Mosteiro da Serra do Pilar, Casa Barbot, Câmara Municipal de Gaia e Hotel The Yeatman - Cadeira de...

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Cadeira de

HISTÓRIA DO PORTO

Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea

Professor Doutor

Artur Filipe dos Santos

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Mosteiro da Serra do Pilar, Casa Barbot, Câmara Municipal de V.N. de Gaia e The Yeatman

Mosteiro da Serra do Pilar

O Mosteiro da Serra do Pilar localiza-se no alto da serra do Pilar, na freguesia de Santa Marinha, cidade e concelho de Vila Nova de Gaia.

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Mosteiro da Serra do Pilar

• O Mosteiro da Serra do Pilar dos Cónegos Regrantes de Santo Agostinho da Congregação de Sta. Cruz de Coimbra situa-se numa elevação sobranceira ao rio Douro.

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• O Mosteiro de Santo Agostinho da Serra de Vila Nova de Gaia era masculino, pertencia aos Cónegos Regulares de Santo Agostinho, e à Congregação de Santa Cruz de Coimbra. Foi designado por Mosteiro do Salvador do Porto (1542, 1553, 1566, 1572), por Mosteiro Novo do Salvador (1559), por Mosteiro do Salvador de Vila Nova (1570), por Mosteiro da Serra (1694, 1737, 1740), por Mosteiro ou Convento de Santo Agostinho da Serra (1720, 1746), ou ainda Santo Agostinho da Serra do Pilar.

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• Tem uma forma circular característica do Renascimento.Em 1538, com a colocação da primeira pedra, Fr. Brás de Braga dá início ao mosteiro.

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• Em 1542 João de Ruão e Diogo de Castilho são chamados para verificar os alicerces da igreja, o que torna provável a autoria da planta da igreja e do claustro em colaboração com Frei Brás.

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• João de Ruão foi um escultor e arquitecto francês activo entre 1510 e 1572. Participou na construção da catedral de Rouen e em 1518 instalou-se em Coimbra. Foi um dos escultores mais importantes do Renascimento em Portugal, autor da "Porta Especiosa" da Sé Velha.

• Nesta cidade assinou, entre outras obras, o coro da igreja de Santa Cruz

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• Diogo de Castilho (fins do século XV - 1574) foi um arquiteto e escultor biscainho que se radicou na região centro de Portugal. Em 1528 celebrou um contrato para a reconstrução do portal e das abóbadas da Igreja de Santa Cruz, em Coimbra. Durante mais de cinquenta anos trabalhou em parceria com João de Ruão, com quem participou nas obras de renovação do Convento de Cristo, em Tomar. Substituiu ainda Marcos Pires nas obras da Universidade de Coimbra aquando da morte daquele. Faleceu em 1574, com mais de oitenta anos de idade.

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• Na segunda metade dos anos 70 do século XVI é concluída a obra do claustro, na sua forma circular. Nesta altura também a igreja era adornada com imagens.

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• A atual igreja é fruto de uma reconstrução efetuada em 1598 a partir do edifício existente.

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• Em 1690 Manuel do Couto é contratado para executar a obra do coro novo, segundo o traço de Domingos Lopes, que obrigou a desfazer o claustro e a reedificá-lo na mesma forma. Assim, a atual construção não corresponde ao projeto original.

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• O mosteiro apresenta uma dupla planta centrada - claustro e corpo da igreja. O elemento que separa os dois espaços é o coro quadrangular.

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• O interior do templo apresenta-se cupulado e com capelas abertas no muro; o claustro foi desenhado segundo um esquema arquitravado assente em colunelos de capitéis jónicos. A decoração de rollwerk do entablamento é mais tardia.

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• A forma circular considerada perfeita pelos homens do Renascimento tem aqui um excelente exemplo da sua aplicação. Relativamente ao claustro podemos encontrar afinidades no pátio do Palácio de Carlos V em Granada.

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• História No início do século XVI o

Mosteiro de Grijó encontrava-se em ruínas e, em 1535, João III de Portugal (o Pio), o reformador do Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra e o Prior-Mor, D. Bento de Abrantes, concertaram a transferência daqueles Agostinianos para a serra de São Nicolau, em Gaia.

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D. João III (o Pio)

• O projeto inicial teve a direção de Diogo de Castilho e João de Ruão, tendo as obras sido iniciadas em 1538. Estenderam-se até 1670, com a conclusão da Igreja de Nossa Senhora do Pilar.

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• No ano de 1140, o bispo do Porto, D. Pedro Rabaldio, fundou um mosteiro de freiras, que seguiam a regra de inclusas ou emparedadas, no sítio em que está erigido o edifício do actual mosteiro da serra do Pilar de invocação a São Nicolau.

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• Este mosteiro vigorou até princípios do século XIV, em virtude de não haverem religiosas que desejassem continuar a cumprir a cruciante penitência usada nesta casa religiosa.

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• Em virtude do convento das Donas Emparedadas de São Nicolau ficar desabitado, o prior do convento de Grijó, D. Bento Abrantes, deliberou estabelecer uma filial do seu mosteiro no sítio em que existiu o das monjas de S. Nicolau.

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• E, assim, depois de ter obtido a licença pontifícia, conseguiu que o bispo D. Baltasar Limpo, prelado do Porto, viesse benzer e lançar a primeira pedra para a edificação do novo mosteiro, cerimónia que foi realizada no dia 28 de Dezembro do ano de 1537.

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• Em 19 de Junho de 1540, o fidalgo João Dinis Pinto vendeu, para cerca do novo mosteiro, pela quantia de 10$00, uma parte da sua quinta de Quebrantões, da qual; era Senhoria directa a Câmara do Porto.

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• Dois anos depois, em 1542, o novo convento recebeu os primeiros monges, que vieram do convento de Grijó. No ano de 1566, convieram os priores dos - conventos de Grijó e da filial a dividirem os seus rendimentos, com o objectivo do novo mosteiro ficar independente.

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• Nesta conformidade o novo mosteiro substituiu o orago do Salvador pelo de Santo Agostinho, que foi mantido até à sua extinção em 1834.

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• O prior D. Acúrcio de Santo Agostinho resolveu mandar construir a actual igreja ao lado da primitiva, que ainda hoje se pode ver, no ano de 1598. Foi o prior D. Jerónimo da Conceição que, no domingo de Páscoa do ano de 1678, mandou colocar, no altar-mor da igreja do mosteiro, a imagem de Nossa Senhora do Pilar, à veneração dos fiéis .

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• Na noite de sexta-feira de Lázaro, era costume sair, deste convento, a imagem do Senhor dos Paços até à matriz de Santa Marinha, recolhendo à igreja do mosteiro, em solene procissão, no domingo seguinte. Esta procissão deixou de realizar-se desde o ano de 1826.

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• Posteriormente, no contexto da Guerra Civil Portuguesa (1828-1834), quando do Cerco do Porto (Julho de 1832 - Agosto de 1833), as tropas liberais instalaram-se nas dependências do mosteiro, proporcionando suporte às forças liberais sitiadas do outro lado do rio Douro.

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• Ao final do conflito, fruto dos constantes ataques que sofreu, encontrava-se em deplorável estado de ruína, caindo em abandono.

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• A igreja, durante a luta do cerco do Porto - 8 de Setembro de 1832 a 18 de Agosto de 1833 -ficou muito danificada, a ponto de não se poder praticar o culto. Todavia, um grupo de devotos Gaienses resolveu representar à rainha D. Maria II, para constituírem uma confraria, que celebrasse o culto à Virgem do Pilar.

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• Em 1844 foi criada a "Real Irmandade de Nossa Senhora do Pilar“, por D. Maria II e, em 1925, o "Grupo de Amigos do Mosteiro da Serra do Pilar" que gradualmente foram procedendo à recuperação do conjunto, atualmente requalificado como espaço museulógico.

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• C om efeito, em 25 de Setembro de 1844, o famoso ministro António Bernardo da Costa Cabral submeteu à assinatura da soberana o decreto que reprovava a constituição da Real Irmandade de Nossa Senhora da Glória do Pilar, erecta na igreja da serra do Pilar, de gloriosa memória, com o louvável fim de celebrar as festividades anuais da Santa Virgem, com a invocação da Glória.

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• A esta confraria se deve a salvação da actual igreja do convento da serra do Pilar, porquanto foi a expensas dos seus filiados que foram adquiridos os artigos e objectos indispensáveis à prática do culto, como também pagaram as reparações mais necessárias, que evitassem a ruína de tão importante monumento, único na península pela sua forma redonda e magnificência arquitectónica.

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• Para o culto exclusivo à imagem de Nossa Senhora do Pilar constituiu-se, em 15 de Agosto de 1895, uma «Devoção de Nossa Senhora do Pilar» .

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• Em 1925, foi constituída a Comissão dos Amigos do Mosteiro da Serra do Pilar, que, através de grandes sacrifícios, conseguiu não só realizar muitas beneficiações na igreja, como também alcançou restaurar o claustro do convento, construído em 1692, em forma redonda, como a igreja, e único no país com tal disposição.

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• Também foram restauradas outras dependências do mosteiro, que jaziam em ruínas, de forma a poderem servir para a guarda de muitas raridades que nelas foram recolhidas.

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• Lembrar que, no antigo brasão de armas do Município de Gaia, a igreja da serra do Pilar nele figura como preito aos heróis Gaienses que, sob o comando do bravo general José António da Silva Torres Ponce de Leon (1º Visconde da Serra do Pilar) , se cobriram de glória na defesa deste reduto, onde ganharam a vitória de 14 de Outubro de 1832 sobre as tropas do Rei D. Miguel I, vitória que além de lhes granjear o honroso título de Polacos da Serra, também firmou o denodo e coragem possuídos pelos filhos da antiquíssima Mea Vila de Gaia.

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• Futuro

A partir de Dezembro de 2012 passou a acolher um portal de promoção do património da região junto dos visitantes.

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• O projecto envolve um investimento que ronda os 250 mil euros e resulta de um protocolo assinado há alguns meses com a Direção Regional de Cultura do Norte com a irmandade que gere o templo e com o Exército português, que ocupa uma parte do edifício.

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• O portal permitiu melhorar a oferta turística nortenha e oferecer aos visitantes uma informação qualificada e integrada sobre os quatro sítios da região que estão classificados pela UNESCO: os centros históricos do Porto e de Guimarães, o Douro Vinhateiro e o Parque Arqueológico do Côa.

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• Para além disso, o equipamento apresenta ainda, com recurso a instrumentos multimédia, elementos relativos a todos os elementos patrimoniais classificados na região, nomeadamente os monumentos mais emblemáticos (castelos, igrejas e museus) e produtos culturais como a Rota do Românico ou a Rota dos Mosteiros em Espaço Rural.

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• A entrada em funcionamento do portal dá utilidade a um conjunto de espaços monumentais que se encontravam devolutos. A mostra fica instalada em duas salas, incluindo o antigo refeitório do mosteiro, permitindo ainda o acesso à capela e a realização de visitas guiadas à igreja, sendo possível subir ao zimbório do mosteiro, de onde se desfruta de uma vista única sobre o Porto.

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• O equipamento permite visualizar, em três línguas estrangeiras (inglês, francês e espanhol), um filme especialmente produzido para o efeito, ilustrativo da riqueza patrimonial da região

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Casa Barbot

• A Casa da cultura (casa barbot) localiza-se na Avenida da República, na freguesia de Santa Marinha.

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• Trata-se de uma antiga residência unifamiliar, erguida em 1904 por iniciativa do vianense Bernardo Pinto Abrunhosa, seu primeiro proprietário. No entanto, o nome pelo qual é conhecida provém de Ermelinda Barbot, proprietária do imóvel em 1945.

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• Quem passa na Avenida da República, em Gaia, junto à actual estação de General Torres, não consegue deixar de se questionar sobre o que está para lá daqueles portões pretos. A explicação é simples trata-se da Casa da Cultura do concelho, mas outrora era conhecida por Casa Barbot.

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• Antiga residência unifamiliar edificada na década de 1920 em estilo arte nova e único exemplo deste estilo arquitectónico em Vila Nova de Gaia, é classificada como Imóvel de Interesse Público desde 1982.

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• A sua arquitectura é uma panóplia de influências artísticas. Na cobertura, inclui formas de inspiração árabe, azulejos de inspiração neoclássica e ainda elementos de inspiração oriental, aproximando o edifício de um gosto francês de finais do século XIX.

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• Mandada construir em 1904 pelo seu primeiro proprietário, o vianense Bernardo Pinto Abrunhosa, ficará para sempre conhecida por Casa Barbot, designação que tem como origem o nome de Ermelinda Barbot, proprietária do edifício em 1945.

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• Apesar das transformações sucessivas introduzidas pelos diversos proprietários, o edifício mantém a estrutura inicial.

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• A fachada virada para a avenida apresenta duas varandas sobrepostas, de composição conjunta. No ângulo, encontra-se uma outra varanda, de planta circular.

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• A fachada norte destaca- -se pelo terraço superior, com cobertura hexagonal ao centro, cujo desenho se reflecte no piso inferior, e escadaria exterior de acesso ao portal, protegido por cobertura de ferro.

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• Mas a Casa Barbot, além da sua imponente arquitectura, destaca-se pelos seus exteriores. Áreas ajardinadas e envolventes, com os bancos em forma de tronco de árvore, a estufa, o lago, a gruta artificial, o mirante, onde predominam, novamente, elementos que denunciam as misturas de inspirações artísticas que não que se fundiram ao longo dos tempos, são outras das atracções deste espaço.

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• Muitas das vezes acolhe espéctáculos culturais, tendo sido transformada em palco para peças de teatro casa e jardim mais pareciam adereços de um cenário shakespearano.

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• Na Casa Barbot trabalharam o escultor Alves de Sousa (autor juntamente com Marques da Silva do Monumento aos Heróis da Guerra Peninsular), o mestre estucador Baganha, o professor de pintura Veloso Salgado, responsável pela decoração de algumas divisões, e o arquitecto Ventura Terra, que assinou a Sala dos Passos Perdidos do Palácio de São Bento, em Lisboa.

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• A Câmara Municipal de Gaia adquiriu recentemente o imóvel, recuperou-o e aí instalou a Casa da Cultura, sede do pelouro da Cultura, Património e Turismo da autarquia.

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• A Casa Barbot - Casa da Cultura dispõe, actualmente, de uma área destinada a exposições e à promoção de eventos como debates, colóquios, seminários, work- shops, lançamento de livros e momentos musicais.

• Futuramente, deverão ser criadas e entregues à exploração uma livraria e uma cafetaria, bem como um posto de turismo.

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Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia

• Inaugurada em 1925, foi desenhada pelo arquitecto Francisco de Oliveira Ferreira, discípulo de Marques da Silva e de Teixeira Lopes, foi o autor entre outros, do Café “A Brasileira”, no Porto e do Monumento aos Heróis da Guerra Peninsular em Entrecampos, Lisboa

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Francisco de Oliveira Ferreira

• Francisco de Oliveira Ferreira, filho de Henrique Gomes e Maria da Anunciação de Oliveira Ferreira, nasceu na cidade do Porto a 25 de Setembro de 1884 e faleceu a 30 de Dezembro de 1957.

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• Formou-se em Arquitectura Civil na Academia Portuense de Belas Artes e estudou também nas Beaux Arts, em Paris. Foi discípulo do arquitecto Marques da Silva (1869-1947), José Sardinha (1845-1906), José de Brito (1855-1946) e José Teixeira Lopes (1872-1919).

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• Foi autor de uma vastíssima obra, da qual se destacam o Monumento aos Heróis da Guerra Peninsular (Lisboa, 1909);

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• a Ourivesaria Cunha (Porto, 1914);

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• o Café “A Brasileira” (Porto, 1915-1930);

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• o Prédio do Club os Fenianos Portuenses (Porto, 1919);

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• a Fábrica de Cerâmica e Fundição das Devesas (Vila Nova de Gaia, 1920);

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“Devesas" foi uma das primeiras, senão a primeira, fábrica de cerâmica da Península na sua época"- atesta Ramiro Mourão. José Queiroz, no seu livro "Cerâmica Portuguesa", assegura que: " Pela quantidade, qualidade e variedade dos seus produtos, é uma das mais importantes fábricas do país"

• a Casa Inglesa (Porto, 1923)

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• e o edifício da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia.

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Hotel The Yeatman

• O The Yeatman está localizado no centro de Vila Nova de Gaia, junto às antigas caves onde as casas de vinho do Porto envelhecem os seus vinhos há mais de três séculos.

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• Grande parte das antigas empresas de vinho do Porto foram fundadas por famílias britânicas. Hoje em dia, algumas delas são ainda detidas pelos seus sucessores.

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• A família Yeatman, que iniciou o comércio de vinho do Porto em 1838, era considerada uma das mais distintas e empreendedoras famílias produtoras de vinho do Porto. Os seus descendentes mantêm a tradição, sendo proprietários de três das mais famosas empresas de Vinho do Porto

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• Em meados dos anos 90, a família abriu o primeiro hotel de nível mundial no Vale do Douro, uma propriedade pertencente à cadeia Relais & Châteaux, que contribuiu para que a extraordinária região do Douro fosse considerada um destino turístico vínico de luxo.

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• Em 2006, surgiu a oportunidade de nascer um projecto magnifico e com muita visibilidade, um hotel de luxo que será um marco na cidade do Porto. Com uma excelente localização, proporciona vistas deslumbrantes para o centro histórico do Porto.

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• Com o nome The Yeatman, em comemoração à forte ligação existente entre a história da família e a cidade do Porto, o hotel beneficiará da elevada experiência dos seus proprietários na produção de vinho do Porto de qualidade e na gestão em hotelaria de luxo.

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• Aberto desde Agosto de 2010, é considerado como um dos cinco melhores “wine-hotels” do Mundo.

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Bibliografia http://digitarq.arquivos.pt/details?id=4380753 http://pt.wikipedia.org/wiki/Diogo_de_Castilho http://pt.wikipedia.org/wiki/Jo%C3%A3o_de_Ru%C3%A3o http://pt.wikipedia.org/wiki/Mosteiro_da_Serra_do_Pilar http://pt.wikipedia.org/wiki/Ordem_de_Santo_Agostinho http://www.infopedia.pt/$mosteiro-da-serra-do-pilar http://static.publico.pt/Local/serra-do-pilar-reabre-as-portas-para-promover-patrimonio-da-regiao-norte-1568982?all=1 http://casa-barbot.webnode.pt/ http://www.jn.pt/paginainicial/interior.aspx?content_id=706166&page=2 http://pt.wikipedia.org/wiki/Casa_Barbot http://www.the-yeatman-hotel.com/pt/hotel-porto/historia/ http://pt.wikipedia.org/wiki/Vila_Nova_de_Gaia http://www.juventude.gaiaglobal.pt/gaia/portal/user/anon/page/_PJG_C180_E.psml?contentid=4490808080CO&nl=pt http://www.g-sat.net/showthread.php?174978-Mosteiro-da-Serra-Do-Pilar-Vila-Nova-de-Gaia http://www.gaiaglobal.pt/gaia/attachs?CONTENTITEMOID=6497808080D988GC&CLASSTOKEN=download&ATTRIBUTEID=anexo1 http://caminhodosul.blogspot.pt/2012/05/mosteiro-da-serra-do-pilar.html http://www.gaiaglobal.pt/gaia/attachs?CONTENTITEMOID=C8928080808380GC&CLASSTOKEN=download&ATTRIBUTEID=anexo1 http://www.gaiaglobal.pt/gaia/attachs?CONTENTITEMOID=6397808080ED83GC&CLASSTOKEN=download&ATTRIBUTEID=anexo1

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