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8/22/2019 Noes Bsicas de Amarrao, Sinalizao e Movimentao de Cargas
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CPM - Programa de Certif icao de Pessoal de Manuteno
Mecnica
Noes Bsicas de
Amarrao, Sinalizao eMovimentao de Cargas
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Noes Bsicas de Amarrao, Sinalizao e Movimentao de Cargas -
Mecnica
SENAI - ES, 1996
Trabalho realizado em parceria SENAI / CST (Companhia Siderrgica de Tubaro)
Coordenao Geral
Superviso
Elaborao
Aprovao
Editorao
Lus Cludio Magnago Andrade (SENAI)Marcos Drews Morgado Horta (CST)
Alberto Farias Gavini Filho (SENAI)Rosalvo Marcos Trazzi (CST)
Evandro Armini de Pauli (SENAI)Fernando Saulo Uliana (SENAI)
J os Geraldo de Carvalho (CST)J os Ramon Martinez Pontes (CST)Tarcilio Deorce da Rocha (CST)Wenceslau de Oliveira (CST)
Ricardo Jos da Silva (SENAI)
SENAI - Servio Nacional de Aprendizagem IndustrialDAE - Diviso de Assistncia s EmpresasDepartamento Regional do Esprito SantoAv. Nossa Senhora da Penha, 2053 - Vitria - ES.CEP 29045-401 - Caixa Postal 683
Telefone: (27) 3325-0255Telefax: (27) 3227-9017
CST - Companhia Siderrgica de TubaroAHD - Diviso de Desenvolvimento de Recursos Humanos
AV. Brigadeiro Eduardo Gomes, n 930, J ardim Limoeiro - Serra - ES.CEP 29163-970Telefone: (27) 3348-1333
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SENAIDepartamento Regional do Esprito Santo 5
Sumrio
Introduo.......................................................................................................................04
Equipamentos de Proteo Individual .............................................................................05
Cronograma Ideal para uma Movimentao....................................................................06
Acessrios do Movimentador ..........................................................................................07
A Carga: Peso e Centro de Gravidade............................................................................08
Qual a Linga para Qual Aplicao?.................................................................................10
Cordas ............................................................................................................................12
Cabos de Ao..................................................................................................................13
Laos ..............................................................................................................................20
Cintas..............................................................................................................................24
Correntes para Lingas.....................................................................................................28
Lingas Combinadas.........................................................................................................32
Capacidade de Carga das Lingas ...................................................................................33
Modos de Movimentao ................................................................................................41
Como se Assegurar que a Carga no se Solte ...............................................................47
Comunicao entre Operador e Movimentador...............................................................52
Sinais Visuais..................................................................................................................54
Finalizao da Movimentao .........................................................................................60
Acessrios ......................................................................................................................61
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Introduo
Nas indstrias crescente a utilizao de meios de elevaocom operao a partir do solo (controle remoto), onde omovimentador tambm operador, ou seja, ele responsvelpelas duas funes. O perigo que tanto o pessoal da produoquanto o pessoal da manuteno operam e movimentam, comisso exercem uma atividade a qual no esto acostumados oumesmo preparados. A facilidade com que os meios de elevaomovimentam a carga engana quanto as situaes de perigo.Pela demonstrao de condies de acidentes tpicos precisoque elas sejam conhecidas e consequentemente evitadas.
No setor de transportes, apesar do alto grau de automatizao,ainda existe um grande percentual de trabalho manual,especialmente na movimentao de cargas por meio de talhas,guindastes, etc. que de agora em diante chamaremos de meiosde elevao.
Meios de elevao, como talhas, facilitam a movimentao decargas, por meio destes podemos reduzir muito nosso trabalhobraal, porm, deveremos usar mais a cabea.
O homem ao lado da carga que o movimentador forma umaequipe com o operador do meio de elevao. A atuao do
movimentador fundamental para a execuo de umamovimentao com segurana.
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Equipamentos de Proteo Individual
Proteo da Cabea
Devido ao risco de se bater a cabea em ganchos, cargas emmovimentao ou mesmo objetos parados, o capacete indispensvel em qualquer lugar onde exista a possibilidade dese machucar a cabea. Capacetes devem estar a disposio etem de ser utilizados.
Proteo dos Ps
Os ps correm perigo constante pois a qualquer instante podemcair objetos sobre os mesmos. Quando o movimentador estprestando ateno carga, ao operador e outras coisas que ocercam ele est sujeito a bater o p em objetos pontiagudos emachuc-los e por isso que necessrio o uso de sapatoscom biqueira de ao.
Onde existem pregos e outros objetos pontiagudos, quepoderiam perfurar a sola, necessrio que se use sapatos compalmilha de ao revestida.
Proteo das Mos
Arames soltos em cabos de ao sempre tm machucado mosde movimentadores assim como farpas de madeira das cunhase caibros e cantos vivos de cargas, portanto, indispensvel ouso de luvas.
Tabelas de Cargas
As tabelas de carga para os diversos tipos de Lingas queutilizamos completam nosso equipamento de segurana.
Com elas podemos definir facilmente qual Linga e de que formadevemos utiliz-las.
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Cronogr ama Ideal para uma Movimentao
1. Preparao:
Conhecer o peso e centro de gravidade de carga;
Determinar qual Linga e se necessrio prepararproteo para os cantos vivos;
Preparar o local de destino com caibros e cunhas senecessrio.
2. Informar ao operador o peso da carga.
3. Colocar o gancho do meio de elevao perpendicularmente
sobre o centro de gravidade da carga.4. Acoplar a Linga carga. Se no for utilizar uma das pernas
da Linga, acopl-la ao elo de sustentao para que nopossa se prender a outros objetos ou cargas. Quandonecessrio, pegar a Linga por fora e deixar esticarlentamente.
5. Sair da rea de risco.
6. Avisar a todos os envolvidos no processo de movimentaoe a todos que estiverem nas reas de risco.
7. Sinalizar ao operador. A sinalizao deve ser feita por uma
nica pessoa.8. Ao iniciar a movimentao devemos verificar:
se a carga no se ganchou ou prendeu;
se a carga est nivelada ou corretamente suspensa;
se as pernas tm uma carga semelhante.
9. Se a carga pender mais para um lado, abaix-la paraprend-la corretamente.
10. Movimentao da carga.
11. No transporte de cargas assimtricas ou onde haja
influncia de ventos deve-se usar um cabo de conduo queseja longo o suficiente para que se fique fora da rea derisco.
12. Abaixar a carga conforme indicao do movimentador.
13. Certificar-se de que a carga no pode se espalhar outombar.
14. Desacoplar a Linga.
15. Prender os ganchos da Linga no elo de sustentao.
16. Ao levantar a Linga verificar se ela no pode se prender anada.
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Ac essrios do Movimentador
Cunha: Devem evitar que a carga escorregue ou se espalhe.
As fibras da madeira devem estar no sentido longitudinal dacunha para que elas no possam se quebrar e para que possamser pregadas quando necessrio.
Caibros: Tem a finalidade de manter um vo livre entre a cargae o solo para que a Linga possa ser retirada por baixo da cargae em caso de nova movimentao, para que a Linga possa serpassada por baixo novamente.
Puxar a Linga por baixo da carga sem caibros:
prejudica a carga
prejudica a Linga
derruba a pilha
Por estes motivos, os caibros devem ser grandes o suficientepara que a Linga possa passar livre por baixo da carga e parasuportar o peso sobre eles depositado. Num estalo, pedaos decaibros trincados podem ter a velocidade de uma bala e sempreocasionam acidentes.
Ao empilhar vigas e chapas grandes por exemplo, jamais
devemos usar caibros com menos de 8x8 cm. Para evitar deprender os dedos devemos pegar os caibros pela lateral.
Gancho de engate: Fabricado a partir dearame dobrado e com punho possibilita aomovimentador manter suas mos fora deperigo. Com o gancho de engate podemos,na posio 2, pux-la at um determinado
ponto.
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A Carga: Peso e Centro de Gr av idade
Qual o peso da carga a ser elevada?
Para responder a esta pergunta existem 4 possibilidades:
conhecer, pesar, calcular e supor.
O ideal quando a pea tem seu peso indicado (pintura ouplaqueta) para peas prontas e em estaleiros, normatizadoque peas acima de uma tonelada tenham seu peso indicado.
Esta norma deveria ser praxe em qualquer indstria.Fabricantes de mquinas e peas tm se empenhado muito emindicar o peso em suas peas (e cargas). Outra possibilidade dese encontrar o peso so os borders ou ordens de fabricaoque deveriam indicar o peso.
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Quando tivermos que pesar uma carga o ideal que tenhamosuma balana para talhas, de preferncia com leitura digital parafacilitar a leitura, ou mesmo talhas com balana embutida commostrador digital no comando.
Balanas digitais bateria sofceis de transporte e de fcil leitura
Comando com indicao digital dacarga
Quando essas possibilidades no existem no resta outraalternativa se no calcular ou pedir superviso que calcule opeso. Chutar a pior alternativa, pois somente com muitaexperincia em peas semelhantes que temos a possibilidadede chegar a um resultado satisfatrio.
Se a definio do peso importante, ainda mais a definio docentro de gravidade. Nas peas simtricas esta definio fcilmas em mquinas e peas assimtricas onde o centro degravidade deslocado, o ideal seria que houvesse umaindicao na mquina, pea ou mesmo embalagem. Se o centrode gravidade desconhecido no se sabe onde alinhar ogancho de elevao. A capacidade de um guindaste de lanadepende de quanto se avana a sua lana. Quanto maisdistante a carga estiver, menor a capacidade de carga doguindaste. O limitador de carga da mquina no deve ser usadopor erros de clculos do operador.
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Qual a Linga para Qual Aplic ao?
Para movimentar cargas com meios de elevao so utilizadoslingas e dispositivos de movimentao.
As Lingas so, por exemplo: cabos, correntes, cintas e laossintticos. Por meio delas que fazemos o acoplamento dacarga ao meio de elevao.
Dispositivos de movimentao so aqueles que fazem umacoplamento direto ou mesmo atravs de uma Linga carga.So considerados dispositivos de movimentao: ganchos egarras especiais, suportes para eletroims, travesses, etc. A
escolha da Linga deveria ser feita pela engenharia de produoou pelo planejamento, mas na maioria das vezes, quem tem deescolher o prprio movimentador.
O cabo passado por baixo da carga e acorrente a suporta com menor desgaste
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Aplicveis so:
Cabos de Ao: para cargas com superfcie lisa, oleosa ouescorregadia, assim como laos de cabo de ao comganchos para aplicao nos olhais da carga.
Correntes: para materiais em altas temperaturas e cargasque no tenham chapas ou perfis. Lingas de corrente comgancho podem ser acoplados aos olhais da carga.
Cintas e Laos Sintticos: para cargas com superfciesextremamente escorregadias ou sensveis, como porexemplo, cilindros de calandragem, eixos, peas prontas epintadas.
Cordas de Sisal e Sintticas: para cargas com superfciesensvel, de baixo peso, como tubos, peas de aquecimentoe refrigerao ou outras peas passveis de amassamento.
Combinao Cabo e corrente: para o transporte de perfis etrefilados.
Neste caso a corrente deve ficar na rea de desgaste ondepossivelmente existam cantos vivos e o cabo fica nasextremidades exercendo funo de suporte e facilitando apassagem da Linga por baixo das cargas.
No aplicveis so: Cabos de Ao: para materiais com cantos vivos ou em altas
temperaturas.
Correntes: para cargas com superfcie lisa ou escorregadia.
Cintas e Laos Sintticos: para cantos vivos e cargas emaltas temperaturas.
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Para o transporte de chapas na perpendicular devemos usargrampos pega-chapa.
Desde abril de 1979 obrigatrio que estes ganchos tenhamuma trava.
A pega (abertura) do grampo deve ser indicada na prpria pea.
Para o transporte de chapas devemos usar sempre doisgrampos que tenham uma pega compatvel com a espessura dachapa. Os dois grampos so necessrios para que se garanta aestabilidade da carga, pois, se a chapa balana, as ranhuras dagarra desgastam rapidamente, podendo se quebrar nos cantos.
Antes de movimentar, sempre travar os grampos.
Para o transporte de perfis existem diversos tipos de dispositivosde movimentao, os quais nem sempre so dotados de travasque no permitam que a carga se solte. Estes dispositivos soprojetados para cargas especficas e s devem ser usados paraas quais foram construdos.
Tambm para movimentar as chapas na horizontal, devemosusar grampos com trava, pois chapas finas tendem a se dobraro que pode fazer com que se soltem dos grampos e caiam.
Cordas
As cordas so o mais antigo tipo de Linga, que se conhece. Elasso produzidas a partir de fibras que so torcidas, tranadas ouencapadas.
Antigamente as fibras que se utilizavam na fabricao de cordaseram fibras naturais como Sisal ou Cnhamo. Hoje estas fibras
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so substitudas por fibras sintticas como Poliamida, Poliesterou Polipropileno que as vezes so comercializadas com nomescomerciais como nylon, diolen, trevira e outros.Como diferenciar as diversas fibras:Uma vez que existem diversos tipos de fibras com diferentescapacidades, necessrio que se saiba qual a fibra para seconhecer sua capacidade de carga.Em cordas, a partir de 3mm de dimetro devemos ter uma filaade uma determinada cor para identificar a fibra mas, cordasabaixo de 16mm de dimetro, so muito finas e no devem serutilizadas para movimentao.
Em cordas a partir de 16mm deveria haver identificao dofabricante e do ano de fabricao.Por normalizao internacional as cores que identificam asfibras so:Cnhamo ........................................................VerdeSisal ..........................................................VermelhoCnhamo de Manilha .......................................PretoPoliamida ........................................................VerdePoliester............................................................AzulPolipropileno ................................................Marrom
A cor verde, para cnhamo e poliamida, no passvel de serconfundida uma vez que o cnhamo tem um acabamento rsticoe a poliamida um acabamento muito liso.
Cabos de Ao
Terminologia
PERNA - o agrupamento de arames torcidos de um cabo.ALMA - o ncleo do cabo de ao.
Um cabo feito com diversas pernas em redor de umncleo ou alma.
LEITURA - Exemplo: cabo 6 x 19O primeiro nmero ( 6 ) representa a quantidade depernas de que constitudo.O segundo nmero ( 19 ) especifica a quantidade dearames que compe cada perna.Portanto, o cabo 6 x 19 tem 6 pernas, tendo cada umadelas 19 fios ou seja um total de 114 fios.
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Classif icao quanto a Alma
AF - Alma de fibra (canhamo) maior flexibilidade.
AA - Alma de Ao - maior resistncia trao.
AACI - Alma de Ao com Cabo Independente:combinao de flexibilidade com resistncia trao.
Nota: Os cabos AA (Alma de ao) tem 7,5% de resistncia trao a mais e 10% no peso em relao aosAF (alma de fibra).Toro
Toro DIREITA: quando as pernas so torcidas da esquerdapara a direita.
Toro ESQUERDA: quando as pernas so torcidas da direitapara a esquerda.
Toro Direita Toro Esquerda
Toro REGULAR: quando os fios de cada perna so torcidos
em sentido oposto toro das prprias pernas (em cruz).Maior estabilidade.
Toro LANG: quando os fios e as pernas so torcidas namesma direo (paralelo).A toro LANG tem por caracterstica o aumento da resistncia abraso e da flexibilidade do cabo.
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LANG DIREITA LANG ESQUERDA
Cabos de ao com alta capacidade de carga so construdos apartir de arames trefilados a frio com uma resistncia de1770 mm2.
Arames individuais so tranados primeiramente para formaruma perna e estas pernas por sua vez so tranadas paraformar o cabo de ao. O arame individual fica numa helicoidaldupla, sendo a primeira na perna e a segunda na torcedura docabo. Com aplicao de carga no cabo feita uma alterao noseu volume, o que se explica pela acomodao das pernassobre a alma, com isso o dimetro do cabo reduzido.
Para apoio das pernas existe, no interior do cabo, uma alma que
pode ser feita a partir de fibras naturais, sintticas ou de ao. Aalma no tem somente funo de apoio, mas funciona tambmcomo reservatrio de leo. Quando o cabo solicitado, aspernas comprimem a alma que libera o leo, com isso o atritodentro do cabo reduzido.
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Cabo de ao
Cabos velhos onde o leo j foiconsumido e cabos que trabalhamem temperatura que j perderamseu leo por evaporao aindano perderam resistncia mas,perderam vida til. Por issodevemos periodicamente lubrificaros cabos externamente com leoadequado.
Um nico arame rompido depouca importncia pois logo afrente estar prensado entre
outros e ainda contribuindo para acapacidade de carga. Somentequando temos vrios aramesrompidos que a capacidade decarga diminui. Aqui, ficademonstrada uma boacaracterstica do cabo de ao. Elenunca se rompe sem que antesvrios arames se rompam.
O cabo de ao, habitualmente, composto de seis pernas e da
alma que retm o lubrificante. Ocabo assim composto utilizadopara Lingas, guindastes ou talhas.Ele tem uma boa deformidade e,portanto, aplicvel para diversasfinalidades.
Tabela de carga para cabos
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Cabos de ao fabricados em espiral (cordoalhas) ou uma pernasimples, no devem ser utilizados para movimentao, pois temuma estrutura muito rgida e so feitos apenas paratensionamento.
O tipo mais flexvel o cabo de ao que composto de diversaspernas e da alma. A alma no interior e a diferena de reametlica fazem com que num mesmo dimetro, a cordoalhatenha uma maior capacidade de carga que o cabo.
Flexibilidade
A flexibilidade est condicionada ao nmero de arames que ocompe.
So os cabos classificados em:
a) Pequena flexibilidade: construo 3 x 7, 6 x 7, 1 x 7(cordoalha);
b) Flexveis: construo 6 x 19, 6 x 21, 6 x 25, 8 x 19, 18 x 7;
c) Extra flexvel: construo 6 x 31, 6 x 37, 6 x 41, 6 x 43, 6
x 47, 6 x 61.
Tipos
WARRINGTON - Pernas do cabo construdas com duas bitolasde arames; bastante flexvel e menos resistente ao desgaste,pois os arames mais finos encontram-se na periferia.
SEALE - Pernas do cabo construdas com trs bitolas dearame, sendo o cabo menos flexvel da srie, porm maisresistente ao desgaste abraso.
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FILLER - Pernas do cabo construdas com vinte e cincoarames (seis de enchimento) apresentando boa flexibilidade.
COMUM - As pernas do cabo so construdas por um s tipode arame. um termo intermedirio entre a flexibilidade eresistncia ao desgaste, dos outros tipos acima.
6 x 19 + AFWarrington
1 + 6 + (6+ 6)
6 x 19 + AFSeale
1 + 9 + 9
6 x 25 + AACIFiller
1 + 6 + 12
6 x 19 + AFComum
1 + 6/12
Para definir a carga de trabalho de um cabo pelo seu dimetrodevemos medi-lo, conforme demonstrado na figura abaixo.
Medio do cabo de ao
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Cabos j utilizados em guindastes ou outros meios de elevaono podem ser utilizados novamente numa composio deLinga. Ele pode ter um grande desgaste interno que no visvel externamente.
Tabela de Dimetros Ideais de Tambores e Polias
Seguem os dimetros ideais das polias ou tambores conforme aformao do cabo:
Dimetro do Tambor ou Polia
Tipo de Cabo Mnimo Recomendado
6 x 7..................................................... 42 vezes o do cabo 72 vezes6 x 19..................................................... 30 vezes o do cabo 51 vezes
6 x 25..................................................... 30 vezes o do cabo 45 vezes
6 x 37, 41, 43......................................... 18 vezes o do cabo 27 vezes
8 x 19..................................................... 21 vezes o do cabo 31 vezes
18 x 7..................................................... 34 vezes o do cabo 51 vezes
Resistncia dos Cabos de Ao
A resistncia terica dos cabos se determina somando-se a
resistncia dos arames que o compe, excluindo-se as almasdos mesmos, quer sejam de ao ou de fibra.
A carga de ruptura efetiva diminui conforme aumenta onmero de arames:
Exemplos:
a) Cordoalhas 3 a 7 fios, resistncia efetiva 96% da tericab) Cordoalhas 19 fios, resistncia efetiva 94% da tericac) Cabos 6x7, 6x25, 8x19, resistncia efetiva 85% da tericad) Cabos 6x37, 6x41, resistncia efetiva 80% da terica
e) Cabos 6x42, 6x43, 6x47, 6x61, resist. efetiva 72% da tericaA carga de trabalho de um cabo em movimento 1/5 (umquinto) de sua carga de ruptura mnima.
O fator de segurana a relao entre a carga de rupturamnima e a carga aplicada. Exemplo:
a) Cordoalhas e cabos estticos, fator 3 a 4b) Cabos trao horizontal, fator 4 a 5c) Cabos p/ guinchos e terraplan., fator 5d) Pontes rolantes, talhas eltricas, fator 6 a 8
e) Elevadores baixa velocidade, fator 8 a 10
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f) Elevadores alta velocidade, fator 10 a 16Pr-formao:
processo de fabricao cuja finalidade a de eliminar astenses internas e tores inerentes aos arames de altocarbono, utilizados na fabricao de cabos de ao.
As pernas dos cabos pr-formados se acomodam na posioHelicoidal que ocupam no conjunto.
So as seguintes as vantagens apresentadas pelos cabos pr-formados:
a) aumento flexibilidade;
b) maior resistncia fadiga de flexo;c) eliminao das tenses internas;
d) manuteno na sua posio original dos arames que sequebram, no se desfiando;
e) o no desenrolamento das extremidades cortadas.
Laos
Um cabo de ao to bom quanto o lao que feito com ele.Laos para formao de olhais so feitos por tranamento ouprensagem.
Presilhas de alumnio devem deixar a ponta mostra paracontrole e devem ter a marca da firma que executou aprensagem, que normalmente composta por duas letras.
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Presilha de alumnio com indicao da firma
que executou a prensagem
Ns em cabos de ao so estritamenteproibidos
A norma DIN 1142 prescreve que somente grampos com porcasauto-travantes e uma grande rea de apoio podem serutilizados. Todos os grampos devem ser montados de formaque o mordente se prenda a perna portante.
No mnimo 3 grampos so necessrios (grampo pesado) parase fazer um lao com cabo de ao fino. Quanto maior o
dimetro do cabo mais grampos so necessrios. Laos feitoscom grampos devem ser usados apenas para uma nicaaplicao, devendo ser desfeitos logo aps a utilizao, paraque no sejam utilizadas erroneamente.
Grampos construdos conforme DIN 741 (grampos leves) comporcas simples e pequena rea de apoio, no so maisnormalizados e no devem ser utilizados para movimentao.
Neste caso 4 grampos so necessrios
( Dimetro do cabo 3/4 )
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Pronto para usar. Todos os mordentes esto no cabo portante.
Desmontar imediatamente aps utilizada
Ultimamente a tendncia a de se fazer o olhal flamengo, que
feito a partir do prprio cabo.O olhal Flamengo feito abrindo-se a ponta do cabo em duasmetades, separando-se as pernas 3 a 3. Uma metade curvadapara formar um olhal, e em seguida a outra metade entrelaada no espao vazio da primeira.
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Mesmo antes de ser colocada a presilha deao, o olhal j capaz de suportar uma cargasuperior carga de trabalho do lao.A presilha de ao especialmente ensaiado e
aprovado conforme rigorosa especificao.
Principais vantagens do Olhal Flamengo:
1 Olhal mais resistente e seguro
2 Carga centrada
3Presilha de ao de pequenasdimenses e de superfcie lisa
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Laos
Olhal Flamengo
Olhal Flamengocom sapatilha protetora
Olhal Flamengocom estribo protetor
Lao Tranado a Mo
Lao sem fim
Cintas
As cintas de movimentao so fabricadas a partir de fibrassintticas.
Com relao ao seu prprio peso, as cintas tm umacapacidade de carga e no prejudicam a sua superfcie.
Cinta de poliester com etiqueta
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As cintas de poliester devem ter uma etiqueta azul para quesejam reconhecidas. Elas tm uma boa resistncia quanto luze calor e tambm cidos solventes. Elas tm tambm uma boaelasticidade, o que faz com que seja o tipo de cinta maisutilizada. Ela s no resiste base e por isso no deve serlavada com sabo.
As cintas de poliamida devem ter uma etiqueta verde deidentificao e so resistentes bases. A desvantagem dascintas de poliamida est no fato de que elas absorvem muitagua em ambientes midos o que reduz sua capacidade. Estaacumulao de gua pode tambm fazer com que em diasmuito frios ela possa se enrijecer (congelar) e ficar quebradia.
Cintas de movimentao feitas de polipropileno (etiquetamarrom) tem uma baixa capacidade de carga, levando-se emconta seu peso prprio, e so pouco flexveis. Mas elas tm umaboa resistncia qumica e so utilizadas em casos especiais.
O NYLON a mais forte das fibras sintticas e apresenta umaalta capacidade de absoro de fora, alm de excepcionalresistncia a sucessivos carregamentos.
Para utilizao de cintas em banhos qumicos, o fabricantedeveria ser consultado para maiores esclarecimentos.As formas mais comuns de cintas so:
cesto sem fim com olhais sem reforo com olhais reforados com terminais metlicos
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No caso de terminais metlicos, eles devem ser feitos de formaque seja possvel passar um pelo outro para que se possa fazeruma laada.Devido ao envelhecimento das fibras, em especial quandousadas ao ar livre ou em banhos qumicos, a data de fabricaodas cintas deve estar na etiqueta.Para reduzir o atrito e para evitar cortes nas cintas podemosusar revestimentos com materiais sintticos resistentes, emespecial de poliuretano. Normalmente estes de perfis soajustveis cinta.
Para utilizao de cintas existem algumas regras especiais:
Quando se eleva uma carga, o ngulo de abertura entre aspontas da cinta no deve ultrapassar 120.
Somente cintas com olhais reforados podem ser utilizadasem lao.
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Para utilizar diversas cintas num travesso todas devem estarnuma perna perpendicular para no haver esforo maiornuma das pernas.
As cargas no podem ser depositadas sobre as cintas paraque no sejam danificadas.
No se pode dar n nas cintas.
Aps utilizao em banhos qumicos, as cintas devem serneutralizadas e enxaguadas para que no haja concentraoqumica.
Segurana tabm requer Inspeo
As cintas devem ser examinadas em intervalos no superiores aduas semanas, quando usadas em levantamentos gerais dediferentes tipos de cargas.
1. Coloque a cinta em uma superfcie plana com reaapropriada.
2. Examine os dois lados da cinta.
3. Cintas tipo Anel devem ser examinadas em todo seucomprimento e permetro.
4. As alas dos olhais devem ser examinadas particular ecuidadosamente.
5. Todo equipamento deve ser examinado somente por umapessoa, designada para esta inspeo.
10 itens para um levatamento seguro
1. No exceder s especificaes do fabricante, nas limitaesde peso e estabilidade.
2. Nunca aplique uma sobrecarga no equipamento de
elevao.3. Uma operao suave e balanceada rende muito mais, alm
de evitar desgaste do equipamento e acidentes.
4. Nunca use cintas avarariadas.
5. Posicionar a cinta corretamente na carga, para propiciaruma fcil remoo, aps o uso.
6. No deixe a carga em contato direto com o piso. Coloquecalos ao descarreg-la para melhor poder elev-la.
7. No posicione a cinta em cantos agudos ou cortantes.
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8. Utilize ganchos com um raio de apoio nunca inferior a 1,de seo lisa e redonda.
9. Evite a colocao de mais de 1 par de cintas, no mesmogancho.
10. Quando elevar uma carga pesada com mais de uma cinta,verifique se o total do peso est bem distribudo na tensodos vrtices da cinta.
Formas de Levantamento
As cintas elevam e movimentam sua carga em qualquer uma
das quatro formas diferentes de levantamento ilustrado.Algumas cintas so especificamente designadas para seremutilizadas em somente um tipo de levantamento.
Correntes para Lingas
Correntes so fabricadas em diversas formas e qualidades.
Primeiramente os elos so dobrados e depois soldados.Posteriormente feito o tratamento trmico (correntes de grau)e ensaio de trao. Diversos teste so feitos durante e aps afabricao para que as correntes sejam certificadas. Durante aproduo, alguns elos so dobrados em diversos sentidos paraverificar a solda e aps a produo e tratamento trmico, sorealizados testes de trao e ruptura.
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O passo de um elo o seu comprimento interno. Somentecorrentes que tenham elos com passo igual a 3 vezes o seudimetro podem ser utilizadas para movimentao e amarraode cargas. Esta regra se explica pelo fato de que correntesassim construdas, quando aplicadas em ngulos retos, os elosse apoiam nos elos vizinhos, evitando assim que a corrente sedobre.
Correntes Soldadas
Comuns, Galvanizadas, Calibradas (Especiais para Talhas)
Corrente de Ao Forjado e Amarras at 3
Correntes Forjadas
Tabela de Medidas e Pesos Aproximados
Dimetroem mm
Medidas ext. dos Elos emmm. aprox.
p/ as Correntes comuns
Peso aprox.p/m Elos
curtos
Carga desegurana
em kg
Curtos Comp. kg
2,3
3,03,5
4,0
4,5
5,0
5,5
6,0
6,5
7,0
8,0
9,09,5
11,0
12,5
14,0
15,5
19,0
22,0
13 x 17
14 x 2117 x 26
17 x 28
18 x 28
20 x 31
24 x 36
25 x 39
27 x 42
28 x 44
33 x 50
34 x 4938 x 54
39 x 59
43 x 66
50 x 74
53 x 82
68 x 102
75 x 112
--
16 x 2816 x 31
18 x 31
19 x 32
25 x 46
25 x 47
26 x 46
27 x 48
29 x 48
32 x 58
36 x 6138 x 61
0,113
0,1600,240
0,310
0,350
0,490
0,600
0,680
0,800
1,050
1,300
1,6601,850
2,550
3,500
4,500
5,500
8,000
10,200
--
100120
180
200
280
330
380
480
550
800
9001.000
1.500
1.800
2.000
2.500
4.000
5.000
As correntes calibradas tm as medidas exatas, so testadasem mquinas de provas de acordo com a tabela acima e com o
coeficiente 2, ou seja, 100% da carga admissvel (carga desegurana)
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Lingas de Correntes
Lingas simples - em ao forjado usadas em fundies, Pontesrolantes, Empreiteiros de Construo e para todos os trabalhosonde se tornam necessrios Guindastes para remoo dematerial, como cargas e descargas de navios e caminhes.
Segue tabela de cargas de trabalho.
Lingas de Correntes
TIPO - A TIPO - B TIPO - C TIPO - D TIPO - E
Quadro de Cargas de TrabalhoBitola da Corrente Carga de Trabalho
mm poleg. kg
8
9,5
12,7
15,9
19
22,2
25,428,6
31,8
5/16
3/8
1/2
5/8
3/4
7/8
11.1/8
1.1/4
500
850
1.500
2.500
3.400
4.600
5.9007.500
9.670
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Lingas Duplas, Triplas, Quadruplas, etc.
em Corrente de Ao forjado testadas.
NGULO
Quadro de Cargas de Trabalho Lingas Duplas
Bitolas da Corrente Cargas de Trabalho
mm Polegadas ng. 45
kg
ng. 60
kg
ng. 90
kg
ng. 120
kg
8
9,5
12,7
15,9
1922,2
25,4
28,6
31,8
5/16
3/8
1/2
5/8
3/47/8
1
1.1/8
1.1/4
1.350
2.250
4.000
6.700
9.15012.400
15.900
20.200
26.100
1.250
2.150
3.800
6.350
8.65011.700
15.000
19.100
24.600
1.000
1.750
3.100
5.200
7.1009.600
12.300
15.700
20.300
700
1.200
2.200
3.700
5.1006.900
8.800
11.200
14.500
Dimenses aproximadas.
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Lingas Combinadas
Para a movimentao de cargas temos alternativas paramelhorar a durabilidade, facilitar o manuseio e tambm poupar acarga. Podemos conseguir isso combinando diversos materiais.
a) Cabo - corrente - cabo:
Usa-se o cabo para passar por baixo da carga. A parte queenvolve a carga uma corrente de grau 8 o que, porexemplo, no transporte de trefilados garante uma boadurabilidade e bons custos.
b) Corrente com encurtador - cabo.
Quando o cabo necessrio para que se envolva a carga eprecisamos tambm de ajuste no comprimento da Linga,usamos esta combinao.
c) Corrente - cintas.
As cintas so utilizadas principalmente no transporte de peasacabadas ou semi-acabadas onde a superfcie no pode serdanificada. Com essa combinao temos a vantagem dadurabilidade da corrente e da facilidade de substituir a cintaquando necessrio. Fora a possibilidade de ajuste nocomprimento da Linga usando garras de encurtamento.
d) Corrente - lao sinttico
Assim como a cinta, o lao sinttico pode ser conjugado com acorrente e seus acessrios e manter a boa caracterstica dolao que a de poupar a carga de danos superficiais.
Em Lingas combinadas devemos atentar para que a plaqueta deidentificao seja feita de acordo com a parte mais frgil daLinga. Nunca considerar a carga pelo dimensional dacorrente, pois nestes casos normalmente ela est superdimensionada com relao aos outros materiais aplicados.
Combinao corrente + cinta
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Capacidade de Carga das Lingas
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Aps definir qual tipo de Linga iremos utilizar (cabo, corrente,cinta e combinada) devemos tambm definir o dimensional dasmesmas. A carga deve ser transportada sem que a Linga sejasobrecarregada. A capacidade inscrita na plaqueta, tabela ouetiqueta define a massa que pode ser elevada com a Linga.Para definir a carga aplicada na Linga devemos saber:
se a carga ser transportada por uma ou mais pernasperpendiculares
se a carga ser transportada por duas ou mais pernas emngulo.
Princpios bsicos:
Quando a carga aplicada em uma ou mais pernasperpendiculares e a carga aplicada de forma igual sobre aspernas, podemos somar as capacidades das mesmas.
Quando a carga no aplicada igualmente sobre as pernas,devemos contar com a capacidade de apenas duas.
Quando a Linga forma um ngulo diminumos a capacidadede cada perna.
Quanto maior a angulao, menor a capacidade e, portanto,maior a Linga a ser utilizada.
Com ngulos de trabalho acima de 60 a fora aplicada em uma nicaperna, excede o peso da carga em si
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ngulo de trabalho no permissvel. Como ngulo de trabalho,entendemos o ngulo que se forma numa perpendicular a lateral dacarga e Linga.
ngulo maior que 60
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A carga pende para um lado por isso a angulao de trabalho das
pernas diferenciada.
Com a utilizao de tabelas de carga e o conhecimento dosngulos podemos sempre escolher a Linga correta.
Obs.: ngulos acima de 60 no so permitidos. Quando umacarga assimtrica seu centro de gravidade est deslocado eportanto uma perna mais solicitada que a outra. Portantonesses casos devemos usar uma Linga onde uma pernasuportaria toda a carga.
A capacidade de carga definida pela angulao de trabalho
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Exemplos de Tabelas
Cargas de Trabalho do Olhal Flamengo
Tipo C
CABO 6 X 25 FILLER + AF CIMAX zzzzFATOR DE SEGURANA 5:1
Dimenses Aproximadas
do olhal
(em mm)
Cargas a serem levantadas em kgf
Dimetro
do cabo
em
mm
Dimetro
do cabo
em
polegadas
Compri-mento
mnimo
(em m)
Normal ou com
estribo protetor
Com sapatilha
pesada
simples Forca 2 Superlaos ou 1 dobrado
Em ngulo
A B C B C Vertical (Choker)
Vertical
6,4 1/4 0.70 100 50 41 22 525 390 1.050 910 740 525
8,0 5/16 0.75 130 65 47 27 815 610 1.630 1.415 1.155 815
9,5 3/8 0.75 160 80 54 28 1.170 875 2.340 2.030 1.655 1.170
13,0 1/2 1.00 210 105 70 38 2.060 1.545 4.120 3.580 2.920 2.060
16,0 5/8 1.20 270 135 90 44 3.200 2.400 6.400 5.565 4.535 3.200
19,0 3/4 1.40 320 160 105 51 4.580 3.435 9.160 7.965 6.495 4.580
22,0 7/8 1.60 380 190 123 57 6.190 4.640 12.380 10.765 8.790 6.190
26,0 1 1.80 430 215 135 63 8.030 6.020 16.060 13.965 11.390 8.030
29,0 1.1/8 2.00 490 245 150 73 10.120 7.590 20.240 17.600 14.350 10.120
32,0 1.1/4 2.20 540 270 155 73 12.420 9.315 24.840 21.600 17.615 12.420
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CABO 6 X 41 Warring ton - Seale + AF (I.P.S.) zzzzFATOR DE SEGURANA 5:1
Dimenses Aproximadas
do olhal
(em mm)
Cargas a serem levantadas em kgf
Dimetro
do cabo
em
mm
Dimetro
do cabo
em
polegadas
Compri-mento
mnimo
(em m)
Normal ou com
estribo protetor
Com sapatilha
pesada
Simples Forca 2 Superlaos ou 1 dobrado
Em ngulo
A B C B C Vertical (Choker)
Vertical
6,4 ) 1/4 0,70 100 50 48 25 495 370 990 860 700 495
8,0 ) 5/16 0,75 130 65 48 25 770 575 1.540 1.340 1.095 7709,5 ) 3/8 0,75 160 80 54 28 1.105 825 2.210 1.920 1.565 1.105
13,0 1/2 1,00 210 105 70 38 1.940 1.455 3.880 3.375 2.750 1940
16,0 5/8 1,20 270 135 90 44 3.020 2.265 6.040 5.250 4.280 3.020
19,0 3/4 1,40 320 160 105 51 4.320 3.240 8.640 7.510 6.125 4.320
22,0 7/8 1,60 380 190 123 57 5.840 4.380 11.680 10.150 8.280 5.840
26,0 1 1,80 430 215 135 63 7.580 5.685 15.160 13.180 10.750 7.580
29,0 1.1/8 2,00 490 245 155 73 9.540 7.155 19.080 16.590 13.525 9.540
32,0 1.1/4 2,20 540 270 155 73 11.720 8.790 23.440 20.375 16.620 11.720
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38 Companhia Siderrgica de Tubaro
CABO 6 X 47 Warring ton - Seale + AACI (I.P.S.) zzzzFATOR DE SEGURANA 5:1
Dimenses Aproximadas
do olhal
(em mm)
Cargas a serem levantadas em kgf
Dimetro
do cabo
em
mm
Dimetro
do cabo
em
polegadas
Compri-mento
mnimo
(em m)
Normal ou com
estribo protetor
Com sapatilha
pesada
Simples Forca 2 Superlaos ou 1 dobrado
Em ngulo
A B C B C Vertical (Choker)
Vertical
35,0 1.3/8 2,40 600 300 185 89 13.640 10.230 27.280 23.625 19.290 13.640
38,0 1.1/2 2,60 650 325 185 89 16.155 12.115 32.310 27.980 22.845 16.15545,0 1.3/4 3,10 760 380 230 115 21.670 16.250 43.340 37.530 30.645 21.670
52,0 2 3,80 800 400 305 152 28.055 21.040 56.110 48.590 39.675 28.055
28,0 2.1/4 4,10 900 450 330 170 35.020 26.262 70.040 60.655 49.525 35.020
64,0 2.1/2 4,60 1.000 500 330 170 42.300 31.725 84.600 73.265 59.820 42.300
71,0 2.3/4 5,10 1.150 580 360 190 51.300 38.475 102.600 88.855 72.550 51.300
77,0 3 5,50 1.250 630 410 215 60.480 45.360 12.960 104.755 85.530 60.480
Observaes: 1) As cargas de trabalho dos Olhais Flamengo dobrados so baseados emdimetros de curvatura mnimos de 8 a 10 vezes o dimetro do cabo. Seesse dimetro for menor, deve-se aumentar o fator de segurana.
2) Para dimenses diferentes dos olhais e outros dimetros consultar oFabricante.
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SENAIDepartamento Regional do Esprito Santo 39
Cargas de Trabalho dos Laos com Olhais Tranados
Tipo T
CABO 6 X 47 AF (I.P.S.) zzzzCOEFICIENTE DE SEGURANA 5:1
Dimenses Aproximadas
do olhal
(em mm)
Cargas a serem levantadas em kgf
Dimetro
do cabo
em
mm
Dimetro
do cabo
em
polegadas
Compri-mento
mnimo
(em m)
Sem
sapatilha
Com
sapatilha
pesada
Simples Forca 2 Superlaos ou 1 dobrado
Em ngulo
A B C B C Vertical (Choker)
Vertical
42,0 1.5/8 3,50 700 350 203 102 15.055 11.290 30.110 26.175 21.350 15.055
45,0 1.3/4 4,00 760 380 229 114 17.360 13.020 34.720 30.185 24.625 17.360
48,0 1.7/8 4,50 760 380 305 152 19.840 14.880 39.680 34.505 28.140 19.840
52,0 2 4,80 800 400 305 152 22.475 16.855 44.950 39.085 31.880 22.475
54,0 2.1/8 6,00 840 420 330 170 23.490 17.615 46.980 40.850 33.317 23.490
58,0 2.1/4 6,00 900 450 330 170 26.245 19.680 52.490 45.640 37.220 26.245
60,0 2.3/8 6,50 900 450 330 170 28.275 21.725 56.550 49.170 39.780 28.275
64,0 2.1/2 6,50 900 450 330 170 31.335 24.075 62.670 54.490 44.085 31.335
71,0 2.3/4 8,0 1.150 580 360 190 39.900 29.925 79.800 69.100 56.425 39.900
77,0 3 6,0 1.250 630 410 215 47.000 35.280 94.080 81.525 66.565 47.040
Observaes: 1) Normalmente so fabricados laos com olhais tranados com cabos de
dimetro acima de 38,0mm2) As cargas de trabalho dos laos dobrados so baseadas em dimetros de
curvatura mnimos nos pontos de contato das cargas, de 8 a 10 vezes odimetro do cabo.
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Cargas de Trabalho dos Laos Sem Fim (Grommets)
Tipo F
CABO DA CATEGORIA IMPROVED PLOW STEEL zzzzCOEFICIENTE DE SEGURANA 5:1
Cargas a serem levantadas em Kgf
Laos dobrados
Dimetro
do cabo
em
mm
Dimetro
do cabo
em
polegadas
Construo
do Grommet
Simples Forca
Vertical (Choker) Vertical
9,5 3.8 7 x 25 1.810 1.360 3.620 3.175 2.630 1.810
13,0 1.2 7 x 25 3.175 2.360 6.350 5.530 4.540 3.175
16,0 5.8 7 x 25 4.900 3.630 9.800 8.530 6.895 4.900
19,0 3.4 7 x 25 6.895 5.170 13.790 11.790 9.980 6.895
22,0 7.8 7 x 25 9.070 6.895 18.140 15.420 12.700 9.070
26,0 1 7 x 25 11.790 8.800 23.580 19.960 13.330 11.790
29,0 1.1/8 7 x 25 14.515 10.890 29.030 25.400 20.865 14.515
32,0 1.1/4 7 x 41 17.150 13.335 34.300 30.485 24.770 17.150
35,0 1.3/8 7 x 41 20.940 15.230 41.880 36.160 29.500 20.940
38,0 1.1/2 7 x 47 24.715 18.060 49.430 42.765 32.215 24.715
42,0 1.5/8 7 x 47 28.295 20.750 56.590 49.040 39.610 28.295
45,0 1.3/4 7 x 47 31.980 24.465 63.960 56.445 46.095 31.980
48,0 1.7/8 7 x 47 36.815 27.380 73.630 64.195 51.920 36.815
520 2 7 x 47 41.345 31.010 82.690 71.410 58.255 41.345
540 2.1/8 7 x 47 45.865 34.635 91.730 79.560 64.585 45.865
58,0 2.1/4 7 x 47 50.665 38.460 101.330 88.190 72.240 50.665
600 2.3/8 7 x 47 54.600 40.950 109.200 95.500 78.000 54.600
64,0 2.1/2 7 x 47 60.510 45.360 121.020 105.890 86.440 60.510
Observao: As cargas de trabalho dos Laos Sem Fim (Grommets) sobaseadas em dimetros de curvatura mnimos nos pontos de
contato das cargas, de 8 a 10 vezes o dimetro do cabo.
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Modos de Movimentao
Para efeito de clculos usamos, como exemplo, sempre Lingasque comportam 1000Kg por perna.
corrente 10mm grau 2
cabo de ao 12mm
corda de polipropileno 24mm
corrente 8mm grau 5
corrente 6mm grau 8
Devemos demonstrar com isto o quanto a carga pode pesar emcada modo de operao.
A movimentao com Lingas de umaperna mais simples. A carga podeser igual a capacidade de carga daperna
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A movimentao com Lingas de duas
pernas. Quanto maior a angulaomenor a capacidade de carga daLinga pois as foras resultantes socrescentes (veja tabela)
Linga em cesto perpendicular carga pode ter o peso igual acapacidade de quatro pernasindependentes somadas. Masisso somente se o dimetro dapea for grande o suficiente e nohouver cantos vivos. S pode serusada quando no houver riscoda carga escorregar
Dois laos em perpendicular, porcausa da fora aplicada nolanamento. Devemos contar comapenas 80% da capacidade dacarga
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Cesto duplo com angulao: porcausa da angulao nopodemos contar com acapacidade de 4 pernasindividuais (4x700kg). Quandotemos Lingas de quatro pernaspodemos apenas contar como sefossem trs pernas portanto, amenos que se tenha certeza deque as quatro pernas estejamigualmente carregadas.
Dois laos com angulao: a cargaest depositada em duas pernas.Devemos consultar a tabela e verqual o dimetro e qual a angulaotemos e posteriormente descontar20% da capacidade de carga porcausa do laamento.
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Se utilizarmos uma Linga emcesto onde as extremidades estopresas a um nico elo desustentao onde a correntetrabalhe sem dobras ao redor dacarga e com uma angulaoinexpressiva. Podemos calcularcom a capacidade de cada pernacomo cheia.
Se utilizarmos uma Linga em cestoou em lao devemos contar comapenas 80% de sua capacidade decarga por causa da dobra que feitano laamento.
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Se utilizarmos uma Linga emcesto sem fim onde a correntetrabalhe sem dobras ao redor dacarga e com uma angulao
inexpressiva. Devemos contarcom 80% da capacidade da cargade suas pernas uma vez que elatrabalha dobrada sobre o gancho.
Se utilizarmos uma Linga sem fimem lao, devemos contar tambm
com apenas 80% da capacidade desuas pernas uma vez que ela sofredobramentos no lao e no gancho.
Movimentao com Travesses
Com travesses podemos fazer movimentaes mesmo com
pouca altura de elevao, evitando total ou parcialmente aangulao das pernas.
As cargas abaixo do Travesso devem ser presas de tal formaque no possam se dobrar e cair (carga ou peas individuais).
Devemos considerar como nica desvantagem do Travesso oseu prprio peso, pois quanto maior seu peso menor o peso quepoderemos transportar, devido a limitao do meio de elevao.
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Se utilizarmos Travesses e a cargano for alinhada em seu centro acarga pende e pode escorregar e cair
Movimentao com angulaoinvertida, as Lingas podemescorregar por baixo da carga
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Em Travesses com dois pontos defixao superior, se a carga alocadamais para um lado, esta carga s
estar sendo suportada em uma dasfixaes superiores do Travesso
A carga est no centro, as duasfixaes superiores esto igualmentecarregadas
Como se Assegur ar que a Carga no se Solte
Possibilidades de acidentes nunca podem ser descartadas. ALinga pode se soltar do gancho do meio de elevao, ou mesmoo gancho da Linga, pode se soltar da carga.
Travas adequadas nos ganchos domeio de elevao e do Travessoimpedem que a carga possa se soltar
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Uma trava de segurana se faz necessria sempre que existapossibilidade de acontecer que a carga se solteinvoluntariamente.
Quando se usar garras especiais, ganchos especiais ou mesmolaos de cabo de ao curtos e rijos, existe a possibilidade decom uma oscilao, a carga se soltar do gancho ou de o anel desustentao da Linga se soltar do gancho do meio de elevao.Por isso necessrio que, nesses casos, sejam utilizadosganchos com travas de segurana.
Quando a corrente no esttracionada os ganchos se soltam
Colocar os ganchos de dentro parafora, se possvel usar ganchos comtravas
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Os ganchos devem ser passados pelos olhais ou pontos deamarrao da carga de modo que no possam se soltar mesmoquando a Linga estiver frouxa. Para isso, devemos semprepassar o gancho de dentro para fora.
Gancho para correntes com trava emponto de amarrao
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Enganchar amarraes de arame risco de vida
Os ganchos no podem ser passados por olhais muito estreitos.
Eles devem estar livres dentro do olhal para que otensionamento no seja feito em sua ponta pois desta forma eleabriria e escaparia do olhal.
Ganchos especiais parafardos ou laos (estropos)como estes so a soluocorreta
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aconselhvel a instalao de pontos de amarrao especiaisem peas ou mquinas que so continuamente movimentadas,para que se tenha sempre um bom ponto de fixao. Pontos deamarrao so fabricados em diversas dimenses e podem seraparafusveis ou soldveis.
terminantemente proibido usar amarraes de arame comoponta de amarrao. Estas amarraes so muito utilizadas emfardos de telas de arame e etc. Para movimentar fardos,devemos utilizar ganchos especficos ou pequenos estropos decabo de ao.
No tratamento de semi-acabados enfardados devemos verificarse no existem peas mais curtas sobre ou entre a carga quepossam se soltar e cair, o que inadmissvel. Peas soltas com5 a 6 Kg a mais de 4 metros de altura so risco de vida.
Grampos pega-chapas devem sempre estar travados etrabalhando dentro de sua capacidade.
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Comunicao entre Operador e Movimentador
A movimentao de carga normalmente uma operao queenvolve mais de uma pessoa, ou seja, um trabalho de equipe.Quando temos mais de um movimentador, que est envolvidono processo de movimentao, um deles dever ser eleito parasinalizar ao operador. Ele ser responsvel pela operao esomente ele pode sinalizar aps verificar se os outrosmovimentadores deixaram a rea de risco e se a Linga estbem colocada.
Ambos os movimentadores sinalizam ao operador, porm comdiferentes intenes.
Neste caso o operador no deve fazer nada
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Este o procedimento correto, penas um movimentador sinaliza ao
operador. Apenas aquele escolhido antes do processo demovimentao em conjunto com o operador
A comunicao entre operador e movimentador pode ser feitaatravs de:
sinalizao com as mos;
comunicao verbal (somente quando o operador estiverprximo e possa ouvi-lo);
rdio-comunicao;
sinalizao tica ou sonora.
Para evitar acidentes devemos ter certeza de que a sinalizaoutilizada pelo movimentador tambm a que o operadorentende.
Para a sinalizao manual os sinais das tabelas a seguir tem semostrado muito eficientes. Podemos ter variaes destes semproblemas contanto que a linguagem utilizada sejacompreendida pelos envolvidos.
Sempre deixar a rea de risco antes de sinalizar ao operador.
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54 Companhia Siderrgica de Tubaro
Sinais Visuais
So usados entre o sinaleiro e o operador para comando dosdiversos movimentos necessrios para o embarque,desembarque e movimentao de cargas, conforme a seguir:
1. Incio de Operao
O sinaleiro se identifica para o operadorcomo o responsvel pela emisso desinais.
SINAL: Com o brao esquerdo juntoao corpo e antebrao direito nahorizontal, com a palma da movirada para o operador, em posiode continncia, sada o operador.
2. Translao do Guindaste (prtico)
O sinaleiro ficar de frente para acabine do operador e indicar o ladopara o qual deseja a translao doequipamento.
Com o brao esquerdo junto aocorpo, e o brao direito com a moaberta, esticada na horizontal indicaa direo.
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3. Movimento do Carrinho (Trolei)
O sinaleiro ficar de frente para o Norte ea direita do mar.
com o brao esquerdo junto ao corpo e obrao direito esticado na horizontal,com o dedo indicador mostrar adireo.
4. Subir os Ganchos
Indica a subida simultnea dos doisganchos.
Com os braos erguidos, os dedosindicadores girando sempre no sentidohorrio.
5. Abaixar os Ganchos
Indica a descida simultnea dos doisganchos.
Com os braos para baixo e os dedosindicadores girando sempre no sentidoanti-horrio.
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6. Abaixar o Gancho N 2
Brao esquerdo erguido, comos dois dedos (indicador e mdio)determinando o gancho n 2, e o braodireito para baixo, com o dedoindicador girando sempre no sentidoanti-horrio.
7. Subir o Gancho N 2
Brao esquerdo erguido, comos dois dedos (indicador e mdio)determinando o gancho n 2, com obrao direito para cima, com o dedoindicador fazendo pequenosmovimentos circulares no sentido
horrio.
8. Abaixar o Gancho N 1
Mo esquerda levantada, com o dedo
indicador apontado para cima,indicando o gancho n 1.
O brao direito para baixo, com o dedoindicador apontando para baixo,realizando pequenos movimentoscirculares, determinando oabaixamento.
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9. Subir o Gancho N 1
Mo esquerda levantada, com o dedoindicador apontando para cima,determina o gancho n 1.
O brao direito para cima, com o dedoindicador apontando para cima eefetuando pequenos movimentoscirculares no sentido horrio,determina a elevao.
10.Movimentos Lentos
Pequenos movimentos devero serantecipados por este sinal nasatividades de translao, direo,elevao, iamentos, arriamento,aproximao, etc.
Com os dois dedos, indicador epolegar direitos, aproxima-os,imitando o movimento de abrir efechar.
11.Parada de Emergncia
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Este sinal de parada de emergncia.Qualquer pessoa pode fazer este sinal,mesmo sem autorizao do sinaleiro. Nopode ser feito nenhum movimento com oequipamento.
A pessoa dever cruzar os antebraos,com as mos abertas altura do rosto.
12.Sinal de Espera
Este sinal de parada e espera sem nenhummovimento com o equipamento a no sercom a autorizao do sinaleiro.
O Sinaleiro cruza os braos, com as mosabertas, altura da cintura.
13.Fechar a Lana do CG
O sinaleiro se posiciona com o ladodireito no sentido de abertura da
lana.
Com os dois antebraos erguidospara a frente, com o polegaresquerdo indicando para a direita,e com o polegar direito indicandopara a esquerda, determina ofechamento.
14.Abrir a Lana do CG
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O sinaleiro se posiciona com o ladodireito no sentido de abertura dalana.
Com os dois antebraos erguidospara a frente, com as mosfechadas, com o polegar esquerdoindicando para a esquerda e com opolegar direito indicando para adireita.
15.Giro da Coluna do CG
Com o brao esquerdo junto do corpo, como antebrao direito erguido para a frente,com os dedos indicador, mdio, anular emnimo fechados, com o polegar erguido,indica o sentido de giro com meia volta dodedo ao redor do prprio corpo.
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16.Trmino de Tarefa
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Este sinal de trmino de tarefas.
Com os braos cados, o sinaleiro os movehorizontalmente, com as palmas das mosvoltadas para baixo.
Finalizao da Movimentao
O movimentador s pode sinalizar, para que a carga sejadepositada, aps ter verificado se todos os envolvidos (ou no)
estejam fora da rea de risco. Acidentes sempre acontecemquando o movimentador tenta rapidamente, enquanto a cargadesce, preparar ou limpar a rea de destino, e acaba tendo odedo esmagado ou pior.
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Quando temos que ajeitar a carga ou estabiliz-la, no devemosfaz-lo com as mos, mas sim, por meio de acessrios comoganchos e engates ou cabos.
Se a carga ao ser depositada deve ser ajeitada manualmente,no podemos ficar entre ela e obstculos fixos, pois mesmoquando movimentada com a mo, ela tem uma energiapotencial to grande que, depois de movimentada, nopodemos par-la com nossa fora.
Ao depositar a carga devemos observar, para que tenhamosuma base que facilite a retirada da Linga por baixo da carga,utilizando caibros por exemplo. Se o material for redondo,
devemos nos assegurar de que ele no possa rolar.
Ac essrios
Sapatilhas protetoras tipo pesado
Especialmente dimensionadas para evitar a deformao e odesgaste do cabo nos olhais do superlao.
Sapatilhas compactas
Normalmente utilizadas na fixao dos cabos de ao de pontes
rolantes ou guindastes.
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Estribos protetores especiais
Fabricados com material de alta resistncia. Evitam adeformao e o desgaste do cabo nos olhais do superlao.Proporcionam proteo de olhais padres ou de dimensesespeciais, podendo ainda ser reaproveitados na troca dosuperlao. Dimensionados para entrar diretamente no ganchoda pote rolante ou guindaste.
Anis tipo pra
Fabricados com ao carbono e submetidos a uma carga deprova superior em 50% respectiva carga de trabalho,garantindo mxima segurana na sua utilizao.
Aneles
Fabricados com ao carbono e submetidos a uma carga deprova superior em 50% respectiva carga de trabalho. Podemser aplicados em quaisquer dos conjuntos apresentados.
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Ganchos forjados com olhal
Forjados em ao carbono. Submetidos a uma carga de provasuperior em 50% sua carga de trabalho, para maiorsegurana.
Obs.: Podem ser encontrados com trava de segurana.
Ganchos corredios
Forjados em ao de alta resistncia, tendo um canal redondopara o cabo poder deslizar. Fixam a carga evitando adeformao e o desgaste do cabo.
Manilhas for jadas
Forjadas em ao carbono. Podem ser fornecidas com pinorosqueado ou contrapinado. Fcil colocao nos olhais dossuperlaos ou fixao nas cargas a serem iadas.
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Grampos pesados
Grampos pesados. Ideais para fixao de cabos de ao ouformao de olhais em cabos de ao para iamento de cargas.
Aplicao correta de grampos em laos.
DIMETRO DOCABO EM POL.
NMEROMNIMO DEGRAMPOS
ESPAAMENTOS ENTRE
GRAMPOS EMMM
TORQUE
ib.ft N.m kg.m
3/161/45/16
3/87/161/25/83/47/81
1.1/81.1/41.3/81.1/21.5/81.3/4
22.1/4
333
333344566777788
293848
57677695114133152172191210229248267305343
7.51530
45656595130225225225360360360430590750750
102041
618888129176305305305488488488583800
1.0201.020
124
69913183131315050505982104104
Nota: Os grampos devero ser reapertados aps o incio de uso do cabo de ao.
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Soquetes abertos
Fabricados com ao carbono e submetidos a uma carga deprova de 40% da carga de ruptura mnima efetiva do cabo deao, que corresponde a duas vezes a carga de trabalho.
Soquetes fechados
Fabricados com ao carbono e submetidos a uma carga deprova de 40% da carga de ruptura mnima efetiva do cabo deao, que corresponde a duas vezes a carga de trabalho.
Soquetes de cunha
Utilizados para fixao de cabos de ao, permitindo posteriorregulagem no comprimento.
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Esticadores forjados
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Garras
Fixao de Cabos de Ao, Correntes e Cordas
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Noes Bsicas de Amarrao, Sinalizao e
Moviment ao de Cargas - Avaliao
1) Quais os equipamentos de proteo individual paraamarrao sinalizao e movimentao de cargas ?
2) Quais os acessrios do movimentador de carga ?
3) Como podemos saber o peso da carga a ser elevada ?
4) Qual a influncia do peso da carga na lana de umguindaste ?
5) Quais os tipos de Lingas existentes ?
6) Como devemos medir um cabo de ao ?
7) Porque no podemos dar ns em cabos de ao ?
8) Quais as desvantagens na utilizao de cintas ?
9) Quais as vantagens na utilizao de Lingas combinadas ?
10) Como calcular a capacidade de carga das Lingas ?
11) Qual o procedimento para movimentao de cargas com ?