Post on 09-Oct-2020
Perspectivas e limites de programas de
gestão da demanda de água na
Macrometrópole de São Paulo
Orestes M. Gonçalves Escola Politécnica da USP
Departamento de Engenharia de Construção Civil
24 de junho de 2015
Gestão da Demanda da Água nos Cidades-Edifícios
• Gestão da demanda de água
Recursos hídricos e sistemas prediais
• Programas Institucionais
PNCDA, PURA- Sabesp, /PBQP-H/Qualihab. Proaqua-Sabesp
• Ações estruturantes para a gestão da demenda
• Ações Institucionais
• Ações de Tecnologia: Qualidade, Desempenho e Inovação;
• Gestão e Capacitação.
• Recomendação de ações iniciais
2
Gestão da Demanda da Água nos Cidades-Edifícios
3
• Gestão da demanda de água
Recursos hídricos e sistemas prediais
• Programas Institucionais
PNCDA, PURA- Sabesp, /PBQP-H/Qualihab. Proaqua-Sabesp
• Ações estruturantes para a gestão da demenda
• Ações Institucionais
• Ações de Tecnologia: Qualidade, Desempenho e Inovação;
• Gestão e Capacitação.
• Recomendação de ações iniciais
Hidrografia da Macrometrópole Paulista
4
Projeção de
população 2035
37 milhões
Plano Diretor de
Recursos Hídricos
outubro 2013
Plano Diretor de Recursos Hídricos
outubro 2013
5
Projeção da Demanda Total
Ações de gestão de demanda
32 m3/s
a redução do índice de perdas nas
redes públicas;
a gestão da demanda em edifícios –
programas de uso racional da água
e mudanças comportamentais;
mudanças tecnológicas e gestão do uso
da água na irrigação;
tecnologia de produção mais limpa e
regulamentação da cobrança pelo uso da
água nas indústrias.
6
Evolução do enfoque no saneamento
Enfoque
Gestão da oferta da
água
Gestão da oferta e da
demanda da água
Agentes Intervenientes
• Entes reguladores
• Empresas de Serviços: projetistas /
gerenciadores / construtores sistemas públicos;
• Cias Concessionárias ;
• Empresas de Materiais de Saneamento - sistema
público.
• Agentes Reguladores;
• Cias Concessionárias;
• Empresas Serviços: projetistas / gerenciadores
/ construtores / Instaladores - sistemas públicos
e prediais;
• Empresas de Materiais de Saneamento -
sistemas públicos e Prediais;
• Usuários - diferentes tipologias
Gestão da Demanda da Água nos Cidades-Edifícios
7
• Gestão da demanda de água
Recursos hídricos e sistemas prediais
• Programas Institucionais
PNCDA, PURA- Sabesp, /PBQP-H/Qualihab. Proaqua-Sabesp
• Ações estruturantes para a gestão da demenda
• Ações Institucionais
• Ações de Tecnologia: Qualidade, Desempenho e Inovação;
• Gestão e Capacitação.
• Recomendação de ações prioritárias
PNCDA
Programa Nacional de Combate ao Desperdício de Água
Programas Institucionais Gestão da Demanda da Água
8
• planejamento, gestão e articulação institucional das ações de
conservação e uso racional da água;
• conservação da água nos sistemas públicos de
abastecimento;
• conservação e uso racional da água nos sistemas prediais.
Planos Municipais de Combate ao Desperdício de Água
PNCDA
9
1. promoção da produção de informações técnicas confiáveis para o
conhecimento da oferta, da demanda e da eficiência no uso da água
de abastecimento urbano;
2. apoio ao planejamento de ações integradas de conservação e uso
racional da água em sistemas municipais, metropolitanos e regionais
de abastecimento, incluindo componentes de gestão de demanda
(residencial e não residencial), de melhoria operacional no
abastecimento e de uso racional da água nos sistemas prediais;
3. apoio aos serviços de saneamento básico no manejo de cadastros
técnicos e operacionais com vistas à redução nos volumes de águas
não faturadas;
Programas Institucionais Gestão da Demanda da Água
PNCDA
10
4. apoio aos serviços de saneamento básico na melhoria operacional
voltada à redução de perdas físicas e não físicas, notadamente em
macromedição, micromedição, controle de pressão na rede e redução de
consumos operacionais na produção e distribuição de água;
5. promoção do desenvolvimento tecnológico de componentes e
equipamentos de baixo consumo de água para uso predial, inclusive
normalização técnica, códigos de prática e capacitação laboratorial; e
6. apoio aos programas de gestão da qualidade aplicados a produtos e
processos que envolvam conservação e uso racional da água nos
sistemas público e prediais.
Programas Institucionais Gestão da Demanda da Água
11
1. Banco de Dados de Tecnologias, Documentação Técnica e Estudos de Casos;
2. Laboratório Institucional do Programa de Uso Racional da Água (LIPURA);
3. Programa de Avaliação e Adequação de Tecnologias (PAAT);
4. Caracterização da Demanda e Impacto das Ações de Economia no Setor Habitacional;
5. Documentação Relacionada a Leis, Regulamentos e Programas Setoriais da Qualidade;
6. Programas Específicos de Economia de Água em Diferentes Tipos de Edifícios
Gestão da Demanda da Água nos Edifícios
PURA – Sabesp
Programa de Uso Racional da Água da Sabesp
44%
Fase 2 - 56 para 38 mil m³/mês
Total - 137 para 66 mil m³/mês
Fase 1 - 81 para 27 mil m³/mês
32%
14%
66%
52%
32%
Intervenções do PURA-USP
Gestão da demanda de água
Ratifica a importância do caráter permanente do Programa
Redução da demanda média mensal de água na CUASO - 1998/2014
PURA-USP – Gestão
FASE 1 Demanda (m³/mês) FASE 2 Demanda (m³/mês) FASE 2 Demanda (m³/mês) FASE 2 Demanda (m³/mês)
nº USP Ligação Controle Real Status nº USP Ligação Controle Real Status nº USP Ligação Controle Real Status nº USP Ligação Controle Real Status
03 EP 10.459 9.575 01 RUSP 3.789 3.507 27 ECA 1.703 2.027 44 IGc 1.434 737
0301 ELÉTRICA 2.301 1461 0101 BLOCO K 551 370 2701 ECA 504 458 4401 IGc 1.721 737
0302 PRODUÇÃO 627 1.126 0102 BLOCO L 502 322 2702 BLOCOS D, E, F 765 544 4402 POÇO ARTESIANO P7 0 0
0303 BIÊNIO 830 738 0103 ALMOXARIFADO 1 68 51 2703 CONJUNTO DAS ARTES 944 1.025 4403 POÇO ARTESIANO P8 0 0
0304 CIVIL 2.730 1.929 0104 ALMOXARIFADO 2 554 376 32 MAC 202 116 45 IME 1.142 1.016
0305 CIVIL - ANEXO 60 53 0105 DIVERSOS BARRACÕES 1 287 136 3201 MAC 263 116 4501 IME 1 1.243 885
0306 ADMINISTRAÇÃO E ANEXOS 839 343 0107 DIVERSOS BARRACÕES 3 1.156 733 35 SAS 11.815 11.251 4502 IME 2 159 131
0307 MINAS/METALURGIA 3.185 2.421 0109 CENTRO DE CONVIVÊNCIA 27 5 3501 CRUSP - BLOCO A 1.287 818 47 IP 964 1.066
0308 NAVAL 535 562 0111 ARQUIVO CENTRAL 41 31 3502 CRUSP - BLOCO B 1.411 954 4701 IP 1.253 1.066
0309 MECÂNICA 421 223 112 SAUSP 129 92 3503 CRUSP - BLOCO C 1.119 917 48 FE 1.173 1.216
0310 SEMI-INDUSTRIAL 508 499 0113 BIBLIOTECA BRASILIANA 251 363 3504 CRUSP - BLOCO D 1.200 1.000 4801 FE 1.408 1.124
0312 HIDRÁULICA 1 836 138 0114 NOVA REITORIA 211 366 3505 CRUSP - BLOCO E 1.190 1.075 4802 BIBLIOTECA 65 92
0313 HIDRÁULICA 2 30 54 0115 CONSELHO UNIVERSITÁRIO 427 132 3506 CRUSP - BLOCO F 1.080 893 49 PUSP-C 1.887 1.579
0314 MECÂNICA OFFSHORE 24 28 0116 BLOCO K - ANEXO 35 31 3507 CRUSP - BLOCO G 1.110 804 4901 PUSP-C 1.281 1.013
08 FFLCH 2.845 3.966 0117 SCS - RÁDIO USP 367 267 3508 CRUSP - BLOCO B - LAVANDERIA 31 0 4902 PORTARIA 1 - PRINCIPAL 64 60
0801 ADMINISTRAÇÃO 294 544 0118 SCS - POSTO DE INFORMAÇÕES 7 7 3509 CASA DAS CALDEIRAS 510 387 4903 PORTARIA 2 - JAGUARÉ 33 17
0802 CIÊNCIAS SOCIAIS/LETRAS 2.112 2.114 0119 STI 1 316 174 3510 CRECHE CENTRAL 680 493 4904 PORTARIA MERCADINHO 307 369
0803 HISTÓRIA/GEOGRAFIA 707 1.107 0120 STI 2 76 23 3511 CRECHE OESTE 521 209 4905 PORTARIA VILA INDIANA 17 3
0804 CASA DE CULTURA JAPONESA 139 95 0121 STI - CENTRAL TELEFÔNICA 38 28 3513 CLUBE DA UNIVERSIDADE 382 293 4907 PÇA. DO RELÓGIO 2 1
0805 BIBLIOTECA 291 106 04 IEE 440 838 3514 RESTAURANTE CENTRAL 1.682 1.632 4908 FONTE 283 0
09 FCF 138 90 0401 IEE 1 196 441 3515 RESTAURANTE DA FÍSICA 523 497 4909 VIVEIRO DE PLANTAS - PORTARIA 40 7
0901 BLOCO 13B 207 90 0402 IEE 2 254 192 3516 ADMINISTRAÇÃO 69 46 4910 VIVEIRO DE PLANTAS 409 62
12 FEA 1.675 2.562 0403 IEE 3 209 205 3520 CRUSP - BLOCO A1 2.142 1.233 4911 PÇA. RAMOS DE AZEVEDO 0 0
1201 FEA 2.010 2.562 10 FMVZ 3.231 3.460 39 EEFE 1.170 978 4915 POÇO ARTESIANO P6 0 0
42 ICB 2.546 2.285 1001 FMVZ 3.877 3.460 3901 EEFE 1.404 978 4919 PORTARIA ALMEIDA PRADO 6 3
4201 ICB I 1.633 1.010 14 IAG 628 462 41 IB 2.238 2.062 4920 PORTARIA 3 - CORIFEU 38 44
4202 ICB II 798 600 1401 IAG 1 354 234 4101 ERNESTO MARCUS 1 267 249 63 CEPEUSP 6.547 7.130
4203 ICB III 99 97 1402 IAG 2 83 90 4102 ERNESTO MARCUS 2 4 2 6301 VELÓDROMO 1.621 1.746
4204 ICB IV 652 578 1403 IAG 3 72 53 4103 ADMINISTRAÇÃO 497 458 6302 CEPEUSP 1 1.914 1.207
4205 ICB III - GUARITA 5 s/dados 1404 IAG 4 328 85 4104 PAULO SAWAYA 174 143 6303 CEPEUSP 2 32 9
46 IQ 4.620 4.929 16 FAU 627 771 4105 ANDRÉ DREYFUS 859 599 6304 ESTÁDIO OLÍMPICO 1.876 2.074
4601 BIBLIOTECA 250 209 1601 FAU 1 769 746 4106 PROJETO GENOMA 151 133 6305 RAIA OLÍMPICA 1 6 0
4603 CONJUNTO DAS QUÍMICAS 5.301 4.692 1602 FAU 2 53 25 4107 MINAS GERAIS 88 115 6307 PQ. ESPORTE PARA TODOS 74 121
4604 BIBLIOTECA - ANEXO 54 28 1603 ATELIER s/dados s/dados 4108 CENTRO DE CONVIVÊNCIA 926 363 6308 PISCINAS MÚLTIPLAS 1.782 1.435
62 HU 10.952 10.886 21 IO 593 575 43 IF 3.124 6.013 6309 GARAGEM DE BARCOS 622 538
6201 HU - LIG. OPCIONAL 0 0 2101 IO 688 516 4301 IF 1.675 4.602 71 MAE 186 130
6202 HU 13.111 10.830 2102 BLOCO DIDÁTICO 95 59 4302 LABORATÓRIO DE PLASMA 191 113 7101 MAE 280 130
6204 FM - NUCEL 39 56 23 FO 3.016 2.105 4303 PELLETRON 555 552 TOTAL FASE 2 (98 lig) 45.908 47.039 2%
TOTAL FASE 1 (31 lig) 33.235 34.293 3% 2301 FO 2.422 1.760 4307 ACELERADOR LINEAR 15 2
2302 CLÍNICAS 1.296 345 4308 LAFN 12 2 TOTAL CUASO (129 lig) 79.144 81.332 3%
Demanda total por Unidade (em azul): Somatória das médias das demandas mensais representativas de 2011, 2012 e 2013. 4310 LABORATÓRIOS E MANUTENÇÃO 1.389 742 ALERTAS (nº lig. , %) 16 12%
Controle: Média das demandas mensais
representativas de 2011, 2012 e 2013 multiplicada
por um fator de 1,5 (p/ média até 200), 1,3 (p/ entre
201 e 1.000) e 1,2 (p/ acima de 1.000 m³/mês).
Status: Demanda real do mês abaixo do controle. Demanda real do mês acima do contole (Alertas).
Ligação com dados insuficientes para avaliação (p.ex. ligação nova cujo controle foi estabelecido com histórico reduzido).
- 52%, de 137.881 para 66.247 m³/mês,
apesar do crescimento superior a 10% da população fixa e área const.
- Volume de água mensalmente economizado 71.634 m³,
PURA-USP - RESULTADOS
Redução da demanda média mensal de água na CUASO - 1998/2014
Demanda
(m³/mês) 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
Fase 1 81.147 60.116 48.885 45.715 45.520 44.085 39.604 38.675 37.769 39.106 34.620 29.593 31.409 35.381 33.460 35.025 27.447
Fase 2 56.734 56.734 59.095 48.649 48.229 47.099 41.139 40.948 44.546 43.840 41.913 36.914 39.122 43.440 47.523 45.980 38.800
CUASO 137.881 116.850 107.980 94.364 93.748 91.183 80.743 79.623 82.315 82.946 76.533 66.507 70.531 78.821 80.983 81.005 66.247
Redução dos gastos com água e esgoto (CUASO)
gastos em 2014 R$ 15,6 milhões
previsão sem o PURA-USP R$ 50,8 milhões
(o desconto de 25% nas tarifas representa 15% da diferença)
PBQP-H Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade do Habitat do MCidades
Tecnologia: Qualidade, Desempenho e Inovação
15
SiAC, Sistema de Avaliação da Conformidade de Serviços e Obras,
que regula e acompanha a conformidade da prestação de serviços por quem
projeta e constrói;
SiMaC, Sistema de Qualificação de Empresas de Materiais,
Componentes e Sistemas Construtivos, que regula e acompanha a conformidade
de materiais e componentes normalizados; no âmbito do SiMaC são
implementados os Programas Setoriais da Qualidade dos produtos de
construção; e
SiNAT, Sistema Nacional de Avaliações Técnicas, que regula e
acompanha avaliações técnicas de inovações tecnológicas de
componentes, subsistemas e sistemas na construção de edifícios
Qualihab SH/SP
Programas Setoriais da Qualidade – PSQs
• Normas técnicas
• Avaliação da conformidade
• Indicadores do setor
Qualidade de Materiais e Componentes
Componentes Normalizados – PBQP-H/SiMAC
PSQs dos Sistemas Hidráulicos
• Metais sanitários
• Equipamentos economizadores
• Bacias Sanitárias
18
Programas Setoriais da Qualidade - PSQs Índice de
conformidade
Aparelhos Economizadores de Água 89,00 %
Argamassa Colante 88,60 %
Barras e Fios de Aço 94,95 %
Blocos Cerâmicos 2,90 %
Blocos de Concreto e Peças de Concreto para Pavimentação 66,00 %
Cal Hidratada para Construção Civil 88,40 %
Cimento Portland 93,10 %
Componentes para Sistemas Construtivos em Chapas de Gesso para Drywall 85,00 %
Eletrodutos Plásticos para Sistemas Elétricos de Baixa Tensão em Edificações 80,70 %
Esquadrias de Aço 17,00 %
Esquadrias de Alumínio 30,00 %
Fechaduras 89,00 %
Lajes Pré-fabricadas 17,70 %
Louças Sanitárias para Sistemas Prediais 86,40 %
Metais Sanitários 80,00 %
Painéis de Partículas de Madeira (MDP) e Painéis de Fibras de Madeira (MDF) 81,90 %
Perfis de PVC para Forros 67,00 %
Pisos Laminados Melamínicos 90,50 %
Placas Cerâmicas para Revestimento 63,00 %
Reservatórios Poliolefínicos para Água Potável de Volume até 2.000 L
(inclusive) 84,00 %
Telhas Cerâmicas 11,20 %
Tintas Imobiliárias 85,20 %
Tubos de Aço-Carbono para Uso Comum na Condução de Fluidos e Conexões de Ferro Maleável 95,00 %
Tubos de PVC para Infra-Estrutura 94,00 %
Tubos e Conexões de PVC para Sistemas Hidráulicos Prediais 96,90 %
PBQP
SiMaC
PSQs
Qualidade
Ensaio de Dispersão de Jato- NBR 10281/03
Torneiras de pressão dn15 para
pia de entrada horizontal
ensaio realizado em 3 torneiras de
marcas distintas:
1. produto conforme
2. produto conforme
3. produto não conforme
1
2
3
limite máximo normativo = 5%
Conforme disp = 0%
Conforme disp = 4%
Não conforme disp = 12%
Água fora do orifício central em 1 minuto
750 ml
350 ml
0 ml
Qualidade
Ensaio de Dispersão de Jato- NBR 10281/03
Soluções confiáveis quanto à concepção e uso
Garantia
Precaução com relação a utilização de soluções inovadoras
Durabilidade do sistema
Inovação - PBQP-H – SiNAT
Avaliação de desempenho de produtos inovadores
Objetivo
Definição de requisitos e ensaios de desempenho que
reduzam o risco de mal funcionamento e vida útil do
produto e do sistema onde o produto estiver inserido,
PROJETO SINAT Modelo de DIRETRIZ SINAT
Inovação - PBQP-H – SiNAT Avaliação de desempenho de produtos inovadores
PROACQUA – Sabesp
23
1. Programa de Avaliação Técnica de Produtos Inovadores (qualidade
dos equipamentos);
2. Programa de Capacitação e Reconhecimento Profissional (qualidade
dos prestadores de serviço);
3. Programas de Garantia da Qualidade (qualidade dos produtos e
componentes fabricados e instalados; e
4. Programa de Gestão e Educação (mudança de hábitos e gestão da
demanda)
Programa da qualidade dos sistemas de medição individualizada da
água em edifícios
Gestão da Demanda da Água nos Cidades-Edifícios
• Gestão da demanda de água
Recursos hídricos e sistemas prediais
• Programas Institucionais
PNCDA, PURA- Sabesp, /PBQP-H/Qualihab. Proaqua-Sabesp
• Ações estruturantes para a gestão da demanda
• Ações Institucionais
• Ações de Tecnologia: Qualidade, Desempenho e Inovação;
• Gestão e Capacitação.
• Recomendação de ações iniciais
24
Ações Estruturantes de Gestão da Demanda de Água nas Cidades
25
Ações Institucionais
26
Atualizar, ampliar e implementar os programas institucionais
existentes de gestão da demanda de água – PNCDA e PURA -
integrando as ações nas três esferas do governo, com o apoio dos agentes
privados;
Promover a interação com outros programas institucionais, em
especial de energia, resíduos sólidos, educação e saúde;
Elaborar Códigos Modelo de Práticas de Conservação de Água
que possam nortear os governos estaduais e municipais em seus
programas, financiamentos, códigos de obra e o projeto e execução de
edifícios
Implementar planos regionais e municipais de conservação de
água, que estabeleçam redução dos indicadores de perdas de água
em redes e redução do consumo de água nos edifícios, como
condição para a obtenção de financiamentos;
Ações Institucionais
27
Fortalecer e ampliar os programas do PBQP-H/Qualihab para
garantia da qualidade dos produtos e serviços da Construção Civil,
em especial para sistemas de saneamento; combater a não
conformidade
Desenvolver novo modelo tarifário, atrelado à redução do consumo
da água, e que garanta a saúde financeira das prestadoras de serviço;
Aperfeiçoar o arcabouço institucional e legal (leis, decretos,
regulamentos, portarias e normas) - Proliferação de leis municipais,
estaduais e federais, sem o embasamento técnico necessário
Ações de Tecnologia
28
Estimular e incentivar parcerias entre universidades, centros de
pesquisa e a indústria para o desenvolvimento de tecnologias que
favoreçam a conservação de água, tais como:
comandos hidráulicos e bacias sanitárias ainda mais eficientes, duchas e
chuveiros eficientes;
sistemas integrados de esgotos sanitários;
medição setorizada e remota, de medição individualizada de água em edifícios
residenciais e de escritórios;
detecção e correção das perdas físicas nos sistemas prediais;
redução dos riscos provenientes da estagnação da água nos sistemas;
aproveitamento seguro de água não potável, integrando novos materiais básicos
e eletrônica; novas soluções construtivas para edifícios novos e em operação,
transformando os processos atuais artesanais em atividades de montagem;
modelos de gerenciamento do consumo de água
Estimular a pesquisa de sistemas distritais de distribuição de água não potável,
com gestão centralizada da operação e manutenção.
Sistemas e Componentes Economizadores –
redução de volume e duração da descarga
Componentes Sistemas
Critérios de avaliação:
• Espalhamento da ducha;
• Temperatura de água na
entrada, no alvo e no
espalhador;
• Espalhamento da ducha (área
de cobertura) no alvo e
alcance;
• Gráfico Pressão x Vazão
• Eficiência da articulação;
alvo
espalhador
entrada
Componentes Economizadores –
Desempenho
Estudo de Campo Avaliar o comportamento das bacias de
volume reduzido em condições reais de utilização;
Implantação de sistema de monitoramento em 24 residências em Pindamonhangaba/SP;
Verificação do comportamento das bacias sanitárias: descargas duplas, obstruções e entupimentos;
Questionários: hábitos e satisfação dos usuários.
Estudo do Volume Reduzido Nominal 6 litros
Bacias Sanitárias PBQP-H, PURA e PNCDA
Inovações tecnológicas bacias sanitárias com volumes reduzidos de descarga
Estudo realizado na Heriot Watt University Escócia. UK
Inovações tecnológicas bacias sanitárias com volumes reduzidos de descarga
Estudo realizado pela PERC, USA, 2013
Ações de Tecnologia
34
Mapear e identificar as regiões e edificações, por tipologia, com maior
potencial de redução do consumo para estabelecimento de prioridades na
implantação de programas de Uso Eficiente da Água.
Planejar a implantação de programas de Modernização dos
Sistemas Hidráulicos Prediais de edifícios com mais de 4 pavimentos
para o uso eficiente da água, objetivando a eliminação de perdas e
desperdício provocado por equipamentos antiquados, controle de
pressão e vazão, instalação de sistemas de medição do consumo para
viabilizar a Gestão da Demanda;
Planejar a implantação de programas de substituição (rebate) e
adequação de equipamentos (troca de bacias sanitárias, instalação de
arejadores, entre outros) para casas e prédios com até 4 pavimentos.
Ações de Gestão e Capacitação Profissional
Implantar programas de uso eficiente da água com estabelecimento
de práticas duradouras – foco na Gestão da Demanda; estimular a
definição de gestores da água e estabelecimento de
responsabilidades para manutenção de indicadores de consumo
em patamares compatíveis com as tipologias dos edifícios e tipos de
utilização da água;
Incentivar a implementação de programas de capacitação e
reconhecimento profissional, em parceria com associações de
projetistas e instaladores e com universidades, com foco na
capacitação, qualificação e certificação, para garantir a qualidade
dos prestadores de serviço; programas de educação continuada;
Implantar programa permanente de gestão da demanda em
instituições públicas como indutor para criação de novos hábitos de
consumo;
Gestão da Demanda da Água nos Cidades-Edifícios
• Gestão da demanda de água
Recursos hídricos e sistemas prediais
• Programas Institucionais
PNCDA, PURA- Sabesp, /PBQP-H/Qualihab. Proaqua-Sabesp
• Ações estruturantes para a gestão da demanda
• Ações Institucionais
• Ações de Tecnologia: Qualidade, Desempenho e Inovação;
• Gestão e Capacitação.
• Recomendação de ações iniciais
36
Programa de modernização dos sistemas prediais
hidráulicos em edifícios multifamiliares para o uso eficiente
da água
Programa permanente de gestão da demanda em
instituições públicas (Pura – Sabesp/USP).
Programa de qualidade e desempenho dos sistemas de
saneamento (PBQP-H/Qualihab).
Planejar planos municipais de conservação de água
(PNCDA)
PNCDA Programa Nacional de Combate ao Desperdício de Água
Orestes M. Gonçalves
orestes.goncalves@usp.br