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Capítulo 34 – O Brasil na Primeira República34.1 – Política na Primeira República
HISTÓRIA: DAS
CAVERNAS AO
TERCEIRO MILÊNIO
O Brasil Na Primeira
República
Capítulo 34 – O Brasil na Primeira RepúblicaHISTÓRIA: DAS
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TERCEIRO MILÊNIO
Diferentes projetos republicanos:
• República Positivista: centralização política nasmãos do presidente. Postura predominante entreos militares. Prevaleceu entre 1889 e 1894,durante a chamada República da Espada.
• República Liberal: federalismo descentralizadocom grande autonomia para os estados. Posturapredominante entre os cafeicultores paulistas.Prevaleceu entre 1894 e 1930, durante a chamadaRepública Oligárquica.
• República Jacobina: formação de uma repúblicacom forte participação popular e favorável acriação de medidas com alcance social. Posturapredominante entre setores da classe médiaurbana que não chegou a se concretizar.
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O Governo Provisório (1889-1891)
• O Marechal Manuel Deodoro da Fonseca assumiu o Governo
Provisório da República dos Estados Unidos do Brasil através do
golpe militar de 15 de novembro de 1889.
• A nova forma política em fins do século XIX seguia os anseios
econômicos, sociais e políticos das elites cafeeiras brasileiras,
principalmente os proprietários paulistas e mineiros.
• Além disso, a consolidação do Brasil Republicano teve o apoio
decisivo do segmento militar representado pelos altos Oficiais do
Exercito de tendências positivistas.
• O marechal Deodoro da Fonseca assume o Governo Provisório →
dissolução das assembleias provinciais e das câmaras municipais,
demissão dos presidentes das províncias e indicação de novos
dirigentes.
• Convocação de eleições para a Assembleia Constituinte.
Capítulo 34 – O Brasil na Primeira República34.4 – Urbanização, movimentos sociais, cultura
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Memória Republicana
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“Proclamação da República”,
Benedito Calixto (1893)
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“A Pátria”, Pedro
Bruno (1919)
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“Tiradentes Esquartejado”, Pedro Américo (1893).
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“Grito do
Ipiranga”, Pedro
Américo, 1888.
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Capítulo 34 – O Brasil na Primeira República34.1 – Política na Primeira República
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A Primeira Constituição Republicana
Constituição Republicana de 1891(promulgada pelo marechal Deodoro)
O país tornou-se uma república federativa: os
Estados Unidos do Brasil
As antigas províncias passaram à condição de estados com autonomia
As eleições para
presidente da República, presidentes
dos estados e membros do Congresso passaram a ser diretas
O Estado
separou-se
da Igreja e
tornou-se
laico
Foi reconhecida a igualdade
de todos perante a lei, assim como o direito à
propriedade
Foram criados os registros civis de
nascimento, casamento
e óbito
Capítulo 34 – O Brasil na Primeira República34.4 – Urbanização, movimentos sociais, cultura
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• O A República Velha conheceu 13 presidentes. Seus dois primeiros
chefes de Estado foram militares, os 11 últimos civis. Deodoro da
Fonseca foi o Chefe do Governo Provisório até fevereiro de 1891 quando
foi proclamado primeiro presidente do Brasil pela Constituição
Republicana de 1891.
• A nova Constituição Brasileira foi inspirada no modelo federativo norte-
americano. Segundo esta Carta, o Brasil estava constituído por vinte
Estados (as antigas Províncias), mais o distrito federal. Pela Constituição,
o Governo se dividiria em três poderes: Executivo, Legislativo e
Judiciário. E possuiria uma base democrática, representativa,
federativa e presidencialista. Democrática para exercer o poder pelo
povo; representativa porque governaria através de representantes do
povo (presidente, governadores, prefeitos, deputados, senadores, etc.);
federativa por garantir a autonomia política dos Estados; presidencialista
porque haveria um Chefe Executivo de Estado.
• O Congresso Nacional unia a Câmara dos Deputados e o Senado
Federal. Haveria eleições diretas e regulares para a ocupação dos
cargos políticos com votantes homens maiores de 21 anos e
alfabetizados. Ademais, extinguia-se o Padroado que submetia a Igreja
ao Estado e garantia-se a liberdade religiosa.
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Os governos constitucionais de Deodoro e Floriano
Marechal Deodoro da Fonseca promulga a Constituição Republicana do Brasil em 1891.
O Congresso tenta limitar o poder do presidente, que decreta estado de sítio e fecha o Parlamento.
A crise se acentua, Deodoro renuncia em novembro e o vice, Floriano Peixoto, assume o governo.
Floriano restabelece o Congresso, não convoca novas eleições e barateia os aluguéis.
Floriano Peixoto enfrenta a Revolução Federalista, no Sul, e a Revolta Armada, no Rio de Janeiro.
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• A eleição de Deodoro da Fonseca em 1891 realizou-se em meio a fortes
tensões políticas já que o Congresso representava os interesses
oligárquicos, enquanto o Marechal queria impor a “ordem e o progresso”
militar. Com o crescimento das “ameaças militares” representadas num
poder centralizado, deu-se logo a insatisfação das oligarquias, representada
pelos poderosos protestos do PRP. Mesmo fechando o Congresso
arbitrariamente, decretando Estado de Sítio e tentando reforçar o poder
executivo, Deodoro é obrigado a renunciar em novembro de 1891, devido
às pressões civis. Entretanto, o segmento militar ainda persiste e Floriano
Peixoto, o Vice de Deodoro, assume a presidência da República.
• De início, o novo governo recebeu o apoio das Forças Armadas (Exército e
Marinha) e do Partido Republicano Paulista, mas não por muito tempo. O
Presidente Floriano Peixoto abriu o Congresso, realizou reformas
econômicas mas não concordou com o artigo constitucional que exigia a
convocação de novas eleições se houvesse uma renúncia presidencial (art.
42).
• Seu autoritarismo político e permanência no poder lhe renderam o apelido
de Marechal de Ferro. Além disso, ele foi responsável pela “pacificação” de
duas revoltas contra a República: a Revolta da Armada da Marinha e a
Revolução Federalista no Rio Grande do Sul.
Capítulo 34 – O Brasil na Primeira República34.4 – Urbanização, movimentos sociais, cultura
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A Revolta da Armada e a Revolução Federalista
• Com a Revolta da Armada em 1893, a Marinha se rebelou contra FlorianoPeixoto. Sempre houve rivalidades entre as Forças Armadas. O Almirante daMarinha Custódio de Melo pretendia ser o sucessor de Floriano ereivindicava as eleições a partir do Manifesto dos 13 Generais.
• A Armada da Marinha rebelou-se contra o Governo na Baia de Guanabara;os navios ameaçavam bombardear a cidade do Rio de Janeiro. Houve apoiode segmentos oligárquicos desejosos pelo afastamento dos militares dopoder, monarquistas que pregavam o retorno ao Império e até navios damonarquia portuguesa. No mesmo ano havia uma grande crise política noEstado do Rio Grande do Sul: era a chamada Revolução Federalista.
• Republicanos apoiados por Floriano Peixoto (pica-paus) e monarquistas
(maragatos) disputavam o governo daquele Estado. Aproveitando a
Revolta da Armada, os monarquistas gaúchos invadiram Santa Catarina e
pretendiam tomar o Estado do Paraná. O conflito provocou mais de dez mil
mortos. Floriano controlou os dois levantes, mas a conseqüência de seu
poder autoritário, manchado de sangue pelos dois conflitos, foi uma crise
de seu governo e o fortalecimento político das oligarquias cafeeiras.
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O Encilhamento
• Após a proclamação da República, a reforma do mercado financeiro era a
preocupação do Ministro da Fazenda, o político liberal Rui Barbosa, nomeado por
Deodoro da Fonseca, ainda no Governo Provisório para ajustar a economia
brasileira ao mercado mundial. Seu plano econômico, o Encilhamento, implantado
em 1890, pretendia aumentar a quantidade de moeda circulante no país. Rui
Barbosa pretendia inicialmente possibilitar o pagamento dos novos assalariados
após o fim da escravidão e o crescimento do fluxo de imigrantes que chegavam
ao país, mas principalmente favorecer o desenvolvimento e expansão da
industria através de uma política de créditos.
• Acreditava-se que isso fortaleceria a base econômica do novo regime. Para isso
aumentou-se o número de bancos emissores de moeda na Bahia, Rio de Janeiro,
São Paulo e Rio Grande do Sul. De fato, surgiram algumas industrias de tecido e
inclusive uma Bolsa de Valores. Entretanto, o resultado do Encilhamento foi o
excesso de moeda circulante e uma desenfreada especulação financeira com
criação de empresas fantasmas. A rápida desvalorização da monetária gerou o
aumento da inflação. Este investimento na industrialização não beneficiava as elites
cafeicultoras. Persistia sobre o Brasil a herança colonial: a monocultura, o latifúndio
e a produção para o mercado externo.
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Capítulo 34 – O Brasil na Primeira República34.1 – Política na Primeira República
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O Governo Provisório (1889-1891)
Charge de Pereira Neto, publicada na revista Illustrada em dezembro de 1890, satiriza a especulação financeira causada pelo Encilhamento.
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• Durante a República Velha, muitas medidas econômicas adotadas pelo governofavoreceram a produção e exportação de café das oligarquias brasileiras. Istorepresentava o controle da política nas mãos dos Barões do Café. Dentro de umpaís de economia primária agro-exportadora adotou-se logo uma Política deValorização do Café, patrocinada pelo governo republicano.
• A produção de Café no Brasil crescia cada vez mais. O café de Java e do Ceilãona Ásia era dizimado pelas pragas. Em 1886 havia milhões de cafezais só emSão Paulo. Chegaria um momento, nesta produção em larga escala paraexportação, que não haveria mercado para tanto café. Muitos fazendeiros faziamempréstimos para incrementar e aumentar suas plantações ao mesmo tempo
que não conseguiam exportar totalmente seus imensos estoques.• Assim, os juros das dívidas com bancos estrangeiros poderiam prejudicarcatastroficamente os negócios das oligarquias cafeeiras. Em 1898, durante a
presidência de Campos Sales, o ministro da fazenda Joaquim Murtinho,negociou com banqueiros europeus o Funding Loan (fundo de empréstimo).Tratava-se de um acordo financeiro em que os credores estrangeirossuspenderiam temporariamente a cobrança de juros anteriores em troca denovos empréstimos. A idéia era criar condições para o cafeicultor saldarinteiramente suas dívidas.
Economia e Café
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A Política de Valorização do Café não parava por aí. Desde 1896, havia uma crise desuperprodução do café no mercado mundial, pois a oferta era maior do que aprocura no mercado consumidor mundial. Em 1906, reunidos na cidade de Taubaté, osgovernadores de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, auxiliados pelo CongressoNacional, procuraram uma solução cômoda para a superprodução. Com o Conveniode Taubaté ficava estabelecido que os governo federal compraria o caféexcedente e estocariam a produção para retira-la do mercado. Esta compra seriafinanciada por um empréstimo estrangeiro de 15 milhões de libras. Mais uma vez. Asoligarquias rurais eram beneficiadas. O Estado tornava-se, assim, um instrumento dosinteresses dos cafeicultores na então chamada República Velha.
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A República das Oligarquias (1894-1930)
Supremacia da oligarquia cafeeira na direção do Estado brasileiro.
Começa a partir da primeira eleição direta para presidente da República na história do Brasil, em 1894, vencida pelo candidato do Partido Republicano Paulista (PRP), Prudente de Morais, legítimo representante dos fazendeiros de café de São Paulo.
Encerra-se somente com a Revolução de 1930, que levou Getúlio Vargas ao poder.
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Mecanismos do poder oligárquico
Política do café com leite: articula o poder oligárquico na esfera federal, alternando na presidência candidatos do Partido Republicano Paulista (maior produtor de café) e do Partido Republicano Mineiro (maior colégio eleitoral).
Política dos governadores: os presidentes de estado (governadores, atualmente) apoiavam as candidaturas de senadores e deputados fiéis ao presidente. E o presidente não interferia nas eleições estaduais. Para viabilizar essa política, o governo federal criou a Comissão de Verificação de Poderes.
Coronelismo: fenômeno político em que os latifundiários, chamados coronéis, impunham seu poder controlando as eleições municipais por meio do voto de cabresto.
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Presidente Campos Sales
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/b/b1/Campos_Sales.jpg
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Coronel Horácio De Matos
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Economia na República das Oligarquias
Café: principal produto de exportação do período.
• Crescimento da produção mundial do produto → crise de superprodução → queda nos preços.
• Convênio de Taubaté (1906): governos de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro compram a safra, diminuindo a oferta e valorizando os preços → a medida onera os cofres públicos → aumento de impostos.
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Economia na República das Oligarquias
Exportação de açúcar, borracha e cacau.
Crescimento do setor industrial, com o desenvolvimento dos setores têxtil, de alimentos, bebidas, produção de calçados etc. → os estabelecimentos industriais concentravam-se no Rio de Janeiro e em São Paulo.
O trabalho nas fábricas: uso expressivo da mão de obra imigrante, infantil e feminina → longas jornadas de trabalho, baixos salários, ausência de leis trabalhistas.
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Urbanização e segmentação social
Final do século XIX e início do XX: modernização de várias cidades brasileiras, tendo Paris como modelo de urbanização → criação de avenidas e novos bairros, expansão de serviços de esgoto, água encanada e transportes.
Centro do Rio de Janeiro: demolição de imóveis, desalojamento e deslocamento de várias famílias pobres para abrigos improvisados nas encostas dos morros e margens de rios →início do fenômeno hoje chamado favelização.
Novos padrões de higiene e beleza adotados pelas elites e as camadas médias, condições precárias de vida da população trabalhadora e dos excluídos do mercado de trabalho →expansão das áreas periféricas.
34.4 – Urbanização, movimentos sociais, cultura
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Movimentos sociais no campo
Aproximadamente 70% da população brasileira vivia no campo durante
a Primeira República
Os latifúndios e a concentração de renda foram mantidos no país
Miséria, messianismo religioso, violência e banditismo social
Movimentos sociais no campo
Guerra de Canudos (1893-1897): série de
combates entre o governo federal e a comunidade de
Belo Monte (Bahia), liderada pelo beato Antônio
Conselheiro
Guerra do Contestado (1912-1916): combates
entre soldados do Exército e as milícias armadas lideradas
pelo monge José Maria na região do Contestado, entre
Paraná e Santa Catarina
Cangaço (1900-1940):bandos armados no sertão nordestino
atacavam fazendas e estabelecimentos
comerciais. O bando mais conhecido era o de
Lampião
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Contestado: seção de metralhadoras sob comando do 2o tenente Caetano José Munhoz (da Coluna Leste) entrincheirada em Iracema, Santa Catarina, 1915.
Movimentos sociais no campo
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Movimentos sociais urbanos
Movimentos urbanos
Revolta da Vacina (Rio de Janeiro, 1904)
Revolta da Chibata (Rio de Janeiro, 1910)
Greve geral (São Paulo, 1917)
Revolta contra a vacinação obrigatória de combate à varíola. A população enfrentou
a polícia nas ruas
Marinheiros, em sua maioria negros e
mestiços, revoltam-se contra os castigos
corporais na Marinha e exigem melhores
condições de trabalho
Mobilização operária por melhores condições de
trabalho, aumento salarial e direitos trabalhistas, como jornada de 8 horas, direito de greve e de organização sindical
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Em 9 de julho, uma carga de cavalaria foi lançada contra
os operários que protestavam na porta da fábrica
Mariângela, no Brás resultou na morte do jovem
anarquista espanhol José Martinez. Seu funeral atraiu
uma multidão que atravessou a cidade acompanhando o
corpo até o cemitério de Araçá onde foi sepultado.
Indignados e já preparados para a greve os operários da
indústria têxtil Crespi, com sede na Mooca entraram em
greve, e logo foram seguidos por outras fábricas e
bairros operários. Três dias depois mais de 70 mil
trabalhadores já aderiram a greve. Armazéns foram
saqueados, bondes e outros veículos foram incendiados
e barricadas foram erguidas em meio às ruas.
Movimento Operário
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"O enterro dessa vitima da reação foi uma das mais
impressionantes demonstrações populares até então
verificadas em São Paulo. Partindo o féretro da Rua Caetano
Pinto, no Brás, estendeu-se o cortejo, como um oceano
humano, por toda a avenida Rangel Pestana até a então Ladeira
do Carmo em caminho da Cidade, sob um silencio
impressionante, que assumiu o aspecto de uma advertência.
Foram percorridas as principais ruas do centro. Debalde a
Policia cercava os encontros de ruas. A multidão ia rompendo
todos os cordões, prosseguindo sua impetuosa marca até o
cemitério. À beira da sepultura revezaram os oradores, em
indignadas manifestações de repulsa à reação (…) No regresso
do cemitério, uma parte da multidão reuniu-se em comício na
Praça da Sé; a outra parte desceu para o Brás, até à rua
Caetano Pinto, onde, em frente à casa da familia do operário
assassinado, foi realizado outro comício.“ (Edgard Leuenroth)
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Tenentismo
Movimento de jovens oficiais do Exército combatendo o regime oligárquico e exigindo o voto secreto, o fim da corrupção e um governo forte e centralizado.
Principais ações tenentistas:
Revolta dos 18 do Forte de Copacabana (1922)
Revolta tenentista de São Paulo (1924)
Coluna Prestes (1924-1927): marcha de 24 mil quilômetros para difundir as propostas tenentistas
Revolta tenentista do Rio Grande do Sul (1923)
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Semana de Arte Moderna
Evento cultural realizado no Teatro Municipal de São Paulo (1922) → marco inaugural do modernismo, movimento de renovação cultural cuja proposta era conciliar a arte vanguardista europeia com a realidade social do Brasil e suas raízes culturais.
Ampla influência na literatura, nas artes plásticas e na música:
• Mário e Oswald de Andrade (literatura). • Tarsila do Amaral, Anita Malfatti, Di Cavalcanti e Victor
Brecheret (artes plásticas). • Guiomar Novais e Villa-Lobos (música).
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