticos e estudos de casos que envolvam projetos que
possam permitir através de demonstrações e experiências, a fixação dos conteúdos
trabalhados.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇAO
O processo avaliativo do desempenho dos alunos será realizado através do exame
dos resultados obtidos em exercícios, projetos, trabalhos em grupo e provas:
A1 - Prova escrita, presencial e individual, contemplando todo o conteúdo
ministrado.
A2 - Prova escrita, presencial e individual, contemplando todo o conteúdo
ministrado.
A3 - Prova escrita, presencial e individual, contemplando todo o conteúdo
ministrado.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
PFEIL, Walter. Estruturas de madeira. 5ª. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2003
PFEIL, Walter; PFEIL, Michele. Estruturas de aço: dimensionamento prático. 7ª.
ed. Rio de Janeiro: LTC, 2008.
PINHEIRO, Antonio Carlos da Fonseca Bragança. Estruturas metálicas: cálculos,
detalhes, exercícios e projetos. São Paulo: E. Blücher, 2005.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ABNT. NBR 7190 – Projeto de estruturas de madeira. Rio de Janeiro: ABNT, 1997.
ABNT. NBR 8800 – Projeto de estruturas de aço e de estruturas mistas de aço e
concreto de edifícios. Rio de Janeiro: ABNT, 2008.
BELLEI, Ildony H. Edifícios industriais em aço: projeto e cálculo. 5ª. ed. rev. e atual.
São Paulo: PINI, 2006.
BELLEI, Ildony H; PINHO, Fernando O.; PINHO, Mauro O. Edifícios de múltiplos
andares em aço. 2ª. ed. São Paulo: PINI, 2008.
MOLITERNO, Antônio. Caderno de projetos de telhados em estruturas de
madeira. 2ª. ed. ampl. São Paulo: E. Blücher, 2010.
279
DISCIPLINA: PROJETO: EXECUTIVO COMPLETO
CARGA HORÁRIA: 154 h
EMENTA
Metodologia de projeto: desenvolvimento e compatibilização de projetos em
arquitetura. Observação à legislação urbanística ao contexto e suas inter-relações com o
projeto em seu estágio executivo. Adequação de decisões projetuais considerando suas
implicações construtivas. Compatibilização de redes e sistemas dentro do edifício.
Detalhamento de áreas e elementos arquitetônicos. Revisão de projetos à partir da
relação conceito x construção.
OBJETIVO
Entender o processo projetual à partir de um ponto de vista metodológico.
Identificar as relações entre projeto e construção e suas interferências nas decisões
projetuais. Racionalizar os aspectos construtivos e funcionais do edifício e suas
consequências formais: circulações, áreas comuns, estrutura, e instalações.
PROGRAMA DETALHADO
UNIDADE I
Diagnóstico e Ajustes
OBJETIVO
Entender o que é um projeto executivo e quais as etapas que antecedem seu
desenvolvimento. Analisar um anteprojeto em seus aspectos legais, estruturais, da
distribuição de redes e sistemas de funcionamento edilício. Utilizar o desenho como
suporte visual do pensamento crítico. Lançar e pré-dimensionar a estrutura do edifício
CONTEÚDO
1.1 – Adequação do edifício às exigências legais, urbanísticas e edilícias;
1.2 – Avaliação do Sistema Estrutural, Cobertura, Iluminação Natural, Acessos,
Implantação, Circulação/Espaço uso, Interior/Exterior, Setores Funcionais;
280
1.3 – Avaliação das tipologias habitacionais e dos sistemas de abastecimento e
esgotamento do edifício e seus possíveis conflitos.
UNIDADE II
Especificação dos Materiais
OBJETIVO
Analisar o edifício do ponto de vista de sua materialidade. Adequar a construção
aos requisitos de sustentabilidade e economia. Verificar a pertinência da pré-
especificação do anteprojeto. Conhecer materiais de revestimento diversos, suas
características, locais de usos e aplicações.
CONTEÚDO
2.1 – Materiais para áreas térreas, técnicas e de subsolo; pisos, pavimentos,
paredes e suportes;
2.2 – Materiais para espaços habitacionais: áreas sociais e íntimas; áreas
molhadas;
2.3 – Materiais para áreas expostas ao tempo: coberturas e fachadas;
UNIDADE III
Compatibilização
OBJETIVO
Lançar, pré-dimensionar e compatibilizar redes de abastecimento elétrico,
serviços a cabo, hidráulico e de gás. Permitir o melhor aproveitamento e gestão dos
recursos energéticos nas edificações. Compatibilizar projetos arquitetônicos e
complementares. Diagnosticar interferências entre estrutura, vedações e redes de
instalações. Resolver conflitos entre projetos.
CONTEÚDO
3.1 – Diagnóstico comparativo de projetos através de seus instrumentos gráficos:
plantas, seções e elevações;
281
3.2 – Compatibilização de projetos arquitetônicos e estruturais;
3.3 – Compatibilização de projetos arquitetônicos e redes: redes e vedações; redes
e estrutura; redes entre si.
UNIDADE IV
Detalhamento e Fechamento
OBJETIVO
Entender o detalhamento no projeto arquitetônico: seus elementos,
representação e desenvolvimento. Desenvolver detalhes arquitetônicos para junção de
materiais, elementos fixos, de proteção e revestimentos.
CONTEÚDO
4.1 - Desenvolvimento de detalhes para áreas molhadas; paginação de
revestimentos de piso e parede;
4.2 - Desenvolvimento de detalhes para áreas externas e fachadas;
4.3 - Desenvolvimento de detalhes para elementos e espaços especiais.
METODOLOGIA
Aulas expositivas utilizando recursos áudio visuais e desenvolvimento de trabalhos
práticos individuais (em sala de aula e em casa), utilizando o debate coletivo como
qualificador e instigador dos resultados.
ATIVIDADES DISCENTES
Realizar os exercícios práticos de criação propostos em sala de aula, consolidando
operativamente conceitos e experimentando seu comportamento formal, utilizando
ferramentas convencionais de desenho e execução de modelos tridimensionais em
materiais variados.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇAO
282
O processo avaliativo do desempenho dos alunos será realizado através dos
seguintes instrumentos: execução de trabalhos práticos com desenvolvimento de
desenhos e modelos tridimensionais por meios manuais.
Registro do processo de desenvolvimento e resultados dos trabalhos em caderno
de anotações gráficas, fotografias e vídeos.
Cada Unidade será avaliada em seu processo (4 pts.), resultado (3 pts.) e
apresentação (3 pts), valendo as avaliações das três primeiras Unidades 10 pontos com
peso 1 e da Unidade IV 10 pontos com peso 2. A média dos pontos configurará o A4.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CHING, Francis D. K.. Técnicas de Construção Ilustradas. Porto Alegre: Bookman,
2010.
HERTZERBERGER, Herman. Lições de Arquitetura. São Paulo: Martins Fontes,
2015.
MELHADO, Silvio Burrattino et al. Coordenação de projetos de edificações. São
Paulo: O Nome da Rosa, 2005.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BEINHAUER, Peter. Atlas de detalhes construtivos: construção nova: com mais
de 400 pormenores. 2. ed., rev. Barcelona: Gustavo Gili, 2012
BAIA, J. L. Sistemas de Gestão da Qualidade em Empresas de Projeto: Aplicação
ao Caso das Empresas de Arquitetura. São Paulo: USP. 1998.
GUERRA, Marco Aurélio d’Almeida; FILHO, Cláudio Vicente Mitidieri. Sistema de
Gestão Integrada em Construtoras de Edifícios. São Paulo: Editora PINI LTDA, 2010.
SOUZA, Ana Lúcia Rocha de. Gestão Do Processo De Projeto De Edificações. São
Paulo: O Nome da Rosa, 2003.
WOILER, S.; MATHIAS W. F.. Projetos: planejamento, elaboração e análise. 2ª
edição, São Paulo: Atlas, 2008.
SITES:
AQUA: http://www.vanzolini.org.br/hotsite-77.asp?cod_site=77
LEED: http://www.gbcbrasil.org.br/?p=certificacao
283
Procel-Edifica: http://www.procelinfo.com.br
DISCIPLINA: METODOLOGIA CIENTÍFICA
CARGA HORÁRIA: 66 h
PERÍODO: 6º / 7º (inclusão)
EMENTA
Estudo do método científico, dos tipos de conhecimento e dos tipos de pesquisa.
Desenvolvimento e organização do trabalho acadêmico. Aplicação de Normas e padrões
da ABNT.
OBJETIVO
Identificar a importância da metodologia científica na universidade e,
especificamente, no seu curso. Correlacionar ciência e conhecimento científico,
identificando-os em sua área de estudo. Desenvolver atividades utilizando o método
científico. Elaborar trabalhos acadêmicos usando as normas técnicas vigentes e
organizando a construção de um artigo científico seguindo orientações do tutor.
PROGRAMA DETALHADO
UNIDADE I
A metodologia científica e a pesquisa na Universidade
OBJETIVO
Identificar a importância da metodologia científica na universidade e
especificamente no seu curso.
CONTEÚDO
1.1 - Origem, evolução e aplicação do conhecimento científico na universidade
1.2 - O estudo na universidade: métodos e estratégias.
1.3 - Tipos de trabalhos acadêmicos.
284
UNIDADE II
Conhecimento e ciência
OBJETIVO
Correlacionar ciência e conhecimento científico. Identificar ciência e
conhecimento científico em sua área de estudo.
CONTEÚDO
2.1 - Natureza humana: conhecimento e saber.
2.2 – Tipos de conhecimento: teológico, filosófico, empírico e científico.
2.3 – Ciência e suas características, e as implicações do conhecimento científico para o aluno universitário.
UNIDADE III
Método científico: noções gerais e importância
OBJETIVO
Desenvolver atividades utilizando o método científico.
CONTEÚDO
3.1 - Conceitos: método, teoria, lei científica e paradigmas.
3.2 – Métodos: indutivo, dedutivo e hipotético-dedutivo.
3.3 – Definição do problema de pesquisa e das hipóteses.
UNIDADE IV
O trabalho acadêmico – o artigo científico
OBJETIVO
Elaborar um artigo científico, em todas as suas etapas, com base no método
científico e nas normas técnicas da ABNT.
CONTEÚDO
285
4.1 - Planejando um artigo científico.
4.2 - Escrevendo um artigo científico.
4.3 - Apresentando um artigo científico.
METODOLOGIA
A metodologia adotada é predominantemente à distância, mediada por um
Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) e acompanhada por uma equipe que envolve o
Tutor a distância, Tutor presencial, Monitor e Coordenação. O conteúdo da disciplina será
discutido no AVA, sendo apresentado através de várias mídias, incluindo textos, imagens,
animações, vídeos e livros, tanto impressos como digitais. As atividades serão
apresentadas e realizadas no AVA, envolvendo sessões de autoestudo, interação com os
colegas, com o Tutor e com o Monitor através de fóruns e outros meios, bem como
avaliações on-line. Para a construção do conhecimento, é indispensável a leitura dos
trechos indicados do livro didático e da bibliografia complementar, assistir às videoaulas,
participar dos fóruns de discussão e realizar todas as atividades indicadas no roteiro de
estudos e no PID.
ATIVIDADES DISCENTES
Entre as atividades desenvolvidas pelos alunos estão: participação regular e
relevante nos fóruns temáticos de discussão mediados pelos professores; resolução de
listas de exercícios propostos; execução de atividades colaborativas realizadas em grupo;
pesquisa sobre os temas abordados pelo programa e discutidos nos fóruns temáticos no
conteúdo didático disponibilizado no AVA, no livro texto da disciplina e na bibliografia
complementar.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇAO
As avaliações da disciplina têm como foco a aprendizagem do aluno,
comprometendo-se com seu desempenho e construção do saber. Os critérios adotados
permitem aos tutores e à equipe pedagógica acompanhar e favorecer a aprendizagem do
aluno.
A avaliação da disciplina envolve: realização de, no mínimo, 75% das atividades
on-line; avaliações on-line realizadas no AVA (peso 4); avaliação presencial (peso 6).
286
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria; Metodologia científica. 6.
ed. rev. ampl. São Paulo: Atlas, 2011.
MASCARENHAS, Sidnei Augusto. Metodologia Científica. São Paulo: Pearson
Education do Brasil, 2012.
PEREIRA, Mauricio Gomes. Artigos científicos: como redigir, publicar e avaliar. Rio
de Janeiro: GEN: Guanabara Koogan, 2013.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ABRAMCZUK, Claudia; DILLY, Marcel; ENGELBERT, Ricardo; GRAEML, Alexandre
Reis. Metodologia científica: análise e reflexão sobre a eficácia dos resumos de artigos
acadêmicos. Perspectivas em Gestão & Conhecimento, 2012, Vol.2(1), p.170.
FERRAREZI JUNIOR, Celso. Guia do trabalho científico: do projeto à redação final:
monografia, dissertação e tese. São Paulo: Contexto, 2011.
SANTOS, Izequias Estevam dos. Manual de métodos e técnicas de pesquisa
científica. 9. ed. Niterói: Impetus, 2012.
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. 23ª edição. São
Paulo: Cortez, 2007.
VILELA, Virgílio Vasconcelos. Sobre paradigmas. Disponível em
<http://www.possibilidades.com.br/paradigmas/sobre_paradigmas.asp> Acesso
em nov. 2013.
7ºPERÍODO
DISCIPLINAS: URBANISMO II
CARGA HORÁRIA: 66 h
PERÍODO: 7º / 6º (inclusão)
EMENTA
287
Urbanismo: conceitos e teorias da cidade contemporânea. Estudo dos
antecedentes teóricos da questão urbana contemporânea, do "urbanismo científico" às
abordagens críticas da economia sócio-política da urbanização. As utopias urbanas.
Reflexão crítica e análise do urbanismo Modernista. As experiências de intervenção em
cidades consolidadas situadas no período entre a segunda metade do século XX e o
presente. Exame da lógica espacial da cidade: atores urbanos, classes e contradições
sociais, problemas e conflitos, assim como seus desdobramentos nas relações entre
espaços públicos e privados, construídos e não construídos, sistemas de mobilidade e
infraestrutura, observando ainda os territórios imateriais criados pelas redes e pelo
entrecruzamento de suas matrizes materiais e digitais (contextos híbridos). Análise
reflexiva e crítica da prática projectual urbana atual, em especial no contexto carioca.
OBJETIVO
Conhecer as teorias urbanísticas, utopias, conceitos e teorias concernentes à cidade contemporânea. Identificar os paradigmas, princípios e aspectos característicos das teorias urbanísticas, de forma a compreender a cidade como fenômeno sócioespacial complexo, identificando seus atores, formas e dinâmicas também como parte atinente ao processo de concepção de intervenções no planejamento e no desenho urbano.
PROPOSTA DE PROGRAMA DETALHADO
UNIDADE I
Conceituação Geral
O urbanismo, suas vertentes e suas principais questões; A história e o método em
urbanismo; A cidade como espaço e lugar do conflito capitalista. Reflexões sobre as
condições de habitação na cidade industrial; As divisões espaciais e suas causas
estruturais.
UNIDADE II
Utopias Urbanísticas e o advento da Cidade Moderna
A concepção ideal de cidade; As Utopias engendradas pela concepção idealista;
Utopias como resposta ao impacto da Revolução Industrial; As reflexões sobre a cidade
no início do séc. XX; A cidade Moderna, seus pensadores e projetistas, textos e
realizações. Os CIAM(s) e suas Cartas.
Unidade III
288
Cidade Moderna x Cidade Real
Influências do pensamento modernista nas cidades ocidentais, seus reflexos no
Brasil e no Rio de Janeiro; Expansões e renovações urbanas; A preservação do patrimônio
como novo paradigma na urbanística moderna; Os movimentos sociais urbanos e seus
reflexos no pensamento e projeto da cidade; A crítica ao urbanismo modernistas, suas
versões pós-modernas.
Unidade IV
A cidade Contemporânea e suas questões
A ideia de contemporaneidade e seus desdobramentos na concepção da cidade;
Lugar e não lugar; Espaço líquido e Contexto; Discriminação e ocupação dos espaços
públicos; Sustentabilidade e Infraestrutura Urbana; Mobilidade e fluxos; Tecnologia da
informação e as relações entre o material e o virtual no mundo contemporâneo: sistemas
de objetos x informação e as redes; Cidades Inteligente; Redes de cidades.
METODOLOGIA
Aulas expositivas ilustradas utilizando recursos áudio visuais, Seminários,
Trabalhos de pesquisa e outras atividades de apoio à aula: leituras e fichamentos de
textos, análises e diagnósticos com elaboração de relatórios e documentos cadastrais.
ATIVIDADES DISCENTES
Realizar leituras dirigidas de livros e textos referentes aos fundamentos teóricos
abordados; Produzir resenhas a partir dos títulos e artigos científicos lidos; Pesquisar os
temas abordados em sala a partir de vídeos e visitas a exposições em cartaz na cidade.
Elaborar estudos crítico de casos.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇAO
A1 - Prova escrita, presencial e individual, contemplando todo o conteúdo
ministrado.
A2 - Prova escrita, presencial e individual, contemplando todo o conteúdo
ministrado.
289
A3 - Prova escrita, presencial e individual, contemplando todo o conteúdo
ministrado.
Trabalhos e tarefas solicitadas terão suas avaliações incorporadas ao resultado das
provas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CHOAY, Françoise. A regra e o modelo: sobre a teoria da arquitetura e do
urbanismo. São Paulo: Perspectiva, 1985.
DAVIS, Mike. Cidade de quartzo: escavando o futuro em Los Angeles. São Paulo:
Boitempo, 2009.
HARVEY, David. A produção capitalista do espaço. São Paulo: Annablume, 2005.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CHOAY,Francoise. O Urbanismo - Utopias Realidades. São Paulo: Perspectiva, 2013.
ENGELS, Friedrich. Sobre a questão da moradia. São Paulo: Boitempo, 2015.
HARVEY, David. Cidades Rebeldes. Do Direito à Cidade à Revolução Urbana. São
Paulo: Martins Fontes, 2014
MARX, Karl. O capital: crítica da economia política: livro III: o processo global da
produção capitalista. São Paulo: Boitempo, 2017.
GOTTDIENER, Mark. A Produção Social do Espaço Urbano. São Paulo: Edusp,
2010.
DISCIPLINA: ESTATÍSTICA
CARGA HORÁRIA: 66 h
PERÍODO: 7º/8º (inclusão)
EMENTA
Caracterização do Método Estatístico. Representação de Séries Estatísticas.
Representação e Análise de Gráficos Estatísticos e Distribuição de Frequências.
Identificação de Medidas de Posição e Medidas de Dispersão. Aplicação de Técnicas de
Cálculo de Probabilidades. Caracterização de Variáveis Aleatórias Discretas.
290
OBJETIVO
Identificar a importância da Estatística como ferramenta de medida de fenômenos
coletivos. Coletar, organizar e apresentar dados estatísticos. Analisar dados,
apresentando resultados com significância Estatística. Solucionar problemas que
envolvam fatores aleatórios empregando conceitos de probabilidade.
PROGRAMA DETALHADO
UNIDADE I
Método Estatístico
OBJETIVO
Identificar um conceito de Estatística e suas divisões. Identificar o conceito de
População, Amostra e Experimento Aleatório. Organizar dados estatísticos, construir
gráficos e distribuição de frequências.
CONTEÚDO
1.1 - As fases do Método Estatístico: Planejamento, Coleta, Organização,
Apresentação, Análise e Conclusão de Dados
1.2 - Apresentação de Dados: Séries e Gráficos Estatísticos
1.3 - Distribuição de Frequências - Frequências Simples: Absolutas, Relativas,
Percentuais e Acumuladas.
UNIDADE II
Tópicos de Estatística Descritiva
OBJETIVO
Apresentar formas de agrupar dados de maneira que seu manuseio, visualização
e compreensão sejam realizados de forma mais simples e eficiente. Apresentar gráficos
utilizados numa distribuição de frequência em intervalos de classes. Construir um
Histograma para uma distribuição de frequência em intervalos de classes. Calcular
291
medidas de posição e dispersão para dados simples e para uma distribuição de
frequências.
CONTEÚDO
2.1 - Distribuição de Frequências para Dados agrupados em classes de frequências.
Construção do Histograma e do Polígono de Frequências;
2.2 - Medidas de Tendência Central: Média Aritmética, Mediana e Moda;
2.3 - Medidas de Dispersão e Variabilidade: Desvio Médio Absoluto, Variância,
Desvio Padrão e Coeficiente de Variação.
UNIDADE III
Cálculo de probabilidades
OBJETIVO
Analisar dados, apresentando resultados com significância estatística. Identificar
o conceito de probabilidade como uma medida não determinística. Reconhecer o cálculo
de probabilidades como uma medida utilizada para exprimir a chance de ocorrência de
um evento aleatório. Determinar probabilidade em Espaços Amostrais Finitos.
CONTEÚDO
3.1 - Experimentos Aleatórios, Espaços Amostrais Finitos, Eventos Aleatórios,
Conceito de Probabilidade. Propriedades.
3.2 - Cálculo de Probabilidades em Espaços Amostrais Finitos. Probabilidade
Condicional
3.3 - Regra de Bayes. Cálculo de Probabilidades utilizando Análise Combinatória V
UNIDADE IV
Variáveis Aleatórias Discretas
OBJETIVO
292
Descrever os principais modelos de distribuições discretas e usá-los. Identificar o
modelo de distribuição de probabilidade adequado ao experimento aleatório. Inferir
parâmetros populacionais baseados em distribuições discretas de probabilidade.
CONTEÚDO
4.1 - Variáveis Aleatórias Discretas, Distribuições de Probabilidades, Esperança e
Variância de uma Variável Aleatória, Função de Distribuição Acumulada.
4.2 - Distribuição Binomial;
4.3 - Distribuição de Poisson - Aproximação de Poisson para Distribuição Binomial.
METODOLOGIA
Aulas expositivas, Estudo Dirigido, Pesquisas direcionadas, Estudo Dirigido.
ATIVIDADES DISCENTES
Resolução de exercícios propostos, busca em site de Institutos de pesquisas
estatísticas.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO
Realização de provas escritas, podendo contar com trabalhos individuais ou em
grupos, respeitando as normas da Universidade.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
MEYER, Paul L. Probabilidade: Aplicações à Estatística. 2. ed., Rio de Janeiro:
Livros técnicos e científicos editora, 1984.
MORETTIN, Luiz Gonzaga. Estatística Básica: Probabilidade e inferência. São
Paulo: Pearson, 2010.
SPIEGEL, Murray Ralph. Probabilidade e Estatística. São Paulo: Pearson Education
do Brasil, 2003.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
GOLDSMAN, David M. Probabilidade e Estatística na Engenharia. Rio de Janeiro:
LTC, 2005.
293
KREYSIG, E. Matemática superior para Engenharia. v.3. 9. ed., Rio de Janeiro: LTC,
2009.
LEVINE, D. Estatística - Teoria e Aplicações: usando Microsoft Excel em
Português. 3. ed., Rio de Janeiro: LTC, 2005.
MILONE, Giuseppe. Estatística geral e aplicada. São Paulo: Pioneira Thomson
Learning, 2003.
RYAN, T. Estatística moderna para Engenharia. Rio de Janeiro: Campus, 2009.
DISCIPLINA: TEORIA DA ARQUITETURA: MODERNA
CARGA HORÁRIA: 66 h
EMENTA
Introdução aos conceitos fundamentais da Teoria da Arquitetura na construção e
no projeto, do Renascimento ao início do movimento moderno, através da apreciação de
seus principais tratados de arquitetura. Compreensão do espaço arquitetônico e suas
aspectos formais, simbólicos e sócio-antropológicos. A importância do estudo teórico e
análise morfológica da obra arquitetônica e no processo criativo.
A redescoberta da linguagem clássica no Renascimento, seus desdobramentos
sintáticos no Barroco e no Neoclassicismo acadêmico. As contraposições do ecletismo e
demais movimentos arquitetônicos da virada dos séculos XIX e XX. Os pioneiros do
Movimento Moderno e a construção de sua hegemonia.
OBJETIVO
Compreender, caracterizar e analisar criticamente a produção da arquitetura e da
cidade, através do estudo da evolução de suas matrizes teóricas, formas, dos usos e das
técnicas construtivas criando no aluno a capacidade de reconhecimento da componente
teórica do projeto de arquitetura, como campo autônomo de reflexão e como
instrumento de apoio ao projeto.
PROGRAMA DETALHADO
294
UNIDADE I
Conceituação Teórica
OBJETIVO
Introduzir o aluno na percepção do campo arquitetônico – conceito, teoria e
critica, através dos conceitos fundamentais da Teoria da Arquitetura na apreciação de
seus principais tratados. Ação do homem sobre a terra meio ambiente. A obra
arquitetônica e o processo criativo, com ênfase no estudo e análise morfológicos dos
espaços urbanos e arquitetônicos. Ideia de partido arquitetônico.
CONTEÚDO
1.1 – A percepção do campo arquitetônico – conceito, teoria e critica;
1.2 – A Ideia de partido arquitetônico e seus condicionantes (programa, técnica
construtiva e lugar);
1.3 – A ação do homem sobre a terra meio ambiente. A análise morfológica e sua
contribuição à compreensão dos espaços urbanos e arquitetônicos.
UNIDADE II
A Gestação do Projeto Moderno
OBJETIVO
Perceber a contribuição do conhecimento da História e da Teoria da Arquitetura
através de seus desdobramentos no Renascimento, do Maneirismo e Barroco.
Compreender a formação do pensamento projetual no campo arquitetônico, as primeiras
escolas de arquitetura.
CONTEÚDO
2.1 - A linguagem clássica no Renascimento na Itália, sua difusão e a noção de
espaço perspéctico;
2.2 – As formas no espaço;
2.3 – Os tratados de arquitetura.
295
UNIDADE III
Novas técnicas e pensamento arquitetônico no séc. XIX
OBJETIVO
Entender as relações entre Revolução Industrial, a arquitetura e a cidade
moderna. A expansão do mundo moderno e o surgimento do ecletismo na arquitetura.
As novas técnicas construtivas e sua influência. Os movimentos de renovação estética do
fim de século XIX:
CONTEÚDO
3.1 - O ambiente de mudanças e avanços técnicos do séc. XIX;
3.2 – A era das incertezas, em busca de um “estilo”;
3.3 – As vanguardas artísticas e sua relação com o espaço arquitetônico.
UNIDADE IV
Construção do Projeto Moderno
OBJETIVO
Discutir os conceitos de modernidade e modernismo. Os paradigmas da
arquitetura moderna. O pensamento e a obra dos pioneiros da arquitetura moderna.
CONTEÚDO
4.1 - Paradigmas da arquitetura moderna e seu contexto sócio-cultural;
4.2 - A arquitetura moderna internacional: projetando uma nova sociedade;
4.3 - Consolidação e hegemonia da arquitetura moderna: anos “40” a “60”.
METODOLOGIA
Aulas expositivas ilustradas utilizando recursos áudio visuais e desenvolvimento
de trabalhos práticos individuais.
ATIVIDADES DISCENTES
296
Realizar leituras dirigidas de livros e textos referentes aos períodos da história da
arquitetura estudados; Produzir resenhas a partir dos artigos científicos lidos e de textos
sobre a história e teoria da arquitetura; Pesquisar os temas abordados em sala a partir de
visitas a exposições em cartaz na cidade.
Estudos de Caso.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇAO
A1 - Prova escrita, presencial e individual, contemplando todo o conteúdo
ministrado.
A2 - Prova escrita, presencial e individual, contemplando todo o conteúdo
ministrado.
A3 - Prova escrita, presencial e individual, contemplando todo o conteúdo
ministrado.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
PEREIRA, Jose Ramon Alonso. Introdução a história da arquitetura: das origens
ao século XXI. Porto Alegre: Bookman, 2010
SCHÜTZE, Petra Lames (coord.). Teoria de da arquitetura: do renascimento aos
nossos dias. Köln: Taschen, 2015.
ZEVI, Bruno. Saber Ver Arquitetura. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes,
2009.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
DAVIES, Colin. Reflexiones sobre la arquitectura: introduccion a la teoria
arquitectonica. Barcelona: Editorial Reverté, 2011.
BENEVOLO, Leonardo. História da Arquitetura Moderna. São Paulo: Editora
Perspectiva, 3ª edição, 2001.
KRUFT, Hanno-Walter. História da teoria de da arquitetura. São Paulo : Edusp,
2016.
NORBERG-SCHULZ, Christian. Arquitectura occidental. Barcelona: Gustavo Gili,
1999.
297
GUERRA, Abilio (Org.) Textos fundamentais sobre história da arquitetura
moderna brasileira. Parte 1. São Paulo: Romano Guerra, 2010.
DISCIPLINA: INSTALAÇÕES ESPECIAIS
CARGA HORÁRIA: 66 h
EMENTA
Conceitos básicos, tipos característicos, funções de elementos componentes e
necessidades físicas em sistemas de Cabeamento Estruturado e de Fibras Ópticas.
Sistemas de Monitoramento, Controle de Acesso e Alarme Patrimonial, Circuito Fechado
de Televisão. Sistemas integrados e informatizados de Monitoramento e Controle
Ambiental de espaços internos e externos para incremento da sustentabilidade nos
edifícios: sistemas de Alarme e Detecção de Incêndio. Instalações Especiais em locais
assistenciais de saúde: Ar comprimido, Gás, Vapor, Oxigênio e outros fluídos. Instalações
de elevadores, monta-cargas e escadas rolantes. Instalação de cozinhas, lavanderias,
subestações. Representação gráfica e desenvolvimento de projetos especiais.
OBJETIVO
Possibilitar aos alunos o conhecimento e entendimento de projetos e instalações
elétricas especiais, como cabeamento estruturado, alarme, CFTV, controle de acesso,
sonorização, entre outros.
Proporcionar ao aluno conhecimentos sobre instalações prediais consideradas
especiais como competência básica que o auxiliará na elaboração de projetos
arquitetônicos e de instalações, bem como noções de condução destes serviços.
PROGRAMA DETALHADO
UNIDADE I
Instalações para transmissão de voz e dados
OBJETIVO
298
Conceitos básicos, tipos característicos, funções de elementos componentes e
necessidades físicas em sistemas de Cabeamento Estruturado e de Fibras Ópticas;
CONTEÚDO
1.1 - Conceitos básicos de implantação de redes de cabeamento estruturado;
1.2 – Elementos, equipamentos e necessidades físicas;
1.3 – Aspectos do projeto e suas relações com o projeto de Arquitetura
UNIDADE II
Instalações de Monitoramento
OBJETIVO
Conceitos básicos, tipos característicos, funções de elementos componentes e
necessidades físicas em sistemas diversos de monitoramento para Controle de Acesso e
Alarme Patrimonial, Circuito Fechado de Televisão e sistemas de Alarme e Detecção de
Incêndio. Sistemas integrados e informatizados de Monitoramento e Controle Ambiental
de espaços internos e externos para incremento da sustentabilidade nos edifícios.
CONTEÚDO
2.1 – Instalações, componentes e necessidades físicas para monitoramento e
controle de acesso e fluxo: Alarme Patrimonial, Circuito Fechado de Televisão;
2.2 – Instalações, componentes e necessidades físicas para equipamentos de
Alarme e Detecção de Incêndio;
2.3 - Instalações, componentes e necessidades físicas para implantação de
sistemas integrados e informatizados de Monitoramento e Controle Ambiental de
edifícios.
UNIDADE III
Instalações Hospitalares
OBJETIVO
299
Conceitos básicos, equipamentos, elementos componentes e necessidades físicas
das edificações assistenciais de saúde: Ar comprimido, Vapor, Gás, Oxigênio e outros
fluídos.
CONTEÚDO
3.1 - Conceitos básicos, equipamentos, elementos componentes e necessidades
físicas das instalações para distribuição de Ar comprimido e Vapor;
3.2 - Conceitos básicos, equipamentos, elementos componentes e necessidades
físicas das instalações de Gás combustível (GNP e GLP);
3.3 - Conceitos básicos, equipamentos, elementos componentes e necessidades
físicas das instalações de gases especiais.
UNIDADE IV
Instalações Edilícias Especiais
OBJETIVO
Conceitos básicos, equipamentos, elementos componentes e necessidades físicas das
instalações de elevadores, monta-cargas e escadas rolantes. Instalação de cozinhas,
lavanderias, subestações.
CONTEÚDO
4.1 – Instalações para equipamentos mecânicos de transporte: elevadores,
monta-cargas e escadas rolantes;
4.2 – Conceitos básicos, equipamentos e necessidades físicas das instalações
para implantação de cozinhas e lavanderias industriais;
4.3 – Necessidades físicas, equipamentos e elementos componentes de
instalações de áreas de apoio: subestações, casa de máquinas, casa de bombas,
geradores, etc.
METODOLOGIA
A metodologia utilizada visa a preparar os alunos para realizar identificar,
compreender, interpretar e compatibilizar projetos de instalações edilícias especiais, de
300
acordo com as normas da ABNT. A dinâmica das aulas serão as seguintes: aula expositiva
e dialogada, resolução de exercícios individualmente e em grupo, estudo de casos,
seminários.
ATIVIDADES DISCENTES
Resolver problemas práticos e estudos de casos que envolvam projetos que
possam permitir através de demonstrações e experiências, a fixação dos conteúdos
trabalhados.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇAO
O processo avaliativo do desempenho dos alunos será realizado através do exame
dos resultados obtidos em exercícios, projetos, trabalhos em grupo e provas:
A1 - Prova escrita, presencial e individual, contemplando todo o conteúdo
ministrado.
A2 - Prova escrita, presencial e individual, contemplando todo o conteúdo
ministrado.
A3 - Prova escrita, presencial e individual, contemplando todo o conteúdo
ministrado.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
MARIN, Paulo Sergio. Cabeamento estruturado. 1a Edição. São Paulo: Érica, 2008.
PRUDENTE, Francesco. Automação Predial e Residencial: Uma Introdução. São
Paulo: LTC Editora. 2011.
TOMPKINS James A.; WHITE John A.; Bozer, Yavuz A.; Tanchoco, J. M. A. ;
Planejamento de Instalações. Rio de Janeiro: LTC, 2013
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
COTRIM, Ademaro A.M.B.. Instalações elétricas. São Paulo: Pearson, 2009.
CREDER, Hélio. Instalações elétricas. 14ª Edição. Rio de Janeiro: LTC, 2002.
MAGALDI, Helio Reis. Alarmes o livro do instalador. 1ª Edição. São Paulo: Novatec,
2008.
301
MELO, M. V., VASCONCELOS, R. Introdução ao projeto de instalações especiais.
Editora Universitária da UFPE, 2014.
ROMÉRO, Marcelo de Andrade - REIS, Lineu Belico dos. Eficiência energética em
edifícios, Barueri (SP): Manole, 2012.
DISCIPLINA: EXPRESSÃO GRÁFICA: TÉCNICAS DE APRESENTAÇÃO
CARGA HORÁRIA: 66 h
EMENTA
Representação e apresentação de projetos arquitetônicos e urbanísticos
utilizando várias ferramentas e instrumentos, técnicas livres e computação gráfica.
Articulação e adequação de apresentações gráficas com argumentação oral de defesa de
projeto, garantindo unidade entre conceitos e formas utilizadas para exposição.
OBJETIVO
Apresentar projetos de interiores com clareza compatível com o mercado de
trabalho, empregando diferentes recursos gráficos. Elaborar portfólio de trabalhos para
apresentação ao mercado.
PROGRAMA DETALHADO
UNIDADE I
Conceitos Gerais
OBJETIVO
Compreender as finalidades e as principais formas e recursos para articular uma
apresentação de idéias projetuais.
CONTEÚDO
1.1 - Objetivos e formas de apresentação de projeto;
1.2 - Argumentação e defesa de projetos;
1.3 – Portfólio: apresentação de uma trajetória.
302
UNIDADE II
Apresentação de Conceitos
OBJETIVO
Articular conceitos e formatações nas apresentações de projeto. Criar
representações diagramáticas de uma informação ou de um conceito
CONTEÚDO
2.1 - Articulação entre Conteúdo e Forma. Estrutura textual e apoio iconográfico;
2.2 – Utilização de diagramas Conceituais, utilização de gráficos, quadros
sinóticos;
2.3 - Apresentação de diagnósticos e resultados, utilização de mapas, legendas,
tabelas, ec.;
UNIDADE III
Técnicas de Apresentação Descritivas
OBJETIVO
Desenvolver formas de utilização de material gráfico para apresentações, manusear
ferramentas e técnicas mistas para a descrição de um projeto. Utilizar mídias variadas na
apresentação de um projeto.
CONTEÚDO
3.1 - Desenhos computadorizados, programas e mixagens;
3.2 - A fotografia e o vídeo, recursos tecnológicos;
3.3 - Montagem de uma apresentação sequencial.
UNIDADE IV
Adequação das Técnicas de Apresentação de um Projeto
OBJETIVO
303
Objetivar os conhecimentos adquiridos no desenvolvimento de material para
apresentação de um projeto acadêmico.
CONTEÚDO
4.1 - O memorial descritivo;
4.2 - Desenhos, imagens e mídias;
4.3 - Roteirização e montagem de peça gráfica para apresentação.
METODOLOGIA
Aulas teóricas expositivas e ilustrativas com apresentação dos temas a serem
abordados. São propostos exercícios práticos individuais e em equipe.
ATIVIDADES DISCENTES
Pesquisa e estudo das técnicas empregadas para confecção de pranchas e peças
intermídias de apresentação de projetos.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO
O processo avaliativo do desempenho dos alunos será realizado através dos
seguintes instrumentos: trabalhos práticos com desenvolvimento de material gráfico
utilizando recursos variados de softwares específicos para apresentação de projetos.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇAO
O processo avaliativo do desempenho dos alunos será realizado através do exame
dos resultados obtidos em exercícios, projetos, trabalhos em grupo e provas:
Cada Unidade será avaliada em seu processo (4 pts.), resultado (3 pts.) e
apresentação (3 pts), valendo as avaliações das três primeiras Unidades 10 pontos com
peso 1 e da Unidade IV 10 pontos com peso 2. A média dos pontos configurará o A4.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CHING, Francis. Arquitetura: Forma, espaço e ordem. São Paulo: Martins Fontes,
1998.
304
DOYLE, Michael E. Desenho a cores: Técnicas de desenho e projeto para
arquitetos, paisagistas e designers de interiores. Porto Alegre: Bookman, 2002.
THORSPECKEN, Thomas. Urban Sketching. Guia Completo de Técnicas de
Desenho Urbano. São Paulo: Gustavo Gilli; 2014.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BUENO, Luciana Estevan Barone. Linguagem das artes visuais. Curitiba:
Intersaberes, 2013. (Disponível em biblioteca virtual -
http://uva.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788582125144/pages/-2).
COLLARO, Antonio Celso. Projeto Gráfico: Teoria e prática da diagramação. São
Paulo: Summus, 2000.
KANDINSKY, Wassily. Ponto, linha, plano. Portugal: Edições 70, 2006.
MARTÍN, Gabriel. Fundamentos do desenho artístico: Aula de desenho. São
Paulo: Martins Fontes, 2007.
PIPES, Alan. Desenho para designers. São Paulo: Edgard Blucher, 2010.
DISCIPLINA: PROJETO: URBANO
CARGA HORÁRIA: 154 h
PERÍODO: 7º / 6° (Inclusão)
EMENTA
Exercício de projeto de espaço urbano, aplicando estratégias contemporâneas de
planejamento em suas relações com o desenho urbano, com a legislação de parcelamento
e uso do solo urbano e com os diversos agentes que atuam na ocupação dos espaços da
cidade. O entendimento do espaço urbano como objeto projetual e suas escalas físicas e
administrativas. Desenvolvimento prático de um projeto na escala urbana.
OBJETIVO:
Propor um projeto urbano em área de expansão na cidade do Rio de Janeiro com
base nas praticas contemporâneas, multidisciplinares, do Planejamento urbano.
305
Problematizar a transformação da paisagem por meio da ação dos diferentes
agentes. Apresentar os diferentes papeis do planejamento urbano e regional na realidade
contemporânea. Elaborar propostas de intervenção para o contexto sócio espacial
estudado considerando os diferentes interesses envolvidos no processo, as formas de
valorização fundiária e imobiliária das áreas urbanas, bem como o papel da gestão pública
e da participação popular nesses processos. Introdução ao projeto urbanístico.
Apropriação projetual do conceito de espaço urbano e sua escala, suas metodologias de
abordagem e desenvolvimento.
PROGRAMA DETALHADO
UNIDADE I
Planejamento contemporâneo e a cidade do Rio de Janeiro
OBJETIVO
Examinar os conceitos básicos sobre o espaço urbano e os processos de sua
formação; apreender noções metodológicas fundamentais do projeto urbanístico;
CONTEÚDO
1.1 - Histórico da evolução urbana no Rio de Janeiro
1.2 - Planejamento Urbano x Desenho Urbano x Legislação Urbana;
1.3 - Estatuto das Cidades e normas nacionais que influenciam nos projetos;
1.4 - Agentes de reprodução das cidades.
UNIDADE II
O entendimento do espaço urbano
OBJETIVO
Analisar um contexto urbano identificando seus atores e escalas físicas e
gerenciais.
CONTEÚDO
2.1 - Vargem Grande como objeto de projeto urbano
306
2.2 - Como os agentes de reprodução atuam no território e qual o seu rebatimento
na paisagem
2.3 - Entendendo as diversas escalas da cidade.
2.4 - Gestão urbana
UNIDADE III
Projeto Urbano
OBJETIVO
Definir premissas projetuais para uma área de expansão urbana, à partir de análise
das oportunidades e obstáculos encontrados num determinado recorte espacial,
indicando parâmetros para sua ocupação, como indutores conceituais de sua
conformação espacial e paisagística.
CONTEÚDO
3.1 – Premissas do projeto
3.2 - Quadro de diretrizes gerais e especificas
3.3 - Desenvolvimento do Plano
UNIDADE IV
Planejamento, Desenho e Legislação
OBJETIVO
Identificar o vínculo entre a atividade projetual e os condicionantes geográficos,
econômicos, políticos e legais existentes num contexto real.
CONTEÚDO
4.1 - A materialização da proposta urbana
4.2 - Aplicação dos instrumentos urbanísticos para viabilizar a proposta
4.3 - Desenho urbano, Forma urbana, e Legislação
307
METODOLOGIA
Os conteúdos e objetivos serão explorados através de aulas expositivas abordando
os conceitos e métodos básicos aplicados ao projeto de uma área urbana e aulas práticas,
desenvolvendo em sala de aula trabalhos em grupo ou individualmente sobre os
exercícios propostos; seminários para apresentação e debate sobre os trabalhos
desenvolvidos pelos alunos; palestras com profissionais convidados e desenvolvimento
de projeto urbano contendo aspectos de seu desenho, forma e legislação; modelagem do
local de projeto através de maquete de contexto.
ATIVIDADES DISCENTES
Realizar os exercícios práticos de criação propostos em sala de aula, consolidando
operativamente conceitos e experimentando seu comportamento formal, utilizando
ferramentas convencionais de desenho e execução de modelos tridimensionais em
materiais variados.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO
O processo avaliativo do desempenho dos alunos será realizado através dos
seguintes instrumentos: execução de trabalhos práticos com desenvolvimento de
desenhos e modelos tridimensionais por meios manuais. Registro do processo de
desenvolvimento e resultados dos trabalhos em caderno de anotações gráficas,
fotografias e vídeos.
A avaliação se dará através da combinação de quatro procedimentos:
Participação e presença dos alunos nas aulas – Peso 3
Desenvolvimento do projeto urbano- Peso 4
Provas– Peso 3
A soma dos pontos obtidos configurará o A4.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ARNO, Vogel et al. Quando a Rua Vira Casa: A apropriação dos espaços de uso
coletivo em um centro de bairro. Niteroi: Eduff, 2017.
GEHL, Jan. “Cidades para Pessoas”. Ed. Perspectiva. São Paulo, 2013.
LAMAS, Jose P. G. Morfologia urbana e desenho da cidade. Lisboa: Dinalivro, 1993.
308
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ABREU, Mauricio de Almeida. A evolução urbana do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro:
Zahar, 1987.
DEL RIO, Vicente. Introdução ao desenho urbano no processo de planejamento.
São Paulo: PINI, 1990.
LYNCH, Kevin. A imagem da cidade. São Paulo: Martins Fontes, 1997.
ROGERS, Richard. GUMUCHDJIAN, Philip. Cidades para um pequeno planeta .
Lisboa: GG, 2001
VILLAÇA, Flavio. Espaço intra-urbano no Brasil. Livraria Studio Nobel/FAPESP, São
Paulo, 1998.
Sítios de interesse para a disciplina - Instituições e fontes de informação:
www.cidades.gov.br
www.infohab.org.br
www.antac.org.br
www.habitare.infohab.org.br
www.snis.gov.br
www.interlegis.gov.br/sniu
www.prefeitura.rio/web/smu
gestaourbana.prefeitura.sp.gov.br/
http://www.data.rio/
8º PERÍODO
DISCIPLINA: URBANISMO III
CARGA HORÁRIA: 66 h
PERÍODO: 8º / 7º (inclusão)
EMENTA
A cidade e sua integração no território. As diversas escalas do planejamento e a
organização administrativa brasileira. Conflitos urbanos e regionais. Metodologia de
planejamento e processos: aspectos econômicos, institucionais e legais. O plano diretor
309
e os instrumentos de planejamento e gestão urbana. Sistemas e unidades do
Planejamento Urbano e Regional. A metropolização e os planos de desenvolvimento local.
As articulações entre sistemas de mobilidade, infraestruturas e usos do solo em escala
urbana metropolitana. Os desafios da sustentabilidade urbana e os conflitos
socioambientais na escala regional os sistemas atuais de Informação para o
planejamento.
OBJETIVO
- Formação do método de análise do espaço urbano e sua inter-relação com o
espaço regional;
- Introdução à análise crítica de diferentes propostas metodológicas de
caracterização do espaço urbano e regional;
- Exercício de investigação do espaço urbano através de uma análise formal e
funcional;
- Instrumentalização do aluno para a aplicação de legislação urbanística através de
análise espacial, social, econômica, ambiental, mobilidade, uso do solo, meio ambiente e
gestão urbana de determinado sítio urbano e regional;
- Identificar e analisar estrutura física funcional de uma cidade a partir dos
elementos de acessibilidade, interfaces, meio ambiente e principais conflitos urbanos.
- Problematizar a aplicação dos instrumentos do Estatuto da Cidade propostos na
disciplina de Projeto Urbano.
PROGRAMA DETALHADO
UNIDADE I
Território e escalas de planejamento
OBJETIVO
Compreender o crescimento urbano brasileiro e a dicotomia rural-urbano até o
início do século XXI, as escalas e os possíveis arranjos para o planejamento e a estrutura
da máquina pública estatal a nível nacional.
1.1 - A cidade e sua integração no território, globalização e dicotomia rural-urbano
no século XXI;
310
1.2 - Escalas do planejamento;
1.3 - Organização administrativa brasileira.
UNIDADE II
Planejamento urbano e regional
OBJETIVO
Analisar os métodos e processos de planejamento para um território, a partir não
apenas da ótica espacial, mas também dos aspectos sociais, econômicos, ambientais, de
mobilidade, uso do solo e meio ambiente.
CONTEÚDO
2.1- Metodologia de planejamento e processos: aspectos econômicos,
institucionais e legais;
2.2 – Sistemas e unidades do Planejamento Urbano e Regional. Os sistemas atuais
de Informação para o planejamento.
2.3 – Os desafios da sustentabilidade urbana e os conflitos socioambientais na escala regional. 2.4 – O condicionamento térmico artificial nas edificações: sistemas de condicionamento de ar e a aplicação dos conceitos de sustentabilidade e eficiência energética.
UNIDADE III
Plano Diretor e instrumentos de planejamento e gestão urbana
OBJETIVO
Compreender a aplicação dos instrumentos e todos os processos que envolvem a
formulação de um Plano Diretor, os aspectos que envolvem a gestão urbana, o nível de
envolvimento dos agentes, como os conflitos se estabelecem e como mediar.
CONTEÚDO
3.1 - Plano Diretor e os instrumentos de planejamento;
3.2 – Gestão Urbana;
3.3 – Conflitos urbanos e regionais.
311
UNIDADE IV
Metropolização e sustentabilidade urbana
OBJETIVO
Compreender a escala local e o avanço da metropolização e da urbanização em
escala planetária, relacionando o local com o global. Analisar as demandas provenientes
dessa demanda populacional, a partir da estrutura física funcional das cidades.
CONTEÚDO
4.1- A metropolização e os planos de desenvolvimento local;
4.2- Articulações entre sistemas de mobilidade, infraestruturas e usos do solo em
escala urbana metropolitana;
4.3- Migração e mobilidade residencial em escala mundial
METODOLOGIA
Aulas expositivas utilizando recursos áudio visuais e desenvolvimento de
exercícios teóricos e práticos focados no planejamento urbano e regional aplicados a
cidade, utilizando o debate coletivo como qualificador e instigador dos resultados.
ATIVIDADES DISCENTES
Realizar os exercícios práticos de criação propostos em sala de aula, laboratórios
e em casa, consolidando operativamente conceitos e experimentando seu
comportamento formal, trabalhando estudos de caso e analisando espaços, utilizando
ferramentas em programas de computação específicos.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇAO
O processo avaliativo do desempenho dos alunos será realizado através do exame
dos resultados obtidos em exercícios, projetos, trabalhos em grupo e provas:
A1 - Prova escrita, presencial e individual, contemplando todo o conteúdo
ministrado.
312
A2 - Prova escrita, presencial e individual, contemplando todo o conteúdo
ministrado.
A3 - Prova escrita, presencial e individual, contemplando todo o conteúdo
ministrado.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
MARICATO, Ermínia. O impasse da política urbana no Brasil. Petrópolis: Vozes, 2011. SOUZA, Marcelo Lopes de. Os conceitos fundamentais da pesquisa sócio-espacial. 1ª ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2013. BRASIL. Lei Nº 10.257, Estatuto da Cidade. Brasília, 2001.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ACSELRAD, Henri (Org). A duração das cidades: sustentabilidade e risco nas
políticas urbanas. Rio de Janeiro: DP&A, 2001.
YAZIGI, E. A alma do lugar: turismo, planejamento e cotidiano. São Paulo:
Contexto, 2001.
BUENO, Laura Machado De Mello. Planos diretores municipais: novos conceitos
de planejamento territorial. São Paulo: Annablume, 2007.
CALABI, Donatella. História do urbanismo europeu: questões, instrumentos,
casos exemplares. São Paulo: Perspectiva, 2012.
ALVIM, Angélica A. Tanus Benatti. Avaliação das políticas urbanas. Contexto e
perspectivas. São Paulo: Mackenzie / Romano Guerra, 2010.
DISCIPLINA: PATRIMÔNIO HISTÓRICO
CARGA HORÁRIA: 66 h
EMENTA
Conceituação de bem cultural e ambiental, monumento histórico e artístico, seus
significados e os instrumentos aplicáveis à sua conservação, recuperação e restauração.
Aspectos históricos e teóricos da conservação, proteção e restauração do patrimônio
construído. As cartas patrimoniais e os marcos legais de proteção. Os monumentos
isolados, entornos e centros históricos. Metodologias de projeto para edifícios e sítios de
valor histórico/cultural. Pesquisa, inventário, levantamento e documentação.
313
Mapeamento de danos. Procedimentos para prospecções, identificação, diagnóstico e
proposição de soluções para recuperação e restauro de elementos construtivos e
estruturais. A relação entre as novas intervenções, programas e tecnologias na
revitalização e adaptação de edifícios históricos.
OBJETIVO
O curso objetiva dar noções basilares sobre o patrimônio histórico dos seus
primórdios até os novos conceitos contemporâneos. Procura desenvolver a capacidade
reflexiva dos alunos sobre as especificidades do pensamento preservacionista e sua ação
sobre os bens móveis e imóveis.
PROGRAMA DETALHADO
UNIDADE I
Conceituação sobre patrimônio
Objetivo:
1.1 – Histórico sobre o patrimônio cultural edificado;
1.2 – As bases teóricas da conservação do patrimônio;
1.3 – Conceitos e as Cartas Patrimoniais.
UNIDADE II
O Patrimônio Histórico no Brasil
Objetivo:.
2.1 – A construção do conceito de patrimônio no Brasil;
2.2 – Os primeiros modelos preservacionistas no Brasil;
2.3 –O patrimônio material e imaterial no Brasil.
UNIDADE III
As Patologias e as técnicas retrospectivas
Objetivo:.
314
3.1 – Restauro: materiais naturais e componentes construtivos;
3.2 – Patologias nas edificações históricas: tipos, causas e soluções;
3.3 – Métodos e equipamento de análise.
Unidade IV
Metodologia de Projeto de Restauro
Objetivo:
4.1 – Pesquisa histórica, levantamento e documentação;
4.2 – Mapeamento de danos e prospecções;
4.3 – A proposta de intervenção.
METODOLOGIA
Aulas expositivas ilustradas utilizando recursos áudio visuais, Seminários,
Trabalhos de pesquisa e Atividades Estruturantes com atividades tais como: leituras,
resolução de exercícios, elaboração de relatórios e fichamentos de textos)
ATIVIDADES DISCENTES
Realizar leituras dirigidas de livros e textos referentes aos períodos da história da
arquitetura estudados; Produzir resenhas a partir dos artigos científicos lidos e de textos
sobre a história e teoria da arquitetura no Brasil; Pesquisar os temas abordados em sala
a partir de vídeos e visitas a exposições em cartaz na cidade.
Estudos de Caso.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇAO
A1 - Prova escrita, presencial e individual, contemplando todo o conteúdo
ministrado.
A2 - Prova escrita, presencial e individual, contemplando todo o conteúdo
ministrado.
A3 - Prova escrita, presencial e individual, contemplando todo o conteúdo
ministrado.
315
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CHOAY, Françoise. A alegoria do patrimônio. São Paulo: UNESP, 2001.
CYMBALISTA, Renato et al. Patrimônio Cultural. Memória e Intervenções
Urbanas. São Paulo: Annablume, 2017
CHUVA, Marcia Regina Romeiro. Os Arquitetos da Memória: Sociogênese das
práticas de Preservação do Patrimônio Cultural no Brasil (anos 1930 -1940). Rio de
Janeiro: UFRJ, 2017.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BRAGA, Marcia (org.) Conservação e Restauro: Arquitetura. Rio de Janeiro:
Editora Rio, 2003.
CASTRIOTA, Leonardo B. Patrimônio Cultural: Conceitos, politicas, instrumentos.
São Paulo: Annablume; Belo Horizonte: IEDS, 2009.
BARROS, Alzira Costa Rodrigues; BARROS, Julio; MARDEN, Sanzio. Restauração do
Patrimônio Histórico: Uma proposta para formação de Agentes Difusores. São Paulo:
Editora Senai, 2013.
FERNANDES, Edésio; ALFONSIN, Betânia (Org.). Revisitando o Instituto do
Tombamento. Belo Horizonte: Ed. Fórum, 1ª ed. 2010
CHOAY, Françoise. As questões do patrimônio. Lisboa: edições 70, 2009.
DISCIPLINA: EXPRESSÃO GRÁFICA FERRAMENTAS DIGITAIS (BIM)
CARGA HORÁRIA: 66 h
EMENTA
Histórico e evolução da Tecnologia da Informação e da Comunicação Conceitos de
Modelagem Conceito de Building Information Modeling (BIM); Gestão eletrônica de
documentos (GED); Construtibilidade; Interoperabilidade. Usos do BIM no ciclo de vida
da edificação. Implementação Integrada de Empreendimentos.
OBJETIVO
316
Promover a contextualização histórica da metodologia BIM no campo da
Arquitetura e Urbanismo. Desenvolver os conhecimentos teórico e prático sobre a
mesma, abordando conceitos basilares que possibilitem sua compreensão como um
processo inovador de investigação, gestão, construção e operação do projeto de
Arquitetura e Urbanismo. Desenvolver a capacidade dos alunos para a investigação
através da elaboração do projeto, simulando um contexto real, colaborativo e
interdisciplinar, considerando a compreensão sistemática abordada na metodologia BIM.
PROGRAMA DETALHADO
UNIDADE I
Conceituação básica sobre metodologia BIM
OBJETIVO
Introduzir os conceitos básicos da metodologia BIM e sua importância como
inovação para o campo e para o desenvolvimento do projeto de Arquitetura e Urbanismo.
CONTEÚDO
1.1 – BIM como uma metodologia: contextualização e principais conceitos;
1.2 – BIM como uma nova abordagem para o projeto;
1.3 – BIM como uma mudança de paradigma para a Arquitetura e Urbanismo;
UNIDADE II
Conceitos avançados e principais abordagens
OBJETIVO
Reconhecimento avançado da metodologia BIM, considerando suas operações e
aplicação prática no desenvolvimento do projeto de Arquitetura e Urbanismo.
CONTEÚDO
2.1 – Modelagem paramétrica e Interoperabilidade;
2.2 – Principais programas computacionais vinculados à metodologia BIM;
2.3 – Gestão de empreendimento com BIM, e estudo de caso aplicado.
317
UNIDADE III
Modelagem Paramétrica
OBJETIVO
Desenvolvimento de competências ligadas à elaboração e manipulação do espaço
com base em metodologia BIM. Aplicação prática em desenvolvimento de modelo de
edifício.
CONTEÚDO
3.1 – Modelagem em plataformas básicas. Archicad, Sketchup e Revit.
3.2 – Construção e manutenção de parâmetros.
3.3 – Geração e desenvolvimento do modelo.
UNIDADE IV
Gestão e implementação
OBJETIVO
Desenvolver habilidades de coordenação interdisciplinar que vinculem o
desenvolvimento do projeto à organizando da documentação, à integração e colaboração
entre projetistas, ao planejamento do trabalho, considerando interoperabilidade entre
softwares BIM e componentes construtivos.
CONTEÚDO
4.1 – Reconhecimento e organização de conteúdos de distintos agentes;
4.2 – Interoperabilidade entre conteúdos em modelo único;
4.3 – Operação de intercâmbio de conteúdos interdisciplinares.
METODOLOGIA
Aulas expositivas ilustradas utilizando recursos áudio visuais, seminários,
trabalhos de pesquisa, atividades estruturantes, trabalhos práticos individuais e coletivos
318
que visam a aplicação dos conceitos, metodologias e ferramentas computacionais
abordadas.
ATIVIDADES DISCENTES
Realizar leituras dirigidas de livros e textos referentes à contextualização histórica
e compreensão da metodologia BIM no campo; Realizar os exercícios práticos propostos
em sala de aula, consolidando operativamente os conceitos abordados; Desenvolver
modelos 3D para as diferentes fases de projeto de uma edificação usando ferramentas
computacionais, como Archicad, Sketchup e Revit. Desenvolver o planejamento de
construção de uma edificação usando ferramentas 4D. Desenvolver trabalho coletivo,
colaborativo e coordenado em equipes interdisciplinares.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇAO
O processo avaliativo do desempenho dos alunos será realizado através da
observação da execução de trabalhos teóricos e práticos com desenvolvimento de textos,
apresentações, desenhos e modelos 3D e 4D, considerando o registro do processo de
desenvolvimento e os resultados dos trabalhos.
Cada Unidade será avaliada em seu processo (4 pts.), resultado (3 pts.) e
apresentação (3 pts) – todas com Peso 1. A média aritmética dos pontos configurará o A4.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
EASTMAN, C. et al. Manual de BIM. 1ª. ed. Editora Bookman Companhia Ed, 2013.
JUSTI, A. R. Revit Architecture. Rio de Janeiro: Ciência Moderna Ltda,
LIMA, C. C. N. A. D. Autodesk Revit Architecture 2017 – Conceitos e Aplicações.
São Paulo: Érica, 2017
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
SMITH, D. K.; TARDIF, M. Building Information Modeling: A Strategic
Implementation Guide for Architects, Engineers, Constructors, and Real Estate Asset
Managers. Hoboken: John Wiley & Sons, 2009.
HARDIN, B. BIM and Construction Management: Proven Tools, Methods, and
Workflows. Hoboken: John Wiley & Sons, 2009.
319
KRYGIEL, E.; NIES, B. Green BIM: Successful Sustainable Design with Building
Information Modeling. Indianapolis: Wiley Publishing, 2008.
KYMMELL, W. Building Information Modeling. New York: McGraw-Hill (McGraw-
Hill Construction Series), 2008.
ELVIN, G. Integrated Practice in Architecture: Mastering Design-Build, Fast-Track,
and Building Information Modeling. Hoboken: John Wiley & Sons, 2007.
DISCIPLINA: EMPREENDEDORISMO
CARGA HORÁRIA: 66 h
PERÍODO: 8º / 6° (Inclusão)
EMENTA
Conceituação da Atitude Empreendedora, origens do conceito de
Empreendedorismo. Perfil do Empreendedor e Intraempreendedorismo. Inovação,
condições para o processo de inovação. Apoio e Fomento à Inovação no Brasil.
Consultoria: conceitos, conceitos e demandas. O papel do consultor organizacional e
projetos de consultoria
OBJETIVO
Reconhecer a importância e as principais características da atitude
empreendedora no cenário contemporâneo. Relacionar o papel do empreendedor com o
florescimento de uma ideia inovadora. Identificar as Agências de Apoio e Fomento,
Políticas Públicas e Estratégias implementadas pelo ambiente empresarial para incentivar
a inovação no Brasil. Destacar as características das etapas de um roteiro de consultoria
empresarial.
PROGRAMA DETALHADO
UNIDADE I
Conceituação da atitude empreendedora e intraempreendedorismo
OBJETIVO
320
Reconhecer a importância e as principais características da atitude
empreendedora no cenário contemporâneo.
CONTEÚDO
1.1 - Origens do conceito de empreendedorismo;
1.2 - Perfil do empreendedor na era do conhecimento;
1.3 - O empreendedor corporativo.
UNIDADE II
Inovação, principais conceituações e o empreendedorismo inovador
OBJETIVO
Relacionar o papel do empreendedor com o florescimento de uma ideia inovadora.
CONTEÚDO
2.1 - Inovação – produtos, processos e modelos de negócios;
2.2 - A inovação no ambiente organizacional;
2.3 - O ambiente organizacional favorável à inovação Entendendo as diversas
escalas da cidade.
UNIDADE III
Inovação: agentes de apoio e fomento
OBJETIVO
Identificar as agências de apoio e fomento, as políticas públicas e as estratégias
implementadas pelo ambiente empresarial para incentivar a inovação no Brasil.
CONTEÚDO
3.1 – Os novos mecanismos de apoio e fomento à inovação para empresas
brasileiras.
3.2 - Políticas públicas voltadas para o processo de inovação: Lei de inovação
(2004).
321
3.3 - A importância da tríplice hélice para a inovação: Governo, universidades e empresas.
UNIDADE IV
Projeto de consultoria
OBJETIVO
Analisar as principais características de um roteiro (projeto) de consultoria
empresarial.
CONTEÚDO
4.1 - Projeto de consultoria: o que é e quando utilizar?
4.2 - Operacionalizando o projeto de consultoria.
4.3 - Intervenções a partir da consultoria
METODOLOGIA
A metodologia adotada é predominantemente à distância, mediada por um
Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) e acompanhada por uma equipe que envolve o
Tutor a distância, Tutor presencial, Monitor e Coordenação. O conteúdo da disciplina será
discutido no AVA, sendo apresentado através de várias mídias, incluindo textos, imagens,
animações, vídeos e livros, tanto impressos como digitais. As atividades serão
apresentadas e realizadas no AVA, envolvendo sessões de autoestudo, interação com os
colegas, com o Tutor e com o Monitor através de fóruns e outros meios, bem como
avaliações on-line. Para a construção do conhecimento, é indispensável a leitura dos
trechos indicados do livro didático e da bibliografia complementar, assistir às videoaulas,
participar dos fóruns de discussão e realizar todas as atividades indicadas no roteiro de
estudos e no PID.
ATIVIDADES DISCENTES
Entre as atividades desenvolvidas pelos alunos estão: participação regular e
relevante nos fóruns temáticos de discussão mediados pelos professores; resolução de
listas de exercícios propostos; execução de atividades colaborativas realizadas em grupo;
pesquisa sobre os temas abordados pelo programa e discutidos nos fóruns temáticos no
322
conteúdo didático disponibilizado no AVA, no livro texto da disciplina e na bibliografia
complementar.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO
As avaliações da disciplina têm como foco a aprendizagem do aluno,
comprometendo-se com seu desempenho e construção do saber. Os critérios adotados
permitem aos tutores e à equipe pedagógica acompanhar e favorecer a aprendizagem do
aluno.
A avaliação da disciplina envolve: realização de, no mínimo, 75% das atividades
on-line; avaliações on-line realizadas no AVA (peso 4); avaliação presencial (peso 6).
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BERNARDI, Luiz Antônio. Manual de empreendedorismo e gestão: fundamentos,
estratégias e dinâmicas. São Paulo: Atlas, 2009.
DORNELAS, José Carlos de Assis. Empreendedorismo: transformando ideias em
negócios. Rio de Janeiro: Campus, 2011.
HISRICH, Robert D. Empreendedorismo. 9ª Edição. São Paulo: McGraw Hill, 2014.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ARANTES, Elaine Cristina; HALICKI, Zélia. Empreendedorismo e responsabilidade
social. 2. ed. rev. Curitiba: Intersaberes, 2014.
DEGEN, Ronald Jean. O empreendedor: empreender como opção de carreira. São
Paulo: Pearson, 2009.
DOLABELA, Fernando. O segredo de Luísa: uma idéia, uma paixão e um plano de
negócios: como nasce o empreendedor e se cria uma empresa. Rio de Janeiro: Sextante,
2008.
PREDEBON, José. Criatividade: abrindo o lado inovador da mente: um caminho
para o exercício prático dessa potencialidade, esquecida ou reprimida quando deixamos
de ser crianças. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
SALIM, Cesar Simões; SILVA, Nelson Caldas. Introdução ao empreendedorismo:
despertando a atitude empreendedora. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.
323
DISCIPLINA: PROJETO: QUADRA URBANA
CARGA HORÁRIA: 154 h
EMENTA
A organização espacial de áreas urbanas consolidadas: fluxos, usos, ocupação.
Intervenção arquitetônica, urbana e paisagística e suas interfaces: legislação,
infraestrutura, acessibilidade e mobilidade urbanas. Patrimônio cultural e paisagístico. O
desenvolvimento de projeto de desenho para requalificação, revitalização, ou áreas
urbanas em processo de conflito espacial e de usos.
OBJETIVO:
Com base nas práticas contemporâneas multidisciplinares, trabalhar na escala
mediadora de urbanismo, arquitetura e paisagismo, em área de expansão na cidade do
Rio de Janeiro. Problematizar a transformação da paisagem por meio da ação dos
diferentes agentes. Apresentar os diferentes papeis do planejamento urbano e regional.
Entender o contexto sócio espacial da região selecionada, considerando os diferentes
interesses envolvidos no processo, as formas de valorização fundiária e imobiliária, e o
papel da gestão pública no interesse da sociedade e na inclusão social. Conceber espaços
abertos e construídos de interação social.
PROGRAMA DETALHADO
UNIDADE I
Metodologia de Análise da região em estudo.
OBJETIVO
Problematização da região em estudo: a sensação do espaço.
CONTEÚDO
1.1 – Pesquisa e seleção da área objeto do projeto.
1.2 –Aquisição do PA do terreno e consulta à legislação junto aos órgãos públicos.
1.3 – Visita ao local com levantamento fotográfico da área e arredores.
324
1.4 – Análise das características físicas do terreno: topografia, orientação solar e
ventos, cursos de água, etc.
1.5 – Pesquisa dos equipamentos e tipologias das edificações circundantes.
1.6- Análise do sistema viário e de mobilidade urbana.
1.7 Levantamento quantitativo e do perfil da população local.
UNIDADE II
O processo em aberto da construção do lugar
OBJETIVO
Diretrizes de ponto de partida para o processo contínuo de construção de um
lugar.
CONTEÚDO
2.1 Análise dos principais diferenciais do local em estudo
2.2 - Análise das fontes naturais de energia existentes que possam ser
aproveitadas e recicladas no projeto.
2.3 - Propostas de programas flexíveis e adequados à região, com vistas às
transformações de uso.
2.4 - Estudos de fluxos e setorização.
2.5 - Estudos de materialidades: áreas construídas e áreas abertas de parques e
atividades coletivas.
2.6 - Construindo um lugar sem impor outro lugar: a interação com a paisagem
natural.
UNIDADE III
Desenvolvimento do Projeto
OBJETIVO
Interagir Teoria e Desenho.
CONTEÚDO
325
3.1 – Pesquisa e análise crítica de casos exemplares
3.2 – Pesquisa bibliográfica: seleção de textos relacionados com os croquis em
andamento.
3.3 – Pesquisa de sistemas estruturais, materiais e materialidades e a interação
com a paisagem natural.
3.4 – Desenvolvimento dos croquis simultaneamente a construção de textos de
argumentação.
UNIDADE IV
Desenhos de Apresentação e de Argumentação de Projeto
OBJETIVO
Fundamentar a apresentação oral e gráfica do projeto
CONTEÚDO
4.1 - Desenvolvimento dos desenhos e textos.
4.2 - Metodologia aplicada de auto avaliação crítica do aluno.
4.3 - Montagem do power point para apresentação oral do projeto.
METODOLOGIA
Os conteúdos e objetivos serão explorados através de aulas expositivas abordando
os conceitos e métodos básicos aplicados ao projeto e aulas práticas passo a passo de
cada etapa, parte desenvolvida em aula. Os trabalhos são em grupo mas a avaliação é
individual e semanal.
ATIVIDADES DISCENTES
Pesquisa de campo, pesquisas bibliográficas e leitura de textos para conceituar o
projeto, exercícios práticos de criação. Experimentalismos de modelos tridimensionais
físicos e eletrônicos.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO
326
O processo avaliativo do desempenho dos alunos será realizado através dos
seguintes instrumentos: execução de trabalhos práticos com desenvolvimento de
desenhos e modelos tridimensionais por meios manuais. Registro do processo de
desenvolvimento e resultados dos trabalhos em caderno de anotações gráficas,
fotografias e vídeos.
A avaliação se dará através da combinação de quatro procedimentos:
Participação e presença dos alunos nas aulas – Peso 3
Desenvolvimento do projeto urbano- Peso 4
Provas– Peso 3
A soma dos pontos obtidos configurará o A4.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
MASCARÓ, Lucia. Ambiência Urbana (Urban Environment). 3ª Edição. Porto
Alegre: Editora Masquatro, 2009
MONEO, Rafael. Inquietação teórica e estratégia projetual. São Paulo:
Cosac&Naify, 2009.
DEL RIO, Vicente; SIEMBIEDA, William. Desenho Urbano Contemporâneo no
Brasil. Rio de Janeiro: LTC, 2013
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CARDEMAN, David; CARDEMAN, Rogerio G.. O Rio de Janeiro nas alturas. Rio de
Janeiro: Mauad Editora Ltda, 2004
COMPANS, Rosemary. Empreendedorismo urbano: entre o discurso e a prática.
São Paulo: Ed. UNESP, 2004.
PINHEIRO, Augusto Ivan de Freitas. (Org.) Rio de Janeiro: cinco séculos de história
e transformações urbanas. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2010
REISER, Jesse; UMEMOTO, Nanako. Atlas of novel tectonics. New York: Princeton
Architectural Press, 2006.
SERRA, Josep Ma. Elementos urbanos: mobiliario y microarquitectura. Barcelona:
Gustavo Gili, 2002.
327
DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO I
CARGA HORÁRIA: 120H
EMENTA
Introdução às rotinas das Empresas de Arquitetura, Institutos etc., ligadas à área
de Arquitetura e Urbanismo, orientado por um profissional, no sentido de obter o máximo
de rendimento no estágio.
OBJETIVO
Utilizar os conhecimentos práticos permitindo o cruzamento com as informações
acadêmicas fornecidas ao longo do curso, além de atender às exigências das diretrizes
curriculares do curso de Arquitetura e Urbanismo.
PROGRAMA DETALHADO
UNIDADE I
Apresentação da disciplina estágio supervisionado
OBJETIVOS
Reconhecer como funciona o Estágio Supervisionado. Seus direitos e deveres
como estagiário
CONTEÚDOS
1.1 – Objetivo da Disciplina
1.2 – Formas de Avalição
1.3 – Encontro com o Professor Orientador do Estágio
UNIDADE II
Orientação com o professor responsável pela disciplina estágio supervisionado
OBJETIVOS
Identificar como proceder num ambiente de trabalho.
328
CONTEÚDOS
2.1 – Encontro com o Professor Orientador do Estágio
2.2 – Encontro com o Professor Orientador do Estágio
2.3 – Encontro com o Professor Orientador do Estágio
UNIDADE III
Relatórios parte I
OBJETIVOS
Preencher a primeira parte do relatório de Estágio Supervisionado.
CONTEÚDOS
3.1 – Relatório do Aluno
3.2 – Preenchimento da função exercida e atividades realizadas
3.3 – Forma de Avalição
UNIDADE IV
Relatórios parte II
OBJETIVOS
Preencher a segunda parte do relatório.
CONTEÚDOS
4.1 – Relatório do Supervisor
4.2 – Forma de preenchimento e suas exigências
4.3 – Avaliação do Supervisor de acordo com o acompanhando das atividades
desenvolvidas durante o estágio
METODOLOGIA
Encontros com o Professor Orientador da disciplina: Leitura dirigida de artigos
científicos da área em que o aluno está estagiando.
329
ATIVIDADES DISCENTES
Produzir dois relatórios de Estágio Supervisionado.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO
O processo avaliativo do desempenho dos alunos será realizado através de dois
relatórios: um preenchido pelo próprio aluno; e outro preenchido por seu chefe direto.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ECO, Umberto. Como se faz uma tese. 23. ed. São Paulo: Perspectiva, 2010.
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 5.ed. São Paulo, Atlas,
2010.
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia do trabalho
científico: procedimentos básicos, pesquisa bibliográfica, projeto e relatório: publicações
e trabalhos científicos. 7.ed. São Paulo: Atlas, 2010.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CERVO, A. L.; BERVIAN, P.A. Metodologia científica. 6.ed. São Paulo: Pearson
Prentice Hall, 2007.
CRUZ, A. C. Estrutura e apresentação de projetos, trabalhos acadêmicos,
dissertações e teses: (NBR 14724/2005 e 15287/2006). Rio de Janeiro: Interciência, 2007.
GOLDENBERG, Miriam. A arte de pesquisar: como fazer pesquisa qualitativa em
ciências sociais. 11.ed. Rio de Janeiro: Record, 2009.
SALOMON, D.V. Como fazer uma monografia. 12. ed. São Paulo: Martins Fontes,
2010.
SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 23. ed. São
Paulo: Cortez, 2010.
9ºPERÍODO
DISCIPLINA: COMPATIBILZAÇÃO DE PROJETOS
CARGA HORÁRIA: 66 h
EMENTA
330
A gestão do processo de projeto, de sua concepção ao desenvolvimento e
adequação dos projetos executivos de arquitetura e complementares. Sistemas de gestão
de produção e qualidade. Utilização de sistemas informatizados de checagem e controle
de conflitos no projeto.
OBJETIVO
Proporcionar a compreensão da importância e a operacionalização da
coordenação dos projetos, considerando as interfaces e a compatibilização entre
disciplinas. Desenvolver a capacidade de integração entre projetos complementares de
um edifício. Aplicar tecnologias inovadoras no desenvolvimento e gestão de projetos
utilizando metodologia BIM (Building Information Modeling). Capacitação do aluno para
a solução de problemas na vinculação do desenvolvimento do projeto e da
compatibilização das disciplinas à execução da obra.
PROGRAMA DETALHADO
UNIDADE I
Fundamentação conceitual
OBJETIVO
Introduzir conceitos básicos e definições de conteúdos de projetos, coordenação,
gerenciamento, compatibilização e qualidade.
CONTEÚDO
1.1 – O processo de projeto: etapas, produtos, conteúdos, equipes e atores
envolvidos
1.2 – Coordenação do processo de projeto: interfaces, integração e
compatibilização entre projetos complementares de um empreendimento;
1.3 - Aspectos de controle de qualidade na gestão do projeto no contexto
brasileiro.
UNIDADE II
Metodologia BIM
331
OBJETIVO
Desenvolver habilidades de coordenação interdisciplinar que possibilite a
compatibilização dos produtos resultantes dos trabalhos de distintos projetistas,
considerando o uso de metodologia BIM
CONTEÚDO
2.1 – Organização de conteúdos de distintas disciplinas; Parâmetros.
2.2 – Interoperabilidade entre disciplinas;
2.3 – Ferramentas e procedimentos de trabalho e intercâmbio de informações e
conteúdos.
UNIDADE III
Desenvolvimento de projeto
OBJETIVO
Aplicar os conhecimentos adquiridos nas unidades anteriores através do
desenvolvimento de exercícios de compatibilização de distintas disciplinas no âmbito do
desenvolvimento de um projeto executivo de Arquitetura e Urbanismo.
CONTEÚDO
3.1 – Identificação e organização de procedimentos, hierarquias e tempos;
3.2 – Manipulação dos conteúdos e identificação de conflitos entre disciplinas;
3.3 – Solução de conflitos entre disciplinas.
UNIDADE IV
Gestão do processo e interface com a obra
OBJETIVO
Aplicar os conhecimentos adquiridos nas unidades anteriores na interface entre
projeto e obra, considerando fluxos de informações, soluções de conflitos entre
disciplinas e revisões.
332
CONTEÚDO
4.1 - Estabelecimento de fluxos de informações e revisões;
4.2 - Identificação, análise e solução de problemas.
4.3 - As built.
METODOLOGIA
Os conteúdos e objetivos serão explorados através de aulas expositivas abordando
os conceitos e métodos básicos aplicados ao desenvolvimento do projeto de Arquitetura
e Urbanismo, com foco sobre a compatibilização de projetos de distintas disciplinas,
considerando suas interfaces, quer sob o ponto de vista físico, quer sob o ponto de vista
gerencial. Desenvolvimento em sala de aula trabalhos individuais e em grupo; Realização
de seminários para apresentação e debate sobre os trabalhos elaborados pelos alunos;
Visitas à obras e palestras com profissionais convidados
ATIVIDADES DISCENTES
Realizar os exercícios teóricos vinculados à organização e gerenciamento dos
processos de desenvolvimento e compatibilização de projetos, exercícios práticos de
observação e investigação in loco (visitas à obras), e exercícios práticos de
desenvolvimento de projetos visando a compatibilização de distintas disciplinas
complementares, consolidando operativamente conceitos e práticas de trabalho através
da utilização de ferramentas convencionais de desenho combinadas à tecnologias
inovadoras.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO
O processo avaliativo do desempenho dos alunos será realizado através da
observação da execução de trabalhos teóricos e práticos com apresentações de
seminário, desenhos e modelos 3D e 4D, considerando o registro do processo de
desenvolvimento e os resultados dos trabalhos.
Cada Unidade será avaliada em seu processo (4 pts.), resultado (3 pts.) e
apresentação (3 pts) – todas com Peso 1. A média aritmética dos pontos configurará o A4.
333
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
FERREIRA, V. C. P. et al. Modelos de gestão 3ª ed. Rio de Janeiro: FGV, 2009.
MEALHADO, S. B. et al. Coordenação de projetos de edificações. São Paulo: O
nome da rosa, 2005
WOILER, Sansão. Projetos: Planejamento, Elaboração, Análise. São Paulo: Atlas
Editora, 2008
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
PMBOK. Um guia do conjunto de conhecimento em gerenciamento de projetos
(Guia PMBOK@) 3ª ed. Philadelphia: Project Management Institute (PMI), 2004.
MCMORROUGH Julia. Arquitetura - Referências + Boas Práticas & Especificações.
Lisboa: Quimera Eeditora, 2014
CARVALHO Jr, Roberto. Interfaces Prediais. São Paulo: Edgard Blucher, 2017.
VARGAS, R. V.. Gerenciamento de projetos: estabelecendo diferenciais, 7ª ed..
Rio de janeiro: Brasport, 2009.
NONAKA, Ikujiro,; TAKEUCHI, Hirotaka. Criação de conhecimento na empresa:
como as empresas japonesas geram a dinâmica da inovação . 9. ed. Rio de Janeiro:
Campus, 1997
DISCIPLINA: PROJETO INTEGRADOR I
CARGA HORÁRIA: 154 h
EMENTA
Definição e desenvolvimento do tema projetual (arquitetônico, urbanístico),
recorte e escala de intervenção a serem trabalhados para o Trabalho Final de Graduação
(TFG) em nível de Conceitual e Projetual, como Proposta de Trabalho Final (PTF).
Integração dos conhecimentos adquiridos durante o curso. Pesquisa, conceituação do
objeto da Proposta, justificativa, embasamento teórico e elaboração da proposta formal.
Definição do orientador e da banca final examinadora. Apresentação e defesa da Proposta
Conceitual e Projetual à junta acadêmica avaliadora própria.
OBJETIVO:
334
Desenvolver e apresentar trabalho projetual com base nas práticas
contemporâneas multidisciplinares, nas escalas concernentes ao urbanismo, arquitetura
e paisagismo, com programa e local definidos pelo aluno, sob a orientação de um
professor do Curso, arquiteto urbanista.
PROGRAMA DETALHADO
UNIDADE I
Definição do Tema Projetual e Pesquisas Preliminares.
OBJETIVO
Problematizar a questão arquitetônica a ser abordada.
CONTEÚDO
1.1 – Apresentação do TFG BAU-UVA, regulamento e orientações iniciais.
1.2 – Metodologia de Pesquisa em projeto.
1.3 – Definição de objetivos projetuais (questão arquitetônica e urbanística,
programa e requisitos ambientais).
1.4 – Questões da Arquitetura e do Urbanismo contemporâneos.
UNIDADE II
Seminários de Pesquisa
OBJETIVO
Acompanhar os processos de pesquisa e intercâmbio de ideias.
CONTEÚDO
2.1. Apresentação do estado da arte das pesquisas desenvolvidas pelos alunos.
2.2 - Análise do processo de trabalho por professores convidados do curso,
abordando temas específicos relacionados aos temas de trabalho.
2.3 – Orientação metodológica.
UNIDADE III
Desenvolvimento do Projeto
335
OBJETIVO
Interagir Pesquisa e Intenção projetual.
CONTEÚDO
3.1 – Pesquisa e análise crítica de casos exemplares e de bibliografia relevante.
3.2 – Conceito e Técnica.
3.3 – Desenvolvimento de texto argumentativo para defesa da proposta.
UNIDADE IV
Qualificação de Propostas de Trabalho Final
OBJETIVO
Qualificar as propostas de trabalho com objetivo de um Trabalho Final de
Graduação, conforme previsto em Regulamento específico do curso.
CONTEÚDO
4.1 - Verificação da pertinência dos trabalhos em desenvolvimento.
4.2 - Verificação da suficiência em relação aos produtos a serem apresentados em
Banca.
4.3 – Banca de Qualificação de Trabalho Final de Graduação.
METODOLOGIA
Os conteúdos e objetivos serão explorados através de aulas expositivas e
seminários, abordando os conceitos e métodos básicos aplicados ao projeto e aulas
práticas passo a passo de cada etapa, parte desenvolvida em aula. Os trabalhos são
individuais, mas pretende-se uma interação coletiva entre os graduandos no
compartilhamento de pesquisas afins.
ATIVIDADES DISCENTES
336
Pesquisa de campo, pesquisas bibliográficas e leitura de textos para conceituar o
projeto, exercícios práticos de criação. Experimentalismos de modelos tridimensionais
físicos e eletrônicos.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO
O processo avaliativo do desempenho dos alunos será realizado através da
apreciação do processo de trabalho por parte de um orientador (professor do curso,
arquiteto urbanista) e de avaliação por professores indicados pela Coordenação do Curso,
em Banca de Qualificação, conforme pesos e regras definidos no Regulamento de TFG do
Curso de Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo da Universidade Veiga de Almeida.
O grau definido em banca juntamente com nota de acompanhamento do
orientador configurarão A4.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ABREU, Estela S.; TEIXEIRA, José Carlos A. Apresentação de trabalhos
monográficos de conclusão de curso. 10ª ed. rev. ampl. Niterói: EdUFF, 2012.
ANDRADE, Maria Margarida De. Introdução a metodologia do trabalho cientifico:
elaboração de trabalhos na graduação. 8.ed. São Paulo: Atlas, 2007
ECO, Umberto. Como se faz uma tese. São Paulo: Editora Perspectiva, 2014.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6492 – representação de
projetos de arquitetura. Rio de Janeiro: ABNT, 1994.
ODEBRECHT, Silvia. Projeto Arquitetônico - Conteúdos Técnicos Básicos.
Blumenau: Edifurb, 2012
BARROS, Aidil Jesus Paes De, LEHFELD, Neide Aparecida De Souza. Fundamentos
de metodologia: um guia para a iniciação científica. 2.ed. São Paulo: Makron Books,
2000.
BURSZTYN, Marcel; DRUMMOND, José Augusto et NASCIMENTO, Elimar Pinheiro
do. Como escrever (e publicar) um trabalho científico: dicas para pesquisadores e jovens
cientistas. Rio de Janeiro: Garamond, 2010.
337
COLLADO, Carlos Fernandez, LUCIO, Pilar Baptista, HERNANDEZ SAMPIERI,
Roberto. Metodologia de pesquisa. 3.ed. São Paulo: Mc Graw-Hill, 2006.
DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO II
CARGA HORÁRIA: 120H
EMENTA
Acompanhamento do estágio supervisionado num instituto, órgão ou empresa
ligada à de Arquitetura, realizando atividades como: acompanhamento operacional e de
desenvolvimento de projetos, participação em eventos técnicos e congressos,
investigação de dados, pesquisa, realização de ensaios tecnológicos, acompanhamento
de obras, projetos e outros. Observação e análise das intervenções do profissional no
cotidiano da Arquitetura e Urbanismo. Orientações para a apresentação do relatório final.
O aluno deverá apresentar documentação comprobatória emitida pela Empresa onde foi
feito o estágio.
OBJETIVOS
Integrar conhecimentos teóricos e práticos multidisciplinares, através de
situações reais em um ambiente de trabalho profissional.
Atuar em equipes multidisciplinares no ambiente de uma empresa do campo da
Arquitetura e Urbanismo desenvolvendo capacidades de cooperação, de iniciativa, com
ética e responsabilidade profissional.
Refletir criticamente sobre a realidade e a relação entre a teoria aprendida na
universidade e a prática do espaço do profissional de Arquitetura. Receber orientações
sobre a elaboração de relatório final. Preparar o estudante para seu ingresso no mercado
formal da Arquitetura e Urbanismo em área de atuação específica, tais como: VER PPC
PROGRAMA DETALHADO
UNIDADE I
Procedimentos da disciplina estágio supervisionado
338
OBJETIVO
Reconhecer como funciona o Estágio Supervisionado, seus direitos, deveres e
comportamentos éticos como estagiário.
CONTEÚDOS
1.1 Objetivo da Disciplina
1.2 Formas de Avaliação
1.3 Encontro com o Professor Orientador do Estágio
UNIDADE II
Orientação com o professor responsável pela disciplina estágio supervisionado
OBJETIVO
Identificar como proceder num ambiente de trabalho.
CONTEÚDOS
2.1 Encontro com o Professor Orientador do Estágio
2.2 Encontro com o Professor Orientador do Estágio
2.3 Encontro com o Professor Orientador do Estágio
UNIDADE III
Relatório parte I
OBJETIVO
Preencher a primeira parte do relatório de Estágio Supervisionado.
CONTEÚDOS
3.1 Relatório do Aluno
3.2 Preenchimento da função exercida e atividades realizadas
3.3 Forma de Avaliação
339
UNIDADE IV
Relatório parte II
OBJETIVO
Elaborar a segunda parte do relatório evidenciando as atividades desenvolvidas
no Estágio Supervisionado e tecendo críticas sobre a relação entre a teoria aprendida na
universidade e a prática do espaço do profissional de Arquitetura e Urbanismo.
CONTEÚDOS
4.1 Relatório do Supervisor
4.2 Forma de preenchimento e suas exigências
4.3 Avaliação do Supervisor de acordo com o acompanhando das atividades
desenvolvidas durante o estágio
METODOLOGIA
Encontros com o Professor Orientador da disciplina: Leitura dirigida de artigos
científicos da área em que o aluno está estagiando e apreciação crítica sobre os casos do
Estágio Supervisionado.
ATIVIDADES DISCENTES
Reflexão crítica sobre o cotidiano da ação do profissional de Arquitetura; Produção
do do relatório final de Estágio Supervisionado.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO
O processo avaliativo do desempenho dos alunos será realizado através de dois
relatórios: um preenchido pelo próprio aluno; e outro preenchido por seu chefe direto.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
Variável
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
Variável
340
10º PERÍODO
DISCIPLINA: PROJETO INTEGRADOR II
CARGA HORÁRIA: 154 h
EMENTA
Desenvolvimento de trabalho individual. Desenvolvimento de projeto ou trabalho
de pesquisa de caráter teórico ou experimental referente a uma das áreas da Arquitetura
e/ou do Urbanismo como atividade de síntese e integração dos conhecimentos
adquiridos ao longo do curso de graduação, e consolidação das técnicas de pesquisa, sob
a supervisão de um professor orientador. Apresentação e defesa do Trabalho Final de
Graduação.
OBJETIVO:
Desenvolver e apresentar trabalho projetual qualificado em Projeto Integrador I,
com base nas práticas contemporâneas multidisciplinares, nas escalas concernentes ao
urbanismo, arquitetura e paisagismo, com programa e local definidos pelo aluno, sob a
orientação de um professor do Curso, arquiteto urbanista, para defesa junto a Banca
Avaliadora com convidado Arquiteto urbanista externo a Institução.
PROGRAMA DETALHADO
UNIDADE I
Seminários de acompanhamento de Trabalhos Finais de Graduação.
OBJETIVO
Acompanhar os processos de trabalho projetual e promover o intercâmbio de
ideias.
CONTEÚDO
1.1 - Apresentação do estado da arte dos trabalhos desenvolvidos pelos alunos.
1.2 - Análise do processo de trabalho por professores convidados do curso,
abordando temas específicos relacionados aos temas de trabalho.
341
1.3 – Orientação metodológica.
UNIDADE II
Pré bancas de Trabalho Final de Graduação
OBJETIVO
Avaliar os Trabalhos desenvolvidos e orientar sua finalização.
CONTEÚDO
2.1 - Apresentação dos Trabalhos a Banca Avaliadora com convidado Arquiteto
urbanista externo a Institução.
2.2 – Avaliação da Banca e indicação de apontamentos para finalização do
Trabalho
UNIDADE III
Banca Final de Graduação
OBJETIVO
Apresentar e defender o Trabalho perante Banca Final com a mesma composição
da Pré-Banca.
CONTEÚDO
3.1 – Banca de Qualificação de Trabalho Final de Graduação com aprovação ou
não do graduando ao título de Arquiteto Urbanista.
METODOLOGIA
Os conteúdos e objetivos serão explorados através seminários, abordando os
conceitos e métodos básicos aplicados ao projeto e aulas práticas passo a passo de cada
etapa, parte desenvolvida em aula. Os trabalhos são individuais, mas pretende-se uma
interação coletiva entre os graduandos no compartilhamento de pesquisas afins.
ATIVIDADES DISCENTES
342
Pesquisa de campo, pesquisas bibliográficas e leitura de textos para conceituar o
projeto, exercícios práticos de criação. Experimentalismos de modelos tridimensionais
físicos e eletrônicos. Execução de Trabalho de Graduação em nível profissional.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO
O processo avaliativo do desempenho dos alunos será realizado através da
apreciação do processo de trabalho por parte de um orientador (professor do curso,
arquiteto urbanista) e de avaliação por professores indicados pela Coordenação do Curso,
em dois momentos Pré-Banca e Banca Final de Graduação, conforme pesos e regras
definidos no Regulamento de TFG do Curso de Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo
da Universidade Veiga de Almeida.
O grau definido em banca, juntamente com nota de acompanhamento do
orientador configurarão A4.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
MONTANER, Josep Maria. Sistemas arquitectónicos contemporáneos. Barcelona:
editorial Gustavo Gili, 2008
MONTANER, Josep María. A Condição Contemporânea da Arquitetura. Barcelona:
Gustavo Gilli, 2015.
FARR, Douglas. Urbanismo Sustentável. Desenho Urbano com a Natureza. São
Paulo: BOOKMAN, 2013.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BONDUK, Nabil. Habitat: as práticas bem-sucedidas em habitacao, meio
ambiente e gestão urbana nas cidades brasileiras.2.ed. Sao Paulo : Studio Nobel, 1997.
CORBELLA, Oscar. Em busca de uma arquitetura sustentável para os trópicos:
conforto ambiental.2.ed. Rio de Janeiro : Revan, 2009
DELFANTE, Charles, PELLETIER, Jean. Cidades e urbanismo no mundo.1.ed. Lisboa
: Piaget, 2000
FARAH, Ivete. Arquitetura paisagística contemporânea no Brasil.1.ed. Sao Paulo
: Senac, 2010
SEGRE, Roberto. Arquitetura Contemporânea Brasileira. Petrópolis: Viana &
Mosley, 2003.
343
ELENCO DE TÓPICOS ESPECIAIS
DISCIPLINA: TÓPICOS ESPECIAIS EM ECODESIGN
CARGA HORÁRIA: 66 h
PERÍODO: 6º / 7º (inclusão)
EMENTA
Apresentar o conceito de sustentabilidade. Sustentabilidade aplicada ao design
através de materiais, métodos, processos e produtos.
OBJETIVO
Compreender o ecodesign como diferencial no design estratégico. Analisar
criticamente propostas em eco design. Desenvolver a capacidade de projetar
empregando conceitos associados ao desenvolvimento sustentável, considerando:
ecologia, sociedade e inovação sócio-ambientalmente responsável; adaptação de
metodologia de projeto; redução de materiais e energia; prevenção de poluição; relações
com a cadeia produtiva; normas e certificados.
PROGRAMA DETALHADO
UNIDADE I
Conceituação do Eco design
OBJETIVO
Conhecer os principais pressupostos da sustentabilidade
CONTEÚDO
1.1 - Sustentabilidade
1.2 - Gestão sustentável
1.3 - Responsabilidade sócio-ambiental e o desafio para o design no século XXI
344
UNIDADE II
Estudos de Casos bem-sucedidos ligados a sustentabilidade
OBJETIVO
Analisar os diversos cases de sucesso e metodologias de produção sustentáveis
CONTEÚDO
2.1-Materiais sustentáveis
2.2-Métodos e processos sustentáveis
2.3-Produtos sustentáveis
UNIDADE III
Métodos de inovação sócio-ambientalmente responsáveis
OBJETIVO
Identificar os principais métodos de descarte e produção sustentáveis
CONTEÚDO
3.1 - Filosofia verde
3.2 - Design Responsável
3.3 - Tecnologia Limpa
UNIDADE IV
Projetos em eco design – propostas
OBJETIVO
Conceituar a aplicar os conhecimentos de eco design, apreendidos ao longo do
curso.
CONTEÚDO
4.1 - Conceituação: Parâmetros de inovação e eco solução
4.2 - Seleções materiais
345
4.3 – Representação gráfica
METODOLOGIA
Aulas expositivas. Atividades teóricas de análise compartilhada em sala de aula.
Trabalhos e Seminários individuais e em grupo.
ATIVIDADES DISCENTES
Desenvolver trabalhos práticos em grupo. Elaborar um projeto com
desenvolvimento com solução. Apresentar um seminário.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇAO
A1- PROVA ESCRITA
A2 – Relatório sobre o desenvolvimento do projeto + Projeto de Produto de eco
design
A3 - Avaliação final
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
MANZINI, Ezio. Design para a inovação social e sustentabilidade: comunidades
criativas, organizações colaborativas e novas redes projetuais . Rio de Janeiro: E-papers,
2008.
YANNAS, Simos. Em Busca de uma Arquitetura Sustentável. Rio de Janeiro: Revan,
2009.
KWOK, Alison G.; GRONDZIK, Walter T. Manual de arquitetura ecológica. Porto
Alegre: Bookman, 2013.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BARBERO, Silvia, COZZO, Brunella. Ecodesign. São Paulo: Ullmann, 2009.
GRONDZIK, Walter T. Manual de Arquitetura ecológica. Porto Alegre, Bookman,
2013.
KAZAZIAN, Thierry org. Haverá a idade das coisas leves: Design e
desenvolvimento sustentável. Tradução Eric Ronald Rene Heneault. São Paulo: ed.
SENAC São Paulo, 2009.
346
LEITE, Carlos. Cidades sustentáveis, cidades inteligentes: desenvolvimento
sustentável num planeta urbano. Porto Alegre, Bookman, 2012.
BATISTA, Eliezer; CAVALCANTI, Roberto B; FUJIHARA, Marco Antonio. Caminhos
da sustentabilidade no Brasil. São Paulo: Terra das Artes, c2005.
DISCIPLINA: TÓPICOS ESPECIAIS EM INOVAÇÃO E CRIATIVIDADE
CARGA HORÁRIA: 66 h
PERÍODO: 7º/8º (inclusão)
EMENTA
Compreender a criatividade e a inovação; Criar, fortalecer e explorar ideias;
Conduzir e lidar com mudanças de forma eficiente; criar ambientes favoráveis ao
pensamento criativo; desenvolver o pensamento divergente e convergente. Gerar
significativamente novas ideias e perceber oportunidades.
OBJETIVO
Estimular a capacidade de pensar, liberar e solucionar desafios de forma
inovadora.
PROGRAMA DETALHADO
UNIDADE I
Pressupostos Básicos
OBJETIVO
Contextualizar o conceito e o cenário da criatividade fomentando a quebra de
paradigmas e a construção de novos Modelos.
CONTEÚDO
1.1 -Pensamento atentivo e dispersivo; definições práticas; ambiente criativo;
1.2 -Produto criativo;
1.3 -Regras básicas da Divergência e da Convergência.
347
UNIDADE II
Ferramentas da Divergência
OBJETIVO
Aplicar as ferramentas e métodos apresentados para expandir a capacidade de
pensamentos os criativos e produtivos.
CONTEÚDO
2.1 - Conexões forçadas;
2.2 - Danças das palavras;
2.3 - Conexões visuais e incursões.
UNIDADE III
Ferramentas da Convergência
OBJETIVO
Associar ferramentas e métodos em busca de soluções criativas e inovadoras.
CONTEÚDO
3.1 - Gerar soluções através da ferramenta “princípios inventivos”;
3.2 - Destaque das soluções;
3.3 - Redefinição de grupos de soluções.
UNIDADE IV
Metodologia aplicada
OBJETIVO
Propor soluções inovadoras para os problemas apresentados até então
reforçando todo conteúdo abordado na disciplina. Comunicar de forma clara e objetiva
as propostas e escolhas durante o processo até chegar no produto final.
CONTEÚDO
348
IV.1 -Matriz de Avaliação;
IV.2 -Geração de ideias; Seleção e Fortalecimento das Soluções;
IV.3 -Plano de Ação.
METODOLOGIA
Aulas expositivas e dialogadas com utilização de data show para a apresentação
dos temas. Filmes e Documentários. Leitura e debates de artigos científicos e temas do
cotidiano. Testes e exercícios práticos em equipe. Esses procedimentos visam o preparo
dos estudantes para uma sociedade comprometida com o desenvolvimento pessoal,
social e científico, favorecendo a autonomia do estudante e a construção de um
conhecimento que ultrapasse o estabelecido.
ATIVIDADES DISCENTES
Desenvolver trabalhos práticos em grupo. Elaborar um projeto com
desenvolvimento com solução. Apresentar um seminário.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO
O processo avaliativo do desempenho do estudante será realizado em duas partes
através dos seguintes instrumentos:
1ª parte - Trabalhos práticos realizados em sala de aula.
2ª parte - Apresentação dos registros do desenvolvimento do processo criativo
vivenciado no semestre. Documentação dos projetos desenvolvidos em sala de aula
apresentado em forma de vídeo.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
MUNARI, Bruno. Das coisas nascem coisas. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2008.
RENATA DI NIZO. Foco e criatividade: Fazer mais com menos. Editora Summus,
2009.
WIND, Yoram. A força dos modelos mentais: Transforme o negócio da sua vida e vida do
seu negócio. Porto Alegre: Ed. Bookman, 2005.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
349
MONTEIRO JUNIOR, João G org. Criatividade e inovação. São Paulo: Pearson
Prentice Hall, 2011.
NORMAN, Donald A. Design Emocional. Rio de Janeiro: Rocco, 2008.
OSTROWER, Fayga. Criatividade e processos de criação. 25ª ed. Petrópolis, RJ:
Vozes, 2010.
PETROSKI, Henry. Inovação: Da ideia ao produto. São Paulo: Edgard Blucher, 2008.
ROOT-BERNSTEIN, Robert. Centelhas de gênios: Como pensam as pessoas mais
criativas do mundo. São Paulo. Editora Nobel, 2001.
DISCIPLINA: TÓPICOS ESPECIAIS EM GESTÃO ESTRATÉGICA DE PESSOAS
CARGA HORÁRIA: 66 h
EMENTA
A moderna Gestão de Pessoas: estudos dos conceitos de Gestão de Pessoas; As
pessoas como parceiras da organização; Aspectos essenciais da moderna Gestão de
Pessoas; Objetivos da Gestão de Pessoas na organização. Gestão de pessoas em um
ambiente dinâmico e competitivo: mudanças e transformações no cenário mundial,
desafios do terceiro milênio para a Gestão de Pessoas e novos papéis da Gestão de
Pessoas e a parceria com o Comportamento Organizacional. Análise estratégica da Gestão
de Pessoas: estratégia em Gestão de Pessoas, diagnóstico e análise de melhorias,
objetivos organizacionais, fatores de risco no planejamento. Planejamento das ações em
Gestão de Pessoas: modelos de planejamento, políticas e processos que envolvem a
Gestão de Pessoas e mudança organizacional: um novo desafio da Gestão de Pessoas.
OBJETIVO DA DISCIPLINA
Analisar como funciona a Gestão de Pessoas no campo da Administração
moderna;
Identificar o papel da Gestão de Pessoas nas organizações atuais;
Diagnosticar o ambiente empresarial; relacionar as bases do planejamento para a
implementação da Gestão de Pessoas.
UNIDADE I
A moderna gestão de pessoas
350
OBJETIVO
Analisar o funcionamento da Gestão de Pessoas no campo da administração
moderna.
CONTEÚDO
1.1 Conceitos de gestão de pessoas;
1.2 As pessoas como parceiras da organização; o foco em valores integradores e de
desenvolvimento da organização;
1.3 Aspectos essenciais da moderna gestão de pessoas.
UNIDADE II
A gestão de pessoas em um ambiente instável e competitivo
OBJETIVO
Descrever as características do cenário de negócios da Gestão de Pessoas. Analisar
como a informação e inovação interferem nas organizações.
Discriminar os focos exigidos do gestor de pessoas.
CONTEÚDO:
2.1 Mudanças e transformações no cenário mundial;
2.2 Desafios do terceiro milênio para a gestão de pessoas;
2.3 Novos papéis da gestão de pessoas
UNIDADE II
Análise estratégica da gestão de pessoas
OBJETIVO
Analisar estrategicamente a Gestão de Pessoas no ambiente organizacional.
CONTEÚDO
3.1 Estratégia em gestão de pessoas;
351
3.2 Diagnóstico e análise de melhorias;
3.3 Fatores de risco no planejamento.
UNIDADE IV
Planejamento das ações em gestão de pessoas
OBJETIVO:
Relacionar as bases do planejamento para a implementação da Gestão de Pessoas.
CONTEÚDO:
4.1 Modelos de planejamento;
4.2 Políticas de gestão de pessoas;
4.3 Processos que envolvem a gestão de pessoas.
METODOLOGIA:
A disciplina será ministrada, basicamente, por meio de aulas expositivas,
problematização e discussão de textos de referência (sendo fundamental a leitura prévia),
além dos debates realizados em sala de aula. Buscar-se-á a utilização de uma metodologia
participativa na qual os alunos contribuam para as discussões a serem realizadas em sala
de aula, estimulando, desta forma, uma abordagem crítica dos textos e conteúdos a
serem trabalhados. A metodologia adotada deverá enfatizar o conhecimento como um
processo coletivo, do qual participam, em níveis e graus diferentes, diversos atores.
Pretende-se, também, estimular a participação dos alunos em atividades da
Universidade, de forma a enriquecer cada vez mais seu processo de formação
profissional.
ATIVIDADES DISCENTES:
Realizar leitura da bibliografia indicada; realizar trabalhos e atividades individuais
e em grupo; realizar pesquisas complementares sobre os conteúdos ministrados; assistir
filmes e vídeos relacionados aos conteúdos ministrados sugeridos.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
352
A avaliação do aluno será feita na modalidade presencial. O processo avaliativo do
desempenho dos alunos será realizado através de: Avaliação objetiva com questões de
múltipla escolha e questões discursivas; Provas teóricas resolvidas presencialmente;
Exercícios/cases resolvidos em sala e à distância; Trabalhos, atividades e apresentações
individuais ou em grupos; Fóruns avaliativos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
LACOMBE, Francisco José Masset. Recursos humanos: princípios e tendências . 2.
ed. São Paulo: Saraiva, 2011.
MARRAS, Jean Pierre. Administração de recursos humanos: do operacional ao
estratégico. 15. ed. rev. e atual. São Paulo: Saraiva, 2016.
SOUZA, Márcio Santos. Gestão estratégica de pessoas. 2. ed. Rio de Janeiro:
Universidade Veiga de Almeida, 2015.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BEHNKE, Mônica Terezinha (Org.). Gestão de pessoas: artigos reunidos. Curitiba:
Intersaberes, 2014.
CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos
nas organizações. 4. ed. Barueri, SP: Manole, 2014.
KOPS, Lucia Maria; SILVA, Selma França da Costa e; ROMERO, Sonia Mara. Gestão
de pessoas: conceitos e estratégias. Curitiba: Intersaberes, 2013.
MASCARENHAS, André Ofenhejm et al. Gestão estratégica de pessoas: evolução,
teoria e crítica. São Paulo: Cengage Learning, 2008.
VERGARA, Sylvia Constant. Gestão de pessoas. 16. ed. São Paulo: Atlas, 2016.
DISCIPLINA: TÓPICOS ESPECIAIS EM CENOGRAFIA
CARGA HORÁRIA: 66 h
EMENTA
Compreender as diferentes configurações do espaço cênico, com ênfase no
projeto cenográfico. Desenvolvimento de cenários, ambientações e instalações artísticas.
353
Introdução às ferramentas técnicas no processo prático-teórico, visando elaboração de
projetos culturais e/ou de eventos promocionais
OBJETIVO
Desenvolver projetos cenográficos para diferentes tipos de espaços cênicos, tendo
a história do teatro como suporte metodológico; elaborar pesquisa de materiais para a
ambientação cênica e para a produção de cenários.
PROGRAMA DETALHADO
UNIDADE I
História da Cenografia
OBJETIVO
Compreender a evolução da cenografia em um contexto histórico e suas principais
manifestações que estruturaram a cenografia atual.
CONTEÚDO
1.1- Espaço Cênico Grego, Romano e Medieval;
1.2- Espaço Cênico Elisabetano, Renascentista e caixa cênica Italiana;
1.3- As Vanguardas do séc. XX. [Expressionismo, Futurismo, Construtivismo],
Bauhaus e Teatro Total.
UNIDADE II
Projeto Cênico
OBJETIVO
Conhecer os passos fundamentais para construção de um projeto cenográfico
CONTEÚDO
2.1 - Roteiro para projeto, modelo de apresentação e escolha do tema;
354
2.2 - Início do projeto: Mapas de pesquisa do tema. (citações, imagens e palavras).
Recorte conceitual a ser trabalhado.
2.3 - Recorte Conceitual: Pranchas de Inspirações: Imagens, Cores, formas e
Texturas.
UNIDADE III
Construção do Projeto Cênico
OBJETIVO
Interpretar recorte conceitual em projeto aplicável a área do Design
CONTEÚDO
3.1 - Projeto Cênico – Local: Fotos, planta baixa, desenhos, croquis, perspectivas
3.2 – Projeto Cênico – Materiais: Pesquisa de materiais e valores. (quanto mais
efêmero e cotidiano, mais eficaz;
3.3 – Construção do projeto Cênico: representação gráfica.
UNIDADE IV
Realização do Projeto
OBJETIVO
Aprender a colocar em prática o projeto idealizado e projetado
CONTEÚDO
4.1 – Setorização;
4.2 – Especificação de materiais e acabamentos;
4.3 – Execução do projeto.
METODOLOGIA
Aulas expositivas e dialogadas com utilização de data show para a apresentação
dos temas. Filmes e Documentários. Debates críticos para ampliação de conhecimento e
trocas de experiências e de argumentações. Testes e exercícios práticos em equipe
355
ATIVIDADES DISCENTES
Trabalhos práticos em grupo aliados a pesquisa teórica, apresentação de
seminários, documentação do processo de construção dos trabalhos propostos.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO
A avaliação será feita através de seminários e dos registros do desenvolvimento
do processo de construção do projeto, além do projeto montado e executado,
respeitando as normas da Universidade.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CHING, Francis. Arquitetura: Forma, espaço e ordem. São Paulo: Martins Fontes,
1998.
HOWARD, Pamela. O Que É Cenografia? São Paulo: Edições Sesc, 2015
LIMA, Evelyn Furquim Werneck; MONTEIRO, Cássia Maria Fernandes. Entre
Arquiteturas e Cenografias - a Arquitetura Lina Bo Bardi e o Teatro. Rio de Janeiro:
Contra Capa, 2012.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
DEL CASTILLO, Sônia Salcedo. Cenário de Arquitetura da Arte. Martins Fontes,
2008.
DEL NERO, Cyro. Cenografia, uma breve visita. São Paulo: Claridade, 2008.
DEMETRESCO, Sylvia. Vitrinas em diálogos urbanos. São Paulo: Ed. Anhembi
Morumbi, 2005.
DONDIS, Donis A. A sintaxe da linguagem visual. 3.ed. São Paulo: Martins Fontes,
2007.
MELO NETO, Francisco Paulo de. Criatividade em eventos. São Paulo: Contexto,
2000.
DISCIPLINA: TÓPICOS ESPECIAIS EM GESTÃO DA INOVAÇÃO
CARGA HORÁRIA: 66 h
EMENTA
356
Conceitos em gestão da inovação, reflexos estratégicos em relação ao
desempenho das organizações no contexto contemporâneo. Modelos de gestão para a
aplicação no desenvolvimento da inovação no ambiente organizacional. Competitividade
e Inovação Tecnológica no ambiente de pessoas, tecnologia e de negócios.
OBJETIVOS DA DISCIPLINA
Ao final da disciplina o(a) aluno(a) deverá ser capaz de:
Entender os principais conceitos e fundamentos relacionados as competências e
habilidades necessárias para a gestão de inovação;
Identificar perspectivas da inovação em relação às estruturas conceituais, a lógica
da inovação e a inovação ligada a outras dimensões;
Desenvolver sistemas de inovação com diferentes abordagens (pessoal,
processos, recursos e ambiente) para serem aplicadas na solução de problemas
referentes ao desenvolvimento organizacional;
Construir a inovação através de três passos: 1. Passo: Explorar opções do
problema para poder defini-lo; 2. Passo: Eliminar as muitas coisas desnecessárias e 3.
Passo: Executar o que planejou removendo obstáculos.
UNIDADE I
Ambiente do objeto de estudo da gestão da inovação
OBJETIVO
Saber-Descobrir contextualizando os autores e abordagens da gestão da inovação.
Saber-Reconhecer e respeitar a lógica do vivente nas organizações. Saber-Organizar
selecionando e classificando em categorias os processos essenciais para a gestão da
inovação.
CONTEÚDOS
1.1 Introdução à Gestão da Inovação.
1.2 Conceitos e propriedades da gestão da inovação. Estudo da teoria dos sistemas, teoria
do desenvolvimento e ou abordagens contemporâneas
357
1.3 Perspectivas da inovação: bases lógicas da inovação, estruturas conceituais e a
inovação ligada à outras agendas da organização.
1.4 Estudo de caso sobre os reflexos e desdobramentos da Gestão da Inovação em
relação ao desempenho da organização. Análise das questões em inovação: Onde
estou? Como vou? E onde quero chegar?
UNIDADE II
Ambiente individual da inovação
OBJETIVO
Saber-Criar Sentido (ancorar, pensar no significado) nos projetos de inovação;
Saber-Escolher (decidir, se engajar) entre o essencial, o urgente e o emergente; e Saber-
Inovar (imaginar, criar, diferenciar) através das metodologias contemporâneas da
inovação.
CONTEÚDOS
2.1 Estudo dos modelos mentais, mapas mentais, mapas visuais. Pesquisa e ação sobre
os padrões e modelos da gestão da inovação. Construção de um diagnóstico
situacional da organização.
2.2. Desenvolver as ferramentas necessárias para a aplicação no desenvolvimento da
inovação no ambiente organizacional. Explorar o contexto da organização. Eliminar e
descartar o desnecessário e executar o plano de inovação.
2.3. Compreensão do processo operacional da inovação: a estrutura da organização, o
desempenho global do processo, o sistema processador de informação e os custos.
UNIDADE III
Ambiente local da organização
OBJETIVO
Saber-Trocar (reciprocidade, empatia, respeito) os conhecimentos adquiridos;
Saber-Compreender (assimilar e acomodar o conhecimento) para utilizar de forma
competitiva e colaborativa.
358
CONTEÚDOS
3.1 Competitividade e Inovação Tecnológica. Integração humano, tecnologia e
negócios.
3.2 Sistemas de Inovação: exigências, vínculos, cultura, comunicação,
processos, etc.
3.3 Construção da Inovação: concepção, processos e resultados.
3.4 Métodos e estratégias para desenvolver projetos inovadores.
UNIDADE 4
Ambiente global da inovação
OBJETIVO
Saber-Integrar (a dualidade, polaridade) a teoria e a prática da gestão da inovação,
desenvolvendo assim, a capacidade de solucionar problemas e de atingir objetivos
organizacionais. Saber-Comunicar (expressar com clareza e liderança) o projeto de gestão
da inovação.
CONTEÚDOS
4.1 Capital Humano, Capital Intelectual e Capital Financeiro a favor da inovação.
4.2 Inovação requer que se realize algo, vinculado à valores centrais, ao propósito e a
missão da organização.
4.3 Apresentação de modelos de negócios inovadores e casos de sucesso.
METODOLOGIA:
A disciplina será ministrada, basicamente, por meio de aulas expositivas,
problematização e discussão de textos de referência (sendo fundamental a leitura prévia),
além dos debates realizados em sala de aula. Buscar-se-á a utilização de uma metodologia
participativa na qual os alunos contribuam para as discussões a serem realizadas em sala
de aula, estimulando, desta forma, uma abordagem crítica dos textos e conteúdos a
serem trabalhados. A metodologia adotada deverá enfatizar o conhecimento como um
processo coletivo, do qual participam, em níveis e graus diferentes, diversos atores.
Pretende-se, também, estimular a participação dos alunos em atividades da
359
Universidade, de forma a enriquecer cada vez mais seu processo de formação
profissional.
ATIVIDADES DISCENTES
Realizar leitura da bibliografia indicada; realizar trabalhos e atividades individuais
e em grupo; realizar pesquisas complementares sobre os conteúdos ministrados; assistir
filmes e vídeos relacionados aos conteúdos ministrados sugeridos.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
A avaliação do aluno será feita na modalidade presencial. O processo avaliativo do
desempenho dos alunos será realizado através de: Avaliação objetiva com questões de
múltipla escolha e questões discursivas; Provas teóricas resolvidas presencialmente;
Exercícios resolvidos à distância e presencialmente; Trabalhos, atividades e
apresentações individuais ou em grupos; Fóruns avaliativos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
DRUCKER, Peter Ferdinand. Inovação e espírito empreendedor
(entrepreneurship): prática e princípios . São Paulo: Cengage Learning, c1986.
POSSOLLI, Gabriela Eyng. Gestão da inovação e do conhecimento. Curitiba:
Intersaberes, 2013.
TIDD, Joseph; BESSANT, J. R. Gestão da inovação. Porto Alegre: Bookman, 2015.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
FIGUEIREDO, Paulo N. Gestão da inovação: conceitos, métricas e experiências de
empresas no Brasil . 2. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2015.
FREITAS FILHO, Fernando Luiz. Gestão da inovação: teoria e prática para
implantação. São Paulo: Atlas, 2013.
MOHR, Jakki et al. Marketing para mercados de alta tecnologia e de inovações.
São Paulo: Pearson, 2011.
MONTEIRO JÚNIOR, João G. (Org.). Criatividade e inovação. São Paulo: Pearson
Prentice Hall, 2011.
360
PINHEIRO, Tennyson Dias. The service startup: inovação e empreendedorismo
através do design thinking. Rio de Janeiro: Alta Books, 2015.
DISCIPLINA: TOPICOS ESPECIAIS EM NOVAS TENDÊNCIAS NO DESIGN
CARGA HORÁRIA: 66 h
EMENTA
Investigar, pesquisar e propor sobre design contemporâneo. Desenvolver as
competências ligadas ao aprendizado do Design. Pesquisar as principais tendências em
Design, suas definições e aplicabilidade. Contra tendências e paradoxos.
OBJETIVO
Compreender o processo de pesquisa de tendências e comportamento de
consumo, aproximando os alunos das técnicas de observação e análise dos chamados
sinais de tendências a fim de identificar necessidades, desejos e estéticas que possam ser
aplicadas para o projeto de produto em Design de Interiores. Analisar a importância do
contexto social em seus vários aspectos para um posicionamento competitivo na
identificação de oportunidades e justificativas para o advento de tendências.
PROGRAMA DETALHADO
UNIDADE I
A quebra de paradigmas, tendência como estudo de manifestações sociais.
OBJETIVO
Conhecer conceitos que entrelaçam a história do design, história social e do
consumo de bens e serviços no ocidente.
CONTEÚDO
1.1 - A história das tendências e o consumo nas sociedades industriais.
1.2 - O pós Guerra e as contraculturas;
1.3 - A complexidade contemporânea do consumo e das identidades na moda
361
UNIDADE II
A tendência e suas manifestações
OBJETIVO
Compreender e identificar conceitos sobre tendências e ciclos estéticos no design.
CONTEÚDO
2.1 - O Zeitgeist.
2.2 - Definição de Tendências; características e tipos de tendências; tendência e
contra-tendência;
2.3 - Micro e macrotendência: refinamento de seus aspectos
UNIDADE III
A tendência e a localidade
OBJETIVO
Reconhecer e aplicar conceitos da relação entre movimentos globais e locais.
Conhecer técnicas de tangibilização de informações para orientar projetos de design.
CONTEÚDO
3.1 - A localidade e o global; Geografia e territórios na análise das tendências
3.2 – A pesquisa de campo: entrevistas,observação, vivência e cool hunting.
3.3 – Ferramentas: Matriz conceitual, ficha estética.
UNIDADE IV
A tendência no ambiente coorporativo
OBJETIVO
Conhecer e identificar o papel do estudo de tendências para a configuração de
produtos e serviços.
362
CONTEÚDO
4.1 - Compreensão do contexto social em seus vários aspectos para um
posicionamento competitivo e identificação de oportunidades.
4.2 - O advento de tendências e dos estudos de consumo no ambiente de
negócios, impactos sobre os negócios,
4.3 – Estudo de Casos, sugestões para negócios já existentes e para novos negócios
METODOLOGIA
Aulas expositivas. Atividades teóricas de análise compartilhada em sala de aula.
Trabalhos e Seminários individuais e em grupo.
ATIVIDADES DISCENTES
Desenvolver trabalhos práticos em grupo. Elaborar um projeto com
desenvolvimento com solução. Apresentar um seminário.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO
O processo avaliativo do desempenho do estudante será realizado em duas partes
através dos seguintes instrumentos:
1ª parte - Trabalhos práticos realizados em sala de aula.
2ª parte - Apresentação dos registros do desenvolvimento do processo criativo
vivenciado no semestre. Documentação dos projetos desenvolvidos em sala de aula
apresentado em forma de vídeo.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
AMBROSE e HARRIS. Fundamentos de Design criativo. São Paulo: Bookman, 2009. PERROTTA, Isabella; FORMIGA, Eliana. Org.. Design - Reflexões e Experiências. Rio
de Janeiro: E-PAPERS, 2016.
WHEELER, Aline. Design de identidade da marca. São Paulo: Bookman, 2008. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. São Paulo: DP&A, [s.d.].
LEON, Ethel. Design brasileiro: Quem fez, quem faz= Brasilian design: who did,
who does. Rio de Janeiro: Ed. SENAC Rio, 2005.
363
PIRES, Dorotéia B. Design de Moda: Olhares diversos. São Paulo: Estação das
Letras e Cores, 2008.
SILVA, Adriana Costa e. Branding & Design: Identidade no varejo. Rio de Janeiro:
Rio Books, 2002.
THOMPSON, John B. A mídia e a modernidade: uma teoria social da mídia. 12.
ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2011.
DISCIPLINA: TÓPICO ESPECIAL EM LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS
CARGA HORÁRIA: 88H
EMENTA
Aspectos históricos, educacionais, sociais, culturais, legais, linguísticos, estruturais
e gramaticais básicos da Língua de Sinais (LIBRAS), para orientação de uma prática
pedagógica bilíngue. Vocabulário básico. Importância das expressões faciais, corporais e
dos recursos visuais na comunicação com surdos. A Língua Brasileira de Sinais como
referencial à inclusão social do surdo e o seu acesso à cidadania plena.
OBJETIVOS DA DISCIPLINA
Contribuir para formação de pessoal qualificado, de modo que, mediante o ensino
de LIBRAS, possa gerar conhecimentos acerca da singularidade linguística manifestada
pelos surdos ou com deficiência auditiva no cotidiano social brasileiro, propiciando
subsídios para uma efetiva inclusão do surdo à uma sociedade que atenda às suas
necessidades linguísticas e culturais.
PROGRAMA DETALHADO
UNIDADE I
Libras: aspectos históricos, culturais e legais
OBJETIVO:
Ser capaz de analisar os aspectos históricos, culturais e legais da LIBRAS como
referenciais de uma inclusão efetiva dos surdos na sociedade.
364
CONTEÚDOS:
1.1 Surdez: aspectos básicos
1.2 Cultura, identidade e surdez
1.3 A inclusão dos surdos e a legislação
UNIDADE II
Libras e suas estruturas
OBJETIVO:
Ser capaz de identificar a estruturação e parâmetros da LIBRAS
CONTEÚDOS:
2.1 Parâmetros da LIBRAS
2.2 Datilologia e números
2.3 Estruturação de sentenças em LIBRAS
UNIDADE III
Aspectos gramaticais
OBJETIVO:
Ser capaz de diferenciar os aspectos socioculturais e gramaticais entre a língua
portuguesa e a LIBRAS.
CONTEÚDOS:
3.1 Verbos e pronomes
3.2 Adjetivos/ advérbios
3.3 Morfologia, sintaxe e classificadores
UNIDADE IV
Prática introdutória em libras
OBJETIVO:
365
Ser capaz de compreender as noções linguísticas e de interpretação da LIBRAS.
CONTEÚDOS:
4.1 Classificadores
4.2 Diálogo e conversação
4.3 Vocabulário geral e específico
METODOLOGIA
A metodologia utilizada visa preparar os alunos para uma sociedade pluralista e
inclusiva, proporcionando uma educação comprometida com o respeito às diversidades
culturais, sociais e linguísticas. Para isso, as atividades propostas deverão favorecer
atividades de reflexão, construção e reconstrução do conhecimento através de trabalhos
em grupo e individuais, com a utilização de recursos audiovisuais, exercícios, aulas
teóricas/dialogadas, palestras, dramatizações e pesquisas.
ATIVIDADES DISCENTES
Realizar leituras dirigidas de artigos científicos; produzir resenhas a partir dos
artigos científicos lidos; desenvolver trabalho de pesquisa teórica e de campo em grupo;
Apresentar Seminário, Visita Técnica e outros.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO
Realização provas escritas, podendo contar com trabalhos individuais ou em
grupos, respeitando às normas da Universidade. O processo avaliativo do desempenho
dos alunos será realizado através dos seguintes instrumentos: Atividade de sondagem;
Avaliação prática e provas contextualizadas individuais, sem consulta e estudos dirigidos
valendo até um ponto na composição final de cada prova, respeitando às normas da
Universidade.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CAPOVILLA, Fernando César; RAPHAEL, Walkiria Duarte (Ed.). Enciclopédia da
língua de sinais brasileira: o mundo do surdo em Libras: volume 1. São Paulo: Edusp,
2004.
366
FERNANDES, E. (Org.). Surdez e bilinguismo. 6. ed. Porto Alegre: Mediação, 2012.
QUADROS, Ronice Müller de; KARNOPP, Lodenir Becker. Língua de sinais
brasileira: estudos lingüísticos. Porto Alegre: Artmed, 2004.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR.
KARNOPP, Lodenir Becker; KLEIN, Madalena; LUNARDI-LAZZARIN, Márcia Lise
(Orgs.). Cultura surda na contemporaneidade: negociações, intercorrências e
provocações. Canoas, RS: ULBRA, 2011.
PEREIRA, Maria Cristina da Cunha et al. Libras: conhecimento além dos sinais.
São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2011.
PORTES, Luiza Alves Ferreira; ARAÚJO, Luzia Cristina Nogueira de. Alfabetização e
letramento. Rio de Janeiro: Universidade Veiga de Almeida, 2015.
SILVA, Rafael Dias (Org.). Língua de sinais: libras. São Paulo: Pearson, 2015.
SKLIAR, Carlos (Org.). A surdez: um olhar sobre as diferenças. 7. ed. Porto Alegre:
Mediação, 2015.
DISCIPLINA: HISTÓRIA E ENSINO DA CULTURA AFRO-BRASILEIRA
CARGA HORÁRIA: 88 H
PERÍODO: 9º/10º
EMENTA
A África negra e sua relação com o Brasil compreendendo os 300 anos de
escravidão e o período a partir da abolição. Conceito de “Raça” e “Etnia” com enfoque
antropológico cultural. História e ensino da cultura afro-brasileira como caminho para a
busca da identidade brasileira.
OBJETIVO DA DISCIPLINA
O aluno deverá ser capaz de refletir sobre a África negra e sua relação com o Brasil,
através de uma interpretação revisionista da História, compreendendo os 300 anos de
escravidão e o período a partir da abolição, com seus desdobramentos até a atualidade.
Desenvolver uma discussão conceitual de “raça” e “etnia” seguindo uma abordagem
antropológico-cultural, através da leitura e discussão de textos e artigos científicos e
367
filmes documentários. – Destacar a importância da História e do ensino da cultura afro-
brasileira, como instrumento de reflexão e crítica no processo de construção da
identidade brasileira.
PROGRAMA DETALHADO
UNIDADE I
Abordagem histórica da presença do negro no brasil
OBJETIVO:
Ser capaz de reconstruir a história da África negra, a partir da historiografia mais
recente sobre o assunto, estabelecendo relação com a formação da sociedade brasileira
e seus 300 anos de escravidão, na busca da construção da identidade do povo brasileiro.
CONTEÚDOS:
1.1 África: um continente sem história?
1.2 Escravidão no Brasil: na Colônia e no Império.
1.3 Questões atuais: combate ao racismo
UNIDADE II
Abordagem antropológica-cultural
OBJETIVO:
Ser capaz de desenvolver uma discussão teórica sobre os conceitos de raça, etnia,
preconceito, discriminação e racismo no Brasil, a partir da produção acadêmica mais
recente, com relação ao referido tema.
CONTEÚDOS:
2.1 Discussão conceitual: raça, etnia, preconceito, discriminação e racismo.
2.2 Cultura como processo construtor de identidade.
2.3 Cultura popular e identidade.
UNIDADE 3
368
Abordagem pedagógica
OBJETIVO:
Ser capaz de compreender o processo de construção da História do Brasil, a partir
de um olhar, que contemple a cultura das várias etnias formadoras da sociedade
brasileira.
CONTEÚDOS:
3.1 Segundo Reinado: História do Brasil: o negro integra “nacionalidade” de forma
subalterna.
3.2 Na República Oligárquica: Crítica à miscigenação; defesa da imigração branca,
teoria do branqueamento.
3.3 Era Vargas: “Três Raças”, “Tipo Popular”, “Democracia Racial”.
UNIDADE 4
Abordagem política
OBJETIVO:
Ser capaz de refletir e interferir sobre as questões sociais contemporâneas que
atingem, grande parte da população brasileira, especialmente o povo negro; e, a
importância que deve ser dada aos movimentos de luta, em favor das minorias, e de
combate ao racismo.
CONTEÚDOS:
4.1 Avanço democrático: passagem dos anos 50 para os 60, do século XX. Crítica
ao conceito de “Democracia Racial”.
4.2 Regime militar: centralização do poder e política de “democratização social”.
4.3 Brasil Atual: Política de ações positivas. Legislação que tenta resgatar a
possibilidade de busca e construção da identidade do povo brasileiro.
METODOLOGIA
369
Além das aulas expositivas, será dada relevância à utilização de uma metodologia
de ensino dinâmica, privilegiando o debate, incentivando a pesquisa, estimulando a
interação entre alunos e professor, através de recursos como: vídeos, multimídia,
palestras, leituras de textos e artigos científicos, seminários, permitindo, dessa forma, a
construção de um contexto teórico/interpretativo e de desenvolvimento operacional que
permita aos alunos questionarem, refletirem e agirem criticamente sobre os assuntos
abordados.
ATIVIDADES DISCENTES
Realizar leituras dirigidas de artigos científicos; Produzir resenhas a partir dos
artigos científicos lidos; Desenvolver trabalho de pesquisa teórica e de campo em grupo;
Apresentar Seminário, Elaborar Projeto de Pesquisa; Visita Técnica (museus).
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO
Realização provas escritas, podendo contar com trabalhos individuais ou em
grupos, respeitando às normas da Universidade. O processo avaliativo do desempenho
dos alunos será realizado através dos seguintes instrumentos: Atividade de sondagem;
Avaliação prática e provas contextualizadas individuais, sem consulta e estudos dirigidos
valendo até um ponto na composição final de cada prova, respeitando às normas da
Universidade.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ALMEIDA, Maria Regina Celestino de. Os índios na história do Brasil. Rio de
Janeiro: FGV, 2010.
MARÇAL, José Antonio; LIMA, Silvia Maria Amorim. Educação escolar das relações
étnico-raciais: história e cultura afro-brasileira e indígena no Brasil. Curitiba:
Intersaberes, 2015.
MATTOS, Regiane Augusto de. História e cultura afro-brasileira. 2. ed. São Paulo:
Contexto, 2007.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
370
GOMES, Mercio Pereira. Índios e o Brasil: passado, presente e futuro. São Paulo:
Contexto, 2012.
HERNANDEZ, Leila M. G. A África na sala de aula: visita à história contemporânea.
4. ed. São Paulo: Selo Negro, 2008.
KABENGELE, Munanga. Origens africanas do Brasil contemporâneo: histórias,
línguas, cultura e civilizações. São Paulo: Global, 2009.
RAMOS, Fábio Pestana; MORAIS, Marcus Vinícius de. Eles formaram o Brasil. São
Paulo: Contexto, 2010.
WITTMANN, LuisaTombini (Org.). Ensino de história indígena. Belo Horizonte:
Autêntica, 2015.