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Projeto Educativo
2011 -2015
“Educar hoje…
… preparando o Amanhã!”
Escola Básica do 1º Ciclo com Pré-Escolar
Dr. Clemente Tavares
Gaula
Santa Cruz
Projeto Educativo
Escola Básica 1º Ciclo com Pré-escolar Dr. Clemente Tavares
1
Índice Introdução ............................................................................................................... 2
2.Enquadramento Legal .......................................................................................... 3
3. Apresentação da Escola...................................................................................... 3
3.1.Contexto geográfico: a freguesia de Gaula .................................................... 3
3.2. Património Histórico e Natural....................................................................... 4
3.2.1. Pontos de Interesse ................................................................................ 5
3.3. Contexto socioeconómico e cultural .............................................................. 5
4. Comunidade Educativa ....................................................................................... 6
4.1. Pessoal Docente ........................................................................................... 6
4.2. Pessoal Não Docente ................................................................................... 7
4.3. Alunos ........................................................................................................... 7
4.3.1. Níveis de Sucesso Escolar ..................................................................... 9
4.3.3. Tabela de Comparação: Resultados obtidos nas Provas de Aferição de
Matemática /Resultados Nacionais (4º ano) - 2010/2011 ............................... 10
4.3.4. Tabela de Comparação: Resultados obtidos nas Provas de Aferição de
Língua Portuguesa/Resultados Nacionais (4º ano) - 2010/2011 .................... 10
4.4. Encarregados de Educação/Pais ................................................................ 11
5. Instalações/Recursos ........................................................................................ 11
6. Estrutura, Gestão e Organização da Escola ..................................................... 13
7. Atividades de Complemento Curricular ............................................................. 14
8. Projetos desenvolvidos na escola: .................................................................... 14
9. Parcerias / protocolos: ...................................................................................... 15
10. Pontos Fortes .................................................................................................. 16
11. Missão / Visão ................................................................................................. 17
12. Identificação de problemas/Necessidades ...................................................... 17
14. Finalidades ...................................................................................................... 17
14.1. Objetivos Gerais ........................................................................................ 18
15. Divulgação ....................................................................................................... 24
16. Avaliação ............................................................ Erro! Marcador não definido.
17.Avaliação do Projeto Educativo ........................... Erro! Marcador não definido.
Projeto Educativo
Escola Básica 1º Ciclo com Pré-escolar Dr. Clemente Tavares
2
1.Introdução
Considerando as grandes mudanças que caraterizam a sociedade atual,
exige-se uma Escola que atente ao contexto social, com uma dinâmica educativa
e inovadora, capaz de formar e educar cidadãos preparados para as novas
exigências, de acordo com os recursos disponíveis e as necessidades e
interesses de cada um.
Desta forma, a Escola, mais do que nunca deve ter a preocupação de
centrar os seus modelos de ensino/aprendizagem e de organização, em
processos que possibilitem dar resposta aos desafios da atualidade, através da
promoção de práticas que desencadeiem situações de verdadeira aprendizagem,
às quais os alunos atribuam significado e desenvolvam competências. O seu
sucesso não depende unicamente da ação do professor, todos os intervenientes
deste processo revelam-se determinantes na conquista de uma formação pessoal
significativa. Professores, escola, família, instituições e alunos fazem parte de um
processo complexo de construção de uma sociedade do conhecimento, mais
preparada para o futuro.
O presente Projeto Educativo foi assim concebido para um espaço temporal
de quatro anos, consagrando a orientação educativa, que define valores e
princípios educativos, bem como objetivos e estratégias a desenvolver,
pretendendo constituir-se como um instrumento de trabalho exequível e
operacional, a ter sempre presente como orientador e como referência na
elaboração e concretização do Projeto Curricular de Escola, dos Projetos
Curriculares de Grupo/Turma e do Plano Anual de Atividades.
A elaboração deste Projeto tem por base o plano de melhoria resultante da
avaliação do Projeto Educativo em vigor, assenta na análise de dados
provenientes dos anos anteriores e dados de registo oficiais cedidos pelo órgão de
gestão, bem como os dados recolhidos por inquérito junto dos alunos,
professores, pessoal não docente e encarregados de educação.
Partindo assim deste referencial de conhecimento da situação da escola,
alicerçado nas propostas sugeridas pelos vários intervenientes da Comunidade
Educativa, este Projeto Educativo deve mobilizar a participação de todos, devendo
refletir uma identidade construída coletivamente, na qual todos se reconheçam.
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2.Enquadramento Legal
O Projeto Educativo como instrumento fundamental para a orientação da
prática educativa surge, no DL 115-A/98 de 4 de maio, explicitamente associado à
ideia de autonomia e preconiza uma nova organização da educação que promova
a qualidade do serviço público de ensino. Nesse sentido, o DLR n.º 21/2006/M de
21 de junho vem fazer as necessárias adaptações às especificidades da região,
definindo Projeto Educativo como “o documento que consagra a orientação
educativa da escola, elaborado e aprovado pelos seus órgãos de administração e
gestão para um horizonte de quatro anos, no qual se explicitam os princípios, os
valores, as metas e as estratégias segundo os quais a escola se propõe cumprir a
sua função educativa.”
3. Apresentação da Escola
3.1.Contexto geográfico: a freguesia de Gaula
A escola básica do 1º ciclo com
pré-escolar Dr. Clemente Tavares está
situada em Gaula, uma freguesia do
concelho de Santa Cruz, arquipélago da
Madeira, e ocupa uma área de 7,07 km²,
tem 4028 habitantes, sendo uma das
freguesias que mais se destacou em
termos de crescimento da população
residente no concelho de Santa Cruz, segundo dados dos Censos 2011.
A freguesia de Gaula engloba hoje os seguintes sítios: Achada da Rocha,
Achada de Baixo, Achada de Cima, Achadinha do Pico, Aldonça, Beatas,
Castelejo, Contenda, Faia, Farrobo, Fazenda, Fazendinha, Fonte Lopo, Fonte do
Pico, Fonte dos Vinháticos, Furtados, Jogo do Malhão, Lobas, Lombadinha,
Lombo, Ribeiro da Faia, Torre, Porto Novo, Lages, Levadas, São João, Salão,
Pico Norte, Pico Sul, Povo.
As origens de Gaula remontam ao ano de 1509, altura em que o rei D.
Manuel I concede a esta localidade a criação da Capelania de Santa Maria da Luz.
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As terras de Gaula começaram a ser desbravadas e povoadas, a partir de
meados do séc. XV, por gente oriunda de Reino de Portugal, maioritariamente do
Alto Minho, das Beiras, do Alentejo e do Algarve e até alguns de Lisboa e Porto,
sendo muitos dos seus primeiros povoadores mercadores e agricultores. Foram
muitas as designações atribuídas à freguesia, estando todas elas ligadas com os
acontecimentos locais, as vivências populares, a literatura, as tradições e
costumes que foram marcando o percurso historiográfico de Gaula, tendo sido
conhecida também “terra do amadis de Gaula”, “terra de adelos” (vendedores
ambulantes), “terra de doutores”, “terra de padres”, “terra das amoras” e “terras de
malvasias”, entre outros, constituindo dados muito significativos, que hoje nos
ajudam a perceber a identidade cultural local.
Com um topónimo provavelmente influenciado pelos romances de
cavalaria, nomeadamente, o romance histórico “Amadis de Gaula”, a freguesia
albergou famílias senhoriais como foi o caso de Lançarote Teixeira de Gaula e
Helena de Góis, filhos de Lançarote Teixeira, este último, filho varão de Tristão
Vaz Teixeira, primeiro capitão donatário de Machico.
In: http://www.jfgaula.pt/site/index.php?pagina=historia
3.2. Património Histórico e Natural
As memórias, as referências e a identidade da história e da cultura locais
são ilustradas, de um modo particular, pelos mais variados legados culturais e
patrimoniais, entre eles:
Moínhos de Água
Remates de Telhados Fontanários
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3.2.1. Pontos de Interesse
• Planalto da Achada no miradouro do
Pico da Coroa;
• Praia das Fontes;
• Levada dos Tornos;
• Vereda dos Salgados.
3.3. Contexto socioeconómico e cultural
A principal atividade económica é a agricultura, mas também há quem se
dedique à carpintaria/serração, à panificação, aos lacticínios, existindo ainda
outras atividades de cariz comercial, sobretudo na área da restauração e pequeno
retalho.
É uma freguesia com um elevado índice de emigração, sobretudo para
Inglaterra, Venezuela e África do Sul, propiciando contatos com diferentes culturas
e costumes. São em grande número os que regressam à “terra natal” e aí se
estabelecem.
Gaula é também conhecida pela riqueza do seu artesanato, em que se
destacam a tecelagem, o bordado madeira, a cestaria de vime e cana, o fabrico de
colheres de pau e mexilhões e o fabrico de imagens sagradas, Tuna Amadis de
Gaula, mas é sobretudo o Grupo de Folclore da Casa do Povo de Gaula o digno
“representante” da freguesia, tendo como objetivo promover e divulgar a cultura
local, através das danças, cantares, despiques e trajes tradicionais.
Para além de toda esta riqueza, Gaula é também dotada de um bom
acesso às principais vias de comunicação, quer no sentido do Funchal, quer no
sentido de Machico, facilitando as deslocações dos residentes para os seus locais
de trabalho, o que faz da freguesia um dos locais mais procurados por novos
residentes que preferem viver num local aprazível, calmo e de fácil acesso para
quem trabalha fora da freguesia.
Levada dos Tornos
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Consideramos que a observação da História a partir do meio onde se está
inserido poderá assumir uma função fundamental na motivação dos alunos,
alertando-os e despertando-os para as necessidades/problemas da sua
comunidade e contribuindo para que cada aluno tenha uma maior noção da sua
importância enquanto ator de transformação da realidade que o rodeia.
4. Comunidade Educativa
4.1. Pessoal Docente
A escola funciona a tempo inteiro e conta com 21 professores para garantir
o seu normal funcionamento, estando estes distribuídos pelo Pré-escolar, pelas
atividades curriculares, pelas atividades de complemento do currículo e pela
educação especial.
Docentes Quadro de Escola
Quadro de Zona
Contratados Total
Educ. de Infância 2 2 2 6
1º Ciclo 8 1 4 13
Educação Especial --------- 2 --------- 2
Total 10 5 6 21
Quadro 1. Corpo Docente
Os docentes, maioritariamente, pertencem ao Quadro de Escola, conferindo
estabilidade ao corpo docente. Para além disso, um número significativo de
docentes do Quadro de Zona Pedagógica e Contratados têm dado continuidade
às suas funções nesta escola, quer por destacamento, quer por renovação do
contrato. Não será, então, de considerar a mobilidade dos professores como fator
perturbador do processo ensino-aprendizagem.
A distribuição do serviço letivo é da competência do Conselho Escolar e
obedece ao disposto no Regulamento Interno.
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4.2. Pessoal Não Docente
O pessoal não docente é constituído pela Técnica Superior de 1ª Classe,
Assistente Técnica, Assistentes Operacionais e Ajudantes de Ação Sócio
Educativa, conforme a seguinte tabela:
Quadro 2 – Pessoal não docente
A Técnica Superior de 1ª Classe tem a seu cargo a dinamização da
Biblioteca, promovendo atividades para todos os níveis de ensino, quer nas aulas
curriculares (leitura), quer como complemento do currículo.
O órgão de gestão conta com o apoio de uma Assistente Técnica em
questões caráter administrativo.
O pessoal operacional e as ajudantes sócio educativas estão distribuídos
pelos seguintes serviços: reprografia, apoio às atividades letivas, arrumação,
limpeza e manutenção das instalações (interiores e exteriores), preparação e
serviço de lanches e almoços e acompanhamento dos alunos (recreios, entradas,
saídas e transporte escolar), garantindo o normal funcionamento da escola, muitas
vezes com dificuldades devido ao número de baixas por doença e das limitações
daí decorrentes.
4.3. Alunos
A população escolar, no presente ano letivo (2011/2012), é constituída por
113 alunos, distribuídos pelo pré-escolar e pelo 1º ciclo, como se pode observar
no quadro que se segue:
Pessoal não docente
Técnica Superior de 1ª Classe 1
Assistente Técnica 1
Assistentes Operacionais 8
Ajudantes de Ação Sócio Educativa 2
Total 12
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Quadro 3 – Total de alunos
Os alunos que frequentam esta escola apresentam heterogeneidade a
diferentes níveis: socioeconómico, cultural, comportamental e cognitivo. Existem
crianças com carências económicas, contabilizando-se um grande número de
alunos que recebe Apoio Educativo Escolar, com problemas de ordem afetiva e
emocional, comportamentos desadequados e diferentes ritmos de aprendizagem,
expressando-se em preocupantes manifestações de dificuldades de aprendizagem
e influenciando negativamente os níveis de sucesso escolar. De facto, esta é uma
das nossas preocupações, na medida em que cada vez são mais visíveis as
dificuldades, sobretudo nas áreas da Matemática e da Língua Portuguesa, sendo
considerável o número de alunos com Plano de Recuperação, usufruindo de apoio
personalizado dentro e fora da sala de aula, numa tentativa de evitar possíveis
retenções.
No que respeita aos alunos com Necessidades Educativas Especiais, a
escola orgulha-se da sua tradição inclusiva, integrando os alunos em turmas
regulares, oferecendo um acolhimento de qualidade e dispondo de apoio
especializado.
Turmas Total
de alunos
Alunos com dificuldades
de aprendizagem
Alunos com Plano de
Recuperação
Alunos com NEE
Alunos com
retenções
1 2 3
Pré A 21 2 2
Pré B 22 1
Ciclo Alunos
Pré-escolar 43
1º Ciclo 70
Total 113
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1º ano 10 3 3
2º ano 18 9 7 2 4
3º ano 19 5 4 4 2 3
4º ano 23 9 8 3 7 1
Quadro 4 – Alunos com NEE e com dificuldades de aprendizagem.
4.3.1. Níveis de Sucesso Escolar
Os dados que aqui se apresentam têm como ponto de referência o ano
letivo 2010/2011, não estando contemplados os níveis de sucesso relativos ao
pré-escolar, dadas as suas particularidades.
1º Ciclo
1º ano 2º ano 3º ano 4º ano
100% 81.8% 86.7% 100%
Quadro 5 – Taxa de sucesso 1º ciclo
4.3.2. Áreas Curriculares Disciplinares Preferidas
Quadro 6 – Disciplinas favoritas (1 – mais, 11 - menos)
Este quadro tem como referência os resultados dos dados dos inquéritos e
pretende funcionar como indicador das áreas em que se sentem mais à vontade e,
consequentemente das que lhes poderão apresentar mais dificuldades.
Disciplinas L P Mat. E M E F M Exp.M Inglês TIC E.
Plást. Leitur
a A P
Est. Ac
F C
Sucesso 3 3 4 1 5 7 2 6 8 9 11 10
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4.3.3. Tabela de Comparação: Resultados obtidos nas Provas de Aferição de Matemática /Resultados
Nacionais (4º ano) - 2010/2011
Níveis Resultados da
Escola
Resultados
Nacionais
A 33,3% 16,1
B 13,3% 36,9
C 46,7% 27,3
D 0% 18,4
E 6,7% 1,3
Total 100% 100%
Observando os dados, aferimos que a percentagem de níveis A e C foi
superior à média nacional, sendo a mesma inferior no nível B. Relativamente aos
níveis negativos, este estabelecimento de ensino alcançou números díspares dos
nacionais, tendo obtido 0% no nível D e uma percentagem mais elevada de nível
E.
4.3.4. Tabela de Comparação: Resultados obtidos nas Provas de Aferição de Língua
Portuguesa/Resultados Nacionais (4º ano) - 2010/2011
Níveis Resultados da Escola
Resultados Nacionais
A 46,7% 8,4%
B 26,7% 46,4%
C 20% 32,8%
D 6,6% 11,9%
E 0% 0,4%
Total 100% 100%
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Observando os dados, aferimos que a percentagem de nível A foi
substancialmente mais elevada que a média nacional, tendo apresentado
percentagens inferiores nos restantes níveis, quer positivos, quer negativos (0%
no nível E).
4.4. Encarregados de Educação/Pais
Parece da maior importância fazer uma referência ao ambiente familiar que
suporta os nossos alunos, pela forte influência que podem ter nos resultados
escolares, nos comportamentos e nas atitudes.
Os nossos alunos são, na sua maioria, oriundos de famílias aparentemente
bem estruturadas, vivendo com ambos os progenitores, irmãos e, nalguns casos,
com os avós, em que predominam os pais que concluíram a escolaridade
obrigatória, havendo a referir alguns que têm formação ao nível do ensino
secundário e só uma pequena minoria possui formação superior.
A grande maioria exerce profissões ligadas ao comércio e serviços, alguns
são funcionários públicos e empresários, deslocando-se maioritariamente para o
Funchal e/ou Santa Cruz. Uma pequena minoria dedica-se a tarefas domésticas,
mas há a lamentar um preocupante número de desempregados.
A maioria dos agregados familiares reside em casa própria ou de familiares,
auferindo rendimentos médios, havendo alguns casais que têm ordenados acima
da média, mas há muitas famílias que sobrevivem com ordenados muito baixos ou
com subsídios de desemprego, pelo que um significativo número de alunos recebe
apoio social.
A relação Escola – Família precisa ainda ser muito trabalhada, é preciso
aumentar o envolvimento dos encarregados de educação/pais na vida escolar do
seu filho, já que só uma minoria se dirige espontaneamente à escola.
5. Instalações/Recursos
A EB1/PE Dr. Clemente Tavares foi construída em 1991 e é composta por
um edifício principal de dois pisos, tendo no 1º piso o gabinete da direção, duas
salas destinadas às aulas curriculares, uma sala de estudo/inglês, a sala de
informática, a sala de expressão plástica, uma sala ocupada por um grupo de pré-
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escolar, uma arrecadação e uma saleta destinada aos docentes da educação
especial. No R/Chão tem a cantina, a cozinha, o bar, a reprografia, uma sala de
pré-escolar, as casas de banho dos alunos e dos professores, os vestiários do
pessoal não docente, uma despensa e a biblioteca da escola.
Nas áreas descobertas contam-se um pátio, espaços verdes, parque infantil
e um polidesportivo, com balneários anexos, estando este aberto à população
local.
Acrescente-se que a sala de informática está equipada com internet,
podendo ser requisitada segundo um mapa de disponibilidade, permitindo um fácil
acesso ao uso das novas tecnologias. A biblioteca também tem uma boa coleção
de livros, bem como outros tipos de recursos, promovendo a requisição
domiciliária como forma de estimular o gosto pela leitura.
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6. Estrutura, Gestão e Organização da Escola
Organigrama
Conselho Escolar
Discentes
Diretora(a)
Subdiretor(a)
Comunidade Educativa
Pessoal não docente
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7. Atividades de Complemento Curricular
Sendo uma escola a tempo inteiro a nossa escola conta ainda com as
atividades de complemento curricular, de caráter facultativo, proporcionando aos
alunos aulas de natureza eminentemente lúdica e cultural, incidindo,
nomeadamente, nos domínios desportivo, artístico, científico e tecnológico, tais
como: TIC, Expressões, Inglês e Estudo.
8. Projetos a desenvolver na escola:
Eco-Escolas:
Hastear da Bandeira Verde;
Semana da Árvore;
Semana do Ambiente;
Biblioteca:
Bookzania;
Escola com o Gil;
Preparando o meu futuro;
Expressão Plástica/Expressão Musical:
Escol´Artes;
Expressão Físico Motora:
Semana do Desporto Escolar;
Atividades Multidesportivas e atletismo;
Natação;
Plano de Emergência
Saúde Oral
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Plano Regional de Educação Rodoviária
TIC:
“Aprender Com o Cinema”;
“PensaRápido”
Clubes:
Inglês;
TIC;
Das Letras;
Do Saber;
Da Escrita Criativa.
9. Parcerias / protocolos: A Escola tem estabelecido protocolos com várias instituições, usufruindo
de vários tipos de apoios, com o objetivo de facilitar o cumprimento da sua
missão de prestar um ensino público de qualidade e, assim, proporcionar aos
seus alunos aprendizagens significativas e diversificadas. Eis algumas
instituições que têm colaborado com a nossa escola:
Junta de Freguesia de Gaula;
Centro de Dia da Achada de Gaula;
Casa do Povo de Gaula;
Clube Sport Juventude de Gaula;
Centro de Saúde de Gaula;
Câmara Municipal de Santa Cruz;
Centro Psicopedagógico de Santa Cruz;
Escola Básica e Secundária de Santa Cruz;
Bombeiros Municipais de Santa Cruz;
Casa da Cultura de Santa Cruz;
Biblioteca Municipal de Santa Cruz;
Comissão de Proteção de Menores;
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Centro de Saúde do Bom Jesus (Programa de Prevenção e Saúde
Oral);
Direção Regional do Ambiente e Recursos Naturais;
Direção Regional de Florestas;
Parque Natural da Madeira;
DRE (Direção Regional de Educação);
Centro Multimédia;
ABAE (Associação Bandeira Azul da Europa).
10. Pontos Fortes
A escola é dotada de um corpo docente estável, dispõe de uma estrutura
física e de recursos materiais razoáveis, reunindo as condições necessárias para
dar cumprimento à sua Missão de prestar um ensino público de qualidade,
proporcionando aprendizagens significativas aos seus alunos e, assim, iniciar a
formação dos jovens de amanhã, preparados para intervir no futuro de uma
sociedade que se adivinha complexa e cada vez mais exigente.
Para tal, é necessária a corresponsabilização dos encarregados de
educação/pais nesta empreitada que pretende dotar os alunos das competências
necessárias para enfrentar as exigências com que possam vir a confrontar-se,
mas sobretudo na pretensão de lhes incutir os valores que defendemos: respeito,
responsabilidade, solidariedade e cooperação.
Relativamente a estes valores, é de salientar a importância de um projeto
que vem a ser desenvolvido na nossa escola, há dez anos, e que muito tem
contribuído para o desenvolvimento cívico dos alunos e restante comunidade
educativa – o Projeto Eco-Escolas. Graças a uma equipa empenhada e à
colaboração da comunidade educativa, este projeto tem vindo a sensibilizar para
as questões do ambiente e da sustentabilidade do Planeta, incutindo em todos os
intervenientes uma consciência ambiental que se pretende continuar a fomentar,
com uma atenção especial, dada a urgência das mudanças de atitude em
questões relacionadas com reciclagem e ambiente.
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11. Missão / Visão
Na qualidade de instituição de ensino público, pretendemos ser uma escola
humana e solidária, baseada em valores, onde as regras de convívio social
são respeitadas, que prime por uma formação integral dos seus alunos e
promova aprendizagens significativas, adaptadas às expetativas e
necessidades dos seus alunos e da comunidade em que se insere,
assumindo-se como agente de mudança. Uma escola que se reconheça
como referência de excelência educativa na comunidade onde se insere,
orientada pelos valores da solidariedade, igualdade, respeito, ética,
responsabilidade, que forma os futuros cidadãos e que se pretendem aptos a
enfrentar um mundo cada vez mais exigente e em constante mudança.
12. Identificação de problemas/Necessidades
Analisados os dados dos inquéritos à comunidade escolar, bem como
outros documentos relevantes para o apuramento das áreas que merecem a
nossa preocupação, ressaltaram algumas situações problemáticas que a seguir se
enunciam e que merecem uma intervenção prioritária:
• Dificuldades de aprendizagem – Insucesso Escolar;
• Incumprimento de regras em contexto de sala de aula, cantina,
Polidesportivo, Pátio e Visitas de estudo;
• Falta de hábitos de alimentação saudável.
14. Finalidades
Promover o sucesso educativo – desenvolvendo estratégias de
combate às dificuldades de aprendizagem, incutindo hábitos de
estudo e de trabalho e desenvolvendo o gosto pela leitura;
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Fomentar os valores da cidadania – definindo regras de
convívio social adequadas aos diferentes contextos escolares,
desenvolvendo relações de respeito e solidariedade;
Estimular hábitos alimentares saudáveis – procurando
estratégias que facilitem a ingestão de alimentos saudáveis nas
refeições.
14.1. Objetivos Gerais
• Criar condições que permitam melhorar o processo de
ensino/aprendizagem, a qualidade da formação oferecida aos alunos
promovendo o sucesso;
• Melhorar os resultados académicos;
• Gerir as diretrizes programáticas, de forma a fomentar modelos e
técnicas diversificadas de aprendizagem, adequando estratégias e
atividades curriculares às necessidades e caraterísticas dos alunos;
• Promover a articulação entre os vários níveis escolaridade, como
também a transversalidade entre as áreas curriculares e as ACC;
• Estimular o gosto pela leitura;
• Melhorar o comportamento dos alunos;
• Estimular uma alimentação saudável;
• Otimizar as relações entre a escola e a comunidade educativa;
• Promover a formação de acordo com as necessidades detetadas.
• Desenvolver atitudes pró ambientais;
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Objetivos
Indicador de Medida
Estratégias / Atividades
Intervenientes
Calendarização
Aumentar a média
dos resultados
obtidos na
avaliação, pelos
alunos;
▫ Média dos resultados
obtidos nas provas
externas de avaliação
(provas de aferição);
Implementação generalizada
da avaliação diagnóstica
Planificação dos conteúdos
programáticos
Articulação de conteúdos
(curriculares e ACC)
Definição de linhas
orientadoras para a elaboração
de instrumentos e critérios de
avaliação;
Reforço do Apoio Pedagógico;
Continuidade da promoção
das aulas de Estudo;
Reuniões por turma/ grupo
sobre planeamento e avaliação;
Adoção de instrumentos de
avaliação diversificados;
Reuniões de Conselho de
docentes;
Visitas de estudo de caráter
disciplinar;
Criação quadro de honra para
alunos com bom
aproveitamento, nas diversas
áreas.
Órgão de Gestão
Conselho Escolar
Conselho de Docentes
(turma/grupo)
Docentes
Biblioteca
ACC
Pais, encarregados de
Educação
Alunos
2011
a
2015
Aumentar a taxa de
sucesso/progresso
escolar
▫ Taxa de sucesso por
disciplina, por turma e
por ano de
escolaridade, tendo
como referência os
indicadores de medida
internos;
▫ Média das áreas
curriculares
disciplinares, por
turma e por ano de
escolaridade;
▫ Taxa de transição;
2011
a
2015
Projeto Educativo
Objetivos
Indicador de Medida
Estratégias / Atividades
Intervenientes
Calendarização
Promover comportamentos
adequados ao espaço
escolar em diferentes
contextos
Dados registados em
grelhas de
comportamento;
Número de
participações
disciplinares;
Definição das regras de
comportamento adequadas ao
espaço escolar;
Promoção da participação dos pais
na resolução dos problemas de
indisciplina;
Divulgação do regulamento interno
da escola;
Criação do quadro de honra para
alunos com bom comportamento –
assiduidade; empenho,
pontualidade, etc.
Órgão de Gestão
Conselho Escolar
Conselho de Docentes
(turma/grupo)
Docentes
Biblioteca
ACC
Pessoal não docente
Pais, encarregados de
Educação
Alunos
2011
a
2013
Promover uma
alimentação saudável
Organização de ações de
sensibilização sobre a importância
dos alimentos e de uma
alimentação saudável;
Sensibilização dos pais /
encarregados de educação para a
importância de uma alimentação
saudável;
Criação de um ambiente
acolhedor que estimule uma
mudança de hábitos.
2011
a
2015
Projeto Educativo
Objetivos
Indicador de Medida
Estratégias / Atividades
Intervenientes
Calendarização
Aumentar o nível de competência na Língua Portuguesa e o sucesso escolar na disciplina de matemática;
Taxa de sucesso das disciplinas; Relatório anual relativo aos progressos;
Acompanhamento e apoio aos
alunos com maiores dificuldades na
matemática;
Promoção de atividades que
estimulem a leitura;
Incentivo à utilização da biblioteca
escolar e requisição de livros;
Promoção de uma participação mais
ativa dos encarregados de educação
na vida escolar dos seus educandos;
Órgão de Gestão
Conselho Escolar
Conselho de Docentes (turma/grupo)
Docentes
Biblioteca ACC Pais, encarregados de
Educação Alunos Professores Educação Especial Entidades exteriores Biblioteca TIC
2011
a
2015
Desenvolver as competências definidas nos currículos específicos individuais dos alunos com Necessidades Educativas Especiais de caráter permanente
Atingir os objetivos contemplados nos PEI
Taxa de Progresso
Adequação dos programas
educativos individuais, das
estratégias de ensino e
aprendizagem, dos recursos e
materiais, bem como das atividades
às necessidades de cada aluno;
Promoção de um clima favorável à
aprendizagem, ao bem-estar e
desenvolvimento afetivo, emocional
e social;
Apoio especializado aos alunos com
Necessidades Educativas Especiais
de caráter permanente que se
enquadrem na legislação em vigor.
2011 a
2015
Projeto Educativo
Objetivos
Indicador de Medida
Estratégias / Atividades
Intervenientes
Calendarização
Planificar tendo em conta a articulação horizontal de conteúdos
Número de Projetos Curriculares de Turma e de Grupo que efetivaram a interdisciplinaridade
Reuniões do Conselho
Escolar
Reuniões de Docentes
Elaboração do PCT e PCG
Aferição de instrumentos de
Avaliação /
Metodologias de acordo com
os conteúdos
programáticos
Atividades que envolvam a
comunidade.
Órgão de Gestão
Conselho Escolar
Conselho de Docentes (turma/grupo)
Docentes
Biblioteca ACC Pais, encarregados de
Educação Alunos Comunidade Educativa
2011
a
2015
Motivar a comunidade
educativa para uma participação ativa e
cooperante no processo educativo
Avaliação do PCT e PAA
Concretização de atividades que envolvam a comunidade.
Comunidade
Educativa
2011 a
2015
Projeto Educativo
Objetivos
Indicador de Medida
Estratégias / Atividades
Intervenientes
Calendarização
Fazer da escola um espaço promotor de cuidados ambientais
Relatório do coordenador do projeto Eco-Escolas
Desenvolvimento de atividades no
âmbito do Projeto Eco-Escolas;
Realização de campanhas ou projetos
que promovam a sensibilização da
comunidade para as questões
ambientais e para a responsabilização
de todos os intervenientes;
Docentes
Pais, encarregados de
Educação Alunos Comunidade Educativa
2011
a
2015
Projeto Educativo
Escola Básica 1º Ciclo com Pré-escolar Dr. Clemente Tavares 24
15. Divulgação
Para divulgar o nosso projeto, utilizaremos os seguintes meios:
O jornal da escola “O Amadis”;
O site da escola http://www.escolas.madeira-edu.pt/eb1pectavares;
Placards da nossa escola;
Apresentação do PEE aos pais e encarregados de educação, bem como à
restante comunidade educativa, no início do ano letivo.
16. Avaliação
A avaliação do Projeto Educativo deverá ser permanente e fornecer os dados
necessários de forma a corrigir a sua coerência e eficácia. Para garantir a sua
operacionalização, será designada, em Conselho Escolar, uma equipa de docentes
que acompanhará a execução do Projeto Educativo e procederá a sua avaliação no
final de cada ano letivo com o objetivo de verificar / refletir sobre a consecução, ou
não, dos objetivos inicialmente propostos e que deve estender-se ao Plano Anual de
Atividades, ao Projeto Curricular de Escola e aos Projetos Curriculares de Turma e de
Grupo. Assim, todos os intervenientes no processo deverão, em reuniões no final do
terceiro período, analisar os resultados obtidos, apresentando, se necessário,
propostas de novas estratégias.
No final do quadriénio, serão realizados novos inquéritos que, conjuntamente
com a análise dos indicadores de medida obtidos, servirão como elementos de
avaliação final do projeto. De acordo com a legislação em vigor, esta avaliação
constituirá o ponto de partida para qualquer ajuste ou alteração e basear-se-á
também:
na observação dos indicadores pré definidos;
na observação direta dos comportamentos e atitudes por parte dos
alunos, em relação tudo o que nos propomos;
no grau de satisfação dos elementos da comunidade educativa;
na opinião/sugestões dos Encarregados de Educação (Liga de
Pais) e pessoal não docente, em reunião com os seus representantes.
Projeto Educativo
17.Legislação
Lei de Bases do Sistema Educativo (Lei n.º 46/86 de 14 de
outubro) DL 115-A/98 de 4 de maio
DL 11-A/98 de 4 de maio
DL 75/2008 de 22 de abril
DLR n.º 21/2006/M de 21 de junho