O mistério das garrafas de Jorge Álvares (Capitulo 2) · Mais tarde apareceu um senhor chamado...

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MISSÃO IMPOSSÍVEL

Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada

Descoberta Inesperada Capitulo I

A conversa no jantar sobre um tal Jorge Álvares, despertou a atenção do Rodrigo. Mas, de repente chega uma tempestade violentíssima. Cada vez que alguém pronunciava uma palavra, a tempestade aumentava, até deitar a luz a baixo. O bebé cada vez chorava mais alto, a mãe de Rodrigo já não sabia o que fazer. E Rodrigo apesar de empanturrado continuava a comer.

Como estava frio, decidiram ir todos para a sala ao lado, onde estava a lareira, mas Rodrigo, esse não foi. Então decidiu ir buscar o seu computador, mas, para seu azar não tinha bateria, nem eletricidade para o ligar. Ficou furioso e deixou se cair sobre o sofá. A tempestade continuava. Um clarão sobre a lombada de um livro, chamou a atenção de Rodrigo. As letras pareciam saltar e rodopiar, até ficarem reduzidas a partículas luminosas.

Coisas estranhas continuavam a surgir, até que por fim resolveu saltar do sofá e ver o que se passava. Pegou no livro, mas não conseguia decifrar o que dizia, apenas viu que se tratava de um livro antigo. Quando se preparava para voltar a colocar o livro na estante, encontrou uma folha de papel. E tentou decifrá-lo, cada vez mais curioso. Interrogava –se sobre o motivo daquela folha lhe parar nas mãos. Colocou o livro na estante, mas ficou com o papel, e dirigiu-se para o seu quarto.

O mistério das garrafas de Jorge Álvares Capitulo II

Depois de Rodrigo ter lido a carta, constatou que a carta tinha sido escrita por um senhor chamado Samuel Andrade, que estava a fazer negócios com Jorge Álvares em Patene que ficava mais ao menos entre a Índia e a China, também na carta que Samuel Andrade escreveu fala num jantar em casa do seu amigo Jorge Álvares em que todos os convidados desse jantar eram homens de negócios mas um deles era adivinho chines.

Na carta havia palavras e frases que não se percebiam o que significava como: prenda especial, garrafas de loiça, vão viajar durante muitos séculos, ocultar tesouro, pó de furtun… Quando a luz voltou rapidamente ligou o computador para fazer uma pesquisa sobre as garrafas de Jorge Álvares. Pouco tempo depois percebeu que as garrafas foram prendas que o dono ofereceu aos convidados em 1552. Também mais tarde percebeu que possivelmente foi o adivinho chines a fazer a previsão de elas durarem durante muitos séculos e pelos vistos acertou, pois três delas ainda existem cá em Portugal.

De repente a prima de Rodrigo, Matilde apareceu no ecrã do computador e falaram por skipe, mais tarde Luís também apareceu e Rodrigo aproveitou para contar tudo o que se estava a passar. Rodrigo propôs também irem em busca das garrafas de Jorge Álvares, e Luís e Matilde acabaram por concordar. Nesse mesmo instante Rodrigo riu-se e perguntou-lhe o que seria pó de furtun.

Depois de pensarem chegaram a conclusão que se calhar era pó de fortuna e não pó de furtun e nesse caso poderia significar riqueza ou sorte por coincidência disseram sorte ao mesmo tempo. Nesse mesmo instante as caras sumiram-se do monitor e apareceu a imagem das garrafas de Jorge Álvares e como estava ampliada deu para perceber que havia desenhos esquisitos na garrafa que parecia um dragão. Todos ficaram estupefactos com o que se estava a passar. De repente esse animal que estava na garrafa começou a falar a dizer que se chamava Ch’i lin Depois disso ainda ficaram mais confusos.

O Ch’i lin e o triângulo da força Capitulo III

Ficaram mudos, espantados, pois algo estranho apareceu. Então Ch’i lin explicou como ele apareceu. Quando se reúnem 3 elementos como a amizade, curiosidade e vontade, e olham diretamente para a imagem pintada da garrafa e dizem “sorte”, ele aparece. Eles apressaram se logo a questionar sobre o mistério da garrafa, ele disse que teria que enfrentar 3 provas.

Quando eles responderam que sim, que queriam essa provas, foram todos para um carro atrelado ao Ch’i lin, e partiram à aventura. Mas advertiu, para tentarem fazer sempre a escolha mais acertada e manterem a calma. Estavam curiosos. De repente veio um tufão enorme e viram o carro de Ch’i lin desvanecer-se, então flutuavam entre o Céu e a Terra. Lembraram se do primeiro conselho: manter a calma. Deixaram se levar pelo vento, até que caíram no mar. E agora?!

Enfrentar desafios Capitulo IV

Decidiram todos mergulhar quando a onda viesse, tentando manter a calma. Conseguiram vir todos á tona da água. Nadaram todos para a praia, cansados, deixaram se cair sobre a areia, em silencio, ninguém dizia nada. Não sabiam onde estavam. Interrogavam se , onde estariam, que tipo de gente encontrariam, que tipo de animais… Interrogavam se, se isto seria real , ou um sonho partilhado pelos 3 amigos

Resolveram ir à descoberta, até que Rodrigo tropeçou em algo cintilante que se encontrava na areia. Ajoelharam se para descobrirem o que seria, e descobriram um punhal muito antigo, em prata, esmeraldas e rubis. Ficaram a contemplar o punhal. A tempestade voltou, e os raios começaram a surgir, cada vez com mais velocidade, mas sem chover. Decidiram deitar na areia, não podiam ficar em pé. Matilde continuava agarrada ao punhal, até que se lembrou que o metal, atraía raios.

Atirou com o punhal, para longe e ele desapareceu na areia. A tempestade desapareceu também. Viram o Ch’i lin , e então souberam que os ia buscar. O Ch’i lin disse lhes que as provas tinham terminado e que os três se tinham portado muito bem. Tinham vencido a prova do ar, a da água e a do fogo. E disse-lhes que os iria levar a um local onde tudo se revelaria.

Outros espaços, outros tempos Capitulo V

A Viagem foi rápida. Avistaram uma paisagem magnífica, como nunca viram antes! Aterraram no jardim de casa do Jorge Álvares, porém não podiam ser vistos por ninguém, pois, havia um grande risco de os confundirem com feiticeiros ou demónios. O jardim era pequeno mas muito bonito, cheio de flores, árvores, borboletas de várias cores e feitios.

A casa estava semioculta pelas copas das árvores. Entraram então na casa simples, de telhado de palha e varanda larga. Lá dentro encontravam-se oito homens. Três portugueses, três chineses e outros de origem indefinida.

Qual seria o Jorge Álvares?

Em casa de Jorge Álvares Capitulo VI

Os três amigos começaram a discutir qual dos senhores era Jorge Álvares.

Enquanto isso os convidados conversavam servindo-se de variadíssima comida, e eles ficavam com mais fome depois de verem o que comiam e de cheirarem o cheiro daquela comida, pois a bolha não era á prova de cheiros.

Mais tarde apareceu um senhor chamado Diogo Pereira, o ultimo convidado que faltava.

Mal se sentou, mandou vir um presente que Jorge Álvares mandara vir da China, eram umas tais garrafas de porcelana, cada uma tinha desenhos diferentes, e tinha escrito «Isto mandou fazer Jorge Álvarez na era de 1552 reina».

O adivinho chinês Capitulo VII

Um dos chineses, que era bastante mais velho do que os outros ainda não tinha dito quase nada. Simplesmente olhava para as garrafas de loiça com atenção. Às vezes parava e falava baixinho, depois estendia as mãos sobre as garrafas e ficava quieto…

Após esse instante, o adivinho chinês disse que tinha uma informação a dar… Todos agradeceram.

Algumas das garrafas pintadas com o nome de Jorge Álvares iriam correr mundo, atravessar Oceanos, mas só uma ocultaria o verdadeiro tesouro, o pó da fortuna, que só se libertaria do interior da garrafa quando se construísse um triângulo da força, capaz de unir o passado e o presente. O grupo de amigos estava tão concentrado que nem deu conta que já tinha terminado o prazo que o Ch’ i lin lhes dera.

Assim, quando se aperceberam que a bolha que os protegia começara a encolher, saíram a correr, causando grande confusão entre os convidados. Um deles, com o susto, deixou cair a garrafa que lhe tinham oferecido. O estoiro chamou a atenção de todos os convidados que se dirigiram para a varanda, enquanto o grupo escapava. Matilde teve apenas tempo para avistar a garrafa que o adivinho segurava com todo o cuidado na mão direita; era a que tinha o Ch’i lin pintado em tons de azul forte e era, provavelmente, a que guardava o misterioso pó de fortuna.

O pó de fortuna Capitulo VIII

Quando foi possível voltarem a comunicar entre eles, encontravam-se à frente do computador sem saber nada do que tinha acontecido depois de fugirem do jardim de Jorge Álvares. Naquele momento a viagem não passava de um sonho.

Apesar de tudo sentiam saudades do Ch’i lin. Tentaram formar novamente um triângulo da força para falar com ele dizendo em coro a palavra “sorte” para a sua imagem, o que não resultou. Acharam que tinham perdido essa capacidade ou que ele só se manifestava uma vez, de cem em cem anos.

De repente Matilde teve a ideia de ir à procura da garrafa onde ela estivesse e libertar o pó de fortuna. Todos concordaram e acharam que essa era a missão confiada por Ch’ i lin. Continuaram a pesquisa na internet e rapidamente descobriram onde estava a garrafa. Estaria no Museu do Centro Científico e Cultural de Macau, situado em Lisboa. Só se puderam reunir nos últimos dias das férias da Páscoa. Foram de autocarro até ao museu e quando lá chegaram, o ambiente era de grande agitação, porque uma equipa de televisão se preparava para aí gravar um programa cultural.

De repente Matilde, Rodrigo e Luís avistaram a garrafa Jorge Álvares que se encontrava exposta numa vitrina. Aproveitaram a confusão para tentarem abrir o vidro e sacudir a garrafa. De repente, ouviu-se um tilintar agudo que vinha da garrafa, seguido do libertar do pó de fortuna, que se espalhou por todo o museu.

De seguida, o vidro, para total espanto de todos, retomou o seu lugar na vitrina. A partir desse instante, sucederam-se uma série de acontecimentos e boas surpresas para todos os presentes. Apesar das tentativas, ninguém conseguiu explicar o que se tinha passado. Apenas o grupo dos três jovens conseguiram faze-lo. Para eles, afinal a palavra “fortuna” queria dizer sorte. Estes acabaram por relatar a experiência maravilhosa e inexplicável que tinham vivido. Esta transformou-os em verdadeiros heróis. Assim, a visita ao museu acabou em euforia total!

Personagens

Jorge Álvares Fernão Mendes Pinto

S. Francisco Xavier

Diogo Pereira

Dragão

Fénix

Tartaruga

FIM

Trabalho realizado pelo clube de leitura “Um Livro, um Amigo”