Portugal simbolos pátrios

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Portugal

Bandeira

• Bandeira instituída em Novembro de 1910, pouco depois da implantação da República em Portugal (5 de Outubro de 1910)

• A Bandeira Nacional está dividida em duas partes por uma linha vertical.

• A primeira parte é verde e constitui 2/5 da bandeira.• A segunda parte é vermelha e constitui 3/5 da bandeira. • No centro da linha vertical encontra-se um escudo com 7

castelos e 5 quinas a azul.• Á volta do escudo existe a esfera armilar a amarelo.

Brasão de Armas

• O brasão de armas de Portugal pode ser descrito heraldicamente do seguinte modo:

• «de prata, com cinco escudetes de azul, postos em cruz, cada um carregado por cinco besantes de prata, postos em aspa (ou quincunce); bordadura de vermelho carregada de sete castelos de ouro; o escudo sobreposto a uma esfera armilar, rodeada por dois ramos de oliveira de ouro, atados por uma fita verde e vermelha»

Brasão de armas

• Nas bandeiras militares, a fita surge colorida singularmente apenas de prata com a inscrição retirada d'Os Lusíadas: "Esta é a ditosa Pátria minha amada".

• As armas podem-se dividir em duas metades distintas, embora não seja frequente essa distinção na heráldica portuguesa: as armas maiores são as aqui representadas, ao passo que as armas menores consistem apenas do escudo tradicional (representado na bandeira portuguesa) sobreposto à esfera armilar, sem mais enfeites.

Brasão de armas• Quanto ao seu significado, a explicação lendária do escudo de prata

carregado de escudetes azuis besantados de prata nasceria da mítica batalha de Ourique, na qual Cristo teria aparecido a D. Afonso Henriques prometendo-lhe a vitória, se adotasse por armas as suas chagas (em número de cinco, donde os cinco escudetes em quincunce); sobre a origem dos besantes, diz-se ser a representação dos trinta dinheiros pelos quais Judas vendeu Jesus aos romanos (dobrando-se o número cinco no escudete central, por forma a totalizar trinta e não vinte cinco).

• Contudo, sabe-se pelos selos régios e numismática que o número de besantes mudou bastante ao longo das primeiras dinastias, e que a história de Ourique é um mito, logo havendo um significado heráldico, não poderia ser esse. Outros afirmam ser a prova da soberania portuguesa face a Leão, pelo direito que assistia ao soberano de cunhar moeda própria - de que os besantes mais não são que a constatação heráldica desse facto.

Brasão de armas

• A bordadura de vermelho carregada de sete castelos de ouro representa, segundo a tradição, o antigo reino mouro do Algarve, conquistado por Afonso III em 1249; a sua origem, porém, é muito mais obscura, sendo que, por Afonso III ser colateral de Sancho II, não poder usar armas limpas - e dessa forma, para marcar a diferença face às armas do pai e do irmão, foi buscar às armas maternas (de Castela), o elemento central para o distinguir (os castelos em bordadura vermelha, tal como as armas de Castela eram um castelo de ouro sobre fundo vermelho). Para além disso, a bordadura, em certos momentos da história, já possuiu mais do que os sete castelos actuais.

Brasão de armas

• Enfim, a esfera armilar de ouro, símbolo pessoal de D. Manuel I representa a expansão marítima dos Portugueses ao longo dos séculos XV e XVI. Historicamente, a associação da esfera armilar a D. Manuel deu-se aquando da sua investidura no Ducado de Beja por D. João II, em 1484, logo após o assassínio do seu irmão D. Diogo, Duque de Viseu, tendo D. João concedido a D. Manuel, por empresa a esfera armilar, e por mote a misteriosa palavra Spera (que, pela confusão entre o p e o dígrafo ph, com valor de f, acabou sendo lida como Sfera, criando um jogo de palavras entre a esfera, como representação do mundo, e a espera de D. Manuel para alcançar um trono ao qual nunca havia pensado chegar).

SIMBOLOGIA

• Escudo. O Escudo de Armas remete para a fundação de Portugal. Simboliza a afirmação da cultura ocidental no mundo, e em particular dos seus valores cristãos. Os castelos, quinas e os besantes evocam conquistas, vitórias e lendas ligadas à fundação de Portugal por D.Afonso Henriques (1109-1185).

• As 5 quinas Simbolizam os 5 reis mouros derrotados por D. Afonso Henriques na batalha de Ourique.

• Os 5 pontos brancos dentro de cada quina Representam as 5 chagas de Cristo.

• Os 7 castelos Simbolizam as localidades fortificadas que D. Afonso Henriques conquistou aos Mouros.

SIMBOLOGIA

• O verde no ideário positivista e republicano (séculos XIX e XX), simboliza as nações que são guiadas pela ciência. Na versão popular simboliza a esperança no futuro.

• Vermelho rubro: O vermelho é a cor das revoluções democráticas desde o século XVIII percorreram a Europa, como a revoluções de 1848, a Comuna de Paris (1871) ou a revolução republicana em Portugal de 31 de Janeiro de 1891. Simboliza a luta dos povos pelos grandes ideais de Igualdade, Faternidade e Liberdade. Na versão popular simboliza os sacrifícios do povo português ao longo da sua história. Simboliza a coragem e o sangue dos portugueses mortos em combate.

Simbologia

• Esfera armilar: Emblema do rei D. Manuel I (1469 -1521) e que desde então esteve sempre presente nas bandeiras de Portugal. Simboliza o Universo e a vocação universal dos portugueses. Na versão popular simboliza os descobrimentos portugueses. A esfera armilar. Representa o mundo que os navegadores portugueses descobriram nos séculos XV e XVI e os povos com quem trocaram ideias e comércio.

Bandeira de Portugal formada no Estádio Nacional, no dia 20 de Maio de 2006, por mais de 18 mil mulheres.

Hino nacional de Portugal

• "A PORTUGUESA" • Heróis do mar, nobre Povo,

Nação valente, imortal, Levantai hoje de novo O esplendor de Portugal! Entre as brumas da memória, Ó Pátria, sente-se a voz Dos teus egrégios avós, Que há-de guiar-te à vitória!

Às armas, às armas! Sobre a terra, sobre o mar, Às armas, às armas! Pela Pátria lutar Contra os canhões marchar, marchar!

• Letra de Henrique Lopes de Mendonça.

Música de Alfredo Keil.

Implantação da República• Às 8 horas do dia 5 de Outubro de 1910, José Relvas proclama a República nos Paços do Conselho

(Câmara Municipal) em Lisboa.

• Portugal deixou de ser uma Monarquia, em que o chefe de estado era um Rei, e deu lugar a uma República.

• A importância deste dia foi tal que se decidiu que essa data fosse um dia feriado.

• O último rei foi D. Manuel II que partiu para Inglaterra com a restante família real, ficando aí a viver

no exílio.

• O primeiro presidente eleito foi Manuel de Arriaga

• A implantação da República fez com que Portugal mudasse a sua bandeira e o seu hino para

aqueles que temos atualmente e o nome da sua moeda para o escudo. •

Fatos históricos relevantes

• Portugal na União Europeia• A entrada na União Europeia foi uma viragem

marcante na História de Portugal. Entre o século XII - momento da fundação do Estado Português - e o século XV Portugal foi um país essencialmente europeu (embora com numerosos contatos políticos e comerciais com a África do Norte).

O Templo Romano é um dos monumentos históricos que mostram a riqueza histórica de Évora.

Algarve é um importante ponto turístico de Portugal

Torre de Belem

Sintra

Sao Miguel

Castelo de São Jorge

Seleção Portuguesa de Futebol

O Sistema Educacional em Portugal

• é regulado pelo Estado através do Ministro da Educação, e do Ministro da Ciencia, Tecnologia e Ensino Superior.O sistema de educação pública é o mais usado e mais bem implementado, existindo também escolas privadas em todos os níveis de educação.

• Em Portugal a educação é iniciada obrigatoriamente para todos os alunos aos 6 anos de idade (podendo iniciar-se aos 5 caso o aluno faça 6 anos no ano de entrada). A escolaridade obrigatória é de 12 anos.

O ensino básico está dividido em ciclos:

• 1.º ciclo (1.º ano ao 4.º ano);• 2.º ciclo (5.º e 6.º ano);• 3.º ciclo (7.º ao 9.º ano).• • No 1.º Ciclo, avaliação é feita através de conceitos como Muito

Insuficiente a Excelente No 2.º e 3.º Ciclos, a avaliação dos alunos é feita numa escala de 1 a 5.

• No final do 1º e 2º Ciclo, é realizada uma prova de Língua Portuguesa e de Matematíca de toda a matéria de cada ciclo. no final do 3.º Ciclo são realizados exames nacionais de Língua Portuguesa e Matemática, com toda a matéria dada em cada ciclo.

• A educação é igual para todos os alunos até o 3.º ciclo do ensino básico, excetuando os que necessitam de orientação especial como é o caso de alunos com deficiências, que têm orientações específicas. Deste modo todos estes alunos têm as seguintes disciplinas obrigatórias como: Inglês, Matemática, História, Educação Musical, Geografia, Língua Portuguesa, Francês, Ciências Naturais, Físico-Química, Educação Física, Tecnologias de Informação e Comunicação, Teatro, Dança, Educação Visual (Desenho) e Educação Tecnológica (Trabalhos Manuais), sendo que o aluno(a) pode escolher uma das quatro últimas no 9.º ano.

• Apesar de Portugal ser um estado oficialmente laico, ainda é autorizado o ensino de religião, de forma gratuita para os educandos, nos estabelecimentos públicos de ensino, sendo uma disciplina opcional.

O ensino secundário

• Abrange os 10.º, 11.º e 12.º anos e tem um sistema de organização próprio, diferente dos restantes ciclos.

• Como é este o ensino pré-Universitário, os alunos têm que escolher uma área de ensino para a qual desejam se inscrever, deixando desta forma de existir uma uniformidade nos conteúdos lecionados a todos os alunos. Existem quatro agrupamentos de cursos:

• Curso de Ciências e Tecnologias (antigo Científico-Natural);• Curso de Artes Visuais;• Curso de Ciências Sócio-económicas (antigo curso de

Economia);• Curso de Línguas e Humanidades.

• Nas universidades, as avaliações são feitas numa escala de 1 a 20 valores. Em média, os cursos demoram três anos, o que equivale a nove trimestres, sendo que no fim deste período (e depois dos exames finais), é efectuada a média final do aluno, e se conseguir, a partir daí o aluno está oficialmente formado na área que escolheu (porém, pode aumentar sempre a sua qualificação com um Mestrado, e posteriormente, com um Doutorado).

• No Secundário, os alunos têm exames nacionais de Português (12ºano) e das disciplinas específicas do seu curso. Porém, os exames nacionais, são feitos no 11.º ano e no 12.º ano.

• Cada um destes agrupamentos possui um curso de caráter geral (curso universitário) e um ou mais cursos tecnológicos (mais específicos dentro da área). No entanto, os alunos que não tenham como objetivo Ensino Superior, podem frequentar o ensino até o 12.º ano, seja no ensino normal diurno como noturno. Podem também concluir o ensino secundário optando por Cursos Profissionais, sendo estes lecionados tanto em escolas profissionais como em escolas comuns, assim como ingressar no Ensino Superior, desde que sejam aprovados nos exames necessários.

• A taxa de alfabetização nos adultos nos 95%. As matrículas para a escola primária estão próximas dos 100%. Apenas 20% da população portuguesa em idade de frequentar um curso de ensino superior frequenta as instituições de ensino superior do país.