Post on 07-Jul-2015
Jornalismo Cultural e Crítica
CinematográficaU M E S T U D O D E C A S O S O B R E O B L O G C I N E M A D E B O C A E M
B O C A Cinema
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JornalismoMARINA FERNANDA VEIGA DOS SANTOS
DE FARIAS
Comunicação social
Habilitação Jornalismo
Origens:
Jornalismo eCrítica
JornalismoCultural:
A crítica como ferramenta de
entretenimento
Ser Crítico:
Ontem e Hoje
A crítica na rede:
A ascensão na Internet
“Cinema de Boca em Boca”:
Um estudo de caso
Conside-rações
Finais
Origens:Jornalismo e Crítica
Jornalismo Cultural e Crítica
Cinematográfica
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Jornalismo
Cultural
Ser Crítico
Crítica na
rede
Cinema de
Boca em Boca
Considerações Finais
Definição de crítica
Delimitada por Unes
(2007, p. 29)
“O primeiro juízo sobre a obra é implicitamente formulado pelo próprio artista que a realizou, no próprio momento em que, considerando-a completa, deixa de trabalhar nela e a entrega ao mundo”
a partir do século VI a.C.
A crítica literária inicia-
se no sistema da
educação antiga, no
qual os alunos
passavam a dedicar-se
ao estudo aprofundado
dos escritores clássicos
da época.
No Brasil, a crítica
era essencialmente
literária, escrita e
publicada na
imprensa.
No Brasil, o período Regencial (1831-
1840) foi bastante significativo para o jornalismo, pois foi criada a Impressa
Régia que imprimia documentos de governo e o primeiro jornal do país, a
Gazeta do Rio de Janeiro do redator Frei Tibúrcio José da Rocha.
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Crise do período monárquico
Jornal Aurora Fluminense (1827)A favor da abdicação do imperador D. Pedro
Jornal Tífis Pernambucano (1823)Contrário à abdicação do imperador
através da figura do Frei Caneca pela incitação à revolta do povo
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Na França é a regulamentação da
‘liberdade de imprensa’ que garante aos
ocupantes das funções governamentais coibir o jornalismo de oposição,
utilizando ‘sutilezas jurídicas’ que permitiam enquadrar ‘os jornalistas
como conspiradores’
Melo
1994
p.21
Com o advento de gêneros opinativos como a crítica, a objetividade jornalística tornou-se uma atividade desafiadora em diversos aspectos, como ético, técnico e profissional, principalmente pelo que se refere ao não-envolvimento pessoal com aquele conteúdo.
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Na Internet o crescimento atrai cada vez mais adeptos
Jornalismo CulturalA crítica como ferramenta
de entretenimento
O jornalismo cultural, dizem os nostálgicos, já não é o mesmo. De fato, nomes como Robert Hughes
hoje são mais escassos; revistas culturais ou intelectuais já não têm a mesma influência que tinham antes; críticos parecem definir cada vez menos o sucesso ou fracasso de uma obra ou
evento; há na grande imprensa um forte domínio de assuntos como celebridades e um
rebaixamento geral dos critérios de avaliação dos produtos.
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Cultural
O jornalista cultural vive momentos de “crise” que Piza (2007, p.31) destaca.
InformativoNotícias, notas, roteiros, reportagens, entrevistas,
perfis, biografias, documentários
OpinativoCríticas, resenhas, artigos,
colunas, editoriais, charges, comentários
Jornalismo cultural pode ser compreendido sob dois pontos de vista
Já a crítica é um gênero mais opinativo do que explicativo -o que não quer dizer que as opiniões que expressa não precisem ser, caso necessário, prontamente explicáveis. Enquanto a resenha crítica tem cunho cientifico pelo qual
visa sintetizar a perspectiva teórica da obra; tradição/escola teórica pertence o/a autor/a da obra que se está
analisando, pois isso permite compreender a forma como está organizada, bem como a lógica da argumentação
utilizada.
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Cultural
Melo(1994, p. 65)
A resenha pressupõe autoria definida e explicitada, pois este é o indicador que orienta a sintonização do receptor.
Neste caso, este trabalho deve ser seguido por uma preparação como pesquisa, interesses, produto audiovisual,
entre outros, que devem ser analisados por leigos e também especialistas
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Xavier Sobre o exercício da
crítica
Sua marca evita simplesmente ‘aplicar’ pressupostos ideológicos, apostando mais na acuidade do olhar, na sensibilidade ao estilo, talentos que a sua escrita soube expressar de forma admirável, gerando insights críticos de grande consequência.
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D’ANGELO
2010, p. 07
“A liberdade do crítico acompanha a liberdade da arte e seu poder absoluto em relação aos meios e processos de construção de um discurso próprio. A completa submissão do crítico aos desvios e idiossincrasias da arte é uma exigência do seu compromisso com a qualidade. A tarefa do crítico é extremamente ingrata porque os juízos estéticos, além de involuntários, são irracionais. O crítico não tem poder de decidir se gosta da obra ou não, pois é esta que se impõe ao seu julgamento.”
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Paulo Emílio Sales Gomes
Novas percepções
Bacharel em Filosofia pela Faculdade de Filosofia da USP
Doutor pela Escola de Comunicações e Artes (ECA-SP)
Foi militante político
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Paulo Emílio Sales Gomes
O cuidado de Paulo Emílio com os recortes temporais, com
as diferenças no desenvolvimento do cinema no Brasil e em
outros países, em utilizar-se das fontes confrontando-as em
assinalar a importância dos arquivos, em interpretar
informações atentamente, mas ao mesmo tempo de forma
criativa e sua consciência da dificuldade em escrever sobre
o passado brasileiro devido ao estágio muito primário da
coleta e organização de dados demonstram rigor incomum
para a época.
Na constituição textual das suas obras, Paulo Emílio coloca-se em primeira e terceira pessoa.
Não aplica a sua análise a
apenas a unidade, mas ao filme em
sua totalidade apenas
Julgam com cuidado o cinema médio, procurando distingui-lo, nem sempre com muitos resultados, do cinema superior, o cinema de autor, fórmula durante muito tempo consagrada, mas ultimamente criticada e posta em dúvida por André Bazin. Os franceses procuram sempre encontrar autores no cinema norte americano, mas quando justificam o interesse constante que têm por esse cinema, acabam por sempre por se referir à inesgotável vitalidade dos gêneros. (...)
(BAZIN, 1994, p. 125)
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As diferenças são muitas. O cinema mudou, o jornalismo mudou, o mundo também. Uma coisa é certa: nos jornais há
menos espaço para crítica. E, nos jornais ou fora deles, a ideia de crítica, de desenvolver um olhar próprio sobre as
coisas, decaiu muito, em favor da publicidade, do marketing etc.” (ARAÚJO, 2014)
Diminuição do espaço na
crítica cinematográfica
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“A Crítica no Maranhão assim como a de muitos outrosestados não têm apoio. Para se ter uma ideia, faltamcabines de imprensa, sessões reservadas à Crítica, o queme obriga a comprar ingresso em sessões normais no finalde semana de estreia que podem ou não estar lotadas defãs barulhentos e mal-educados.
Para piorar, às vezes sequer há sessões legendadas eCrítico, por regra, despreza as cópias dubladas quedesvirtuam a obra original de tantas formas que o espaçoaqui ficaria curto para explica-las. Fica prejudicada aCrítica, que tem que ser publicada apressadamente àsvezes no domingo ou segunda, bem depois da estreia.”
SALLEM (2014)
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Jornalismo Online:
Primeira pessoaMultimidialidade
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Hipertextualidade Personalização
Memória
Cinema de Boca em BocaUm estudo de Caso
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Blog Cinema de Boca em Boca na Folha de São Paulo
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Boca em Boca
O nome "Cinema de Boca em Boca" é uma homenagem ao meu amigo Jairo Ferreira,
já falecido, que pensou em publicar um livro com este título. Depois ele o
mudou para "Cinema de Invenção".
Combinei com ele que, caso não
quisesse usar o título em outra ocasião, eu o usaria. Ele morreu,
e o nome do blog ficou como
homenagem.
Araújo (2014)
Melo apud Coutinho (1994)Sobre Críticas e Resenhas
“A crítica (gênero literário)
destina-se a ‘scholars’, a
resenha (gênero jornalístico)
dirige-se ao ‘consumo
popular’. Não é de se
estranhar que a resenha
prolifere nos meios de
comunicação coletiva e a
crítica se circunscreve aos
suplementos dos diários, às
revistas especializadas, ao
livro e às teses universitárias”
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Cinema de
Boca em Boca
Resenhador X Crítico
“A resenha configura-se então como um gênero jornalístico destinado a orientar o público na escolha dos produtos culturais em circulação no mercado. Não tem a intenção de oferecer julgamento estético, mas de fazer uma apreciação ligeira, sem entrar na essência do bem cultural”
(MELO, 1994, p.128)
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Fone: (98) 8851 4465
Email: maricomunica@gmail.com
MARINA FERNANDA VEIGA DOS SANTOS DE FARIAS
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OBRIGADA!