Post on 11-Mar-2016
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O olhar da criaçãoM A N U S C R I T O S , E S B O Ç O S E E S T U D O S
D O S G R A N D E S C R I A D O R E S
B R A S I L E I R O S
O olhar da criação traz uma nova luz às grandes criações da cultura
brasileira — das artes plásticas, da literatura e da música —
ao apresentar os rascunhos, esboços e manuscritos pessoais de
artistas, escritores e músicos, revelando o processo, as influências
e os diálogos que engendraram obras, livros e músicas seminais
da nossa cultura.
Estarão reproduzidos, entre o material pessoal dos criadores
(a definir), esboços a lápis de cor de pintores como Guignard para
algumas de suas pinturas mais marcantes, estudos de escultores
como Weissman riscadas em um caderno, que se tornariam
esculturas. Na letra manuscrita de “Desafinado”, as frases riscadas
e as variações evocam o diálogo criativo entre Tom Jobim e Newton
Mendonça, e as anotações à margem (entre insights filosóficos e
anotações triviais como contas a pagar) são testemunho da vida
dos músicos durante o auge criativo. Nos cadernos de escritores
como Paulo Mendes Campos, testemunhamos a ouriversaria das
crônicas, em meio a marcas de sua vida, como anotações de diário,
rascunhos, dedicatórias, desenhos.
O livro reunirá ensaios de grandes pensadores de cada área — artes
plásticas, literatura, musica — aos documentos pessoas selecionados
nos acervos e bibliotecas. Uma edição em capa dura fará o registro
permanente, enquanto que uma edição eletrônica abrirá o livro
para o diálogo, por meio de links e comentários, entre os acervos
e pesquisadores e o público.
Com essa publicação, mais do que uma simples documentação do
cânone cultural brasileiro, estaremos estimulando um mergulho no
universo da criação e no processo artístico para que o leitor usufrua
melhor — e seja também um criador, contribuindo à vitalidade da
Cultura Brasileira.
Objetivos
Resgatar documentos pessoais da esfera dos acervos e pesquisadores e oferecê-los ao público;Estimular a compreensão e a fruição das obras— esculturas, pinturas, músicas, poemas e prosa — como forma de propiciar a criação;Conectar os acervos ao público, através da interação no ambiente da publicação eletrônica.
Justificativa
O cânone cultural brasileiro — os mais influentes artistas plásticos, músicos e escritores — são apresentados ao público de forma muitas vezes impositiva. Alunos, por exemplo, têm que conhecer suas obras apenas meramente porque lhes dizem que são “importantes”. Ao trazermos os elementos pessoais, onde vê-se “a mão” do artista engendrando a criação, estamos tirando as obras do pedestal e levando-as para a fruição do público. Ao aproximar o leitor da vida cotidiana do criador, permitimos que ele assimile o ambiente em que as obras foram gestadas e o incentiva a tornar-se, ele mesmo, um criador. Nisto reside o ineditismo da proposta: propiciar o diálogo e fomentar a criação. Para além de um livro de arte estanque, “A mão da criação” abre a conversa entre criadores e o público, através dos recursos da publicação digital.
Curadoria de artes plásticas
DANIELA NAME é curadora, crítica de arte, jornalista e professora. Vive e trabalha no Rio de Janeiro. Consultora em artes visuais do Museu da Imagem e do Som, com inauguração prevista para 2013, é crítica da revista Bravo! no Rio de Janeiro. Foi curadora das exposições “Diálogo concreto – Design e construtivismo no Brasil” (Caixa Cultural, Rio de Janeiro e São Paulo, 2008/2009), “Jogos de guerra – Confrontos e convergências na arte contemporânea brasileira” (Memorial da América Latina/ Caixa Cultural, São Paulo/Rio de Janeiro , 2010/2011), do projeto “Mapas invisíveis” (Caixa Cultural, 2010/2011) e da individual de Daniel Senise na Gallery 32, em Londres (2010), entre outras. Mestranda em História e Crítica da Arte da EBA-UFRJ é autora do livro “Espelho do Brasil – A arte popular vista por seus criadores” (Casa da Palavra, 2008) e da “Enciclopédia do Estudante – Artes plásticas e Arquitetura” (Moderna, 2007). Como jornalista, foi uma das criadoras do caderno Prosa e Verso (1996), no jornal O GLOBO,e, no mesmo veículo, repórter especial de artes visuais e arquitetura entre 1998 e 2005. Mantém o blog Daniela Name, especializado em artes visuais (http://daniname.wordpress.com/), e prepara um livro sobre o artista construtivo Almir Mavignier, com lançamento em 2012.
Curadoria de literatura
ISABEL LUSTOSA é doutora em Ciência Política, é pesquisadora titular da Fundação Casa de Rui Barbosa, no Rio de Janeiro, sócia do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. Especializou-se, entre outros temas, em estudos sobre a história da imprensa brasileira, com ênfase no humor e na caricatura. É autora de mais de uma dezena de livros dentre os quais: “Histórias de Presidentes: a República no Catete” (Vozes/FCRB, 1989 e Agir, 2008); “Brasil pelo método confuso: humor e boémia em Mendes Fradique” (Bertrand Brasil, 1993); “Insultos impressos: a guerra dos jornalistas na Independência” (Cia das Letras, 2000); “O Nascimento da Imprensa Brasileira” (Zahar, 2002); “D. Pedro I – um herói sem nenhum carater” (Cia. das Letras, 2006); “A história do Brasil explicada aos meus filhos” (Agir, 2008). Ocupou em 2010 a Cátedra Simon Bolívar (IHEAL) da Université Sorbonne Nouvelle – Paris 3, na França.
Curadoria de música
REGINA ZAPPA é jornalista, escritora, roteirista e professora universitária. Trabalhou na imprensa carioca e, por mais de 20 anos, no Jornal do Brasil, onde editou o Caderno B. É autora, entre outros, de “Para seguir minha viagem: Chico Buarque”, “1968, eles só queriam mudar o mundo”, “Cancioneiro Chico Buarque”, “Perfis do Rio: Hugo Carvana” e “Paulo Casé, 80 anos”.
Caderno pessoal de Antonio
Carlos Jobim com a versão em
inglês de Garota de Ipanema
PUBLICAÇÕESLIVRO em capa dura, formato 22 x 27 cm,
miolo em offset 120 gramas e
272 páginas impressas a quatro cores, bilíngue.
Tiragem de 4.000 exemplares, dos quais 15%
seguirão para bibliotecas, escolas municipais e
centros culturais públicos. O patrocinador terá uma
cota de 400 exemplares.
O livro sera publicado e distribuído pela
Pinakotheke Edições.
LIVRO ELETRÔNICO ePub e aplicativo para
smartphones e tablets com base para recursos
extras, comentários e atualizações.
EXPOSIÇÃO na Pinakotheke Cultural, com objetos e
ambientes dos acervos de criadores.
APLICAÇÕES DE MARCALIVRO na quarta capa, página de créditos e página
institucional.
LIVRO ELETRÔNICO na tela de abertura, com link
dedicado.
EXPOSIÇÃO no convite impresso, cartaz e na
sinalização interna.
Toda a comunicação do projeto trará a marca do
patrocinador.
SITUAÇÃO FISCALO projeto encontra-se habilitado para receber
patrocíno por meio da Lei Municipal de Incentivo
à Cultura, por abatimento do ISS (com o registro
WEC 1228—”Mão da criação”) a recolher, até o
limite de R$ 358.162 e aguarda autorização do
Ministério da Cultura para obter recursos por meio
da Lei Federal de Incentivo à Cultura (Rouanet).
Equipe
MARIANA NEWLANDS
organizadora e coordenadora de design
Designer e mestre em Letras pela PUC-RIO, responsável por projetos visuais para, por exemplo, Coleção João Cabral (Alfaguara), coleção Luigi Pirandello (Tordesilhas), exposição Mira Schendel, pintora (Instituto Moreira Salles), coleção Citações e Pensamentos - Nietzsche, Eça de Queiróz, Fernando Pessoa (Leya), caixa-livro e partituras Pixinguinha na Pauta (IMS).
JULIO SILVEIRA
coordenador de edição eletrônica
Editor, fundador da Casa da Palavra, coordenador editorial da Nova Fronteira/Agir/Ediouro, publisher da Thomas Nelson. Atualmente dirige a Ímã Editorial e coordena o Fórum Autor 2.0. Coautor de A paixão pelos livros (Casa da Palavra), O futuro dos livros (Ipsis) e LivroLivre (Ímã), entre outros.
CAMILA PERLINGEIRO
coordenadora da edição impressa
Editora, fundadora da Editora Memória Visual, publisher da Edições Pinakotheke. Organizadora de mais de 20 títulos voltados para o estudo da arte brasileira como: Candido Portinari, Guignard, Di Cavalcante, Lasar Segall, Wesley Duke Lee, Antonio Bandeira, José Pancetti, entre outros. Autora de Lenny Niemeyer, parte integrante da Coleção Moda Brasileira (Cosac Naify) e Na dúvida,
vista vermelho (Memória Visual).
Rascunho de Chico Buarque
com arranjo para show de 1968
Os manuscritos, originais e fotografias utilizados neste documento são meramente ilustrativos e pertencem a acervos a serem incluídos na pesquisa iconográfica do projeto.