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Versão On-line ISBN 978-85-8015-076-6Cadernos PDE
OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE
Artigos
As estratégias de leitura na formação do leitor de LEM- Inglês
Valdeci de Oliveira1 Alba KrishnaTopan Feldman2
RESUMO
Este artigo apresenta a discussão dos resultados da implementação da produção didática realizada a partir do estudo e uso de estratégias de leitura segundo pressupostos teóricos preconizados por Isabel Solé e a teoria do discurso de Bakhtin. Esse trabalho teve o objetivo de buscar a formação de leitores ativos que sabem o que leem, por que leem, e que assumem sua responsabilidade diante da leitura. O trabalho foi realizado em uma turma de Ensino Médio na Educação de Jovens e Adultos do Colégio Estadual Manoel Rodrigues da Silva – CEEBJA. Com base em conhecimentos teóricos adquiridos sobre o tema, foi realizada a intervenção, construção e aplicação da produção didático-pedagógica construída para tal finalidade. As estratégias de leitura foram aplicadas em textos de gêneros diversos. Essas estratégias, técnicas ou procedimentos foram fundamentais como recursos de leitura para que os alunos tivessem interesse, segurança e confiança na habilidade da leitura. Pode-se concluir, a partir dos resultados obtidos, que os alunos conseguiram compreender os textos com mais facilidade e se interessaram mais pela leitura ao se utilizarem das estratégias de leitura utilizadas.
PALAVRAS-CHAVE: Leitura. Estratégias de Leitura. Compreensão
1. INTRODUÇÃO
A leitura em língua inglesa é uma das habilidades que provoca ansiedade nos
alunos. A maioria deles se sente impotente diante de um texto, com dificuldades
relativas ao léxico, à semântica e à resolução das atividades propostas,
principalmente em língua inglesa. Alguns acabam desistindo da leitura diante dessas
dificuldades. Por isso, as estratégias de leitura são técnicas indispensáveis na
habilidade da leitura, as mesmas devem ser ensinadas aos alunos para que eles
tenham autonomia e se tornem leitores ativos diante de um texto em LEM – inglês.
1 Professora de Língua Estrangeira Moderna – Inglês da Rede Pública de Ensino do Estado do Paraná.
Valoliveira100@hotmail.com 2 Doutora em Letras. Professora do Departamento de Letras da Universidade Estadual de Maringá (UEM).
Coordenadora do Curso de Secretariado Executivo – prof.alba@gmail.com
O objetivo desse artigo é descrever a implementação do projeto intitulado As
estratégias de leitura na formação do leitor de LEM – inglês. Foram elaboradas
atividades com textos diversos para serem trabalhados em uma turma de ensino
médio. Nosso objetivo é mostrar como a aprendizagem de estratégias de leitura
deixa os alunos mais seguros na habilidade de leitura de textos.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A leitura é indispensável ao acesso e ao conhecimento, e é por ela que os
indivíduos se tornam cidadãos conscientes, críticos e transformadores de sua
realidade e da realidade que os cerca. Segundo Bakhtin (1998, p. 95) “a palavra está
sempre carregada de um conteúdo ou de um sentido ideológico ou vivencial. É
assim que compreendemos as palavras e somente reagimos àquelas que despertam
em nós ressonâncias ideológicas ou concernentes à vida”, pois, ao ler um texto, que
nunca é neutro, os mesmos poderão não somente ler, mas também perceber em
suas entrelinhas, as concepções do autor, uma vez que o trabalho de leitura é uma
verdadeira interação entre leitor e autor, assim como também inserir na
interpretação suas próprias experiências e visão de mundo. Trabalhando desta
forma, estaremos em consonância com as Diretrizes Curriculares para a LEM -
Inglês do Estado do Paraná.
A leitura, processo de atribuição de sentidos, estabelece diferentes relações entre o sujeito e o texto de acordo com as concepções que se têm de ambos. O trabalho proposto nestas Diretrizes está ancorado na perspectiva de uma leitura crítica, a qual se efetiva no confronto de perspectivas e na (re)construção de atitudes diante do mundo. A abordagem da leitura crítica extrapola a relação entre o leitor e as unidades de sentido na construção de significados possíveis.”(Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná - 2008, p. 59)
De acordo com as Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná, o conteúdo
estruturante para a disciplina de Língua Inglesa é o discurso como prática social, ou
seja, a “língua será tratada de forma dinâmica, por meio de leitura, de oralidade e de
escrita que são as práticas que efetivam o discurso”. Diante dessa concepção de
linguagem, “o discurso tem como foco o trabalho com enunciados (orais e escritos).
Segundo Stam (2000, p. 32), “a linguagem, em Bakhtin, não é um sistema acabado,
mas um contínuo processo de vir a ser”. Portanto, sob essa perspectiva, a proposta
de construção de significados por meio do engajamento discursivo e não pela mera
prática de estruturas linguísticas estará contemplada. É importante focar na
abordagem crítica da leitura, pois a ênfase do trabalho pedagógico é a interação
ativa dos sujeitos com o discurso que dará, ao leitor, condições de construir sentidos
para textos.“ (DCE, p. 61,62)
Portanto, os conteúdos deverão ser trabalhados a partir do texto, verbal e não
verbal, como unidade de linguagem em uso. Antunes (2007, p. 130) esclarece que o
texto não é a forma prioritária de se usar a língua. É a única forma. A forma
necessária. Não tem outro.
A gramática é constitutiva do texto, e o texto é constitutivo da atividade da
linguagem. Assim, tudo o que deve interessar ao docente no trabalho da língua
inglesa, em sala de aula, culmina com a exploração das atividades discursivas.
Ainda, segundo as Diretrizes Curriculares, o trabalho pedagógico com o texto
trará uma problematização, e a busca por sua solução deverá despertar o interesse
dos alunos para que desenvolvam uma prática analítica e crítica, ampliem seus
conhecimentos linguístico-culturais e percebam as implicações sociais, históricas e
ideológicas presentes num discurso – no qual se revele o respeito às diferenças
culturais, crenças e valores. Espera-se que o professor crie estratégias para que os
alunos percebam a heterogeneidade da língua. Nesse caso, pode-se dizer que um
texto apresenta várias possibilidades de leitura, que não traz em si um sentido pré-
estabelecido pelo seu autor. Traz, sim, uma delimitação para os possíveis sentidos,
observando suas condições de produção.
Dessa forma o “leitor abandona uma atitude de passividade diante do texto e passa a ser participante do processo de construção de sentidos. Entretanto, ele não está sozinho ao construí-los, com ele estão sua cultura, sua língua, e seus procedimentos interpretativos, os discursos construídos coletivamente em sua comunidade e as ideologias nas quais está inserido. A leitura é considerada, então, como interação entre todos esses elementos, os quais influenciam diretamente nas possíveis interpretações de um texto”. (DCE, 2008, p. 60)
Segundo Isabel Solé (1998), na leitura, o leitor é um sujeito ativo que
processa o texto e lhe proporciona seus conhecimentos, experiências e esquemas
prévios. Partindo da ideia de que o aluno leitor precisa atribuir sentido e significado
ao texto para que haja uma aprendizagem adequada, é necessária a mediação do
docente a essa apropriação. O aprendiz precisa da informação, do apoio, do
incentivo e dos desafios proporcionados pelo professor para o desenvolvimento de
estratégias de leitura que o torne leitor.
Pensando assim, o professor deve desvelar aos seus alunos as estratégias
de leitura que estes deverão ter como base de modo a facilitar a compreensão do
texto ora estudado.
2.1. Estratégias de leitura
Não existe muito consenso na literatura com relação ao conceito de
estratégia. Esse termo tem sido usado como “técnicas”, “táticas”, “planos
potencialmente conscientes”, “operações empregadas conscientemente”,
habilidades de aprendizagem, habilidades básicas, habilidades funcionais”,
“habilidades cognitivas” “estratégias de processamento da linguagem”,
“procedimentos de resolução de problema“ (Wenden, 1987, p. 7. Apud
COSCARELLI, 1997, p. 1).
Neste trabalho, adotar-se-á o conceito de Rubin (1975, p. 43), que parece ser
comum e satisfatório para abranger tudo o que se apreende por estratégias.
Segundo ela, estratégias são “as técnicas ou recursos que um aprendiz pode usar
para adquirir conhecimento”
Segundo Oakhill e Garnham, (1988) é preciso ter em mente que as
estratégias de leitura ajudam muito no estudo, beneficiando à obtenção de um
melhor nível de compreensão. Essas estratégias exigem participação ativa do leitor,
e podem ser aplicadas em qualquer gênero textual e a qualquer momento da leitura.
O educador desempenha um papel muito importante ao proporcionar não somente a
aprendizagem em leitura, mas principalmente ao facilitar modelos técnicos e dicas
que facilitam a compreensão em leitura. A metodologia de ensinar seria uma forma
de permitir ao aluno ampliar estruturas conceituais e procedimentais, estas
implementam o desempenho do aluno .
Duffy (1987), Brown (1994), Pellegrini (1996) e Kopke (2001) acreditam que
atividades selecionadas e bem elaboradas facilitam o processo de compreensão de
leitura. As técnicas utilizadas podem ser adaptadas de acordo com o texto e com o
conhecimento do leitor para obter uma melhor compreensão.
Assim, destacaremos as estratégias mais usadas em sala de aula, as quais
são consideradas essenciais à uma boa compreensão:
2.1.1. Prediction
Na caracterização da leitura como um “jogo de adivinhações”, a predição
passa a ser um dos primeiros passos do professor em aproximar o aluno do texto
em LEM – inglês. Esta estratégia consiste em fazer com que o aluno faça
suposições diante do texto não lido, organizando-se mentalmente para a leitura, isto
o instigará a pensar sobre o provável tema do texto antes do começo da leitura.
Depois, ele confronta o conteúdo do material com o conceito que havia desenvolvido
antecipadamente sobre ele. (TOTIS, 1991, p. 38).
Essa estratégia equivale ao warm-up (aquecimento). Isso é importante porque
traz para o coletivo sua vivência, sua experiência de vida, seus esquemas mentais e
esses conhecimentos ativam a curiosidade do aluno e faz com ele não fique perdido
diante do texto a ser lido.
2.1.2. Skimming
BROWN (1994, p. 293) considera o skimming como sendo uma das mais
valiosas estratégias de leitura para os aprendizes. Esta estratégia consiste numa
leitura rápida do texto para a obtenção da ideia geral do mesmo. E é por meio desta
estratégia que o leitor decidirá se o assunto do texto é relevante para o objetivo da
sua leitura.
2.1.3. Scanning
Segundo UR (1996, p. 147) Scanning é a procura e localização de elementos
específicos no texto sem basicamente ter que ler o texto. Quando procuramos uma
palavra específica no dicionário, fazemos uso desta estratégia. A busca de nomes,
datas e outros detalhes colaboram para a compreensão do mesmo. (Brown, 1991).
2.1.4. Inference
No processo de ensino aprendizagem de língua estrangeira moderna, não é
mais dado destaque na aprendizagem do significado de cada palavra. O professor
precisa trabalhar com os alunos estratégias apropriadas como a inferência, para
auxiliar o processo e a aquisição da aprendizagem. Esta estratégia auxiliará o aluno
a descobrir, e concluir o significado de um elemento a partir do contexto inserido, ou
até mesmo através da estrutura da palavra, antes de permitir que o mesmo faça uso
do dicionário. (LONI, 1998, p. 251 apud FERREIRA, 2001, P. 24).
UR (1996, p. 149 ) afirma que:
“é freqüente o uso excessivo do dicionário, resultando em uma leitura mais lenta e menos fluente, assim como a freqüente má interpretação através da seleção da definição errada. Naturalmente, os aprendizes devem saber como usar o dicionário, mas eles devem também aprender quando o uso é necessário e quando uma dedução inteligente é preferível. De modo geral, o dicionário é melhor usado como meio para confirmar ou rejeitar uma dedução anterior, pelo próprio aluno, que procurou basear-se no contexto”.
Esta estratégia permite que o aluno capte o que não está escrito no texto de
forma explícita. São adivinhações baseadas em pistas fornecidas pelo próprio texto
e também no conhecimento de mundo que o leitor possui. Algumas vezes essas
inferências de interpretação do texto são confirmadas outras não, portanto, não são
adivinhações aleatórias. Na verdade, o contexto, contribui definitivamente para a
compreensão do texto e inclusive a inferir a intenção do autor. Essa estratégia
permite que o leitor atenha somente aos índices importantes, descartando os
irrelevantes.
2.1.5. Cognates
Por meio dessa estratégia o professor deve motivar seus alunos a
encontrarem as palavras transparentes ou cognatas, esses termos são procedentes
da língua grega e latina, são vocábulos que apresentam grafia e significado
semelhante ao português, eles desempenham papel importantíssimo no texto.
Brown (1996, p. 295) aconselha que os alunos utilizem seu conhecimento de
mundo e técnicas de leitura úteis para predizerem o significado de palavras que não
recordam no ato da leitura, sempre partindo daquilo que sabem:
A – procurar prefixos ( co-, inter-, un-, etc) que pode dar dicas.
B – Procurar sufixos ( - tion, - tive, - ally, etc) que podem indicar a qual parte
da fala pertencem.
C – Procurar o contexto semântico (tópico) para dicas.
2.1.6. Typographic elements
As marcas tipográficas nem sempre são representadas por palavras, elas
podem vir em forma de ilustração, mapas, gráficos, gravuras, palavras destacadas
em negrito, itálico etc. e são de suma importância para a compreensão de um texto.
2.1.7. Repeated words
As palavras repetidas podem ser a chave do texto e consequentemente
podem favorecer muito para a compreensão do mesmo.
Leitores experientes utilizam estratégias de leitura sem a percepção de que
as estão usando, uma vez que a proficiência na leitura leva à incorporação das
estratégias. As estratégias de leitura contribuem para a formação de leitores
autônomos, pois com a utilização das mesmas, eles serão capazes de interagir com
variados textos, e a partir deles, estabelecer relações, saindo do senso comum,
apropriando-se de um conhecimento garantido pelas informações extraídas do texto.
A partir de tais informações, é possível obter maior criticidade e reconhecimento do
processo de criação do texto e do ambiente em que este circula. Dessa forma, ele
pode fazer reflexões acerca do mesmo e após a leitura modificar sua postura
perante si mesmo e da comunidade que o cerca, contribuindo assim, com a
transformação do seu ambiente de relações sociais.
3. METODOLOGIA
Este trabalho é resultado do Programa de Desenvolvimento Educacional -
PDE realizado no Estado do Paraná, na Universidade Estadual de Maringá em 2013
e 2014. Para que se chegasse até a produção deste artigo foi necessário a
elaboração do projeto de intervenção pedagógica fundamentando-se em leituras
pertinentes ao assunto, a elaboração da produção didático-pedagógica e também a
elaboração e realização do GTR (Grupo de trabalho em rede) e finalizando com a
implementação da produção didático-pedagógica na escola.
O projeto de intervenção pedagógica na escola foi elaborado no primeiro
semestre de 2013. Intitulado: “As estratégias de leitura na formação de leitor do LEM
- Inglês” e com o tema “estratégias de leitura“. O projeto teve como objetivo
proporcionar aos alunos uma leitura consciente, significativa e autônoma por meio
do uso das estratégias de leitura. Este projeto justificou-se pela inquietação e
ansiedade que os alunos sentiam diante de um texto em inglês. O objetivo em
elaborar as atividades presentes no projeto foi a de fazer com que os alunos depois
de apreenderem as técnicas de leitura tornassem leitores autônomos e que
houvesse realmente eficácia na habilidade de leitura dos textos.
A produção didático-pedagógica, unidade didática, foi elaborada no segundo
semestre de 2013. Esta produção didática intitulada “As estratégias de leitura na
formação do leitor de LEM – inglês é composta de textos de fundamentação teórica,
atividades para a aplicação das estratégias de leitura e também atividades lúdicas
pertinentes aos textos presentes na mesma. Nos textos de fundamentação foram
abordados os conceitos de estratégias de leitura, de leitor e discurso.
O Grupo de trabalho em Rede (GTR) realizado no ambiente Moodle, foi
desenvolvido e tutorado pelo professor PDE. Este foi desenvolvido no primeiro
semestre de 2014. Os professores participantes eram de várias cidades do estado
do Paraná, cada um com sua realidade e lecionando nas várias modalidades de
ensino: fundamental, médio profissionalizante e EJA.
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
A implementação ocorreu no 1º semestre de 2014 no coletivo ensino médio
do Colégio Estadual Professor Manoel Rodrigues da Silva CEEBJA, escola pública
estadual localizada à Zona 07 na cidade de Maringá. Essa escola apresenta a
modalidade EJA – Educação de Jovens e Adultos. Ela tem a finalidade de
oportunizar à alunos que por diferentes razões deixou de estudar em sua idade-
série. Os alunos são interessados e responsáveis com a escola. A idade dos alunos
aos quais se aplicou o projeto era entre 17 e 50 anos. Isso se dá por ser uma
clientela variada devido a modalidade EJA.
A turma a qual foi aplicado o projeto de intervenção era de 33 alunos do
Ensino médio período matutino, com duas aulas diárias, totalizando 10 aulas
semanais, o projeto consistiu em 32 horas-aula.
As estratégias de leitura foram os elementos para o trabalho de leitura,
compreensão e interpretação de textos. Para o desenvolvimento do projeto, fez-se
uma coleta de textos de gêneros diversos tendo como critério o uso de textos
verbais e não verbais. No que se refere aos textos verbais procurou-se iniciar com
textos curtos para ao longo do desenvolvimento do projeto ir apresentando textos
mais densos, foram desenvolvidas diversas atividades que se encontram na
produção didático-pedagógico, nas quais foram trabalhadas as estratégias de leitura,
pois ao apreender essas técnicas os alunos sentir-se-ão confiantes e terão
autonomia diante de um texto de LEM – inglês
4.1 Implementação
No início do ano letivo de 2014 durante a Formação Continuada, o projeto de
Intervenção Pedagógica foi exposto à direção, aos professores, equipe pedagógica,
agentes educacionais I e II com o intuito de explicar os motivos da escolha do tema
e a socialização do projeto que iria ser desenvolvido no colégio.
Também foi apresentado aos alunos o projeto de intervenção e os conteúdos
que seriam trabalhados no projeto.
O desenvolvimento das atividades presentes na produção didático-
pedagógica iniciou-se com a apresentação de algumas placas informativas, placas
de trânsito, aviso, e localização.
Antes da apresentação foi feito um warm up, foram feitas algumas perguntas
aos alunos para verificar como eles se localizavam em lugares públicos, como eles
se orientavam no trânsito e também foi perguntado se nas placas que eles liam
haviam apenas a linguagem escrita e para que servem e quais tipos de placas
existem e por fim qual a função social das mesmas. Foi muito interessante como
eles contribuíram em suas respostas, cada um com sua vivência, seu conhecimento
de mundo. Depois de toda essa discussão foi apresentada as placas na TV
pendrive, algumas continham linguagem verbal, outras não, mas foi interessante
pois mesmo para as que continham linguagem verbal, não precisaram usar
dicionário para entenderem o significado das mesmas, apenas seu conhecimento
prévio e as palavras transparentes ou cognatas e também as interações dos
envolvidos na sala. Ao final desse módulo, fizemos uma avaliação positiva, por meio
das falas dos alunos, “nossa professora! entendi todas elas” “como é legal olhar
algumas placas, não ter nada escrito e sabermos o significado” diante disso mostrei
aos alunos como é possível ao usarmos algumas estratégias de leitura e
principalmente o conhecimento prévio de cada um entendermos placas com
linguagem verbal ou não em inglês. Foram realizados alguns exercícios referentes
as placas como: a retirada e escrita de duas informações que eles tivessem
entendido das placas, uma atividade de “match”, e uma atividade onde era
apresentada uma placa com linguagem verbal ou não e três opções para que eles
assinalassem a frase correspondente a ela. Estas atividades foram elaboradas
sempre contemplando o uso das estratégias de leitura.
Ao final do trabalho com as placas, foi realizado o jogo memory game–signs
para o aperfeiçoamento do vocabulário, pois acredita-se que por meio da ludicidade
pode-se estimular os alunos a apreender melhor os conteúdos apresentados, pois “o
jogo no processo ensino-aprendizagem somente tem validade se usado na hora
certa, e essa hora é determinada pelo seu caráter desafiador, pelo interesse do
educando e pelo objetivo proposto. (Nunes, 2008, online).
Este projeto não se ateve apenas a um gênero textual: nele foram
contemplados textos de gêneros variados. Assim, ao final do trabalho com as placas
apresentamos outros textos como: uma receita (strawberry trifle); um flyer; um cartão
de Natal e um convite de casamento. Como nosso enfoque são as estratégias de
leitura, em todos os textos e atividades as estratégias de leitura estão presentes
para facilitar a compreensão dos gêneros citados acima. Os alunos precisaram fazer
uso de seus conhecimentos prévios, a localização das palavras cognatas ou
transparentes, observar as características dos gêneros apresentados e, por fim o
uso da estratégia skimming, que consiste em passar os olhos rapidamente pelo texto
na busca de respostas específicas, pois a proposta da atividade era que o aluno
identificasse nos textos a que gênero pertenciam. Salientamos que antes do trabalho
com cada gênero citado tecíamos comentários sobre os mesmos para que os alunos
se situassem quanto às características de cada um deles.
Foram desenvolvidas mais atividades relacionadas aos textos diversos
citados acima. Nelas procurou-se contemplar atividades onde os alunos pudessem
fazer uso das técnicas de leitura como: prediction, que consiste em fazer com que o
aluno formule hipóteses diante do texto não lido, preparando-se desta maneira
mentalmente para a leitura. Esta estratégia estimula, instiga o aluno a pensar sobre
o provável assunto do texto antes do início da leitura. A estratégia prediction foi
utilizada no gênero receita. Além da técnica prediction utilizou-se também skimming
nas atividades da receita e também em outras atividades referentes aos outros
gêneros citados. Percebeu-se que com essas técnicas os alunos não ficam tão
ansiosos diante do texto, pois estas dicas de leitura vão dando a eles autonomia
diante do texto em LEM – inglês. Com a utilização das técnicas eles realizaram
todas as atividades elaboradas referentes aos textos mencionados anteriormente de
forma tranquila. Alguns deles diziam “professora, essas dicas ajudam bastante no
entendimento dos textos, fica mais fácil nossa compreensão” outros ao receberem o
texto já diziam, “podemos ir grifando as palavras transparentes?”. Foi preciso contê-
los, pois tinha um encaminhamento com cada texto e atividade. O aspecto mais
interessante é que depois de trabalhado o texto utilizando-se as estratégias de
leitura, era perguntado a eles se com aquele trabalho eles já não tinham uma ideia
do assunto abordado no texto e a resposta era unânime “sim”. Então, complementei
dizendo que eles não podem pegar um texto em LEM -inglês e dizerem “não sei
nada”.
O imperativo é uma característica dos gêneros instrucionais, portanto,
encerramos esse conteúdo apresentando aos alunos essa forma verbal, eles
realizaram duas atividades referentes a esse assunto, sendo uma delas um caça-
palavras com verbos no modo imperativo presentes na receita, assim foi finalizado
esse texto.
No momento da entrega do texto informativo “Thanksgiving Day Recipes:
From Our Family to Yours” aos alunos, foi pedido a eles que dessem uma rápida
olhada no mesmo (skimming), a fim de responderem algumas questões que foram
feitas oralmente. Em seguida, utilizou-se a estratégia de leitura prediction, foram
feitas questões sobre o texto para ativar o conhecimento de mundo dos alunos. Ao
final dessa atividade, os alunos foram ao laboratório de informática para que
pesquisassem sobre o tema do texto. Na volta para sala de aula, pudemos fazer
uma comparação do que eles disseram antes e depois da pesquisa. Foi interessante
porque alguns alunos nunca tinham ouvido falar sobre essa data comemorativa, e
outros tinham algumas informações como: onde e quando se comemoravam essa
data. Interessante que eles disseram ter visto em filmes sobre a mesma. Para a
realização das atividades foram empregadas algumas outras estratégias de leitura,
pois elas vão dando suporte ao aluno para que vá compreendendo o texto. Para
isso, pediu-se a eles que passassem os olhos no texto (skimming) e depois que o
relessem, sublinhando as palavras transparentes, os cognatos, e as que conheciam,
tentando adivinhar algumas informações do texto. Com a utilização das estratégias
de leitura, os alunos vão se familiarizando e aprendendo a utilizá-las de forma que
vai se tornando fácil fazer a leitura de textos em LEM - inglês.
Quando apresentei o texto “Supermodel Gisele Bundchen becomes an
Environmental Ambassador”, os alunos já sabiam os procedimentos a serem feitos.
Mas o encaminhamento do trabalho foi feito de uma forma sistematizada para que
todos pudessem participar e interagir nas discussões. Pediu-se que os alunos
observassem o título, imagem e imaginassem qual seria o conteúdo do texto. Sem
perceberem, eles já estavam utilizando a estratégia prediction para deduzir o
conteúdo do texto. Depois os mesmos responderam algumas questões orais pra
verificarem o entendimento do texto. Nesse momento eles precisaram apenas dar
uma passada de olhos no texto para ter uma ideia geral de seu sentido. Após,
fizeram as atividades elaboradas para esse texto, todas envolvendo outras
estratégias. Para finalização do texto sobre a Gisele Bundchen apresentou-se um
“Profile” da super top model. Os alunos não tiveram dificuldade em realizar essa
atividade, pois ela é uma pessoa famosa. Nesse momento, eles puderam colocar em
prática seu conhecimento de mundo, e mais algumas estratégias como skimming,
scanning e typographic elements, pois nesse profile havia muitos números, letras
maiúsculas e fotografia. Esta atividade foi finalizada com uma pesquisa feita no
laboratório de informática. Lá eles puderam fazer uma pesquisa sobre uma pessoa
famosa e realizarão uma produção escrita que serviu como atividade avaliativa.
O último texto “Heart Disease is the nº 1 killer of women” foi trabalhado da
mesma maneira que os descritos acima. Utilizou-se a estratégia prediction, pois
segundo TOTIS, 1991, p. 38, essa técnica consiste em fazer com que o aluno
formule hipóteses diante do texto não lido, preparando-se para a leitura. Nesse
momento ele ativa seu conhecimento de mundo e vai fazendo comparações acerca
do assunto em evidência. Após esse trabalho fez-se algumas questões orais para
que houvesse o envolvimento da sala com o texto, observou-se que os alunos não
tiveram dificuldades em responder as questões, claro que em alguns momentos
precisou-se mediar para que eles tivessem a compreensão esperada. Dessa forma,
a realização das atividades propostas a partir do texto ficou mais simples, pois em
todas elas as estratégias estavam presentes, facilitando muito a compreensão do
texto. Encerrou-se o trabalho com esse texto com uma atividade lúdica. Foi
preparado um dominó com o objetivo de fixar o vocabulário do texto estudado. Os
alunos gostaram muito de “brincar” com esse jogo e disseram que jogos ajudam
muito na fixação do vocabulário.
Ao término da implementação da produção didático-pedagógica foi elaborado
um questionário. Ele serviu para observar como os alunos realizavam suas leituras
após a aplicação do projeto de intervenção pedagógica, e se depois de aprender as
estratégias de leitura houve mudança de postura diante de um texto em inglês.
Nessa ocasião estavam presentes dezesseis alunos, pois os alunos da EJA têm um
perfil diferenciado. Eles são pais e mães de família, são alunos trabalhadores
regrados pelo trabalho, por isso há que se ter flexibilidade no encaminhamento
pedagógico dessa modalidade. A razão disso é que muitos deles fazem sua
matrícula e não frequentam, muitos interrompem seus estudos por muitos motivos:
trabalho, outros fazem exames (provão, Enem). A prioridade deles é o trabalho.
Foi questionado como os alunos iniciam e realizam a leitura depois da
aplicação do projeto.
Segue abaixo alguns relatos deles:
“Começo pelas palavras que conheço e vou juntando até descobrir do que se trata o
texto”. Aluno A.
“Estou lendo melhor por causa da dica que minha professora deu. Leio a primeira
linha e a última de cada parágrafo e as transparentes para entender melhor.” Aluno
B.
“Procuro as palavras cognatas e as que eu saiba e sobra poucas para procurar,
deduzir, mas já ajuda a entender o texto.” Aluno C.
“Tento entender o título primeiro, com as palavras transparentes e as que conheço,
tento entender o texto lendo o início e o final de cada parágrafo.” Aluno D.
“Vou por etapas fragmentando o texto, separando palavras que conheço e
completando frases com dedução.” Aluno E.
“Procurando palavras cognatas, observando as figuras e identificando o gênero do
texto.” Aluno F.
Pode-se observar pelos relatos apresentados que após a aplicação do projeto
de intervenção eles apreenderam e foram capazes de fazer uso das estratégias
durante a leitura.
Depois da intervenção do projeto, aplicou-se um questionário para verificar
em que o projeto de intervenção melhorou na leitura de textos em LEM- Inglês e
constatou-se, que os alunos melhoraram a leitura de textos em inglês. Os índices
destes dados podem ser analisados no gráfico abaixo:
Os resultados apresentados nos mostram que segundo os alunos, após a
aplicação do projeto de intervenção eles foram capazes de melhorar na
interpretação e compreensão de textos. Mas, tudo isso graças à aplicação e uso das
estratégias de leitura. Os alunos responderam no questionário que, antes da
aplicação do projeto, ao pegarem um texto em língua já desistiam, ficavam
desmotivados e ansiosos pois acreditavam não entender nada. Outros se sentiam
desanimados em ter que usar o dicionário para procurar palavra por palavra para
entender o texto em LEM-inglês.
4.2 Grupo de Trabalho em Rede (GTR)
Neste trabalho em rede pudemos apresentar e socializar toda trajetória de
estudos desde o início do PDE por meio de uma plataforma digital. Nesse espaço os
professores inscritos puderam ter acesso à produção didático-pedagógica e
contribuíram com suas práticas, interações e também opinavam quanto à viabilidade
de aplicação do projeto em suas salas de aula.
Os textos de fundamentação teórica sobre as estratégias de leitura, atividades
elaboradas e a apresentação da unidade didática foram repassadas por tutores no
ambiente Moodle. Neste ambiente os participantes faziam a leitura do material
postado e também do projeto de intervenção pedagógica e, por meio das
ferramentas fórum e diário faziam suas interações com a professora PDE e também
com os demais participantes. Nesse ambiente ainda os participantes tiveram a tarefa
de aplicar uma atividade da produção didática em suas escolas, para depois
fazerem suas contribuições, sugestões e avaliação do material produzido pelo
professor PDE.
Segue abaixo alguns relatos apresentados pelos professores (as)
participantes:
“Cara Valdeci, seu projeto é excelente eu particularmente sou apaixonada pelas
estratégias de leituras. Por isso é fundamental trabalharmos as estratégias, pois
para que o aluno de LEM possa compreender a leitura de um texto é necessário que
ele tenha em mente objetivos como; para que eu vou ler, como eu vou ler, qual a
finalidade do texto. Porém, para que ele tenha resposta para estas perguntas o
professor tem um papel importante que é instigá-lo com perguntas sobre o texto,
pois é durante a leitura que ele vai inserindo seu conhecimento de mundo e obtendo
compreensão.” Participante A.
Pode-se constatar segundo os relatos de alguns participantes do GTR, que o
uso e aplicação das estratégias de leitura é de suma importância para o
desenvolvimento da habilidade de leitura em LEM-Inglês. De acordo com o relato da
participante A faz-se necessário a aplicação da estratégia Prediction que consiste
em instigar o aluno a pensar sobre o provável tema do texto. Enquanto isso, a
participante B coloca a importância das estratégias de leitura inclusive para melhorar
a segurança do aluno, tirando a ideia de que a língua inglesa é uma matéria difícil ou
até mesmo impossível de aprender.
“Trabalhar estratégias de leitura, tema proposto pela professora tutora Valdeci, é
muito pertinente, para todos nós, professores e alunos. É importante sempre nós
professores, estarmos em busca de melhorar nosso trabalho pedagógico para poder
apresentar uma aula mais edificante para o nosso aluno. Por isso,
trabalhar estratégias de leitura facilitam o trabalho de compreensão de texto, o aluno
passa a ter mais confiança em si mesmo não precisando do dicionário para todas as
palavras. O resultado para um bom trabalho é a longo prazo, mas é assim que se
efetiva uma aprendizagem, com bastante prática.” Participante B.
No relato da participante B, verifica-se que com a aplicação da estratégia
cognates, que o aluno tem mais facilidade na compreensão do texto, dessa forma o
aluno não se sente desestimulado, pois ao localizá-las no texto já terá uma ideia do
assunto abordado pelo mesmo. Assim, o professor, ajuda o aluno a utilizar
conscientemente as estratégias de leitura tornando o ensino-aprendizagem da LEM
mais rápida, fácil, efetiva e divertida. (OXFORD, 1992).
De acordo com as Diretrizes Curriculares “A aula de LEM-Inglês deve ser um
espaço em que se desenvolvam atividades significativas, as quais explorem
diferentes recursos e fontes, a fim de que o aluno vincule o que é estudado com o
que o cerca”. (Paraná, 2008, p. 64).
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O objetivo deste trabalho foi o de socializar os resultados obtidos na
implementação do projeto de intervenção intitulado: As estratégias de leitura na
formação do leitor em LEM-inglês.
Pode-se contar com a participação dos alunos na participação e realização de
todas as atividades propostas na produção didática. É importante salientarmos a
importância do uso das estratégias de leitura na prática de uma das habilidades
mais desafiadoras para os alunos que é a leitura, principalmente em língua
estrangeira. Acreditamos que, se as estratégias de leitura forem ensinadas e bem
utilizadas, elas, podem fazer com que os alunos se sintam menos ansiosos diante
de um texto em inglês, e provavelmente eles se tornarão leitores autônomos e
ativos, enfrentando o desafio da leitura.
Percebeu-se que durante as aulas os alunos fizeram uso dessas técnicas e
tiveram sucesso na compreensão e interpretação dos textos. Pois todos os textos e
atividades foram pensadas e planejadas para que houvesse essa integração entre o
conhecimento de mundo do aluno e a aplicação das estratégias apreendidas, pois
com a apropriação das novas técnicas ou estratégias há a melhoria na qualidade da
leitura de textos em LEM – inglês.
Ao longo desses dois anos de estudo oportunizados pelo Programa de
Desenvolvimento Educacional (PDE), pudemos perceber com as leituras acerca do
tema estratégias de leitura que não é difícil fazer com que nossos alunos leiam em
LEM-inglês. Apenas é necessário acreditar e ensiná-los a usarem essas estratégias.
E com algum tempo os mesmos não sentirão angústia e ansiedade diante dos
textos. Foi muito importante esse estudo, pois com certeza as estratégias de leitura
orientará toda nossa prática pedagógica daqui por diante no que se refere a
habilidade leitura.
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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