O Brasil daqui a 20 anos -...

Post on 21-Jan-2019

214 views 0 download

Transcript of O Brasil daqui a 20 anos -...

O Brasil daqui a 20 anos ?

Prof. Carlos Pinkusfeld Bastos IE/UFRJ

Fases do Desenvolvimento Brasileiro

-10,00

-5,00

0,00

5,00

10,00

15,00

20,00

19

01

19

05

19

09

19

13

19

17

19

21

19

25

19

29

19

33

19

37

19

41

19

45

19

49

19

53

19

57

19

61

19

65

19

69

19

73

19

77

19

81

19

85

19

89

19

93

19

97

20

01

20

05

20

09

20

13

Taxa de Crescimento do PIB anual

Taxa Média do Crescimento anual do PIB

A pior recessão da história

"1929"

Crise

da

Dívida

Plano

Collor?

1929 1,10 1981 -4,25 1990 -4,35 2014 0,50

1930 -2,10 1982 0,83 1991 1,03 2015 -3,80

1931 -3,30 1983 -2,93 1992 -0,47 2016 -3,50

Acc -4,30 -6,28 -3,81 -6,69

Como chegamos aqui ?

Erros no primeiro governo Dilma

A “tempestade perfeita” de 2015:

Retração de gastos públicos federais.

Desvalorização cambial

Elevação dos juros.

Restrição de crédito

Choque de tarifas.

Efeito Petrobras sobre investimento.

A desaceleração Governo Dilma I

-15

-10

-5

0

5

10

15

20

25

30

35

19

97

.I

19

97

.III

19

98

.I

19

98

.III

19

99

.I

19

99

.III

20

00

.I

20

00

.III

20

01

.I

20

01

.III

20

02

.I

20

02

.III

20

03

.I

20

03

.III

20

04

.I

20

04

.III

20

05

.I

20

05

.III

20

06

.I

20

06

.III

20

07

.I

20

07

.III

20

08

.I

20

08

.III

20

09

.I

20

09

.III

20

10

.I

20

10

.III

20

11

.I

20

11

.III

20

12

.I

20

12

.III

20

13

.I

20

13

.III

20

14

.I

20

14

.III

20

15

.I

Consumo

Investimento

2015 não era um novo 2003

Condicionantes do Crescimento

Duas abordagens para explicar o crescimento

econômico

Crescimento é restrito pela oferta; ou a oferta de fatores determina o

crescimento

O crescimento é restrito pela demanda , sendo que

podem existir problemas de restrição externa e

distributiva.

Componentes de Crescimento no Longo Prazo da Demanda Agregada

Componentes autônomos

Consumo a crédito

Gasto Público

Exportações

Construção Residencial

Componentes Induzidos

Consumo Corrente

Investimento privado

Setor Externo

Dupla Função do Setor Externo

Exportações como componente de

demanda autônoma

Restrição Externa (“falta de dólares” como barreira ao

crescimento

Exportações e o “super ciclo” de commodities

Consumo

das

famílias

(em p.p.)

Consumo

do

governo

(em p.p.)

Formação

bruta de

capital (em

p.p.)

Exportações

(em p.p.)PIB (% )

2003 -0,24 0,36 -0,28 1,3 1,14

2004 2,08 0,71 1,16 1,8 5,76

2005 2,2 0,34 -0,62 1,29 3,2

2006 2,12 0,6 0,83 0,4 3,96

2007 2,93 0,66 1,84 0,64 6,07

2008 3,06 0,3 1,71 0,02 5,09

2009 2,78 0,58 -2,67 -0,81 -0,13

2010 2,42 0,61 3,65 0,84 7,53

Fonte: Fevereiro 2016

Super ciclo acabou

-6

-4

-2

0

2

4

6

8

10

12

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

Taxas de Crescimento do PIB

Mundo

Nações Desenvolvidas

Países em Desenvolvimento da Ásia

0

2E+09

4E+09

6E+09

8E+09

1E+10

1,2E+10

1,4E+10

1,6E+10

1,8E+10

2E+10

0

50000000

100000000

150000000

200000000

250000000

300000000

Exportações Brasil

Exportações Mundo

0

2E+09

4E+09

6E+09

8E+09

1E+10

1,2E+10

1,4E+10

0

10000000

20000000

30000000

40000000

50000000

60000000

70000000

80000000

90000000

100000000

19

90

19

91

19

92

19

93

19

94

19

95

19

96

19

97

19

98

19

99

20

00

20

01

20

02

20

03

20

04

20

05

20

06

20

07

20

08

20

09

20

10

20

11

20

12

20

13

20

14

Exportações Manufaturados Brasil

Exportações Manufaturados Mundo

Balanço de Pagamentos - Financiamento

-150000

-100000

-50000

0

50000

100000

150000

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

Fluxo de Capital

Transações Correntes

Variáveis Macro do Setor Público

Dívida Pública: o “mordomo” das políticas econômicas atuais.

Déficit Público: uma variável residual.

Trajetória da Dívida Pública: uma variável duplamente residual

Déficit Durante a Recessão

Dívida durante a recessão

Crescimento das Despesas/Receita

1999-

2002

2003-

2006

2007-

2010

2011-

2014

1999-

2002

2003-

2006

2007-

2010

2011-

2014Receita total 14.9% 14.1% 11.7% 9.3% 6.5% 4.8% 3.6% 2.2%

Despesa total 12.1% 14.6% 13.1% 11.4% 3.9% 5.2% 4.9% 4.2%

Pessoal 12.6% 10.4% 12.1% 7.2% 4.4% 1.3% 4.0% 0.2%

Benefícios Sociais 14.3% 18.7% 12.6% 12.5% 5.9% 9.0% 4.4% 5.2%

Custeio e capital 8.3% 12.2% 15.2% 13.3% 0.4% 3.0% 6.8% 6.0%

Custeio 9.7% 11.5% 13.2% 12.7% 1.7% 2.4% 5.0% 5.4%

Investimento 8.4% 5.7% 30.8% 6.4% 0.5% -3.0% 21.4% -0.5%

Inversões e subsídios -2.7% 31.5% -0.6% 35.2% -9.8% 20.7% -7.8% 26.4%

Taxa Cresc. PIB - - - - 2.3% 3.5% 4.5% 2.1%

DiscriminaçãoTaxa nominal Taxa real

50,6%

57,1%

62,2%

67,3%

76,1%

71,5%

68,0%67,0%

64,6%63,0%

61,4%

64,7%

62,4%60,7%

61,7%59,8%

62,6%

72,8%73,2%

40,0%

45,0%

50,0%

55,0%

60,0%

65,0%

70,0%

75,0%

80,0%

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Dívida bruta do governo geral* (% PIB)

Fonte: BCB *metodologia antiga

Crescimento real do gasto público Grego

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014Acumulado

Gasto Total Real 7,7 1,8 -8,3 -5,9 -5,5 8,8 -18,5 -20,8

Gasto Primário Total 7,8 2,0 -10,1 -8,3 -0,9 12,0 -19,7 -19,3

Cenários não estagnacionistas

Forte crescimento do gasto público com possível elevação da dívida pública no curto prazo. Redução da taxa de juros ajudaria muito a conter a dívida pública.

Opção Haavelmo: elevação da carga tributária sobre parcela da população de alta propensão a poupar e elevação substancial do gasto público

www.excedente.org

De onde “tirar” ?

Simulação do Bradesco