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31/07/2009
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Controle, prevenção e tratamento da mastite
Marcos Veiga dos Santos
1º Simpósio SAMVET de Gado Leiteiro
Agenda
1. Conceitos sobre mastite bovina e métodos diagnósticos
2. Principais agentes causadores da mastite
3. Prejuízos causados pela mastite
4. Estratégias de controle e monitoramento da mastite
1º Simpósio SAMVET de Gado Leiteiro
Introdução
Fazenda leiteira: rentável e
sustentável
Principais gargalos dentro da
1º Simpósio SAMVET de Gado Leiteiro
fazenda:
Pagamento (qualidade)
Gerenciamento (custo)
Sanidade: mastite
Conceitos sobre mastite bovina e métodos diagnósticos
Mastite ou mamite:
Inflamação da glândula
mamária
CCS > 200.000 cél/ml
1º Simpósio SAMVET de Gado Leiteiro
CCS 200.000 cél/ml
Principais causas:
Bactérias fungos, leveduras
e algas
Desde 1814: S. agalactiae
Agentes contagiosos
Patógenos principais
Staphylococcus aureus
Streptococcus agalactiae
Mycoplasma bovis
1º Simpósio SAMVET de Gado Leiteiro
y p
Patógenos secundários
Corynebacterium bovis.
Dinâmica das infecções
Estágio e número de lactação
Agentes ambientais
Coliformes (Escherichia coli,
Klebsiella pneumoniae,
Klebsiella sp., Enterobacter
aerogenes)
1º Simpósio SAMVET de Gado Leiteiro
Estreptococos ambientais (S.
uberis, S.bovis, S.
dysgalactiae)
Enterococos (Enterococcus
faecium, E. faecalis)
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Microrganismo Num. isolamentos %Staphylococcus aureus 754 31.76Streptococcus agalactiae 388 16.34Staphylococcus epidermidis 214 9.01Escherichia coli 208 8.76Streptococcus bovis 150 6.32Klebsiella spp 130 5.47Outros estreptococos spp 95 4.00St t d l ti 67 2 82
Tabela 1 – Resultados de isolamento de cultura microbiológica de leite de vacas commastite clínica e subclínica (Brasil).Fonte: adaptado de Cruppe et al., NMC Annual Meeting Proceedings, p. 218-219, 2008.
1º Simpósio SAMVET de Gado Leiteiro
Streptococcus dysgalactiae 67 2.82Corynebacterium bovis 58 2.44Staphylococcus coagulasenegativa 55 2.32
Pseudomonas spp 75 3.16Bacillus spp 46 1.94Levedura 40 1.68Enterobacter spp 18 0.76Outros 51 2,1Total 2374 100.00
Resultados 2007 (Labvet, Carambeí-PR)
Tipos de agentes causadores da mastite
1º Simpósio SAMVET de Gado Leiteiro8
1º Simpósio SAMVET de Gado Leiteiro
CCS de rebanhos leiteiros brasileiros – 2005-2007
<400.000 cel/ml = 71%
1º Simpósio SAMVET de Gado Leiteiro
10 Fonte: http://www.cepea.esalq.usp.br/leite/files/2008/06jun.pdf
Ano Mastite subclínica 2000 43,9C
2001 44,0C
Ocorrência (%) de mastite subclínica em vacas de leite segundo os anos estudados, MG
1º Simpósio SAMVET de Gado Leiteiro
2002 43,1B
2003 38,7A
Valores seguidos por letras distintas diferem pelo teste qui-quadrado (P<0,05).Fonte: adaptado de Cunha et al., 2008.
Média anual de CCS de rebanhos nos EUA (1995-2007)
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Fonte: Udder Topics, vol. 31, no. 4, 200848% das vacas monitoradas pelo DHI – 94% destas vacas fazem CCS
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Principais prejuízos causados pela mastite
1) Redução de produção de leite em função da mastite subclínica;
2) Custo dos casos de mastite clínica;
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3) Custos do descarte e morte prematura de alguns animais;
4) Redução na qualidade e rendimento industrial de derivados.
Interpretação e estimativa da influência do número de células somáticas na produção de leite de rebanhos.
CCS(x1.000)
Estimativa da gravidade do problema
Redução na produção(%)
% animais infectados
<250 Pouca ou nenhuma Irrelevante 6
250 – 500 Média 4 10
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500 – 750 Acima da média 7 26
750 – 1.000 Ruim 15 ± 42
> 1.000 Muito ruim 18 ± 54
Fonte: Circular Técnica 70 – Embrapa Gado de Leite
Prejuízos da mastite clínica
Custos diretos de um caso clínico
Perdas imediatas e de longo prazo na
produção
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Leite descartado durante o tratamento
Custo do medicamento (veterinário)
Custo de trabalho extra com tratamento
Custos indiretos de um caso
clínico
Instalações para tratamento
animais doentes
C t d id tifi
Prejuízos da mastite clínica
Descarte de leite
$35
Medicamentos $12
Custo de um caso clínico US$ 107
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Custo de identificar as vacas e
treinamento dos funcionários
Alterações no fluxo de
ordenha
Maior risco de aborto após
caso clínico
Redução da
produção $55
Serviços veterinári
os $2Serviços extras $3
Fonte: Miller et al., 1993
Perdas por caso clínico
•253 kg para o primeiro caso
•238 kg para o segundo,
•216 kg para o terceiro.
1º Simpósio SAMVET de Gado Leiteiro
Figura 2 – Efeito da mastite clínica sobre a curva de lactação de vacas adultas (6.699 lactações). Linha sólida (●)representa uma curva de lactação de uma vaca com 3 casos de mastite clínica (setas) e o potencial de produção ao longo da lactação (linha pontilhada). Linha tracejada (◊) representa a curva de lactação de uma vaca sem ocorrência de mastite clínica (Fonte: adaptado de : Bar et al. 2007).
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Etapas de um programa de controle de mastite1º Passo: diagnóstico de situação do rebanho• Clínica e subclínica
2º Passo: identificação do tipo de bactéria
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do tipo de bactéria causadora• Contagiosa / ambiental
3º Passo: monitoramento -metas de controle de mastite• CCS tanque: <250.000
cel/ml
4º Passo: Programa de controle de mastite
1º Passo: diagnóstico de situação da mastite
1º Simpósio SAMVET de Gado Leiteiro
ClínicaSubclínica
2º Passo: identificação do tipo de bactéria causadora
Identificação das vacas com alta CCS
CCS do tanque
1º Simpósio SAMVET de Gado Leiteiro
Contagioso/ambiental
Resultado: tratamento, descarte, segregação
Coleta de amostras paracultura microbiológica
1º Simpósio SAMVET de Gado Leiteiro
O que fazer frente a alta CCS?
Avaliação da Sanidade da Glândula Mamária Básico
1º Simpósio SAMVET de Gado Leiteiro
27% de vacas infectadas no mês
Meta a ser alcançada
12,7% de NOVAS infecções no mês
73,1% de infecções crônicas
O que fazer frente a alta CCS?
Avaliação da Sanidade da Glândula Mamária Avançado
1º Simpósio SAMVET de Gado Leiteiro
Aumento de infecções em relação ao NL
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Novos casos X mastite crônica
1º Simpósio SAMVET de Gado Leiteiro
Opções para vacas com alta CCS
Seleção para cultura microbiológica do leite
Secagem antecipada
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Descarte de vacas crônicas
Linha de ordenha
Não: tratamento durante a lactação
Exames microbiológicos
Idade/ número de lactação
Decisão sobre tratamentos depende de:
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Estágio de lactação
Histórico de mastite clínica
Outros fatores: reprodução, casco, produção…
Usando os exames microbiológicos, S. aureus
Vaca Lact DEL CCS MedidaA 1 110 900 Trat (?)
B 5 280 800 Secagem/ descarte
C 6 100 900 Descarte
1º Simpósio SAMVET de Gado Leiteiro
Vaca Lact DEL CCS MedidaA 1 110 900 TratB 5 280 800 SecagemC 6 100 900 Trat
Usando os exames microbiológicos S. agalactiae
Alta CCS no tanque
Fazer CCS individual
Selecionar vacascom alta CCS para cultura
S. agalactiae: tratamento
durante a lactação
1º Simpósio SAMVET de Gado LeiteiroSears, 2003
pmicrobiológica ou secagem
antecipada
S.aureus:secagem ou
descarte
Linha de ordenhaDescarte/segrega
ção
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3º Passo: monitoramento - metas de controle de mastite
Critério Meta
CCS do tanque < 250.000 cel/ml
>85% das vacas em lactação <200.000 cel/ml
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>95% das vacas em lactação <500.000 cel/ml
Taxa de novas infecções por mês < 5% das vacas
Incidência de mastite clínica < 1%
4º Passo: Programa de controle de mastite
1) Adequado manejo de ordenha (pré e pós-dipping)
2) Correta manutenção e uso do equipamento de ordenha
3) Tratamento da mastite clínica durante a lactação
1º Simpósio SAMVET de Gado Leiteiro
) ç
4) Descarte e/ou segregação de vacas com mastite crônica
5) Tratamento de vaca seca
6) Monitoramento da saúde da glândula mamária
Estratégias alternativas para tratamento da mastite
Baixas taxas de cura dos tratamentos convencionais
• Rebanhos com mastite crônica: S. aureus
Importância de fatores ligados à vaca (idade, estágio de lactação, CCS antes do tratamento)
1º Simpósio SAMVET de Gado Leiteiro
Maiores custos do tratamento e descarte do leite
Terapia combinada
Terapia estendida
Uso combinado de vacinação e tratamento intramamário
Estratégias alternativas para tratamento da mastite
Terapia combinada: sistêmica + intramamária
aumentar a concentração da droga na GM
Necessário que a droga se difunda para a
glândula mamária
1º Simpósio SAMVET de Gado Leiteiro34
S. aureus: aumento a taxa de cura de 25%
(tratamento intramamário) para cerca de 51%
(amoxacilina ou amox+penicilina)
Maior redução da contagem de células
somáticas do leite
Estratégias alternativas para tratamento da mastite
Terapia estendida
Aumento da duração do tratamento (6
a 8 dias)
Redução da CCS e aumento da taxa
de cura
1º Simpósio SAMVET de Gado Leiteiro35
de cura
Tratamento de casos de mastite com
pirlimicina com duração:
2 dias: 13% cura
5 dias: 31% cura
8 dias: 83% cura
Uso combinado de vacinação + tratamento intramamário
Estimulação do sistema imune: aumentar a capacidade da vaca de
eliminação das infecções crônicas
Smith, et al. 2006
50 vacas com mastite crônica S. aureus
Grupo vacinado: 3 doses de vacina (1 15 e 21) + tratamento IM por 5
1º Simpósio SAMVET de Gado Leiteiro
Grupo vacinado: 3 doses de vacina (1, 15 e 21) + tratamento IM por 5
dias (16 a 20 d)
Grupo controle: somente tratamento IM
Resultados:
Vacinação+tratamento: 40% de eliminação de S. aureus
Tratamento: 9%.
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Uso combinado de vacinação + tratamento na secagem
Brasil (MG): 49 vacas vacinadas + 43 sem vacinação
Vacinação (2 doses): secagem + 14 dias após
Tabela - Freqüência de diagnóstico de S. aureus e taxa de cura, pós-parto, de quartos mamários submetidos à terapia de vaca seca associada ou não à vacinação
Grupo Diagnóstico de Secagem 21 dias pós parto
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Grupo Diagnóstico de S. aureus
Secagem 21 dias pós-parto
Controle Positivos 28 14Negativos 0 14Taxa de cura 50% b
Vacinado Positivos 38 10Negativos 0 28Taxa de cura 73,7% a
Fonte: B.O. Silva, 2006
Estratégias alternativas para tratamento da mastiteS. aureus
1º Simpósio SAMVET de Gado Leiteiro
Figura 1. CCS média da lactação de vacas positivas para S. aureussubmetidas à terapia de vaca seca associada ou não à vacinação para S. aureus na secagem anterior - Fonte: B.O. Silva, 2006
1º Simpósio SAMVET de Gado Leiteiro
Selante de tetos
Selante interno: formação de barreira
inerte contra novas infecções.
Atuação por todo período seco
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“Imita” a barreira natural
Indicado em conjunto com antibiótico para
vaca seca
Selante de tetos
Componente: subnitrato de bismuto
Pasta viscosa de alta densidade,
branca, insolúvel em leite, água ou
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álcool
Mantém maleável no interior do teto
Selantes de tetos
Benefícios
Prevenção de novas infecções
Redução da mastite durante lactação
subseqüente.
P õ
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Precauções
Não usar em vacas em lactação.
Respeitar carência do tratamento de
vaca seca
Não massagear o teto depois da infusão
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Mastites ambientais
•Escherichia coli,
•Enterobacter aerogenes
•Klebisiella pneumoniae
Vacinas contra Coliformes
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Klebisiella pneumoniae
Manifestação clínica aguda
•Febre
•Toxemia, choque
•Morte
Vacinas contra Coliformes
California, EUA (1989)
Bacterina a base de E. coli J5
Doses: secagem + 30 dias depois + 10 dias após o parto
Mastite clínica (100 dias de lactação): de 12 8% para 2 6%
1º Simpósio SAMVET de Gado Leiteiro
Mastite clínica (100 dias de lactação): de 12,8%, para 2,6%
Redução de 70-80%
Diminuição da gravidade dos casos
Fonte: Gonzales R.N., Cullor J.S., Jaster D.E., Farver T.G., Bushnell R.B., Oliver M.N., Prevention of Clinical Coliform Mastitis
in Dairy Cows by a Mutant Escherichia coli Vaccine, Canadian Journal of Veterinary Research, 1989:53:301-305
Principais estudos com uso de J5
Redução de mastite clínica
70% (Cullor, 1991)
80% (Gonzalez et al., 1989)
72% (Gonzalez et al., 1996)
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( )
75% (Hogan et al., 1992).
Vacas vacinadas com J5:
Menor risco de descarte
Redução de 75% de perda de produção (Wilson et al.,2009)
Vacinas contra Coliformes
Wilson et al, 2007 – avaliação de 2 doses
3 rebanhos: 251 vacas J5 + 306 vacas sem vacinação
Média de produção: 11.300 kg/lactação
Total de 221 casos de mastite clínica
1º Simpósio SAMVET de Gado Leiteiro
Total de 221 casos de mastite clínica
Maior porcentagem de casos graves em vacas não
vacinadas
Menor taxa de descarte de vacinadas: 4,3% X 1,6%
Quando usar a vacina contra coliformes?
O uso de vacina contra
coliformes é economicamente
justificável quando a incidência
de mastite clínica causada por
1º Simpósio SAMVET de Gado Leiteiro
coliformes ultrapassa 1% no
rebanhoDegraves e Fetrow (1991)
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Vacinas contra Staphylococcus aureus
Principal agente das mastites contagiosas
Dificuldade de identificar animais infectados;
Múltiplos reservatórios:
1º Simpósio SAMVET de Gado Leiteiro 50
animais infectados, mãos dos
ordenhadores, lesões nos tetos;
Resistência à maioria dos antibióticos
disponíveis;
Manejo de ordenha: transmissão
Microrganismo Num. isolamentos %Staphylococcus aureus 754 31.76Streptococcus agalactiae 388 16.34Staphylococcus epidermidis 214 9.01Escherichia coli 208 8.76Streptococcus bovis 150 6.32Klebsiella spp 130 5.47Outros estreptococos spp 95 4.00
d l
Tabela 1 – Resultados de isolamento de cultura microbiológica de leite de vacas commastite clínica e subclínica (Brasil).Fonte: adaptado de Cruppe et al., NMC Annual Meeting Proceedings, p. 218-219, 2008.
1º Simpósio SAMVET de Gado Leiteiro
Streptococcus dysgalactiae 67 2.82Corynebacterium bovis 58 2.44Staphylococcus coagulase negativa 55 2.32Pseudomonas spp 75 3.16Bacillus spp 46 1.94Levedura 40 1.68Streptococcus uberis 25 1.05Enterobacter spp 18 0.76Outros 51 2,1Total 2374 100.00
Resultados de pesquisas – S. aureus
Austrália (Watson , et al. 1990.)
582 vacas distribuídas em 5 fazendas leiteiras comerciais
2 doses da vacina na 8ª e 4ª semana antes do parto
1º Simpósio SAMVET de Gado Leiteiro
Redução de casos de mastite subclínica causada por S. aureus
em 25%
Diminuição de casos de mastite clínica em 45 a 52% nos
rebanhos estudados
Resultados de pesquisas – S. aureus
Argentina (Giraudo, et al. 1997.)
30 novilhas durante o período de 7 meses
2 doses da vacina na 8ª e 4ª semana antes do parto
1º Simpósio SAMVET de Gado Leiteiro
2 doses da vacina na 8 e 4 semana antes do parto
Redução das novas infecções causadas por S. aureus de 18,8%
para 6,7% (64%)
Mastite subclínica: diminuição de 8,6% para 3% (65%)
Resultados de pesquisas – S. aureus
Argentina (Calzolari, et al. 1997)
164 vacas em 2 rebanhos comerciais
1º Simpósio SAMVET de Gado Leiteiro
2 doses com o intervalo de 28 dias
Mastite clínica diminuiu de 2,3% para 0,6% entre os animais
vacinados e não vacinados (73%)
Mastite subclínica foi reduzida de 10,7% para 6,8% (36%)
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Resultados de pesquisas – S. aureus
EUA (Nickerson, et al, 1999.)
Novilhas: via intramuscular aos 6 meses de idade + reforço 14 dias
depois, revacinação a cada 6 meses.
Redução de infecções intramamárias crônicas durante a prenhez:
1º Simpósio SAMVET de Gado Leiteiro
Redução de infecções intramamárias crônicas durante a prenhez:
43,1%,
Redução de taxa de novas infecções intramamárias durante a
prenhez: 44,8%
Redução de taxa de novas infecções no período pós-parto: 44,7%
Benefícios de vacinas contra S. aureus
Reduz a % mastite clínica e subclínica por S.
aureus
Redução de 42 a 54% de CCS
Aumenta a taxa de cura espontânea de
1º Simpósio SAMVET de Gado Leiteiro 56
Aumenta a taxa de cura espontânea de
infecções por S. aureus
Diminui a severidade e duração das mastites
por S. aureus
parto
Programa de vacinação
2ª: após4 semanas
3ª: 14 dias pós-parto
1º Simpósio SAMVET de Gado Leiteiro
período seco lactação
1ª: secagem
Marcos Veiga dos Santos
Fac Medicina Veterinária e Zootecnia ‐
1º Simpósio SAMVET de Gado Leiteiro
Fac. Medicina Veterinária e Zootecnia ‐
Pirassununga‐SP
mveiga@usp.br