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ORGANIZAÇÃO ESPACIAL DE NOVOS PROJETOS DE
HABITAÇÃO COLETIVA
Milena Kanashiro (1); Sidnei J. Guadanhim (2); Andressa Demori Garcia (3)
(1) Universidade Estadual de Londrina, Mestrado em Metodologia de Projeto, e-mail: milena@uel.br; (2) Universidade Estadual de Londrina, Mestrado em Metodologia de Projeto, e-mail: sjg@uel.br; (3) Universidade Estadual de Londrina, Bolsista de IC/UEL, e-mail: dregd@hotmail.com
RESUMO Observa-se o aumento da produção da habitação coletiva no Brasil, principalmente nos últimos anos, incrementada por vários fatores. Nascimento e Tostes (2011) enfocam que esse processo tem apresentado a reprodução de uma abordagem generalizante típica dos padrões modernistas. Este artigo tem como objetivo principal a análise de 21 (vinte e um) projetos de habitação coletiva. No recorte temporal, fez-se a seleção de projetos de 1990-2010 construídos e disseminados em pelo menos, uma revista internacional e uma publicação recente sobre a mesma temática, considerados assim como projetos paradigmáticos. Em relação ao recorte analítico, realiza-se a análise tipológica de padrões de organização de habitação coletiva, a discussão do contexto urbano e a inserção de uso misto. A pesquisa demonstra que na maioria das habitações coletivas existe a predominância da forma linear enquanto organização espacial. Por meio da análise comparativa de projetos considerados modelos recentes tem-se como objetivo principal contribuir para a discussão qualitativa de novos arranjos tipológicos, a partir da definição de possibilidades de diretrizes projetuais para reavaliação dos empreendimentos produzidos no Brasil. Palavra-chave: habitação coletiva, padrões de organização espacial, qualidades espaciais.
ABSTRACT In the last years, due to various factors, the increase of collective housing production has been observed. In their research, Nascimento and Tostes (2011), focus on the reproduction of a generalized concept of the modernist patterns. The main objective of this paper is the analysis of 21 (twenty one) projects of collective housing. In the timeline approach, projects developed between 1990 and 2010 were selected – the ones built and published in at least one international periodical and in a recent publication about the same theme, thus considered as paradigmatic. The projects were analyzed considering the patterns of spatial organization, the urban context and the insertion of mixed use. The study verified that most of the collective housing presented the linear organization. Through the comparative analysis of paradigmatic projects, it is possible to contribute to a qualitative discussion of new typological arrangements, emerging from definitions of design guidelines, in order to re-evaluate the Brazilian undertakings. Key-words: collective housing, patterns of spatial organization, spatial qualities.
1. INTRODUÇÃO
Observa-se o aumento da produção da habitação coletiva no Brasil,
principalmente nos últimos anos, incrementada por vários fatores apontados
pelo estudo do Dieese (2011) como o aumento do crédito, a queda da taxa de
juros e o aumento de programas de financiamento habitacional.
Nascimento e Tostes (2011) enfocam que esse processo de crescimento da
produção da habitação tem apresentado a reprodução de uma abordagem
generalizante típica dos padrões modernistas. As autoras referem-se tanto à
repetição de unidades-tipo e andares-tipo como à falta de entendimento do
espaço público como acolhedor da diversidade social. Embora as autoras
abordem o PMCMV – Programa Minha Casa Minha Vida, tal reprodução
construtiva é observável em vários outros novos empreendimentos.
Por outro lado, são vários os exemplos de projetos de habitação coletiva na
Europa, que de acordo com French (2009) tem levado os arquitetos a
experimentarem novas formas urbanas e reinterpretação de tipologias
tradicionais e modernistas, com resultados positivos em relação às questões
arquitetônicas e urbanísticas.
Este artigo tem como objetivo principal a análise de 21 (vinte e um) projetos de
habitação coletiva (Figura 01). No recorte temporal, fez-se a seleção de
projetos de 1990-2010 construídos e disseminados em pelo menos, uma
revista internacional e uma publicação recente sobre a mesma temática,
considerados assim como projetos paradigmáticos. As revistas selecionadas
foram A+U e Domus, ambas citadas por Nesbitt (2006) entre aquelas que
frequentemente assumiram uma postura crítica desvinculadas às organizações
de classe. Reforça ainda que a Domus iniciou sua publicação em 1928 e ainda
está em circulação, e a A+U tem publicado trabalhos seminais tornando
projetos e textos acessíveis ao ocidente além de ter um grupo de conselheiros
editoriais internacionais que estabelecem as diretrizes editoriais.
Figura 01 – Projetos de Habitação Coletiva
Embora pesquisas como o de Golland e Blake (2004) afirmam a fragilidade da
análise sobre habitações em diferentes países, os mesmo autores citam dois
estudos realizados que apontam questões pertinentes: o primeiro de Oxley
(1999) que demonstra que pesquisas comparativas sobre a produção da
habitação pode ser um caminho para estender a base de conhecimento sobre
a temática ou mesmo de ideias de novas políticas; o segundo de Needam
(1999), em que adiciona entre as várias questões importantes sobre os estudos
“cross-national,” que estes esboçam conclusões para estudos sobre a mesma
prática em diferentes países.
Em relação ao recorte analítico, este trabalho realiza a análise tipológica de
padrões de organização de habitação coletiva, a discussão do contexto urbano
e a inserção de uso misto. Por meio da análise comparativa de projetos
considerados modelos recentes tem-se como objetivo principal contribuir para a
discussão qualitativa de novos arranjos, a partir da análise e definição
tipológica com possibilidades de diretrizes projetuais. Esta pesquisa poderá
subsidiar uma discussão de novos padrões de projetos de habitação coletiva
diferentes daqueles que tem sido construídos nas nossas cidades brasileiras.
2. TIPOLOGIAS DE NOVAS HABITAÇÕES COLETIVAS
Segundo Argan (1963), a criação de um tipo depende da existência de uma
série de construções que tenham entre si uma evidente analogia formal e
funcional. Acrescenta ainda que, no processo de comparação e justaposição
de formas individuais para determinar o tipo, são eliminadas características
particulares, permanecendo apenas aquelas que são comuns a todas as
unidades da série. Portanto, o tipo se constitui pela redução de um complexo
de variantes formais à forma básica comum.
Especificamente sobre tipologias de habitação coletiva, French (2009) no seu
livro “Os Mais Importantes Conjuntos Habitacionais do Século XX” refere-se a
três estudos paradigmáticos: Modern houses prototype de Sherwood -1978, de
Floor Plan Manual de Scheneider -1994 e de Modern Flats de York e Gibberd,
publicado em 1937 e a atualizado em 1958. O primeiro divide em duas
tipologias básicas - de unidade e de edificação, utilizando o parâmetro de
densidade para a análise. O segundo, similarmente define habitações de
pavimentos múltiplos e de baixo gabarito. E o último, agrupa seus exemplos
por país. Essas referências não têm como objetivo uma análise crítica ou
histórica e fazem um compendio dos projetos de habitação considerados
significativos nos seus respectivos recortes.
Clarke e Pause (1996) definem uma análise tipológica a partir das ideias
geradoras de tipos geométricos e de modelos de configuração analisando
obras de diversos arquitetos. De forma similar, Ching (1998) especifica a partir
dos elementos primários, da forma, da forma no espaço e da organização
destes como elementos compositivos e de definição de espaços. Nesta última
categoria o autor apresenta “as maneiras básicas pelas quais os espaços de
um edifício podem ser relacionados uns aos outros e organizados em padrões
coerentes de forma e espaço” (CHING, 1998 p. 178).
Esta análise comparativa das habitações coletivas utiliza como referência
analítica as 3 (três) organizações espaciais definidas por Ching (1999): a
organização aglomerada, a centralizada e a linear. O primeiro tipo baseia-se na
proximidade física para relacionar seus espaços uns aos outros. O segundo, a
centralizada, é caracterizada por um espaço central dominante ao redor do
qual uma série de espaços são agrupados. E o terceiro tipo, a organização
linear, consiste em um espaço linear único que organiza, ao longo de seu
comprimento, uma série de espaços. A Tabela 02 demonstra a classificação
tipológica das habitações coletivas analisadas de acordo com os tipos de
organização espacial.
São 5 (cinco) os exemplos em que os edifícios apresentam-se de forma
aglomerada, muito similar aos padrões desenvolvidos nos projetos brasileiros
que utilizam a chamada forma H.
Em relação à configuração centralizada, um dos arranjos espaciais recorrentes
na produção arquitetônica, define um espaço interno de centralidade –
configurando o pátio/átrio. São observáveis em dois casos holandeses, como
diretriz da continuidade da cultura espacial local. No entanto, tal organização é
verificada no projeto de Renzo Piano – França; no complexo residencial
Broëlberg I – Suíça e em 1 (um) dos edifícios construídos no Greenwich
Millennium Village – Inglaterra. O último tipo é predominante, notadamente nos
outros 11 (onze) projetos, tendo a linha como elemento gerador primário. Tal
estratégia projetual define um corredor linear por meio da qual as unidades são
organizadas aumentando significativamente as áreas de circulação.
Figura 02 – Tipologia de Organização Espacial
2.1 CONTEXTO URBANO E USOS
A partir das definições de três tipologias básicas de novos empreendimentos de
habitação coletiva, observa-se que a relação com o entorno imediato traz
outras lógicas de estruturação além dos modelos básicos de organização
espacial.
Golland e Blake (2004) ressaltam que há uma variação significativa, entre os
países europeus, na relevância de planos locais e no processo de aprovação
de novos empreendimentos habitacionais e que, em uma análise comparativa é
importante considerar esse contexto.
Dentre os 21 (vinte e um) exemplos observa-se que três são localizados em
áreas periféricas aos centros urbanos; Residential Complex Broëlberg I e II,
ambos na Suíça e, Stanga Housing na Croácia. Tal conjuntura faz com que as
habitações não tenham uma preocupação com a estruturação urbana do seu
entorno imediato.
Por outro lado, outros 18 (dezoito) exemplos estão inseridos na malha urbana.
No entanto, 09 (nove) projetos apresentam o uso misto: residencial e
comercial. Destes, 04 (quatro) projetos estão localizados na Holanda. Schots 1
e 2, The Whale, Piraneus Block e o bloco de apartamento na Universidade de
Amsterdam - Sarphati Street. No primeiro, os edifícios são separados por uma
via de pedestre comercial projetada (French, 2009), assim incorpora o espaço
público permeando as edificações do complexo. The Whale retoma a quadra-
tipo da expansão projetada por Berlage com o térreo e o subsolo com
atividades comerciais e define um espaço privado interno para os moradores
(Figura 03).
Figura 03 – The Whale (Holanda) Fonte: Guadanhim, P., 2012
Considerando as estratégias de espaços públicos e privados, no projeto do
Paraneus Block a área central é de acesso público com o térreo comercial e
duas áreas internas de uso exclusivo dos moradores como jardins privados
(Figura 04). O complexo da universidade Sarphati Street prevê no seu master
plan três edifícios – habitação, serviço e habitação para estudantes – todos os
pavimentos térreos tem como diretriz o uso de funções de comércio e serviços
(REVISTA A+U, 2004).
Figura 04 – Paraneus Block (Holanda) Fonte: Guadanhim, P., 2012
Nos projetos japoneses – Nexus II e Void Space/ Hinged Space Housing -
ambos localizados no conjunto Nexus World caracteriza-se como um projeto
experimental concebido com uma variedade de tipos diversos de moradia
(FRENCH, 2009). Os edifícios retomam a ideia da relação de pavimento térreo
comercial com fachadas construídas no alinhamento da rua dando a sensação
de continuidade e os andares superiores destinados à habitação (REVISTA
DOMUS, 1991).
São dois projetos ingleses: o projeto Greenwich Village também é uma
proposta com o objetivo de estabelecer um padrão modelo para novas
comunidades do século XXI, buscando a sustentabilidade por meio do uso
misto, moradias adaptáveis e eficiência energética (COUSINS, 2009).
E, em Londres, a habitação coletiva de autoria de Foster – Albion Riverside –
foi projetada em três edifícios conectados por espaços públicos com comércio,
serviços, cafés e instalações de lazer no pavimento térreo (Figura 05). Na
concepção do arquiteto essa diversidade de usos trará a vitalidade para a área
(REVISTA A+U, 2006).
Figura 05 – Conexão - Albion Riverside (Inglaterra) Fonte: Guadanhim, P., 2012
O Conjunto na Rue de Meaux, na França, propõe um pátio interno fora das
normas do departamento de moradia popular, de acordo com French (2006),
porém inserem no nível térreo, várias lojas de varejo. Na Ilha de Giudecca,
Veneza, uma antiga área industrial foi reconvertida para abrigar uma
universidade e áreas de habitação. Entre os cinco edifícios projetados por Cino
Zucchi, apenas um deles Junghans E1 , estrategicamente localizado no
fechamento da praça, tem o pavimento térreo com comércio (Figura 06).
Figura 06 – Junghans E1 (Veneza) Fonte: Guadanhim, P., 2012
Nos exemplos de uso misto - habitação e comércio e/ou serviços – todos os
projetos seguem as diretrizes gerais dos planos locais que definem o plano de
massa, a inserção dos edifícios e a relação dos espaços públicos e privados.
Tal estratégia está inserida na discussão emergente de sustentabilidade
urbana com modelos mais compactos reduzindo o translado entre as diferentes
atividades necessárias em nossas cidades.
No entanto, nos outros exemplos implantados em áreas urbanas, 10 (dez)
projetos são de uso exclusivamente residencial, porém, observa-se a
preocupação quanto à inserção em relação ao seu entorno imediato. Tal
postura é verificada no documento “Housing for Europe: strategies for quality in
urban space, excellence in design, performance in building (CLEMENTE e DE
MATTEIS, 2010). No capítulo de análise das “boas práticas” européias
observa-se que a maioria das qualidades espaciais apontadas está relacionada
com a inserção do projeto no seu contexto urbano, sendo as principais: reforço
da relação entre as características naturais e históricas do local, integração
com o entorno, articulação entre espaços públicos e privados e acessibilidade
de pedestres, variação tipológica, estacionamento no subsolo, entre outros.
Verifica-se na explanação de contexto urbano e de uso dos projetos
selecionados para a análise, a relação do edifício como unidade ou enquanto
conjunto é necessariamente vinculado às estratégias de inserção urbana
existentes nos instrumentos de planejamento local, que definem diretrizes
espaciais para a implantação dos projetos.
No Brasil, podem-se delinear alguns fatores que contribuem para a produção
de complexos e projetos habitacionais como composições herméticas
desarticuladas do seu contexto urbano: inexistência de uma legislação
municipal efetiva, atuação dos órgãos de planejamento que defina diretrizes, a
priori para a implantação de projetos habitacionais e por fim, os
empreendedores que buscam maximizar a rentabilidade interferindo
diretamente nas decisões dos projetos arquitetônicos. Benévolo (2007) insere
essa discussão em relação a uma nova divisão de tarefas, entre a
administração pública e os outros operadores, no campo de gestão urbana.
Trata-se de dar livre curso à renda fundiária urbana, cuja amostra leva
vantagem sobre a do lucro empresarial e enfraquece todo o setor da
construção.
Assim, uma das estratégias apreendidas nos projetos analisados é a
prevalência de planos locais de desenvolvimento. Verifica-se o emprego de
variadas denominações vinculadas às políticas vigentes de cada país e cidade
como master plan, design guidelines, design codes ou design briefs. De acordo
com Madanipour (1996), diferentes instâncias de planejamento utilizam termos
diferenciados, porém o que existe em comum é que estes documentos dão
diretrizes detalhadas para o desenvolvimento de áreas ou locais específicos.
Na Nova Carta de Atenas, publicada pelo ECTP (2003) e direcionada aos
profissionais tem como conceito principal a conectividade - social, econômica,
ambiental - relacionadas em uma síntese espacial. Entre os desafios insere
que novas regras espaciais deverão ser estabelecidas para associar o passado
e o futuro, com constantes conexões entre espaços livre e área construídas.
Devem ser consideradas todas as escalas territoriais – do quarteirão à cidade
e, que as formas urbanas deverão objetivar a integração social necessária para
promover a qualidade de vida.
Observa-se a diferença, nos projetos analisados, o respeito às diretrizes que
enfatizam qualidades espaciais. Extrapolam-se as questões de infraestrutura
para a avaliação, aprovação e desenvolvimento dos empreendimentos,
processo usual nos trâmites para a implantação nos projetos do Brasil.
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Kowaltowski (2006) insere a tipológica entre uma das cinco metodologias de
processo de projeto, em que a aplicação de conhecimento de soluções
anteriores a problemas relacionados, pode ser dividida em: modelos de tipos
de construção, tipologias organizacionais e tipos de elementos ou protótipos.
A pesquisa demonstra, na análise tipológica que a maioria das habitações
coletivas disseminadas recentemente em revistas internacionais e livros existe
a predominância da forma linear enquanto organização espacial. Tal fato insere
a discussão de áreas maiores de circulação entre as unidades, mas vale a
ressalva que são projetos construídos na Europa, onde a legislação prioriza as
questões de conforto ambiental.
Observa-se uma tendência do uso da organização centralizada configurando
internamente um espaço como área de convívio dos moradores, definindo
hierarquias entre áreas públicas e privadas. Figueroa (2006) discorre sobre a
questão da habitação coletiva e da evolução da quadra e, no caso de quadra
aberta, os espaços internos gerados pelas relações entre as distintas tipologias
podem variar do restritamente privado ao generosamente público, sem
desconsiderar as nuances entre o semipúblico e semiprivado.
Verifica-se nos projetos holandeses e japoneses a existência de diretrizes de
uso misto, como estratégia de sustentabilidade urbana. Constata-se a
existência de instrumentos de planejamento local que definem aspectos
prioritários de inserção urbana dos empreendimentos e a discussão qualitativa
do ambiente.
Assim, este estudo delineia duas questões para discussão e reavaliação dos
projetos de habitação coletiva que vem sendo desenvolvidos no Brasil: a
primeira sobre possibilidades de novas configurações de organização espacial
e, a segunda, a necessidade de integração entre o projeto e seu entorno
imediato, com diretrizes efetivas de inserção urbana para construirmos
quadras, bairros e cidades com maior conectividade.
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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REVISTA A+U, nº 429, 2006. P78-81.
REVISTA DOMUS, nº 731,1991. p.42-51.
AGRADECIMENTOS
Ao Cnpq pelo financiamento da pesquisa.
À UEL pela bolsa de Iniciação Científica.