Post on 21-Jan-2019
O Brasil daqui a 20 anos ?
Prof. Carlos Pinkusfeld Bastos IE/UFRJ
Fases do Desenvolvimento Brasileiro
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Taxa de Crescimento do PIB anual
Taxa Média do Crescimento anual do PIB
A pior recessão da história
"1929"
Crise
da
Dívida
Plano
Collor?
1929 1,10 1981 -4,25 1990 -4,35 2014 0,50
1930 -2,10 1982 0,83 1991 1,03 2015 -3,80
1931 -3,30 1983 -2,93 1992 -0,47 2016 -3,50
Acc -4,30 -6,28 -3,81 -6,69
Como chegamos aqui ?
Erros no primeiro governo Dilma
A “tempestade perfeita” de 2015:
Retração de gastos públicos federais.
Desvalorização cambial
Elevação dos juros.
Restrição de crédito
Choque de tarifas.
Efeito Petrobras sobre investimento.
A desaceleração Governo Dilma I
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Consumo
Investimento
2015 não era um novo 2003
Condicionantes do Crescimento
Duas abordagens para explicar o crescimento
econômico
Crescimento é restrito pela oferta; ou a oferta de fatores determina o
crescimento
O crescimento é restrito pela demanda , sendo que
podem existir problemas de restrição externa e
distributiva.
Componentes de Crescimento no Longo Prazo da Demanda Agregada
Componentes autônomos
Consumo a crédito
Gasto Público
Exportações
Construção Residencial
Componentes Induzidos
Consumo Corrente
Investimento privado
Setor Externo
Dupla Função do Setor Externo
Exportações como componente de
demanda autônoma
Restrição Externa (“falta de dólares” como barreira ao
crescimento
Exportações e o “super ciclo” de commodities
Consumo
das
famílias
(em p.p.)
Consumo
do
governo
(em p.p.)
Formação
bruta de
capital (em
p.p.)
Exportações
(em p.p.)PIB (% )
2003 -0,24 0,36 -0,28 1,3 1,14
2004 2,08 0,71 1,16 1,8 5,76
2005 2,2 0,34 -0,62 1,29 3,2
2006 2,12 0,6 0,83 0,4 3,96
2007 2,93 0,66 1,84 0,64 6,07
2008 3,06 0,3 1,71 0,02 5,09
2009 2,78 0,58 -2,67 -0,81 -0,13
2010 2,42 0,61 3,65 0,84 7,53
Fonte: Fevereiro 2016
Super ciclo acabou
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Taxas de Crescimento do PIB
Mundo
Nações Desenvolvidas
Países em Desenvolvimento da Ásia
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Exportações Mundo
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Exportações Manufaturados Brasil
Exportações Manufaturados Mundo
Balanço de Pagamentos - Financiamento
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Fluxo de Capital
Transações Correntes
Variáveis Macro do Setor Público
Dívida Pública: o “mordomo” das políticas econômicas atuais.
Déficit Público: uma variável residual.
Trajetória da Dívida Pública: uma variável duplamente residual
Déficit Durante a Recessão
Dívida durante a recessão
Crescimento das Despesas/Receita
1999-
2002
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2014
1999-
2002
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2011-
2014Receita total 14.9% 14.1% 11.7% 9.3% 6.5% 4.8% 3.6% 2.2%
Despesa total 12.1% 14.6% 13.1% 11.4% 3.9% 5.2% 4.9% 4.2%
Pessoal 12.6% 10.4% 12.1% 7.2% 4.4% 1.3% 4.0% 0.2%
Benefícios Sociais 14.3% 18.7% 12.6% 12.5% 5.9% 9.0% 4.4% 5.2%
Custeio e capital 8.3% 12.2% 15.2% 13.3% 0.4% 3.0% 6.8% 6.0%
Custeio 9.7% 11.5% 13.2% 12.7% 1.7% 2.4% 5.0% 5.4%
Investimento 8.4% 5.7% 30.8% 6.4% 0.5% -3.0% 21.4% -0.5%
Inversões e subsídios -2.7% 31.5% -0.6% 35.2% -9.8% 20.7% -7.8% 26.4%
Taxa Cresc. PIB - - - - 2.3% 3.5% 4.5% 2.1%
DiscriminaçãoTaxa nominal Taxa real
50,6%
57,1%
62,2%
67,3%
76,1%
71,5%
68,0%67,0%
64,6%63,0%
61,4%
64,7%
62,4%60,7%
61,7%59,8%
62,6%
72,8%73,2%
40,0%
45,0%
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55,0%
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65,0%
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Dívida bruta do governo geral* (% PIB)
Fonte: BCB *metodologia antiga
Crescimento real do gasto público Grego
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014Acumulado
Gasto Total Real 7,7 1,8 -8,3 -5,9 -5,5 8,8 -18,5 -20,8
Gasto Primário Total 7,8 2,0 -10,1 -8,3 -0,9 12,0 -19,7 -19,3
Cenários não estagnacionistas
Forte crescimento do gasto público com possível elevação da dívida pública no curto prazo. Redução da taxa de juros ajudaria muito a conter a dívida pública.
Opção Haavelmo: elevação da carga tributária sobre parcela da população de alta propensão a poupar e elevação substancial do gasto público
www.excedente.org
De onde “tirar” ?
Simulação do Bradesco