Post on 20-Sep-2018
MANEJO DA SEPSE:
ENFOQUE MULTIPROFISSIONAL
Belo Horizonte
2014
RESIDENTES MULTIPROFISSIONAIS EM
INTENSIVISMO
Jenniffer Barros
Nayana Ribeiro
Raiane Jacibto
Sarah Francisco
Tatiane Mendonça
Thais Guedes
Thais Marques
Virgínia Moreira
Camilla Serva
Camilo Brandão
Christina Tinti
Cleunice Oliveira
Daniela Falcão
Gabriela Reis
Hermeson Oliveira
Hallana Pires
OBJETIVO
Traçar competências multiprofissionais no Projeto Código
Amarelo, visando melhorar a assistência prestada e
consequentemente a redução das taxas de morbimortalidade
por sepse.
Patologia de grande relevância para saúde pública. Estima-se que 18milhões de pessoas sejam acometidas por
sepse a cada ano.
Pesquisa realizada nos anos de
2003/2004 no Sul do Brasil, apontou
índice de mortalidade 66,5% nos pacientes em choque séptico
Mais de 30% dos pacientes sépticos
evoluem para o estado de choque
Estudos realizados no Brasil, mostram
uma taxa de mortalidade de
65% em pacientes sépticos, contra
média mundial de 30 a 40%
JUSTIFICATIVA
HENKIN et al, 2009; ILAS 2014
O QUE É SEPSE?
Resposta inflamatória sistêmica
exacerbada desencadeada por um
agente infeccioso.
ILAS, 2014
FISIOPATOLOGIA DA SEPSE
Adaptado de LOLIS e BUCALA, 2003
DEFINIÇÕES ÚTEIS NA SEPSE
HENKIN, et al, 2009
INTERVENÇÕES TERAPÊUTICAS Pacote de 3 horas
Coleta de lactato sérico;
Coleta da hemocultura antes do início da antibióticoterapia;
Início do antibiótico na primeira hora após o diagnóstico;
Reposição volêmica agressiva precoce nos pacientes com
hipotensão ou lactato 2 vezes o valor normal.
Pacote de 6 horas
Uso de vasopressores para manter pressão arterial média acima
de 65 mmHg;
Otimização da pressão venosa central (PVC);
Otimização da saturação venosa de oxigênio (SvO2).
ILAS, 2014; DELLINGER, 2012
FARMÁCIA CLÍNICA
Ajuste de Dose:
Função Renal
Função Hepática
Orientação:
Diluição e Tempo de Infusão
Risco de Interações
Possíveis Reações Adversas
FERRACINI, 2011
TERAPIA NUTRICIONAL NA SEPSE
Instabilidade hemodinâmica (drogas vasoativas e
acidose metabólica) – Terapia Nutricional suspensa;
Priorizar terapia nutricional precoce;
Avaliação nutricional Nas primeiras 24 a 48 horas à admissão;
Risco nutricional eminente;
Via: Oral (avaliar estado de consciência ), SNE (preferencial se VO
impossibilitada), ou Parenteral ( se TGI inviabilizado);
Seleção da fórmula e manutenção do estado nutricional e
parâmetros antropométricos do paciente.
ZASPEN, 2006
ABORDAGEM PSICOLÓGICA
Auxiliar paciente e
família na compreensão e
elaboração de seus medos
e fantasias, minimizando a
angústia e o sofrimento.
KNOBEL, 2008
ATUAÇÃO DO
ENFERMEIRO
EM SEPSE
Identificar pacientes em risco e/ou com quadro de sepse
precocemente
Acompanhar continuamente paciente nestas
condições
Saber sobre o que é e como aplicar as medidas terapêuticas, aplicando-
as de fato
Prover e prever cuidados de enfermagem para
estabilização hemodinâmica.
Prevenir complicações somadas: úlcera por
pressão, pneumonia por aspiração e a progressão
para SDMO
Atender necessidades psicossociais do
paciente/família e encaminhá-los a
profissional especializado
KING, 2004 apud ARAÚJO, 2007
CÓDIGO AMARELO
É uma equipe responsável pelo atendimento do paciente
que apresentou piora do quadro clínico.
Projeto do Ministério da Saúde
Controlando a Infecção: Sobrevivendo a Sepse
Objetivos: Reconhecer opaciente séptico;
Otimizar o tratamentoinicial do pacienteséptico;
Diminuir o tempo para admissãodeste paciente no CTI;
Redução da mortalidade dasepses na Santa Casa de BeloHorizonte
Equipe: Um médico e umenfermeiro
Detecção: Protocolo
Atendimento: Imediato 24 horas
Inicialmente o focoserá para pacientescom esta piorasecundária a umprocesso infeccioso
PROTOCOLO INSTITUCIONAL SCBH
ILAS, 2014
REFERÊNCIAS
ARAÚJO, LCP. O enfermeiro na prevenção de complicações para sepse: umarevisão de literatura. Monografia apresentada a Faculdade de Ciências da Saúde doCurso de enfermagem, Brasília, 2007.
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DELLINGER, R. et.al, Surviving sepsis campaign: international guidelines formanagement of sereve sepsis and septic shock:2012. Critical Care Medicine,v.47,n.2,p.580-637,fev,2013. Disponível em:http://www.survivingsepsis.org/GUIDELINES/Pages/default.aspx.
FERRACINI, FT; FILHO WB. Farmácia Clínica na segurança da práticahospitalar.1º edição. São Paulo: Ateneu, 2011.
ILAS. Instituto Latino Americano de Sepse. Campanha Sobrevivendo à Sepse. Acessoem : 28, Mai 2014.
REFERÊNCIAS
KNOBEL, E;PAOLA BAA;MANES, RE. Psicologia e Humanização:Assistência aos pacientes graves. São Paulo: Ateneu, 2008.
LOLIS, E. BUCALA R.Therapeutic approuaches to innate immunity: severesepsis and septic shock. Nat Ver. Drug Discov, 2003.
PEREIRA JUNIOR GA et al. Fisiopatologia da sepse e suas implicaçõesterapêuticas. Medicina, Ribeirão Preto, 31: 349-362,jul./set. 1998
ZASPEN. Guideline on enteral Nutrition: Intensive care. Clinical Nutrition,2006.