Post on 11-Nov-2018
Seminário Gestão da Segurança e da Operação e Manutenção de Redes Rodoviárias e AeroportuáriasLisboa | LNEC > 13 de Novembro de 2008
Patrocínio:
O TÚNEL FAIAL/CORTADO
(MADEIRA)
SRES MADEIRA Eng.º Carlos Bandeira
I - INTRODUÇÃO
A mobilidade das pessoas na Ilha da Madeira foi sempre um problema,
decorrente da orografia muito acidentada e que apresentava
obstáculos quase intransponíveis.
Seminário Gestão da Segurança e da Operação e Manutenção de Redes Rodoviárias e Aeroportuárias Lisboa | LNEC > 13 de Novembro de 2008
Patrocínio:
Seminário Gestão da Segurança e da Operação e Manutenção de Redes Rodoviárias e Aeroportuárias Lisboa | LNEC > 13 de Novembro de 2008
Patrocínio:
Seminário Gestão da Segurança e da Operação e Manutenção de Redes Rodoviárias e Aeroportuárias Lisboa | LNEC > 13 de Novembro de 2008
Patrocínio:
Promoveu-se a modernização da “rede de estradas para viação acelerada” (Decreto nº 28592) em 1934 – “Rede Viatória”.
Em Junho de 1953 com a inauguração do Túnel Eng. Duarte Pacheco, com 395m, que liga as localidades Arco de São Jorge e Boaventura, a ER101, com cerca de 200 Km, fecha o anel rodoviário à volta da ilha Alargamento para 9m
Seminário Gestão da Segurança e da Operação e Manutenção de Redes Rodoviárias e Aeroportuárias Lisboa | LNEC > 13 de Novembro de 2008
Patrocínio:
Alargamento para 9m
Em 1955 abre ao trânsito o túnel do Caniçal com 713 m decomprimento e 5m de largura, verdadeira obra emblemática paraa época e que acaba com o isolamento do Caniçal na extremidadenascente da ilha.
Seminário Gestão da Segurança e da Operação e Manutenção de Redes Rodoviárias e Aeroportuárias Lisboa | LNEC > 13 de Novembro de 2008
Patrocínio:
Alargamento para 9m
Em 1955 abre ao trânsito o túnel do Caniçal com 713 m decomprimento e 5m de largura, verdadeira obra emblemática paraa época e que acaba com o isolamento do Caniçal na extremidadenascente da ilha.
Seminário Gestão da Segurança e da Operação e Manutenção de Redes Rodoviárias e Aeroportuárias Lisboa | LNEC > 13 de Novembro de 2008
Patrocínio:
Alargamento para 9m
Em 1955 abre ao trânsito o túnel do Caniçal com 713 m decomprimento e 5m de largura, verdadeira obra emblemática paraa época e que acaba com o isolamento do Caniçal na extremidadenascente da ilha.
Nos últimos anos o desenvolvimento da rede rodoviária regionalconduziu à execução de inúmeros túneis sendo a situação actual aseguinte:
Extensão Total de Túneis 78.24 km
Túneis da Via Rápida – 2 Galerias (VR) 37
Túneis da Via Expresso (VE) 54
Túneis da Estrada Regional (ER) 24
Numero Total de Túneis 115
Seminário Gestão da Segurança e da Operação e Manutenção de Redes Rodoviárias e Aeroportuárias Lisboa | LNEC > 13 de Novembro de 2008
Patrocínio:
Extensão Total de Túneis 78.24 km
Os túneis com mais de 1000 m de comprimento são já 16, trêsdos quais com dupla galeria, e totalizam 31 336 m de extensão.
II – O TÚNEL FAIAL / CORTADOO Túnel do Faial / Cortado faz parte da Via Expresso Faial /
Santana / Ribeira de São Jorge e liga o Faial a Santana.
Desde o emboquilhamento sul junto a Faial ao emboquilhamentonorte na zona de Santana tem uma extensão de 3 168 m, sendoaté à data da sua construção o maior túnel do país.
Seminário Gestão da Segurança e da Operação e Manutenção de Redes Rodoviárias e Aeroportuárias Lisboa | LNEC > 13 de Novembro de 2008
Patrocínio:
Características do Túnel do Faial / Cortado - Traçado:
• Comprimento – 3168 m• Secção transversal tipo – 1.00 + 7.60 + 1.00 (9.60 x 7.50)• Raio mínimo em planta 400 m (150m no Ramo B)• Trainel mais inclinado 7.8% (8.5% e 10.5% no Ramo B)• Curva convexa mínima 4500 m (2000m no Ramo B)• Curva concava mínima 2000 m no Ramo B• 5 Galerias de evacuação de emergência
PERFIS TRANSVERSAIS TIPO • Secção Corrente – duas vias de circulação de 3.5 m de largura, bermas adjacentes de 0.3 m e passeios de 1 m
Seminário Gestão da Segurança e da Operação e Manutenção de Redes Rodoviárias e Aeroportuárias Lisboa | LNEC > 13 de Novembro de 2008
Patrocínio:
PERFIS TRANSVERSAIS TIPO • Secção Corrente – duas vias de circulação de 3.5 m de largura, bermas adjacentes de 0.3 m e passeios de 1 m
Seminário Gestão da Segurança e da Operação e Manutenção de Redes Rodoviárias e Aeroportuárias Lisboa | LNEC > 13 de Novembro de 2008
Patrocínio:
PERFIS TRANSVERSAIS TIPO • Zonas com faixa de desaceleração/aceleração nos ramos dos nós – é adicionada uma via com 3.5 m de largura
Seminário Gestão da Segurança e da Operação e Manutenção de Redes Rodoviárias e Aeroportuárias Lisboa | LNEC > 13 de Novembro de 2008
Patrocínio:
PERFIS TRANSVERSAIS TIPO • Zonas com faixa de desaceleração/aceleração nos ramos dos nós – é adicionada uma via com 3.5 m de largura
Seminário Gestão da Segurança e da Operação e Manutenção de Redes Rodoviárias e Aeroportuárias Lisboa | LNEC > 13 de Novembro de 2008
Patrocínio:
PERFIS TRANSVERSAIS TIPO • A zona de divergência entre o Ramo B e o Túnel do Faial / Cortado atinge uma largura a 20m.
Seminário Gestão da Segurança e da Operação e Manutenção de Redes Rodoviárias e Aeroportuárias Lisboa | LNEC > 13 de Novembro de 2008
Patrocínio:
PERFIS TRANSVERSAIS TIPO • A zona de divergência entre o Ramo B e o Túnel do Faial / Cortado atinge uma largura a 20m.
Características do Túnel do Faial / Cortado - Equipamento:
• Iluminação• Controlo Ambiental • Sinalização Luminosa • Circuito Telefónico S.O.S. • Controlo de Tráfego • Ventilação Mecânica Longitudinal ("jet fans") • Detecção de Incêndios com cabo Fibrolaser • Circuito Fechado de Televisão - CCTV • Sistema de Megafonia • Centro de Controlo • Controlo de Altura do Tráfego Pesado • Sinalização das Saídas de Emergência
III – VERIFICAÇÃO DOS REQUISITOS MÍNIMOS DE SEGURANÇA
De acordo com o Decreto-Lei nº 75/2006 foram observados,no projecto do Túnel do Faial / Cortado os requisitos mínimosno que se refere às medidas estruturais e equipamentos desegurança.
Os principais critérios para definição dos requisitos mínimos acumprir são o Volume de Tráfego e o Comprimento do Túnel.
Tráfego Médio Diário Anual para o Troço
LIGEIROS PESADOS TOTAL2002 3090 210 33002012 4650 250 49002022 5535 265 5800
Seminário Gestão da Segurança e da Operação e Manutenção de Redes Rodoviárias e Aeroportuárias Lisboa | LNEC > 13 de Novembro de 2008
Patrocínio:
III – VERIFICAÇÃO DOS REQUISITOS MÍNIMOS DE SEGURANÇA
O quadro sumário informativo dos requisitos mínimos que constano Decreto-Lei nº 75/2006 – ANEXO II – Ponto 2.19 insere oTúnel do Faial / Cortado na coluna do tráfego superior a 2000veículos por dia e com um comprimento superior a 3000 m.
Seminário Gestão da Segurança e da Operação e Manutenção de Redes Rodoviárias e Aeroportuárias Lisboa | LNEC > 13 de Novembro de 2008
Patrocínio:
III – VERIFICAÇÃO DOS REQUISITOS MÍNIMOS DE SEGURANÇA
Tráfego Médio Diário Anual para o Troço
LIGEIROS PESADOS TOTAL2002 3090 210 33002012 4650 250 49002022 5535 265 5800
Seminário Gestão da Segurança e da Operação e Manutenção de Redes Rodoviárias e Aeroportuárias Lisboa | LNEC > 13 de Novembro de 2008
Patrocínio:
III – VERIFICAÇÃO DOS REQUISITOS MÍNIMOS DE SEGURANÇA
Seminário Gestão da Segurança e da Operação e Manutenção de Redes Rodoviárias e Aeroportuárias Lisboa | LNEC > 13 de Novembro de 2008
Patrocínio:
III – VERIFICAÇÃO DOS REQUISITOS MÍNIMOS DE SEGURANÇA
Tráfego Médio Diário Anual para o Troço
LIGEIROS PESADOS TOTAL2002 3090 210 33002012 4650 250 49002022 5535 265 5800
IV – GALERIAS PEDONAIS DE EVACUAÇÃO DE EMERGÊNCIA
O túnel do Faial / Cortado, dada a sua grande extensão contempla cincogalerias pedonais de evacuação de emergência, sensivelmente transversais aotúnel e estabelecem ligação directa ao ar livre na encosta norte sobranceira aomar.
Seminário Gestão da Segurança e da Operação e Manutenção de Redes Rodoviárias e Aeroportuárias Lisboa | LNEC > 13 de Novembro de 2008
Patrocínio:
IV – GALERIAS PEDONAIS DE EVACUAÇÃO DE EMERGÊNCIA
Servem para a evacuação de emergência de peões e para acesso de veículos debombeiros.Das cinco galerias, duas dispõem de uma plataforma ao ar livre sobranceiras à encostasem qualquer saída viária ou pedonal.
Seminário Gestão da Segurança e da Operação e Manutenção de Redes Rodoviárias e Aeroportuárias Lisboa | LNEC > 13 de Novembro de 2008
Patrocínio:
IV – GALERIAS PEDONAIS DE EVACUAÇÃO DE EMERGÊNCIA
Estas galerias têm uma secção de 5 m de largura, medidos entre hasteais, uma abóbada semi-circular de 2.5 m de raio e uma altura máxima de 5 m.
Nas duas galerias sem saída por fora, a evacuação pedonal pressupõe a necessidade doretorno pela mesma via (com o apoio dos bombeiros) uma vez o incêndio ou o incidenteresolvido. As galerias pedonais de evacuação de emergência têm um perfil longitudinaldescendente do túnel para a boca com 1% de inclinação mínima.
Seminário Gestão da Segurança e da Operação e Manutenção de Redes Rodoviárias e Aeroportuárias Lisboa | LNEC > 13 de Novembro de 2008
Patrocínio:
Seminário Gestão da Segurança e da Operação e Manutenção de Redes Rodoviárias e Aeroportuárias Lisboa | LNEC > 13 de Novembro de 2008
Patrocínio:
A rede de incêndios é constituída por meios de 1ª intervenção (para uso doutente comum) e de 2ª intervenção (para uso dos bombeiros).
A rede de 1ª intervenção é constituída por uma conduta de aço fixado nohasteal do túnel que alimenta carreteis cada 50 m e bocas de incêndio cada150 m.
Seminário Gestão da Segurança e da Operação e Manutenção de Redes Rodoviárias e Aeroportuárias Lisboa | LNEC > 13 de Novembro de 2008
Patrocínio:
V – REDE DE INCÊNDIOSA originalidade desta rede está na sua alimentação gravítica que é asseguradapor um depósito de água de 120 m³ colocado a 60 m de altura em relação aoprimeiro carretel.
Tal situação é possível na Madeira dado o acidentado da orografia permitirobter os desníveis necessários, a curta distância do emboquilhamento mais altodo túnel.