Post on 08-Nov-2018
InflamáveisMetano, Butano, GLP, Gás Natural, Hidrogênio, Vapor de Gasolina, Alcool.
TóxicosCloro, Amônia, Monóxido de Carbono, Gás Sulfídrico
AsfixiantesNitrogênio, Argônio, Dióxido de Carbono.
Riscos Atmosféricos
A exata natureza do risco, depende do tipo de gás que está presente, mas em geral, nós dividimos em três classes:
O2 O ar que respiramos é formado por:
78 % Nitrogênio
20,9 % Oxigênio
1 % Argônio
0,1% Outros gases
= 100% em Volume
Riscos Atmosféricos
Deficiência de Oxigênio
1% volume = 10.000 ppm
(0,1% Volume = 1.000 ppm)
1 PPM
O2
Os Alarmes de concentração de oxigênio devem ser ajustados para alarmar com valores abaixo de
19,5 % e acima de 23 % em volume;
23,0% Excesso de O2
20,9% Normal
19,5% Deficiência de O2
Monitorando o Oxigênio
Níveis de Alarme
IPVS = < 12,5% Volume ao nível do mar.
Teores abaixo de 19,5% podem causar:
Alteração da respiração e estado emocional, fadiga anormal em qualquer atividade (12 a 16%), Aumento da respiração e pulsação, coordenação motora prejudicada, euforia e possível dor de cabeça (10 a 11%), Náusea e vômitos, incapacidade de realizar movimentos, possível inconsciência, possível colapso enquanto consciente mas sem socorro (6 a 10%),
(< 6%)= Respiração ofegante; paradas respiratórias seguidas de
parada cardíaca; morte em minutos
Monitorando o Oxigênio
Deficiência Oxigênio(Efeitos)
Combustão deProdutos inflamáveis:
Solda oxi-acetilênicaCorte oxi-acetilênicoAquecimento com
ChamaEstanhagem
Outros
Reações químicas
Oxidação deSuperfícies
Secagem depinturas
Situações que podem causar a
Deficiência Oxigênio
Ação de bactérias:
Fermentação de materiais orgânicos em decomposição.
Consumo Humano:
Muitas pessoas trabalhando pesado
no interior do espaço confinado.
Gases Asfixiantes
Extinção por CO2, Inertização com Nitrogênio, Argônio.
Aparência:Gás sem coloração e sem cheiro
Dióxido de Carbono – CO2
Asfixiante Simples
Onde encontramos: Processos de Combustão
Respiração de grãos e sementesInertização
Sistemas automáticos de extinção de incêndio
Limites de TolerânciaIPVS 40.000 ppm
LT (BRA) 4.290 ppm LT-TWA(EUA) 5.000 ppm
Limites de inflamabilidade no ar:NÃO É INFLAMÁVEL
Temperatura de ignição
NÃO É INFLAMÁVEL
Ponto de fulgor NÃO PERTINENTE
Densidade relativa do vapor1,53
(Fonte CETESB)
Se Inalado causará vertigem, dor de cabeça, sonolência e perda dos
sentidos. Pele cianótica (ou azulada)
MM7
O Gás Natural Veicular
C
ARACTERÍSTICAS TÉCNICAS
LIMITES DE EXPLOSIVIDADE:
LIMITE INFERIOR DE EXPLOSIVIDADE (LIE) – 6,5%
LIMITE SUPERIOR DE EXPLOSIVIDADE (LSE) – 17%
NÚMERO ONU: 1971
CLASSE DE RISCO: 2.1-GASES INFLAMÁVEIS
GUIA NO MANUAL DA ABIQUIM: Nº 115
MM8
COMPOSIÇÃO QUÍMICA DO GNCOMPOSIÇÃO QUÍMICA DO GN
ELEMENTOS (%MOLAR) GÁS ASSOCIADO GÁS NÃO ASSOCIADO
METANO (CH4) 80,20 91,80
ETANO (C2H2) 9,96 5,58
PROPANO (C3H8) 5,43 0,97
BUTANOS (C4H10) 2,26 0,05
PENTANOS (C5H12) 0,49 0,08
HEXANO E PESADOS 0.22 0,02
NITROGÊNIO 0,98 1,42
DIÓXIDO DE CARBONO 0,46 0,08
MM9
Gás Natural Veicular
• Atóxico;• Pode provocar asfixia devido ao
deslocamento do oxigênio;• Inodoro em seu estado natural;• Densidade relativa: 0,6 (comparada ao ar
atmosférico como padrão);• Baixo poder calorífico;• Baixa temperatura de ignição (649 0C).
MM10
PRINCÍPIO DA EXPLOSIVIDADE
LIE LSE
>AR<GÁS
>GÁS< AR
ATMOSFERACLASSIFICADA
6,5 A 17 % DE GNV
ONDAS DE CALORONDAS DE
CHOQUE
ATMOSFERASATURADAMISTURA
POBRE
MM11
•Pode ser nocivo se inalado;•O contato poderá provocar queimaduras na pele;•Os vapores podem causar tontura ou sufocação;•O contato com o líquido, poderá causar lesões na pele por congelamento;•Em contato com o fogo pode produzir gases irritantes ou venenosos.
Quanto aos riscos para a saúde o GNV oferece:
Os gases tóxicos podem causar vários efeitos prejudiciais à saúde humana.
Os efeitos dos gases tóxicos no organismo humano dependem diretamente
da concentração (Risco Imediato) e do tempo de exposição –TWA (Efeito Cumulativo).
Atmosfera de Risco
Gases Tóxicos
Gás Cianídrico (HCN)
Cloro (Cl2)
Monóxido de Carbono (CO)
Amônia (NH3)
Dióxido de Enxôfre (SO2)
Gás Sulfídrico (H2S)
Aparência:
Por não possuir cheiro, nem cor, podemos não perceber sua presença, não prevendo a ventilação do local.
Monitorando Gases Tóxicos
Monóxido de Carbono - CO
Onde encontramos: resultado de queima incompleta de
combustíveis fornos
caldeirassolda
Motores a combustão Geradores a diesel, gasolina
resultante do processo
Limites de TolerânciaIPVS 1200 ppmBRA 39 ppm
TLV(EUA) 25 ppm
Limites de inflamabilidade no ar:LSE: 75 %LIE: 12 %
Temperatura de ignição 609,3 °C
Ponto de fulgor -191 °C
Densidade relativa do vapor 0,97
(Fonte CETESB)
É absorvido pelo pulmão até 100 vezes mais rápido
que o Oxigênio.
Sintomasdor de cabeça,
desconfortotontura
confusão,tendência a cambalear
náuseasvômitos
palpitação inconsciência
10.000 ppmFatal
TratamentoCâmara Hiperbárica
Transfusão de Sangue
Monitorando Gases Tóxicos
CO – Efeitos da Asfixia Bioquímica
Aparência:Apresenta cheiro de ovo
podre inibe o olfato após exposição.
Monitorando Gases Tóxicos
Gás Sulfídrico - H2S
Onde encontramos: industrias de papel águas subterrâneas
água e esgotodecomposição de matéria orgânica vegetal
e animal reservatórios de petróleo e nos campos
onde há injeção de água do mar. mecanismos de dissolução de sulfetos
minerais, formação bacteriológica, atividade da
bactéria redutora de sulfato – BRS, no interior do reservatório...
(Fonte: Mario Cesar - Petrobras –E&P-Serv)
Limites de TolerânciaIPVS 100 ppmBRA 8 ppm
TLV(EUA) 10 ppm
Limites de Inflamabilidade no ar:LSE: 45%LIE: 4,3%
Temperatura de ignição 260,2 °C
Ponto de fulgor GÁS INFLAMÁVEL
Densidade relativa do vapor1,2
(Fonte CETESB)
Considerado um dos piores agentes ambientais agressivos ao ser humano.
Monitorando Gases Tóxicos
Gás Sulfídrico H2S
SintomasIrritação dos olhos,
Garganta e pulmões Tosse
Perda da consciência Paralisia respiratória
1.000 ppmFatal
Aparência:Sem cor. Cheiro forte e irritante.
Monitorando Gases Tóxicos
Amônia - NH3
Onde encontramos:
industrias de frigoríficos, na refrigeração. Fabricação de fertilizantes Fabricação de cerâmicas,
corantes e fitas para escrever ou imprimir, na saponificação de gorduras e óleos,
agente neutralizador na indústria depetróleo e
como preservativo do látex,
Limites de TolerânciaIPVS 300 ppmBRA 20 ppm
TLV(EUA) 25 ppm
Limites de Inflamabilidade no ar:LSE: 27,0%LIE: 15,5%
Temperatura de ignição651,0 °C
Densidade relativa do vapor0,6
(Fonte CETESB)
Sintomas
Inalação Dificuldades respiratórias, broncoespasmo,
queimadura da mucosa nasal, faringe e laringe, dor no peito e edema pulmonar.
Ingestão Náusea e vômitos
inchação nos lábios, boca e laringe.
Contato com a peleDor, eritema e vesiculação.
Concentrações mais altas Conjuntivite, erosão na córnea e cegueira temporária ou
permanente.
Reações tardias Fibrose pulmonar, catarata e atrofia da retina.
2.500 ppmFatal
Monitorando Gases Tóxicos
Amônia - NH3
Em altas concentrações,
pode haver necrose dos tecidos e queimaduras
profundas.
MM19
Fórmula Química: HCN Massa molar: 27,03 g/mol Ponto de ebulição (a 760 mmHg): 25,7 ºC Densidade de vapor (ar = 1): 0,69 Ponto de congelamento: -13 ºC Solubilidade: completamente miscível Aparência: Gás incolor ou levemente azulado
Líquido altamente volátil Odor: Amêndoas amargas
Cianeto de hidrogênio
MM20
Extremamente inflamável Altamente tóxico Nocivo ao meio ambiente Em certas condições é altamente explosivo Borbulhado em água produz o ácido
cianídrico ou ácido prússico Possui o íon cianeto que geralmente é mais
encontrado nos sais de sódio e potássio Mata por sufocamento
Cianeto de hidrogênio
MM21
Possui grande mobilidade e poder de penetração nos poros dos materiais
É persistente em sua estabilidade: em ambientes mal ventilados é adsorvido facilmente em objetos úmidos mantendo sua ação nociva por horas e dias
Reage com óxido de ferro formando o Azul da Prússia
Cianeto de hidrogênio
MM22
Ingestão e inalação: Pode ser fatal
Em contato com os olhos: Pode causar irritação ou ardência, lacrimejamento e visão nebulosa. Contato excessivo pode resultar em dano permanente a visão.
Em contato com a pele: Pode causar queimaduras, irritação ou ferimentos.
Cianeto de hidrogênio
MM23
Principais sintomas: Olhos avermelhados, garganta irritada, palpitações, dificuldade em respirar, salivação, desorientação, náusea, dores de cabeça, fraqueza nas pernas e braços, vertigens, colapsos convulsões.
Tratamento médico imediato
Cianeto de hidrogênio
MM24
Fórmula Química: Cl2
Peso molecular: 70,906 g Ponto de ebulição (a 760 mmHg): -33,97 ºC Densidade de vapor (ar = 1): 2,485 Ponto de congelamento: -100,97 ºC Solubilidade: Ligeiramente solúvel em água,
solúvel em álcalis, álcoois e cloretos Aparência: Gás amarelo esverdeado Odor: Odor acre, irritante e sufocante
MM25
Não é inflamávelNão é combustívelNão é explosivoOs vapores de ácido clorídrico são
tóxicos e corrosivos Um volume de cloro líquido produz 455
volume de cloro gás
MM26
As soluções de cloro em água tem propriedades oxidantes, germicidas e alvejantes;
O cloro, não combinado com água, e à temperatura ambiente, reage diretamente com a maioria dos elementos, formando cloretos metálicos(ex.: ferro, alumínio, titânio) e não metálicos(ex.: enxofre, fósforo);
MM27
Misturas de cloro e hidrogênio são explosivas. A explosão pode ser iniciada por centelhas, reações fotoquímicas ou por um agente catalisador;
A reação de cloro com amônia pode produzir tricloreto de hidrogênio, o qual é explosivo espontaneamente;
MM28
Principais usos:Indústria de PVCTratamento de águaFluidos para freiosLubrificantesIndústria Química (pesticida)
Esterilização H2O
Indústria de papel e celulose
MM29
MM30
Efeitos adversos à saúdeEfeitos adversos à saúde
Contato com a pele: Grave irritação e queimadura química.
Contato com os olhos: Grave inflamação da conjuntiva, opacidade da córnea, atrofia da iris e danos nas lentes.
Inalação: Irritante para os olhos e aparelho respiratório (acima de 0,5 ppm); fatal a 1000 ppm; causa asfixia, sufocante, queimadura da gargante, tosse e severa irritação na parte superior do aparelho respiratório a altas concentrações (maior que 15 ppm).
MM31
Efeitos adversos à saúdeEfeitos adversos à saúde
Ingestão: Pouco provável por ser um gás, mas podem acontecer queimaduras da boca, esôfago e estômago.
Efeitos da Super-exposição repetida (crônica): Pode provocar disfunção pulmonar; corrosão dos dentes.
Condições clinicas agravadas pela Super-exposição: Agrava a asma e inflamação ou doênça das fibras pulmonares, assim como doenças do coração; podem agravar dermatites já existentes.
MM32
Efeitos adversos à saúdeEfeitos adversos à saúde
Em grandes concentrações ou em áreas mal ventiladas e fechadas o cloro pode causar asfixia, devido a falta de oxigênio.
MM33
Efeitos potenciais sobre a saúdeEfeitos potenciais sobre a saúde
Rotas de entrada no organismo: Inalação, ingestão e cutânea.
Sistemas e órgãos afetados: Olhos, pele, vias respiratórias, sistema gastrointestinal.
Irritações: Todas as rotas de exposição. Efeitos na Reprodução: Não é
conhecido.Efeitos Carcinogênicos: Não é
conhecido.
MM34
Mecanismo de ToxicidadeMecanismo de Toxicidade
O gás hidroliza-se formando ácido clorídrico (HCl) e hipocloroso (HOCl);
Os íons atravessam a membrana celular e podem formar radicais livres de oxigênio;
Devido a solubilidade baixa do cloro, pode penetrar profundamente até os pulmões.
MM35
Medidas de Primeiros SocorrosMedidas de Primeiros Socorros
Contato com a pele: Evitar respirar o vapor; molhar imediatamente as áreas afetadas com água corrente durante 15 minutos, no mínimo; remover roupas e sapatos contaminados; chamar um médico.
Contato com os olhos: Lavar com água corrente durante 15 minutos, no mínimo; as pálpebras devem estar completamente abertas e separadas do globo ocular para assegurar que toda a superfície foi completamente banhada; chamar um oftalmologista.
MM36
Medidas de Primeiros SocorrosMedidas de Primeiros Socorros
Inalação: Remover para o ar fresco; administrar respiração artificial se não haver respiração; manter vítima aquecida; chamar um médico.
MM37
PROTEÇÃO RESPIRATÓRIAPROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
Existem várias formas de nos contaminarmos com produtos perigosos, as mais comuns são:
• Por inalação• Por ingestão• Por absorção da pele
MM38
As poeiras são formadas quando um material sólido é quebrado, moído ou triturado. Quanto menor a partícula, mais tempo ela ficará suspensa no ar, sendo maior a chance de ser inalada. Ex: minério, madeira, poeiras de grãos, amianto, sílica, etc.
Os fumos ocorrem quando um metal ou plástico é fundido (aquecido), vaporizado e resfriado rapidamente, formando partículas muito finas que ficam suspensas no ar. Ex: soldagem, fundição, extrusão de plásticos, etc.
As névoas são encontradas quando líquidos são pulverizados, como operação em pinturas. São formadas normalmente quando há geração de spray.
MM39
Os gases são substâncias não líquidas ou sólidas nas condições normais de temperatura e pressão, tais como oxigênio, nitrogênio, gás carbônico, etc.
Os vapores ocorrem através da evaporação de líquidos ou sólidos, geralmente são caracterizados pelos odores (cheiro), tais como gasolina, querosene, solvente de tintas, etc.
Além de todos esses contaminantes ainda teremos que nos preocuparmos com as deficiências de Oxigênio pois abaixo de 19,5% no ar teremos que utilizar obrigatoriamente EQUIPAMENTO AUTÔNOMO.
Um ar muito quente ou muito frio também pode ser perigoso, Um ar muito quente ou muito frio também pode ser perigoso, dependendo da temperatura e do tempo que uma pessoa está dependendo da temperatura e do tempo que uma pessoa está
exposta ao ambiente. exposta ao ambiente.
MM40
Tipos de Equipamentos de Proteção RespiratóriaTipos de Equipamentos de Proteção Respiratória
MM41
Sistemas de equipamentos de proteção respiratória
A variedade de tarefas que são realizadas com proteção respiratória é demasiadamente grande para um único tipo universal de equipamento. Desenvolveu-se portanto, para atender às inúmeras tarefas distintas, várias espécies diferentes de proteção respiratória.
Pelo efeito de sua proteção os equipamentos de proteção respiratória são divididos em 2 grupos principais, assim temos “os dependentes” que dependem do efeito do ar atmosférico e “os independentes”, aqueles que independem do efeito ao ar atmosférico ambiental.
AR MANDADO
INDEPENDENTES
AUTÔNOMA
DEPENDEDE AR
DEPENDENTE
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Cálculo para Tempo Médio de Operação (Consumo)
Para um cilindro de 6 litros a 300 bar de pressão:
Capacidade de ar = Volume do cilindro x Pressão
Ou seja:C = V x P Ξ C = 6 x 300 Ξ C = 1800 litros
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• Em descanso ...........................................5 a 10 l/m• Movimentos leves ................................... 10 a 20 l/m• Trabalho leve ........................................20 a 30 l/m• Trabalho Moderado ................................. 30 a 40 l/m• Trabalho Pesado .....................................35 a 50 l/m• Esforço Extremo .....................................50 a 90 l/m
Logo se um cilindro possui a capacidade de 1800 litros, logo:
• Em descanso .....................................360 a 180 min• Movimentos leves ...............................180 a 90 min• Trabalho leve .....................................90 a 60 min• Trabalho Moderado ...............................60 a 45 min• Trabalho Pesado ..................................45 a 36 min• Esforço Extremo ..................................36 a 20 min
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DÚVIDAS?
MM45
CAP BM MOUTA
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CNPJ 32.049.587/0001-10 Inscrição Municipal 00.009.083
Consultoria e Ensino Especializado Ltda