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5/11/2018 Pré psicoticos - slidepdf.com
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Traços pré-psicóticos
Identificação – Dificuldade significativa de separação da figura materna, isto é, há uma
resistência activa que provoca extremo sofrimento aquando da separação da criança da
sua figura materna ou substituto, acompanhado de comportamento de rejeição dos
outros sejam eles outros humanos ou objectos a criança na se quer dar com outras
pessoas recusa-se a estar com outras pessoas como também não quer ir a escola, não
quer estar com (professores, colegas, etc.) havendo uma vontade bastante clara de estar
sempre e só com a figura materna ou a sua substituta, acompanhado em sua vez de uma
recusa em aprender, há capacidade de aprender mas não há vontade de aprender, ou a
criança vai a escola obrigada e recusa-se a aprender o que lhe é ensinado, a relação é
exclusiva com a figura materna não há não há desenvolvimento de relações ou
interacções com a figura paterna, (logo não há (triangulação Freud) não há a concepção
do Eu, do outro e se não com a minha mãe.
Compreensão
Aqui a uma simbiose com a figura materna ou substituta, onde há uma partilha de
conteúdo e trocam esses conteúdos um com o outro, há de facto uma relação íntima
exclusiva com a figura materna ou substituta onde vão ser trocados os comportamentos
que são precisos para fundamentar a vinculação e por sua vez há efectivamente essa
relação exclusiva a que se pode chamar de vinculação então esses conteúdos e essas
vivencias que são trocadas com a figura de apego, são conteúdos patogénicos enquanto
nos traços psicóticos temos uma mãe esméctica ( être de retour ) não deixava o bébé ter
existência própria aqui temos uma mãe que troca coisas com o seu filho, troca conteúdoscontaminados , conteúdos que não são saudáveis , que o bébé não se recusa a trocar derivado
a simbiose mas que se habitua a viver com eles numa relação contaminada (vinculação
contaminada por isto esta mãe transmite com o seu bébé uma quantidade de agentes
patogénicos que vão fazer com que esta relação fique determinada por estes agentes
patogénicos que acima de tudo que a mãe precisa deste bébé para sobreviver ( como se a mãe
estivesse doente e o bébé fosse a sua cura) por isso aquilo que ela transmite a este bébé esta
simbiose cheia de elementos patogénicos cheios de fragilidade de depressão de desalento, eu
preciso de ti para me fazeres ficar alegre para ficar contente, feliz no fundo este bébé começa
a ser o animador cultural da mãe isto é cada vez que a mãe esta triste apela ao bébé e aos
comportamentos do bébé para a alegrar portanto a mãe não tem razão da existência de si
para alem de estar com este bébé, para a mãe e por causa do bébé, onde o bébé esta
sufocado nesta simbiose patogénica o que esta mãe faz é, “ tu és meu, só meu, vais ficar
comigo para o resto da minha vida” acima de tudo isto resulta de mães deprimidas, que tem
falta de afecto, narcisismo seu onde encontram no bébé uma razão para se sentirem bem com
alguma coisa, são mães com uma deficiência orgânica são mães debilitadas fisicamente mães
que de alguma forma são débeis, com anemias etc… ou que tem dificuldades de mobilidade,
mães que vão buscar neste bébé uma muleta, que vai ser o amparo para a sua existência há
aqui uma missão impregnada de uma missão que este bébé não pode fugir onde á trocas que
são efectuadas nesta simbiose entre o bébé e mãe (tu das bébé para eu receber), o que a mãe
dá são coisas muito confusas, que é para o bébé reciclar e devolver, aqui a mãe dá os
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conteúdos ao bébé para ele os significar, o papel aqui esta invertido é o bébé que passa a
cuidar da mãe, aqui é o bébé que recebe o conteúdo contaminado da mãe
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