PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE …...CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO CAMPUS BARRA DA TIJUCA 2018 2...

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1 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO CAMPUS BARRA DA TIJUCA 2018

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PROJETO PEDAGÓGICO DO

CURSO DE ARQUITETURA E

URBANISMO

CAMPUS BARRA

DA TIJUCA

2018

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SUMÁRIO I – CONTEXTUALIZAÇÃO DA UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA ............................................................. 5

1.1. MANTENEDORA ......................................................................................................................... 5

1.2. BASE LEGAL DA MANTENEDORA ................................................................................................ 5

1.3. IES .............................................................................................................................................. 5

1.4. BASE LEGAL DA IES ..................................................................................................................... 5

1.5. NOSSA HISTÓRIA, MISSÃO, VISÃO E VALORES ........................................................................... 6

1.6. HISTÓRICO DA UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA .................................................................... 8

1.7. DADOS SOCIOECONÔMICOS E SOCIOAMBIENTAIS DA REGIÃO .................................................17

1.8. DIRETRIZES NACIONAIS PARA EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS .........................................22

1.9. DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA A EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E PARA O ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E AFRICANA E ETNIAS INDÍGENA ..............23

1.10. POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL ......................................................................................24

1.11. POLÍTICAS DE ACESSIBILIDADE ..................................................................................................25

1.12. A MODALIDADE EAD NA UVA ...................................................................................................27

1.13. CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU A DISTÂNCIA .........................................................28

1.14. PARCERIAS COM INSTITUIÇÕES GOVERNAMENTAIS E NÃO GOVERNAMENTAIS ......................28

1.15. INTERNACIONALIZAÇÃO............................................................................................................29

1.16. ESCRITÓRIO INTERNACIONAL ....................................................................................................30

II. CONTEXTUALIZAÇÃO DO CURSO .........................................................................................................31

2.1. NOME DO CURSO .............................................................................................................................31

2.2. GRAU CONFERIDO ............................................................................................................................31

2.3. ENDEREÇO DE FUNCIONAMENTO DO CURSO ...................................................................................31

2.4. JUSTIFICATIVA ..................................................................................................................................31

2.5. ATOS LEGAIS ....................................................................................................................................36

2.6. NÚMERO DE VAGAS PRETENDIDAS OU AUTORIZADAS ....................................................................36

2.7. CONCEITO PRELIMINAR DO CURSO – CPC E CONCEITO DE CURSO – CC ............................................36

2.8. CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO .................................................................................................36

2.9. INTEGRALIZAÇÃO .............................................................................................................................36

2.10. TURNOS DE FUNCIONAMENTO ......................................................................................................37

2.11. GESTÃO ACADÊMICA......................................................................................................................37

2.12. IDENTIFICAÇÃO DO COORDENADOR ..............................................................................................38

2.13. PERFIL DO COORDENADOR ............................................................................................................38

2.14. DESCRIÇÃO DA OPERACIONALIZAÇÃO ...........................................................................................39

2.15. NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE – NDE .....................................................................................40

2.16. ATRIBUIÇÕES DO NDE ....................................................................................................................40

2.17. CONSTITUIÇÃO DO NDE .................................................................................................................41

2.18. QUANTITATIVO ANUAL DO CORPO DISCENTE ................................................................................41

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2.19. CONVÊNIOS VIGENTES ...................................................................................................................42

III.ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA .............................................................................................44

3.1. CONTEXTO EDUCACIONAL ...............................................................................................................44

3.1.1. CENÁRIO NACIONAL, REGIONAL E LOCAL ......................................................................................46

3.2. HISTÓRICO DO CURSO ......................................................................................................................49

3.3. POLÍTICAS INSTITUCIONAIS: ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO ..........................................................49

IV. MARCO CONCEITUAL .........................................................................................................................56

4.1. A CONSTRUÇÃO, IMPLANTAÇÃO E CONSOLIDAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO............56

4.1.1.COERÊNCIA ENTRE: CONTEXTO EDUCACIONAL, NECESSIDADES LOCORREGIONAIS, MISSÃO DA INSTITUIÇÃO, DCNS, PDI E PERFIL DO EGRESSO ......................................................................................59

4.1.2. DESCRIÇÃO DAS PARTICULARIDADES DO PPC QUE RESSALTAM A IDENTIDADE DO CURSO ..........62

4.2 MISSÃO DO CURSO ...........................................................................................................................64

4.3 OBJETIVOS DO CURSO .......................................................................................................................64

4.4. METODOLOGIA DE ENSINO E PRÁTICAS PEDAGÓGICAS, SEUS PRESSUPOSTOS ................................65

4.5. PERFIL DO EGRESSO .........................................................................................................................70

4.5.1. FUNÇÕES QUE OS EGRESSOS PODERÃO EXERCER NO MERCADO DE TRABALHO ...........................72

4.5.2. COMPETÊNCIAS E HABILIDADES ....................................................................................................73

4.5.3. MECANISMOS DE ACOMPANHAMENTO DO EGRESSO ..................................................................74

V. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR ..............................................................................................................75

5.1. CONCEPÇÃO DO CURRÍCULO ............................................................................................................85

5.2. MATRIZ CURRICULAR .......................................................................................................................88

5.3. POLÍTICA DE RESPEITO À DIVERSIDADE HUMANA NO CURSO ..........................................................91

5.4. DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E PARA O ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA AFROBRASILEIRA, AFRICANA E INDÍGENA NO CURSO ........................92

5.5. POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO CURSO ...........................................................................93

5.6. RELAÇÃO DE DISCIPLINAS APLICADAS ÀS LINHAS DE PESQUISA DO CURSO .....................................94

5.7.FORMAÇÃO DE COMPETÊNCIAS TRANSVERSAIS E OBJETIVOS ATITUDINAIS DO CURSO ...................96

5.8. EMENTÁRIO – ANEXO III ..................................................................................................................98

VI. REQUISITOS DE ACESSO .....................................................................................................................99

VII. SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM ................................................. 100

7.1. AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM .................................................................................................... 100

7.2. DESCRIÇÃO DO SISTEMA DE AVALIAÇÃO ....................................................................................... 102

VIII. CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO E PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DAS COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS DESENVOLVIDAS ANTERIORMENTE ............................................................................. 106

IX. APOIO AO DISCENTE ........................................................................................................................ 108

9.1. PROGRAMA DE INCENTIVO ACADÊMICO ....................................................................................... 108

9.2. NÚCLEO DE APOIO PEDAGÓGICO - NAP ......................................................................................... 109

9.3. ATIVIDADES DE TUTORIA ............................................................................................................... 112

9.4.CONHECIMENTOS, HABILIDADES E ATITUDES NECESSÁRIAS ........................................................... 116

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9.5. TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO ....................................................................... 117

X. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL ............................................................................................................. 119

XI. EQUIPE DOCENTE ............................................................................................................................. 122

11.1. EQUIPE DOCENTE QUANTO À FORMAÇÃO, TITULAÇÃO, REGIME DE TRABALHO E EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL ...................................................................................................................................... 122

11.1.1. POLÍTICAS DE QUALIFICAÇÃO .................................................................................................... 124

11.2. FUNCIONAMENTO DO COLEGIADO DO CURSO ............................................................................ 125

11.3. PRODUÇÃO CIENTÍFICA ................................................................................................................ 126

XII. INSTALAÇÕES, EQUIPAMENTOS, RECURSOS TECNOLÓGICOS E BIBLIOTECA .................................... 128

12.1 DISTRIBUIÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO ................................................................................................. 128

12.2 ESPAÇO DE TRABALHO PARA OS DOCENTES EM TEMPO INTEGRAL .............................................. 130

12.3 ESPAÇO DE TRABALHO PARA O COORDENADOR ........................................................................... 130

12.4. SALA COLETIVA DE PROFESSORES ................................................................................................ 131

12.5. SALAS DE AULA ............................................................................................................................ 131

12.6. ACESSO DOS ALUNOS AOS EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA ................................................... 132

12.7. LABORATÓRIOS DIDÁTICOS PARA FORMAÇÃO ESPECÍFICA .......................................................... 133

12.8. SISTEMA DE BIBLIOTECAS DA UVA ............................................................................................... 134

12.9 AS BIBLIOTECAS SETORIAIS ........................................................................................................... 136

XIII. EXPLICITAÇÃO DE DIPLOMA E CERTIFICADO A SEREM EXPEDIDOS ................................................ 141

XIV. ATIVIDADES ACADÊMICAS ............................................................................................................. 142

14.1. ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO .................................................................................... 142

14.2. TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO – TFG ..................................................................................... 145

14.3. ATIVIDADES COMPLEMENTARES .................................................................................................. 146

14.3.1. ATIVIDADES DE EXTENSÃO ........................................................................................................ 148

14.3.2. ALGUMAS ATIVIDADES PROMOVIDAS PELO CURSO DE BACHARELADO EM ARQUITETURA E URBANISMO: ........................................................................................................................................ 149

XV. REFERÊNCIAS .................................................................................................................................. 150

XVI – ANEXOS ....................................................................................................................................... 154

ANEXO III – PLANO DE ENSINODO CURSO DE BACHARELADO EM ARQUITETURA E URBANISMO ......... 170

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I – CONTEXTUALIZAÇÃO DA UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA

1.1. Mantenedora

Antares Educacional S.A.

1.2. Base Legal da Mantenedora

A Antares Educacional S. A., sociedade civil, com fins lucrativos, com sede e foro

no Município do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, com Estatuto aprovado e

registrado no Cartório de Registro Civil de Pessoas Jurídicas, da Comarca do Rio de

Janeiro, com inscrição no CNPJ/MF sob o nº 34.185.306/0001-81 e no município sob o nº

00914770, pessoa jurídica de direito privado, sociedade anônima de capital fechado, com

sede na Rua Ibituruna nº 108, Tijuca, Rio de Janeiro, RJ, CEP: 20.271-020.

1.3. IES

A Universidade Veiga de Almeida é uma instituição de ensino, pesquisa e extensão,

mantida pela Antares Educacional SA, atual denominação da mantenedora da

Universidade Veiga de Almeida, uma associação civil, com fins lucrativos, sediada na

cidade do Rio de Janeiro, com Estatuto aprovado e registrado no Cartório de Registro Civil

de Pessoas Jurídicas, da Comarca do Rio de Janeiro. Tem como objetivo promover a

educação, desenvolver a cultura, estimular atividades artísticas e culturais, apoiar

tecnicamente projetos de interesse comunitário, e prestar serviços na área da saúde.

A Universidade Veiga de Almeida goza de autonomia acadêmica, didático-

científica, administrativa e disciplinar, nos termos da lei, e, para o pleno exercício de suas

atividades, faz uso dos Campi Tijuca, na Rua Ibituruna, nº 108; Cabo Frio, na Estrada de

Perynas, s/nº; Barra da Tijuca, na Rua General Felicíssimo Cardoso, nº 500 e Centro, na

Rua Teófilo Otoni, nº 123, todos localizados no Estado do Rio de Janeiro.

1.4. Base Legal da IES

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A Universidade Veiga de Almeida teve seu Credenciamento em ato homologado

pela Portaria nº 1.725, de 20/11/1992, publicada no D.O.U. de 23/11/1992, p. 16.175. Da

mesma forma, seu Recredenciamento Institucional: Portaria Ministerial nº 919 de

06/07/2012, página 25.

A Universidade Veiga de Almeida, seus órgãos, atividades e serviços à comunidade

regem-se por:

I - Legislação em vigor;

II - Estatuto da Entidade Mantenedora;

III - Seu Estatuto;

IV - Regimento Geral;

V - Atos normativos e regulamentos internos.

1.5. Nossa História, Missão, Visão e Valores

O Começo

Em 1933, a partir do sonho de Mário Veiga de Almeida, tem início a história da

UVA. Junto com sua irmã, Maria Anunciação de Almeida, o fundador da universidade

realizava uma atividade voluntária na Igreja de Santo Cristo. Eles começaram a alfabetizar

crianças que, com dificuldade de leitura, não conseguiam acompanhar a catequese junto

à Igreja. Por terem perdido seus pais ainda crianças, foram adotados por seus padrinhos

e usavam como sala de aula a mesa de jantar da modesta residência onde viviam.

Em 1937, a sala de aula improvisada mudou de endereço para uma casa com

poucas salas, surgindo a primeira escola, o Colégio Sagrado Coração de Jesus. O Ensino

Superior tem início em 1972, com a criação da Escola de Engenharia Veiga de Almeida,

com os cursos de Engenharia Civil e Engenharia Elétrica. Em 1992, a criação de novos

cursos leva ao reconhecimento e oficialização por parte do Ministério da Educação e

Cultura - MEC, da Universidade Veiga de Almeida, que conta hoje com 4 campi e um

centro de excelência em saúde.

Nova Fase

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Desde 2011, a Universidade Veiga de Almeida integra a Rede Ilumno, uma rede

internacional de instituições de ensino, que tem como principal objetivo ampliar o acesso

à educação superior de qualidade nas Américas.

O ingresso na Rede Ilumno foi o primeiro passo concreto da UVA em seu processo

de internacionalização. A instituição, em um momento em que é reconhecida como uma

das melhores universidades privadas do Brasil, enxerga na Rede a possibilidade de troca

de experiências, bem como de desenvolvimento de soluções inovadoras e novas

tecnologias de ensino. Nesse sentido, a UVA se compromete com a criação de estratégias

de educação de alta qualidade para tornar as pessoas aptas a desempenharem lideranças

com habilidades tecnológicas, globais e socialmente responsáveis. Para tal, oferece

estratégias pedagógicas e didáticas mediadas por tecnologia, experiências multiculturais

e o desenvolvimento de forma ética e socialmente responsável em seu campo de

competência profissional e pessoal.

Dessa forma, a Universidade Veiga de Almeida busca seu desenvolvimento de

forma plenamente integrada à sua comunidade, por meio da excelência dos serviços

oferecidos e trocas de experiências que garantem o aprendizado mútuo entre

universidade e sociedade.

Missão da Universidade

“A Universidade Veiga de Almeida (UVA) tem como missão contribuir para a

formação profissional e humana dos nossos estudantes por meio da excelência e

relevância do ensino, pesquisa, extensão e gestão, alicerçadas em uma cultura

empreendedora e socialmente responsável” (PDI 2017-2021).

Visão

A UVA tem como visão ser reconhecida como uma universidade atual e inovadora

pelas competências profissionais e empreendedoras dos seus egressos, pela contribuição

de suas pesquisas aplicadas às demandas da sociedade e ao setor produtivo, e pelo

impacto de suas ações de extensão desenvolvidas, especialmente nas regiões em que

atua.

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Valores

Colaboração: Somos uma equipe, uma Rede trabalhando juntos para o mundo. A

colaboração entre nossas instituições permite desenvolver uma qualidade educativa que

excede as expectativas dos nossos estudantes. Temos um ambiente de trabalho dinâmico,

que é enriquecido ao compartilhar suas melhores práticas.

Integridade: Trabalhamos todos os dias com absoluto compromisso com a ética,

a honestidade e a credibilidade.

Paixão: Somos apaixonados por educação e formamos estudantes apaixonados

pelo exercício de suas profissões.

Qualidade: Estamos comprometidos com a contínua melhoria da acessibilidade e

da relevância da nossa oferta acadêmica e a experiência total dos nossos estudantes.

A Veiga de Almeida, dessa forma, orgulha-se de sua trajetória de realizações,

ciente da importância social e econômica de seus cursos, que compreendem: graduação

Presencial e a Distância; superiores de Tecnologia; pós-graduação lato sensu e pós-

graduação stricto sensu (mestrados profissionais em Fonoaudiologia, Odontologia e

Psicanálise, Saúde e Sociedade, Meio Ambiente, bem como doutorado em Psicanálise,

Saúde e Sociedade – estes últimos aprovados pelo MEC, com início em março de 2013.

Também fazem parte os cursos de mestrado e doutorado em Direito, aprovados em 2014.

1.6. Histórico da Universidade Veiga de Almeida

A Instituição Educacional Veiga de Almeida teve sua origem no ano de 1933, a

partir de uma classe de alfabetização localizada no bairro de Santo Cristo, na Cidade do

Rio de Janeiro.

A partir de então, a competência, a perseverança, a dedicação e a visão de futuro

de seus dirigentes resultaram em uma sequência de sucessos e de inovações em suas

ações educacionais, que levaram à necessidade de ocupação de novos e maiores espaços,

compatíveis com o número crescente de alunos e colaboradores.

Em 1949, o bairro da Tijuca tornou-se a sede principal da instituição e representou

o ponto de partida para a realização do sonho partilhado por todos: oferecer educação

do jardim da infância, hoje Educação Infantil, à universidade.

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Em pouco tempo, o comprometimento com a missão educacional e a busca

permanente por qualidade consolidaram a liderança da instituição no Ensino Básico,

resultando em índices de aprovação maciça de seus alunos no ingresso em universidades

públicas e privadas. A essa liderança, somou-se o título de Educador do Ano, conquistado

pelo fundador da Instituição, Professor Mario Veiga de Almeida, em 1970.

Estas conquistas aceleraram a caminhada para a implantação do Ensino Superior,

o que efetivamente ocorreu em 1972, com a criação da Escola de Engenharia Veiga de

Almeida, autorizada pelo Decreto nº 70.828, de 13 de julho de 1972, publicado no D.O.U.

de 13 de julho de 1972, p. 6.378.

Os bons resultados foram imediatos e, desde o início de suas atividades no Ensino

Superior, a Veiga de Almeida passou a figurar entre as primeiras opções de escolha dos

candidatos aos cursos de Engenharia nos processos seletivos unificados promovidos pela

Fundação Cesgranrio, no Estado do Rio de Janeiro.

Esse sucesso conduziu a instituição a uma nova e importante conquista no ano de

1974, com a autorização para funcionamento da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras

Veiga de Almeida por meio do Decreto nº 74.344, de 31 de julho de 1974, publicado no

D.O.U., de 31 de julho de 1974, p. B.628.

Não tardou para que os novos cursos repetissem os passos da Engenharia, ao se

posicionarem entre as primeiras opções de escolha dos candidatos aos Cursos de Letras

nos processos seletivos unificados da Fundação Cesgranrio.

Posteriormente, foram criadas as faculdades de Estudos Sociais, Serviço Social e

Turismo, em 1983; seguiram-se a Faculdade de Fonoaudiologia, em 1985; a Faculdade de

Informática, em 1987 e as faculdades de Administração e Ciências Biológicas, em 1989,

além da expansão da Escola de Engenharia.

O sentido de missão, os valores fundamentais da educação e as diretrizes

presentes na Universidade Veiga de Almeida, desde sua origem, permearam a criação de

suas faculdades e nortearam suas ações, originando um desejo latente de integração, que

se consolidou com sua unificação nas Faculdades Integradas Veiga de Almeida em 1990,

prenúncio da futura Universidade Veiga de Almeida.

Finalmente, em reunião realizada em 10 de novembro de 1992, o Conselho

Federal de Educação aprovou por unanimidade a transformação das Faculdades

Integradas Veiga de Almeida em Universidade Veiga de Almeida, via reconhecimento, ato

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homologado pela Portaria nº 1.725, de 20 de novembro de 1992, publicada no D.O.U. de

23 de novembro de 1992, p. 16.175.

Desde a sua origem como Escola de Alfabetização, a Veiga de Almeida pautou-se

pela qualidade do ensino e pelo compromisso com suas comunidades. Com a criação das

faculdades e, posteriormente, com sua conversão em universidade, a instituição

incorporou a dimensão científica e ampliou ainda mais sua vocação extensionista, que já

se fazia presente nos prelúdios de sua ação educacional básica.

A expansão da oferta de ensino superior adotou, como critérios principais, a

pertinência dos cursos em relação às demandas de suas comunidades, assim como a

interpretação das mudanças em curso na sociedade e na economia, com seus reflexos no

mundo do trabalho.

Já no âmbito de sua autonomia universitária e reafirmando seu comprometimento

com as expectativas de seu entorno, a Universidade Veiga de Almeida procedeu a um

criterioso levantamento das demandas locais e regionais, nas diferentes áreas do

conhecimento, para dar início à criação sucessiva de novos cursos de graduação e de pós-

graduação, ampliando, de forma significativa, o espectro de opções para seus

ingressantes e de qualificações de seus egressos, complementados pelos cursos de

mestrado e doutorado.

Assim como ocorreu com as faculdades, a expansão na fase universitária também

se pautou pelos diferentes perfis de qualificação requeridos pelo mundo do trabalho,

resultando na diversificação tipológica dos cursos, que passaram a abranger a graduação

tradicional, os cursos superiores de tecnologia e de formação específica (sequenciais), a

pós-graduação lato sensu e a pós-graduação stricto sensu (mestrados profissionais).

Essa diversificação refletiu as mudanças em curso na Legislação Educacional,

notadamente após a promulgação da Lei nº 9394/96, e incorporou, assim como as novas

tipologias de cursos, os novos parâmetros de organização curricular emergentes após a

extinção dos currículos mínimos.

Em 1995, a morte do eminente educador Mario Veiga de Almeida — idealizador,

fundador e reitor in memoriam da instituição —, não representou o fim de seus ideais.

Seu compromisso com a educação, sua visão de futuro e o alcance social de suas

realizações foram mantidos por seus descendentes e colaboradores, que preservam a

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aliança entre ciência, tecnologia, inovação, ética e humanismo no desenvolvimento de

atividades educacionais, comunitárias e de produção de conhecimentos.

O corpo docente e a coordenação trabalham em conjunto para elevar a cada ano

o padrão de formação técnico-profissional da UVA. Ao elenco de cursos, somam-se as

diversificadas atividades na extensão, na prestação de serviços comunitários e na

pesquisa, cabendo aqui destacar clínicas integradas constituindo o Centro de Saúde da

UVA, Universidade da Terceira Idade, estreita articulação com as redes de ensino

municipal, estadual, federal e particular, convênios mantidos com empresas públicas e

privadas.

Fundação do canal universitário de televisão do Rio de Janeiro – UTV, e seu

participante semanal, com apresentação de quatro programas; projeto de integração

universidade-escola, abrangendo as redes municipal, estadual, federal e privada de

ensino, com visitas programadas, palestras e aplicação de teste vocacional e ações outras.

Os cursos de graduação da Universidade Veiga de Almeida foram estruturados de

acordo com o Projeto de Desenvolvimento Institucional - PDI, a missão da Universidade,

com os objetivos institucionais e com as Diretrizes Gerais contidas no Projeto-Político-

Pedagógico Institucional - PPI e as Diretrizes Curriculares Nacionais. A missão reflete o

perfil profissional a que a Universidade se propõe, como integrante da Rede Ilumno,

composta por instituições latino-americanas, a UVA se compromete com a criação de

estratégias facilitadoras de educação de alta qualidade, para tornar as pessoas aptas a

desempenharem lideranças com habilidades tecnológicas, globais e socialmente

responsáveis. Para tal, oferece estratégias pedagógicas e didáticas mediadas por

tecnologia, experiências multiculturais e o desenvolvimento de forma ética e socialmente

responsável em seu campo de competência profissional e pessoal.

Dessa forma, a Universidade Veiga de Almeida busca seu desenvolvimento de

forma plenamente integrada à sua comunidade, por meio da excelência dos serviços

oferecidos e trocas de experiências que garantem o aprendizado mútuo entre

universidade e sociedade.

O histórico e o cenário aqui descritos não esgotam as realizações da instituição.

Representam, antes, uma descrição dos marcos significativos de suas mais de sete

décadas de existência, caracterizadas pelo espírito de colaboração de suas ações e de

integração constante com sua comunidade.

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As universidades encontram-se diante do desafio de repensar profundamente sua

importância atual e futura, renovando suas estruturas, objetivos, métodos de trabalho e

de gestão, como formas de reafirmar sua importância na definição dos rumos da

sociedade.

É preciso ousar, reinventar e buscar continuamente novas formas de integração

com os diversos atores sociais, com a agilidade e a rapidez necessárias para interpretar as

constantes mudanças e traduzi-las em conhecimento, educação e serviços que possam

atender às crescentes e diversificadas demandas da sociedade e do mundo do trabalho.

Melhoria contínua da qualidade nas ações educacionais, estruturas mais ágeis,

maior capacidade de resposta às demandas externas, maior eficiência dos processos,

melhores instalações, maior produtividade acadêmica, gestão profissional, relevância da

pesquisa, aumento da competitividade, melhoria permanente da imagem e do prestígio

institucional são alguns dos desafios que se impõem a todas as universidades brasileiras

e à Universidade Veiga de Almeida, em particular.

Não se deve perder de vista, entretanto, o fato de que as funções da universidade

não se limitam à formação profissional para o trabalho, constituindo-se, antes, em um

espaço de produção, de conservação e de transmissão do saber, do exercício da reflexão,

do debate e da crítica e, principalmente, de construção da cidadania.

A Universidade Veiga de Almeida possui uma profunda consciência de seu papel

social e busca desempenhá-lo com responsabilidade e eficiência, oferecendo ensino de

qualidade e coerência de ações, pautadas em dados objetivos e decisões participativas,

informatização plena de seus setores e preocupação constante com o meio ambiente.

Campi/Polo da Universidade – Cursos oferecidos

Campus Tijuca/Polo Sede

O Campus Tijuca ocupa uma área de 15.390 m2, com cinco blocos e edificações

menores, perfazendo um total de 27.316 m2 de área construída.

Nele, a UVA dispõe de cerca de 130 salas de aula, 46 laboratórios das mais diversas

modalidades, 52 salas administrativas, uma biblioteca central e um ginásio com duas

quadras esportivas polivalentes.

O prédio na Praça da Bandeira, nº 149, com oito andares, abriga o Centro de Saúde

da UVA. Nesse imóvel, a UVA dispõe, para o curso de Fisioterapia, de quatro ginásios para

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atendimentos em Pediatria, Traumato-ortopedia, Neurologia e Grandes Lesados; três

consultórios para avaliação; um parque de hidroterapia com piscina, vestiário e

aparelhos; 21 laboratórios para atendimentos em diversas áreas da fisioterapia; três salas

de supervisão. Para os cursos de Odontologia e Prótese Dentária, a UVA tem três clínicas

odontológicas com 30 equipamentos cada; dois laboratórios de aula prática; sete

laboratórios de Prótese Dentária; uma Clínica Radiológica com seis salas de RX; duas salas

de orientação de higiene bucal com 10 pias cada; duas salas de esterilização; uma Central

de atendimento; quatro salas de professores. Esse mesmo imóvel possui também

recepção, praça de alimentação, vestiários, sanitários, tesouraria, sala de arquivo,

refeitório e cozinha.

Um outro imóvel na rua do Matoso nº 12, com três andares e oito salas de aula,

pode atender a um total de 340 estudantes, por turno.

Nos quadros a seguir, indicamos os cursos em funcionamento nos Campi.

Campus Tijuca - modalidade presencial:

Área de Ciências Humanas

História (licenciatura), Letras (habilitações – licenciaturas em Português-Inglês e Português-Literaturas), Pedagogia (Licenciatura Plena), Superior de Moda, Ciências Biológicas – Licenciatura, Geografia (Licenciatura)

Área de Engenharias e Tecnologias

Arquitetura e Urbanismo, Ciência da Computação, Engenharia de Computação, Engenharia Mecânica, Engenharia Civil, Engenharia Elétrica, Engenharia de Produção, Engenharia de Petróleo e Gás e Engenharia Ambiental

Áreas de Ciências Biológicas e da Saúde

Biologia - Bacharelado ênfase em Ecologia, Enfermagem, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Nutrição, Odontologia, Psicologia e Biomedicina

Área de Ciências Sociais

Administração, Ciências Contábeis, Jornalismo, Comunicação Social - Publicidade e Propaganda, Comunicação Social – Jornalismo, Direito, Relações Internacionais, Serviço Social, Turismo.

Área de Educação Tecnológica

Processos Gerenciais, Negócios Imobiliários, Marketing, Design Gráfico e Design de Interiores.

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Campus Barra da Tijuca

A Unidade Barra ocupa uma área de 124.000 m2 com dois blocos e um anexo, com

um total de 11.397 m2 de área construída. Nele, encontram-se 45 salas de aula, 12

laboratórios, uma biblioteca setorial e 14 salas administrativas.

Nos quadros a seguir, indicamos os cursos em funcionamento neste campus.

Modalidade Presencial:

Área de Ciências Humanas

Superior de Moda.

Área de Engenharias e Tecnologias

Arquitetura e Urbanismo, Engenharia de Produção e Engenharia Civil.

Área de Ciências Biológicas e da Saúde

Nutrição, Biomedicina e Fisioterapia

Área de Educação Tecnológica

Design de Interiores, Design Gráfico, Jogos Digitais e Produção Audiovisual.

Área de Ciências Sociais

Administração, Ciências Contábeis, Comunicação Social - Publicidade e

Propaganda, Comunicação Social - Jornalismo, Direito e Relações

Internacionais.

Campus/ Polo Cabo Frio

O Campus de Cabo Frio dispõe de uma área de terreno com 17.139,70 m² e possui

52 salas de aula, uma biblioteca setorial, cinco laboratórios de informática, um escritório

para a Empresa Junior, um auditório com capacidade de 150 lugares, dois mini auditórios

com capacidade de 80 lugares para cada um e várias salas administrativas.

Nos quadros a seguir, indicamos os cursos em funcionamento no Campus/Polo

Cabo Frio.

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Modalidade Presencial:

Área de Ciências Humanas

Pedagogia (Licenciatura Plena), Educação Física - Licenciatura

Área de Engenharias e Tecnologias

Engenharia de Produção, Engenharia Civil e Engenharia Ambiental.

Área de Ciências Biológicas e da Saúde

Bacharel em Educação Física, Enfermagem, Fisioterapia e Psicologia.

Área de Ciências Sociais

Administração, Ciências Contábeis, Comunicação Social – Jornalismo, Comunicação Social – Publicidade e Propaganda, Direito, Serviço Social.

Além dos cursos na modalidade presencial, a Universidade Veiga de Almeida, possui

cursos na modalidade a distância com a Coordenação dos cursos e polo presente no

Campus/Polo sede Tijuca. A listagem dos cursos na modalidade EaD são:

- Administração

- Análise e Desenvolvimento de Sistemas

- Ciências Econômicas

- Ciências Contábeis

- Engenharia de Produção

- Gestão Ambiental

- Gestão Comercial

- Gestão de Recursos Humanos

- Gestão Financeira

- História

- Letras – Português e Inglês

- Logística

- Marketing

- Negócios Imobiliários

- Pedagogia

- Processos Gerenciais

-Gestão da Tecnologia da Informação

-Sistemas de Informação

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Administração Geral

Reitoria e Pró-Reitorias

Reitor Arlindo Cardarett Vianna

Pró-Reitor de Graduação Carlos Eduardo Nunes Ferreira

Pró-Reitora de Assuntos Estudantis Diana Almeida Magaldi

Pró-Reitor de Pós-graduação, Pesquisa e Extensão Leonardo Rabelo de Matos Silva

Pró-Reitor Administrativo-Financeiro Ronaldo Alípio da Costa Piloto

Diretorias de Operações

oordenador do Núcleo de Educação a Distância André Ladeira Rodrigues Lima

Diretorias Acadêmicas

Diretora Acadêmica Campus Barra da Tijuca Nara Iwata

Diretor Acadêmico Campus Tijuca Eduardo Maluf

Diretora Acadêmica Campus Cabo Frio Luciana Pinheiro de Oliveira

Diretora de Extensão Maria Guiomar Rodrigues Lima

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A administração da Universidade Veiga de Almeida, de acordo com o Estatuto

vigente, se configura conforme organograma abaixo:

1.7. Dados Socioeconômicos e Socioambientais da Região

A região de abrangência da Universidade Veiga de Almeida distribui-se em quatro

áreas do Estado do Rio de Janeiro, sendo três delas na capital: (a) Bairro da Tijuca; (b)

Bairro da Barra da Tijuca; (c) Centro da Cidade do Rio de Janeiro.

A quarta área de abrangência localiza-se no Município de Cabo Frio e seu entorno,

compreendendo Araruama, Arraial do Cabo, Armação dos Búzios, Iguaba, Macaé, Rio

Bonito, Rio das Ostras, São João da Barra, São Pedro da Aldeia, Saquarema e Silva Jardim.

Os quatro campi da Universidade Veiga de Almeida estão estreitamente

articulados em torno da missão, visão de futuro e objetivos institucionais, assim como

integradas no aspecto organizacional e administrativo. Esta unidade filosófica e

operacional, entretanto, não compromete a realização de atividades próprias de cada

unidade, decorrentes das peculiaridades socioeconômicas e culturais de seus entornos.

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Os polos de EaD Sede e o de Cabo Frio estão localizados na região do Estado do

Rio de Janeiro, sendo o primeiro no município do mesmo nome e o segundo no município

de Cabo Frio.

Estado do Rio de Janeiro

Com uma superfície de 43.787.1721 Km², uma densidade demográfica de 365,23

hab/km² e um número total de 92 municípios, o Estado do Rio de Janeiro originou-se da

fusão dos antigos Estados da Guanabara e Rio de Janeiro. Sua economia é bastante

complexa e diversificada, pois, em certa medida, as atividades nele desenvolvidas foram

condicionadas aos recursos que predominavam nos referidos domínios naturais,

elementos que tiveram grande importância no processo de ocupação e em sua evolução

e, consequentemente, na distribuição espacial e nas características gerais da população.

Os dados oficiais do Censo Demográfico de 2016 apontam para o Estado do Rio de

Janeiro uma população de 15.989.929 habitantes. No período compreendido entre 2000

e 2010, a variação populacional do Estado do Rio de Janeiro é ascendente (7,99%

positiva), com população estimada em 2017 de 16.718.956, segundo a projeção do IBGE.

Esse crescimento populacional é acompanhado da necessidade de ampliação de serviços

e infraestrutura, onde se inclui a oferta dos serviços educacionais. O rendimento per

capita do estado é de R$ 1.429,00, segundo dados do IBGE em 2016. As estimativas de

rendimento nominal domiciliar per capita em 2015, para as 27 unidades da Federação,

são decorrentes da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) contínua,

divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, apresentando o

Estado do Rio de Janeiro o valor de R$ 1.285,00.

As atividades são voltadas principalmente para bens de consumo, nas áreas de

tecidos, vestuário, móveis e decorações, entre outras. Merecem destaque a atividade de

pesca, realizada na costa fluminense, a produção de sal em Cabo Frio e Araruama, a

extração de petróleo na plataforma continental entre Campos e Macaé e em plataformas

de exploração de petróleo no litoral de Arraial do Cabo e Cabo Frio. Marcam também

presença o ressurgimento da indústria de construção naval e de produção de energia em

Angra dos Reis. As atividades agropecuárias, a produção de frutas cítricas, lavouras

alimentares para subsistência e a pecuária mista caracterizam a ocupação das áreas

existentes entre o litoral e a Serra do mar.

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No aspecto sociocultural, o Rio de Janeiro constitui um dos maiores centros

socioculturais do país, com suas universidades, centros de produção cultural, bibliotecas,

teatros, museus, pinacotecas, arquivos histórico-geográficos, conservatórios musicais,

grêmios literários e outros.

O atendimento educacional do Rio de Janeiro está a cargo de entidades

municipais, estaduais, federais e particulares, alcançando alto índice de atendimento à

Educação Infantil, ao Ensino Fundamental e ao Ensino Médio.

No ensino superior, é a região de maior concentração de ofertas diversificadas, de

alunado e concluintes. Nela se localizam importantes universidades e centros de

excelência nos cursos de graduação, pós-graduação, nas áreas de pesquisa e geração de

ciência tecnológica.

No que tange à acessibilidade à internet no Estado do Rio de Janeiro, a Pesquisa

Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) – 2013, realizada pelo Instituto Brasileiro

de Geografia e Estatística - IBGE, evidencia o seguinte cenário para a Região Sudeste e o

Estado do Rio de Janeiro:

As regiões Sudeste (57%), Sul (53,5%) e Centro-Oeste (54,3%) registraram os

maiores percentuais de utilização de internet, considerando-se todos os equipamentos.

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A conectividade à internet oportuniza a população acesso à modalidade EAD. Os

percentuais positivos na região Sudeste demonstram uma disponibilidade para

implantação e difusão da modalidade.

Município do Rio de Janeiro

Os dados oficiais do censo de 2015 apontam para o Estado do Rio de Janeiro uma

população de 16.550.024 habitantes, correspondendo ao 3º Estado mais populoso do

Brasil e, para o Município do Rio de Janeiro, uma população de 6.476.631, o que

demonstra sua elevada concentração demográfica, apontando uma maior concentração

na Zona Oeste, onde se localiza o campus Barra da Tijuca.

A cidade do Rio de Janeiro caracteriza-se por sua especialização na prestação de

serviços. Entre eles, destacam-se as atividades político-administrativas, industriais,

financeiras, portuárias, socioculturais, de turismo e lazer, cujo desenvolvimento tem sua

origem intrinsecamente relacionada ao papel de capital do país, desempenhado pela

cidade até 1960.

As áreas de lazer, parques e áreas verdes (especialmente a floresta urbana), jardim

botânico, jardim zoológico, clubes, autódromo, hipódromo, cinemas, teatros,

restaurantes e casas noturnas são partes muito representativas da Cidade do Rio de

Janeiro, um dos mais bem servidos centros de vivência social do país.

O Campus Tijuca, Polo Sede, é o primeiro da Universidade Veiga de Almeida. Com

fácil acesso ao metrô, próximo à região central da cidade e a vias que dão acesso a

diversos bairros da Zona Norte da cidade do Rio de Janeiro.

A Tijuca é um dos bairros mais tradicionais da cidade do Rio e, segundo o censo do

IBGE de 2010, tem uma população total de 181.810 habitantes. Com IDH de 0,92 e

expectativa de vida de 75 anos, o bairro tem um dos comércios mais pujantes do Rio por

intermédio de diversos centros comerciais, comércio de rua e um shopping center. Abriga

educandários tradicionais da cidade, como o Colégio Pedro II, o Colégio Marista São José,

o Instituto de Educação, o Colégio Militar, o Colégio Batista, o Colégio de Aplicação e

outros.

Analisando os subdistritos do município do Rio de Janeiro, observa-se o maior

percentual de pessoas com acesso a computador no bairro da Lagoa (85,08% da

população com computador em casa e 82,87% ligados à internet), acompanhado por

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Botafogo e Tijuca como segundo e terceiros colocados. O bairro onde está localizado o

Campus Tijuca e o Polo Sede da Universidade Veiga de Almeida possui uma população

com 80,98% de computador em casa e 76,57% ligados à internet, dados fornecidos pelo

CPS/FGV, processados pelo Censo/IBGE.

O Campus Barra da Tijuca se localiza na Zona Oeste, onde há essa elevada

concentração demográfica. A Barra da Tijuca faz parte de área da XXIV Região

Administrativa. É um dos bairros que mais cresceram no Rio de Janeiro nos últimos

tempos. De área praticamente desabitada na década de 1960, a renda per capita mensal

do bairro, de R$ 2.488, é a segunda maior do município do Rio, a expectativa de vida no

bairro é de 77,8 anos e o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), é de 0,959, o terceiro

dentro do município. O Instituto Pereira Passos - IPP, vinculado à Prefeitura do Rio de

Janeiro, apresentou, em janeiro de 2013, estudo com a projeção populacional do Rio de

Janeiro para 2013-2020. A pesquisa faz a previsão de qual será o tamanho da população

carioca nos próximos anos.

A razão do estudo é manter a oferta de vagas nas escolas municipais do Rio de

Janeiro, além de outras políticas públicas. A expectativa do IPP prevê que a Barra da Tijuca

(Zona Oeste) será a região (incluindo os bairros de seu entorno: Recreio, Joá, Itanhangá,

Vargem Grande, Vargem Pequena, Camorim e Grumari) com maior crescimento

populacional, saltando dos 154.609 em 2000, indo para 300.823 em 2010 e com previsão

de chegar a 433.586, em 2020, o que o deixaria como o 3º bairro mais populoso do Rio

de Janeiro, atrás apenas de Campo Grande e Jacarepaguá, que também são bairros da

Zona Oeste. Esse crescimento populacional é acompanhado da necessidade de ampliação

de serviços e de infraestrutura, em que se inclui a oferta dos serviços educacionais.

Município de Cabo Frio

Segundo o IBGE, a cidade de Cabo Frio contava, em 2010, com uma população de

186.227 habitantes. O PIB per capita do município é de R$ 84.447,12, o rendimento médio

mensal dos domicílios é de R$ 2.755,31 e seu IDH é de 0,735. Tem população estimada de

216.030 habitantes em 2017 numa área de 453,75 km².

O Campus Cabo Frio, polo EAD, fica localizado na Região dos Lagos, uma das

regiões que mais cresce no Brasil, principalmente devido à extração de petróleo na bacia

de Campos e do grande potencial turístico.

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Esse potencial turístico, intensificado desde a década de 1950, ano após ano atrai

turistas brasileiros e estrangeiros, em virtude das suas belezas naturais, com destaque

especial para as suas praias, ilhas e dunas. Há alguns anos, o governo Municipal vem

investindo maciçamente em sua estrutura, principalmente nas áreas de saneamento

básico, incentivo à rede hoteleira e delimitação de espaços públicos para a realização de

eventos socioculturais.

As características geográficas possibilitam a prática de diversos esportes, como o

surfe, a vela e o mergulho. A se destacar igualmente há o potencial eólico de Arraial do

Cabo, em processo de estudo de viabilidade econômica para a devida exploração dessas

aptidões geofísicas.

A aproximação do Município com a natureza fez despontar atividades econômicas

ligadas a ela. Durante muitos anos, a extração do sal marinho foi o grande responsável

pela riqueza econômica do Município, além da atividade pesqueira. Atualmente, a

indústria de moda de praia tornou Cabo Frio conhecida em toda a América Latina, não só

pela fabricação desses produtos, como também pela comercialização dos mesmos.

Tais características das regiões de abrangência constituem-se importantes

indicadores para a política de aprimoramento constante e de expansão das atividades

educacionais, científicas e extensionistas da Universidade Veiga de Almeida, como forma

de proporcionar integração permanente entre a instituição e seu entorno.

Por sua vez, todo homem tem direito ao meio ambiente ecologicamente

equilibrado. O exercício desse direito é ao mesmo tempo coletivo e individual, oponível a

qualquer um que viole suas disposições. A UVA compromete-se com a formação dos

futuros profissionais universitários, voltada para o respeito ao meio ambiente.

1.8. Diretrizes Nacionais para Educação em Direitos Humanos

De acordo com o disposto no Parecer CNE/CP n°8, de 06 de março de 2012 e a

Resolução n° 1, de 30 de maio de 2012, que estabelece as Diretrizes Nacionais para a

Educação em Direitos Humanos, a Universidade Veiga de Almeida considera nos Planos

Pedagógicos de todos os cursos, como temática transversal e interdisciplinar, a educação

em direitos humanos — temas presentes na formação dos futuros profissionais.

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Sob esse compromisso, em consonância com o princípio constitucional da

igualdade, baseada no respeito à diferença, que se concretiza no reconhecimento da

paridade de direitos, considerando, nos seus lugares e modos de realização, as diferenças

sociais, culturais, de gênero, étnicas, orientação sexual, físicas, sensoriais, intelectuais,

religiosas, linguísticas e outras. Sob esta perspectiva, a materialização do respeito às

diferenças no cotidiano educacional é evidenciada nas maneiras de acessar os espaços e

recursos didáticos, de fazer leituras de mundo e de construir conhecimento. Pretende-se

uma formação de homens e de mulheres que rejeitem todo tipo de humilhação que possa

ferir a dignidade humana e que internalizem o princípio de combate a qualquer

discriminação de raça, etnia, orientação sexual, gênero, idade, religião, linguagem,

pessoas com deficiência, em situações de risco pessoal e social, bem como aquelas com

mobilidade reduzida.

Espera-se que os profissionais formados na UVA, sob estes princípios, reúnam

competências técnicas, científicas, éticas e morais voltadas à concretização de uma

sociedade mais justa e solidária, com melhor qualidade de vida e dispostos a solidificar

um ambiente sustentável e com paz social.

A UVA constituiu a Comissão de Respeito à Diversidade humana: Acessibilidade e

Inclusão pela Portaria nº 012, de 25 de maio de 2015, para emissão de orientações ao

desenvolvimento da educação em direitos humanos em seus campi.

1.9. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e

para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana e Etnias Indígena

Considerando a relevância da Lei n° 9394/96, com a redação dada pelas Leis n° 10

639/2003 e n° 11.645/2008 e a Resolução CNE/CP no 01 de 2004, os cursos da UVA

incluem em suas Matrizes Curriculares a temática de História e Cultura Afro-Brasileira e

Indígena que são oferecidas em todos os cursos sob a forma de disciplina eletiva, palestras

e cursos de extensão (exceção da obrigatoriedade em Pedagogia).

Não obstante a existência da disciplina eletiva, a Universidade Veiga de Almeida

oferece eventos sobre a temática "Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino

de História e Cultura Africana, Afro-brasileira e Indígena” com a proposta de promover

uma reflexão reinterpretativa do pensamento social brasileiro e de algumas ideias

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surgidas no cenário internacional, acerca dos conceitos de raça, etnia, cor, preconceito,

discriminação, igualdade, diferença, equidade, racismo institucional e outros, centrais ao

entendimento da origem e da estruturação das desigualdades social, racial e de gênero

entre os grupos étnico-raciais no Brasil. A UVA oferece elementos que colaborem para a

elaboração, desenvolvimento e aprimoramento de práticas pedagógicas centradas na

educação para a convivência em e na diversidade. Busca-se a ampliação sobre a discussão

e produção de conhecimento sobre África, africanos, afro-brasileiros e indígenas,

contribuindo com isso para a superação das desigualdades presentes no ambiente

educacional.

A UVA construiu um hotsite da Diversidade Humana: Acessibilidade e Inclusão com

a finalidade de apoiar docentes e discentes nas discussões relativas ao tema. O hotsite

está divido em quatro páginas: Apresentação, Quem Somos, Marco Regulatório e

Midiateca.

A página de “Apresentação” descreve a missão e a criação do documento de

Políticas de Respeito à Diversidade Humana: Acessibilidade e Inclusão. Apresenta

também os principais eventos organizados pela UVA relacionados ao tema.

A página “Quem Somos” apresenta o que é a Comissão de Respeito à Diversidade

Humana e suas políticas, bem como as informações dos membros que a compõem, de

acordo com a portaria PROGRAD nº13, de 25 de Maio de 2015. Nesta página também é

possível realizar o download da política na íntegra.

Em “Marco Regulatório” estão disponibilizados os links de acesso às principais leis

e iniciativas de respeito à diversidade humana: leis, declarações, decretos, diretrizes,

políticas e portarias.

Em “Midiateca” encontram-se vídeos e artigos sobre o tema, muitos deles

produzidos por docentes da instituição e pela TV UVA.

1.10. Políticas de Educação Ambiental

O atendimento à Política de Educação Ambiental, prevista na Lei no 9.795 de 1999,

e Decreto nº 4.281 de 2002, é realizado na Universidade Veiga de Almeida não só pela

oferta da disciplina Ciências Ambientais — presente em todos os currículos dos cursos

presenciais —, fazendo parte da integralização de sua carga horária, como também da

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integração às disciplinas do curso de modo transversal, contínuo e permanente. Há que

se ressaltar que, além da referida disciplina, em alguns cursos a temática ambiental é

integrada em diferentes disciplinas ou realizada, no caso de EAD, sob a forma de palestras

e cursos de extensão, e quando dos encontros presenciais.

1.11. Políticas de Acessibilidade

Atualmente, diferenças sociais, físicas, sensoriais, intelectuais, étnicas, de gênero,

etárias, de opção sexual, de religião e outras reclamam por sua condição de cidadania. Os

processos de exclusão transformaram diferenças em desigualdades e, hoje, aspectos

legais e humanísticos vão além dessa constatação de que somos diferentes. Por isso,

busca-se, por meio da educação para os direitos humanos, eliminar barreiras e corrigir

essas distorções formando, na Universidade, profissionais que se proponham eliminar os

mecanismos produtores das desigualdades. Antes, os excluídos viviam suas histórias de

intolerância e preconceito de forma isolada e desconhecendo seus direitos de cidadão.

Hoje, suas vozes ecoam em todos os segmentos da sociedade, clamando pelo

reconhecimento como cidadão e a Universidade tem o compromisso de ofertar-lhes

condições para que logrem seus objetivos.

Tomando como referências a Lei n° 13.146, de 06 de julho de 2015, o Decreto n°

5 626/2005, a Lei n° 12.764, de 27 de dezembro de 2012, as Diretrizes Nacionais para

Educação em Direitos Humanos, Res CNE/CP n°1, de 30 de maio de 2012 e a Res CNE/CP

n° 1/2004, a UVA adota uma educação inclusiva, a partir da qual toda a diversidade seja

valorizada e busca alternativas para garantir a igualdade de direito das pessoas à

cidadania. Nesse estado democrático, a UVA atende diferentes culturas, as pessoas com

deficiência, os afro-brasileiros, os indígenas, pessoas em desvantagem social e em

diversidade sexual e religiosa.

O Acolhimento ao aluno passível de alguma diferença será a prioridade de agora

em diante na Política de Respeito à Diversidade Humana: Acessibilidade e Inclusão na

UVA. O Acolhimento busca a eliminação antecipada de barreiras e integra as

acessibilidades arquitetônica, pedagógica, atitudinal, digital e das comunicações.

Desse modo, a Política de Respeito à Diversidade Humana: Acessibilidade e

Inclusão proposta pela UVA, ao legitimar o respeito absoluto e o reconhecimento de que

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existem diferenças individuais entre as pessoas de sua comunidade, sendo por

necessidades especiais ou sociais, propõe a aplicação imediata de Ações Afirmativas

específicas para o acolhimento à diversidade do seu corpo discente, docente e de

funcionários.

As Ações Afirmativas de Acolhimento são medidas que têm por objetivo alinhar os

diferentes órgãos institucionais em suas responsabilidades quanto à eliminação das

desigualdades garantindo a acessibilidade à igualdade de oportunidades e de tratamento

independentemente de motivos raciais, étnicos, religiosos, de gênero, de opção sexual e

de deficiências, contribuindo para uma convivência harmoniosa e eliminando qualquer

segregação. Essas ações se tornam mecanismos de vivências e práticas em coerência com

os princípios dos direitos humanos em respeito à diversidade. Elas são da ordem do

ensino, da pesquisa, da extensão universitária, dos serviços, da infraestrutura e do

ambiente do trabalho.

Desse modo, o cotidiano acadêmico, a partir de uma gestão democrática, propicia

a colaboração de todos os envolvidos no processo educativo inclusivo, por meio de ações

curriculares e administrativas que desencadeiem a participação social na execução das

deliberações coletivas e na formulação de políticas educacionais inclusivas:

planejamento, metodologia, avaliação e recursos, tendo como horizonte a

universalização do ensino para a comunidade acadêmica.

A UVA possibilita a condição de alcance para utilização, com segurança e

autonomia, de espaços, mobiliários, equipamentos urbanos, edificações, informação e

comunicação, inclusive seus sistemas e tecnologias, bem como de outros serviços e

instalações abertos à comunidade acadêmica da UVA, de uso público ou privado, de uso

coletivo, por pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida. Dentre seus

compromissos de superação de barreiras facilita a acessibilidade arquitetônica, as

condições para utilização dos espaços com segurança e autonomia. Atende ao disposto

na CF/88, artigos 205, 206 e 208, na NBR 9050/2004, da ABNT, na Lei n° 10.098/2000, nos

Decretos n° 5.296/2004, n° 6.949/2009, n° 7.611/2011 e na Portaria n° 3.284/2003, que

tratam das condições de acessibilidade para pessoas com deficiência ou mobilidade

reduzida. Acata os critérios e parâmetros técnicos, considerando as diversas condições de

mobilidade e de percepção do ambiente, com ou sem a ajuda de aparelhos específicos,

tais como próteses, aparelhos de apoio, cadeiras de rodas, bengalas de rastreamento,

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sistemas assistivos de audição ou qualquer outro que venha a complementar as

necessidades individuais. Apresenta piso cromo-diferenciado, piso tátil, rampa, rota

acessível, trajeto contínuo, desobstruído e sinalizado, rota de fuga e tecnologia assistiva.

Outro ponto de destaque é a preocupação com a acessibilidade tecnológica. Em

todos os polos de EaD da UVA há instalação e disponibilização do DOSVOX, tanto nos

laboratórios de informática quanto nas bibliotecas, garantindo aos alunos com deficiência

visual apoio e orientação acerca do uso da ferramenta.

A Universidade Veiga de Almeida, ciente da sua responsabilidade pela produção

de conhecimentos, atitudes e valores — condição propícia à formação de cidadãos sociais

conscientes do seu papel individual e em grupo — oferece, na sua vivência curricular

acadêmica, ações voltadas para o exercício de práticas de valorização dos direitos

humanos, com vistas a eliminar as formas de opressão e desrespeito às diversidades.

1.12. A Modalidade EaD na UVA

A Educação a Distância na Universidade Veiga de Almeida - UVA é uma modalidade

do processo educacional que amplia a capacidade da Universidade de atuar na difusão do

conhecimento, oferecendo educação de qualidade, implicada com as demandas atuais

existentes na sociedade e no mercado de trabalho, comprometida com um ensino

personalizado e colaborativo.

A Universidade Veiga de Almeida iniciou sua experiência na modalidade de EaD

em 2001, apresentando atuação em diferentes projetos e iniciativas na modalidade,

conforme linha do tempo abaixo. Nessa perspectiva, a UVA compreende a educação a

distância como uma modalidade de ensino integrada a todas as demandas e espaços

acadêmicos que a constituem: cursos de graduação, de extensão e de pós-graduação.

Além disso, os cursos presenciais da Universidade Veiga de Almeida oferecem

disciplinas semipresenciais desde 2006, permitindo o amadurecimento da gestão

acadêmica, operacional e dos processos de produção e de distribuição de conteúdo.

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1.13. Cursos de Pós-Graduação Lato Sensu a Distância

Um marco importante no processo evolutivo de EaD na UVA foi o credenciamento

da instituição, oficializado pela Portaria n° 822, de 24 de Agosto de 2009, para a oferta de

cursos de pós-graduação lato sensu a distância.

O primeiro curso de pós-graduação EaD na UVA, objeto do credenciamento da IES

para esse tipo de oferta/modalidade, foi o de MBA em Gestão Ambiental. Em seguida,

ainda no ano de 2010, durante o mês de maio, houve o lançamento de outros cursos:

MBA em Negócios em Petróleo, Gás e Energia e MBA em Recursos Humanos. Em junho

do mesmo ano, iniciou-se a oferta do MBA em Marketing e Comunicação Empresarial.

No ano de 2011, em sinergia com o CST de Negócios Imobiliários, a UVA iniciou a

oferta do curso MBA em Administração de Imóveis, sendo um dos únicos cursos desse

segmento no país.

Em 2012 houve a oferta do MBA de Educação e Tecnologia, MBA em Gestão de

Projetos, MBA em Gestão em Finanças Corporativas e MBA em Gestão Empresarial,

buscando a ampliação do portfólio de curso e a consolidação na área de Gestão.

O último curso lançado, no ano de 2013, MBA em Educação Corporativa,

contempla uma tendência e a procura de egressos e de profissionais de áreas afins sobre

essa área de atuação profissional. Atualmente, no ano de 2017, todos os 10 cursos

encontram-se com disciplinas em andamento.

1.14. Parcerias com Instituições Governamentais e não Governamentais

Dentre as diversas parcerias realizadas pela Universidade Veiga de Almeida, no

campo da consultoria em Educação a Distância tem posição de destaque o serviço

prestado à ENSP/Fiocruz visando à estruturação do projeto, supervisão didático-

pedagógica e desenho instrucional para o desenvolvimento de conteúdos e atividades de

aprendizagem para o curso de Especialização a Distância em Gestão de Saúde, que foi

incluído no Programa Universidade Aberto do Brasil (MEC/UAB). Este curso foi

implantado, inicialmente, por meio da UAB para uma demanda superior a 1.000 alunos.

A UVA forneceu também serviços de consultoria para a criação, produção e oferta

de projetos e cursos a distância para as seguintes instituições: Instituto Brasileiro de

Geografia e Estatística – IBGE. Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ, Petrobras

S/A., CREA-RJ e SOTREQ S/A, entre outras.

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As experiências descritas anteriormente na modalidade EaD, na oferta de cursos

de pós-graduação, de projetos e de disciplinas semipresenciais possibilitou à

Universidade Veiga de Almeida acumular expertise na produção, na oferta e na gestão de

cursos, programas e disciplinas na modalidade EaD.

Em 2013, após o processo de credenciamento para oferta de graduação EaD, a

Pró-Reitoria de Graduação, por meio dos coordenadores de cursos, dos Núcleos Docentes

Estruturantes - NDE e da Coordenação de Educação a Distância - Cead priorizaram e

atuaram na construção dos projetos pedagógicos e no processo de construção e

desenvolvimento das disciplinas e dos conteúdos para implantação dos cursos EaD.

1.15. Internacionalização

O processo de Internacionalização do Ensino Superior está integrado na cultura

organizacional e é estratégica para toda a Universidade, reafirmando sua natureza

internacional, nas funções de formação, investigação e extensão, através das

ferramentas:

Internacionalização em Casa (IaH): atividades acadêmicas internacionais que se

traduzem em novas oportunidades, sem que haja a necessidade da mobilidade de

docentes ou estudantes nacionais para o estrangeiro. A evolução deste processo é

mantida pelo envolvimento e compromisso da comunidade acadêmica, gerando assim

uma visibilidade positiva de tais ações.

Internacionalização do Curriculum (IoC): uma das mais relevantes dimensões da

Internacionalização. O objetivo em oferecer um currículo internacional é formar

indivíduos com conhecimentos, habilidades e atitudes relativas à cidadania global,

tornando os cidadãos ativos e responsáveis no mundo globalizado, aptos para

comunicarem–se além das fronteiras disciplinares, linguísticas e culturais.

Internacionalização da Pesquisa: Nesta modalidade, a Internacionalização é

fortalecida pela participação em redes, planos e projetos com instituições nacionais e

internacionais, promovendo e desenvolvendo também a cooperação acadêmica,

universitária e responsabilidade social.

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1.16. Escritório Internacional

Na Universidade Veiga de Almeida existe um escritório internacional que tem

como objetivo principal oferecer à comunidade acadêmica ferramentas para seu

desenvolvimento acadêmico, pessoal e profissional; centralizar as ações internacionais,

além de oferecer diversas possibilidades de capacitação e iniciativas internacionais, que

beneficiarão o corpo discente e docente da instituição.

Eixos e serviços

EXPERIÊNCIA INTERNACIONAL

Convênios Internacionais;

Mobilidades – docente e discente;

Missões Acadêmicas e cursos de verão;

Duplas Titulações;

Estágio Internacional;

Projetos de Pesquisa.

DE CASA PARA O MUNDO

Feiras de Intercâmbio;

Apadrinhamento ao intercambista;

Estágio no Consulado;

Classes Espelho;

Seminário Virtual;

Professores Visitantes;

Projetos de pesquisa;

Publicações em Revistas Internacionais.

CENTRO DE IDIOMAS

Escolas de Verão;

Português para Estrangeiros;

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II. CONTEXTUALIZAÇÃO DO CURSO

2.1. Nome do Curso

Curso de Graduação em Arquitetura e Urbanismo, Bacharelado.

2.2. Grau conferido

Bacharel em Arquitetura e Urbanismo.

2.3. Endereço de Funcionamento do Curso

Av. Gal. Felicíssimo Cardoso, 500 – Barra da Tijuca, Rio de Janeiro – RJ – CEP:

22631-360. Telefone: (21) 2574-8888

2.4. Justificativa

Os cursos de graduação da Universidade Veiga de Almeida foram estruturados de

acordo com a Missão da Universidade, os objetivos Institucionais presentes no Plano de

Desenvolvimento Institucional 2017-2021 (PDI), as Diretrizes Gerais contidas no Projeto

Político Institucional (PPI) e as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN). A Missão reflete o

perfil profissional que a Universidade se propõe a alcançar, ou seja:

“A Universidade Veiga de Almeida (UVA) tem como missão contribuir para a

formação profissional e humana dos nossos estudantes por meio da excelência e

relevância do ensino, pesquisa, extensão e gestão, alicerçadas em uma cultura

empreendedora e socialmente responsável” (PDI 2017-2021). Na concepção dos cursos

da UVA, foram observadas as diretrizes curriculares específicas, as premissas subjacentes

à valorização das competências no mundo do trabalho e as novas formas de organização

do trabalho pedagógico.

A oportunidade de criação de mais um curso de bacharelado em Arquitetura e

Urbanismo na cidade do Rio de Janeiro nos leva a refletir não só sobre a formação do

arquiteto nos dias de hoje, mas também sobre que tipo de profissional é socialmente

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necessário, em vista dos desafios colocados em uma grande metrópole como o Rio de

Janeiro.

O Rio de Janeiro, como berço da primeira escola de Arquitetura e Urbanismo do

país é também precursora de várias abordagens de seu ensino, desde as mais acadêmicas

às mais inovadoras. A estreita relação com a expressividade das Belas Artes sem dúvida

marca um traço distintivo na formação do arquiteto carioca, que tem como próceres

alguns dos arquitetos mais importantes na renovação de sua linguagem, especialmente

quando do advento do modernismo.

Naquele momento, a incorporação de noções vindas das práticas da longínqua

Bauhaus, estimulou a experimentação de novas tecnologias e materiais assim como novas

abordagens do método criativo, calcadas no arquiteto artífice de uma nova sociedade,

extremamente cioso de sua personalidade como motor deste pensamento de vanguarda.

É deste ambiente que surgirão também os primeiros responsáveis por um design

preocupado com a ruptura com limites compositivos ainda calcados em regras

acadêmicas, em busca também de uma maior identidade com a cultura nacional.

A atividade do profissional arquiteto ganha novos horizontes, abrangendo escalas

que vão do objeto à cidade, envolvido na gestação de novas formas e novos limites, a

partir de uma liberdade jamais cogitada anteriormente. O arquiteto passa a envolver-se

cada vez mais com a realidade deste homem e desta nova sociedade em busca de abrigo

e representação, enxergando sua complexidade através da colaboração com os inúmeros

profissionais e especialistas que engendram as novas e diversas divisões do trabalho

humano.

Permanece ainda assim como pivô concentrador das informações que catalisarão

as novas soluções para a acomodação do homem sobre a terra, como visionário de

situações ainda hipotéticas e muitas vezes utópicas, em sua fase de projeto, mas cada vez

mais comprometido com a transformação ambiental necessária aos desejos e aspirações

humanas. A Arquitetura e Urbanismo de exceção cede cada vez mais o privilégio como

referência e paradigma da produção das cidades, abrindo espaço para seu prístino

destino: a habitação e a troca.

Neste sentido o compromisso com a realização se expande a uma escala social

ainda não vivida pelo arquiteto e pela própria sociedade, exigindo uma nova cultura de

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planejamento, metodologia e eficácia construtiva que na verdade nada mais são do que

um dos objetivos da boa Arquitetura segundo Vitruvius: Œconomia.

Cabe ao arquiteto manusear experimentalmente as possibilidades de

transformação de um ambiente, a partir da percepção e análise de suas demandas,

buscando soluções saudáveis, viáveis e sustentáveis. Como momento proeminente desta

atividade está o projeto, circunstância virtual deste manuseio, momento em que as

possibilidades são experimentadas sem prejuízo de seu resultado, através de simulações

que representam a realidade projetada em duas e três dimensões, é preciso no entanto

que sejam entendidas desta forma, como simulações e não como resultados em si.

O objetivo final está na obra realizada, e é para este fim que toda a simulação do

projeto se destina. A compreensão desta finalidade torna-se assim parte fundamental ao

esclarecimento do papel do arquiteto nesta nova cultura que estamos a construir. É em

torno desta obra também que gravitam as demais atividades atinentes ao arquiteto como

sua execução, seu rearranjo, sua manutenção, sua restauração, sua avaliação e análise.

Assim sendo, recai também sobre a obra toda a finalidade do gesto crítico, que se

reflete na retomada do projeto como devir de novas construções.

Com seu exercício profissional regulamentado por lei desde 1933, hoje o arquiteto

é submetido à Lei Nº 12.378, de 31 de dezembro de 2010, que lhe confere atribuições de

concepção e execução de projetos de: edifícios e conjuntos edificados; ambientes

internos; espaços externos; espaços urbanos monumentos; restauro; reutilização,

reabilitação e reconstrução; preservação e conservação; planejamento físico-territorial;

sistemas de infraestrutura e viário; levantamentos topográficos cadastrais; gestão

territorial e ambiental; além de atuações nos campos da tecnologia e resistência dos

materiais, dos elementos e produtos de construção, suas patologias e recuperações; dos

sistemas construtivos e estruturais; de instalações e equipamentos referentes à

Arquitetura e ao Urbanismo; do conforto ambiental e do meio ambiente.

A formação acadêmica do arquiteto e urbanista obedece ao estabelecido na

Resolução Nº 2, de 17 de junho de 2010 do MEC, que fixa as diretrizes e o conteúdo

mínimo do Curso de Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo e Urbanismo, em

conformidade com o que já estabelecia a Lei 9394/96, elaborada pela Secretaria de

Educação Superior (SESu) do MEC como proposta das Diretrizes Curriculares Nacionais

para o Ensino de Graduação em Arquitetura e Urbanismo e Urbanismo.

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A Arquitetura e o Urbanismo são reconhecidos como atividades necessárias e

indispensáveis ao desenvolvimento econômico e cultural. Inserem-se no núcleo da

Indústria Criativa, assim como o design, software, jogos de computadores, cinema, vídeo,

fotografia, música, artes, televisão, conteúdos digitais, editoração e publicação

eletrônica.

Definida pelas Nações Unidas como “os ciclos de criação, produção e distribuição

de bens e serviços que usam criatividade e capital intelectual como insumos primários”

(A Cadeia da Indústria Criativa no Brasil. Rio de Janeiro: Sistema Firjan, 2008. p.13), a

Indústria Criativa no Brasil, e em especial no estado do Rio de Janeiro, se destaca entre os

segmentos âncora de desenvolvimento.

Segundo o relatório "Indústria Criativa - Análise especial: Rio de Janeiro",

distribuído pela Firjan em 2012, o núcleo da Indústria Criativa emprega, no estado do Rio

de Janeiro, mais de 96 mil pessoas, representando o segundo maior contingente do Brasil,

atrás apenas de São Paulo. Somente os segmentos de artes e design empregam quase 15

mil profissionais.

O segmento da Arquitetura, Urbanismo e Engenharia apresenta o maior número

de profissionais, representando um terço do núcleo criativo do estado. A renda média do

trabalhador do núcleo da Indústria Criativa no Rio de Janeiro é de (R$7.275,00), a maior

do Brasil e quase quatro vezes superior à média do mercado estadual (R$2.002,00). Esta

cadeia da indústria criativa, como um todo, representa 18% do PIB brasileiro. (A Cadeia

da Indústria Criativa no Brasil. Rio de Janeiro: Sistema Firjan, 2012. p.1-7).

O Censo de 2012 aponta, para o Estado do RJ, uma população de 16.231.365

habitantes e, para o Município do Rio de Janeiro, uma população de 6.390.290, o que

demonstra sua elevada concentração demográfica. A renda per capita mensal do bairro

da Barra da Tijuca, de R$ 2.488, é a segunda maior do município do Rio, sendo sua

expectativa de vida 77,8 anos e o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de 0,959, o

terceiro dentro do município.

Segundo o Censo Escolar 2009 (fonte INEP), o Estado do RJ apresenta 821.196 mil

alunos matriculados no Ensino Médio regular, e destes 313.474 mil são do Município do

RJ. O Curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Veiga de Almeida surge neste

contexto socioeconômico, com o objetivo de formar profissionais para atender à

demanda crescente de profissionais especializados na transformação e gerenciamento do

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espaço baseado em uma complexa rede de conhecimentos de Artes, Concepção de

Espaços, Design e Tecnologia da Construção, que buscam suprir as demandas do mercado

no contexto da era da informação.

O setor profissional da Arquitetura e Urbanismo tem perspectivas efetivas de

crescimento em todo Brasil de um modo geral, e mais especificamente nos grandes

centros urbanos. Devido a uma conjuntura política favorável, em que se registra um

inédito alinhamento entre os governos federal, estadual e municipais, o Estado do Rio de

Janeiro passa hoje por uma fase de grandes investimentos nas áreas de energia, de

siderurgia, na construção civil e com elas outras indústrias da economia fluminense serão

impulsionadas, devido ao grande encadeamento dessas indústrias com outros setores

produtivos.

Há uma década a Zona Oeste tem sido a região de maior crescimento imobiliário

na cidade do Rio de Janeiro. Em 2013, lançou 12.813 unidades, entre residenciais,

comerciais e hoteleiras. Logo em segundo lugar, a Zona Norte recuperou força graças aos

investimentos em segurança, infraestrutura e mobilidade urbana. Em 2013, a região

recebeu 6.629 novas unidades, o que representa um crescimento de 22,3% sobre 2012.

As zonas sul e central lançaram juntas 1805 unidades em 2013.

O valor geral de lançamento (VGL) da cidade do Rio de Janeiro apontou um

crescimento de 20%. (http://www.ademi.org.br/download/Panorama_ADEMI_2013.pdf-

acessado em setembro de 2014).

Tal crescimento aponta expansão para o mercado profissional do Arquiteto

Urbanista, profissional que atua como um intérprete do sistema de signos e de linguagens

que constroem o dia-a-dia dos consumidores contemporâneos, em conjunção com seus

requisitos técnicos construtivos e econômicos. Sua tarefa é criar, planejar, organizar e

executar o projeto que contém elementos artísticos, funcionais e ambientais. Sua

produção compreende a execução e gerenciamento de planos e projetos, apoiados em

pesquisas técnicas e avaliações contextuais de mercado, que traduzem tendências sociais

e estéticas, através do instrumento do projeto e de sua avaliação crítica, calcados na

representação gráfica em plantas baixas, cortes e perspectivas; a projeção de ocupação,

estudos de massa e fluxos e fluxos do espaço proposto, inclusive em seus aspectos

paisagísticos, além da análise de viabilidade e funcionalidade do projeto.

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2.5. Atos Legais

A base legal para os currículos do Curso de Graduação em Arquitetura e

Urbanismo, é dada pela Resolução Nº 2, de 17 de junho de 2010, do Conselho Nacional

de Educação/Câmara de Educação Superior, que instituiu as Diretrizes Curriculares

Nacionais dos cursos de graduação em Arquitetura e Urbanismo. E é com base nesta

legislação, que foi construído o projeto pedagógico do Curso de Bacharelado em

Arquitetura e Urbanismo da Universidade Veiga de Almeida.

O curso teve a sua autorização de funcionamento por meio da Resolução da UVA

nº 02/2015, de 06 de fevereiro de 2015 do Conselho Universitário – CONSUN publicada

em 09 de fevereiro de 2015.

2.6. Número de Vagas Pretendidas ou Autorizadas

O número de vagas totais anuais para o Curso de Arquitetura e Urbanismo,

autorizado pelo Presidente do Conselho Universitário da Universidade Veiga de Almeida

através da Resolução nº.02/2015 é de 200 (duzentas vagas), Manhã e Noite

2.7. Conceito Preliminar do Curso – CPC e Conceito de Curso – CC

Por ser curso recém-criado ainda não foi convocado à avaliação pelo ENADE não

havendo ainda portanto um CPC e um CC assim estabelecido.

2.8. Carga Horária Total do Curso

Total da carga horária do curso: 4.818 h/a (quatro mil, cento e oitenta horas/aula).

2.9. Integralização

O regime de matrícula é semestral com dois ingressos anuais, sendo que o período

mínimo de integralização do Curso de Bacharel em Arquitetura e Urbanismo é de 10 (dez)

semestres, e o prazo máximo, de 20 (vinte) semestres.

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2.10. Turnos de Funcionamento

O curso oferece vagas nos 2 (dois) turnos (manhã e noite). Porém, o seu

funcionamente tem sido apenas no turno da manhã.

2.11. Gestão Acadêmica

A Universidade Veiga de Almeida – UVA possui uma estrutura organizacional funcional,

mas flexível, que realiza as atividades organizacionais com presteza, permitindo assim,

um rápido fluxo de decisões entre os setores que a integram.

Atualmente, tem a sua estrutura organizacional acadêmica definida em Pró-

Reitoria, Diretorias de Campus, Diretorias Acadêmicas e Coordenações de Cursos, ficando

cada curso vinculado a um Coordenador.

Uma Secretaria Geral e uma Divisão de Apoio ao Ensino – DAE proporcionam o

apoio administrativo complementar a alunos e professores, para que os Coordenadores

de Curso possam se concentrar nas atividades de natureza acadêmica e estratégica

responsáveis pela qualidade do ensino e pela agregação de valores à formação dos

alunos. A estrutura de apoio é complementada pelos órgãos suplementares, como a

Prefeitura, a Tesouraria, a Assessoria Financeira, dentre outros.

A gestão do curso articula-se com todo o processo institucional por meio das

diretrizes e normas emanadas dos órgãos superiores e de sua interação com o colegiado

de curso.

A totalidade do corpo docente, geralmente, se encontra duas vezes por semestre;

uma antes de iniciá-lo, com o objetivo de planejar o trabalho a ser realizado; e uma no

final, para analisar os resultados obtidos. Além dessas reuniões, a coordenação promove

encontros individuais com os professores a fim de acompanhar o curso de forma mais

efetiva e eficiente.

Aliado a essas reuniões, procura-se também dinamizar determinados processos

por uma comunicação eletrônica, através do uso dos endereços eletrônicos dos

professores e alunos, agilizando dessa forma as informações relevantes para a gestão do

curso.

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A articulação dos colegiados de cursos com os colegiados superiores se manifesta

da seguinte forma:

i) na elaboração do currículo e na programação do curso que é feita

considerando normas e diretrizes gerais emanadas dos colegiados superiores, onde é

caracterizado o perfil do egresso da UVA;

ii) na aprovação do currículo e na programação do curso que depois de

aprovado no âmbito do colegiado do curso é submetido aos colegiados superiores;

iii) As linhas de pesquisa que são submetidas aos colegiados superiores devem

contemplar uma articulação com a iniciação científica e com os Trabalhos Finais de

Graduação – TFG;

iv) elaboração de emendas e alterações no currículo pelo colegiado de curso

deve ser submetido aos colegiados superiores para aprovação.

2.12. Identificação do Coordenador

O Curso de Arquitetura e Urbanismo tem em seu Coordenador um professor que

agrega ao Curso a experiência e vivência profissional para o desenvolvimento das

atividades inerentes à gestão do Curso, que é realizada de forma participativa, sendo as

decisões tomadas por meio do Núcleo Docente Estruturante e pelo Colegiado de Curso.

2.13. Perfil do Coordenador

O Coordenador do Curso é o Professor Alder Catunda Timbó Muniz, que iniciou

suas atividades como coordenador na UVA em 2015, sendo professor da Universidade

Veiga de Almeida desde 2008 no curso de formação de Tecnólogos de nível Superior em

Design de Interiores. É Mestre em Urbanismo (PROURB/FAU-UFRJ), graduado em

Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) em 1983,

sendo sócio fundador do escritório de consultoria e projetos de Arquitetura e Urbanismo,

Archi 5 arquitetos associados ltda.. Iniciou suas atividades como docente no ensino

superior no ano de 1991, e a partir dessa data as tem exercido sem interrupção, tendo

atuado como professor em instituições como Universidade Santa Úrsula (USU),

Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e Pontifícia Universidade Católica do Rio de

Janeiro (PUC-Rio). É membro e conselheiro do Instituto de Arquitetos do Brasil no Rio de

Janeiro (IAB-RJ), onde é componente de seu corpo de jurados. É ainda integrante do

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Conselho de Arquitetos e Urbanistas do Rio de Janeiro (CAU-RJ) onde tem assento em sua

Comissão de Ensino e Formação Profissional. Tem ampla experiência na área de

desenvolvimento e gerenciamento projetos arquitetônicos e urbanísticos e pesquisa no

campo da Teoria do Projeto.

2.14. Descrição da Operacionalização

A Coordenação de Curso é o órgão responsável pela execução das atividades

didático-pedagógicas do curso e seus projetos, pelo controle das atividades de ensino e

pela fixação da programação semestral do processo de ensino-aprendizagem, que

consiste no planejamento de todas as atividades de ensino, pesquisa e extensão,

possibilitando ao aluno uma formação integrada e plena, de acordo com as diretrizes do

Projeto Pedagógico Institucional da Universidade.

Nesse processo de gestão, será permanente a verificação da qualidade do ensino

ministrado, da adequação dos instrumentos de avaliação curricular, do registro dos

conteúdos programáticos das matérias lecionadas e da frequência dos alunos. Sua gestão

é realizada de forma participativa, com o apoio do Núcleo Docente Estruturante e do

Colegiado do Curso, sendo as decisões tomadas por meio de reuniões com os professores

que ministram disciplinas no curso e representantes do corpo discente que são escolhidos

de forma espontânea nas próprias turmas do curso..

É também atribuição da Coordenação a elaboração e acompanhamento da

implementação do Projeto Pedagógico do Curso – PPC, juntamente com o Núcleo

Docente Estruturante e o Colegiado do Curso.

Além dessas funções, a Coordenação supervisiona e controla as atividades de

ensino e o ajuste permanente do perfil do egresso, currículo do curso, seus conteúdos e

a bibliografia, de acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais, em antecipação às

novas concepções acadêmicas, às novas tendências do mundo do trabalho e a outras

demandas sociais.

Em suas atividades, a Coordenação de Curso é apoiada pela Secretaria Geral, à

qual compete sistematizar o registro dos dados de notas e frequência dos alunos, para

efeito de histórico escolar, pela Divisão de Apoio ao Ensino, à qual compete proporcionar

suporte aos professores e alunos nas operações cotidianas, e pela Divisão de Registro de

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Certificados e Diplomas, à qual compete preparar, emitir e registrar os certificados e

diplomas a serem expedidos.

A atuação do coordenador junto aos estudantes permite acompanhá-los no seu

desenvolvimento acadêmico, nas suas dificuldades e no acesso às informações no âmbito

da sua função.

2.15. Núcleo Docente Estruturante – NDE

O NDE tem como proposta de trabalho não só a melhoria do processo de

concepção e implementação do projeto pedagógico do curso de graduação, mas também

no desenvolvimento permanente dele, com vista a sua consolidação. Um bom curso de

graduação tem alguns membros do seu corpo docente que ajudam a construir a

identidade do mesmo. Não se trata de personificar um curso, mas de reconhecer que

educação se faz com pessoas e que há, em todo grupo social, um processo de liderança

que está além dos cargos instituídos.

Se a identidade de um curso depende dessas pessoas que são referências, tanto

para os alunos como para a comunidade acadêmica em geral, é justo que se entenda e se

incentive o reconhecimento delas, institucionalmente, para qualificar a concepção, a

consolidação e, inclusive, a constante atualização de um projeto pedagógico de curso.

Com isso se pode evitar que os PPCs sejam uma peça meramente documental.

Entende-se, então, que todo curso que tem qualidade possui, ainda que

informalmente, um grupo de professores que, poder-se-ia dizer, é a alma do curso. Em

outras palavras, trata-se de um núcleo docente estruturante.

O NDE deve ser considerado não como exigência ou requisito legal, mas como

elemento diferenciador da qualidade do curso, no que diz respeito à interseção entre as

dimensões do corpo docente e Projeto Pedagógico do Curso.

2.16. Atribuições do NDE

O NDE tem como atribuições: contribuir para a consolidação do perfil profissional

pretendido do egresso do curso; zelando pela integração curricular interdisciplinar entre

as diferentes atividades de ensino constantes no currículo; indicando formas de incentivo

ao desenvolvimento de linhas de pesquisa e extensão, oriundas de necessidades da

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graduação, de exigências do mercado de trabalho e afinadas com as políticas públicas

relativas à área de conhecimento do curso, além de zelar pelo cumprimento das Diretrizes

Curriculares Nacionais para os cursos de graduação.

2.17. Constituição do NDE

Fazem parte do NDE do Curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Veiga

de Almeida professores de grande experiência pedagógca, com formação nas áreas de

Arquitetura e Urbanismo.

Composição, titulação, regime de trabalho e permanência sem interrupção dos

integrantes do Núcleo Docente Estruturante – NDE:

2.18. Quantitativo Anual do Corpo Discente

Ano Quantidade de Discentes

2015 30 67

2016 94 94

2017 105 97

2018 100 104

Docente Titulação Completa

Regime de Trabalho

Permanência no NDE

Alder Catunda Timbó Muniz Mestre TI 2 anos e 6 meses

Carlos Eduardo Nunes Ferreira Doutor TI 1 ano

Carlos Murdoch Fernandes Mestre TI 6 meses

Denise Chinni Solot Doutora TI 2 anos e 6 meses

Kátia Souza Doutora TI 2 anos e 6 meses

Wagner Rufino Barbosa Doutor TI 1 ano e seis meses

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2.19. Convênios Vigentes

As empresas conveniadas com a Universidade Veiga de Almeida para atender ao

curso de são:

ARAUJO ABREU ENGENHARIA S/A DETRO/RJ - DEPARTAMENTO DE TRANSPORTES DO ESTADO DO RJ

ARQUIVO NACIONAL EDIOURO PUBLICACOES LTDA

ARTE VIVA MÓVEIS E DECORAÇÕES LTDA EIRELI ETNA/VIVARA - ETNA COMÉRCIO DE MÓVEIS E ARTIGOS PARA DECORAÇÃO

AVANTI PRIMA EGENHARIA LTDA FABRIMAR S/A INDÚSTRIA E COMÉRCIO

AVX ENGENHARIA FINEP FINANCIADORA DE ESTUDOS E PROJETOS

AXXIOM SOLUÇÕES TECNOLÓGICAS S.A. FUNDAÇÃO ROBERTO MARINHO

BARRA SHOPPING GALVÃO ENGENHARIA S/A

BB TECNOLOGIA E SERVIÇOS GOVERNO ESTADO RJ

BENCO ALTA TECNOLOGIA EM CONSTRUÇÕES LTDA

IBGE – INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA

BIBLIOTECA NACIONAL – FBN INEA – INSTITUTO ESTADUAL DO AMBIENTE

BRASCAN IMOBILIÁRIA, ENG. & CONSTRUÇÕES S/A

LAFEM ENGENHARIA LTDA

C&C CASA E CONSTRUÇÃO LTDA LEROY-MERLIN COMPANHIA BRASILEIRA DE BRICOLAGEM

CAÇAPAVA EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA

METRO RIO

CAÇULA – PARCO PAPELARIA LTDA MP BASTOS CONSTRUTORA

CAÇAPAVA EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA

MRL ENGENHARIA E EMPREENDIMENTOS

CALPER CONSTRUTORA LTDA. MRV ENGENHARIA E CONSTRUÇÕES

CARIOCA CHRISTIANI -NIELSEN ENGENHARIA S/A

ODEBRECHT ENGENHARIA

CASA CIVIL DO ESTADO DO RJ ORIENTE CONSTRUÇÃO CIVIL LTDA

CBTU – COMPANHIA BRASILEIRA DE TRENS URBANOS

PLANTA PROJETOS E INSTALAÇÕES LTDA

CCIBC - CÂMARA DE COMÉRCIO E INDÚSTRIA BRASIL - CHINA

PLENGE 3 ENGENHARIA S/A

CEFET PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO

CENTRO DE INTEGRAÇÃO EMPRESA-ESCOLA DO RIO DE JANEIRO - CIEE Rio

PREFEITURA DE ARARUAMA

CENTRO TÉCNICO DE IDIOMAS DA TIJUCA (FISK)

PREFEITURA DE ARMAÇÃO DE BÚZIOS

CIMENTO TUPI PREFEITURA DE CABO FRIO

CLUBE DE ENGENHARIA PREFEITURA DE CASIMIRO DE ABREU

COMLURB PREFEITURA DE IGUABA GRANDE

COMPANHIA PADUANA DE PAPÉIS PREFEITURA DE MACAÉ

CONCREMAT ENGENHARIA E TECNOLOGIA S/A PREFEITURA DE RIO DAS OSTRAS

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CONDOMÍNIO DO SHOPPING CENTER DA BARRA (BARRA SHOPPING)

PREFEITURA DE SÃO PEDRO DA ALDEIA

CONDOMÍNIO NOVA AMÉRICA PREFEITURA DE SAQUAREMA

CONE CONSTRUÇÕES E ENG LTDA RLP ENGENHARIA LTDA

CONEN CONSULTORIA E ENGENHARIA SANDECH CONSULTORIA EM ENGENHARIA E GESTÃO

CAU-RJ CONSELHO DE ARQUITETURA E URBANISMO

SEBRAE

CONSTRUTORA COLARES LINHARES CONSTRUTORA LTDA

SEEL - SERVIÇOS ESPECIAIS EM ENGENHARIA

CONSTRUTORA T2Z CORREA SENAI – RJ – SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL

CONSTRUTORA TENDA SIG EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA

CREA RJ– CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA

SINAL CONSTRUTORA TERRAPLENO TERRAPLANAGEM CONSTRUÇAO LTDA

CULTURA INGLESA IDIOMAS S.A. SOTER SOCIEDADE TÉCNICA DE ENGENHARIA S.A.

CVC RIO UTC ENGENHARIA

DATAPREV VGK ENGENHARIA E COMERC

DELTA CONSTRUÇÕES S.A.

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III.ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

3.1. Contexto Educacional

Os cursos de graduação da Universidade Veiga de Almeida (UVA) foram

estruturados de acordo com o Projeto de Desenvolvimento Institucional, PDI, a Missão da

Universidade, com os Objetivos Institucionais e com as Diretrizes Gerais contidas no

Projeto-Político-Pedagógico Institucional - PPI e as Diretrizes Curriculares Nacionais.

A Missão reflete o perfil profissional que a Universidade se propõe a alcançar.

A UVA tem como missão formar profissionais, oferecendo ensino de qualidade em todas as modalidades (presencial e a distância), estimular e desenvolver pesquisa e promover atividades de extensão relevantes à comunidade, contribuindo desse modo para a formação plena do cidadão, alicerçada em uma cultura empreendedora e em princípios humanistas, éticos e democráticos. Para tal oferece estratégias pedagógicas e didáticas mediadas por tecnologia de vanguarda, experiências multiculturais e o desenvolvimento de forma ética e socialmente responsável em seu campo de competência profissional e pessoal.

Na concepção dos cursos da UVA, foram observadas as diretrizes curriculares

específicas, as premissas subjacentes à valorização das competências no mundo do

trabalho e as novas formas de organização do trabalho pedagógico. Com a busca da

excelência dos cursos de graduação, a UVA atua por meio de um processo formativo que

considera as características que criaram a cultura de gestão: criatividade, novas

tecnologias e conhecimento do mercado.

O Curso de Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo do Campus Barra Marapendi

teve o seu projeto de criação baseado pela Resolução Nº 2, de 17 de junho de 2010, do

Conselho Nacional de Educação/Câmara de Educação Superior, que institui as Diretrizes

Curriculares Nacionais do curso de graduação em Arquitetura e Urbanismo, tentando

refletir também a nova realidade socioeconômica do país, a necessidade crescente de

formas alternativas de solução de conflitos, o processo de globalização e a nova atuação

do Brasil no contexto mundial, além das rápidas conquistas tecnológicas que marcam esta

virada do século XXI.

Pretende por isso, promover debates sistemáticos com seu corpo docente e

discente para constante adequação de seu projeto de formação profissional à proposta

de flexibilização, humanização, sentido ético, profissionalização, com a intenção de

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oferecer um perfil diferenciado de curso com identidade articulada com o perfil do

egresso. Pelos motivos expostos e ciente de seu papel no cenário da educação, a UVA

assume o compromisso de ofertar o Curso de Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo

comprometido com o senso crítico e com uma ação interdisciplinar, que forme

profissionais inseridos e empenhados nas mudanças sociais.

Os cursos da UVA estão estruturados com o princípio da indissociabilidade entre

o ensino, pesquisa e extensão. Desta forma, cada atividade de ensino envolve a produção

do conhecimento e sua contribuição social, ao mesmo tempo em que cada atividade de

pesquisa possa se articular com o conhecimento já existente e cada atividade de extensão

seja um espaço privilegiado em que os educadores, estudantes e comunidade articulam

a difusão e a produção do conhecimento acadêmico e do conhecimento popular

possibilitando uma percepção enriquecida dos problemas sociais.

O ensino é o processo de disseminação e apreensão do conhecimento

historicamente produzido pela humanidade. Todo ensino envolve a perspectiva da

produção e da inovação do conhecimento que estão configuradas na pesquisa. Deve ser

visto numa perspectiva dinâmica de processo estrutural de construção do conhecimento

e nunca numa visão estática de transmissão passiva de conteúdos de disciplinas isoladas.

São utilizadas formas diversificadas nas situações de aprendizagem utilizando a prática

reflexiva delineando a atividade docente e a construção de competências necessárias ao

desenvolvimento profissional.

Como incentivo à pesquisa, a Universidade vem aperfeiçoando o programa de

iniciação científica, de modo a envolver cada vez mais estudantes. O Curso de

Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo tem participado do Programa de Iniciação

Científica (PIC – UVA ) com trabalhos voltados ao exame do meio ambiente e do espaço

urbano.

O aluno de Arquitetura e Urbanismo também conta com um Escritório Modelo

de projetos que tem por objetivo aproximar o corpo discente da prática profissional cujo

foco é colocar em prática o conhecimento aprendido em sala de aula, realizando projetos

relacionados à assistência técnica em Arquitetura e Urbanismo aplicando habilidades

adquiridas no uso de softers e processos metodológicos de projeto inclusivo, oferecendo

parceria com instituições assistenciais e comunitárias.

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Também, faz parte da rotina de nossos alunos a Semana de Arquitetura e Design

organizada pelos discentes com apoio das coordenações dos cursos de Arquitetura e

Design de Interiores, e Ciclos de Palestras, eventos que tem por objetivo aproximar a

comunidade acadêmica de profissionais da indústria criativa, com especial incidência nas

questões urbanas e arquitetônicas, incentivando a troca de conhecimentos com

profissionais atuantes e propositivos. Estes eventos proporcionam aos estudantes

palestras, workshops, mini-cursos e oficinas.

3.1.1. Cenário Nacional, Regional e Local

Para visualizarmos as características da cidade do Rio de Janeiro, cenário do Curso

de Arquitetura e Urbanismo, compete descrever algumas de suas particularidades

demográficas.

Grandes transformações ocorridas no país e no mundo inauguram uma nova era,

com reflexos nos diferentes setores da sociedade, desafiando-nos a acompanhar esse

movimento, criando outras propostas para compreender e acompanhar essa diversa

realidade, seus significados e redefinir conceitos. O Brasil, apesar de possuir inúmeros

recursos naturais, é um país que demanda maior desenvolvimento técnico e profissional

que o coloque no ranking de países produtores de conhecimento e tecnologias

produtivas.

A cidade do Rio de Janeiro, constituída por paisagens de excepcional beleza cênica,

tem na orla marítima e em suas montanhas os regentes de sua geografia exuberante. A

diversidade topográfica do Rio de Janeiro se estende à cobertura vegetal. Florestas

recobrem as encostas e espécies remanescentes de Mata Atlântica são preservadas no

Parque Nacional da Tijuca. Mata de baixada, restingas e manguezais são preservados na

s áreas de proteção ambiental de Grumari e Prainha.

Embora a cidade tenha se tornado uma das maiores áreas urbanas do mundo,

crescem em volta de uma grande mancha verde, que responde pelo nome de Floresta da

Tijuca, a maior floresta urbana, que continua mantendo valiosas remanescentes de seus

ecossistemas originais, mesmo tendo sido replantada no século XIX. Foi o primeiro

exemplo de reflorestamento com espécies nativas. A interferência do homem trouxe

ainda mais natureza para a cidade com a construção de parques, praças e jardins. Aos

poucos, os ecossistemas foram sendo protegidos pela legislação ambiental e uma grande

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quantidade de parques, reservas e áreas de proteção ambiental foram sendo criados para

garantir sua conservação.

Estas características contribuíram ainda para a conquista de importante posição

na rede de cidades pelo Rio de Janeiro, tornando-a importante centro de eventos

internacionais como a ECO-92, os Jogos Pan-americanos, a XX Copa do Mundo de Futebol

e a XXXI Olimpíada do mundo moderno, ressaltando-se ainda como evento específico o

27º Congresso Mundial da União Internacional de Arquitetos a ser realizado nesta cidade

em 2020, oportunidade em que estarão se graduando nossos primeiros alunos.

A cidade do Rio de Janeiro possui potencial científico e tecnológico, com

instituições de ensino, pesquisa e produção de tecnologia como, por exemplo, a Fundação

Oswaldo Cruz, a Petrobrás, Fundação Getúlio Vargas, a Universidade Federal do Rio de

Janeiro, a Universidade do Estado do Rio de Janeiro, o Instituto Nacional de Tecnologia e

o Instituto Nacional de Metrologia. Normalização e Qualidade Industrial.

Apesar destas características, constitui-se num espaço de pressão social, em

virtude de um crescimento econômico, nem sempre acompanhado pelo atendimento das

necessidades básicas da população. A distribuição desigual dos serviços e equipamentos

urbanos, a crescente demanda por habitações, acompanhada do aumento de sub

moradias e da expansão de comunidades carentes intensa degradação ambiental e o

esgotamento dos recursos naturais, a marginalidade, o desemprego e a exclusão social

são características deste processo.

A microrregião do Rio de Janeiro, também conhecida como Grande Rio é uma das

microrregiões do estado brasileiro do Rio de Janeiro pertencentes a mesorregião

Metropolitana do Rio de Janeiro, originalmente criada pela Lei Complementar Federal nº

020, de 1º de julho de 1974, após a fusão dos antigos Estados do Rio de Janeiro e da

Guanabara. Seus limites sofreram alterações, em anos seguintes, com a exclusão dos

municípios de Petrópolis (retirado em 1993), Itaguaí (retirado em julho de 2002),

Mangaratiba (retirado em julho de 2002) e Maricá (retirado em outubro de 2001). Hoje

possui uma área de 4.557 km² e sua população foi estimada pelo IBGE (censo de 2010)

em 6.320.446 habitantes e está dividida em 16 municípios, a saber: Belford Roxo, Duque

de Caxias Guapimirim, Itaboraí, Japeri, Magé, Maricá, Mesquita, Nilópolis, Niterói, Nova

Iguaçu, Queimados Rio de Janeiro (Rio de Janeiro) São Gonçalo, São João de Meriti,

Tanguá.

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Neste contexto, a Barra da Tijuca, parte de área da XXIV Região Administrativa,

juntamente com os bairros do Recreio dos Bandeirantes, Vargem Pequena, Camorim, Joá,

Grumari e Itanhangá, é um dos bairros que mais cresceram no Rio de Janeiro nos últimos

tempos (de área praticamente desabitada na década de 1960, passou para 24.126

habitantes em 1980, 63.492 habitantes em 1991, 92.233 habitantes em 2000, e para

135.924 habitantes em 2010). O número de moradores da Barra da Tijuca já ultrapassou

300 mil e a projeção é que atinja 500 mil em 2020.

O Curso de Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo da Unidade

Barra/Marapendi está localizado neste bairro, integrante da zona oeste do Rio de Janeiro,

recebendo ainda alunos dos extensos bairros de outras R.A.s no entorno do Maciço da

Tijuca, como Anil, Bangu, Barra de Guaratiba, Campo Grande, Campo dos Afonsos, Cidade

de Deus, Cosmos, Curicica, Deodoro, Freguesia, Gardênia Azul, Gericinó, Guaratiba,

Inhoaíba, Jacarepaguá, Jardim Sulacap, Magalhães Bastos, Paciência, Padre Miguel,

Pechincha, Pedra de Guaratiba, Praça Seca, Realengo, Recreio dos Bandeirantes, Rio das

Pedras, Santa Cruz, Santíssimo, Senador Camará, Senador Vasconcelos, Sepetiba, Tanque,

Taquara, Vargem Grande, Vila Militar e Vila Valqueire, assim como os vindos de bairros

mais distantes, mas que exercem uma atividade profissional na região.

Vemos abaixo a localização da Universidade Veiga de Almeida, unidade Barra /

Marapendi:

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3.2. Histórico do Curso

O Curso de Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo da Universidade Veiga de

Almeida deu início a suas atividades em fevereiro de 2015, no Campus Barra, e surge em

momento de grande expansão do campo de atuação do arquiteto, numa confluência

natural das expertises já acumuladas em seus cursos de Design (notadamente o de

Interiores) e Engenharia Civil.

Seguindo o processo de desenvolvimento institucional previsto no seu Plano de

Desenvolvimento Institucional – PDI – a oferta do curso de Bacharelado em Arquitetura e

Urbanismo Campus Barra teve a sua proposta de criação aprovada pelo Conselho

Universitário - CONSUN, em 6 de fevereiro de 2015.

3.3. Políticas Institucionais: Ensino, Pesquisa e Extensão

Os cursos da UVA estão estruturados com o princípio da indissociabilidade entre

o ensino, pesquisa e extensão. Desta forma, cada atividade de ensino envolve a produção

do conhecimento e sua contribuição social, ao mesmo tempo em que cada atividade de

pesquisa possa se articular com o conhecimento já existente e cada atividade de extensão

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seja um espaço privilegiado em que os educadores, estudantes e comunidade articulam

a difusão e a produção do conhecimento acadêmico e do conhecimento popular

possibilitando uma percepção enriquecida dos problemas sociais. Partindo-se deste

princípio, a pesquisa produz conhecimento, o ensino o transmite e a extensão aplica e

transfere este conhecimento de forma articulada e não isoladamente. Esta ação

integradora da pesquisa, do ensino e da extensão está a serviço da sociedade

demonstrando o compromisso da Universidade com os problemas sociais. O ensino é o

processo de disseminação e apreensão do conhecimento historicamente produzido pela

humanidade. Todo ensino envolve a perspectiva da produção e da inovação do

conhecimento que estão configuradas na pesquisa. Deve ser visto numa perspectiva

dinâmica de processo estrutural de construção do conhecimento e nunca numa visão

estática de transmissão passiva de conteúdos de disciplinas isoladas. São utilizadas

formas diversificadas nas situações de aprendizagem utilizando a prática reflexiva

delineando a atividade docente e a construção de competências necessárias ao

desenvolvimento profissional. Como incentivo à pesquisa, a Universidade vem

aperfeiçoando o programa de iniciação científica, de modo a envolver cada vez mais

estudantes.

Iniciação Científica

A UVA promove programas de incentivo acadêmico de forma permanente e

sistemática, nos quais os alunos têm a possibilidade de desenvolver suas aptidões e

habilidades na medida em que novos conhecimentos são agregados.

A possibilidade de o aluno engajar-se em atividades extracurriculares, em projetos

de iniciação científica, em monitoria, em estágios internos, em visitas técnicas, em visitas

e participação em feiras técnico-científicas, em congressos e seminários, em grupos

voluntários de estudos e em tantos outros programas e atividades, contribui como “plus”

para diferenciá-lo num mundo extremamente competitivo.

Além de auxiliar na inserção no mercado de trabalho, essas atividades permitem

um estreitamento no contato com seus pares, com os professores e com profissionais

externos, incorporando competência prática, noções de planejamento e disciplina para o

exercício acadêmico e profissional.

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Essas atividades resultam também no maior compromisso com o curso, reduzem

a evasão, promovem qualificação nas competências técnicas, práticas e sociais e

permitem ao educando visualizar e vivenciar todas as relações existentes entre o meio

acadêmico e o setor produtivo.

É importante registrar que os projetos de pesquisa desenvolvidos vinculam-se às

linhas de pesquisa do Curso de Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo bem como se

integram a um conjunto de disciplinas, estimulando a formação sistemática de

pesquisadores com vistas também a incentivar projetos de aperfeiçoamento do ensino e

qualificação profissional. Seguem o mesmo compasso os Trabalhos de Conclusão de

Curso.

No Curso de Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo, o incentivo às atividades

de iniciação científica está presente no Programa de Iniciação Científica (PIC-UVA); com

partição de professores e alunos, que desenvolvem trabalhos relacionados às linhas de

pesquisa do curso, como são os casos do trabalho desenvolvido sob a orientação do Prof.

Wagner Rufino, “A inclusão do BRT no mapa da exclusão: estudo sobre o Município do

Rio de Janeiro” e do estudo crítico sobre as Parcerias Público / Privadas no âmbito do

Projeto Porto Maravilha, conduzido pelo prof. Edson Maciel.

Para uma maior sinergia entre as diferentes atividades de pesquisa do Curso de

Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo foram definidas 4 linhas de pesquisa,

intituladas: “Arquitetura e Técnica” – explorando os experimentalismos com os materiais

e a tecnologia da construção como determinantes para a concepção da forma

arquitetônica, “Imaginário do Morar Contemporâneo” – pesquisando as relações do

ambiente construído como construção social e seus condicionamentos culturais e

históricos, “Infraestruturas e Desenvolvimento Desigual” - investigando as complexidades

envolvidas nas relações entre provisão de infraestruturas urbanas e a desigualdade sócio-

espacial na cidade do Rio de Janeiro, e “Tipologias e Territórios Metropolitanos” –

tratando das questões tipológicas relativas ao projeto e a produção do espaço construído

e dos aspectos morfológicos das conformações espaciais em grandes territórios

urbanizados, pensadas em consonância com o perfil do egresso que se pretende formar,

com a proposta de organização curricular, com a formação e o interesse de pesquisa dos

professores e em total aderência às disciplinas ministradas. Temos convicção de que com

planejamento e orientação, a pesquisa acadêmica pode ser uma forma de colocar em

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prática as reflexões e os conhecimentos adquiridos durante a graduação, assim como

vislumbrar e promover novos campos de atuação profissional.

Monitoria

A monitoria, também integrada às atividades complementares, objetiva o

aprimoramento do processo ensino-aprendizagem na perspectiva discente. O trabalho de

monitoria é exercido por alunos supervisionados por docentes responsáveis pelas

disciplinas envolvidas, mediante critérios definidos periodicamente pelo curso. O

Regulamento Interno do Programa de Monitoria contempla as cargas e o número de

horas de atividades complementares a que têm direito.

O monitor atua junto aos alunos inscritos na disciplina e ex-alunos, promovendo

estudos de reforço e executando exercícios complementares, tirando dúvidas e

colaborando com o professor na identificação das deficiências dos alunos.

A Coordenação de Curso realiza o levantamento das necessidades de monitoria

junto aos professores, promove a inscrição prévia dos alunos interessados, confirma as

inscrições dos candidatos, organiza o processo seletivo e divulga os resultados. O período

de atuação do monitor é de um semestre, podendo ser renovado automaticamente por

mais um semestre. A avaliação de desempenho do monitor é executada periodicamente

pela Coordenação de Curso junto ao Professor Orientador da monitoria. Ao final do

período de trabalho o aluno fará jus a um certificado de Monitoria.

A Monitoria é um procedimento pedagógico que se compromete com o

desenvolvimento da autonomia e a formação integral dos alunos atendendo às

dimensões política, técnica e humana da prática pedagógica. Dentro das necessidades de

formação acadêmica, destinada aos alunos regularmente matriculados no curso, objetiva

despertar o interesse pela docência, mediante o desempenho de atividades ligadas ao

ensino, possibilitando a experiência da vida acadêmica, por meio da participação em

diversas funções da organização e desenvolvimento das disciplinas dos cursos, além de

possibilitar a apropriação de habilidades em atividades didáticas. Tal procedimento

também incentiva a interação entre os alunos e professores e o apoio aos colegas,

estimulando no aluno monitor responsabilidade, cooperação, ampliação de

conhecimentos, ética, atualização na própria formação.

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A monitoria, enquanto estratégia institucional de formação, regulamentada pela

Portaria n.º 043/2001 - Pró-Reitoria de Graduação, que Dispõe sobre a criação da função

de monitor e suas respectivas normas, é exercida pelo aluno regular de curso de

graduação da UVA, para o desenvolvimento de atividades auxiliares de ensino e pesquisa,

não podendo substituir o docente em aulas teóricas, corrigir provas, exercer tarefas

administrativas não acadêmicas. A carga horária dedicada à monitoria poderá ser

utilizada na composição da carga horária destinada a atividades complementares.

Semestralmente a Pró-Reitoria de Graduação publica um Edital que regulamenta

as normas e diretrizes para o Programa de Monitoria. O Edital e o Regulamento de

Monitoria encontram-se em anexo. Dentre as normas e diretrizes, destaca-se que só

poderá ser monitor acadêmico, o aluno que:

já tenha cursado, no mínimo, os dois primeiros semestres do curso;

estar aprovado na disciplina objeto do concurso;

não ter qualquer reprovação na matéria objeto do concurso;

não ter sofrido sanção disciplinar de suspensão.

Parágrafo único: Não ocorre a proibição de inscrição se a sanção disciplinar de

suspensão foi cumprida há mais de um ano.

Na dimensão do ensino, a monitoria é desenvolvida por aluno previamente

aprovado na disciplina, na avaliação escrita e na entrevista técnica.

Extensão

A proposta de extensão da UVA é uma prática que integra a Universidade às

demandas da sociedade, um compromisso social. Entende-se a extensão como um

processo educativo, cultural e científico que articula o ensino e a pesquisa de forma

indissociável e que viabiliza a relação transformadora entre as instituições de ensino

superior e a sociedade.

Com o intuito de consolidar e perpetuar as ações de Extensão/Responsabilidade

Social no Ensino Superior, a UVA criou o Núcleo de Extensão e Responsabilidade Social da

Universidade Veiga de Almeida (Next-UVA), cujo objetivo é ampliar a compreensão dos

problemas da sociedade, propondo soluções tangíveis e efetivas.

De acordo com a Lei nº 9394/96, as atividades de extensão destinam-se a

promover a extensão aberta à participação da comunidade externa visando a difusão das

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conquistas e benefícios resultados da ação cultural e da pesquisa científica e tecnológica

geradas pela instituição. A extensão universitária tem como objetivo conciliar os

conceitos que permeiam a sociedade contemporânea com uma perspectiva humanística,

priorizando os valores sociais e culturais.

A função institucional da extensão se concebe como um mecanismo acadêmico de

formação que articula a produção científica e sua transmissão com aplicação e

transferência dos resultados. É a extensão que viabiliza e operacionaliza a relação

transformadora entre a universidade e a sociedade. A extensão universitária tem como

objetivo conciliar os conceitos que permeiam a sociedade contemporânea com uma

perspectiva humanística, priorizando os valores sociais e culturais.

A proposta de extensão da UVA é fruto de um momento do processo acadêmico

global que envolve o ensino e a pesquisa. É uma prática que interliga a Universidade com

as demandas da sociedade, um compromisso social.

As principais ações de Extensão estão centradas em duas vertentes: projetos de

pesquisa, que possuem forte compromisso com as transformações sociais e tendem a

engajar os participantes de maneira ativa nas soluções para as demandas

socioambientais; e cursos, que buscam capacitar os futuros profissionais a dar respostas

baseadas em critérios formais e de maneira multiprofissional. A função institucional da

extensão se concebe como um mecanismo acadêmico de formação que articula a

produção científica e sua transmissão com aplicação e transferência dos resultados.

O Curso de Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo também busca,

constantemente, incentivar ações de caráter sustentável, através de parcerias que

asseguram à comunidade acadêmica encontrar na sociedade a oportunidade de

elaboração da práxis do conhecimento, bem como orientação e participação da

comunidade junto à Universidade.

No retorno à universidade, docentes e discentes trarão um aprendizado. Esse

fluxo, submetido à reflexão teórica, estabelece a troca de saberes sistematizados,

acadêmico e popular, e terá como consequência a produção do conhecimento resultante

do confronto com a realidade.

As Atividades Complementares desenvolvidas, implantadas desde o início de

funcionamento do curso, de caráter extensionista, tem como particularidade apresentar

as inovações e garantir a atualização dos discentes nas questões específicas do seu curso.

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Cabe ressaltar que mesmo cada campus promovendo atividades diferentes, os discentes

são informados e estimulados a participar das atividades em ambos os campi.

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56

IV. MARCO CONCEITUAL

4.1. A construção, implantação e consolidação do Projeto Pedagógico do Curso

O Projeto Pedagógico do Curso - PPC foi estruturado de acordo com a política de

ensino, o referencial teórico metodológico, princípios, diretrizes, estratégias e ações

contidas no PDI e no PPI da Universidade Veiga de Almeida.

A preocupação dos professores que integram o colegiado do curso na elaboração

do currículo foi a de garantir uma articulação coerente entre os objetivos, o perfil do

egresso, a missão da Universidade, os objetivos institucionais e as diretrizes curriculares

nacionais.

Embora quase todos percebam que o mundo ao redor está se transformando de

forma bastante acelerada, a educação de forma geral, ainda privilegia práticas

pedagógicas que dificultam o processo de construção do conhecimento dos estudantes,

reproduzindo um modelo de sociedade na qual os indivíduos são incapazes de pensar, de

refletir e de reconstruir o conhecimento. Hoje se buscam novos paradigmas educacionais

que reconhecem a interdependência existente entre os processos de pensamento e de

construção do conhecimento e que, principalmente, resgatem a visão de contexto e de

pluralidade profissional do ser humano.

A coerência entre o currículo do curso e seus objetivos está evidenciada nos

princípios que norteiam o trabalho pedagógico. São eles: ensino problematizado e

contextualizado promovendo a relação indissociável da pesquisa, ensino e extensão;

flexibilidade curricular, garantindo a atualização e a contextualização do aluno nas

questões do seu tempo; promoção de atividades que socializam o conhecimento, como

centros de estudo, seminários, encontros científicos, entre outras. Orientação para o

contexto profissional, colocando o aluno em contato com o mundo do trabalho para que

descubra e desenvolva suas aptidões e habilidades profissionais; garantia de uma

formação inter e multidisciplinar pautada em uma base sólida de conhecimentos e de

princípios éticos.

Na concepção do desenho curricular do curso foram observadas as DCN dos cursos

de graduação em Arquitetura e Urbanismo instituídas pela Resolução Nº 2, de 17 de junho

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de 2010 do MEC, onde encontramos as premissas subjacentes à valorização das

competências e habilidades do mundo do trabalho, a formação humanística e tecnológica

e nas novas formas de organização do processo de trabalho.

Através de projetos específicos, o PPC contempla:

A capacitação dos docentes do Curso de Arquitetura e Urbanismo, que tem

como eixo a compreensão crítica sobre os caminhos da construção do conhecimento que

acontece nas reuniões periódicas do colegiado do curso, nos seminários, nos mini cursos,

na participação em congressos, nas reuniões de planejamento, entre outros;

A atualização, renovação e flexibilização permanente da oferta de

programas e currículos, tendo em vista os novos cenários e tendências do mercado de

trabalho, se dá nas reuniões com os docentes e na realização de um fórum que envolve

as empresas e instituições conveniadas quando se discute as novas tendências do

mercado e perfis profissionais.

Estratégias utilizadas pelos docentes visando intensificar as ações

teórico/práticas, como os trabalhos de grupo, aulas expositivas, prática de laboratórios,

trabalhos de pesquisa bibliográfica, vídeos, DVD abrangendo temas pertinentes ao curso,

iniciação científica, visitas técnicas.

Análise dos indicadores de desempenho apontados na avaliação do curso,

nas reuniões com os docentes, quando são discutidos os aspectos que merecem maior

atenção e replanejamento. Nessas reuniões são traçadas as estratégias no sentido de

eliminar os pontos fracos, utilizando, as aulas de reforço, o nivelamento, as estratégias

diversificadas de avaliação de ensino, entre outros.

O planejamento de atividades complementares visando ao aprimoramento

da teoria/prática, tais como; visitas técnicas, participação dos estudantes em seminários,

encontros, excursões, e também atividades de caráter cultural, como visita a museus,

teatro e casa de cultura. Dessa forma, o estudante é estimulado a buscar conhecimentos

em outras áreas do saber.

O projeto de monitoria constitui um importante instrumento de

aprimoramento para os estudantes, contribuindo ainda, para o aumento de sua

permanência na UVA. No início de cada semestre há um processo seletivo para os alunos

que desejam atuar como monitores das disciplinas.

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O incentivo à iniciação científica cresce a cada ano e a Universidade vem

aumentando o quantitativo de bolsas para estimular os estudantes na participação de

projeto de pesquisa.

Os projetos de ação social e de extensão são planejados e desenvolvidos

ao longo do curso possibilitando aos estudantes o contato direto com a comunidade.

O apoio pedagógico é oferecido ao estudante no sentido de superar as suas

dificuldades oriundas do ensino médio. São oferecidas ferramentas de nivelamento, seja

através de monitoria. A articulação permanente com a Pró- Reitoria Comunitária propicia

o apoio ao estudante através de incentivos como bolsas de estudo. Quando necessário, o

estudante é encaminhado a este setor para ser atendido.

Nosso Curso de Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo nasceu plenamente

integrado ao Projeto Pedagógico Institucional da Universidade Veiga de Almeida,

fundamentando-se nos princípios de:

amparo das decisões institucionais nos indicadores levantados na

Avaliação Institucional e nos objetivos e metas contidos no Projeto Político Institucional

e Projeto Pedagógico Institucional;

indissociabilidade entre o ensino pesquisa e extensão, com enfoque nos

projetos pedagógicos dos cursos e as ações consubstanciadas no princípio do “aprender

a aprender”;

incentivo à pesquisa como princípio educativo auxiliar na construção da

autonomia intelectual e profissional do estudante;

adequação dos cursos às políticas governamentais, observando a função

social da Universidade e a possibilidade de conviver com diferentes posições;

garantia da qualidade acadêmica por meio dos projetos pedagógicos dos

cursos;

fortalecimento das ações direcionadas à comunidade na qual está inserida

a Universidade;

integração dos diferentes cursos e áreas de ensino numa perspectiva

interdisciplinar do conhecimento;

ampliação da oferta de cursos e disciplinas na modalidade à distância;

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flexibilização dos currículos mediante a ampliação das oportunidades para

as novas demandas do ensino, do conhecimento e do setor produtivo em permanente

transformação;

articulação das disciplinas e atividades curriculares, voltadas à dinâmica da

realidade, ao trabalho e a função social da Universidade.

tratamento das disciplinas com observância dos pressupostos axiológicos,

éticos e o respeito à dignidade humana, objetivados em posturas pedagógicas que

articulem os conhecimentos e os valores morais.

O Curso de Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo da Universidade Veiga de

Almeida, distribuído pelas diversas áreas de atuação, tem como um dos objetivos

proporcionar vivência no campo técnico-científico, sem relegar a ética a um segundo

plano e sem descuidar da necessidade de preparar o futuro profissional para a produção

de pesquisas ampliando a visão generalista do estudante.

4.1.1.Coerência entre: contexto educacional, necessidades locorregionais, missão da

instituição, DCNs, PDI e perfil do egresso

O Projeto Pedagógico do Curso – PPC – foi estruturado de acordo com a política

de ensino, o referencial teórico metodológico, princípios, diretrizes, estratégias e ações

contidas no Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI – Projeto Pedagógico

Institucional - PPI da Universidade Veiga de Almeida

A preocupação dos professores que integram o colegiado do curso na elaboração

do currículo foi a de garantir uma articulação coerente entre os objetivos, o perfil do

egresso, a missão da Universidade, os objetivos institucionais e as diretrizes curriculares

nacionais.

O curso de Curso de Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo da Universidade

Veiga de Almeida Campus Barra da Tijuca, por sua visão pluralista e sua estrutura voltada

para a formação de cidadãos conscientes do seu papel social e do seu protagonismo em

relação às transformações desejadas na sociedade, cumpre um papel importante ao ser

uma das opções de formação de arquitetos na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Além da

preocupação em formar um indivíduo crítico, capaz de contextualizar o que é transmitido

pelos veículos de comunicação e aquilo que ele recebe como informação no seu dia a dia

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dos seus pares, este estudante deve ter um faro questionador aguçado, no sentido de se

tornar capaz de interpretar e tirar suas próprias conclusões a partir de todas as

mensagens que recebe.

A Barra da Tijuca é o bairro da cidade do Rio de Janeiro com maior crescimento

nos últimos 50 anos. Dados demográficos recentes indicam que a região foi a que mais

cresceu no município na década de 1990, e tem atualmente mais de 300 mil habitantes.

O Curso de Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo nasceu plenamente

integrado ao Projeto Pedagógico Institucional da Universidade Veiga de Almeida,

fundamentando-se nos princípios de:

amparo das decisões institucionais nos indicadores levantados na Avaliação

Institucional e nos objetivos e metas contidos no Projeto Político Institucional e

Projeto Pedagógico Institucional;

indissociabilidade entre Ensino, Pesquisa e Extensão, com enfoque nos projetos

pedagógicos dos cursos e as ações consubstanciadas no princípio do “aprender a

aprender”;

incentivo à pesquisa como princípio educativo auxiliar na construção da

autonomia intelectual e profissional do estudante;

adequação dos cursos às políticas governamentais, observando a função social da

Universidade e a possibilidade de conviver com diferentes posições;

garantia da qualidade acadêmica por meio dos projetos pedagógicos dos cursos;

fortalecimento das ações direcionadas à comunidade na qual está inserida a

Universidade;

integração dos diferentes cursos e áreas de ensino numa perspectiva

interdisciplinar do conhecimento;

ampliação da oferta de cursos e disciplinas na modalidade a distância;

flexibilização dos currículos mediante a ampliação das oportunidades para as

novas demandas do ensino, do conhecimento e do setor produtivo em

permanente transformação;

articulação das disciplinas e atividades curriculares, voltadas à dinâmica da

realidade, ao trabalho e à função social da Universidade.

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tratamento das disciplinas com observância dos pressupostos axiológicos, éticos

e o respeito à dignidade humana, objetivados em posturas pedagógicas que

articulem os conhecimentos e os valores morais.

O Curso de Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo está em total consonância

com a Missão da Instituição de Ensino, já que visa à formação de um profissional capaz

de desenvolver uma visão mais crítica sobre o mundo, questionando o lugar da

arquitetura como possibilidade de inovação do espaço, e, da sua própria conduta

profissional, sempre consciente de sua responsabilidade social e profissional:

A UVA, no desempenho de sua missão: orienta-se pelos princípios da justiça e da ética fundamentados em pressupostos democráticos, de igualdade, da solidariedade humana, da verdade, da liberdade de expressão, da igualdade de oportunidades, da idoneidade, do mérito, da eficiência, da eficácia, da inovação e do respeito ao indivíduo. (Plano de Desenvolvimento Institucional da UVA – 2017-2021 – p.7)

Os conhecimentos e competências devem ser desenvolvidos seguindo princípios

pedagógicos voltados para a formação de habilidades e atitudes desenvolvidas por meio

de práticas acadêmicas inovadoras, atividades investigativas e de extensão e práticas

laboratoriais que possibilitam a formação profissional de excelência, com foco na

construção da cidadania.

Diante da tarefa de preparar pessoas para a cidadania e para a convivência com a

alteridade, e profissionais aptos para atuar no mundo do trabalho da sociedade

contemporânea e para a educação continuada, a Universidade Veiga de Almeida está

ciente da necessária organização pedagógica para uma formação contínua e abrangente,

em que as competências passem pela capacidade de liderança, iniciativa, comunicação,

atualização permanente, visão geral e específica de cada área. O perfil dos egressos da

UVA advém de sua proposta pedagógica - assim, a formação profissional e para a

cidadania devem proporcionar, em cada um dos cursos da Instituição de Ensino Superior,

competências para desenvolver sua visão empreendedora, seu senso crítico, seu

comprometimento ético e a sua capacidade de buscar as informações que são mais

importantes para a sociedade, sempre com ética profissional e responsabilidade social.

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4.1.2. Descrição das particularidades do PPC que ressaltam a identidade do Curso

Na concepção do desenho curricular do curso de Bacharelado em Curso de

Arquitetura e Urbanismo foram observadas as diretrizes curriculares do MEC específicas

do curso, as premissas subjacentes à valorização das competências e habilidades do

mundo do trabalho, a formação humanística e tecnológica e nas novas formas de

organização do processo de trabalho.

Através de projetos específicos, o PPC contempla:

A capacitação dos docentes do curso de Bacharelado em Arquitetura e

Urbanismo, que tem como eixo a compreensão crítica sobre os caminhos da construção

do conhecimento, acontece nas reuniões periódicas com os professores, nos seminários,

nos minicursos, na participação em congressos, nas reuniões de planejamento, entre

outros;

A atualização, renovação e flexibilização permanente da oferta de programas

e currículos, tendo em vista os novos cenários e tendências do mercado de trabalho, se

dá nas reuniões com os docentes e na realização de um fórum que envolve as empresas

e instituições conveniadas quando se discute as novas tendências do mercado e perfis

profissionais;

Estratégias utilizadas pelos docentes visando intensificar as ações

teórico/práticas, como os trabalhos de grupo, aulas expositivas, prática de laboratórios,

trabalhos de pesquisa bibliográfica, vídeos, DVD abrangendo temas pertinentes ao curso

e visitas técnicas;

Análise dos indicadores de desempenho apontados na avaliação do curso, nas

reuniões com os docentes, quando são discutidos os aspectos que merecem maior

atenção e replanejamento. Nessas reuniões são traçadas as estratégias no sentido de

eliminar os pontos fracos, utilizando, as aulas de reforço, o nivelamento, as estratégias

diversificadas de avaliação de ensino, entre outros;

O incentivo e planejamento de atividades complementares visando o

aprimoramento da teoria/prática, tais como: visitas técnicas, participação dos estudantes

em seminários, encontros, excursões, e também atividades de caráter cultural, como

visita a museus, teatros e casas de cultura. Dessa forma, o estudante é estimulado a

buscar conhecimentos em outras áreas do saber;

Page 63: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE …...CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO CAMPUS BARRA DA TIJUCA 2018 2 SUMÁRIO I – CONTEXTUALIZAÇÃO DA UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA..... 5 1.1 1.2.

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O incentivo à iniciação científica cresce a cada ano e a Universidade vem

aumentando o quantitativo de bolsas para estimular os estudantes na participação de

projeto de pesquisa;

Os projetos de ação social e de extensão são planejados e desenvolvidos ao

longo do curso possibilitando aos estudantes o contato direto com a comunidade;

O apoio pedagógico é oferecido ao estudante no sentido de superar as suas

dificuldades oriundas do ensino médio. São oferecidas ferramentas de nivelamento

através de grupos de Estudo Dirigido. A articulação permanente com a Pró-reitoria de

Assuntos Estudantis propicia o apoio ao estudante através de incentivos, como bolsas de

estudo. Quando necessário, o estudante é encaminhado a este setor para ser atendido.

O Curso de Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo nasceu plenamente

integrado ao Projeto Pedagógico Institucional da Universidade Veiga de Almeida,

fundamentando-se nos princípios de:

Amparo das decisões institucionais nos indicadores levantados na

Avaliação Institucional e nos objetivos e metas contidos no Projeto de Desenvolvimento

Institucional e Projeto Pedagógico Institucional;

Indissociabilidade entre o ensino pesquisa e extensão, com enfoque nos

projetos pedagógicos dos cursos e as ações consubstanciadas no princípio do “aprender

a aprender”;

Incentivo à pesquisa como princípio educativo auxiliar na construção da

autonomia intelectual e profissional do estudante;

Adequação dos cursos às políticas governamentais, observando a função

social da Universidade e a possibilidade de conviver com diferentes posições;

Fomenta a qualidade acadêmica por meio dos projetos pedagógicos dos

cursos;

Fortalecimento das ações direcionadas à comunidade na qual está inserida

a Universidade;

Integração dos diferentes cursos e áreas de ensino numa perspectiva

interdisciplinar do conhecimento, com a oferta de disciplinas eletivas no curso;

Ampliação da oferta de cursos e disciplinas na modalidade a distância;

Page 64: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE …...CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO CAMPUS BARRA DA TIJUCA 2018 2 SUMÁRIO I – CONTEXTUALIZAÇÃO DA UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA..... 5 1.1 1.2.

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Flexibilização dos currículos mediante a ampliação das oportunidades para

as novas demandas do ensino, do conhecimento e do setor produtivo em permanente

transformação;

Articulação das disciplinas e atividades curriculares, voltadas à dinâmica da

realidade, ao trabalho e a função social da Universidade;

Tratamento das disciplinas com observância dos pressupostos axiológicos,

éticos e o respeito à dignidade humana, objetivados em posturas pedagógicas que

articulem os conhecimentos e os valores éticos.

O Curso de Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo da Universidade Veiga de

Almeida, distribuído pelas diversas áreas de atuação, tem como um dos objetivos

proporcionar vivência no campo técnico-científico, sem relegar a ética a um segundo

plano e sem descuidar da necessidade de preparar o futuro profissional para a produção

de pesquisas ampliando a visão generalista do estudante.

4.2 Missão do Curso

A missão do Curso de Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo é formar

profissionais críticos, aptos a interpretar a relação entre produção, consumo e

desenvolvimento, e, que saibam aplicar seus conhecimentos na busca de melhores

ambientes, mais acessíveis, com melhor aproveitamento dos recursos naturais, nas

formas alternativas de composição dos conflitos que envolvem o espaço, analisando o

cenário global diante da complexidade dos desafios contemporâneos. A construção do

saber arquitetônico e urbanístico considera a perspectiva interdisciplinar com base numa

visão humanística baseada em princípios éticos e de responsabilidade social e ambiental,

contribuindo para a construção de uma sociedade mais justa, plural e solidária.

4.3 Objetivos do curso

Em sintonia com as diretrizes curriculares nacionais, nossos objetivos são:

Formar e habilitar o aluno para atuar como profissional de projeto em

Arquitetura e Urbanismo, em construção civil, paisagismo, e no campo da preservação do

patrimônio artístico e cultural.

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Fornecer instrumentos projetuais e técnicos e a desenvolver o pensamento

crítico necessário para a inserção do novo profissional no mercado de trabalho.

Formar profissionais capazes de se posicionarem crítica e ativamente neste

mercado construtivo, conforme temos visto em inúmeras iniciativas empreendedoras

deste sentido.

Formar novas gerações de profissionais cidadãos e sujeitos autônomos,

não apenas aptos a contribuir com o mundo do trabalho, mas também, capazes de

empreender transformações no social e internalizar novas soluções de base tecnológica.

Formar um profissional capacitado a trabalhar nas diversas áreas da

Arquitetura e Urbanismo, com forte base de conhecimentos teórico-práticos, além de

uma visão contemporânea e crítica do mundo, unindo, assim, cultura geral e

especialização técnica e ética profissional, elementos fundamentais na formação de um

administrador/empreendedor.

4.4. Metodologia de Ensino e Práticas Pedagógicas, seus pressupostos

Nos últimos anos houve em vários encontros e seminários sobre a educação em

diversos países do mundo, um aumento significativo de debates que levam à reflexão

sobre uma necessária, contingente à adaptação de parâmetros e revisão dos paradigmas

educacionais, com vistas aos novos tempos. Nomes como Piaget, Vygotsky, Freire e, mais

recentemente, Morin e Levy ganham cada vez mais destaque no meio acadêmico.

Piaget (2003) estabeleceu as bases da teoria chamada de Epistemologia Genética,

que defende a aprendizagem como um processo de construção contínua ou de uma

construção indefinida, quando se refere à elaboração de conhecimentos com espírito

humanista no espírito humano. Concebeu um modelo teórico que se apoia

fundamentalmente na compreensão do desenvolvimento humano, inscrevendo-o na

perspectiva de uma construção da realidade, em vez de sua simples transposição

cognitiva na memória.

Já Vygotsky (2004), importante teórico da educação, defende outra forma de se

compreender a origem e a evolução do psiquismo humano e, como consequência, um

modo diferenciado de se entender a educação. Para ele, a interação social é a origem e o

motor da aprendizagem e do desenvolvimento intelectual. Deixa claro que é na atividade

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prática, nas interações entre os homens e a natureza, que as funções psíquicas se

desenvolvem.

Da mesma forma, Freire (2003) afirma que o conhecimento é produzido na

interação com o mundo físico e social, com base no contato do indivíduo com a sua

realidade, com os outros, incluindo aqui sua dimensão social, dialógica, inerente à própria

construção do pensamento. Freire incorpora a visão do coletivo reconhecendo que

ninguém se conscientiza separado dos outros, ninguém evolui sozinho, desligado do

mundo. Tudo está relacionado, está conectado e renovado continuamente.

Outro teórico importante da educação, Lévy (2005) aborda a aprendizagem ligada

à utilização das tecnologias da educação. Ele afirma que o papel do estudante muda

enormemente com o amplo recurso da Internet. Do raciocínio linear, sequencial, exigido

por métodos expositivos convencionais, tem-se a possibilidade de se fazer uma série de

interligações, inferindo-se dessa nova forma de ter acesso ao conhecimento e que a

construção do raciocínio não é mais linear, mas multidimensional.

Analisando-se a contribuição desses autores para entender como a aprendizagem

se processa, infere-se que a aprendizagem compreende um processo contínuo,

necessitando de metodologias adequadas e diversificadas. Os alunos precisam aprender

a investigar, dominar as diferentes formas de acesso à informação, desenvolver a

capacidade crítica de avaliar, reunir e organizar as informações, a fim de que a verdadeira

aprendizagem aconteça.

Assim, a metodologia não poderá estar calcada meramente na transmissão de

conteúdos e informações, embora a informação seja fundamental. Ela deverá ir muito

além, pois a emancipação, pessoal e social, requer muito mais do que isso; ela exige a

capacidade de construir e reconstruir conhecimentos, ou seja, ela tem o compromisso

com o desenvolvimento da autonomia do estudante, especialmente quando tratamos das

esferas das atividades criativas.

É papel do professor garantir a manutenção de um diálogo permanente e, de

acordo com o que acontece em cada momento, propondo situações–problema, desafios,

desencadear reflexões, estabelecendo conexões entre o conhecimento adquirido e os

novos conceitos, entre o ocorrido e o pretendido. Além do que, com a utilização das

tecnologias da informação, o conhecimento é cada vez mais adquirido coletivamente por

meio da informática e das telecomunicações.

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O ensino deve ser ministrado por meio de ações diversificadas e coerentes.

Portanto, devem ser utilizados trabalhos de grupo, aulas expositivas dialogadas, trabalhos

de pesquisa, estudos de caso, vídeos abrangendo temas educacionais e culturais,

entrevistas, visitas técnicas, seminários, visitas culturais, workshops, minicursos, entre

outros.

No Curso de Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo da UVA são utilizadas

formas diversificadas nas situações de aprendizagem, utilizando a prática reflexiva que é

referência para a ação docente e a construção de competências necessárias ao

desenvolvimento profissional.

Como a proposta pedagógica do Curso é de formar indivíduos autônomos,

criativos, cooperativos e solidários, optou-se por um tipo de paradigma educacional que

compreende o conhecimento como algo que está sempre em processo de construção,

transformando-se mediante a ação do indivíduo no mundo. Compreende que o ser se faz

na relação, que o conhecimento é produzido na interação com o mundo físico e social,

com base no contato do indivíduo com a sua realidade, com os outros, incluindo aqui a

sua dimensão social, dialógica, inerente à própria construção do pensamento, no dizer de

Paulo Freire.

O mundo encontra-se em permanente evolução, em que a transitoriedade, o

imprevisto, as mudanças e as transformações estão, a cada dia, mais presentes. O

conhecimento evolui de uma forma absolutamente incontrolável e a quantidade de

informações disponíveis é cada vez maior, necessitando de uma proposta de formação de

qualidade que favoreça o desenvolvimento do pensamento crítico no estudante para ele

saber selecionar as informações mais adequadas ao seu modo de agir.

Mais do que nunca é preciso aprender a viver com a incerteza. Isso significa ter

condições de refletir, analisar, tomar consciência do que sabemos. Por isso mesmo, a

aprendizagem deve ser contínua e necessita de metodologias adequadas de pesquisa, de

elaboração de estratégias para a resolução de problemas, para o estudo de alternativas e

para a tomada de decisão.

Os alunos devem aprender a investigar, dominar as diferentes formas de acesso à

informação, desenvolver a capacidade crítica de avaliar, reunir e organizar as

informações. A educação, ao promover as condições básicas ancoradas no manejo e na

produção do conhecimento, mediante o desenvolvimento de atividade de investigação

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estará favorecendo a didática do aprender a aprender como objetivo maior de toda a

intervenção pedagógica, independente da idade, dos graus de ensino ou dos recursos

tecnológicos utilizados. A metodologia do aprender a aprender é que possibilitará a

autonomia do sujeito que, por sua vez, é inseparável do processo de auto-organização

(Morin, 1996).

Para DEMO (1993),

O que marcará a modernidade educativa é a didática do aprender a aprender, ou saber pensar, englobando num só todo a necessidade de apropriação do conhecimento disponível e seu manejo criativo (...). A competência que a escola deve consolidar e sempre renovar é aquela fundada na propriedade do conhecimento como instrumento mais eficaz para a emancipação.

Assim, o processo de aprendizagem não pode estar ancorado na transmissão de

conteúdos e informações, embora a informação seja fundamental. Ela deverá ir muito

além, pois a emancipação, pessoal e social, requer muito mais do que isso; ela exige a

capacidade de construir e reconstruir conhecimentos, ou seja, ela tem o compromisso do

desenvolvimento da autonomia.

Na visão da educação como um sistema transformacional e dialógico,

fundamental nos processos interativos que representam as transações locais, traduzidas

pelas relações entre educador/ educando e seu contexto, a aprendizagem e o

entendimento ocorrem mediante os processos de reflexão na ação e reflexão sobre a

ação. Assim, a aprendizagem baseia-se como algo construído pelo diálogo que o indivíduo

mantém consigo mesmo, com os outros, com a cultura e com o contexto. Há um consenso

generalizado de que a educação para ser válida, necessita de ser contextualizada e que a

cultura, o contexto, os fatores histórico-culturais, além dos fatores biológicos e pessoais,

influenciam o desenvolvimento das capacidades humanas e sem um contexto nada faz

sentido.

A metodologia utilizada no Curso de Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo da

UVA, visa preparar os alunos para uma sociedade pluralista, em constante processo de

transformação e proporcionar uma educação preocupada com o desenvolvimento

humano. Para tal, as atividades propostas deverão favorecer a didática do aprender a

aprender, a reflexão, a construção e reconstrução do conhecimento, proporcionando a

autonomia do estudante. Além das aulas expositivas dialogadas, propõem-se a

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69

participação direta dos alunos através de: estudos de casos, atividades de pesquisa,

trabalhos em grupo, estudo dirigido, visitas técnicas e discussão de textos.

Frequentemente são realizados debates, seminários e fóruns de discussão.

Procuramos que as aulas sejam, na medida do possível, integradas à atividades práticas

que viabilizem a compreensão da aplicação do conhecimento específico da área. Estas

estratégias priorizam a prática reflexiva como referência para a ação docente e

construção de competências necessárias ao desenvolvimento profissional. Por isso

mesmo, a aprendizagem deve ser contínua e necessita de metodologias adequadas de

pesquisa, de elaboração de estratégias para a resolução de problemas, para o estudo de

alternativas e para a tomada de decisão, circunstância que muito se evidencia no ensino

do projeto, disciplina central do curso. Os alunos precisam aprender a investigar, dominar

as diferentes formas de acesso à informação, desenvolver a capacidade crítica de avaliar,

reunir e organizar as informações.

O Curso de Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo utiliza uma metodologia

participativa, dinâmica, contextualizada e questionadora, na busca de respostas

competentes para solucionar os problemas colocados no ato de ensinar e aprender.

Presentes estarão o imaginário, a descoberta de novos valores e relacionamentos, sem

perder de vista a dimensão humana e solidária. Seus métodos, técnicas e instrumentos

devem preparar os alunos, para os grandes desafios do terceiro milênio e para a rapidez

com que avanços tecnológicos atingem a humanidade.

Diferentes métodos e técnicas são utilizados pelos professores, diante da

diversidade de objetos de estudo e das características impostas pelos conteúdos. Foi

introduzida a citada abordagem da Aprendizagem Baseada em Problemas ou Projetos

(Project or Problem-Based Learning – PBL) mais destacadamente nas disciplinas de

Projeto e especialmente nas disciplinas Integradoras do Curso, por sua característica

agregadora dos conhecimentos com das demais disciplinas do curso, especialmente na

primeira etapa de estudo para desenvolvimento do projeto.

Ela se caracteriza, essencialmente, pelo uso de problemas reais visando estimular

o desenvolvimento do pensamento crítico e as habilidades para a solução dos mesmos,

permitindo uma melhor aprendizagem de conceitos fundamentais nas áreas de

conhecimentos relacionadas. A PBL começa quando os alunos se confrontam com um

problema real e são estimulados a trabalhar em equipe, mas também individualmente,

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para identificar a informação e conhecimentos necessários para o desenvolvimento de

uma solução (projeto) viável, apoiados por professores, que atuam como facilitadores das

aprendizagens.

Desse modo, a busca de soluções para um problema bem projetado leva o aluno

a fazer uso de métodos e conteúdos ensinados no curso; provê a ilustração de

procedimentos, conceitos e princípios fundamentais de forma mais clara; permite que os

discentes aprendam/deduzam conceitos por si próprios em vez de buscá-los diretamente

do professor; e possibilita a reflexão e o desenvolvimento, em equipe, de atividades que

levam a um grau superior de aprendizagem.

Espera-se, primordialmente, fazer com que os alunos adquiram diferentes

competências a partir da solução de problemas e desenvolvimento de projetos em

equipe. Acredita-se que a PBL potencializa o saber agir, o saber mobilizar, o saber

comunicar e o saber aprender.

4.5. Perfil do Egresso

Pela Resolução Nº 2, de 17 de junho de 2010, do Conselho Nacional de

Educação/Câmara de Educação Superior, que instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais

para os Cursos de Arquitetura e Urbanismo, o curso de Bacharelado em Arquitetura e

Urbanismo deve ensejar, como perfil desejado do formando, capacitação e aptidão para

compreender as questões científicas, técnicas, sociais e econômicas da produção e de seu

gerenciamento, observados níveis graduais do processo de tomada de decisão, bem como

para desenvolver gerenciamento qualitativo e adequado, revelando a assimilação de

novas informações e apresentando flexibilidade intelectual e adaptabilidade

contextualizada no trato de situações diversas, presentes ou emergentes, nos vários

segmentos do campo de atuação do arquiteto urbanista.

A formação profissional do bacharel em Arquitetura e Urbanismo da Universidade

Veiga de Almeida, habilita seus estudantes, a enfrentar os desafios das mudanças no

mundo contemporâneo, ou seja, nas relações sociais, fruto de um mundo cada vez mais

complexo, e nas suas relações de trabalho, resultado da rapidez no avanço das

tecnologias e dos meios, como também, incentiva os alunos a desenvolverem as

competências e habilidades necessárias demandadas pelo atual mercado de trabalho.

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Aliado a essa capacitação, o curso de Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo da

UVA, que enfatiza a formação generalista com desdobramentos especializados, qualifica-

o a desenvolver uma análise holística e uma reflexão crítica sobre as organizações e seus

impactos na sociedade.

De acordo com Torquato (apud ANDRADE e AMBONI, 2004, p. 34), enfatizando

aqui o aspecto administrativo e gerenciador da atividade do arquiteto urbanista

percebemos que este:

[...] deverá ter uma capacidade abrangente de análise, interpretação e correlação, ou seja, ser um planejador por excelência, com visão sistêmica para interpretar adequadamente os cenários sociais, as turbulências políticas e econômicas, o ambiente de competição, as formas de mercado, as tendências culturais dos grupos, os nichos de negócios e as possibilidades de integração das economias contemporâneas.

Ele descreve assim o profissional generalista especializado, como sendo capaz de

captar as necessidades internas e externas à organização, sendo que o processo de

tomada de decisão é feita após uma análise cuidadosa da ambiência externa. Ele dispõe

também de um imenso tirocínio para cristalizar pontos essenciais, ver as prioridades das

situações com acuidade, dentro de um ordenamento lógico. O generalista especializado

é o profissional que possui a visão do todo interconectado sem perder a especialidade.

Há um consenso no mercado, de que o profissional da área de negócios deve ser

muito mais generalista especializado do que especialista, pois ele precisa entender o

como fazer e o porquê fazer. Ele deverá dominar as técnicas e ferramentas de gestão, e

simultaneamente, deverá atentar para as implicações de cada uma delas em seu

ambiente de trabalho.

É importante ressaltar que todo corpo docente do curso de Bacharelado em

Arquitetura e Urbanismo está preocupado na construção de valores importantes como a

ética e o comportamento cidadão. Os alunos precisam estar cientes e conscientes de

como suas decisões irão impactar a sociedade em que vivem; pois como gestores, serão

responsáveis pela alocação de recursos em diversos projetos.

Além disso, as condições sociais, políticas e ambientais precisam ser

continuamente analisadas, de forma crítica e questionadora, independente do tipo de

organização em que estiverem atuando.

Podemos estabelecer ainda, as seguintes competências e habilidades para o

egresso do Curso de Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo da UVA:

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I. compreensão e percepção dos processos sociais e dos valores humanos, como

a sensibilidade, a ética, a solidariedade e a cidadania, fundamentais no desenvolvimento

do trabalho do profissional;

II. capacidade de incorporar, na sua formação, os princípios básicos do

empreendedorismo;

III. capacidade para compreender a dinâmica da sociedade em toda a sua

multiplicidade, no sentido de resolver problemas que se apresentam no seu espaço de

trabalho;

IV. capacidade de inovar permanentemente as suas ações, mediante a relação

teórico-prática, cujos resultados terão seus reflexos na melhoria do trabalho realizado;

V. capacidade de dialogar com as diferentes áreas do conhecimento, que permita

ao profissional de nível superior ampliar a sua visão de mundo e compreender a dinâmica

social;

VI. capacidade para trabalhar em equipe, imprescindível para o desenvolvimento

das ações organizacionais;

VII. capacidade de analisar criticamente o contexto social, econômico, político e

ambiental, tanto o global quanto o local, de modo a intervir objetivamente nos problemas

organizacionais, com base nessa análise.

4.5.1. Funções que os Egressos Poderão Exercer no Mercado de Trabalho

A Lei nº 12.378 de 31 de dezembro de 2010, em seu Art. 2 prevê ser o arquiteto

urbanista um profissional capaz de exercer as funções de:

I supervisão, coordenação, gestão e orientação técnica;

II coleta de dados, estudo, planejamento, projeto e especificação;

III estudo de viabilidade técnica e ambiental;

IV assistência técnica, assessoria e consultoria;

V direção de obras e de serviço técnico;

VI vistoria, perícia, avaliação, monitoramento, laudo, parecer técnico, auditoria e

arbitragem;

VII desempenho de cargo e função técnica;

VIII treinamento, ensino, pesquisa e extensão universitária;

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IX desenvolvimento, análise, experimentação, ensaio, padronização, mensuração

e controle de qualidade;

X elaboração de orçamento;

XI produção e divulgação técnica especializada; e

execução, fiscalização e condução de obra, instalação e serviço técnico.

O curso entende ainda que o arquiteto e urbanista deve ter consciência de que é

um agente importante de transformação que deve estar atento aos aspectos

antropológicos, sociológicos e econômicos relevantes ao equilíbrio ecológico do

ambiente natural, à preservação dos valores históricos e culturais expressos no ambiente

construído e ao desenvolvimento sustentável.

4.5.2. Competências e Habilidades

O Curso de Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo da UVA tem como tarefa

formar profissionais capacitados na elaboração projetos, planos e propostas para

edificações e contextos urbanos visando a satisfação das necessidades humanas,

institucionais e da comunitárias, em busca de soluções criativas que se harmonizem com

o meio ambiente a partir de princípios socialmente justos.

As capacidades e habilidades a serem desenvolvidas são:

Consciência da responsabilidade social com firme embasamento moral e

ético;

Conhecimento para avaliar as consequências ambientais, econômicas e

sociais decorrentes de sua atuação profissional com vistas à valorização e à preservação

da Arquitetura e Urbanismo, do urbanismo, da qualidade de vida e da paisagem como

patrimônio e responsabilidade coletiva;

Capacidade para integrar, com método, fatores sociais e estéticos à

qualidade e harmonia do ambiente construído;

Habilidade para conceber e concretizar projetos que considerem a

utilização racional dos recursos disponíveis, a legislação pertinente e as necessidades dos

diversos usuários, em especial, aqueles portadores de deficiência, idosos, e crianças;

Capacidade de síntese ao integrar conhecimentos interdisciplinares;

Habilidade de adaptação a novas situações e de absorção de novas

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tecnologias e materiais;

Preparo para exercer a cidadania plena com consciência histórica de seu

papel.

É também papel intrínseco do curso desenvolver as competências previstas pela

Lei nº 12.378 de 31 de dezembro de 2010 que Regulamenta o exercício da Arquitetura e

Urbanismo.

4.5.3. Mecanismos de Acompanhamento do Egresso

O Curso de Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo, ainda em seu processo de

instalação, só graduará sua primeira turma ao final do ano de 2019, mas o

acompanhamento futuro de seus egressos já faz parte das preocupações de nosso NDE,

que planeja a implementação de uma pesquisa de acompanhamento dos mesmos,

propondo-se a acompanhá-los com auxílio de docentes de nosso colegiado interessados

nesta questão, por meio de eventos que congreguem os ex-alunos, participando

informações sobre suas vivências e experiências profissionais, suas realidades pessoais,

acadêmicas e sociais, armazenando-se os dados relevantes que contribuam para a

melhoria do ensino e da qualidade dos cursos e a revisão e aprimoramento das metas

institucionais.

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V. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

A estrutura curricular do Curso de Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo

engloba disciplinas que propiciam aos estudantes conhecimentos imprescindíveis ao seu

desenvolvimento profissional. Os ensinamentos e os conhecimentos adquiridos, por

certo, lhes proporcionarão um maior grau de proficiência e eficácia em suas atividades.

Para atender a essas necessidades, o Curso oferecido pela Universidade Veiga de

Almeida, se propõe a transmitir uma abordagem metodológica afinada com a

Universidade e aos requisitos da boa arquitetura e correta abordagem urbanística, além

de abordar os componentes técnicos de administração, dos processos produtivos e das

novas tecnologias.

Alguns aspectos devem ser ressaltados no plano curricular do Curso Bacharelado

em Arquitetura e Urbanismo, extremamente rico e, ao mesmo tempo, inovador, com

vistas à construção de um novo perfil profissional para o setor, como:

a valorização da prática fundamentada numa sólida formação teórica;

a utilização de metodologias que priorizem a participação construtiva do

aluno;

a dimensão interdisciplinar do currículo, porque permite a abertura de um

novo canal de comunicação e ajuda a refazer antigas posições cultivando o desejo de

enriquecimento por novos enfoques, ultrapassando os caminhos já conhecidos;

a possibilidade de se conjugar diferentes áreas do conhecimento no estudo

e na pesquisa enriquece e potencializa a aprendizagem;

a fragmentação do conhecimento dá lugar a uma visão unificadora, tirando

do encastelamento algumas disciplinas ao relacioná-las com outras, superando,

sobretudo, a ideia de hierarquização e justaposição, tão comuns na estrutura curricular.

De acordo com o pensamento de JAPIASSU:

A interdisciplinaridade nos permite a abertura de um novo nível de comunicação e abandona os velhos caminhos da racionalidade tradicional. Doravante, temos o direito de passar da ciência ao sonho e vice-versa. É à natureza e às ciências da natureza que Deleuze faz apelo para descrever os poderes da imaginação e escapar de toda referência ao homem da filosofia tradicional, sujeito ativo, dotado de projetos, de intenções e de vontade. Portanto, ciência e não ciência, ciência e filosofia, sonho e filosofia, todos esses saberes precisam ser articulados. Nenhuma disciplina, nenhum tipo de conhecimento, nenhum tipo de experiência deve ser excluído, nem a título de meio nem a titulo de fim, desse projeto de reunificação do Saber. (JAPIASSU, 1995, p. 09).

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a inserção do estudante no contexto do profissional de acordo com os

objetivos do curso;

a intervenção e iniciação profissional junto ao setor;

a vivência, articulada à pesquisa e ao Trabalho Final de Graduação (TFG),

ao longo do processo de formação, auxilia o estudante no processo de inserção no

contexto profissional;

a transversalidade através de eixos temáticos, que perpassam por todas as

disciplinas, sem constituir uma, deve nortear o trabalho docente, sintonizando o currículo

com o contexto social e com questões importantes. Dessa forma, eixos temáticos como

Ética, Trabalho e Cidadania, Inclusão Social, Meio-Ambiente, Tecnologia e Saúde,

Responsabilidade Social, contribuirão na formação do futuro profissional;

a indissociabilidade entre o ensino/pesquisa/extensão. Há uma

preocupação de desenvolver, no futuro arquiteto urbanista, o olhar e a postura de

pesquisador diante de fatos e problemas ligados ao mundo do trabalho, mediante a

utilização cuidadosa de diversos procedimentos, investigando com os estudantes a

viabilidade das diferentes formas de gerenciamento de processos estudados no decorrer

do curso. No dizer de DEMO:

Pesquisar não é somente produzir conhecimento, é, sobretudo, aprender em sentido criativo. É possível aprender escutando aulas, tomando nota, mas aprende-se de verdade quando se parte para a elaboração própria, motivando o surgimento do pesquisador, que aprende construindo. Dialogar com a realidade talvez seja a definição mais apropriada de pesquisa, porque a apanhe como princípio científico e educativo. Quem sabe dialogar com a realidade de modo crítico e criativo faz da pesquisa condição de vida, progresso e cidadania. (DEMO, 1992, p. 103).

princípios éticos da autonomia, da responsabilidade, da solidariedade e do

respeito ao bem comum;

princípios políticos dos direitos e deveres de cidadania;

apresentação do Trabalho Final de Graduação (TFG) a partir de uma

pesquisa interdisciplinar fundamentada nas abordagens qualitativa e quantitativa da

pesquisa.

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A organização curricular compreende um conjunto articulado que permite a

apropriação de conhecimentos, o desenvolvimento de habilidades e o domínio de

tecnologias capazes de garantir as condições essenciais para o domínio de competências

para a ação do profissional.

O domínio dos conteúdos referentes às competências voltadas para o exercício da

profissão promove um tratamento adequado dos conteúdos de cada área de

conhecimento. Esse conjunto engloba disciplinas que permitem ao futuro Arquiteto

Urbanista desenvolver competências e habilidades práticas principalmente nas visitas

técnicas e atividades complementares.

Três importantes conceitos ilustram as mutações atuais em relação ao modelo

proveniente da revolução industrial: o evento, que desestabiliza profundamente o

esquema de trabalho industrial clássico, pois implica em que a competência profissional

não pode mais estar confinada a definições prévias de tarefas a executar em um posto de

trabalho; a comunicação, onde as trocas de conhecimentos, de pontos de vista sobre

produção e expectativas dos públicos e as confrontações de competências são fonte

incomparável de dinamismo e de riqueza para uma organização complexa; e o conceito

de serviço, característica que passou a ser essencial para o trabalho, pois conduz ao

atendimento das aspirações dos clientes, à busca de novas soluções personalizadas,

enfim, ao atendimento, com excelência, das necessidades dos clientes, sejam eles

internos ou externos (ZARIFIAN, 2001).

Observando as mutações do trabalho que os três conceitos acima representam,

podemos compreender porque a questão da formação de competências ganha

importância. Nesse sentido, verifica-se que o trabalho passa a tornar-se o prolongamento

direto da competência pessoal que um indivíduo mobiliza diante de uma determinada

situação profissional, ou evento. Entende-se, aqui, por evento, o que ocorre de maneira

parcialmente imprevista, inesperada. O trabalho passa a não mais ser visto como uma

sequência de operações programadas, “rotinizadas”, mas que precisa atentar a tais

ocorrências e a saber lidar com decisões estratégicas para ultrapassá-las com sucesso.

Devido à sua complexidade e importância, os eventos dependem da iniciativa do

indivíduo e do saber descobrir (ou inventar) as respostas a serem dadas a um ambiente

social complexo e instável (ZARIFIAN, 2001). Ademais, os eventos ultrapassam a ação e o

saber de um único indivíduo, supondo intensa mobilização de uma rede de atores. Se no

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passado o taylorismo isolava e dividia, hoje, a comunicação em torno dos eventos e do

serviço aproxima e leva a compartilhar os saberes, as ações e as responsabilidades. Enfim,

a aprendizagem das competências e a cooperação do trabalho passarão cada vez menos

por sistemas e procedimentos que funcionam de maneira automática e, cada vez mais,

por processos de entendimento recíproco.

Fleury e Fleury (1999) reforçam estes aspectos, apresentando diferentes

competências do profissional demandadas pelas empresas como fonte de valor para o

indivíduo e para a organização: saber agir, saber mobilizar, saber comunicar, saber

aprender, saber comprometer-se, assumir responsabilidades e ter visão estratégica.

Apesar de todo o cenário aqui descrito, o ensino de Arquitetura e Urbanismo, em

muitas universidades, ainda se caracteriza pela utilização de métodos convencionais de

ensino, baseados na compartimentação do conhecimento, distintos e estanques entre si,

onde a participação dos alunos, na maioria das vezes, ocorre de forma passiva, alienada

e individual. A avaliação do aprendizado se dá muito mais no sentido de medição da

capacidade de repetição de procedimentos, memorização de fórmulas e fatos, do que em

uma visão mais ampla das competências adquiridas, mencionada anteriormente. Além

disso, as diferentes disciplinas da grade curricular são colocadas, lado a lado, sem o

estabelecimento de relações entre as mesmas. Não se trabalha o intercâmbio mútuo e a

integração recíproca; as relações entre as disciplinas não são situadas dentro de um

sistema mais amplo.

Torna-se evidente a necessidade de uso de novos paradigmas no ensino da

Arquitetura e do Urbanismo visando:

responder ao ritmo da mudança intelectual (por exemplo, do reducionismo

à complexidade, da análise à síntese, da visão disciplinar para a interdisciplinar e

transdisciplinar);

permitir o lidar com a profusão de novas tecnologias (por exemplo, do

desenho e do projeto paramétrico e a utilização de recursos de fabricação digital);

estimular uma abordagem holística na identificação das demandas da

sociedade, relacionando aspectos sociais, econômicos, ambientais, legais e políticos ao

desenho de soluções e inovações;

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formar cidadãos aptos a servir ao planeta do século XXI, com base no

respeito à diversidade, atendendo com rigor a normas de qualidade e segurança exigidas

pelo mercado e sociedade.

Para alcançar estes propósitos, o curso de Arquitetura e Urbanismo da

Universidade Veiga de Almeida foi concebido considerando a inserção na grade curricular

de disciplinas integradoras que possibilitassem a combinação dos conhecimentos

adquiridos pelo aluno no decorrer dos períodos e dos conjuntos de disciplinas cursadas.

Ademais, nas disciplinas integradoras foi introduzida a abordagem da

Aprendizagem Baseada em Problemas ou Projetos (Project or Problem-Based Learning –

PBL), metodologia que visa auxiliar, ou até mesmo substituir a tradicional abordagem de

aulas expositivas. Ela se caracteriza, essencialmente, pelo uso de problemas reais

propostos a partir de temas de projeto, visando estimular o desenvolvimento do

pensamento crítico e as habilidades para a solução dos mesmos, permitindo uma melhor

aprendizagem de conceitos fundamentais nas áreas de conhecimentos relacionadas.

A PBL começa quando os alunos se confrontam com um problema real e são

estimulados a trabalhar em equipe para identificar a informação/conhecimento

necessários para o desenvolvimento de uma solução (projeto) viável, apoiados por

professores que atuam como facilitadores e não como fontes primárias de informações

(BOUD; FELETTI, 1997; DAHLGREN, 2003; WEISS, 2003). Desse modo, a busca de soluções

para um problema bem projetado leva o aluno a fazer uso de métodos e conteúdo

ensinados no curso; provê a ilustração de procedimentos, conceitos e princípios

fundamentais de forma mais clara; permite que os discentes aprendam/deduzam

conceitos por si próprios em vez de buscá-los diretamente do professor; e possibilita a

reflexão e o desenvolvimento, em equipe, de atividades que levam a um grau superior de

aprendizagem.

Em suma, espera-se, primordialmente, fazer com que os alunos adquiram

diferentes competências a partir da solução de problemas e desenvolvimento de projetos

em equipe, com apoio dos facilitadores. Acredita-se que a PBL potencializa o saber agir,

o saber mobilizar, o saber comunicar, o saber aprender e o saber pensar. O desafio aqui

proposto é o de formar um cidadão consciente de suas responsabilidades, que seja um

agente ativo, transformador da sociedade, com comportamento ético.

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As disciplinas integradoras foram distribuídas em diferentes períodos letivos e

seus principais objetivos são apresentados no Quadro I.

Quadro I – Relação das disciplinas integradoras e seus objetivos

Disciplina Período Objetivos

Projeto complexo

multifuncional 5º

Equipes de alunos devem propor soluções para problemas como reaproveitamento de água, utilização de recursos energéticos, elaborando um projeto que aplique/contemple os conhecimentos obtidos nas disciplinas da linha de Construção, Comunicação e Proposição já trabalhados até aqui. Objetiva-se mostrar as oportunidades abertas ao arquiteto para proposição/criação de soluções operativas para a cidade.

Projeto quadra urbana

Equipes de alunos devem desenvolver projetos com maior nível de complexidade, enfocando proposta para uma quadra urbana em área reconhecível da cidade. Enfoque dado ao processo de levantamento, diagnóstico e análise de um contexto urbano determinado e capacidade de entendimento estrutural do problema e sua solução.

TFG Projeto

integrador I e II 9º e 10º

Desenvolvimento de TFG (individual) como conclusão de curso, visando à reunião dos diferentes conhecimentos adquiridos no decorrer do curso.

Ressalta-se que as quatro disciplinas marcam momentos importantes dentro da

estruturação de ciclos do curso, as duas primeiras disciplinas apresentadas no Quadro I

marcam o início e o fim do Ciclo de Profissionalização e as duas últimas buscam condensar

os aprendizados e pesquisas dos alunos através de trabalhos individuais aglutinados em

grupos de pesquisas focados em questões comuns.

Cabe salientar que a inserção das disciplinas integradoras e da metodologia PBL

são componentes inovadores e importantes na elaboração da grade curricular, devido aos

fatores já mencionados. A questão da interdisciplinaridade, contudo, não somente é

tratada por intermédio das disciplinas integradoras, mas a própria concepção do currículo

e das disciplinas que o compõem levam em conta essa questão.

Conforme prevê a resolução Nº 2, de 17 de junho de 2010 do MEC em seu Art. 6º,

os conteúdos curriculares do curso de graduação em Arquitetura e Urbanismo estão

distribuídos de forma integrada em três Ciclos de formação:

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I – Ciclo de Fundamentação;

II – Ciclo de Profissionalização;

III – Ciclo de Conclusão.

Neles são transmitidos os conteúdos a partir de três eixos, que configuram

importantes campos do saber no ofício da Arquitetura e Urbanismo, com suas

determinadas ênfases: Construção (Técnica); Comunicação (Forma); Proposição (Lugar),

que por sua vez se dividem em seis sub-eixos conforme o quadro abaixo, distribuídas de

forma coerente com os requisitos de aprendizado, através dos três ciclos previstos:

EIXO CONTEÚDO DISCIPLINA ÊNFASE

Construção Técnica do construir

Estabilidade / Economia

TÉCNICA Técnica do habitar

Funcionalidade / Conforto

Comunicação

Representação da forma

Desenho / Modelo

FORMA Experimentação da forma

Estudo / Ensaio

Proposição

Conceituação do lugar

Teoria / História

LUGAR Projetação do lugar

Projeto / Intervenção

Desta forma, o ciclo de Fundamentação é composto por campos de saber que

fornecem o ferramental teórico necessário para que o futuro profissional possa

desenvolver seu aprendizado no ciclo seguinte, abrangendo disciplinas ligadas ao

Desenho e Meios de Representação e Expressão (que tratam da Comunicação formal das

ideias arquitetônicas), conhecimentos instrumentais nas áreas da Física e da Matemática

(que embasarão os futuros raciocínios técnicos voltados para sua Construção), além de

Estética e História das Artes, da Arquitetura e Urbanismo e das Cidades; Estudos Sociais

e Econômicos; Estudos Ambientais, sem abrir mão dos ensaios projetuais propositivos

(destinados a amadurecer a Proposição consciente das transformações do lugar).

Já em seu Ciclo de Profissionalização são ministrados conteúdos destinados à

futura caracterização da identidade profissional do egresso, sendo formado por

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disciplinas diretamente relacionadas à Tecnologia da Construção; Sistemas Estruturais;

Conforto Ambiental; Técnicas Retrospectivas (no âmbito da Construção); à Topografia, à

Informática Aplicada à Arquitetura e Urbanismo (dentro das técnicas de representação

da forma e suas possibilidades de Comunicação); e ainda ao Projeto de Arquitetura e

Urbanismo, de Urbanismo e de Paisagismo e à Teoria e História do Projeto do Edifício, da

Cidade e da Paisagem, e do Planejamento Urbano e Regional (aprofundando as noções

de Proposição e conceituação do lugar).

O Ciclo de Conclusão é marcado pelo Trabalho de Conclusão Curso, onde cada

aluno será orientado por um docente, de forma a trabalhar com eles todos os

procedimentos necessários a uma investigação técnico-científica, e que serão

desenvolvidos pelo graduando ao longo do último ano de realização do curso.

Os grupos de disciplinas obrigatórias focam nos conhecimentos fundamentais da

formação humana integrados com os conhecimentos que caracterizam as atribuições e

responsabilidades profissionais. O currículo inclui ainda disciplinas eletivas livres,

oferecidas de forma complementar, no âmbito das atividades acadêmicas do Curso e/ou

por outros departamentos da UVA, que permitem que o aluno direcione sua formação

para áreas de seu interesse específico, além de viabilizar sua exposição a outras áreas de

conhecimento e outras metodologias de ensino.

No eixo de Construção são contemplados, sob a forma de disciplinas e/ou áreas

de atuação no campo da Proposição, os conhecimentos das técnicas do construir e do

habitar: Matemática do Espaço e das Formas, Ciências ambientais, Estática aplicada a

Arquitetura, Mecânica aplicada a Arquitetura, Resistência dos materiais, Estruturas de

concreto armado, Estruturas de aço e madeira, Eletricidade e instalações elétricas,

Tópicos Especiais em Iluminação, Instalações hidro sanitárias, Ciências ambientais,

Conforto ambiental, Estatística, Tópicos Especiais em Métodos de avaliação predial,

Gerenciamento físico financeiro, Tópicos Especiais em Gestão de pessoas, Tópicos

Especiais em Ferramentas de gerenciamento.

No eixo de Comunicação são desenvolvidas as habilidades de expressão e

representação necessárias à atividade projetual envolvendo: Desenho de Observação,

Expressão gráfica: normas e fundamentos, Expressão gráfica: ferramentas digitais 2D,

Expressão gráfica: ferramentas digitais 3D, Expressão gráfica: maquete virtual, Expressão

gráfica: ferramentas digitais (BIM), Expressão gráfica: maquete, Topografia, Expressão

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gráfica: técnicas de apresentação, Tópicos Especiais em Design promocional, Tópicos

Especiais em Inovação e criatividade Comunicação oral e escrita, Metodologia Científica.

O eixo voltado para a Proposição ataca os aspectos mais diretamente relacionados

com a concepção do lugar e a transformação do espaço, desde seu entendimento á sua

experimentação, incluindo História da arte, Arte moderna e contemporânea, Leitura da

paisagem, Paisagismo, Teoria da Arquitetura (moderna e contemporânea), Arquitetura

no Brasil, Filosofia, Urbanismo (I e II), História das cidades, Patrimônio histórico,

Compatibilização de projetos, além de todas as disciplinas de projeto: Abrigo Conceitual,

Residência Unifamiliar, Residência Multifamiliar, Equipamento Público, Complexo

Multifuncional, Projeto Completo, Urbano, Quadra Urbana e os Tópicos Especiais em

Cenografia e Novas Tendências no Design.

O Projeto é entendido pelo curso como a confluência natural dos diversos saberes

que formam o domínio do profissional arquiteto, uma vez que, ainda que a obra seja o

objetivo final de seu trabalho, é no projeto que se antecipa e se avalia a transformação

espacial, onde serão necessários os vários conhecimentos da Construção, interpretados

pelos elementos de Comunicação, no sentido da eficácia da Proposição conceitual. É

sobre o projeto que se concentram, portanto, as atenções da compatibilidade

construtiva, da legibilidade, da representatividade cultural da ideia, ali expressa como

virtualidade teórico/formal.

Tendo por base a construção do abrigo como meta primordial do arquiteto,

percebendo a forte demanda social no sentido de um melhor ambiente urbano para

habitar, a partir de processos e técnicas que contemplem a necessária sustentabilidade,

o programa de projetos do curso de Graduação em Arquitetura e Urbanismo da UVA

objetiva não exatamente uma diversidade programática, e sim o contínuo

desenvolvimento de métodos e abordagens projetuais de crescente complexidade ao

longo do curso, seja na articulação de seus usos quanto de sua eficiência construtiva.

As temáticas de projeto, tendo portanto o foco no abrigo, no Ciclo de

Fundamentação tratam basicamente da habitação, buscando explorar através deste

programa básico as questões compositivas, expressivas, funcionais e construtivas

enfocando os seguintes temas:

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84

PERÍODO

Projeto: Abrigo Conceitual forma e conceito do abrigo

Ensaio de projeto – estudo da forma, materialidade, escala, conceituação espacial

PERÍODO

Projeto: Residência Unifamiliar abrigo cotidiano

Construção do Lugar – ordenação funcional, habitar hoje, acessibilidade, técnicas construtivas básicas

PERÍODO

Projeto: Residência Multifamiliar edifício residencial

Construção do Edifício – tipologia, implantação urbana

PERÍODO

Projeto: Equipamento Público o espaço e seu uso compartilhado

Construção da Representatividade – estudo do espaço / lugar coletivo, monumento, revitalização

No Ciclo de Profissionalização pretende-se nível mais elevado de complexidade

programática e de inserção urbana, agora enfrentados por um aluno mais conhecedor da

arte de construir e mais apto a raciocínios pertinentes ao nosso clima, cultura e técnica:

PERÍODO

Projeto: Complexo Multifuncional complexo de programa híbrido

Projeto Integrado– compatibilização de sistemas (executivo)

PERÍODO

Projeto: Projeto Completo Compatibilização do projeto

Construção da Complexidade – compatibilização de funcionalidades diversas, flexibilidade

PERÍODO

Projeto: Urbano complexo em área de expansão

Construção da Convivência – tipologia do espaço urbano, desenho urbano

PERÍODO

Projeto: Quadra Urbana redesenho urbano de área consolidada

Projeto Integrado – Intervenção em área urbana, paisagismo

As temáticas de projeto visam também inserir e trabalhar de forma transversal as

questões ligadas aos Direitos Humanos dos cidadãos e da sociedade inclusiva abordando

e discutindo também a formação de nossa cultura nacional em suas diversas

contribuições trazidas pelas várias civilizações e povos que a construíram (desde os

autóctones indígenas aos trazidos de forma autoritária pelos colonizadores através da

escravidão dos povos africanos que aqui contribuíram para nossa riqueza e diversidade).

Não menos importantes são as demandas trazidas pela necessária conscientização dos

problemas ambientais da contemporaneidade planetária.

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85

5.1. Concepção do Currículo

A concepção do Curso, prevê em seu currículo pleno, em consonância com a

legislação acima citada, a formação de profissionais a partir de três eixos básicos de

concepção do fato arquitetônico e seus desdobramentos urbanos (Construção;

Comunicação; Proposição), direcionados ao entendimento, representação e concepção

de lugares/espaços construídos, a serem trabalhados em diversas metodologias didático-

pedagógicas, a partir de aulas teóricas, conferências e palestras; experimentação e

produção em ateliê, laboratórios (de modelos, informática, testes); consulta a bibliotecas

e a bancos de dados, através de investigações temáticas, bibliográficas e iconográficas,

documentação de projetos e obras em projetos de pesquisa e extensão.

Entendendo ainda que a vivência direta dos fatos é fator fundamental para

formação da opinião crítica e suas consecutivas ações transformadoras o curso

compromete-se ainda a promover viagens de estudos para o conhecimento de obras e

contextos significativos para o entendimento das contingências de preservação cultural e

ambiental; visitas a canteiros de obras, assim como levantamento em campo, contatos e

consultas a arquivos, instituições e autoridades de gestão urbana; gerenciando atividades

de prestação de serviços à comunidade através de escritório-modelo de Arquitetura e

Urbanismo e a organização e participação em atividades extracurriculares, como

encontros, exposições, concursos, premiações, seminários (internos ou externos à

instituição). Estas atividades serão incorporadas ao currículo, de forma complementar ou

através de disciplinas optativas ou eletivas, específicas e complementares às áreas de

conhecimento do Curso.

O curso de Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo destina-se aos formandos do

ensino médio, ensino técnico e aos matriculados e egressos do Ensino Superior.

Proporciona uma visão ampla dos campos de atuação do Arquiteto Urbanista, em suas

vertentes e funções socioeconômicas, culturais e ambientais. Esse objetivo é alcançado

através de várias disciplinas que, aliando a teoria à prática, buscam desenvolver

competências de artes, construção, comunicação, design e tecnologia. Nesse sentido, a

formação do aluno exige um trabalho colaborativo, ao longo de todo o curso, entre outros

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86

estudantes da Universidade Veiga de Almeida, através do intercâmbio com os cursos de

Design de Interiores e Engenharia Civil.

A ênfase na produção é outra característica importante, com estímulo constante

ao desenvolvimento de projetos arquitetônicos e urbanísticos, com destaque para a

questão da habitação, sempre evidenciando a importância da interdisciplinaridade para

o planejamento, desenvolvimento e execução dos ambientes para as atividades humanas.

Esta ênfase se reflete também na forma de avaliação e no planejamento das aulas. O

aluno não é avaliado de forma pontual, apenas por intermédio de provas, mas a partir do

desenvolvimento de trabalhos práticos – com foco na metodologia e no processo - ao

longo de todo o curso.

Nesse contexto, o curso de Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo da

Universidade Veiga de Almeida atende ao perfil inovador da instituição, por garantir não

apenas o conhecimento abstrato, mas a prática profissional, o curso busca promover

ainda parcerias com instituições e empresas ligadas à produção do espaço, planejamento

e construção no âmbito da Arquitetura e do Urbanismo. Essa aproximação com o

mercado se dá também através de palestras com profissionais atuantes, visitas técnicas

e atividades práticas como participações dos alunos, orientados por professores, em

mostras e concursos de projetos, com o objetivo de atender as demandas do setor

produtivo da construção do espaço carioca, e a de seus alunos, que buscam não somente

uma formação teórica, mas uma abordagem prática e com foco na produção, para uma

rápida inserção no mercado.

Conteúdos do curso e a formação de competências

Competência Disciplina

BÁSICAS

Matemática do espaço e das formas

Expressão gráfica: normas e fundamentos

Expressão gráfica: ferramentas digitais 2D

Desenho de Observação

Topografia

Comunicação oral e escrita

História da Arte

Arquitetura no Brasil

Metodologia Científica

COGNITIVAS Estática aplicada a Arquitetura

Mecânica aplicada a Arquitetura

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Resistência dos materiais

Estruturas de concreto armado

Estruturas de aço e madeira

Eletricidade e instalações elétricas

Instalações hidro sanitárias

Instalações especiais

Desenho de Observação

Expressão gráfica: ferramentas digitais 3D

Expressão gráfica: maquete virtual

Expressão gráfica: ferramentas digitais (BIM)

Arte Moderna e Contemporânea

Teoria da Arquitetura: moderna

Teoria da Arquitetura: contemporânea

Leitura da paisagem

Paisagismo

Urbanismo I

Urbanismo II

Topografia

Projeto: abrigo conceitual

Projeto: residência unifamiliar

Projeto: residência multifamiliar

Projeto: equipamento público

Projeto: complexo multifuncional

Projeto: projeto completo

Projeto: quadra urbana

Projeto: urbano

Projeto integrador I e II (TFG)

ATIITUDINAIS

Filosofia

Ciências ambientais

Projeto: equipamento público

Conforto ambiental

Patrimônio histórico

Projeto: projeto completo

Projeto: urbano

Urbanismo II

Urbanismo III

Estatística

Gerenciamento físico financeiro

Compatibilização de projetos

Empreendedorismo

Estagio Supervisionado

Projeto integrador I e II (TFG)

SOCIAIS

Filosofia

Ciências ambientais

Projeto: equipamento público

Projeto: complexo multifuncional

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Projeto: quadra urbana

Projeto: urbano

História das cidades

Urbanismo I

Urbanismo II

Expressão gráfica: técnicas de apresentação

Empreendedorismo

Estagio Supervisionado

MOTORAS Expressão gráfica: normas e fundamentos

Expressão gráfica: maquete

5.2. Matriz curricular

A concepção curricular, do Curso de Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo da

Universidade Veiga de Almeida, não mais centrada em disciplinas, privilegia áreas de

conhecimento e entende a graduação como etapa inicial de um processo contínuo de

educação permanente, unindo ensino, incentivo à pesquisa e extensão, com matriz

curricular projetada e construída a partir de visão completa da síntese do curso e das

interações entre as disciplinas a serem lecionadas.

A flexibilização do currículo não deve ser entendida como apenas uma nova “grade

curricular”, mas como ampla reforma, desde a metodologia de ensino até a relação aluno-

professor.

As disciplinas estão dispostas de tal forma, que estimulem o aluno aprender a

aprender e aprender a fazer, envolvendo tanto docentes como alunos em projetos de

iniciação científica, de monitoria, de extensão e atividades correlatas ao desenvolvimento

global do curso, associado ao desenvolvimento das atividades extracurriculares.

A estrutura curricular engloba disciplinas que propiciam aos alunos

conhecimentos imprescindíveis ao desempenho profissional. Os ensinamentos

transmitidos e os conhecimentos adquiridos por certo lhes proporcionarão um maior grau

de proficiência e eficácia em suas atividades.

Na concepção da matriz curricular do curso, fica evidente a harmonia entre os

objetivos que revelam o perfil do profissional que o curso deseja formar e o conjunto de

atividades curricular propostas para alcançar este fim. O currículo do curso visa à

formação de um profissional competente nas áreas da Arquitetura e Urbanismo, com

espírito crítico, empreendedor, responsável e envolvido com as questões de seu tempo.

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O curso apresenta um projeto que contempla a flexibilização curricular e as atividades

complementares entre outras estratégias, que possibilitam ao estudante caminhar pelo

currículo do curso construindo uma identidade profissional.

As unidades de estudo, componentes da matriz curricular, estão inter-

relacionadas de modo que o estudante obtenha, com o conjunto das disciplinas, os

conhecimentos necessários e fundamentais para a sua formação. Nas atividades de

campo, seu desempenho será mais bem qualificado se dispuser de conhecimentos que,

como ferramentas, o auxilie a coletar, organizar e interpretar os dados colhidos nas suas

observações. As disciplinas de formação humanística propiciam a construção do olhar

crítico, ético e social tão necessário ao profissional.

O domínio dos conteúdos referentes às competências didático-pedagógicas

voltadas para o exercício da profissão promove um tratamento adequado dos conteúdos

de cada área de conhecimento. Esse conjunto engloba disciplinas que permitem ao futuro

Arquiteto Urbanista desenvolver competências e habilidades práticas, principalmente nas

oficinas e atividades complementares.

CICLO

PERÍODO

DISCIPLINA C/H CRE

D

FUN

DA

MEN

TAÇ

ÃO

Matemática do espaço e das formas 66 3

Expressão gráfica: normas e fundamentos 66 3

Projeto: abrigo conceitual 154 7

Ciências ambientais 66 3

352 16

História da Arte 66 3

Estática aplicada a Arquitetura 66 3

Expressão gráfica: ferramentas digitais 2D 66 3

Desenho de Observação 66 3

Projeto: residência unifamiliar 154 7

418 19

Expressão gráfica: maquete 66 3

Mecânica aplicada a Arquitetura 66 3

Expressão gráfica: ferramentas digitais 3D 66 3

Comunicação oral e escrita 66 3

Projeto: residência multifamiliar 154 7

TOTAL 418 19

4º Leitura da paisagem 66 3

Teoria da Arquitetura: moderna 66 3

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Eletricidade e instalações elétricas 66 3

Resistência dos materiais 66 3

Arte Moderna e Contemporânea 66 3

Projeto: equipamento público 154 7

484 22

PR

OFI

SSIO

NA

LIZA

ÇÃ

O

Paisagismo 66 3

Arquitetura no Brasil 66 3

Instalações hidro sanitárias 66 3

Estruturas de concreto armado 66 3

Topografia 66 3

Projeto: complexo multifuncional 154 7

Filosofia 66 3

Tópico Especial I 66 3

616 28

Urbanismo I 66 3

História das cidades 66 3

Conforto ambiental 66 3

Estruturas de aço e madeira 66 3

Expressão gráfica: maquete virtual 66 3

Projeto: projeto completo 154 7

Metodologia científica 66 3

Tópico Especial II 66 3

616 28

Urbanismo II 66 3

Estatística 66 3

Teoria da Arquitetura: contemporânea 66 3

Instalações especiais 66 3

Expressão gráfica: técnicas de apresentação

66 3

Projeto: urbano 154 7

Eletiva I 66 3

550 28

Urbanismo III 66 3

Patrimônio histórico 66 3

Gerenciamento físico financeiro 66 3

Expressão gráfica: ferramentas digitais (BIM)

66 3

Projeto: quadra urbana 154 7

Empreendedorismo 66 3

Eletiva II 66 3

Estagio Supervisionado I 66 3

670 28

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CO

NC

LUSÃ

O

Compatibilização de projetos 66 3

Projeto integrador I (TFG) 154 7

Estagio Supervisionado II 66 3

340 19

10º Projeto integrador II (TFG) 140 7

TÓP

ICO

S ES

PEC

IAIS

Top Esp. em Design promocional 66 3

Top. Esp. em Métodos de avaliação predial 66 3

Top. Esp. em Inovação e criatividade 66 3

Top. Esp. em Gestão Estratégica de pessoas 66 3

Top. Esp. em Cenografia 66 3

Top. Esp. em Ferramentas de gerenciamento 66 3

Top. Esp. em Novas Tendências no Design 66 3

Tópicos Especias em Gestão da Inovação 66 3

Tópicos Especiais em Ecodesign 66 3

Tópicos Especiais em História e Ensino da Cultura Afro-brasileira e Etnias Indígenas

66 3

Tópicos Especiais em Prevenção e Combate de Incêndios em Edificações

66 3

Tópicos Especiais em Língua Brasileira de Sinais 66 3

CO

MP

ON

ENTE

S

CU

RR

ICU

LAR

ES

Carga horária das disciplinas obrigatórias 3.806

Carga horária das disciplinas optativas (Tópicos Especiais)

132

Carga horária das disciplinas eletivas 132

Carga horária de Trabalho Final de Graduação - TFG 308

Carga horária de estágio supervisionado 240

Carga horária das atividades complementares 200

Total 4.818

5.3. Política de Respeito à Diversidade Humana no curso

Sendo a Arquitetura e o Urbanismo disciplinas generalistas e de cunho

humanístico, baseadas no fazer humano como agente de transformação consciente da

realidade não poderia o curso se furtar à abordagem deste assunto, especialmente em

seu eixo Proposição onde a introdução e debate de discussões relacionadas aos projetos

dos espaços destinados à multiplicidade de atividades humanas, aborda

transversalmente as diversas questões que envolvem a formação cultural de nossa

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sociedade, envolvendo questões sociais, culturais, de gênero, étnicas, orientação sexual,

físicas, sensoriais, intelectuais, religiosas, linguísticas e outras.

À questão da acessibilidade universal, aplicada em todas as disciplinas de projeto,

incorporam-se ainda aquelas citadas acima na elaboração dos temas e problemas de

projeto, assim como nos diversos enfoques teóricos que compreendem o estudo da

história, das artes e das complexidades urbanas, matérias de vital importância na

compreensão da contribuição crítica do arquiteto urbanista no exercício de sua profissão,

desde sempre destinada a questionar a realidade no sentido transformador, provocando

de forma proativa o aluno a posicionar-se como cidadão e profissional colaborativo da

construção de uma sociedade mais justa e igualitária.

Espera-se assim que os arquitetos urbanistas formados na UVA reúnam assim as

necessárias competências técnicas, científicas, éticas e morais voltadas à concretização

de uma sociedade com melhor qualidade de vida e dispostos a solidificar um ambiente

sustentável e com paz social.

O Curso de Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo da UVA atém-se portanto a

Portaria n. 012 de 25/05/2015 na consolidação de orientações ao desenvolvimento da

educação em direitos humanos promovendo ações de acolhimento ao aluno

independente de sua condição social, aplicando mecanismos que lhes proporcionam

acessibilidade em diferentes níveis pedagógico, atitudinal, arquitetônica, virtual, digital e

de comunicação, eliminando as barreiras que possam obstruir o seu desenvolvimento.

Desse modo reconhece mais uma vez a eficiência de todas as pessoas, facilitando as

interações entre elas e o ambiente físico e social, ainda que algumas necessitem de

especiais acomodações técnico-pedagógicas e administrativas nesse ambiente, o que

será ajustado para o uso adequado.

5.4. Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-raciais e para

o Ensino de História e Cultura Afrobrasileira, Africana e Indígena no curso

Não só em atenção à Lei n° 9394/96, com a redação dada pelas Leis n° 10 639/2003

e n° 11 645/2008 e a Resolução CNE/CP No 01 de 2004, mas essencialmente por entender

que a cidade e seus espaços edificados incluem em sua complexidade todos os matizes

referentes às diversas origens de nossa formação cultural, o Curso de Bacharelado em

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93

Arquitetura e Urbanismo UVA inclui em suas Matriz Curricular temáticas da História e

Cultura Afro-Brasileira e Indígena que são oferecidas transversalmente em suas

disciplinas do eixo Proposição, através das abordagens teóricas e projetuais da

constituição dos lugares do habitar humano.

Nestas matérias de cunho teórico-práticas são estimuladas através de proposições

e problemas de projeto reflexões objetivas sobre a construção do pensamento social

brasileiro e de algumas questões que ambientam o cenário internacional, acerca dos

conceitos de raça, etnia, cor, preconceito, discriminação, igualdade, diferença, equidade,

racismo institucional e outros, centrais ao entendimento da origem e da estruturação das

desigualdades, social, racial e de gênero entre os grupos étnico-raciais no Brasil, buscando

reações proativas do aluno nas respostas dadas às soluções projetuais desenvolvidas.

5.5. Políticas de Educação Ambiental no Curso

Além da inclusão da disciplina Ciências Ambientais, a atenção à Política de

educação ambiental, prevista na Lei No 9.795 de 1999, e Decreto No 4.281 de 2002, é

trabalhado ao longo de todo o Curso de Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo da

Universidade Veiga de Almeida não só nas disciplinas do eixo Proposição (em especial as

que lidam com as questões urbanas e paisagísticas) que abrangem necessariamente a

reflexão consciente do papel humano na ocupação do globo terrestre como no eixo

Construção, buscando uma maior consciência do futuro profissional em relação ao

aproveitamento dos recursos naturais neste processo, visando a sustentabilidade do

planeta de forma mais abrangente e de nossa sociedade em específico.

A aplicação destes conhecimentos conflui para a dotação das habilidades exigidas

ao profissional arquiteto urbanista que lhe confere a possibilidade de uma intervenção

racional e humanista em suas proposições e técnicas, instrumentos do fazer deste

profissional e matéria de profundo interesse ético e responsável sobre as possibilidades

de construção de um ambiente melhor para as futuras gerações.

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5.6. Relação de Disciplinas aplicadas às Linhas de Pesquisa do Curso

Pensar no ensino é certamente também pensar na atualização e na pesquisa,

forma ainda de retornar à sociedade o potencial crítico e criativo desenvolvido no curso.

As linhas de pesquisa a serem desenvolvidas pelo curso, correspondem aos objetivos de

fundo ao que o mesmo se propõe, perseguindo mais uma vez um harmônico incremento

ao entendimento de todos os desdobramentos complexos que envolvem os eixos

estruturadores do currículo implementado, articulando Proposição, Construção,

Comunicação.

Partimos inicialmente da aproximação com as linhas de pesquisa já existentes na

Universidade, ampliando a integração do curso com os demais saberes aqui abrigados,

como é o caso da pesquisa desenvolvida pelo Curso de Design de Interiores, explorando

o Morar Contemporâneo, hoje enfatizando as pesquisas voltadas a uma Vida sem

Barreiras, que tem como objetivo pesquisar e sistematizar a forma como o homem em

qualquer situação pode e deve manter sua individualidade e independência.

Este foco pode ser expandido buscando ainda as novas formas do habitar nas

metrópoles contemporâneas, com suas relações urbanas e ambientais, questões que

encontram eco em todas as disciplinas voltadas para o exame das novas técnicas do

habitar, relacionando funcionalidade e conforto com as questões da conceituação do

Lugar em seus aspectos teóricos e históricos.

Este exame por sua vez nos leva ao pensamento relacionado com a projetação do

Lugar, da função, limites e potenciais do projeto e sua capacidade de intervenção

transformadora do espaço, especialmente através das novas técnicas de representação

da Forma, baseados no desenho informado, capaz de criar modelos de parametrização

do projeto no sentido de novos horizontes projetuais.

Ainda como desdobramento deste mesmo pensamento e dentro da exploração

dos conhecimentos apontados nas disciplinas do curso, vemos os desdobramentos destas

novas técnicas representativas em seu potencial como instrumento de experimentação

da Forma, através do estudo e do ensaio proporcionado pelos ambientes virtuais aliados

ao conhecimento da técnica do construir, visando sua maior estabilidade e economia.

Temos assim uma trajetória circular de conhecimentos interconectados, gerando

possibilidades promissoras para o desenvolvimento da pesquisa já dentro dos ambientes

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das disciplinas curriculares que buscarão seus desdobramentos através dos Programas de

Iniciação Científica, com propostas a serem trabalhadas a partir dos três eixos de pesquisa

acima delineados.

Para uma maior sinergia entre as diferentes atividades de pesquisa do Curso de

Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo foram definidas atualmente 4 linhas de

pesquisa, intituladas: “Arquitetura e Técnica” – explorando os experimentalismos com os

materiais e a tecnologia da construção como determinantes para a concepção da forma

arquitetônica, “Imaginário do Morar Contemporâneo” – pesquisando as relações do

ambiente construído como construção social e seus condicionamentos culturais e

históricos, “Infraestruturas e Desenvolvimento Desigual” - investigando as complexidades

envolvidas nas relações entre provisão de infraestruturas urbanas e a desigualdade sócio-

espacial na cidade do Rio de Janeiro, e “Tipologias e Territórios Metropolitanos” –

tratando das questões tipológicas relativas ao projeto e a produção do espaço construído

e dos aspectos morfológicos das conformações espaciais em grandes territórios

urbanizados, pensadas em consonância com o perfil do egresso que se pretende formar,

com a proposta de organização curricular, com a formação e o interesse de pesquisa dos

professores e em total aderência às disciplinas ministradas.

Destacamos neste contexto em especial as disciplinas integradoras: Projeto:

complexo multifuncional, onde equipes de alunos devem propor soluções para problemas

ambientais e de aproveitamento de recurso energéticos, a partir da elaboração de um

projeto que empregue os conhecimentos obtidos nas disciplinas do Primeiro Ciclo de

Fundamentação, visando a proposição/criação de soluções operativas para a cidade; e

Projeto: quadra urbana, direcionado também para o trabalho em equipes de alunos, que

ConstruçãoTÉCNICA

Comunicação FORMA

Proposição LUGAR

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96

devem ali desenvolver projetos de maior nível de complexidade, à partir da proposta de

intervenção para uma quadra urbana em área reconhecível da cidade.

LINHAS DE PESQUISA DISCIPLINAS RELACIONADAS

Arquitetura e Técnica Projeto: residência multifamiliar

Estruturas de concreto armado

Estruturas de aço e madeira

Conforto ambiental

Expressão gráfica: ferramentas digitais (BIM)

Imaginário do Morar Contemporâneo Projeto: residência unifamiliar

Teoria da Arquitetura: contemporânea

Infraestruturas e Desenvolvimento Desigual

Urbanismo II

Urbanismo III

Tipologias e Territórios Metropolitanos Projeto: complexo multifuncional

Projeto: urbano

Projeto: quadra urbana

5.7.Formação de Competências Transversais e Objetivos Atitudinais do Curso

São transversais porque atravessam contextos sócio profissionais diversos, sendo

utilizadas em diferentes áreas. Isto é, são relativamente independentes do background

estritamente profissional de quem as utiliza.

Competência/Atitudes Objetivo Atitudinal

Capacidade de convívio social e interpessoal orientada para os valores humanos, a solidariedade e respeito mútuo.

Estar sensibilizado para o convívio social e interpessoal orientado para os valores humanos, a solidariedade e o respeito mútuo. Consolidar a valorização dos direitos humanos, da diversidade, da acessibilidade e da inclusão em suas ações no cotidiano.

Capacidade de tolerância/convivência à sociodiversidade e multiculturalidade: violência; inclusão; relações culturais, Inter geracionais, religiosas e de gênero.

Tolerar, conviver em harmonia com a sociodiversidade e multiculturalidade da sociedade. Praticar a tolerância com a diferença nas relações pessoais, culturais, Inter geracionais, religiosas e de gênero. Aceitar a diversidade e promover a inclusão de diferentes colegas de modo igualitário, evitando qualquer forma de discriminação nos contextos organizacionais e sociais. Acolher de modo igualitário colegas passíveis de alguma diferença, evitando qualquer forma de discriminação nos contextos organizacionais e sociais.

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97

Acolher de modo igualitário pessoas com necessidades educacionais especiais (deficiências física, auditiva, visual, mental, múltiplas e outras tais como autismo, TDAH, discalculia, disortografia, disgrafia, altas habilidades e síndromes – autismo, Asperger e Rett), grupos vulneráveis, pessoas com mobilidade reduzida e outros. Perceber o outro sem preconceitos, estigmas, estereótipos e discriminações manifestando atitude que impulsione a remoção de barreiras.

Pautar-se por princípios da ética democrática: responsabilidade social e ambiental, dignidade humana, direito à vida, justiça, respeito mútuo, participação, responsabilidade, diálogo e solidariedade. Agir com ética e transparência. Identificar aspectos éticos e culturais de impacto recíproco entre a organização e o entorno.

Assumir atitudes de ética democrática e transparente no que se refere a responsabilidades social e ambiental, dignidade humana, direito à vida, justiça, respeito mútuo, participação, responsabilidade, diálogo e solidariedade. Reagir a comportamentos antiéticos e obscuros nos quais sejam impactados a responsabilidade social e ambiental, dignidade humana, direito à vida, justiça, respeito mútuo, participação, responsabilidade, diálogo e solidariedade. Valorizar aspectos éticos e culturais de impacto recíproco entre a organização e o entorno .

Capacidade de integrar-se nas ações de equipes interdisciplinares e multidisciplinares interagindo criativamente nos diferentes contextos organizacionais e sociais.

Integrar-se nas ações de equipes interdisciplinares e multidisciplinares interagindo criativamente nos diferentes contextos organizacionais e sociais. Atuar em equipes interdisciplinares e multidisciplinares interagindo criativamente nos diferentes contextos organizacionais e sociais.

Capacidade de compreender sua formação profissional como processo contínuo, autônomo e permanente

Ser consciente de que sua formação profissional é um processo contínuo, autônomo e permanente.

Tomar decisões em momentos tempestivos ou não.

Manifestar condição de tomar decisões em momentos tempestivos ou não.

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98

Exercer liderança, ter iniciativa, persistência e determinação

Manifestar espírito de liderança, iniciativa, persistência e determinação.

Agir com responsabilidade e com dedicação (comprometimento)

Demonstrar responsabilidade e dedicações em ações nos diferentes contextos organizacionais e sociais.

Agilidade de raciocínio lógico (capacidade de pensar – visão – questionamento)

Manifestar agilidade no raciocínio lógico, evidenciando capacidade de pensar, questionar, ter visão.

5.8. Ementário – ANEXO III

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VI. REQUISITOS DE ACESSO

O acesso aos cursos de graduação e superiores de tecnologia da UVA se faz por

meio de processos seletivos, que são realizados de forma periódica, semestralmente.

Esses processos seletivos englobam o tradicional Vestibular, ENEM, PROUNI, Programas

de Acesso Personalizado – PAP, Acesso Direto-PAD:

a) PAP - uma redação e uma prova de conhecimentos gerais do ensino médio com

10 questões objetivas de múltipla escolha ou

b) PAD - uma redação e análise do histórico escolar do ensino médio concluído

Os processos seletivos são instruídos por meio de editais, contendo as

informações necessárias aos candidatos, tais como: cursos, reconhecimentos, vagas,

turno, datas de prova e tudo mais correlato que os candidatos possam fazer uso nesse

processo. Em complementação ao edital, é distribuído também um manual do candidato

com todas as informações pertinentes ao processo. As vagas são ofertadas para dois

semestres consecutivos.

Para atendimento aos candidatos, a UVA implantou um setor específico

denominado Central de Atendimento, onde os candidatos podem, num ambiente

tranquilo, fazer a sua inscrição e ter acesso a todas informações necessárias sobre a

Instituição. Além disso, os candidatos podem também fazer sua inscrição num ambiente

virtual, por meio da Internet. Preocupado em proporcionar um tratamento diferenciado

ao candidato, a UVA coloca um setor de Telemarketing funcionando diariamente no

sentido de fornecer informações sobre os seus cursos e formas de acesso, inclusive

propiciando aos candidatos um relacionamento direto com os Coordenadores de Curso,

por meio de marcação de entrevistas.

Para difundir os seus cursos e dar uma orientação vocacional aos candidatos, a

UVA tem um programa específico, denominado Projeto Vivenciando, que por intermédio

de convênios com escolas do ensino médio, realiza palestras nos quais professores dos

diferentes cursos levam aos alunos dessas instituições de ensino o perfil profissiográfico

de cada curso, seus objetivos, suas competências, habilidades, atitudes e a inserção no

mercado de trabalho.

Outras formas de acesso somam-se às mencionadas, tais como transferências

externas e portadores de diploma de nível superior, para suprir vagas ociosas na Instituição.

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VII. SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM

7.1. Avaliação da Aprendizagem

Uma questão básica que tem sido preocupação constante desta Universidade é a

explicitação de um Projeto Político Pedagógico que parta de uma concepção teórica,

crítica e reflexiva. Destaca-se como fundamental nessa reflexão o sistema de avaliação

que se dá no bojo do PPC. A avaliação não é um processo meramente técnico, implica

uma postura política e inclui valores e princípios, refletindo inclusive uma concepção de

sociedade. Por isso mesmo, pensar os fundamentos que norteiam as teorias avaliativas

significa desvendar as ideologias em que se apoiam. Portanto, há uma estreita relação

dialógica entre avaliação e concepção teórica da educação e que se estende para todo o

processo educativo e ao próprio conceito de aprendizagem.

A finalidade da verdadeira aprendizagem consiste não em reproduzir um modelo,

mas, sobretudo resolver situações, ou seja, criar e reinventar soluções. A avaliação nessa

perspectiva não tem um fim em si mesmo, pelo contrário, ela deve ser instrumento de

diagnóstico para o próprio trabalho do professor, na medida em que dá oportunidade de

corrigir os possíveis desvios. Para que a avaliação cumpra a sua verdadeira função, são

necessários recursos técnicos adequados. Implica que os instrumentos de avaliação sejam

elaborados e aplicados levando-se em conta alguns princípios: objetivos claramente

definidos, preocupação com a melhoria da aprendizagem do estudante e da metodologia

de ensino aprendizagem, planejamento adequado aos instrumentos de avaliação, clareza

na comunicação e análise dos dados coletados pela avaliação, com rigor científico.

Nessa perspectiva, a avaliação busca ir além da simples aplicação de provas e

testes e tenta verificar o investimento do aluno mediante a reprodução livre, com

expressões próprias, relacionamentos, simulações, explicações práticas e outros

(MIZUKAMI, 1986). De acordo com LUCKESI (2005) “a avaliação tem sido definida como

um juízo de valor, sobre dados relevantes, para uma tomada de decisão.” Para esse autor:

“A atual prática de avaliação estipulou como função do ato de avaliar a classificação e não

o diagnóstico, como deveria ser constitutivamente, ou seja, o julgamento de valor, que

teria a função de possibilitar uma nova tomada de decisão sobre o objeto avaliado, passa

a ter a função estática de classificar um objeto ou um ser humano histórico, num padrão

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101

definitivamente determinado” (LUCKESI). Considerando que este processo precisa de

informações contínuas no que se refere ao seu desenvolvimento visando à correção de

possíveis distorções e ao encaminhamento dos objetivos previstos, podemos dizer que a

avaliação como parte integrante do Planejamento do Processo de Ensino – Aprendizagem

apresenta três funções, as quais fazem parte do sistema de avaliação da UVA, são elas:

1-Função Diagnóstica

Tem por finalidade realizar uma sondagem de conhecimentos e experiências já

disponíveis no aluno, bem como a existência de pré-requisitos necessários à aquisição de

um novo saber. Permite ainda identificar progressos e dificuldades de alunos e

professores diante do objetivo proposto.

2-Função Formativa

Propicia aos envolvidos (professor/aluno) no processo ensino-aprendizagem a

correção de falhas, esclarecimentos de dúvidas e estímulo a continuação do trabalho para

alcance do objetivo. Proporciona, também, ao docente, informações sobre o

desenvolvimento do trabalho adequação de métodos e materiais, comunicação com o

aluno e adequabilidade da linguagem.

3-Função Somativa

Considerando que a função somativa da avaliação visa proporcionar uma medida

expressa em uma nota sobre o desempenho do aluno, entendemos que a mesma

acontecerá ao final de cada unidade de ensino ou ao final de cada bimestre. A Avaliação

Somativa contempla em seu interior também, tudo aquilo que foi visualizado na função

diagnóstica e formativa.

Um instrumento de avaliação que envolve professor, estudante e currículo, é

extremamente importante porque subtrai da avaliação o caráter antidemocrático

presente em quase todos os espaços de aprendizagem. É nessa direção que a

Universidade Veiga de Almeida vem caminhando na construção do processo de avaliação.

As avaliações dos estudantes baseiam-se nas competências, habilidades e nos conteúdos

curriculares desenvolvidos tendo como referência as Diretrizes Curriculares. Os projetos

pedagógicos dos cursos de graduação da Universidade Veiga de Almeida, preveem nas

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avaliações de disciplinas, duas provas parciais (A1 e A2) e, se necessário, uma prova final

(A3). As disciplinas de Ciências Ambientais e Metodologia Científica, cuja avaliação do

aluno é feita por um conjunto de trabalhos e provas ao longo do período letivo, tem como

resultado uma única nota (A4). No tocante aos procedimentos, são utilizados vários

instrumentos de avaliação, tais como: provas escritas, atividades práticas, apresentação

de seminário, trabalhos de pesquisa em grupo e individuais, pesquisas de campo,

relatórios, entre outros.

7.2. Descrição do Sistema de Avaliação

As diretrizes orientadoras e disciplinares da prática avaliativa do processo ensino-

aprendizagem no âmbito dos Cursos de Graduação da UVA, encontram-se estabelecidas

no Regimento da Universidade e na Resolução nº 29 de 13 de dezembro de 2013, do

Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão – CEPE. Essas diretrizes têm por função precípua

assegurar a unidade de ação pedagógica, bem como a coerência com os princípios,

concepções e linhas de ação, consoantes com o Regimento e Estatuto da Universidade.

A avaliação do rendimento escolar é feita por disciplina, incidindo sobre a

frequência e o aproveitamento. A avaliação do aproveitamento do aluno, em cada

disciplina, é feita pelo professor, sendo expressa por meio de graus de qualificação,

apresentados numericamente em escala de 0 (zero) a 10 (dez). No início do semestre

letivo, o professor da disciplina informa a seus alunos os critérios de avaliação, bem como

o número de provas/testes em sala de aula, relatórios de laboratórios, trabalhos e/ou

projetos, apoiados pela Resolução n.o19/2013 do CEPE, alterada em dezembro de 2013.

Nesse processo de gestão, é permanente a verificação da qualidade do ensino

ministrado, da adequação dos instrumentos de avaliação curricular, do registro dos

conteúdos programáticos das matérias lecionadas e da frequência dos alunos. Sua gestão

é realizada de forma participativa, com o apoio do Núcleo Docente Estruturante e do

Colegiado do Curso, sendo as decisões tomadas por meio de reuniões com os professores

que ministram disciplinas no curso. É importante que se crie e estimule a formação de

uma equipe docente coesa, em um ambiente de confiança e respeito mútuo, de modo

que os objetivos e metas constantes dos planos institucionais sejam conhecidos por todos

e executados com prazer e sucesso. O Coordenador deve, portanto, ser proativo, com o

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103

perfil de um gestor de oportunidades e de pessoas. É também atribuição da Coordenação

a elaboração e acompanhamento da implementação do Projeto Pedagógico do Curso -

PPC, assessorado pela Pró-Reitoria de Graduação, juntamente com o Núcleo Docente

Estruturante e o Colegiado do Curso.

O sistema de avaliação das disciplinas dos cursos presenciais da Universidade

Veiga de Almeida é realizado de duas formas:

A1 - Primeira Avaliação do Semestre, conteúdo parcial (anterior à data da primeira

avaliação).

A2 - Segunda avaliação, ênfase no conteúdo ministrado após a data da primeira avaliação

(A1).

A3 - Prova Final, conteúdo completo. Somente uma das funções abaixo:

(a) Avaliação de 2ª chamada para o aluno que não fez A1 ou a A2 (apenas uma delas)

(b) Avaliação para o aluno alcançar a média de aprovação 6,0 (seis)

(c) Avaliação optativa para o aluno melhorar sua média, substituindo uma das avaliações

com a menor nota (A1 ou A2)

A4 - Avaliação somativa das atividades desenvolvidas ao longo do semestre. Havendo

somente um único lançamento de grau ao final do semestre.

A avaliação do rendimento escolar é feita por meio de provas, testes e trabalhos

elaborados pelos professores das disciplinas em consonância com o Projeto Pedagógico

do curso.

Aprovação

O aluno será aprovado nas disciplinas, se atender as condições abaixo:

1. Alcançar o mínimo de frequência igual a 75% (setenta e cinco por cento) das

aulas previstas, no regime presencial;

2. O aluno tem que obter o grau maior ou igual que 5 (cinco) em cada uma das

avaliações (A1 e A2), caso contrário, deverá realizar A3 (com nota igual ou maior que “5”)

em substituição à Avaliação de menor grau.

3. Obtiver grau numérico igual ou superior a 6 (seis) na média aritmética entre o

primeiro grau de qualificação (A1) e o segundo grau de qualificação (A2); essa média (M)

será calculada por meio da seguinte fórmula:

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104

M

=

A1

+ A2

2

4. O aluno que não atender as condições estabelecidas no item “2” poderá realizar

uma terceira avaliação (A3), para obter o terceiro grau de qualificação, que deverá ser

igual ou superior a 5 (cinco). A nota de A3 irá substituir a nota de menor valor da A1 ou

A2, para poder gerar um novo cálculo de média. Ou seja, na avaliação “A3” o aluno deverá

obter grau igual ou superior a 05 (cinco) para a nota ser considerada.

Exemplo 1:

A1 = 3 (Três) – Nota Descartada (inferior a “5”)

A2 = 5 (Cinco) – Nota Válida

A3 = 7 (Sete) – Nota Válida

Cálculo da Média = (A2 + A3) : 2 = (5 + 7) : 2 = 12 : 2 = 6 (média igual ou superior à

média de aprovação “6”)

Exemplo 2:

A1 = 8 (Oito) – Nota Válida

A2 = 4 (Quatro) – Nota Descartada (inferior a “5”)

A3 = 6 (Seis) – Nota Válida

Cálculo da Média = (A1 + A3) : 2 = (8 + 6) : 2 = 14 : 2 = 7 (média igual ou superior à

média de aprovação “6”)

5. O aluno poderá substituir apenas uma avaliação pela A3 (seja por causa de nota

ou por falta);

6. Se obtiver grau inferior a 5,0 (cinco) nas duas avaliações (A1 e A2),

automaticamente, estará reprovado na disciplina;

7. O aluno que prestar avaliação A3 em conformidade com o item 3 será

considerado aprovado se obtiver grau numérico igual ou superior a 6 (seis) na média entre

A3 + (A1 ou A2);

8. No caso das disciplinas que tiverem uma única nota (A4), a aprovação só

ocorrerá se a nota de A4 for maior ou igual a 7 (sete). Não haverá 2ª. Chamada da

Avaliação A4, pois trata-se de avaliação somativa;

9. As médias deverão ser calculadas com apenas uma casa decimal.

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Segunda Chamada de Prova – A3

A segunda chamada de prova foi substituída pela A3. O aluno que faltar uma das

avaliações, A1 ou A2, terá o direito de fazer a A3 para substituir a prova não realizada,

caso sua outra avaliação (A1 ou A2) não tenha sido inferior a 05 (cinco).

Casos Especiais

A aluna gestante e os alunos, em geral, de acordo com os casos previstos em Lei,

terão direito a um regime especial de avaliação, desde que requerido por meio de

Protocolo, no Setor de Atendimento da Secretaria do seu Campus, com a documentação

exigida.

Revisão de Prova

O aluno que porventura discordar do grau atribuído pelo professor em uma

determinada avaliação (A1 e/ou A2), poderá solicitar revisão da prova, diretamente ao

professor da turma-disciplina em que está inscrito, até uma semana após a data de

divulgação da respectiva nota de cada avaliação.

Para a revisão das provas de “A3” o aluno deverá, deverá solicitar a revisão no

Setor de Atendimento Secretaria Setorial de seu Campus, via protocolo com as devidas

justificativas por escrito, dentro dos prazos previstos no Calendário Escolar.

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VIII. CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO E PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DAS

COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS DESENVOLVIDAS ANTERIORMENTE

O aproveitamento de conhecimentos e experiências anteriores far-se-á de acordo

com os dispositivos legais Art. 41 da LDB 9394/96 e de acordo com o Art. 9º parágrafos

1º e 2º da Resolução CNE/CP nº 3 de 18/12/2002.

Os conhecimentos e experiências anteriores do candidato serão aproveitados,

desde que diretamente relacionados com o perfil profissional de conclusão adquiridos:

• em cursos regulares mediante análise detalhado dos programas

desenvolvidos e de acordo com o perfil profissional de conclusão do curso;

• no trabalho mediante avaliação individual do candidato;

São dois (2) os processos para o aproveitamento de conhecimento e/ou

experiências anteriores: análise documental e avaliação formal do candidato.

1) No caso do candidato possuir documentação referente a conhecimentos e

competências adquiridos em cursos de instituições credenciadas dos sistemas formais de

ensino devem ser adotados os seguintes procedimentos:

• O candidato deve apresentar anexo ao requerimento, o histórico escolar

e/ou certificado de conclusão contendo avaliação expressa em nota/menção/percentual

das disciplinas/módulos cursados a serem aproveitados, bem como documentos

expedidos pela instituição de origem, onde constem os respectivos conteúdos

programáticos.

Obs.: O candidato deverá requerer o aproveitamento de conhecimentos e

experiências anteriores, antes do início do desenvolvimento dos módulos / unidades

curriculares e em tempo hábil para ser deferida pela direção da Unidade, após a devida

análise por parte do Coordenador do Curso.

2) No caso do candidato possuir competências adquiridas através da

experiência profissional, devem ser adotados os seguintes procedimentos:

• O candidato deve apresentar anexo ao requerimento documento

comprobatório de no mínimo um ano de experiência profissional na área tecnológica do

curso pretendido ou em área afim (carteira profissional, declarações, trabalhos

produzidos, etc.)

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• A coordenação do Curso constituirá uma Banca Examinadora, que deverá

realizar o processo de avaliação de competências constando de prova escrita, prova

prática e entrevista técnica (esta última a critério da banca examinadora), emitindo

parecer conclusivo sobre o aproveitamento de competências requerido, justificando a

decisão tomada.

• Serão considerados aprovados, e por conseguintes dispensados da

unidade curricular/módulo, os candidatos que comprovarem o domínio da

competência/objetivo pedagógico correspondente, obtendo no mínimo 60% de

aproveitamento na prova escrita e aprovação em todos os pontos críticos estabelecidos

na prova prática.

• Os resultados desses processos devem ser registrados na ficha individual

do aluno.

• Os processos de aproveitamento de conhecimentos e de experiências

anteriores não são excludentes, sendo, portanto, permitido aos candidatos se

submeterem a ambos se assim o desejarem.

• Todos os casos de aproveitamento deverão ser considerados no ato da

matrícula.

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IX. APOIO AO DISCENTE

O Programa de Apoio ao Discente, em atendimento à Política de Respeito À

Diversidade Humana na UVA, contempla os apoios extraclasse e psicopedagógico, de

acessibilidade, de atividades de nivelamento, extracurriculares e de intercâmbios que

acolhem os discentes em suas necessidades visando à melhoria da qualidade de suas

aprendizagens. Fazem parte desse Apoio ao Discente o Programa de Incentivo

Acadêmico, o Núcleo de Apoio Pedagógico – NAP e o Núcleo de Apoio ao Discente – NAD.

9.1. Programa de Incentivo Acadêmico

A UVA promove programas de incentivo acadêmico de forma permanente e

sistemática, nos quais os alunos têm a possibilidade de desenvolver suas aptidões e

habilidades na medida em que novos conhecimentos são agregados.

A possibilidade de o aluno engajar-se em atividades extracurriculares, em projetos

de iniciação científica, em monitoria, em estágios internos, em visitas técnicas, em visitas

e participação em feiras técnico-científicas, em congressos e seminários, em grupos

voluntários de estudos e em tantos outros programas e atividades contribuem como um

diferencial num mundo extremamente competitivo. Além de auxiliar na inserção no

mercado de trabalho, essas atividades permitem um estreitamento no contato com seus

pares, com os professores e com profissionais externos, incorporando competência

prática, noções de planejamento e disciplina para o exercício acadêmico e profissional.

Essas atividades resultam também no maior compromisso com o curso, reduzem

a evasão, promovem qualificação nas competências técnicas, práticas e sociais e

permitem ao educando visualizar e vivenciar todas as relações existentes entre o meio

acadêmico e o setor produtivo.

A UVA viabiliza essas atividades ao corpo discente favorecendo a formação de

qualidade.

Outra demonstração da política de incentivo institucional é o fato de que cerca de

11% dos alunos do Curso de Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo serem

beneficiados com diferentes percentuais de bolsas concedidas pela própria IES, ou, em

consonância com as políticas sociais de Governo Federal, com o PROUNI e financiamentos

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do FIES. Estes números representam uma média de desconto por aluno entre 50 % e 100%

para os bolsistas FIES e PROUNI inscritos no curso.

9.2. Núcleo de Apoio Pedagógico - NAP

A Universidade Veiga de Almeida, comprometida com a educação continuada dos

professores e com o atendimento aos estudantes para facilitação da qualidade da

aprendizagem, criou o Núcleo de Apoio Pedagógico – NAP.

Esse Núcleo configura-se como espaço que desenvolve atividades didático-

pedagógicas voltadas para o aprimoramento dos docentes visando minimizar as suas

eventuais dificuldades de aprendizagem dos discentes no início e no decorrer do curso.

Por outro lado, reconhece que, para o desenvolvimento do trabalho docente, o

professor deve ter, além de uma sólida formação da disciplina a qual atua, conhecimentos

teórico-práticos e inovadores ligados à área pedagógica. O NAP está estruturado para

atender a essa demanda oferecendo cursos de atualização, de formação docente, oficinas

e apoio individualizado aos coordenadores dos cursos.

Fazem parte do NAP os seguintes docentes com atuação nos respectivos campi:

a) Prograd: Luiza Portes;

b) Campus Tijuca: Daniel Pavan, Adriana de Faria Nogueira e Rafaela Nunes

Alves;

c) Campus Barra: Otavio Cesar Castellani e June Maria Emeline Mesquita Do

Barreiro Rothstein;

d) Campus Cabo Frio: Márcia Quaresma e Márcia Simões;

e) Campus Virtual: Katia Christian e Margot Barcia.

Esses docentes apoiadores atuam junto às Diretorias Acadêmicas orientando os

planos de ensino e de intervenção didática, objetivos das disciplinas, atividades de

metodologias inovadoras e de avaliação e também planejando atividades de capacitação

para os docentes.

O NAP está integrado às atividades do Programa Janelas dos Saberes pelo qual

palestras e oficinas mobilizam temas pedagógicos para aprimoramento docente. Nos

anos de 2013, 2014 e 2015 foram realizadas palestras com especialistas das áreas sobre

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os temas: Competências e Habilidades, Avaliação da Aprendizagem no Ensino Superior,

Educar, a (r)Evolução Digital na Educação, Tecnologias da Informação e Comunicação,

Educar pela Pesquisa, Neurociência e Aprendizagem e Pedagogia dos Projetos. No ano de

2015 o Programa Janelas dos Saberes realizou oficinas como Avaliação de Ensino,

Ferramentas na Nuvem para Produtividade em Educação, Criatividade e Inovação em Sala

de Aula, Reconstruindo os Modos de Intervenção Didática, Ferramentas do Google

Aplicadas ao Ensino, Introdução ao Design Thinking.

Todos esses procedimentos para aprimoramento docente visam apoiar a melhoria

da qualidade do ensino e, consequentemente, a aprendizagem dos alunos.

9.3. Núcleo de Apoio ao Discente NAD

Para que os alunos possam desenvolver com segurança suas atividades durante o

curso a UVA disponibiliza o NAD que é um setor da Universidade Veiga de Almeida,

formado por uma equipe multidisciplinar com a finalidade de acompanhar os acadêmicos

desde seu ingresso até o egresso, assistindo-os em relação às suas necessidades de

acessibilidade pedagógica, comunicativa e arquitetônica.

O NAD tem espaço e horário próprio de atendimento e equipe multidisciplinar

designada para tal ação. Apresenta como objetivo geral promover a integração do

discente que necessite de atendimento e assessoramento especializado à comunidade

educativa e sinalizar aos demais setores da Universidade as adequações que couberem.

Tem como objetivos específicos: (a) Promover a autonomia, integridade e acessibilidade

aos diversos ambientes teórico-práticos dentro da UVA para todos os alunos; (b)

Encaminhar para avaliação e/ou atendimento multiprofissional dentro da própria

instituição (fisioterapia, odontologia, fonoaudiologia, psicologia, pedagogia, serviço social

entre outros que se fizerem necessários e que a Universidade oferecer), os alunos que

necessitarem; (c) Sinalizar ao Diretor do Campus problemas de acessibilidade

arquitetônica; (d) Sinalizar ao Diretor Acadêmico alternativas no sistema de

aprendizagem; (e) Orientar o corpo docente através de treinamentos individuais ou

coletivos sobre a atuação em sala de aula a fim de desenvolver acessibilidade pedagógica;

(f) Sensibilizar todos os funcionários a fim de incentivar a acessibilidade atitudinal; (g)

Buscar o desenvolvimento das competências ou habilidades dos alunos para uma

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formação integral, que considere os aspectos sociais, emocionais, subjetivos e relacionais

implicados no exercício de sua formação; (h) Promover a acolhida e a inserção nos

estágios do aluno na vida universitária, e sua permanência no ensino superior, visando a

formação de um profissional bem qualificado em sua área de formação e sensibilizado

com as questões dos tempos atuais. (i) Desenvolver um trabalho de parceria com a

comunidade acadêmica na busca de soluções para os problemas gerais apresentados

pelos alunos, pela criação de ações que melhor respondam às demandas identificadas; (j)

Criar mecanismos que forneçam aos alunos condições para: Serem ouvidos nas suas

queixas e demandas acadêmicas e pessoais; Ouvirem os colegas numa atitude de

reciprocidade e interação; e Envolverem-se em atividades extraclasse que lhes evoquem

a sensibilidade e a importância dessas para suas formações como profissionais

universitários; e (k) Buscar alternativas conjuntas que visem auxiliar os alunos a suprir

dificuldades de aprendizagem que interfiram em sua permanência na Universidade e

atinjam negativamente seu desempenho acadêmico.

Fazem parte do Programa de Apoio ao Discente o Núcleo de Apoio

Psicopedagógico, do SPA de Psicologia, a Clínica Integrada de Fonoaudiologia, a Clínica de

Fisioterapia, o atendimento a alunos estrangeiros e aos provenientes de outros estados,

o atendimento aos alunos de intercâmbio, aos que apresentam dificuldades de

aprendizagem, aos que são portadores de necessidades especiais e os que necessitam de

reconhecimento da identidade de gênero.

A UVA entende que no projeto pedagógico do curso é que são alinhadas todas as

questões do curso, onde a diversidade humana é atendida, e o conceito de acessibilidade

pedagógica, atitudinal e comunicacional devem ser verificados de forma ampla, e não

apenas restrita a questões físicas e arquitetônicas, uma vez que o vocábulo expressa um

conjunto de dimensões diversas, complementares e indispensáveis para que haja um

processo de efetiva inclusão.

Para alcançar tais finalidades, estratégias no âmbito do curso são planejadas para

favorecer ou garantir a implementação da educação inclusiva, indo além das adequações

arquitetônicas que garantem acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com

mobilidade reduzida.

Desta forma, é assegurado aos estudantes que necessitam de atendimento

especial a participação nos programas de apoio discente tanto quanto os demais

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estudantes. Isto é feito pelo Núcleo de Apoio ao Discente que monitora o aluno a partir

de seu ingresso no curso até sua formatura.

O programa desenvolve benefício não só para o estudante que necessita de apoio,

mas também ao docente, ao funcionário e ao monitor, que é desafiado a desenvolver

práticas colaborativas e o respeito às diferenças humanas. Para este serviço ambos

recebem uma formação teórica e conceitual para compreender seu verdadeiro papel, que

é promover, paulatinamente, a autonomia desses estudantes com relação à construção

do conhecimento e hábitos de estudo.

A Universidade Veiga de Almeida, no compromisso de aceitar os desafios de lidar

com as diferenças de toda ordem, sejam elas acadêmicas, sociais, étnicas, raciais, de

gênero e culturais e buscar caminhos para o ingresso e permanência desse segmento da

população, tem realizado ampla discussão na proposta de diminuir as desigualdades

historicamente acumuladas e garantir a igualdade de oportunidades aos grupos

discriminados e segregados. Os aparatos legais somados a chegada de estudantes que

apresentam algum tipo de necessidade educacional especial foram decisivos para a

instalação de uma nova cultura com concepções mais inclusivas, que se evidenciam desde

o processo de acesso até a permanência.

A Universidade Veiga de Almeida, através do Programa de Atendimento ao

Discente, ratifica seu compromisso em estar preparada para receber esta demanda, pois

compreende que todos os alunos têm de pertencer, aprender e participar da formalização

da educação, sem discriminação, em todos os níveis e modalidades de ensino.

Nesse sentido, o conceito de inclusão não pode consistir somente em

permanência física, pois representa a ousadia de rever concepções e paradigmas, com o

objetivo de desenvolver o potencial dos alunos respeitando suas diferenças e atendendo

suas necessidades.

9.3. Atividades de Tutoria

Os cursos de graduação a distância e os presenciais que oferecem disciplinas na

modalidade on-line, ofertam, no seu modelo acadêmico, a tutoria presencial e a distância

para atendimento pedagógico dos alunos, de acordo com o Projeto Pedagógico do Curso

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de Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo, por meio do Núcleo de Educação a Distância

– NEAD.

Nessa perspectiva, o modelo de gestão da tutoria da UVA gerido pelo NEAD

compreende o envolvimento dos atores abaixo, de acordo com as funções a seguir:

Diretor Acadêmico NEAD: tem por função normatizar, regulamentar e

garantir a execução das políticas, diretrizes, métricas e padrões de atendimento

acadêmico e pedagógico aos alunos, bem como o funcionamento da tutoria presencial, a

distância e da monitoria; além de gerenciar a política de formação inicial e continuada

para os tutores, presenciais e a distância, e monitores em parceria com a Pró-Reitoria de

Graduação.

Coordenador de Curso EAD: tem por função atuar na gestão do curso e

do corpo de docentes-tutores a distância e tutores presenciais, suportado pelo Núcleo

Docente Estruturante do Curso. No que se refere ao processo de tutoria, apoia e participa,

em parceria com a Direção Acadêmica do NEAD, da elaboração das políticas, diretrizes,

métricas e padrões de atendimento acadêmico e pedagógico aos alunos, bem como no

processo de avaliação do curso, tanto pela Avaliação Institucional quanto pela avaliação

de desempenho dos tutores X disciplinas X alunos. Suas principais atribuições no que se

refere à tutoria são: alocação de tutores a distância, de acordo com a aderência

acadêmica, titulação e regime de trabalho às necessidades do curso; acompanhamento

da alocação de tutores presenciais, atuação no processo de orientação e formação

continuada dos tutores, presenciais e a distância, no que tange às especificidades do

projeto pedagógico do curso e análise dos resultados acadêmicos, da Avaliação

Institucional e da avaliação de desempenho dos tutores para ações de melhoria contínua

e ações corretivas, quando forem necessárias.

Coordenador de Polo: tem por função atuar na gestão e na alocação da

tutoria presencial do curso no polo, em parceria com os coordenadores de curso EAD e o

NEAD. Além disso, acompanha o processo de execução tutoria a distância e o

atendimento dos alunos no polo de apoio presencial que coordena. É responsável pelo

planejamento e pelo funcionamento de horários de tutoria presencial, conforme a

necessidade da grade de horários X cursos X número de alunos matriculados no polo,

garantindo o cumprimento das políticas, diretrizes, métricas e padrões de atendimento

acadêmico e pedagógico aos alunos. Suas principais atribuições no que se refere à tutoria

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são: alocação de tutores presenciais, de acordo com a aderência acadêmica e a titulação;

de acordo com às necessidades do curso; acompanhamento da alocação de tutores

presenciais, atuação no processo de orientação e formação continuada dos tutores

presenciais, no que tange às especificidades do projeto pedagógico do curso e análise dos

resultados acadêmicos, da Avaliação Institucional e da avaliação de desempenho dos

tutores para ações de melhoria contínua e ações corretivas, quando forem necessárias.

Tutor a distância: tem como função atuar no processo de mediação

pedagógica das disciplinas, na orientação didática e conceitual dos conteúdos previstos

no plano ensino, no desenvolvimento das competências e habilidades previstas e na

interlocução entre o conhecimento acadêmico, a realidade profissional e o campo de

atuação do egresso. É responsável pelo processo de avaliação formativa e somativa dos

alunos, bem como pela correção das atividades e provas. Tem a formação acadêmica,

aderente à disciplina, compatível com o plano de ensino da disciplina que leciona/media,

com formação aderente à modalidade de ensino e as questões metodológicas da

educação on-line. Suas principais atribuições são a mediação pedagógica, a atuação como

facilitador e orientador do escopo teórico da disciplina na construção do aprendizado

significativo e contextualizado no ambiente virtual de aprendizagem, contribuindo e

orientando os alunos para o desenvolvimento de estratégias de estudo autônomo,

cooperativo e colaborativo.

Tutor presencial: tem por função atuar na ambientação e na orientação

dos alunos quanto às questões da modalidade EAD, ao planejamento de estudo, de como

estudar on-line, de como utilizar os sistemas disponíveis e as especificidades da

metodologia da UVA previstas no projeto pedagógico do curso. É um elo de referência no

polo de apoio presencial entre a coordenação de curso e os alunos. Suas principais

atribuições são: a atuação no atendimento dos alunos nos polos de apoio presencial e no

acompanhamento das atividades presenciais, a aplicação de provas e demais atividades

no polo, além de fomentar a ligação do discente com a pesquisa e com os espaços

acadêmicos disponíveis, tanto virtualmente como presencialmente. Tem formação

aderente à função e ao curso.

Monitor: tem por função atuar no atendimento dos alunos, na sala de

aula virtual, de questões de orientação administrativa, quanto aos prazos,

procedimentos, calendário e funcionamento da modalidade, da EAD e da Universidade,

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além de apoiar e acompanhar o cumprimento das métricas de atendimento e

cumprimento dos prazos acadêmicos pelos tutores a distância. Fornecem subsídios para

atuação dos coordenadores de curso EAD e do NEAD no que tange ao processo de

avaliação e acompanhamento da mediação pedagógica dos tutores a distância, visando o

processo de melhoria contínua e feedback. Suas principais atribuições são a atuação no

atendimento dos alunos, no Fórum Monitoria, e apoiar os tutores no que tange ao

cumprimento das diretrizes e orientações acadêmicas da Universidade, principalmente

dos prazos acadêmicas e prazos de atendimento. Tem formação aderente à função e ao

curso.

Todos os tutores e monitores estão contemplados da Política de Formação Inicial

e Continuada da UVA, no qual há espaços de formação específicos para capacitação e

orientação das questões referentes à tutoria on-line: destacando-se o curso de Docência

On-line, as Salas de Conversa sobre mediação pedagógica em ambientes virtuais, a

capacitação na plataforma EPIC e o processo de ambientação dos tutores à mediação

pedagógica EAD, todos organizados e viabilizados pelo NEAD – Núcleo de Educação a

Distância da UVA.

O NEAD da UVA normatiza, regulamenta, gerencia, executa e avalia as políticas,

diretrizes, métricas e padrões de atendimento acadêmico e pedagógico aos alunos, tanto

na tutoria presencial quanto na tutoria a distância. Atua ainda no processo de formação

inicial e continuada dos coordenadores de polo, dos tutores a distância e presenciais.

Além disso, todo o semestre as ações de tutoria são planejadas em conjunto pelo

NEAD e pelas coordenações de curso que se materializam em um documento norteador

e orientador da tutoria dos cursos EAD, a seguir, denominado: Orientações e Diretrizes

Acadêmicas EAD. Trata-se de um plano de trabalho planejado para que todos os atores

envolvidos no processo de tutoria presencial e a distância estejam articulados e

integrados por meio de ações que visem o melhor nível de atendimento aos alunos.

Configura-se ainda como o cronograma de ações e atividades que organiza e normatiza o

funcionamento da tutoria na Universidade e nos polos de apoio presencial.

Além disso, cada curso planeja e executa ações presenciais planejadas e

orientadas pelo coordenador de curso, de acordo com o projeto pedagógico vigente,

apoiadas pelos coordenadores de polo e tutores presenciais.

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A tutoria presencial é ofertada aos alunos por meio de horários de atendimento

pré-estabelecidos nos polos de apoio presencial e divulgados aos alunos no início de cada

semestre letivo, de acordo com o horário de funcionamento de cada polo, que ocorre de

segunda a sábado.

9.4.Conhecimentos, Habilidades e Atitudes Necessárias

As atividades de tutoria nos curso de graduação da UVA são desenvolvidas por

professores com a formação acadêmica, aderente à disciplina, compatível com o plano

de ensino da disciplina que leciona/media, com formação aderente à modalidade de

ensino e as questões metodológicas da educação on-line. Suas principais atribuições são

a mediação pedagógica, a atuação como facilitador e orientador do escopo teórico da

disciplina na construção do aprendizado significativo e contextualizado no ambiente

virtual de aprendizagem, contribuindo e orientando os alunos para o desenvolvimento de

estratégias de estudo autônomo, cooperativo e colaborativo.

A tutoria a distância tem como função atuar no processo de mediação pedagógica

das disciplinas, na orientação didática e conceitual dos conteúdos previstos no plano

ensino, no desenvolvimento das competências e habilidades previstas e na interlocução

entre o conhecimento acadêmico, a realidade profissional e o campo de atuação do

egresso. É responsável pelo processo de avaliação formativa e somativa dos alunos, bem

como pela correção das atividades e provas.

Todos os tutores estão contemplados da Política de Formação Inicial e Continuada

da UVA, no qual há espaços de formação específicos para capacitação e orientação das

questões referentes à tutoria on-line: destacando-se o curso de Docência On-line, as Salas

de Conversa sobre mediação pedagógica em ambientes virtuais, a capacitação na

plataforma EPIC e o processo de ambientação dos tutores à mediação pedagógica EAD,

todos organizados e viabilizados pelo NEAD – Núcleo de Educação a Distância da UVA.

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9.5. Tecnologias de Informação e Comunicação

A UVA para facilitar e criar agilidade para seus alunos disponibiliza a maioria dos

seus serviços pela internet, através do sistema do aluno. O Portal do Aluno pode ser

acessado a partir do site da UVA, onde o aluno terá a possibilidade de consultar notas,

faltas, conteúdo lecionado, o material disponibilizado pelo professor, acessar seu

histórico financeiro, emitir segunda via de boleto bancário e declaração para imposto de

renda, além de alterar seus dados cadastrais.

O Net Teacher é uma ferramenta em que o professor insere e acompanha dados

de sua rotina acadêmica como: lançamento da frequência do aluno, notas e conteúdo

programático da disciplina. É um sistema que permite a publicação de material didático e

o envio do mesmo para os alunos da turma em que está cadastrado, ou seja, sob sua

responsabilidade acadêmica. O Portal do Professor disponibiliza documentos

institucionais, comunicados do RH, material atualizado sobre educação e sua área de

atuação, links importantes, além de facilitar a comunicação entre a universidade, o

coordenador e o docente.

Há também uma versão mobile dos portais disponíveis tanto para alunos quanto

para professores. Todo o Campus Barra da Tijuca, incluindo salas de aulas, Sala dos

Professores e Laboratórios, é coberto por rede de internet sem fio.

A participação institucional nas redes sociais - Facebook, Twitter, Youtube,

Instagram, Linked In - estreitam e agilizam a comunicação do professor com o aluno, além

de permitir o compartilhamento de informações e materiais relevantes para sua área de

atuação. Os blogs e hotsites da UVA também auxiliam a comunicação professor-aluno,

através da publicação de conteúdo segmentado, como artigos, notícias, eventos,

tendências, entre outras demandas da IES. O e-mail marketing e SMS são também

ferramentas de comunicação interna que permite a divulgação de eventos e informações

institucionais para a base de dados dos professores, coordenadores e alunos, estreitando

o sistema de comunicação e informação com a IES.

O Curso de Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo da UVA Barra faz uso das

TICs no processo de ensino aprendizagem, uma vez que a própria evolução tecnológica

afetou diretamente as práticas profissionais e o ensino ministrado nas universidades não

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poderia deixar de contemplá-la como um instrumental metodológico importante. Dessa

forma, nas disciplinas do curso, com frequência, além de disponibilizar parte do material

didático no portal do aluno, os professores criam grupos em redes sociais, com ampla

aderência discente, para disponibilizar slides ou outros textos acadêmicos que já se

encontram na rede. Isso facilita e muito a acessibilidade ao conteúdo do curso.

Boa parte do trabalho da gestão do curso será facilitada pelos grupos de discussão

que existem via redes sociais, sendo o whatsapp, o mais eficaz e o mais rápido para

informações de urgência e um contato fora da universidade.

Alguns professores farão uso da publicação de textos produzidos em sala e

compartilhados em redes sociais que incentivam um aprendizado participativo, além de

fazer parte das metodologias ativas que o curso tão bem preza.

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X. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

Em atendimento ao dispositivo da Lei nº 10.861 de 14/04/2004 e tendo em vista

a necessidade de se levantar indicadores, a fim de promover os ajustes e

aperfeiçoamentos adequados a UVA mantem de forma permanente o Programa de

Avaliação Institucional, através dos trabalhos da Comissão de Autoavaliação Institucional

desde 2002, presidida atualmente pelo Prof. Ms Antonio Carlos da Fonseca Sarquis.

A proposta metodológica da auto - avaliação da Universidade Veiga de Almeida

(UVA) foi construída a partir de reflexões e experiências da comunidade acadêmica e, em

09 de junho de 2004, por meio da Portaria nº13 da Reitoria foi nomeada a CPA. O grupo

de trabalho fundamenta-se nas dez dimensões estabelecidas no art. 3º da Lei 10.861, de

14 de abril de 2004, nos núcleos básicos e comum, no núcleo de temas optativos, na

documentação, nos dados e indicadores. Dessa forma, a Universidade Veiga de Almeida

construiu o modelo de avaliação institucional.

Ao promover as diretrizes definidas pelo SINAES, utiliza procedimentos e

instrumentos diversificados e assegurando:

I – A análise global e integrada das dimensões, estruturas, relações, compromisso

social, atividades, finalidades e responsabilidades sociais de seus órgãos;

II–A divulgação de todos os procedimentos, dados e resultados dos processos

avaliativos, para cujo fim os representantes da CPA realizam reuniões periódicas com os

órgãos administrativos e Acadêmicos para traçar as estratégias de ação;

III – O respeito à identidade e à diversidade de seus órgãos; e

IV – A participação do corpo discente, docente e técnico-administrativo da

Universidade, bem como da sociedade civil organizada, por meio de suas representações.

A Comissão Própria de Avaliação atualmente constituída pela Portaria da Reitoria

Nº 08, de 19/09/2017 é formada pelos seguintes nomes:

Presidente: Antonio Carlos da Fonseca Sarquis;

Procurador Institucional: Marcos Moreira Braga;

Representantes Técnico-administrativos: Roberta Aguiar Framil e Iralmer Spínola

da Silva;

Representantes Docentes: Claudio Fico Fonseca e Marcelo Ferreira Barcia;

Sociedade civil organizada: Francis Bogossian e Paulo Gomes;

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Representantes Discentes: Matheus Botelho de Oliveira Braga e Nadine Rocha

Pereira Cardoso.

Desde a instalação da Comissão Própria de Avaliação (CPA) que a Universidade

vem trabalhando no sentido de consolidar um modelo de auto - avaliação coerente com

os seus propósitos estabelecidos na definição de Missão aprovada pelo Conselho

Universitário e que de alguma forma permeia as decisões políticas da sua gestão.

O Programa de Avaliação Institucional oferece à Universidade instrumentos de

acompanhamento, análise e avaliação de suas funções e atividades de apoio técnico e

administrativo, com o objetivo de subsidiar o processo de desenvolvimento institucional

e o estabelecimento de políticas, diretrizes e estratégias para o cumprimento da missão

de cada uma. Visa, ainda, proporcionar meios para o atendimento a legislação vigente, a

fim de integrar-se ao sistema de avaliação do MEC e constitui um suporte valioso para as

atividades de planejamento estratégico, de gestão acadêmico-administrativa e para os

programas de melhoria contínua das funções de ensino, pesquisa e extensão.

A proposta da UVA tem como objetivos globais aumentar a congruência entre a

Missão, o Plano de Desenvolvimento Institucional, PPC e as atividades regulares do

cotidiano acadêmico, buscando experimentar uma nova comunicação interna e integrar

os instrumentos de auto - avaliação por meio de um sistema de informações eficaz.

Em 2005 foi realizada a 1ª avaliação institucional utilizando, para tal, a aplicação

de questionários, para os diferentes segmentos das comunidades interna e externa.

A análise dos dados (documentais e apurados através dos questionários) buscou

apurar os resultados em cada indicador, controlando-os por curso e campus; além de

outras verificações mais apuradas e pertinentes, para aprofundar os respectivos

diagnósticos.

Dando continuidade e se aprimorando cada vez mais com novos indicadores nos

questionários das avaliações sempre on-line, foram realizadas avaliações sempre no

segundo semestre nos anos de 2007 a 2017 nas quais estudantes manifestaram a sua

opinião quanto ao desempenho dos professores, a infraestrutura dos laboratórios e

biblioteca, aos serviços de atendimento ao estudante, entre outros.

Paralelamente ao processo de auto - avaliação institucional, a Coordenação do

curso desenvolve a avaliação do PPC e do corpo docente com periodicidade semestral,

através de questionário específico que tem como objetivo levantar mais rapidamente

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alguns indicadores que servirão de base para corrigir os eventuais problemas

apresentados pelo curso. Esses indicadores possibilitam estabelecer metas e ações no

intuito do aprimoramento constante do curso.

Ressalte-se ainda, que a Coordenação do curso mantém, periodicamente,

reuniões com os representantes de turma, nas quais são levadas à pauta questões ligadas

à avaliação do curso.

A partir do resultado das avaliações, objetivando o aprimoramento e a melhoria

do curso algumas ações foram implementadas e/ou intensificadas, tais como:

Reavaliação das metas estabelecidas para o curso;

Planejamento a partir de uma análise minuciosa dos ambientes internos e externos;

Revisão das políticas e práticas acadêmicas e administrativas especificamente para curso;

Estudo sobre a eficácia do ensino, pesquisa e extensão oferecidos pela universidade e em particular pelo Curso de Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo;

Análise e adequação da matriz curricular com base nas diretrizes curriculares nacionais para os Curso de Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo;

Realização de reuniões periódicas com professores, representantes de turma e estudantes para que se efetive, mediante uma ação conjunta, a configuração de um trabalho coletivo;

Reafirmação na busca da excelência do Curso de Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo da UVA intensificando as funções da universidade ligadas ao ensino, pesquisa e extensão;

Viabilização de palestras, mini - cursos, seminários etc.

A eficácia da auto - avaliação institucional traduz-se, certamente, na melhoria da

qualidade dos cursos porque oferece à universidade instrumentos de acompanhamento,

análise e avaliação para subsidiar o processo de desenvolvimento institucional, o

estabelecimento de políticas, diretrizes e estratégias, ao apontar indicadores que

permitem corrigir ou consolidar o projeto.

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XI. EQUIPE DOCENTE

11.1. Equipe Docente Quanto à Formação, Titulação, Regime de Trabalho e

experiência Profissional

O corpo docente é constituído de professores que, além de possuírem qualidades

próprias das respectivas áreas de formação e da educação, em geral, assumem o

compromisso de respeitar os dispositivos, princípios e valores institucionais explicitados

no Estatuto da Universidade.

Respeitada a autonomia didático-científica e o pluralismo compatível com os

ideais e princípios da Universidade, são critérios relevantes para a admissão e dispensa

dos membros do corpo docente, os valores morais, a afinidade com os princípios e

objetivos do projeto pedagógico institucional da Universidade, os respeitos aos

ordenamentos institucionais e à qualidade e à eficiência dos serviços prestados.

As normas e diretrizes gerais aplicáveis ao corpo docente estão estabelecidas no

Regulamento da Carreira Docente e na legislação em vigor. O Regulamento específico que

rege os dispositivos do quadro de carreira docente, aprovado pelo CEPE, dispõe sobre os

requisitos básicos para ingresso e promoção na carreira, enquadramento funcional,

exigências de titulação e experiência profissional e demais normas reguladoras para o

exercício do magistério na Universidade Veiga de Almeida.

O corpo docente do Curso de Graduação em Arquitetura e Urbanismo é formado

por professores com titulação adequada às disciplinas que ministram, com experiência no

magistério superior e no exercício profissional da Arquitetura, do Paisagismo, do

Urbanismo, do Design, da Engenharia Civil, da Administração.

Nome do Docente Titulação Regime de Trabalho

Experiência Profissional

Experiência Docente

ADRIANE FIGUEIROLA BUARQUE DE HOLANDA

Doutorado H 6 16

ALAN JEFERSON DE OLIVEIRA DA SILVA

Mestrado TP 10 4

ALDER CATUNDA TIMBO MUNIZ

Mestrado TI 35 27

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ALEXANDRE BASTOS ORNELLAS

Doutorado TI 13 20

ALFREDO NAZARENO PEREIRA BOENTE

Doutorado TP 4 21

ANDRE LUIS TIANI NOGUEIRA

Mestrado TP 24 10

ANGELA DE FATIMA MARQUEZ

Mestrado TI 30 18

ANTONIO ARISTIDES CORREA DUTRA

Mestrado H 15 28

ANTONIO CARLINDO ROCHA DA CAMARA LIMA

Especialista TI 37 31

BEATRIZ DO NASCIMENTO CHIMENTI

Doutorado TI 20 16

CARLA CRISTINA DA COSTA TEIXEIRA DE FARIA

Doutorado TI 2 12

CARLOS EDUARDO DOS SANTOS LEAL

Doutorado TI 10 36

CARLOS EDUARDO NUNES FERREIRA

Doutorado TI 31 26

CARLOS MURDOC FERNANDES

Mestrado TI 28 25

DANIELE SPADA TAVARES

Mestrado TI 15 12

DANIELLE MALVARIS RIBEIRO DUARTE

Mestrado TI 11 6

DENISE CHINI SOLOT

Doutorado TP 35 20

EDSON AGOSTINHO MACIEL

Mestrado TP 18 8

FLAVIA CAROLINA LEITE BORGES

Mestrado H 9 9

FLAVIA RODRIGUES FILHO

Mestrado TP 25 6

GRAZIELA BORGUIGNON MOTA

Mestrado H 6 8

IZABEL CRISTINA CORREA SALDANHA MATSUZAKI

Mestrado TI 9 5

JOSE MAURO MARQUEZ

Doutorado TP 42 5

KATIA MARIA DE SOUZA Doutorado TI 31 14

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LETICIA DE LIMA VIANA

Mestrado TP 12 4

LETICIA ESPERIDIAO CORDEIRO

Mestrado TP 21 8

LUZIA CRISTINA NOGUEIRA DE ARAUJO

Mestrado TI 32 23

MARCIO NISENBAUM

Doutorado TI 3 8

MENDERSON JORGE BRANDAO DE SIQUEIRA

Mestrado TP 25 6

ROBERIO CATELANI CARNEIRO

Especialista TP 25 14

ROBERTA ALMEIDA DE FREITAS

Mestrado H 27 4

ROGERIO GOLDFELD CARDEMAN

Doutorado TP 27 12

SERGIO MENDONCA DE ANDRADE

Mestrado H 30 30

TAISA SOARES DE CARVALHO

Mestrado TP 10 10

THAIS FARABOLINI PALA

Mestrado H 3 7

THIAGO THIELMANN DE ARAUJO

Mestrado TP 1 4

WAGNER BARBOZA RUFINO

Doutorado TP 13 4

WILDER MANUEL FERRER TENICELA

Doutorado TP 24 6

11.1.1. Políticas de qualificação

As políticas de qualificação estão fundamentadas no Plano de Cargos e Salários –

PCS da UVA – Universidade Veiga de Almeida, o qual reúne um conjunto de normas e

procedimentos destinados a estabelecer uma estrutura de cargos e salários consistente,

capaz de atender, internamente, aos interesses da Instituição, no que tange a otimização

de sua estrutura organizacional, redução de custos, aumento de produtividade e,

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externamente, à necessidade de se manter ajustada às tendências do mercado em que

está inserida. O Plano de Carreira Docente - PCD da UVA é um instrumento de apoio para

a Gestão dos Recursos Humanos, e foi desenvolvido para todos os funcionários que

desempenham funções docentes.

O PCD tem como objetivo geral criar instrumentos que contribuam para a fixação,

atração e motivação dos colaboradores docentes, de forma que desenvolvam não só a

atividade pedagógica, como também, as de pesquisa e extensão, necessárias ao alcance

e superação das metas organizacionais estabelecidas.

O PLANO DE CARREIRA DOCENTE - PCD MANUAL DE PROCEDIMENTOS, encontra-

se anexo a este projeto.

11.2. Funcionamento do colegiado do curso

O Colegiado de Curso de Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo é o órgão de

natureza deliberativa em matéria acadêmica, formado pelo Coordenador, que o preside,

pelos professores do Curso e por representantes discentes, de acordo com o Regimento

Geral da Universidade.

Este colegiado tem como atribuições básicas: ouvido o NDE, propor o currículo

pleno do curso, de acordo com as normas legais, estatutárias e regimentais; propor as

modificações aconselháveis nos currículos plenos dos cursos; promover a integração dos

programas das disciplinas e seus planos de execução; propor providências para o contínuo

aperfeiçoamento do seu pessoal docente e técnico-administrativo; estimular a prestação

de serviços à comunidade; avaliar o desempenho acadêmico, no que se refere ao

cumprimento do projeto pedagógico do curso e aprovar a oferta de disciplinas eletivas e

optativas do Curso.

As reuniões do colegiado são realizadas com periodicidade de 2 (duas) por

semestre, sendo uma no início e outra no final, com suas deliberações registradas em atas

que permitam a recuperação de informações e o acompanhamento dos compromissos

assumidos.

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11.3. Produção Científica

O corpo docente do Curso de Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo da UVA é

atento às suas responsabilidades no que diz respeito a produção científica e a pesquisa,

constituintes intrínsecas de sua atuação acadêmica, buscando participar de eventos e

colaborar em publicações especializadas, o que pode ser verificado à partir da tabela

abaixo, que nos dá um quadro desta participação nos últimos três anos.

Nome do Docente Produção Científica

ADRIANE FIGUEIROLA BUARQUE DE HOLANDA 3

ALAN JEFERSON DE OLIVEIRA DA SILVA 17

ALDER CATUNDA TIMBO MUNIZ 0

ALEXANDRE BASTOS ORNELLAS 19

ALFREDO NAZARENO PEREIRA BOENTE 115

ANDRE LUIS TIANI NOGUEIRA 6

ANGELA DE FATIMA MARQUEZ 14

ANTONIO ARISTIDES CORREA DUTRA 2

ANTONIO CARLINDO ROCHA DA CAMARA LIMA 8

BEATRIZ DO NASCIMENTO CHIMENTI 14

CARLA CRISTINA DA COSTA TEIXEIRA DE FARIA 10

CARLOS EDUARDO DOS SANTOS LEAL 1

CARLOS EDUARDO NUNES FERREIRA 9

CARLOS MURDOC FERNANDES 7

DANIELE SPADA TAVARES 4

DANIELLE MALVARIS RIBEIRO DUARTE 4

DENISE CHINI SOLOT 5

EDSON AGOSTINHO MACIEL 3

FLAVIA CAROLINA LEITE BORGES 27

FLAVIA RODRIGUES FILHO 0

GRAZIELA BORGUIGNON MOTA 11

IZABEL CRISTINA CORREA SALDANHA MATSUZAKI 2

JOSE MAURO MARQUEZ 19

KATIA MARIA DE SOUZA 57

LETICIA DE LIMA VIANA 10

LETICIA ESPERIDIAO CORDEIRO 12

LUZIA CRISTINA NOGUEIRA DE ARAUJO 66

MARCIO NISENBAUM 12

MENDERSON JORGE BRANDAO DE SIQUEIRA 0

ROBERIO CATELANI CARNEIRO 0

ROBERTA ALMEIDA DE FREITAS 14

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ROGERIO GOLDFELD CARDEMAN 8

SERGIO MENDONCA DE ANDRADE 4

TAISA SOARES DE CARVALHO 7

THAIS FARABOLINI PALA 0

THIAGO THIELMANN DE ARAUJO 2

WAGNER BARBOZA RUFINO 13

WILDER MANUEL FERRER TENICELA 4

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XII. INSTALAÇÕES, EQUIPAMENTOS, RECURSOS TECNOLÓGICOS E BIBLIOTECA

12.1 Distribuição do Espaço Físico

O Campus Barra da Tijuca encontra-se localizado em um dos bairros que mais

cresce na Zona Oeste da Cidade do Rio de Janeiro. A ocupação urbana na Barra da Tijuca

é caracterizada por áreas residenciais e importantes centros comerciais, além do

destaque representado pelos grandes empreendimentos voltado ao cenário do esporte

olímpico nesta região. Congrega também diversos estabelecimentos de ensino

fundamental e médio públicos e particulares. É uma região bem servida por serviços

bancários e de transportes coletivos.

Atualmente o Campus Barra da Tijuca é alocado em uma área que possui

aproximadamente 9000 m², sendo dividido em dois blocos, o Bloco A possui quatro

pavimentos (Subsolo, 1° Andar, 2° Andar e 3° andar), o Bloco B possui 3 pavimentos (1°

Andar, 2° Andar e 3° andar), além de um edifício anexo com 1 pavimento e 3 módulos

habitacionais que acomodam Laboratórios, cantina e a biblioteca. A ocupação do espaço

valoriza as relações com a natureza, proporcionando um ambiente esteticamente

agradável e acolhedor. O Campus abriga também, um amplo auditório, equipamento de

som, telão, data show e DVD, equipado com computador, equipamento multimídia e

projetor multimídia, ambiente específico para atendimento aos alunos em assuntos

acadêmicos. A Praça de Alimentação proporciona o espaço propício à socialização de

alunos e professores.

Todas as instalações construídas ou modificadas para as atividades acadêmicas

dos campi/unidade foram ambientalmente planejadas de forma coerente com os

princípios que fundamentam a filosofia de atuação da Universidade Veiga de Almeida, de

forma que proporcione espaços propícios ao desenvolvimento do potencial humano na

realização dos projetos pedagógicos, científicos e extensionistas da instituição.

Todas as instalações de apoio administrativo de cada campus/unidade são

estrategicamente localizadas próximas à administração central, para facilitar as rotinas

administrativas bem como o fluxo de pessoas e documentos.

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A instituição conta com equipes de manutenção das instalações físicas,

coordenadas por engenheiros, arquitetos, mestres e especialistas, que atuam de forma

contínua na prevenção e reparo de danos físicos e estruturais, assim como nas

modificações e melhorias planejadas para realização nos períodos de recesso escolar.

As instalações para uso dos docentes são bem dimensionadas e oferecem todos

os serviços de apoio necessários ao desenvolvimento das atividades didáticas e

científicas.

As coordenações de curso encontram-se instaladas em áreas amplas e

ergonomicamente planejadas, com facilidade para acesso e atendimento de alunos,

individualmente ou em grupo.

Os serviços de higiene e limpeza são criteriosamente executados, e avaliados

periodicamente pela comunidade, garantindo os níveis desejáveis de qualidade. Estes

serviços são terceirizados no Campus da Barra da Tijuca e na Unidade Tijuca, e executados

pela administração direta no Campus de Cabo Frio.

Conforme mencionado, todos os campi possuem infraestrutura necessária para

acesso, estacionamento, circulação e utilização por portadores de necessidades especiais.

Os serviços de vigilância, segurança patrimonial e pessoal são executados por

empresas terceirizadas, devidamente habilitadas e autorizadas pela Polícia Federal. No

tocante à legislação trabalhista, a Universidade conta também com Comissões Internas

de Prevenção de Acidentes (CIPA’s) e brigadas de incêndio.

A tecnologia na área de informática, adotada nos campi, garante acesso irrestrito

à Internet para todos os computadores de uso didático, acadêmico e administrativo,

exceção feita aos terminais de consultas de registros acadêmicos pelos alunos e alguns

serviços administrativos específicos que não demandam esta tecnologia.

Os campi possuem locais específicos para uso da Internet pelos alunos, com os

softwares necessários e devidamente licenciados para todas as atividades relacionadas

ao ensino e à pesquisa.

No âmbito administrativo, acadêmico e operacional, a instituição conta com um

novo sistema de gestão integrada (ERP), que garante os níveis elevados de eficiência,

integração confiabilidade requeridos pela gestão universitária profissional.

A infraestrutura de hardware é atualizada periodicamente, assim como as

renovações de licenças e/ou upgrades dos softwares.

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Infraestrutura Referência Bloco Área

Central de Admissão Primeiro Andar A 60,00m²

Biblioteca Pátio Externo A 378,00m²

Central de Atendimento ao Aluno

Primeiro Andar A 60,00 m²

Departamento de TI Segundo Andar A 25,50m²

Escritório Modelo de Arquitetura e Design

Segundo Andar B 30,00m²

Sala para professores em regime de tempo integral

Terceiro Andar A 60,00m²

Coordenação de Cursos Segundo Andar A 140,00m²

Salas de professores – ensino graduação e pós-graduação

Segundo Andar A 60,00m²

Direção Acadêmica e Operacional

Terceiro Andar A 40,00m²

12.2 Espaço de Trabalho para os Docentes em Tempo Integral

Os gabinetes de trabalho para professores em regime de tempo integral

(Professores TI) está localizada no terceiro andar do Bloco A. A sala possui refrigeração e

iluminação adequada ao seu tamanho, além de infraestrutura necessária ao

desenvolvimento de pesquisas, produções acadêmicas e atendimento aos alunos. O

espaço conta com mesas individuais, cadeiras acolchoadas, mesas redondas para reunião

com 4 cadeiras cada, além de computadores.

Viabiliza o desenvolvimento de ações acadêmicas como o planejamento didático,

atendendo as necessidades institucionais devido aos recursos tecnológicos de informação

e comunicação apropriados. Todos os docentes TIs possuem condições de utilização de

recursos com privacidade no atendimento aos discentes e orientandos e guarda de seus

materiais com segurança.

12.3 Espaço de Trabalho para o Coordenador

A coordenação de Curso de bacharelado em Arquitetura e Urbanismo da

Universidade Veiga de Almeida do Campus Barra dispõe de fácil acesso aos alunos e área

de 9m², possui refrigeração e iluminação adequadas ao seu tamanho, além de

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infraestrutura necessária ao atendimento dos alunos. Ela se encontra no 2o andar do

Bloco B, possui 2 estações de trabalho com computadores e linha telefônica e uma mesa

de reuniões redonda com 4 cadeiras para reuniões com os membros do NDE e alunos.

A sala da coordenação viabiliza o desenvolvimento de ações acadêmicas como o

planejamento didático do curso, atendendo as necessidades institucionais devido aos

recursos tecnológicos de informação e comunicação apropriados. Apresenta recursos de

privacidade no atendimento aos discentes e docentes individualmente ou em grupo,

dispondo de infraestrutura tecnológica diferenciada, que possibilita formas distintas de

trabalho.

12.4. Sala Coletiva de Professores

A sala dos Professores está localizada no 2º pavimento da universidade, no bloco

A, com área de 32 m², possui refrigeração e iluminação adequadas ao seu tamanho, além

de infraestrutura necessária ao bem-estar dos professores.

Dispõe de uma recepção para atendimento aos professores, 5 computadores, 6

mesas redondas e 33 cadeiras, além de 3 poltronas.

O espaço conta com wi-fi, pontos de rede, energia elétrica, filtro de água,

cafeteira, 1 bancadas com 5 computadores, mesas coletivas de trabalho, duas máquinas

de xerox e impressoras.

12.5. Salas de Aula

Atualmente o Campus Barra da Tijuca é alocado em uma área que possui

aproximadamente 9000 m², sendo dividido em dois blocos, o Bloco A possui quatro

pavimentos (Subsolo, 1° andar, 2° andar e 3° andar), o Bloco B possuí 3 pavimentos (1°

andar, 2° andar e 3° andar), além de um edifício anexo com 1 pavimento e 3 módulos

habitacionais que acomodam Laboratórios, cantina e a biblioteca. A ocupação do espaço

valoriza as relações com a natureza, proporcionando um ambiente esteticamente

agradável e acolhedor.

Todas as salas de aulas e Laboratórios do Campus Barra da Tijuca são acessíveis,

com boa iluminação natural e artificial, climatizadas e contam com acesso à rede de

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internet sem fio. As salas de aula contam ainda com caixas de som embutidas e projetores

multimídia fixados no teto.

12.6. Acesso dos Alunos aos Equipamentos de Informática

A infraestrutura de Informática ocupa cerca de 25,53 m², em uma sala com duas

estações, e servidores interligados em rede, com acesso à Internet (wi-fi), atendendo os

alunos de segunda a sexta, de 7:00h às 23:00h, e sábados, de 8:00h às 18:00h. Esta

infraestrutura está disponível para os alunos terem acesso aos materiais, bem como a

tecnologia necessária para desenvolver seus próprios projetos e realizar suas pesquisas,

independentemente da carga horária oficial pré-estabelecida nas diversas disciplinas do

curso.

Os laboratórios de informática, localizados no 2º andar do Bloco A, possibilitam

acessibilidade a todos os alunos.

Os recursos de informática são subordinados à Direção Acadêmica, estando com

a Diretoria de Tecnologia de Informação (TI) a responsabilidade pela gestão dos referidos

recursos. Existe uma equipe de técnicos laboratoristas alocados por turno, para suporte

e manutenção dos recursos disponibilizados, e atendimento aos alunos e usuários em

suas principais necessidades, relativas ao desenvolvimento das tarefas práticas de

laboratório.

Os laboratórios de informática localizados no Campus Barra são climatizados e

confortáveis, seus computadores ligados em rede, além de dispor de quadros brancos,

projetores (data shows) e telas de projeção para que as aulas possam ser ministradas.

Os computadores dos laboratórios sofrem atualização periódica, acompanhando

a evolução do mercado. Semestralmente a Coordenação do Curso sugere a compra de

novos equipamentos ou de novos softwares.

Os laboratórios e equipamentos específicos encontram-se à disposição dos alunos

de segunda a sexta de 07:30 h às 22:30 horas e aos sábados de 08;00h às 17:00 h. Dessa

forma, independentemente da carga horária oficial preestabelecida nas diversas

disciplinas direcionadas e estes espaços, o aluno pode desenvolver seus próprios

programas, acessar ambientes virtuais, fazer suas pesquisas, bastando, para isso, estar

cadastrado na rede.

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Todos os computadores do Laboratório de Informática, dispõem de softwares

específicos para que os alunos possam desenvolver os trabalhos criativos necessários

para atendimento de necessidades das diversas disciplinas do curso.

12.7. Laboratórios Didáticos para Formação Específica

Laboratório de Conforto Ambiental

O Laboratório de Conforto Ambiental do Curso de Arquitetura e Urbanismo do

Campus Barra Marapendi, ainda em construção, prevê a instalação de equipamentos e

recursos de informática que permitam a realização e desenvolvimento de

experimentações abrangendo condições de temperatura, ventilação, insolação,

iluminação e acústica, capazes de verificar a eficácia de modelos e projetos no que diz

respeito aos requisitos de conforto ambiental que envolvem as pesquisas destinadas ao

projeto de edificações e contextos urbanos, objeto das disciplinas e linhas de pesquisa do

curso.

Laboratório de Prototipagem

O Curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Veiga de Almeida no Campus

Barra Marapendi já conta com um Laboratório de Marcenaria, com todos equipamentos

básicos necessários à elaboração de modelos reduzidos para Arquitetura e Urbanismo.

Está em constante atualização, se equipando para proporcionar aos alunos as novas

tecnologias de modelagem, na utilização de equipamentos informatizados voltados para

a fabricação digital ou Prototipagem Rápida, (tais como máquinas de impressão 3D, corte

a laser e fresadoras CNC) e softers paramétricos que poderão ainda ser compartilhados

por outros cursos como os de Engenharia e Design.

Laboratório de Tecnologia da Construção

O Curso de Engenharia Civil já conta com um Laboratório Estruturas e Resistência

dos Materiais, com todos equipamentos necessários às experimentações aplicadas nas

disciplinas do eixo Construção e Proposição do Curso de Arquitetura e Urbanismo. Este

laboratório será de uso comum e sua ampliação, necessária para atender ao volume de

alunos esperado, se dará, ao longo do processo de instalação do Curso.

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Laboratório de Informática

O Laboratório encontra-se à disposição dos alunos de segunda a sexta de 07:30 h

às 22:00 horas e aos sábados de 07:30h às 12:00 h. Dessa forma, independente da carga

horária oficial preestabelecida nas diversas disciplinas, o aluno pode desenvolver seus

próprios programas, fazer suas pesquisas, bastando, para isso, estar cadastrado na rede.

Recursos Humanos

No momento, além de um gerente geral, cujas atividades cobrem todos os turnos

de funcionamento, existe uma equipe de tecnologistas alocada por turno, visando

atender ao alunado em suas principais necessidades, relativas ao desenvolvimento das

tarefas práticas de laboratório.

Internet

A política adotada, quanto à utilização da INTERNET, para alunos e professores

cadastrados na rede de computadores, é a de permitir que o usuário possa conectar-se a

INTERNET no laboratório de informática ou em qualquer local da Universidade onde

exista um equipamento ligado à rede de computadores. Essa medida mostra-se muito

eficiente, especialmente no caso da biblioteca, onde a consulta pode ser feita em

qualquer máquina disponível, facilitando sobremaneira, a pesquisa/consulta de alunos e

professores.

12.8. Sistema de Bibliotecas da UVA

O Sistema de Bibliotecas da UVA está subordinado à Reitoria e conta com uma

Biblioteca Central que integra por meio de um único sistema de procedimentos técnicos,

de gestão e controles informatizados, as suas Bibliotecas Setoriais e Centros de

Aprendizagem de Graduação EAD, proporcionando uma padronização de dados e

procedimentos necessários para a eficiência dos serviços prestados aos usuários.

Tem como missão: Contribuir com as atividades de ensino, pesquisa e extensão da

Universidade Veiga de Almeida, como também com as suas ações administrativas e

culturais, valendo-se dos melhores meios tecnológicos, informacionais e humanos, sendo

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fundamental para a Instituição na produção de soluções para as necessidades da

sociedade.

O software utilizado pelo Sistema de Bibliotecas da UVA é o Pergamum que tem

como objetivo principal ser um facilitador do uso da informação. Ele permite a consulta

local e remota ao catálogo do acervo, o empréstimo de obras já catalogadas e tombadas,

assim como a renovação e a reserva dos livros também pelo acesso remoto.

A Biblioteca está aberta a todo o corpo discente, docente e administrativo da UVA,

bem como aos membros da comunidade externa denominados Visitantes.Pauta-se em

um Regulamento do Sistema de Bibliotecas da UVA que se encontra disponível na sua

página na Internet: www.uva.br/biblioteca.

Conta com uma Política para Aquisição e Desenvolvimento de Acervo aplicada à

manutenção e à atualização do acervo de todas as Bibliotecas que compõem o Sistema,

considerando sempre os planos de ensino.

O Sistema de Biblioteca da UVA vem desenvolvendo ações voltadas para os

usuários portadores de necessidades especiais ou com mobilidade reduzida - PNE, agindo

de acordo com a Lei nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000, adquirindo equipamentos,

softwares, acervo e mobiliário que estão somados às instalações físicas já adequadas.

Como resultado, as bibliotecas setoriais contam com computadores abastecidos

com teclados em Braille mais os softwares DosVox (sistema com a filosofia Open Source

mais utilizado no Brasil para deficientes visuais) e NVDA (NonVisual Desktop Access,

"leitor de tela" gratuito que permite que as pessoas cegas e com dificuldades de visão

possam usar computadores), lupa eletrônica com zoom, prancha leitora com lupa

acoplada a monitor especial, scanner leitor com voz para deficientes visuais, mesa

ergonômica para cadeirantes, escada clínica para anões e tablets para uso de aplicativos

em Libras (Hand talk) durante o atendimento aos deficientes auditivos.

O acervo possui mais de 125.000 volumes que circulam com a atuação de 40

colaboradores, sendo 9 bibliotecários (4 na Biblioteca Central e um em cada Biblioteca

Setorial), 27 Assistentes Administrativos, 2 Jovens Aprendizes e 2 Porteiros.

A circulação dá-se via consulta local e empréstimo domiciliar e as obras são

requisitadas presencialmente em cada biblioteca ou através de intercâmbio entre elas e

com bibliotecas de outras instituições.

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12.9 As Bibliotecas setoriais

Biblioteca do Campus/Polo Tijuca

Inaugurada no ano de 1972, ganhou novas instalações em 1997 e está localizada

no andar térreo do Bloco “C”. Em uma área de 1.346m² distribuída em vários ambientes,

totalmente climatizados, com 500 lugares, atende aos cursos de Graduação, Graduação

Tecnológica, Graduação à Distância, Pós-Graduação, Mestrado, Doutorado e de Extensão.

Disponibiliza um acervo de monografias, periódicos e multimídias; terminais para

pesquisa ao catálogo informatizado; salas para estudo em grupo; sala multimídia; cabines

para estudo individual; um ambiente para atendimento especializado; pontos para laptop

e conta também com rede Wi-Fi.

Funcionamento: segunda a sexta das 8h às 22h - sábado das 8h às 17h.

Localização: Rua Ibituruna, 108, Tijuca - Rio de Janeiro - RJ - CEP: 20.271-020.

Telefones: (21) 2574-8845 e 2574-8892 e 2574-8899.

[email protected]

Biblioteca do Campus/Polo Cabo Frio

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Inaugurada no ano de 2001, está localizada no andar térreo do prédio principal.

Em um ambiente de 336,50m², totalmente climatizado, contendo 232 lugares, atende aos

cursos de Graduação, Graduação Tecnológica, Graduação a Distância, Pós-Graduação e

de Extensão. Disponibiliza um acervo de monografias, periódicos e multimídias; terminais

para pesquisa ao catálogo informatizado; salas para estudo em grupo; sala com

videocassete e TV; cabines para estudo individual e conta também com rede Wi-Fi.

Funcionamento: segunda a sexta das 7h às 22h - sábado das 8h às 14h.

Localização: Estrada Perynas, s/n, Perynas - Cabo Frio – RJ.

Telefone: (22) 2640-1600 Ramal 220 e 221.

[email protected]

Biblioteca do Campus/Barra da Tijuca

Inaugurada no ano de 2017 está localizada no térreo, junto à Praça de

Alimentação, do Bloco A. Em um ambiente de 378m², totalmente climatizado, contendo

191 lugares, atende aos cursos de Graduação, Graduação Tecnológica, Graduação à

Distância, Pós-Graduação e de Extensão. Disponibiliza um acervo de monografias,

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periódicos, multimídias; terminais para pesquisa ao catálogo informatizado; 04 salas para

estudo em grupo, pontos para laptop, e conta também com rede Wi-Fi.

Funcionamento: segunda a sexta das 8h às 22h - sábado das 9h às 13h

Localização: Avenida General Felicíssimo Cardoso, 500, Barra da Tijuca, Rio de

Janeiro – RJ - CEP.: 22631-360

Telefone: (21) 3431-0811

[email protected]

O Sistema de Bibliotecas da UVA, a partir da sua página na internet,

www.uva.br/biblioteca, disponibiliza o acesso ao seu catálogo, a consulta às bases de

dados científicas e às bibliotecas virtuais, com o objetivo de fornecer informação

atualizada de forma rápida, otimizando o tempo do aluno, professor e pesquisador,

divulgando, concomitantemente, o conceito de virtualização das bibliotecas tradicionais

que só têm acervo em papel.

Bases de dados disponíveis:

Maior fonte referencial de literatura técnica e científica permitindo uma visão

ampla de tudo que está sendo publicado cientificamente sobre um tema, permitindo que

alunos, professores e pesquisadores tenham uma quantidade de informações suficientes

para basear seus projetos, desde a pesquisa básica, aplicada e até mesmo a inovação

tecnológica. Através dos mecanismos de busca, pode-se encontrar as informações

publicadas por uma determinada instituição, ou um determinado autor.

Principais áreas: Agricultura, Biologia, Neurociência, Farmacologia, Artes e

humanidades, Negócios, História, Ciências da informação, Química, Engenharia,

Matemática, Odontologia, Enfermagem, Medicina veterinária.

ScienceDirect é uma plataforma online, que permite acesso a artigos em texto

completo escritos pelos mais renomados autores do cenário científico, nas principais

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áreas do conhecimento, permitindo acesso imediato a mais de 2.500 revistas científicas,

agilizando o fluxo de trabalho de alunos, professores e pesquisadores.

Principais áreas: Ciência da Computação, Ciências da Terra e Planetárias, Energia,

Engenharia, Matemática, Ciências Agrárias e Biológicas, Bioquímica, Genética e Biologia

Molecular, Ciência Ambiental, Imunologia e Microbiologia, Neurociências, Medicina,

Odontologia, Enfermagem, Ciência Farmacêutica, Artes e Humanidades, Negócios,

Gestão, Contabilidade, Economia, Econometria e Finanças, Psicologia, Ciências Sociais.

Bibliotecas virtuais disponíveis:

Biblioteca Virtual Minha Biblioteca

A Minha Biblioteca é um consórcio formado pelas quatro editoras: Grupo A, Atlas,

Grupo GEN e Saraiva que se uniram criando uma plataforma para acesso pela Internet a

um conteúdo técnico e científico de qualidade, resultando em uma busca rápida e fácil a

milhares de títulos acadêmicos. Principais áreas: Direito, ciências sociais aplicadas, saúde,

entre outras.

Biblioteca Virtual Pearson 3.0

A Biblioteca Virtual 3.0 é um acervo digital composto por mais de 2.800 títulos

publicados por várias editoras, referentes a mais de 40 áreas de conhecimento. O acesso

é ilimitado, inclusive via tablet, ipad ou sistema Android. Principais áreas: Administração,

marketing, engenharia, economia, direito, letras, computação, educação, medicina,

enfermagem, psicologia, psiquiatria, gastronomia, turismo e outras.

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CAPES/MEC

O Portal de Periódicos, da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível

Superior (Capes), é uma biblioteca virtual que reúne e disponibiliza às instituições de

ensino e pesquisa no Brasil o melhor da produção científica internacional. Ele conta com

um acervo de mais de 36 mil títulos com texto completo, 130 bases referenciais, 12 bases

dedicadas exclusivamente a patentes, além de livros, enciclopédias e obras de referência,

normas técnicas, estatísticas e conteúdo audiovisual. Principais áreas: Todas as áreas do

conhecimento: Ciências Agrárias, Ciências Ambientais, Ciências Biológicas, Ciências da

Saúde, Ciências Exatas e da Terra, Ciências Humanas, Ciências Sociais Aplicadas,

Engenharias, Linguística - Letras - Artes, Multidisciplinar.

O Sistema de Bibliotecas da UVA, também através de sua página, fornece outras

fontes de pesquisa e ferramentas para a elaboração de referências bibliográficas de

acordo com a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT):

Facilis More

Além do acesso ao seu catálogo, a consulta às bases de dados científicas e às

bibliotecas virtuais, reservas, renovações, empréstimos, intercâmbio entre bibliotecas, as

Bibliotecas do Sistema prestam os serviços de: levantamentos bibliográficos, treinamento

para pesquisa, visitas orientadas, exposições, elaboração de fichas catalográficas para os

trabalhos acadêmicos e normalização das publicações acadêmicas da UVA.

Programas cooperativos como o COMUT, BIREME, COMPARTILHAMENTO ENTRE

BIBLIOTECAS DAS IES DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - CBIES/RJ, este último liderado pela

UVA, congregando vinte e cinco Instituições de Ensino Superior (públicas e privadas) num

total de 178 bibliotecas compartilhantes, também contribuem para a efetivação da

missão do Sistema de Bibliotecas da UVA.

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XIII. EXPLICITAÇÃO DE DIPLOMA E CERTIFICADO A SEREM EXPEDIDOS

O aluno estará habilitado a receber o Diploma de Bacharel em Arquitetura e

Urbanismo ao concluir, com aproveitamento, todas as disciplinas do curso, elaborar e

apresentar o Trabalho Final de Graduação – TFG, cumprir o estágio curricular obrigatório

e a carga horária exigida de Atividades Complementares.

Após a verificação de regularidade com o ENADE, além de cumprir todas as

exigências previstas na legislação e nas resoluções desta Universidade, o aluno estará

apto a colar grau, para então requerer o diploma de conclusão de curso.

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XIV. ATIVIDADES ACADÊMICAS

14.1. Estágio Curricular Supervisionado

O Estágio Curricular Supervisionado do Curso de Arquitetura e Urbanismo,

pretende a articulação entre ensino, pesquisa e extensão, pois, ao mesmo tempo, o

graduando estará envolvido em atividades do campo profissional, que exige uma atitude

constante de investigação do cotidiano do trabalho, onde os conhecimentos construídos

sobre a intervenção estarão sendo mobilizados na prática em constante análise.

Esta ação universitária representa também a possibilidade de estender à

comunidade os saberes científicos e pedagógicos construídos ao longo do curso. Nesta

perspectiva, compreende-se que o Estágio Supervisionado é indispensável para a vida do

profissional, pois consiste em uma das oportunidades nas quais o estudante se defronta

com a realidade diária do processo de aprendizagem e da dinâmica própria do espaço de

trabalho, merecendo estrita atenção do curso que estabeleceu esta determinação

curricular aplicando o disposto no Artigo 7 da Resolução n. 2, de 17 de junho de 2010, que

institui as DCN do curso de Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo e institui que:

“O estágio curricular supervisionado deverá ser concebido como conteúdo

curricular obrigatório, cabendo à Instituição de Educação Superior, por seus colegiados

acadêmicos, aprovar o correspondente regulamento, abrangendo diferentes

modalidades de operacionalização”.

O Curso de Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo da UVA formulou um

Regulamento de Estágio que define nossa concepção, objetivos e requisitos para

realização do Estágio Curricular Supervisionado, suas modalidades, a documentação que

instrumentaliza o acompanhamento e avaliação do discente em seu exercício (diário de

campo, folha de frequência, plano de estágio, relatório de estágio semestral, parecer

avaliativo do supervisor de campo).

Neste regulamento reforça-se a atividade de estágio incorporado como

componente de formação acadêmica uma vez que são programadas e diretamente

supervisionadas por membros de nosso corpo docente, que articulam a consolidação das

competências estabelecidas para o arquiteto, dentro de uma visão ética e colaborativa.

Este ambiente é capaz de garantir ao aluno de nosso curso o contato com situações,

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contextos e instituições de diversos campos de atuação profissional, permitindo que os

conhecimentos, habilidades e atitudes, adquiridos no ambiente acadêmico, se

concretizem em ações profissionais, incentivando ainda que estas atividades sejam

realizadas ao longo de seu período de formação universitária.

O exercício do estágio Supervisionado se dá no engajamento do aluno à equipes

profissionais gerenciadas ou supervisionadas por arquitetos urbanistas, cadastradas junto

a Instituição, no ofício de suas atribuições precípuas, em atividades de apoio ao

desenvolvimento e gerenciamento de obras, projetos, pesquisas científicas no campo da

arquitetura e urbanismo, coleta de dados, estudos de viabilidade, assistência técnica.

Esta atividade é assistida por um profissional supervisor da empresa/instituição

empregadora e por um professor-orientador do Curso designado para tal.

Os alunos de estágio mantém encontros regulares com seus professores-

orientadores a fim de trocar experiências e debater temas emergentes das situações

vivenciadas no campo de estágio. Durante estes encontros também são verificados os

documentos legais que normatizam o estágio, bem como aqueles próprios do

acompanhamento das atividades do estagiário.

A carga horária a ser cumprida na disciplina Estágio Supervisionado corresponde

a 240 horas, a serem cumpridas ao longo do curso, à partir de uma maturidade acadêmica

de 2400 créditos, momento em que o aluno pode se inscrever na atividade pretendida.

A UVA em seu Setor de Integração Universidade-Empresa permite uma gama

extensa de estágios, propiciando aos alunos uma grande inserção no setor produtivo e,

dessa forma, complementando a sua formação profissional.

O Estágio Curricular Supervisionado do Curso de Arquitetura e Urbanismo e

Urbanismo, pretende a articulação entre ensino, pesquisa e extensão, pois, ao mesmo

tempo, o graduando estará envolvido em atividades do campo profissional, que exige

uma atitude constante de investigação do cotidiano do trabalho, onde os conhecimentos

construídos sobre a intervenção estarão sendo mobilizados na prática em constante

análise. Esta ação universitária representa também a possibilidade de estender à

comunidade os saberes científico e pedagógico construídos ao longo do curso. Nesta

perspectiva, compreende-se que o Estágio Supervisionado é indispensável para a vida do

profissional, pois consiste em uma das oportunidades nas quais o estudante se defronta

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com a realidade diária do processo de aprendizagem e da dinâmica própria do espaço de

trabalho.

Considerando o estágio como marco referencial indissociável do Curso de

Arquitetura e Urbanismo, a UVA procura oferecer ao aluno a vivência prática de situações

concretas, semelhantes às que irá enfrentar após a conclusão do curso.

Busca-se ainda desenvolver a consciência de que a associação da teoria e da

prática nos currículos só é obtida através de atividades que integrem o plano acadêmico

com a realidade social do trabalho. No Estágio Supervisionado, um professor-formador,

que no decorrer do curso exerceu papel de orientador e mediador, assume além dessas

funções a de supervisor, implicando num processo de acompanhamento e de avaliação

do trabalho desenvolvido, além de uma orientação contextualizada e reflexiva.

Compreende-se o Estágio Supervisionado como atividade teórica

instrumentalizadora da práxis. Trata-se de um componente curricular que integraliza o

currículo de Arquitetura e Urbanismo, estando sujeito, portanto, às normas e diretrizes

das disciplinas do curso, tais como avaliação de desempenho e de conteúdo, devendo o

aluno alcançar o grau mínimo exigido pela instituição para ser aprovado.

Ainda a LDB 9394/96, em seu artigo I, estabelece que:

...a educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida

familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos

movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais. Já o

Capítulo IV, Da Educação Superior, em seu artigo 43, I preconiza que as instituições de

ensino superior têm por finalidade, entre outras, “estimular a criação cultural e o

desenvolvimento do espírito científico e do pensamento reflexivo.

Dessa forma, a universidade vem atuando como articuladora, promovendo o

diálogo da instituição com a sociedade, alinhando conceitos com experiências, através da

prática pré-profissional.

De acordo com o Artigo 7 da Resolução n. 4, de 13 de julho de 2005, que institui

as DCN do curso de graduação em Arquitetura e Urbanismo, o Estágio Curricular

Supervisionado é um componente curricular direcionado à consolidação dos

desempenhos profissionais desejados inerentes ao perfil do formando, devendo cada

instituição, por seus Colegiados Superiores Acadêmicos, aprovar o correspondente

regulamento, com suas diferentes modalidades de operacionalização.

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Da identificação de temas relevantes para iniciação à pesquisa e da escolha de

abordagens e de inserções e atuações de estágio pertinentes à formação pretendida,

nasce o enriquecimento cultural do graduando de maneira global. Assim sendo, a UVA

adota uma postura metodológica, compreendendo a teoria e a prática como uma unidade

indissociável, que, ao mesmo tempo, possui uma dimensão interdisciplinar.

O Estágio Supervisionado deve ser considerado, portanto, como um dos

componentes do currículo do curso que favorece a construção e o aperfeiçoamento de

competências e habilidades, e proporciona o conhecimento da realidade profissional.

Ademais, esse conhecimento envolve o estudo, a análise, a problematização, a

reflexão e a proposição de situações em diferentes ambientes organizacionais.

14.2. Trabalho Final de Graduação – TFG

De acordo com a Resolução No. 6 do Ministério da Educação – Conselho Nacional

de Educação / Câmara de Educação Superior, de 2 de fevereiro de 2006 (publicado no

DOU de 2/02/06 , Seção I, p. 36-7), o que se define como Trabalho de Conclusão de Curso,

no âmbito do Curso de Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo da Universidade Veiga

de Almeida é denominado Trabalho Final de Graduação - TFG, e trata-se de trabalho a ser

realizado individualmente pelo aluno ao longo do Ciclo de Conclusão. O Trabalho Final de

Graduação engloba as disciplinas Projeto Integrador I e II, nos termos do que estabelece

o Currículo do Curso.

É entendido como componente curricular indispensável e atividade conclusiva da

formação acadêmica do aluno, devendo assumir caráter projetual cujo tema será de livre

escolha do aluno, desde que relacionado com as atribuições e competências profissionais

do arquiteto-urbanista, conforme estabelecidas pela Lei nº 12.378, de 31 de dezembro

de 2010.

Seu propósito é provocar o aluno a buscar e processar informações, parâmetros,

relações e referências relevantes, materializando-as num produto que deverá revelar

uma correta conceituação de tema e objeto, sua justificativa e relevância, assim como seu

embasamento teórico e suas resultantes projetuais, que devem permitir a identificação

clara de suas intenções formais e teóricas, seja na estrutura de suas investigações

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conceituais, seja no Conceito adotado e Estudos Preliminares que o levarão ao

desenvolvimento do Projeto Final.

O graduando deverá, portanto, demonstrar capacidade de articular informações

diversas, gerando um produto coerente com o exercício da profissão. É importante que o

Trabalho Final de Graduação esclareça a habilidade operativa e crítica do futuro

profissional arquiteto e urbanista frente à sociedade contemporânea.

Objetiva-se também, uma maior autonomia do aluno que deverá conduzir,

juntamente com seu orientador, as ações e reflexões necessárias à concepção e produção

de um Projeto Final em estágio adequado a seu reconhecimento por profissionais

externos à instituição, que avaliarão o Trabalho e sua defesa em arguição específica, de

forma a balizar a formação do graduando.

O TFG é desenvolvido com observação ao regulamento próprio do curso, que tem

por finalidade estabelecer as normas relativas à elaboração, acompanhamento,

orientação, documentação e avaliação do Trabalho Final de Graduação, caracterizando-o

em seu objetivo e desenvolvimento, estabelecendo as condições, deveres, competências

e atribuições de todos os envolvidos no processo (Coordenação do Curso, Orientador,

Aluno).

14.3. Atividades Complementares

O Projeto Pedagógico dos Cursos da Universidade Veiga de Almeida abrange as

atividades de caráter científico, cultural e acadêmico, que se articulam com o processo

formativo e, ao mesmo tempo, enriquecem-no na sua totalidade. É uma disciplina que se

estende ao longo do curso e compreende as atividades exercidas fora de sala de aula,

totalizando uma carga horária em função das peculiaridades de cada curso. Essas

atividades podem ser realizadas também durante as férias escolares.

Ao lado das atividades formais, as atividades complementares, com certeza,

deverão alcançar esses propósitos, visto que a visão que se tem do ser humano é ao

mesmo tempo física, biológica, psíquica, cultural, social e histórica, ou seja, uma visão

integral. A educação para o futuro pressupõe uma visão inovadora em relação ao

tratamento e ressignificação dos conteúdos e, por isso mesmo, contempla outras

aprendizagens.

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Os progressos nos conhecimentos no âmbito das especializações disciplinares,

muitas vezes, fragmentam os contextos, as globalidades e complexibilidades. As

disciplinas tendem a fragmentar o conhecimento provocando, quase sempre, a disjunção

entre as humanidades e as ciências, tendo como consequência uma série de distorções

na formação do ser humano.

O planeta exige um pensamento policêntrico capaz de apontar o universalismo,

não abstrato, mas consciente da unidade/diversidade da condição humana. Nessa

perspectiva, as atividades complementares contribuirão sobremaneira para que as

futuras gerações tenham uma melhor compreensão do mundo, do homem, da natureza

e suas relações.

A cada ano, são planejadas atividades diversificadas, tais como: palestras,

seminários, excursões, pesquisas, projetos interdisciplinares, tornando o currículo mais

dinâmico e propiciando maior integração entre alunos e professores e, ao mesmo tempo,

o contato direto com a realidade política, social, cultural e econômica do país. Os

coordenadores e professores de todos os cursos, participam do planejamento das

atividades numa perspectiva interdisciplinar do currículo, quando vários saberes e olhares

se entrecruzam, enriquecendo, dessa forma, o conhecimento dos alunos e professores

sobre determinado assunto.

Rompe-se, dessa forma, com a imagem estanque do professor, mediante a

utilização de diferentes formas de linguagem.

As Atividades Complementares do Curso de Bacharelado em Arquitetura e

Urbanismo propiciam um enriquecimento dos conhecimentos do estudante, bem como

da sua prática por meio da exploração de espaços culturais, artísticos, literários,

científicos e históricos. Privilegia o processo de ensino-aprendizagem através das

seguintes atividades: de cunho comunitário e de interesse coletivo; de assistência

acadêmica e de iniciação científica e tecnológica; culturais e intercâmbio com instituições

congêneres.

As Atividades Complementares são obrigatórias e devem ser cursadas do início até

o final do curso de graduação, enfatizando o conhecimento transdisciplinar,

interdisciplinar e de extensão, contribuindo para a formação integral do estudante. Tem

como objetivo conciliar os conceitos que permeiam a sociedade contemporânea com

uma perspectiva humanística, priorizando os valores sociais e culturais. Possibilitam uma

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constante atualização curricular enfocando questões emergentes no cenário científico ou

no cenário socioeconômico geral. Constituem-se de atividades de cunho cultural, técnico-

científicas, dentre outras, podendo ter a forma de cursos de curta duração, oficinas de

trabalho, conferências, palestras, seminários e outras atividades correlatas.

O cumprimento da carga horária em Atividades Complementares é indispensável

à conclusão do curso. O aluno do curso de Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo

deverá cumprir ao longo do curso uma carga horária total mínima de 200 horas que

deverão ser comprovadas mediante a apresentação de certificados.

14.3.1. Atividades de Extensão

As Atividades Complementares são obrigatórias e devem ser cursadas do início até

o final do curso de graduação, enfatizando o conhecimento transdisciplinar,

interdisciplinar e de extensão, contribuindo para a formação integral do aluno. Tem como

objetivo conciliar os conceitos que permeiam a sociedade contemporânea com uma

perspectiva humanística, priorizando os valores sociais e culturais. Bem como, enriquecer

os conhecimentos do estudante e a sua prática por meio da exploração de espaços

culturais, artísticos, literários, científicos e históricos. Visa também, enriquecer o processo

de ensino-aprendizagem privilegiando: atividades de cunho comunitário e de interesse

coletivo; atividades de assistência acadêmica e de iniciação científica e tecnológica e

atividades culturais e intercâmbio com instituições congêneres.

Estas atividades possibilitam uma constante atualização curricular, enfocando

questões emergentes no cenário científico ou no cenário socioeconômico geral.

Constituem-se de atividades de cunho desportivo, artístico, cultural, técnico-científicas,

dentre outras, podendo ter a forma de cursos de curta duração, oficinas de trabalho,

conferências, palestras, seminários, visitas científicas e culturais, campeonatos e

atividades desportivas, festivais teatrais, musicais, exposições plásticas e outras

atividades correlatas a depender de prévia aprovação do Centro a que curso está ligado.

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Algumas atividades promovidas pelo curso de Bacharelado em Arquitetura e

Urbanismo:

PROGRAMAS DE EXTENSÃO E RESPONSABILIDADE SOCIAL

VIVENCIANDO

Programa que visa esclarecer sobre os diversos Cursos oferecidos pela Universidade, com visitas as Escolas da Região e oferta de Orientação Profissional para os alunos.

FEIRA DAS PROFISSÕES

Programa que ocorre semestralmente na Universidade, ou em Escolas da Região, com o objetivo de apresentar e/ou esclarecer as diversas profissões com formação universitária.

ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL

Atividade desenvolvida pelos Alunos-Estagiários do Curso de Gestão de Recursos Humanos que visa atender as demandas das Escolas da Região, assim como o pleito da comunidade.

PALESTRAS Palestras conferidas pelos docentes da Universidade com temas que visam atender às demandas específicas das Escolas da Região.

SEMANA DE ARQUITETURA E DESIGN

Evento anual promovido pelos Cursos de Arquitetura e Urbanismo, Design de Interiores, Design Gráfico e Design de Moda voltados a diferentes campos destas áreas que proporcionam a ampliação de conhecimentos interdisciplinares através de palestras, debates, minicursos e visitas técnicas.

CURSOS ESPECÍFICOS Cursos de férias ou pré-início das aulas onde são oferecidas disciplinas de apoio e de interesse para o curso.

ESCRITÓRIO MODELO DE ARQUITETURA, URBANISMO E DESIGN

Prestar consultoria de alto nível e Assistência Técnica em áreas específicas da Arquitetura, Urbanismo, Paisagismo e Design de Interiores objetivando a prestação de serviços de assistência técnica a comunidades carentes.

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150

XV. REFERÊNCIAS

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FREIRE, Paulo. Extensão e Comunicação? São Paulo: Paz e Terra, 1997.

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151

___________ Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. São

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GARDNER, Howard. Inteligência: um conceito reformulado. Rio de Janeiro: Objetiva,

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GADOTTI, Moacir. Educação e Poder - Introdução à Pedagogia do Conflito. São Paulo:

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GHIRALDELLI JR., Paulo. Filosofia da educação. Rio de Janeiro: DP&A, 2000.

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HOFFMANN, Jussara. Avaliação: Mito e Desafio Uma Perspectiva Construtivista. 18ª Ed.

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__________ Introdução ao pensamento epistemológico. Rio de Janeiro, Francisco Alves,

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LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar. São Paulo

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___________ Prática Docente e Avaliação. Rio de Janeiro: ABT, 1990.

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___________ As Tecnologias da Inteligência: o futuro do pensamento na era da

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___________ O que é o Virtual? São Paulo: 34, 1996.

___________ A Inteligência Coletiva. São Paulo: Loyola, 1998

LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 2002.

LIBÂNEO. José Carlos. Democratização da escola pública: a pedagogia crítico-social dos

conteúdos. São Paulo: Loyola, 1985.

MORAES, Maria Cândida. O paradigma educacional emergente. Campinas: Papirus, 1997.

MOREIRA, Antônio Flavio Barbosa. A Psicologia e o resto: o currículo segundo Cesar Coll.

Cadernos de Pesquisa. São Paulo: Fundação Carlos Chagas, n. 100., mar.1997, p.93-107.

MIZUKAMI, M.G.N. Ensino: as abordagens do processo. São Paulo: EPU, 1986.

MORIN, E. Os sete saberes necessários à educação do futuro. São Paulo: Cortez, 2003.

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152

___________ A cabeça bem feita. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2000.

___________ A religação dos saberes: desafio do século XXI. Rio de Janeiro: Bertrand

Brasil, 2001.

_______Educação e complexidade: os sete saberes e outros ensaios. São Paulo: Cortez,

2002.

MORAES, Maria Cândida. O paradigma educacional emergente. São Paulo: Papirus,2001.

MORAN, José Manuel et al. Novas tecnologias e mediação pedagógica. São Paulo:

Papirus, 2000.

PERRENOUD, Philippe. Novas Competências para Ensinar. Porto Alegre: Artmed, 2000.

PERRENOUD, Philippe. Construir as competências desde a escola. Porto Alegre: Ates

Médicas Sul, 1999a.

PERRENOUD, Philippe. Avaliação: da excelência à regulação das aprendizagens entre

duas lógicas. Porto Alegre: Artes Médicas Sul 1999b.

PIAGET, Jean. A Psicologia da Inteligência. Lisboa: Fundo de Cultura, 1997.

___________ Psicologia e Pedagogia. Rio de Janeiro: Forense, 1998.

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SILVA, Tomaz Tadeu da. (Orgs.). Neoliberalismo, qualidade total e educação: visões

críticas. Petrópolis, Vozes, 1994.

SANTOS, Boaventura. Introdução a uma ciência pós-moderna. Porto: Afrontamento,

2002.

VALE, V.M.F. do. Projeto Político-Pedagógico como instrumento Coletivo de

Transformação do Contexto Escolar. In: BICUDO, M.A. E Silva Junior, C. Formação do

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153

REFERÊNCIAS ELETRÔNICAS

Carta de Transdisciplinaridade, (Primeiro Congresso Mundial da Transdiciplinaridade,

Convento de Arrábida, Portugal, 1994).

Disponível em:

http://www.cetrans.futuro.usp.br/textos/documentos/c_carta_transp.htm.Acesso em

10/04/05

Da Disciplinaridade para a Transdisciplinaridade: uma proposta pedagógica – Disponível

em:

http://www.academia.org.br/2000/artigo13.htm.

Acesso em 11/04/05

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XVI – ANEXOS

Anexo I – Regulamento de Avaliação da Aprendizagem

RESOLUÇÃO CEPE Nº 29/2013

Altera os critérios de avaliação da aprendizagem para alunos dos cursos de graduação na modalidade Presencial, da Universidade Veiga de Almeida.

O Presidente do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão da Universidade Veiga

de Almeida, no uso das suas atribuições Estatutárias e Regimentais, cumprindo à

deliberação do Colegiado em 1 de fevereiro de 2014, constante do Parecer CEPE 01/2014,

baixa a seguinte resolução:

Art. 1º A avaliação do rendimento escolar nos Cursos de Graduação da

Universidade Veiga de Almeida, é realizada por disciplina, incluídos a frequência e o

aproveitamento dos conteúdos programáticos ministrados em cada uma delas.

§ 1º Na utilização de grau numérico admite-se, como fração decimal, 0,5 ponto.

Art. 2º Cabe ao docente a atribuição de notas ou conceitos às avaliações e o

registro da frequência do aluno.

§ 1º No final de cada período letivo do respectivo semestre, obedecendo ao prazo

estabelecido pelo calendário escolar, o professor deverá lançar, no sistema do professor,

as notas e faltas dos alunos, devendo ao final do semestre letivo, entregar relatórios de

notas, frequência final e matéria lecionada, devidamente assinado à Divisão de Apoio ao

Ensino – DAE, do Campus onde as aulas foram ministradas.

§ 2º O aluno tem o direito à revisão da avaliação e da frequência, inerentes ao

processo avaliativo, que será efetuada dentro do prazo estabelecido em Calendário

Escolar.

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Art. 3º O sistema de avaliação das disciplinas dos cursos presenciais da

Universidade Veiga de Almeida é realizado de duas formas:

A1 – Primeiro Grau de Qualificação do Semestre, contendo a matéria lecionada

até uma aula antes da prova.

A2 – Segundo Grau de Qualificação do Semestre, contendo toda a matéria

lecionada no semestre letivo.

A3 - Prova Final. Funciona para apenas uma das funções abaixo relacionadas:

§ 1º Avaliação de 2ª chamada para o aluno que não fez A1 ou a A2 (apenas uma

delas).

§ 2º Avaliação para o aluno alcançar a média de aprovação 6,0 (seis);

§ 3º Avaliação optativa para o aluno melhorar sua média, substituindo uma das

avaliações com a menor nota (A1 ou A2).

A4 - Avaliação com uma única nota, que será composta pelo somatório de graus

obtidos em todas as atividades realizadas ao longo do semestre letivo. O grau único a ser

lançado, corresponderá à média aritmética simples das atividades realizadas.

§ 1º A avaliação do rendimento escolar é feita por meio de provas, testes e

trabalhos elaborados pelos professores das disciplinas em consonância com o Projeto

Pedagógico do curso

Art. 4º Da Aprovação:

O Aluno será aprovado nas disciplinas, se atender as seguintes condições;

§ 1º Alcançar o mínimo de frequência igual a 75% (setenta e cinco por cento) das

aulas previstas, no regime presencial;

§ 2º Obtiver grau numérico igual ou superior a 6 (seis) na média aritmética entre

o primeiro grau de qualificação (A1) e o segundo grau de qualificação (A2); essa média

(M) será calculada por meio da seguinte fórmula:

M = A1 + A2

2

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§ 3º O aluno que não atender as condições estabelecidas no parágrafo “2” poderá

realizar uma terceira avaliação (A3), para obter o terceiro grau de qualificação, que deverá

ser igual ou superior a 5 (cinco). A nota de A3 irá substituir a nota de menor valor da A1

ou A2, para poder gerar um novo cálculo de média. Ou seja, na avaliação “A3” o aluno

deverá obter grau igual ou superior a 5,0 (cinco) para a nota ser considerada.

Exemplo:

A1 = 8 (Oito)

A2 = 4 (Quatro)

A3 = 6 (Seis)

§ 4º O aluno tem que obter o grau maior ou igual que 5 (cinco) em cada uma duas

avaliações (A1 e A2), caso contrário, deverá realizar A3 em substituição à Avaliação de

menor grau.

§ 5º O aluno poderá substituir apenas uma avaliação pela A3 (seja por causa de

nota ou por falta).

§ 6º Se obtiver grau inferior a 5,0 (cinco) nas duas avaliações (A1 e A2),

automaticamente, estará reprovado na disciplina.

§ 7º O aluno que prestar avaliação A3 em conformidade com o item 3 será

considerado aprovado se obtiver grau numérico igual ou superior a 6 (seis) na média entre

A3 + (A1 ou A2);

§ 8º No caso das disciplinas que tiverem uma única nota (A4), a aprovação só

ocorrerá se a nota de A4 for maior ou igual a 7 (sete). Não haverá 2ª. Chamada da

Avaliação A4, pois trata-se de avaliação somativa.

§ 9º As médias deverão ser calculadas com apenas uma casa decimal.

Art. 5º Da Segunda Chamada:

A segunda chamada de prova foi substituída pela A3. O aluno que faltar uma das

avaliações, A1 ou A2, terá o direito de fazer a A3 para substituir a prova não realizada,

caso sua outra avaliação (A1 ou A2) não tenha sido inferior a 05 (cinco).

Art. 6º Da Revisão de Prova:

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O aluno que porventura discordar do grau atribuído pelo professor em uma

determinada avaliação (A1 e/ou A2), poderá solicitar revisão da prova, diretamente ao

professor da turma-disciplina em que está inscrito, até uma semana após a data de

divulgação da respectiva nota de cada avaliação.

§ 1º Para a revisão das provas de “A3” o aluno deverá, deverá solicitar a revisão

no Setor de Atendimento Secretaria Setorial de seu Campus, via protocolo com as devidas

justificativas por escrito, dentro dos prazos previstos no Calendário Escolar.

Art. 7º Dos Casos Especiais:

A aluna gestante e os alunos, em geral, de acordo com os casos previstos em Lei,

terão direito a um regime especial de avaliação, desde que requerido por meio de

Protocolo, no Setor de Atendimento da Secretaria do seu Campus, com a documentação

exigida.

Art. 8º Das Atividades Complementares:

As disciplinas Estágio Supervisionado e Atividades Complementares não haverá

lançamento de grau numérico e sim, de horas.

Art. 9º Esta Resolução entra em vigor a partir do 1º semestre letivo de 2014,

revogadas as Resoluções ANTERIORES que regem a matéria e demais disposições

contrárias.

Gabinete do Presidente do Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão da

Universidade Veiga de Almeida, ao 13o dia do mês de dezembro do ano de dois mil e

treze.

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158

Anexo II – Regulamento do Trabalho Final de Graduação

TFG - Trabalho Final de Graduação

CAPÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º O presente Regulamento tem por finalidade estabelecer as normas

relativas à elaboração, acompanhamento, orientação e avaliação do Trabalho de Final de

Graduação (TFG), indispensável à colação de grau no Curso de Bacharelado em

Arquitetura e Urbanismo da Universidade Veiga de Almeida – BAU/UVA), em

conformidade com as políticas de ensino instituídas no Plano de Desenvolvimento

Institucional.

Art. 2º O Trabalho Final de Graduação em Arquitetura e Urbanismo consiste em

pesquisa e projeto, nas disciplinas que constituem o campo de atuação do profissional

arquiteto urbanista, conforme descreve a Lei nº 12.378 de 31 de dezembro de 2010,

sendo desenvolvidos no âmbito das disciplinas de Projeto Integrador I (ARQ8037) e

Projeto Integrador II (ARQ8039), sendo realizados sob orientação de um docente

Arquiteto Urbanista do quadro de professores do curso e avaliada perante Banca

Examinadora especificamente designada para tal fim.

Art. 3º O Trabalho final de Graduação poderá ser desenvolvido na modalidade de

Projeto Edilício ou Projeto Urbano.

§1º O trabalho será sempre desenvolvido individualmente pelo graduando,

orientado por docente do curso.

Art. 4º Compete à Coordenação do Curso junto com o Núcleo Docente

Estruturante e Colegiado de Curso, tomarem as decisões e medidas necessárias, para o

efetivo cumprimento dos objetivos e diretrizes curriculares emanados da Pró-Reitoria de

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159

Graduação, referentes à inserção da pesquisa no cotidiano do curso e à operacionalização

da produção do Trabalho de Conclusão de Curso.

CAPÍTULO II

DA COORDENAÇÃO DO CURSO

Art. 5º À Coordenação do Curso compete:

I. Estabelecer juntamente com os professores-orientadores o plano semestral

dos Trabalhos Finais de Graduação, com vistas à respectiva defesa e avaliação;

II. Manter, na Coordenação do Curso, um arquivo atualizado com os projetos de

TFG aprovados e em execução;

III. Manter o controle do número máximo de alunos orientandos de cada

professor-orientador, em atenção às recomendações da ABEA.

IV. Divulgar a data limite para entrega das cópias dos TFG concluídos e aprovados

pelos orientadores, a composição das Bancas Examinadoras, horários e salas destinados

às defesas públicas.

CAPÍTULO III

DO PROFESSOR-ORIENTADOR DOS TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO

Art. 6º Os Professores-Orientadores de TFG serão indicados, a cada semestre

letivo, pelo NDE do Curso, entre os professores arquitetos urbanistas do corpo docente

da Universidade Veiga de Almeida que possuam o título mínimo de Mestre e,

preferencialmente, possuir experiência comprovada nas linhas de pesquisa projetual

propostas.

Art. 7º Dentre os professores indicados pelo NDE a cada semestre, a escolha do

professor orientador cabe ao aluno graduando, a partir de classificação de CR do mesmo,

que determinará a ordem de primazia nesta escolha será realizada em lista tríplice de

professores para sua orientação, em ordem preferência.

Art.8º Ao Professor-Orientador de TFG compete:

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160

I. Proporcionar orientação básica e sistemática aos alunos inscritos nas

disciplinas integrantes do TFG (Projeto Integrador I e Projeto Integrador II);

II. Participar de reuniões convocadas pelo Coordenador do Curso;

III. Fazer uma prévia avaliação do aluno antes de sua submissão às instâncias de

Qualificação, Pré-banca e Banca Final;

IV. Presidir as Bancas Examinadoras dos TFG (Qualificação, Pré-banca e Banca

Final) de seus orientandos e integrar as demais, quando convidado.

Art. 9º As substituições de orientadores poderão ser feitas nos casos de

desligamentos, licenças ou por motivo justificado, reconhecido pela Coordenação do

Curso.

§1º O aluno poderá contar com o apoio de um co-orientador especializado na

linha de pesquisa escolhida, desde que obtenha a anuência de seu orientador.

§2º Os nomes do orientador e do co-orientador deverão constar de todos os

documentos e relatórios entregues pelo aluno, especialmente na versão final do trabalho

a ser entregue e defendido ao final da disciplina Projeto Integrador II e que irá para os

arquivos do curso.

CAPÍTULO IV

DOS ALUNOS

Art.10º Considera-se aluno em fase de realização de TFG, aquele regularmente

matriculado nas disciplinas de Projeto Integrador I e Projeto Integrador II, à partir de Carta

de Intenção de Trabalho Final de Graduação, assinada pelo seu Orientador, entregue à

Coordenação do Curso e autorizado por este. Nestas disciplinas desenvolverá pesquisa e

projeto de sua autoria, configurando uma Proposta de Trabalho Final (PTF), a ser

defendida em Banca de Qualificação, formada por professores arquitetos urbanistas do

Curso, ao final da disciplina de Projeto Integrador I que, uma vez aprovada será

desenvolvida como Trabalho Final de Graduação (TFG) no âmbito da disciplina de Projeto

Integrador II, ao fim do que será defendido perante bancas de professores convidados.

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161

Art. 11° A elaboração do TFG é de inteira responsabilidade do aluno, o que não

exime o professor-orientador de desempenhar, conforme estabelecido neste

Regulamento, às atribuições específicas inerentes ao seu trabalho.

Parágrafo Único. O não cumprimento, pelo aluno, de suas responsabilidades e

deveres, autoriza o orientador a solicitar ao Coordenador do Curso a suspensão da

orientação do aluno na disciplina TFG naquele semestre letivo, não cabendo recurso.

Art. 12° São deveres do aluno em fase de Trabalho Final de Graduação (TFG):

I. comparecer às reuniões convocadas pelo Coordenador do Curso ou pelo

orientador;

II. manter contatos com o orientador, documentados conforme o Formulário de

Acompanhamento (Anexo I), a fim de submeter o trabalho realizado à avaliação docente

e receber as orientações necessárias à continuidade da pesquisa projetual, justificando

sempre eventuais ausências aos encontros;

III. cumprir os prazos estabelecidos pelas disciplinas integradoras do TFG

BAU/UVA e Coordenação do Curso, quanto ao desenvolvimento da Proposta de Trabalho

Final (PTF) no âmbito do Projeto Integrador I, e Trabalho Final de Graduação (TFG) no

âmbito do Projeto Integrador II, aos seus relatórios, entregas parciais e entrega da versão

final do TFG em 03 (três) vias impressas para avaliação da Banca Examinadora;

IV. cumprir as indicações do professor-orientador e as Normas deste

Regulamento;

V. apresentar e defender o TFG, perante Banca Examinadora, em dia, hora e local

estabelecidos pela Coordenação;

VI. entregar à Coordenação do Curso, ao final do semestre, a versão final

completa e corrigida, acompanhada de uma prancha resumo em formato A1, em meio

digital e impressa, dos trabalhos aprovados pelas Bancas Examinadoras de PTF e TFG, para

arquivo na Universidade.

CAPÍTULO V

DA ELABORAÇÂO DO TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO

Art. 13°. O trabalho de conclusão de curso deverá seguir as normas técnicas da

ABNT vigentes ou as demais normas específicas de sua área, bem como as orientações e

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162

demandas da Universidade Veiga de Almeida no que tange à sua apresentação e

formatação, dentro dos padrões culto de linguagem e acadêmicos. O não cumprimento

desse artigo acarretará a não aceitação do trabalho para análise e a apresentação da

banca.

CAPÍTULO VI

DA DESIGNAÇÃO E ATRIBUIÇÕES DAS BANCAS EXAMINADORAS

Art.14°. A designação das Bancas Examinadoras de PTF e TFG, e marcação da data

das defesas públicas é de responsabilidade da Coordenação do Curso, ouvido o

orientador.

§1º A Banca de Qualificação de PTF será presidida pelo orientador e contará com

a participação de 02 (dois) outros professores arquitetos urbanistas pertencentes ao

curso, designados pelo NDE, com experiência e conhecimento na área de investigação da

pesquisa projetual em exame.

§2º As Bancas Examinadoras de TFG (Pré-Banca e Banca Final) serão também

presididas pelo orientador e contarão com a participação de 02 (dois) outros professores

arquitetos urbanistas, um pertencente a curso BAU/UVA e outro a ser convidado em

outra IES, com experiência e conhecimento na área de investigação da pesquisa projetual

em exame.

§3º Em caso de impossibilidade do examinando comparecer às defesas, o

professor orientador comunicará o problema por escrito à Coordenação do Curso, sempre

que possível com antecedência mínima de 5 (cinco) dias em relação à data do evento.

CAPÍTULO VII

DA DEFESA E AVALIAÇÃO DOS TRABALHOS FINAIS DE GRADUAÇÃO

Art. 15°. O Coordenador do Curso elaborará juntamente com os professores-

orientadores o calendário semestral, fixando prazos para a entrega dos trabalhos,

designação das Bancas Examinadoras e realização das defesas.

Parágrafo Único: Será atribuído grau 0 (zero) ao TFG ao aluno que não cumprir os

prazos estabelecidos pela Coordenação do Curso.

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163

Art. 16°. Nas sessões públicas de apresentação e defesa do TFG, o aluno terá 20

(vinte) minutos, sem interrupções, para expor seu trabalho e os dois professores

avaliadores terão 10 (dez) minutos para arguição, cada um, seguidos de 10 minutos, à

disposição do aluno para as respectivas respostas.

Art. 17°. As avaliações do TFG serão expressas em notas de 0 (zero) a 10 (dez),

compostas pelas notas dos Relatórios Parciais de Acompanhamento mais a média da nota

das Bancas Examinadoras. As avaliações dos Relatórios Parciais de Acompanhamento

(“nota de acompanhamento”) terão o valor máximo de 10,0 (dez) pontos e valerão Peso

1 e o das Bancas Examinadoras (“nota de defesa”) (apresentação, forma e conteúdo)

terão o máximo de 10,0 (dez) pontos e valerão Peso 2.

Art. 18°. A atribuição das notas de defesa da Qualificação de PTF e do TFG em si

ocorrerão após o encerramento da etapa de arguição, obedecendo ao sistema de notas

individuais por examinador, levando em consideração os trabalhos propriamente ditos,

sua exposição oral e a defesa na arguição pela Banca Examinadora.

§1º. A nota de defesa do aluno é o resultado da média aritmética das notas

atribuídas pelos 02 (dois) membros convidados das Bancas Examinadoras.

§2º. Para a aprovação na defesa, o aluno deve obter nota igual ou superior a 07

(sete) na média final das notas atribuídas pelos membros das Bancas Examinadoras (“nota

de defesa”), com Peso 2; e pelo(a) Orientador(a) em seu acompanhamento (“nota de

acompanhamento”), com Peso 1 (Anexos II e IV).

Nota de acompanhamento = nota atribuída pelo prof. orientador

Nota de defesa = (nota do prof. avaliador A + nota do prof. avaliador B) / 2

Nota final = [(nota de defesa x 2) + (nota de acompanhamento)] / 3

Art. 19°. Após apresentação e arguição do TFG, a Banca Examinadora, por maioria,

pode indicar ao aluno que reformule aspectos do TFG.

§1º. O prazo para apresentação das alterações indicadas pela Banca Examinadora

é de, no máximo, 10 (dez) dias a contar da data de defesa.

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164

§2º. Entregues o projeto com as alterações realizadas, reúne-se novamente a

Banca Examinadora, para proceder à avaliação final do trabalho, sem necessidade de

defesa oral.

CAPÍTULO VIII

DA PREMIAÇÃO E PUBLICAÇÃO DOS TFG

Art. 20°. Ao final de cada semestre letivo, serão escolhidos os melhores trabalhos

de cada Curso, sendo que esses receberão premiações com Diplomas emitidos pela UVA.

Art. 21°. Os melhores TFGs de cada curso serão avaliados por comissão especial

de professores do NDE, podendo ser indicados semestralmente para representação do

Curso em Concursos de Estudantes e para publicação em Plataforma virtual do Curso,

sendo também disponibilizados para consulta pública no sistema de Bibliotecas da UVA.

Art. 22°. Os casos omissos neste Regulamento serão resolvidos pela Direção

Acadêmica do Campus com a anuência da Pró-Reitoria de Graduação.

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165

ANEXO I

TFG FORMULÁRIO DE ACOMPANHAMENTO DE ATIVIDADES

Aluno(a): Matrícula:

Curso: BACHARELADO EM ARQUITETURA E URBANISMO

Telefone: e-mail

Título do Projeto:

Professor(a) Orientador(a):

CRONOGRAMA

D

ata Tarefa

Acompanhamento de

realização. (Feito ou Não

Feito)

Assinatura

Prof.

Aluno

1 __/__/__

2 __/__/__

3 __/__/__

4 __/__/__

5 __/__/__

6 __/__/__

7 __/__/__

8 __/__/__

9 __/__/__

1

0 _

_/__/__

Nota de Acompanhamento (Valor Máximo – 10,0 pontos/Peso 1)

Assinatura do(a) Aluno(a)

Assinatura do(a) Prof(a).

Orientador(a)

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166

Assinatura do(a)

Coordenador(a)

Data

O Planejamento está sujeito a pequenas alterações durante o semestre, de acordo com o desenvolvimento dos trabalhos e necessidade do(a) aluno(a).

FORMULÁRIO A SER PREENCHIDO PELO(A) ORIENTADOR(A), VALIDADO PELA

COORDENAÇÃO DO CURSO E ENTREGUE À BANCA EXAMINADORA PARA AVALIAÇÃO FINAL.

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167

ANEXO II

ARQ 8037 – Projeto Integrador I FORMULÁRIO DE QUALIFICAÇÃO DO PTF

TFG

PTF - Proposta de Trabalho Final

Aluno(a): Matrícula:

Curso: BACHARELADO EM ARQUITETURA E URBANISMO

Telefone: e-mail

Título do Projeto:

Professor(a) Orientador(a):

Avaliação ( ) Apto ( )

Não apto

Parecer da Banca:

AVALIADOR NOME ASSINATURA NOTAS

Aluno(a)

Prof(a).

Convidado(a)

Prof(a).

Convidado(a)

NOTA DE DEFESA / MÉDIA DA BANCA – [Peso 2]

NOTA DE ACOMPANHAMENTO / ORIENTADOR(A) – [Peso 1]

MÉDIA FINAL

Coordenação Ciente:

Data:

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168

ANEXO III

FICHA DE AVALIAÇÃO DO TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO TFG

Aluno(a): Matrícula:

Curso: BACHARELADO EM ARQUITETURA E URBANISMO

Título do Projeto:

Professor(a) Orientador(a):

Professor (a). Convidado(a)

1. Avaliação do Projeto NOTA Valor Máximo 1,0 ponto

CRITÉRIOS

Delimitação adequada do objeto / recorte

Relevância do tema

Conceituação e domínio do tema

Abordagem crítica, analítica e propositiva

Clareza e objetividade

Linguagem gráfica e respeito às normas técnicas

SOMATÓRIO/NOTA Máximo 6,0 pontos

2. Avaliação da Apresentação e das Respostas às Arguições Orais NOTA Valor Máximo 1,0 ponto

Controle e organização do tempo

Clareza e objetividade

Adequação formal do discurso

Consistência das respostas às manifestações da banca

SOMATÓRIO/NOTA Máximo 4,0 pontos

SOMATÓRIO/NOTA FINAL Máximo 10,0 pontos

ASSINATURA DO PROFESSOR CONVIDADO DATA

OBSERVAÇÕES: 1. A NOTA DE DEFESA DA BANCA SERÁ A MÉDIA ARITMÉTICA DAS NOTAS

ATRIBUÍDAS, POR CADA MEMBRO DA BANCA.

2. ENTREGAR NA COORDENAÇÃO JUNTAMENTE COM A ATA DE DEFESA.

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169

ANEXO IV

ARQ 8039 – Projeto Integrador II ATA DE DEFESA DE TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO - TFG

TFG

Aluno(a): Matrícula:

Curso: BACHARELADO EM ARQUITETURA E URBANISMO

Telefone: e-mail

Título do Projeto:

Professor(a) Orientador(a):

Avaliação ( ) Apto ( )

Não apto

Parecer da Banca:

AVALIADOR NOME ASSINATURA NOTAS

Aluno(a)

Prof(a).

Convidado(a)

Prof(a).

Convidado(a)

NOTA DE DEFESA / MÉDIA DA BANCA – [Peso 2]

NOTA DE ACOMPANHAMENTO / ORIENTADOR(A) – [Peso 1]

MÉDIA FINAL

Coordenação Ciente:

Data:

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170

Anexo III – Plano de Ensino Arquitetura e Urbanismo

1º PERÍODO

DISCIPLINA: MATEMÁTICA DO ESPAÇO E DAS FORMAS

CARGA HORÁRIA: 66 h

EMENTA

Estudo das diferentes funções: afim, quadrática, definidas por várias sentenças,

exponencial e logarítmica. Estudo das funções trigonométricas. Geometria plana.

Geometria espacial.

OBJETIVO

Construir os conceitos de matemática básica para aplicação em arquitetura.

PROGRAMA DETALHADO

UNIDADE I

Estudo das funções de uma variável

OBJETIVO

Operar tecnicamente com dados apresentados relacionando-os com os modelos

funcionais do 1º grau ou do 2º grau. Identificar uma função exponencial e suas

propriedades. Identificar o conceito de logaritmo e aplicar suas propriedades. Identificar

uma função logarítmica. Estabelecer a relação entre função exponencial e logarítmica em

aplicações práticas.

CONTEÚDO:

1.1 - Conceito de função afim e função quadrática;

1.2 - Potenciação: propriedades dos expoentes. Função exponencial;

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171

1.3 - Função logarítmica.

UNIDADE II

Estudo das funções trigonométricas

OBJETIVO

Calcular as razões trigonométricas no triângulo retângulo. Diferenciar as medidas

em graus e em radianos.

CONTEÚDO:

2.1 - Estudo da Trigonometria no triangulo retângulo;

2.2 - Arcos: Definição, unidades de medida;

2.3 - Estudo das funções trigonométricas.

UNIDADE III

Geometria plana

OBJETIVO

Conceituar e definir as principais noções de geometria plana. Interpretar situações

reais com auxílio de recursos conceituais da geometria plana.

CONTEÚDO:

3.1- Congruência e semelhança de figuras planas;

3.2 – Área de figuras planas;

3.3 – Inscrição e circunscrição de polígonos.

UNIDADE IV

Geometria espacial

OBJETIVO

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172

Conceituar e definir as principais noções de geometria espacial. Interpretar

situações reais com auxílio de recursos conceituais da geometria plana e de geometria

espacial.

CONTEÚDO

4.1 - Sólidos geométricos;

4.2 - Área e volume;

4.3 - Inscrição e circunscrição de sólidos.

METODOLOGIA

Aulas expositivas e dialogadas, podendo contar com o apoio de projeções, além

do desenvolvimento de trabalhos, individuais e/ou em grupo, visando ao preparo dos

alunos para uma sociedade comprometida com o desenvolvimento científico e

tecnológico. Para isso, as atividades propostas favorecem a autonomia do aluno e a

construção do conhecimento.

ATIVIDADES DISCENTES

Resolver as listas de exercícios, questões e problemas de cada tópico trabalhado.

Realizar leituras orientadas dos livros referenciados. Realizar estudos dirigidos.

Desenvolver trabalho de pesquisa individualmente ou em grupo.

PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇAO

A1 - Prova escrita, presencial e individual, contemplando todo o conteúdo

ministrado.

A2 - Prova escrita, presencial e individual, contemplando todo o conteúdo

ministrado.

A3 - Prova escrita, presencial e individual, contemplando todo o conteúdo

ministrado.

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173

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

DOLCE, OSVALDO; POMPEO, JOSE NICOLAU, Fundamentos de Matemática

Elementar, v.9 (Geometria Plana), Atual Editora, 2013.

DOLCE, OSVALDO; POMPEO, JOSE NICOLAU, Fundamentos de Matemática

Elementar, v.10 (Geometria Espacial), Atual Editora, 2013.

IEZZI, GELSON; DOLCE, OSVALDO; DEGENSZAJN, DAVID; PÉRIGO, ROBERTO,

Matemática, Volume único, Atual Editora, 2011.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

DANTE, Luiz Roberto. Matemática. São Paulo: Ática, 2003

IEZZI, GELSON, Fundamentos de Matemática Elementar, v.3 (Trigonometria),

Atual Editora, 2013.

IEZZI, GELSON; DOLCE, OSVALDO; MURAKAMI, CARLOS, Fundamentos de

Matemática Elementar, v.2 (Logaritmos), Atual Editora, 2013.

IEZZI, GELSON; MURAKAMI, CARLOS, Fundamentos de Matemática Elementar,

v.1 (Funções), Atual Editora, 2013.

LIMA, E.L. Medidas e Forma em Geometria. Coleção Professor de Matemática,

Sociedade Brasileira de Matemática - SBM, 2011.

DISCIPLINA: EXPRESSÃO GRÁFICA: NORMAS E FUNDAMENTOS

CARGA HORÁRIA: 66 h

EMENTA

Estudo do desenho como forma de expressão do pensamento. Noções de desenho

geométrico - geometria plana. Normas de desenho técnico arquitetônico. Projeção

ortogonal - vista e seção de um objeto. Estudo e desenvolvimento das formas usuais de

representação técnica de Arquitetura, desenho assistido por instrumentos.

OBJETIVO

Desenvolver a capacidade de interpretar e representar graficamente espaços

edificados com instrumentos convencionais de desenho.

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174

PROGRAMA DETALHADO

UNIDADE I

Convenções

OBJETIVO

Compreender o desenho como representação gráfica da realidade, entender e

dominar suas convenções e o uso dos instrumentos básicos de desenho. Conhecer as

formas e normas de representação no desenho técnico para arquitetura: linhas, letras,

números, NBR 6492. Padrão de prancha e carimbo; compreender o conceito de escala.

CONTEÚDO

1.1 - Princípios de comunicação na linguagem visual gráfica. Ideia, código,

mensagem e imagem.

1.2 - Tipos de linhas e simbologia (letras e números, caligrafia técnica); Normas

Brasileiras de Desenho Técnico;

1.3 - Escalas de redução e ampliação.

UNIDADE II

Sistemas de Representação

OBJETIVO

Compreensão de conceitos geométricos no contexto da arquitetura. Elementos

básicos: pontos, retas e planos. Posicionamento espacial: vistas, seções, rotações,

translações e reflexões. Representação de formas geométricas bi e tridimensionais.

Sólidos. Empregar os conceitos de representação gráfica bidimensional na elaboração de

projeções ortogonais representativas de um objeto edificado.

CONTEÚDO

2.1 - Técnicas, processos e procedimentos nas construções gráficas poligonais.

Figuras geométricas e sua construção; Curvas fechadas e abertas, envolvendo tangência

e concordância.

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175

2.2 - Elevações e seções; simbologia gráfica (representação de materiais,

padronização de cotas); Etapas do desenho.

2.3 - Desenvolvimento de planta-baixa, cortes e vistas.

UNIDADE III

Representação de Elementos Arquitetônicos

OBJETIVO

Aplicar os conceitos e simbologias do desenho técnico (vistas, seções, volumetria,

sombra) para representação de contextos, elementos e detalhes arquitetônicos.

3.1 - Noções de desenho topográfico.

3.2 - Detalhes Construtivos;

3.3 - Circulações Verticais: Escadas, rampas, elevadores.

UNIDADE IV

Desenvolvimento do Abrigo Conceitual

OBJETIVO

Empregar os conceitos de representação gráfica arquitetônica na elaboração de

uma apresentação de projeto desenvolvido na disciplina de projeto.

CONTEÚDO

4.1 - Situação e Elevações (fachadas);

4.2 - Plantas baixas;

4.3 - Seções verticais.

METODOLOGIA

Aulas expositivas utilizando recursos áudio visuais e trabalhos práticos

desenvolvidos em sala de aula e em casa

ATIVIDADES DISCENTES

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176

Realizar os exercícios práticos propostos em sala de aula, consolidando

operativamente os conceitos de representação apresentados a cada aula, utilizando

ferramentas convencionais de desenho em técnica a lápis.

PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇAO

A4 - O processo avaliativo do desempenho dos alunos será realizado através dos

seguintes instrumentos: provas e trabalhos práticos com desenvolvimento de desenhos

por meios manuais, utilizando os recursos específicos da técnica à lápis, consolidados ao

final do período.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CHING, Francis D. K.. Representação Gráfica em Arquitetura. 3ª ed. Porto Alegre:

Bookman, 2000.

MACHADO, Silvana Rocha Brandao. Expressão gráfica instrumental desenho

geométrico, desenho técnico, desenho de edificação, termos técnicos. Rio de Janeiro:

Ciência Moderna, 2014.

MONTENEGRO, Gildo A. Desenho arquitetônico. São Paulo: Blucher, 2017

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6492. Representação de

projetos de arquitetura: procedimento. Rio de Janeiro, 1994.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 13531: Elaboração

de projetos de edificações - atividades técnicas. Rio de Janeiro, 1995.

DOYLE, Michael E.. Desenho a cores: técnicas de desenho de projeto para

arquitetos, paisagistas e designers de interiores. Porto Alegre: Bookman, 2002.

FERREIRA, Patrícia. Desenho de arquitetura. 2. ed. Rio de Janeiro: Imperial Novo

Milênio, 2008.

NEUFERT, E. A arte de projetar em Arquitetura. São Paulo: Gustavo Gili, 2004.

DISCIPLINA: PROJETO: ABRIGO CONCEITUAL

CARGA HORÁRIA: 154 h

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177

EMENTA

Contexto arquitetônico e linguagem arquitetônica. Volumes e modelo

tridimensional. Decomposição bidimensional do volume. Estrutura volumétrica.

Composição e intenção. Vedações, opacidade, transparência. Referenciais arquitetônicos.

Escala, proporção, elementos arquitetônicos Introdução à prática de projeto

OBJETIVO

Desenvolver a capacidade de perceber, interpretar compor e representar gráfica

e volumetricamente espaços edificados, utilizando os instrumentos convencionais de

desenho e técnicas de construção de modelos reduzidos.

PROGRAMA DETALHADO

UNIDADE I

Representação e Construção volumétrica

OBJETIVO

Compreender o desenho como possibilidade de representação de uma forma pré-

concebida intelectualmente. Utilizar o desenho como ferramenta para criação de uma

volumetria passível de apropriação sígnica.

CONTEÚDO

1.1 - Princípios de comunicação através da linguagem visual gráfica.

1.2 - Construção de uma forma à partir de um desenho, através de modelagem;

1.3 - Apropriação conceitual da forma

UNIDADE II

Forma e Estrutura

OBJETIVO

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178

Perceber a forma através de seu comportamento estrutural: linhas, planos,

arestas, tramas. Entender os princípios da composição e do comportamento das

estruturas que sustentam a forma de um objeto.

2.1 - Princípios de estrutura formal: arestas, superfícies, tramas.

2.2 - Entendimento e avaliação do funcionamento estrutural de um objeto.

2.3 - Apropriação conceitual e construtiva de uma estrutura formal.

UNIDADE III

Objeto e Materialidade

OBJETIVO

Entender e conceituar um objeto à partir de seus aspectos materiais através de

suas características culturalmente assimilados. Compreender os requisitos da

conceituação de um objeto como abrigo.

CONTEÚDO

3.1 - Material e comunicação expressiva.

3.2 - Cor, textura, opacidade, transparência, mobilidade;

3.3 - Apropriação conceitual do objeto como abrigo

UNIDADE IV

Abrigo Conceitual

OBJETIVO

Discutir o abrigo e sua forma nos dias atuais. Entender as relações do Homem e o

espaço em sua apropriação como lugar. Perceber os desdobramentos construtivos e

imagéticos da forma arquitetônica e alguns de seus artifícios.

CONTEÚDO

4.1 - O abrigo como objeto contextualizado geográfica e culturalmente;

4.2 - O abrigo como imagem;

4.3 - O abrigo como construção.

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179

METODOLOGIA

Aulas expositivas utilizando recursos áudio visuais e desenvolvimento de trabalhos

práticos individuais (em sala de aula e em casa), utilizando o debate coletivo como

qualificador e instigador dos resultados.

ATIVIDADES DISCENTES

Realizar os exercícios práticos de criação propostos em sala de aula, consolidando

operativamente conceitos e experimentando seu comportamento formal, utilizando

ferramentas convencionais de desenho e execução de modelos tridimensionais em

materiais variados.

PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇAO

O processo avaliativo do desempenho dos alunos será realizado através dos

seguintes instrumentos: execução de trabalhos práticos com desenvolvimento de

desenhos e modelos tridimensionais por meios manuais.

Registro do processo de desenvolvimento e resultados dos trabalhos em caderno

de anotações gráficas, fotografias e vídeos.

Cada Unidade será avaliada em seu processo (4 pts.), resultado (3 pts.) e

apresentação (3 pts), valendo as avaliações das três primeiras Unidades 10 pontos com

peso 1 e da Unidade IV 10 pontos com peso 2. A média dos pontos configurará o A4.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CHING, Francis D. K.. Representação Gráfica em Arquitetura. 3ª ed. Porto Alegre:

Bookman, 2011

FARRELLY, Lorrayne. Fundamentos de Arquitetura. Porto Alegre: Bookman, 2010.

GOMBRICH, Ernst Hans. O Sentido de Ordem - Um Estudo Sobre a Psicologia da

Arte Decorativa. Porto Alegre: Bookman 2012.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CHING, Francis D. K.. Arquitetura – Forma, Espaço e Ordem, 3ª Ed. Porto Alegre:

Bookman 2013.

JONNES, Denna. Tudo sobre Arquitetura. Rio de Janeiro: Sextante, 2014.

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180

KLEON, Austin. Roube como um Artista. Rio de Janeiro: Rocco, 2013.

MITCHELL, William J.. A lógica da Arquitetura. Campinas: editora UNICAMP, 2008.

NEUFERT, E. A arte de projetar em Arquitetura. São Paulo: Gustavo Gili, 2004.

DISCIPLINA: CIÊNCIAS AMBIENTAIS

CARGA HORÁRIA: 66 h

EMENTA

Introdução à Ecologia Natural. Ecologia social. Problemas Ambientais da

Atualidade. Educação Ambiental. Desenvolvimento Sustentável e Agenda 21

OBJETIVO

A disciplina Ciências Ambientais é voltada para a conscientização e a capacitação dos alunos quanto aos problemas ambientais naturais e àqueles associados ao desenvolvimento tecnológico: - Sensibilizar e conscientizar o aluno da importância da questão ambiental no mundo de hoje. - Capacitar e aperfeiçoar os conhecimentos dos alunos das várias áreas do conhecimento em relação a área ambiental. - Apontar a necessidade de se estabelecer um gerenciamento mais eficaz dos problemas ambientais da atualidade e as ações do Homem.

PROGRAMA DETALHADO

UNIDADE I

Introdução à Ecologia Natural

OBJETIVO

Introdução à Ecologia Natural; Ecossistemas; Principais leis naturais que regem os

ecossistemas; Análise comparativa dos ciclos naturais com o ciclo produtivo da atividade

humana; Ecologia social; Evolução histórica e marcos evolutivos;

CONTEÚDO

1.1 Ecossistemas

1.2 Principais leis naturais que regem os ecossistemas

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1.3 Análise comparativa dos ciclos naturais com o ciclo produtivo da atividade

humana

UNIDADE II

Ecologia Social

OBJETIVO

Conhecer as principais propostas dos movimentos ambientalistas. A ação da

espécie humana sobre o meio ambiente, sua evolução histórica e principais marcos

evolutivos. As características e críticas ambientais à civilização urbano-industrial.

CONTEÚDO

2.1 Evolução histórica e marcos evolutivos

2.2 Ação da espécie humana sobre o meio ambiente

2.3 Principais características e críticas ambientais à civilização urbano-industrial

2.4 Principais propostas dos movimentos ambientalistas

UNIDADE III

Problemas Ambientais da Atualidade

OBJETIVO

Compreender os principais problemas ambientais do planeta: Lixo; Buraco na

Camada de Ozônio e Efeito Estufa; Desmatamento e Desertificação; Poluição dos

Recursos Hídricos; Poluição Sonora e Atmosférica; Fontes de Energia (renováveis e não-

renováveis).

CONTEÚDO

3.1 Lixo

3.2 Buraco na Camada de Ozônio e Efeito Estufa

3.3 Desmatamento e Desertificação

3.4 Poluição dos Recursos Hídricos

3.5 Poluição Sonora e Atmosférica

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3.6 Fontes de Energia (renováveis e não-renováveis)

UNIDADE IV

Educação Ambiental

OBJETIVO

Processo histórico e Atividades Práticas; Desenvolvimento Sustentável e Agenda 21.

CONTEÚDO

IV.1. Processo histórico

IV. 2. Atividades Práticas

UNIDADE V

Desenvolvimento Sustentável e Agenda 21

METODOLOGIA

Curso ministrado à distância, com aulas expositivas gravadas, debates, filmes

educativos, seminários on line, noticiários. Apoio tutorial on line através do Portal do

Aluno em mensagem eletrônica (via internet)

ATIVIDADES DISCENTES

Realizar e resolver as listas de exercícios, questões e problemas de cada tópico

trabalhado propostos nas aulas transmitidas, consolidando operativamente os conceitos

de representação. Realizar leituras orientadas dos livros referenciados. Realizar estudos

dirigidos. Desenvolver trabalhos de pesquisa individualmente ou em grupo.

PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇAO

A1 - Prova escrita, presencial e individual, contemplando todo o conteúdo

ministrado.

A2 - Prova escrita, presencial e individual, contemplando todo o conteúdo

ministrado.

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183

A3 - Prova escrita, presencial e individual, contemplando todo o conteúdo

ministrado.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CURI, Denise (Org.). Gestão ambiental. São Paulo: Pearson, 2012.

DIAS, Genebaldo Freire. Educação ambiental: princípios e práticas. 9. ed. São

Paulo: Gaia, 2004. (reimpr. 2013 e 2014)

RICKLEFS, Robert E. A economia da natureza. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,

c2010.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BOFF, Leonardo. Saber cuidar: ética do humano- compaixão pela terra. 20. ed.

Petrópolis, RJ: Vozes, 2014.

CARSON, Rachel Louis. Primavera silenciosa. São Paulo: Gaia, 2010.

TRIGUEIRO, André (Coord.). Meio ambiente no século 21: 21 especialistas falam

da questão ambiental na suas áreas de conhecimento . 5. ed. Campinas, SP: Armazém do

Ipê, 2008.

CURRIE, Karen L. et al. Meio ambiente: interdisciplinaridade na prática [livro

eletrônico]. Campinas, SP: Papirus, 2016.

PHILIPPI JUNIOR, Arlindo; PELICIONI, Maria Cecília Focesi (Ed.). Educação

ambiental e sustentabilidade. 2. ed. rev. e atual. Barueri, SP: Manole, 2014.

LABORATÓRIOS E SOFTWARES NECESSÁRIOS AO ENSINO DA DISCIPLINA

Sala de aula comum com mesas e instalação de computador com data show, tela

e som.

Filmes em DVD: Uma verdade inconveniente – Al Gore, 2006

2º PERÍODO

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184

DISCIPLINA: HISTÓRIA DA ARTE CARGA HORÁRIA: 66 h

EMENTA Introdução ao estudo da História da Arte como instrumento de educação do

“olhar”. Conceito de estilo. Estudo das correntes artísticas e leitura de obras de arte (da antiguidade clássica às 1as vanguardas do século XX).

OBJETIVO Compreender e identificar a arte como produção do conhecimento em diversos

momentos da história: da antiguidade clássica às primeiras vanguardas do século XX.

PROGRAMA DETALHADO

Unidade I Cultura Antiga OBJETIVO Compreender a história antiga da arte desde o Egito até o fim do Império Romano. CONTEÚDO 1.1. O Egito e sua influência na arte ocidental; 1.2. A produção Grega e as bases do mundo ocidental; 1.3. O Império Romano e a consolidação da arte ocidental; Idade Média: do

feudalismo às novas cidadelas – do Românico ao Gótico.

Unidade II Idade Média OBJETIVO Reconhecer na história da arte suas diferentes manifestações durante a Idade

Média. CONTEÚDO 2.1. Bizâncio e arte cristã; 2.2. Arte Românica e a expansão do cristianismo; 3.3. Arte Gótica e a formação das novas cidadelas.

Unidade III O Mundo Moderno OBJETIVO Identificar as mais relevantes formas de expressão da arte durante a formação do

mundo moderno.

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185

CONTEÚDO 3.1. Renascimento: do Humanismo Às Artes Plásticas; 3.2. Barroco e a teatralidade; 3.3. Rococó e a arte da corte;

UNIDADE IV Revolução Industrial OBJETIVO Compreender as mais relevantes formas de expressão da arte durante o período

da Revolução Industrial. CONTEÚDO 4.1. Classicismo e Romantismo; 4.2. Fotografia / Impressionismo; 4.3. Ecletismo/ Art Nouveau/ Art Deco.

METODOLOGIA

Aulas teóricas ilustradas com imagens que são fios condutores do processo

ensino-aprendizagem.

ATIVIDADES DISCENTES Realizar leituras dirigidas de livros e textos referentes aos períodos da história da

arte estudados; Produzir resenhas a partir dos artigos científicos lidos e de textos sobre a história da arte; Pesquisar os temas abordados em sala a partir de visitas a exposições em cartaz na cidade.

PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇAO O processo avaliativo do desempenho dos alunos será realizado através dos

seguintes instrumentos: Provas teóricas; Fichamento; Pesquisa bibliográfica; Pesquisa de campo;

questionamentos e arguição; Resenha; Resumos; Trabalho Colaborativo, seminário e outros.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

GOMBRICH, Ernest Hans. A História da Arte. 16ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2000. WOLFFLIN, Heinrich. Conceitos fundamentais da história da arte. São Paulo:

Martins Fontes, 2015. CAUQUELIN, Anne. Teorias da arte. São Paulo: Martins Fontes, 2005.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ARGAN, Giulio Carlo. Arte Moderna: do Iluminismo aos movimentos

contemporâneos. 2ª ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2006. COLI, Jorge. O que é Arte. 15ª ed. São Paulo: Brasiliense, 2003. ECO, Umberto (Org.). História da Beleza. Rio de Janeiro: Record, 2010.

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186

PEVSNER, Nikolaus. Os Pioneiros do Desenho Moderno: de William Morris a Walter Gropius. 3ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 2002.

STANGOS, Nikos (Ed.). Conceitos da Arte Moderna: com 123 ilustrações. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2006.

DISCIPLINA: ESTÁTICA APLICADA À ARQUITETURA

CARGA HORÁRIA: 66 h

EMENTA

Forças aplicadas às estruturas. Condições de equilíbrio. Aplicação dos princípios

da mecânica nos sistemas construtivos. Comportamento das estruturas em reação aos

esforços mecânicos. Previsão e cálculo dos efeitos das forças e movimentos durante o

desenvolvimento de um projeto criativo em Arquitetura.

OBJETIVO

Entender os conceitos físicos, construir e resolver modelos matemáticos que

descrevam os efeitos das forças aplicadas às estruturas sob condições de equilíbrio, tendo

como base a aplicação dos princípios da mecânica, além do desenvolvimento de

habilidades na visualização das configurações físicas, considerando os materiais, as

restrições e as limitações práticas que regem o comportamento das estruturas.

PROGRAMA DETALHADO

UNIDADE I

Introdução

OBJETIVO

Os princípios da mecânica; as grandezas físicas escalares e vetoriais; Sistema

internacional de unidades; conversão de unidades; Leis de Newton do movimento e da

gravitação;

CONTEÚDO:

1.1 Apresentação da disciplina; ementa e livro texto

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187

1.2 Conceitos fundamentais; grandezas físicas e sistema internacional de

unidades; exercícios

1.3 Atividades práticas (medidas e conversão de unidades em sala de aula);

exercícios

1.4 Leis de Newton; Lei da Gravitação; exercícios

UNIDADE II

Sistemas de Forças

OBJETIVO

Realizar a adição vetorial de forças e decompô-las em componentes retangulares

cartesianas em 2D e em 3D, Determinar a intensidade, módulo e direção da força

exultante num sistema de forças. Aplicar os conceitos de produto escalar e produto

vetorial na mecânica. Introduzir o conceito de diagrama de corpo livre de forças

coplanares.

CONTEÚDO

2.1 Operações Vetoriais (adição e subtração); Sistema Cartesiano em 2D e em 3D;

exercícios

2.2 Produto escalar e Produto vetorial; Componentes retangulares de forças

bidimensionais; Força Resultante em 2D; exercícios.

2.3 Força Resultante em 3D; exercícios.

2.4 Diagrama de Corpo Livre de forças coplanares; exercícios.

UNIDADE III

Equilíbrio

OBJETIVO

Introduzir o conceito de Momento de uma força; Aplicar o Teorema dos

Momentos (Teorema de Varignon) e calcular o momento de um Binário; Simplificação de

um sistema de forças e binários; Desenvolver as condições de equilíbrio de um corpo

rígido; Avaliar os tipos de vínculos e as reações de apoios (roletes, pinos e engastamentos)

nos corpos rígidos

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188

CONTEÚDO

3.1 Introduzir o conceito de Momento de uma força (formulação escalar e

vetorial); Aplicação do Teorema dos Momentos; Cálculo do momento de um Binário;

exercícios

3.2 Simplificação de um sistema de forças e binários; Desenvolver as condições de

equilíbrio de um corpo rígido; exercícios

3.3 Avaliar os tipos de vínculos e as reações em apoios (roletes, pinos e

engastamentos) em corpos rígidos; exercícios

UNIDADE IV

Estrutura

OBJETIVO

Efetuar os cálculos envolvendo a redução de carregamentos distribuídos em estruturas.

Analisar o conceito de Centróide. Verificar os esforços internos que atuam em estruturas

do tipo Treliças e determinar as forças nos membros de uma treliça usando o método dos

Nós e o método das Seções..

CONTEÚDO

4.1 Carregamento distribuído coplanar (carregamento com intensidade uniforme

e com variação linear) sobre uma viga; Resultante e centroide; exercícios

4.2 Treliças simples: características e tipos; Método dos nós; exercícios

4.3 Método das seções; exercícios

4.4 Atividades práticas (verificação das condições de equilíbrio em corpos rígidos);

exercícios.

METODOLOGIA

Aulas Expositivas; Estudos Dirigidos; Atividades Práticas e Exercícios.

ATIVIDADES DISCENTES

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189

Resolver listagens de exercícios.

PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇAO

A1 - Prova escrita, presencial e individual, contemplando todo o conteúdo

ministrado.

A2 - Prova escrita, presencial e individual, contemplando todo o conteúdo

ministrado.

A3 - Prova escrita, presencial e individual, contemplando todo o conteúdo

ministrado.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

HIBBELER, R.C., Estática – Mecânica para Engenharia, 12ª edição, São Paulo:

Editora Pearson, 2011 (Disponível na Biblioteca Virtual – UVA)

ONOUYE, B.. Estática e Resistência dos Materiais para a Arquitetura e Construção

de Edificações, 4ª edição, Rio de Janeiro: Editora LTC, 2015

SEARS, ZEMANSKY, YOUNG & FREEDMAN, Fisica I, 12ª edição, , São Paulo: Editora

Pearson, 2008. (Disponível na Biblioteca Virtual – UVA)

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

MERIAM, J.L. & KRAIGE L.G., Engenharia Mecânica – Estática, 5ª edição. Rio de

Janeiro: Editora LTC, 2000.

HALLIDAY, D., RESNICK, R. & WALKER, J. Fundamentos de Física Vol. I – Mecânica,

9ª edição. Rio de Janeiro: Editora LTC, 2012 (Disponível na Biblioteca Virtual – UVA)

TIPLER, P.. Física para Cientistas e Engenheiros, Vol. I. 6ª edição. Rio de Janeiro:

Editora LTC, 2009

HEWITT, P. G.. Física Conceitual, 12ª edição, Porto Alegre: Editora Bookman, 2015.

NUSSENZVEIG H. M., Curso de Física Básica - Mecânica - Vol. 1, 5ª edição, Rio de

Janeiro: Editora Blucher, 2013

LABORATÓRIOS E SOFTWARES NECESSÁRIOS AO ENSINO DA DISCIPLINA

Sala de aula comum com mesas e instalação de computador com data show, tela

e som.

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DISCIPLINA: EXPRESSÃO GRÁFICA: FERRAMENTAS DIGITAIS 2D

CARGA HORÁRIA: 66 h

EMENTA

Conceitos de representação gráfica arquitetônica utilizando aplicativos e

ferramentas digitais. Desenho assistido por computador, introdução aos sistemas CAD e

suas aplicações no desenho arquitetônico. Problemas métricos, representação de

poliedros e superfícies geométricas (desenvolvíveis e revessas), seções e interseções em

geral.

OBJETIVO

Dominar ferramental básico de desenho utilizando aplicativos e ferramentas

digitais. Visualizar e representar volumetrias e espaços arquitetônicos, através de seções

e elevações planimétricas.

PROGRAMA DETALHADO

UNIDADE I

Introdução

OBJETIVO

Conhecer o software e seus comandos. Elaboração de projeções ortogonais

representativas de um objeto edificado. Representação de seções horizontais (plantas

baixas)

CONTEÚDO

1.1 - História da evolução do software; a transição entre a prancheta e o “virtual”

1.2 - Ambiente de trabalho 2D (INTERFACE); Comandos básicos

1.3 - Desenvolvimento do desenho de uma planta baixa

UNIDADE II

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191

Cortes e Elevações

OBJETIVO

Desenvolver o desenho de uma residência através da representação de suas

seções e elevações verticais (cortes e fachadas)

CONTEÚDO

2.1 - Sistema de camadas (layers)

2.2 - Armazenamento de arquivos

2.3 - Desenvolvimento do desenho de uma residência

UNIDADE III

Hachuras, blocos, edição, cotas

OBJETIVO

Incluir informações em desenhos técnicos de Arquitetura: cotas, layouts e

hachuras.

3.1 – Hachuras (Hatch); sistemas de cotagem

3.2 - Edição e criação de blocos

3.3 - Posicionamento geográfico do desenho

UNIDADE IV

Plotagem, templates, XREF’s

OBJETIVO

Imprimir desenhos/projetos de Arquitetura, em escalas variadas, utilizando os

padrões de formato ABNT

CONTEÚDO:

4.1 – Impressão de desenhos em AutoCaComando Plot

4.2 - Compatibilização através do comando XREF.

4.3 - Formatos e penas para plotagem (impressão)

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192

METODOLOGIA

Aulas expositivas utilizando recursos áudio visuais e trabalhos práticos

desenvolvidos em sala de aula e em casa.

ATIVIDADES DISCENTES

Realizar os exercícios práticos propostos em sala de aula, consolidando

operativamente os conceitos de representação apresentados a cada aula, utilizando

ferramentas de desenho digitalizado.

PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇAO

A4 - O processo avaliativo do desempenho dos alunos será realizado através dos

seguintes instrumentos: provas e trabalhos práticos com desenvolvimento de desenhos

digitais em 2 dimensões, utilizando os recursos específicos do software Autocad,

consolidados ao final do período.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

OLIVEIRA, Adriano de. Desenho Computadorizado - Técnicas Para Projetos Arquitetônicos - Série Eixos. São Paulo: Érica, 2014 LIMA, Claudia Campos Netto de Alves. Estudo dirigido de AUTOCAD 2017. Editora Érica, 2017. CARRETA, Ronaldo. Autocad 2016 2D – Guia Essencial do Básico ao Intermediário. Editora Viena, 2016.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6492. Representação de

projetos de arquitetura: procedimento. Rio de Janeiro, 1994.

DOYLE, Michael E.. Desenho a cores: técnicas de desenho de projeto para

arquitetos, paisagistas e designers de interiores. Porto Alegre: Bookman, 2002.

TULER, Marcelo / WHA, Chan Kou. Exercícios Para Autocad - Roteiro De Atividades.

São Paulo: Bookman, 2013

OLIVEIRA, Adriano de; BALDAM, Roquemar de Lima. AUTOCAD 2016, Utilizando

Totalmete. Editora Érica, 2015.

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193

ALMEIDA, Paulo Samuel de,.Autocad. Projetos em 2D e 3D. São Paulo: SENAI-SP,

2016.

LABORATÓRIOS E SOFTWARES NECESSÁRIOS AO ENSINO DA DISCIPLINA

Laboratório de informática

Vídeos e tutoriais relacionados ao AUTOCAD, produzidos pela AUTODESK

DISCIPLINA: EXPRESSÃO GRÁFICA: DESENHO DE OBSERVAÇÃO

CARGA HORÁRIA: 66 h

PERÍODO: 2º / 3º (Inclusão)

EMENTA

O desenho como meio independente de expressão e como meio de visualização e

representação de elementos reais e da forma arquitetônica e seu entorno.

Conscientização das relações figura-espaço, através do desenvolvimento e

aplicação de técnicas de expressão gráfica para representação de texturas gráficas, luz e

cor.

OBJETIVO

Apresentar meios e recursos de representação da forma, vista e imaginada, em

sua relação com o entorno natural ou construído. Desenvolver a capacidade de análise

gráfica espacial e a expressividade formal em suas aplicações na concepção arquitetônica.

PROGRAMA DETALHADO

UNIDADE I

O traço

OBJETIVO

Perceber no traço de diversos arquitetos sua visão pessoal da Arquitetura e como

estes representam suas ideias. Analisar a relação entre o desenho e o imagético

arquitetônico nos esboços e croquis dos arquitetos:

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194

CONTEÚDO

1.1 - Papeis, formatos e finalidades;

1.2 - As formas: geométricas e orgânicas. Formas geométricas de mesma natureza

e naturezas diferentes;

1.3 - A forma orgânica e geométrica tridimensional. A incidência em projetos

arquitetônicos.

UNIDADE II

Questões básicas de desenho

OBJETIVO

Perceber e manusear diversos materiais e superfícies utilizadas na representação

das formas geométricas planas e tridimensionais. Ensaios na representação de superfícies

curvas.

CONTEÚDO

2.1 - Materiais e superfícies de representação; As formas (as geométricas planas e

tridimensionais);

2.2 - As formas geométricas tridimensionais e sua representação;

2.3 - As superfícies curvas.

UNIDADE III

As perspectivas

OBJETIVO

Entender as diferentes perspectivas de representação. A perspectiva isométrica.

Conjuntos de formas geométricas retilíneas. Composições: a relação figura/fundo. Linha

do horizonte, aclives e declives. A perspectiva cavaleira de um ou mais pontos de fuga.

Esboços e exercícios com instrumentos.

CONTEÚDO

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195

3.1 – A perspectiva isométrica

3.2 - A perspectiva cavaleira de um ou mais pontos de fuga.

3.3 - Os volumes e suas representações. Luz, cor e sombra.

UNIDADE IV

Forma e Contexto

OBJETIVO

Entender as diversas relações de proporção entre o objeto arquitetônico e seu

entorno: elementos naturais ou construídos. As diferentes topografias. Os interiores: a

sintonia entre as formas arquitetônicas e o Design. Combinação de elementos lineares,

superfícies planas e superfícies curvas e sua incidência em arquitetura. Relação de

elementos lineares estruturais com volumes no espaço tridimensional e sua

representação bidimensional.

Exercícios externos

CONTEÚDO

4.1 – A forma em perspectiva, inserida em diferentes entornos: o entorno natural

e o entorno construído;

4.2 - A presença da curva em concepções contemporâneas e sua relação com

volumes geométricos;

4.3 - A caracterização de materiais por textura.

METODOLOGIA

Aulas expositivas utilizando recursos áudio visuais e trabalhos práticos

desenvolvidos em sala de aula e em casa.

ATIVIDADES DISCENTES

Realizar os exercícios práticos propostos em sala de aula, consolidando

operativamente os conceitos de representação apresentados a cada aula, utilizando

ferramentas de desenho digitalizado.

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196

PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇAO

A4 - O processo avaliativo do desempenho dos alunos será realizado através dos

seguintes instrumentos: provas e trabalhos práticos com desenvolvimento de desenhos

por meios manuais, utilizando técnicas e materiais diversos, consolidados ao final do

período.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

JENNY, Peter. Técnicas de desenho. São Paulo: Gustavo Gili, 2014;

PIYASENA, Sam e PHILP, Beverly. DESENHE! São Paulo: Gustavo Gili, 2015.

GOMBRICH, Ernst Hans. O Sentido de Ordem - Um Estudo Sobre a Psicologia da

Arte Decorativa. Porto Alegre: Bookman 2012.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

KANDINSKY, Wassily. Ponto e linha sobre o plano: contribuição à análise dos

elementos. São Paulo: Martins Fontes, 1997.

OSTROWER, Fayga. Criatividade e processos de criação. 30. ed. Petrópolis, RJ:

Vozes, 2014.

DONDIS, Donis A. A sintaxe da linguagem visual. São Paulo: Martins Fontes, 1991;

DOYLE, Michael E. Desenho a cores. 2ª Edição. São Paulo: Bookman, 2002;

PÉREZ-ORAMAS, Luis. An Atlas of Drawing. Nova Yorque: MoMA, 2006;

DISCIPLINA: PROJETO: RESIDENCIAL UNIFAMILIAR

CARGA HORÁRIA: 154 h

EMENTA

Metodologia de projeto. Implantação e análise do sítio. Tipologias de organização

espacial. Partido Arquitetônico e construtivo. Estudo das relações da edificação

residencial com o meio ambiente e a paisagem: eixos, acessos, fluxos e circulação, pré-

existências edificadas, vegetação. Organização e estruturação espacial: espaço interior e

exterior, espaço público e privado. Conforto ambiental. Representação materializada do

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197

projeto. Dimensionamento dos espaços e sua relação com o homem. Noções de sistemas

estruturais: paredes portantes.

OBJETIVO

Entender o processo projetual à partir de um ponto de vista metodológico.

Identificar as relações do objeto construído com o sítio, seus aspectos funcionais e

construtivos. Organizar espaços plurifuncionais e unifuncionais em função da escala e

fruição humana, em suas consequências formais: circulações, áreas comuns, estrutura e

instalações.

PROGRAMA DETALHADO

UNIDADE I

Análise Gráfica de Modelos

OBJETIVO

Compreender, através de metodologia analítica calcada em elementos gráficos de

representação de edifícios residenciais paradigmáticos. Utilizar o desenho como suporte

visual do pensamento crítico.

CONTEÚDO

1.1 – Elementos gráficos para análise: plantas, corte, fachadas;

1.2 – Avaliação do Sistema Estrutural, Cobertura, Iluminação Natural, Acessos,

Implantação, Circulação/Espaço uso, Interior/Exterior;

1.3 – Planta/Seção, Simetria e Equilíbrio, Repetitivo/Singular, Geometria, Adição e

Subtração, Hierarquia.

UNIDADE II

Dimensionamento e Volumetria

OBJETIVO

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198

Compreender as relações entre volumetria e espacialidade e suas consequências

no estabelecimento do lugar humano. Perceber as relações dimensionais do espaço e

seus objetos e suas necessidades de uso e fruição.

CONTEÚDO

2.1 - Composição volumétrica e implantação;

2.2 – Relação com o locus geográfico: Iluminação, ventilação;

2.3 - Organização e apropriação de espaços, fluxos e funcionalidades, noções de

ergonometria.

UNIDADE III

Estudos de Partido

OBJETIVO

Estudar a implantação de uma residência unifamiliar, à partir de experimentação

projetual, utilizado os artifícios do desenho e da modelagem, percebendo criticamente

suas consequências locacionais, materiais e estruturais. Definir os princípios funcionais,

construtivos e formais da residência.

CONTEÚDO

3.1 - Implantação em terreno real, noções de leitura topográfica e movimentação

de terra;

3.2 - Relação entre estrutura, materialidade e volumetria;

3.3 - Sistemas construtivos autoportantes

UNIDADE IV

Estudo preliminar

OBJETIVO

Desenvolver os aspectos funcionais, construtivos e plástico/espaciais desdobrados

pela decisão de Partido anterior, atendo-se a coerência entre as partes e o todo e os

princípios projetuais orientadores.

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199

CONTEÚDO

4.1- Desenvolvimento do Partido: exploração funcional;

4.2- Desenvolvimento do Partido: exploração construtiva;

4.3- Desenvolvimento do Partido: exploração plástico/espacial.

METODOLOGIA

Aulas expositivas utilizando recursos áudio visuais e desenvolvimento de trabalhos

práticos individuais (em sala de aula e em casa), utilizando o debate coletivo como

qualificador e instigador dos resultados.

ATIVIDADES DISCENTES

Realizar os exercícios práticos de criação propostos em sala de aula, consolidando

operativamente conceitos e experimentando seu comportamento formal, utilizando

ferramentas convencionais de desenho e execução de modelos tridimensionais em

materiais variados.

PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇAO

O processo avaliativo do desempenho dos alunos será realizado através dos

seguintes instrumentos: execução de trabalhos práticos com desenvolvimento de

desenhos e modelos tridimensionais por meios manuais.

Registro do processo de desenvolvimento e resultados dos trabalhos em caderno

de anotações gráficas, fotografias e vídeos.

Cada Unidade será avaliada em seu processo (4 pts.), resultado (3 pts.) e

apresentação (3 pts), valendo as avaliações das três primeiras Unidades 10 pontos com

peso 1 e da Unidade IV 10 pontos com peso 2. A média dos pontos configurará o A4.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ÁBALOS, Inaki, A vida boa, Barcelona: Editorial Gustavo Gili, 2003.

CHING,Francis D. K.; ECKLER,James F., Introdução À Arquitetura, Rio de Janeiro:

Bookman, 2013.

PALLASMAA Juhani, HABITAR, São Paulo: Gustavo Gili, 2017.

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200

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

NEUFERT, E. A arte de projetar em Arquitetura. São Paulo: Gustavo Gili, 2004

ARTIGAS, Vilanova, Caminhos da Arquitetura, São Paulo: Livraria Ciências

Humanas, 1981.

LE CORBUSIER, Por uma Arquitetura, São Paulo: Editora Perspectiva, 1977.

MOORE, Charles; ALLEN, Gerald; LINDON, Donlyn; La Casa: forma y diseño,

Barcelona: Editorial Gustavo Gili, 1981.

TAGLIARI Ana, PERRONE Rafael e FLORIO Wilson, Vilanova Artigas: Projetos

Residenciais Não Construídos, São Paulo: Anna Blume, 2017.

3º PERÍODO

DISCIPLINA: EXPRESSÃO GRÁFICA: MAQUETE

CARGA HORÁRIA: 66 h

PERÍODO: 2º / 3º (Inclusão)

EMENTA

Modelo tridimensional: Conhecimentos básicos; finalidade na arquitetura e

urbanismo, fases de desenvolvimento, ferramentas, materiais e principais técnicas.

Maquete: instrumento de apoio na investigação, interpretação, análise e representação

do ambiente construído. Topografia aplicada: interpretação e representação

tridimensional dos levantamentos topográficos.

OBJETIVO

Contribuir na formação das habilidades e aspectos psicomotores do aluno pela

experimentação dos meios, métodos e materiais utilizados na produção de maquetes.

Aprender as técnicas de execução e aplicação na prática diária dos conhecimentos

adquiridos.

PROGRAMA DETALHADO

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201

UNIDADE I

Conceitos Básicos

OBJETIVO

Introduzir os conceitos básicos do modelo reduzido em arquitetura e urbanismo:

origens, classificações, instrumentos, ferramentas e materiais, métodos e técnicas de

execução.

CONTEÚDO

1.1 - Conceito e tipos de modelos tridimensionais, a maquete como parte do

processo criativo;

1.2 - Análise e escolha do material;

1.3 - Ferramentas e equipamentos.

UNIDADE II

Escalas e proporções

OBJETIVO

Compreender as especificidades das maquetes urbanísticas e volumétricas, das

maquetes de edificações e de implantação, detalhes e objetos que dão ideia de escala.

Planejamento e montagem.

CONTEÚDO

2.1 - Dimensionamento na construção de dispositivos para modelagem,

instrumentos de medição;

2.2 - Planejamento de trabalho e escolha de materiais, fases de execução;

2.3 - Montagem e técnicas práticas de trabalho.

UNIDADE III

Acabamento

OBJETIVO

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202

Introduzir técnicas de acabamento de modelos tridimensionais, criação de

cenários e contextos, preparação para registro fotográfico.

CONTEÚDO

3.1 – Gabaritos e desenhos para construção e montagem;

3.2 – Técnicas de finalização, acabamento e iluminação

3.3 – Elementos ilustrativos da escala (figuras humanas, vegetação, veículos etc),

elementos topográficos;

UNIDADE IV

Execução

OBJETIVO

Utilizar os conceitos e técnicas apreendidos durante o curso na execução de um

modelo reduzido para apresentação do projeto.

CONTEÚDO

4.1 – Planejamento e preparação das bases de execução: suporte, materiais,

desenhos, etc;

4.2 – Fabricação de componentes, dispositivos para montagem e verificação de

geometria;

4.3 – Registro fotográfico.

METODOLOGIA

Aulas expositivas utilizando recursos áudio visuais e trabalhos práticos

desenvolvidos em sala de aula, na oficina de maquetes e em casa.

ATIVIDADES DISCENTES

Realizar os exercícios práticos propostos em sala e oficina, consolidando

operativamente os conceitos de representação apresentados a cada aula, utilizando

ferramentas de desenho digitalizado.

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203

PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇAO

A4 - O processo avaliativo do desempenho dos alunos será realizado através dos

seguintes instrumentos: provas e trabalhos práticos com desenvolvimento de modelos e

protótipos por meios manuais, utilizando técnicas e materiais diversos, consolidados ao

final do período.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

KNOLL, Wolfgang; HECHINGER, Martin. Maquetes Arquitetônicas. São Paulo:

Martins Fontes, 2003.

CONSALEZ, Lorenzo. Maquetes: a representação do espaço no projeto

arquitetônico. Barcelona: Editora Gustavo Gili, 2001.

DUNN, Nick. Maquetas de arquitectura: médios, tipos e aplicación. Barcelona:

Blume, 2010.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

NACCA, Regina Mazzocato. Maquetes & Miniaturas - Técnicas De Montagem Passo-

A-Passo. São Paulo: Giz Editorial, 2007.

SMITH, Albert C. Architectural Model as Machine - A New View of Models from

Antiquity to the Present Day. Londres: Editora Elsevier, Architectural Press, 2004.

MILLS, Criss B. Projetando com Maquetes: um guia para a construção e o uso de

maquetes como ferramenta de projeto. Ed. Porto Alegre: Bookman, 2007.

MOON, Karen. Modeling messages: the architect and the model. New York: The

Monacelli Press, 2005.

ROCHA, Paulo Mendes da. Maquetes de papel. São Paulo: Cosac Naify, 2007.

DISCIPLINA: MECÂNICA APLICADA À ARQUITETURA

CARGA HORÁRIA: 66 h

PERÍODO: 3º / 4º (Inclusão)

EMENTA

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204

O estudo da Mecânica. Cinemática: movimento dos corpos. Dinâmica: relação

entre o movimento dos corpos e suas causas. As forças atuantes sobre uma estrutura e

sua importância no desenvolvimento de um projeto criativo em Arquitetura.

OBJETIVO

Entender os conceitos físicos referentes aos movimentos dos corpos e suas

relações causais com as forças atuantes no sistema físico, construir e resolver modelos

matemáticos que descrevam os efeitos das forças aplicadas aos corpos, tendo como base

as Leis de Newton, além do desenvolvimento de habilidades na visualização das situações

físicas do dia-a-dia, considerando as forças, as restrições e as limitações práticas que

regem o movimento dos corpos materiais.

PROGRAMA DETALHADO

UNIDADE I

Introdução à Cinemática

OBJETIVO

Entender os conceitos Básicos (velocidade e aceleração); Movimento Retilíneo 1D

(MRU e MRUV); Gráficos velocidade x tempo e aceleração x tempo; Movimento de Queda

Livre; Movimento Curvilíneo 2D; Movimento de Projétil; Movimento Circular.

CONTEÚDO

1.1 - Apresentação da Ementa da disciplina; Bibliografia Básica e Complementar;

Discussão sobre a importância da Mecânica nos projetos de Engenharia e Arquitetura;

1.2 - Conceitos básicos da Cinemática; Movimento Retilíneo Uniforme (MRU);

Gráficos do MRU;

1.3 - Movimento Retilíneo Uniformemente Variado (MRUV); Movimento de

Queda Livre; Gráficos do MRUV.

1.4 - Movimento Curvilíneo; Movimento de Projétil; Movimento Circular;

UNIDADE II

Page 205: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE …...CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO CAMPUS BARRA DA TIJUCA 2018 2 SUMÁRIO I – CONTEXTUALIZAÇÃO DA UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA..... 5 1.1 1.2.

205

Introdução à Dinâmica

OBJETIVO

Conhecer os conceitos básicos da Dinâmica; as Leis de Newton e suas aplicações;

as Forças de Atrito e a dinâmica do Movimento Circular

CONTEÚDO

2.1 - Forças e Interações; as Leis de Newton;

2.2 - Conservação de Energia e Energia Potencial Gravitacional;

2.3 - Energia Potencial Elástica; Sistemas Conservativos;

2.4 - Dinâmica do Movimento Circular Uniforme.

UNIDADE III

Trabalho e Energia

OBJETIVO

Introduzir Os conceitos básicos de trabalho realizado por uma força e energia

cinética e potencial; Relação trabalho-energia; Potencia e eficiência e Sistemas

Conservativos.

CONTEÚDO

3.1 – Conceitos Básicos (energia e trabalho); Teorema Trabalho-Energia; Potência

e Eficiência;

3.2 – Conservação de Energia e Energia Potencial Gravitacional;

3.3 – Energia Potencial Elástica; Sistemas Conservativos.

UNIDADE IV

Colisões e Rotação de Corpo Rígido

OBJETIVO

Page 206: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE …...CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO CAMPUS BARRA DA TIJUCA 2018 2 SUMÁRIO I – CONTEXTUALIZAÇÃO DA UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA..... 5 1.1 1.2.

206

Os Conceitos Básicos de momento linear e impulso; Conservação do Momento

Linear; Colisões Elásticas; Centro de Massa; Velocidade e Aceleração Angular; Energia no

Movimento de Rotação; Momento de Inércia.

CONTEÚDO

4.1 – Conceitos Básicos (momento linear e impulso); Conservação do Momento

Linear; Colisões Elásticas;

4.2 – Centro de Massa; Velocidade e Aceleração Angular;

4.3 – Energia no Movimento de Rotação; Momento de Inércia.

METODOLOGIA

Aulas Expositivas; Estudos Dirigidos; Atividades Práticas (Exercícios).

ATIVIDADES DISCENTES

Resolver listagens de exercícios.

PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇAO

A1 - Prova escrita, presencial e individual, contemplando todo o conteúdo

ministrado.

A2 - Prova escrita, presencial e individual, contemplando todo o conteúdo

ministrado.

A3 - Prova escrita, presencial e individual, contemplando todo o conteúdo

ministrado.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

HIBBELER, R.C.. Dinâmica – Mecânica para Engenharia. 12ª edição, São Paulo:

Editora Pearson, 2011. (Disponível na Biblioteca Virtual – UVA)

MERIAM, J.L. & KRAIGE, L.G.. Mecânica Para Engenharia, Vol 2 - Dinâmica -, 7ª

edição, Rio de Janeiro: Editora LTC, 2016

SEARS, ZEMANSKY, YOUNG & FREEDMAN. Fisica I. 12ª edição, São Paulo: Editora

Pearson, 2008. (Disponível na Biblioteca Virtual – UVA)

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207

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

HALLIDAY, D., RESNICK, R. & WALKER, J.. Fundamentos de Física Vol. I - Mecânica.

9ª edição, Rio de Janeiro: Editora LTC, 2012. (Disponível na Biblioteca Virtual – UVA)

HEWITT P. G. Física Conceitual, 12ª edição, Porto Alegre: Editora Bookman, 2015.

NUSSENZVEIG, H. M.. Curso de Física Básica - Mecânica - Vol. 1, , 5ª edição, Rio de

Janeiro: Editora Blucher, 2013.

RONALDO, Nicolau Toledo. Física Básica, 4ª edição, Rio de Janeiro: Editora Atual,

2013

TIPLER P. Física para Cientistas e Engenheiros. Vol. I. 6. ed.. Rio de Janeiro: Editora

LTC, 2009.

DISCIPLINA: EXPRESSÃO GRÁFICA: FERRAMENTAS DIGITAIS 3D

CARGA HORÁRIA: 66 h

EMENTA

Princípios do desenho em 3 dimensões: perspectivas isométricas, axonométricas

e cônicas. Iniciação à representação gráfica tridimensional da forma utilizando aplicativos

e ferramentas digitais (SketchUp). Produção de estudos volumétricos de projetos em 3D.

Importar e Exportar arquivos (DWG, JPEG, PDF, AVI). Criação e edição de volumes,

texturas e materiais, iluminação. Noções de render para saída digital e impressa. Sombras

e Iluminação.

OBJETIVO

Dominar ferramental básico de desenho para representação tridimensional

utilizando aplicativos e ferramentas digitais. Visualizar e representar volumetrias e

espaços arquitetônicos, através de modelagens em ambiente virtual.

PROGRAMA DETALHADO

UNIDADE I

Introdução

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208

OBJETIVO

Conhecer os princípios da modelagem no SketchUp: software e seus comandos

CONTEÚDO

1.1 – Introdução à representação arquitetônica gráfica em 3 dimensões:

perspectivas Isométricas e Cônicas;

1.2 - Ambiente de trabalho 3D: interface e toolbars; Comandos básicos;

1.3 - Conceitos de modelagem; Tipos de visualização (orbitar, zoom e panorâmica)

e opções de apresentação; Volumes simples

Unidade II – Modelagem

Objetivo: Compreender os elementos do ambiente de trabalho tridimensional.

Transformar desenhos bidimensionais em tridimensionais. Utilizar as principais

ferramentas do software SketchUp.

CONTEÚDO

2.1 - Utilizar ferramentas de criação e detalhamento. Manusear a barra de

ferramentas GOOGLE (Localização, Terrenos, Blocos 3D);

2.2 - Importar arquivos dwg e dxf;

2.3 - Executar as ferramentas de edição e modelagem.

UNIDADE III

Cenários

OBJETIVO

Entender os elementos de composição de cenários. Modelagem a partir de fotos.

Conhecer as técnicas de renderização. Criar e aplicar materiais e texturas aos planos e

objetos. Importar e editar blocos Criação de cenas do projeto. Conhecer aspectos da

iluminação do ambiente.

CONTEÚDO

Page 209: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE …...CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO CAMPUS BARRA DA TIJUCA 2018 2 SUMÁRIO I – CONTEXTUALIZAÇÃO DA UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA..... 5 1.1 1.2.

209

3.1 - Elementos de composição de cenários. Utilização de fotos;

3.2 – Técnicas de renderização;

3.3 – Aplicação de luz natural e artificial na perspectiva.

UNIDADE IV

Aplicação

OBJETIVO

Empregar os conceitos de representação gráfica arquitetônica na elaboração de

uma apresentação de projeto desenvolvido na disciplina de projeto. Impressão em escala.

CONTEÚDO

4.1 – Modelagem do edifício;

4.2 - Renderização;

4.3 - Impressão em escala.

METODOLOGIA

Aulas expositivas utilizando recursos áudio visuais e trabalhos práticos

desenvolvidos em sala de aula, laboratório e em casa.

ATIVIDADES DISCENTES

Realizar os exercícios práticos propostos em sala de aula, consolidando

operativamente os conceitos de representação apresentados a cada aula, utilizando

ferramentas de desenho digitalizado.

PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇAO

A4 - O processo avaliativo do desempenho dos alunos será realizado através dos

seguintes instrumentos: provas e trabalhos práticos com desenvolvimento de desenhos

digitais em 3 dimensões, utilizando os recursos específicos do software SketchUp,

consolidados ao final do período.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

Page 210: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE …...CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO CAMPUS BARRA DA TIJUCA 2018 2 SUMÁRIO I – CONTEXTUALIZAÇÃO DA UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA..... 5 1.1 1.2.

210

CAVASSANI, Glauber. SketchUp Pro 2016. Ensino Prático e Didático. São Paulo:

Erica, 2016.

CHING, Francis D. K.. Representação Gráfica em Arquitetura. 3ª ed. Porto Alegre:

Bookman, 2000.

OLIVEIRA, Marcos Bandeira de. Sketchup aplicado ao projeto arquitetônico: da

concepção a apresentação de projetos. São Paulo: Novatec, 2015.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6492. Representação de

projetos de arquitetura: procedimento. Rio de Janeiro, 1994.

MONTENEGRO, Gildo A. Desenho de projetos. São Paulo: Blucher, 2007.

DERNIE, David. Architectural Drawing. [s.l.]: London: Laurence King Publishers,

2010.

LEGGIT, Jim. Desenho de Arquitetura: atalhos que usam a tecnologia. Porto

Alegre: Bookman, 2004.

YEE, Rendow. Desenho Arquitetônico: um compêndio visual de desenhos e

métodos. Rio de Janeiro: LTC, 2009.

LABORATÓRIOS E SOFTWARES NECESSÁRIOS AO ENSINO DA DISCIPLINA

Laboratório de informática

Vídeos e tutoriais relacionados ao SKETCHUP, produzidos pelo GOOGLE

DISCIPLINA: LINGUAGEM, COMUNICAÇÃO E DISCURSO

CARGA HORÁRIA: 66 h

EMENTA

A comunicação oral e escrita vista como um processo sócio-linguístico, numa

proposta de conscientizarão do aluno no que se refere aos recursos linguísticos básicos

para maior eficácia na área profissional e social

OBJETIVO

Page 211: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE …...CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO CAMPUS BARRA DA TIJUCA 2018 2 SUMÁRIO I – CONTEXTUALIZAÇÃO DA UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA..... 5 1.1 1.2.

211

Desenvolver as práticas de leitura e escrita da Língua Portuguesa, com ênfase no

padrão culto formal, visando à inclusão do universitário no ambiente da Linguagem

Científica e Acadêmica.

PROGRAMA DETALHADO

UNIDADE I

A comunicação verbal

OBJETIVO

Entendimento da importância da comunicação através da linguagem e seus

sentidos, contextos formas;

CONTEÚDO

1.1 Língua – Linguagem;

1.2 Funções da linguagem;

1.3 Conotação e denotação;

1.4 A pericionalidade do texto: O informativo e o ficcional;

1.5 A escrita e a oralidade;

1.6 Níveis de linguagem;

1.7 Coerência e coesão textual;

1.8 Organização do parágrafo;

1.9 Ambiguidade: estrutural e polissência;

1.10 Vícios da linguagem;

1.11 Fluência oral: discussão de temas.

UNIDADE II

A língua como sistema de normas

OBJETIVO

Conhecer as principais regras linguísticas de ordenação textual e significado.

Page 212: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE …...CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO CAMPUS BARRA DA TIJUCA 2018 2 SUMÁRIO I – CONTEXTUALIZAÇÃO DA UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA..... 5 1.1 1.2.

212

CONTEÚDO

2.1 Sinônimos. Antônimos, parônimos, homônimos;

2.2 Pontuação;

2.3 Concordância nominal e verbal;

2.4 Regência nominal e verbal;

2.5 Acentuação/crase.

UNIDADE III

Produção de texto

OBJETIVO

Compreender as principais formas de estruturação de textos.

CONTEÚDO

3.1 Descrição; Narração; Dissertação; Processo argumentativo

METODOLOGIA

A metodologia utilizada visa a preparar os alunos para uma sociedade pluralista,

em constante processo de transformação e proporcionar uma educação preocupada com

o desenvolvimento humano. Para isso, as atividades propostas deverão favorecer a

didática do aprender a aprender, a reflexão, a construção e reconstrução do

conhecimento além de proporcionar a autonomia do aluno. Serão ainda, realizadas

atividades de pesquisa e utilizadas as ferramentas da Internet, no sentido de refletir sobre

as mudanças na sala de aula, diante do novo paradigma educacional.

Curso ministrado à distância, com aulas expositivas gravadas, debates, filmes

educativos, seminários on line, noticiários. Apoio tutorial on line através do Portal do

Aluno em mensagem eletrônica (via internet)

ATIVIDADES DISCENTES

Realizar e resolver as listas de exercícios, questões e problemas de cada tópico

trabalhado propostos nas aulas transmitidas, consolidando operativamente os conceitos

Page 213: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE …...CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO CAMPUS BARRA DA TIJUCA 2018 2 SUMÁRIO I – CONTEXTUALIZAÇÃO DA UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA..... 5 1.1 1.2.

213

de representação. Realizar leituras orientadas dos livros referenciados. Realizar estudos

dirigidos. Desenvolver trabalhos de pesquisa individualmente ou em grupo.

PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇAO

A1 - Prova escrita, presencial e individual, contemplando todo o conteúdo

ministrado.

A2 - Prova escrita, presencial e individual, contemplando todo o conteúdo

ministrado.

A3 - Prova escrita, presencial e individual, contemplando todo o conteúdo

ministrado.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

GARCIA, O. M. Comunicação em prosa moderna. 26.ed. Rio de Janeiro: FGV, 2010.

GUIMARÃES,T.C. Comunicação e linguagem. São Paulo: Pearson, 2012. (Biblioteca

Universitária Pearson).

GOLD, Miriam. Redação empresarial. 4. ed. São Paulo: Pearson, 2010.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ABREU, Antônio Suárez. Curso de redação. 12. ed. São Paulo: Ática, 2004. (reimpr.

2010)

BECHARA, Evanildo. Moderna gramática portuguesa. 37. ed. rev., ampl. e atual.

Rio de Janeiro: Nova Fronteira: Lucerna, 2009.

HOUAISS, Antonio; VILLAR, Mauro de Salles; FRANCO, Francisco Manoel de Mello.

Dicionário Houaiss da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Objetiva, 2009.

MARTINS, Ozanir Roberti. Manual de comunicação oral e escrita: ênfase

instrumental. Rio de Janeiro: Caetés, 2011.

RIBEIRO, Manoel P. Gramática aplicada da língua portuguesa: a construção de

sentidos, de acordo com a nova ortografia. 22. ed. Rio de Janeiro: Metáfora, 2013.

LABORATÓRIOS E SOFTWARES NECESSÁRIOS AO ENSINO DA DISCIPLINA

Sala de aula comum com mesas e instalação de computador com data show, tela

e som.

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214

DISCIPLINA: PROJETO: RESIDENCIAL MULTIFAMILIAR

CARGA HORÁRIA: 154 h

EMENTA

Metodologia de projeto: tipologias de organização espacial para uso residencial

multifamiliar – implantações, circulações internas horizontais e verticais, unidades

habitacionais, espaços de uso coletivo, estacionamentos. A habitação coletiva em alta

densidade e suas questões. Observação à legislação urbanística ao contexto e suas inter-

relações com o projeto. Aproveitamento de recursos naturais. Noções de sistemas

estruturais: estrutura independente em concreto armado.

OBJETIVO

Entender o processo projetual à partir de um ponto de vista metodológico.

Identificar as relações entre tipologia espacial e forma arquitetônica. Estudar alternativas

de moradia em alta densidade. Racionalizar os aspectos construtivos e funcionais do

edifício e suas consequências formais: circulações, áreas comuns, estrutura e instalações.

PROGRAMA DETALHADO

UNIDADE I

Análise Gráfica de Modelos

OBJETIVO

Compreender, através de metodologia analítica calcada em elementos gráficos de

representação de edifícios residenciais paradigmáticos. Utilizar o desenho como suporte

visual do pensamento crítico.

CONTEÚDO

1.1 – Elementos gráficos para análise: plantas, corte, fachadas;

1.2 – Avaliação do Sistema Estrutural, Cobertura, Iluminação Natural, Acessos,

Implantação, Circulação/Espaço uso, Interior/Exterior, Setores Funcionais;

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215

1.3 – Avaliação das tipologias habitacionais: circulações comuns verticais e

horizontais, áreas secas e molhadas das unidades, relações de Planta/Seção, Simetria e

Equilíbrio, Repetitivo/Singular, Geometria, Adição e Subtração, Hierarquia.

UNIDADE II

Contexto e tipo

OBJETIVO

Analisar o sítio em seus aspectos relevantes para implantação: forma do lote,

entorno construído - morfologia e usos – acessibilidade, vegetação, orientação solar.

Analisar criticamente a legislação local, suas viabilidades, potencialidade e limitações.

Estudar alternativas tipológicas adequadas ás análises efetuadas.

CONTEÚDO

2.1 – O sítio e seus impactos endógenos e exógenos;

2.2 – O Código edilício: potenciais e limitações locais – gabaritos, afastamentos,

requisitos espaciais;

2.3 – Estudo tipológico de ordenação ocupacional do terreno e das unidades.

UNIDADE III

Estudos de Partido

OBJETIVO

Estudar a implantação de um conjunto de unidades habitacionais em alta

densidade, a partir de experimentação projetual, utilizado os artifícios do desenho e da

modelagem, percebendo criticamente suas consequências locacionais, materiais e

estruturais. Definir os princípios funcionais, construtivos e formais da edificação.

CONTEÚDO

3.1 - Implantação em terreno real, relações com o entorno construido;

3.2 – Relação entre tipo e estrutura, volumetria e materialidade;

3.3 – Sistemas construtivos em concreto armado.

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216

UNIDADE IV

Estudo preliminar

OBJETIVO

Desenvolver os aspectos funcionais, construtivos e plástico/espaciais desdobrados

pela decisão de Partido anterior, atendo-se a coerência entre as partes e o todo e os

princípios projetuais orientadores.

CONTEÚDO

4.1- Desenvolvimento do Partido: exploração funcional;

4.2- Desenvolvimento do Partido: exploração construtiva;

4.3- Desenvolvimento do Partido: exploração plástico/espacial.

METODOLOGIA

Aulas expositivas utilizando recursos áudio visuais e desenvolvimento de trabalhos

práticos individuais (em sala de aula e em casa), utilizando o debate coletivo como

qualificador e instigador dos resultados.

ATIVIDADES DISCENTES

Realizar os exercícios práticos de criação propostos em sala de aula, consolidando

operativamente conceitos e experimentando seu comportamento formal, utilizando

ferramentas convencionais de desenho e execução de modelos tridimensionais em

materiais variados.

PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇAO

O processo avaliativo do desempenho dos alunos será realizado através dos

seguintes instrumentos: execução de trabalhos práticos com desenvolvimento de

desenhos e modelos tridimensionais por meios manuais.

Registro do processo de desenvolvimento e resultados dos trabalhos em caderno

de anotações gráficas, fotografias e vídeos.

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217

Cada Unidade será avaliada em seu processo (4 pts.), resultado (3 pts.) e

apresentação (3 pts), valendo as avaliações das três primeiras Unidades 10 pontos com

peso 1 e da Unidade IV 10 pontos com peso 2. A média dos pontos configurará o A4.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

HERTZBERGER, Herman, Lições de Arquitetura, São Paulo: Ed Martins Fontes,

2006.

HEYWOOD, Huw, 101 Regras Básicas para uma Arquitetura de Baixo Consumo

Energético, São Paulo: Editorial Gustavo Gili, 2015

SALVADORI., Mario, Por que os Edifícios ficam de Pé, Ed Martins Fontes São Paulo

2011.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

FOLCH, Alex Tort, Manual Munte de Projetos em Pré-fabricados de Concreto, São

Paulo: Ed PINI, 2004.

HABRAKEN, John, The Structure of the Ordinary, Rotterdam: Ed. Jonathan

Teicher, 1998.

NEUFERT, E. A arte de projetar em Arquitetura, São Paulo: Ed Gustavo Gili, 2004

VIGLIECCA, Héctor, O Terceiro Território – Habitação Coletiva e Cidade, São

Paulo: Ed Vigliecca, 2015.

RAVETLLAT, Pere Joan, Bloques de Viviendas. Barcelona: Ed. Gustavo Gili, 1992.

SITES:

AQUA: http://www.vanzolini.org.br/hotsite-77.asp?cod_site=77

LEED: http://www.gbcbrasil.org.br/?p=certificacao

Procel-Edifica: http://www.procelinfo.com.br

4º PERÍODO

DISCIPLINA: LEITURA DA PAISAGEM

CARGA HORÁRIA: 66 h

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218

PERÍODO: 4º / 1º (inclusão)

EMENTA

Reflexões sobre a morfologia dos espaços livres de edificação, públicos e privados

e as relações socioculturais, ecológicas, ideológicas e modelos instrumentais

metodológicos e práticos. Paisagem como sistema aberto, síntese de fatores

geomorfológicos, bióticos e antrópicos ao longo dos tempos. Análise integrada,

identificação, interpretação e delimitação de regiões e ambiência homogenias a partir de

análise de seus componentes de modo sistêmico. Discussão sobre a produção do espaço

a partir da leitura dos elementos simbólicos na experiência direta com a mesma: roteiros

com instrumentos de investigação.

OBJETIVO

Capacitar o aluno para percepção e identificação da estrutura visual ao processo

simbólico na paisagem urbana (a paisagem como lugar do discurso onde os signos são

permanentemente formados)

PROGRAMA DETALHADO

UNIDADE I

Conceituação Geral

OBJETIVO

Contribuir para os processos que favorecem a percepção dos efeitos do tempo e

do espaço do entorno projetado.

CONTEÚDO

1.1 - O lugar do olhar e o Olhar do lugar- a percepção.

1.2 - Pesquisa de referências sígnicas no ambiente urbano

1.3 - Conceituação temática

UNIDADE II

Métodos

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219

OBJETIVO

Proporcionar experiências práticas, dentro e fora da universidade afim de tornar

o aluno apto a reconhecer as etapas do processo de representação para solução de

demandas da percepção.

CONTEÚDO

2.1 - Métodos passíveis de graduação do espaço.

2.2 - Registro gráfico do projeto de representação

UNIDADE III

Percepção e representação

OBJETIVO

Oferecer fundamentos para contextualizar o processo de percepção do entorno

projetado

CONTEÚDO 3.1- O mapa e o território 3.2 – Definição de temática 3.3 – Diretrizes de projeto de percepção e representação

UNIDADE IV

Leitura da paisagem

OBJETIVO

Desenvolvimento, apresentação e defesa das representações oriundas do

processo de percepção do espaço.

CONTEÚDO

4.1 - Identidade visual na representação.

4.2 - Especificações do registro perceptivo que possibilitem a produção de

significados.

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220

4.3 - Apresentação dos Projetos para leitura de paisagem.

METODOLOGIA

Aulasexpositivas utilizando recursos áudio visuais e desenvolvimento de trabalhos

práticos individuais (em sala de aula e em casa), utilizando o debate coletivo como

qualificador e instigador dos resultados.

ATIVIDADES DISCENTES

Realizar os exercícios práticos de criação propostos em sala de aula, consolidando

operativamente conceitos e experimentando seu comportamento formal, utilizando

ferramentas convencionais de desenho e execução de modelos tridimensionais em

materiais variados.

PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇAO

O processo avaliativo do desempenho dos alunos será realizado através dos

seguintes instrumentos: execução de trabalhos práticos com desenvolvimento de

desenhos e modelos tridimensionais por meios manuais.

Registro do processo de desenvolvimento e resultados dos trabalhos em caderno

de anotações gráficas, fotografias e vídeos.

Cada Unidade será avaliada em seu processo (4 pts.), resultado (3 pts.) e

apresentação (3 pts), valendo as avaliações das três primeiras Unidades 10 pontos com

peso 1 e da Unidade IV 10 pontos com peso 2. A média dos pontos configurará o A4.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CULLEN, Gordon. Paisagem Urbana. Lisboa: Edições 70,1971.

LYNCH, Kevin. A imagem da cidade. 3. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2011.

ARNHEIM, Rudolf. Arte e Percepção Visual - Uma Psicologia de Visão Criadora. São

Paulo: Cengage Learning, 2016.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

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221

SANTOS, Carlos Nelson F. dos, A Cidade como um Jogo de Cartas, São Paulo:

EDUFF, 1988.

MERLEAU-PONTY, Maurice, Fenomenologia da Percepção, São Paulo: Martins

Fontes, 2011.

CAUQUELIN, Anne. A invenção da paisagem. Lisboa: Edições 70: 2008.

DUPOND, Pascal. Vocabulário de Merleau-Ponty. São Paulo: Editora WMF

Martins Fontes: 2010

BYRNE, David. Diários de Bicicleta. Editora Manolo: 2010.

DISCIPLINA: TEORIA DA ARQUITETURA: MODERNA

CARGA HORÁRIA: 66 h

EMENTA

Introdução aos conceitos fundamentais da Teoria da Arquitetura na construção e

no projeto, do Renascimento ao início do movimento moderno, através da apreciação de

seus principais tratados de arquitetura. Compreensão do espaço arquitetônico e suas

aspectos formais, simbólicos e sócio-antropológicos. A importância do estudo teórico e

análise morfológica da obra arquitetônica e no processo criativo.

A redescoberta da linguagem clássica no Renascimento, seus desdobramentos

sintáticos no Barroco e no Neoclassicismo acadêmico. As contraposições do ecletismo e

demais movimentos arquitetônicos da virada dos séculos XIX e XX. Os pioneiros do

Movimento Moderno e a construção de sua hegemonia.

OBJETIVO

Compreender, caracterizar e analisar criticamente a produção da arquitetura e da

cidade, através do estudo da evolução de suas matrizes teóricas, formas, dos usos e das

técnicas construtivas criando no aluno a capacidade de reconhecimento da componente

teórica do projeto de arquitetura, como campo autônomo de reflexão e como

instrumento de apoio ao projeto.

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222

PROGRAMA DETALHADO

UNIDADE I

Conceituação Teórica

OBJETIVO

Introduzir o aluno na percepção do campo arquitetônico – conceito, teoria e

critica, através dos conceitos fundamentais da Teoria da Arquitetura na apreciação de

seus principais tratados. Ação do homem sobre a terra meio ambiente. A obra

arquitetônica e o processo criativo, com ênfase no estudo e análise morfológicos dos

espaços urbanos e arquitetônicos. Ideia de partido arquitetônico.

CONTEÚDO

1.1 – A percepção do campo arquitetônico – conceito, teoria e critica;

1.2 – A Ideia de partido arquitetônico e seus condicionantes (programa, técnica

construtiva e lugar);

1.3 – A ação do homem sobre a terra meio ambiente. A análise morfológica e sua

contribuição à compreensão dos espaços urbanos e arquitetônicos.

UNIDADE II

A Gestação do Projeto Moderno

OBJETIVO

Perceber a contribuição do conhecimento da História e da Teoria da Arquitetura

através de seus desdobramentos no Renascimento, do Maneirismo e Barroco.

Compreender a formação do pensamento projetual no campo arquitetônico, as primeiras

escolas de arquitetura.

CONTEÚDO

II.1 - A linguagem clássica no Renascimento na Itália, sua difusão e a noção de

espaço perspéctico;

II.2 – As formas no espaço;

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223

II.3 –. Os tratados de arquitetura.

UNIDADE III

Novas técnicas e pensamento arquitetônico no séc. XIX

OBJETIVO

Entender as relações entre Revolução Industrial, a arquitetura e a cidade

moderna. A expansão do mundo moderno e o surgimento do ecletismo na arquitetura.

As novas técnicas construtivas e sua influência. Os movimentos de renovação estética do

fim de século XIX:

CONTEÚDO

3.1 - O ambiente de mudanças e avanços técnicos do séc. XIX;

3.2 – A era das incertezas, em busca de um “estilo”;

3.3 – As vanguardas artísticas e sua relação com o espaço arquitetônico.

UNIDADE IV

Construção do Projeto Moderno

OBJETIVO

Discutir os conceitos de modernidade e modernismo. Os paradigmas da

arquitetura moderna. O pensamento e a obra dos pioneiros da arquitetura moderna.

CONTEÚDO

4.1 - Paradigmas da arquitetura moderna e seu contexto sócio-cultural;

4.2 - A arquitetura moderna internacional: projetando uma nova sociedade;

4.3 - Consolidação e hegemonia da arquitetura moderna: anos “40” a “60”.

METODOLOGIA

Aulas expositivas ilustradas utilizando recursos áudio visuais e desenvolvimento

de trabalhos práticos individuais.

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224

ATIVIDADES DISCENTES

Realizar leituras dirigidas de livros e textos referentes aos períodos da história da

arquitetura estudados; Produzir resenhas a partir dos artigos científicos lidos e de textos

sobre a história e teoria da arquitetura; Pesquisar os temas abordados em sala a partir de

visitas a exposições em cartaz na cidade.

Estudos de Caso.

PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇAO

A1 - Prova escrita, presencial e individual, contemplando todo o conteúdo

ministrado.

A2 - Prova escrita, presencial e individual, contemplando todo o conteúdo

ministrado.

A3 - Prova escrita, presencial e individual, contemplando todo o conteúdo

ministrado.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

PEREIRA, Jose Ramon Alonso. Introdução a história da arquitetura: das origens

ao século XXI. Porto Alegre: Bookman, 2010

SCHÜTZE, Petra Lames (coord.). Teoria de da arquitetura: do renascimento aos

nossos dias. Köln: Taschen, 2015.

ZEVI, Bruno. Saber Ver Arquitetura. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes,

2009.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

DAVIES, Colin. Reflexiones sobre la arquitectura: introduccion a la teoria

arquitectonica. Barcelona: Editorial Reverté, 2011.

BENEVOLO, Leonardo. História da Arquitetura Moderna. São Paulo: Editora

Perspectiva, 3ª edição, 2001.

KRUFT, Hanno-Walter. História da teoria de da arquitetura. São Paulo : Edusp,

2016.

NORBERG-SCHULZ, Christian. Arquitectura occidental. Barcelona: Gustavo Gili,

1999.

Page 225: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE …...CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO CAMPUS BARRA DA TIJUCA 2018 2 SUMÁRIO I – CONTEXTUALIZAÇÃO DA UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA..... 5 1.1 1.2.

225

GUERRA, Abilio (Org.) Textos fundamentais sobre história da arquitetura

moderna brasileira. Parte 1. São Paulo: Romano Guerra, 2010.

DISCIPLINA: ELETRICIDADE E INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

CARGA HORÁRIA: 66 h

EMENTA

Princípios básicos. Circuitos. Sistemas de geração, transmissão e distribuição.

Instalações elétricas de baixa tensão. Dimensionamento e materiais empregados. Etapas

de elaboração do projeto de instalação elétrica. Segurança e eficiência energética em

instalações. Projetos de instalações elétricas de baixa tensão.

OBJETIVOS

Utilizar os conceitos básicos sobre instalações elétricas. Projetar, verificar e

acompanhar uma instalação elétrica em edificação.

PROGRAMA DETALHADO

UNIDADE I

Princípios Básicos

OBJETIVOS

Reconhecer os diversos princípios básicos de instalações elétricas.

CONTEÚDO

1.1 Circuitos.

1.2 Sistemas de geração.

1.3 Transmissão

1.4 Distribuição.

UNIDADE II

Instalações Elétricas de Baixa Tensão

OBJETIVOS

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226

Analisar as instalações para um melhor dimensionamento e verificação dos

materiais empregados para um projeto.

CONTEÚDO

2.1 Dimensionamento

2.2 Materiais empregados.

2.3 Resistência

UNIDADE III

Etapas de Elaboração do Projeto de Instalação Elétrica

OBJETIVOS

Determinar as etapas de elaboração de um projeto. Conhecer os critérios e

normas de instalações elétricas.

CONTEÚDO

3.1 Etapa 1 - Segurança

3.2 Etapa 2- Eficiência energética em instalações.

3.3 Comparações

UNIDADE IV

Projetos de Instalações Elétricas de Baixa Tensão

OBJETIVOS

Determinar as etapas de elaboração de um projeto. Conhecer os critérios e

normas de instalações elétricas de baixa tensão.

CONTEÚDO

4.1 Etapa 1 - Segurança

4.2 Etapa 2- Eficiência energética em instalações.

4.3 HST

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227

METODOLOGIA

Aulas teóricas expositivas; projeção de slides e vídeos.

ATIVIDADES DISCENTES

Visitas técnicas.

PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO

O processo avaliativo do desempenho dos alunos será realizado através dos

seguintes instrumentos: A1, A2 e A3.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BOYLESTAD, Robert L. Introdução à análise de circuitos. São Paulo: Pearson

Prentice Hall, 2007.

CARVALHO JUNIOR, R. Instalações elétricas e o projeto de arquitetura. 3ª Ed. São

Paulo: Edgard Blucher, 2011.

CREDER, Hélio. Instalações elétricas. 15ª Ed. Rio de Janeiro: LTC, 2007.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - NBR5410 – Instalações

Elétricas em Baixa Tensão. Rio de Janeiro: ABNT, 2004.

CAVALIN, Geraldo, CERVELIN, Severino. Instalações elétricas prediais. 21. São

Paulo: Ed. Érica, 2011.

GUSSOW, Milton. Eletricidade básica. 2ª Ed., Rio de Janeiro: Bookman Ed., 2009.

MACINTYRE, Archibald Joseph; NISKIER, Julio. Instalações elétricas. 5ª Ed., Rio de

Janeiro: LTC, 2008.

NERY, Norberto. Instalações elétricas - princípios e aplicações. 1ª Ed., São Paulo:

Ed. Érica, 2011.

DISCIPLINA: RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS

CARGA HORÁRIA: 66 h

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228

EMENTA

Considerações gerais sobre elementos estruturais. Noções de Centróide e

Momento de Inércia. Diagramas de forças cortantes para cargas concentradas e

distribuídas. Solicitação Axial – Tração e Compressão. Cisalhamento. Torção. Flexão.

OBJETIVO

Compreender os conceitos básicos da análise de tensões, deformações e estados

de tensão, fundamentais para a análise de estruturas e solos. Identificar de forma crítica

a resolução de problemas concretos. Integrar conhecimentos multidisciplinares.

Identificar modelos abstratos e sua aplicação a novos padrões e técnicas de solução.

Transmitir aos alunos conhecimentos necessários de modo a subsidiá-los para o

lançamento da estrutura no projeto arquitetônico, compreendendo os esforços e

reações.

PROGRAMA DETALHADO

UNIDADE 1

Solicitação Axial – Tração e Compressão

OBJETIVO

Calcular as tensões e deformações ocorrentes quando uma barra for submetida a

um esforço solicitante normal.

CONTEÚDO

1.1 - Ensaio de tração e compressão; tensão admissível e coeficiente de segurança;

deformações transversais, superficiais e volumétricas; coeficiente de Poisson; estado uni-

axial de tensão; verificação e dimensionamento.

1.2 - Problemas estaticamente determinados.

1.3 - Problemas hiperestáticos.

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229

UNIDADE 2

Corte

OBJETIVO

Calcular tensões nas barras submetidas ao corte: rebites, parafusos, chavetas e

juntas soldadas.

CONTEÚDO

2.1 - Força cortante, tensões de cisalhamento, deformações.

2.2 - Rebites, parafusos e chavetas.

2.3 - Juntas soldadas.

UNIDADE 3

Torção

OBJETIVOS

Determinar tensões e rotações de seções em barras submetidas à torção.

CONTEÚDO

3.1 - Torção em eixos circulares e em coroa circular; problemas estaticamente

determinados.

3.2 - Introdução à hiperestática. Cálculo do grau de liberdade.

3.3 Problemas hiperestáticos.

UNIDADE 4

Flexão

OBJETIVOS

Calcular tensões em barras submetidas à flexão; determinar rotações e

deslocamentos lineares em barras submetidas à flexão.

CONTEÚDO

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230

4.1 - Flexão simples reta; barras carregadas transversalmente. Formas de seção

reta; problemas de verificação e dimensionamento; estudo de tensões normais.

4.2 - Estudo de tensões tangenciais.

4.3 - Equações da linha elástica e das rotações.

METODOLOGIA

A metodologia visa estimular o aluno a raciocinar, procurando entender o problema,

e buscando a solução dentro da sua bagagem de conhecimentos.

No início do curso, os alunos recebem, via e-mails, apostilas teóricas e de exercícios

propostos e resolvidos.

O objetivo é o acompanhamento às exposições teóricas sobre cada assunto,

anotando em suas

próprias apostilas as observações complementares. São resolvidos, em sala de aula,

os problemas mais completos de cada assunto, e os alunos são estimulados a resolverem

outros propostos, e as dúvidas são tiradas em sala, ou numa discussão por e-mails trocados

entre o professor e a turma.

Aulas expositivas ilustradas utilizando recursos áudio visuais e desenvolvimento

de trabalhos práticos individuais.

ATIVIDADES DISCENTES

Realizar leituras dirigidas de livros e textos referentes aos períodos da história da

arquitetura estudados; Produzir resenhas a partir dos artigos científicos lidos e de textos

sobre a história e teoria da arquitetura; Pesquisar os temas abordados em sala a partir de

visitas a exposições em cartaz na cidade.

PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇAO

A1 - Prova escrita, presencial e individual, contemplando todo o conteúdo

ministrado.

A2 - Prova escrita, presencial e individual, contemplando todo o conteúdo

ministrado.

A3 - Prova escrita, presencial e individual, contemplando todo o conteúdo

ministrado.

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231

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BEER, Ferdinand Pierre et al. Mecânica dos materiais. Porto Alegre: AMGH, 2015.

BOTELHO, Manoel H. C. Resistência dos Materiais: para entender e gostar. São

Paulo: Edgar Blucher, 2008.

MELCONIAN, Sarkis. Mecanica tecnica e resistencia dos materiais.18.ed. Sao

Paulo : Erica, 2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CRAIG, Roy R. Mecânica dos Materiais. Rio de Janeiro: LTC, 2003.

GERE, James M.; GOODNO, Barry J. Mecânica dos materiais.( Trad. da 8a edição).

São Paulo: Cengage Learning, 2016.

HIBBELER, R. C. Resistência dos materiais. São Paulo: Pearson, 2010

VAN VLACK, Lawrence Hall. Princípios de ciência dos materiais. São Paulo:

Blucher, 1998

JOHNSTON JR., Elwood Russell. Resistência dos materiais. São Paulo: Pearson,

1996

DISCIPLINA: ARTE MODERNA E CONTEMPORÂNEA

CARGA HORÁRIA: 66 h

EMENTA

Estudo da arte moderna e contemporânea como instrumento de educação do

“olhar”. Caracterização das concorrentes artísticas e leituras de obras de arte.

OBJETIVO

Reconhecer e compreender a arte moderna como produção do conhecimento.

PROGRAMA DETALHADO

UNIDADE I

As estéticas de transição.

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232

OBJETIVO

Identificar as principais rupturas com o modo de representação da arte.

CONTEÚDO

1.1 - Impressionismo, Pós-Impressionismo;

1.2 - Simbolismo, Primitivismo;

1.3 - A fotografia como forma de expressão.

UNIDADE II

As vanguardas históricas.

OBJETIVO

Reconhecer e decodificar as diferentes linguagens da arte moderna.

CONTEÚDO

2.1 - Fauvismo, Expressionismo Alemão, Cubismo;

2.2 - Futurismo, Suprematismo, Construtivismo;

2.3 - De Stijl, Dadaísmo, Surrealismo;

UNIDADE III

A arte americana e arte pós-II Guerra Mundial.

OBJETIVO

Reconhecer a produção americana e a sua influência na arte pós II Guerra e seu

reabatimento na Europa.

CONTEÚDO

3.1 - Expressionismo Abstrato, Action Painting;

3.2 - Pop Art, Op Art, Arte Povera;

3.3 - Novo Realismo, Arte conceitual, Land Art, Minimalismo, Arte Pós-Moderna;

UNIDADE IV

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233

Arte Moderna no Brasil.

OBJETIVO

Interpretar do modelo modernista no Brasil.

CONTEÚDO

4.1 - Academicismo X Modernismo, Antropofagia e Nacionalismo;

4.2 - Vanguardas no Brasil, concreto e neo contreto;

4.3 - Penetraveis, performances e as principais produções contemporâneas.

METODOLOGIA

Aulas teóricas ilustradas com imagens que são fios condutores do processo de

ensino-aprendizagem.

ATIVIDADES DISCENTES

Pesquisa a partir de leituras de artigos contemporâneos sobre arte, visita a

exposições de artes pertinentes aos temas abordados em aula com elaboração de

relatórios.

PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO

O processo avaliativo de desempenho dos alunos será realizado através dos

seguintes instrumentos: pesquisa e relatórios, trabalhos em grupo ou individuais e

provas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

ARGAN, Giulio Carlo. A Arte Moderna. São Paulo: Cia das Letras, 2006.

CANTON, Katia. Do moderno ao contemporâneo. São Paulo: WMF Martins

Fontes, 2009

KLEIN,Jacky; KLEIN,Suzy. O Que É Arte Contemporânea. São Paulo: Claro Enigma,

2013.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

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234

ARCHER, Michael. Arte Contemporânea: Uma história concisa. São Paulo: Martins

Fontes, 2001.

CAUQUELIN, Anne. A Arte Contemporânea: Uma introdução. São Paulo: Martins

Fontes, 2005.

FREIRE, Cristina. Arte conceitual. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2006.

REZENDE, Neide. A semana de Arte Moderna. São Paulo: Ática,2006. (Disponível

em biblioteca virtual -

http://uva.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788508103133/pages/_1)

STANGOS, Nikos (Ed.). Conceitos da arte moderna: com 123 ilustrações. Ed. rev.

Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2006.

DISCIPLINA: PROJETO: EQUIPAMENTO PÚBLICO

CARGA HORÁRIA: 154 h

EMENTA

Metodologia de projeto: tipologias de organização espacial para uso público –

implantações, circulações internas horizontais e verticais, coberturas para grandes vãos,

espaços de uso coletivo, estacionamentos. Adequação antropométrica dos espaços e

acessibilidade. O contexto e suas inter-relações: o edifício enquanto monumento e seu

conteúdo simbólico. Leitura do lugar. Espaços livres e seu tratamento para uso coletivo.

Aproveitamento de recursos naturais no conforto ambiental. Uso de modulação. Noções

de sistemas estruturais: estrutura independente em aço.

OBJETIVO

Compreender a arquitetura como um fato organizador do espaço entre as escalas

do edifício e da cidade. Compreender a relação entre o usuário e o espaço. Identificar os

significados do lugar. Desenvolver a capacidade crítica, conceituar e propor intervenções

projetuais no espaço físico que integrem soluções técnico-administrativas à proposta de

projeto.

PROGRAMA DETALHADO

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1. Leitura de projetos. 2. Metodologia do desenvolvimento do projeto. 3. Código

Edilício e Posturas Municipais, Parâmetros Urbanísticos e de Segurança. 4.

Aproveitamento de recursos naturais. 5. A criação de lugares e sua relação na construção

simbólica dos referenciais arquitetônicos e urbanos. 6. Análise e montagem do programa

de necessidades. 7. Desenvolvimento de Partido Arquitetônico. 8. Desenvolvimento de

estudo preliminar de projeto.

UNIDADE I

Análise Pós Ocupação

OBJETIVO

Compreender, através de metodologia analítica calcada em elementos gráficos e

da avaliação de edifícios para fins escolares através de diagnósticos de utilização,

conservação, adequação, acessibilidade, controle, flexibilidade. Utilizar o desenho como

suporte visual do pensamento crítico.

CONTEÚDO

1.1 – Metodologias de análise Pós-ocupacional de edifícios de uso público;

1.2 – Avaliação do Sistema Estrutural, Cobertura, Iluminação Natural, Acessos,

Implantação, Circulação/Espaço uso, Interior/Exterior, Setores Funcionais;

1.3 – Avaliação de tipologias edilícias voltadas para uso coletivo: circulações e

espaços de uso comuns verticais e horizontais, áreas e setores da edificação, fluxos e

conexões espaciais.

UNIDADE II

Contexto e tipo

OBJETIVO

Analisar o sítio em seus aspectos relevantes para implantação: forma do lote,

entorno construído - morfologia e usos – acessibilidade, vegetação, orientação solar.

Analisar criticamente a legislação edilícia para fins de uso coletivo, suas viabilidades,

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236

potencialidade e limitações. Estudar alternativas tipológicas adequadas ás análises

efetuadas.

CONTEÚDO

2.1 – O sítio e seus impactos endógenos e exógenos;

2.2 – O Código edilício: potenciais e limitações locais – gabaritos, afastamentos,

requisitos espaciais;

2.3 – Estudo tipológico de ordenação ocupacional do terreno.

UNIDADE III

Estudos de Partido

OBJETIVO

Estudar a implantação de uma edificação ou conjunto de edificações para uso

coletivo, a partir de experimentação projetual, utilizado os artifícios do desenho e da

modelagem, percebendo criticamente suas consequências locacionais, materiais e

estruturais. Definir os princípios funcionais, construtivos e formais da edificação.

CONTEÚDO

3.1 - Implantação em terreno real, relações com o entorno construido;

3.2 – Relação entre tipo e estrutura, volumetria e materialidade;

3.3 – Sistemas construtivos em aço. Coberturas para grandes vãos.

UNIDADE IV

Estudo preliminar

OBJETIVO

Desenvolver os aspectos funcionais, construtivos e plástico/espaciais desdobrados

pela decisão de Partido anterior, atendo-se a coerência entre as partes e o todo e os

princípios projetuais orientadores.

CONTEÚDO

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4.1- Desenvolvimento do Partido: exploração funcional;

4.2- Desenvolvimento do Partido: exploração construtiva;

4.3- Desenvolvimento do Partido: exploração plástico/espacial.

METODOLOGIA

Aulas expositivas utilizando recursos áudio visuais e desenvolvimento de trabalhos

práticos individuais (em sala de aula e em casa), utilizando o debate coletivo como

qualificador e instigador dos resultados.

ATIVIDADES DISCENTES

Realizar os exercícios práticos de criação propostos em sala de aula, consolidando

operativamente conceitos e experimentando seu comportamento formal, utilizando

ferramentas convencionais de desenho e execução de modelos tridimensionais em

materiais variados.

PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇAO

O processo avaliativo do desempenho dos alunos será realizado através dos

seguintes instrumentos: execução de trabalhos práticos com desenvolvimento de

desenhos e modelos tridimensionais por meios manuais.

Registro do processo de desenvolvimento e resultados dos trabalhos em caderno

de anotações gráficas, fotografias e vídeos.

Cada Unidade será avaliada em seu processo (4 pts.), resultado (3 pts.) e

apresentação (3 pts), valendo as avaliações das três primeiras Unidades 10 pontos com

peso 1 e da Unidade IV 10 pontos com peso 2. A média dos pontos configurará o A4.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

HERTZBERGER, Herman. Lições de arquitetura. São Paulo: Martins Fontes, 1999.

REBELLO, Yopanan C. P. Bases para projeto estrutural na arquitetura. São Paulo:

Zigurate Editora, 2007.

CHING, Francis D.K.. Sistemas estruturais ilustrados. Porto Alegre: Bookman,

2010.

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238

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

PALLASMAA, Juhani. Os Olhos da Pele - a Arquitetura e Os Sentidos. Porto Alegre:

Bookman, 2011

BENEVOLO, Leonardo. A cidade e o arquiteto: método e história na arquitetura.

2.ed. São Paulo: Perspectiva, 1991

C. C. K. KOWALTOWSKI,Doris. Arquitetura Escolar - o Projeto do Ambiente de

Ensino. São Paulo: Oficina de textos, 2011

ALLEN, Edward. Como Os Edifícios Funcionam - A Ordem Natural Da Arquitetura.

São Paulo: Martins Fontes, 2011

MILLS, Edward D.. La gestion del proyecto en arquitetura: aeropuertos,

almacenes, banco, biblioteca, edificios de oficinas y vivendas, esculas, cines, hospitais,

iglesias, hoteles, fabricas, teatros. Barcelona: Gustavo Gili, 1992.

5º PERÍODO

DISCIPLINA: PAISAGISMO

CARGA HORÁRIA: 66 h

EMENTA

Conceitos básicos de paisagem e paisagismo e ecologia no contexto do ambiente

urbano e seu caráter sistêmico. Breve História do paisagismo, forma e conceitos. A

Arquitetura da Paisagem em várias escalas urbanas: a rua, a praça, o parque, sua

classificação, finalidades, organização funcional, estruturação. Análise e diagnóstico.

Paisagem e recursos naturais. A ação do homem na paisagem: Planejamento e manejo.

Elementos configuradores da paisagem, agentes de transformação e escalas de

abordagem.

Pesquisa dos aspectos botânicos e morfológicos dos vegetais e sua aplicação para

projetos de paisagismo.

Metodologia, concepção e representação de projetos paisagísticos.

Detalhamento.

OBJETIVO

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239

Elaborar projetos de paisagismo de espaços livres públicos e privados. Ampliar e

estimular a percepção dos alunos em relação ao seu meio ambiente. Desenvolver no

aluno uma visão sistêmica do paisagismo na compreensão dos processos culturais e

naturais que definem as paisagens.

PROGRAMA DETALHADO

UNIDADE I

Conceituação

OBJETIVO

Apontar as referências que irão nortear o desenvolvimento do projeto; identificar

formas de representação em paisagismo. Introduzir noções e conceitos da Arquitetura da

Paisagem.

CONTEÚDO

1.1 - Conceito de paisagem e paisagismo; Os sistemas da paisagem e suas várias

escalas; Paisagem e recursos naturais.

1.2 - Breve História do paisagismo: Jardins na Antiguidade Ocidental e Oriental;

Idade Média e Renascença; Jardim francês e jardim inglês e suas influências na América e

no Brasil; O Paisagismo Moderno e Contemporâneo.

1.3 - O projeto de paisagismo e suas formas de representação.

UNIDADE II

Paisagem e recursos naturais

OBJETIVO

Compreender a ação do homem na paisagem: planejamento e manejo dos

espaços livres e seus elementos naturais. Identificar as principais espécies vegetais.

CONTEÚDO

2.1 - Elementos configuradores da paisagem, agentes de transformação e suas

escalas de abordagem.

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240

2.2 - Principais tipologias vegetais. Arbustos, aquáticas e forrações;

2.3 - Palmeiras, árvores e trepadeiras.

UNIDADE III

Identificação e Diagnóstico

OBJETIVO

Perceber o espaço urbano de forma sistemática; Entender a paisagem como

elemento de comunicação; Identificar os principais elementos da imagem da cidade

através de sua visão seria no espaço urbano.

CONTEÚDO

3.1 – Elementos para análise de um espaço urbano conhecido através de um mapa

cognitivo de reconhecimento de um percurso entre a sua residência e ele, avaliando:

Qualidade estética e construtiva da arquitetura que o conforma; Pontos notáveis;

Mobiliário urbano; Implantações características; Pavimentos Fluxos; Vegetação.

3.2 - Aula Externa: Análise de espaços públicos, percurso comentado

Especificações;

3.3 - O desenho paisagístico, uso de materiais, água, pedra, massas vegetais, obras

de arte e elementos construídos.

UNIDADE IV

O Projeto Paisagístico

OBJETIVO

Projetar intervenção em um espaço urbano existente na cidade do Rio de Janeiro,

confluindo com o objeto da disciplina de projeto no semestre: Estudo preliminar com

representação com técnica livre de Plantas baixas (Piso, Equipamentos e Mobiliário,

Cobertura Vegetal), Cortes, Perspectivas.

CONTEÚDO

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4.1 - Elaboração de um diagnóstico do espaço do ponto de vista funcional, infra-

estrutural e morfológico.

4.2 - Metodologia do projeto, Relações visuais e organização formal, Definição

espacial, Texturas, Materiais, Água e outros elementos de composição. Elaboração de

Partido de ocupação e diretrizes projetuais.

4.3 - Desenvolvimento projeto Paisagístico.

METODOLOGIA

Aulas teórico/prático com apresentação dos temas a serem abordados e

proposição de exercícios práticos individuais e em equipes. Exercício de Percepção

Espacial, Exercício de Análise Espacial, Estudo Preliminar de Projeto.

ATIVIDADES DISCENTES

Realizar os exercícios práticos, pesquisa de espécies vegetais, identificação de

recintos urbanos, leitura do espaço e sua aplicação no projeto.

PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO

O processo avaliativo do desempenho dos alunos será realizado através dos

seguintes instrumentos: Desenvolvimento dos exercícios propostos de acordo com o

cronograma, elaboração projeto paisagístico em áreas de transição em espaços públicos

e privados. São critérios importantes na avaliação: Participação e Interesse;

Desenvolvimento Analítico e Capacidade de Síntese; Coerência Plástica, Apresentação e

Representação gráfica do trabalho.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

ALEX, Sun. Projeto da Praça. São Paulo: Editora SENAC, 2008.

CULLEN, Gordon. A paisagem urbana. S. Paulo: Martins Fontes, 2000.

FARAH, Farah, SCHILLE Monica B., TARDIN, Raquel. Arquitetura Paisagística

Contemporânea no Brasil. São Paulo: Ed. SENAC, 2014.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

Page 242: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE …...CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO CAMPUS BARRA DA TIJUCA 2018 2 SUMÁRIO I – CONTEXTUALIZAÇÃO DA UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA..... 5 1.1 1.2.

242

ANDRADE, Rubens de; Org.. Paisagismo no Brasil: Um Campo Hegemônico em

Debate. Rio de Janeiro: RioBooks, 2014.

CHACEL, Fernando. Paisagismo e ecogênese. São Paulo: Artliber,2004.

CHING, Francis. Arquitetura: forma, espaço e ordem. S. Paulo: Martins Fontes,

2006.

LORENZI, Harri. Árvores brasileiras (v.1 e 2). São Paulo: Int. Plantarium, 2008.

LORENZI, Harri. Plantas ornamentais no Brasil. São Paulo: Int. Plantarium, 2008.

DISCIPLINA: ARQUITETURA NO BRASIL

CARGA HORÁRIA: 66 h

EMENTA

Principais momentos da arquitetura brasileira e fluminense. Arquitetura do

período colonial no Brasil e na América Latina. Arquitetura barroca, neoclássica, eclética,

moderna e contemporânea no Brasil e em especial no Rio de Janeiro. A arquitetura

habitacional: modelos, tipos e as razões da sua transformação, observando os aspectos

de sua implantação, técnicas e materiais construtivos, sistema estrutural, desempenho e

distribuição funcional. Suas relações considerando aspectos de ordem social, econômica,

política e cultural.

OBJETIVO

O curso objetiva dar noções basilares sobre a produção arquitetônica em nosso

país em suas realizações da arquitetura civil, oficial e habitacional em nossa história,

abrangendo ainda alguns aspectos da formação dos núcleos urbanos do Brasil. Procura

desenvolver a capacidade reflexiva dos alunos sobre as especificidades do fazer

arquitetônico e urbanístico no Brasil.

PROGRAMA DETALHADO

UNIDADE I

Arquitetura da fundação

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243

OBJETIVO

Explorar a origem e desenvolvimento das ocupações humanas no Brasil antes e

logo após a chegada dos colonizadores portugueses. A Arquitetura indígena, Arquitetura

militar e religiosa: fortes e conventos Arquitetura e urbanismo colonial. O barroco e suas

manifestações arquitetônicas e urbanísticas, obras paradigmáticas, em especial no Rio de

Janeiro.

CONTEÚDO

1.1 – A Arquitetura Indígena e sua relação com o meio ambiente tropical;

1.2 – Arquitetura das primeiras implantações coloniais, militares, religiosas e civís:

Arquitetura e urbanismo colonial. A cidade do Rio de Janeiro e seus aspectos

fundacionais;

1.3 – A Arquitetura barroca e suas manifestações arquitetônicas e urbanísticas.

UNIDADE II

Consolidação Nacional

OBJETIVO

Conhecer os princípios de implantação da Arquitetura no país após a criação da

Real Escola de Belas Artes. O Neoclassicismo a Arquitetura dos imigrantes e arquitetura

rural. Novas tecnologias, Arquitetura do ferro: urbanização e industrialização.

CONTEÚDO

2.1 - A linguagem neoclássica e suas primeiras expressões na Arquitetura no Brasil,

Grandjean de Montigny, a Missão Francesa e a Academia;

2.2 – Manifestações Neoclássicas em outras cidades brasileiras, a Arquitetura rural

no vale do Paraíba. A contribuição dos imigrantes europeus;

2.3 – O processo de industrialização e urbanização ao final do séc. XIX, Estruturas

e Arquitetura em aço.

UNIDADE III

A transição para o Moderno

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244

OBJETIVO

Entender o processo de gestação do movimento moderno no Brasil, a partir de

suas relações com a crescente industrialização e urbanização do país. Os modelos

europeus e a perda da hegemonia neoclássica: os Ecletismos, o Art Déco e o Art nouveau

no Brasil. A reforma de ensino na Escola Nacional de Belas Artes, Lúcio Costa e Le

Corbusier. A vanguarda do movimento moderno e suas manifestações na Arquitetura civil

e religiosa antes de Brasília.

CONTEÚDO

3.1 – Impactos da industrialização na construção dos edifícios e das cidades;

3.2 – Novos paradigmas arquitetônicos: os Ecletismos, o Art Déco e o Art nouveau;

3.3 – O surgimento do Modernismo seus primeiros embates e conquistas,

Cataguases, São Paulo (Vila Novas Artigas, Lina Bo Bardi), Rio de Janeiro (Oscar Niemeyer,

Irmãos Roberto, A. E. Reidy, Jorge Moreira), Belo Horizonte (Pampulha), Recife (Luis

Nunes).

UNIDADE IV

Construção e Crise

OBJETIVO

Discutir os conceitos e rumos da Arquitetura no Brasil após o advento de Brasília.

Transformações nas cidades brasileiras. Novas tecnologias, aço e concreto, grandes vãos,

materiais em bruto. A crítica ao movimento na virada do séc. XXI.

CONTEÚDO

4.1 – Brasília e seus desdobramentos na arquitetura e na cidade brasileira;

4.2 – Reflexos das novas técnicas, Arquitetura “brutalista” e “High Tech” (Paulo

Mendes da Rocha, Sérgio Bernardes, Índio da Costa e outros);

4.3 – Esgotamento e crítica do movimento moderno em fins do séc. XX (Joaquim

Guedes, Éolo Maia, L. P. Conde, Lelé e outros).

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METODOLOGIA

Aulas expositivas ilustradas utilizando recursos áudio visuais, Seminários,

Trabalhos de pesquisa e Atividades Estruturantes com atividades tais como: leituras,

resolução de exercícios, elaboração de relatórios e fichamentos de textos)

ATIVIDADES DISCENTES

Realizar leituras dirigidas de livros e textos referentes aos períodos da história da

arquitetura estudados; Produzir resenhas a partir dos artigos científicos lidos e de textos

sobre a história e teoria da arquitetura no Brasil; Pesquisar os temas abordados em sala

a partir de vídeos e visitas a exposições em cartaz na cidade.

Estudos de Caso.

PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇAO

A1 - Prova escrita, presencial e individual, contemplando todo o conteúdo

ministrado.

A2 - Prova escrita, presencial e individual, contemplando todo o conteúdo

ministrado.

A3 - Prova escrita, presencial e individual, contemplando todo o conteúdo

ministrado.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BRUAND, Yves. Arquitetura Contemporânea no Brasil. São Paulo, Perspectiva,

1996.

REIS FILHO, Nestor Goulart. Quadro da arquitetura no Brasil. São Paulo:

Perspectiva, 2014.

SEGRE, Roberto. Jovens Arquitetos – Brasil. Rio de Janeiro: Viana & Mosley, 2004

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

MONTANER, Josep Maria. Depois do Movimento Moderno: arquitetura da

segunda metade do século XX. Editora GG BR - Gustavo Gil, 2014.

ARTIGAS, J. B. V. Os Caminhos da Arquitetura. São Paulo: Ed. Pini, 1990.

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246

NASCIMENTO, Flavia Brito do. Blocos de Memória: habitação social, arquitetura

moderna e patrimônio cultural. Editora EDUSP, 2016.

ABREU, Mauricio de Almeida. A Evolução Urbana do Rio de Janeiro. Instituto

Pereira Passos, 4ª ed., 2013

MINDLIN, H. Arquitetura moderna no Brasil. Rio de Janeiro: Aeroplano/IPHAN,

2000.

DISCIPLINA: INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS

CARGA HORÁRIA: 66 h

EMENTA

Normatização, projeto e execução de instalações prediais; instalações prediais de

água fria; instalações preventivas contra incêndio e pânico; instalações prediais de água

quente e fontes alternativas de geração de aquecimento; instalações prediais de

esgotamento sanitário; sistemas de captação de águas pluviais e sua reutilização.

OBJETIVO

Elaborar projetos e coordenar a execução das instalações prediais

hidrossanitárias, levando em consideração as orientações da ABNT e a otimização do uso

dos recursos hídricos.

PROGRAMA DETALHADO

UNIDADE I

Introdução ao Estudo das Instalações Prediais. Água Fria

OBJETIVO

Reconhecer a aplicação da disciplina em uma unidade multifamiliar ou não.

Realizar dimensionamento de instalações hidrossanitárias.

CONTEÚDO

1.1 – Objetivo e aplicação das instalações prediais hidrossanitárias. Instalações

hidrossanitárias e saneamento básico. A normalização em instalações prediais.

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247

1.2 – Elementos de uma instalação predial de água fria. Tecnologia de materiais utilizados

em instalações prediais de água fria.

1.3 – Dimensionamento de instalação predial de água fria. Estação elevatória.

UNIDADE II

Instalação Hidráulica de Água Quente

OBJETIVO

Realizar dimensionamento de instalações de água quente.

CONTEÚDO

2.1 – Uso e Consumo de água quente. Tecnologia de materiais utilizados em instalações

prediais de água quente. Sistemas de aquecimento. Dimensionamento de sistema

de aquecimento solar de água.

2.2 – Sistemas de aquecimento.

2.3 – Dimensionamento de sistema de aquecimento solar de água.

UNIDADE III

Instalação de Esgoto Sanitário

OBJETIVO

Realizar o dimensionamento de instalações de esgotamento sanitário.

CONTEÚDO

3.1 – Elementos de uma instalação predial de esgoto sanitário.

3.2 – Tecnologia de materiais utilizados em instalações prediais de esgoto.

3.3 – Dimensionamento de instalação predial de esgoto.

UNIDADE IV

Sistema de captação de Águas Pluviais

OBJETIVO

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248

Realizar o dimensionamento de canais de águas pluviais.

CONTEÚDO

4.1 – Elementos de Sistemas de Captação de Águas Pluviais. Tecnologia de materiais

utilizados em sistema de captação de águas pluviais.

4.2 – Dimensionamento de sistema predial de captação de águas pluviais.

4.3 – Reservatórios de retardo e de reuso de água pluviais.

METODOLOGIA

A metodologia utilizada visa a preparar os alunos para realizar dimensionamento,

executar obras e interpretar e elaborar projetos de instalações hidrossanitárias, de

acordo com as normas da ABNT. A dinâmica das aulas serão as seguintes: aula expositiva

e dialogada, resolução de exercícios individualmente e em grupo, estudo de casos,

seminários.

ATIVIDADES DISCENTES

Leitura e discussão de artigos científicos. Desenvolvimento de trabalho de

pesquisa teórica. Apresentação de seminário.

PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇAO

Realização de duas provas escritas, podendo contar com trabalhos individuais ou

em grupos, respeitando as normas da Universidade.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CARVALHO Jr., R. de. Instalações hidraúlicas e o projeto de arquitetura. São

Paulo: Blücher, 2013.

CREDER, H. Instalações hidráulicas e sanitárias. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC; São

Paulo: LIVROS TÉCNICOS E CIENTÍFICOS, 2006.

GRIBBIN, J. E. Introdução à hidráulica, hidrologia e gestão de águas pluviais. São

Paulo: Cengage Learning, 2009.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

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249

ANJOS JÚNIOR, A. H. dos. Gestão estratégica do saneamento. São Paulo: Manole,

2011.

AZEVEDO NETTO, José Martiniano de. Manual de hidráulica. 8. ed., São Paulo: E.

Blücher, 2005

GARCEZ, Lucas Nogueira. Elementos de engenharia hidráulica e sanitária. 2. ed.,

São Paulo: E. Blücher, 2006.

MACINTYRE, A. J. Instalações hidráulicas: prediais e industriais. 4. ed. Rio de

Janeiro: LTC, 2010.

PHILIPPI JÚNIOR, A.; GALVÃO JR, A. de C. (Ed). Gestão do saneamento básico:

abastecimento de água e esgotamento sanitário. Barueri, SP: Manole, 2012.

DISCIPLINA: ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO

CARGA HORÁRIA: 66 h

EMENTA

As possibilidades do uso estrutural do concreto armado e sua inserção na história

da tecnologia das edificações. Estudo da composição do concreto (traços) e do aço (tipos)

usados no concreto armado. Princípios de verificação de segurança. Estados Limites.

Aderência e Ancoragem. Dimensionamento à flexão. Dimensionamento ao esforço

cortante. Dimensionamento e detalhamento dos elementos estruturais em concreto

armado: vigas lajes, vigas isostáticas e hiperestáticas, pilares. Emprego de software

específico para análise de esforços em edificações.

OBJETIVO

Entender e visualizar o funcionamento dos sistemas de concreto e ser capaz de

dimensioná-los, através de exemplos práticos para cálculo, dimensionamento e

detalhamento. Identificar as características estruturais do concreto armado,

desenvolvendo a capacidade de utilizar o conhecimento teórico das estruturas na

concepção do espaço arquitetônico. Compreender os conceitos de procedimento de

cálculo, estados-limites, ações e suas combinações, principalmente as condições de

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250

equilíbrio, os estados de tensão, a resistência e a deformação, determinados pela ação

das cargas e forças atuantes nas mesmas.

PROGRAMA DETALHADO

UNIDADE I

Introdução ao estudo das Estruturas de Concreto Armado

OBJETIVO

Compreender e aplicar as características materiais e mecânicas do aço e do

concreto, assim das composições estruturais do concreto armado. Compreender o

procedimento de cálculo, estados-limites, ações e suas combinações. Reconhecer e

analisar a teoria do estado limite último de esgotamento da capacidade resistente para

as seções transversais submetidas à flexão simples normal. Analisar as seções

retangulares, com armaduras simples e duplas.

CONTEÚDO

1.1 - Introdução. História do concreto armado Materiais usados na fabricação.

Dosagem. Características mecânicas. Características geológicas. Normas ABNT

1.2 - Estado limites do concreto e critérios de segurança

1.3 - Dimensionamento das peças no estado limite último. Hipótese de cálculo.

Gráfico de possíveis distribuições de deformações em uma seção. Dimensionamento à

flexão simples. Armadura mínima e máxima à flexão.

UNIDADE II

Detalhamento das Vigas

OBJETIVO

Entender o processo do cálculo das armaduras transversais, elemento resistente

ao cisalhamento. Compreender o processo do detalhamento da armadura na seção

transversal e ao longo da viga.

CONTEÚDO

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2.1 - Cisalhamento. Princípios básicos. Limites da tensão de cisalhamento

convencional do concreto. Cálculo da armadura de cisalhamento. Percentagem da

armadura longitudinal. Cálculo da armadura.

2.2 - Ancoragem. Generalidades. Zonas de boa e má aderência. Escoramento.

Tensões últimas de aderência

2.3 - Comprimento de ancoragem reta por aderência das barras tracionadas e

comprimidas. Ancoragem de barras dobradas. Barras curvadas. Ganchos. Emenda das

barras: por transpasse, por luvas, por soldas. Ancoragens em laços.

UNIDADE III

Pavimentos em Lajes

OBJETIVO

Conhecer os tipos de lajes. Analisar a teoria e os processos de cálculo de lajes à

flexão e o detalhamento de cálculo da armadura resultante.

CONTEÚDO

3.1 - Conceito. Vão teórico. Lajes maciças, nervuradas, pré-moldadas Tipos de

apoio. Classificação. Cargas das lajes nas vigas.

3.2 - Cargas atuantes. Cargas acidentais. Espessura das lajes de edifícios.

Limitações para flecha de edifícios.

3.3 - Calculo de flechas em lajes. Lajes em balanços. Calculo de lajes em bordo

livre.

UNIDADE IV

ESTRUTURAS DE PILARES

OBJETIVO

Calcular e detalhar a armadura dos pilares de uma edificação.

CONTEÚDO

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4.1 - Pilares de edifício. Excentricidades de cargas. Definição. Classificação.

Domínio de cálculo.

4.2 - Prescrições da norma brasileira NBR6118. Dimensionamento e detalhamento

da armadura. Pilares curtos.

4.3 - Compressão centrada. Pilares esbeltos. Critérios simplificados da Norma

Brasileira para a flexão composta.

METODOLOGIA

A metodologia utilizada visa a preparar os alunos para realizar dimensionamento,

executar obras e interpretar e elaborar projetos de estruturas de concreto armado, de

acordo com as normas da ABNT. A dinâmica das aulas serão as seguintes: aula expositiva

e dialogada, resolução de exercícios individualmente e em grupo, estudo de casos,

seminários. Visita a canteiro de obras, com o objetivo de analisar “in loco” os elementos

estruturais em concreto armado, seus respectivos dimensionamentos e armaduras.

ATIVIDADES DISCENTES

Resolver problemas práticos e estudos de casos que envolvam projetos que

possam permitir através de demonstrações e experiências, a fixação dos conteúdos

trabalhados.

PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇAO

Realização de duas provas escritas, podendo contar com trabalhos individuais ou

em grupos, respeitando as normas da Universidade.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ARAÚJO, J.M.- Curso de concreto armado. 1ª Ed. Editora Dunas, v.1 e 2, 2003.

CARVALHO, Roberto Chust; FIGUEIREDO F°., Jasson Rodrigues de. Cálculo e

detalhamento de estruturas usuais de concreto armado: segundo a NBR 6118:2003. 3.

ed. São Carlos: EDUFSCar, 2007.

REBELLO, Yopanan C.P., A concepção estrutural e a Arquitetura, São Paulo:

Zigurate Editora, 2001.

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BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ARAÚJO, J.M.- Projeto estrutural de edifícios em concreto armado. 1.ed., São

Paulo :Dunas, 2004.

MARGARIDO, Alúzio Fontana, Fundamentos de Estruturas – Um programa para

arquitetos e engenheiros que se iniciam no estudo das estruturas, São Paulo: Zigurate

Editora, 2001.

ROCHA, Aderson Moreira, Concreto Armado (Volumes I e II), São Paulo: Editora

Nobel, 1989.

BOTELHO, Manoel Henrique Campos; MARCHETTI, Osvaldemar. Concreto armado

eu te amo. Vol. I. 8a Ed.. São Paulo: Edgard Blücher, 2015.

REBELLO,Yopanan C. P.. Fundações - Guia Prático de Projeto, Execução e

Dimensionamento. São Paulo: Zigurate, 2008.

DISCIPLINA: TOPOGRAFIA

CARGA HORÁRIA: 66 h

EMENTA

Problema geral da Topografia. Ângulos horizontais e verticais. Medição de

distâncias. Nivelamento geométrico e trigonométrico. Planimetria. Altimetria.

Nivelamento geométrico e trigonométrico. Aplicações na Engenharia Civil. Conceitos

básicos de sensoriamento remoto e fotointerpretação. Atividades práticas.

OBJETIVO

Conhecer técnicas topográficas para cálculos de levantamentos planimétricos e

altimétricos. Consolidar conhecimentos de geometria clássica.

PROGRAMA DETALHADO

UNIDADE I

Problema geral da Topografia – Ângulos horizontais e verticais

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254

OBJETIVO

Reconhecer a importância e aspectos do estudo da topografia para a Arquitetura.

CONTEÚDO

1.1 – Distinção entre Topografia e Geodésia. Problema geral da Topografia.

Representação plana. Forma e dimensões da Terra. Elipsóide de referência internacional.

Sistemas de coordenadas geográficas e geodésicas. Sistemas de coordenadas

topográficas e UTM.

1.2 – Azimute verdadeiro ou geográfico. Triangulações e poligonações

topográficas. Escalas. Curvas de nível. Topologia. Mapeamento cartográfico através de

cartas topográficas no Brasil. Cálculo topográfico: distância reduzida ao horizonte,

desnível, altitudes e coordenadas topográficas. Relação entre azimutes planos e

verdadeiros. Magnetismo terrestre. Convergência de meridianos e declinação magnética.

Azimute magnético. Bússola. Mapa isogônico. Rumo magnético. Relação entre as três

direções de referência: norte de quadrícula, norte magnético e norte geográfico ou

verdadeiro.

1.3 – Medição de ângulos. Ângulos horizontais e verticais. Métodos de

determinação de estimativas. Processos iterativos. Erros associados às medições

angulares.

UNIDADE II

Medição de distâncias

OBJETIVO

Aplicar os instrumentos de medição às diferentes técnicas de levantamentos de

dados.

CONTEÚDO

2.1 – Diastimetria. Medição direta de distâncias, alinhamentos e balizas.

2.2 – Estadimetria. Medição indireta de distâncias utilizando a mira estadimétrica.

2.3 – Redução de distância ao horizonte.

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UNIDADE III

Problemas de Topografia

OBJETIVO

Classificar os diferentes tipos de planificação.

CONTEÚDO

3.1 – Generalidades. Superfícies de nível. Esfericidade e refração terrestre.

Classificação geral dos nivelamentos. Sinais topográficos e geodésicos.

3.2 – Contra-nivelamento.Nivelamento trigonométrico.

3.3 – Nivelamento geométrico (linear e Irradiado).

Noções de nivelamento barométrico e hidrostático

UNIDADE IV

Rochas e minerais

OBJETIVO

Compreender os determinantesda necessidade do transporte de coordenadas.

CONTEÚDO

4.1 – Determinação analítica do azimute plano.

4.2 – Determinação analítica da distância topográfica entre dois pontos.

4.3 – Transporte de coordenadas topográficas

METODOLOGIA

Aulas expositivas com utilização de datashow e aulas de campo com utilização de

estação total e teodolito.

ATIVIDADES DISCENTES

Desenvolvimento de trabalho de pesquisa teórica. Desenvolvimento de trabalhos

práticos de levantamento topográfico. Exercícios de cálculo e desenho topográfico.

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PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇAO

Realização de duas provas escritas, podendo contar com trabalhos individuais ou

em grupos, respeitando as normas da Universidade.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BORGES, Alberto de Campos. Exercícios de topografia. 3. ed. rev. e ampl., São

Paulo: E. Blücher, 2008.

CASACA, João Martins; MATOS, João Luís de; DIAS, José Miguel Baio. Topografia

geral. Rio de Janeiro: LTC, 2007.

NOVO, Evlyn M L de Moraes. Sensoriamento remoto. 4. ed., 2010.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ABNT. NBR 13133: Execução de levantamento topográfico – procedimento. Rio

de Janeiro: ABNT, 1994.

BORGES, Alberto de Campos. Topografia: aplicada à engenharia civil. 2. ed. rev. e

ampl. São Paulo: E. Blücher, 2008.

FITZ, Paulo Roberto. Geoprocessamento sem Complicação. São Paulo: Oficina de

Textos, 2008

KUX, Herman. Sensoriamento Remoto E SIG Avançados. 2. ed., Oficina de Textos,

2007.

MCCORMAC, Jack. Topografia. 5.ed., Rio de Janeiro: LTC, 2000.

DISCIPLINA: PROJETO: COMPLEXO MULTIFUNCIONAL

CARGA HORÁRIA: 154 h

EMENTA

Análise e discussão de edificações de uso misto e de modelos de cidade com

separação de usos e de cidades com superposição de usos. Distinções entre as edificações

de uso misto e edificações híbridas. Análise e identificação de demandas. Análise do

contexto local para elaboração do programa de necessidades e da proposta de inserção

urbana do edifício. Identificação de potenciais e conflitos decorrentes da superposição de

usos nas soluções propostas. Análise da pertinência das propostas como contribuição

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257

para a solução de problemas e melhoria da vida nas cidades. Utilização de sistemas

estruturais mistos.

OBJETIVO

Investigar as potencialidades das edificações híbridas e de uso misto como

resposta às demandas urbanas contemporâneas. Criar e desenvolver projeto de

edificações híbridas a partir da identificação analisando criticamente da multiplicidade e

superposição de demandas de um contexto determinado. Analisar e articular os usos e

apropriações dos espaços internos e externos do edifício a partir de suas relações com o

contexto urbano (composição da paisagem e do ambiente urbano). Compreender e

relacionar forma e linguagem arquitetônica, com ênfase no aspecto simbólico e na

integração com os sistemas estruturais e construtivos (indissociabilidade entre forma e

solução tecnológica).

PROGRAMA DETALHADO

UNIDADE I

Análise Pós Ocupação

OBJETIVO

Compreender, através de metodologia analítica calcada em elementos gráficos e

da avaliação de edifícios para fins escolares através de diagnósticos de utilização,

conservação, adequação, acessibilidade, controle, flexibilidade. Utilizar o desenho como

suporte visual do pensamento crítico.

CONTEÚDO

1.1 – Metodologias de análise Pós-ocupacional de edifícios de uso público;

1.2 – Avaliação do Sistema Estrutural, Cobertura, Iluminação Natural, Acessos,

Implantação, Circulação/Espaço uso, Interior/Exterior, Setores Funcionais;

1.3 – Avaliação de tipologias edilícias voltadas para uso coletivo: circulações e

espaços de uso comuns verticais e horizontais, áreas e setores da edificação, fluxos e

conexões espaciais.

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258

UNIDADE II

Contexto e tipo

OBJETIVO

Analisar o sítio em seus aspectos relevantes para implantação: forma do lote,

entorno construído - morfologia e usos – acessibilidade, vegetação, orientação solar.

Analisar criticamente a legislação edilícia para fins de uso coletivo, suas viabilidades,

potencialidade e limitações. Estudar alternativas tipológicas adequadas ás análises

efetuadas.

CONTEÚDO

2.1 – O sítio e seus impactos endógenos e exógenos;

2.2 – O Código edilício: potenciais e limitações locais – gabaritos, afastamentos,

requisitos espaciais;

2.3 – Estudo tipológico de ordenação ocupacional do terreno.

UNIDADE III

Estudos de Partido

OBJETIVO

Estudar a implantação de uma edificação ou conjunto de edificações para uso

coletivo, a partir de experimentação projetual, utilizado os artifícios do desenho e da

modelagem, percebendo criticamente suas consequências locacionais, materiais e

estruturais. Definir os princípios funcionais, construtivos e formais da edificação.

CONTEÚDO

3.1 - Implantação em terreno real, relações com o entorno construido;

3.2 – Relação entre tipo e estrutura, volumetria e materialidade;

3.3 – Sistemas construtivos em aço. Coberturas para grandes vãos.

UNIDADE IV

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259

Estudo preliminar

OBJETIVO

Desenvolver os aspectos funcionais, construtivos e plástico/espaciais desdobrados

pela decisão de Partido anterior, atendo-se a coerência entre as partes e o todo e os

princípios projetuais orientadores.

CONTEÚDO

4.1- Desenvolvimento do Partido: exploração funcional;

4.2- Desenvolvimento do Partido: exploração construtiva;

4.3- Desenvolvimento do Partido: exploração plástico/espacial.

METODOLOGIA

Aulas expositivas utilizando recursos áudio visuais e desenvolvimento de trabalhos

práticos individuais (em sala de aula e em casa), utilizando o debate coletivo como

qualificador e instigador dos resultados.

ATIVIDADES DISCENTES

Realizar os exercícios práticos de criação propostos em sala de aula, consolidando

operativamente conceitos e experimentando seu comportamento formal, utilizando

ferramentas convencionais de desenho e execução de modelos tridimensionais em

materiais variados.

PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇAO

O processo avaliativo do desempenho dos alunos será realizado através dos

seguintes instrumentos: execução de trabalhos práticos com desenvolvimento de

desenhos e modelos tridimensionais por meios manuais.

Registro do processo de desenvolvimento e resultados dos trabalhos em caderno

de anotações gráficas, fotografias e vídeos.

Cada Unidade será avaliada em seu processo (4 pts.), resultado (3 pts.) e

apresentação (3 pts), valendo as avaliações das três primeiras Unidades 10 pontos com

peso 1 e da Unidade IV 10 pontos com peso 2. A média dos pontos configurará o A4.

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BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ROGERS, Richard; GUMUCHDJIAN, Philip. Cidades para um pequeno planeta.

Barcelona: Editora Gustavo Gili, 2001

RUTMAN, Jacques. Edifícios comerciais e espaços corporativos: Projetos e

detalhes. São Paulo: J. J. Carol Editora, 2016.

SEGAWA, Hugo. Arquitetura no Brasil 1900-1990. São Paulo: EDUSP,1997.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

DUARTE, Fábio; QUANDT, Carlos; SOUZA, Queila. - O Tempo Das Redes. 1ª edição.

São Paulo: Editora Perspectiva, 2008.

GEHL, Jan.; SVARRE, Birgitte. A vida na cidade: Como estudar. São Paulo: Editora

Perspectiva, 2018.

UNWIN, Simon. Vinte Edifícios que todo Arquiteto deve compreender. São Paulo:

WMF Martins, 2013.

GEHL, Jan. Cidade para pessoas. São Paulo: Perspectiva, 2014.

LASSANCE, G.; VARELLA, P.; CAPILLÉ, C.C. Rio Metropolitano: guia para uma

arquitetura. Rio de Janeiro: Rio Books, 2012

DISCIPLINA: FILOSOFIA

CARGA HORÁRIA: 66 h

EMENTA

Estudos da condição humana. Filosofia e compreensão do mundo. Elaboração do

pensamento filosófico. Reflexão crítica sobre os problemas da atualidade. O

desenvolvimento técnico e científico. A complexidade do pensamento contemporâneo.

OBJETIVO

Identificar as características básicas que tornam o homem um ser de cultura.

Distinguir os elementos da constituição lógica do raciocínio. Descrever os sistemas

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261

clássicos da filosofia e sua relação com o mundo concreto. Elaborar uma reflexão crítica

acerca do conhecimento, da ética e das novas tecnologias que se interpenetram e

interagem no mundo globalizado.

PROGRAMA DETALHADO

UNIDADE I

A Condição Humana

OBJETIVO

Avaliar o papel da cultura, da linguagem e do trabalho na formação do homem.

Relacionar as transformações da técnica com o desenvolvimento das sociedades.

Examinar as concepções de homem no decorrer de seu percurso histórico.

CONTEÚDO

1.1 - Natureza e Cultura

1.2 - Relações entre técnica e sociedade

1.3 - O homem: uma perspectiva filosófica

UNIDADE II

A Propedêutica filosófica

OBJETIVO

Analisar o processo de construção do pensamento lógico. Identificar os princípios

que fundamentam as regras do raciocínio válido. Identificar os diversos tipos e

possibilidades do conhecimento

CONTEÚDO

2.1 - Organização formal do pensamento.

2.2 - O raciocínio lógico.

2.3 - Condições do conhecimento.

UNIDADE III

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262

A elaboração do pensamento filosófico

OBJETIVO

Relacionar as diferentes correntes clássicas da Filosofia com a realidade

concreta.Justificar as regras metodológicas que alicerçam as concepções de

razão.Analisar as questões contemporâneas à luz da reflexão filosófica.

CONTEÚDO

3.1 – Filosofia e Realidade

3.2 - A Questão do Método e os Fundamentos da Razão.

3.3 - A Complexidade do Pensamento Contemporâneo.

UNIDADE IV

Filosofia, ciência e questões epstemológicas

OBJETIVO

Identificar o vínculo entre a atividade filosófica e os problemas da existência

humana, promovendo a interação entre filosofia, responsabilidade científica, ética e

conhecimento.

CONTEÚDO

4.1 - Filosofia e desenvolvimento científico.

4.2 - Concepções Éticas.

4.3 - Globalização e conhecimento.

METODOLOGIA

A metodologia adotada é predominantemente a distância, mediada por um

Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) e acompanhada por uma equipe que envolve o

Tutor a distância, Tutor presencial, Monitor e Coordenação. O conteúdo da disciplina será

discutido no AVA, sendo apresentado através de várias mídias, incluindo textos, imagens,

animações, vídeos e livros, tanto impressos como digitais. As atividades serão

apresentadas e realizadas no AVA, envolvendo sessões de autoestudo, interação com os

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263

colegas, com o Tutor e com o Monitor através de fóruns e outros meios, bem como

avaliações on-line. Para a construção do seu conhecimento é indispensável a leitura dos

trechos indicados do livro didático e da bibliografia complementar, assistir às videoaulas,

participar dos fóruns de discussão e realizar todas as atividades indicadas no roteiro de

estudos e no PID.

ATIVIDADES DISCENTES

Entre as atividades desenvolvidas pelos alunos estão: participação regular e

relevante nos fóruns temáticos de discussão mediados pelos professores; resolução de

listas de exercícios propostos; execução de atividades colaborativas realizadas em grupo;

pesquisa sobre os temas abordados pelo programa e discutidos nos fóruns temáticos no

conteúdo didático disponibilizado no AVA, no livro texto da disciplina e na bibliografia

complementar.

PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO

As avaliações da disciplina têm como foco a aprendizagem do aluno,

comprometendo-se com seu desempenho e construção do saber. Os critérios adotados

permitem aos tutores e à equipe pedagógica acompanhar e favorecer a aprendizagem do

aluno.

A avaliação da disciplina envolve: realização de, no mínimo, 75% das atividades

on-line; avaliações on-line realizadas no AVA (peso 4); avaliação presencial (peso 6).

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 1996.

MARCONDES, Danilo. Iniciação à História da Filosofia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar

Editor, 1997.

MATTAR, João. Filosofia. São Paulo: Pearson Educacional do Brasil, 2012.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

CHÂTELET, François. Uma História da Razão. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor,

1994.

COTRIM, Gilberto. Fundamentos da Filosofia. São Paulo: Saraiva, 1999.

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264

JAEGER, Werner. Paidéia – A Formação do Homem Grego. São Paulo: Martins

Fontes, 1995.

LADRIÈRE, Jean. Os desafios da Racionalidade. Petrópolis: Vozes, 1979.

SANTOS, Boaventura de Souza. Um Discurso sobre as Ciências. Porto:

Afrontamento, 2001.

6º PERÍODO

DISCIPLINAS: URBANISMO I

CARGA HORÁRIA: 66 h

PERÍODO: 6º / 5º (inclusão)

EMENTA

Urbanismo: conceitos e teorias da cidade. O espaço urbano como lugar da

conformação física dos conflitos socioculturais e econômicos: seus agentes modeladores

e suas lógicas de estruturação. As teorias urbanísticas e a contribuição dos arquitetos.

Entendimento de Morfologia Urbana nas relações entre espaços públicos e privados,

construídos e não construídos, sistemas de mobilidade e infra-estrutura. Os processos de

percepção, análise e diagnóstico do espaço urbano em sua complexidade de formas, usos

e significados; sua importância nos métodos de desenho e planejamento da cidade e sua

paisagem e meio ambiente. Dinâmica do crescimento urbano: forma, função e estrutura

urbana. Planos Diretores e Estratégicos. Expansão e preservação do tecido urbano,

padrões de estruturação de seus usos e parcelamento. Técnicas de representação gráfica

para análises e proposições urbanísticas.

OBJETIVO

Conhecer conceitos e teorias atinentes ao estudo das cidades em sua

complexidade morfológica, e em suas dinâmicas de transformação. Adquirir ferramental

metodológico para leitura, análise e diagnóstico do espaço entendido como parte do

processo de concepção de intervenções no planejamento e no desenho urbano.

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265

PROPOSTA DE PROGRAMA DETALHADO

UNIDADE I

Conceituação Geral

Cidade como obra coletiva; Diferença social / centralização do poder. Paradoxos

contemporâneos da centralidade. Crescimento desordenado das cidades. Intervenção do

Estado sobre o espaço urbano. Movimentos sociais urbanos. A cidade do consumo pós-

industrial: cenário mundial e brasileiro. O Estatuto da Cidade. Os planos diretores. Plano

estratégico A polêmica entre Plano e Projeto. Loteamentos clandestinos e favelas.

Crescimento metropolitano. Barra da Tijuca: verticalização da zona sul, expansão à beira-

mar, o Plano Lúcio Costa. Distinção entre espaço público e privado

UNIDADE II

Elementos de Estrutura Urbana e seu Diagnóstico

Estrutura dos fatos urbanos: a cidade como artefato e sua inserção territorial. A

forma das cidades e suas dimensões: a metrópole, seus distritos, bairros, o quarteirão e

a rua. Elementos patológicos e propulsores. Elementos primários e áreas-residência.

Estrutura viária e outras infra-estruturas. Importância do diagnóstico e do conhecimento

da realidade como parte do projeto. Recorte e objetivos. Categorias, qualidade e

quantidade de dados. Fontes de pesquisa, diretas e indiretas. Levantamento de campo,

pesquisa bibliográfica / iconográfica, entrevistas: questões geográficas, históricas,

fundiárias, funcionais, infra-estruturais, de mobilidade, ambientais, paisagísticas,

morfológicas, sócio-economicas e políticas. Elaboração de gráficos e mapas temáticos

UNIDADE III

A forma urbana e sua produção

A interdisciplinaridade no entendimento do fato urbano. Cidade como

arquitetura. Espaço e forma: definição de limites. A forma no tempo: permanências,

tendências. Elementos morfológicos do espaço urbano: topografia, solo, pavimento, o

edifício, a via, o lote, o quarteirão, o traçado e divisão fundiária de espaço

público/privado, o monumento, a praça, o largo, os centros cívicos, de lazer e comércio,

a vegetação, os parques urbanos os elementos infra-estruturais. Os produtores do espaço

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266

urbano: o Capital e seu modo de produção, o Estado e a gestão de sua reprodução, os

Grupos sociais e a pressão das forças produtivas

UNIDADE IV

Leitura e representação do Espaço Urbano

A sintaxe espacial urbana ou as propriedades significativas do espaço urbano.

Proposta de intervenção e identificação e integração com o locus urbano.

Questionamento da atitude demiúrgica do arquiteto urbanista. Padrões de difusão,

modulação e convergência, e as dimensões sociais da cidade. Cidade como criação

coletiva. A forma como resultado de um confronto de forças. Construção da imagem da

cidade. Conceito de Lugar e Genius Loci. Análise da divisão fundiária do solo urbano.

Compreensão das políticas públicas que administram os conflitos de ocupação do solo

urbano.

METODOLOGIA

Aulas expositivas ilustradas utilizando recursos áudio visuais, Seminários,

Trabalhos de pesquisa e outras atividades de apoio à aula: leituras e fichamentos de

textos, análises e diagnósticos com elaboração de relatórios e documentos cadastrais.

ATIVIDADES DISCENTES

Realizar leituras dirigidas de livros e textos referentes aos fundamentos teóricos

abordados; Produzir resenhas a partir dos títulos e artigos científicos lidos; Pesquisar os

temas abordados em sala a partir de vídeos e visitas a exposições em cartaz na cidade.

Elaborar estudos crítico de casos.

PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇAO

A1 - Prova escrita, presencial e individual, contemplando todo o conteúdo

ministrado.

A2 - Prova escrita, presencial e individual, contemplando todo o conteúdo

ministrado.

A3 - Prova escrita, presencial e individual, contemplando todo o conteúdo

ministrado.

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267

Trabalhos e tarefas solicitadas terão suas avaliações incorporadas ao resultado das

provas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

GOTTDIENER, Mark. A produção social do espaço urbano. 2ª ed. São Paulo:

EdUSP, 2010.

CASTEX, Jean / DEPAULE, Jean-Charles / PANERAI, Philippe. Formas Urbanas - A

Dissolução da Quadra. São Paulo, Bookman, 2013

COSTA, Staël de Alvarenga Pereira; NETTO, Maria Manoela Gimmler.

Fundamentos de Morfologia Urbana. Belo Horizonte: C/ Arte, 2016.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CHOAY,Francoise. O Urbanismo - Utopias Realidades. São Paulo: Perspectiva, 2013.

SECCHI, Bernardo. Primeira Lição de Urbanismo. São Paulo: Perspectiva, 2006.

LACAZE, Jean Paul. Os métodos do urbanismo. Campinas: Papirus, 2002.

ROLNIK, Raquel. O que é cidade. 2ª Ed. São Paulo: Ed. Brasiliense, 1988.

TUAN, Y. Espaço e lugar: a perspectiva da experiência. São Paulo: Difel, 1983

DISCIPLINA: HISTÓRIA DAS CIDADES

CARGA HORÁRIA: 66 h

PERÍODO: 6º / 5º (inclusão)

EMENTA

A cidade como fato e projeto na história. Definições e conceitos básicos do fato

urbano. Origem e desenvolvimento das cidades da antiguidade à renascença. A

concepção de cidade ideal, as reformas barrocas, a cidade mercantilista e suas

manifestações na América do Sul colonial e no Brasil em especial. O impacto da revolução

industrial, os utopistas e suas propostas para a cidade capitalista no séc. XIX. Urbanização,

metropolização, a cidade moderna e suas influências no Brasil, com destaque para o Rio

de Janeiro. A cidade pós-moderna e sua crítica.

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268

OBJETIVO

Compreender e identificar o processo histórico de formação das cidades e das

teorias urbanísticas de suas origens ao estado atual.

Conhecer os processos socioeconômicos que participam desta formação e como

atuam no território urbano.

PROGRAMA DETALHADO

UNIDADE I

Cidade Antiga e Medievo

OBJETIVO

Compreender a história antiga da arte desde o Egito até o fim do Império Romano.

CONTEÚDO

1.1 Origens da cidade e dos assentamentos humanos no Paleolítico e no Neolítico.

As primeiras cidades na mesopotâmia e antigo Egito;

1.2 As cidades helenísticas: pensamento e estrutura espacial da polis grega e da

urbe romana e suas reproduções coloniais;

1.3 A cidade no medievo e suas expressões europeias.

UNIDADE II

Renascimento e Expansão Mercantilista

OBJETIVO

Identificar e compreender as formas de estruturação do espaço urbano durante a

formação do mundo moderno.

CONTEÚDO

2.1 As cidades no Renascimento, os tratados urbanísticos e o pensamento

neoclássico no urbanismo;

2.2 A cidade barroca e a construção do cenário urbano. As expansões urbanas

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269

extramuros no período iluminista. As cidades do comércio marítimo nos vários

continentes;

2.3 As cidades da América Pré‐Colombiana e as novas cidades coloniais europeias

em solo americano.

UNIDADE III

Cidade Industrial

OBJETIVO

Compreender as transformações urbanas e suas problemáticas na Europa e

Américas durante o período da implantação e consolidação da Revolução Industrial.

CONTEÚDO

III.1. O crescimento das cidades européias e o impacto da indústria no solo urbano

em fins do séc. XVII e início séc. XIX: desdobramentos espaciais e infraestruturais;

III.2. As respostas ao cenário apresentado: reformas urbanas, utopias e

experiências alternativas;

III.3. As cidades brasileiras no período imperial e republicano frente aos impactos

da industrialização tardia, com atenção especial à cidade do Rio de Janeiro.

Unidade IV

A Cidade Moderna e Atual

Objetivo

Acompanhar as transformações do espaço das cidades ao longo do séc. XX e

entender os paradigmas do pensamento urbanístico atinentes a elas, seus

desdobramentos e impactos na atualidade.

CONTEÚDO

4.1 – As respostas do pensamento moderno às questões urbanas da cidade

industrial e seus paradigmas. A contribuição brasileira e seus paralelos em solo carioca;

4.2 – A consolidação hegemônica do urbanismo moderno e a crítica pós moderna;

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270

4.3 – Desafios e perspectivas das cidades hoje.

METODOLOGIA

Aulas expositivas utilizando recursos áudio visuais e desenvolvimento de

Atividades de Formação Extra Classe (AFECs) individuais, utilizando o debate coletivo

como qualificador e instigador dos resultados.

ATIVIDADES DISCENTES

Realizar leituras dirigidas de livros e textos referentes aos períodos da história das

cidades e do pensamento urbanístico abordados ao longo do curso; Produzir resenhas a

partir dos artigos científicos lidos e de textos sobre a história e teoria do fato urbano;

Pesquisar os temas abordados em sala a partir de visitas a exposições em cartaz na cidade.

Participação em atividades acadêmicas de integração interdisciplinar.

Estudos de Caso.

PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇAO

A1 - Prova escrita, presencial e individual, contemplando todo o conteúdo

ministrado.

A2 - Prova escrita, presencial e individual, contemplando todo o conteúdo

ministrado.

A3 - Prova escrita, presencial e individual, contemplando todo o conteúdo

ministrado.

As Atividades de Formação Extraclasse (AFEC) serão acompanhadas e avaliadas ao

longo do período, incorporando valores às avaliações A1, A2 e A3.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BENEVOLO, Leonardo. História da cidade. São Paulo: Perspectiva, 2015.

COSTA, L. Registro de uma vivência. São Paulo: Empresa das Artes, 1995.

DAVIS, Mike. Planeta favela. Tradução de Beatriz Medina. São Paulo: Boitempo,

2006.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

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271

ABREU, Maurício de Almeida. A evolução urbana do Rio de Janeiro. 4. ed. Rio de

Janeiro: Instituto Pereira Passos, 2008.

CHOAY, Françoise. O urbanismo: utopias e realidades uma antologia. 7. ed. São

Paulo: Perspectiva, 2015.

HOBSBAWM, Eric J. A era do capital: 1848-1875. 3ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra,

1982.

LE GOFF, Jaques. O apogeu da cidade medieval. São Paulo: Martins Fontes, 1992.

SITTE, C. A. Construção das Cidades Segundo seus Princípios Artísticos. São

Paulo: Editora Atica,

DISCIPLINA: CONFORTO AMBIENTAL

CARGA HORÁRIA: 66 h

PERÍODO: 6º / 5º (inclusão)

EMENTA

O meio ambiente, o consumo energético e suas implicações na arquitetura;

noções de conforto térmico aplicadas ao projeto de arquitetura: visão sistêmica de suas

relações com a sustentabilidade do meio ambiente urbano. Controle térmico da

edificação através de ventilação natural e tecnologias de condicionamento artificial;

Consequências da Implantação do edifício em suas qualidades térmicas e lumínicas.

Noções de iluminação natural e artificial. Fundamentos de acústica e sua aplicação nos

ambientes.

OBJETIVO

Entender a arquitetura como artifício integrador entre o homem e o meio

ambiente.

Compreender e aplicar métodos e procedimentos projetuais para implementação

de conforto e sustentabilide nos edifícios e ambientes urbanos.

PROGRAMA DETALHADO

UNIDADE I

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272

Conceituação Geral

OBJETIVO

Mostrar e analisar as relações energéticas (térmica, sonora e lumínica) entre o

homem, a arquitetura, o ambiente construído e urbano.

CONTEÚDO

1.1 - O meio ambiente, o consumo energético e sua implicações na arquitetura e

na cidade;

1.2 - Noções de conforto e suas relações energéticas aplicadas ao projeto de

arquitetura;

1.3 - Noções de termodinâmica, ótica e acústica aplicadas ao conforto dos

ambientes.

UNIDADE II

Conforto Térmico

OBJETIVO

Compreender as consequências da implantação do edifício em suas qualidades

térmicas. Aplicar métodos e procedimentos de otimização e controle de temperatura e

aeração dos ambientes.

CONTEÚDO

2.1 - As características e elementos do clima, da fisiologia humana e o ambiente

construído. As condições ambientais de conforto e desconforto térmico;

2.2 – Adequação do espaço arquitetônico ao clima: noções de termodinâmica.

Insolação e proteções solares. Conforto térmico e ventilação natural urbana e de edifícios;

2.3 – O condicionamento térmico artificial nas edificações: sistemas de condicionamento de ar e a aplicação dos conceitos de sustentabilidade e eficiência energética.

UNIDADE III

Conforto Lumínico

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273

OBJETIVO

Compreender as consequências da implantação e do uso dos elementos

arquitetônicos nas qualidades lumínicas de um lugar. Aplicar métodos e procedimentos

de otimização e controle de iluminação dos ambientes.

CONTEÚDO

3.1 - Introdução do conceito de aproveitamento da energia solar na arquitetura:

trajetórias solares e soluções construtivas para proteção e/ou aproveitamento da

radiação solar incidente;

3.2 – Estudo da iluminação natural no plano de trabalho no interior das

edificações: dimensionamento e detalhamento de aberturas iluminantes;

3.3 – Sistemas de iluminação artificial. Fontes luminosas. Projeto de iluminação:

método e aplicação. Gestão energética.

UNIDADE IV

Conforto Acústico

OBJETIVO

Compreender os conceitos básicos atinentes às propriedades e comportamento

do som suas implicações nos ambientes e nas formas de seu condicionamento.

CONTEÚDO

4.1- Fundamentos da Acústica e sua aplicação no projeto arquitetônico. Conceitos

e grandezas referentes à geração e propagação do som;

4.2- Transmissão, reflexão e absorção do som em materiais. Controle de ruído e

acústica no espaço urbano

4.3- Ruído e tratamento acústico de ambientes. Projeto de acústica arquitetônica

METODOLOGIA

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274

Aulas expositivas utilizando recursos áudio visuais e desenvolvimento de

exercícios teóricos e práticos focados no conforto ambiental aplicados ao projeto

arquitetônico (em sala de aula e em casa), utilizando o debate coletivo como qualificador

e instigador dos resultados.

ATIVIDADES DISCENTES

Realizar os exercícios práticos de criação propostos em sala de aula, laboratórios

e em casa, consolidando operativamente conceitos e experimentando seu

comportamento formal, trabalhando estudos de caso e analisando espaços existentes em

projeto, utilizando ferramentas de simulação e execução de modelos bi e tri-dimensionais

em programas de computação específicos.

PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇAO

O processo avaliativo do desempenho dos alunos será realizado através do exame

dos resultados obtidos em exercícios, projetos, trabalhos em grupo e provas:

A1 - Prova escrita, presencial e individual, contemplando todo o conteúdo

ministrado.

A2 - Prova escrita, presencial e individual, contemplando todo o conteúdo

ministrado.

A3 - Prova escrita, presencial e individual, contemplando todo o conteúdo

ministrado.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

LENGEN, Johan Van; SCHIFFER, Sueli Ramos. Manual do arquiteto descalço.

Jandira (SP): B4 EDITORES, 2014

CUNHA, Eduardo Grala da. Elementos de arquitetura de climatização natural:

método projetual buscando a eficiência energética nas edificações. Porto Alegre: Mais

quatro, 2006.

SIMOS, Y; CORBELLA, O. Em busca de uma Arquitetura Sustentável para os

Trópicos. Rio de Janeiro: Ed. Revan, 1993

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

Page 275: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE …...CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO CAMPUS BARRA DA TIJUCA 2018 2 SUMÁRIO I – CONTEXTUALIZAÇÃO DA UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA..... 5 1.1 1.2.

275

BITTENCOURT, Leonardo. Uso das cartas solares: diretrizes para arquitetos.

Maceió: EDUFAL, 2004.

FADIGAS, E.A.F.A. Energia eólica. São Paulo: Manole, 2012.

OLGYAY, Victor. Arquitetura y clima: manual de diseño bioclimático para

arquitetura. Barcelona: Gustavo Gili, 1998

GARTLAND, L. Ilhas de calor: como mitigar zonas de calor em áreas urbanas. São

Paulo: Oficinas de texto, 2010.

GIVONI, Baruch. Passive Cooling of Buildings. New York: John Wiley & Sons, 1994.

DISCIPLINA: ESTRUTURAS DE AÇO E MADEIRA

CARGA HORÁRIA: 66 h

EMENTA

As possibilidades do uso estrutural da madeira e do aço e sua inserção na história

da tecnologia das edificações. Propriedades dos materiais. Sistemas estruturais: wood

frame, steel frame, coberturas. Projeto e princípios básicos de dimensionamento de

elementos em aço e madeira: estados limites, barras tracionadas, barras comprimidas,

barras flexionadas, ligações.

OBJETIVO

Compreender e analisar os materiais como a madeira e o aço e conhecer as

ferramentas básicas para o projeto destas estruturas, no que diz respeito a sua utilização

como elementos estruturais em construção, apresentado os precipícios básicos do cálculo

e do dimensionamento dos seus elementos estruturais utilizados na construção civil.

Apresentar os princípios para pré dimensionamento, cálculo e os critérios para projeto e

detalhamentos de lajes, vigas e pilares de aço e madeira.

PROGRAMA DETALHADO

UNIDADE I

Estruturas de Aço

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276

OBJETIVO

Identificar os diferentes tipos de aços empregados nas estruturas metálicas,

materiais empregados, seções transversais usuais, sistemas estruturais mais comuns e

processos construtivos mais empregados.

CONTEÚDO

1.1 - Propriedades. Tipos de perfis;

1.2 - Ensaios de tração simples e cisalhamento simples; Sistemas estruturais em

aço.

1.3 - Cálculo dos esforços e dimensionamento de olhais de içamento.

UNIDADE II

Ligações em Estruturas Metálicas

OBJETIVO

Analisar os diferentes tipos de ligações dos elementos em estrutura metálica,

como ligações rebitadas, aparafusadas e soldadas. Identificar tipos de parafusos e sua

resistência, soldas e suas resistências. Analisar o dimensionamento da ligação sejam elas

soldadas ou aparafusadas.

CONTEÚDO

2.1 - Generalidades. Dimensionamento de conexões rebitadas;

2.2 - Dimensionamento de conexões aparafusadas;

2.3 - Dimensionamento de conexões soldadas.

UNIDADE III

Dimensionamento de Peças Comprimidas e Fletidas

OBJETIVO

Compreender os critérios de dimensionamento para as peças submetidas à

compressão e a momento fletor e as recomendações de norma.

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277

CONTEÚDO

3.1 - Peças comprimidas. Comprimento de flabagem. Critério de

dimensionamento em hastes de compressão simples.

3.2 - Fórmulas de dimensionamento de peças comprimidas. Peças fletidas -

Critério de dimensionamento de hastes em flexão simples

3.3 - Fórmulas de dimensionamento para flexão simples de perfis metálicos.

UNIDADE IV

Estruturas de Madeira

OBJETIVO

Utilizar as ferramentas básicas para o projeto das estruturas em madeira, no que diz

respeito a sua aplicação como elementos estruturais em construção, apresentado os

princípios básicos do cálculo e do dimensionamento dos seus elementos estruturais

utilizados na construção civil.

CONTEÚDO

4.1 - Generalidades e propriedades. Peças tracionadas e comprimidas: tensões e

dimensionamento;

4.2 - Flexão simples e composta. Flexão reta e oblíqua. Interação de tensões.

Dimensionamento de vigas e pilares.

4.3 - Flambagem.

METODOLOGIA

A metodologia utilizada visa a preparar os alunos para realizar dimensionamento,

executar obras e interpretar e elaborar projetos de estruturas de aço e de madeira, de

acordo com as normas da ABNT. A dinâmica das aulas serão as seguintes: aula expositiva

e dialogada, resolução de exercícios individualmente e em grupo, estudo de casos,

seminários. Visita a canteiro de obras, com o objetivo de analisar “in loco” os elementos

estruturais em aço, seus respectivos dimensionamentos e ligações.

ATIVIDADES DISCENTES

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278

Resolver problemas práticos e estudos de casos que envolvam projetos que

possam permitir através de demonstrações e experiências, a fixação dos conteúdos

trabalhados.

PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇAO

O processo avaliativo do desempenho dos alunos será realizado através do exame

dos resultados obtidos em exercícios, projetos, trabalhos em grupo e provas:

A1 - Prova escrita, presencial e individual, contemplando todo o conteúdo

ministrado.

A2 - Prova escrita, presencial e individual, contemplando todo o conteúdo

ministrado.

A3 - Prova escrita, presencial e individual, contemplando todo o conteúdo

ministrado.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

PFEIL, Walter. Estruturas de madeira. 5ª. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2003

PFEIL, Walter; PFEIL, Michele. Estruturas de aço: dimensionamento prático. 7ª.

ed. Rio de Janeiro: LTC, 2008.

PINHEIRO, Antonio Carlos da Fonseca Bragança. Estruturas metálicas: cálculos,

detalhes, exercícios e projetos. São Paulo: E. Blücher, 2005.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ABNT. NBR 7190 – Projeto de estruturas de madeira. Rio de Janeiro: ABNT, 1997.

ABNT. NBR 8800 – Projeto de estruturas de aço e de estruturas mistas de aço e

concreto de edifícios. Rio de Janeiro: ABNT, 2008.

BELLEI, Ildony H. Edifícios industriais em aço: projeto e cálculo. 5ª. ed. rev. e atual.

São Paulo: PINI, 2006.

BELLEI, Ildony H; PINHO, Fernando O.; PINHO, Mauro O. Edifícios de múltiplos

andares em aço. 2ª. ed. São Paulo: PINI, 2008.

MOLITERNO, Antônio. Caderno de projetos de telhados em estruturas de

madeira. 2ª. ed. ampl. São Paulo: E. Blücher, 2010.

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279

DISCIPLINA: PROJETO: EXECUTIVO COMPLETO

CARGA HORÁRIA: 154 h

EMENTA

Metodologia de projeto: desenvolvimento e compatibilização de projetos em

arquitetura. Observação à legislação urbanística ao contexto e suas inter-relações com o

projeto em seu estágio executivo. Adequação de decisões projetuais considerando suas

implicações construtivas. Compatibilização de redes e sistemas dentro do edifício.

Detalhamento de áreas e elementos arquitetônicos. Revisão de projetos à partir da

relação conceito x construção.

OBJETIVO

Entender o processo projetual à partir de um ponto de vista metodológico.

Identificar as relações entre projeto e construção e suas interferências nas decisões

projetuais. Racionalizar os aspectos construtivos e funcionais do edifício e suas

consequências formais: circulações, áreas comuns, estrutura, e instalações.

PROGRAMA DETALHADO

UNIDADE I

Diagnóstico e Ajustes

OBJETIVO

Entender o que é um projeto executivo e quais as etapas que antecedem seu

desenvolvimento. Analisar um anteprojeto em seus aspectos legais, estruturais, da

distribuição de redes e sistemas de funcionamento edilício. Utilizar o desenho como

suporte visual do pensamento crítico. Lançar e pré-dimensionar a estrutura do edifício

CONTEÚDO

1.1 – Adequação do edifício às exigências legais, urbanísticas e edilícias;

1.2 – Avaliação do Sistema Estrutural, Cobertura, Iluminação Natural, Acessos,

Implantação, Circulação/Espaço uso, Interior/Exterior, Setores Funcionais;

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280

1.3 – Avaliação das tipologias habitacionais e dos sistemas de abastecimento e

esgotamento do edifício e seus possíveis conflitos.

UNIDADE II

Especificação dos Materiais

OBJETIVO

Analisar o edifício do ponto de vista de sua materialidade. Adequar a construção

aos requisitos de sustentabilidade e economia. Verificar a pertinência da pré-

especificação do anteprojeto. Conhecer materiais de revestimento diversos, suas

características, locais de usos e aplicações.

CONTEÚDO

2.1 – Materiais para áreas térreas, técnicas e de subsolo; pisos, pavimentos,

paredes e suportes;

2.2 – Materiais para espaços habitacionais: áreas sociais e íntimas; áreas

molhadas;

2.3 – Materiais para áreas expostas ao tempo: coberturas e fachadas;

UNIDADE III

Compatibilização

OBJETIVO

Lançar, pré-dimensionar e compatibilizar redes de abastecimento elétrico,

serviços a cabo, hidráulico e de gás. Permitir o melhor aproveitamento e gestão dos

recursos energéticos nas edificações. Compatibilizar projetos arquitetônicos e

complementares. Diagnosticar interferências entre estrutura, vedações e redes de

instalações. Resolver conflitos entre projetos.

CONTEÚDO

3.1 – Diagnóstico comparativo de projetos através de seus instrumentos gráficos:

plantas, seções e elevações;

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281

3.2 – Compatibilização de projetos arquitetônicos e estruturais;

3.3 – Compatibilização de projetos arquitetônicos e redes: redes e vedações; redes

e estrutura; redes entre si.

UNIDADE IV

Detalhamento e Fechamento

OBJETIVO

Entender o detalhamento no projeto arquitetônico: seus elementos,

representação e desenvolvimento. Desenvolver detalhes arquitetônicos para junção de

materiais, elementos fixos, de proteção e revestimentos.

CONTEÚDO

4.1 - Desenvolvimento de detalhes para áreas molhadas; paginação de

revestimentos de piso e parede;

4.2 - Desenvolvimento de detalhes para áreas externas e fachadas;

4.3 - Desenvolvimento de detalhes para elementos e espaços especiais.

METODOLOGIA

Aulas expositivas utilizando recursos áudio visuais e desenvolvimento de trabalhos

práticos individuais (em sala de aula e em casa), utilizando o debate coletivo como

qualificador e instigador dos resultados.

ATIVIDADES DISCENTES

Realizar os exercícios práticos de criação propostos em sala de aula, consolidando

operativamente conceitos e experimentando seu comportamento formal, utilizando

ferramentas convencionais de desenho e execução de modelos tridimensionais em

materiais variados.

PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇAO

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282

O processo avaliativo do desempenho dos alunos será realizado através dos

seguintes instrumentos: execução de trabalhos práticos com desenvolvimento de

desenhos e modelos tridimensionais por meios manuais.

Registro do processo de desenvolvimento e resultados dos trabalhos em caderno

de anotações gráficas, fotografias e vídeos.

Cada Unidade será avaliada em seu processo (4 pts.), resultado (3 pts.) e

apresentação (3 pts), valendo as avaliações das três primeiras Unidades 10 pontos com

peso 1 e da Unidade IV 10 pontos com peso 2. A média dos pontos configurará o A4.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CHING, Francis D. K.. Técnicas de Construção Ilustradas. Porto Alegre: Bookman,

2010.

HERTZERBERGER, Herman. Lições de Arquitetura. São Paulo: Martins Fontes,

2015.

MELHADO, Silvio Burrattino et al. Coordenação de projetos de edificações. São

Paulo: O Nome da Rosa, 2005.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BEINHAUER, Peter. Atlas de detalhes construtivos: construção nova: com mais

de 400 pormenores. 2. ed., rev. Barcelona: Gustavo Gili, 2012

BAIA, J. L. Sistemas de Gestão da Qualidade em Empresas de Projeto: Aplicação

ao Caso das Empresas de Arquitetura. São Paulo: USP. 1998.

GUERRA, Marco Aurélio d’Almeida; FILHO, Cláudio Vicente Mitidieri. Sistema de

Gestão Integrada em Construtoras de Edifícios. São Paulo: Editora PINI LTDA, 2010.

SOUZA, Ana Lúcia Rocha de. Gestão Do Processo De Projeto De Edificações. São

Paulo: O Nome da Rosa, 2003.

WOILER, S.; MATHIAS W. F.. Projetos: planejamento, elaboração e análise. 2ª

edição, São Paulo: Atlas, 2008.

SITES:

AQUA: http://www.vanzolini.org.br/hotsite-77.asp?cod_site=77

LEED: http://www.gbcbrasil.org.br/?p=certificacao

Page 283: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE …...CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO CAMPUS BARRA DA TIJUCA 2018 2 SUMÁRIO I – CONTEXTUALIZAÇÃO DA UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA..... 5 1.1 1.2.

283

Procel-Edifica: http://www.procelinfo.com.br

DISCIPLINA: METODOLOGIA CIENTÍFICA

CARGA HORÁRIA: 66 h

PERÍODO: 6º / 7º (inclusão)

EMENTA

Estudo do método científico, dos tipos de conhecimento e dos tipos de pesquisa.

Desenvolvimento e organização do trabalho acadêmico. Aplicação de Normas e padrões

da ABNT.

OBJETIVO

Identificar a importância da metodologia científica na universidade e,

especificamente, no seu curso. Correlacionar ciência e conhecimento científico,

identificando-os em sua área de estudo. Desenvolver atividades utilizando o método

científico. Elaborar trabalhos acadêmicos usando as normas técnicas vigentes e

organizando a construção de um artigo científico seguindo orientações do tutor.

PROGRAMA DETALHADO

UNIDADE I

A metodologia científica e a pesquisa na Universidade

OBJETIVO

Identificar a importância da metodologia científica na universidade e

especificamente no seu curso.

CONTEÚDO

1.1 - Origem, evolução e aplicação do conhecimento científico na universidade

1.2 - O estudo na universidade: métodos e estratégias.

1.3 - Tipos de trabalhos acadêmicos.

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284

UNIDADE II

Conhecimento e ciência

OBJETIVO

Correlacionar ciência e conhecimento científico. Identificar ciência e

conhecimento científico em sua área de estudo.

CONTEÚDO

2.1 - Natureza humana: conhecimento e saber.

2.2 – Tipos de conhecimento: teológico, filosófico, empírico e científico.

2.3 – Ciência e suas características, e as implicações do conhecimento científico para o aluno universitário.

UNIDADE III

Método científico: noções gerais e importância

OBJETIVO

Desenvolver atividades utilizando o método científico.

CONTEÚDO

3.1 - Conceitos: método, teoria, lei científica e paradigmas.

3.2 – Métodos: indutivo, dedutivo e hipotético-dedutivo.

3.3 – Definição do problema de pesquisa e das hipóteses.

UNIDADE IV

O trabalho acadêmico – o artigo científico

OBJETIVO

Elaborar um artigo científico, em todas as suas etapas, com base no método

científico e nas normas técnicas da ABNT.

CONTEÚDO

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285

4.1 - Planejando um artigo científico.

4.2 - Escrevendo um artigo científico.

4.3 - Apresentando um artigo científico.

METODOLOGIA

A metodologia adotada é predominantemente à distância, mediada por um

Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) e acompanhada por uma equipe que envolve o

Tutor a distância, Tutor presencial, Monitor e Coordenação. O conteúdo da disciplina será

discutido no AVA, sendo apresentado através de várias mídias, incluindo textos, imagens,

animações, vídeos e livros, tanto impressos como digitais. As atividades serão

apresentadas e realizadas no AVA, envolvendo sessões de autoestudo, interação com os

colegas, com o Tutor e com o Monitor através de fóruns e outros meios, bem como

avaliações on-line. Para a construção do conhecimento, é indispensável a leitura dos

trechos indicados do livro didático e da bibliografia complementar, assistir às videoaulas,

participar dos fóruns de discussão e realizar todas as atividades indicadas no roteiro de

estudos e no PID.

ATIVIDADES DISCENTES

Entre as atividades desenvolvidas pelos alunos estão: participação regular e

relevante nos fóruns temáticos de discussão mediados pelos professores; resolução de

listas de exercícios propostos; execução de atividades colaborativas realizadas em grupo;

pesquisa sobre os temas abordados pelo programa e discutidos nos fóruns temáticos no

conteúdo didático disponibilizado no AVA, no livro texto da disciplina e na bibliografia

complementar.

PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇAO

As avaliações da disciplina têm como foco a aprendizagem do aluno,

comprometendo-se com seu desempenho e construção do saber. Os critérios adotados

permitem aos tutores e à equipe pedagógica acompanhar e favorecer a aprendizagem do

aluno.

A avaliação da disciplina envolve: realização de, no mínimo, 75% das atividades

on-line; avaliações on-line realizadas no AVA (peso 4); avaliação presencial (peso 6).

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286

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria; Metodologia científica. 6.

ed. rev. ampl. São Paulo: Atlas, 2011.

MASCARENHAS, Sidnei Augusto. Metodologia Científica. São Paulo: Pearson

Education do Brasil, 2012.

PEREIRA, Mauricio Gomes. Artigos científicos: como redigir, publicar e avaliar. Rio

de Janeiro: GEN: Guanabara Koogan, 2013.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ABRAMCZUK, Claudia; DILLY, Marcel; ENGELBERT, Ricardo; GRAEML, Alexandre

Reis. Metodologia científica: análise e reflexão sobre a eficácia dos resumos de artigos

acadêmicos. Perspectivas em Gestão & Conhecimento, 2012, Vol.2(1), p.170.

FERRAREZI JUNIOR, Celso. Guia do trabalho científico: do projeto à redação final:

monografia, dissertação e tese. São Paulo: Contexto, 2011.

SANTOS, Izequias Estevam dos. Manual de métodos e técnicas de pesquisa

científica. 9. ed. Niterói: Impetus, 2012.

SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. 23ª edição. São

Paulo: Cortez, 2007.

VILELA, Virgílio Vasconcelos. Sobre paradigmas. Disponível em

<http://www.possibilidades.com.br/paradigmas/sobre_paradigmas.asp> Acesso

em nov. 2013.

7ºPERÍODO

DISCIPLINAS: URBANISMO II

CARGA HORÁRIA: 66 h

PERÍODO: 7º / 6º (inclusão)

EMENTA

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287

Urbanismo: conceitos e teorias da cidade contemporânea. Estudo dos

antecedentes teóricos da questão urbana contemporânea, do "urbanismo científico" às

abordagens críticas da economia sócio-política da urbanização. As utopias urbanas.

Reflexão crítica e análise do urbanismo Modernista. As experiências de intervenção em

cidades consolidadas situadas no período entre a segunda metade do século XX e o

presente. Exame da lógica espacial da cidade: atores urbanos, classes e contradições

sociais, problemas e conflitos, assim como seus desdobramentos nas relações entre

espaços públicos e privados, construídos e não construídos, sistemas de mobilidade e

infraestrutura, observando ainda os territórios imateriais criados pelas redes e pelo

entrecruzamento de suas matrizes materiais e digitais (contextos híbridos). Análise

reflexiva e crítica da prática projectual urbana atual, em especial no contexto carioca.

OBJETIVO

Conhecer as teorias urbanísticas, utopias, conceitos e teorias concernentes à cidade contemporânea. Identificar os paradigmas, princípios e aspectos característicos das teorias urbanísticas, de forma a compreender a cidade como fenômeno sócioespacial complexo, identificando seus atores, formas e dinâmicas também como parte atinente ao processo de concepção de intervenções no planejamento e no desenho urbano.

PROPOSTA DE PROGRAMA DETALHADO

UNIDADE I

Conceituação Geral

O urbanismo, suas vertentes e suas principais questões; A história e o método em

urbanismo; A cidade como espaço e lugar do conflito capitalista. Reflexões sobre as

condições de habitação na cidade industrial; As divisões espaciais e suas causas

estruturais.

UNIDADE II

Utopias Urbanísticas e o advento da Cidade Moderna

A concepção ideal de cidade; As Utopias engendradas pela concepção idealista;

Utopias como resposta ao impacto da Revolução Industrial; As reflexões sobre a cidade

no início do séc. XX; A cidade Moderna, seus pensadores e projetistas, textos e

realizações. Os CIAM(s) e suas Cartas.

Unidade III

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Cidade Moderna x Cidade Real

Influências do pensamento modernista nas cidades ocidentais, seus reflexos no

Brasil e no Rio de Janeiro; Expansões e renovações urbanas; A preservação do patrimônio

como novo paradigma na urbanística moderna; Os movimentos sociais urbanos e seus

reflexos no pensamento e projeto da cidade; A crítica ao urbanismo modernistas, suas

versões pós-modernas.

Unidade IV

A cidade Contemporânea e suas questões

A ideia de contemporaneidade e seus desdobramentos na concepção da cidade;

Lugar e não lugar; Espaço líquido e Contexto; Discriminação e ocupação dos espaços

públicos; Sustentabilidade e Infraestrutura Urbana; Mobilidade e fluxos; Tecnologia da

informação e as relações entre o material e o virtual no mundo contemporâneo: sistemas

de objetos x informação e as redes; Cidades Inteligente; Redes de cidades.

METODOLOGIA

Aulas expositivas ilustradas utilizando recursos áudio visuais, Seminários,

Trabalhos de pesquisa e outras atividades de apoio à aula: leituras e fichamentos de

textos, análises e diagnósticos com elaboração de relatórios e documentos cadastrais.

ATIVIDADES DISCENTES

Realizar leituras dirigidas de livros e textos referentes aos fundamentos teóricos

abordados; Produzir resenhas a partir dos títulos e artigos científicos lidos; Pesquisar os

temas abordados em sala a partir de vídeos e visitas a exposições em cartaz na cidade.

Elaborar estudos crítico de casos.

PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇAO

A1 - Prova escrita, presencial e individual, contemplando todo o conteúdo

ministrado.

A2 - Prova escrita, presencial e individual, contemplando todo o conteúdo

ministrado.

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289

A3 - Prova escrita, presencial e individual, contemplando todo o conteúdo

ministrado.

Trabalhos e tarefas solicitadas terão suas avaliações incorporadas ao resultado das

provas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

CHOAY, Françoise. A regra e o modelo: sobre a teoria da arquitetura e do

urbanismo. São Paulo: Perspectiva, 1985.

DAVIS, Mike. Cidade de quartzo: escavando o futuro em Los Angeles. São Paulo:

Boitempo, 2009.

HARVEY, David. A produção capitalista do espaço. São Paulo: Annablume, 2005.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

CHOAY,Francoise. O Urbanismo - Utopias Realidades. São Paulo: Perspectiva, 2013.

ENGELS, Friedrich. Sobre a questão da moradia. São Paulo: Boitempo, 2015.

HARVEY, David. Cidades Rebeldes. Do Direito à Cidade à Revolução Urbana. São

Paulo: Martins Fontes, 2014

MARX, Karl. O capital: crítica da economia política: livro III: o processo global da

produção capitalista. São Paulo: Boitempo, 2017.

GOTTDIENER, Mark. A Produção Social do Espaço Urbano. São Paulo: Edusp,

2010.

DISCIPLINA: ESTATÍSTICA

CARGA HORÁRIA: 66 h

PERÍODO: 7º/8º (inclusão)

EMENTA

Caracterização do Método Estatístico. Representação de Séries Estatísticas.

Representação e Análise de Gráficos Estatísticos e Distribuição de Frequências.

Identificação de Medidas de Posição e Medidas de Dispersão. Aplicação de Técnicas de

Cálculo de Probabilidades. Caracterização de Variáveis Aleatórias Discretas.

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290

OBJETIVO

Identificar a importância da Estatística como ferramenta de medida de fenômenos

coletivos. Coletar, organizar e apresentar dados estatísticos. Analisar dados,

apresentando resultados com significância Estatística. Solucionar problemas que

envolvam fatores aleatórios empregando conceitos de probabilidade.

PROGRAMA DETALHADO

UNIDADE I

Método Estatístico

OBJETIVO

Identificar um conceito de Estatística e suas divisões. Identificar o conceito de

População, Amostra e Experimento Aleatório. Organizar dados estatísticos, construir

gráficos e distribuição de frequências.

CONTEÚDO

1.1 - As fases do Método Estatístico: Planejamento, Coleta, Organização,

Apresentação, Análise e Conclusão de Dados

1.2 - Apresentação de Dados: Séries e Gráficos Estatísticos

1.3 - Distribuição de Frequências - Frequências Simples: Absolutas, Relativas,

Percentuais e Acumuladas.

UNIDADE II

Tópicos de Estatística Descritiva

OBJETIVO

Apresentar formas de agrupar dados de maneira que seu manuseio, visualização

e compreensão sejam realizados de forma mais simples e eficiente. Apresentar gráficos

utilizados numa distribuição de frequência em intervalos de classes. Construir um

Histograma para uma distribuição de frequência em intervalos de classes. Calcular

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291

medidas de posição e dispersão para dados simples e para uma distribuição de

frequências.

CONTEÚDO

2.1 - Distribuição de Frequências para Dados agrupados em classes de frequências.

Construção do Histograma e do Polígono de Frequências;

2.2 - Medidas de Tendência Central: Média Aritmética, Mediana e Moda;

2.3 - Medidas de Dispersão e Variabilidade: Desvio Médio Absoluto, Variância,

Desvio Padrão e Coeficiente de Variação.

UNIDADE III

Cálculo de probabilidades

OBJETIVO

Analisar dados, apresentando resultados com significância estatística. Identificar

o conceito de probabilidade como uma medida não determinística. Reconhecer o cálculo

de probabilidades como uma medida utilizada para exprimir a chance de ocorrência de

um evento aleatório. Determinar probabilidade em Espaços Amostrais Finitos.

CONTEÚDO

3.1 - Experimentos Aleatórios, Espaços Amostrais Finitos, Eventos Aleatórios,

Conceito de Probabilidade. Propriedades.

3.2 - Cálculo de Probabilidades em Espaços Amostrais Finitos. Probabilidade

Condicional

3.3 - Regra de Bayes. Cálculo de Probabilidades utilizando Análise Combinatória V

UNIDADE IV

Variáveis Aleatórias Discretas

OBJETIVO

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292

Descrever os principais modelos de distribuições discretas e usá-los. Identificar o

modelo de distribuição de probabilidade adequado ao experimento aleatório. Inferir

parâmetros populacionais baseados em distribuições discretas de probabilidade.

CONTEÚDO

4.1 - Variáveis Aleatórias Discretas, Distribuições de Probabilidades, Esperança e

Variância de uma Variável Aleatória, Função de Distribuição Acumulada.

4.2 - Distribuição Binomial;

4.3 - Distribuição de Poisson - Aproximação de Poisson para Distribuição Binomial.

METODOLOGIA

Aulas expositivas, Estudo Dirigido, Pesquisas direcionadas, Estudo Dirigido.

ATIVIDADES DISCENTES

Resolução de exercícios propostos, busca em site de Institutos de pesquisas

estatísticas.

PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO

Realização de provas escritas, podendo contar com trabalhos individuais ou em

grupos, respeitando as normas da Universidade.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

MEYER, Paul L. Probabilidade: Aplicações à Estatística. 2. ed., Rio de Janeiro:

Livros técnicos e científicos editora, 1984.

MORETTIN, Luiz Gonzaga. Estatística Básica: Probabilidade e inferência. São

Paulo: Pearson, 2010.

SPIEGEL, Murray Ralph. Probabilidade e Estatística. São Paulo: Pearson Education

do Brasil, 2003.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

GOLDSMAN, David M. Probabilidade e Estatística na Engenharia. Rio de Janeiro:

LTC, 2005.

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293

KREYSIG, E. Matemática superior para Engenharia. v.3. 9. ed., Rio de Janeiro: LTC,

2009.

LEVINE, D. Estatística - Teoria e Aplicações: usando Microsoft Excel em

Português. 3. ed., Rio de Janeiro: LTC, 2005.

MILONE, Giuseppe. Estatística geral e aplicada. São Paulo: Pioneira Thomson

Learning, 2003.

RYAN, T. Estatística moderna para Engenharia. Rio de Janeiro: Campus, 2009.

DISCIPLINA: TEORIA DA ARQUITETURA: MODERNA

CARGA HORÁRIA: 66 h

EMENTA

Introdução aos conceitos fundamentais da Teoria da Arquitetura na construção e

no projeto, do Renascimento ao início do movimento moderno, através da apreciação de

seus principais tratados de arquitetura. Compreensão do espaço arquitetônico e suas

aspectos formais, simbólicos e sócio-antropológicos. A importância do estudo teórico e

análise morfológica da obra arquitetônica e no processo criativo.

A redescoberta da linguagem clássica no Renascimento, seus desdobramentos

sintáticos no Barroco e no Neoclassicismo acadêmico. As contraposições do ecletismo e

demais movimentos arquitetônicos da virada dos séculos XIX e XX. Os pioneiros do

Movimento Moderno e a construção de sua hegemonia.

OBJETIVO

Compreender, caracterizar e analisar criticamente a produção da arquitetura e da

cidade, através do estudo da evolução de suas matrizes teóricas, formas, dos usos e das

técnicas construtivas criando no aluno a capacidade de reconhecimento da componente

teórica do projeto de arquitetura, como campo autônomo de reflexão e como

instrumento de apoio ao projeto.

PROGRAMA DETALHADO

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294

UNIDADE I

Conceituação Teórica

OBJETIVO

Introduzir o aluno na percepção do campo arquitetônico – conceito, teoria e

critica, através dos conceitos fundamentais da Teoria da Arquitetura na apreciação de

seus principais tratados. Ação do homem sobre a terra meio ambiente. A obra

arquitetônica e o processo criativo, com ênfase no estudo e análise morfológicos dos

espaços urbanos e arquitetônicos. Ideia de partido arquitetônico.

CONTEÚDO

1.1 – A percepção do campo arquitetônico – conceito, teoria e critica;

1.2 – A Ideia de partido arquitetônico e seus condicionantes (programa, técnica

construtiva e lugar);

1.3 – A ação do homem sobre a terra meio ambiente. A análise morfológica e sua

contribuição à compreensão dos espaços urbanos e arquitetônicos.

UNIDADE II

A Gestação do Projeto Moderno

OBJETIVO

Perceber a contribuição do conhecimento da História e da Teoria da Arquitetura

através de seus desdobramentos no Renascimento, do Maneirismo e Barroco.

Compreender a formação do pensamento projetual no campo arquitetônico, as primeiras

escolas de arquitetura.

CONTEÚDO

2.1 - A linguagem clássica no Renascimento na Itália, sua difusão e a noção de

espaço perspéctico;

2.2 – As formas no espaço;

2.3 – Os tratados de arquitetura.

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295

UNIDADE III

Novas técnicas e pensamento arquitetônico no séc. XIX

OBJETIVO

Entender as relações entre Revolução Industrial, a arquitetura e a cidade

moderna. A expansão do mundo moderno e o surgimento do ecletismo na arquitetura.

As novas técnicas construtivas e sua influência. Os movimentos de renovação estética do

fim de século XIX:

CONTEÚDO

3.1 - O ambiente de mudanças e avanços técnicos do séc. XIX;

3.2 – A era das incertezas, em busca de um “estilo”;

3.3 – As vanguardas artísticas e sua relação com o espaço arquitetônico.

UNIDADE IV

Construção do Projeto Moderno

OBJETIVO

Discutir os conceitos de modernidade e modernismo. Os paradigmas da

arquitetura moderna. O pensamento e a obra dos pioneiros da arquitetura moderna.

CONTEÚDO

4.1 - Paradigmas da arquitetura moderna e seu contexto sócio-cultural;

4.2 - A arquitetura moderna internacional: projetando uma nova sociedade;

4.3 - Consolidação e hegemonia da arquitetura moderna: anos “40” a “60”.

METODOLOGIA

Aulas expositivas ilustradas utilizando recursos áudio visuais e desenvolvimento

de trabalhos práticos individuais.

ATIVIDADES DISCENTES

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296

Realizar leituras dirigidas de livros e textos referentes aos períodos da história da

arquitetura estudados; Produzir resenhas a partir dos artigos científicos lidos e de textos

sobre a história e teoria da arquitetura; Pesquisar os temas abordados em sala a partir de

visitas a exposições em cartaz na cidade.

Estudos de Caso.

PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇAO

A1 - Prova escrita, presencial e individual, contemplando todo o conteúdo

ministrado.

A2 - Prova escrita, presencial e individual, contemplando todo o conteúdo

ministrado.

A3 - Prova escrita, presencial e individual, contemplando todo o conteúdo

ministrado.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

PEREIRA, Jose Ramon Alonso. Introdução a história da arquitetura: das origens

ao século XXI. Porto Alegre: Bookman, 2010

SCHÜTZE, Petra Lames (coord.). Teoria de da arquitetura: do renascimento aos

nossos dias. Köln: Taschen, 2015.

ZEVI, Bruno. Saber Ver Arquitetura. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes,

2009.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

DAVIES, Colin. Reflexiones sobre la arquitectura: introduccion a la teoria

arquitectonica. Barcelona: Editorial Reverté, 2011.

BENEVOLO, Leonardo. História da Arquitetura Moderna. São Paulo: Editora

Perspectiva, 3ª edição, 2001.

KRUFT, Hanno-Walter. História da teoria de da arquitetura. São Paulo : Edusp,

2016.

NORBERG-SCHULZ, Christian. Arquitectura occidental. Barcelona: Gustavo Gili,

1999.

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297

GUERRA, Abilio (Org.) Textos fundamentais sobre história da arquitetura

moderna brasileira. Parte 1. São Paulo: Romano Guerra, 2010.

DISCIPLINA: INSTALAÇÕES ESPECIAIS

CARGA HORÁRIA: 66 h

EMENTA

Conceitos básicos, tipos característicos, funções de elementos componentes e

necessidades físicas em sistemas de Cabeamento Estruturado e de Fibras Ópticas.

Sistemas de Monitoramento, Controle de Acesso e Alarme Patrimonial, Circuito Fechado

de Televisão. Sistemas integrados e informatizados de Monitoramento e Controle

Ambiental de espaços internos e externos para incremento da sustentabilidade nos

edifícios: sistemas de Alarme e Detecção de Incêndio. Instalações Especiais em locais

assistenciais de saúde: Ar comprimido, Gás, Vapor, Oxigênio e outros fluídos. Instalações

de elevadores, monta-cargas e escadas rolantes. Instalação de cozinhas, lavanderias,

subestações. Representação gráfica e desenvolvimento de projetos especiais.

OBJETIVO

Possibilitar aos alunos o conhecimento e entendimento de projetos e instalações

elétricas especiais, como cabeamento estruturado, alarme, CFTV, controle de acesso,

sonorização, entre outros.

Proporcionar ao aluno conhecimentos sobre instalações prediais consideradas

especiais como competência básica que o auxiliará na elaboração de projetos

arquitetônicos e de instalações, bem como noções de condução destes serviços.

PROGRAMA DETALHADO

UNIDADE I

Instalações para transmissão de voz e dados

OBJETIVO

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298

Conceitos básicos, tipos característicos, funções de elementos componentes e

necessidades físicas em sistemas de Cabeamento Estruturado e de Fibras Ópticas;

CONTEÚDO

1.1 - Conceitos básicos de implantação de redes de cabeamento estruturado;

1.2 – Elementos, equipamentos e necessidades físicas;

1.3 – Aspectos do projeto e suas relações com o projeto de Arquitetura

UNIDADE II

Instalações de Monitoramento

OBJETIVO

Conceitos básicos, tipos característicos, funções de elementos componentes e

necessidades físicas em sistemas diversos de monitoramento para Controle de Acesso e

Alarme Patrimonial, Circuito Fechado de Televisão e sistemas de Alarme e Detecção de

Incêndio. Sistemas integrados e informatizados de Monitoramento e Controle Ambiental

de espaços internos e externos para incremento da sustentabilidade nos edifícios.

CONTEÚDO

2.1 – Instalações, componentes e necessidades físicas para monitoramento e

controle de acesso e fluxo: Alarme Patrimonial, Circuito Fechado de Televisão;

2.2 – Instalações, componentes e necessidades físicas para equipamentos de

Alarme e Detecção de Incêndio;

2.3 - Instalações, componentes e necessidades físicas para implantação de

sistemas integrados e informatizados de Monitoramento e Controle Ambiental de

edifícios.

UNIDADE III

Instalações Hospitalares

OBJETIVO

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299

Conceitos básicos, equipamentos, elementos componentes e necessidades físicas

das edificações assistenciais de saúde: Ar comprimido, Vapor, Gás, Oxigênio e outros

fluídos.

CONTEÚDO

3.1 - Conceitos básicos, equipamentos, elementos componentes e necessidades

físicas das instalações para distribuição de Ar comprimido e Vapor;

3.2 - Conceitos básicos, equipamentos, elementos componentes e necessidades

físicas das instalações de Gás combustível (GNP e GLP);

3.3 - Conceitos básicos, equipamentos, elementos componentes e necessidades

físicas das instalações de gases especiais.

UNIDADE IV

Instalações Edilícias Especiais

OBJETIVO

Conceitos básicos, equipamentos, elementos componentes e necessidades físicas das

instalações de elevadores, monta-cargas e escadas rolantes. Instalação de cozinhas,

lavanderias, subestações.

CONTEÚDO

4.1 – Instalações para equipamentos mecânicos de transporte: elevadores,

monta-cargas e escadas rolantes;

4.2 – Conceitos básicos, equipamentos e necessidades físicas das instalações

para implantação de cozinhas e lavanderias industriais;

4.3 – Necessidades físicas, equipamentos e elementos componentes de

instalações de áreas de apoio: subestações, casa de máquinas, casa de bombas,

geradores, etc.

METODOLOGIA

A metodologia utilizada visa a preparar os alunos para realizar identificar,

compreender, interpretar e compatibilizar projetos de instalações edilícias especiais, de

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300

acordo com as normas da ABNT. A dinâmica das aulas serão as seguintes: aula expositiva

e dialogada, resolução de exercícios individualmente e em grupo, estudo de casos,

seminários.

ATIVIDADES DISCENTES

Resolver problemas práticos e estudos de casos que envolvam projetos que

possam permitir através de demonstrações e experiências, a fixação dos conteúdos

trabalhados.

PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇAO

O processo avaliativo do desempenho dos alunos será realizado através do exame

dos resultados obtidos em exercícios, projetos, trabalhos em grupo e provas:

A1 - Prova escrita, presencial e individual, contemplando todo o conteúdo

ministrado.

A2 - Prova escrita, presencial e individual, contemplando todo o conteúdo

ministrado.

A3 - Prova escrita, presencial e individual, contemplando todo o conteúdo

ministrado.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

MARIN, Paulo Sergio. Cabeamento estruturado. 1a Edição. São Paulo: Érica, 2008.

PRUDENTE, Francesco. Automação Predial e Residencial: Uma Introdução. São

Paulo: LTC Editora. 2011.

TOMPKINS James A.; WHITE John A.; Bozer, Yavuz A.; Tanchoco, J. M. A. ;

Planejamento de Instalações. Rio de Janeiro: LTC, 2013

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

COTRIM, Ademaro A.M.B.. Instalações elétricas. São Paulo: Pearson, 2009.

CREDER, Hélio. Instalações elétricas. 14ª Edição. Rio de Janeiro: LTC, 2002.

MAGALDI, Helio Reis. Alarmes o livro do instalador. 1ª Edição. São Paulo: Novatec,

2008.

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301

MELO, M. V., VASCONCELOS, R. Introdução ao projeto de instalações especiais.

Editora Universitária da UFPE, 2014.

ROMÉRO, Marcelo de Andrade - REIS, Lineu Belico dos. Eficiência energética em

edifícios, Barueri (SP): Manole, 2012.

DISCIPLINA: EXPRESSÃO GRÁFICA: TÉCNICAS DE APRESENTAÇÃO

CARGA HORÁRIA: 66 h

EMENTA

Representação e apresentação de projetos arquitetônicos e urbanísticos

utilizando várias ferramentas e instrumentos, técnicas livres e computação gráfica.

Articulação e adequação de apresentações gráficas com argumentação oral de defesa de

projeto, garantindo unidade entre conceitos e formas utilizadas para exposição.

OBJETIVO

Apresentar projetos de interiores com clareza compatível com o mercado de

trabalho, empregando diferentes recursos gráficos. Elaborar portfólio de trabalhos para

apresentação ao mercado.

PROGRAMA DETALHADO

UNIDADE I

Conceitos Gerais

OBJETIVO

Compreender as finalidades e as principais formas e recursos para articular uma

apresentação de idéias projetuais.

CONTEÚDO

1.1 - Objetivos e formas de apresentação de projeto;

1.2 - Argumentação e defesa de projetos;

1.3 – Portfólio: apresentação de uma trajetória.

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302

UNIDADE II

Apresentação de Conceitos

OBJETIVO

Articular conceitos e formatações nas apresentações de projeto. Criar

representações diagramáticas de uma informação ou de um conceito

CONTEÚDO

2.1 - Articulação entre Conteúdo e Forma. Estrutura textual e apoio iconográfico;

2.2 – Utilização de diagramas Conceituais, utilização de gráficos, quadros

sinóticos;

2.3 - Apresentação de diagnósticos e resultados, utilização de mapas, legendas,

tabelas, ec.;

UNIDADE III

Técnicas de Apresentação Descritivas

OBJETIVO

Desenvolver formas de utilização de material gráfico para apresentações, manusear

ferramentas e técnicas mistas para a descrição de um projeto. Utilizar mídias variadas na

apresentação de um projeto.

CONTEÚDO

3.1 - Desenhos computadorizados, programas e mixagens;

3.2 - A fotografia e o vídeo, recursos tecnológicos;

3.3 - Montagem de uma apresentação sequencial.

UNIDADE IV

Adequação das Técnicas de Apresentação de um Projeto

OBJETIVO

Page 303: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE …...CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO CAMPUS BARRA DA TIJUCA 2018 2 SUMÁRIO I – CONTEXTUALIZAÇÃO DA UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA..... 5 1.1 1.2.

303

Objetivar os conhecimentos adquiridos no desenvolvimento de material para

apresentação de um projeto acadêmico.

CONTEÚDO

4.1 - O memorial descritivo;

4.2 - Desenhos, imagens e mídias;

4.3 - Roteirização e montagem de peça gráfica para apresentação.

METODOLOGIA

Aulas teóricas expositivas e ilustrativas com apresentação dos temas a serem

abordados. São propostos exercícios práticos individuais e em equipe.

ATIVIDADES DISCENTES

Pesquisa e estudo das técnicas empregadas para confecção de pranchas e peças

intermídias de apresentação de projetos.

PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO

O processo avaliativo do desempenho dos alunos será realizado através dos

seguintes instrumentos: trabalhos práticos com desenvolvimento de material gráfico

utilizando recursos variados de softwares específicos para apresentação de projetos.

PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇAO

O processo avaliativo do desempenho dos alunos será realizado através do exame

dos resultados obtidos em exercícios, projetos, trabalhos em grupo e provas:

Cada Unidade será avaliada em seu processo (4 pts.), resultado (3 pts.) e

apresentação (3 pts), valendo as avaliações das três primeiras Unidades 10 pontos com

peso 1 e da Unidade IV 10 pontos com peso 2. A média dos pontos configurará o A4.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CHING, Francis. Arquitetura: Forma, espaço e ordem. São Paulo: Martins Fontes,

1998.

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304

DOYLE, Michael E. Desenho a cores: Técnicas de desenho e projeto para

arquitetos, paisagistas e designers de interiores. Porto Alegre: Bookman, 2002.

THORSPECKEN, Thomas. Urban Sketching. Guia Completo de Técnicas de

Desenho Urbano. São Paulo: Gustavo Gilli; 2014.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BUENO, Luciana Estevan Barone. Linguagem das artes visuais. Curitiba:

Intersaberes, 2013. (Disponível em biblioteca virtual -

http://uva.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788582125144/pages/-2).

COLLARO, Antonio Celso. Projeto Gráfico: Teoria e prática da diagramação. São

Paulo: Summus, 2000.

KANDINSKY, Wassily. Ponto, linha, plano. Portugal: Edições 70, 2006.

MARTÍN, Gabriel. Fundamentos do desenho artístico: Aula de desenho. São

Paulo: Martins Fontes, 2007.

PIPES, Alan. Desenho para designers. São Paulo: Edgard Blucher, 2010.

DISCIPLINA: PROJETO: URBANO

CARGA HORÁRIA: 154 h

PERÍODO: 7º / 6° (Inclusão)

EMENTA

Exercício de projeto de espaço urbano, aplicando estratégias contemporâneas de

planejamento em suas relações com o desenho urbano, com a legislação de parcelamento

e uso do solo urbano e com os diversos agentes que atuam na ocupação dos espaços da

cidade. O entendimento do espaço urbano como objeto projetual e suas escalas físicas e

administrativas. Desenvolvimento prático de um projeto na escala urbana.

OBJETIVO:

Propor um projeto urbano em área de expansão na cidade do Rio de Janeiro com

base nas praticas contemporâneas, multidisciplinares, do Planejamento urbano.

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305

Problematizar a transformação da paisagem por meio da ação dos diferentes

agentes. Apresentar os diferentes papeis do planejamento urbano e regional na realidade

contemporânea. Elaborar propostas de intervenção para o contexto sócio espacial

estudado considerando os diferentes interesses envolvidos no processo, as formas de

valorização fundiária e imobiliária das áreas urbanas, bem como o papel da gestão pública

e da participação popular nesses processos. Introdução ao projeto urbanístico.

Apropriação projetual do conceito de espaço urbano e sua escala, suas metodologias de

abordagem e desenvolvimento.

PROGRAMA DETALHADO

UNIDADE I

Planejamento contemporâneo e a cidade do Rio de Janeiro

OBJETIVO

Examinar os conceitos básicos sobre o espaço urbano e os processos de sua

formação; apreender noções metodológicas fundamentais do projeto urbanístico;

CONTEÚDO

1.1 - Histórico da evolução urbana no Rio de Janeiro

1.2 - Planejamento Urbano x Desenho Urbano x Legislação Urbana;

1.3 - Estatuto das Cidades e normas nacionais que influenciam nos projetos;

1.4 - Agentes de reprodução das cidades.

UNIDADE II

O entendimento do espaço urbano

OBJETIVO

Analisar um contexto urbano identificando seus atores e escalas físicas e

gerenciais.

CONTEÚDO

2.1 - Vargem Grande como objeto de projeto urbano

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306

2.2 - Como os agentes de reprodução atuam no território e qual o seu rebatimento

na paisagem

2.3 - Entendendo as diversas escalas da cidade.

2.4 - Gestão urbana

UNIDADE III

Projeto Urbano

OBJETIVO

Definir premissas projetuais para uma área de expansão urbana, à partir de análise

das oportunidades e obstáculos encontrados num determinado recorte espacial,

indicando parâmetros para sua ocupação, como indutores conceituais de sua

conformação espacial e paisagística.

CONTEÚDO

3.1 – Premissas do projeto

3.2 - Quadro de diretrizes gerais e especificas

3.3 - Desenvolvimento do Plano

UNIDADE IV

Planejamento, Desenho e Legislação

OBJETIVO

Identificar o vínculo entre a atividade projetual e os condicionantes geográficos,

econômicos, políticos e legais existentes num contexto real.

CONTEÚDO

4.1 - A materialização da proposta urbana

4.2 - Aplicação dos instrumentos urbanísticos para viabilizar a proposta

4.3 - Desenho urbano, Forma urbana, e Legislação

Page 307: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE …...CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO CAMPUS BARRA DA TIJUCA 2018 2 SUMÁRIO I – CONTEXTUALIZAÇÃO DA UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA..... 5 1.1 1.2.

307

METODOLOGIA

Os conteúdos e objetivos serão explorados através de aulas expositivas abordando

os conceitos e métodos básicos aplicados ao projeto de uma área urbana e aulas práticas,

desenvolvendo em sala de aula trabalhos em grupo ou individualmente sobre os

exercícios propostos; seminários para apresentação e debate sobre os trabalhos

desenvolvidos pelos alunos; palestras com profissionais convidados e desenvolvimento

de projeto urbano contendo aspectos de seu desenho, forma e legislação; modelagem do

local de projeto através de maquete de contexto.

ATIVIDADES DISCENTES

Realizar os exercícios práticos de criação propostos em sala de aula, consolidando

operativamente conceitos e experimentando seu comportamento formal, utilizando

ferramentas convencionais de desenho e execução de modelos tridimensionais em

materiais variados.

PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO

O processo avaliativo do desempenho dos alunos será realizado através dos

seguintes instrumentos: execução de trabalhos práticos com desenvolvimento de

desenhos e modelos tridimensionais por meios manuais. Registro do processo de

desenvolvimento e resultados dos trabalhos em caderno de anotações gráficas,

fotografias e vídeos.

A avaliação se dará através da combinação de quatro procedimentos:

Participação e presença dos alunos nas aulas – Peso 3

Desenvolvimento do projeto urbano- Peso 4

Provas– Peso 3

A soma dos pontos obtidos configurará o A4.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

ARNO, Vogel et al. Quando a Rua Vira Casa: A apropriação dos espaços de uso

coletivo em um centro de bairro. Niteroi: Eduff, 2017.

GEHL, Jan. “Cidades para Pessoas”. Ed. Perspectiva. São Paulo, 2013.

LAMAS, Jose P. G. Morfologia urbana e desenho da cidade. Lisboa: Dinalivro, 1993.

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308

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

ABREU, Mauricio de Almeida. A evolução urbana do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro:

Zahar, 1987.

DEL RIO, Vicente. Introdução ao desenho urbano no processo de planejamento.

São Paulo: PINI, 1990.

LYNCH, Kevin. A imagem da cidade. São Paulo: Martins Fontes, 1997.

ROGERS, Richard. GUMUCHDJIAN, Philip. Cidades para um pequeno planeta .

Lisboa: GG, 2001

VILLAÇA, Flavio. Espaço intra-urbano no Brasil. Livraria Studio Nobel/FAPESP, São

Paulo, 1998.

Sítios de interesse para a disciplina - Instituições e fontes de informação:

www.cidades.gov.br

www.infohab.org.br

www.antac.org.br

www.habitare.infohab.org.br

www.snis.gov.br

www.interlegis.gov.br/sniu

www.prefeitura.rio/web/smu

gestaourbana.prefeitura.sp.gov.br/

http://www.data.rio/

8º PERÍODO

DISCIPLINA: URBANISMO III

CARGA HORÁRIA: 66 h

PERÍODO: 8º / 7º (inclusão)

EMENTA

A cidade e sua integração no território. As diversas escalas do planejamento e a

organização administrativa brasileira. Conflitos urbanos e regionais. Metodologia de

planejamento e processos: aspectos econômicos, institucionais e legais. O plano diretor

Page 309: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE …...CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO CAMPUS BARRA DA TIJUCA 2018 2 SUMÁRIO I – CONTEXTUALIZAÇÃO DA UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA..... 5 1.1 1.2.

309

e os instrumentos de planejamento e gestão urbana. Sistemas e unidades do

Planejamento Urbano e Regional. A metropolização e os planos de desenvolvimento local.

As articulações entre sistemas de mobilidade, infraestruturas e usos do solo em escala

urbana metropolitana. Os desafios da sustentabilidade urbana e os conflitos

socioambientais na escala regional os sistemas atuais de Informação para o

planejamento.

OBJETIVO

- Formação do método de análise do espaço urbano e sua inter-relação com o

espaço regional;

- Introdução à análise crítica de diferentes propostas metodológicas de

caracterização do espaço urbano e regional;

- Exercício de investigação do espaço urbano através de uma análise formal e

funcional;

- Instrumentalização do aluno para a aplicação de legislação urbanística através de

análise espacial, social, econômica, ambiental, mobilidade, uso do solo, meio ambiente e

gestão urbana de determinado sítio urbano e regional;

- Identificar e analisar estrutura física funcional de uma cidade a partir dos

elementos de acessibilidade, interfaces, meio ambiente e principais conflitos urbanos.

- Problematizar a aplicação dos instrumentos do Estatuto da Cidade propostos na

disciplina de Projeto Urbano.

PROGRAMA DETALHADO

UNIDADE I

Território e escalas de planejamento

OBJETIVO

Compreender o crescimento urbano brasileiro e a dicotomia rural-urbano até o

início do século XXI, as escalas e os possíveis arranjos para o planejamento e a estrutura

da máquina pública estatal a nível nacional.

1.1 - A cidade e sua integração no território, globalização e dicotomia rural-urbano

no século XXI;

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310

1.2 - Escalas do planejamento;

1.3 - Organização administrativa brasileira.

UNIDADE II

Planejamento urbano e regional

OBJETIVO

Analisar os métodos e processos de planejamento para um território, a partir não

apenas da ótica espacial, mas também dos aspectos sociais, econômicos, ambientais, de

mobilidade, uso do solo e meio ambiente.

CONTEÚDO

2.1- Metodologia de planejamento e processos: aspectos econômicos,

institucionais e legais;

2.2 – Sistemas e unidades do Planejamento Urbano e Regional. Os sistemas atuais

de Informação para o planejamento.

2.3 – Os desafios da sustentabilidade urbana e os conflitos socioambientais na escala regional. 2.4 – O condicionamento térmico artificial nas edificações: sistemas de condicionamento de ar e a aplicação dos conceitos de sustentabilidade e eficiência energética.

UNIDADE III

Plano Diretor e instrumentos de planejamento e gestão urbana

OBJETIVO

Compreender a aplicação dos instrumentos e todos os processos que envolvem a

formulação de um Plano Diretor, os aspectos que envolvem a gestão urbana, o nível de

envolvimento dos agentes, como os conflitos se estabelecem e como mediar.

CONTEÚDO

3.1 - Plano Diretor e os instrumentos de planejamento;

3.2 – Gestão Urbana;

3.3 – Conflitos urbanos e regionais.

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311

UNIDADE IV

Metropolização e sustentabilidade urbana

OBJETIVO

Compreender a escala local e o avanço da metropolização e da urbanização em

escala planetária, relacionando o local com o global. Analisar as demandas provenientes

dessa demanda populacional, a partir da estrutura física funcional das cidades.

CONTEÚDO

4.1- A metropolização e os planos de desenvolvimento local;

4.2- Articulações entre sistemas de mobilidade, infraestruturas e usos do solo em

escala urbana metropolitana;

4.3- Migração e mobilidade residencial em escala mundial

METODOLOGIA

Aulas expositivas utilizando recursos áudio visuais e desenvolvimento de

exercícios teóricos e práticos focados no planejamento urbano e regional aplicados a

cidade, utilizando o debate coletivo como qualificador e instigador dos resultados.

ATIVIDADES DISCENTES

Realizar os exercícios práticos de criação propostos em sala de aula, laboratórios

e em casa, consolidando operativamente conceitos e experimentando seu

comportamento formal, trabalhando estudos de caso e analisando espaços, utilizando

ferramentas em programas de computação específicos.

PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇAO

O processo avaliativo do desempenho dos alunos será realizado através do exame

dos resultados obtidos em exercícios, projetos, trabalhos em grupo e provas:

A1 - Prova escrita, presencial e individual, contemplando todo o conteúdo

ministrado.

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312

A2 - Prova escrita, presencial e individual, contemplando todo o conteúdo

ministrado.

A3 - Prova escrita, presencial e individual, contemplando todo o conteúdo

ministrado.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

MARICATO, Ermínia. O impasse da política urbana no Brasil. Petrópolis: Vozes, 2011. SOUZA, Marcelo Lopes de. Os conceitos fundamentais da pesquisa sócio-espacial. 1ª ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2013. BRASIL. Lei Nº 10.257, Estatuto da Cidade. Brasília, 2001.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ACSELRAD, Henri (Org). A duração das cidades: sustentabilidade e risco nas

políticas urbanas. Rio de Janeiro: DP&A, 2001.

YAZIGI, E. A alma do lugar: turismo, planejamento e cotidiano. São Paulo:

Contexto, 2001.

BUENO, Laura Machado De Mello. Planos diretores municipais: novos conceitos

de planejamento territorial. São Paulo: Annablume, 2007.

CALABI, Donatella. História do urbanismo europeu: questões, instrumentos,

casos exemplares. São Paulo: Perspectiva, 2012.

ALVIM, Angélica A. Tanus Benatti. Avaliação das políticas urbanas. Contexto e

perspectivas. São Paulo: Mackenzie / Romano Guerra, 2010.

DISCIPLINA: PATRIMÔNIO HISTÓRICO

CARGA HORÁRIA: 66 h

EMENTA

Conceituação de bem cultural e ambiental, monumento histórico e artístico, seus

significados e os instrumentos aplicáveis à sua conservação, recuperação e restauração.

Aspectos históricos e teóricos da conservação, proteção e restauração do patrimônio

construído. As cartas patrimoniais e os marcos legais de proteção. Os monumentos

isolados, entornos e centros históricos. Metodologias de projeto para edifícios e sítios de

valor histórico/cultural. Pesquisa, inventário, levantamento e documentação.

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313

Mapeamento de danos. Procedimentos para prospecções, identificação, diagnóstico e

proposição de soluções para recuperação e restauro de elementos construtivos e

estruturais. A relação entre as novas intervenções, programas e tecnologias na

revitalização e adaptação de edifícios históricos.

OBJETIVO

O curso objetiva dar noções basilares sobre o patrimônio histórico dos seus

primórdios até os novos conceitos contemporâneos. Procura desenvolver a capacidade

reflexiva dos alunos sobre as especificidades do pensamento preservacionista e sua ação

sobre os bens móveis e imóveis.

PROGRAMA DETALHADO

UNIDADE I

Conceituação sobre patrimônio

Objetivo:

1.1 – Histórico sobre o patrimônio cultural edificado;

1.2 – As bases teóricas da conservação do patrimônio;

1.3 – Conceitos e as Cartas Patrimoniais.

UNIDADE II

O Patrimônio Histórico no Brasil

Objetivo:.

2.1 – A construção do conceito de patrimônio no Brasil;

2.2 – Os primeiros modelos preservacionistas no Brasil;

2.3 –O patrimônio material e imaterial no Brasil.

UNIDADE III

As Patologias e as técnicas retrospectivas

Objetivo:.

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314

3.1 – Restauro: materiais naturais e componentes construtivos;

3.2 – Patologias nas edificações históricas: tipos, causas e soluções;

3.3 – Métodos e equipamento de análise.

Unidade IV

Metodologia de Projeto de Restauro

Objetivo:

4.1 – Pesquisa histórica, levantamento e documentação;

4.2 – Mapeamento de danos e prospecções;

4.3 – A proposta de intervenção.

METODOLOGIA

Aulas expositivas ilustradas utilizando recursos áudio visuais, Seminários,

Trabalhos de pesquisa e Atividades Estruturantes com atividades tais como: leituras,

resolução de exercícios, elaboração de relatórios e fichamentos de textos)

ATIVIDADES DISCENTES

Realizar leituras dirigidas de livros e textos referentes aos períodos da história da

arquitetura estudados; Produzir resenhas a partir dos artigos científicos lidos e de textos

sobre a história e teoria da arquitetura no Brasil; Pesquisar os temas abordados em sala

a partir de vídeos e visitas a exposições em cartaz na cidade.

Estudos de Caso.

PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇAO

A1 - Prova escrita, presencial e individual, contemplando todo o conteúdo

ministrado.

A2 - Prova escrita, presencial e individual, contemplando todo o conteúdo

ministrado.

A3 - Prova escrita, presencial e individual, contemplando todo o conteúdo

ministrado.

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315

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CHOAY, Françoise. A alegoria do patrimônio. São Paulo: UNESP, 2001.

CYMBALISTA, Renato et al. Patrimônio Cultural. Memória e Intervenções

Urbanas. São Paulo: Annablume, 2017

CHUVA, Marcia Regina Romeiro. Os Arquitetos da Memória: Sociogênese das

práticas de Preservação do Patrimônio Cultural no Brasil (anos 1930 -1940). Rio de

Janeiro: UFRJ, 2017.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BRAGA, Marcia (org.) Conservação e Restauro: Arquitetura. Rio de Janeiro:

Editora Rio, 2003.

CASTRIOTA, Leonardo B. Patrimônio Cultural: Conceitos, politicas, instrumentos.

São Paulo: Annablume; Belo Horizonte: IEDS, 2009.

BARROS, Alzira Costa Rodrigues; BARROS, Julio; MARDEN, Sanzio. Restauração do

Patrimônio Histórico: Uma proposta para formação de Agentes Difusores. São Paulo:

Editora Senai, 2013.

FERNANDES, Edésio; ALFONSIN, Betânia (Org.). Revisitando o Instituto do

Tombamento. Belo Horizonte: Ed. Fórum, 1ª ed. 2010

CHOAY, Françoise. As questões do patrimônio. Lisboa: edições 70, 2009.

DISCIPLINA: EXPRESSÃO GRÁFICA FERRAMENTAS DIGITAIS (BIM)

CARGA HORÁRIA: 66 h

EMENTA

Histórico e evolução da Tecnologia da Informação e da Comunicação Conceitos de

Modelagem Conceito de Building Information Modeling (BIM); Gestão eletrônica de

documentos (GED); Construtibilidade; Interoperabilidade. Usos do BIM no ciclo de vida

da edificação. Implementação Integrada de Empreendimentos.

OBJETIVO

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316

Promover a contextualização histórica da metodologia BIM no campo da

Arquitetura e Urbanismo. Desenvolver os conhecimentos teórico e prático sobre a

mesma, abordando conceitos basilares que possibilitem sua compreensão como um

processo inovador de investigação, gestão, construção e operação do projeto de

Arquitetura e Urbanismo. Desenvolver a capacidade dos alunos para a investigação

através da elaboração do projeto, simulando um contexto real, colaborativo e

interdisciplinar, considerando a compreensão sistemática abordada na metodologia BIM.

PROGRAMA DETALHADO

UNIDADE I

Conceituação básica sobre metodologia BIM

OBJETIVO

Introduzir os conceitos básicos da metodologia BIM e sua importância como

inovação para o campo e para o desenvolvimento do projeto de Arquitetura e Urbanismo.

CONTEÚDO

1.1 – BIM como uma metodologia: contextualização e principais conceitos;

1.2 – BIM como uma nova abordagem para o projeto;

1.3 – BIM como uma mudança de paradigma para a Arquitetura e Urbanismo;

UNIDADE II

Conceitos avançados e principais abordagens

OBJETIVO

Reconhecimento avançado da metodologia BIM, considerando suas operações e

aplicação prática no desenvolvimento do projeto de Arquitetura e Urbanismo.

CONTEÚDO

2.1 – Modelagem paramétrica e Interoperabilidade;

2.2 – Principais programas computacionais vinculados à metodologia BIM;

2.3 – Gestão de empreendimento com BIM, e estudo de caso aplicado.

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317

UNIDADE III

Modelagem Paramétrica

OBJETIVO

Desenvolvimento de competências ligadas à elaboração e manipulação do espaço

com base em metodologia BIM. Aplicação prática em desenvolvimento de modelo de

edifício.

CONTEÚDO

3.1 – Modelagem em plataformas básicas. Archicad, Sketchup e Revit.

3.2 – Construção e manutenção de parâmetros.

3.3 – Geração e desenvolvimento do modelo.

UNIDADE IV

Gestão e implementação

OBJETIVO

Desenvolver habilidades de coordenação interdisciplinar que vinculem o

desenvolvimento do projeto à organizando da documentação, à integração e colaboração

entre projetistas, ao planejamento do trabalho, considerando interoperabilidade entre

softwares BIM e componentes construtivos.

CONTEÚDO

4.1 – Reconhecimento e organização de conteúdos de distintos agentes;

4.2 – Interoperabilidade entre conteúdos em modelo único;

4.3 – Operação de intercâmbio de conteúdos interdisciplinares.

METODOLOGIA

Aulas expositivas ilustradas utilizando recursos áudio visuais, seminários,

trabalhos de pesquisa, atividades estruturantes, trabalhos práticos individuais e coletivos

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318

que visam a aplicação dos conceitos, metodologias e ferramentas computacionais

abordadas.

ATIVIDADES DISCENTES

Realizar leituras dirigidas de livros e textos referentes à contextualização histórica

e compreensão da metodologia BIM no campo; Realizar os exercícios práticos propostos

em sala de aula, consolidando operativamente os conceitos abordados; Desenvolver

modelos 3D para as diferentes fases de projeto de uma edificação usando ferramentas

computacionais, como Archicad, Sketchup e Revit. Desenvolver o planejamento de

construção de uma edificação usando ferramentas 4D. Desenvolver trabalho coletivo,

colaborativo e coordenado em equipes interdisciplinares.

PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇAO

O processo avaliativo do desempenho dos alunos será realizado através da

observação da execução de trabalhos teóricos e práticos com desenvolvimento de textos,

apresentações, desenhos e modelos 3D e 4D, considerando o registro do processo de

desenvolvimento e os resultados dos trabalhos.

Cada Unidade será avaliada em seu processo (4 pts.), resultado (3 pts.) e

apresentação (3 pts) – todas com Peso 1. A média aritmética dos pontos configurará o A4.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

EASTMAN, C. et al. Manual de BIM. 1ª. ed. Editora Bookman Companhia Ed, 2013.

JUSTI, A. R. Revit Architecture. Rio de Janeiro: Ciência Moderna Ltda,

LIMA, C. C. N. A. D. Autodesk Revit Architecture 2017 – Conceitos e Aplicações.

São Paulo: Érica, 2017

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

SMITH, D. K.; TARDIF, M. Building Information Modeling: A Strategic

Implementation Guide for Architects, Engineers, Constructors, and Real Estate Asset

Managers. Hoboken: John Wiley & Sons, 2009.

HARDIN, B. BIM and Construction Management: Proven Tools, Methods, and

Workflows. Hoboken: John Wiley & Sons, 2009.

Page 319: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE …...CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO CAMPUS BARRA DA TIJUCA 2018 2 SUMÁRIO I – CONTEXTUALIZAÇÃO DA UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA..... 5 1.1 1.2.

319

KRYGIEL, E.; NIES, B. Green BIM: Successful Sustainable Design with Building

Information Modeling. Indianapolis: Wiley Publishing, 2008.

KYMMELL, W. Building Information Modeling. New York: McGraw-Hill (McGraw-

Hill Construction Series), 2008.

ELVIN, G. Integrated Practice in Architecture: Mastering Design-Build, Fast-Track,

and Building Information Modeling. Hoboken: John Wiley & Sons, 2007.

DISCIPLINA: EMPREENDEDORISMO

CARGA HORÁRIA: 66 h

PERÍODO: 8º / 6° (Inclusão)

EMENTA

Conceituação da Atitude Empreendedora, origens do conceito de

Empreendedorismo. Perfil do Empreendedor e Intraempreendedorismo. Inovação,

condições para o processo de inovação. Apoio e Fomento à Inovação no Brasil.

Consultoria: conceitos, conceitos e demandas. O papel do consultor organizacional e

projetos de consultoria

OBJETIVO

Reconhecer a importância e as principais características da atitude

empreendedora no cenário contemporâneo. Relacionar o papel do empreendedor com o

florescimento de uma ideia inovadora. Identificar as Agências de Apoio e Fomento,

Políticas Públicas e Estratégias implementadas pelo ambiente empresarial para incentivar

a inovação no Brasil. Destacar as características das etapas de um roteiro de consultoria

empresarial.

PROGRAMA DETALHADO

UNIDADE I

Conceituação da atitude empreendedora e intraempreendedorismo

OBJETIVO

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320

Reconhecer a importância e as principais características da atitude

empreendedora no cenário contemporâneo.

CONTEÚDO

1.1 - Origens do conceito de empreendedorismo;

1.2 - Perfil do empreendedor na era do conhecimento;

1.3 - O empreendedor corporativo.

UNIDADE II

Inovação, principais conceituações e o empreendedorismo inovador

OBJETIVO

Relacionar o papel do empreendedor com o florescimento de uma ideia inovadora.

CONTEÚDO

2.1 - Inovação – produtos, processos e modelos de negócios;

2.2 - A inovação no ambiente organizacional;

2.3 - O ambiente organizacional favorável à inovação Entendendo as diversas

escalas da cidade.

UNIDADE III

Inovação: agentes de apoio e fomento

OBJETIVO

Identificar as agências de apoio e fomento, as políticas públicas e as estratégias

implementadas pelo ambiente empresarial para incentivar a inovação no Brasil.

CONTEÚDO

3.1 – Os novos mecanismos de apoio e fomento à inovação para empresas

brasileiras.

3.2 - Políticas públicas voltadas para o processo de inovação: Lei de inovação

(2004).

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321

3.3 - A importância da tríplice hélice para a inovação: Governo, universidades e empresas.

UNIDADE IV

Projeto de consultoria

OBJETIVO

Analisar as principais características de um roteiro (projeto) de consultoria

empresarial.

CONTEÚDO

4.1 - Projeto de consultoria: o que é e quando utilizar?

4.2 - Operacionalizando o projeto de consultoria.

4.3 - Intervenções a partir da consultoria

METODOLOGIA

A metodologia adotada é predominantemente à distância, mediada por um

Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) e acompanhada por uma equipe que envolve o

Tutor a distância, Tutor presencial, Monitor e Coordenação. O conteúdo da disciplina será

discutido no AVA, sendo apresentado através de várias mídias, incluindo textos, imagens,

animações, vídeos e livros, tanto impressos como digitais. As atividades serão

apresentadas e realizadas no AVA, envolvendo sessões de autoestudo, interação com os

colegas, com o Tutor e com o Monitor através de fóruns e outros meios, bem como

avaliações on-line. Para a construção do conhecimento, é indispensável a leitura dos

trechos indicados do livro didático e da bibliografia complementar, assistir às videoaulas,

participar dos fóruns de discussão e realizar todas as atividades indicadas no roteiro de

estudos e no PID.

ATIVIDADES DISCENTES

Entre as atividades desenvolvidas pelos alunos estão: participação regular e

relevante nos fóruns temáticos de discussão mediados pelos professores; resolução de

listas de exercícios propostos; execução de atividades colaborativas realizadas em grupo;

pesquisa sobre os temas abordados pelo programa e discutidos nos fóruns temáticos no

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322

conteúdo didático disponibilizado no AVA, no livro texto da disciplina e na bibliografia

complementar.

PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO

As avaliações da disciplina têm como foco a aprendizagem do aluno,

comprometendo-se com seu desempenho e construção do saber. Os critérios adotados

permitem aos tutores e à equipe pedagógica acompanhar e favorecer a aprendizagem do

aluno.

A avaliação da disciplina envolve: realização de, no mínimo, 75% das atividades

on-line; avaliações on-line realizadas no AVA (peso 4); avaliação presencial (peso 6).

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BERNARDI, Luiz Antônio. Manual de empreendedorismo e gestão: fundamentos,

estratégias e dinâmicas. São Paulo: Atlas, 2009.

DORNELAS, José Carlos de Assis. Empreendedorismo: transformando ideias em

negócios. Rio de Janeiro: Campus, 2011.

HISRICH, Robert D. Empreendedorismo. 9ª Edição. São Paulo: McGraw Hill, 2014.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ARANTES, Elaine Cristina; HALICKI, Zélia. Empreendedorismo e responsabilidade

social. 2. ed. rev. Curitiba: Intersaberes, 2014.

DEGEN, Ronald Jean. O empreendedor: empreender como opção de carreira. São

Paulo: Pearson, 2009.

DOLABELA, Fernando. O segredo de Luísa: uma idéia, uma paixão e um plano de

negócios: como nasce o empreendedor e se cria uma empresa. Rio de Janeiro: Sextante,

2008.

PREDEBON, José. Criatividade: abrindo o lado inovador da mente: um caminho

para o exercício prático dessa potencialidade, esquecida ou reprimida quando deixamos

de ser crianças. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2010.

SALIM, Cesar Simões; SILVA, Nelson Caldas. Introdução ao empreendedorismo:

despertando a atitude empreendedora. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.

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323

DISCIPLINA: PROJETO: QUADRA URBANA

CARGA HORÁRIA: 154 h

EMENTA

A organização espacial de áreas urbanas consolidadas: fluxos, usos, ocupação.

Intervenção arquitetônica, urbana e paisagística e suas interfaces: legislação,

infraestrutura, acessibilidade e mobilidade urbanas. Patrimônio cultural e paisagístico. O

desenvolvimento de projeto de desenho para requalificação, revitalização, ou áreas

urbanas em processo de conflito espacial e de usos.

OBJETIVO:

Com base nas práticas contemporâneas multidisciplinares, trabalhar na escala

mediadora de urbanismo, arquitetura e paisagismo, em área de expansão na cidade do

Rio de Janeiro. Problematizar a transformação da paisagem por meio da ação dos

diferentes agentes. Apresentar os diferentes papeis do planejamento urbano e regional.

Entender o contexto sócio espacial da região selecionada, considerando os diferentes

interesses envolvidos no processo, as formas de valorização fundiária e imobiliária, e o

papel da gestão pública no interesse da sociedade e na inclusão social. Conceber espaços

abertos e construídos de interação social.

PROGRAMA DETALHADO

UNIDADE I

Metodologia de Análise da região em estudo.

OBJETIVO

Problematização da região em estudo: a sensação do espaço.

CONTEÚDO

1.1 – Pesquisa e seleção da área objeto do projeto.

1.2 –Aquisição do PA do terreno e consulta à legislação junto aos órgãos públicos.

1.3 – Visita ao local com levantamento fotográfico da área e arredores.

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324

1.4 – Análise das características físicas do terreno: topografia, orientação solar e

ventos, cursos de água, etc.

1.5 – Pesquisa dos equipamentos e tipologias das edificações circundantes.

1.6- Análise do sistema viário e de mobilidade urbana.

1.7 Levantamento quantitativo e do perfil da população local.

UNIDADE II

O processo em aberto da construção do lugar

OBJETIVO

Diretrizes de ponto de partida para o processo contínuo de construção de um

lugar.

CONTEÚDO

2.1 Análise dos principais diferenciais do local em estudo

2.2 - Análise das fontes naturais de energia existentes que possam ser

aproveitadas e recicladas no projeto.

2.3 - Propostas de programas flexíveis e adequados à região, com vistas às

transformações de uso.

2.4 - Estudos de fluxos e setorização.

2.5 - Estudos de materialidades: áreas construídas e áreas abertas de parques e

atividades coletivas.

2.6 - Construindo um lugar sem impor outro lugar: a interação com a paisagem

natural.

UNIDADE III

Desenvolvimento do Projeto

OBJETIVO

Interagir Teoria e Desenho.

CONTEÚDO

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325

3.1 – Pesquisa e análise crítica de casos exemplares

3.2 – Pesquisa bibliográfica: seleção de textos relacionados com os croquis em

andamento.

3.3 – Pesquisa de sistemas estruturais, materiais e materialidades e a interação

com a paisagem natural.

3.4 – Desenvolvimento dos croquis simultaneamente a construção de textos de

argumentação.

UNIDADE IV

Desenhos de Apresentação e de Argumentação de Projeto

OBJETIVO

Fundamentar a apresentação oral e gráfica do projeto

CONTEÚDO

4.1 - Desenvolvimento dos desenhos e textos.

4.2 - Metodologia aplicada de auto avaliação crítica do aluno.

4.3 - Montagem do power point para apresentação oral do projeto.

METODOLOGIA

Os conteúdos e objetivos serão explorados através de aulas expositivas abordando

os conceitos e métodos básicos aplicados ao projeto e aulas práticas passo a passo de

cada etapa, parte desenvolvida em aula. Os trabalhos são em grupo mas a avaliação é

individual e semanal.

ATIVIDADES DISCENTES

Pesquisa de campo, pesquisas bibliográficas e leitura de textos para conceituar o

projeto, exercícios práticos de criação. Experimentalismos de modelos tridimensionais

físicos e eletrônicos.

PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO

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326

O processo avaliativo do desempenho dos alunos será realizado através dos

seguintes instrumentos: execução de trabalhos práticos com desenvolvimento de

desenhos e modelos tridimensionais por meios manuais. Registro do processo de

desenvolvimento e resultados dos trabalhos em caderno de anotações gráficas,

fotografias e vídeos.

A avaliação se dará através da combinação de quatro procedimentos:

Participação e presença dos alunos nas aulas – Peso 3

Desenvolvimento do projeto urbano- Peso 4

Provas– Peso 3

A soma dos pontos obtidos configurará o A4.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

MASCARÓ, Lucia. Ambiência Urbana (Urban Environment). 3ª Edição. Porto

Alegre: Editora Masquatro, 2009

MONEO, Rafael. Inquietação teórica e estratégia projetual. São Paulo:

Cosac&Naify, 2009.

DEL RIO, Vicente; SIEMBIEDA, William. Desenho Urbano Contemporâneo no

Brasil. Rio de Janeiro: LTC, 2013

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CARDEMAN, David; CARDEMAN, Rogerio G.. O Rio de Janeiro nas alturas. Rio de

Janeiro: Mauad Editora Ltda, 2004

COMPANS, Rosemary. Empreendedorismo urbano: entre o discurso e a prática.

São Paulo: Ed. UNESP, 2004.

PINHEIRO, Augusto Ivan de Freitas. (Org.) Rio de Janeiro: cinco séculos de história

e transformações urbanas. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2010

REISER, Jesse; UMEMOTO, Nanako. Atlas of novel tectonics. New York: Princeton

Architectural Press, 2006.

SERRA, Josep Ma. Elementos urbanos: mobiliario y microarquitectura. Barcelona:

Gustavo Gili, 2002.

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327

DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO I

CARGA HORÁRIA: 120H

EMENTA

Introdução às rotinas das Empresas de Arquitetura, Institutos etc., ligadas à área

de Arquitetura e Urbanismo, orientado por um profissional, no sentido de obter o máximo

de rendimento no estágio.

OBJETIVO

Utilizar os conhecimentos práticos permitindo o cruzamento com as informações

acadêmicas fornecidas ao longo do curso, além de atender às exigências das diretrizes

curriculares do curso de Arquitetura e Urbanismo.

PROGRAMA DETALHADO

UNIDADE I

Apresentação da disciplina estágio supervisionado

OBJETIVOS

Reconhecer como funciona o Estágio Supervisionado. Seus direitos e deveres

como estagiário

CONTEÚDOS

1.1 – Objetivo da Disciplina

1.2 – Formas de Avalição

1.3 – Encontro com o Professor Orientador do Estágio

UNIDADE II

Orientação com o professor responsável pela disciplina estágio supervisionado

OBJETIVOS

Identificar como proceder num ambiente de trabalho.

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328

CONTEÚDOS

2.1 – Encontro com o Professor Orientador do Estágio

2.2 – Encontro com o Professor Orientador do Estágio

2.3 – Encontro com o Professor Orientador do Estágio

UNIDADE III

Relatórios parte I

OBJETIVOS

Preencher a primeira parte do relatório de Estágio Supervisionado.

CONTEÚDOS

3.1 – Relatório do Aluno

3.2 – Preenchimento da função exercida e atividades realizadas

3.3 – Forma de Avalição

UNIDADE IV

Relatórios parte II

OBJETIVOS

Preencher a segunda parte do relatório.

CONTEÚDOS

4.1 – Relatório do Supervisor

4.2 – Forma de preenchimento e suas exigências

4.3 – Avaliação do Supervisor de acordo com o acompanhando das atividades

desenvolvidas durante o estágio

METODOLOGIA

Encontros com o Professor Orientador da disciplina: Leitura dirigida de artigos

científicos da área em que o aluno está estagiando.

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329

ATIVIDADES DISCENTES

Produzir dois relatórios de Estágio Supervisionado.

PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO

O processo avaliativo do desempenho dos alunos será realizado através de dois

relatórios: um preenchido pelo próprio aluno; e outro preenchido por seu chefe direto.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ECO, Umberto. Como se faz uma tese. 23. ed. São Paulo: Perspectiva, 2010.

GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 5.ed. São Paulo, Atlas,

2010.

LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia do trabalho

científico: procedimentos básicos, pesquisa bibliográfica, projeto e relatório: publicações

e trabalhos científicos. 7.ed. São Paulo: Atlas, 2010.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CERVO, A. L.; BERVIAN, P.A. Metodologia científica. 6.ed. São Paulo: Pearson

Prentice Hall, 2007.

CRUZ, A. C. Estrutura e apresentação de projetos, trabalhos acadêmicos,

dissertações e teses: (NBR 14724/2005 e 15287/2006). Rio de Janeiro: Interciência, 2007.

GOLDENBERG, Miriam. A arte de pesquisar: como fazer pesquisa qualitativa em

ciências sociais. 11.ed. Rio de Janeiro: Record, 2009.

SALOMON, D.V. Como fazer uma monografia. 12. ed. São Paulo: Martins Fontes,

2010.

SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 23. ed. São

Paulo: Cortez, 2010.

9ºPERÍODO

DISCIPLINA: COMPATIBILZAÇÃO DE PROJETOS

CARGA HORÁRIA: 66 h

EMENTA

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330

A gestão do processo de projeto, de sua concepção ao desenvolvimento e

adequação dos projetos executivos de arquitetura e complementares. Sistemas de gestão

de produção e qualidade. Utilização de sistemas informatizados de checagem e controle

de conflitos no projeto.

OBJETIVO

Proporcionar a compreensão da importância e a operacionalização da

coordenação dos projetos, considerando as interfaces e a compatibilização entre

disciplinas. Desenvolver a capacidade de integração entre projetos complementares de

um edifício. Aplicar tecnologias inovadoras no desenvolvimento e gestão de projetos

utilizando metodologia BIM (Building Information Modeling). Capacitação do aluno para

a solução de problemas na vinculação do desenvolvimento do projeto e da

compatibilização das disciplinas à execução da obra.

PROGRAMA DETALHADO

UNIDADE I

Fundamentação conceitual

OBJETIVO

Introduzir conceitos básicos e definições de conteúdos de projetos, coordenação,

gerenciamento, compatibilização e qualidade.

CONTEÚDO

1.1 – O processo de projeto: etapas, produtos, conteúdos, equipes e atores

envolvidos

1.2 – Coordenação do processo de projeto: interfaces, integração e

compatibilização entre projetos complementares de um empreendimento;

1.3 - Aspectos de controle de qualidade na gestão do projeto no contexto

brasileiro.

UNIDADE II

Metodologia BIM

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331

OBJETIVO

Desenvolver habilidades de coordenação interdisciplinar que possibilite a

compatibilização dos produtos resultantes dos trabalhos de distintos projetistas,

considerando o uso de metodologia BIM

CONTEÚDO

2.1 – Organização de conteúdos de distintas disciplinas; Parâmetros.

2.2 – Interoperabilidade entre disciplinas;

2.3 – Ferramentas e procedimentos de trabalho e intercâmbio de informações e

conteúdos.

UNIDADE III

Desenvolvimento de projeto

OBJETIVO

Aplicar os conhecimentos adquiridos nas unidades anteriores através do

desenvolvimento de exercícios de compatibilização de distintas disciplinas no âmbito do

desenvolvimento de um projeto executivo de Arquitetura e Urbanismo.

CONTEÚDO

3.1 – Identificação e organização de procedimentos, hierarquias e tempos;

3.2 – Manipulação dos conteúdos e identificação de conflitos entre disciplinas;

3.3 – Solução de conflitos entre disciplinas.

UNIDADE IV

Gestão do processo e interface com a obra

OBJETIVO

Aplicar os conhecimentos adquiridos nas unidades anteriores na interface entre

projeto e obra, considerando fluxos de informações, soluções de conflitos entre

disciplinas e revisões.

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332

CONTEÚDO

4.1 - Estabelecimento de fluxos de informações e revisões;

4.2 - Identificação, análise e solução de problemas.

4.3 - As built.

METODOLOGIA

Os conteúdos e objetivos serão explorados através de aulas expositivas abordando

os conceitos e métodos básicos aplicados ao desenvolvimento do projeto de Arquitetura

e Urbanismo, com foco sobre a compatibilização de projetos de distintas disciplinas,

considerando suas interfaces, quer sob o ponto de vista físico, quer sob o ponto de vista

gerencial. Desenvolvimento em sala de aula trabalhos individuais e em grupo; Realização

de seminários para apresentação e debate sobre os trabalhos elaborados pelos alunos;

Visitas à obras e palestras com profissionais convidados

ATIVIDADES DISCENTES

Realizar os exercícios teóricos vinculados à organização e gerenciamento dos

processos de desenvolvimento e compatibilização de projetos, exercícios práticos de

observação e investigação in loco (visitas à obras), e exercícios práticos de

desenvolvimento de projetos visando a compatibilização de distintas disciplinas

complementares, consolidando operativamente conceitos e práticas de trabalho através

da utilização de ferramentas convencionais de desenho combinadas à tecnologias

inovadoras.

PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO

O processo avaliativo do desempenho dos alunos será realizado através da

observação da execução de trabalhos teóricos e práticos com apresentações de

seminário, desenhos e modelos 3D e 4D, considerando o registro do processo de

desenvolvimento e os resultados dos trabalhos.

Cada Unidade será avaliada em seu processo (4 pts.), resultado (3 pts.) e

apresentação (3 pts) – todas com Peso 1. A média aritmética dos pontos configurará o A4.

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333

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

FERREIRA, V. C. P. et al. Modelos de gestão 3ª ed. Rio de Janeiro: FGV, 2009.

MEALHADO, S. B. et al. Coordenação de projetos de edificações. São Paulo: O

nome da rosa, 2005

WOILER, Sansão. Projetos: Planejamento, Elaboração, Análise. São Paulo: Atlas

Editora, 2008

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

PMBOK. Um guia do conjunto de conhecimento em gerenciamento de projetos

(Guia PMBOK@) 3ª ed. Philadelphia: Project Management Institute (PMI), 2004.

MCMORROUGH Julia. Arquitetura - Referências + Boas Práticas & Especificações.

Lisboa: Quimera Eeditora, 2014

CARVALHO Jr, Roberto. Interfaces Prediais. São Paulo: Edgard Blucher, 2017.

VARGAS, R. V.. Gerenciamento de projetos: estabelecendo diferenciais, 7ª ed..

Rio de janeiro: Brasport, 2009.

NONAKA, Ikujiro,; TAKEUCHI, Hirotaka. Criação de conhecimento na empresa:

como as empresas japonesas geram a dinâmica da inovação . 9. ed. Rio de Janeiro:

Campus, 1997

DISCIPLINA: PROJETO INTEGRADOR I

CARGA HORÁRIA: 154 h

EMENTA

Definição e desenvolvimento do tema projetual (arquitetônico, urbanístico),

recorte e escala de intervenção a serem trabalhados para o Trabalho Final de Graduação

(TFG) em nível de Conceitual e Projetual, como Proposta de Trabalho Final (PTF).

Integração dos conhecimentos adquiridos durante o curso. Pesquisa, conceituação do

objeto da Proposta, justificativa, embasamento teórico e elaboração da proposta formal.

Definição do orientador e da banca final examinadora. Apresentação e defesa da Proposta

Conceitual e Projetual à junta acadêmica avaliadora própria.

OBJETIVO:

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334

Desenvolver e apresentar trabalho projetual com base nas práticas

contemporâneas multidisciplinares, nas escalas concernentes ao urbanismo, arquitetura

e paisagismo, com programa e local definidos pelo aluno, sob a orientação de um

professor do Curso, arquiteto urbanista.

PROGRAMA DETALHADO

UNIDADE I

Definição do Tema Projetual e Pesquisas Preliminares.

OBJETIVO

Problematizar a questão arquitetônica a ser abordada.

CONTEÚDO

1.1 – Apresentação do TFG BAU-UVA, regulamento e orientações iniciais.

1.2 – Metodologia de Pesquisa em projeto.

1.3 – Definição de objetivos projetuais (questão arquitetônica e urbanística,

programa e requisitos ambientais).

1.4 – Questões da Arquitetura e do Urbanismo contemporâneos.

UNIDADE II

Seminários de Pesquisa

OBJETIVO

Acompanhar os processos de pesquisa e intercâmbio de ideias.

CONTEÚDO

2.1. Apresentação do estado da arte das pesquisas desenvolvidas pelos alunos.

2.2 - Análise do processo de trabalho por professores convidados do curso,

abordando temas específicos relacionados aos temas de trabalho.

2.3 – Orientação metodológica.

UNIDADE III

Desenvolvimento do Projeto

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335

OBJETIVO

Interagir Pesquisa e Intenção projetual.

CONTEÚDO

3.1 – Pesquisa e análise crítica de casos exemplares e de bibliografia relevante.

3.2 – Conceito e Técnica.

3.3 – Desenvolvimento de texto argumentativo para defesa da proposta.

UNIDADE IV

Qualificação de Propostas de Trabalho Final

OBJETIVO

Qualificar as propostas de trabalho com objetivo de um Trabalho Final de

Graduação, conforme previsto em Regulamento específico do curso.

CONTEÚDO

4.1 - Verificação da pertinência dos trabalhos em desenvolvimento.

4.2 - Verificação da suficiência em relação aos produtos a serem apresentados em

Banca.

4.3 – Banca de Qualificação de Trabalho Final de Graduação.

METODOLOGIA

Os conteúdos e objetivos serão explorados através de aulas expositivas e

seminários, abordando os conceitos e métodos básicos aplicados ao projeto e aulas

práticas passo a passo de cada etapa, parte desenvolvida em aula. Os trabalhos são

individuais, mas pretende-se uma interação coletiva entre os graduandos no

compartilhamento de pesquisas afins.

ATIVIDADES DISCENTES

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336

Pesquisa de campo, pesquisas bibliográficas e leitura de textos para conceituar o

projeto, exercícios práticos de criação. Experimentalismos de modelos tridimensionais

físicos e eletrônicos.

PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO

O processo avaliativo do desempenho dos alunos será realizado através da

apreciação do processo de trabalho por parte de um orientador (professor do curso,

arquiteto urbanista) e de avaliação por professores indicados pela Coordenação do Curso,

em Banca de Qualificação, conforme pesos e regras definidos no Regulamento de TFG do

Curso de Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo da Universidade Veiga de Almeida.

O grau definido em banca juntamente com nota de acompanhamento do

orientador configurarão A4.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ABREU, Estela S.; TEIXEIRA, José Carlos A. Apresentação de trabalhos

monográficos de conclusão de curso. 10ª ed. rev. ampl. Niterói: EdUFF, 2012.

ANDRADE, Maria Margarida De. Introdução a metodologia do trabalho cientifico:

elaboração de trabalhos na graduação. 8.ed. São Paulo: Atlas, 2007

ECO, Umberto. Como se faz uma tese. São Paulo: Editora Perspectiva, 2014.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6492 – representação de

projetos de arquitetura. Rio de Janeiro: ABNT, 1994.

ODEBRECHT, Silvia. Projeto Arquitetônico - Conteúdos Técnicos Básicos.

Blumenau: Edifurb, 2012

BARROS, Aidil Jesus Paes De, LEHFELD, Neide Aparecida De Souza. Fundamentos

de metodologia: um guia para a iniciação científica. 2.ed. São Paulo: Makron Books,

2000.

BURSZTYN, Marcel; DRUMMOND, José Augusto et NASCIMENTO, Elimar Pinheiro

do. Como escrever (e publicar) um trabalho científico: dicas para pesquisadores e jovens

cientistas. Rio de Janeiro: Garamond, 2010.

Page 337: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE …...CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO CAMPUS BARRA DA TIJUCA 2018 2 SUMÁRIO I – CONTEXTUALIZAÇÃO DA UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA..... 5 1.1 1.2.

337

COLLADO, Carlos Fernandez, LUCIO, Pilar Baptista, HERNANDEZ SAMPIERI,

Roberto. Metodologia de pesquisa. 3.ed. São Paulo: Mc Graw-Hill, 2006.

DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO II

CARGA HORÁRIA: 120H

EMENTA

Acompanhamento do estágio supervisionado num instituto, órgão ou empresa

ligada à de Arquitetura, realizando atividades como: acompanhamento operacional e de

desenvolvimento de projetos, participação em eventos técnicos e congressos,

investigação de dados, pesquisa, realização de ensaios tecnológicos, acompanhamento

de obras, projetos e outros. Observação e análise das intervenções do profissional no

cotidiano da Arquitetura e Urbanismo. Orientações para a apresentação do relatório final.

O aluno deverá apresentar documentação comprobatória emitida pela Empresa onde foi

feito o estágio.

OBJETIVOS

Integrar conhecimentos teóricos e práticos multidisciplinares, através de

situações reais em um ambiente de trabalho profissional.

Atuar em equipes multidisciplinares no ambiente de uma empresa do campo da

Arquitetura e Urbanismo desenvolvendo capacidades de cooperação, de iniciativa, com

ética e responsabilidade profissional.

Refletir criticamente sobre a realidade e a relação entre a teoria aprendida na

universidade e a prática do espaço do profissional de Arquitetura. Receber orientações

sobre a elaboração de relatório final. Preparar o estudante para seu ingresso no mercado

formal da Arquitetura e Urbanismo em área de atuação específica, tais como: VER PPC

PROGRAMA DETALHADO

UNIDADE I

Procedimentos da disciplina estágio supervisionado

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338

OBJETIVO

Reconhecer como funciona o Estágio Supervisionado, seus direitos, deveres e

comportamentos éticos como estagiário.

CONTEÚDOS

1.1 Objetivo da Disciplina

1.2 Formas de Avaliação

1.3 Encontro com o Professor Orientador do Estágio

UNIDADE II

Orientação com o professor responsável pela disciplina estágio supervisionado

OBJETIVO

Identificar como proceder num ambiente de trabalho.

CONTEÚDOS

2.1 Encontro com o Professor Orientador do Estágio

2.2 Encontro com o Professor Orientador do Estágio

2.3 Encontro com o Professor Orientador do Estágio

UNIDADE III

Relatório parte I

OBJETIVO

Preencher a primeira parte do relatório de Estágio Supervisionado.

CONTEÚDOS

3.1 Relatório do Aluno

3.2 Preenchimento da função exercida e atividades realizadas

3.3 Forma de Avaliação

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UNIDADE IV

Relatório parte II

OBJETIVO

Elaborar a segunda parte do relatório evidenciando as atividades desenvolvidas

no Estágio Supervisionado e tecendo críticas sobre a relação entre a teoria aprendida na

universidade e a prática do espaço do profissional de Arquitetura e Urbanismo.

CONTEÚDOS

4.1 Relatório do Supervisor

4.2 Forma de preenchimento e suas exigências

4.3 Avaliação do Supervisor de acordo com o acompanhando das atividades

desenvolvidas durante o estágio

METODOLOGIA

Encontros com o Professor Orientador da disciplina: Leitura dirigida de artigos

científicos da área em que o aluno está estagiando e apreciação crítica sobre os casos do

Estágio Supervisionado.

ATIVIDADES DISCENTES

Reflexão crítica sobre o cotidiano da ação do profissional de Arquitetura; Produção

do do relatório final de Estágio Supervisionado.

PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO

O processo avaliativo do desempenho dos alunos será realizado através de dois

relatórios: um preenchido pelo próprio aluno; e outro preenchido por seu chefe direto.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

Variável

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

Variável

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340

10º PERÍODO

DISCIPLINA: PROJETO INTEGRADOR II

CARGA HORÁRIA: 154 h

EMENTA

Desenvolvimento de trabalho individual. Desenvolvimento de projeto ou trabalho

de pesquisa de caráter teórico ou experimental referente a uma das áreas da Arquitetura

e/ou do Urbanismo como atividade de síntese e integração dos conhecimentos

adquiridos ao longo do curso de graduação, e consolidação das técnicas de pesquisa, sob

a supervisão de um professor orientador. Apresentação e defesa do Trabalho Final de

Graduação.

OBJETIVO:

Desenvolver e apresentar trabalho projetual qualificado em Projeto Integrador I,

com base nas práticas contemporâneas multidisciplinares, nas escalas concernentes ao

urbanismo, arquitetura e paisagismo, com programa e local definidos pelo aluno, sob a

orientação de um professor do Curso, arquiteto urbanista, para defesa junto a Banca

Avaliadora com convidado Arquiteto urbanista externo a Institução.

PROGRAMA DETALHADO

UNIDADE I

Seminários de acompanhamento de Trabalhos Finais de Graduação.

OBJETIVO

Acompanhar os processos de trabalho projetual e promover o intercâmbio de

ideias.

CONTEÚDO

1.1 - Apresentação do estado da arte dos trabalhos desenvolvidos pelos alunos.

1.2 - Análise do processo de trabalho por professores convidados do curso,

abordando temas específicos relacionados aos temas de trabalho.

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341

1.3 – Orientação metodológica.

UNIDADE II

Pré bancas de Trabalho Final de Graduação

OBJETIVO

Avaliar os Trabalhos desenvolvidos e orientar sua finalização.

CONTEÚDO

2.1 - Apresentação dos Trabalhos a Banca Avaliadora com convidado Arquiteto

urbanista externo a Institução.

2.2 – Avaliação da Banca e indicação de apontamentos para finalização do

Trabalho

UNIDADE III

Banca Final de Graduação

OBJETIVO

Apresentar e defender o Trabalho perante Banca Final com a mesma composição

da Pré-Banca.

CONTEÚDO

3.1 – Banca de Qualificação de Trabalho Final de Graduação com aprovação ou

não do graduando ao título de Arquiteto Urbanista.

METODOLOGIA

Os conteúdos e objetivos serão explorados através seminários, abordando os

conceitos e métodos básicos aplicados ao projeto e aulas práticas passo a passo de cada

etapa, parte desenvolvida em aula. Os trabalhos são individuais, mas pretende-se uma

interação coletiva entre os graduandos no compartilhamento de pesquisas afins.

ATIVIDADES DISCENTES

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Pesquisa de campo, pesquisas bibliográficas e leitura de textos para conceituar o

projeto, exercícios práticos de criação. Experimentalismos de modelos tridimensionais

físicos e eletrônicos. Execução de Trabalho de Graduação em nível profissional.

PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO

O processo avaliativo do desempenho dos alunos será realizado através da

apreciação do processo de trabalho por parte de um orientador (professor do curso,

arquiteto urbanista) e de avaliação por professores indicados pela Coordenação do Curso,

em dois momentos Pré-Banca e Banca Final de Graduação, conforme pesos e regras

definidos no Regulamento de TFG do Curso de Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo

da Universidade Veiga de Almeida.

O grau definido em banca, juntamente com nota de acompanhamento do

orientador configurarão A4.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

MONTANER, Josep Maria. Sistemas arquitectónicos contemporáneos. Barcelona:

editorial Gustavo Gili, 2008

MONTANER, Josep María. A Condição Contemporânea da Arquitetura. Barcelona:

Gustavo Gilli, 2015.

FARR, Douglas. Urbanismo Sustentável. Desenho Urbano com a Natureza. São

Paulo: BOOKMAN, 2013.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BONDUK, Nabil. Habitat: as práticas bem-sucedidas em habitacao, meio

ambiente e gestão urbana nas cidades brasileiras.2.ed. Sao Paulo : Studio Nobel, 1997.

CORBELLA, Oscar. Em busca de uma arquitetura sustentável para os trópicos:

conforto ambiental.2.ed. Rio de Janeiro : Revan, 2009

DELFANTE, Charles, PELLETIER, Jean. Cidades e urbanismo no mundo.1.ed. Lisboa

: Piaget, 2000

FARAH, Ivete. Arquitetura paisagística contemporânea no Brasil.1.ed. Sao Paulo

: Senac, 2010

SEGRE, Roberto. Arquitetura Contemporânea Brasileira. Petrópolis: Viana &

Mosley, 2003.

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ELENCO DE TÓPICOS ESPECIAIS

DISCIPLINA: TÓPICOS ESPECIAIS EM ECODESIGN

CARGA HORÁRIA: 66 h

PERÍODO: 6º / 7º (inclusão)

EMENTA

Apresentar o conceito de sustentabilidade. Sustentabilidade aplicada ao design

através de materiais, métodos, processos e produtos.

OBJETIVO

Compreender o ecodesign como diferencial no design estratégico. Analisar

criticamente propostas em eco design. Desenvolver a capacidade de projetar

empregando conceitos associados ao desenvolvimento sustentável, considerando:

ecologia, sociedade e inovação sócio-ambientalmente responsável; adaptação de

metodologia de projeto; redução de materiais e energia; prevenção de poluição; relações

com a cadeia produtiva; normas e certificados.

PROGRAMA DETALHADO

UNIDADE I

Conceituação do Eco design

OBJETIVO

Conhecer os principais pressupostos da sustentabilidade

CONTEÚDO

1.1 - Sustentabilidade

1.2 - Gestão sustentável

1.3 - Responsabilidade sócio-ambiental e o desafio para o design no século XXI

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UNIDADE II

Estudos de Casos bem-sucedidos ligados a sustentabilidade

OBJETIVO

Analisar os diversos cases de sucesso e metodologias de produção sustentáveis

CONTEÚDO

2.1-Materiais sustentáveis

2.2-Métodos e processos sustentáveis

2.3-Produtos sustentáveis

UNIDADE III

Métodos de inovação sócio-ambientalmente responsáveis

OBJETIVO

Identificar os principais métodos de descarte e produção sustentáveis

CONTEÚDO

3.1 - Filosofia verde

3.2 - Design Responsável

3.3 - Tecnologia Limpa

UNIDADE IV

Projetos em eco design – propostas

OBJETIVO

Conceituar a aplicar os conhecimentos de eco design, apreendidos ao longo do

curso.

CONTEÚDO

4.1 - Conceituação: Parâmetros de inovação e eco solução

4.2 - Seleções materiais

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345

4.3 – Representação gráfica

METODOLOGIA

Aulas expositivas. Atividades teóricas de análise compartilhada em sala de aula.

Trabalhos e Seminários individuais e em grupo.

ATIVIDADES DISCENTES

Desenvolver trabalhos práticos em grupo. Elaborar um projeto com

desenvolvimento com solução. Apresentar um seminário.

PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇAO

A1- PROVA ESCRITA

A2 – Relatório sobre o desenvolvimento do projeto + Projeto de Produto de eco

design

A3 - Avaliação final

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

MANZINI, Ezio. Design para a inovação social e sustentabilidade: comunidades

criativas, organizações colaborativas e novas redes projetuais . Rio de Janeiro: E-papers,

2008.

YANNAS, Simos. Em Busca de uma Arquitetura Sustentável. Rio de Janeiro: Revan,

2009.

KWOK, Alison G.; GRONDZIK, Walter T. Manual de arquitetura ecológica. Porto

Alegre: Bookman, 2013.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BARBERO, Silvia, COZZO, Brunella. Ecodesign. São Paulo: Ullmann, 2009.

GRONDZIK, Walter T. Manual de Arquitetura ecológica. Porto Alegre, Bookman,

2013.

KAZAZIAN, Thierry org. Haverá a idade das coisas leves: Design e

desenvolvimento sustentável. Tradução Eric Ronald Rene Heneault. São Paulo: ed.

SENAC São Paulo, 2009.

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LEITE, Carlos. Cidades sustentáveis, cidades inteligentes: desenvolvimento

sustentável num planeta urbano. Porto Alegre, Bookman, 2012.

BATISTA, Eliezer; CAVALCANTI, Roberto B; FUJIHARA, Marco Antonio. Caminhos

da sustentabilidade no Brasil. São Paulo: Terra das Artes, c2005.

DISCIPLINA: TÓPICOS ESPECIAIS EM INOVAÇÃO E CRIATIVIDADE

CARGA HORÁRIA: 66 h

PERÍODO: 7º/8º (inclusão)

EMENTA

Compreender a criatividade e a inovação; Criar, fortalecer e explorar ideias;

Conduzir e lidar com mudanças de forma eficiente; criar ambientes favoráveis ao

pensamento criativo; desenvolver o pensamento divergente e convergente. Gerar

significativamente novas ideias e perceber oportunidades.

OBJETIVO

Estimular a capacidade de pensar, liberar e solucionar desafios de forma

inovadora.

PROGRAMA DETALHADO

UNIDADE I

Pressupostos Básicos

OBJETIVO

Contextualizar o conceito e o cenário da criatividade fomentando a quebra de

paradigmas e a construção de novos Modelos.

CONTEÚDO

1.1 -Pensamento atentivo e dispersivo; definições práticas; ambiente criativo;

1.2 -Produto criativo;

1.3 -Regras básicas da Divergência e da Convergência.

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UNIDADE II

Ferramentas da Divergência

OBJETIVO

Aplicar as ferramentas e métodos apresentados para expandir a capacidade de

pensamentos os criativos e produtivos.

CONTEÚDO

2.1 - Conexões forçadas;

2.2 - Danças das palavras;

2.3 - Conexões visuais e incursões.

UNIDADE III

Ferramentas da Convergência

OBJETIVO

Associar ferramentas e métodos em busca de soluções criativas e inovadoras.

CONTEÚDO

3.1 - Gerar soluções através da ferramenta “princípios inventivos”;

3.2 - Destaque das soluções;

3.3 - Redefinição de grupos de soluções.

UNIDADE IV

Metodologia aplicada

OBJETIVO

Propor soluções inovadoras para os problemas apresentados até então

reforçando todo conteúdo abordado na disciplina. Comunicar de forma clara e objetiva

as propostas e escolhas durante o processo até chegar no produto final.

CONTEÚDO

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348

IV.1 -Matriz de Avaliação;

IV.2 -Geração de ideias; Seleção e Fortalecimento das Soluções;

IV.3 -Plano de Ação.

METODOLOGIA

Aulas expositivas e dialogadas com utilização de data show para a apresentação

dos temas. Filmes e Documentários. Leitura e debates de artigos científicos e temas do

cotidiano. Testes e exercícios práticos em equipe. Esses procedimentos visam o preparo

dos estudantes para uma sociedade comprometida com o desenvolvimento pessoal,

social e científico, favorecendo a autonomia do estudante e a construção de um

conhecimento que ultrapasse o estabelecido.

ATIVIDADES DISCENTES

Desenvolver trabalhos práticos em grupo. Elaborar um projeto com

desenvolvimento com solução. Apresentar um seminário.

PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO

O processo avaliativo do desempenho do estudante será realizado em duas partes

através dos seguintes instrumentos:

1ª parte - Trabalhos práticos realizados em sala de aula.

2ª parte - Apresentação dos registros do desenvolvimento do processo criativo

vivenciado no semestre. Documentação dos projetos desenvolvidos em sala de aula

apresentado em forma de vídeo.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

MUNARI, Bruno. Das coisas nascem coisas. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2008.

RENATA DI NIZO. Foco e criatividade: Fazer mais com menos. Editora Summus,

2009.

WIND, Yoram. A força dos modelos mentais: Transforme o negócio da sua vida e vida do

seu negócio. Porto Alegre: Ed. Bookman, 2005.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

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349

MONTEIRO JUNIOR, João G org. Criatividade e inovação. São Paulo: Pearson

Prentice Hall, 2011.

NORMAN, Donald A. Design Emocional. Rio de Janeiro: Rocco, 2008.

OSTROWER, Fayga. Criatividade e processos de criação. 25ª ed. Petrópolis, RJ:

Vozes, 2010.

PETROSKI, Henry. Inovação: Da ideia ao produto. São Paulo: Edgard Blucher, 2008.

ROOT-BERNSTEIN, Robert. Centelhas de gênios: Como pensam as pessoas mais

criativas do mundo. São Paulo. Editora Nobel, 2001.

DISCIPLINA: TÓPICOS ESPECIAIS EM GESTÃO ESTRATÉGICA DE PESSOAS

CARGA HORÁRIA: 66 h

EMENTA

A moderna Gestão de Pessoas: estudos dos conceitos de Gestão de Pessoas; As

pessoas como parceiras da organização; Aspectos essenciais da moderna Gestão de

Pessoas; Objetivos da Gestão de Pessoas na organização. Gestão de pessoas em um

ambiente dinâmico e competitivo: mudanças e transformações no cenário mundial,

desafios do terceiro milênio para a Gestão de Pessoas e novos papéis da Gestão de

Pessoas e a parceria com o Comportamento Organizacional. Análise estratégica da Gestão

de Pessoas: estratégia em Gestão de Pessoas, diagnóstico e análise de melhorias,

objetivos organizacionais, fatores de risco no planejamento. Planejamento das ações em

Gestão de Pessoas: modelos de planejamento, políticas e processos que envolvem a

Gestão de Pessoas e mudança organizacional: um novo desafio da Gestão de Pessoas.

OBJETIVO DA DISCIPLINA

Analisar como funciona a Gestão de Pessoas no campo da Administração

moderna;

Identificar o papel da Gestão de Pessoas nas organizações atuais;

Diagnosticar o ambiente empresarial; relacionar as bases do planejamento para a

implementação da Gestão de Pessoas.

UNIDADE I

A moderna gestão de pessoas

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350

OBJETIVO

Analisar o funcionamento da Gestão de Pessoas no campo da administração

moderna.

CONTEÚDO

1.1 Conceitos de gestão de pessoas;

1.2 As pessoas como parceiras da organização; o foco em valores integradores e de

desenvolvimento da organização;

1.3 Aspectos essenciais da moderna gestão de pessoas.

UNIDADE II

A gestão de pessoas em um ambiente instável e competitivo

OBJETIVO

Descrever as características do cenário de negócios da Gestão de Pessoas. Analisar

como a informação e inovação interferem nas organizações.

Discriminar os focos exigidos do gestor de pessoas.

CONTEÚDO:

2.1 Mudanças e transformações no cenário mundial;

2.2 Desafios do terceiro milênio para a gestão de pessoas;

2.3 Novos papéis da gestão de pessoas

UNIDADE II

Análise estratégica da gestão de pessoas

OBJETIVO

Analisar estrategicamente a Gestão de Pessoas no ambiente organizacional.

CONTEÚDO

3.1 Estratégia em gestão de pessoas;

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3.2 Diagnóstico e análise de melhorias;

3.3 Fatores de risco no planejamento.

UNIDADE IV

Planejamento das ações em gestão de pessoas

OBJETIVO:

Relacionar as bases do planejamento para a implementação da Gestão de Pessoas.

CONTEÚDO:

4.1 Modelos de planejamento;

4.2 Políticas de gestão de pessoas;

4.3 Processos que envolvem a gestão de pessoas.

METODOLOGIA:

A disciplina será ministrada, basicamente, por meio de aulas expositivas,

problematização e discussão de textos de referência (sendo fundamental a leitura prévia),

além dos debates realizados em sala de aula. Buscar-se-á a utilização de uma metodologia

participativa na qual os alunos contribuam para as discussões a serem realizadas em sala

de aula, estimulando, desta forma, uma abordagem crítica dos textos e conteúdos a

serem trabalhados. A metodologia adotada deverá enfatizar o conhecimento como um

processo coletivo, do qual participam, em níveis e graus diferentes, diversos atores.

Pretende-se, também, estimular a participação dos alunos em atividades da

Universidade, de forma a enriquecer cada vez mais seu processo de formação

profissional.

ATIVIDADES DISCENTES:

Realizar leitura da bibliografia indicada; realizar trabalhos e atividades individuais

e em grupo; realizar pesquisas complementares sobre os conteúdos ministrados; assistir

filmes e vídeos relacionados aos conteúdos ministrados sugeridos.

PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:

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A avaliação do aluno será feita na modalidade presencial. O processo avaliativo do

desempenho dos alunos será realizado através de: Avaliação objetiva com questões de

múltipla escolha e questões discursivas; Provas teóricas resolvidas presencialmente;

Exercícios/cases resolvidos em sala e à distância; Trabalhos, atividades e apresentações

individuais ou em grupos; Fóruns avaliativos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

LACOMBE, Francisco José Masset. Recursos humanos: princípios e tendências . 2.

ed. São Paulo: Saraiva, 2011.

MARRAS, Jean Pierre. Administração de recursos humanos: do operacional ao

estratégico. 15. ed. rev. e atual. São Paulo: Saraiva, 2016.

SOUZA, Márcio Santos. Gestão estratégica de pessoas. 2. ed. Rio de Janeiro:

Universidade Veiga de Almeida, 2015.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BEHNKE, Mônica Terezinha (Org.). Gestão de pessoas: artigos reunidos. Curitiba:

Intersaberes, 2014.

CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos

nas organizações. 4. ed. Barueri, SP: Manole, 2014.

KOPS, Lucia Maria; SILVA, Selma França da Costa e; ROMERO, Sonia Mara. Gestão

de pessoas: conceitos e estratégias. Curitiba: Intersaberes, 2013.

MASCARENHAS, André Ofenhejm et al. Gestão estratégica de pessoas: evolução,

teoria e crítica. São Paulo: Cengage Learning, 2008.

VERGARA, Sylvia Constant. Gestão de pessoas. 16. ed. São Paulo: Atlas, 2016.

DISCIPLINA: TÓPICOS ESPECIAIS EM CENOGRAFIA

CARGA HORÁRIA: 66 h

EMENTA

Compreender as diferentes configurações do espaço cênico, com ênfase no

projeto cenográfico. Desenvolvimento de cenários, ambientações e instalações artísticas.

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353

Introdução às ferramentas técnicas no processo prático-teórico, visando elaboração de

projetos culturais e/ou de eventos promocionais

OBJETIVO

Desenvolver projetos cenográficos para diferentes tipos de espaços cênicos, tendo

a história do teatro como suporte metodológico; elaborar pesquisa de materiais para a

ambientação cênica e para a produção de cenários.

PROGRAMA DETALHADO

UNIDADE I

História da Cenografia

OBJETIVO

Compreender a evolução da cenografia em um contexto histórico e suas principais

manifestações que estruturaram a cenografia atual.

CONTEÚDO

1.1- Espaço Cênico Grego, Romano e Medieval;

1.2- Espaço Cênico Elisabetano, Renascentista e caixa cênica Italiana;

1.3- As Vanguardas do séc. XX. [Expressionismo, Futurismo, Construtivismo],

Bauhaus e Teatro Total.

UNIDADE II

Projeto Cênico

OBJETIVO

Conhecer os passos fundamentais para construção de um projeto cenográfico

CONTEÚDO

2.1 - Roteiro para projeto, modelo de apresentação e escolha do tema;

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354

2.2 - Início do projeto: Mapas de pesquisa do tema. (citações, imagens e palavras).

Recorte conceitual a ser trabalhado.

2.3 - Recorte Conceitual: Pranchas de Inspirações: Imagens, Cores, formas e

Texturas.

UNIDADE III

Construção do Projeto Cênico

OBJETIVO

Interpretar recorte conceitual em projeto aplicável a área do Design

CONTEÚDO

3.1 - Projeto Cênico – Local: Fotos, planta baixa, desenhos, croquis, perspectivas

3.2 – Projeto Cênico – Materiais: Pesquisa de materiais e valores. (quanto mais

efêmero e cotidiano, mais eficaz;

3.3 – Construção do projeto Cênico: representação gráfica.

UNIDADE IV

Realização do Projeto

OBJETIVO

Aprender a colocar em prática o projeto idealizado e projetado

CONTEÚDO

4.1 – Setorização;

4.2 – Especificação de materiais e acabamentos;

4.3 – Execução do projeto.

METODOLOGIA

Aulas expositivas e dialogadas com utilização de data show para a apresentação

dos temas. Filmes e Documentários. Debates críticos para ampliação de conhecimento e

trocas de experiências e de argumentações. Testes e exercícios práticos em equipe

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ATIVIDADES DISCENTES

Trabalhos práticos em grupo aliados a pesquisa teórica, apresentação de

seminários, documentação do processo de construção dos trabalhos propostos.

PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO

A avaliação será feita através de seminários e dos registros do desenvolvimento

do processo de construção do projeto, além do projeto montado e executado,

respeitando as normas da Universidade.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

CHING, Francis. Arquitetura: Forma, espaço e ordem. São Paulo: Martins Fontes,

1998.

HOWARD, Pamela. O Que É Cenografia? São Paulo: Edições Sesc, 2015

LIMA, Evelyn Furquim Werneck; MONTEIRO, Cássia Maria Fernandes. Entre

Arquiteturas e Cenografias - a Arquitetura Lina Bo Bardi e o Teatro. Rio de Janeiro:

Contra Capa, 2012.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

DEL CASTILLO, Sônia Salcedo. Cenário de Arquitetura da Arte. Martins Fontes,

2008.

DEL NERO, Cyro. Cenografia, uma breve visita. São Paulo: Claridade, 2008.

DEMETRESCO, Sylvia. Vitrinas em diálogos urbanos. São Paulo: Ed. Anhembi

Morumbi, 2005.

DONDIS, Donis A. A sintaxe da linguagem visual. 3.ed. São Paulo: Martins Fontes,

2007.

MELO NETO, Francisco Paulo de. Criatividade em eventos. São Paulo: Contexto,

2000.

DISCIPLINA: TÓPICOS ESPECIAIS EM GESTÃO DA INOVAÇÃO

CARGA HORÁRIA: 66 h

EMENTA

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Conceitos em gestão da inovação, reflexos estratégicos em relação ao

desempenho das organizações no contexto contemporâneo. Modelos de gestão para a

aplicação no desenvolvimento da inovação no ambiente organizacional. Competitividade

e Inovação Tecnológica no ambiente de pessoas, tecnologia e de negócios.

OBJETIVOS DA DISCIPLINA

Ao final da disciplina o(a) aluno(a) deverá ser capaz de:

Entender os principais conceitos e fundamentos relacionados as competências e

habilidades necessárias para a gestão de inovação;

Identificar perspectivas da inovação em relação às estruturas conceituais, a lógica

da inovação e a inovação ligada a outras dimensões;

Desenvolver sistemas de inovação com diferentes abordagens (pessoal,

processos, recursos e ambiente) para serem aplicadas na solução de problemas

referentes ao desenvolvimento organizacional;

Construir a inovação através de três passos: 1. Passo: Explorar opções do

problema para poder defini-lo; 2. Passo: Eliminar as muitas coisas desnecessárias e 3.

Passo: Executar o que planejou removendo obstáculos.

UNIDADE I

Ambiente do objeto de estudo da gestão da inovação

OBJETIVO

Saber-Descobrir contextualizando os autores e abordagens da gestão da inovação.

Saber-Reconhecer e respeitar a lógica do vivente nas organizações. Saber-Organizar

selecionando e classificando em categorias os processos essenciais para a gestão da

inovação.

CONTEÚDOS

1.1 Introdução à Gestão da Inovação.

1.2 Conceitos e propriedades da gestão da inovação. Estudo da teoria dos sistemas, teoria

do desenvolvimento e ou abordagens contemporâneas

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1.3 Perspectivas da inovação: bases lógicas da inovação, estruturas conceituais e a

inovação ligada à outras agendas da organização.

1.4 Estudo de caso sobre os reflexos e desdobramentos da Gestão da Inovação em

relação ao desempenho da organização. Análise das questões em inovação: Onde

estou? Como vou? E onde quero chegar?

UNIDADE II

Ambiente individual da inovação

OBJETIVO

Saber-Criar Sentido (ancorar, pensar no significado) nos projetos de inovação;

Saber-Escolher (decidir, se engajar) entre o essencial, o urgente e o emergente; e Saber-

Inovar (imaginar, criar, diferenciar) através das metodologias contemporâneas da

inovação.

CONTEÚDOS

2.1 Estudo dos modelos mentais, mapas mentais, mapas visuais. Pesquisa e ação sobre

os padrões e modelos da gestão da inovação. Construção de um diagnóstico

situacional da organização.

2.2. Desenvolver as ferramentas necessárias para a aplicação no desenvolvimento da

inovação no ambiente organizacional. Explorar o contexto da organização. Eliminar e

descartar o desnecessário e executar o plano de inovação.

2.3. Compreensão do processo operacional da inovação: a estrutura da organização, o

desempenho global do processo, o sistema processador de informação e os custos.

UNIDADE III

Ambiente local da organização

OBJETIVO

Saber-Trocar (reciprocidade, empatia, respeito) os conhecimentos adquiridos;

Saber-Compreender (assimilar e acomodar o conhecimento) para utilizar de forma

competitiva e colaborativa.

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CONTEÚDOS

3.1 Competitividade e Inovação Tecnológica. Integração humano, tecnologia e

negócios.

3.2 Sistemas de Inovação: exigências, vínculos, cultura, comunicação,

processos, etc.

3.3 Construção da Inovação: concepção, processos e resultados.

3.4 Métodos e estratégias para desenvolver projetos inovadores.

UNIDADE 4

Ambiente global da inovação

OBJETIVO

Saber-Integrar (a dualidade, polaridade) a teoria e a prática da gestão da inovação,

desenvolvendo assim, a capacidade de solucionar problemas e de atingir objetivos

organizacionais. Saber-Comunicar (expressar com clareza e liderança) o projeto de gestão

da inovação.

CONTEÚDOS

4.1 Capital Humano, Capital Intelectual e Capital Financeiro a favor da inovação.

4.2 Inovação requer que se realize algo, vinculado à valores centrais, ao propósito e a

missão da organização.

4.3 Apresentação de modelos de negócios inovadores e casos de sucesso.

METODOLOGIA:

A disciplina será ministrada, basicamente, por meio de aulas expositivas,

problematização e discussão de textos de referência (sendo fundamental a leitura prévia),

além dos debates realizados em sala de aula. Buscar-se-á a utilização de uma metodologia

participativa na qual os alunos contribuam para as discussões a serem realizadas em sala

de aula, estimulando, desta forma, uma abordagem crítica dos textos e conteúdos a

serem trabalhados. A metodologia adotada deverá enfatizar o conhecimento como um

processo coletivo, do qual participam, em níveis e graus diferentes, diversos atores.

Pretende-se, também, estimular a participação dos alunos em atividades da

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Universidade, de forma a enriquecer cada vez mais seu processo de formação

profissional.

ATIVIDADES DISCENTES

Realizar leitura da bibliografia indicada; realizar trabalhos e atividades individuais

e em grupo; realizar pesquisas complementares sobre os conteúdos ministrados; assistir

filmes e vídeos relacionados aos conteúdos ministrados sugeridos.

PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:

A avaliação do aluno será feita na modalidade presencial. O processo avaliativo do

desempenho dos alunos será realizado através de: Avaliação objetiva com questões de

múltipla escolha e questões discursivas; Provas teóricas resolvidas presencialmente;

Exercícios resolvidos à distância e presencialmente; Trabalhos, atividades e

apresentações individuais ou em grupos; Fóruns avaliativos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

DRUCKER, Peter Ferdinand. Inovação e espírito empreendedor

(entrepreneurship): prática e princípios . São Paulo: Cengage Learning, c1986.

POSSOLLI, Gabriela Eyng. Gestão da inovação e do conhecimento. Curitiba:

Intersaberes, 2013.

TIDD, Joseph; BESSANT, J. R. Gestão da inovação. Porto Alegre: Bookman, 2015.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

FIGUEIREDO, Paulo N. Gestão da inovação: conceitos, métricas e experiências de

empresas no Brasil . 2. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2015.

FREITAS FILHO, Fernando Luiz. Gestão da inovação: teoria e prática para

implantação. São Paulo: Atlas, 2013.

MOHR, Jakki et al. Marketing para mercados de alta tecnologia e de inovações.

São Paulo: Pearson, 2011.

MONTEIRO JÚNIOR, João G. (Org.). Criatividade e inovação. São Paulo: Pearson

Prentice Hall, 2011.

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PINHEIRO, Tennyson Dias. The service startup: inovação e empreendedorismo

através do design thinking. Rio de Janeiro: Alta Books, 2015.

DISCIPLINA: TOPICOS ESPECIAIS EM NOVAS TENDÊNCIAS NO DESIGN

CARGA HORÁRIA: 66 h

EMENTA

Investigar, pesquisar e propor sobre design contemporâneo. Desenvolver as

competências ligadas ao aprendizado do Design. Pesquisar as principais tendências em

Design, suas definições e aplicabilidade. Contra tendências e paradoxos.

OBJETIVO

Compreender o processo de pesquisa de tendências e comportamento de

consumo, aproximando os alunos das técnicas de observação e análise dos chamados

sinais de tendências a fim de identificar necessidades, desejos e estéticas que possam ser

aplicadas para o projeto de produto em Design de Interiores. Analisar a importância do

contexto social em seus vários aspectos para um posicionamento competitivo na

identificação de oportunidades e justificativas para o advento de tendências.

PROGRAMA DETALHADO

UNIDADE I

A quebra de paradigmas, tendência como estudo de manifestações sociais.

OBJETIVO

Conhecer conceitos que entrelaçam a história do design, história social e do

consumo de bens e serviços no ocidente.

CONTEÚDO

1.1 - A história das tendências e o consumo nas sociedades industriais.

1.2 - O pós Guerra e as contraculturas;

1.3 - A complexidade contemporânea do consumo e das identidades na moda

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UNIDADE II

A tendência e suas manifestações

OBJETIVO

Compreender e identificar conceitos sobre tendências e ciclos estéticos no design.

CONTEÚDO

2.1 - O Zeitgeist.

2.2 - Definição de Tendências; características e tipos de tendências; tendência e

contra-tendência;

2.3 - Micro e macrotendência: refinamento de seus aspectos

UNIDADE III

A tendência e a localidade

OBJETIVO

Reconhecer e aplicar conceitos da relação entre movimentos globais e locais.

Conhecer técnicas de tangibilização de informações para orientar projetos de design.

CONTEÚDO

3.1 - A localidade e o global; Geografia e territórios na análise das tendências

3.2 – A pesquisa de campo: entrevistas,observação, vivência e cool hunting.

3.3 – Ferramentas: Matriz conceitual, ficha estética.

UNIDADE IV

A tendência no ambiente coorporativo

OBJETIVO

Conhecer e identificar o papel do estudo de tendências para a configuração de

produtos e serviços.

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CONTEÚDO

4.1 - Compreensão do contexto social em seus vários aspectos para um

posicionamento competitivo e identificação de oportunidades.

4.2 - O advento de tendências e dos estudos de consumo no ambiente de

negócios, impactos sobre os negócios,

4.3 – Estudo de Casos, sugestões para negócios já existentes e para novos negócios

METODOLOGIA

Aulas expositivas. Atividades teóricas de análise compartilhada em sala de aula.

Trabalhos e Seminários individuais e em grupo.

ATIVIDADES DISCENTES

Desenvolver trabalhos práticos em grupo. Elaborar um projeto com

desenvolvimento com solução. Apresentar um seminário.

PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO

O processo avaliativo do desempenho do estudante será realizado em duas partes

através dos seguintes instrumentos:

1ª parte - Trabalhos práticos realizados em sala de aula.

2ª parte - Apresentação dos registros do desenvolvimento do processo criativo

vivenciado no semestre. Documentação dos projetos desenvolvidos em sala de aula

apresentado em forma de vídeo.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

AMBROSE e HARRIS. Fundamentos de Design criativo. São Paulo: Bookman, 2009. PERROTTA, Isabella; FORMIGA, Eliana. Org.. Design - Reflexões e Experiências. Rio

de Janeiro: E-PAPERS, 2016.

WHEELER, Aline. Design de identidade da marca. São Paulo: Bookman, 2008. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. São Paulo: DP&A, [s.d.].

LEON, Ethel. Design brasileiro: Quem fez, quem faz= Brasilian design: who did,

who does. Rio de Janeiro: Ed. SENAC Rio, 2005.

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PIRES, Dorotéia B. Design de Moda: Olhares diversos. São Paulo: Estação das

Letras e Cores, 2008.

SILVA, Adriana Costa e. Branding & Design: Identidade no varejo. Rio de Janeiro:

Rio Books, 2002.

THOMPSON, John B. A mídia e a modernidade: uma teoria social da mídia. 12.

ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2011.

DISCIPLINA: TÓPICO ESPECIAL EM LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS

CARGA HORÁRIA: 88H

EMENTA

Aspectos históricos, educacionais, sociais, culturais, legais, linguísticos, estruturais

e gramaticais básicos da Língua de Sinais (LIBRAS), para orientação de uma prática

pedagógica bilíngue. Vocabulário básico. Importância das expressões faciais, corporais e

dos recursos visuais na comunicação com surdos. A Língua Brasileira de Sinais como

referencial à inclusão social do surdo e o seu acesso à cidadania plena.

OBJETIVOS DA DISCIPLINA

Contribuir para formação de pessoal qualificado, de modo que, mediante o ensino

de LIBRAS, possa gerar conhecimentos acerca da singularidade linguística manifestada

pelos surdos ou com deficiência auditiva no cotidiano social brasileiro, propiciando

subsídios para uma efetiva inclusão do surdo à uma sociedade que atenda às suas

necessidades linguísticas e culturais.

PROGRAMA DETALHADO

UNIDADE I

Libras: aspectos históricos, culturais e legais

OBJETIVO:

Ser capaz de analisar os aspectos históricos, culturais e legais da LIBRAS como

referenciais de uma inclusão efetiva dos surdos na sociedade.

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CONTEÚDOS:

1.1 Surdez: aspectos básicos

1.2 Cultura, identidade e surdez

1.3 A inclusão dos surdos e a legislação

UNIDADE II

Libras e suas estruturas

OBJETIVO:

Ser capaz de identificar a estruturação e parâmetros da LIBRAS

CONTEÚDOS:

2.1 Parâmetros da LIBRAS

2.2 Datilologia e números

2.3 Estruturação de sentenças em LIBRAS

UNIDADE III

Aspectos gramaticais

OBJETIVO:

Ser capaz de diferenciar os aspectos socioculturais e gramaticais entre a língua

portuguesa e a LIBRAS.

CONTEÚDOS:

3.1 Verbos e pronomes

3.2 Adjetivos/ advérbios

3.3 Morfologia, sintaxe e classificadores

UNIDADE IV

Prática introdutória em libras

OBJETIVO:

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Ser capaz de compreender as noções linguísticas e de interpretação da LIBRAS.

CONTEÚDOS:

4.1 Classificadores

4.2 Diálogo e conversação

4.3 Vocabulário geral e específico

METODOLOGIA

A metodologia utilizada visa preparar os alunos para uma sociedade pluralista e

inclusiva, proporcionando uma educação comprometida com o respeito às diversidades

culturais, sociais e linguísticas. Para isso, as atividades propostas deverão favorecer

atividades de reflexão, construção e reconstrução do conhecimento através de trabalhos

em grupo e individuais, com a utilização de recursos audiovisuais, exercícios, aulas

teóricas/dialogadas, palestras, dramatizações e pesquisas.

ATIVIDADES DISCENTES

Realizar leituras dirigidas de artigos científicos; produzir resenhas a partir dos

artigos científicos lidos; desenvolver trabalho de pesquisa teórica e de campo em grupo;

Apresentar Seminário, Visita Técnica e outros.

PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO

Realização provas escritas, podendo contar com trabalhos individuais ou em

grupos, respeitando às normas da Universidade. O processo avaliativo do desempenho

dos alunos será realizado através dos seguintes instrumentos: Atividade de sondagem;

Avaliação prática e provas contextualizadas individuais, sem consulta e estudos dirigidos

valendo até um ponto na composição final de cada prova, respeitando às normas da

Universidade.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CAPOVILLA, Fernando César; RAPHAEL, Walkiria Duarte (Ed.). Enciclopédia da

língua de sinais brasileira: o mundo do surdo em Libras: volume 1. São Paulo: Edusp,

2004.

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FERNANDES, E. (Org.). Surdez e bilinguismo. 6. ed. Porto Alegre: Mediação, 2012.

QUADROS, Ronice Müller de; KARNOPP, Lodenir Becker. Língua de sinais

brasileira: estudos lingüísticos. Porto Alegre: Artmed, 2004.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR.

KARNOPP, Lodenir Becker; KLEIN, Madalena; LUNARDI-LAZZARIN, Márcia Lise

(Orgs.). Cultura surda na contemporaneidade: negociações, intercorrências e

provocações. Canoas, RS: ULBRA, 2011.

PEREIRA, Maria Cristina da Cunha et al. Libras: conhecimento além dos sinais.

São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2011.

PORTES, Luiza Alves Ferreira; ARAÚJO, Luzia Cristina Nogueira de. Alfabetização e

letramento. Rio de Janeiro: Universidade Veiga de Almeida, 2015.

SILVA, Rafael Dias (Org.). Língua de sinais: libras. São Paulo: Pearson, 2015.

SKLIAR, Carlos (Org.). A surdez: um olhar sobre as diferenças. 7. ed. Porto Alegre:

Mediação, 2015.

DISCIPLINA: HISTÓRIA E ENSINO DA CULTURA AFRO-BRASILEIRA

CARGA HORÁRIA: 88 H

PERÍODO: 9º/10º

EMENTA

A África negra e sua relação com o Brasil compreendendo os 300 anos de

escravidão e o período a partir da abolição. Conceito de “Raça” e “Etnia” com enfoque

antropológico cultural. História e ensino da cultura afro-brasileira como caminho para a

busca da identidade brasileira.

OBJETIVO DA DISCIPLINA

O aluno deverá ser capaz de refletir sobre a África negra e sua relação com o Brasil,

através de uma interpretação revisionista da História, compreendendo os 300 anos de

escravidão e o período a partir da abolição, com seus desdobramentos até a atualidade.

Desenvolver uma discussão conceitual de “raça” e “etnia” seguindo uma abordagem

antropológico-cultural, através da leitura e discussão de textos e artigos científicos e

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filmes documentários. – Destacar a importância da História e do ensino da cultura afro-

brasileira, como instrumento de reflexão e crítica no processo de construção da

identidade brasileira.

PROGRAMA DETALHADO

UNIDADE I

Abordagem histórica da presença do negro no brasil

OBJETIVO:

Ser capaz de reconstruir a história da África negra, a partir da historiografia mais

recente sobre o assunto, estabelecendo relação com a formação da sociedade brasileira

e seus 300 anos de escravidão, na busca da construção da identidade do povo brasileiro.

CONTEÚDOS:

1.1 África: um continente sem história?

1.2 Escravidão no Brasil: na Colônia e no Império.

1.3 Questões atuais: combate ao racismo

UNIDADE II

Abordagem antropológica-cultural

OBJETIVO:

Ser capaz de desenvolver uma discussão teórica sobre os conceitos de raça, etnia,

preconceito, discriminação e racismo no Brasil, a partir da produção acadêmica mais

recente, com relação ao referido tema.

CONTEÚDOS:

2.1 Discussão conceitual: raça, etnia, preconceito, discriminação e racismo.

2.2 Cultura como processo construtor de identidade.

2.3 Cultura popular e identidade.

UNIDADE 3

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Abordagem pedagógica

OBJETIVO:

Ser capaz de compreender o processo de construção da História do Brasil, a partir

de um olhar, que contemple a cultura das várias etnias formadoras da sociedade

brasileira.

CONTEÚDOS:

3.1 Segundo Reinado: História do Brasil: o negro integra “nacionalidade” de forma

subalterna.

3.2 Na República Oligárquica: Crítica à miscigenação; defesa da imigração branca,

teoria do branqueamento.

3.3 Era Vargas: “Três Raças”, “Tipo Popular”, “Democracia Racial”.

UNIDADE 4

Abordagem política

OBJETIVO:

Ser capaz de refletir e interferir sobre as questões sociais contemporâneas que

atingem, grande parte da população brasileira, especialmente o povo negro; e, a

importância que deve ser dada aos movimentos de luta, em favor das minorias, e de

combate ao racismo.

CONTEÚDOS:

4.1 Avanço democrático: passagem dos anos 50 para os 60, do século XX. Crítica

ao conceito de “Democracia Racial”.

4.2 Regime militar: centralização do poder e política de “democratização social”.

4.3 Brasil Atual: Política de ações positivas. Legislação que tenta resgatar a

possibilidade de busca e construção da identidade do povo brasileiro.

METODOLOGIA

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Além das aulas expositivas, será dada relevância à utilização de uma metodologia

de ensino dinâmica, privilegiando o debate, incentivando a pesquisa, estimulando a

interação entre alunos e professor, através de recursos como: vídeos, multimídia,

palestras, leituras de textos e artigos científicos, seminários, permitindo, dessa forma, a

construção de um contexto teórico/interpretativo e de desenvolvimento operacional que

permita aos alunos questionarem, refletirem e agirem criticamente sobre os assuntos

abordados.

ATIVIDADES DISCENTES

Realizar leituras dirigidas de artigos científicos; Produzir resenhas a partir dos

artigos científicos lidos; Desenvolver trabalho de pesquisa teórica e de campo em grupo;

Apresentar Seminário, Elaborar Projeto de Pesquisa; Visita Técnica (museus).

PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO

Realização provas escritas, podendo contar com trabalhos individuais ou em

grupos, respeitando às normas da Universidade. O processo avaliativo do desempenho

dos alunos será realizado através dos seguintes instrumentos: Atividade de sondagem;

Avaliação prática e provas contextualizadas individuais, sem consulta e estudos dirigidos

valendo até um ponto na composição final de cada prova, respeitando às normas da

Universidade.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ALMEIDA, Maria Regina Celestino de. Os índios na história do Brasil. Rio de

Janeiro: FGV, 2010.

MARÇAL, José Antonio; LIMA, Silvia Maria Amorim. Educação escolar das relações

étnico-raciais: história e cultura afro-brasileira e indígena no Brasil. Curitiba:

Intersaberes, 2015.

MATTOS, Regiane Augusto de. História e cultura afro-brasileira. 2. ed. São Paulo:

Contexto, 2007.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

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GOMES, Mercio Pereira. Índios e o Brasil: passado, presente e futuro. São Paulo:

Contexto, 2012.

HERNANDEZ, Leila M. G. A África na sala de aula: visita à história contemporânea.

4. ed. São Paulo: Selo Negro, 2008.

KABENGELE, Munanga. Origens africanas do Brasil contemporâneo: histórias,

línguas, cultura e civilizações. São Paulo: Global, 2009.

RAMOS, Fábio Pestana; MORAIS, Marcus Vinícius de. Eles formaram o Brasil. São

Paulo: Contexto, 2010.

WITTMANN, LuisaTombini (Org.). Ensino de história indígena. Belo Horizonte:

Autêntica, 2015.