Post on 03-May-2022
PROJETO IE PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
PROJETO: Moradia Unifamiliar
REQUERENTE: José da Graça Temudo Mouzinho
LOCAL: Rua Visconde Vale da Sobreira, 42E, 6050-305 Nisa
DATA: março 2021
PROJETO IE – Moradia Unifamiliar
Índice
1. Memória Descritiva e Justificativa --------------------------------------------------------- 1
1.1. Introdução ------------------------------------------------------------------------------------------ 1
1.2. Enquadramento Normativo e Legislativo ------------------------------------------------- 1
1.3. Objetivo e Justificação ------------------------------------------------------------------------- 1
1.4. Descrição -------------------------------------------------------------------------------------------- 2
1.5. Classificação dos locais ------------------------------------------------------------------------ 2
1.6. Alimentação de Energia Elétrica ------------------------------------------------------------ 3
1.7. Instalações Projetadas -------------------------------------------------------------------------- 3
1.8. Quadro Elétrico ------------------------------------------------------------------------------------ 3
1.8.1. Proteção contra sobrecargas -------------------------------------------------------------------------- 4 1.8.2. Proteção contra Curto-circuitos ----------------------------------------------------------------------- 4
1.9. Canalizações --------------------------------------------------------------------------------------- 4
1.10. Tomadas ------------------------------------------------------------------------------------------ 5
1.11. Proteção de Pessoas ------------------------------------------------------------------------- 5
1.12. Terra de Proteção ----------------------------------------------------------------------------- 7
2. Omissões -------------------------------------------------------------------------------------------- 8
3. Anexos ----------------------------------------------------------------------------------------------- 1
4. Peças Desenhadas------------------------------------------------------------------------------ 1
Anexo 1
TERMO DE RESPONSABILIDADE PELO PROJETO
DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE SERVIÇO PARTICULAR (artigo 5.º do Decreto-Lei n.º 96/2017, de 10 de agosto)
1 Promotor / Entidade Exploradora
Nome: José da Graça Temudo Mouzinho
Telefone: E-mail: NIF: 130632732
2 Técnico responsável pelo projeto
Nome: Diamantino José Janeiro da Conceição
N.º BI/CC: 12023493
Telefone: 964 170 178 E-mail: diamantino.conceicao@areanatejo.pt NIF: 221 371 893
N.º DGEG: 78 638 N.º OE: N.º OET: 18 474
Morada: Rua de S. Mamede, 3
C. Postal: 7300-404 Reguengo
3 Identificação do imóvel
Lugar/Rua: Rua Visconde Vale da Sobreira, 42E, 6050-305 Nisa
Freguesia: União de Freguesias Espírito Santo, Nossa Srª da Graça e São Simão e Espirito Santo
Concelho: Nisa Distrito: Portalegre
Tipo de estabelecimento: Locais de Habitação
4 Identificação da instalação elétrica
NIP: 01414479 Instalação nova
CPE(s): PT0002000019283276HX Instalação existente x
Declaro que se observam, no projeto de execução, as disposições regulamentares em vigor, bem como outra legislação aplicável. Declaro também que o projeto simplificado está em conformidade com o projeto de execução, no que respeita às disposições regulamentares de segurança aplicáveis para efeitos de vistoria/inspeção. 22/03/2021
(Data e assinatura do técnico responsável pelo projeto)
DGEG.DSEE.Mod_TermoRespProjeto_v2018.1
Anexo 1.1
IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE SERVIÇO PARTICULAR
(artigo 20.º do Decreto-Lei n.º 96/2017, de 10 de agosto)
1 Promotor / Entidade Exploradora
Nome: José da Graça Temudo Mouzinho
Telefone: E-mail: NIF: 130632732
Morada: Rua Visconde Vale da Sobreira, 42E,
C. Postal: 6050-305 Nisa
2 Técnico responsável pelo projeto
Nome: Diamantino José Janeiro da Conceição
N.º BI/CC: 120 234 93
Telefone: 965 768 608 E-mail: diamjc@gmail.com NIF: 221 371 893
N.º DGEG: 78 638 N.º OE: N.º OET: 18 474
Morada: Rua de S. Mamede, 3
C. Postal: 7300-404 Reguengo
3 Identificação do imóvel
Lugar/Rua: Rua Visconde Vale da Sobreira, 42E, 6050-305 Nisa
Freguesia: União de Freguesias Espírito Santo, Nossa Srª da Graça e São Simão e Espirito Santo
Concelho: Nisa Distrito: Portalegre
Coordenadas GPS: 39°30'56.4"N 7°39'09.3"W NIP: 01414479
Tipo de estabelecimento: Locais de Habitação
Tensão da RESP [kV]: 0,4 Potência a alimentar pela RESP [kVA]: 20,7
4 Identificação da instalação elétrica
Tipo de instalação Instalação nova
Instalação existente
Observações
SE/PS/PTC
Rede MT/AT
Rede BT
Instalação de utilização MT/AT
Instalação de utilização BT X
Grupos geradores
Declaro que a informação apresentada identifica a instalação
elétrica.
22/03/2021
(Data e assinatura do técnico responsável pelo projeto)
Legenda: SE: Subestações; PS: Postos de Seccionamento; PTC: Postos de Transformação de Consumo. RESP: Rede Elétrica de Serviço Público; MT/AT: Média e Alta Tensão; BT: Baixa Tensão. DGEG.DSEE.Mod_Ident.Projeto_v2018.1
PROJETO IE – Moradia Unifamiliar
1
1. Memória Descritiva e Justificativa
1.1. Introdução
A presente memória descritiva e justificativa refere-se ao projeto de execução das
instalações elétricas de uma moradia unifamiliar e destina-se, em conjunto com as
peças desenhadas em anexo, à execução do aumento de potência para
instalação, sita na Rua Visconde Vale da Sobreira, 42E, União de Freguesias Espírito
Santo, Nossa Srª da Graça e São Simão e Espirito Santo, concelho de Nisa, cujo
requerente é o José da Graça Temudo Mouzinho, com morada na Rua Visconde
Vale da Sobreira, 42E, 6050-305 Nisa.
A instalação foi, à época certificada para 6,9KVA, tendo em consideração a
requalificação realizada e sistema implementados na instalação existe a
necessidade de efetuar um aumento de potência para os 20,7 kVA.
1.2. Enquadramento Normativo e Legislativo
Na elaboração do presente projeto de instalações elétricas a implementar na
moradia unifamiliar foram consideradas todas as normas e regulamentos em vigor,
nomeadamente:
Regras Técnicas das Instalações Elétricas de Baixa Tensão (RTIEBT);
Todos os equipamentos elétricos a instalar obedecerão à diretiva de Baixa Tensão,
devendo possuir marca CE ou declaração de conformidade.
1.3. Objetivo e Justificação
A presente memória descritiva e justificativa tem como objetivo de certificar a
instalação para a um aumento de potência para 20,7KVA em detrimento da
potência de 6,9 kVA atuais.
As instalações elétricas anteriormente mencionadas, pretende adequar a atual
instalação ás disposições regulamentares de segurança em vigor, mas também com
as recomendações das entidades oficiais.
Nesta memória descritiva são especificados os elementos constituintes e as
condições técnicas necessárias à compreensão e justificação dos circuitos e
aparelhagens que constituem as instalações elétricas projetadas.
Fazem parte integrante deste projeto a memória descritiva e justificativa, as peças
desenhadas, bem como as condições técnicas de execução.
De referir que a montante da entrada do quadro geral irá mantendo-se a tubagem
e cablagem entre a fração e o quadro de colunas.
As peças desenhadas anexas, nas quais constam os diagramas e os esquemas de
pormenor, completam a memória descritiva e justificativa, fazendo parte integrante
do projeto e vinculando as entidades envolvidas na sua execução ao seu integral
PROJETO IE – Moradia Unifamiliar
2
cumprimento, devendo ainda ser executadas de acordo com as regras da boa
técnica e as normas de regulamentos em vigor.
Tanto no fornecimento como na montagem de materiais e equipamentos serão
cumpridas as Normas Portuguesas ou Normas Internacionais em vigor e os
Regulamentos acima descriminados.
1.4. Descrição
O objetivo do presente projeto é a certificação de um aumento de potência para
os 20,7 kVA em detrimento da potência de 6,9 kVA atuais.
1.5. Classificação dos locais
Os fatores de influências externas da instalação, de acordo com as regras 321, 322,
323 das RTIEBT, são os seguintes:
Ambiente AA4, AB4, AC1, AD1, AE1, AF1, AG1, AH1, AJ1, AK1, AL1, AM1, AN1
,AP1, AQ1, AR1, AS1
Utilização BA1, BB1, BC1, BD1, BE1
Construção CA1, CB1
De acordo com as regras 512.2 e 522 das RTIEBT, a instalação deverá obedecer à
seleção e instalação dos equipamentos em função das influências externas.
Os índices de proteção serão no mínimo IP20 e IK04.
As classificações das influências externas no interior dos locais com presença de
agua (i.e., instalações sanitárias) deverão ser adequados aos códigos IP de acordo
com secção 701.512.2 das RTIEBT (AD7, AD5, AD4 e AD2 nos volumes 0, 1, 2 e 3
prospectivamente).
Os índices de proteção no interior deste locais no volume 2 e 3, o IP serão no mínimo
IP44 e IK04.
PROJETO IE – Moradia Unifamiliar
3
1.6. Alimentação de Energia Elétrica
A alimentação de energia elétrica à instalação será efetuada em Baixa Tensão, a
partir da rede de distribuição existente nas imediações, propriedade da E-Redes.
A portinhola P100 será alimentada por esta rede, e por sua vez alimentará o quadro
Geral, conforme apresentado nas peças desenhadas em anexo.
A potência disponibilizar será de 20,7 kVA.
1.7. Instalações Projetadas
As instalações objeto do presente projeto são as seguintes:
Alimentações;
Iluminação Normal;
Tomadas;
Quadros Elétricos;
1.8. Quadro Elétrico
O quadro elétrico será do tipo modular para montagens embebida, de acordo com
o esquema unifilar presente nas peças desenhadas em anexo.
O quadro deverá ter as seguintes características gerais:
Construção em chapa de aço, devidamente tratada contra a corrosão e
pintado com duas demãos de esmalte seco em estufa, sobre primário
anticorrosivo; ou, em alternativa, poderá ser em material plástico
autoextinguível;
Possuirá chassis metálicos internos adaptados para receber a aparelhagem
modular;
Os barramentos de fase deverão ser em cobre eletrolítico, adequadas a uma
intensidade de corrente não inferior à do calibre do interruptor de entrada. As
barras serão dimensionadas para uma intensidade de corrente não superior a
2A/mm2 e fixos à estrutura por forma a garantir um bom isolamento,
suportarem as correntes nominais e os esforços eletrodinâmicos desenvolvidos
em caso de curto-circuito;
Os barramentos de neutro e terra serão constituídos por barras de cobre
eletrolítico, com secção adequada e devem possuir ligadores em número
igual à soma dos circuitos de entrada e saída.
Os equipamentos de proteção de pessoas contra contactos indiretos serão
disjuntores diferenciais do tipo modular, com calibre, sensibilidade e número de pólos
definidos no esquema elétrico do quadro. Estes equipamentos possuirão botão de
teste.
Os equipamentos de corte e proteção serão do tipo disjuntor, equipados com
proteção contra curto-circuitos (relés eletromagnéticos) e contra sobrecargas (relés
PROJETO IE – Moradia Unifamiliar
4
térmicos). Estes disjuntores serão do tipo modular, com calibre e número de pólos
definidos no esquema elétrico do quadro. Terão um poder de corte não inferior a 6
kA, curva C.
Todos os circuitos do quadro estarão devidamente identificados, e no seu interior será
colocada uma legenda de identificação do circuito.
Os quadros a instalar será equipamento de classe II e o índice de proteção mínimo
será IP44 e IK06.
A instalação da aparelhagem especificada nas peças desenhadas será executada
em calha DIN.
1.8.1. Proteção contra sobrecargas
A proteção contra sobrecargas das canalizações será assegurada por disjuntores
magneto-térmicos, desde que a intensidade limite de não funcionamento do
aparelho de proteção (I2) não seja superior a 1,15 vezes a intensidade de corrente
máxima admissível na canalização (IZ) e que a intensidade nominal do aparelho de
proteção (In) não seja superior à intensidade máxima na canalização a proteger.
IB≤In≤Iz e I2≤1,45Iz
1.8.2. Proteção contra Curto-circuitos
A proteção contra curto-circuitos será assegurada pelos disjuntores magneto-
térmicos com poder de corte adequado à corrente de curto-circuito no local.
1.9. Canalizações
As canalizações têm a composição e traçados apresentados nas peças
desenhadas, executadas em condutores de cobre XV e H07V, conforme esquema
de quadros, protegida por tubo ERFE ou equivalente.
As canalizações serão embebidas em betão, ocos de construção e tetos falsos,
protegidos por tudo do tipo ERFE ou equivalente, ou calha técnica, conforme local
de instalação, nos locais definidos nas peças desenhadas. No caso da colocação
de canalização em tetos falsos, nomeadamente a iluminação, a mesma deverá ser
fixada aos tetos de betão por meio de abraçadeiras.
A indicação dos condutores será efetuada de acordo com a norma HD 308.S2:
Fases – Preto, Castanho e Cinzento;
Neutro – Azul;
Terra – Verde/Amarelo.
As ligações serão efetuadas no interior das caixas por meio de acessório adequado
por aperto mecânico; ou, em alternativa, poderão ser aplicados ligadores do tipo
WAGO.
PROJETO IE – Moradia Unifamiliar
5
As pontas de cabos, cujo equipamento será instalado posteriormente, deverão
terminar em barra de junção de modelo adequado, mesmo quando no interior de
caixas.
Para o dimensionamento das canalizações teve-se em consideração a seletividade
dos dispositivos de proteção, as quedas de tensão, as RTIEBT e critérios de
uniformidade.
As canalizações foram dimensionadas tendo em consideração as quedas de tensão
máximas admissíveis, 3% para instalações de iluminação e 5% para outras utilizações,
conforme estipulam as RTIEBT.
1.10. Tomadas
Para permitir a ligação de aparelhos de utilização estão instaladas tomadas para
usos gerais, cuja localização e traçados são apresentados nas peças desenhadas
em anexo.
As tomadas serão do tipo “Schuko” com pólo de terra e alvéolos protegidos. Os
circuitos de tomadas serão executados com cabo H07V-U 3G2,5 em Tubo.
1.11. Proteção de Pessoas
Segundo as RTIEBT a proteção das pessoas contra os perigos apresentados pelas
instalações elétrica apresenta dois aspetos relevantes:
1) Proteção contra contactos diretos, que é garantida mediante o cumprimento
do n.º 411 e 412 das RTIEBT. Assim, a proteção de pessoas contra contactos
diretos considerar-se-á realizada desde que sejam observadas as prescrições
de segurança presentes na secção n.º 47 das RTIEBT;
2) Proteção contra contactos indiretos, que é garantida através do
cumprimento do n.º 411 e 413 RTIEBT. A proteção de pessoas contra contactos
indiretos será assegurada pela ligação direta das massas à terra de proteção
e emprego de um aparelho diferencial de corte automático, sensível à
corrente diferencial residual.
Tendo em conta as RTIEBT, a ligação das massas à terra deverá, em regra, ser ligada
ao ligador de massas do quadro de entrada.
A secção dos condutores de proteção é indicada nas peças desenhadas e o seu
revestimento será de cor verde/amarelo com a sua continuidade assegurada por
meio de aperto mecânicos.
O elétrodo de terra será de cobre do tipo vareta de modelo regulamentar, enterrado
no solo a uma profundidade não inferior a 0.80 m.
A caixa de medição de terras deverá ser provida de ligador – amovível.
Quanto aos aparelhos de proteção, os comentários das RTIEBT recomendam a
aplicação de aparelhos sensíveis à corrente diferencial residual de defeito
(interruptores diferenciais ou disjuntores diferenciais). Os primeiros não possuem
PROJETO IE – Moradia Unifamiliar
6
poder de corte aos curto-circuitos que porventura possam acorrer na instalação,
assim poderão ser utilizados apenas como proteção contra contactos indiretos
devendo a proteção contra sobreintensidades ser assegurada por outros aparelhos
(disjuntores) a eles associados. Os segundos possuem poder de corte aos curto-
circuitos, e como tal, bastam por si só para assegurar os dois tipos de proteção
desejada.
Estes aparelhos de proteção são sensíveis às correntes diferenciais residuais de
defeito (la) devendo a sua escolha obedecer às prescrições ditadas pelo RTIEBT.
Conforme as RTIEBT o valor da corrente Ia é obtido pela seguinte expressão:
Ia x R ≤ U
Ia - intensidade do funcionamento do aparelho de proteção com o máximo
de l seg.
Quando se empregar um aparelho de proteção sensível à corrente diferencial
residual, Ia é igual à corrente diferencial residual nominal de funcionamento
l∆n;
R - Resistência de terra das massas;
U - Tensão limite convencional ou a tensão de contacto previsível.
As RTIEBT estipulam que o caso mais desfavorável é para valores de tensão de
contacto superiores a 25V. Apresenta-se de seguida um quadro onde se refere o
valor de Ia em função da resistência de terra.
Aparelho diferencial (Ia) Resistência de terra (R)
300 mA 50≤ R ≤ 83,3 Ω
30 mA 83,3 ≤ R ≤ 833,3 Ω
Para os aparelhos diferenciais a inserir nos quadros das diversas instalações de
utilização, de acordo com as indicações presentes nas peças desenhadas, optou-se
pelo seguinte critério de escolha do I∆n:
Todos os circuitos: I∆n = 300 mA
Termoacumulador: I∆n = 30 mA
PROJETO IE – Moradia Unifamiliar
7
1.12. Terra de Proteção
A terra de proteção do edifício será assegurada por elétrodos do tipo “piquet”,
enterrados no solo, no local indicado, de tal forma que a sua parte superior fique a
uma profundidade mínima de 0.8 m.
A secção dos condutores de proteção é indicada nas peças desenhadas e o seu
revestimento será da cor verde/amarelo, com a sua continuidade assegurada por
meio de apertos mecânicos.
O elétrodo de terra será de cobre do tipo vareta de modelo regulamentar, enterrado
no solo a uma profundidade não inferior a 0,80 m.
O condutor de proteção será do tipo H07V-R verde/amarelo ligando o elétrodo de
terra à caixa de medição de terras. A caixa de medição de terras deverá ser provida
de ligador - amovível.
Os elétrodos de terra deverão ser enterrados em locais tão húmidos quanto possível,
de preferência em terra vegetal, fora das zonas de passagem e a distância
conveniente de depósitos de substâncias corrosivas que possam infiltrar-se no
terreno.
Na execução da terra deve ter-se especial atenção à influência entre os elétrodos,
afastando-os para evitar que se influenciem mutuamente.
PROJETO IE – Moradia Unifamiliar
8
2. Omissões
Em todo o omisso será aplicada a legislação em vigor, prescrições técnicas emitidas
pelas entidades oficiais e demais disposições regulamentares em vigor, assim como
as indicações efetuadas pela fiscalização da obra.
Reguengo, 22 de março de 2021
O Técnico Responsável
………………………..………………
(Diamantino José janeiro da Conceição)
OET N.º 18 474
DGEG N.º 78 638
3. Anexos
Anexo 1.6
CARACTERIZAÇÃO SUMÁRIA DA INSTALAÇÃO DE UTILIZAÇÃO BT (Portaria n.º 949-A/2006, de 11 de setembro, na redação atual: RTIEBT)
1 Características da instalação
Tipo de estabelecimento Instalação de utilização Tensão nominal [kV] Nome do QE S do QE [kVA] Nome dos QP S dos QP [kVA]
Locais de habitação Moradia Unifamiliar 0,4 QG 20,7
3 Classificação dos equipamentos e dos locais onde estão inseridos
Equipamentos elétricos IP IK Código da influência externa
AA AD AE AF AG AH AJ AK AL AN AP AR CB BB BC BD BE CA
Geral 20 04 4 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 Legenda: S: Potência aparente; QE: Quadro de Entrada; QP: Quadro Parcial; Ib: Corrente de serviço do circuito; In: Corrente estipulada do dispositivo de proteção; I2: Corrente convencional de funcionamento do dispositivo de proteção; Iz: Corrente admissível na canalização; Iz’: Corrente admissível na
canalização, corrigida; Met. Ref.: Método de Referência; L: Comprimento simples da canalização; U: Queda de tensão relativa; U’: Queda de tensão relativa, desde o Quadro Geral de Baixa Tensão; Icc máx: Corrente de curto-circuito máxima; Pdc: Poder de corte; Icc min: Corrente de curto-circuito mínima. Notas: Tipo de proteção: Fusível, Disjuntor. Equipamentos elétricos: motores, transformadores, aparelhagem, aparelhos de medição, dispositivos de proteção, elementos constituintes de uma canalização, aparelhos de utilização, etc. Deve ser efetuada uma caracterização por cada instalação elétrica distinta, incluindo as instalações coletivas e entradas, as instalações elétricas em condomínios fechados e as instalações elétricas temporárias (exemplos: estaleiros, feiras, exposições, recintos de espetáculos, etc.).
DGEG.DSEE.Mod_Caract.IU-BT_v2018.1
2
S Ib In I2 Iz 1,45 Iz’ L ∆U ∆U’ Icc máx Pdc Icc min Regu-lação
[kVA] [A] [A] [A] [A] [A] [m] [V] [%] [kA] [kA] [kA] [kA]
TT 20,7 29,88 Disjuntor 40 64 B Q 52-C4 66 95,7 XV4X10 5 0,67 0,3% 14,2 10 8,2 -
TT 3 12,99 Disjuntor 32 46 B Q 52-C4 48 69,6 H07V-U 3G6 15 1,46 0,6% 2,8 6 1,6 -
TT 3 12,99 Disjuntor 32 46 B Q 52-C4 48 69,6 H07V-U 3G6 20 1,95 0,8% 2,1 6 1,2 -
TT 2 8,66 Disjuntor 32 46 B Q 52-C4 48 69,6 H07V-U 3G6 10 0,65 0,3% 4,3 6 2,5 -
TT 3 12,99 Disjuntor 32 46 B Q 52-C4 48 69,6 H07V-U 3G6 20 1,95 0,8% 2,1 6 1,2 -
TT 3 12,99 Disjuntor 32 46 B Q 52-C4 48 69,6 H07V-U 3G6 25 2,44 1,1% 1,7 6 1,0 -
QG-QP0.1
QG-QP0.2
QG-QP1
QG-QP1.1
QG-QP2
P100-QG
Dimensionamento das canalizações
Quadros elétricos
(origem – destino)
Esque-ma
de neutro
Tipo de
proteçãoMét. Ref.
Modo de
instalaçãoCanalização
PROJETO IE – Moradia Unifamiliar
4. Peças Desenhadas
Desenho 0 – Localização