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- Movimentao e Transporte de Cargas Programa
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- Movimentao e Transporte de Cargas Competncias a serem
desenvolvidas Colaborar na elaborao de planilhas de custos de
transportes; Elaborar relatrios do fluxo de transporte de
mercadorias; Elaborar tabelas para fins de informao sobre
transporte; Sugerir utilizao de transporte por modalidade e tipos
de veculos; Elaborar roteiros de entregas, picking (separao de
mercadorias por Cliente e NF) e romaneios (relao de cargas por
veculo).; Conferir e registrar ocorrncias de avarias, faltas ou
extravios de mercadorias, elaborando relatrios; Indicar providncias
necessrias em casos de inconsistncia fsica ou documental para fins
de regularizao (logstica reversa); Fornecer rea de compras dados
que orientem sobre lotes mnimos de pedidos por produto (SKU);;
Elaborar sistemas de separao de mercadorias e transporte interno;
Elaborar fluxos de movimentao interna de mercadorias, otimizando
utiizao de mercadorias; Elaborar estudos de sistemticas de unificao
de embalagens para efeitos de transporte interno; Movimentar
mercadorias conforme sua natureza, tipo e classe, observando
volume, peso e densidade, bem como os smbolos e demais marcas nelas
contidas, preservando a sua integridade fsica e observando a
segurana no trabalho e os cuidados ambientais cabveis; Controlar o
uso de equipamentos de segurana individual; Controlar a adequada
movimentao de mercadorias, a fim de evitar avarias, faltas ou
extravios e custos extraordinrios.
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- Movimentao e Transporte de Cargas Evoluo das Sesses
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- Movimentao e Transporte de Cargas Contexto Sesso 01 Movimentao
e Transporte de Cargas no contexto da Logstica
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- Modalidades de Transporte Transporte Operaes de Estoque e
Armazenagem Sesso 01 Logstica compreende o caminho que o produto
percorre do produtor ao consumidor. A cadeia de suprimentos longa
e, em cada etapa, inclui as atividades de movimentao e transporte
de cargas, inclusive no ambiente do consumidor final
Transporte
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- Movimentao e Transporte de Cargas Sesso 01 Gera pedidos para
atendimento da demanda Expressa desejos e necessidades Recebe,
armazena, separa pedidos e providencia Estoque ao Cliente Armazena
e prepara para Estoque aos centros de distribuio Produz conforme
demanda Planeja produo para atendimento da demanda
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- Operaes de Estoque e Armazenagem Sesso 01 Fbrica Subsistema
Estoque Cliente Subsistema Estoque Subsistema Movimentao e
Transporte Preparao Carregamento Transporte e Entrega Subsistema
Movimentao e Transporte Preparao Carregamento Transporte e Entrega
Adm / Controle Equipamentos Subsistema Movimentao e Transporte
Preparao Carregamento Transporte e Entrega Subsistema Movimentao e
Transporte Preparao Carregamento Transporte e Entrega Subsistema
Movimentao e Transporte Preparao Carregamento Transporte e Entrega
Subsistema Movimentao e Transporte Preparao Carregamento Transporte
e Entrega
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- Movimentao e Transporte de Cargas Contexto Sesso 02 Quebrando
as Atividades entendendo e definindo cada etapa do processo -
Quebrando as Atividades entendendo e definindo cada etapa do
processo -
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- Movimentao e Transporte de Cargas Sesso 02 Uma breve viso de
Processos A vida existe como conseqncia de uma sucesso de eventos,
alguns decorrentes dos fenmenos da natureza e outros causados pela
ao dos homens e animais que habitam a terra. Cada um destes eventos
pode ser visto como uma transformao, executada devido a um
potencial ou uma fora motivadora. A estas transformaes damos o nome
de processos, estabelecendo a seguinte relao fundamental:
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- Movimentao e Transporte de Cargas Sesso 02 Processos so a
transformao de entradas, orientada por controles, em sadas,
utilizando recursos (Financeiros, Humanos e Materiais) Entradas -
Insumos Controles - Regras PROCESSO Mecanismos (Ferramentas /
Recursos) Sadas - Produtos
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- Movimentao e Transporte de Cargas Sesso 02 CICLO DE
RECONHECIMENTO DE PROCESSOS
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- Movimentao e Transporte de Cargas Sesso 02 ALTERAR PROCESSOS
SIGNIFICA TER HABILIDADE PARA GERIR MUDANAS
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- Movimentao e Transporte de Cargas Sesso 02
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- Movimentao e Transporte de Cargas Sesso 03 Visualizando as
atividades entendendo indicadores e sua utilizao -
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- Indicadores so medidores de uma atividade. Expressam um nmero
que indica que as coisas podem ser medidas e, se podem ser medidas,
podem ser comparadas e administradas. O uso de indicadores auxilia
no estabelecimento da quantificao de um processo e estabelece
padres para analisar o desempenho. Os indicadores que representam
determinado processo sinalizam como ele se encontra e mostram para
a gerncia como as tarefas esto sendo desenvolvidas.
Fundamentalmente, os indicadores oferecem gerncia nmeros que
indicam o estado ou o estgio das vrias etapas de um dado processo.
Os indicadores so essenciais ao planejamento e controle dos
processos organizacionais, pois constituem a base do planejamento.
Estabelecem medidas verificadoras do cumprimento de metas e
objetivos e sinalizam o rumo que a organizao est seguindo. Assim,
facilita a ao da gerncia, proporcionando maior respaldo na tomada
de deciso. Indicadores so medidores de uma atividade. Expressam um
nmero que indica que as coisas podem ser medidas e, se podem ser
medidas, podem ser comparadas e administradas. O uso de indicadores
auxilia no estabelecimento da quantificao de um processo e
estabelece padres para analisar o desempenho. Os indicadores que
representam determinado processo sinalizam como ele se encontra e
mostram para a gerncia como as tarefas esto sendo desenvolvidas.
Fundamentalmente, os indicadores oferecem gerncia nmeros que
indicam o estado ou o estgio das vrias etapas de um dado processo.
Os indicadores so essenciais ao planejamento e controle dos
processos organizacionais, pois constituem a base do planejamento.
Estabelecem medidas verificadoras do cumprimento de metas e
objetivos e sinalizam o rumo que a organizao est seguindo. Assim,
facilita a ao da gerncia, proporcionando maior respaldo na tomada
de deciso. Movimentao e Transporte de Cargas Contexto
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- Medidas que permitem acompanhamento e visualizao das atividades
desenvolvidas e foco em melhorias Movimentao e Transporte de Cargas
Sesso 03 Indicadores Independncia: cada indicador deve medir
determinado aspecto da atividade econmica Conexo com outros
Indicadores: devem adicionar informaes ao quadro geral, de forma a
complementar a viso do todo Adequao: devem ser representativos do
fenmeno que se prope a medir Objetividade: indicadores no julgam,
mas definem quantitativamente a extenso e direo dos fenmenos
medidos Regularidade: devem ter condies de serem aplicados a
perodos regulares e nas mesmas condies sempre, independente das
distncias entre os perodos medidos Coerncia: sua definio no pode
variar. Quando este ajuste realizado, a srie interrompida e
inicia-se outra srie no comparveis Simplicidade: os melhores
indicadores permitem que as medidas sejam compreendidas com
facilidade Cumulatividade: devem permitir agregaes sucessivas de
dados Caractersticas
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- Movimentao e Transporte de Cargas Sesso 03 ndice de
Aproveitamento da Frota Custo do frete por unidade expedida
Entregas Realizadas no Prazo ndice de no conformidades Nvel de
Servios ao Cliente ndice de retornos de entregas Acurcia da
documentao de entregas Tempo mdio de atendimento a pedidos ndices
de Avarias Reclamaes de Clientes Custos por veculo Alguns
Indicadores
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- ndice de Aproveitamento da Frota indicador que representa
comparao entre capacidade terica e aproveitamento efetivo da Frota,
em termos de volume disponvel Custo do frete por unidade expedida -
indica, na mdia, custo por unidade expedida ou por entrega efetuada
Entregas Realizadas no Prazo - representa a relao entre o total de
entregas programadas e aquelas entregues efetivamente nos prazos
acordados ndice de no conformidades indicador que representa a
participao da quantidade de entregas com no conformidades no total
de entregas realizadas Nvel de Servios ao Cliente Reflete como o
Cliente est sendo atendido e indica nvel de satisfao ndice de
retornos de entregas indica % de pedidos no entregues em relao ao
total de entregas programadas Acurcia da documentao de entregas
indica a participao de documentao com irregularidades em relao ao
total de documentos emitidos. Movimentao e Transporte de Cargas
Sesso 03 Significado dos Indicadores (1)
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- Tempo mdio de atendimento de pedidos: indica, em mdia, quanto
tempo decorrido entre a liberao para carregamento e a entrega do
produto ao Cliente ndices de Avarias: indica as quantidades de
produto avariadas em relao ao volume total. Normalmente expressa em
percentuais extrados da relao entre valor das mercadorias avariadas
x valor total das mercadorias em estoque Reclamaes de Clientes:
indica a quantidade de reclamaes recebidas de Clientes. Pode ser
expressa em valores absolutos e comparada a objetivos determinados
pelas Empresas Custo por veculo: representa o valor mdio gasto por
veculo em determinado perodo. Normalmente comparado com padres
estabelecidos Movimentao e Transporte de Cargas Sesso 03
Significado dos Indicadores (2)
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- Movimentao e Transporte de Cargas Sesso 03 BSC Balanced Score
Card Avanando e especializando as medidas de desempenho em nvel
estratgico Kaplan e Norton
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- Movimentao e Transporte de Cargas Sesso 04 Formalizao da
atividades principais documentos e sua utilidade -
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- Movimentao e Transporte de Cargas Sesso 04 A formalizao das
atividades de grande importncia para as organizaes. a forma de
possibilitar o acompanhamento e avaliao do desenvolvimento do
trabalho, possibilitando estudos e aes de melhoria. Formalizao das
Atividades So documentos onde so registradas as atividades
operacionais. So anotados dados relativos a volumes, pessoal
utilizado, equipamentos, recursos financeiros aplicados, tempos das
operaes, ocorrncias verificadas ao longo dos processos. Controles
Operacionais Podem ser utilizados controles manuais, informatizados
e, normalmente, manuais e informatizados. Forma de Registro So
todos os documentos exigidos por lei para configurao das
atividades. Normalmente Notas Fiscais, guias de recolhimentos de
impostos, registros de controle de pessoal e cumprimento da
legislao trabalhista e de segurana e higiene do trabalho, registros
de normas e legislao que regem as atividades, documentao de
legalizao das unidades de armazenagem / veculos / relacionamento
com Clientes e Fornecedores. Documentao Legal
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- Apresentao de sugestes de melhoria Avaliao da efetividade dos
Controles Movimentao e Transporte de Cargas Sesso 04 Anlise das
necessidades de registro de operaes Desenho dos formulrios
necessrios Definies de metodologia de utilizao e arquivamento
Implementa o Relatrios Gerenciais e Indicadores de Gesto Desenho
dos Processos Marcos Legais Novos Processos Alteraes na Legislao
Desenho dos Processos Metodologia para construo de documentos e
formalizao das atividades
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- Movimentao e Transporte de Cargas Sesso 04 Pedido de Reposio de
Mercadorias Pedido de Compras: documento emitido com base em
necessidades de composio de estoques. Tem por base parmetro de
reposio, como ponto de reposio, pedido mnimo, lote econmico,
previso de demanda, prazos de entrega Pedido de Venda: fundamental
para organizao da sada de mercadorias e atendimento ao Cliente.
Deve ser fidedigno com as necessidades expressas pelo Cliente. Um
pedido mal preenchido pode levar a prejuzos grandes para a Empresa,
desde a imagem reduo de resultados por prejuzos financeiros e
operacionais. Nota Fiscal: Documento base e fundamental para
legalizao e organizao da armazenagem. Fora as implicaes legais,
formaliza a sada de mercadorias e d base para registro de
faturamento, baixa de pedidos de venda e clculo de impostos.
Romaneio ou Manifesto: documento muito importante para consolidao
de cargas. Normalmente relaciona Notas Fiscais grupadas por
Cliente, inserindo informaes de cada NF, como quantidade de
volumes, peso, valor das mercadorias, valor de impostos, valor do
frete e responsabilidade de seu pagamento (CIF ou FOB). emitido
para cada veculo carregado. O termo manifesto normalmente utilizado
para romaneios que prevem Estoque interestadual. Picking List :
documento que relaciona todas as mercadorias carregadas em um
veculo, organizada por tem. Normalmente trs descrio, cdigo,
quantidades e valor do produto. Formulrio de Registro de
Ocorrncias: documento muito importante para que sejam relatados
fatos no rotineiros ocorridos em cada etapa do processo. Formulrio
de No Conformidade: documento que permite o registro de eventos
decorrentes de falhas em relao ao no seguimento de procedimentos
previamente determinados, como, por exemplo, falta de cuidado com
manuseio materiais (avarias), armazenamento inadequado, Estoque
interno inadequado, falhas de codificao e endereamento de produtos,
falhas de condies de armazenagem, falta de cuidado na operao de
equipamentos. Documentos importantes e seu significado e
aplicao
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- Movimentao e Transporte de Cargas Sesso 04 Relao de Veculos
Relao de Pessoal Programao de Frias Programao de Manuteno Notas
Fiscais; Especificaes de Roteiros; Especificaes e solicitaes
especiais por Cliente (horrios de entrega, locais especiais, locais
de difcil acesso,...) Relao de entregas Notas Fiscais Romaneio de
cargas Romaneios Planilha base Anotaes de solicitaes especiais
Pedidos com relao de produtos; Notas Fiscais;
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- Movimentao e Transporte de Cargas Sesso 04 Notas Fiscais
Listagem de seqncia de entregas Listagem de Picking Notas Fiscais
Listagem de Picking Listagem de seqncia de carregamento Notas
Fiscais Listagem de Picking Notas Fiscais Romaneio Liberao de
veculo Listagem para conferncia Notas Fiscais Listagem de picking
Romaneio
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- Movimentao e Transporte de Cargas Sesso 04 Notas Fiscais
Listagem de Pedidos Caractersticas Fsicas de Produtos Romaneio
Notas fiscais Pedido Canhotos de Notas Fiscais Romaneio Relatrio de
entregas Relatrio de no conformidades Canhotos de notas Fiscais
Documentao do Veculo Documentao do condutor Notas fiscais Romaneio
Notas fiscais Liberao de Veculo Listagem de solicitaes especiais
Relao de restries de circulao de veculos Listagem de Horrios de
recebimento por Cliente
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- Movimentao e Transporte de Cargas Sesso 05 Consolidando
informaes - construindo relatrios operacionais e gerenciais -
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- Movimentao e Transporte de Cargas Sesso 05 Relatrios de Gesto
Relatrios Gerenciais Para o gerenciamento de um negcio necessrio
que haja elaborao de informaes. So elas que do respaldo tomada de
deciso. Portanto, estabelecer parmetros para a produo de informaes
e facilitar o fluxo destas para os diversos pblicos interessados
passam a ser elementos importante s para a sobrevivncia
empresarial, pois, afinal, constituir uma base de informaes
construir uma base para a tomada de deciso. Para o gerenciamento de
um negcio necessrio que haja elaborao de informaes. So elas que do
respaldo tomada de deciso. Portanto, estabelecer parmetros para a
produo de informaes e facilitar o fluxo destas para os diversos
pblicos interessados passam a ser elementos importante s para a
sobrevivncia empresarial, pois, afinal, constituir uma base de
informaes construir uma base para a tomada de deciso. A informao a
matria-prima essencial ao processo de tomada de deciso. O modo como
esto se desenvolvendo as atividades, os resultados, sejam parciais
ou totais, desvios relevantes na conduo dos trabalhos, fatores
externos que possam impactar o processo operacional, ou parte dele,
entre outros aspectos, so informaes preciosas no processo de tomada
de deciso, Relatrios de gesto so a consolidao das informaes de
forma estruturada e organizada de forma a possibilitar alimentao do
processo de tomada de deciso.
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- Movimentao e Transporte de Cargas Sesso 05 As atividades so
realizadas Os dados so registrados So gerados relatrios
operacionais So gerados Relatrios Gerenciais Utilidade e Aplicao
dos Relatrios Operacionais e Gerenciais Avaliao de Desempenho
Implementao das sugestes Sugestes de Correo
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- Movimentao e Transporte de Cargas Sesso 05 Bases para Elaborao
de Relatrios No h bons relatrios gerenciais sem boa documentao e
registro das aes e atividades. A estrutura da documentao tem que
prever a coleta de dados para gerar os indicadores de desempenho.
Por exemplo: Indicador Tempo mdio de atendimento de
Pedidos.Necessidade de registro de dados: Data/hora de registro do
Pedido Data/hora de separao do pedido Data/hora de carregamento
Data/hora de liberao do veculo Data/hora da entrega efetiva
Data/hora de retorno do veculo Placa do Veculo Nome de: Motorista e
Ajudantes Data/hora de registro do Pedido Data/hora de separao do
pedido Data/hora de carregamento Data/hora de liberao do veculo
Data/hora da entrega efetiva Data/hora de retorno do veculo Placa
do Veculo Nome de: Motorista e Ajudantes
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- Movimentao e Transporte de Cargas Sesso 05
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- Bons relatrios gerenciais prevem a utilizao de recursos de
visualizao imediata da evoluo dos indicadores em uma srie temporal.
Grficos so bons exemplos desses recursos. Bons relatrios gerenciais
prevem a utilizao de recursos de visualizao imediata da evoluo dos
indicadores em uma srie temporal. Grficos so bons exemplos desses
recursos. Acompanhamento de Indicadores de Gesto - Grficos
Demonstrativos
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- Movimentao e Transporte de Cargas Sesso 05
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- Movimentao e Transporte de Cargas Sesso 06 Tipos de
Equipamentos de Movimentao Interna
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- Movimentao e Transporte de Cargas Sesso 06 Existe no mercado
uma srie de equipamentos de movimentao de materiais e produtos. A
seleo e escolha dos equipamentos a dotar vai depender de vrios
fatores, entre eles: Tipo de mercadorias a serem movimentadas;
Fluxo de materiais e produtos; Tipo de estrutura fsica disponvel;
Distncias a serem percorridas; Riscos de movimentao; Dimenses de
movimentao: horizontal e vertical; Valores de investimento
disponveis. Os avanos tecnolgicos nos ltimos anos to grande, que
para cada situao h uma soluo. Existem solues totalmente
automatizadas onde o homem no interfere em nenhum momento, sendo os
produtos recebidos, armazenados, separados, unitizados e
despachados atravs de leitura tica de cdigo de barras. Os
equipamentos envolvem robs com clulas de leitura e comandados por
computador
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- Movimentao e Transporte de Cargas Sesso 06 Tipos de movimentao
e equipamentos diagrama de combinaes mais utilizadas
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- Movimentao e Transporte de Cargas Sesso 06 Tipos de movimentao
e equipamentos diagrama de combinaes mais utilizadas Fonte:
Alvarenga, Antonio Carlos Logstica Aplicada: suprimento e
distribuio fsica Ed. Edgard Blucher ltda
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- Movimentao e Transporte de Cargas Sesso 06 Exemplos de
Equipamentos de Movimentao Interna Armazenador com esteiras
compassadas de correntes Aparelho Paletizador Esteiras com tapete
Transportador Empilhadeira a GLP Empilhadeira Eltrica Carrinho
plataforma com puxador Carrinho plataforma com puxador e grades de
reteno
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- Movimentao e Transporte de Cargas Sesso 06 Sist de transp autom
- esteiras sistema de transporte automtico com tapetes Sistema de
transporte automtico por roletes
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- Movimentao e Transporte de Cargas Sesso 07 Acompanhando cada
etapa do processo e identificando pontos crticos
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- Movimentao e Transporte de Cargas Sesso 07 Acompanhar cada
etapa do processo fundamental para aes de melhoria contnua. A
experincia nos leva a identificar pontos crticos e que merecem ser
vistos a cada momento. Registrar as ocorrncias relacionadas a esses
pontos crticos trazem noes da dimenso dos eventuais problemas,
permitindo que o administrador tenha condies de focar a ao naqueles
pontos mais relevantes e de influncia maior em termos de custos e
nvel de servios a Clientes. Acompanhar cada etapa do processo
fundamental para aes de melhoria contnua. A experincia nos leva a
identificar pontos crticos e que merecem ser vistos a cada momento.
Registrar as ocorrncias relacionadas a esses pontos crticos trazem
noes da dimenso dos eventuais problemas, permitindo que o
administrador tenha condies de focar a ao naqueles pontos mais
relevantes e de influncia maior em termos de custos e nvel de
servios a Clientes. A seguir, vamos relacionar os pontos crticos
mais comuns a cada etapa do processo
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- Movimentao e Transporte de Cargas Sesso 02 Aqui o ponto crtico
exatamente o total de veculos disponveis no papel e o real. Como a
dinmica muito intensa, e a roteirizao realizada, boa parte das
vezes, em momentos anteriores de se enxergar os veculos, pode
acontecer de um determinado veculo ter sofrido alguma avaria ou
defeito que o impea de ser escalado. Outro aspecto crtico se refere
ao planejamento da manuteno dos equipamentos. Em geral h brigas
entre pessoal da manuteno, que quer o veculo para revisar e o
pessoal de transporte, que no libera o veculo por receio que faltem
equipamentos para realizar as entregas. No recebimento de pedidos,
para separao e roteirizao, nem sempre as solicitaes especiais vm
discriminadas, o que vai interferir diretamente na eficincia das
entregas. Na roteirizao surge um dos pontos de maior criticidade.
Este momento onde se faz o aproveitamento de cada veculo, para
gerar maior eficincia, tanto em termos de entrega como de custo. Se
a roteirizao for mal feita, entregas podem retornar por falta de
tempo ou por no ser permitido acesso de veculos naquela regio ou
porqu o Cliente tem horrios especficos de recebimento. Por outro
lado, se o veculo no for aproveitado em sua capacidade integral, o
custo daquelas entregas aumenta significativamente. Alm disso, o
trajeto escolhido pode fazer o veculo rodar mais do que o
necessrio, aumentando significativamente os custos A emisso de
romaneios realizada conforme relao de carregamento e com as Notas
Fiscais. Aqui pode ocorrer de alguma Nota Fiscal ser extraviada,
fazendo com que a mercadoria seja carregada mas o documento legal
no acompanha. O ponto crtico aqui a falta de acompanhamento. Mapas
de entregas so elaborados para a administrao acompanhar o que est
sendo realizado. Algumas vezes h negligncia nesse acompanhamento, o
que pode acarretar problemas.
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- Movimentao e Transporte de Cargas Sesso 07 A conferncia da
documentao fundamental para a boa realizao das entregas. Esta
conferncia deve identificar aspectos como: locais de entrega
especiais, produtos que no podem ser misturados, solicitaes
especiais, horrios de entrega especiais, A listagem de pr-carga,
para efeitos de separao de pedidos no apresenta muitos problemas, a
no ser a prpria separao de itens que compem o pedido. muito
importante que a conferncia, no momento do carregamento seja
realizada. Muitas vezes se pula esta etapa, pois pressupe-se que a
conferncia realizada no momento da pr carga foi suficiente. A
experincia diz que vo ocorrer problemas, se no for realizada esta
conferncia. A liberao dos veculo tem que ter a presena dos
motoristas escalados para realizar as entregas. Se no houver
acompanhamento, haver demora do veculo sair, pois a tendncia que os
motoristas enrolem para sair. Tem que haver muita conscientizao dos
mesmos para atender as necessidades de cumprimento do roteiro de
entregas. Esta uma das artes da entrega. O roteiro bem elaborado
determina se esta operao ser realizada com eficcia necessria.
Carregar por ltimo a primeira entrega, e assim por diante, torna-se
fundamental para otimizao do tempo e eficincia de entregas.
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- Movimentao e Transporte de Cargas Sesso 07 Ponto crtico
conseguir que o responsvel pelo transporte se disponha a acompanhar
o carregamento. Ele tambm deve orientar a arrumao da carga, pois
tem mais experincia nesse aspecto. Ao mesmo tempo, tambm verifica
se a seqncia de entregas est adequada. A conferncia da documentao
da carga fundamental. Aqui pode ser identificado se algum documento
est faltando. Se ocorrer isso, ainda h tempo de se corrigir esta
falha. Muito importante. Ocorre, muitas vezes, de ao tentar
realizar uma entrega o motorista fica impedido por no ser permitido
trnsito de veculo de carga naquele horrio, ou ainda, o Cliente no
recebe naquele horrio, ou ainda, h necessidade de equipamentos
especiais para realizar a descarga. O maior cuidado aqui so com
dois fatores: roubo de cargas e correta direo do veculo. s vezes um
desrespeito legislao de trnsito faz com que o veculo fique preso e
nenhuma entrega seja realizada. Acidentes tambm tem que ser
evitados. A conferncia da documentao fundamental para a boa
realizao das entregas. Esta conferncia deve identificar aspectos
como: locais de entrega especiais, produtos que no podem ser
misturados, solicitaes especiais, horrios de entrega especiais, A
conferncia da documentao de entrega a cada dia passa a ser mais
importante. Comprovantes assinados, datados e carimbados, Devolues
anotadas no verso da Nota fiscal ou Notas fiscais de devoluo
corretas so um dos pontos que mais chamam ateno no transporte,
assim como a conferncia das mercadorias que retornaram, seja qual o
motivo.
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- Movimentao e Transporte de Cargas Sesso 08 Cross Docking
Movimentao rpida de cargas e otimizao da distribuio Cross Docking
Movimentao rpida de cargas e otimizao da distribuio
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- Movimentao e Transporte de Cargas Sesso 08 Consolida carga para
diversas entregas Descarrega e separa por Roteiro Distribui carga
em veculos menores para entregas fracionadas Realiza entregas
Operao de descarga e carga concomitante Cross Docking Estoque=
0
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- Movimentao e Transporte de Cargas Sesso 08 Estruturas Diretas
de Distribuio So sistemas de distribuio onde os produtos so
expedidos de um ou mais armazns centrais diretamente para os
clientes, podendo tambm utilizar instalaes intermedirias, como
suporte para permitir um rpido fluxo de produtos aliado a baixos
custos de transporte. Estas so as instalaes do tipo Transit Point,
Cross-Docking, e Merge in Transit. Neste tipo de estrutura de
distribuio, busca-se a reduo de custos atravs da reduo do custo de
manuseio de cargas, reduo de nveis de estoque e reduo do custo de
transporte associado melhoria do nvel de servios a Clientes.
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- Movimentao e Transporte de Cargas Sesso 08 Vantagens 1.Reduo de
custos com estoques de toda cadeia logstica, pois prevem entregas
menores e mais freqentes; 2.Reduo de custos com transportes, pois o
transporte inicial realizado em cargas completas de caminhes de
maior capacidade (Full Truck Load), sendo diretamente distribudas
em veculos menores, para entrega final; 3.Reduo de investimentos em
rea de estocagem, pois a necessidade de manuteno de estoques
praticamente eliminada; 4.Reduo de rupturas nas lojas, pois o
princpio o de ressuprimento contnuo; 5.Reduo de custos de
recebimento nas lojas, pois reduz a quantidade de veculos recebidos
diariamente (so consolidadas em um nico veculo diversas entregas de
diversos fornecedores); 6.Reduo do risco de perdas por prazo de
validade vencido (Shelf-life), pois entregas em menores quantidades
facilitam a observncia de First In - First Out primeiro que entra,
primeiro que sai.
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- Movimentao e Transporte de Cargas Sesso 08 As instalaes do tipo
Cross-Docking operam sob o mesmo formato que os Transit Points, mas
se caracterizam por envolver mltiplos fornecedores atendendo
clientes comuns. Cadeias de varejo so candidatos naturais utilizao
deste sistema e, de fato, existem inmeros exemplos da utilizao
intensiva do cross-docking neste setor. Na estrutura Transit Point
os produtos recebidos j tm os destinos definidos, ou seja, j esto
pr-alocados aos clientes e podem ser imediatamente expedidos para
entrega local. No h espera pela colocao dos pedidos. Esta uma
diferena fundamental em relao s instalaes de armazenagem
tradicionais, onde os pedidos so atendidos a partir do seu
estoque.; O Merge in Transit uma extenso do conceito de
cross-docking combinado aos sistemas "Just in Time" (JIT). Ele tem
sido aplicado distribuio de produtos de alto valor agregado,
formado por multicomponentes que tem suas partes produzidas em
diferentes plantas especializadas. Um exemplo claro so as estaes de
trabalho, formados por CPU s, monitores e teclados.
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- Movimentao e Transporte de Cargas Sesso 09 Caracterizao dos
Tipos de Cargas e Especificidades de Movimentao e Transporte
Produtos Perigosos
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- Movimentao e Transporte de Cargas Sesso 09 A classificao
adotada para os produtos considerados perigosos, feita com base no
tipo de risco que apresentam e conforme as Recomendaes para o
Transporte de Produtos Perigosos das Naes Unidas: Classificao
Produtos Perigosos Classe 1 -EXPLOSIVOS Classe 2 -GASES, com as
seguintes subclasses: Subclasse 2.1 - Gases inflamveis; Subclasse
2.2 - Gases no-inflamveis, no-txicos; Subclasse 2.3 - Gases txicos.
Classe 3 -LQUIDOS INFLAMVEIS Classe 4 -Esta classe se subdivide em:
Subclasse 4.1 - Slidos inflamveis; Subclasse 4.2 - Substncias
sujeitas a combusto espontnea; Subclasse 4.3 - Substncias que, em
contato com a gua, emitem gases inflamveis. Classe 5 -Esta classe
se subdivide em: Subclasse 5.1 - Substncias oxidantes; Subclasse
5.2 - Perxidos orgnicos. Classe 6 -Esta classe se subdivide em:
Subclasse 6.1 - Substncias txicas (venenosas); Subclasse 6.2 -
Substncias infectantes. Classe 7 -MATERIAIS RADIOATIVOS Classe 8
-CORROSIVOS Classe 9 - SUBSTNCIAS PERIGOSAS DIVERSAS. Os produtos
das Classes 3, 4, 5 e 8 e da Subclasse 6.1 classificam-se, para
fins de embalagem, segundo trs grupos, conforme o nvel de risco que
apresentam: - Grupo de Embalagem I - alto risco; - Grupo de
Embalagem II - risco mdio; e - Grupo de Embalagem III - baixo
risco.
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- Movimentao e Transporte de Cargas Sesso 09
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- X 338 1242 33 1203 80 2582 X = reage perigosamente com gua ; 33
= Lquido muito inflamvel 8 = corrosivo; 1242 = Nmero da ONU do
METILDICLOROSSILANO 33 = Lquido muito inflamvel 1203 = Nmero da ONU
da GASOLINA 8 = corrosivo ; 0 = no necessrio outro nmero de risco
2582 = Nmero da ONU do CLORETO FRRICO, Soluo Painis de Segurana so
placas retangulares (dimenses: 30 cm de altura x 40 cm de
comprimento), na cor laranja onde so alocados os nmeros de risco
(no mximo, 4 campos na cor preta) na parte superior e o nmero da
ONU (Organizao das Naes Unidas) na parte inferior com 4 algarismos
na cor preta. A letra X, presente em alguns painis antes dos
algarismos, significa que a substncia reage perigosamente com gua.
Os exemplos abaixo facilitam o entendimento.
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- Movimentao e Transporte de Cargas Sesso 09
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- Movimentao e Transporte de Cargas Sesso 08
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- E m caso de acidentes que envolvam veculos transportadores de
cargas perigosas, vejam algumas recomendaes que devem ser seguidas:
- S e ocorrer vazamento, primeiro coloque o EPI- Equipamento de
Proteo Individual -, afaste o veculo da rodovia, sinalize o perigo
para os outro motoristas e isole rea, pois ela poder ser afetada
pelos vapores do produto (se houver). - A faste os curiosos e tente
neutralizar o produto e/ou contenha-o com areia (no usar p de serra
ou material orgnico). O produto pode ser neutralizado com um agente
alcalino, como cal, calcita, dolomita, etc... - S e houver fogo,
com o recipiente exposto s chamas, mantenha-o frio, jogando gua
(quando o produto permitir). - N o caso da poluio, se houver
derrame que contamine o solo, rio ou represa, avisar a Polcia
Rodoviria e ao rgo de Defesa Civil. Isole a rea que poder ser
atingida pelos vapores do produto. - S e houver pessoas envolvidas,
atingida nos olhos, lave-os imediatamente com bastante gua durante
15 minutos, pelo menos. - N o caso de pele atingida, lave com
bastante gua e sabo. Se tiver bicarbonato, ponha-o imediatamente no
local atingido e depois lave novamente com gua e sabo
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- Movimentao e Transporte de Cargas Sesso 10 Moodalidades de
Transporte
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- Movimentao e Transporte de Cargas Sesso 10 Dutovirio Ferrovirio
Rodovirio o modal de maior flexibilidade e o que apresenta maior
independncia, em relao a todos. Possibilita movimentar a grande
maioria dos materiais, em quantidades variadas, para quaisquer
destinos em distncias curtas, mdias e longas. Normalmente a
modalidade que faz a conexo entre os outros diferentes modais,
entre pontos de embarque e desembarque. Modal que apresenta a menor
evoluo em inovaes, entre todos os modais. utilizado para movimento
de grandes volumes, com baixo valor agregado, em terminais fixos,
tanto de coleta quanto de entrega, apresentando baixa
flexibilidade. Sua grande vantagem o custo, inferior ao dos outro
modais, mas a baixa flexibilidade, relacionada malha ferroviria de
baixa extenso e suas caractersticas de pontos fixos de coleta e
entrega, o torna um modal de pouca utilizao. No Brasil o segundo
modal em participao, mas est concentrado no escoamento da produo
agrcola e mineral do interior para os portos. Utiliza o meio
aqutico, natural ou artificial, para movimentar cargas ou
passageiros. Apresenta duas formas: Martima: navegao costeira ou
alm mar-ocenica; Fluvial: atravs de rios e canais de navegao. Esta
modalidade depende fundamentalmente de pontos de coleta e entrega
estruturados, os Portos. Neste quesito, o Brasil tem enorme
desvantagem em relao outros pases, uma vez que, alm de poucos, so
ultrapassados, tanto em tecnologia quanto em gesto.
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- Movimentao e Transporte de Cargas Sesso 10 Areo Compreende a
movimentao de materiais por meio de tubulaes. Em geral gases,
lquidos, gros e minrios. As denominaes normalmente so dadas de
acordo com as caractersticas fsicas dos produtos transportados,
como gasoduto, quando transporta gases, oleoduto, quando transporta
derivados de petrleo. So sistemas onde os investimentos em
infra-estrutura so muito elevados, assim como os gastos com
manuteno do sistema, pois normalmente cobrem grandes distncias e
passam por todo tipo de terreno, inclusive sob a superfcie de rios,
lagos e mares. O monitoramento deve ser permanente, para evitar
vazamentos que podem causar grandes danos ao meio ambiente. A par
disso, uma forma eficiente e segura de transporte, com baixa
flexibilidade na coleta e na entrega, mas que, conjugado com outros
modais mostra-se extremamente favorvel. Aquavirio Modalidade que
apresenta grande vantagem quando as caractersticas de segurana e
agilidade so necessrias. Normalmente, devido a seu custo elevado,
utilizada para cargas de alto valor agregado, como produtos
eletroeletrnicos e equipamentos de preciso, ou cargas de alta
sensibilidade para as industrias, ou ainda, para cargas de urgncia.
Como depende de terminais areos, que exigem investimentos pesados
em infra- estrutura, no possuem flexibilidade suficiente para
atingir grande diversidade de locais.
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- Movimentao e Transporte de Cargas Sesso 10
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- Fonte: ANTT, 2006
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- Movimentao e Transporte de Cargas Sesso 10 Critrios para
classificao dos Modais Bsicos Velocidade (menor tempo em trnsito);
Disponibilidade (capacidade de operar em quaisquer localidades);
Confiabilidade (variao mdia entre prazos de entrega assumidos e
realizados); Capacidade (habilidade de lidar com quaisquer volumes
de carga); e Freqncia (nmero de viagens por unidade de tempo).
Seguindo estes critrios, poderamos estabelecer a seguinte
classificao para os modais bsicos:
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- Movimentao e Transporte de Cargas Sesso 11 Custos em
Transporte
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- Movimentao e Transporte de Cargas Sesso 11 Todos os desembolsos
relacionados execuo dos servios constituem-se em custos. Por
exemplo: quando um pneu colocado em um caminho, inicia a apropriao
de custos, pelo incio de sua utilizao. Como seu desgaste funo da
rodagem, a cada km que roda, uma parcela de custos deve ser
adicionada ao servio. Conceito
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- Movimentao e Transporte de Cargas Sesso 11 Indiretos So custos
que tem caractersticas gerais, no podendo ser relacionados
diretamente a servios especficos. Ex.: As atividades de superviso
envolvem diversos servios diferentes ao mesmo tempo. Fica difcil
determinar quanto tempo se dedica a cada servio especfico. Desta
forma, constitui-se em custo indireto em Transportes. Diretos So os
custos que podem se relacionados diretamente com o servio
executado. Ex.: como pneus sofrem desgaste a cada km, e nesse
percurso algum servio est sendo realizado, esse custo se constitui
em custo diretamente relacionado ao mesmo Classificao quanto
Aplicao
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- Movimentao e Transporte de Cargas Sesso 11 Variveis so aqueles
que apresentam valor varivel, conforme volumes ou quantidades de
servio realizado. No nosso exemplo, quanto maior a quantidade de
viagens, maior o desgaste de pneus, portanto se gasta mais para
rodar mais e vice-versa. De forma anloga, os desembolsos com
combustveis variam conforme a quilometragem. Fixos so aqueles que
apresentam valor determinado, no sofrendo alteraes em funo de
volumes ou variaes de quantidade. Em nosso exemplo, o valor da
superviso o mesmo para qualquer volume de produtos transportados.
Classificao quanto Variao
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- Movimentao e Transporte de Cargas Sesso 11 Valor Orado
calculado partindo-se de valores unitrios e ndices, que permitem a
composio do custo final. Por exemplo, no clculo de consumo de
pneus, poder-se-ia adotar dados mdios de desgaste de pneus, de
quilometragem rodada, quantidade de recapagens, e outros. Todos
estes dados so reais, mas partem de estudos e estimativas
realizadas. Valor Histrico Utilizados com base em dados contbeis,
que refletem a realidade da empresa. Normalmente so utilizados de
forma controlada, pois podem trazer distores em casos de sries
muito longas. Por exemplo, na apurao de custos de transportes, um
dos componentes a depreciao de veculo. Esta depreciao ocorre em
parcelas que so funo da vida til do veculo e determinao legal. Em
geral, um veculo depreciado em 10 anos. Ocorre que nesse perodo,
evolues acontecem que alteram o preo dos veculos mais novos, desde
tecnologia aplicada at fatores econmicos, como por exemplo, a
inflao. Se forem utilizados dados histricos, sem as devidas
correes, pode-se estar incorrendo em erro de sub- avaliao do custo.
Tipos de Determinao de Custos Valor Padro utilizados nos casos onde
fica mais difcil utilizar os anteriores. Sua necessidade
normalmente ocorre quando no h dados suficientes para realizar
clculos reais de custos, como, por exemplo, em atividades
novas.
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- Movimentao e Transporte de Cargas Sesso 11 O acompanhamento de
custos crucial para as empresa, em geral. Pode ser a diferena entre
o crescimento ou a eliminao do mercado. Dessa forma, desenvolveu-se
o mtodo de custeio ABC, que permite a visualizao dos custos por
ordem de importncia e influncia nos resultados. Este mtodo, do
ingls Activity Based Costing, ou mtodo de Custeio Baseado em
Atividades, funo da apropriao de custos s atividades da empresa, e,
consequentemente, aos servios ofertados aos Clientes. Mtodo de
Custeio ABC
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- Movimentao e Transporte de Cargas Sesso 11 Fonte: Jornal Mensal
do Setrans Sindicato das Empresas de transportes de Carga do ABC,
ed. Set/2004
- Slide 73
- Movimentao e Transporte de Cargas Sesso 12 Tecnologia da
Informao e Operaes de transporte e Distribuio
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- Movimentao e Transporte de Cargas Sesso 12
- Slide 75
- Aplicaes da TI em Operaes de Movimentao e Transporte de Cargas
Determinao de frota ideal em termos de quantidade e tamanho de
equipamentos Volumes de Entregas Tipo e Classe de Produtos
Especificaes de Clientes Variaes de Volumes / Sazonalidade
Acompanhamento de Quadro de Pessoal Dimensionamento Treinamento e
Desenvolvimento Especificaes de Clientes Acompanhamento e Manuteno
dos Veculos Programao de Manuteno Preventiva e Preditiva Manuteno
Corretiva Custos de manuteno Avaliao de Performance Nvel de Ocupao
da Frota Tempo mdio de atendimento a Clientes / Nvel de Servios ao
Cliente Custos por Tipo de Veculo e por Equipamento Acompanhamento
das Operaes / Monitoramento da Frota Elaborao de Rotas Posio do
Veculo, minuto a minuto Segurana Informaes de movimentao de entrega
ou coleta
- Slide 76
- Movimentao e Transporte de Cargas Sesso 12 Controle da Frota
Controle da Frota Exemplo de Sistema de Controle de
Transportes
- Slide 77
- Movimentao e Transporte de Cargas Sesso 12 Tecnologia Disponvel
GPS Global Positioning System GPS um sistema de posicionamento
mundial formado por uma constelao de 24 satlites que apontam a
localizao de qualquer corpo sobre a superfcie terrestre. Um
aparelho receptor GPS recebe sinais desses satlites determinando
sua posio exata na Terra, com preciso que pode chegar casa dos
centmetros.
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- Movimentao e Transporte de Cargas Sesso 12
- Slide 79
- Sistemas de roteirizao automtica Sistemas de roteirizao
automtica, a partir do recebimento de um conjunto de pedidos. Estes
sistemas, se devidamente alimentados com informaes especficas de
Clientes, tipo de carga e exigncia de regies, fazem a relao de
carga por veculo, utilizando sua capacidade mxima e na seqncia em
que deve ser entregue. Empilhadeiras com leitor de cdigo de barras
Empilhadeiras com leitor de cdigo de barras ou etiqueta eletrnica,
comunicando-se com computador central atravs de radiofreqncia,
permitindo a baixa do estoque automaticamente ao se separar
mercadorias. Veculos com computadores de bordo Veculos com
computadores de bordo, fazendo parte integrante do conjunto. Estes
computadores controlam eletronicamente todo o veculo, emitindo
sinais de alerta em casos de irregularidades de funcionamento de
partes do conjunto, como por exemplo panes eltricas. Tambm, ao se
ligar um veculo com um equipamento desse tipo, automaticamente
realizado check list de verificao das funes bsicas para
funcionamento do veculo, como nvel de leo e nvel de gua. Leitura
eletrnica de discos de tacgrafo Leitura eletrnica de discos de
tacgrafo para monitorar comportamento do motorista na direo de um
veculo. Atravs da leitura eletrnica dos dados, pode-se saber a que
velocidade o veculo rodou, quilometragem rodada, paradas, aceleraes
e desaceleraes. Este acompanhamento permite verificar o tipo de
conduo que est sendo realizado pelo motorista, assim como serve
como documento legal para tomar aes de correo, em casos de
inadequaes. Outros exemplos de Tecnologia da Informao Aplicada a
Transportes
- Slide 80
- Movimentao e Transporte de Cargas Sesso 13 Transporte e Meio
Ambiente
- Slide 81
- Movimentao e Transporte de Cargas Sesso 13 O que se ope ao
descuido e ao descaso o cuidado. Cuidar mais que um ato: uma
atitude. Portanto, abrange mais que um momento de ateno, de zelo e
de desvelo. Representa uma atitude de ocupao, preocupao, de
responsabilizao e de envolvimento afetivo com o outro. (Leonardo
Boff) O que se ope ao descuido e ao descaso o cuidado. Cuidar mais
que um ato: uma atitude. Portanto, abrange mais que um momento de
ateno, de zelo e de desvelo. Representa uma atitude de ocupao,
preocupao, de responsabilizao e de envolvimento afetivo com o
outro. (Leonardo Boff)
- Slide 82
- Movimentao e Transporte de Cargas Sesso 13 A infra-estrutura de
transportes; Os veculos e os fatores associados de acessibilidade e
mobilidade; Os usurios do sistema de transportes e as populaes
afetadas positiva e negativamente, pela implantao e operao da
infra- estrutura e dos servios de transportes; As caractersticas e
condies do meio ambiente sob influncia direta e indireta dos
transportes. A relao entre transportes e meio ambiente mltipla e
envolve: O alcance do equilbrio dessa relao se inicia pelo
compromisso que todas as partes devem ter de respeito s
necessidades de preservao do meio ambiente, assim como pelo
reconhecimento de que as demandas de transporte merecem uma
resposta do Setor Transportes.
- Slide 83
- Movimentao e Transporte de Cargas Sesso 13 O sistema de
licenciamento ambiental tem evoludo e apresentado resultados
positivos, no apenas na efetivao de medidas de controle ambiental
dos empreendimentos de transportes, mas tambm na mudana de cultura
dentro do Setor Transportes, de forma a introduzir maior
conscientizao da necessidade de internalizao das variveis
ambientais nos estudos e atividades de transportes. Programas de
controle de emisso de veculos e de racionalizao do uso de derivados
de petrleo e gs natural constituem exemplos de iniciativas bem
sucedidas para a compatibilizao dos transportes com a preservao da
qualidade do ar. Assim, percebe-se uma rede de novas relaes e novas
oportunidades, alm de restries e condicionantes, para o
desenvolvimento setorial compatibilizado com preservao da qualidade
ambiental. Aes de Melhoria
- Slide 84
- Movimentao e Transporte de Cargas Sesso 13 "transporte que no
coloque em risco a sade pblica ou ecossistemas e que atenda s
necessidades de mobilidade de forma consistente com (a) o uso de
recursos renovveis em nveis abaixo de suas taxas de regenerao e (b)
o uso de recursos no-renovveis em nveis abaixo do desenvolvimento
de substitutos renovveis". Definio de transporte sustentvel,
segundo a Comisso Permanente do Meio Ambiente, do Ministrio do Meio
Ambiente Transporte Sustentvel
- Slide 85
- Movimentao e Transporte de Cargas Sesso 13 Reduo das emisses de
xidos de nitrognio de fontes de transporte, de forma a permitir o
alcance de padres de qualidade do ar para dixido de nitrognio,
oznio e deposio de nitrognio; Reduo das emisses dos compostos
orgnicos volteis (COV) a tal nvel de forma a evitar nveis
excessivos de oznio; reduo das emisses de compostos orgnicos
volteis carcinognicos a um nvel de risco aceitvel; Reduo das
emisses de material particulado a nveis que evitem a contaminao do
ar; Controle das emisses de dixido de carbono, de forma a atender
valores per capita consistentes com as metas estabelecidas
internacionalmente; Controle do rudo veicular e do trfego de forma
que os nveis resultantes de exposio no representem risco sade nem
causem incmodos graves; Uso adequado do solo, de forma que a rea de
influncia dos sistemas de transportes atenda aos objetivos e
restries de proteo de ecossistemas. critrios de sustentabilidade
ambiental para os transportes Segundo a Comisso Permanente do Meio
Ambiente, do Ministrio do Meio Ambiente
- Slide 86
- Movimentao e Transporte de Cargas Sesso 13 Emisso de gases
Grande parte da Frota de veculo de transportes se utiliza de
veculos movimentados a leo diesel, que libera os principais gases
poluentes: monxido de carbono (CO 2 ), xidos de nitrognio (NOx),
hidrocarbonetos (HC), xidos de enxofre (SOx), material particulado
(MP - fuligem). Dentre esses, o que apresenta maior problema,
devido ao seu alto grau txico, o monxido de carbono. Fonte:
Ribeiro, 2000
- Slide 87
- Movimentao e Transporte de Cargas Sesso 13 Fonte:IEA, 1999 1997
Transportes 55% Indstria 20% Outros Setores 18% Uso no energtico 7%
A Importncia dos transportes no consumo de petrleo
- Slide 88
- Movimentao e Transporte de Cargas Sesso 13 Poluio Sonora Devido
potncia dos motores e ao combustvel utilizado, os veculos
utilizados para o transporte rodovirio de cargas tem forte
influncia quando o assunto poluio sonora, principalmente nos
grandes centros urbanos, onde h maior concentrao desses veculos e
as dificuldades de trnsito so grandes. Alm do barulho dos motores,
tambm influenciam os sinais sonoros de aviso, como buzinas.
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- Movimentao e Transporte de Cargas Sesso 13 Contaminao do Solo
Neste aspecto devemos considerar alguns itens importantes:
Acidentes com veculos que transportam cargas perigosas podem causar
grandes danos ambientais; Eliminao de resduos durante o transporte
ou mesmo quando estacionados (Ex.: vazamentos de combustvel);
Resduos decorrentes da manuteno dos veculos, como lavagem e
consertos mecnicos, pois levam para o solo todas as impurezas
decorrentes do desgaste dos equipamentos; Resduos decorrentes de
postos de abastecimento instalados em transportadoras, como
vazamentos de combustveis na hora do abastecimento ou mesmo de
problemas de vazamentos nos prprios tanques enterrados no
solo.
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- Movimentao e Transporte de Cargas Sesso 14 Avaliao de
Performance em Operaes deTransporte e Distribuio
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- As atividades so realizadas Os dados so registrados So gerados
relatrios operacionais So gerados Relatrios Gerenciais Utilidade e
Aplicao dos Relatrios Operacionais e Gerenciais Avaliao de
Desempenho Implementao das sugestes Sugestes de Correo Movimentao e
Transporte de Cargas Sesso 14
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- BSC Balanced Score Card Avanando e especializando as medidas de
desempenho em nvel estratgico Kaplan e Norton Movimentao e
Transporte de Cargas Sesso 14
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- Movimentao e Transporte de Cargas Sesso 15 Interfaces e Pontos
de Alinhamento
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- Movimentao e Transporte de Cargas Sesso 15
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