Post on 28-Jun-2015
SUMARIO
I - IDENTIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO....................................................................................................3
II - OBJETIVO................................................................................................................................................... 3
III - ABRANGÊNCIA......................................................................................................................................... 3
IV - RESPONSABILIDADES............................................................................................................................ 4
V - METODOLOGIA......................................................................................................................................... 5
5.1 - ANTECIPAÇÃO.............................................................................................................................. 5
5.2 - TÉCNICA UTILIZADA.................................................................................................................... 6
5.3 - CONTROLE................................................................................................................................... 9
VI - TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO...................................................................................................................... 9
VII - INSTRUMENTAL...................................................................................................................................... 9
VIII - PLANEJAMENTO.................................................................................................................................. 11
IX - REGISTRO E DIVULGAÇÃO DOS DADOS............................................................................................12
X - AVALIAÇÃO DO PROGRAMA..................................................................................................................12
XI - BIBLIOGRAFIA DE APOIO.....................................................................................................................13
XII - ENCERRAMENTO.................................................................................................................................. 14
XIII - ANEXOS................................................................................................................................................ 15
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DOCUMENTO - BASEDOCUMENTO - BASE
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I - IDENTIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO
RAZÃO SOCIAL Nome do condomínio
CNPJ I.E
ENDEREÇO
BAIRRO CIDADE ESTADO SP
ENDEREÇO DA VISTORIA
BAIRRO CIDADE São Paulo ESTADO SP
CÓDIGO NACIONAL DE ATIVIDADE ECONOMICA GRAU DE RISCO 3
ATIVIDADE PRINCIPAL
Nº DE FUNCIONÁRIOS 06 HOMENS 05 MULHERES 01
DATA DA VISTORIA ELABORAÇÃO
ACOMPANHANTE Srº José Barreto da Silva FUNÇÃO Zelador
II - OBJETIVO
O objetivo deste programa é fornecer parâmetros técnicos e legais considerando a proteção dos trabalhadores em relação ao meio ambiente laboral e aos recursos naturais empregados, através da antecipação, reconhecimento, avaliação e conseqüente controle dos Riscos Ocupacionais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho.
Este Programa objetiva ainda estimular uma cultura Prevencionista no âmbito da empresa.
III - ABRANGÊNCIA
Este Programa abrangerá os riscos ambientais identificados no ambiente laboral da empresa, conforme estabelecido pela NR-9 da Portaria 3214/78 do Ministério do trabalho em seu item 9.1.5..
Consideram-se riscos ambientais os agentes físicos, químicos e biológicos existentes nos ambientes de trabalho que, em função de sua natureza, concentração ou intensidade e tempo de exposição, com capacidade de causar danos à saúde do trabalhador.
Consideram-se agentes físicos as diversas formas de energia a que possam estar expostos os trabalhadores, tais como: ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas, radiações ionizantes, radiações não ionizantes, bem como o infra-som e o ultra-som.
Consideram-se agentes químicos as substâncias, compostos ou produtos que possam
penetrar no organismo pela via respiratória, nas formas de poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases ou vapores, ou que, pela natureza da atividade de exposição, possam ter contato ou ser absorvidos pelo organismo através da pele ou por ingestão.
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Consideram-se agentes biológicos as bactérias, fungos, bacilos, parasitas, protozoários, vírus, entre outros.
Esta Análise está embasada, ainda, nos seguintes textos Técnico-Legais:
- Consolidação das Leis do Trabalho - CLT - Lei no 6514/77, Art. 157, Inciso I.- Port. SSMT no 03/88 - NR-1 - "Disposições Gerais", alínea "a" do item 1.7.- CLT - Seção XIII - "Das Atividades Insalubres ou Perigosas", Art.189 e 190.- Port. MTb 3214/78 - NR-15 - "Atividades e Operações Insalubres".- Port. SSMT no 2/79 - NR-16 - "Atividades e Operações Perigosas".- CLT - Seção IV - "Do Equipamento de Proteção Individual".- Port. SSMT no 06/83 - NR-6-"Equipamentos de Proteção Individual - EPI".- CLT - Seção V - "Das Medidas Preventivas de Medicina do Trabalho", Art. 168 e 169.- Port. SSST no 24/94 - NR-7 - "Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO".- CLT - Seção III -"Dos Órgãos de Segurança e Medicina do Trabalho nas Empresas", Artigo 162.- CLT - Seção XV - "Das Outras Medidas Especiais de Proteção", Art.200, Incisos VI,VII e VIII.- Port. SSST no 25/94 - NR-9 - "Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA".
Tal como previsto na NR-9, o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA será composto da seguinte estrutura:
Planejamento anual com informações sobre metas, prioridades e cronograma; Estratégia e metodologia de ação; Forma de registro, manutenção e divulgação dos dados; Periodicidade e forma de avaliação do desenvolvimento do Programa.
IV - RESPONSABILIDADES
A implementação de medidas de controle e eliminação dos riscos constatados no presente documento são de exclusiva responsabilidade do empregador, conforme determina o item 9.1.1 da Norma Regulamentadora n º 9 da Portaria 25/94 que modificou o texto da Portaria 3214/78, Lei 6514.
A validade do presente documento está condicionada ao conhecimento e assinatura do empregador ou preposto, responsabilizando-se pela implementação das medidas propostas.
A antecipação e controle de riscos ocupacionais dependem inteiramente da comunicação, por parte do empregador, ao profissional responsável pelo presente programa, sobre eventuais modificações estruturais ou do processo produtivo, inclusive o emprego ou armazenamento de novas substâncias químicas ou qualquer outra situação que implique em desfiguração do quadro estrutural e produtivo atual.
Responsável pela Elaboração do Programa:
Responsável Técnico pelo Programa:
Responsável Técnico pelo Programa:
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V - METODOLOGIA
Para o desenvolvimento do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais serão seguidas as seguintes etapas:
a) antecipação e reconhecimento dos riscos;b) estabelecimento de prioridades e metas de avaliação e controle;c) avaliação dos riscos e da exposição dos trabalhadores;d) implantação de medidas de controle e avaliação de sua eficácia;e) monitoramento da exposição aos riscos;f) registro e divulgação dos dados.
5.1 - ANTECIPAÇÃO
Nesta fase é realizada a análise prévia do ambiente laboral e/ou de todo e qualquer projeto de ampliação ou modificação do processo produtivo ou das instalações, a fim de se identificar os riscos potenciais presentes ou que poderão se somar ao ambiente laboral e introduzir medidas de proteção para seu controle ou eliminação.
Esta análise consiste no levantamento das Áreas/Postos de Trabalho, com a finalidade de identificar os métodos e processos de trabalho em questão, as operações de rotina, intermitentes e eventuais, situações e horários críticos, os agentes ambientais existentes e a exposição dos trabalhadores a estes
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- Risco Potencial grave e iminente- Nexo Causal doença
ReconhecimentoRegistro de Dados
Avaliação de agentes ambientais/ exposição dos trabalhadores
Intensidade > LT LT> Intensidade > 0,5 LT Intensidade < 0,5 LT
Controle Nível de Ação Registro de Dados
- PCMSO- Analise de Risco- EPI - EPC- Treinamento
- Monitoramento- Controle Médico
Reavaliação
Não há risco
Existência de risco
agentes, a existência de proteções individuais e coletivas, a adequação destes equipamentos de proteção e a interação dessas variáveis com os agentes ambientais verificados.
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5.2 – TECNICA UTILIZADA
Para este levantamento é realizado o “Inquérito Preliminar”, durante o qual, contando com a colaboração do pessoal das áreas envolvidas e de suas respectivas chefias, procede-se a oitiva de informações referentes ao conhecimento e percepção que estes têm do processo e dos riscos ambientais presentes.
Estes dados servem de embasamento para as APRs - Análise Preliminar de Riscos para Higiene Ocupacional (APR–HO). Esta técnica permite registrar os agentes ambientais evidenciados, determinar as exposições ocupacionais e avaliar a existência de condições de risco, graduando-as a fim de se estabelecer prioridades de ação para o programa.
Para avaliação do Risco será adotada a seguinte expressão:
RISCO = GRAU DE EXPOSIÇÃO X POTENCIAL DE DANO À SAÚDE
Contudo, o GRAU DE EXPOSIÇÃO é função de duas variáveis: Tempo de exposição ao agente e quantidade ou intensidade do agente na operação ou ambiente laboral, assim teremos:
GRAU DE EXPOSIÇÃO = TEMPO DE EXPOSIÇÃO X QUANTIDADE / INTENSIDADE
TEMPO DE EXPOSIÇÃO
Tempo de Exposição Situação avaliada
EVENTUALExposição diária a determinado agente com tempo de exposição inferior a 6% do total da jornada.Exposição não diária (uma vez por semana ou menos)
INTERMITENTE Exposição diária, com tempo de até 60% do total da jornada.
PERMANENTE Exposição diária com tempo superior a 60% da jornada.
QUANTIDADE / INTENSIDADE
Quantidade / Intensidade
Situação avaliada
BAIXAExposição a quantidades ou intensidades muito pequenas (< Nível de ação) ou exposição a quantidades ou intensidades importantes, porém, com a adoção de meios adequados de controle sobre a exposição (EPI ou EPC) minimizando o contato com o trabalhador a níveis desprezíveis.
MÉDIAExposição a quantidades ou intensidades significativas (entre o Nível de ação e o limite de tolerância), mas que não se pode garantir que os meios de controle são suficientes.
ALTAExposição a grandes quantidades ou intensidades (acima do limite de tolerância) e que não se pode garantir que os meios de controle são suficientes.
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GRAU DE EXPOSIÇÃO
PERMANENTE INTERMITENTE EVENTUAL
BAIXA DE ATENÇÃO IRRELEVANTE IRRELEVANTE
MÉDIA CRÍTICA DE ATENÇÃO IRRELEVANTE
ALTA CRÍTICA CRÍTICA DE ATENÇÃO
POTENCIAL DE DANO
Potencial de dano Características
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BAIXO(B)
Quando o agente não representa risco potencial de dano à saúde nas condições usuais descritas na literatura, ou pode representar apenas situação de desconforto.
MÉDIO(M)
Quando o agente representa um risco moderado à saúde nas condições usuais descritas na literatura, não causando efeitos agudos (imediatos), porém não se verifica controle técnico para exposição ocupacional.
Quando o agente apresenta características irritantes, cáusticas ou corrosivas aos olhos, mucosas e pele, porém as práticas operacionais/condições ambientais indicam controle técnico sobre a exposição.
Quando o agente apresenta características de absorção via cutânea (notação – pele), porém as práticas operacionais/condições ambientais indicam controle técnico sobre a exposição.
Quando o agente não possui LT valor-teto, e o valor de LT média ponderada é consideravelmente alto (centenas de ppm).
Quando não há queixas aparentemente relacionadas com o agente.
ALTO(A)
Quando o agente pode causar efeitos agudos (imediatos), possui LT valor-teto e/ou valores de LT muito baixo (alguns ppm), porém existe controle sobre a exposição ocupacional.
Quando não há proteção cutânea específica no manuseio de substâncias com notação-pele (absorção via cutânea) e as práticas operacionais/condições ambientais indicam aparente descontrole de exposição
Quando o agente apresenta características irritantes, cáusticas ou corrosivas aos olhos, mucosas e pele, porém as práticas operacionais/condições ambientais indicam descontrole ou controle insuficiente sobre a exposição.
Quando há possibilidade de deficiência de oxigênio.
Quando há queixas específicas/indicadores biológicos de exposição excedidos (vide PCMSO).
IMINENTE(I)
Quando envolve exposição sem controle a carcinogênicos.
Nas situações aparentes de risco grave e iminente.
Quando o agente causa efeitos agudos (imediatos), possui baixo LT e as práticas operacionais/situação ambiental indicam aparente descontrole de exposição.
Quando as queixas são específicas e freqüentes, com indicadores biológicos de exposição excedidos.
Quando há risco de deficiência de oxigênio.
Quando há exposição cutânea severa a substâncias com notação-pele.
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As definições acima não esgotam todas as alternativas, mas servem de orientação para a avaliação dos riscos.
Assim teremos a seguinte graduação de Riscos:
GRADUAÇÃO DO RISCO
DANO / EXPOSIÇÃO CRÍTICA DE ATENÇÃO IRRELEVANTE
BAIXO MODERADO TRIVIAL TRIVIAL
MÉDIO SUBSTANCIAL MODERADO TRIVIAL
ALTO INTOLERÁVEL SUBSTANCIAL MODERADO
IMINENTE INTOLERÁVEL INTOLERÁVEL SUBSTANCIAL
As técnicas utilizadas para quantificação dos agentes ambientais, serão as previstas na Norma Regulamentadora n º 15 (NR-15) - “Atividades e Operações Insalubres”, Port. MTb 3214/78 e normas técnicas específicas. Os resultados e conclusões das quantificações dos agentes ambientais estarão discriminados em Laudos Técnicos específicos, anexos ao documento-base do PPRA.
Conceitos básicos:
RISCO - condição de exposição a agentes ambientais com potencial para causar danos, ou seja, é uma combinação da probabilidade de ocorrência e das conseqüências de um evento (acidente do trabalho).
RISCO TRIVIAL – o agente não representa risco potencial significativo, não é requerida nenhuma ação, apenas manter registros.
RISCO MODERADO – o agente apresenta fator de risco com potencial para gerar danos se não controlado adequadamente, merece atenção e esforços para melhorar seu controle técnico.
RISCO SUBSTANCIAL – o agente apresenta potencial de risco com alta probabilidade de gerar dano, devendo ser adotadas medidas de imediato para o controle do risco.
RISCO INTOLERÁVEL – o agente apresenta situação de risco grave e iminente, devendo ser impedida a exposição e/ou até a adoção de medidas de controle eficazes.
DANO - alteração do estado de saúde que resulte em doença, alteração funcional ou até a morte.
Nível de Ação - corresponde a um valor a partir do qual devem ser iniciadas medidas preventivas de forma a minimizar a probabilidade de que as exposições a agentes ambientais ultrapassem os limites de tolerância (gerem condições de risco).
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Agentes Químicos = 50% do LT (limite de tolerância)Ruído - dose = 0,5
LT - Limite de Tolerância - Valor acima do qual devem ser iniciadas ações preventivas de forma a minimizar a probabilidade de que as exposições a agentes ambientais ultrapassem os limites de tolerância. (item 9.3.6.1 da NR-9, Portaria 3214).
Valor Teto - concentração que não pode ser excedida durante nenhum momento da exposição do trabalhador.
5.3 - CONTROLE
Esta fase consiste na implementação das medidas recomendadas pelo programa, de forma a eliminar ou neutralizar os riscos ambientais identificados, a fim de preservar a saúde dos trabalhadores.
VI - TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO
Serão seguidas as técnicas previstas na Norma Regulamentadora nº 15 (NR-15) - “Atividades e Operações Insalubres”, Port. MTb 3214/78.
Os agentes ambientais verificados nos ambientes de trabalho serão indicados nas planilhas de RECONHECIMENTO DE RISCOS, sendo passíveis de avaliações qualitativas e/ou quantitativas.
VII - INSTRUMENTAL
Durante a avaliação dos riscos e da exposição dos trabalhadores, procedeu-se a quantificação referencial dos agentes de risco encontrados nos ambientes / postos de trabalho, O instrumental utilizado para as medições das intensidades foi calibrado antes das medições, de acordo com técnica específica para cada equipamento. Abaixo relacionamos os instrumentos utilizados para as avaliações quantitativas realizadas durante a elaboração deste programa.
Agente instrumento Características
RUÍDO Decibelímetro: Marca INSTRUTHERM, Mod. DEC 470
Atendendo às especificações estabelecidas nas normas técnicas ANSI S1.4-1983 e IEC 651-79, bem como à NR-15, Anexo 1 da Portaria 3214/78 do MTb.
ILUMINAMENTO Luxímetro: Marca ICEL, Mod. LD550Atendendo às especificações estabelecidas nas normas técnicas CIE, JISC 1609:1993, CNS 5119 Classe A, bem como o item 17.5.3.4 da NR-17, Portaria 3214/78 do MTb.
NÍVEIS DE ILUMINAMENTO DE REFERÊNCIA PARA OS AMBIENTES LABORAIS (NBR-5413, ABNT).
CLASSEILUMINANCIA
LUXTIPO ATIVIDADE
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Iluminação geral para áreas usadas ininterruptamente ou com janelas visuais simples
20 - 30 - 50 Áreas públicas com arredores escuros
50 - 75 - 100 Orientação simples para permanência curta
100 - 150 - 200Recintos não usados para trabalhos contínuos (depósitos)
200 - 300 - 500Tarefas com requisitos visuais limitados, trabalho bruto em maquinário, auditório.
Iluminação geral para área de trabalho
500 - 750 - 1000Tarefas com requisitos visuais normais, trabalho médio de maquina (setor administrativo).
1000 - 1500 - 2000Tarefas visuais com requisitos especiais, gravação manual, inspeção de qualidade.
Iluminação adicional para tarefas visuais difíceis
2000 - 3000 - 5000Tarefas visuais precisas e continuas (eletrônica)
5000 - 7500 - 10000Tarefas visuais exatas (montagem de micro eletrônica)
10000 - 15000 - 20000 Tarefas visuais (cirurgia)
Nota – As classes assim como os tipos de atividade, não são rígidas quanto às iluminâncias mínimas recomendadas, ficando a critério do profissional de Segurança do Trabalho, avançar ou não sobre os valores, dependendo das características do local ou das tarefas.
Resumidamente, os níveis de iluminamento podem assim ser considerados:
Trabalho de acabamento rústico Até 500 lux
Trabalho que exige detalhamento médio De 500 a 2000 lux
Trabalho com detalhamento preciso De 2000 a 20000 lux
VIII - PLANEJAMENTO
Tendo por base os dados técnicos e respectivas medidas de controle propostas, estabelece-se uma escala de prioridades, cabendo ao empregador, sob a orientação do profissional responsável, estabelecer o cronograma anual de ações corretivas, cujo grau de prioridade depende da gravidade do risco existente.
O Cronograma anual documenta o compromisso do empregador em implementar as medidas de controle propostas, cujo cumprimento é objeto de fiscalização pelo Ministério do Trabalho. Eventuais quebras de prazos estabelecidos deverão estar devidamente justificadas.
O planejamento anual consta da planilha: CRONOGRAMA ANUAL DE AÇÕES PREVENTIVAS.
META
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A meta deste Programa é a ocorrência de 0 (zero) doenças ocupacionais ou lesões decorrente da exposição a agentes ambientais dentro do âmbito estabelecido pela NR-9 da Portaria 3214/78 do MTb.
PRIORIDADES
Na definição dos prazos para implementação das ações corretivas e de controle levaremos em consideração os seguintes fatores:
Potencial de lesão à saúde e/ou integridade física do trabalhador; Tempo de exposição ao risco; Números de funcionários expostos ao risco; Casos configurados (nexo causal entre danos constatados na saúde dos trabalhadores e as
atividades desenvolvidas pelos mesmos). Existência de controle técnico sobre os agentes identificados
MONITORAMENTO
O monitoramento dos riscos ambientais consiste no acompanhamento sistemático das exposições ocupacionais, como forma de verificação da eficácia das ações corretivas e preventivas implementadas.
IX - REGISTRO E DIVULGAÇÃO DOS DADOS
As informações técnicas e administrativas, tais como: PPRA, Laudos Ambientais, Mapas de Risco, relação de funcionários expostos a agentes nocivos com as respectivas funções e setores, bem como outros dados pertinentes, permanecerão arquivadas e disponíveis para consulta pela CIPA (se houver), trabalhadores e demais interessados, bem como, para eventual fiscalização pelas autoridades competentes, por período mínimo de 20 anos.
Os funcionários serão avisados através de circular ou quadro de avisos, que o PPRA se encontra a sua disposição para consultas sempre que acharem necessário.
O documento - base e suas avaliações anuais serão mantidas em arquivo próprio em ordem cronológica junto com todo material referente à Higiene e Segurança do Trabalho.
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X - AVALIAÇÃO DO PROGRAMA
Com o objetivo de termos uma visão exata e fundamentada da situação existente na empresa quanto à Segurança e Higiene das atividades/postos de trabalho e em atendimento a norma que regulamenta este Programa, efetuamos anualmente uma avaliação global do PPRA, a fim de se verificar o cumprimento do cronograma fixado e a eficácia das ações implementadas.
Para esta avaliação, realizaremos nova Auditoria/Vistoria em todos os setores da empresa de forma
a identificarmos as efetivas melhorias das condições ambientais de trabalho, em função das medidas adotadas, bem como a necessidade de novas medidas. Com este procedimento nos será possível realizar os ajustes necessários em nosso programa (ações corretivas e prioridades), a fim de que possamos melhorar as condições laborais de nossos trabalhadores. A cada avaliação anual serão realizadas, se necessárias, as fases de RECONHECIMENTO, AVALIAÇÃO e CONTROLE (cronograma de ações).
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XI - BIBLIOGRAFIA DE APOIO
1) – Sounis, Emílio. Manual de Higiene e Medicina do Trabalho. 3.ª ed., Ícone editora, São Paulo, SP, Brasil, 1991.
2) – Silva Filho, Armando Lopes da. Segurança Química. LTr Editora Ltda, São Paulo, SP, Brasil, 1999.
3) – Gonçalves, Edwar Abreu. Manual de Segurança e Saúde no Trabalho. LTr Editora Ltda, São Paulo, SP, Brasil, 2000.
4) – Burgess, William A. Identificação de Possíveis Riscos à Saúde do Trabalhador nos Diversos Processos Industriais. Trad. Ricardo Baptista. Ergo Editora, Belo Horizonte, MG, Brasil, 1997.
5) – Larini, Lourival. Toxicologia. 3.ª ed., Editora Manole Ltda, São Paulo, SP, Brasil, 1997.
6) – Patnaik, Pradyot. Guia Geral – Propriedades Nocivas das Substâncias Químicas. Trad. Ricardo Baptista. Ergo Editora, Belo Horizonte, Brasil, 2002.
7) – Torreira, Raúl Peragallo. Manual de Segurança Industrial. Margus Publicações, São Paulo, SP, Brasil, 1999.
8) – Góes, Roberto Charles. Toxicologia Industrial. Livraria e Editora REVINTER Ltda, Rio de Janeiro, RJ, Brasil, 1997.
9) Ruas, Álvaro César. Conforto Térmico nos Ambientes de Trabalho. Ministério do Trabalho, FUNDACENTRO, 1999.
10) Santos, Ubiratan de Paula. Ruído Riscos e Prevenção. 3.ª ed., Editora Hucitec, São Paulo, SP, Brasil, 1999.
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XII - ENCERRAMENTO
Este documento foi digitado no anverso de 14 (catorze) páginas, mais anexos, datado e assinado na presente folha.
São Paulo, 09 de Setembro de 2008.
Responsável pela Elaboração do Programa
Responsável Técnico
Responsável pelo desenvolvimento do PPRA
Preposto da empresa
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XIII - ANEXOSXIII - ANEXOS
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AVALIAÇÃO DE RUÍDO E ILUMINAMENTO
Os níveis de pressão sonora foram registrados para todos os setores, obtidos durante a avaliação qualitativa apenas para reconhecimento inicial, de forma a fundamentar a caracterização do risco. O mesmo procedimento é adotado para os níveis de iluminamento. Para os setores onde o agente ruído é apontado como risco ocupacional, recomenda-se a elaboração de Laudo Quantitativo detalhado.
ILUMINÂMENTO RUÍDO
SETOR / AMBIENTE AVALIADO(lux)
OBS.MÍNIMO
RECOMENDADO(lux) (NBR-5413)
Nível médio dB (A)LIMITE DE
EXPOSIÇÃO
Edifício Residencial234 PORTARIA 300-500 57,0 85,0280 CASA DE MÁQUINAS 200 87,4 85,098 CASA DE BOMBAS 200 85,5 85,0
Escritório 125 - 243 MESA COMPRADORA 500 53,1 65,0
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ANALISE PRELIMINAR DE RISCOS – HIGIENE OCUPACIONAL
EMPRESA Nome do condomínio CARACTERÍSTICAS DO SETOR
Setor Edifício ResidencialCondomínio residencial composto por um bloco com quinze andares, oito apartamentos por andar (até o décimo quarto andar), um apartamento por andar (no décimo quinto andar), dois subsolos (garagens) ,dois elevadores.
Função Faxineiro OBS
Descriçãoda
Atividade- Limpar as áreas comuns do prédio e os banheiros dos funcionários.
Colaborador Sr° José Barreto Silva - Zelador Data 09/09/2008
AgenteFonte
GeradoraEfeitoCrítico
Meio de Exposição
Exposição Ocupacional Equipamento de Proteção
Obs.Exposição
Potencial de dano
Grau de
Risco
Individual Coletiva
Tempo IntensidadeExposição Resultante
Descrição Descrição
Risco Biológico
Higienização dos
banheiros.
Doenças Infecto-contagiosas
Contato I --- --- --- ---
Luva de látex.
Bota de borracha
--- ---
Risco Químico
Água sanitária,
sabão em pó, cloro,
desinfetante.
Dermatoses Contato. --- --- --- --- ---
Luva de Látex.
Bota de borracha
--- ---
TEMPO: E – Eventual I – Intermitente P – Permanente INTENSIDADE: B – Baixa M – Média A – AltaEXPOSIÇÃO RESULTANTE: C – CRITICA A – de Atenção I – IrrelevantePOTENCIAL DE DANO: B – Baixo M – Médio A – Alto I – IminenteGRAU DE RISCO: T – TRIVIAL M - MODERADO S – SUBSTANCIAL I – INTOLERAVEL
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ANALISE PRELIMINAR DE RISCOS – HIGIENE OCUPACIONAL
EMPRESA Nome do condomínio CARACTERÍSTICAS DO SETOR
Setor Edifício ResidencialPortaria com 2m², pé direito com 2.80m, paredes de alvenaria, teto de laje, iluminação artificial (lâmpada incandescente) e natural, piso em cerâmica e ventilação natural.
Função Porteiro OBS
Descriçãoda
Atividade- Zelar pela portaria e recepcionar as pessoas que chegam no prédio.
Colaborador Sr° José Barreto Silva - Zelador Data 09/09/2008
AgenteFonte
GeradoraEfeitoCrítico
Meio de Exposição
Exposição Ocupacional Equipamento de Proteção
Obs.Exposição
Potencial de dano
Grau de Risco
Individual Coletiva
Tempo IntensidadeExposição Resultante
Descrição Descrição
Não há risco ocupacional
--- --- --- --- --- --- --- --- --- --- ---
TEMPO: E – Eventual I – Intermitente P – Permanente INTENSIDADE: B – Baixa M – Média A – AltaEXPOSIÇÃO RESULTANTE: C – CRITICA A – de Atenção I – IrrelevantePOTENCIAL DE DANO: B – Baixo M – Médio A – Alto I – IminenteGRAU DE RISCO: T – TRIVIAL M - MODERADO S – SUBSTANCIAL I - INTOLERAVEL
ANALISE PRELIMINAR DE RISCOS – HIGIENE OCUPACIONAL
EMPRESA Nome do condomínio CARACTERÍSTICAS DO SETOR
Setor Edifício Residencial Portaria com 2m², pé direito com 2.80m, paredes de alvenaria, teto de laje, iluminação artificial (lâmpada incandescente) e natural, piso em cerâmica e ventilação natural.
Função Porteiro Noturno OBS Horário de trabalho eventual: 22:00 às 06:00
Descriçãoda
Atividade
- Zelar pela portaria do prédio.- Recepcionar as pessoas que chegam ao prédio.
Colaborador Sr° José Barreto Silva - Zelador Data 09/09/2008
AgenteFonte
GeradoraEfeitoCrítico
Meio de Exposição
Exposição Ocupacional Equipamento de Proteção
Obs.Exposição
Potencial de dano
Grau de Risco
Individual Coletiva
Tempo IntensidadeExposição Resultante
Descrição Descrição
Não há risco
ocupacional--- --- --- --- --- --- --- --- --- --- ---
OUTROS RISCOS OCUPACIONAIS
RiscosFonte
GeradoraEfeitoCrítico
Meio de Exposição
Exposição Ocupacional Equipamento de ProteçãoMedidas de Controle ExistentesExposição
Potencial de Dano
Grau de RiscoTempo Intensidade
Exposição Resultante
Descrição
ErgonômicoTrabalho em
turno e noturno
Alteração do
biorritmo--- P --- --- --- --- ---
TEMPO: E – Eventual I – Intermitente P – Permanente INTENSIDADE: B – Baixa M – Média A – AltaEXPOSIÇÃO RESULTANTE: C – CRITICA A – de Atenção I – IrrelevantePOTENCIAL DE DANO: B – Baixo M – Médio A – Alto I – IminenteGRAU DE RISCO: T – TRIVIAL M - MODERADO S – SUBSTANCIAL I - INTOLERAVEL
ANALISE PRELIMINAR DE RISCOS – HIGIENE OCUPACIONAL
EMPRESA Nome do condomínio CARACTERÍSTICAS DO SETOR
Setor Edifício ResidencialCondomínio residencial composto por um bloco com quinze andares, oito apartamentos por andar (até o décimo quarto andar), um apartamento por andar (no décimo quinto andar), dois subsolos (garagens) ,dois elevadores.
Função Zelador OBS
Descriçãoda
Atividade
- Recepcionar as pessoas que chegam no prédio.- Realizar pequenos reparos (civil, hidráulica, elétrica) e acompanhar vistorias e serviços realizados no prédio
Colaborador Sr° José Barreto Silva - Zelador Data 09/09/2008
AgenteFonte
GeradoraEfeitoCrítico
Meio de Exposição
Exposição Ocupacional Equipamento de Proteção
Obs.Exposição
Potencial de dano
Grau de Risco
Individual Coletiva
Tempo IntensidadeExposição Resultante
Descrição Descrição
Não há risco ocupacional
--- --- --- --- --- --- --- --- --- --- ---
OUTROS RISCOS OCUPACIONAIS
Agente Fonte Efeito Exposição Ocupacional Equipamento de Proteção
Geradora CríticoMeio de
Exposição
Medidas de ControleExposiçãoPotencial de Dano
Grau de Risco
Tempo IntensidadeExposição Resultante
--- ---
Descrição
Risco de Acidentes
Outras situações de
risco que poderão contribuir
para a ocorrência de
acidentes
Lesões --- E --- --- ---
TEMPO: E – Eventual I – Intermitente P – Permanente INTENSIDADE: B – Baixa M – Média A – AltaEXPOSIÇÃO RESULTANTE: C – CRITICA A – de Atenção I – IrrelevantePOTENCIAL DE DANO: B – Baixo M – Médio A – Alto I – IminenteGRAU DE RISCO: T – TRIVIAL M - MODERADO S – SUBSTANCIAL I - INTOLERAVEL
ANALISE PRELIMINAR DE RISCOS – HIGIENE OCUPACIONAL
EMPRESA Nome do condomínio CARACTERÍSTICAS DO SETOR
Setor EscritórioEscritório com fechamento e cobertura em alvenaria, 2,8m pé direito, 70 m², iluminação artificial (lâmpadas fluorescentes) + natural (janelas), piso de cerâmica e ar condicionado.
Função Compradora OBSRealiza as atividades laborais nas dependências da OMEC Administradores e 50% do tempo realiza atividades externas (compras).
Descriçãoda
Atividade- Fazer compras diversas para todas as empresas do grupo (Serra do Feital, OMEC), no varejo e atacado.
Colaborador Sr° José Barreto Silva - Zelador Data 09/09/2008
AgenteFonte
GeradoraEfeitoCrítico
Meio de Exposição
Exposição OcupacionalEquipamento de
Proteção
Obs.ExposiçãoPotencial de dano
Grau de Risco
Individual Coletiva
Tempo IntensidadeExposição Resultante
Descrição Descrição
Não há risco ocupacional
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TEMPO: E – Eventual I – Intermitente P – Permanente INTENSIDADE: B – Baixa M – Média A – AltaEXPOSIÇÃO RESULTANTE: C – CRITICA A – de Atenção I – IrrelevantePOTENCIAL DE DANO: B – Baixo M – Médio A – Alto I – IminenteGRAU DE RISCO: T – TRIVIAL M - MODERADO S – SUBSTANCIAL I - INTOLERAVEL
PPRAPPRAPROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAISPROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS
CRONOGRAMA ANUAL DE AÇÕES PREVENTIVAS E CORRETIVAS
RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO DATA BASE REFERÊNCIA
SAOC – SAÚDE OCUPACIONAL SETEMBRO ANO BASE 2008
N.º
AÇÕES
MESES RESPONSÁVEL PELA
STATUSSET OUT NOV DEZ JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO
REALIZAÇÃO DAS AÇÕES
1 Divulgação do PPRA, conforme NR 9. X ADMINISTRAÇÃO
2 Reavaliação do PPRA, conforme NR 9. X ADMINISTRAÇÃO
3Treinamento para membro designado para CIPA, conforme NR 5.6.4. X ADMINISTRAÇÃO
4Solicitar AVCB, conforme Decreto 46.076, de 31 de Agosto de 2001. X ADMINISTRAÇÃO
5
Providenciar Laudo de Verificação, por profissional capacitado e habilitado, atestando as condições do sistema de proteção contra descargas atmosféricas – SPDA.
X ADMINISTRAÇÃO
EPIS - EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL UTILIZADOS
TIPO de EPI MARCA MODELO NRR NRRsf CA VALIDADEPERIODICIDADE
DE TROCATREINAMENTO ENTREGA
Luva de Látex São Roque --- --- --- 5129 28/10/2009 Conforme desgaste
Não Não registrada
Bota de borracha Alpargatas --- --- --- 4567 29/08/2013 Conforme desgaste
Não Não registrada
EPI´S X FUNÇÕES
U - UTILIZADO R - RECOMENDADO
PROTEÇÃO PARA CABEÇA
PROTEÇÃO DOS OLHOS E FACE
PROTEÇÃO AUDITIVA
PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
PROTEÇÃO DO TRONCO
PROTEÇÃO DOS MEMBROS
SUPERIORES
PROTEÇÃO DOS MEMBROS
INFERIORES
PROTEÇÃO CORPO INTEIRO
PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS
SETOR FUNÇÃO U R U R U R U R U R U R U R U R U R
CONDOMÍNIOFAXINEIRO X X X X
ZELADOR X X
UTILIZA:Proteção dos membros superiores – Luva de látex (Faxineiro). Proteção dos membros inferiores – Bota de borracha impermeável (Faxineiro).
RECOMENDA-SE:Proteção dos olhos e face – Óculos de proteção (Zelador).Proteção dos membros superiores – Luva de raspa de couro ou similar (Zelador ).
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RECOMENDAÇÕES
Gerais
01 – Elaborar Termo de Responsabilidade, que deverá ser dada ciência pelo empregado, quando da entrega do Equipamento de Proteção Individual.
Combate a incêndio
02 – Os extintores não poderão ser encobertos por pilhas de materiais, conforme NR 23.17.7.
Caixa d’água
03 – Recomenda-se a colocação de tampas de alumínio na caixa d’água, com guarnição, dobradiça e cadeado, para evitar que oxidem e que substâncias tóxicas ou insetos adentrem a caixa, contaminando a água.
Edificação
04 – Providenciar manutenção na luz piloto no topo da edificação, pois a lâmpada encontra-se queimada/inoperante.
05 – Providenciar instalação de guarda-corpo na beirada da laje no topo da edificação, conforme NR 8.3.6.
Casa de máquinas, Abrigo Gás, Quadro de Força, Quadro telefônico.
06 – Providenciar sinalização de identificação para Quadro Telefônico, Abrigo de Gás.07 – Providenciar proteção das transmissões, conforme esquema que segue:
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MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
PROTEÇÃO DAS TRANSMISSÕES DE FORÇA
Todas as partes móveis e de transmissão de força das máquinas e equipamentos, como correias, engrenagens, volantes, deverão ser protegidas contra contatos acidentais, a menos que estejam localizadas a uma altura superior a 2,5 m. A construção dessa proteção é relativamente simples e poderá ser confeccionada por um serralheiro.