Post on 24-Dec-2014
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Lesões do plexo braquial
Marcelo B. TournierR2 – Fisiatria - AACD
Introdução
IntroduçãoVariantes anatômicas do plexo
Etiologias e mecanismos de lesão
Etiologias e mecanismos de lesão
Exames complementares
Quadro clínico
-C5 e C6
-C5, C6 e C7
-C8 e T1
-Completa
Classificação
• Leffert– I – Lesão Aberta
• A – Supraclavicular» Supraganglionar
» Infraganglionar
• B – Infraclavicular e subclavicular• C – Combinada• D – Pós-anestesia
– II – Lesão Fechada– III – Radiação– IV – Paralisia Obstétrica
Classificação
• Nível 1 (supraganglionar)
• Nível 2 (Infraganglionar)
• Nível 3 (Troncos e fascículos)
• Nível 4 (Abaixo dos fascículos ou combinação de supra/infraclavicular)
• Sunderland
Tratamento cirúrgico das lesões
• Imediato – trauma aberto / vascular / lesão penetrante aberta
• Lesão por tração – 2 a 6m após
Tratamento cirúrgico das lesões
• Prioridades nas reparações– 1 – Reparo NMC– 2 – Estabilização do ombro– 3 – Sensibilidade e função da mão– 4 – Extensão de punho
Técnicas de reconstrução
• Neurólise
• Enxertos
• Neurotização:– Acessório – Supraescapular, NMC– R. medial n. peitoral – NMC– Divisão posterior da raiz de C7 contralateral (com enxerto) –
NMC, mediano, radial– Intercostais T2 a T6 – Mediano, NMC– Frênico – Supraescapular, div post do tronco superior, axilar,
nmc, radial, mediano
Tratamento cirúrgico das lesões
• Fase tardia– Transplante muscular
• Grande dorsal contralateral
– Transferência tendínea / Estabilização articular
• Gd dorsal• Tríceps• Peitoral menor
Paralisia Obstétrica
• 0,1 a 0,4% partos• Fator de risco – peso RN (>4Kg)• Fatores relativos – Obesidade/DM
materna, distócia de ombro, maior idade materna
• Incid. Lesões:– 46% C5-C6– 29% C5-C6-C7– 24% Total
Paralisia Obstétrica
• Lado acometido – D– OAE
• Lesão congênita = ?
Paralisia Obstétrica - Etiopatogenia
• Distócia do ombro– Manobras de tração e
hiperinclinação da cabeça
– Fórceps– Fx Clavícula pode ser
associada
Paralisia Obstétrica - Diagnóstico
• CLÍNICO– No berçário– Membro flácido e doloroso– Importante – avaliar sempre os MMII (PC)
• IMAGEM– RX – fratura clavicular, úmero, paralisia
diafragmática– ENMG– RNM
Paralisia Obstétrica – Quadro clínico• C5 –C6 (Erb-Duchenne)
– Mais freqüente (75%)– MS em RI, c/ antebraço pronado– Sem flexão de cotovelo– Boa função da mão (flex/ext punho e dedos)– Geralmente Sunderland I ou II – Recuperação completa em até
90% da função do bíceps– Parto pélvico – avulsão c/ lesão do n frênico em 33%– Escápula alada (rombóides e serrátil ant)– C7 associada – perda da extensão de cotovelo e punho/dedos –
geralmente mais grave – c/ recuperação completa em 65% (grau II ou III)
– MORO ASSIMÉTRICO E REFL. PREENSÃO PRESENTE– Criança reage a est. Doloroso na mão
Paralisia Obstétrica – Quadro clínico• C8 – T1 (Dejerine-Klumpke)
– Lesão rara– Paralisia baixa– Def. motora e sens da mão– Ombro e cotovelo com mobilidade ativa– MORO +– PREENSÃO -
Paralisia Obstétrica – Quadro clínico• Lesão total
– Membro flácido– Recuperação rápida da flexão dos dedos e
mm intrínseca da mão – Horner ausente– Sem Moro nem preensão reflexa– Evolução desfavorável em >50%– Horner presente – lesão de C5-7 c/ avulsão
de C8-T1. Sinais vasomotores presentes. Mau prognóstico. Função manual geralmente é ruim
Paralisia Obstétrica – Diag. Diferencial
• PC• Fraturas (10 a 15%)
– Clavícula– Diáfise umeral
• Descolamento epif. Prox umeral (US)• Osteomielite neonatal• Pioartrite de ombro• LUES congênita
Paralisia Obstétrica – Prognóstico
• Regressão espontânea em 40-80%
• Período máximo p/ regressão – 18 meses
• Posturas patológicas – desequilíbrios musculares (MS em pronação e RI)
Paralisia Obstétrica – Prognóstico
• Sinal do Trombeteiro
Paralisia Obstétrica – Tratamento
• Inicialmente – Conservador– Enfaixamento toracobraquial por 2-3semanas
(aliviar dor e facilitar cicatrização)– Cinesioterapia e estimulação motora precoce
• Ex passivos• Abdução e RE ombro, flex/ext cotovelo, prono-
supinação de antebraço
Paralisia Obstétrica – Tratamento
• Cirúrgico precoce– Não recup. Bíceps braquial até o 3º mês de
vida– Microcirurgia– Pós-op – Recuperação de função lenta e
variável – de 8 meses a 4 anos
Paralisia Obstétrica – Tratamento
• Cirúrgico tardio– Tratamento das seqüelas;– OMBRO
• Corrigir adução e rotação interna– L’Episcopo – Tx redondo maior p/ porção posterolateral
do úmero– Sever – Tenotomia do subescapular e peitoral maior– Hoffer – Tenotomia do peitoral maior + tx gd dorsal e
redondo maior p/ manguito rotador– Osteotomia derrotativa do úmero
Paralisia Obstétrica – Tratamento
• Cirúrgico tardio– Tratamento das seqüelas;– COTOVELO
• Restabelecer a flexão– Tx peitoral maior/tríceps/gd dorsal– Neurotização c/ n ulnar (C8-T1 preservados)
– MÃO• Ganhar extensão (tenodese)
– Tx FUC/pronador redondo p/ ext radial curto do carpo:Resultados geralmente não são
excepcionais