Post on 25-Sep-2020
Krigagem ordinária na avaliação da variabilidade espacial da porosidade total do solo
Ceres Duarte Guedes Cabral de Almeida1, Karina Patrícia Prazeres Marques2, Laís Barreto Franco3, Brivaldo Gomes de Almeida4, Wellington Pereira da Silva3
1Universidade Federal Rural de Pernambuco, Av. Francisco Correia, 643, Colégio Agrícola Dom Agostinho Ikas, São Lourenço da Mata, Pernambuco, Brasil(ceres.codai.ufrpe@gmail.com);2Universidade de São Paulo, Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Piracicaba, São Paulo, Brasil;3Universidade Federal Rural de Pernambuco, Programa de Pós-graduação em Engenharia Agrícola, Av. Dom Manuel de Medeiros, Dois Irmãos, Recife,Pernambuco, Brasil;4Universidade Federal Rural de Pernambuco, Departamento de Agronomia, Av. Dom Manuel de Medeiros, Dois Irmãos, Recife, Pernambuco, Brasil.
Introdução
A porosidade do solo é constituída: poros de diferentes
tamanhos, formas e continuidade, que influenciam a
infiltração, a drenagem e o armazenamento da água.
Kay e Vandenbygaart (2002)
A distribuição dos tamanhos dos poros: condiciona o
comportamento físico-hídrico do solo, influenciando a
potencialidade agrícola dos solos.
Cunha et al. (2010)
Agricultura de Precisão
As zonas de manejo específicas possibilitam distinguir locais
por suas propriedades, onde cada zona apresenta
comportamento e manejo específico à sua condição.
Agricultura tem considerado a área de produção de forma
homogênea quando seleciona o manejo, desconsiderando,
assim, a variabilidade natural dos atributos físico-hídricos do
solo (Nascimento et al. 2014).
A aplicação da geoestatística na agricultura de precisão
=>caracterizar a variabilidade espacial dos atributos do solo e
da cultura, estimando as interelações desses atributos no
espaço e no tempo (Nascimento et al. 2014)
Geoestatísca => Zonas de Manejo
Zonas de manejo planejamento de uso e ocupação
do solo, mesmas práticas agronômicas (Miqueloni et al., 2015).
A geoestatística interpretação dos resultados com base na
estrutura da variabilidade natural dos atributos avaliados,
considerando a dependência espacial dentro do intervalo de
amostragem (Souza et al., 2009).
A variabilidade espacial dos atributos físico-hídricos do solo é
realizada por meio da interpolação por krigagem e geração de
mapas de contorno para a delimitação de zonas homogêneas
para manejo de irrigação (Nascimento et al. 2014).https://3rlab.wordpress.com/2016/04/04/agricultura-de-precisao-distribuicao-de-insumos-em-taxa-variavel-lucas-machado-universidade-federal-de-lavras-3rlab/
Identificar zonas de manejo por meio da análise
geoestatística e interpolação por krigagem para representar a
variabilidade espacial da porosidade total do solo, em razão
desse atributo condicionar o regime físico-hídrico do solo.
Objetivo
Metodologia
Ams’ – Köppen
24 e 29 °C
latitude 08º39’00” S
longitude 35º16’08” W
60 m de elevação
2100 mm
85% entre Maio e Agosto
Valores mensais da precipitação pluviométrica (mm) registrados no período decondução do experimento.
34
116157 136
432
773
240
604
10055
0
100
200
300
400
500
600
700
800
900
Pre
cip
ita
ção
(mm
)
Meses
Precipitação Mensal G
Área de várzea
Cultivada com cana-de-açúcar (RB92579)
Gleissolo Háplico Distrófico Sólodico A moderado
SBCS (Santos et al., 2013)
Entisols (U.S. Soil Taxonomy Classification
(Soil Survey Staff, 2014)
Jacomine, P. K
CE pH
Cátions Trocáveis
CTCNa+ K+ Ca2+ Mg2+
dS m-1 (1:2,5) __________________ cmolc kg-1 ____________________
0,44 5,90 0,14 0,51 7,24 5,23 25,65
Caracterização química do solo da área experimental (0-20 cm)
Caracterização física do solo da área experimental (0-20 cm)
Horiz. Prof.Classe
textural
Composição
granulométricaDs Dp Pt
(cm) _________g kg-1______ _ g cm-3_ (%)
Areia Silte Argila
Ap 0-24
Franco
argilo-
siltosa
152 492 356 1,42 2,53 44
Distribuição espacial dos pontos de amostragem na área experimental
estrada
Planta de Situação
Esc.: 1: 5.000
Rio Sirinhaé
m
120m
210m
30m
30m
30m 30m
30m
15m
30m
A3P1
A3P2
A3P3
A3P25
A3P26
A3P27
A3P4
A3P5
A3P6
A3P22
A3P23
A3P24
A3P7
A3P8
A3P9
A3P10
A3P11
A3P12
A3P13
A3P14
A3P15
A3P16
A3P17
A3P18
A3P19
A3P20
A3P21
A2P27
A2P26A2P25
A2P21
A219
A2P20
A2P18A2P17 A2P16
A2P15A2P14 A2P13
A2P12A2P11 A2P10
A2P9A2P8
A2P7
A2P24
A2P23
A2P22
A2P4
A2P5
A2P6
A2P3
A2P2
A2P1
A1P27
A1P26A1P25
A1P21
A1P19
A1P20
A1P18A1P17 A1P16
A1P15A1P14 A1P13
A1P12A1P11 A1P10
A1P9A1P8
A1P7
A1P24
A1P23
A1P22
A1P4
A1P5
A1P6
A1P3
A1P2
A1P1
180m
60m
Engenho Aldeia
✓ Malha: 23 pontos georreferenciados
✓ 15 x 30 m
✓ 2,5 ha
✓ Amostras de solo deformadas /não deformadas
✓ 0-20 cm
Metodologia
Densidade do solo foi obtida pelo método do torrão
parafinado
Densidade de partículas pelo método do balão volumétrico
Três repetições
Porosidade total do solo
P(%) = Ds
Dp
1 - X 100
Estatística descritiva
Geoestatística
Método de interpolação por krigagem ordinária
Programa GS+ 7.0 (Gamma Design Software®)
13
Avaliação dos Dados
14
Resultados e Discussão
MÉDIA MEDIANA VALOR.MÍN VALOR.MÁX DV CV % CURTOSE ASSIMETRIA
0,428 0,430 0,32 0,52 0,04812 11,25 0,6189898 -0,75826758
Co Co+C A R2 IDE Modelo
0,00008
5
0,00054
293 0,94 0,84 Exponencial
Estatística Descritiva
Geoestatística
Maior frequência de valores menores que a médiaHomogeneidade no conjunto de dados
Baixa variabilidade espacial da porosidade total do solo
Franco e Silva (2016) afirmaram que a existência de dependência espacial é fundamental pararobustez da análise geoestatística e interpolação dos dados.
16
✓ Diferentes zonas foram identificadas em função das faixas
de porosidade total do solo, o que demonstra o potencial da
análise geoestatística como também da interpolação por
krigagem como guia no manejo agrícola de culturas de
interesse econômico.
Conclusão
✓ Reunir todas as demais características físicas do solo desta
área e analisar a dependência espacial entre os parâmetros.
Trabalhos Futuros
Obrigada !
ceres.codai.ufrpe@gmail.com