Post on 23-Aug-2021
Inter Recomendações
InterBook 2021
Dezembro 2020
Agenda
1. Cenário Macro
2. A Bolsa em 2021
3. Empresas e Setores
4. Inter Recomendações – Carteira Retorno Jan/21
Cenário MacroRafaela Vitória, CFAFabiano Ferrari, CFA
Cenário Econômico
• Após forte recuperação econômica no 3º trimestre,
crescimento continua, mas tende a desacelerar no começo
de 2021.
• PIB deve encerrar em -4,4% em 2020 e crescimento
esperado para 2021 é de 3,7%
• Inflação de oferta é temporária e ainda não afeta a política
monetária no curto prazo, mas Selic pode começar a subir
em meados de 2021 com a normalização da economia
• Riscos para o cenário
o Fiscal frágil e orçamento apertado: medidas de
flexibilização podem deteriorar o cenário de inflação e
juros
o Mercado de trabalho com grande ociosidade e lenta
recuperação
Dólar e commoditiesPreços das commodities voltaram a subir com a expectativa de vacinação e impacto positivo na retomada da economia global e dólar
tem nova tendência de queda
AtividadeCom a recuperação do PIB a partir do 3º trimestre, 2020 deve encerrar em -4,4%. A retomada da indústria segue forte e o setor de
serviços pode ter desempenho melhor em 2021 a partir da vacinação.
Concessão de CréditoMercado de capitais desacelerou em 2020 e o crescimento de crédito foi mais significativo no sistema bancário. Entretanto, as emissões de
ações na bolsa foram recordes em 2020 e o baixo patamar de juros deve continuar impulsionando novas ofertas em 2021
Concessão de CréditoJuros historicamente baixos continuam estimulando a demanda por financiamento imobiliário, que cresceu 24% no acumulado do
ano
Poupança e LiquidezA forte queda do consumo resultou em elevação da taxa de poupança na economia, o que impacta positivamente no crescimento em
2021, pincipalmente na disponibilidade para o investimento privado.
Risco: Mercado de TrabalhoTaxa de desemprego tem significativa alta e já ultrapassa 14%, mas recuperação recente do emprego formal indica que o crescimento da economia pode
impulsionar a melhora do mercado de trabalho. A retomada dos serviços também é fundamental para uma alta mais robusta do emprego em 2021
Riscos: Necessidade de Ajuste FiscalElevação do déficit fiscal foi significativa, mas o crescimento em 2021 e o menor custo da dívida podem contribuir para o ajuste
Inflação e JurosIPCA em alta no fim 2020 resulta do choque de oferta de alimentos e energia. O patamar de câmbio entre R$5,10 e R$5,20 deve
resultar em estabilização dos preços relacionados a commodities, de forma que a inflação deve convergir para a meta
A Bolsa em 2021Rafaela Vitória, CFAFabiano Ferrari, CFAGabriela C. Joubert, CNPI
A Bolsa em 2021Reiniciando um ano que não começou, esperamos um desempenho positivo para o mercado bursátil em 2021
Continuidade da recuperação econômica e
perspectivas de vacinas mantém
retomada dos mercados. Dados recentes
do quarto trimestre indicam que economia
global segue recuperação puxada pela
China e atividade industrial nos EUA. Até
mesmo na Europa, que implementou novos
lockdowns, índices de atividade tiveram
menor queda quando comparado com o
que ocorreu no início do ano. Novos casos
de Coronavírus seguem em alta nos EUA e
Brasil, mas a perspectiva de normalização
no ano que vem após o início da campanha
de vacinação no Reino Unido e nos EUA
torna mercados otimistas.
Recuperação Econômica e Vacinas Maior apetite a risco
Maior apetite a risco impulsiona bolsas ao
redor do mundo. Ativos de risco têm tido
desempenho positivo nas últimas semanas,
com bolsas ao redor do mundo
recuperando das perdas causadas pela
crise e atingindo novas máximas devido ao
fluxo positivo. O movimento pró-risco tem
gerado maior fluxo para países emergentes,
conforme recuperação do Ibovespa e na
bolsa mexicana. A rotação no mercado de
ações continua em exercício e empresas
que se beneficiam mais da volta à
normalidade continuam exibindo melhor
performance.
Performance das Bolsas Mundiais
A Bolsa em 2021Setores deixados para trás durante a pandemia devem apresentar recuperação conforme retornamos ao “velho normal”
Fonte: Bloomberg e Inter Research
Empresas e Setores
BancosMatheus Amaral, CNPI
Bancos A volta dos que não foram
Os bancos passaram por um momento de maior
cautela em 2020, o cenário de incertezas
impôs maiores despesas com provisões,
resultando em uma queda significativa dos
resultados. Além disso, o Conselho
Monetário Nacional limitou o pagamento
de dividendos ao mínimo obrigatório,
deixando os investidores a esperar por
2021 para receber novamente os
generosos proventos bancários.
Com a vacina pela frente e a retomada das
atividades em conjunto, o cenário
prospectivo da inadimplência mudou. O
Banco Central revisou e reduziu pela
metade sua expectativa de inadimplência
O Setor financeiro foi um dos últimos e ainda
está se recuperando das perdas na bolsa
em 2020. Consideramos que o cenário é de
recuperação e que continuam ainda
descontados frente ao potencial de
proventos e lucros para 2021 em diante.
Destacamos a cautela relacionada ao forte
ambiente competitivo e aos avanços
tecnológicos e regulatórios no setor, como
o PIX e Open Banking que pressionam cada
vez mais a alta rentabilidade dos bancos.
BBAS3
BBDC4
IBOV
ITSA4
ITUB4
SANB11
−60,0%
−42,4%
−25,0%
−7,6%
10,0%
Dez/19 Mar/20 Jun/20 Set/20 Dez/20
BBAS3ITUB4
ITSA4SANB11
BBDC4IBOV
Fonte: Bloomberg.
Bancos: BradescoReversão de provisões, estratégia digital e a fortaleza em seguros
O Bradesco (BBDC4) junto ao Itaú Unibanco (ITUB4) foram mais conservadores que
os demais bancos em relação as provisões ao longo de 2020. Diante de um
cenário de menor inadimplência em 2021 e a depender dos resultados, podemos
ver maiores reversões de provisão pela frente, principalmente no Bradesco,
voltando aos níveis de 2019.
O banco esta atuando mais alinhado com a competição em sua estratégia digital via
Next e Ágora. Consideramos a estrate gia positiva e alinhada ao novo tipo de
consumidor financeiro, pore m entendemos que existe um trade off de
rentabilidade que a instituição financeira pode arcar para o crescimento do Next
em detrimento do crescimento de clientes no modelo digital do Bradesco, que nao
possui a caracteristica de isenc ao de tarifas e outros custos.
Conta a favor do Bradesco uma forte atuac ao no setor de seguros, que contribui
significativamente para os lucros do banco. Acreditamos que o setor seja um
pouco mais dificil de sofrer uma disrupc ao mais profunda, ja que as barreiras de
entrada regulato rias e operacionais dificultam a chegada de novos entrantes e
modelos de baixo custo.
Multiplos 2019 2020 P 2021 P
EPS 2,91 2,09 2,63
DPS 1,92 0,47 1,73
Dividend Yield 6,1% 1,5% 5,5%
Payout (%) 66% 22% 66%
P/E 12,3 15,2 12,0
P/BV 2,7 2,3 2,1
ROAE (%) 21,5% 15,2% 18,3%
Fonte: Bloomberg.
Bancos: Banco do BrasilDesconto excessivo e com drivers de valor pela frente
O Banco do Brasil (BBAS3) não deve apresentar uma reversão de provisão tão
relevante quanto o Bradesco e Itaú. Isso porque o banco já possui uma política de
provisões complementares e uma carteira bem defensiva, com boa qualidade de
crédito e bem colaterizada.
A chegada do novo CEO, André Brandão deve colocar novamente em linha de
produção a reestruturação do banco que consiste em alguns desinvestimentos
que estavam na esteira como o IPO do Banco Votorantim, venda do Banco
Patagônia e a reestruturação da área de cartões que pode contar com alguma
venda, seja da Elo, Cielo ou Cateno.
A área de distribuição de investimentos também ganhou outra perspectiva após a
parceria com o UBS. Agora o banco que nunca explorou 100% seu potencial de
distribuição e corretagem deve obter melhores resultados com serviços em
mercado de capitais.
Uma surpresa para o BB é seu aplicativo para os serviços digitais. Num ambiente cada
vez mais competitivo no digital o banco apresenta a melhor avaliação do mercado
financeiro na Apple Store e na Play Store.
Multiplos 2019 2020 P 2021 P
EPS 6,23 4,91 7,05
DPS 2,35 1,25 2,50
Dividend Yield 4,4% 3,2% 6,4%
Payout (%) 38% 26% 35%
P/E 8,5 8,0 5,5
P/BV 1,4 0,9 0,9
ROAE (%) 17,3% 12,4% 16,6%
Fonte: Bloomberg.
ConstruçãoGustavo Caetano, CNPI
ConstruçãoContinuidade do ciclo positivo
0,0
3,0
6,0
9,0
12,0
7,0%
8,0%
9,0%
10,0%
11,0%
12,0%
Out/2
015
Abr/2016
Out/2
016
Abr/2017
Out/2
017
Abr/2018
Out/2
018
Abr/2019
Out/2
019
Abr/2020
Out/2
020
Concessão − R$ bi (esq.) Taxa média − % (dir.)
Crédito Imobiliário PF
Fonte: Banco Central, Banco Inter
0
3.000
6.000
9.000
12.000
1T162T16
3T164T16
1T172T17
3T174T17
1T182T18
3T184T18
1T192T19
3T194T19
1T202T20
3T20
Lançamentos Vendas
Lançamentos e Vendas (Média Trimestral)
Fonte: Abrainc, Banco Inter
Acreditamos que o setor de construção esteja bem posicionado diante do novo
ciclo imobiliário sustentado pelo ambiente macroeconômico favorável.
Entendemos que o atual nível de juros e disponibilidade de crédito devem
impulsionar o setor nos próximos anos, bem como o acréscimo na renda
real das famílias e ascensão na confiança do consumidor. Outro ponto
relevante é a elevada capitalização das empresas no atual momento, o que
deve alavancar a compra de terrenos e lançamentos ao longo de 2021.
Além disso, as mudanças regulatórias recentes devem seguir repercutindo
de forma positiva na maior concessão de crédito e menor distrato. Aliado à
manutenção das políticas governamentais de habitação, esses itens devem
dar sustentabilidade às vendas das construtoras.
Também projetamos a continuidade dos custos da construção em
patamares elevados no primeiro trimestre de 2021, mas sua normalização
ao longo do ano em razão de aumento da oferta e menor pressão cambial.
Por outro lado, ressaltamos o risco no fiscal que cause pressões
inflacionárias e, consequentemente, comprometa a expectativa de juros
para os próximos anos., com reflexo direto no financiamento de imóveis
Construção: EZTec (EZTC3)Bom posicionamento em terrenos e segmentação
Diante do atual cenário macroeconômico, enxergamos a EZTEC como a mais bem
posicionada do setor devido à sua estratégia voltada a segmentos mais sensíveis ao
ciclo positivo e expertise na região de atuação, o que lhe o que lhe deve conferir em
2021 ganhos nos volume aliada a boas margens.
Com estratégia centrada na originação de terrenos, a EZTec foca em compras via
dispêndio de caixa para preferência e melhores condições nas aquisições. Com
resultado, seu landbank hoje está localizado nos principais vetores de crescimento da
cidade de São Paulo, bem como no seu entorno e região metropolitana.
Com foco especial na média renda para os próximos anos, a companhia tem sua
avenida de crescimento baseada em uma segmentação mais cíclica e customizada,
porém com maiores margens e menor concorrência. No entanto, cabe ressaltar a
diversificação da companhia nos demais segmentos, como a baixa e alta renda, bem
como no setor corporativo através da EZ Inc, que se constituem como importantes
avenidas de crescimento sem necessidade de expansão geográfica.
Dessa forma, a companhia mantém seu campo de atuação restrito à cidade de São
Paulo, onde detém um banco de terrenos bem localizados e know-how na execução
de seu ciclo de negócios, bem como as boas perspectivas imobiliárias na região com
m² mais valorizado do Brasil.
Fonte: RI EZTec
5%
49%
2% 37%
Estoques
R$ MM Comercial Alto Médio-Alto
SmartLiving Médio Econômic
o Total
RMSP 646 7%
Litoral 0%
Zona Leste 815 814 17%
Zona Oeste 168 1.248 15%
Zona Sul 2.140 53 892 60%
Zona Norte 99 1%
Centro 0%
Total 25% 20% 7% 0% 22% 26% 9.423
Fonte: RI EZTec
Banco de Terrenos
EducaçãoBreno Francis de Paula, CNPI-P
EducaçãoPandemia deixou lição difícil
A pandemia impactou bastante as operações das empresas de ensino privado,
principalmente pelo cancelamento das matrículas e aumento do desemprego. A
operação de educação à distância ainda é pouco penetrada no ensino superior e
quase inexistente no ensino básico, e, com isso, não foi capaz de sustentar a queda
vertiginosa das receitas.
No entanto, em 2020 observou-se um movimento migratório para a educação digital,
mesmo com o evidente despreparo das instituições brasileiras em prover esse
serviço de qualidade. Abriu-se então uma oportunidade para os grandes grupos
educacionais, detentores de maior capacidade financeira, para modernização dessa
modalidade à distância. Outro movimento observado foi relativo a consolidação,
em que esses mesmos grupos educacionais adquiriram instituições menores em um
movimento estratégico de crescimento inorgânico.
Para 2021, o cenário é bastante árduo, pois mesmo com o cronograma de vacinação
previsto para iniciar-se no primeiro trimestre, o desemprego permanecerá elevado
e o PIB per capita, baixo. As companhias de ensino privado precisarão de um
management com convicção na estratégia e constante disciplina financeira, pois o
faturamento deve seguir desafiando as margens nos próximos meses.
6.5%
8.9%
12.0%11.8%
11.6%
11.0%
14.3%14.3%
12.6%
11.8%
10.3%
9.0%
8%
10%
12%
14%
2014 2016 2018 2020 2022 2024
Desemprego Expectativa Inter Research
Taxa de Desemprego
Fonte: IBGE, Inter Research
37.766
38.066
33.33533.335
34.000
35.000
36.000
37.000
38.000
2015 2020 2025 2030
PIB Per Capita
Fonte: Ibre/FGV, Banco Inter
Educação: YduqsFazendo o dever de casa
Diferente da tônica setorial, a Yduqs demonstrou resiliência no faturamento e
margens em 2020. A companhia apostou na estratégia de explorar o ensino
a distância fora dos grandes centros, onde há menos competição. Além disso,
aumentou a oferta do curso de medicina em todo país, mirando um público
que não foi tão afetado pelo desemprego.
Para 2021 o desafio continua. Com os indicadores de renda e emprego colocando
pressão nos resultados, a companhia espera crescer inorganicamente via
fusões e aquisições. No passado, essa tática proveu captura de sinergia
relevante, mas com todo o mercado mirando consolidação, as oportunidades
ficarão mais disputadas.
ElétricasRafael Winalda, CNPI-P
Elétricas A evolução da economia e a estabilidade do setor elétrico.
Lembramos que com a crise do Covid-19, os anúncios de lockdown
feitos em várias regiões do país forçaram a paralização de
diversos setores da economia, com especial atenção à indústria,
além de ter impactado fortemente o comércio, afetando o
consumo de energia elétrica no país. Com a normalização do
quadro econômico e o avanço na vacinação, esperamos que em
2021 o setor elétrico retome a boa performance observada no
pré-pandemia, com crescimento de consumo de energia elétrica
de +4% comparado a 2019.
O custo de geração é outro ponto importante que merece atenção em
2021. A matriz elétrica tem grande parcela na fonte hídrica e
com a escassez de chuvas, os níveis dos reservatórios
diminuíram consideravelmente ao longo de 2020 e a entrada das
termoelétricas para garantir a oferta do sistema acabou
elevando os custos de geração no período, vide bandeira
vermelha anunciada para dezembro. Todavia, com a chegada da
época chuvosa, esperamos normalização nos próximos períodos.
Fonte: EPE, Inter Research
●
●
●
●
●
●
479,35
466,38
484,52
503,32
521,81
540,78
480
500
520
540
2019 2020 2021 2022 2023 2024
Consumo Projetado (GWh)
Fonte: ONS, Banco Inter
Elétricas: OmegaFoco em crescimento sustentável.
Energia limpa e renovável é o futuro do setor elétrico. Cada vez
mais os consumidores têm exigido alternativas de geração
de energia que impactem menos o meio ambiente. A
motivação pode vir, majoritariamente, por duas razões: (i) a
mudança climática que o mundo vivencia, não existindo
mais espaço para produção via gases ou combustíveis
fósseis, (ii) pelos impactos ambientais devido à necessidade
de alagamento e mudança de dinâmica dos rios. Diante
disto, as fontes de geração eólica e solar têm ganhado a
confiança do mercado.
O case da Omega se encaixa muito bem neste cenário. É uma
empresa focada em adquirir empreendimentos de geração
a partir de energias limpas, como eólica e solar.
Destacamos que os ativos têm uma relação risco-retorno
atrativa, corroborando nossa recomendação de compra
para a empresa.
“Fonte: RI Omega, Inter Research
0
500
1.000
1.500
2.000
IPO 2017 2018 2019 2020
Evolução da Capacidade Instalada (MW)
Fonte: RI Omega, Banco Inter
82
160
1.626
Eólico
Hídrico
Solar
Capacidade da Omega em MW
Fonte: RI Omega, Banco Inter
Elétricas: AluparBoa relação risco retorno sustenta recomendação de Compra para ALUP11
Um dos grupos do setor elétrico mais interessante é o de transmissão. As
empresas não são remuneradas pela quantidade de energia que transmitem,
mas sim pela disponibilidade de suas linhas. A receita é estipulada pelo órgão
regulador e corrigida periodicamente pela inflação. Geralmente, os
contratos são bem longos, cerca de 30 anos, o que proporciona bastante
estabilidade e forte geração de caixa.
A Alupar, atualmente, tem dois terços da sua receita ligada a transmissão,
contando com 24 linhas em fase operacional e seis em construção. Possui
exposição a grande parte do Brasil e em países como Colômbia e Peru.
A empresa também atua no segmento de geração de energia, com uma
capacidade instalada de 687 MW, focando em ativos de geração hídrica e
eólica.
Entendemos que o valor das ações não estão devidamente precificados, abrindo
uma oportunidade de entrada, com boa relação risco retorno.
Fonte: RI Alupar, Inter Research
InfraestruturaRafael Winalda, CNPI-P
InfraestruturaO Brasil carece de investimentos em rodovias.
Investimentos em infraestrutura abrangem recursos
direcionados ao setor de energia elétrica, portos,
aeroportos, combustíveis, ferrovias, dentre outros.
Entretanto, de todos os relacionados, concessão de
rodovias merece especial atenção no país, devido à sua
defasagem.
Em estudos elaborados pela Confederação Nacional do
Transporte, observa-se uma falta de planejamento de
forma geral, má administração dos recursos na execução
das obras e pouca manutenção preventiva, levando a uma
baixa qualidade das rodovias brasileiras. Uma solução
inclui a iniciativa privada, onde temos visto ganhos de
eficiência significativos.
O modelo que tem sido utilizado é o de concessões, onde
companhias participam de leilões para construção e/ou
gestão de rodovias. Tal dinâmica atrai investimentos e
melhora o sistema de logística brasileiro.
Fonte: CNT, Inter Research
Infraestrutura: EcoRodoviasÓtima opção para investir em infraestrutura no Brasil.
Um dos maiores grupos de infraestrutura do Brasil, a
EcoRodovias tem mais de 20 anos de atuação. Seu foco é a
operação de concessões rodoviárias, contando com um
portfolio com mais de 3.000 KM em linhas, diversificados
em corredores de importação e exportação, e em vias
turísticas.
Em condições normais, o mercado apresenta certa resiliência e
estabilidade, dando maior previsibilidade às receitas.
Entretanto, com as medidas de restrição dada a pandemia
em que vivemos, o modelo de negócios acabou sendo
negativamente impactado.
Ao passo em que o dinamismo econômico retornar, a população
puder se locomover sem muitas restrições, o fluxo de
veículos deve voltar à normalidade.
Vemos a Ecorodovias bem posicionada para atuar neste
momento de retomada do setor.
Fonte: RI EcoRodovias, Inter Research
Óleo e GásMatheus Amaral, CNPI
Óleo e GásPor aqui o Pré-sal não para
A pandemia de COVID-19 trouxe uma grande
destruição de valor para o setor de óleo e
gás em 2020. Com as medidas de
distanciamento social, a forte retração na
demanda ocasionou um excesso de óleo no
mundo. Os preços despencaram no auge da
1ª onda da pandemia e a indústria precisou
repensar seus investimentos e cortar a
produção.
Com a retomada das atividades e uma
expectativa de vacina para 2021 as
projeções de mercado para a demanda
também melhoraram e vislumbramos um
cenário com preço mais favorável.
Fonte: Bloomberg.
No cenário doméstico, a Petrobras, principal
produtora do país manteve sua produção
em 2020 acima da meta e sem causar
excesso de estoques, conseguindo escoar
sua produção sem maiores dificuldades
como ocorreu no mundo durante o pico da
pandemia.
O Capex da indústria foi reduzido privilegiando
projetos que atendam os patamares atuais
de precificação do petróleo e neste sentido
esperamos mais rigor em novos
investimentos na indústria.
Óleo e Gás: PetrobrasResiliência, foco no Pré-sal e forte geração de caixa em cenário adverso
A Petrobras se destacou durante o momento de stress no mercado. Com suas
operações afetadas pelo choque no preço do petróleo Brent, intensificou seu
ritmo de redução de custos, seu foco no pré-sal e continuou com seu processo de
reestruturação realizando desinvestimentos em campos maduros e de alto custo
exploratório.
O bom trabalho feito pela gestão atual vem causando bons resultados para a
Companhia, mesmo num cenário adverso. A Companhia aumentou sua produção
em 9% nos 9M20 em relação ao ano passado. O Pré-sal expandiu em 32% sua
produção. Além disso, o fator de utilização das refinarias que baixou durante o
pico da pandemia já opera em patamares normalizados.
A Companhia conseguiu gerar um fluxo de caixa livre de US$16 bilhões nos 9M20,
alta de 20% a/a, o que vem contribuindo para redução da dívida, com meta de
chegar a US$60 bilhões até 2022 (hoje em US$80 bilhões).
Esperamos que em 2021 o processo de desinvestimentos, principalmente nas
refinarias, possa trazer ainda mais resiliência e destravar mais valor para a
Companhia, que deve focar suas atividades na Exploração e Produção de petróleo
no Pré-sal, com um custo exploratório competitivo de US$4,17 por barril.
Fonte: Bloomberg e Petrobras.
9M18 9M19 9M20 9M20 x 9M19 9M20 x 9M18
Lifting Cost total 24,6 21,7 12,6 -41,9% -48,7%
FCFF 10.604 12.784 16.391 28,2% 54,6%
EBITDA 23.884 22.898 17.404 -24,0% -27,1%
Lucro Líquido 6.622 9.184 -1.910 -120,8% -128,8%
Dívida Líquida/EBITDA 2,6 2,4 2,3 -0,07 p.p -0,29 p.p
Papel e CeluloseGabriela C. Joubert, CNPI
Papel e CeluloseOportunidades para recuperação dos preços de celulose e demanda no e-commerce devem ditar as regras em 2021
Apesar da pandemia, desde o 2S20, vemos as condições de
mercado para celulose melhorando, com os fabricantes da
commodity aproveitando as oportunidades e anunciando
alguns aumentos de preços, após meses sofrendo com
pressões baixistas. Assim, em 2021, acreditamos que a
demanda continue aquecida, especialmente devido ao
contínuo consumo no mercado chinês.
No segmento de papel, seguimos otimistas com o avanço do e-
commerce e a busca por embalagens diferenciadas,
movimento que ganhou evidência durante a pandemia e
deve continuar nos próximos períodos.
Indústria de Brasileira de Papel
2019 2020 %
Produção 7826 7592 -3,0%
Embalagens 4091 4143 1,3%
Imprimir e Escrever
1812 1472 -18,8%
Tissue 973 1006 3,4%
Papel Cartão 544 576 5,9%
Vendas Domésticas
3983 3799 -4,6%
Embalagens 1338 1340 0,1%
Imprimir e Escrever
966 741 -23,3%
Tissue 964 1001 3,8%
Papel Cartão 390 408 4,6%
Fonte: Ibá e Inter Research
Papel e Celulose: KlabinFoco em Embalagens e melhores condições de mercado para celulose devem contribuir para melhores margens
Com posição de liderança no segmento de embalagens no Brasil e participação
relevante no mercado de celulose no mundo, a Klabin tem condições de
apresentar excelente desempenho em 2021, espelhando os bons
fundamentos do setor para o ano.
Acreditamos que a flexibilidade da empresa em direcionar sua produção para
mercados mais rentáveis a depender do cenário continuara como
diferencial, permitindo a companhia ganhos de margens. Além disso, sua
atuação em diferentes mercados e seus investimentos em eficiência e novas
tecnologias e produtos deve propiciar crescimento em diversas frentes,
colaborando para avanço da receita, ganhos de eficiência e melhores
margens no futuro, trazendo benefícios para seus investidores e demais
stakeholders.
Fonte: Klabin e Inter Research
Saneamento BásicoRafael Winalda, CNPI-P
Saneamento Básico Com novo marco, os problemas de saneamento serão águas passadas.
Um dos maiores desafios do governo brasileiro é universalizar o acesso ao
saneamento básico. Mais de 100 milhões de pessoas não tem esgoto
coletado e 35 milhões sequer tem serviços de água potável. Os
desdobramentos de tais números impactam severamente na qualidade de
vida das pessoas, especialmente pela disseminação de doenças que
poderiam ser facilmente evitadas.
Diante de tal problema, o Novo Marco do Saneamento foi sancionado, visando
índices de cobertura para água tratada para 99% da população e esgoto para
90% até 2033. Para isto, serão necessários investimentos robustos, muito
provavelmente via parceria com o capital privado.
Assim, com o intuito de tornar o setor mais atrativo ao capital privado, foi criada
a Agência Nacional de Águas e Saneamento, responsável por garantir um
ambiente mais justo e competitivo no mercado. As disputas pelos
municípios tornam-se mais claras e objetivas e as tarifas passam a
remunerar o capital adequadamente.
Fonte: SNIS, Inter Research
Saneamento Básico: SaneparApesar da situação hídrica no Paraná, Sanepar é a preferida do setor.
Das três empresas de capital aberto, a Sanepar é a nossa
preferida. O foco de atuação é no estado do Paraná,
atendendo mais de 340 cidades.
Primeiro destacamos a qualidade e resiliência do setor, com
muitas característica de um monopólio que limitam a
entrada de concorrentes, levando a uma maior
previsibilidade das receitas.
Já olhando para Sanepar, apesar do controle estatal,
observamos forte evolução com relação ao controle de
custos. Atualmente, a companhia apresenta um bom
patamar de margens e segue evoluindo. Todavia,
destacamos que a escassez de chuvas observada na região
de atuação da companhia tem afetado seus reservatórios,
levando-a a situações mais desafiadoras. Mesmo assim,
acreditamos que a recente queda das ações apresentam
uma boa oportunidade de compra.
Fonte: RI Sanepar, Inter Research
0,0%
10,0%
20,0%
30,0%
40,0%
20152016
20172018
2019
Copasa Sabesp Sanepar
Margem operacional (%)
Fonte: RI das Companhias, Banco Inter
Período de chuvaPeríodo de chuvaPeríodo de chuvaPeríodo de chuvaPeríodo de chuvaPeríodo de chuvaPeríodo de chuvaPeríodo de chuvaPeríodo de chuvaPeríodo de chuvaPeríodo de chuvaPeríodo de chuvaPeríodo de chuvaPeríodo de chuvaPeríodo de chuvaPeríodo de chuvaPeríodo de chuvaPeríodo de chuvaPeríodo de chuvaPeríodo de chuvaPeríodo de chuvaPeríodo de chuvaPeríodo de chuvaPeríodo de chuvaPeríodo de chuvaPeríodo de chuvaPeríodo de chuvaPeríodo de chuvaPeríodo de chuvaPeríodo de chuvaPeríodo de chuvaPeríodo de chuvaPeríodo de chuvaPeríodo de chuvaPeríodo de chuvaPeríodo de chuva Período de chuvaPeríodo de chuvaPeríodo de chuvaPeríodo de chuvaPeríodo de chuvaPeríodo de chuvaPeríodo de chuvaPeríodo de chuvaPeríodo de chuvaPeríodo de chuvaPeríodo de chuvaPeríodo de chuvaPeríodo de chuvaPeríodo de chuvaPeríodo de chuvaPeríodo de chuvaPeríodo de chuvaPeríodo de chuvaPeríodo de chuvaPeríodo de chuvaPeríodo de chuvaPeríodo de chuvaPeríodo de chuvaPeríodo de chuvaPeríodo de chuvaPeríodo de chuvaPeríodo de chuvaPeríodo de chuvaPeríodo de chuvaPeríodo de chuvaPeríodo de chuvaPeríodo de chuvaPeríodo de chuvaPeríodo de chuvaPeríodo de chuvaPeríodo de chuva
0,0
30,0
60,0
90,0
120,0
150,0
180,0
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
Jan/2
020
Fev/2
020
Mar
/2020
Abr/
2020
Mai
/2020
Jun/2
020
Jul/2
020
Ago
/2020
Set/
2020
Out/
2020
Nov/
2020
Dez
/2020
Precipitação − mm (esq.) Máxima − °C (dir.) Mínima − °C (dir.)
Temperatura e precipitação
Fonte: Climatempo, Banco Inter
SaúdeBreno Francis de Paula, CNPI-P
SaúdeCrescimento econômico impulsiona demanda na indústria de base
Em 2020, a pandemia fez com que as pessoas evitassem frequentar as participantes do setor de
saúde para evitarem se expor ao risco de contaminação à Covid-19. Essa queda no fluxo de
pacientes fez com que a renda diminuísse em toda a cadeia do segmento, voltando aos
patamares históricos nos últimos meses com o afrouxamento nas medidas de isolamento.
Para o próximo ano, mesmo com o aumento do desemprego e das dificuldades financeiras das
classes mais baixas, o cenário tende a ser mais positivo. A retomada das cirurgias eletivas e
das consultas em hospitais e clínicas deve seguir o ritmo do cronograma de vacinação e se
acelerar no decorrer do ano. Com a entrada de recursos na primeira ponta da cadeia, toda a
sequência de ramificações é abastecida e se beneficia em faturamento.
Ademais, proveniente da pandemia, o engajamento digital deve permanecer em alta para 2021. A
telemedicina e o ecommerce, foram alternativas que contaram com grande adesão durante a
quarentena. Essa nova fonte de renda deve continuar sendo explorada e aprimorada nos
próximos anos.
Para a indústria farma, as apostas seguem principalmente relacionadas a: (i) modelo de loja – com
o conceito drugstore, que amplia as opções de produtos; (ii) sortimento – com a frequência
menor dos consumidores, a lista de compra e a necessidade de variedade cresce e; (iii)
genéricos - penetrando mais rapidamente no mercado de medicamentos de prescrição
dada a restrição orçamentária.
84,200 89,400
92,174
99,179
106,618
114,507
122,866
76,300 81,000
83,647
90,127
97,009
104,312
112,050
29,244 31,031 32,003 34,445 37,039
39,791 42,708
7,900 8,390 8,527 9,053 9,608 10,196 10,816
0
25
50
75
100
125
2018 2019 2020e 2021e 2022e 2023e 2024e
a a a aRemédios de Balcão Remédios de Prescrição Remédios Genéricos Vendas Farmacêuticas
Mercado Farmacêutico (R$ Bilhões)
Fonte: Fitch Solutions Forecast
Saúde: PanvelFoco no crescimento em Brasil e América do Norte
Após um ano de resultados impactados por aumento de custos e redução de
receitas devido à Covid-19, 2021 deve ser diferente para Panvel. A
companhia que se capitalizou com R$ 1 bilhão no segundo semestre quer
acelerar seu plano de expansão no próximo ano. A companhia pretende
abrir ao menos 65 lojas na região Sul, além de um centro de distribuição em
São Paulo que permitirá entrega em qualquer lugar da cidade em até 2
horas.
Também é esperada uma evolução no digital, já benchmark no Brasil, capturando
novos clientes nos mercados de atuação; e na Panvel Clinic, clínicas
presentes nas farmácias e que possibilitam uma gama de serviços,
explorando outras vias de receita.
Com o cronograma de vacinação em curso, as pessoas voltarão a frequentar mais
hospitais e o número de prescrições deve voltar a normalidade, garantindo
um fluxo de receitas maior à Panvel.
SegurosMatheus Amaral, CNPI
SegurosPrêmios continuam crescendo, mas resultados financeiros devem seguir fracos com Selic baixa
Em um primeiro momento, durante o período mais grave da pandemia
e do maior distanciamento social, os resultados das seguradoras
acabou sendo beneficiado pela menor sinistralidade.
Desempenhos operacionais foram afetados, como menores
prêmios nos segmentos auto, saúde e previdência. Porém, já no
3T20, com a retomada das atividades, a sinistralidade já
apresentou normalidade e os resultados acabaram sendo
compensados por um operacional também retomando.
A taxa de juros em mínimas históricas acabou refletindo no resultado
financeiro das seguradoras, importante componente do
resultado final. As expectativas de uma estabilização ou
possibilidade de alta da taxa de juros em 2021 deve trazer um
arrefecimento na queda dos resultados financeiros das
seguradoras.
Para o próximo ano temos boas expectativas para o operacional
(prêmios emitidos) das seguradoras, principalmente nos
segmentos de veículos, saúde e previdência, que já vem
retomando patamares pré-Covid19.
Fonte: SUSEP.
Seguros: BB SeguridadeForte crescimento operacional, retomada em previdência e dividend yield atrativo
A BB Seguridade vem apresentando bom desempenho nos resultados operacionais
com crescimento de +12,6% nos 9M20 vs. 9M19 na operação de Seguros e uma
retomada dos patamares de 2019 para a operação de Previdência. Joga contra, o
resultado financeiro, que ainda vem sofrendo impactos negativos com a queda da
taxa Selic, na qual temos a expectativa de estabilização e aumento para o ano que
vem, desta forma ao menos os rendimentos da carteira da BB Seguridade podem
passar por um ano de estabilidade.
Nos 9M20 a BB Seguridade lucrou R$3,0 bilhões, uma queda de 6,7% ante o mesmo
período de 2019. Ainda assim, com o desconto nos preços das ações frente a sua
média histórica e um ótimo dividend yield esperado para 2021, vemos BBSE3
como principal aposta no setor de seguridade.
Fonte: Bloomberg.
0
10
20
30
0 ,0 %
5,0 %
10 ,0 %
15,0 %
1T14
3T141T
153T15
1T16
3T161T
173T17
1T18
3T181T
193T19
1T20
3T20
Divid e n d Yie ld P /L P re ço
P /L, P re ç o e Divid e n d Yie ld
Fo n t e : Blo o m b e rg , Ba n co In t e r
ShoppingsGustavo Caetano, CNPI
Setor de ShoppingsConveniência testada.
Um dos mais impactado pelas medidas de isolamento, o setor de shoppings vivenciou um
período de fechamento de lojas físicas que, além do choque de receita a curto
prazo, acelerou o crescimento do e-commerce e levantou dúvidas sobre a
continuidade do negócio.
No entanto, a forte recuperação registrada nas vendas – em ritmo proporcional ao
horário de funcionamento dos shoppings – reitera os fundamentos do setor,
principalmente na conveniência que este oferece ao consumidor final, com uma
estratégia cada vez mais voltada ao omnichannel e espaços para lazer em
conveniência.
Nesse sentido, destacamos a continuidade na retomada dos alugueis, que devem
ter níveis próximos ao pré-Covid já no 1T21, em ritmo semelhante à recuperação
integral no faturamento dos lojistas, que se sustentarão a longo prazo via o
crescimentos no i) no consumo do varejo; ii) capilaridade dos shoppings no varejo e;
iii) no fluxo de pessoas nos empreendimentos.
Além disso, também destacamos a expectativa de menor crescimento orgânico de
ABL nos próximos anos, movimento que deve valorizar o preço dos aluguéis por m².
Shoppings: Aliansce SonaeMaturação dos empreendimentos e ganhos de energia
Temos a Aliansce Sonae (ALSO3) como nossa top pick do
setor de shoppings, em virtude de sua grande diversificação
geográfica e aos principais segmentos de renda, o que lhe
dará boa exposição ao crescimento do varejo físico esperado
no próximo ano.
Somamos isso aos potenciais ganhos de sinergia a apropriar
pela sua recente fusão, bem como a disponibilidade de caixa
para seus futuros projetos de expansão, adensamento urbano
e melhoria na qualidade de seu portfólio.
Nesse sentido, projetamos em 2021 um amadurecimento do
portfólio da Aliansce Sonae. Isso, somado ao seu baixo custo
de ocupação proporcionado aos lojistas e sua política de
precificação via análise granular, deve lhe gerar leasings
spreads positivos na renovação de seus novos contratos.
Siderurgia e MineraçãoGabriela C. Joubert, CNPI
Siderurgia e MineraçãoCrescimento econômico impulsiona demanda na indústria de base
Em 2021, a retomada do crescimento econômico, juntamente
com o avanço na demanda de importantes setores em toda
a cadeia, especialmente a construção civil, infraestrutura e
em menor proporção, o setor automotivo, devem dar
engrenagem para o setor siderúrgico, onde devemos ver
avanços nos volumes vendidos e possíveis novos anúncios
de preços.
Ressaltamos a recuperação de participação dos Distribuidores
e Vendedores no consumo aparente, importante
sinalizador de crescimento da demanda.
Por fim, as empresas com maior exposição ao mercado de aços
longos devem se beneficiar das condições positivas do
mercado, assim como vimos ocorrer em 2020.
Fonte: Aço Brasil
Siderurgia Brasileira – Dados Gerais
2019 2020 %
Produção Aço Bruto 30.107 28.085 -7%
Planos 12.305 11.095 -10%
Longos 8.701 8.479 -3%
Vendas Mercado Interno
17.081 17.089 0%
Planos 9.990 9.739 -3%
Longos 7.091 7.350 4%
Exportações 11.795 9.976 -15%
Importações 2.232 1.822 -18%
Consumo Aparente 19.416 19.193 -1,1%
19%22% 21% 21% 20% 21% 19% 19%
16% 16% 15% 13% 14% 16% 18% 17%
10%11% 10% 11% 11% 9% 11% 9%
9% 8% 8% 9% 8% 8%9% 9%
13%14%
13% 13% 16% 15% 14% 17% 19% 18% 18% 18% 16% 14%16% 18%
32% 29% 32% 32% 32% 35% 37% 35% 35% 36% 38% 39% 40%37% 34%
36%
26% 24% 24% 23% 21% 20% 19% 20% 21% 22% 21% 21% 22% 25% 23% 20%
0%
25%
50%
75%
100%
2004 2007 2010 2013 2016 2019
Outros Setores
Distribuidores e Revendedores
Construção Civil
Bens de Capital
Automotivo
Evolução da Participação do Consumo Aparente por Setor
Fonte: Aço Brasil, Ministério da Economia, Banco Inter
1.500
2.000
2.500
3.000
Fev Abr Jun Ago Out Dez
2019 2020
Produção Brasileira de Açõ Bruto (kton)
Fonte: Aço Brasil, WSA, Banco Inter
Siderurgia e Mineração: CSNSiderurgia recupera e mineração ganha força
A CSN conseguiu reduzir sua alavancagem,
medida pela dívida líquida sobre o EBITDA,
de um nível de 8,5x em 2015 para abaixo de
2,5x esperados para o final de 2020,
mitigando, assim, um dos principais riscos
da empresa na visão do mercado. Agora, a
companhia inicia um novo momento de
expansão, recuperando-se da crise e saindo
mais forte, podendo consolidar-se
novamente no ramo siderúrgico, bem como
na área da mineração.
Fonte: CSN e Inter Research
Redução de Alavancagem e novo ciclo de investimentos
Oportunidades para 2021
Praticamente todos os setores de atuação da
companhia devem seguir avançando em
2021, ancorados pela recuperação
econômica e retomada de setores ainda
comprimidos. Esperamos desempenho
positivo na siderurgia, com maiores
volumes no MI, onde as margens são
melhores, bem como boa performance na
mineração com volumes vendidos e preço-
médio acima dos observados em 2020,
além dos avanços em cimento.
5,7
4,5
2,72,5
2,0
26.262 26.616 27.103 27.000 20.000
0
5.000
10.000
15.000
20.000
25.000
0
1
2
3
4
5
2017 2018 2019 2020e 2021e
Dívida Líquida DL/EBTIDA
(R$ MM e DL/EBTIDA)
Dívida Líquida e Alavancagem
Fonte: CSN Mineração, Banco Inter
Siderurgia e Mineração: GerdauInovação e organização colocam a companhia como nossa favorita no setor
Desde 2018, a companhia vem passando por uma
transformação cultural que transformou a empresa em
uma das siderúrgicas mais inovadoras e modernas do
mundo. Vemos a companhia colhendo os frutos desta
estratégia com iniciativas como a “Juntos Somos+”
contribuindo para a evolução dos negócios em 2020 e
seguindo em 2021.
Atuando especialmente em aços longos, a companhia deve
seguir se beneficiando da recentemente retomada no
setor de construção. Lembramos quem em 2020, o
segmento foi impulsionado pela demanda no varejo e,
em 2021, vemos este sendo alavancado pela volta dos
investimentos em infraestrutura, avanços dos
investimentos em setores como Energia, Óleo e Gás e
Mineração e boas expectativas com relação ao setor
imobiliário.
Fonte: Gerdau e Inter Research
Tecnologias para aumento da
produtividade na construção civil
Desenvolvimento em logística e infraestrutura
Oportunidades na coleta de
sucata e metálicos
Novos negócios em energia renovável
Materiais avançados e produtos e
subprodutos
Mindset digital integrado com
Gerdau Net
Gerdau Next
ON Brasil ON América do Norte ON Aços Especiais ON América do Sul
• Construção: o segmento deve seguir crescendo, com a retomada das obras, reposição dos estoques e o varejo ainda puxando a demanda;
• Indústria: retorno gradual e estoques ainda baixos impulsionam a demanda;
• Infraestrutura: principalmente com retomada de obras e energia;
• Fim das restrições impostas pela pandemia poderá propiciar a retomada da indústria local;
• Forte demanda em construção deve se manter para 2021;
• Índice de confiança dos consumidores de aço no país alcançou o maior nível desde maio;
• Retomada das vendas de veículos e recomposição de estoques;
• Vendas de veículos pesados também avançam;
• Ascenção da busca por energia limpa;
• Ascensão dos carros elétricos;• Novos investimentos em
setores como óleo e gás;
• Peru: o país ainda deve seguir impactado pelos efeitos da pandemia do covid-19, com um PIB projetado para 2020 de -12,7%. Entretanto, a partir de 2021, novos investimentos na região devem impulsionar a demanda;
• Argentina e Uruguai: manutenção de market-share e rentabilidade.
Siderurgia e Mineração: ValePreços elevados de minério de ferro devem manter receitas, apesar dos menores volumes exportados
Unindo resultado com responsabilidade, em nossa
opinião, vemos a Vale como benchmark do
setor. Após os acontecimentos de Mariana,
com a Samarco e, mais recentemente,
Brumadinho, entendemos que a companhia
caminha para se tornar uma empresa mais
segura e responsável social e ambientalmente,
entretanto o caminho ainda é longo. Ademais,
operacionalmente falando, acreditamos que a
companhia possa se beneficiar de seu portfólio
de produtos premium, em um mercado cada
vez mais preocupado com qualidade,
convertendo resultado em remuneração aos
seus acionistas, além de benefícios para todos
os stakeholders, especialmente a sociedade.
Oportunidades Riscos
• Desaceleração econômica chinesa, principal mercado consumidor da Vale;
• Queda nos preços do minério de ferro, reduzindo as projeções de receitas da empresa;
• Mudança de política ambiental da China, reduzindo a demanda por produtos premium e, consequentemente, os prêmios nos mercados internacionais, e internamente;
• Mudança no cenário regulatório, como por exemplo ajustes na CFEM, o que poderia impactar diretamente nas receitas da companhia;
• Uma possível, porém improvável, ruptura de alguma outra barragem;
• Falha em executar seu projetos de expansão de capacidade, principalmente no Sistema Norte, limitando o avanço do percentual de produtos de alta qualidade em seu portfólio;
• Falha na execução de sua agenda ESG, o que poderia comprometer sua imagem junto à sociedade, investidores e demais stakeholders;
• Falha em executar o plano de reforma das operações de carvão que seguem como redutores de caixa da empresa.
60
90
120
fev/18 ago/18 fev/19 ago/19 fev/20 ago/20
MF58 MF62 MF65
Minério
Fonte: Bloomberg, Banco Inter; Data−base: 30/09/2020
TecnologiaBreno Francis de Paula, CNPI-P
TecnologiaPix, Open Banking e Sandbox iniciam processo transformacional no setor
Em 2020, apesar da pandemia, o setor cresceu 34% no Brasil e atraiu US$ 939 milhões
em investimentos. Nos últimos cinco anos, os US$ 2,4 bilhões em aportes resumem
que o mercado das fintechs está aquecido e não deve parar por aqui.
Com a implementação do Pix, Open Banking e Sandbox, a transformação do mercado
brasileiro apenas se inicia. A partir de 2021, ficará mais evidente que com o
aumento da velocidade e segurança das transações, bem como a abertura de dados
financeiros, novas informações e oportunidades surgirão. Com o empoderamento
do consumidor, as empresas precisarão lhes oferecer mais soluções customizadas.
Dessa forma, acreditamos que tanto empresas financeiras, quanto varejistas em
processo de bancarização são potenciais clientes, formando um pipeline de vendas
enorme que as fornecedoras de soluções poderão explorar.
As oportunidades para as fintechs se tornaram claras e o mercado a explorar é gigante.
Acompanhar a evolução dessa transformação e conhecer as empresas com melhor
posicionamento pode significar um grande case de investimento.
Tecnologia: SinqiaLíder em tecnologia do mercado financeiro tem mar azul para 2021
A Sinqia, líder em tecnologia para o mercado financeiro, aposta na abordagem
Software as a Service (SaaS) e no cross sell de soluções complementares para
os próximos anos.
A companhia já homologou sua solução para o PIX junto ao Bacen e pretende
explorar essa demanda com as instituições inscritas nos próximos meses.
Além disso, na contramão de outras empresas do setor que cortaram gastos com
P&D na pandemia, a Sinqia investiu cerca de R$ 50 milhões na área,
aumentando a possibilidade de criar soluções internamente para esse
ambiente fértil de tecnologia.
Por fim, o histórico bem sucedido de M&A deve prosseguir em 2021. Após captar
R$ 362 em 2019, a companhia segue capitalizada e pretende utilizar os
recursos para acessar tecnologias revolucionárias e modelos disruptivos,
fortalecendo seu DNA de inovação, além de aumentar a receita
inorganicamente.
TelecomunicaçõesRafael Winalda, CNPI-P
TelecomunicaçõesUma grande mudança estrutural no setor.
O isolamento social acabou acelerando diversas transformações na forma de
interação humana e na dinâmica operacional das empresas. O Home Office,
por exemplo, foi adotado e já estuda-se o caráter permanente ou alguma
espécie de rodízio. As lives e os contatos virtuais estão cada vez mais
presentes na sociedade atual.
Mas o que isso tem a ver com Telecom? Tudo! Essas empresas conseguem
implementar a infraestrutura necessária para que esses novos modelos
sejam possíveis. Através das redes e cabos a banda larga chega até sua casa,
empresa ou outro estabelecimento. O consumo de dados também tem
evoluído bastante, a disseminação de pacotes de dados moveis pré/pós pago
tem se tornado cada vez mais comum na vida do brasileiro.
Assim, entendemos que tais segmentos de mercado tendem a crescer cada vez
mais diante deste “novo normal”, o que certamente beneficiará as empresas
de telecomunicações.
Fonte: Inter Research
Telecomunicações: TimEvoluir é fazer diferente.
A Tim vem ampliando o processo de diversificação de seu
portfólio, visando a atender as novas exigências dos
consumidores. A empresa conta com serviços de telefonia
móvel, fixa e acesso à internet.
As estratégias comerciais são variadas, para atender diversas
classes , contado desde um pacote Premium até um Plano
Família.
Na parte de infra, destacamos a ampliação de sua rede de fibra
ótica, mais moderna e eficiente, reduzindo a latência e
aumentando a velocidade de transmissão. Com um serviço
de qualidade elevada, os clientes tendem a ter experiências
melhores. A Tim já é uma das lideres no 4G, com
investimentos e estudos para o 5G já em curso.
Entendemos que a empresa tem espaço para continuar
crescendo e, embora já tenha boas margens, pode
continuar reduzindo custos e gerando valor.
Fonte: RI TIM, Inter Research
Transporte e LogísticaBreno Francis de Paula, CNPI-P
Transporte e LogísticaFacilidade com apps de mobilidade urbana, mudança de hábito e mercado de seminovos aquecido ditam o ritmo para 2021
O setor de locação de veículos vem apresentando
expansão maior do que a economia brasileira
nos últimos anos. Esse resultado é reflexo da
popularização dos aplicativos de transporte e
do compartilhamento de veículos. As pessoas
perceberam que para se locomoverem, a posse
de um veículo não é mais essencial. Trocando a
posse pelo uso, elas se livram de seguros,
impostos, manutenção e outras despesas. A
pandemia impulsionou ainda mais essa
tendência, pois as pessoas passaram a evitar os
meios públicos de transporte como forma de
precaução. O crescimento do desemprego
também infla a atividade de motoristas de
aplicativo, driver positivo para as locadoras em
2021.
Ainda no segmento de aluguel, a gestão e
terceirização de frotas funciona
especificamente para pessoas jurídicas. Esse
serviço tem contratos mais alongados e dão às
empresas de locação uma maior previsibilidade
de receita. No Brasil somente 20% das
empresas privadas têm frotas terceirizadas,
enquanto na Europa são 55% a 60%.
Já a atividade de venda de seminovos, sucesso em
2020, continua aquecida para o próximo ano,
pois as montadoras paralisaram as produções
por muito tempo devido a pandemia. Com isso,
o custo do carro novo aumentou muito,
fazendo com que as pessoas migrem para o
mercado de usados no curto/médio prazo.
Transporte e Logística: MovidaFoco no crescimento em Brasil e América do Norte
A pandemia impôs várias regras afetando a mobilidade social em 2020, porém o
segmento de aluguel de carros soube se virar. Apesar do impacto negativo
nos aluguéis provenientes de viagens de turismo e corporativas, as pessoas
optaram por viagens de curta distância atenuando as perdas. O carro por
assinatura também cresceu forte, com as pessoas preferindo não imobilizar
os seus recursos e/ou optando pelo compartilhamento com colegas de
trabalho.
Para 2021, a companhia aposta na sequência da evolução dos canais digitais de
seminovos, onde conseguiu vendas recordes durante a pandemia; e no
Movida Cargo, voltado para entregas e que possui uma avenida forte de
crescimento.
Ademais, o segmento de gestão de frotas também deve performar acima do
esperado, pois a pandemia afetou financeiramente diversas companhias que
precisaram vender seus carros ou, ao refazerem as contas, viram os
benefícios de não ter frota própria.
VarejoBreno Francis de Paula, CNPI-P
VarejoA volta ao “velho normal” e a recuperação acelerada
Dentro do contexto da pandemia vivida neste ano, o
setor no Brasil performou relativamente bem.
No acumulado do ano até outubro, as vendas
do varejo apresentavam uma alta de 0,9% em
relação ao mesmo período do ano passado. O
auxílio emergencial e a redução de gastos das
famílias impulsionaram o consumo no setor. De
acordo com pesquisa do IBGE, supermercados,
farmácias e eletrodomésticos e móveis foram
os principais responsáveis pelo crescimento do
varejo no ano, enquanto moda e livraria
tiveram desempenho negativo. Apesar do fim
do auxílio, esperamos que o varejo tenha um
recuperação mais forte em 2021, com a volta
do emprego e renda.
Gráfico de crescimento por segmento
Na nossa visão, o e-commerce e o varejo de moda
devem ser os principais destaques do ano.
Apesar da reabertura das lojas, as compras
online devem continuar a fazer parte do
consumo do brasileiro e apresentar uma
penetração ainda maior. Já o setor de moda
deve ser impulsionado pela volta ao “velho
normal”, com a retomada de aulas, eventos e
trabalhos presenciais, principais fatores para as
compras no segmento. Além disso, o nível de
poupança no Brasil está em níveis recordes, ou
seja, os brasileiros estão guardando o dinheiro
que não foi gasto durante a pandemia, e que
deve ser convertido em consumo no curto e
médio prazo.
Varejo: RennerFoco no crescimento em Brasil e América do Norte
Os cenários macro e microeconômicos são favoráveis para a Renner em 2021. Na
primeira questão, a recuperação econômica e a retomada das atividades em
níveis pré-pandemia devem alavancar o consumo, principalmente no
segmento de moda. Outrossim, a reabertura total dos shoppings centers,
onde estão localizadas muitas das lojas da Renner, e a volta dos
consumidores aos mesmos, devem acelerar a retomada da empresa.
Na nossa visão a Renner também sairá fortalecida da crise causada pela
pandemia. Algumas de suas concorrentes, principalmente pequenas lojas de
bairros, não conseguirão passar pelo momento de estresse, o que lhe dará
oportunidade de ganho de market share e uma maior consolidação no
mercado. Além disso, desde o início da pandemia, a Renner vem
implementado medidas para acelerar seu crescimento online e de
integração ominichannel.
Inter Recomendações:
Carteira Retorno –Jan/21
Dezembro 2020
O ano deve iniciar com os mesmos fundamentos observados no 2S20, com a
Bolsa respondendo à volta do capital estrangeiro em movimento de busca
por maior risco retorno nos mercados. Ademais, papéis de empresas em
setores mais afetados ao longo da pandemia e ainda atrasados na
recuperação devem seguir apresentando bom desempenho.
Assim, em nossa primeira edição do Inter Recomendações – Carteira Retorno,
optamos por um portfólio diversificado, abrangendo os principais setores da
bolsa, sem deixar a ‘pitada’ de risco para busca de uma rentabilidade acima
de nosso benchmark, o Ibovespa. Com base em nossas expectativas de
mercado, selecionamos as empresas que, em nossa opinião, devem
apresentar o melhor retorno ao longo do mês, não necessariamente ao longo
do ano.
A carteira será atualizada mensalmente, conforme perspectivas de mercado
Apetite pró-risco deve continuar motivando o retorno de capital estrangeiro a mercados emergentes
Carteira Retorno - Janeiro
9,2%
14,2%
11,9%
8,2%
12,6%
9,4%
6,0%
8,4%
10,2%
9,8%
ALSO3 ALUP11 BBDC4 DIRR3 KLBN11
LREN3 MOVI3 PNVL3 SAPR11 VALE3
Carteira Retorno - Janeiro
Fonte: Bloomberg e Inter Research; *em 22/12/20
Companhia Ticker Segmento Participação Preço-Alvo Preço atual* Upside P/L LPA DY Δ% Mês Δ% Ano Δ% UDM Máx. 52s Mín. 52s
Aliansce Sonae ALSO3 Shoppings 9,2%41,00
28,00 46,43% 26,9 0,1 - 15,8% -44,2% -40,4% 55,03 19,32
Alupar ALUP11 Elétricas 14,2%30,00
26,36 13,81% 12,9 3,0 2,6% 8,0% -1,7% 0,0% 30,71 19,56
Bradesco BBDC4 Bancos 11,9%32,00
27,08 18,17% 15,3 2,6 1,0% 11,2% -16,7% -15,5% 34,477 15,727
Direcional DIRR3 Construção 8,2%18,00
12,47 44,35% 18,4 0,7 6,5% 0,9% -11,9% -6,8% 18,73 6,85
Klabin KLBN11Papel e
Celulose12,6%
33,00 25,73 28,25% - - 1,5% 9,9% 39,9% 39,1% 26,77 11,74
Lojas Renner LREN3 Varejo 9,4%57,00
43,26 31,76% 27,3 1,4 0,9% -4,6% -22,4% -21,6% 60,9 26,32
Movida MOVI3 Transporte 6,0%22,00
19,36 13,64% - 0,8 0,7% 2,1% 1,9% 4,2% 22,56 7,07
Panvel PNVL3 Saúde 8,4%41,00
20,58 99,22% 51,0 0,6 0,5% -7,9% 4,9% 8,8% 34,46 17,667
Sanepar SAPR11 Saneamento 10,2%33,00
26,81 23,09% - - 3,8% 8,5% -18,2% -12,2% 37,24 19,503
Vale VALE3 Mineração 9,8%94,00
86,6 8,55% 29,1 -1,3 4,4% 26,5% 69,2% 69,0% 88,38 32,45
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