Poder Executivo Ministério da Educação Universidade ... · 1 – As pessoas e os Grupos nas...

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Disciplina: Comportamento humano nas organizações

Prof.a: Ana Flávia de Moraes Moraes

UNIDADE IV – Liderança e Gerência 1 – As pessoas e os Grupos nas Organizações

2 – Poder

Poder Executivo Ministério da Educação Universidade Federal do Amazonas Faculdade de Estudos Sociais Departamento de Administração

Fonte: Google Imagens

Toda organização é um aglomerado de grupos de pessoas. Toda pessoa, numa organização, faz parte de algum grupo, formal ou informal. O desempenho de uma pessoa depende não apenas de sua competência e motivação, mas também dos processos sociais que ocorrem dentro do grupo. Como o desempenho das organizações depende das pessoas, o papel dos grupos é determinante à realização de objetivos.

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Æ  Grupos Formais: são aqueles criados pela administração para equipar qualquer unidade de trabalho.

v  Grupos funcionais permanentes: equipes de departamentos estáveis. Os grupos funcionais são as partes da estrutura organizacional. v  Grupos de administração: são formados pelas pessoas que ocupam cargos de chefia ou que têm qualquer espécie de responsabilidade sobre o trabalho de outras pessoas.

v  Grupos temporários: são designados para cumprir uma tarefa e se extinguir depois disso. Os grupos temporários são usualmente formados com pessoas que pertencem a grupos funcionais permanentes.

v  Comissões e Comitês: são grupos permanentes, cuja formação normalmente é móvel. O grupo permanece, enquanto sua composição muda.

TIPOS DE GRUPOS

Æ  Grupos Informais: não tem chefes, mas é possível que tenham líderes.

TIPOS DE GRUPOS

GRUPOS INFORMAIS

"  É o resultado da interação espontânea dos membros da organização.

Fonte: Google Imagens

"  O grupo informal tem sua origem na necessidade do indivíduo de conviver com os demais seres humanos.

Não existe organização formal sem sua informal contrapartida.

Existem padrões de relações encontrados na empresa mas que não aparecem no organograma.

Encontramos amizades, indivíduos que se identificam com outros, grupos que se afastam de outros

e uma variedade de relações no trabalho ou fora dele e que

constituem o chamado grupo informal Esse grupo se desenvolve

a partir da interação imposta e determinada pela organização formal.

CARACTERÍSTICAS DO GRUPO INFORMAL

•  Relação de coesão ou antagonismo;

•  Colaboração espontânea;

•  A possibilidade de oposição à organização formal;

•  A organização informal transcende a organização formal.

ORIGENS DO GRUPO INFORMAL

•  Interesses comuns

•  A interação provocada pela própria organização formal

•  A flutuação do pessoal dentro da empresa

•  Os períodos de lazer (os chamados “tempos livres”)

DINÂMICA DO GRUPO

Todo grupo tem uma dinâmica ou processo próprio, que depende de certas influências ou insumos, para produzir determinados resultados.

CARACTERÍSTICAS DOS GRUPOS DE ALTA PERFORMANCE

Ü  Um grupo que supera seus objetivos é um grupo de alta performance.

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FATORES CRÍTICOS DO DESEMPENHO

DESENVOLVIMENTO DE EQUIPES

Desenvolvimento de equipes é o processo de aprimorar as competências dos integrantes de um grupo, com a finalidade de torná-los um grupo de alto desempenho.

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PODER NAS ORGANIZAÇÕES

v  O poder diz respeito à capacidade que A tem de influenciar o comportamento de B, de maneira que B aja de acordo com a vontade de A.

v  Provavelmente, o aspecto mais importante do poder é o de ser uma função de dependência. Quanto maior a dependência de B em relação a A, maior o poder de A nesse relacionamento.

v  Os conceitos de liderança e de poder estão inter-relacionados. Os líderes utilizam o poder como meio de atingir os objetivos do grupo. Eles atingem os objetivos, e o poder é um meio de facilitar suas conquistas. Porém, uma diferença se refere à compatibilidade de objetivos. O poder não requer a compatibilidade de objetivos, apenas a relação de dependência. A liderança, por outro lado, requer alguma congruência entre os objetivos do líder e os daqueles que são liderados.

Ø  Poder formal: baseia-se na posição que o indivíduo ocupa dentro da organização.

1. Poder coercitivo: é dependente do medo. A pessoa reage a esse poder por medo das consequências negativas de seu comportamento.

2. Poder de recompensa: uma pessoa se submete à vontade ou às ordens de outra porque isso lhe trará algum benefício.

AS BASES DO PODER

Ø  Poder pessoal: não é preciso ter uma posição formal na organização para deter poder.

1. Poder do talento: é a influência que se exerce como resultado da perícia, da habilidade específica ou do conhecimento. 2. Poder de referência: é a identificação com uma pessoa que possua recursos ou traços pessoais desejáveis. Emana da admiração pelo outro e do desejo de se parecer com ele. 3. Poder carismático: é uma extensão do poder de referência que emana da personalidade e do estilo de uma pessoa.

AS BASES DO PODER

Que táticas de poder as pessoas usam para transformar suas bases de poder em ações específicas? Táticas de influência: 1.  Legitimidade: basear-se na autoridade da posição ou no fato de que a demanda está de acordo com as políticas ou regras da organização.

2.  Persuasão racional: apresentar argumentos lógicos e evidências factuais com o objetivo de demonstar que a demanda é razoável.

3.  Apelo inspirativo: desenvolver um comprometimento emocional por meio do apelo a valores, necessidades, esperanças e aspirações do alvo de influência.

AS TÁTICAS DO PODER

4.   Consulta: aumentar a motivação e apoio do alvo, envolvendo-o na decisão de como o plano ou mudança será implementado.

5.   Troca: recompensar o alvo com benefícios ou favores em troca do atendimento da demanda.

6.   Apelos pessoais: pedir apoio com base em amizade ou lealdade.

7.   Insinuação: usar elogios e comportamento amigável antes de fazer o pedido.

8.   Pressão: usar avisos, repetição das solicitações ou ameaças.

9.   Coalizão: conseguir a ajuda de outros para persuadir o alvo, ou obter apoio de outras pessoas na organização para isto.

AS TÁTICAS DO PODER

REFERÊNCIAS CHIAVENATO, Idalberto. Teoria Geral da Administração: abordagens prescritivas e normativas da Administração. 3a. Ed. São Paulo: McGraw-Hill, 1987. KUAZAQUI , Edmir (Org . ) . Admin is t ração para não-Administradores. São Paulo: Saraiva, 2006. MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Introdução a Administração. 5a. Ed. São Paulo: Atlas, 2000. OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Teoria Geral da Administração: uma abordagem prática. São Paulo: Saraiva, 2008. ROBBINS, Stephen P. Comportamento Organizacional. Tradução de Reynaldo Marcondes. 11a. Ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005.