Post on 19-Jan-2021
Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9Cadernos PDE
OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE
Produções Didático-Pedagógicas
PARANÁ
GOVERNO
DO ESTADO
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEED
DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS - DPPE
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE
FICHA PARA IDENTIFICAÇÃO
PRODUÇÃO DIDÁTICO – PEDAGÓGICA
TURMA - PDE/2013
Título: UMA TENTATIVA DE INTEGRAÇÃO MIDIÁTICA, TECNOLÓGICA E DE USO DA
LÍNGUA INGLESA
Autor José Augusto Schubalski
Disciplina/Área (ingresso no
PDE)
Língua Estrangeira Moderna - Inglês
Escola de Implementação do
Projeto e sua localização
Colégio Estadual Trajano Grácia
Município da escola Irati
Núcleo Regional de Educação Irati
Professor Orientador Édina Cabral Bührer
Instituição de Ensino Superior Universidade Estadual do Centro Oeste – UNICENTRO – Irati /
PR
Relação Interdisciplinar
História, Língua Portuguesa.
Resumo
A finalidade deste trabalho é apresentar uma proposta de
intervenção pedagógica aos docentes de LEM – Inglês, com o
objetivo de integrar mídia, tecnologia e o uso da língua inglesa
(LI). Considerando que: a sociedade precisa lidar com um novo
tipo de aluno, a alta taxa de insucesso na aprendizagem de
Língua Estrangeira, práticas pedagógicas ultrapassadas,
obsoletas e até mortas e a necessidade de sistema educacional
que atenda às exigências de uma nova era, objetiva-se discutir e
construir com os docentes de LI uma alternativa de ensino por
meio um documentário, enfocando lugares turísticos da região
2
de Irati. A intenção do projeto é sugerir aos docentes
possibilidades viáveis de ensino e aprendizagem de LI através
da edição de vídeo em computador (openshot) apresentando
aspectos que consideram a melhoria do ensino e aprendizagem
da LI em sala de aula e da relação docente com mídias e
tecnologia, a exemplo: a produção de vídeo pelo docente; o
incentivo ao uso da LI por meio da escrita e da oralidade na
produção do documentário; favorecimento de um ensino-
aprendizagem de LI contextualizado e “real” ao focalizar pontos
turísticos da região e a valorização dos costumes e símbolos
locais; e o contato direto do docente com computadores e
softwares para produção dos vídeos.
Palavras-chave Integração. Ensino de Língua Estrangeira. Tecnologia.
Formato do Material Didático Unidade Didática
Público Alvo
Professores de Língua Estrangeira Moderna – Inglês e
interessados em aprender a construir documentários.
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Apresentação
Prezados Professores (as)
A cada dia as responsabilidades relativas à profissionalização docente, para o
exercício do magistério, especificamente, no ensino fundamental e médio, exigem dos
professores uma preparação muito superior em relação ao tempo adotado no trabalho
cotidiano vigente.
É demagogia pensar que a educação, tanto a nível fundamental quanto médio e, até
mesmo, superior está conseguindo superar os obstáculos na formação de pessoas críticas,
conscientes e capazes de reverter a curto ou médio prazo os problemas de nossa existência.
É possível perceber a complexidade desta formação por meio da dificuldade de
utilização e aplicação da tecnologia no meio educacional. As Tecnologias de Informação e
Comunicação (TIC) constituem-se em instrumentos diversos. Quando utilizados de forma
consciente e crítica podem ser excelentes suportes de ensino nos mais variados campos de sua
atividade, porém, estes mesmos instrumentos podem e fazem surtir efeitos não desejáveis
frente à passividade, aceitabilidade e formas ultrapassadas de utilização pelos professores (por
exemplo utilizar recursos tecnológicos como substituto de quadro de giz).
Por passividade entende-se a ausência de percepção da manipulação de informações
por aqueles que “detém o poder”, pelo uso inconsequente de equipamentos tecnológicos, pela
utilização manipuladora da indústria comercial, enfim, o capitalismo refletido em nossa
sociedade atual surte efeitos diretos sobre a nossa vida profissional ou pessoal.
No entendimento de aceitabilidade, do consumidor tecnológico, está a carência de
criticidade e de formadores de opinião que possam, ao menos, amenizar as diferenças sociais
e estabelecer relações efetivas de colaboração para uma comunidade global realmente
conectada com a resolução de problemas que afetam a humanidade.
No que se refere ainda à utilização ultrapassada da tecnologia pode-se inferir que
grande parte das pessoas faz uso de equipamentos celulares, de computadores, em suportes
como facebook, geralmente para assuntos banais, sem uma consciência crítica e da
possibilidade de uso para o ensino e a aprendizagem, restando para estas pessoas apenas o
contato digital e o vazio causado após este contato.
A partir das três questões apontadas, anteriormente, destaca-se o importante papel do
professor no desenvolvimento de uma consciência critica de uso e da utilização da tecnologia
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de forma abrangente, reflexiva e, principalmente, no seu papel de interventor no uso de uma
tecnologia que produza conhecimento e proporcione formas de análise do mundo ao redor do
aluno.
Conforme Oliveira (2009) a questão é que, politicamente e pedagogicamente, nós
professores devemos assumir responsabilidades individuais e coletivas nas práticas cotidianas
que ampliem as possibilidades de superação da dominação do homem pelo homem (ou
máquinas), assumindo a ideia de que vivemos um mundo multicultural e, portanto, cercados
por formas diferentes de “estar” no mundo. Eis aí um desafio para nós docentes.
É com este desafio que espero colaborar com a proposta de intervenção pedagógica
que aqui delineio, despertando o papel de professor como intelectual transformador, conforme
Giroux, nesta prática pedagógica que envolve o ensino da língua inglesa e o uso tecnológico,
principalmente quanto à elaboração do documentário utilizando o editor de vídeo Openshot.
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Introdução
O advento tecnológico ocorrido nestas últimas décadas vem modificando as estruturas
sociais. Muitos autores, pelo fato das complexidades desta nova sociedade, denominam-na de
“sociedade da informação”, pois “estamos vivendo aquilo que alguns chamam de Segunda
Revolução Industrial ou Revolução da Informática ou Revolução da Automação” (SAVIANI,
2003, p.165).
Este novo cenário é marcado pelas Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC),
que, com seus recursos tecnológicos, têm subsidiado a sociedade no trabalho (comércio,
indústria, investimentos, segurança...), no lazer (jogos, vídeos, filmes...) e, ainda, quando de
forma planejada, como instrumento de apoio ao processo educativo.
Conforme Saviani (2003), convivemos em uma sociedade de informações, passamos
por uma fase transitória de constantes transformações e extrema rapidez e para adaptar-se a
este contexto torna-se necessária certa preparação, principalmente no que se refere às
Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC), que é um dos grandes desafios que se
espera do espaço educacional.
Além do universo tecnológico, a Língua Inglesa desponta globalmente como uma
língua franca. Devido ao expressivo aumento do número de falantes não nativos, a língua
inglesa surge com uma nova característica, na qual priorizasse a forma de interação entre
falantes não nativos de língua inglesa, “o termo Inglês como Língua Franca (ELF) surgiu
como uma maneira de se referir a comunicação em Inglês entre falantes de diferentes línguas
maternas.” (SEIDLHOFER, 2005).
Desta forma, a aprendizagem da Língua Inglesa em suas diversas perspectivas se faz
necessária para a adaptação das pessoas nesta nova era, que por sua vez exige delas um
conhecimento amplo e crítico dos acontecimentos para além de suas fronteiras geográficas.
Assim, cabe ao professor mostrar aos alunos culturas diferentes, seus hábitos, a
linguagem utilizada, enfim, criar espaços e condições para que a criticidade seja trabalhada de
forma consciente e ativa em seus educandos.
A finalidade desta prática pedagógica é, portanto, apresentar uma proposta de trabalho
aos professores de Língua Estrangeira Moderna – Inglês, por meio da tentativa de integração
midiática, tecnológica e o uso da Língua.
A proposta do trabalho destina-se aos professores da rede estadual de ensino a ser
realizada no Colégio Estadual Trajano Grácia na cidade de Irati /PR. O trabalho consistirá em
propor aos professores a edição de um vídeo com o auxílio de software computacional
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utilizando a Língua Inglesa com informações a respeito de três lugares de destaque de nossa
cidade. São eles: o Parque Aquático (Aquatic Park), Colina Nossa senhora das Graças (Our
Lady of Graces Hill) e a Cachoeira dos Fillus (Fillus’ Waterfall). Esta tarefa consistirá na
produção de um documentário priorizando o uso da escrita e da oralidade em Língua Inglesa.
Nesta produção, a criatividade, a criticidade quanto à língua inglesa e o uso tecnológico serão
ressaltados no momento de sua produção.
Para que a referida integração seja possível será necessário seguir alguns passos no
planejamento, confecção e execução das atividades. Sendo assim, a seguir serão apresentadas
as etapas necessárias para a realização da proposta.
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UNIDADE 1
Descrição dos conteúdos da Unidade 1
A unidade 1 conterá:
- Apresentação da proposta de trabalho (etapas);
- Discussão prévia acerca do gênero documentário;
- Instruções para a prática da produção de vídeo no editor de vídeo do OpenShot:
- Inserir título (curto), inserir imagem, áudio e vídeo e salvar.
- Atividades complementares fora da sala de aula (planejamento, tarefas, pesquisa,
preparação, gravações).
Tempo Previsto: 8 horas
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Descrição da Unidade 1:
a) Apresentação da Proposta de trabalho - Produção final:
Produção final
A tarefa consistirá na edição de um vídeo utilizando computadores com o sistema
operacional do Linux Educacional utilizando o software de edição de vídeo OpenShot. O
vídeo será em forma de documentário, o enfoque e o ponto de vista da produção dependerão
da criatividade e conhecimento de mundo das duplas, com a intervenção do professor
responsável quanto às diferentes possibilidades de atividades.
Formação de grupos
Aos professores será orientado que o trabalho seja realizado em duplas para facilitar as
filmagens. Cada dupla deverá anotar as curiosidades e dificuldades encontradas do início ao
final da produção de seu documentário.
Temática
A criação de vídeos que valorizem pontos de destaque da cidade de Irati, por exemplo:
o Parque Aquático (Aquatic Park), Colina Nossa senhora das Graças (Our Lady of Grace´hill)
e a Cachoeira dos Fillus (Fillus’ Waterfall).
Uso tecnológico
Quanto ao uso de equipamento tecnológico, a dupla deverá preparar antecipadamente o
roteiro acerca da realização das filmagens, se serão utilizadas filmadoras, câmeras digitais,
câmeras de celulares, de propriedade particular ou de uso público (escola). Também é
aconselhável que as produções sejam trazidas em CDs, DVDs ou flashdrives, que possibilitam
fácil acesso ao sistema operacional utilizado. Outro fato importante é que os documentos
sejam em forma de fotos, áudio ou filmes. Além disso, devem ser produções originais para
evitar qualquer tipo plágio.
Lembrar sempre que, nos computadores das escolas está instalado o sistema operacional
do Linux Educacional e o software de edição e produção do vídeo é o OpenShot. Sendo
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assim, é esse o material que precisa ser utilizado.
Planejamento
Elaborar um roteiro acerca do documentário para planejar ações como: filmagens,
aspectos sobre o que se deseja abordar, informações, horário, texto, ponto de vista, entre
outros.
O tempo de produção do vídeo será delimitado entre cinco e quinze minutos na
produção final, sem esquecer que para a produção do documentário o parâmetro mais
importante é a utilização da oralidade ou da escrita em Língua Inglesa.
Apresentação dos trabalhos
O grupo deverá apresentar o documentário para os colegas, bem como, discutir o
percurso e as dificuldades encontradas.
Anotações
Todo processo deverá ser registrado em forma de tópicos descritivos e detalhados pela
dupla, desde o início até o final do processo. O trabalho metodológico, o uso dos
computadores, as filmagens, o planejamento, as dificuldades, facilidades, enfim, é de extrema
importância que os registros sejam detalhados para que sejam possíveis reflexões acerca da
viabilidade da aplicação da atividade pedagógica nas escolas.
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1- Levantamento prévio sobre o gênero documentário:
Nome:......................................................................................................................................
a) Marque C para as alternativas que você considera corretas a respeito do gênero
documentário e I para as alternativas que você considera incorretas:
( ) relatos e comentários de cenas de novela.
( ) narrativa sobre jogos esportivos.
( ) documentos que pertencem a esfera jurídica.
( ) podem mostrar a realidade de algo, alguém ou local determinado.
( ) são obras de ficção.
( ) dependem do ponto de vista do enfoque.
( ) são exclusividade da televisão.
( ) dependem do processo de criação do autor.
( ) a palavra documentário define-se por si só, pois, mostra a verdade sobre o tema.
b) Para você o que é um documentário? Cite um ou mais exemplos:
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.......................................................................................................................................................
.......................................................................................................................................................
.......................................................................................................................................................
c) Em sua opinião, existe apenas um tipo de documentário? Qual?
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(responder e entregar para o ministrante)
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b) Instruções para a práticas da produção de vídeo no editor de vídeo do OpenShot
Estas atividades serão realizados nos computadores que utilizam o software do Linux
Educacional 4, no editor de vídeo OpenShot. As atividades sugeridas serão instruídas (passo a
passo) e acompanhadas pelo ministrante. Na sequência, iremos fazer uma atividade de como
inserir títulos curtos e salvar o vídeo. Desta forma, você deverá realizar os passos a seguir:
Inserir título (curto) e salvar vídeo
1) No Linux Educacional acompanhe e realize o processo para criar uma pasta específica com
seu nome para facilitar o acesso posterior e organizado aos arquivos de seu interesse;
2) Abra o editor de vídeo OpenShot e acompanhe e realize o processo de inserir um título para
o vídeo. Em seguida, insira o seguinte título para seu vídeo: Our Lady of Grace's Image;
3) Acompanhe e realize o processo de trabalhar com o título disponível em “arquivos de
projeto” e sua disposição nas “faixas” (Linha do tempo);
4) Visualize o título de seu vídeo;
5) Acompanhe e realize o processo para salvar seu arquivo (em sua pasta) nomeando seu
arquivo como My first vídeo;
6) Na sequencia, cada participante irá iniciar uma nova edição de vídeo, realizando o processo
de inserir títulos curtos e salvar o vídeo. Agora é sua vez de colocar em prática o que
aprendeu, siga as indicações do quadro para realizar a atividade.
Edite um novo vídeo realizando as seguintes tarefas:
a) Crie um novo título: Aquatic park;
b) Salve o seu vídeo: My second video. Não se esqueça de salvar o vídeo em sua pasta;
c) Em reproduzir vídeo veja como ficou sua apresentação;
d) Feche o software openshot;
e) Faça anotações que achar importante para lembrar os caminhos percorridos ou sobre
alguma dificuldade:
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Na sequência iremos fazer uma atividade acompanhada (passo a passo) de como inserir
imagem, áudio e vídeo no editor de vídeo do OpenShot. Desta forma, você deverá realizar os
passos a seguir:
Inserir imagem, áudio e vídeo
1) Abra seu primeiro projeto (My first vídeo);
2) Acompanhe e realize o processo de inserir imagens no openshot até o posicionamento na
faixa (linha do tempo). As imagens (imagesaint1, imagesaint2) estão disponíveis na pasta
PDE2013;
3) Acompanhe e realize o processo de inserir vídeo até o posicionamento na faixa. O vídeo
videosaint3 , que está disponível na pasta PDE2013);
4) Acompanhe e realize o processo de inserir áudio até o posicionamento na faixa (linha do
tempo). O áudio soundsaint4 está disponível na pasta PDE2013;
5) Acompanhe e realize os ajustes necessários, vá até reproduzir e veja como ficou o seu
vídeo, salve o seu projeto com o mesmo nome, My first vídeo, e feche o software openshot.
6) Agora você irá continuar a sua edição de vídeo iniciada anteriormente realizando o
processo de inserir imagem, áudio e vídeo. Na sequencia você irá colocar em prática o que
aprendeu, siga as indicações do quadro abaixo para realizar a atividade.
Siga as indicações abaixo para inserir imagem, áudio e vídeo (os arquivos disponíveis estão
na pasta PDE 2013);
a) Abra o seu arquivo: My second vídeo;
b) Insira as imagens (imagepark1 e imagepark2);
c) Insira o vídeo (videoaquaticpark3);
d) Insira também o arquivo de áudio (soundaquaticpark4).
e) Realize os ajustes necessários do título, arquivo de áudio, vídeo e imagem;
f) Vá até reproduzir e veja como ficou o seu projeto;
g) Salve o seu arquivo com o mesmo nome: My second vídeo.
e) Faça anotações que achar importante para lembrar os caminhos percorridos ou sobre
alguma dificuldade:
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Atividade extraclasse
Estas atividades estão previstas para serem realizadas fora de sala de aula (a distância),
pois há necessidade de estudos e preparação de materiais, levantamentos de dados,
equipamentos e cada participante tem autonomia no gerenciamento e execução das mesmas.
As sugestões para os trabalhos são as seguintes:
1) Verificar quais os equipamentos que serão utilizados para as filmagens.
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2) Decidir quais os pontos de destaque da cidade que será realizado seu documentário;
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3) Fazer um levantamento dos locais para coletar materiais para informações (Pesquisa);
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4) Assistir ao vídeo “Uma conversa sobre documentários: Dos irmãos Lumière a Eduardo
Coutinho”. Desenvolvido pela Fundação para o Desenvolvimento da Educação.
Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=14K9jOG0H_Y
Registre algumas considerações importantes como:
a) Qual foi o primeiro documentário registrado da história? Foi gratuito e mostrado ao
público? Quanto tempo teve de duração? Quem foi seu inventor?
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b) Quais os primeiros documentários produzidos? Quais as datas de sua produção?
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c) Os primeiros documentários eram considerados pelos seus autores ou pelo que mostravam?
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d) Nos anos de 1920, qual o papel que assumiram o escocês John Grierson (1898 – 1972), o
americano Robert Flaherty (1884 – 1951) e o russo Dziga Vertov(1896 – 1954)? Quais deles
desejava utilizar o documentário para fins educacionais?
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e) Quais foram os resultados de Robert Flaherty na produção de seus documentários? Houve
alguma mudança?
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f) O que representou Dziga Vertov para os documentários?
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g) O documentário é capaz de registrar apenas uma visão de mundo de um acontecimento?
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h) O que ocorreu nos anos de 1960 que inovou os documentários?
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i) No final do vídeo há uma ideia de que o documentário é um gênero aberto, com olhares
novos e aguarda pela sensibilidade dos documentaristas? Explicite o que você pensa a respeito
destas afirmações.
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UNIDADE 2
Descrição dos conteúdos da Unidade 2
Os temas e trabalhos desta etapa serão:
- Os gêneros do discurso - Mikhail Bakhtin (1997);
- Discussão sobre os gêneros e suas manifestações sociais;
- Definição de suporte de gênero - Luiz Antonio Marcuschi (2008);
- Discussões sobre gênero e suporte;
- Linguagem, ética e política no documentário da América Latina - Andrea Molfetta (2008);
- Práticas de edição de vídeo no editor de vídeo do OpenShot.: 1º - Como inserir legendas
(longas) e salvar vídeo, 2º Instruções para a práticas de gravação de áudio no programa -
Audacity e inserção no editor de vídeo do OpenShot;
- Atividades complementares fora da sala de aula (planejamento, tarefas, pesquisa,
preparação, gravações).
Tempo: 8 horas
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O acesso e o estudo de textos que legitimam e embasam a atuação do professor
permitem que o fazer pedagógico adquira também um caráter científico. Além disso, o contato
com tipos diferentes de textos podem proporcionar ao docente maior autonomia na escolha de
conteúdos para se trabalhar em sala de aula. Desta forma, a proposta aqui delineada pauta-se
nos autores a seguir e pretende a possível a troca de experiências e discussões entre os
participantes.
Os gêneros do discurso
O problema e sua definição:
Todas as esferas da atividade humana, por mais variadas que sejam, estão
sempre relacionadas com a utilização da língua. Não é de surpreender que o
caráter e os modos dessa utilização sejam tão variados como as próprias
esferas da atividade humana, o que não contradiz a unidade nacional de uma
língua. A utilização da língua efetua-se em forma de enunciados (orais e
escritos), concretos e únicos, que emanam dos integrantes duma ou doutra
esfera da atividade humana. O enunciado reflete as condições específicas e
as finalidades de cada uma dessas esferas, não só por seu conteúdo
(temático) e por seu estilo verbal, ou seja, pela seleção operada nos recursos
da língua — recursos lexicais, fraseológicos e gramaticais —, mas também e
sobretudo, por sua construção composicional. Estes três elementos (conteúdo
temático, estilo e construção composicional) fundem-se indissoluvelmente
no todo do enunciado, e todos eles são marcados pela especificidade de uma
esfera de comunicação. Qualquer enunciado considerado isoladamente é,
claro, individual, mas cada esfera de utilização da língua elabora seus tipos
relativamente estáveis de enunciados, sendo isso que denominamos gêneros
do discurso.
A riqueza e a variedade dos gêneros do discurso são infinitas, pois a
variedade virtual da atividade humana é inesgotável, e cada esfera dessa
atividade comporta um repertório de gêneros do discurso que vai
diferenciando-se e ampliando-se à medida que a própria esfera se desenvolve
e fica mais complexa. (BAKHTIN, 1997, p.280)
Fonte: Trecho retirado do livro Estética da criação verbal.
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Definição de Suporte de gênero
Entendemos aqui como suporte de um gênero, um lócus físico ou virtual
com formato específico que serve como base ou ambiente de fixação do
gênero materializado como texto. Pode-se dizer que suporte de um gênero é
uma superfície fixa em formato específico que suporta, fixa e mostra um
texto. Essa ideia comporta três aspectos:
a) suporte é um lugar (físico ou virtual)
b) há suportes que foram elaborados tendo em vista sua função
c) suporte serve para fixar e mostrar o texto [...]
É muito difícil contemplar o contínuo que surge na relação entre gênero,
suporte e outros aspectos, pois não se trata de fenômenos discretos e não se
pode dizer onde um acaba e outro começa. Tome-se o caso de uma carta
pessoal. Pode-se estabelecer esta cadeia:
Carta pessoal (Gênero) > papel-carta (Suporte) > tinta (Material de
Escrita) > correios (Serviço de Transporte).
Não é fácil estabelecer uma cadeia para todos os gêneros, mas isso serve
para pensar as unidades componentes dessa cadeia. O suporte firma ou
apresenta o texto para que se torne acessível de certo modo. O suporte não
deve ser confundido com o contexto nem com a situação, nem com o canal
em si, nem com a natureza do serviço prestado. Contudo, o suporte não
deixa de operar como um tipo de contexto pelo seu papel de seletividade. A
ideia central é que o suporte não é neutro e o gênero não fica indiferente a
ele. Mas ainda está por ser analisada a natureza desta inferência. [...]
Tipos de Suporte
(a) convencional
(b) incidental
Há suportes que foram elaborados tendo em vista a sua função de portarem
ou fixarem textos. São os que posso chamar de suportes convencionais. E
outros que operam como suporte ocasionais ou eventuais, que poderiam ser
chamados de suportes incidentais, com uma possibilidade ilimitada de
realizações na relação com textos escritos. Em princípio toda superfície
física pode, em alguma circunstância, funcionar como suporte. Vejam-se os
troncos de árvores em florestas com declarações de amor ou poemas em suas
cascas. (MARCUSCHI, 2008, p.174-177)
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Tópicos para discussão
1) Leia as frases abaixo e discuta-as com o colega a fim de verificar a sua veracidade.
a) Todas as atividades humanas dependem do uso da linguagem.
b) Cada enunciado é comum a todos os gêneros.
c) Os campos da linguagem elaboram seus tipos relativamente estáveis do discurso os quais
denominamos de gêneros do discurso.
e) Uma tatuagem é um suporte de gênero convencional.
f) O telefone celular é um suporte convencional.
g) O filme é um suporte de gênero.
2) Há vários gêneros circundantes na esfera social, descubra no emaranhado de letras dez
diferentes formas de gêneros escritos em inglês:
s c s c v s a a r n a f a e a u n r e x i i a e u m r i
c d i s c u r ç t i o n o n n o v a c i l d a d o q a z
h a h o t e g i n d i s p o n d e i b i d a d r w a e d
o x p f d a f l p r n z x o t w q a s n i h c s s a e s
n h r e r e m s e m t u t o p e w s r e c i p r e c i p
i d l u m e d a r u e s o m r o f o h i e a f e y p e r
r c h o n i c c o m r q u e s c t u o s n r e c i p e r
u r d r e v o t i r v e m o r o m u e r m o r o u v l a
a g u b o i n t e c i o n s l e q a s a w y w s j c v a
y s f n u o y y e n e w u o y o n e d r p i c e r q f d
s e v p s e r v n e w s o p e m a m n i t a t i a f a p
d w v ç o l u k y m j y n t g v r d o c u m e n t a r y
r q s c w d v r g n t h m c j u k l i v g n g y a b d p
l l e t t e r t y g v b j i p ç m r t r n v x z v l ç s
u h j m a c a l e a y u i n d j s u a u a d j c s e g y
q m a k c a i t a l e d a o s e k l l l c y a k s h a z
v v i v e t g h j ç a x a r a s q r u e f r w j o p g u
n f a b ç g a d t a t e g h k e s s g e f o x t k a g u
f s w i n d i a n o o n e c o o c z e e b t s r i l u r
j b c o m i c s b o d t w c r y w a r c w s a l b e t n
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Linguagem, ética e política no documentário da América Latina
Bill Nichols, no livro A representação da realidade, criou uma
taxonomia para agrupar as “narrativas do Real” produzidas ao longo do
século XX, como modos de representação da realidade, a saber: modo
expositivo, observacional, interativo, reflexivo e, por último, performativo
da representação da realidade. O que é um Modo? É um conjunto de regras
que modulam a construção do espaço, do tempo, e da enunciação do relato
audiovisual. Assim, narrar o mundo exige, do seu narrador, uma tônica. A
potência do cinema radica, em sua poética sinfônica, diversos e simultâneos
sistemas expressivos: a cor, a fotografia, a montagem, o som, a música, os
atores, a paisagem, o ator protagonista. Eisenstein chegou a escrever
partituras fílmicas. Uma sinfonia para recriar a Realidade.
Modo Expositivo: É uma forma de fazer documental, segundo a qual
o cinema pode ver o mundo real e dizer uma Verdade sobre isto. São os
filmes que apresentam, mostram, descrevem e narram histórias verídicas.
Como, por exemplo, os filmes da National Geographic. Ninguém duvida da
janela de aventuras e excentricidades que eles nos trazem sobre o Mundo
Natural. Em síntese, é a estética naturalista, o cinema como Janela para o
Mundo. Nos termos de Ismail Xavier, a transparência. A verossimilhança do
texto é diretamente proporcional a um regime de crença espectatorial. Nós
cremos no que o filme nos diz e nos ensina. [...]
Modo Observacional: No Modo Observacional, a voz off dá lugar ao
silêncio do ambiente. O modo observacional possui um tipo de câmera
caracterizado como mosca na parede. Uma câmera que não incide no real, e
que se dedica a narrar a partir dos detalhes da intimidade vivida com a
personagem. Uma câmera que acompanha sua personagem 24 horas, colada
no sujeito, fazendo do espaço íntimo um espaço expandido, no íntimo ou no
público, para as questões da sociedade, da cultura, da política do momento.
Este modo de estar colado a seus sujeitos o caracterizou como cinema direto,
sem intermediários. Aos poucos, nos estilos das diversas escolas do direto,
vemos que surge a entrevista e o depoimento como figuras nas quais a esfera
e a ótica da subjetividade nos recolocam questões e contradições de campos
macropolíticos e culturais, designando o eixo sujeito-comunidade, visões
sociais dos sujeitos. [...]
Modo Interativo: Se o cinema observacional pode se equiparar a uma
mosquinha na parede, no cinema interativo a mosca está na sopa! A mosca
na sopa surge como reflexão em torno das experiências do Cinema Verité de
Jean Rouch. Dentro de um contexto maior de Relativismo Cultural,
impulsionado pela ruptura epistemológica dos anos 50, os cientistas admitem
um compromisso ético determinado, delimitando seu lugar de saber, sua
posição e, assim, em primeiro lugar, explicitando o lugar de onde se faz
discurso. Assim, os debates em torno às ideologias do discurso e as relações
entre política e estruturas da linguagem fizeram com que o valor político
fosse equacionado nas estruturas da linguagem. Assim, a entrevista é
adotada como modo compartilhado de produção de saber e de poder,
democratizando o processo discursivo. [....]
Modo Reflexivo: Um cinema que, antes de filmar o mundo, se
preocupa em trabalhar na dobra que o leva, constantemente a se pensar
enquanto invenção, máquina fabuladora, sistema de ficção, mostrando que o
cinema é, antes que mais nada, uma mediação entre o individuo e o mundo.
20
Este pensar o cinema se aprofunda a partir do advento das pequenas
câmeras, porque ao tornar independente a produção, liberavam-se também os
compromissos narrativos. Surgem usos privados do cinema, o cinema
pessoal, os filmes diários, o cinema experimental, a arte conceitual. Esta é
uma filmografia na qual a reflexividade e a subjetividade assumem o cinema
[...}
Modo Performativo: Neste modo, o sujeito assumido do modo
interativo assume a cena, protagoniza suas estórias, expõe seu corpo e o
processo dos seus pensamentos. O documentário performativo é um dos
mais claros exemplos do fenômeno do sujeito recentrado na cultura
contemporânea local. (MOLFETTA, 2008, p.19-23).
21
As formas que um documentário pode representar depende diretamente do ponto de
vista do cineasta, podendo apresentar-se de forma clara e precisa, bem como subjetiva e
tendenciosa.
Você se considera um leitor crítico de filmes, fotos, noticiários ou propagandas?
1) Vamos exercitar:
Picture 1 – Igreja Assunção de Nossa Senhora - Photo: José Augusto Schubalski – 2013 (local)
Picture 2 - Igreja Assunção de Nossa Senhora - Photo: José Augusto Schubalski – 2013 (local)
22
a) Descreva a imagem um.
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b) Agora, descreva a imagem dois.
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2) Observe com atenção as imagens e discuta os tópicos abaixo com o colega ao lado:
a) As imagens são de lugares diferentes?
b) Na figura um é possível visualizar doze (ou mais) símbolos iconográficos que podem
representar a dor para alguns e a esperança para outros?
c) Na figura um pode-se deduzir que há intencionalidade de mostrar certa supremacia
religiosa?
d) Qual é a localização da igreja? Que características o levaram a esta dedução?
e) Pode-se deduzir que há diferentes intencionalidades do autor ao tirar as fotos?
f) As pessoas podem formar diferentes opiniões e percepções acerca de um mesmo lugar?
3) Para finalizar, responda a pergunta abaixo:
a) As duas fotos trazem características distintas, se você fosse fazer um documentário sobre o
aspecto religioso, querendo enfatizar a instituição igreja, qual foto você usaria? Justifique.
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23
4) Aprendendo um pouco mais acerca da construção de um documentário:
a) Na sequência, os participantes do curso deverão anotar e discutir sobre os pontos
comentados no vídeo chamado de “Uma conversa sobre documentários: Formato, linguagens
e estilos”, disponível em http://www.youtube.com/watch?v=SQVkz22Sr_Y
b) Realizar discussão com os colegas ao lado e, posteriormente, abrir espaço para discussão
em grupo:
Faça suas anotações: Que construção de sentido você faz do vídeo?
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Instruções para a práticas da produção de vídeo no editor de vídeo do OpenShot
Estas atividades serão realizados nos computadores que utilizam o software do Linux
Educacional 4, no editor de vídeo OpenShot. As atividades sugeridas serão instruídas (passo a
passo) e acompanhadas. Na sequência iremos fazer uma atividade de como inserir legendas
(longas) e salvar vídeo. Desta forma, você deverá realizar os passos a seguir:
Inserir legendas (longas) e salvar vídeo
1) No Linux Educacional, abra o editor de vídeo OpenShot e acesse o seu projeto já salvo:
My first vídeo;
2) Acompanhe e realize o processo de inserir legendas para suas imagens e vídeo. As
seguintes legendas informativas deverão estar disponíveis abaixo do seu vídeo:
Our Lady of Graces image, in the city of Irati, has 22 meters and it is the highest in the
world. The image was constructed in 1957.
Observações importantes para o acompanhamento e realização da inserção de legendas:
3) Escolher o local onde geralmente as legendas fiquem visíveis (Sugestão: na parte inferior
centralizada ( Footer 2);
4) Ao invés de clicar no botão aplicar abaixo (como utilizado em título), clicar em usar o
editor avançado (editor do inkscape) um editor avançado de imagens vetoriais – aguarde
alguns instantes);
5) Modificar a fonte para arial (melhor legibilidade), ou outra de sua escolha;
6) Mudar o tamanho da fonte (formato visível durante o vídeo – sugestão de tamanho 70, no
mínimo), clicar novamente onde se deseja inserir mais legendas ;
7) Digitar o conteúdo da legenda, indicado no item 2 (Não ultrapassar o quadro);
8) No menu objeto formatar o preenchimento e contorno;
9) Após verificar se está tudo correto dirigir-se até a opção salvar como, nomear o arquivo
caption1, escolher exatamente qual pasta irá salvar o arquivo e, por fim salvar (seu arquivo
não estará ainda disponível no openshot, fechar as janelas de legendas anteriormente abertas);
10) Como você não digitou todo o conteúdo de sua legenda abra o editor de imagens vetoriais
(inskspace) já salvo – caption1 apague e digite a parte faltante até as bordas do quadro e salve
como caption2, após salvo, apague o conteúdo e digite o que estava faltando e salve como
caption3, novamente, apague e digite o que falta, e assim, sucessivamente até concluir todas
as informações. Feche o software inkscape após concluir todas as ações indicadas;
25
11) Agora, no openshot novamente importe (através do ícone importar) todas as legendas e
alinhe-as na faixa 1 (linha do tempo 1) ou acrescente mais uma faixa (linha do tempo);
12) Visualize como ficaram as legendas no seu vídeo. Salve o seu vídeo. Encerre o processo
de edição.
13) Na sequência, você irá continuar a sua edição de vídeo iniciada anteriormente realizando
o processo de inserir legendas (longas) e salvar vídeo. Agora é sua vez de colocar em prática o
que aprendeu, siga as indicações do quadro abaixo para realizar a atividade.
26
Com o programa do Openshot:
a) Abra o seu arquivo My second vídeo;
b) Insira as seguintes legendas:
The area that is now Aquatic Park of Irati belonged to the Pottery Santa Therezinha.
The law number 834 of December 12, 1988 officiated the place name as "Water Park and
Exposition St. Therezinha.
Observações importantes para o acompanhamento e realização da inserção de legendas:
c) Escolher o local onde geralmente as legendas fiquem visíveis (Sugestão: na parte inferior
centralizada ( Footer 2);
d) Ao invés de clicar no botão aplicar abaixo (como utilizado em título), clicar em usar o
editor avançado (editor do inkscape) um editor avançado de imagens vetoriais – aguarde
alguns instantes);
e) Modificar a fonte para arial (melhor legibilidade), ou outra de sua escolha;
f) Mudar o tamanho da fonte (formato visível durante o vídeo – sugestão de tamanho 70),
clicar novamente onde se deseja inserir mais legendas ;
g) Digitar o conteúdo da legenda (Não ultrapassar o quadro);
h) No menu objeto formatar o preenchimento e contorno;
i) Após verificar se está tudo correto dirigir-se até a opção salvar como, nomear o arquivo
aquaticparkcaption1, escolher exatamente qual pasta irá salvar o arquivo e, por fim salvar
(seu arquivo não estará ainda disponível no openshot, fechar as janelas de legendas
anteriormente abertas);
j) Como você não digitou todo o conteúdo de sua legenda abra o editor de imagens vetoriais
(inskspace) já salvo – aquaticparkcaption1 apague e digite a parte faltante até as bordas do
quadro e salve como aquaticparkcaption2, após salvo, apague o conteúdo e digite o que
estava faltando e salve como aquaticparkcaption3, novamente, apague e digite o que falta, e
assim, sucessivamente até concluir todas as informações. Feche o inkscape;
k) Agora, com o editor do openshot novamente importe todas as legendas e alinhe-as na faixa
1 (linha do tempo 1) ou acrescente mais uma faixa (linha do tempo);
l) Visualize como ficaram as legendas no seu vídeo;
m) Faça anotações que achar importante para lembrar os caminhos percorridos ou sobre
alguma dificuldade.
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Instruções para a práticas de gravação de áudio no programa Audacity e inserção no
editor de vídeo do OpenShot
Esta atividade visa realizar a gravação de áudio para inserir no editor de vídeo
OpenShot. As atividades sugeridas serão instruídas (passo a passo) e acompanhadas. Na
sequência iremos realizar a gravação de áudio e logo após inserir no editor de vídeo. Desta
forma, você deverá realizar os passos a seguir:
Gravar áudio de voz
Acompanhe e realize o processo:
1) Clicar em LE - Menu de Acesso às possibilidades;
2) Posicionar o cursor na opção multimídia;
3) Clicar em editor de áudio audacity;
4) Possuir um microfone conectado a entrada do computador para este fim – Clicar no botão
gravar para realizar a gravação e ler a seguinte frase: Our Lady of Graces’ image, in the city
of Irati, has 22 meters and it is the highest in the world.
5) Para interromper a gravação, basta clicar no botão parar;
6) Ao clicar no botão executar você ouvirá sua gravação (você pode repetir o processo até
considerar que está adequado);
7) Clicar na opção gravar projeto como;
8) Salvar na Pasta PDE2013 com o nome mysoundimage1;
9) No projeto openshot My first video insira seu arquivo de áudio com as legendas
correspondentes;
10) Visualize como ficou seu projeto, após encerre o programa.
11) Na sequência, você irá continuar a sua edição de vídeo iniciada anteriormente realizando
o processo de gravar áudio e inseri-lo no editor de vídeo OpenShot. Agora é sua vez de
colocar em prática o que aprendeu, siga as indicações do quadro abaixo para realizar a
atividade.
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Agora é sua vez, siga prestando sempre atenção aos nomes dos arquivos:
a) Clicar em LE - Menu de Acesso às possibilidades;
b) Posicionar o cursor na opção multimídia;
c) Clicar em editor de áudio audacity;
d) Clicar no botão gravar para realizar a gravação e ler a seguinte frase: The area that is now
Aquatic Park of Irati belonged to the Pottery Santa Therezinha.
e) Para interromper a gravação, basta clicar no botão parar;
f) Clicar no botão executar para ouvir sua gravação;
g) Clicar na opção gravar projeto como;
h) Salvar na Pasta PDE2013 com o nome mysoundaquaticpark2;
i) No projeto do editor de vídeo openshot My second video insira seu arquivo de áudio com as
legendas correspondentes;
j) Visualize como ficou seu projeto. Encerre o editor.
k) Anotações:
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Atividade extraclasse
Estas atividades estão previstas para serem realizadas fora de sala de aula (a distância),
pois há necessidade de estudos e preparação de materiais, levantamentos de dados e
equipamentos, e cada participante tem autonomia no gerenciamento e execução das mesmas.
Procure seguir o planejamento, realizar as atividades, pois o processo de edição de
vídeo é demorado e trabalhoso, porém, fácil e simples. Alguns tópicos importantes:
1) Realizar as pesquisas finais sobre o local de seu documentário;
2) Traçar um roteiro de como o documentário será produzido:
a) Qual a linguagem utilizada;
b) Qual o ponto de vista (enfoque);
c) O horário de filmagem;
d) Efeitos de equipamentos;
e) Falas ou descrições utilizadas;
f) Semiologia a ser utilizada;
3) Iniciar o processo de gravação (usar a Língua Inglesa);
4) Anotações e observações do curso e das filmagens.
30
UNIDADE 3
UNIDADE 3
Descrição dos conteúdos da Unidade 3
Na Unidade 3, serão abordados os assuntos:
- Instruções para a práticas da produção de vídeo no editor de vídeo do OpenShot: 1º
duplicar um arquivo na faixa ( linha do tempo), 2º Aplicar efeitos na faixa ( linha do tempo),
3º Configurar tempo na faixa (na linha do tempo), 4º Transições, Efeitos;
- Como exportar vídeo para finalização e futuro acesso ao vídeo;
Relembrar os diferentes tipos de documentários;
- Atividades complementares fora da sala de aula (planejamento, tarefas, pesquisa,
preparação, gravações);
Texto para reflexão - Imagens e Crenças.
Tempo: 8 horas
31
Instruções para a práticas da produção de vídeo no editor de vídeo do OpenShot
Estas atividades serão realizados nos computadores que utilizam o software do Linux
Educacional 4, no editor de vídeo OpenShot. As atividades sugeridas serão instruídas (passo a
passo) e acompanhadas. Na sequência iremos fazer várias pequenas atividades de como:
duplicar um arquivo na faixa ( linha do tempo); aplicar efeitos na faixa ( linha do tempo);
configurar tempo na faixa (na linha do tempo); transições e efeitos
Acompanhe e realize os seguintes processos:
Duplicar um arquivo na faixa ( linha do tempo)
1) Abra seu projeto já salvo: My first video
2) Clique com o botão direito do mouse sobre a imagem, na linha do tempo, imagesaint1;
3) Clique na opção duplicar (realizar os ajustes se necessário);
Aplicar efeitos na faixa ( linha do tempo)
4) Clique com o botão direito do mouse sobre a imagem que você duplicou: imagesaint1;
5) Vá até a opção desvanecimento;
6) Escolha o efeito “aparecer e desaparecer gradualmente”;
Configurar tempo na faixa (na linha do tempo)
Refere-se ao tempo (configuração de quanto tempo você deseja que o arquivo apareça no
vídeo).
7) Clique com o botão direito do mouse sobre a imagem (imagesaint1);
8) Clique em propriedades;
9) Clique na aba comprimento;
10 Na opção fora o tempo padrão de uma imagem já vem configurado com 7 segundos,
clique sobre o número, delete-o, insira o tempo de 10 segundos;
11) Clique no botão aplicar.
Transições
12) Clique na aba transições;
13) Aplique a transição “fractal 3” sobre a duplicação do arquivo imagesaint1;
32
14) Duplique o arquivo de imagem imagesaint2 (clicando com o botão direito do mouse) e
aplique a transição “relógio no sentido horário”;
15) Visualize o seu vídeo ajustando os arquivos e as transições
Efeitos
16) Clique na aba efeitos;
17) Aplique o efeito “sépia” o sobre a imagem imagesaint2 ( é importante prestar atenção
onde foram aplicados os efeitos, pois eles não ficam visíveis na faixa (linha do tempo);
18) Visualize como será o efeito em seu arquivo fazendo ajustes caso necessário.
19) Salve e encerre o seu projeto.
20) Na sequência, você irá continuar a sua edição de vídeo iniciada anteriormente realizando
os processos de duplicar um arquivo na faixa ( linha do tempo); aplicar efeitos na faixa ( linha
do tempo); configurar tempo na faixa (na linha do tempo); transições e efeitos. Agora é sua
vez de colocar em prática o que aprendeu, siga as indicações do quadro abaixo para realizar a
atividade.
33
Realize os seguintes processos:
Duplicar um arquivo na faixa ( linha do tempo)
a) Abra seu projeto já salvo: My second video
b) Clique com o botão direito do mouse sobre a imagem: imagepar1;
c) Clique na opção duplicar;
Aplicar efeitos na faixa ( linha do tempo)
d) Clique com o botão direito do mouse sobre a imagem: imagepark1;
e) Vá até a opção desvanecimento;
f) Escolha o efeito “aparecer e desaparecer gradualmente”;
Configurar tempo na faixa (na linha do tempo)
g) Clique com o botão direito do mouse sobre a imagem: imagepark1;
h) Clique em propriedades;
i) Clique na aba comprimento;
j) Na opção fora o tempo padrão de uma imagem já vem configurado com 7 segundos, clique
sobre o número, delete-o, insira o tempo de 15 segundos;
k) Clique no botão aplicar.
Transições
l) Clique na aba transições;
m) Aplique a transição de sua escolha sobre a duplicação do arquivo imagepark1;
n) Duplique o arquivo de imagem imagepark2 (clicando com o botão direito do mouse) e
aplique a transição de sua escolha;
o) Visualize o seu vídeo ajustando os arquivos e as transições
Efeitos
p) Clique na aba efeitos;
q) Aplique o efeito de sua escolha o sobre a imagem imagepark2;
r) Visualize como será o efeito em seu arquivo fazendo ajustes caso necessário.
s) Salve e encerre seu editor de vídeo.
34
Finalizar edição de Vídeo
Na sequência as atividades sugeridas serão instruídas (passo-a-passo) e acompanhadas.
Agora, além de salvar o seu projeto você vai aprender a exportá-lo para possibilitar usar em
outros ambientes.
Exportar vídeo
Acompanhe e realize os seguintes processos (a exportação é aconselhável após o término
absoluto de sua edição de vídeo
1) Abra seu arquivo My first video
2) Visualize e ajuste, caso necessário, o seu vídeo;
3) Clique na aba arquivo;
4) Clique na opção exportar vídeo;
5) Dê um nome para o seu arquivo de vídeo;
6) Escolha a sua pasta para exportar o vídeo;
7) Na opção perfil, escolher todos os formatos (oferece maior compatibilidade com outro
editores e reprodutores de vídeo);
8) Na opção destino escolher MPEG (mpeg 2);
9) Na opção perfil do vídeo escolha a opção DV NTSC;
10) Na opção qualidade opte pela qualidade – Alta;
11) Clique em exportar vídeo;
12) Aguardar a barra de tempo completar 100%;
13) Confirme em ok;
14) Assista ao seu vídeo.
15) Na sequência, você irá continuar a sua edição de vídeo iniciada anteriormente realizando
os processos de exportar vídeo, muito importante para futuros acessos. Agora é sua vez de
colocar em prática o que aprendeu, siga as indicações do quadro abaixo para realizar a
atividade.
35
Exporte o vídeo:
a) Abra seu arquivo My second video;
b) Visualize e ajuste, caso necessário, o seu vídeo;
c) Clique na aba arquivo;
d) Clique na opção exportar vídeo;
e) Dê um nome para o seu arquivo de vídeo;
f) Escolha a sua pasta para exportar o vídeo;
g) Na opção perfil, escolher todos os formatos (oferece maior compatibilidade com outros
editores e reprodutores de vídeo);
h) Na opção destino escolher MPEG (mpeg 2);
i) Na opção perfil do vídeo escolha a opção DV NTSC;
j) Na opção qualidade opte pela qualidade – Alta;
k) Clique em exportar vídeo;
l) Aguardar a barra de tempo completar 100%;
m) Confirme em ok;
n) Assista ao seu vídeo.
o) Anotações:
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36
Para recordar sobre os diferentes tipos de documentários
O processo de criação dos documentários quanto as diferentes produções definidas no
livro, A representação da realidade, de Bill Nichols, resultou na tentativa para agrupar as
“narrativas do Real”. Cada equipe, cada pessoa, possui uma diferente visão sobre a
abordagem do seu documentário. Vamos refletir um pouco de quais as perspectivas podem
influenciar neste enfoque e no trabalho da equipe:
Relembrando os diferentes tipos de documentários, numere as definições aos referidos
documentários:
( 1 ) Documentário participativo
( 2 ) Documentário expositivo
( 3 ) Documentário de observação
( 4 ) Documentário performático
( 5 ) Documentário reflexivo
( ) Há uma preocupação em apenas mostrar as imagens, muitas vezes, sem narrativas ou
legendas.
( ) Apresenta subjetividade na argumentação lógica e linear
( ) Geralmente ocorre um jogo em que a pessoa que filma divide as responsabilidades com
os atores sociais e os espectadores
( ) Fazem uso da retórica e da argumentação, comprovando com as cenas filmadas.
( ) Os atores sociais são afetados por quem realiza o documentário deixando transparecer
seu ponto de vista.
37
Documentários X Realidade
A leitura do texto, a seguir, permite uma reflexão não apenas para a produção do
documentário, mas também acerca dos fatos e acontecimentos de nossa vida. Bill Nichols
definiu sinteticamente os documentários como uma representação das “narrativas do Real”
(apud MOLFETTA, 2008, p.19), e assim pensam grande parte das pessoas que assistem a um
documentário.
Na educação, principalmente no que se refere a docência, há uma reprodução da realidade
sem questionamentos, neste sentido, o que se pretende aqui é “desconstruir” as ideologias e
crenças contidas em nossa sociedade, pois de acordo com a indagação de Ralph Tayler é
preciso refletir: “As escolas deveriam desenvolver jovens para adaptarem-se à sociedade
atual assim como está, ou a escola tem uma missão revolucionária de desenvolver jovens que
procurarão aperfeiçoar esta sociedade? ” (apud Giroux, 1997, p.61).
38
Texto para reflexão - Imagens e Crenças
Consuelo Lins e Cláudia Mesquita, em seu livro, Filmar o real, editado em 2011, citam
quatro filmes que fazem refletir sobre a produção de documentários no Brasil, são eles: Juízo
(2007) de Maria Augusta Ramos, Serras da Desordem (2006), de Andrea Tonacci, Santiago –
Uma reflexão sobre o material Bruto (2007), de João Salles, e Jogo de cena (2007), de
Eduardo Coutinho.
Os temas e as formas atendem as particularidades de cada filme citado, porém
dissolvem distinções tradicionais entre a ficção e o documentário, possibilitando maior
criatividade e problematizando uma questão pouco abordada na criação audiovisual
contemporânea que é a crença do espectador diante das imagens do mundo.
Estes filmes possuem um fato praticamente inédito na produção atual brasileira, pois,
são capazes de perturbar a crença do espectador naquilo à que ele está assistindo, suscitando
dúvidas a respeito da imagem documental e que esta percepção não enfoca uma compreensão
intelectual, mas sim, sensível.
O jogo dos diretores com novas imagens audiovisuais obrigam o telespectador a
renunciar o desejo do controle do real e a deparar-se com a fronteira entre o mundo e a
inexistência de uma cena, e, mesmo assim, há um envolvimento com o que é visto.
Com um questionamento realizado por Lins e Mesquita (2011), fica uma reflexão:
“Acreditar, não acreditar, não acreditar mais, acreditar apesar de tudo: essas são questões que
agitam o cinema desde o início (p.81).
Informações retiradas do texto: Filmar o real: sobre o documentário brasileiro
contemporâneo. Consuelo Lins e Cláudia Mesquita (2011).
39
Atividades extraclasse
Estas atividades estão previstas para serem realizadas fora de sala de aula (a distância),
pois há necessidade de estudos e preparação de materiais, levantamentos de dados e
equipamentos, e cada participante tem autonomia no gerenciamento e execução das mesmas.
Procure seguir o planejamento, realizar as atividades, pois o processo de edição de vídeo é
demorado e trabalhoso, porém, fácil e simples. Alguns tópicos importantes:
1) Assista a trechos do documentário, Paulo Freire Contemporâneo, faça anotações e
classifique-o de acordo com as características do gênero textual apontadas por Bill Nichols.
Disponível:
http://tvescola.mec.gov.br/index.php?option=com_zoo&view=item&item_id=3855
Nome do documentário:
......................................................................................................................................................
Tipo de documentário:
.......................................................................................................................................................
Justificativa:
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......................................................................................................................................................
2) Assista a um documentário na internet e classifique-o como no exercício anterior:
Nome do documentário:
......................................................................................................................................................
Tipo de documentário:
.......................................................................................................................................................
Justificativa:
......................................................................................................................................................
......................................................................................................................................................
......................................................................................................................................................
3) Realizar trabalhos de filmagens, organizações, pontos de vista, utilização da Língua
inglesa. Obrigatório para a próxima aula
......................................................................................................................................................
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UNIDADE 4
UNIDADE 4
Descrição dos conteúdos da Unidade 4
Nesta unidade os objetivos são voltados para as conclusões das filmagens e a finalização da
edição de vídeo.
Na Unidade 4, serão trabalhados:
- Trabalho em equipe, com a organização para a edição de seus vídeos, exclusivamente no
laboratório da escola com o sistema operacional do Linux;
- Apresentações das equipes e relatos sobre o percurso do curso.
Tempo: 8 horas
41
Atividade de produção final
Os grupos, de posse de todos os materiais de pesquisa, devem organizar-se para a edição
de seus vídeos, exclusivamente no laboratório da escola com o sistema operacional do Linux
Educacional utilizando o software de edição de vídeo OpenShot, pois o intuito do projeto não
é tornar-se um profissional na edição de vídeo, mas sim aprender sobre o gênero, sobre o
software, sobre a língua inglesa tendo em vista a formação do professor como intelectual
crítico, defendida por Giroux.
Os arquivos não devem estar nas máquinas fotográficas, ou telefones celulares, chips,
mp3, ou outros meios que não sejam aqueles que permitem melhor compatibilidade com o
sistema operacional, ou seja, devem estar em CDS, ou pendrive.
A escolha do tipo de documentário, o enfoque e o ponto de vista da produção dependerá
da criatividade e campo de visão de cada dupla. Não esquecer que os documentos, fotos,
áudio ou filmes, devem ser de produções próprias, evitando o plágio.
O responsável pelo projeto estará disponível para as dúvidas que porventura ocorrerem,
lembrando que ao realizar a produção de vídeos devem-se ser respeitados os limites
tecnológicos que cada ferramenta possui e apenas utilizar os equipamentos disponíveis no
laboratório de informática.
A construção colaborativa e a participação de todos os envolvidos no processo são de
extrema importância, pois somente com atitudes reflexivas e em conjunto, conseguiremos
avançar significativamente em nossas atividades profissionais.
42
Apresentação dos trabalhos ( 4 horas)
A previsão para o encerramento do curso é de que os grupos façam apresentações aos
demais, relatem sobre o percurso desde o início do curso, destaquem dificuldades encontradas
e explanem sobre suas formas de pensar.
O grupo, enquanto exibe o vídeo, poderá fazer pausas para explicações, realizar leituras,
interações, constatações, enfim trocar experiências com os demais grupos.
É importante que os grupos avaliam quanto a experiência, bem como, a participação e a
utilidade prática que terá no trabalho futuro em sala de aula.
43
Referências Bibliográficas
BAKHTIN, Mikhail. Questões de Literatura e Estética: A teoria do Romance. Tradução:
Aurora Fornoni Bernardini, José Pereira Júnior. 2ª Edição. São Paulo: Hucitec, 1988.,
BAKHTIN, Mikhail. Estética da criação verbal. Tradução feita a partir do francês por Maria
Emsantina Galvão G. Pereira. 2ª ed. São Paulo Martins Fontes, 1997.
BAKHTIN, Mikhail. Estética da criação verbal. Tradução: Paulo Bezerra; prefácio a edição
francesa Tzvetan Todorov. 4ª Edição. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
BENTES, Ivana. BRASIL. Debate: Cinema documentário e educação. In: Salto para o
futuro. Ano XVIII boletim 11 - Junho de 2008, Secretaria de Educação a Distância, Mec,
2008
Disponível em: http://www.tvbrasil.org.br/fotos/salto/series/164457Cinema.pdf
Acesso: 10 de agosto de 2013.
BOHN, Hilário I. Maneiras inovadoras de ensinar e aprender. A necessidade de
dês(re)construção de conceitos in: O professor de Línguas Estrangeiras: Construindo a
profissão. Pelotas / RS: EDUCAT, 2006.
BOHN, Hilário I. O método soberano para o ensino e aprendizagem de língua inglesa. In:
Ensino e Aprendizagem de Língua Inglesa: conversa com especialistas. São Paulo; Parábola,
2009
BRASIL. Orientações Curriculares para o Ensino Médio. Linguagens, códigos e suas
tecnologias. Secretaria de Educação Básica. Vol.1. Brasília : Ministério da Educação,
Secretaria de Educação Básica, 2006.
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