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Técnicas de SSB

WJR 1

Introdução

• Verifica-se que não é preciso ou necessário a transmissão de to-

dos os sinais de uma onda modulada em amplitude para prover o

receptor com enorme quantidade de informação para a recons-

trução do sinal modulante ou de informação.

Técnicas de SSB

WJR 2

• A portadora poderá ser removida ou atenuada e assim uma das

faixas laterais.

• Exigirá menor potência de transmissão e ocupará uma largura

de faixa menor, contudo, comunicações perfeitamente aceitá-

veis serão possíveis.

Técnicas de SSB

WJR 3

• A modulação em faixa lateral única, SSB, teve a mais rápida ex-

pansão na segunda metade deste século, com um grande número

de sistemas modificados para essa forma e alguns só foram pos-

síveis após sua existência.

Técnicas de SSB

WJR 4

• O SSB é capaz de transmitir boa comunicação, sinais de qualida-

de, utilizando largura de faixa estreita, com baixa potência

relativa às distâncias envolvidas.

Técnicas de SSB

WJR 5

Evolução e Descrição do Sistema

• A equação da onda modulada mostrou-nos que quando uma

portadora é modulada em amplitude por uma onda senoidal sim-

ples, a onda resultante consiste de três freqüências: a portadora

original, fc, a da faixa lateral superior, fc + fm, e a da faixa lateral

inferior fc - fm.

Técnicas de SSB

WJR 6

• Está aparente que a portadora do padrão ou AM-DBS-FC, me-

lhor conhecido como modulação A3, não transmite a informa-

ção.

• A componente portadora permanece constante em amplitude e

freqüência, não importando que exista ou não tensão modulante.

Técnicas de SSB

WJR 7

• As duas faixas laterais são imagens, desde que cada uma é afe-

tada pela mesma variação de amplitude proporcionada pela ten-

são modulante via expoente 2

ca Em e igualmente afetada pela

mesma variação de freqüência, ± fm.

Técnicas de SSB

WJR 8

• Toda a informação pode ser transmitida pelo emprego de uma

única faixa lateral.

• A portadora é supérfluo e a outra faixa lateral redundante.

Técnicas de SSB

WJR 9

• O difundido emprego do A3 é devido à relativa simplicidade do

equipamento de modulação e demodulação.

• É, também, a forma de modulação empregada para a radiodifu-

são comercial em amplitude modulada.

Técnicas de SSB

WJR 10

• Gasto onerosos aplicados aos receptores domésticos serão exigi-

dos se o SSB fosse introduzido em grande escala.

• Este fato tem, até aqui, impedido semelhante troca, embora tra-

balhos em compatibilizar o SSB continuam.

Técnicas de SSB

WJR 11

• Seria uma forma de SSB na qual nenhuma troca ou mudança nos

receptores domésticos fosse necessária.

Técnicas de SSB

WJR 12

• Pela Relação de Potência do sinal de AM encontramos:

PtPc

ma= +12

2

Técnicas de SSB

WJR 13

• Se a portadora é suprimida, apenas as faixas laterais permane-

cem e dois terços seriam economizados na potência, para uma

modulação a 100%.

PtPc

ma=2

2

Técnicas de SSB

WJR 14

• Se uma das faixas laterais é suprimida, a potência restante será:

PtPc

ma=2

4

Técnicas de SSB

WJR 15

• Representa uma poupança de 50% sobre o AM com portadora

suprimida, AM-DSB-SC, e um mínimo de 83% sobre o A3.

• Com o emprego do SSB, metade da faixa exigida é empregada

para a transmissão, quando comparado ao A3.

Técnicas de SSB

WJR 16

• O SSB é empregado para economizar potência onde tal econo-

mia é indispensável, tal como em sistemas móveis no qual o peso

e o consumo de potência devem permanecer em níveis baixos.

Técnicas de SSB

WJR 17

• É empregado onde a largura de faixa é um prêmio. Comunica-

ções ponto a ponto, rádio comunicações marítimas, televisão,

comunicações militares, rádio navegação e rádio amador são

seus maiores empregos.

Técnicas de SSB

WJR 18

Figura 01 - Formas de onda de vários tipos de modulação em amplitudea - sinal modulante b- AM-DSB-FCc - AM-DSB-SC d - AM - SSB ou AM - A3J

Técnicas de SSB

WJR 19

• Observa-se que a onda de SSB é uma rádio freqüência na qual a

amplitude é proporcional a amplitude da tensão modulante e

cuja freqüência varia com a freqüência do sinal modulante.

Técnicas de SSB

WJR 20

Supressão da Portadora

• Três sistemas principais são empregados para a geração do SSB:

• Método do Filtro

• Método do deslocamento de fase

• Terceiro Método

Técnicas de SSB

WJR 21

• Diferem uns dos outros na supressão da faixa lateral indesejável,

mas todos empregam a mesma forma de modulador balanceado

para a supressão da portadora.

• O modulador balanceado é o circuito chave na geração da faixa

lateral única.

Técnicas de SSB

WJR 22

Efeitos de uma Resistência Não

Linear na Soma de Sinais

Técnicas de SSB

WJR 23

• A afinidade entre a tensão e a corrente em uma resistência linear

é dado pela expressão:

• onde b é a constante de proporcionalidade, condutância.

i b e=

Técnicas de SSB

WJR 24

• Se um amplificador opera em classe A, uma componente DC da

corrente de coletor será incluída, não dependente da tensão do

sinal de base.

Técnicas de SSB

WJR 25

• A corrente será dada pela expressão:

• onde a é a componente contínua de polarização e b é a trans-

condutância do dispositivo.

i a b e= +

Técnicas de SSB

WJR 26

• Se a curva de corrente versus tensão é plotada, observa-se que

existe uma curvatura na figura.

• Uma relação inicial linear e, posteriormente, a corrente aumenta

mais ou menos rapidamente, dependendo se o dispositivo come-

ça a saturar ou ocorre a multiplicação da corrente por avalanche.

Técnicas de SSB

WJR 27

Figura 02 - Característica de uma resistência não linear

Técnicas de SSB

WJR 28

• Nas condições anteriores, a corrente torna-se proporcional não

apenas à tensão, mas também a seu quadrado, cubo e a potên-

cias maiores da tensão de entrada.

Técnicas de SSB

WJR 29

• A expressão da corrente será:

i a b e c e d e= + + + +2 3 K

Técnicas de SSB

WJR 30

• Em resistências não lineares práticas, verifica-se que os coefici-

entes c e d são cada vez menores, de tal modo que podemos

considerar na equação até a segunda potência como uma boa

aproximação para a equação da resistência não linear:

Técnicas de SSB

WJR 31

i a b e c e= + + 2

• onde a e b tem o significado já apresentado e c é o coeficiente

de não linearidade.

Técnicas de SSB

WJR 32

• Se duas tensões são aplicadas a uma resistência não linear temos:

( ) ( )i a b e e c e e

i a be be ce ce e ce

= + + + +

= + + + + +1 2 1 2

2

1 2 12

1 2 222

Técnicas de SSB

WJR 33

• Considerando as tensões de entrada senoidais, temos:

( )( )

e e t E te e t E t

c c c

m m m

1

2

= =

= =

sen

sen

ω

ω

sinal portadora

sinal modulante

Técnicas de SSB

WJR 34

i ab E t E t

c E t E E t t E tc c m m

c c c m c m m m

= ++ + +

+ + +

( sen sen )

( sen sen sen sen

ω ω

ω ω ω ω2 2 2 22

• onde Wc e Wm são as velocidades angulares ou freqüências an-

gulares.

Técnicas de SSB

WJR 35

• Utilizando as equações trigonométricas abaixo,

( ) ( )[ ]( )[ ]

sen sen cos cos

sen cos

ω ω ω ω ω ω

ω ω

c m c m c mt t t t

t t

= − − +

= −

1

21

21 22

Técnicas de SSB

WJR 36

• A corrente será:

( ) ( )

i acE cE

bE t bE tcE

t

cEt cE E t cE E t

c mc c m m

cc

mm c m c m c m c m

= + +

+ + + +

+ + − − +

2 2 2

2

2 2 22

22

sen sen cos

cos cos cos

ω ω ω

ω ω ω ω ω

Técnicas de SSB

WJR 37

• A equação anterior é a mais importante em comunicações, uma

vez que ela é a prova

• do sistema de modulação Van der Bijl

• de que harmônicos e distorções de intermodulação podemocorrer em amplificadores de áudio e de rádio freqüência

• de que freqüências soma e diferença estão presentes na saí-da de um misturador

Técnicas de SSB

WJR 38

• de que o detetor a diodo apresenta uma áudio freqüênciaem sua saída

• da operação de um oscilador de batimento de freqüência,BFO e do detetor de produto

• parcial que o modulador balanceado produz AM com por-tadora suprimida

Técnicas de SSB

WJR 39

• Considerando a equação anterior, podemos concluir sobre cada

termo:

• 1o - componente contínua

• 2o - componente portadora

• 3o - componente do sinal modulante

Técnicas de SSB

WJR 40

• 4o - consiste de harmônicos da portadora

• 5o - consiste de harmônicos do sinal modulante

• 6o - representa a faixa lateral inferior

• 7o - representa a faixa lateral superior

Técnicas de SSB

WJR 41

• A equação mostra que quando dois sinais são aplicados a uma

resistência não linear, o processo de modulação em amplitude

ocorrerá.

Técnicas de SSB

WJR 42

• Em um circuito prático, as tensões desenvolvidas através de um

circuito sintonizado na freqüência da portadora e apresentando

uma largura de faixa adequada, selecionará apenas as freqüên-

cias necessárias para a constituição do sinal de AM.

Técnicas de SSB

WJR 43

Figura 03 - Modulador Balanceado a diodo

Técnicas de SSB

WJR 44

Figura 03 - Modulador Balanceado a FET

Técnicas de SSB

WJR 45

Modulador Balanceado

• A tensão modulante e2 é alimentada em push-pull e a tensão

portadora e1 em paralelo para cada par de diodos idênticos ou

amplificadores em classe A.

Técnicas de SSB

WJR 46

• A tensão da portadora é aplicada nas duas gates em fase e a ten-

são modulante aparece por 180o defasada nas gates, desde que

estão em terminais opostos de um transformador com derivação

central.

Técnicas de SSB

WJR 47

• As correntes de saída modulada dos dois FET’s são combinadas

no primário do center-tap do transformador em push-pull de saí-

da, fazendo neste ponto uma subtração.

Técnicas de SSB

WJR 48

• Considerando o sistema perfeitamente simétrico, verifica-se que

a portadora será perfeitamente cancelada.

• Nenhum sistema pode ser perfeitamente simétrico, logo ela

será atenuada uns 45 dB sendo considerado aceitável.

Técnicas de SSB

WJR 49

• A saída do modulador balanceado contém as duas faixas laterais

e componentes que são selecionadas pela sintonia do enrola-

mento secundário do trafo de saída, sendo que o sinal final con-

siste apenas das duas faixas laterais.

Técnicas de SSB

WJR 50

• Como indicado, a tensão de entrada será (e1+e2) à gate de T1 e

(e1-e2) na gate de T2.

• Considerando a simetria do circuito podemos assumir que as

constantes de proporcionalidades serão as mesmas para os dois

FET’s.

Técnicas de SSB

WJR 51

• As correntes serão:

( ) ( )

( ) ( ) 2221

2121

221211

2221

2121

221211

2

2

ceececebebeaeeceebaid

ceececebebeaeeceebaid

+−+−+=−+−+=

+++++=++++=

Técnicas de SSB

WJR 52

• A corrente de primário é dado pela diferença entre as correntes

de dreno individuais:

i id id be ce eL = − = +1 2 2 1 22 4

Técnicas de SSB

WJR 53

• Substituindo as tensões teremos:

( ) ( )[ ]ttEcEtbEi

ttEcEtbEi

mcmcmcmmL

cmmcmmL

ωωωωω

ωωω

+−−+=

+=

coscos2sen2

sensen4sen2

Técnicas de SSB

WJR 54

• A tensão de saída eo será proporcional a sua corrente de primá-

rio:

( ) ( )[ ]e i

e bE t cE E t to L

o m m m c c m c m

=

= + − − +

β

β ω β ω ω ω ωsen cos cos2

Técnicas de SSB

WJR 55

• Considerando,

( ) ( )tQtQtPe

EbEP

mcmcmo

c

m

ωωωωω

ββ

+−−+=

=

coscossen

cE2=Q

2

m

Técnicas de SSB

WJR 56

• A equação mostra que sob condições idealizadas de simetria a

portadora foi cancelada na saída, deixando apenas as duas faixas

laterais e a freqüência modulante.

• O transformador sintonizado de saída remove a freqüência do

sinal modulante da saída do circuito.

Técnicas de SSB

WJR 57

• A adição de mais dois diodos no modulador balanceado a diodo

será exigido para a remoção também do sinal modulante da saí-

da, tornando o circuito conhecido como modulador em anel.

Técnicas de SSB

WJR 58

Supressão da Faixa Lateral IndesejávelMétodo do Filtro

• É o mais simples dos métodos: após o modulador balanceado a

faixa lateral indesejável é removida, realmente atenuada exces-

sivamente por um filtro.

Técnicas de SSB

WJR 59

Figura 05 - Método do Filtro na Supressão de uma das Faixas Laterais

Técnicas de SSB

WJR 60

• O filtro pode ser LC, a cristal ou mecânico. Os circuitos chaves

neste transmissor são o modulador balanceado e o filtro de su-

pressão da faixa lateral.

• Cada filtro deve ter uma faixa passante achatada e atenuação

fora da faixa passante.

Técnicas de SSB

WJR 61

• A faixa de freqüência de voz empregada sendo de 300 a 2800

Hz, o filtro exigido para suprimir a faixa lateral deve deixar pas-

sar sem atenuação a menor freqüência que é de f+300 Hz e ate-

nuar suficiente f-300 Hz.

Técnicas de SSB

WJR 62

• A resposta do filtro deve variar de atenuação zero até atenuação

máxima sob uma faixa de freqüência de apenas 600 Hz.

• Se a freqüência de transmissão é muito acima de 10 MHz isso

será praticamente impossível.

Técnicas de SSB

WJR 63

• Se freqüência modulante menores, tais como o mínimo de

50 Hz, utilizado em radiodifusão, a situação torna-se crítica para

obter uma curva de resposta do filtro com a borda escarpada

como a sugerida.

Técnicas de SSB

WJR 64

• O fator de mérito do circuito sintonizado empregado deve ser

muito alto.

Fazer o desenho da resposta de freqüência e a curva do filtro

Técnicas de SSB

WJR 65

• Verificamos que existe um limite de freqüência para um tipo de

circuito de filtro a ser empregado:

• Múltiplos estágios de filtros LC não podem ser empregados para

valores de freqüência em torno de 100 kHz, devido a insufici-

ente atenuação exterior a faixa passante.

Técnicas de SSB

WJR 66

• Estes filtros estão sendo substituídos, em equipamentos de HF,

por filtros mecânicos ou filtros a cristal devido, principalmente,

ao seu tamanho excessivo e um maior aperfeiçoamento dos ou-

tros.

Técnicas de SSB

WJR 67

• O filtro mecânico é o mais completo, com as melhores proprie-

dades.

• Suas principais vantagens são: pequeno tamanho, boa faixa pas-

sante, melhor característica de atenuação e adequado limite de

freqüência.

Técnicas de SSB

WJR 68

• O filtro a cristal pode ser mais barato, mas tecnicamente prefe-

rido apenas em freqüências superiores a 1,0 MHz.

• Todos os filtros tem a desvantagens de apresentar freqüências

de operação muito abaixo da freqüência de transmissão usual,

resultando na utilização de circuitos conversores balanceados.

Técnicas de SSB

WJR 69

• O conversor balanceado é muito semelhante a um modulador

balanceado, exceto que, a soma de freqüência é selecionada em

sua saída.

• A freqüência de um oscilador a cristal ou de um sintetizador de

freqüência é adicionado ao sinal de SSB após o filtro.

Técnicas de SSB

WJR 70

• A freqüência será aumentada para um valor desejado de trans-

missão.

• Nota-se que o conversor balanceado é seguido por amplificado-

res lineares.

Técnicas de SSB

WJR 71

• Sendo a amplitude do sinal de SSB variável, não deve alimentar

um amplificador em classe C no qual distorceria o sinal.

• O amplificador em classe B é empregado sendo mais eficiente

do que um em classe A.

Técnicas de SSB

WJR 72

Método do Deslocamento de Fase

• Este método evita o filtro e algumas desvantagens, fazendo o

emprego de dois moduladores balanceados e de duas redes de

deslocamento de fase.

Técnicas de SSB

WJR 73

Figura 06 - Método do Deslocamento de Fase naSupressão de uma das Faixas Laterais

Técnicas de SSB

WJR 74

• O modulador M1 recebe a tensão de portadora deslocada de 90o

e a tensão modulante.

• O modulador M2 é alimentado com a tensão modulante desloca-

da ou defasada por 90o e a tensão da portadora.

Técnicas de SSB

WJR 75

• É possível fazer um deslocamento de +45o para um modulador e

de -45o para o outro, na tensão modulante.

• Os moduladores balanceados produzem a saída consistindo ape-

nas das faixas laterais.

Técnicas de SSB

WJR 76

• As faixas laterais superiores estão em fase enquanto as faixas

laterais inferiores apresentam um defasamento de 180o.

• Uma faixa lateral inferior está adiantada de 90o e a outra atrasa-

da de 90o sendo que, somadas, elas se cancelam.

Técnicas de SSB

WJR 77

• Considerando os moduladores alimentados pelas mesmas fontes

e sendo estes balanceados, as amplitudes podem ser ignoradas, o

que não afeta o resultado final.

• Tomando a portadora sen Wct e a tensão modulante sen Wmt,

temos que o modulador M1 recebe sen Wmt e sen (Wct + π/2).

Técnicas de SSB

WJR 78

• O modulador que M2 recebe sen (Wmt + π/2) e sen Wct, assim,

na saída de cada modulador temos:

e t t t t

e t t t t

e t t t t

e t t

c m c m

c m c m

c m c m

c m

1

1

2

2

2 2

2 2

2 2

2

= +

− +

+

= − +

− + +

= − +

− + +

= − −

cos cos

cos cos

cos cos

cos

ωπ

ω ωπ

ω

ω ωπ

ω ωπ

ω ωπ

ω ωπ

ω ωπ

− + +

cos ω ωπ

c mt t2

Técnicas de SSB

WJR 79

• Na saída do diagrama teremos:

e e e

e t t

o

o c m

= −

= + +

1 2

22

cos ω ωπ

• Conclui-se que uma das faixas laterais foi cancelada e a outra re-

forçada no circuito somador, produzindo um sinal de SSB.

Técnicas de SSB

WJR 80

• Análise similar mostra que um sinal de SSB com a faixa lateral

inferior é obtido se ambos os sinais são aplicados a um modula-

dor, deslocado de fase.

Técnicas de SSB

WJR 81

Terceiro Método

• Desenvolvido por Weaver com a intenção de conservar as van-

tagens do deslocamento de fase para qualquer freqüência e utili-

zar baixa freqüência modulante de áudio, sem associar a des-

vantagem da rede de deslocamento de fase de áudio.

Técnicas de SSB

WJR 82

Técnicas de SSB

WJR 83

Figura 06 - Terceiro Método na Supressão de uma das Faixas Laterais

• A última parte deste circuito é idêntico ao método do desloca-

mento de fase, modificando apenas no defasamento dos sinais.

• Uma portadora de áudio, fo, de valor fixo no meio da faixa de

áudio é utilizada.

Técnicas de SSB

WJR 84

• Um deslocamento de fase é aplicado a essa freqüência; a tensão

resultante é aplicada ao primeiro par de moduladores.

• O resultado da modulação é aplicado aos filtros passa-baixa que

apresentam uma freqüência de corte igual a fo.

Técnicas de SSB

WJR 85

• Esses filtros asseguram que na entrada do último par de modula-

dores resultem numa adequada supressão final de uma das faixas

laterais.

• Verifica-se que o sinal da faixa lateral inferior é cancelada para a

configuração apresentada.

Técnicas de SSB

WJR 86

• Se um sinal de faixa lateral inferior for desejado, a tensão porta-

dora deverá ser aplicada ao modulador M1 defasada por 180o.

Técnicas de SSB

WJR 87

Evolução e Comparação dos Sistemas

• Indiferente ao método utilizado o resultado obtido é o mesmo

sendo a qualidade para os três métodos a mesma.

Técnicas de SSB

WJR 88

Método do Filtro

• proporciona adequada supressão da faixa lateral, 50 dB, sendo

que o filtro ajuda na atenuação da portadora, adicionando uma

proteção ausente para os dois outros métodos.

Técnicas de SSB

WJR 89

• A largura de faixa é suficientemente plana e extensão, exceto

com filtros a cristal em baixa freqüência, sendo limitado para

uma melhor qualidade.

Técnicas de SSB

WJR 90

• A grande desvantagem é seu tamanho sendo superado com a

utilização de filtros mecânicos de excelentes qualidades e de fil-

tros a cristal de reduzido tamanho.

Técnicas de SSB

WJR 91

• Existe a inabilidade do sistema de gerar sinais de SSB em altas

freqüências exigindo repetidas conversões de freqüência.

• Baixa freqüência de áudio não podem ser empregadas e dois fil-

tros dispendiosos são exigidos para torná-lo capaz de suprimir

uma ou outra faixa lateral.

Técnicas de SSB

WJR 92

• É um excelente meio de geração de SSB em comunicações de

qualidade sendo empregado numa ampla maioria de sistemas

comerciais, com filtros mecânicos, exceto em equipamentos

multicanais onde filtros a cristal ou LC são as vezes empregados.

Técnicas de SSB

WJR 93

Método de Deslocamento de Fase

• Apresenta duas vantagens: o fácil chaveamento de uma faixa

lateral para a outra e a habilidade da geração de SSB em qual-

quer freqüência, substituindo a conversão.

Técnicas de SSB

WJR 94

• Audiofreqüências de baixo valor podem ser empregadas no ca-

nal de modulação.

• Sua desvantagem é a utilização da rede de deslocamento de fase

em áudio que é a parte crítica __ é um dispositivo muito comple-

xo.

Técnicas de SSB

WJR 95

• O sistema utiliza dois moduladores balanceados que devem apre-

sentar a mesma saída ou o cancelamento mais uma vez seria in-

completo ou inadequado.

• Este sistema não é empregado comercialmente, mas apresenta

uma utilização ampla por rádio amadores.

Técnicas de SSB

WJR 96

Terceiro Método

• Freqüências de áudio de baixo valor podem ser transmitidas se

desejado.

• As faixas laterais podem ser chaveadas com inteira facilidade,

mas um cristal extra pode ser exigido.

Técnicas de SSB

WJR 97

• O sistema é o mais complexo dos três, sendo empregado comer-

cialmente, porém é improvável sua utilização na substituição do

método do filtro.

• Sua aplicação está direcionada em compatibilizar a radiodifusão

comercial em SSB.

Técnicas de SSB

WJR 98

Formas de Modulação em Amplitude

• A3 ou A3A - Double SideBand, Full Carrier - AM-DSB-FC é

o padrão de modulação em amplitude, empregada na radiodifu-

são comercial.

Técnicas de SSB

WJR 99

• A3A ou R3E - Single SideBand, Reduced Carrier - é o sistema

de portadora piloto.

• A portadora atenuada é reinserida ao sinal de SSB para facilitar

a sintonização do receptor e a demodulação. Vem sendo substi-

tuído em todo mundo pelo A3J.

Técnicas de SSB

WJR 100

• A3H ou H3E - Single SideBand, Full Carrier - este sistema

pode ser empregado como um AM compatível em sistemas de

radiodifusão com receptores A3.

• Distorções não excedentes a 5% será exigido para transmissões

A3H para uma recepção em receptores A3.

Técnicas de SSB

WJR 101

• A3J ou J3E - Single SideBand, Supressed Carrier - é o sistema

referido como SSB no qual a portadora é suprimida pelo menos a

45 dB no transmissor.

• Implantações vantajosas proporcionada pela alta estabilidade

exigida pelos receptores.

Técnicas de SSB

WJR 102

• Vem tornando-se a forma padrão de SSB para comunicações

móveis em HF.

Técnicas de SSB

WJR 103

• A3B ou B8E - Two Independent SideBand - com uma portado-

ra que é mais comumente atenuada ou suprimida.

• É conhecido como emissões ISB - Independent SideBand, sendo

freqüentemente empregado para radiotelegrafia ponto a ponto

em HF onde mais de um canal é exigido.

Técnicas de SSB

WJR 104

• A5C ou C3F - Vestigial SideBand - empregado para transmis-

sões de vídeo.

• É um sistema no qual um resíduo da faixa lateral indesejável é

transmitida com a portadora completa.

Técnicas de SSB

WJR 105

• É empregado em transmissões de vídeo em todos os sistemas de

televisão do mundo para conservar a largura de faixa. Quando

utilizado em telefonia este sistema é denominado de A3C.

Técnicas de SSB

WJR 106

Reinserção da Portadora

Sistema de Portadora Piloto

• Verifica-se que o AM - A3J exige excelente estabilidade de fre-

qüência por ambas as partes de transmissão e recepção.

Técnicas de SSB

WJR 107

• Uma vez que qualquer deslocamento na freqüência ao longo da

cadeia de eventos causará um igual deslocamento para o sinal

recebido.

• A técnica utilizada para solucionar este problema é a transmissão

de uma portadora piloto com a faixa lateral desejada.

Técnicas de SSB

WJR 108

Técnicas de SSB

WJR 109

Técnicas de SSB

WJR 110

• A portadora atenuada é adicionado a transmissão após a faixa

lateral indesejável ter sido removida.

• A portadora é normalmente reinserida a um nível de 16 a 28 dB

abaixo de seu valor nominal e proporciona um sinal de referên-

cia para ajudar a demodulação no receptor.

Técnicas de SSB

WJR 111

• O receptor deve utiliza um sistema de AFC - Controle Automáti-

co de Freqüência. A estabilidade em freqüência obtida é da or-

dem de 1:107.

Técnicas de SSB

WJR 112

• Este sistema é amplamente empregado em radiotelegrafia ponto

a ponto transmarítma e em comunicações móveis marítmas es-

pecialmente em freqüências de salvamento.

Técnicas de SSB

WJR 113

Sistema de Faixa Lateral Independente - ISB

• Para alta densidade de comunicações ponto a ponto as técnicas

de multiplex são empregadas, enquanto que para média densida-

de de tráfego emprega-se a transmissão em faixa lateral inde-

pendente.

Técnicas de SSB

WJR 114

• O ISB consiste essencialmente de A3A com dois canais SSB adi-

cionados para formar duas faixas laterais acerca da portadora

reduzida.

• Cada faixa lateral é inteiramente independente uma da outra e

simultameamente transmitem informações diferentes.

Técnicas de SSB

WJR 115

• Cada canal de 6,0 kHz alimenta seu próprio modulador balance-

ado e cada modulador também recebe a saída de um oscilador a

cristal na freqüência de 100 kHz.

• A portadora é suprimida por 45 dB ou mais no modulador balan-

ceado e o filtro seguinte suprime a faixa lateral indesejável.

Técnicas de SSB

WJR 116

• A diferença é que enquanto um filtro suprime a faixa lateral in-

ferior o outro suprime a faixa lateral superior.

• As saídas são combinadas com a portadora a 26 dB de atenua-

ção no somador, constituindo assim o sinal de ISB.

Técnicas de SSB

WJR 117

• Após gerar o sinal de ISB a baixa freqüência, através da conver-

são de freqüência com a saída de outro oscilador a cristal, a fre-

qüência é aumentada para o valor padrão de 3,1 MHz.

• O sinal deixa a Unidade Drive e entra no transmissor principal.

Técnicas de SSB

WJR 118

• Sua freqüência é aumentada através de outra conversão com a

saída de outro oscilador a cristal uma vez que estas transmissões

situam-se na faixa de HF de 3 a 30 MHz.

Técnicas de SSB

WJR 119

• O sinal resultante de ISB-RF é então amplificado em amplifica-

dores lineares que alimentam uma antena direcional para a

transmissão.

• O nível de potência típico a esse ponto é geralmente entre 10 a

60 KW de pico.

Técnicas de SSB

WJR 120

• Desde que cada faixa lateral tem uma largura de faixa de 6,0

kHz, pode-se transportar dois canais de voz de 3,0 kHz, resul-

tando em quatro conversações transmitidas simultaneamente.

Técnicas de SSB

WJR 121

• Alternativamente um ou mais faixas de 3,0 kHz podem ser ocu-

padas por 15 ou mais canais telegráficos com o emprego de mul-

tiplexação.

• A demodulação de ISB nos receptores seguem um caminho si-

milar ao processo de modulação.

Técnicas de SSB

WJR 122

Transmissão em Faixa Lateral Residual

• A largura de faixa ocupada por semelhante sinal é no mínimo de

4,0 MHz.

Técnicas de SSB

WJR 123

• Se as transmissões de vídeo utilizassem o A3, uma largura de

faixa de no mínimo 9,0 MHz seria necessário.

• Assim, fica claro que alguma forma de SSB é indicada nesse

caso para a conservação do espectro de freqüência.

Técnicas de SSB

WJR 124

• Devido a resposta de fase dos filtros, próximo ao corte na faixa

passante plana, proporciona um efeito prejudicial nos sinais de

vídeo recebidos em um receptor de TV, assim uma porção da

faixa lateral indesejável deverá ser transmitida.

Técnicas de SSB

WJR 125

• O resultado é a transmissão em faixa lateral residual onde a

portadora é transmitida integralmente.

Técnicas de SSB

WJR 126

• As freqüências utilizadas referem-se ao sistema de TV - NTSC

em uso nos EUA, sendo seus valores diferentes para o sistema

PAL utilizado na Europa, Austrália, Brasil e o sistema SECAM

utilizado na França.

Técnicas de SSB

WJR 127

Técnicas de SSB

WJR 128

Técnicas de SSB

WJR 129

• Estabelecendo o valor de 1,25 MHz a faixa lateral é possível as-

segurar que as mais baixas freqüências na faixa lateral inferior

não sejam distorcidas em fase pelo filtro de faixa lateral residual.

Técnicas de SSB

WJR 130

• Devido aos 1,25 MHz, a faixa lateral inferior é transmitida e 3,0

MHz do espectro de freqüência é economizado para cada canal

de TV, uma vez que a largura total do canal de TV é agora de 6,0

MHz e não os 9,0 MHz podendo com isso estabelecer um núme-

ro maior de canais dentro da faixa de VHF.