Post on 31-Aug-2020
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1 Organograma Oficial – G.R.E.S.V. Gaviões Imperiais
ORGANOGRAMA OFICIAL
CARNAVAL VIRTUAL 2019
Liga Independente das Escolas de Samba Virtuais - LIESV
Presidente: Ewerton Fintelman
Vice Presidente Administrativo: Murilo Sousa
Vice Presidente Artístico: João Salles
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G.R.E.S.V. Gaviões
Imperiais
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PRESIDENTE
Leonardo Moreira
“A Epopeia da aridez”
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CARNAVALESCOS
Lucas Siqueira e Leonardo Moreira
Tema-Enredo (Título do enredo e subtítulos se houverem)*
A epopeia da aridez
Carnavalescos*
Lucas Siqueira e Leonardo Moreira
Autor(es) do Enredo*
Leonardo Moreira e Flávio Magalhães
Elaborador(es) do Roteiro do Desfile*
Leonardo Moreira
Outras Informações Julgadas Necessárias (fontes de consulta, livros etc)*
História baseada em “O Quinze” de Rachel de Queiroz.
FICHA TÉCNICA
Enredo
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SINOPSE DO ENREDO
A EPOPEIA DA ARIDEZ SINOPSE DE ENREDO
No solo pouco profundo do sertão, a vida torna-se rasa. No cenário pedregoso, água é fruto raro,
valioso. Em meio às plantas que armazenam o pouco refresco que cai dos céus, Chico Bento e Cordulina
tentam manter irrigada a esperança de futuro para seus três filhos nos espinhos do sertão. Entre rios que
correm tímidos bailando entre as pedras, é a luta pela sobrevivência que dita o ritmo da existência. É
preciso evocar aos Santos piedade e acreditar nas bênçãos que fecharão as chagas.
Impiedosa! Cerra o flúmen que restava em seu tímido filete. Definha o gado, moribundo, sob o que
sobra do juazeiro que resiste em mais um lote do chão rachado de Quixadá. Dos céus, nenhum sinal de
clemência. Mas é preciso força, e fé, para chegar do lado de lá, além dos monólitos que preenchem a
paisagem e separam o sofrimento do sertão da esperança dos jardins da capital. Sonhos tecidos por tapetes
verdes e pontos coloridas, onde nada falta e tudo lhe é suficiente.
Chico, tu que és Bento, tire a poeira dos olhos secos que tanto te maltrata e siga
com os segredos da escuridão com Cordulina e sua linhagem. O chão parecerá
sem fim e o horizonte se prolongará ainda mais a cada passo, mas ajuntem os
trapos, velhos, e partam com fé em busca de refresco.
O sol desce no horizonte. É hora de partir!
Cavalos pedreses agora são apenas cor da noite. Lamparinas viram grão de areia na vastidão do
horizonte e pela estrada, carcaças e dor. Dor que saciará a fome e será seu acalanto.
A escuridão será implacável e toda precaução ainda não será suficiente. Na
tortuosidade do caminho de terra, os galhos retorcidos da caatinga alertam
sobre os perigos: transpor os paredões de pedra, defender-se de animais
peçonhentos e, mais que isso, lidar com a fome. Sob a luz da lua, nada é o que
parece. Nesta viagem, dividas o pouco que tem e comas tu a carcaça antes que
a terra o faça. Tire do gotejo do jamacaru o que te brindará os lábios. Como
num tropeço, Chico, perderás seu primeiro braço: o ronco do estômago ecoará
pela caatinga e a dor cegará os olhos de um dos teus.
A cada açude seco, uma reza, e a cada reza, a renovação da fé. De súplica em súplica, a condução
ao encontro da esperança.
E quando a noite parecer não ter mais fim e os ricos te recusarem migalhas,
encontrarás no monte a força para fechar as chagas dessa guerra que parece
perdida. Ao avistares o moinho, a revoada de guacamaios guiará ao meu
encontro. Eu, São Francisco das Chagas, com uma das mãos os abençoo e com
a outra te indico a direção: “siga em frente até encontrar o campo”.
A viagem perdura e quando o dia começa a dar sinais, brilha o descampado de beleza, harmonia e
sossego. Oásis do sertão! Embrenham-se nos ramos e desfrutam da maciez das pétalas coloridas do
santuário. É tempo de descanso! Recolhem as cabeças e vêem, no vai-e-vem dos retirantes, a serenidade dos
que encontraram a graça. Ali, brota do chão o alimento farto que satisfaz e não mata. Jorra das flores a seiva
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que sacia a sede e não há disputa. Brilham os olhos de quem havia perdido as esperanças pois, enfim, é
tempo de degustar as delícias do sertão e da terra que não queria ser deixada para trás. Um campo repleto de
amor!
Neste grande quintal florido, de onde cada um tira seu sustento, sobra compaixão enquanto a
colheita é preparada para ser repartida. Todos plantam, todos colhem. Todos vivem! A água não jorra ao
leo, mas há o líquido para todos. Importante para não ser desperdiçado. Ali, realizados, Bento e Cordulina
veem mais um dos seus partir. Com o básico para uma vida digna garantido, aqueles que deslumbram uma
vida diferente pela frente saem em paz em busca de seus sonhos mais amplos. Resta apenas o caçula e, por
ele, a luta.
Ali, em meio à ordem e à paz, tudo seria perfeito se não fosse a saudade do sertão. Aperta o peito.
Dói! Plantar e colher. Dar de comer aos animais. Servir o que saiu de suas mãos e alimentar o teu abrigo.
Só resta rezar. Com a barriga satisfeita, no tempo pediam que a benção caísse para remir o povo sem
identidade. Esperar com fé que São Francisco lave as chagas deixadas pelo destino. E ele não falha! O ciclo
vai recomeçar e está na hora de voltar para casa...
FIM
Texto e Pesquisa: Flávio Magalhães
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Autoria do Samba-Enredo*
Leandro Thomaz
Letra do Samba-Enredo (repetições devem ser destacadas e em negrito)*
Vê meus olhos secos de poeira Procurando lágrimas no meu sertão Esperança é minha companheira QUERO SER UM GRÃO DE AREIA PRA GANHAR A IMENSIDÃO Perguntei ao horizonte Onde moram os segredos Êta terra tão distante Na escuridão, o medo A noite trás suas tintas Manchadas de dor A vista cega de fome Não enxerga a sua cor NÃO, EU SEI QUE A GUERRA NÃO ESTÁ PERDIDA FIZ DA FÉ A CURA DAS FERIDAS QUE MARCARAM ESSE CHÃO PRA ENCONTRAR A DIREÇÃO Doce cabocla Usando coroa de flores E pássaros compositores Cantando um novo amanhã O campo veste o manto colorido Que outrora foi tecido Com as linhas do amor Mas saudade é assim Amargo que não tem fim Quando recomeça a peleja A lua chega, é hora de voltar JUAZEIRO, MINHA SORTE, PEÇO AO PAI PRA ABENÇOAR GAVIÃO É BICHO FORTE NÃO ARREDA PRA LUTAR JUAZEIRO, MINHA SORTE O SEU FILHO VOLTOU A EPOPEIA COMEÇOU
Defesa do Samba (se a escola julgar necessário)
FICHA TÉCNICA
Samba Enredo
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ROTEIRO DO DESFILE
Número de elementos de desfile (Número de alas; de carros alegóricos; de tripés e quadripés, incluindo os utilizados pela comissão de frente, se houver; de casais de mestre-sala e porta-bandeira; de destaques de chão e afins, se houver)*
Alas – 15
Alegorias – 03
Tripés e/ou Quadripés – 01
Mestre Sala e Porta Bandeira – 01
Guardiões de Casal de MS & PB – 00
Destaques de Chão – 00
Organização dos elementos de desfile (a setorização é obrigatória; alas obrigatórias devem ser devidamente discriminadas)*
SETOR 1 - “Meus olhos cheios de poeiras” CDF + Tripé – “Água, fruto raro e valioso” 1º Casal – “Chico Bento e Cordulina” Ala 1 – “Espinhos do Sertão” Abre-Alas – “Chão Rachado” Ala 2 – “O flúmen cerrado” Ala 3 – “Definha o gado” Ala 4 – “A vista cega de fome” Ala 5 – “Dos céus nenhum sinal de clemência” SETOR 2 – “Horizonte, onde moram os segredos?” Ala 6 – “Fé cura das feridas” Ala 7 – “Fé em um novo amanhã” Carro 2 – “Fé pra encontrar a direção” Ala 8 – “Esperança é a companheira” Ala 9 – “Na escuridão, o medo” Ala 10 – “Êta terra tão distante” SETOR 3 – “A Epopeia no Sertão” Ala 11 – Baianas – “O descampado de beleza” Ala 12 - “Água que não jorra, mas de sede não morrerás!” Ala 13 – Bateria – “As delícias do Sertão” Ala 14 – Passistas – “O campo repleto de amor” Carro 3 + Velha Guarda – “Oásis no Sertão” Ala 15 – “Saudade dói, é hora de voltar”
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Criador(es) dos Desenhos*
Nome(s) do(s) artista(s)*: Lucas Siqueira e Leonardo Moreira Nome do Elemento O que representa
Comissão de Frente + Tripé – “Água,
fruto raro e valioso”
A Comissão de Frente representa o quão
importante é água para todos nós, e quão mais
importante, raro e valioso é no Nordeste do Brasil.
Foi o fruto valioso que faltou em 1915 quando
nordeste atravessou uma das maiores secas da
história do nordeste. Água pra matar a sede, água
para regar as plantas, água para sustentar os gados
e principalmente para manter a vida.
1º Casal de MS e PB – “Chico Bento e
Cordulina”
O primeiro e único casal de MS e PB, representa os
personagens principais da história descrita por
Rachel de Queiroz no livre “O Quinze” onde conta
a história (que foi baseado em fatos reais) da difícil
trajetória de Chico Bento e Cordulina em 1915 em
uma das maiores secas da história do nordeste. E
qual os dois saíram pelo nordeste em busca de dias
melhores.
Ala 1 – “Espinhos do Sertão” Ala que representa os espinhos do sertão. A planta
cujo nome é cacto, são plantas pouco usuais,
adaptadas a ambientes extremamente quentes ou
áridos, apresentando ampla variação anatômica e
capacidade fisiológica de conservar água.
Abre-Alas – “Chão Rachado” O carro Abre-Alas é a representatividade da aridez
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Elementos do Desfile
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do sertão. Aridez essa que faz com que o gado não
aguente tamanho é o chão rachado devido a
incessante aridez do nordeste.
Ala 2 – “O flúmen cerrado” A ala é a representatividade da seca ao chegar nos
rios e tornando a água algo raro até mesmo onde
deveria ter.
Ala 3 – “Definha o gado” A ala 3 represente o que a seca acaba fazendo
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também com o gado. Além das plantas, dos rios , a
seca também assola aos gados. Gados esses que
são um dos sustentos de muitos nordestinos.
Ala 4 – “A vista cega de fome” Ala que representa a fome no sertão. Além da seca,
a fome é mais uma das adversidades que Chico
Bento e Cordulina (assim como todo nordestino da
época), teve que enfrentar.
Ala 5 – “Dos céus nenhum sinal de
clemência”
A ala representa a clemência de todo nordestino
para que a chuva venha para amenizar tamanhos
prejuízos e dificuldades.
Ala 6 – “Fé cura das feridas” A ala 5 representa a fé que preciso foi para tentar
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curar as feridas em meio as dificuldades. Somente
a partir da fé Chico Bento e Cordulina viam a
solução para as feridas deixadas pela seca.
Ala 7 – “Fé em um novo amanhã” Se a fé move montanhas, por que não proporcionar
um novo amanhã em meio as dificuldades? E
assim era o propósito de Chico Bento e Cordulina
para que um novo dia pudesse chegar. Fé essa em
um novo amanhã representada na Ala 7.
Carro 2 – “Fé pra encontrar a direção” O carro 2, trás a representatividade que a fé teve
também para que Chico Bento e Cordolina
pudessem encontrar a direção para alcançar um
local bom para se viver.
Ala 8 – “Esperança é a companheira” A ala 8 representa a esperança que Chico Bento e
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Cordulina nunca deixaram de ter para que o quanto
antes pudessem encontrar dias melhores.
Ala 9 – “Na escuridão, o medo” A ala 9, representa o medo que a escuridão da noite
acaba trazendo ao meio ao trajeto. Chico Bento,
Cordulina e todos os seus filhos buscam mesmo
diante da escuridão sombria dias melhores.
Ala 10 – “Êta terra tão distante” A ala 10 representa o quão distante se tornou ir em
busca de dias melhores. Não foi fácil achar o
Oásis, e cada segundo parecia ainda mais distante.
Ala 11 – Baianas – “O descampado de
beleza”
A ala 11 (Baianas), representa o descampado que
Chico Bento, Cordulina e seus filhos encontraram
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após muito lutarem em busca de dias melhores,
enfim encontram o descampado com muita beleza,
flores, plantas... Um local maravilhoso para enfim
aproveitarem dias melhores.
Ala 12 - “Água que não jorra, mas de sede
não morrerás!”
A ala 12 representa a água encontrada no paraíso
ao qual estavam a se deparar. Não era água que
jorrava e abundante, mas o suficiente para que não
morressem de sede.
Ala 13 – Bateria – “As delícias do Sertão” A bateria, vem trazendo as deliciosas frutas
encontradas no em meio a tanta beleza. Frutas
essas que eram tão “raras” quanto a água que
teimava em não chegar no sertão. É hora que
desfrutar do melhor dessa terra!
Ala 14 – Passistas – “O campo repleto de
amor”
A ala das passistas vem trazendo o amor que se
fazia repleto em meio a beleza encontrada. Tudo se
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tornou ainda mais belo com o amor e a alegria
transparecido por Chico Bento e Cordulina, além
de seus filhos felizes correndo em meio ao
descampado.
Carro 3 + Velha Guarda – “Oásis no Sertão” O carro 3 trás a “perfeição”, trás o verdadeiro oásis
em meio a aridez. Pássaros, gados, animais
pairando em meio a tanta beleza. E para embelezar
ainda mais esse oásis, vem a velha guarda da
Gaviões Imperiais, os representantes do oásis.
Ala 15 – “Saudade dói, é hora de voltar” A ala 15, representa a volta pra luta, a volta para a
realidade, a volta para casa mas tendo a certeza de
que os dias melhores estarão por vir em breve para
que todos possam desfrutar do melhor dessa terra!
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Nome Completo da Escola*
G.R.E.S.V. Gaviões Imperiais Presidente Administrativo da Escola (Apenas na forma que usa no Carnaval Virtual)*
Leonardo Moreira Carnavalesco(a)/Comissão Carnavalesca da Escola (Apenas na forma que usa no Carnaval Virtual)*
Lucas Siqueira e Leonardo Moreira Intérprete(s) da Escola (Apenas na forma que usa no Carnaval Virtual)*
Leandro Thomaz Demais Membros Internos da Escola (Apenas na forma que usa no Carnaval Virtual e respectivo cargo na escola, se houver)*
Vice-presidente: Matheus Araujo Autores do Samba-Enredo da Escola*
Leandro Thomaz Data de Fundação da Escola*
25/10/2006 Cores da Escola*
Vermelho, Branco e Dourado Símbolo da Escola*
Gavião Texto de Apresentação da Escola (máximo de 05 linhas)*
A G.R.E.S.V. Gaviões Imperiais foi fundada em 25/10/2006 pelo presidente Leonardo Moreira e o até então vice-presidente na época Fabrício Souza. O intuito da agremiação seria apenas participar da brincadeira, porém a brincadeira passou a ser tornar séria quando em seu primeiro ano a agremiação se tornou vice-campeã do Grupo de Avaliação (CAESV). Logo contou com diversos nomes renomados do carnaval virtual e foi a cada ano se tornando uma agremiação querida por muitos amantes do carnaval virtual. Hoje a agremiação é uma das mais antigas do Carnaval Virtual da LIESV e conta com a experiencia que ganhou com o passar do tempo para ir em busca de novos vôos e títulos.
“A epopeia da Aridez”
Leonardo Moreira e Flavio Magalhães
*Tudo que estiver em asterisco É OBRIGATÓRIO. Seu não preenchimento
acarretará na perda de 0,1 pontos de acordo com o Regulamento Oficial LIESV
2019.
Título do Enredo*
Autor do Enredo*
Breve Resumo do Enredo (máximo de 10 linhas)*
FICHA TÉCNICA
Resumo da Escola