Integração do telemóvel como ferramenta de aprendizagem em contexto educativo

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Como integrar o telemóvel como ferramenta de aprendizagem em contexto educativo.

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Adelina Moura | adelinam@upt.pt |

Integração do telemóvel

como ferramenta de aprendizagem em

contexto educativo

17. jan. 2013

Seminário do Mestrado Educação e Multimédia

Agenda

Contextualização 1

Questões da investigação 2

Referencial Teórico 3

Atividades 4

5 Conclusões do Estudo

6 Web Mobile

Contextualização

Contextualização

Os tempos mudaram…

É mais do que um telemóvel…

79% das atividades

desktop

91%

das

atividades

mobile

SMS

Contextualização

1998 2007

< 10 anos

Contextualização

Contextualização

O limite já não é a tecnologia, mas a nossa capacidade de imaginar

oportunidades de aprendizagem dentro e fora da sala de aula.

Contextualização

Contextualização

Tecnologia de maior generalização

Contextualização

O telemóvel é a

tecnologia eleita para

comunicar.

Contextualização

Nativos Digitais

É tempo de mobilizar e potenciar os recursos que estão na mão dos

alunos.

Contextualização

Byod

O que está a faltar?

Estatuto do aluno

Agenda Portugal Digital

http://dre.pt/pdf1sdip/2012/12/25200/0730707319.pdf

Geração Móvel M

G

Contextualização

Com a evolução das tecnologias móveis um novo “paradigma”

educacional tem emergido denominado por mobile learning ou m-learning

(Attewell et al., 2009; Kukulska-Hulme & Traxler, 2005; Quinn, 2000; Ryu &

Parsons, 2009) e é definido como a aquisição de qualquer conhecimento ou

competência usando tecnologias móveis, em qualquer lugar e momento,

resultando numa alteração no comportamento (Geddes, 2004, Yousuf, 2007);

Estas tecnologias podem suprimir as limitações da aprendizagem

confinada à sala de aula, oferecendo acesso a materiais de ensino e de

aprendizagem em qualquer local e tempo (Kukulska-Hulme & Traxler, 2005;

Song, 2008; Vavoula et al., 2009; Pachler et al., 2010; Sharples et al., 2006);

Há necessidade de investigar a forma como estas tecnologias podem ser

melhor utilizadas como ferramentas de aprendizagem formal e informal

(Pachler et al., 2010; Sharples et al., 2006);

O telemóvel é considerado como a extensão do próprio corpo (Oksman

& Rautiainen, 2003) e os seus proprietários já não podem viver sem ele,

propondo Prensky (2001) a sua integração na sala de aula;

Investigadores de todo o mundo (Kukulska-Hulme & Traxler, 2005;

Pachler et al., 2010; Ryu & Parsons, 2009; Sharples et al., 2006; Vavoula et

al. 2009) têm procurado formas de integrar as tecnologias móveis em

contexto educativo, numa variedade de domínio;

Alguns autores sugerem que as tecnologias móveis vão transformar a

educação nos próximos tempos (Pachler et al., 2010; Ryu & Parsons,

2009, Soloway et al., 2001). Mas para uma utilização eficaz é preciso

compreender:

i) como os alunos utilizam as tecnologias que guardam nos bolsos;

ii) como se sentem relativamente a essas tecnologias;

iii) as possibilidades e limitações que apresentam;

iv) como estas tecnologias alteram o local de aprendizagem e as

atividades que suportam.

Estes novos cenários educativos levou-nos a tentar compreender

os desafios e oportunidades da integração de dispositivos móveis,

como o telemóvel, no processo de ensino e aprendizagem.

Como se processa a apropriação do telemóvel enquanto

ferramenta de aprendizagem?

Como é que artefactos como o telemóvel são usados na

aprendizagem individual e colaborativa como elementos de

mediação pedagógica?

Que papel têm os artefactos na aprendizagem e

desenvolvimento de competências de línguas dentro e fora da

sala de aula?

Que impactes têm as tecnologias móveis no desenvolvimento

de estratégias pedagógicas e acompanhamento do processo de

ensino e aprendizagem?

Questões da Investigação

Abordagens Construtivistas (Bruner, 1966; Fosnot, 1996; Papert,

1999; Piaget, 1977);

Teoria da Atividade (Vygotsky, 1978; Leontiev, 1978; Engeström,

2001);

Modelo ARCS (Keller, 1987);

Investigação em m-learning (Naismith et al., 2004; Kukulska-Hulme

& Traxler, 2005; Kukulska-Hulme, 2009; Sharples et al., 2007; Vavoula

et al., 2009; Shuler, 2009).

Referencial Teórico

Ativ

idad

es

Produtos dos alunos

Geração

Móvel

Website

Móvel

Dos resultados inferimos que os alunos depois de terem começado a

explorar as potencialidades do telemóvel como ferramenta de aprendizagem,

descobriram os benefícios e utilidade do aparelho e passaram a usá-lo

também como ferramenta de aprendizagem, integrando-o nas suas práticas

educativas diárias de forma natural, tal como em estudos de Waycott (2004)

e Waycott et al. (2005);

As características do telemóvel tais como a sua natureza pessoal, a

familiaridade, o controlo, a conveniência, a gestão pessoal da informação e a

comunicação facilitaram a apropriação do telemóvel como ferramenta de

mediação em m-learning;

Verificamos que o telemóvel foi visto como introduzindo novas

possibilidades e constrangimentos à atividade (Teoria da Atividade);

O telemóvel, ao ser usado como ferramenta de aprendizagem, o artefacto

transformou-se, deixando de ser uma ferramenta pessoal para ganhar um

novo estatuto (Teoria da Atividade).

Co

nclu

es

A maioria dos alunos perspetivou o telemóvel como uma ferramenta de

mediação em m-learning;

As limitações técnicas dos dispositivos dos alunos parecem não ter

interferido na forma como se apropriaram da ferramenta para aprender,

nem no nível de satisfação relativamente às experiências mediadas

pelos seus telemóveis.

“Eu antes nunca pensei que o

telemóvel desse para aprender

qualquer tipo de matéria. Mas

hoje...depois destas

experiências, digo que é uma

óptima ferramenta de

aprendizagem” (CE07).

“… o potencial do telemóvel para

aprender em qualquer lado e a

qualquer hora é bastante bom pois

motiva os alunos a interagir mais na

sala de aula e a aprender mais, tanto

dentro da sala como fora” (DE03).

Co

nclu

es

O facto do telemóvel ser um objeto pessoal, facilitou a sua utilização e

apropriação e a resolução de problemas ligados às limitações dos

dispositivos;

A proposta de trabalho colaborativo suportado pelo telemóvel incentivou

à colaboração;

O processo de ensino e aprendizagem foi considerado mais atrativo,

aumentando a motivação pela aprendizagem;

A qualidade da aprendizagem efetuada com o apoio do telemóvel foi

considerada melhor do que sem o seu apoio;

O professor não desaparece com a tecnologia, ele passa a ter mais

oportunidades, pois é uma peça fundamental no processo educativo;

O professor não deve ter medo de levar para a sala de aula uma

tecnologia pessoal, como o telemóvel, por pensar que perde o controlo

sobre os alunos e as atividades;

Os dispositivos móveis obrigam a uma reconcetualização de papéis

(professor/aluno) e a novas dinâmicas na sala de aula;

O aluno tem domínio sobre a tecnologia, por ser sua, e sobre a

construção da sua aprendizagem;

Não chega mudar a tecnologia, é preciso mudar as abordagens do

processo de ensino e aprendizagem.

Mobile Learning: Uma tendência de Aprendizagem

Emergente

Ser nativo digital é suficiente?

Tendências

Estão os Nativos Digitais mais preparados para o

Mobile Learning?

Passado >>Presente

Tablet na sala de aula

A minha sala de aula

Tecnologias dos alunos

Tecnologias dos alunos

Tecnologias dos alunos

Tecnologias dos alunos

Tecnologias dos alunos

SMS para comunicar com os

encarregados de educação

A usabilidade móvel

mudou …

Mobile Learning: é a Hora!

Editores para Website Móvel

http://www.mobilestudy.org/

http://www.dailymotion.com/video/xb6ryh_wirenode_school

Tutorial Wirenode

http://www.youtube.com/watch?v=t2Bal7XLjfY

Tutorial Mobile Study

Tutoriais

QR Code uma tecnologia de realidade aumentada

http://qrcode.kaywa.com/

http://www.qrstuff.com/

Universidade Portucalense Adelina Moura

adelinam@upt.pt https://twitter.com/geramovel

Obrigada!

Questões?