Post on 29-Nov-2018
A liturgia deste domingo celebra a ressurreição e garante-nos que a vida em plenitude resulta de
uma existência feita dom e serviço em favor dos irmãos. A ressurreição de Cristo é o exemplo
concreto que confirma tudo isto.
A primeira leitura apresenta o exemplo de Cristo que “passou pelo mundo fazendo o bem” e
que, por amor, Se deu até à morte; por isso, Deus ressuscitou-O. Os discípulos, testemunhas desta
dinâmica, devem anunciar este “caminho” a todos os homens.
O Evangelho coloca-nos diante de duas atitudes face à ressurreição: a do discípulo obstinado,
que se recusa a aceitá-la porque, na sua lógica, o amor total e a doação da vida nunca podem ser
geradores de vida nova; e a do discípulo ideal, que ama Jesus e que, por isso, entende o seu cami-
nho e a sua proposta (a esse não o escandaliza nem o espanta que da cruz tenha nascido a vida
plena, a vida verdadeira).
Iª Leitura: Act 12, 42 - 47;
Salmo Responsorial: Salmo 117 (118);
IIª Leitura: 1 Pedro 1, 3 - 9;
Evangelho: Jo 20, 19 - 31.
O JOANINO Nº 939 – 16 a 22 de abril de 2017
DOMINGO DE PÁSCOA
LITURGIA DA PALAVRA
Domingo da Divina Misericórdia
23 de abril de 2017
Primeira Leitura:
Leitura dos Atos dos Apóstolos
Os irmãos eram assíduos ao ensino dos
Apóstolos, à comunhão fraterna, à frac-
ção do pão e às orações. Perante os inu-
meráveis prodígios e milagres realizados
pelos Apóstolos, toda a gente se enchia
de temor. Todos os que haviam abraçado
a fé viviam unidos e tinham tudo em
comum. Vendiam propriedades e bens e
distribuíam o dinheiro por todos, confor-
me as necessidades de cada um. Todos os
dias frequentavam o templo, como se
tivessem uma só alma, e partiam o pão
em suas casas; tomavam o alimento com
alegria e simplicidade de coração, lou-
vando a Deus e gozando da simpatia de
todo o povo. E o Senhor aumentava todos
os dias o número dos que deviam salvar-
se.
Palavra do Senhor.
Salmo Responsorial: Dai graças ao Senhor, porque Ele é
bom, porque é eterna a sua misericórdia.
Ou: Aclamai o Senhor, porque Ele é
bom: o seu amor é para sempre.
Segunda Leitura: Leitura da Primeira Epístola de São
Pedro
Bendito seja Deus, Pai de Nosso Senhor
Jesus Cristo, que, na sua grande miseri-
córdia, nos fez renascer, pela ressurreição
de Jesus Cristo de entre os mortos, para
uma esperança viva, para uma herança
que não se corrompe, nem se mancha,
nem desaparece. Esta herança está reser-
vada nos Céus para vós que pelo poder de
Deus sois guardados, mediante a fé, para
a salvação que se vai revelar nos últimos
tempos. Isto vos enche de alegria, embora
vos seja preciso ainda, por pouco tempo,
passar por diversas provações, para que a
prova a que é submetida a vossa fé – mui-
to mais preciosa que o ouro perecível,
que se prova pelo fogo – seja digna de
louvor, glória e honra, quando Jesus Cris-
to Se manifestar. Sem O terdes visto, vós
O amais; sem O ver ainda, acreditais n’E-
le. E isto é para vós fonte de uma alegria
inefável e gloriosa, porque conseguis o
fim da vossa fé: a salvação das vossas
almas.
Palavra do Senhor.
Aleluia: Jo, 20, 29´
Disse o Senhor a Tomé: «Porque Me
viste, acreditaste; felizes os que acreditam
sem terem visto. Evangelho: Jo 20, 19 – 31.
O TODO PODEROSO
FEZ EM MIM MARAVILHAS
Podemos definir revolucionária esta
oração de Maria: o cântico duma jovem
cheia de fé, consciente dos seus limites
mas confiante na misericórdia divina.
Esta mulher corajosa dá graças a Deus,
porque olhou para a sua pequenez e tam-
bém pela obra de salvação que realizou
no povo, nos pobres e nos humildes. A fé
é o coração de toda a história de Maria. O
seu cântico ajuda-nos a compreender a
misericórdia do Senhor como motor da
história, tanto a história pessoal de cada
um de nós como a da humanidade inteira.
Quando Deus toca o coração dum
jovem, duma jovem, estes tornam-se
capazes de ações verdadeiramente gran-
diosas. As «maravilhas» que o Todo-
poderoso fez na existência de Maria
falam-nos também da viagem da nossa
vida, que não é um vagar sem sentido,
mas uma peregrinação que, não obstante
todas as suas incertezas e tribulações,
Como a jovem Maria, podeis fazer com
que a vossa vida se torne instrumento
para melhorar o mundo. Jesus chama-vos
a deixar a vossa marca na vida, uma mar-
ca que determine a história, a vossa histó-
ria e a história de muitos (cf. Discurso na
Vigília, Cracóvia, 30/VII/2016).
Ser jovem não significa estar desco-
nectado do passado Maria ultrapassou há pouco a adoles-
cência, como muitos de vós. E todavia,
no Magnificat, dá voz ao louvor do seu
povo, da sua história. Isto mostra-nos que
ser jovem não significa estar desconecta-
do do passado. A nossa história pessoal
insere-se numa longa esteira, no caminho
comunitário dos séculos que nos precede-
ram. Como Maria, pertencemos a um
povo. E a história da Igreja ensina-nos
que, mesmo quando ela tem de atravessar
mares borrascosos, a mão de Deus guia-a,
fá-la superar momentos difíceis. A verda-
deira experiência de Igreja não é como
um flashmob em que se marca um encon-
tro, faz-se uma representação e depois
cada um continua pelo seu caminho. A
Igreja traz consigo uma longa tradição,
que se transmite de geração em geração,
enriquecendo-se ao mesmo tempo com a
experiência de cada indivíduo. Também a
vossa história encontra o seu lugar dentro
da história da Igreja.
Fazer memória do passado é útil tam-
bém para acolher as intervenções inéditas
que Deus quer realizar em nós e através
de nós. E ajuda a abrir-nos para sermos
escolhidos como seus instrumentos, cola-
boradores dos seus projetos salvíficos.
Também vós, jovens, podereis fazer
maravilhas, assumir responsabilidades
enormes, se reconhecerdes a ação miseri-
cordiosa e omnipotente de Deus na vossa
vida.
Deixai-me pôr-vos algumas perguntas:
Como é que «salvais» na vossa memória
os acontecimentos, as experiências da
vossa vida? Que fazeis com os factos e as
imagens gravadas nas vossas recorda-
ções? A alguns, particularmente feridos
pelas circunstâncias da vida, poderia vir a
vontade de «resetar» o seu passado, valer
-se do direito ao esquecimento. Mas que-
ria lembrar-vos que não há santo sem
passado, nem pecador sem futuro. A
pérola nasce duma ferida da ostra! Com o
seu amor, Jesus pode curar os nossos
corações, transformando as nossas feridas
em verdadeiras pérolas. O Senhor, como
dizia São Paulo, pode manifestar a sua
força através das nossas fraquezas (cf. 2
Cor 12, 9).
Mas as nossas recordações não devem
ficar todas comprimidas, como na memó-
ria dum disco rígido. Nem é possível
arquivar tudo numa «nuvem» virtual. É
preciso aprender a fazer com que os fac-
tos do passado se tornem realidade dinâ-
mica, refletindo sobre ela e dela tirando
lições e sentido para o nosso presente e
futuro. Tarefa difícil, mas necessária, é
descobrir o fio condutor do amor de Deus
que une toda a nossa existência.
Muitos dizem que vós, jovens, sois des-
memoriados e superficiais. Não concordo
de maneira alguma! Mas é preciso reco-
nhecer que, nestes nossos tempos, há
necessidade de recuperar a capacidade de
refletir sobre a própria vida e projetá-la
para o futuro. Ter um passado não é o
mesmo que ter uma história. Na nossa
vida, podemos ter tantas recordações,
mas delas… quantas constroem verdadei-
ramente a nossa memória? Quantas são
significativas para os nossos corações e
ajudam a dar um sentido à nossa existên-
cia? Os rostos dos jovens, nas «redes
sociais», aparecem em muitas fotografias
que contam acontecimentos mais ou
menos reais, mas de tudo isso não sabe-
mos quanto seja «história», experiência
FICHA TÉCNICA Propriedade: Paróquia de S. João da Ribeira • Diretor: Pe. Manuel de Almeida e Sousa
• Publicação: Semanal • Tiragem: 350 Ex. tel. 258 944 132 • E-mail: parocoribeira@diocesedeviana.pt • Site: www.paroquias-ribeira-fornelos-serdedelo.com - Isento a) nº 1 art 12º DR 8/1999 de 9 de junho.
Dia Hora Intenções
Seg. 17
07:00 - José de Matos Gonçalves e Esposa - m. c. sobrinha Filomena Gonçalves.
Terça 18
19:30 - VIIº Aniv. - Isaura Vieira de Sá e José António do Vale- m. c. filha Rosa.
Qua. 19
19:30
- Francisco Fernandes (aniv. nasc.), Pais e Familiares - m. c. irmã Filomena; - Joaquim Barbosa da Silva, Esposa e Filhos - m. c. filho Manuel.
Quin. 20
19:30
- Francisco Fernandes (aniv. nasc.), Pais e Familiares - m. c. irmã Teresa da Con-ceição; - António Dias Martins (aniv. nasc.), Esposa e Familiares - m. c. filha Lurdes (pg); - José Fernandes e Esposa Lucinda Almeida Vaz - m. c. Família.
Sáb. 22
19:15
Igreja da Cruz de Pedra: - Maria da Conceição Fernandes, Marido, Filho e Genro - m. c. filha Glória; - Santo António - m. c. Rita; - Maria de Jesus e Familiares - m. c. Marido (pg); - António Baptista Gonçalves e Maria D’Assunção D’Almeida - m. c. Família; - João Lopes Sequeiros e Família - m. c. filho Tomás; - Xº Aniv. - Manuel da Costa Morais e Maria da Glória Azevedo - m. c. Esposa.
Dom. 23
07:00
11:00
Domingo da Divina Misericórdia - Povo de Deus. - Iº Aniv. - Rosa de Jesus Guimarães Esteves - m. c. filha Ester; - Cândida de Matos Dias (29/30) - m. c. Família (pg); - Manuel Martins de Sá e Familiares - m. c. Esposa e Filhos (pg); - IVº Aniv. - Conceição Alves de Oliveira - m. c. filho João; - Adolfo Rodrigues Gonçalves, António Martins Gonçalves e Rosa Martins - m. c. Esposa; - Nossa Senhora da Cabeça e Santa Luzia - m. c. Filomena Oliveira; - Rosalina Lopes de Almeida, Marido e Familiares - m. c. Família.
Segunda-feira:
08:00 horas - Saída do Compasso Pascal para a esquadra de Crasto;
10:00 horas - Saída do Compasso Pascal para a esquadra da Ribeira a come-
çar nos Carreiros. Ao fim do «Compasso Pascal, clamor, agradecimentos e beijar
da Cruz.
Quinta-feira, 21:30 horas - Ultreia de Cursilhistas. SANTA PÁSCOA
Avisos