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PLANEJAMENTO E GESTÃO AMBIENTAL (RECURSOS HÍDRICOS) : PLANEJAMENTO E GESTÃO AMBIENTAL (RECURSOS HÍDRICOS) :
MODELO PRECIPITAÇÃOMODELO PRECIPITAÇÃO --VAZÃO NA SUBVAZÃO NA SUB --BACIA HIDROGRÁFICA BACIA HIDROGRÁFICA
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPEUNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
PRÓPRÓ--REITORIA DE PÓSREITORIA DE PÓS--GRADUAÇÃO E PESQUISAGRADUAÇÃO E PESQUISA
NÚCLEO DE PÓSNÚCLEO DE PÓS--GRADUAÇÃO EM DESENVOLVIMENTO E MEIO AMBIENTE GRADUAÇÃO EM DESENVOLVIMENTO E MEIO AMBIENTE
ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: DESENVOLVIMENTO REGIONALÁREA DE CONCENTRAÇÃO: DESENVOLVIMENTO REGIONAL
MODELO PRECIPITAÇÃOMODELO PRECIPITAÇÃO --VAZÃO NA SUBVAZÃO NA SUB --BACIA HIDROGRÁFICA BACIA HIDROGRÁFICA
DO RIO JACARÉ (POÇO REDONDO DO RIO JACARÉ (POÇO REDONDO ––SE) E SUAS RELAÇÕES SE) E SUAS RELAÇÕES
AMBIENTAIS E ANTRÓPICASAMBIENTAIS E ANTRÓPICAS
Autor: Jorge Luiz Sotero de SantanaAutor: Jorge Luiz Sotero de Santana
Orientador: Antenor de Oliveira Aguiar NettoOrientador: Antenor de Oliveira Aguiar Netto
MARÇO, 2006MARÇO, 2006
São Cristóvão São Cristóvão -- SESE
O objetivo do trabalho foi compreender o comportamento
hidrológico da sub-bacia hidrográfica do rio Jacaré, a fim d e
levantar dados e informações para subsidiar as ações de
planejamento local e gestão de recursos hídricos no municíp io de
Poço Redondo - SE, baixo São Francisco sergipano.
Índice Geral
Índice Geral
As Grandezas hidrológicas – Precipitações
(Anuais e Mensais) e Vazões ajustam-se
satisfatoriamente a distribuição de Probabilidades
e freqüências acumuladas. Distribuição de
Gumbel (Adotada) :Gumbel (Adotada) :
em que:
P = probabilidade de um valor extremo da série ser maior ou igual a X;
e = base dos logaritmos neperianos; e
y = variável reduzida.
O modelo ABC, como Sistemas de Suporte, é fundament ado:
a) Bacia_1: Correspondente a área de drenagem e dema is características fisiográficas da sub-bacia hidrográ fica
b) O Nó_1: representa a seção da ponte do rio Jacaré e/ou ponto de passagem das vazões provenientes das chuva s;
c) Já o Nó_2, representa a área a montante e entrada s –Chuvas na unidade de planejamento e área de interes se.
Fluxograma da rede de drenagem da bacia hidrográfic a
Vegetação da Região
A vegetação nativa dominante, de acordo com Santos (2001) na
área da bacia do rio Jacaré é a caatinga hiperxerófita.
A vegetação ciliar do rio Jacaré apresenta-se de fo rma descon-tínua, reduzida a pequenos remanescentes.
As espécies de maior ocorrência na área percorrida foram: As espécies de maior ocorrência na área percorrida foram:
Algoraba, catingueira, quixabeira, imburana, angico , aroeira, mulungu, craibeira, barriguda, jurema, baraúna, jua zeiro, umbu-zeiro, arranhento, pereiro, macambira, coroa de fra de, mandacaru.
A algaroba, espécie arbórea exótica tem ocorrência significativa nas áreas de influência direta dos cursos de água da su b-bacia e riachos.
Índice Geral
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Vegetação nativa presente ao longoda bacia
A caatinga na bacia do rio Jacaré encontra-se bastante alter ada:(agricultura, implantação de pastagens artificiais, ocor rência dequeimadas e desmatamentos indiscriminados)
A destruição da vegetação nativa compromete a fauna silvest re,
a qualidade da água e do solo, o equilíbrio do clima e o regime
hídrico da sub-bacia , promovendo ainda as erosões e o
assoreamento.
A lenha e o carvão vegetal - Produtos de consumo para o
agricultor nordestino (Alimentação, cercas, etc.)
A utilização da vegetação nativa - Produção de lenha e carvão ,
vendida no comércio local, passa a ser a única fonte de renda .
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Sub-bacia hidrográfica - rio Jacaré
• Pastagens;
• Lenha / carvão vegetal;
• Mata ciliar fragmentada;
• Erosão das margens;
• Assoreamento do leito do rio, etc.
CLIMA DA REGIÃO
Clima Semi-árido – Balanço hídrico negativo, precipitações
médias anuais iguais ou inferiores a 800 mm, evapor ação de
2000 mm, Temperaturas entre 23 e 27 ºC, etc (ADENE, 2004).
Na região do baixo São Francisco e na sub -baciaNa região do baixo São Francisco e na sub -bacia
hidrográfica do rio Jacaré, predomina o clima quente e seco, nas
estações de primavera-verão.
Na área estudada, o clima é semi-árido acentuado com 07 a
08 meses secos, onde a pluviosidade média situa-se em torno d e
368 a 600 mm/ano (Pinto et al., 1998).
Índice Geral
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Hidrografia da Região
A hidrografia do rio Jacaré orienta-se no sentido N orte - Nordeste e é formado por vários tributários, dentre eles des tacam-se os mais importantes:
O riacho Novo, Córrego Santa Maria e o riacho do Br ás, este último, o mais importante da margem esquerda. Com r elação à margem direita do rio Jacaré, destacam-se os riacho s do Boqueirão, da Guia, São Clemente e o riacho Craibeiro, com car acterísticas fisiográficas semelhantes. fisiográficas semelhantes.
Na Figura a seguir encontra-se o mapa da sub-bacia hidrográfica do rio Jacaré, com sua respectiva área total de dre nagem.
A seguir Mapa / Área de Drenagem 943,98 Km2 (SRH/Au tor, 2005).
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CARACTERÍSTICAS AMBIENTAIS E ANTRÓPICAS
Em função das condições edafoclimáticas do semi-ári do sergipano esta é uma bacia intermitente.
Os recursos hídricos ao longo da bacia são escassos no período de estiagem, reduzindo-se a ocorrência de lâminas d e água em seu leito, na maior parte dos pontos georreferenciados.
O regime do rio Jacaré e de seus principais tributá rios é intermitente de acordo com a constância de escoamen to e enquadra-mento realizado
Também foi verificado a ocorrência de várias aguadas e
barramentos – Alteração do Regime hidrológico.
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Os recursos hídricos ao longo dabacia do Rio Jacaré são escassos
Nascentes sem vegetação e área deproteção.
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Ocorrência de aguadas, estradas ebarramentos ao longo da sub-bacia
CHUVA, VAZÃO E DESTRUIÇÃO NO JACARÉ
Valores Máximo, Mínimos e a Média das Precipitações Anuais, desvio padrão e outras informações relacionados às metodologias para obtenção dos resultados.
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As precipitações observadas e levantadas para o mês de janeiro de 2004 totalizaram um valor de 587 mm / mensal , valor este que supera ao período de retorno TR de 1000 anos (321,79 mm / mensal),
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I - Cenário (01) Seção do rio livre, com precipitaçõ es diárias, entre 112 e 125 mm e vazões máximas observadas no período de 11 a 18 de janeiro de 2004.
Seção transversal da calha do rio Jacaré, livre de entulhos, detritos, galhos e barramentos, bem como o assoreamento, ou s eja, desobstruída e com a calha do rio livre para escoam ento.
PONTE SOBRE O RIO JACARÉ
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# NÍVEL MAX. (ENCHENTE) = 4,06m
# ALTURA NA = VARIÁVEL
# ÁREA DA SEÇÃO MOLHADA=151,28m²
# VÃO: 47,00m
LEGENDA:
~
NA(e) NA(v)
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De acordo com a vazão máxima observada na seção de interesse do Cenário 01 - Q18 = 1.399,61 m3/s , bem como os dados levantados e cálculos efetuados têm-se:
1. Velocidade na seção de interesse – V1 = 9,31 m/s e Nível de enchente (he) do rio Jacaré - he = 5,10 m de altura . Observa-se ainda, que há uma folga de 3,90 m, contra o transbordamen to da obra d’arte especial, considerando uma altura da ponte de (09) metros, a partir do fundo do leito do rio.do fundo do leito do rio.
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Cenário (02) / Q18 = 1.399,61 m3/s. Seção Obstruída .
Aplicando-se os novos dados levantados na seção de interesse, já obstruída, têm-se – V2 =11,60 m/s e aumento do Nível de enchente -he = 7,96 m de altura.
Fatos importantes : A situação neste caso é crítica, visto que a velocidade acresceu bastante.
Logo, constatou-se, em janeiro de 2004, que as velo cidades ultrapassaram os limites máximos possíveis, ocasion ando instantaneamente:
Fortes erosões nos aterros (não revestidos);
Solapamento (destruição – movimentação) das estrutu-ras hídricas, a exemplo dos encontros e aterros de proteção (cabe-ceiras) da ponte do Rio Jacaré.
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As vazões máximas de projeto calculadas e observada s, bem, são resultantes da conjugação de diversos fatores, dentre eles:
a) Fatores climáticos, principalmente a intensidade das precipitações – Evento de janeiro de 2004;
b) ações antrópicas, como barramentos, barragens, e stradas, outros;
c) características fisiográficas da região; c) características fisiográficas da região;
d) falta de manutenção e descaso dos órgãos público s; e
e) ausência de educação ambiental da população.
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Considerando-se a sub-bacia hidrográfica do rio Jac aré como uma Unidade de Estudo e de Planejamento, bem como u m sistema aberto que interage com todos os elementos da natur eza e com o homem, recomendam-se as seguintes Ações:
Controle da Cobertura Vegetal e da Erosão do Solo ;
Gerenciamento e Manutenção das obras de infra-estru -tura hídrica - Ênfase ao Saneamento e à Educação Amb iental;
Desenvolvimento local e Uso Racional da Água;
Planejamento, Prevenção e Integração das Ações.