Novo CPC

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Senado Federal Senador Valter Pereira Relator‐Geral do PLS n.º 166, de 2010  Reforma do Código de Processo Civil 

Comissão técnica de apoio à elaboração do relatório‐geral: Athos Gusmão Carneiro Cassio Scarpinella Bueno Dorival Renato Pavan Luiz Henrique Volpe Camargo 

Legenda: Texto em preto: redação do CPC/73 que foi mantida. Texto em azul: redação do CPC/73 que foi modificada. Texto em vermelho: alterações do projeto original em comparação com CPC/73. Texto em verde: alterações do relatório‐geral em comparação com o projeto original. 

Redação do Código de Processo Civil em vigor (CPC/1973)

Redação original do projeto de Lei do Senado n.º 166, de 2010

Alterações apresentadas no relatório-geral do Senador Valter Pereira

 

145 

sentença, reproduzindo-se o teor da anteriormente

prolatada.

§ 1º Se o autor apelar, é facultado ao juiz decidir, no

prazo de 5 (cinco) dias, não manter a sentença e

determinar o prosseguimento da ação.

§ 2º Caso seja mantida a sentença, será ordenada a

citação do réu para responder ao recurso.

I - manifestamente improcedente o pedido, desde que a

decisão proferida não contrarie entendimento do

Supremo Tribunal Federal ou do Superior Tribunal de

Justiça, sumulado ou adotado em julgamento de casos

repetitivos;

II - o pedido contrariar entendimento do Supremo

Tribunal Federal ou do Superior Tribunal de Justiça,

sumulado ou adotado em julgamento de casos

repetitivos;

III - verificar, desde logo, a decadência ou a prescrição;

§ 1º Não interposta a apelação, o réu será intimado do

trânsito em julgado da sentença.

§ 2º Aplica-se a este artigo, no que couber, o disposto no

art. 316.

I - contrariar súmula do Supremo Tribunal Federal ou do

Superior Tribunal de Justiça;

II - contrariar acórdão proferido pelo Supremo Tribunal

Federal ou pelo Superior Tribunal de Justiça em

julgamento de recursos repetitivos;

III - contrariar entendimento firmado em incidente de

resolução de demandas repetitivas ou de assunção de

competência;

§ 1º O juiz também poderá julgar liminarmente

improcedente o pedido se verificar, desde logo, a

ocorrência a decadência ou a prescrição.

§ 2º Não interposta a apelação, o réu será intimado do

trânsito em julgado da sentença.

§ 3º Aplica-se a este artigo, no que couber, o disposto no

art. 306.

CAPÍTULO IV

DA CITAÇÃO E DA FORMAÇÃO DO PROCESSO

CAPÍTULO IV

DA CITAÇÃO E DA FORMAÇÃO DO PROCESSO

Art. 213. Citação é o ato pelo qual se chama a juízo o

réu ou o interessado a fim de se defender.

Art. 318. Citação, no processo de conhecimento, é o ato

pelo qual se chama a juízo o réu ou o interessado a fim

de se defender, podendo realizar-se por meio eletrônico.

Art. 318. Citação, no processo de conhecimento, é o ato

pelo qual se chama a juízo o réu ou o interessado a fim

de se defender, podendo realizar-se por meio eletrônico.

Art. 263. Considera-se proposta a ação, tanto que a

petição inicial seja despachada pelo juiz, ou

simplesmente distribuída, onde houver mais de uma

vara. A propositura da ação, todavia, só produz, quanto

Art. 319. Considera-se proposta a ação quando

protocolada a petição inicial.

Parágrafo único. A propositura da ação só produzirá os

efeitos do art. 197 em relação ao réu com a sua citação

Art. 319. Considera-se proposta a ação quando

protocolada a petição inicial.

Parágrafo único. A propositura da ação só produzirá os

efeitos do art. 197 em relação ao réu com a sua citação

 

Senado Federal Senador Valter Pereira Relator‐Geral do PLS n.º 166, de 2010  Reforma do Código de Processo Civil 

Comissão técnica de apoio à elaboração do relatório‐geral: Athos Gusmão Carneiro Cassio Scarpinella Bueno Dorival Renato Pavan Luiz Henrique Volpe Camargo 

Legenda: Texto em preto: redação do CPC/73 que foi mantida. Texto em azul: redação do CPC/73 que foi modificada. Texto em vermelho: alterações do projeto original em comparação com CPC/73. Texto em verde: alterações do relatório‐geral em comparação com o projeto original. 

Redação do Código de Processo Civil em vigor (CPC/1973)

Redação original do projeto de Lei do Senado n.º 166, de 2010

Alterações apresentadas no relatório-geral do Senador Valter Pereira

 

146 

ao réu, os efeitos mencionados no art. 219 depois que

for validamente citado.

válida. válida.

CAPÍTULO V

DA INTERVENÇÃO DE TERCEIROS

Seção I

Do amicus curiae

CAPÍTULO IV

DA INTERVENÇÃO DE TERCEIROS

Art. 320. O juiz ou o relator, considerando a relevância

da matéria, a especificidade do tema objeto da demanda

ou a repercussão social da lide, poderá, por despacho

irrecorrível, de ofício ou a requerimento das partes,

solicitar ou admitir a manifestação de pessoa natural,

órgão ou entidade especializada, no prazo de dez dias

da sua intimação.

Parágrafo único. A intervenção de que trata o caput não

importa alteração de competência, nem autoriza a

interposição de recursos.

Art. 320. O juiz ou o relator, considerando a relevância

da matéria, a especificidade do tema objeto da demanda

ou a repercussão social da lide, poderá, por despacho

irrecorrível, de ofício ou a requerimento das partes,

solicitar ou admitir a manifestação de pessoa natural,

órgão ou entidade especializada, no prazo de dez dias

da sua intimação.

Parágrafo único. A intervenção de que trata o caput não

importa alteração de competência, nem autoriza a

interposição de recursos.

Seção II

Da assistência

Seção I

Da assistência

Art. 50. Pendendo uma causa entre duas ou mais

pessoas, o terceiro, que tiver interesse jurídico em que a

sentença seja favorável a uma delas, poderá intervir no

processo para assisti-la.

Parágrafo único. A assistência tem lugar em qualquer

dos tipos de procedimento e em todos os graus da

Art. 321. Pendendo uma causa entre duas ou mais

pessoas, o terceiro juridicamente interessado em que a

sentença seja favorável a uma delas poderá intervir no

processo para assisti-la.

Parágrafo único. A assistência tem lugar em qualquer

dos tipos de procedimento e em todos os graus da

Art. 308. Pendendo uma causa entre duas ou mais

pessoas, o terceiro juridicamente interessado em que a

sentença seja favorável a uma delas poderá intervir no

processo para assisti-la.

Parágrafo único. A assistência tem lugar em qualquer

dos tipos de procedimento e em todos os graus da

 

Senado Federal Senador Valter Pereira Relator‐Geral do PLS n.º 166, de 2010  Reforma do Código de Processo Civil 

Comissão técnica de apoio à elaboração do relatório‐geral: Athos Gusmão Carneiro Cassio Scarpinella Bueno Dorival Renato Pavan Luiz Henrique Volpe Camargo 

Legenda: Texto em preto: redação do CPC/73 que foi mantida. Texto em azul: redação do CPC/73 que foi modificada. Texto em vermelho: alterações do projeto original em comparação com CPC/73. Texto em verde: alterações do relatório‐geral em comparação com o projeto original. 

Redação do Código de Processo Civil em vigor (CPC/1973)

Redação original do projeto de Lei do Senado n.º 166, de 2010

Alterações apresentadas no relatório-geral do Senador Valter Pereira

 

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jurisdição; mas o assistente recebe o processo no

estado em que se encontra.

jurisdição, recebendo o assistente o processo no estado

em que se encontra.

jurisdição, recebendo o assistente o processo no estado

em que se encontra.

Art. 51. Não havendo impugnação dentro de 5 (cinco)

dias, o pedido do assistente será deferido. Se qualquer

das partes alegar, no entanto, que falece ao assistente

interesse jurídico para intervir a bem do assistido, o juiz:

I - determinará, sem suspensão do processo, o

desentranhamento da petição e da impugnação, a fim de

serem autuadas em apenso;

II - autorizará a produção de provas;

III - decidirá, dentro de 5 (cinco) dias, o incidente.

Art. 322. Não havendo impugnação dentro de cinco dias,

o pedido do assistente será deferido. Se qualquer das

partes alegar, no entanto, que falta interesse jurídico ao

assistente para intervir a bem do assistido, o juiz admitirá

a produção de provas e decidirá o incidente, nos

próprios autos e sem suspensão do processo.

Parágrafo único. Da decisão caberá agravo de

instrumento.

Art. 309. Não havendo impugnação dentro de cinco dias,

o pedido do assistente será deferido, salvo se for caso

de rejeição liminar. Se qualquer das partes alegar, no

entanto, que falta interesse jurídico ao assistente para

intervir a bem do assistido, o juiz admitirá a produção de

provas e decidirá o incidente, nos próprios autos e sem

suspensão do processo.

Parágrafo único. Da decisão caberá agravo de

instrumento.

Art. 52. O assistente atuará como auxiliar da parte

principal, exercerá os mesmos poderes e sujeitar-se-á

aos mesmos ônus processuais que o assistido.

Parágrafo único. Sendo revel o assistido, o assistente

será considerado seu gestor de negócios.

Art. 323. O assistente atuará como auxiliar da parte

principal, exercerá os mesmos poderes e sujeitar-se-á

aos mesmos ônus processuais que o assistido.

Parágrafo único. Sendo revel o assistido, o assistente

será considerado seu gestor de negócios.

Art. 310. O assistente atuará como auxiliar da parte

principal, exercerá os mesmos poderes e sujeitar-se-á

aos mesmos ônus processuais que o assistido.

Parágrafo único. Sendo revel o assistido, o assistente

será considerado seu gestor de negócios.

Art. 53. A assistência não obsta a que a parte principal

reconheça a procedência do pedido, desista da ação ou

transija sobre direitos controvertidos; casos em que,

terminando o processo, cessa a intervenção do

assistente.

Art. 324. A assistência não obsta a que a parte principal

reconheça a procedência do pedido, desista da ação ou

transija sobre direitos controvertidos, casos em que,

terminando o processo, cessa a intervenção do

assistente.

Art. 311. A assistência não obsta a que a parte principal

reconheça a procedência do pedido, desista da ação ou

transija sobre direitos controvertidos, casos em que,

terminando o processo, cessa a intervenção do

assistente.

Art. 54. Considera-se litisconsorte da parte principal o

assistente, toda vez que a sentença houver de influir na

relação jurídica entre ele e o adversário do assistido.

Art. 325. Considera-se litisconsorte da parte principal o

assistente toda vez que a sentença influir na relação

jurídica entre ele e o adversário do assistido.

Art. 312. Considera-se litisconsorte da parte principal o

assistente toda vez que a sentença influir na relação

jurídica entre ele e o adversário do assistido.

 

Senado Federal Senador Valter Pereira Relator‐Geral do PLS n.º 166, de 2010  Reforma do Código de Processo Civil 

Comissão técnica de apoio à elaboração do relatório‐geral: Athos Gusmão Carneiro Cassio Scarpinella Bueno Dorival Renato Pavan Luiz Henrique Volpe Camargo 

Legenda: Texto em preto: redação do CPC/73 que foi mantida. Texto em azul: redação do CPC/73 que foi modificada. Texto em vermelho: alterações do projeto original em comparação com CPC/73. Texto em verde: alterações do relatório‐geral em comparação com o projeto original. 

Redação do Código de Processo Civil em vigor (CPC/1973)

Redação original do projeto de Lei do Senado n.º 166, de 2010

Alterações apresentadas no relatório-geral do Senador Valter Pereira

 

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Parágrafo único. Aplica-se ao assistente litisconsorcial,

quanto ao pedido de intervenção, sua impugnação e

julgamento do incidente, o disposto no art. 51.

Parágrafo único. Aplica-se ao assistente litisconsorcial,

quanto ao pedido de intervenção, sua impugnação e o

julgamento do incidente, o disposto no art. 322.

Parágrafo único. Aplica-se ao assistente litisconsorcial, o

disposto no art. 309, quanto ao pedido de intervenção,

sua impugnação e o julgamento do incidente.

Art. 55. Transitada em julgado a sentença, na causa em

que interveio o assistente, este não poderá, em processo

posterior, discutir a justiça da decisão, salvo se alegar e

provar que:

I - pelo estado em que recebera o processo, ou pelas

declarações e atos do assistido, fora impedido de

produzir provas suscetíveis de influir na sentença;

II - desconhecia a existência de alegações ou de provas,

de que o assistido, por dolo ou culpa, não se valeu.

Art. 326. Transitada em julgado a sentença, na causa em

que interveio o assistente, este não poderá, em processo

posterior, questionar a decisão, salvo se alegar e provar

que:

I - pelo estado em que recebera o processo ou pelas

declarações e atos do assistido, fora impedido de

produzir provas suscetíveis de influir na sentença;

II - desconhecia a existência de alegações ou de provas

de que o assistido, por dolo ou culpa, não se valeu.

Art. 313. Transitada em julgado a sentença, na causa em

que interveio o assistente, este não poderá, em processo

posterior, discutir a justiça da decisão, salvo se alegar e

provar que:

I - pelo estado em que recebera o processo ou pelas

declarações e atos do assistido, fora impedido de

produzir provas suscetíveis de influir na sentença;

II - desconhecia a existência de alegações ou de provas

de que o assistido, por dolo ou culpa, não se valeu.

Seção II

Da denunciação em garantia

 

Senado Federal Senador Valter Pereira Relator‐Geral do PLS n.º 166, de 2010  Reforma do Código de Processo Civil 

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Legenda: Texto em preto: redação do CPC/73 que foi mantida. Texto em azul: redação do CPC/73 que foi modificada. Texto em vermelho: alterações do projeto original em comparação com CPC/73. Texto em verde: alterações do relatório‐geral em comparação com o projeto original. 

Redação do Código de Processo Civil em vigor (CPC/1973)

Redação original do projeto de Lei do Senado n.º 166, de 2010

Alterações apresentadas no relatório-geral do Senador Valter Pereira

 

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Art. 314. É admissível a denunciação em garantia,

promovida por qualquer das partes:

I – do alienante imediato, ou a qualquer dos anteriores

na cadeia dominial, na ação relativa à coisa cujo domínio

foi transferido à parte, a fim de que esta possa exercer o

direito que da evicção lhe resulta;

II – daquele que estiver obrigado, por lei ou pelo

contrato, a indenizar, em ação regressiva, o prejuízo do

que perder a demanda.

Parágrafo único. Serão exercidos em ação autônoma

eventuais direitos regressivos do denunciado contra

antecessores na cadeia dominial ou responsáveis em

indenizá-lo, ou, ainda, nos casos em que a denunciação

for indeferida.

Art. 315. A citação do denunciado em garantia será

requerida na petição inicial, se o denunciante for o autor,

ou no prazo para contestar, se o denunciante for o réu,

devendo ser realizada na forma e nos prazos do art. 320.

Art. 316. Feita a denunciação pelo autor, o denunciado

poderá assumir a posição de litisconsorte do

denunciante e acrescentar novos argumentos à petição

inicial, procedendo-se em seguida à citação do réu.

Art. 317. Feita a denunciação pelo réu:

I – se o denunciado contestar o pedido formulado pelo

 

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Comissão técnica de apoio à elaboração do relatório‐geral: Athos Gusmão Carneiro Cassio Scarpinella Bueno Dorival Renato Pavan Luiz Henrique Volpe Camargo 

Legenda: Texto em preto: redação do CPC/73 que foi mantida. Texto em azul: redação do CPC/73 que foi modificada. Texto em vermelho: alterações do projeto original em comparação com CPC/73. Texto em verde: alterações do relatório‐geral em comparação com o projeto original. 

Redação do Código de Processo Civil em vigor (CPC/1973)

Redação original do projeto de Lei do Senado n.º 166, de 2010

Alterações apresentadas no relatório-geral do Senador Valter Pereira

 

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autor, o processo prosseguirá tendo, na ação principal,

em litisconsórcio, denunciante e denunciado;

II – se o denunciado for revel, sendo manifesta a

procedência da ação de denunciação, pode o

denunciante abster-se de oferecer contestação, ou

abster-se de recorrer;

III – se o denunciado confessar os fatos alegados pelo

autor na ação principal, o denunciante poderá prosseguir

em sua defesa ou, aderindo a tal reconhecimento, pedir

apenas a procedência da ação de regresso;

IV – procedente o pedido da ação principal, pode o

autor, se for caso, requerer o cumprimento da sentença

também contra o denunciado, nos limites da condenação

deste na ação regressiva.

Art. 318. Sendo o denunciante vencido na ação principal,

a sentença passará ao julgamento da denunciação em

garantia; se vencedor, a ação de denunciação será

declarada extinta, sem prejuízo das verbas de

sucumbência.

Seção III

Do chamamento

Seção III

Do chamamento ao processo

Art. 77. É admissível o chamamento ao processo:

Art. 327. É admissível o chamamento ao processo,

requerido pelo réu:

Art. 319. É admissível o chamamento ao processo,

requerido pelo réu:

 

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Legenda: Texto em preto: redação do CPC/73 que foi mantida. Texto em azul: redação do CPC/73 que foi modificada. Texto em vermelho: alterações do projeto original em comparação com CPC/73. Texto em verde: alterações do relatório‐geral em comparação com o projeto original. 

Redação do Código de Processo Civil em vigor (CPC/1973)

Redação original do projeto de Lei do Senado n.º 166, de 2010

Alterações apresentadas no relatório-geral do Senador Valter Pereira

 

151 

I - do devedor, na ação em que o fiador for réu;

II - dos outros fiadores, quando para a ação for citado

apenas um deles;

III - de todos os devedores solidários, quando o credor

exigir de um ou de alguns deles, parcial ou totalmente, a

dívida comum.

I - do afiançado, na ação em que o fiador for réu;

II - dos demais fiadores, na ação proposta contra um ou

alguns deles;

III - dos demais devedores solidários, quando o credor

exigir de um ou de alguns o pagamento da dívida

comum.

I – do afiançado, na ação em que o fiador for réu;

II – dos demais fiadores, na ação proposta contra um ou

alguns deles;

III – dos demais devedores solidários, quando o credor

exigir de um ou de alguns o pagamento da dívida

comum;

IV – daqueles que, por lei ou contrato, são também co-

responsáveis perante o autor.

Art. 78. Para que o juiz declare, na mesma sentença, as

responsabilidades dos obrigados, a que se refere o

artigo antecedente, o réu requererá, no prazo para

contestar, a citação do chamado.

Art. 79. O juiz suspenderá o processo, mandando

observar, quanto à citação e aos prazos, o disposto nos

arts. 72 e 74.

Art. 328. A citação do chamado será feita no prazo de

dois meses, suspendendo-se o processo; findo o prazo

sem que se efetive a citação, o chamamento será

tornado sem efeito.

Art. 320. A citação daqueles que devam figurar em

litisconsórcio passivo será requerida pelo réu na

contestação, e deve efetivar-se no prazo de trinta dias,

sob pena de ser o chamamento tornado sem efeito.

§ 1º. Caso o chamado resida em outra comarca, ou em

lugar incerto, o prazo será de sessenta dias.

§ 2º. Ao deferir a citação, o juiz suspenderá o processo.

Art. 80. A sentença, que julgar procedente a ação,

condenando os devedores, valerá como título executivo,

em favor do que satisfizer a dívida, para exigi-la, por

inteiro, do devedor principal, ou de cada um dos co-

devedores a sua quota, na proporção que lhes tocar.

Art. 329. A sentença de procedência condenará todos os

coobrigados, valendo como título executivo em favor do

que pagar a dívida para exigi-la do devedor principal ou

dos codevedores a quota que tocar a cada um.

Art. 321. A sentença de procedência valerá como título

executivo em favor do réu que satisfizer a dívida, a fim

de que possa exigi-la, por inteiro, do devedor principal,

ou de cada um dos co-devedores a sua cota, na

proporção que lhes tocar.

Art. 70. A denunciação da lide é obrigatória:

I - ao alienante, na ação em que terceiro reivindica a

coisa, cujo domínio foi transferido à parte, a fim de que

Art. 330. Também é admissível o chamamento em

garantia, promovido por qualquer das partes:

I - do alienante, na ação em que é reivindicada coisa

cujo domínio foi por este transferido à parte;

Art. 330. Também é admissível o chamamento em

garantia, promovido por qualquer das partes:

I - do alienante, na ação em que é reivindicada coisa

cujo domínio foi por este transferido à parte;

 

Senado Federal Senador Valter Pereira Relator‐Geral do PLS n.º 166, de 2010  Reforma do Código de Processo Civil 

Comissão técnica de apoio à elaboração do relatório‐geral: Athos Gusmão Carneiro Cassio Scarpinella Bueno Dorival Renato Pavan Luiz Henrique Volpe Camargo 

Legenda: Texto em preto: redação do CPC/73 que foi mantida. Texto em azul: redação do CPC/73 que foi modificada. Texto em vermelho: alterações do projeto original em comparação com CPC/73. Texto em verde: alterações do relatório‐geral em comparação com o projeto original. 

Redação do Código de Processo Civil em vigor (CPC/1973)

Redação original do projeto de Lei do Senado n.º 166, de 2010

Alterações apresentadas no relatório-geral do Senador Valter Pereira

 

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esta possa exercer o direito que da evicção lhe resulta;

II - ao proprietário ou ao possuidor indireto quando, por

força de obrigação ou direito, em casos como o do

usufrutuário, do credor pignoratício, do locatário, o réu,

citado em nome próprio, exerça a posse direta da coisa

demandada;

III - àquele que estiver obrigado, pela lei ou pelo

contrato, a indenizar, em ação regressiva, o prejuízo do

que perder a demanda.

II - daquele que estiver obrigado por lei ou por contrato a

indenizar, em ação regressiva, o prejuízo da parte

vencida.

II - daquele que estiver obrigado por lei ou por contrato a

indenizar, em ação regressiva, o prejuízo da parte

vencida.

Art. 71. A citação do denunciado será requerida,

juntamente com a do réu, se o denunciante for o autor;

e, no prazo para contestar, se o denunciante for o réu.

Art. 73. Para os fins do disposto no art. 70, o

denunciado, por sua vez, intimará do litígio o alienante, o

proprietário, o possuidor indireto ou o responsável pela

indenização e, assim, sucessivamente, observando-se,

quanto aos prazos, o disposto no artigo antecedente.

Art. 78. Para que o juiz declare, na mesma sentença, as

responsabilidades dos obrigados, a que se refere o

artigo antecedente, o réu requererá, no prazo para

contestar, a citação do chamado.

Art. 331. A citação do chamado em garantia será

requerida pelo autor, em conjunto com a do réu ou por

este no prazo da contestação, devendo ser realizada na

forma e prazo do art. 328.

Parágrafo único. O chamado, comparecendo, poderá

chamar o terceiro que, relativamente a ele, encontrar-se

em qualquer das situações do art. 330.

Art. 331. A citação do chamado em garantia será

requerida pelo autor, em conjunto com a do réu ou por

este no prazo da contestação, devendo ser realizada na

forma e prazo do art. 328.

Parágrafo único. O chamado, comparecendo, poderá

chamar o terceiro que, relativamente a ele, encontrar-se

em qualquer das situações do art. 330.

Art. 76. A sentença, que julgar procedente a ação,

declarará, conforme o caso, o direito do evicto, ou a

responsabilidade por perdas e danos, valendo como

Art. 332. A sentença que julgar procedente a ação

decidirá também sobre a responsabilidade do chamado.

Art. 332. A sentença que julgar procedente a ação

decidirá também sobre a responsabilidade do chamado.

 

Senado Federal Senador Valter Pereira Relator‐Geral do PLS n.º 166, de 2010  Reforma do Código de Processo Civil 

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Legenda: Texto em preto: redação do CPC/73 que foi mantida. Texto em azul: redação do CPC/73 que foi modificada. Texto em vermelho: alterações do projeto original em comparação com CPC/73. Texto em verde: alterações do relatório‐geral em comparação com o projeto original. 

Redação do Código de Processo Civil em vigor (CPC/1973)

Redação original do projeto de Lei do Senado n.º 166, de 2010

Alterações apresentadas no relatório-geral do Senador Valter Pereira

 

153 

título executivo.

Seção IV

Do amicus curiae

Art. 322. O juiz ou o relator, considerando a relevância

da matéria, a especificidade do tema objeto da demanda

ou a repercussão social da controvérsia, poderá, por

despacho irrecorrível, de ofício ou a requerimento das

partes, solicitar ou admitir a manifestação de pessoa

natural ou jurídica, órgão ou entidade especializada, com

representatividade adequada, no prazo de quinze dias

da sua intimação.

Parágrafo único. A intervenção de que trata o caput não

importa alteração de competência, nem autoriza a

interposição de recursos.

CAPÍTULO VI

DA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO

CAPÍTULO V

DA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO

Art. 285. Estando em termos a petição inicial, o juiz a

despachará, ordenando a citação do réu, para

responder; do mandado constará que, não sendo

contestada a ação, se presumirão aceitos pelo réu, como

verdadeiros, os fatos articulados pelo autor.

Art. 333. Se a petição inicial preencher os requisitos

essenciais e não for o caso de rejeição liminar da

demanda, o juiz designará audiência de conciliação com

antecedência mínima de quinze dias.

§ 1º O juiz determinará a forma de atuação do mediador

ou do conciliador, onde houver, observando o que

dispõe a lei de organização judiciária.

Art. 323. Se a petição inicial preencher os requisitos

essenciais e não for o caso de improcedência liminar do

pedido, o juiz designará audiência de conciliação com

antecedência mínima de trinta dias.

§ 1º O conciliador ou mediador, onde houver, atuará

necessariamente na audiência de conciliação,

observando o previsto nos artigos 144 e 145, bem como

as disposições da lei de organização judiciária.