Post on 19-Nov-2018
ANAIS DO I SIMPSIO DE RADIOLOGIA E DIAGNSTICO POR IMAGEM DO NORTE DE MINAS,
2017; 10-64.
Montes claros, 2017.
I SIMPSIO DE RADIOLOGIA E DIAGNSTICO
POR IMAGEM DO NORTE DE MINAS
Realizao:
Apoio:
ANAIS DO I SIMPSIO DE RADIOLOGIA E DIAGNSTICO POR IMAGEM DO NORTE DE MINAS,
2017; 10-64.
Montes claros, 2017.
I SIMPSIO DE RADIOLOGIA E DIAGNSTICO
POR IMAGEM DO NORTE DE MINAS
Anais dos trabalhos apresentados no I
Simpsio de Radiologia e Diagnstico por
Imagem do Norte de Minas, realizado nos dias
24 e 25 de novembro de 2017 pelo Grupo
Ressonar, Liga Acadmica de Radiologia e
Diagnstico por Imagem e Liga Acadmica de
Cancerologia Norte Mineira.
ANAIS DO I SIMPSIO DE RADIOLOGIA E DIAGNSTICO POR IMAGEM DO NORTE DE MINAS,
2017; 10-64.
Montes claros, 2017.
Comisso Tcnico-Cientfica do I Simpsio de Radiologia e
Diagnstico por Imagem do Norte de Minas
COORDENADORA CIENTFICA DO I SIMPSIO DE RADIOLOGIA E
DIAGNSTICO POR IMAGEM DO NORTE DE MINAS E SUPERVISORA
EDITORIAL:
Juliana Andrade Pereira
E-mail: juhmoc@gmail.com
AVALIADORES:
Augusto Gonalves Filho
Cristiane Turano Mota
Juliana Andrade Pereira
Simone Aires de S
INTEGRANTES DA LIGA ACADMICA DE RADIOLOGIA E DIAGNSTICO
POR IMAGEM:
Coordenador:
Cristiane Turano Mota
Acadmicos:
Alice Costa Oliveira
Ana Carolina Moreira Palhares
Bruna Czar Carvalho
Camila Silva Barbosa
Cndida Maria Alves Soares
Erick Dias Pereira
Jerson Antnio Leite Junior
Michelle Beatriz Santos Silveira
Thiago Carvalho Pires
Vanessa Martins Pereira Cruz
ANAIS DO I SIMPSIO DE RADIOLOGIA E DIAGNSTICO POR IMAGEM DO NORTE DE MINAS,
2017; 10-64.
Montes claros, 2017.
INTEGRANTES DA LIGA ACADMICA DE CANCEROLOGIA NORTE-
MINEIRA
Coordenador:
Gessandro Elpdio Fernandes Barbosa
Acadmicos:
Amanda Fernandes Vieira
Dbora Magalhes Paiva
Emanuelly Dures Rocha
Fernando Ribeiro Amaral
Marcella Oliveira Rabelo
Matheus Cardoso Multa Botelho
Sarah Magalhes Medeiros
Scrllety Karenn Mendes Oliveira
Thaisa Silva Lima
COLABORADORES:
Amanda Miranda Brito Arajo
Dryk Patrick Oliveira Amaral
Fernanda Rodrigues Silva
Francine Ribeiro Potros
Karla Dias Santos
Lorena Mota Batista
Rosemberg dos Anjos Medeiros Filho
Victria Gonalves Silva
REALIZAO
Grupo Ressonar
ANAIS DO I SIMPSIO DE RADIOLOGIA E DIAGNSTICO POR IMAGEM DO NORTE DE MINAS,
2017; 10-64.
Montes claros, 2017.
PROGRAMAO GERAL
ANAIS DO I SIMPSIO DE RADIOLOGIA E DIAGNSTICO POR IMAGEM DO NORTE DE MINAS,
2017; 10-64.
Montes claros, 2017.
APRESENTAO
Os mtodos de diagnstico por imagem so recursos importantes no
rastreamento, diagnstico e acompanhamento do tratamento de diversas doenas, auxiliando
na promoo da sade e do bem-estar da populao. Continuamente, os estudos radiolgicos
passam por atualizaes e incorporao de novas tecnologias, o que exige dos profissionais da
sade uma constante renovao de seus conhecimentos nessa rea. Pensando nisso, o Grupo
Ressonar, a Liga Acadmica de Radiologia e Diagnstico por Imagem e a Liga Acadmica de
Cancerologia Norte Mineira promoveram o I Simpsio de Radiologia e Diagnstico por
Imagem do Norte de Minas, a fim de tratar dos exames de imagem nas diversas
especialidades mdicas.
AGRADECIMENTOS
Ao Grupo Ressonar, que tornou possvel a realizao do I Simpsio de
Radiologia e Diagnstico por Imagem do Norte de Minas; aos acadmicos que auxiliaram na
organizao deste congresso; Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes),
Faculdades Integradas Pitgoras e Faculdades Unidas do Norte de Minas (Funorte), pelo
apoio; a todos os palestrantes que nos agraciaram com um pouco de seu conhecimento e
Revista Acervo Sade, pela assistncia prestada realizao deste evento.
ANAIS DO I SIMPSIO DE RADIOLOGIA E DIAGNSTICO POR IMAGEM DO NORTE DE MINAS,
2017; 10-64.
Montes claros, 2017.
SUMRIO
RESUMOS
1- A UTILIZAO DA ELASTOGRAFIA NA AVALIAO DA FIBROSE EM
PACIENTES COM HEPATITES.............................................................................................10
2- A UTILIZAO RACIONAL DOS EXAMES DE IMAGEM NO DIAGNSTICO
DE TROMBOSE VENOSA PROFUNDA (TVP)....................................................................12
3- ACHADOS RADIOLGICOS RELACIONADOS A INFECO INTRAUTERINA
PELO ZIKA VIRUS NO SISTEMA NERVOSO CENTRAL.................................................14
4- ALTERAES RADIOLOGICAS DA APENDICITE CRONICA...........................16
5- AVALIAO DA SUPERIORIDADE DO BLOQUEIO DE NERVOS
PERIFRICOS GUIADOS POR ULTRASSONOGRAFIA EM RELAO AOS
PRINCIPAIS MTODOS UTILIZADOS NA PRTICA ANESTSICA............................18
6- AVALIAO DAS ASPERGILOSES PULMONARES POR MTODOS DE
IMAGEM..................................................................................................................................20
7- AVANOS DA TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA MULTISICE EM
RELAO HELICOIDAL SIMPLES NA AVALIAO DE APENDICITE AGUDA:
UMA REVISO DE LITERATURA.......................................................................................22
8- A IMPORTNCIA DA MAMOGRAFIA NA PREVENO E DIAGNSTICO DO
CNCER DE MAMA NO BRASIL.......................................................................................24
9- CANCER DE MAMA ASSOCIADO A GESTAO...............................................26
10- CANCER DE PROSTATA E RETO TUMORES SINCRONICOS; RELATO DE
CASO .......................................................................................................................................28
11- CONTRIBUIO DOS MTODOS DE IMAGEM NA AVALIAO DA
ENDOMETRIOSE ENSAIO ICONOGRFICO..................................................................30
12- DIAGNOSTICO DO TROMBOEMBOLISMO PULMONAR CRONICO POR
ANGIOTOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA.................................................................32
13- DIAGNSTICO POR IMAGEM - APLICAO NO TROMBOLISMO
PULMONAR AGUDO.............................................................................................................34
14- ELASTOGRAFIA HEPTICA ULTRASSONICA NO DIAGNOSTICO DA
FIBROSE HEPATICA.............................................................................................................38
15- FISTULA TRAQUEOSOFGICA..............................................................................36
ANAIS DO I SIMPSIO DE RADIOLOGIA E DIAGNSTICO POR IMAGEM DO NORTE DE MINAS,
2017; 10-64.
Montes claros, 2017.
16- GANGLIONEUROBLASTOMA E SEU DIAGNSTICO DIFERENCIAL COM
TUMOR DE WILMS E OUTROS TUMORES COM ORIGEM EM GNGLIOS
SIMPTICOS NA RESSONNCIA MAGNTICA: RELATO DE CASO E REVISO DE
LITERATURA..........................................................................................................................40
17- GESTAO ABDOMINAL COM FETO VIVO - RELATO DE CASO..................42
18- IMPORTANCIA DA TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA POR EMISSO DE
PSITRONS NO DIAGNOSTICO PRECOCE DAS METSTASES DO CANCER DE
MAMA......................................................................................................................................44
19- IMPORTANCIA DO PET/CT E SPECT NO DIAGNSTICO PRECOCE DE
DOENAS NEURODEGENERATIVAS...............................................................................46
20- LINFANGIOMATOSE - RELATO DE CASO...........................................................48
21- MANIFESTAO ATPICA DE ESCLEROSE MLTIPLA ..................................50
22- NEFROPATIA INDUZIDA POR CONTRASTE........................................................52
23- NEUROFIBROMATOSE PLEXIFORME PLVIDA - RELATO DE CASO.
...................................................................................................................................................54
24- NEUROIMAGEM EM PSIQUIATRIA.......................................................................56
25- OPACIDADE EM VIDRO FOSCO NA TOMOGRAFIA DE TORAX
DIAGNOSTICOS DIFERENCIAIS.........................................................................................58
26- PUNO GUIADA POR ULTRASSOM: UM MODELO DE ENSINO E
AVALIAO NA GRADUAO MDICA........................................................................60
27- ULTRASSONOGRAFIA DAS VIAS URINRIAS PARA O MDICO
GENERALISTA: COMPREENDENDO O MTODO E SUAS PRINCIPAIS INDICAES.
ENSAIO PICTRIO E REVISO DA LITERATURA........................................................62
ANAIS DO I SIMPSIO DE RADIOLOGIA E DIAGNSTICO POR IMAGEM DO NORTE DE MINAS,
2017; 10-64.
Montes claros, 2017.
RESUMOS
10
ANAIS DO I SIMPSIO DE RADIOLOGIA E DIAGNSTICO POR IMAGEM DO NORTE DE MINAS,
2017;10-64.
Montes claros, 2017.
A UTILIZAO DA ELASTOGRAFIA NA AVALIAO DA FIBROSE
EM PACIENTES COM HEPATITES VIRAIS B E C
Francine Ribeiro Potros; Andreia Caroline Ribeiro Ramos; Jessica Alkmim Rodrigues;
Karla Dias Santos; Lorena Mota Batista; Vanessa Martins Pereira
Acadmica de Medicina/Universidade Estadual De Montes Claros
RESUMO
INTRODUO: A extenso da fibrose heptica afeta o tratamento das doenas hepticas
crnicas. Embora seja invasiva, a bipsia heptica ainda considerada como padro ouro para
a avaliao do dano heptico. As amostras inadequadas e a variabilidade entre observadores
limitam sua preciso na avaliao da fibrose. Alm disso, as complicaes, como o
sangramento e raramente a morte tambm so um impedimento para seu uso rotineiro. H,
portanto, interesse no desenvolvimento de testes no invasivos para avaliar a fibrose heptica
em pacientes com hepatite B crnica e hepatite C. OBJETIVO: Descrever a aplicabilidade da
elastografia na avaliao da cirrose em pacientes portadores de hepatites virais B e C.
MATERIAL E MTODOS: Trata-se de uma reviso de literatura com busca de artigos por
meio dos descritores elastografia, e hepatites virais nas bases de dados BIREME e
SciELO. Foram selecionados trabalhos realizados entre 2010 e 2017, com texto completo
disponvel online. RESULTADOS E DISCUSSO: A pesquisa resultou em uma amostra de
10 artigos. Aps a leitura na ntegra, a amostra final foi composta por 50,0% (n=5) dos artigos
encontrados. A presena de fibrose que excede o espao portal (F = 2 de acordo com a escala
METAVIR ou F = 3 de acordo com a escala Ishak) considerada fibrose significativa e,
portanto, est sujeita a uma interveno teraputica que, no caso de hepatite viral constitui o
incio do tratamento antiviral. Alm dos mtodos sorolgicos, uma nova tcnica baseada na
avaliao da elasticidade heptica chamada elastografia transitria (FibroScan) foi
desenvolvida nos ltimos 5 anos. Esta tcnica baseada na medida da elasticidade do tecido
por ultrassom, medindo a velocidade de propagao de uma onda mecnica no parnquima
heptico. A elastografia demonstrou uma boa habilidade para excluir a cirrose e para
identificar diferentes estgios de fibrose. A indicao mais aceita de FibroScan a avaliao
do estgio da fibrose nas doenas hepticas crnicas (DHC). H menos consensos de
indicaes para outras doenas tais como a doena alcolica do fgado ou esteato-hepatite no
alcolica, porque so doenas que podem coexistir com outros fatores (alm de fibrose) que
podem modificar a consistncia do fgado ou atenuar a transmisso mecnica da onda. A
bipsia do fgado ainda considerada referncia para a avaliao da gravidade da fibrose; no
entanto, um mtodo invasivo e possui complicaes. Ainda h a desvantagem de que a
fibrose pode ser heterognea em sua distribuio, comprometendo a qualidade da amostra
biopsiada e os resultados de sua anlise. Os estudos demonstram que os testes no invasivos
so seguros, fceis de realizar e, portanto, so teis para o rastreio em grande escala da fibrose
heptica em pacientes com DHC. A elastografia tem, entretanto, a incapacidade de
11
ANAIS DO I SIMPSIO DE RADIOLOGIA E DIAGNSTICO POR IMAGEM DO NORTE DE MINAS,
2017;10-64.
Montes claros, 2017.
diagnosticar o grau de atividade necroinflamatria, o que importante na tomada de deciso
para o tratamento das hepatites virais crnicas. Apesar disto, pode-se recomendar a
elastografia como uma ferramenta eficaz para o diagnstico de fibrose heptica nas hepatites
B e C, mas a bipsia ainda pode ser necessria para avaliar a inflamao heptica.
CONCLUSO: Os estudos recomendam que o estadiamento e o monitoramento da fibrose
heptica seja individualizado. A elastografia fornece um mtodo no invasivo e reprodutvel e
pode ser usada no cuidado do paciente como um adjunto avaliao clnica para o
estadiamento da fibrose heptica.
Palavras-chave: Elastografia. Hepatites virais. Inflamao.
REFERENCIAS:
1- Carrin, Jos A; Sol, Ricard; Navasa, Miquel; Forns, Xavier; Buti, Maria; Torras, Xavier; et al. Elastografa heptica. Documento de posicionamiento de la Societat Catalana de
Digestologia / Hepatic elastography. Position paper of the Catalan Society of
Gastroenterology. V34; p 504-510; ago - sep. 2011.
2- Fraquelli, M; Giunta, M; Pozzi, R; Rigamonti, C; Della Valle, S; Massironi, S; et al. Feasibility and reproducibility of spleen transient elastography and its role in combination
with liver transient elastography for predicting the severity of chronic viral hepatitis. J Viral
Hepat. V 21; p 90-98; feb 2014.
3- Gaia, Silvia; Campion, Daniela; Evangelista, Andrea; Spandre, Maurizio; Cosso, Loretta; Brunello, Franco et al. Non-invasive score system for fibrosis in chronic hepatitis:
proposal for a model based on biochemical, FibroScan and ultrasound data. Liver Int.V 35; p
2027-35; aug 2015.
4- Jain; V; Dixit; R V; Chowdhury, A.S; Puri, R. Gondal. Can acoustic radiation force impulse elastography be a substitute for liver biopsy in predicting liver fibrosis? Clinical
Radiology.V 71; p 869-75; sep 2016.
http://pesquisa.bvsalud.org/portal/?lang=pt&q=au:%22Carrin,%20Jos%20A%22http://pesquisa.bvsalud.org/portal/?lang=pt&q=au:%22Sol,%20Ricard%22http://pesquisa.bvsalud.org/portal/?lang=pt&q=au:%22Navasa,%20Miquel%22http://pesquisa.bvsalud.org/portal/?lang=pt&q=au:%22Forns,%20Xavier%22http://pesquisa.bvsalud.org/portal/?lang=pt&q=au:%22Buti,%20Maria%22http://pesquisa.bvsalud.org/portal/?lang=pt&q=au:%22Torras,%20Xavier%22http://pesquisa.bvsalud.org/portal/?lang=pt&q=au:%22Torras,%20Xavier%22
12
ANAIS DO I SIMPSIO DE RADIOLOGIA E DIAGNSTICO POR IMAGEM DO NORTE DE MINAS,
2017;10-64.
Montes claros, 2017.
A UTILIZAO RACIONAL DOS EXAMES DE IMAGEM NO
DIAGNSTICO DE TROMBOSE VENOSA PROFUNDA (TVP)
Francine Ribeiro Potros; Fernanda Miranda Ribeiro; Francyelle Annitha Alkmim Alves;
Laila Thamires Gomes Santana; Lorena Mota Batista; Valdiane Pereira Arajo;
Acadmica de Medicina/Universidade Estadual De Montes Claros
RESUMO
INTRODUO: O diagnstico da trombose venosa profunda (TVP) representa um desafio
ao mdico, uma vez que a clnica (anamnese e exame fsico) compatvel com outras
comorbidades, portanto, baixa sensibilidade e especificidade dos sinais e sintomas. Dessa
forma, mtodos de estratificao de risco associado ou no a exames de imagem so
indispensveis prtica cotidiana. OBJETIVO: Analisar os diversos exames de imagem
disponveis atualmente e as condutas relacionadas ao diagnstico frente a uma paciente com
suspeita de TVP. MATERIAL E MTODOS: Foi realizado um levantamento bibliogrfico
dos ltimos 08 anos atravs das bases de dados PUBMED, SCIELO, BVS e MEDLINE e,
alm disso, o livro-texto Medicina de Emergncia, edio de 2016. RESULTADOS E
DISCUSSO: Anteriormente, mtodos invasivos como flebografia era utilizada como
ferramenta diagnstica rotineiramente, entretanto, atualmente mtodos no invasivos como
USG de compresso venosa, medio de D-dmero e angiografia so mais relevantes e a
flebografia indicado somente para casos selecionados em que existe alta probabilidade de
TVP e os exames no invasivos so negativos. Na abordagem inicial do paciente com suspeita
de TVP, devem-se identificar os pacientes com alta e intermediria probabilidade por meio de
mtodos de estratificao, eleger os indivduos que devem iniciar a anticoagulao enquanto
aguardam os resultados e selecionar os pacientes com baixa probabilidade que podem excluir
o diagnstico de TVP com o resultado de D-dmero negativo. A TVP acomete principalmente
os membros inferiores, podendo ser distal ou proximal (veias poplteas, femorais e ilacas),
sendo essa mais associada embolia pulmonar. A ultrassonografia de compresso com ou
sem doppler o exame de escolha para TVP e h (03) possibilidades no seu manejo: 1)
examinar as veias proximais e repetir o exame com uma semana 2) veias distais e proximais
em um nico exame, nessa conduta tem como inconveniente o fato de existir controvrsias
em relao ao tratamento de acometimento puramente distal e risco de sangramento 3)
Realizar um nico exame das veias proximais e descartar o diagnstico com resultado
negativo em pacientes com probabilidade baixa e intermediria, em contrapartida indivduos
com probabilidade alta e resultado negativo necessrio associar outro exame ou realizar
mtodo seriado. Alm disso, so disponveis venografia com contraste, plestimografia e vrias
abordagens com radionucldeo. A Tomografia Computadorizada um mtodo utilidade
limitada, porm preciso, sobretudo para avaliar veias ilacas e cava inferior. CONCLUSO:
Apesar dos inmeros mtodos de imagem, o diagnstico de TPV pode ser excludo em
pacientes com baixa probabilidade com a dosagem de D-dmero e pode ser confirmado com
USG de compresso que a mais importante na prtica clnica, apesar de no ser o padro
ouro, mas um mtodo mais acessvel e no invasivo.
13
ANAIS DO I SIMPSIO DE RADIOLOGIA E DIAGNSTICO POR IMAGEM DO NORTE DE MINAS,
2017;10-64.
Montes claros, 2017.
Palavras-chave: tromboembolismo venoso, diagnstico, imagem, exame
REFERNCIAS:
1. BOUNAMEAUX, H; PERRIER, A; RIGHINI, M. Diagnosis of venous
thromboembolism: an update. Vascular medicine,2010.
2. MARTINS, SR; NETO,RAB; VELASCO,IT. Medicina de emergncia: Abordagem
prtica. Manole,11 edio, 2016.
3. NEEDLEMAN,L; POLAK,JF; BETTMAN,MA, et al. Suspeita de trombose venosa
profunda em extremidade inferior. Colgio Brasileiro De Radiologia.
4. BROPHY,BJ; FREY,KA; FROEHLICH, JB; et al. Venous thromboembolism (VTE).
Guidelines For Clinical Care Ambulatory,2014.
5. Diagnosing venous thromboembolism in primary, secondary and tertiary care. NICE
Pathways bring together all NICE guidance, quality standards and other NICE information on
a specific topic,2017.
14
ANAIS DO I SIMPSIO DE RADIOLOGIA E DIAGNSTICO POR IMAGEM DO NORTE DE MINAS,
2017;10-64.
Montes claros, 2017.
ACHADOS RADIOLGICOS RELACIONADOS A INFECO
INTRAUTERINA PELO ZIKA VIRUS NO SISTEMA NERVOSO
CENTRAL
Vanessa Martins Pereira Cruz , Amanda Miranda Brito Arajo, Camila Silva Barbosa
3,
Cristiane Turano Mota4
Universidade Estadual de Montes Claros, Acadmica de Medicina do 10 perodo,
Universidade Estadual de Montes Claros, Acadmica de Medicina do 10 perodo, Universidade Estadual de
Montes Claros, Acadmica de Medicina do 10 perodo, 4 Universidade Estadual de Montes Claros, Mdica Radiologista na Clnica Ressonar,
RESUMO
INTRODUO: O aumento do nmero de casos de defeitos congnitos relacionados ao
Zika vrus (ZIKV) aps o surto da infeco por esse agente em 2015 levou ao
desenvolvimento de estudos buscando caracterizar a sndrome congnita advinda da infeco
vertical, inclusive atravs dos estudos de imagem. O espectro de acometimento do concepto
amplo, variando de acordo com o perodo de exposio intratero. Observa-se acometimento
varivel do sistema nervoso central, podendo ser encontrados ventriculomegalia, atrofia
cerebral, calcificaes e m formaes do desenvolvimento cortical. OBJETIVO: O presente
estudo busca descrever os principais achados neurolgicos relacionados a infeco vertical
por ZIKV nos exames de imagem dos casos em investigao de microcefalia congnita.
MATERIAIS E MTODOS: Trata-se de uma reviso integrativa da literatura. Realizou-se a
busca de artigos por meio dos descritores Microcefalia, Zika vrus e Sistema nervoso
central nas bases de dados LILACS, PUBMED e SciELO. Foram selecionados trabalhos
realizados entre 2011 e 2017, com texto completo disponvel online, que descrevessem
anormalidades neurolgicas em recm-nascidos cujas mes foram infectadas pelo ZIKV antes
e durante a gestao, nos exames de imagem (tomografia computadorizada e ressonncia
magntica). Os achados foram exemplificados atravs de exames de imagem de pacientes
com microcefalia relacionada infeco intrauterina pelo ZikaV em Montes Claros, no norte
de Minas Gerais. RESULTADOS E DISCUSSO: Diversos estudos revelam que infeces
pelo Zika vrus no primeiro ou segundo trimestre da gestao, sejam elas assintomticas ou
sintomticas, relacionam-se a m formaes do sistema nervoso central (SNC), incluindo
microcefalia em um nmero significativo de casos. A avaliao por imagem do feto ou do
recm-nascido tem sido indicada nos casos de infeco materna confirmada ou inconclusiva
pelo ZikaV, bem como mediante provas laboratoriais ou quadro clnico compatveis. Durante
o perodo pr-natal, a ultrassonografia obsttrica o exame de escolha, indicada para
investigao de possveis anormalidades estruturais do sistema nervoso central e para o
monitoramento do crescimento fetal e cerebral a cada trs a quatro semanas. As alteraes do
SNC descritas na literatura consistiam em calcificaes com distribuio predominantemente
cortical, nos tlamos e ncleos da base; anomalias da migrao neuronal como lisencefalia,
mailto:vanessa-martinspereira@hotmail.commailto:vanessa-martinspereira@hotmail.com
15
ANAIS DO I SIMPSIO DE RADIOLOGIA E DIAGNSTICO POR IMAGEM DO NORTE DE MINAS,
2017;10-64.
Montes claros, 2017.
paquigiria e polimicrogiria e ventriculomegalia secundria a atrofia cerebral.
CONSIDERAES FINAIS: A investigao por imagem da infeco intrauterina pelo
ZikV tem como objetivo principal a deteco de complicaes neurolgicas em pacientes com
microcefalia, principalmente representadas por calcificaes cerebrais, distrbios da migrao
neuronal, atrofia cerebral e ventriculomegalia A extenso e a gravidade das alteraes
intracranianas tem relao direta com a idade gestacional em que houve a infeco, sendo
mais severas e extensas durante o primeiro trimestre e mais brandas no terceiro.
REFERNCIAS:
1. Szeinfeld, Patricia S de O; Levine, Debora; Melo, Adriana S de O; Amorim, Melania M R;
Batista, Alba G M; Chimelli, Leila. Congenital Brain Abnormalities and Zika Virus: What the
radiologist can expect to see prenatally and postnatally. Radiology 2016, 281(1): 203-218.
2. Vargas, Alexander; Saad, Eduardo; Dimech, G Santiago; Santos, Roselene H; Sivini, Maria
A V C; Albuquerque, Luciana Carolina; et al. Caractersticas dos primeiros casos de
microcefalia possivelmente relacionados ao vrus Zika notificados na regio metropolitana de
Recife, Pernambuco. Epidemiol. Serv. Sade 2016; 25(4): 691-700.
3. Oliveira, Consuelo S de; Vasconcelos, Pedro F da Costa. Microcefalia e Vrus Zika. J
Pediatria 2016; 92(2): 103-105.
4. Junior, Kenneth R. de Camargo. Zika, Microcefalia, Cincia e Sade Coletiva. Physis
Revista de Sade Coletiva 2016; 26(1): 9-10.
16
ANAIS DO I SIMPSIO DE RADIOLOGIA E DIAGNSTICO POR IMAGEM DO NORTE DE MINAS,
2017;10-64.
Montes claros, 2017.
ALTERAES RADIOLGICAS DA APENDICITE CRNICA
Samuel da Silva Gomes
1; Gabriela Caldeira de Faria Santiago
1; Joice Silva Arajo
1; Iann
Luana Freitas Almeida1; Matheus Neiva Carvalho
1; Letcia de Melo Mota
2
1 Discente do curso Mdico da Unimontes
2 Doutorado em Clnica Mdica pela USP
RESUMO
INTRODUO: A apendicite crnica uma entidade rara correspondendo a cerca de 1% de
todas as inflamaes do apndice cecal1. Sua etiopatogenia pouco compreendida, entretanto,
um conceito bem aceito a obstruo intermitente e parcial do lmen. Esses fatores geram
um aumento da presso intraluminal, o que promove a sada do contedo apendicular para o
ceco, com consequente gnese dos sintomas2. OBJETIVOS: Relatar um caso de apendicite
crnica ocorrido no Hospital Universitrio Clemente de Faria, em Montes Claros, Minas
Gerais. MATERIAIS E MTODOS: Estudo descritivo sobre alteraes radiolgicas na
apendicite crnica. RESULTADOS E DISCUSSO: Um Jovem de 21 anos, feoderma, foi
levado ao pronto socorro do Hospital Universitrio Clemente de Faria com queixas de dor
abdominal difusa. Queixava-se de quadro semelhante h trs meses do atendimento, com dor
abdominal recorrente. Ao atendimento, o paciente apresentava se com calafrios, febril e
sudortico. Ao exame fsico, os sinais de Blumberg e Dumphy eram positivos, e Rovsing
negativo. Nega utilizao de medicamentos nas ltimas 12 horas. Foi realizado hemograma
completo, com leucocitose s custas de neutrofilia com desvio esquerda (15.800 cel/mm3),
protena c reativa de 6 mg/dL. Os exames laboratoriais de dosagem de aminotransferases
hepticas, amilase e lipase pancreticas estavam normais. O exame radiogrfico em trs
incidncias no pode identificar imagens radiopacas sugestivas de fecalito como causa
obstrutiva.. A ultrassonografia de abdome total evidenciou lquido livre na cavidade
abdominal, apndice cecal com calibre de 9,7 mm e hidronefrose direita. O paciente foi
submetido apendicectomia, sendo o apndice envolto por plastro, com consistncia
fibrtica e ausncia de fecalito palpao direta. O anatomopatolgico evidenciou densa
exsudao leucocitria, com folculos linfoides hiperplasiados. CONCLUSO: Baseando-se
na literatura, no h controvrsias de que, de fato, exista a apendicite crnica3. O
desconhecimento de sua real fisiopatologia gera incerteza associada falta de critrios de
incluso ou excluso para seu diagnstico.
Palavras-chave: Apendicite. Radiologia. Ultrassonografia.
REFERNCIAS:
1. Orozco AFM; Anderson AJG; Junior NB. Apendicite crnica: diagnstico pr-
operatrio. Rev. Fac. Cinc. Md. Sorocaba, v. 8, n. 2, p. 25 - 27, 2006.
17
ANAIS DO I SIMPSIO DE RADIOLOGIA E DIAGNSTICO POR IMAGEM DO NORTE DE MINAS,
2017;10-64.
Montes claros, 2017.
2. Lee AW; Bell RM; Griffen WO & Hagihara PF. Recurrent appendiceal colic. Surg
Gynecol Obstet 162: 21- 24, 1985.
3. Rocha JJR; Fres FAO. Chronic and recurrent appendicitis. Review article and cases
report. Medicina, Ribeiro Preto, 34: 292-296, jul./dez. 2001
18
ANAIS DO I SIMPSIO DE RADIOLOGIA E DIAGNSTICO POR IMAGEM DO NORTE DE MINAS,
2017;10-64.
Montes claros, 2017.
AVALIAO DA SUPERIORIDADE DO BLOQUEIO DE NERVOS
PERIFRICOS GUIADOS POR ULTRASSONOGRAFIA EM RELAO
AOS PRINCIPAIS MTODOS UTILIZADOS NA PRTICA
ANESTSICA
Raquel Marques Rodrigues Duarte , Ana Cludia Lima Soares , Jonatan Dantas Neto, Lorena David Pinheiro
, Virgnia Dias Cruz
Universidade Estadual de Montes Claros, Acadmico (a) de Medicina do 09 perodo, e-mail:
raquelmrduarte@hotmail.com
RESUMO
INTRODUO: O uso do ultrassom no auxlio s tcnicas de anestesia regional vem
ganhando popularidade. Tal advento veio a somar tanto em segurana quanto na eficcia e no
sucesso dos procedimentos. Seu uso permite fazer a avaliao anatmica prvia da regio em
que se realizara o bloqueio com correta identificao das estruturas. Soma-se a isso a
vantagem de evitar complicaes neurolgicas traumaticas e no-traumaticas (ex.: parestesia,
hematoma), alm da diminuio do volume anestsico a ser injetado, quando comparado s
tcnicas convencionais. OBJETIVOS: Nesta reviso, descrevemos os princpios bsicos das
tcnicas ultrassonogrficas para bloqueios nervosos, destacamos sobre os resultados clnicos
obtidos, discutimos algumas limitaes especficas da tcnica e ressaltamos sobre a
necessidade de treinamento adequado dos profissionais atuantes e a avaliao de suas
competncias com esta tecnologia. MATERIAL E MTODOS: Este estudo constitui-se de
uma reviso da literatura, realizada em novembro de 2017, na qual realizou-se consulta a
peridicos da Revista Brasileira de Anestesiologia e artigos presentes no banco de dados do
Scielo. A busca foi realizada utilizando as terminologias: anestesia, tcnica anestsica e
ultrassom. Os critrios de incluso para os estudos encontrados foram a abordagem de
procedimentos anestsicos por meio do ultrassom e estudos comparativos entre esta e outras
modalidades para o bloqueio, como a neuroestimulao. RESULTADOS E DISCUSSO:
Os estudos analisados mostraram que hoje a ultrassonografia tem boa aceitao na anestesia
regional, medicina esportiva, medicina regenerativa e medicina intervencionista da dor, e,
pelo fato de poder ser utilizado beira do leito, possibilita seu uso amplamente nos
procedimentos anestsicos e de controle da dor. O emprego da ultrassonografia no ensino da
anestesia regional fornece informaes anatmicas dinmicas durante a realizao de
bloqueios e permite superviso direta e mais segura para o ensino das tcnicas de bloqueios
quando comparado ao bloqueio guiado por neuroestimulador. Destaca-se o fato de no ser
invasivo; no possuir efeitos nocivos significativos; no utilizar radiao ionizante; produzir
imagens mais detalhadas dos tecidos moles e as estruturas musculoesquelticas em tempo
real, o que aumenta a acurcia dos bloqueios seletivos e, consequentemente, reduz as
dosagens de anestsicos evitando leses ou utilizao indevida dos anestsicos locais.
CONCLUSO: Com a necessidade cada vez maior de procedimentos que garantam
segurana ao operador e ao paciente e menor tempo de execuo, o bloqueio de nervos
perifricos guiados por ultrassonografia tem se mostrado um mtodo indiscutivelmente
19
ANAIS DO I SIMPSIO DE RADIOLOGIA E DIAGNSTICO POR IMAGEM DO NORTE DE MINAS,
2017;10-64.
Montes claros, 2017.
superior aos demais mtodos utilizados, visto que a aplicao de anestsico feito com maior
preciso e menor chance de complicaes - como intoxicao causadora de manifestaes
sistmicas ou leso nervosa. importante ressaltar que o bloqueio por ultrassonografia exige
preparo do executor e uma tcnica que tende a ser bastante abordada nos programas de
residncia mdica em anestesiologia e em cursos de atualizao mdica. possvel afirmar
que o bloqueio de nervos perifricos guiado por ultrassonografia tem os requisitos necessrios
para se tornar o mtodo padro ouro.
Palavras-chave: Anestesia. Tcnicas anestsicas. Bloqueio regional. Ultrassom.
REFERNCIAS:
1. Luis Eduardo Silveira Martins, Leonardo Henrique Cunha Ferraro, Alexandre Takeda,
Masashi Munechika, Maria Angela Tardelli. Ultrasound-guided peripheral nerve blocks in
anticoagulated patients case series. Brazilian Journal of Anesthesiology (English Edition),
Volume 67, Issue 1, JanuaryFebruary 2017, 100-106.
2. Helayel Pablo Escovedo, Conceio Diogo Brggemann da, Oliveira Filho Getlio
Rodrigues de. Bloqueios nervosos guiados por ultra-som. Rev. Bras. Anestesiol. [Internet].
2007 Feb [cited 2017 Nov 06] ; 57( 1 ): 106-123.
3. Van Engelshoven, Vivien Borges; Ruzi, Roberto Arajo; Fonseca, Neuber Martins;
Mandim, Beatriz Lemos; Paula, Jos Samuel de. Bloqueios de nervos perifricos e puno
venosa central guiados por ultrassom. Rev. md. Minas Gerais; 20(2,supl.3): S19-S28, abr.-
jun. 2010. Ilus.
4. Abrahams MS, Aziz MF, Fu RF, et al. Ultrasound guidance compared with electrical
neurostimulation for peripheral nerve block: a sys- tematic review and meta-analysis of
randomized controlled trials. Br J Anaesth. 2009;102:408-17.
5. Sauter AR, Dodgson MS, Stubhaug A, et al. Electrical nerve stimulation or ultrasound
guidance for lateral sagittal infraclavicular blocks: a randomized, controlled, observer-
blinded, comparative study. Anesth Analg. 2008;106:1910---5.
http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0104001416000361http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0104001416000361http://pesquisa.bvs.br/brasil/?lang=pt&q=au:%22Van%20Engelshoven,%20Vivien%20Borges%22http://pesquisa.bvs.br/brasil/?lang=pt&q=au:%22Ruzi,%20Roberto%20Ara%C3%BAjo%22http://pesquisa.bvs.br/brasil/?lang=pt&q=au:%22Fonseca,%20Neuber%20Martins%22http://pesquisa.bvs.br/brasil/?lang=pt&q=au:%22Mandim,%20Beatriz%20Lemos%22http://pesquisa.bvs.br/brasil/?lang=pt&q=au:%22Paula,%20Jos%C3%A9%20Samuel%20de%22http://portal.revistas.bvs.br/transf.php?xsl=xsl/titles.xsl&xml=http://catserver.bireme.br/cgi-bin/wxis1660.exe/?IsisScript=../cgi-bin/catrevistas/catrevistas.xis%7Cdatabase_name=TITLES%7Clist_type=title%7Ccat_name=ALL%7Cfrom=1%7Ccount=50&lang=pt&comefrom=home&home=false&task=show_magazines&request_made_adv_search=false&lang=pt&show_adv_search=false&help_file=/help_pt.htm&connector=ET&search_exp=Rev.%20m%C3%A9d.%20Minas%20Gerais
20
ANAIS DO I SIMPSIO DE RADIOLOGIA E DIAGNSTICO POR IMAGEM DO NORTE DE MINAS,
2017;10-64.
Montes claros, 2017.
AVALIAO DAS ASPERGILOSES PULMONARES POR MTODOS
DE IMAGEM: RELATO DE TRS CASOS
Caroline Caldeira de Faria Santiago; Gabriela Caldeira de Faria Santiago; Marianne Caldeira
de Faria Santiago.
Mdica residente em Radiologia e Diagnstico por Imagem do Instituto de Radiologia da Universidade de So
Paulo.
Acadmica de Medicina na Universidade Estadual de Montes Claros.
Mdica residente em Medicina de Famlia e Comunidade da Universidade Estadual de Montes Claros.
RESUMO
INTRODUO: As aspergiloses pulmonares so doenas fngicas que tem como agente
etiolgico o Aspergillus, fungo saprfita, de distribuio universal. As manifestaes da
doena so determinadas pela virulncia do microorganismo e pela resposta imunolgica do
hospedeiro. So cinco as apresentaes radiolgicas, sendo as mais comuns, a aspergilose
broncopulmonar alrgica (ABPA), a aspergilose crnica cavitada e a aspergilose
angioinvasiva. OBJETIVOS: Ilustrar as trs formas de apresentao mais comuns das
aspergiloses pulmonares e discutir os achados radiolgicos encontrados nessa doena.
MATERIAL E MTODOS: Realizou-se busca dos casos catalogados de aspergilose
pulmonar do Hospital das Clnicas da Faculdade de Medicina da USP (HCFMUSP) e
selecionaram-se trs com achados mais ilustrativos nos exames de imagem. Em seguida,
realizou-se uma reviso da literatura sobre o tema. RESULTADOS E DISCUSSO:
Paciente, feminina, com histria de asma de difcil controle desde a infncia e passado de
sepse de foco pulmonar. Rx de trax apresentava opacidades pulmonares intersticioalveolares
difusas, predominantemente peri-hilares, de distribuio centrpeta. TC de trax evidenciava
bronquiectasias de distribuio central, espessamento das paredes brnquicas, impactao
mucoide e acometimento das pequenas vias areas com padro de distribuio em rvore em
brotamento. Ig E srica foi de 2430 UI/ml e a cultura do lavado broncoalveolar isolou
Aspergillus sp, estabelecendo-se o diagnstico de ABPA. A ABPA uma reao de
hipersensibilidade ao Aspergillus que ocorre em alguns pacientes com asma e com fibrose
cstica. Os achados de imagem clssicos so aqueles apresentados por nossa paciente,
podendo ocorrer ainda atelectasias e aprisionamento areo. Outro paciente era masculino,
produtor rural, com febre, perda ponderal e hemoptise em 2015 e passado de tuberculose
pulmonar tratada em 1999. Rx e TC de trax evidenciavam material hiperdenso e focos
gasosos de permeio dentro de uma cavidade pulmonar no pice do lobo superior esquerdo
(sinal do crescente areo). Foi prescrito itraconazol e TC realizada 8 meses aps mostrou
completo desaparecimento da bola fngica no interior da cavidade pulmonar. O diagnstico
foi da forma crnica cavitada da doena. O sinal do crescente areo encontrado tambm nos
casos de convalescncia da aspergilose angioinvasiva, no cisto hidtico, abscesso pulmonar,
pneumonia estafiloccica, nocardiose, etc4. O terceiro caso tratava-se do paciente, masculino,
com diagnstico de leucemia aguda admitido no servio para se submeter a transplante
21
ANAIS DO I SIMPSIO DE RADIOLOGIA E DIAGNSTICO POR IMAGEM DO NORTE DE MINAS,
2017;10-64.
Montes claros, 2017.
alognico de medula ssea. Evoluiu com febre, crepitaes e elevao da galactomanana
srica. TC de trax mostrava condensaes de aspecto nodular circundadas por halo em vidro
fosco nos lobos superiores (sinal do halo). Iniciou-se tratamento com voriconazol com
surgimento posterior do sinal do crescente areo onde se observavam as imagens em halo na
TC. O sinal do halo tambm encontrado em outras infeces pulmonares, metstases
hemorrgicas, Sarcoma de Kaposi, na granulomatose de Wegener, etc. A recuperao
imunolgica dos pacientes se traduz, na imagem, pelo surgimento do sinal do crescente areo
onde antes existiam os ndulos com halo em vidro fosco3. CONCLUSO: O radiologista
tem importante papel no diagnstico diferencial das aspergiloses pulmonares. Embora os
achados de imagem no sejam especficos, no contexto clnico apropriado, podem sugerir ou
at mesmo estabelecer o diagnstico.
Palavras-chave: Aspergilose pulmonar. Aspergilose broncopulmonar alrgica. Aspergilose
invasiva.
REFERNCIAS:
1. Patterson KC; Streek ME. Diagnosis and treatment of pulmonary aspergillosis syndromes. Chest Journal. V. 146; n 4; p. 1358-1368; nov, 2014.
2. Franquet T; Muller NL; Gimnez A; Guembe P; Torre J; Bagu S. Spectrum of Pulmonary
Aspergillosis: Histologic, Clinical, and Radiologic Findings. Radiographics. V. 21; n 4 p. 825-837; 2001
3. Teles GBS; Chate RC; Funari, MBG. Infeces pulmonares. In: Cerri, GG; Leite CC; Rocha MS, editores. Tratado de Radiologia: InRad HCFMUSP. Barueri: Manole, 2017. p.93-119.
4. Fred HL; Gardiner, CL. The air crescent sign: causes and caracteristics. Texas Heart Intitute Journal. V.36; n. 3, p. 264-265, 2009.
5. Walker, CM; Abbott GF; Greene RE; Shepard, JAO. Imaging Pulmonary Infection: classic signs and patterns. American Journal of Roentgenology. V 202; n 3, p.479-492, 2014.
22
ANAIS DO I SIMPSIO DE RADIOLOGIA E DIAGNSTICO POR IMAGEM DO NORTE DE MINAS,
2017;10-64.
Montes claros, 2017.
AVANOS DA TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA MULTISICE
EM RELAO HELICOIDAL SIMPLES NA AVALIAO DE
APENDICITE AGUDA: UMA REVISO DE LITERATURA
Iann Luana Freitas Almeida; Rosemberg dos Anjos Medeiros Filho; Caroline Dalva
Magalhes Medeiros; Sarah Magalhes Medeiros; Dbora Magalhes Paiva; Laniel
Aparecido Bueno
Acadmicos de Medicina, Universidade Estadual de Montes Claros
Acadmica de Medicina, Faculdades Unidas do Norte de Minas
RESUMO
INTRODUO: A apendicite a causa mais comum de abdome agudo e a condio aguda
mais comum que requer cirurgia (1)
. OBJETIVO: Identificar os avanos da Tomografia
Computadorizada Multislice (MDCT) em relao Tomografia Computadorizada (TC)
Helicoidal Simples no diagnstico de apendicite aguda. MATERIAL E MTODOS: Trata-
se de uma reviso de literatura, estudo descritivo, exploratrio e retrospectivo. As buscas
foram realizadas em trs bases de dados bibliogrficas: PubMed, MEDLINE e SciELO. Os
descritores utilizados foram multislice computed tomography,
helical computed tomography, acute appendicitis e advences. Foram selecionados
artigos publicados entre 2007 e 2017 nos idiomas ingls, espanhol e portugus. Selecionou-se
14 de um total de 52 artigos cientficos atravs da leitura de seus resumos, de acordo com a
contextualizao do tema. RESULTADOS E DISCUSSO: O aumento do uso da MDCT ao
longo do tempo coincidiu com menos perfuraes (28,9% em 2000 versus 11,6% em 2009),
isso sugere que as varreduras auxiliaram no diagnstico e tratamento mais precoces (2)
. Alm
disso, em relao TC helicoidal, anlise da MDCT pode diminuir a taxa de falsos-negativos
de 8% para 4% (2)
. Seu uso demonstrou ainda potencial para fornecer um diagnstico
alternativo em mais de 40% dos pacientes (2)
. Suas reformas multiplanares (MPR) foram
particularmente teis na identificao de complicaes pouco distinguveis na TC helicoidal,
como estreitamentos, abcessos e tratos fistulosos (4)
. Ainda, imagens MPR podem
proporcionar uma visualizao melhorada do apndice normal e aumentar a confiabilidade em
excluir apendicite, essa taxa de visualizao do apndice normal de 93% com auxlio de
MPR em comparao com 82% quando em uso da TC helicoidal (3)
. Outro avano
corresponde ao fato de a MDCT poder proporcionar uma melhor acurcia em pacientes nos
quais a TC helicoidal poderia ser de difcil interpretao, como pessoas com escassa gordura
intra-abdominal, localizao incomum do ceco e apndice, espessamento da parede cecal
proeminente, dilatao do intestino delgado ou formao de abscesso adjacente anexo
direito (3)
. CONCLUSO: Em relao TC helicoidal, as imagens da MDCT demonstram
com mais facilidade as configuraes anatmicas de toda a valva ileocecal, ceco e da base
apendicular e fornece muitas informaes bastante teis para o diagnstico diferencial com
23
ANAIS DO I SIMPSIO DE RADIOLOGIA E DIAGNSTICO POR IMAGEM DO NORTE DE MINAS,
2017;10-64.
Montes claros, 2017.
outras patologias, desta forma, promove efeito proeminente no gerenciamento clnico e
resultados do paciente.
Palavras-chave: Tomografia computadorizada. Multislice. Apendicite. Radiologia.
REFERNCIAS:
1.Francesca L, et al. Perforated Appendicitis: Assessment With. Semin Ultrasound CT MR.
2016 Feb; I(37).
2. Perry JP, Edward ML, Dustin BP, Richard JB . Diagnostic Performance of Multidetector
Computed Tomography for Suspected Acute Appendicitis. Annals of Internal Medicine. 2011
June; 154(12).
3.Kim HC, Dal MY, Wook J, Seong JI Added Diagnostic Value of Multiplanar Reformation
of Multidetector CT Data in Patients with Suspected Appendicitis. Radiological Society of
North America. 2008 March-April; 28(2).
4.Randa OK, Amr MA. Multidetector CT evaluation of alternative diagnosis of clinically
suspected acute appendicitis, appendicular and nonappendicular lesions. The Egyptian Journal
of Radiology and Nuclear Medicine. 2016 September; 47(3).
24
ANAIS DO I SIMPSIO DE RADIOLOGIA E DIAGNSTICO POR IMAGEM DO NORTE DE MINAS,
2017;10-64.
Montes claros, 2017.
A IMPORTNCIA DA MAMOGRAFIA NA PREVENO E
DIAGNSTICO DO CNCER DE MAMA NO BRASIL
Mariane Soriano Duarte Prado Tenrio, Ingrid Cavalcanti Ribeiro, Vtor Dantas Cerqueira,
Brbara Letcia Figueiredo Fonseca, Maria Lcia Lima Soares, Ernann Tenrio de
Albuquerque Filho
Discente de Medicina do Centro Universitrio CESMAC
Mdica Radiologista e Docente de Medicina do Centro Universitrio CESMAC
Mdico Cirurgio Geral e Docente de Medicina do Centro Universitrio CESMAC
RESUMO
INTRODUO: O cncer de mama a principal causa de morte por neoplasias em mulheres
em todo o mundo, respondendo por cerca de 28% dos casos novos a cada ano. H evidncias
de que a mamografia tem uma eficcia de aproximadamente 23% na reduo da mortalidade.
A recomendao preconizada pelo Instituto Nacional do Cncer (INCA), atualizada em 2015,
que mulheres entre 50 e 69 anos faam uma mamografia a cada dois anos. Os benefcios da
mamografia de rastreamento incluem a possibilidade de diagnosticar o cncer no incio, e
desse modo, ter um tratamento menos agressivo. Portanto, o presente trabalho busca entender
a real importncia desse mtodo para a preveno e diagnstico do cncer de mama na
sociedade. OBJETIVO: Descrever a importncia da mamografia para o rastreamento da
neoplasia de mama, bem como identificar as principais dificuldades encontradas para a
realizao do exame de maneira eficaz. MATERIAL E MTODOS: Trata-se de uma
reviso de literatura com coleta de dados realizada a partir de fontes secundrias, por meio de
levantamento bibliogrfico nas seguintes bases de dados: Scielo, PubMed e Lilacs, com a
seguinte formatao: Brazil AND mammography AND prevention AND treatment,
totalizando 23 artigos. Aps a aplicao dos critrios de incluso e excluso foram
selecionados 6 artigos. RESULTADO E DISCUSSO: A mamografia possui uma alta
qualidade para verificar minsculos detalhes no tecido mamrio. Em um exame de
mamografia digital, por exemplo, possvel verificar cada ponto da imagem com zoom para
detectar qualquer sinal suspeito de cisto ou ndulos. efetiva para diagnstico precoce de
doena invasiva que pode levar de 5 a 7 anos para progredir, podendo detectar 80-90% dos
casos de cncer de mama em mulheres assintomticas. Contudo, pode-se afirmar que o
aumento da mortalidade por esse tipo de cncer no Brasil ocorre em virtude do retardo no
diagnstico na instituio de teraputica oportuna, fazendo com que as taxas de mortalidade
sejam superiores a de pases desenvolvidos. Em determinados locais, principalmente os
afastados da rea urbana, a falta de equipamentos pode fazer com que mulheres dessa regio
acabem por sobrecarregar hospitais pblicos de outras cidades. CONCLUSO: Portanto,
evidente que devido falta de treinamento dos profissionais, influncia das questes
polticas e carncia em relao a disponibilidade dos equipamentos e da estrutura, os
profissionais no conseguem atender a demanda da populao, logo, a disponibilidade do
exame para a populao torna-se difcil.
25
ANAIS DO I SIMPSIO DE RADIOLOGIA E DIAGNSTICO POR IMAGEM DO NORTE DE MINAS,
2017;10-64.
Montes claros, 2017.
Palavras-chave: Brasil. Mamografia. Preveno. Tratamento.
REFERENCIAS:
1.Amorim VMSL, Barros MB, Csar CL, Carandina L; Goldbaum M. Fatores associados a
no realizao da mamografia e do exame clnico das mamas: um estudo de base populacional
em Campinas, So Paulo, Brasil. Cad. Sade Pblica V.24 ; n.11 ; Rio de Janeiro Nov. 2008.
2. Lages RB; Oliveira GP, Filho VMS; Nogueira FM, Teles JBM, Vieira SC. Inequalities
associated with lack of mammography in Teresina-Piau-Brazil, 2010-2011. Rev. Bras.
Epidemiologia. V.15 ; n.4 ; p.737-747 ; Brasil, Dez, 2012.
3.Mattos JSC; Caleffi M, Vieira RAC. Rastreamento mamogrfico no Brasil: Resultados
preliminares. Rev. bras. mastologia; V.23; n.1; Brasil, jan-mar 2013.
4.Ohl ICB, Ohl RIB, Chavaglia SRR, Goldman RE. Public actions for control of breast
cancer in Brazil: integrative review. Rev. Bras. Enferm. V.69; n.4; Braslia, DF Brasil,
2016.
5. Renck DV, Barros F, Domingues MR, Gonzales MC, Sclowitz ML, Caputo EL, et al.
Equidade no acesso ao rastreamento mamogrfico do cncer de mama com interveno de
mamgrafo mvel no sul do Rio Grande do Sul, Brasil. Cad. Sade Pblica V.30; n.1; Rio de
Janeiro Jan. 2014.
6. SCHNEIDER, I. J. C. GIEHL, M. W; BOING, A. F; ORSI, E. Mammogram screening for
breast cancer and associated factors in the South of Brazil: a based-population survey. Cad.
Sade Pblica. V.30; n.9; Rio de Janeiro - RJ. Brasil, 2014.
http://pesquisa.bvsalud.org/portal/?lang=pt&q=au:%22Mattos,%20Jac%C3%B3%20Saraiva%20de%20Castro%22http://pesquisa.bvsalud.org/portal/?lang=pt&q=au:%22Caleffi,%20Maira%22http://pesquisa.bvsalud.org/portal/?lang=pt&q=au:%22Vieira,%20Ren%C3%A9%20Aloisio%20da%20Costa%22http://portal.revistas.bvs.br/transf.php?xsl=xsl/titles.xsl&xml=http://catserver.bireme.br/cgi-bin/wxis1660.exe/?IsisScript=../cgi-bin/catrevistas/catrevistas.xis|database_name=TITLES|list_type=title|cat_name=ALL|from=1|count=50&lang=pt&comefrom=home&home=false&task=show_magazines&request_made_adv_search=false&lang=pt&show_adv_search=false&help_file=/help_pt.htm&connector=ET&search_exp=Rev.%20bras.%20mastologia
26
ANAIS DO I SIMPSIO DE RADIOLOGIA E DIAGNSTICO POR IMAGEM DO NORTE DE MINAS,
2017;10-64.
Montes claros, 2017.
CNCER DE MAMA ASSOCIADO GESTAO: RELATO DE CASO
E REVISO DA LITERATURA
Caroline Caldeira de Faria Santiago; Gabriela Caldeira de Faria Santiago; Marianne Caldeira
de Faria Santiago; Samuel da Silva Gomes.
Mdica residente em Radiologia e Diagnstico por Imagem do Instituto de Radiologia da Universidade de So
Paulo.
Acadmicos de Medicina na Universidade Estadual de Montes Claros.
Mdica residente em Medicina de Famlia e Comunidade da Universidade Estadual de Montes Claros.
RESUMO
INTRODUO: O cncer de mama associado gestao aquele que ocorre durante a
gestao ou dentro de um ano aps o parto. uma condio rara, ocorrendo em 1 a cada 3000
a 10000 gestaes e representa 3% de todos os cnceres de mama, sendo a segunda neoplasia
maligna mais comum na gestao aps o cncer de colo de tero. A incidncia est
aumentando, provavelmente relacionada tendncia atual de se adiar a maternidade.
OBJETIVO: Ilustrar caso tpico de cncer de mama na gestao e destacar os aspectos de
imagem relevantes para o diagnstico. MATERIAL E MTODOS: Realizou-se busca dos
casos arquivados de cncer de mama na gestao do Hospital das Clnicas da Faculdade de
Medicina da USP (HCFMUSP) e selecionou-se um com achados ilustrativos nos exames de
imagem. Em seguida, realizou-se uma reviso da literatura sobre o tema. RESULTADOS:
Trata-se de gestante, 34 anos, com idade gestacional de 29 semanas e 2 dias, que deu entrada
no servio com queixa de tumorao no quadrante superolateral da mama esquerda, medindo
6 cm ao exame fsico, e retrao do mamilo. Apresentava histria familiar de av materna e
tia com CA de mama. Ao ultrassom, apresentava ndulo, irregular, espiculado,
hipoecognico, com sombra acstica posterior e calcificaes de permeio no QSL da mama
esquerda, medindo 4,1 x 2,7 x 1,3 cm, distando 0,9 cm da pele e cerca de 4,0 cm da papila.
Realizou, em seguida, mamografia, que evidenciou ndulo irregular, espiculado, hiperdenso
com calcificaes pleomrficas de permeio em correspondncia ao achado ultrassonogrfico.
Foi submetida a core biopsy cujo anatomopatolgico mostrou tratar-se de carcinoma ductal
invasivo tipo no-especial (RE: 20%; RP: 90%; HER-2: negativo). Foi submetida a dois
ciclos de quimioterapia neoadjuvante antes do parto. O parto ocorreu com 36 semanas e 6
dias, com RN em boas condies clnicas. O tratamento foi complementado com mais dois
ciclos de QT neoadjuvante, setorectomia e radioterapia adjuvante no ps-parto. Paciente
segue em acompanhamento no servio. DISCUSSO: Pacientes com cncer de mama
associado gestao frequentemente se apresentam com uma massa palpvel, como foi o
caso da nossa paciente. Outros sintomas relatados menos frequentemente so edema, eritema
e aumento difuso da mama4. O ultrassom a primeira modalidade de imagem a ser usada na
investigao dessas pacientes, tendo sensibilidade prxima a 100% para o diagnstico e a
27
ANAIS DO I SIMPSIO DE RADIOLOGIA E DIAGNSTICO POR IMAGEM DO NORTE DE MINAS,
2017;10-64.
Montes claros, 2017.
mamografia deve ser realizada de forma complementar na pesquisa de microcalcificaes e
em caso de palpao suspeita sem achado ao ultrassom, embora com sensibilidade reduzida
devido ao aumento da densidade mamria que ocorre na gestao. A RM, no contexto de
leses j avanadas do cncer de mama associado gestao, tem uso controverso. A core
biopsy o mtodo de escolha para obteno de material para o diagnstico histopatolgico.
O tipo histolgico mais comumente encontrado o CDI, sendo mais frequentemente
encontrados tumores pouco diferenciados e receptores hormonais negativos. Embora
associado a pior prognstico, no foi o que ocorreu com nossa paciente. O tratamento
apresenta algumas particularidades, j que a radioterapia est contraindicada durante a
gestao e a quimioterapia deve ser evitada nas 3 a 4 semanas que antecedem o parto.
CONCLUSO: O cncer de mama associado gestao vem recebendo importncia
crescente, tendo em vista o aumento do nmero de casos. O radiologista tem papel
fundamental no diagnstico e manejo adequado dessas pacientes.
Palavras-chave: cncer de mama. Gestao. Mamografia. Ultrassonografia.
REFERNCIAS:
1. Sabate, JM; Clotet M; Torrubia S; Gomez, A; Guerrero R; Heras, P. et al. Radiologic Evaluation of Breast Disorders Related to Pregnancy and Lactation. V.27; n.1; p. 101-124;
out, 2007.
2. Ayyanppan, AP; Kulkarni S; Crystal P. Pregnancy-associated breast cancer: spectrum of imaging appearances. The British Journal of Radiology, v. 83 p. 529-534; jun, 2010.
3. Ashley, S. Pregnancy-associated breast cancer. Clinical Obstetrics and gynecology. V. 59; n.4; p. 779-788. dez, 2016.
4. Canoy, JM; Mitchell, GS; Unold D; Miller V.A Radiologic Review of Common Breast Disorders in Pregnancy and the Perinatal Period. Seminars in Ultrassound, CT and MRI. p.
78- 85. 2012.
5. Litton, JK. Gestational breast cancer: treatment. UpToDate. Waltham, MA: UpToDate Inc. http://www.uptodate.com (acesso em 04 de novemebro de 2017.)
http://www.uptodate.com/
28
ANAIS DO I SIMPSIO DE RADIOLOGIA E DIAGNSTICO POR IMAGEM DO NORTE DE MINAS,
2017;10-64.
Montes claros, 2017.
CANCER DE PRSTATA E RETO - TUMORES SINCRNICOS
RELATO DE CASO:
Karla Dias Santos1; Renan Cardoso Veloso
2; Renata Veloso Durante
3; Fernanda Rodrigues
Silva4; Jssica Alkmim Rodrigues
5; Lorena Mota Batista
6.
1 Acadmica de medicina. Universidade Estadual de Montes Claros.
2Mdico residente de cirurgia. Hospital Universitrio Clemente de Faria.
3Mdica. Instituto de Cincias da Sade.
4Acadmica de medicina. Universidade Estadual de Montes Claros.
5Acadmica de medicina. Universidade Estadual de Montes Claros.
6Acadmica de medicina. Universidade Estadual de Montes Claros.
RESUMO
INTRODUO: Trata-se de um relato de caso de um paciente atendido no servio de
cirurgia do Hospital Dilson de Quadros Godinho, em junho de 2016, recebendo o diagnstico
de tumor sincrnico de reto e prstata. OBJETIVO: Descrever o caso ressaltando a
importncia dos exames de imagem no diagnstico, estadiamento e propedutica dos tumores.
MATERIAL E MTODOS: Anlise do pronturio e reviso de literatura em livros e em
banco de dados bireme. RESULTADOS E DISCUSSO: Paciente M.M.S, 68 anos, sexo
masculino, apresenta queixa de constipao intermitente associada a emagrecimento de
aproximadamente 10 kg em 6 meses. Negou febre, melena ou hematoquezia, negou sintomas
de prostatismo. Ao toque retal: prstata com volume aumentado com rea endurecida.
Demais sistemas sem alteraes. Coletado PSA: PSA total 4,91 ng/ml. Ultrassonografia de
prstata transretal: prstata simtrica, de contornos regulares e textura do parnquima
heterognio, com focos ecognicos de permeio. Medidas de 4,14 cm x 2, 58 cm x 2,53 cm nos
eixos transverso, longitudinal e AP, respectivamente. Colonoscopia: leso h
aproximadamente 10 cm da borda anal, onde identifica-se grande leso vegetante e
estenosante do reto distal, lobular, endoscopicamente neoplsica. Ressonncia Magntica
(RM): Espessamento parietal circunferencial do reto mdio/ superior, de aspecto vegetante,
compatvel com o informe clnico de neoplasia, que se estende para a gordura mesorretal,
apresentando sinais de comprometimento da fscia mesorretal, associado linfodenomegalia
regional. Estadiamento proposto RM : T 3 N 2. O paciente foi submetido a 25 sesses de
radioterapia e em seguida realizada nova RM com contraste observando que praticamente no
houve alteraes nas leses do reto e prstata. A conduta posterior foi a tomada de medidas
cirrgicas. Os procedimentos adotados foram a retossigmoidectomia abdomino-pelvica em
oncologia com resseco total do mesorreto, anastomose termino-terminal com grampeador e
ileostomia radical e a prostatectomia radical em oncologia. A anlise dos materiais coletados
na retosigmoidectomia e prostatectomia revelaram respectivamente adenocarcinoma colnico
invasor e adenocarcionma invasor de prstata tipo acinar usual. Os cnceres de prstata (CP)
e retais (CR) representam as neoplasias malignas plvicas mais comuns na populao
masculina. Podem ocorrer sincronicamente ou metacronicamente. Tumor sincrnico
definido como o segundo tumor primrio diagnosticado at 6 meses do primeiro tumor
29
ANAIS DO I SIMPSIO DE RADIOLOGIA E DIAGNSTICO POR IMAGEM DO NORTE DE MINAS,
2017;10-64.
Montes claros, 2017.
primrio. O carcinoma colorretal sincrnico representa 1% a 8% de todos os cnceres
colorretais. A idade mdia de aparecimento de 63 anos. Sintomas sugestivos de leso
colorretal ocorrem primeiramente. O diagnstico sequencial de malignidade da prstata
concomitante se d, na maioria das vezes, como resultado de um exame retal digital anormal
ou de um ttulo PSA elevado. A teraputica preconizada a quimiorradioterapia adjuvante
com resseco cirrgica realizada 6 a 8 semanas depois. CONCLUSO: O exame fsico e os
exames de imagem foram imprescindveis para correto diagnstico da concomitncia dos CP
e CR e posterior anlise do resultado da radioterapia adjuvante, auxiliando assim na
propedutica. H pouca descrio na literatura de sincronismo entre CP e CR, sendo,
portanto, necessrio suspeio clnica e auxlio da imaginologia para diagnstico e oferta do
melhor tratamento.
Palavras chave: Tumores sincrnicos. Reto. Prstata
REFERNCIAS:
1.Cheng JI. Synchronous triple colorectal carcinoma: a case report and review of literature.
International Journal of Clinical and Experimental Pathology. V 78; p 123- 145; Agosto,
2015.
2.Moore K, Daley A. Anatomia Orientada para a Clnica. 5 ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2007 .
3.Seretides CH. Multidisciplinary Approach to Synchronous Prostate and Rectal Cancer:
Current Experience and Future Challenges. Journal of Clinical Medicine Research. V 65; p
35-43; Junho, 2014.
4.Townsend CD, Beuchamp RD, Evers BM, Mattox KL. Sabiston: Tratado de Cirurgia, A
Base da Prtica Cirrgica Moderna. 18 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.
30
ANAIS DO I SIMPSIO DE RADIOLOGIA E DIAGNSTICO POR IMAGEM DO NORTE DE MINAS,
2017;10-64.
Montes claros, 2017.
CONTRIBUIO DOS MTODOS DE IMAGEM NA AVALIAO DA
ENDOMETRIOSE: ENSAIO ICONOGRFICO
Alice Costa Oliveira; Ana Carolina Moreira Palhares; Rafael Rocha Lima Matos; Thiago
Vincius dos Santos Ferreira; Maria Fernanda Borges Abreu.
Discentes do curso de Medicina das FIPMOC;
Medicina / Instituto de Cincias da Sade ICS / FUNORTE, Membro Titular do CBR e Mdica Radiologista
do Grupo Ressonar.
RESUMO
INTRODUO: A endometriose uma doena crnica progressiva, sem cura e / ou
preveno, caracterizada pela presena de tecido endometrial ectpico. Afeta cerca de 10%
das mulheres em idade frtil, podendo se manifestar de trs formas: endometriose superficial,
endometriose ovariana e endometriose profunda. O quadro clnico varivel, sendo a dor
plvica crnica e a infertilidade as manifestaes mais comuns. OBJETIVOS: Este trabalho
tem como objetivo familiarizar o radiologista com as diversas formas de apresentao da
endometriose profunda e ovariana na ressonncia magntica (RM) e na ultrassonografia (US).
O diagnstico da endometriose superficial encontra-se reservado videolaparoscopia.
MATERIAL E MTODOS: Este ensaio iconogrfico foi ilustrado utilizando imagens de
RM e US do arquivo digital do nosso servio. Os exames foram executados aps a realizao
de preparo intestinal, tendo sido administrado gel por via vaginal durante a aquisio do
estudo. RESULTADOS E DISCUSSO: O diagnstico definitivo da endometriose
cirrgico, porm os achados clnicos e de imagem so suficientes para o incio da terapia e
seguimento na maioria dos casos, estando a videolaparoscopia atualmente reservada para fins
teraputicos. A endometriose uma doena multifocal, tendo o radiologista papel
fundamental no estadiamento da mesma, principalmente no planejamento pr-cirrgico,
oferecendo informaes que permitam que a paciente seja submetida a uma manipulao
cirrgica nica, pois sabe-se que a cada abordagem cirrgica h reduo da reserva ovariana
e, consequentemente, maior dificuldade de gestar. Os mtodos de imagem mais utilizados so
a US com preparo intestinal e a RM, que so exames complementares e no competitivos, na
avaliao do envolvimento por endometriose. O US tem acurcia superior RM na avaliao
do envolvimento intestinal e do peritnio vesicouterino por endometriose profunda, bem
como na deteco de pequenos implantes de endometriose profunda (menores que 1,5 cm). A
RM superior nos casos de envolvimentos plvicos extensos, por apresentar maior resoluo
espacial, sendo mais acurada tambm na avaliao do acometimento ureteral e ovariano.
CONCLUSO: Devido alta prevalncia e morbidade da endometriose, os radiologistas
devem estar familiarizados com os achados de imagem da endometriose profunda e ovarina,
sendo de suma importncia a avaliao multidisciplinar dessas pacientes, o que facilita um
diagnstico preciso e um tratamento adequado.
Palavras-chave: Endometriose. Ressonncia magntica. Ultrassonografia com preparo
intestinal.Infertilidade.
31
ANAIS DO I SIMPSIO DE RADIOLOGIA E DIAGNSTICO POR IMAGEM DO NORTE DE MINAS,
2017;10-64.
Montes claros, 2017.
REFERNCIAS:
1- 1.Siegelman ES, Oliver ER. MR Imaging of Endometriosis: Ten Imaging Pearls.
RadioGraphics, 2012; 32:16751691.
2-
2.Abro, M. S., Podgaec, S., Dias, J. A., Averbach, M., Silva, L. F. F., & de Carvalho, F. M.
(2008). Endometriosis lesions that compromise the rectum deeper than the inner muscularis
layer have more than 40% of the circumference of the rectum affected by the disease. Journal
of minimally invasive gynecology, 15(3), 280-285.
3.Coutinho AJ, Bittencourt LK, Pires CE, Junqueira F, Lima CMAO, Coutinho E, et al. MR
Imaging in Deep Pelvic Endometriosis: A Pictorial Essay. RadioGraphics, 2011; 31:549567.
4.Podgaec S. Manual de endometriose / Srgio Podgaec. -- So Paulo : Federao Brasileira
das Associaes de Ginecologia e Obstetrcia (FEBRASGO), 2014.
5.Chami LP, Blasbalg R, Pereira RMA, Warmbrand G, Serafini PC. Findings of Pelvic
Endometriosis at Transvaginal US, MR Imaging, and Laparoscopy. RadioGraphics, 2011;
31:E77-E100.
32
ANAIS DO I SIMPSIO DE RADIOLOGIA E DIAGNSTICO POR IMAGEM DO NORTE DE MINAS,
2017;10-64.
Montes claros, 2017.
DIAGNSTICO DO TROMBOEMBOLISMO PULMONAR CRNICO
POR ANGIOTOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
Michelle Beatriz Santos Silveira; Bruna Czar Carvalho; Erick Dias Pereira .
Graduanda em Medicina na Universidade Estadual de Montes Claros;
Graduanda em Medicina na Universidade Estadual de Montes Claros;
Graduando em Medicina na Universidade Estadual de Montes Claros.
RESUMO
INTRODUO: O tromboembolismo pulmonar crnico (TEP) a principal consequncia
da resoluo incompleta de trombos aps episdio de TEP agudo. A fragmentao mecnica
e degenerao fibrinoltica, por tratamento clnico ou de forma espontnea, ocorrem em
aproximadamente 96% dos pacientes que sobrevivem aps o quadro agudo, com resduos
mnimos e restaurao da hemodinmica pulmonar normal aps 30 dias. Contudo, por
motivos ainda pouco compreendidos, em cerca de 4% dos pacientes a resoluo incompleta,
com formao de obstrues fibrticas endoteliais da vasculatura pulmonar, gerando estenose
vascular, que pode levar a hipertenso pulmonar grave e cor pulmonale. Devido a um quadro
clnico pouco especfico, a Angiotomografia Computadorizada tem papel extremamente
importante no diagnstico do TEP crnico, atravs de achados radiolgicos tpicos.
OBJETIVO: Reunir atravs de reviso de literatura, os principais achados radiolgicos de
TEP crnico na Angiotomografia Computadoriada. MATERIAIS E MTODOS: A reviso
de literatura foi realizada em Novembro de 2017, nas bases de dados BIREME e PUBMED,
utilizando os descritores: Pulmonary Embolism, Diagnosis e Tomography, todos retirados do
DeCS Descritores em Cincias da Sade. Dezessete artigos foram encontrados, e aps
leitura, treze foram excludos por no abordarem o tema principal e quatro deles foram
escolhidos para compor o presente estudo. RESULTADOS E DISCUSSO: Os sinais da
Angiotomografia que sugerem TEP crnico, descritos na literatura, podem ser divididos em
quatro grupos: (1) Sinais da Artria Pulmonar: obstruo completa (diminuio abrupta no
dimetro do vaso e ausncia de material de contraste no segmento do vaso distal obstruo
total), obstruo parcial (estreitamento de vasos, irregularidades ntimas, em bandas ou teias),
trombo excntrico ou calcificado. (2) Sinais relacionados hipertenso pulmonar:
alargamento das principais artrias pulmonares (dimetro superior a 29 mm) , paredes de
artrias pulmonares com calcificao aterosclertica, vasos pulmonares tortuosos, ventrculo
direito alargado (definido por proporo do dimetro do ventrculo direito para o do
ventrculo esquerdo maior do que 1: 1 e curvatura do septo interventricular em direo ao
ventrculo esquerdo) e hipertrofia (espessura do miocrdio do ventrculo direito superior a 4
mm). (3) Sinais de fornecimento colateral sistmico: aumento das artrias sistmicas
brnquicas e no-brnquicas em resposta a obstruo crnica das artrias pulmonares. (4)
Sinais parenquimatosos: cicatrizes, padro de perfuso de mosaico, opacidades focais de
vidro fosco e anomalias brnquicas. A presena de um ou mais desses sinais radiolgicos
levantam a suspeita e permite o diagnstico. CONCLUSO: O reconhecimento de
manifestaes da TEP crnica na TC de extrema importncia na prtica mdica, pois
33
ANAIS DO I SIMPSIO DE RADIOLOGIA E DIAGNSTICO POR IMAGEM DO NORTE DE MINAS,
2017;10-64.
Montes claros, 2017.
possibilita o diagnstico precoce de uma doena tratvel, alm de permitir o reconhecimento
de casos que necessitam de interveno cirrgica e avaliar o sucesso das medidas teraputicas.
Palavras-chave: Tromboembolismo pulmonar crnico. Tomografia.Diagnstico.
REFERNCIAS:
1-Castaer E, Gallardo X, Ballesteros E, Andreu M,Pallard Y,Mata JM, Riera L. CT
Diagnosis of Chronic Pulmonary Thromboembolism. RadioGraphics.2009;29:31-53.
2-Kim S, Hur J, Kim, YJ, Lee H, Hong YJ, Choi BW. Dual-energy CT for differentiating
acute and chronic pulmonary thromboembolism: an initial experience. Int J Cardiovasc
Imaging . 2014; 30:113120.
3-Silva CIS, Muller NL. TRAX.2nd ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2016.
4-Faiver JL, Duhamel A, Khungi S, Fairvre J, Lamblin N, Remy J, Remy-Jardin M. Eur
Radiol. 2016 Mar.
5-King MA, Bergin CL, Yeung WC, Belezzouli EE, Olson LK, Ahsburn WL, Auger WR,
Moser KM. Chronic Pulmonary Thromboembolism: Dtection of Regional Hypoperfusion
with CT. Radiology. 1994; 359-63.
34
ANAIS DO I SIMPSIO DE RADIOLOGIA E DIAGNSTICO POR IMAGEM DO NORTE DE MINAS,
2017;10-64.
Montes claros, 2017.
DIAGNSTICO POR IMAGEM: APLICAO NO TROMBOLISMO
PULMONAR AGUDO
Lorena Mota Batista; Francine Ribeiro Potros; Karla Dias Santos; Vanessa Martins
Pereira; Amanda Miranda Brito; Isabelle Gomes Soares2
acadmica de Medicina/Universidade Estadual De Montes Claros 2 acadmica de Medicina/ Faculdade Pitgoras
RESUMO
INTRODUO: Tromboembolismo Pulmonar (TEP), quadro de morbidade e mortalidade
significativas, deve ser diagnosticado prontamente. Devido aos fatores de risco individuais,
sintomas e sinais clnicos no serem capazes de diagnosticar ou excluir definitivamente o
TEP, surgiram ferramentas de deciso clnica, como a anlise bayesiana, capazes de
identificar os riscos dos pacientes e a necessidade de testes adicionais, como exames de
imagem. Os esforos de diagnstico em radiologia visam alcanar um nvel aceitvel de
certeza diagnstica para justificar a terapia anticoagulante, usando os testes menos invasivos e
excluindo outros motivos para os sintomas do paciente. OBJETIVO: Analisar a
disponibilidade e aplicabilidade diagnstica dos exames de imagem em quadros suspeitos de
TEP, que propiciem um nvel aceitvel de certeza diagnstica. MATERIAL E MTODOS:
Trata-se de uma reviso narrativa da literatura. No transcorrer da pesquisa, realizou-se a busca
de artigos por meio dos descritores nas bases de dados BIREME, SciELO e Guidelines.
Foram selecionados trabalhos realizados nos ltimos cinco anos, sendo aplicados outros
filtros, como leitura do ttulo e do resumo dos artigos para selecionar os mais condizentes ao
tema. RESULTADO E DISCUSSO: A radiografia de trax um exame importante no
diagnstico diferencial, revelando outras razes para os sintomas agudos, como pneumonia ou
derrame pleural. Quando normal e na presena de sintomas reafirma a suspeita de TEP. O
ecodopplercardiograma transtorcico e transesofgico geralmente no so indicados no
diagnstico de PE aguda no contexto da dor torcica aguda. O papel da imagem de perfuso
pulmonar atravs da cintilografia de ventilao-perfuso pulmonar (V/Q) para avaliar a
suspeita de TEP diminuiu consideravelmente com o uso generalizado de Angiografia
Pulmonar por Tomografia Computadorizada (CTPA). A CTPA vem sendo a principal
modalidade de imagem para avaliao de casos suspeitos de TEP aguda, dada a preciso deste
mtodo. A angiografia pulmonar convencional, ainda considerada padro-ouro por alguns
autores, apesar de j haverem discordncias. Mtodo invasivo, de pouca disponibilidade,
sendo realizado somente em poucos casos, quando outros mtodos no confirmaram TEP e a
suspeita clnica persiste alta. Outra possibilidade quando um nvel aceitvel de certeza no
pode ser alcanado por mtodos no invasivas a angiografia pulmonar seletiva direcionada
por cateter. A angiografia por ressonncia magntica (MRA) e a imagem de perfuso de
ressonncia magntica (MRI) podem fornecer uma avaliao rpida e no invasiva das
artrias pulmonares centrais e segmentares. A MRI tem demonstrado alta especificidade e alta
sensibilidade para PE proximal, mas ainda limitada para a PE distal. Recomenda-se uso de
MRA apenas em centros que rotineiramente o realizam bem e apenas se os testes padro so
35
ANAIS DO I SIMPSIO DE RADIOLOGIA E DIAGNSTICO POR IMAGEM DO NORTE DE MINAS,
2017;10-64.
Montes claros, 2017.
contraindicados. CONCLUSO: O estudo evidenciou a importncia dos exames de imagem
na confirmao e excluso diagnstica do TEP. A radiografia de trax foi apontada como
importante mtodo para diagnsticos diferenciais, alm de necessria ao realizar-se a
avaliao da suspeita clnica pela cintilografia V/Q. O CTPA mostrou-se um mtodo
altamente sensvel e especfico e vem sendo a principal modalidade de imagem para
confirmao em pacientes suspeitos de ter TEP aguda - a primeira escolha.
Palavras-chave:Tromboembolismo pulmonar. Diagnstico por imagem. Exames de imagem.
REFERNCIAS:
1. National Guideline Clearinghouse (NGC). Guideline summary: ACR Appropriateness
Criteria acute chest pain suspected pulmonary embolism. Rockville (MD): Agency for
Healthcare Research and Quality (AHRQ); 2016 Jan 01.
2. Colgio Brasileiro de Radiologia, Critrios de Adequao do ACR: Dor torcica aguda
suspeita de embolia pulmonar. 2017.
3. Mayo J; Thakur Y. Pulmonary ct angiography as first-line imaging for PE: Image
quality and radiation dose considerations. Rev. Am J Roentgenol. 200:522528 March 2013.
4. Raja AS; Greenberg JO; Qaseem A; Denberg TD; Fitterman N; Schuur JD. Evaluation
of patients with suspected acute pulmonary embolism: Best practice advice from the Clinical
Guidelines Committee of the American College of Physicians. Rev. Ann Intern Med.
3;163(9):701-11; Nov, 2015.
5. American College of Radiology, ACR Appropriateness Criteria: Suspected Pulmonary
Embolism. Revised 2016.
6. Filho MT et. al. Recomendaes para o manejo da tromboembolia pulmonar, 2010.
Rev. J Bras Pneumol. v.36, nmero Supl. 1, p. S1-S68. Maro 2010
36
ANAIS DO I SIMPSIO DE RADIOLOGIA E DIAGNSTICO POR IMAGEM DO NORTE DE MINAS,
2017;10-64.
Montes claros, 2017.
ELASTOGRAFIA HEPTICA ULTRASSNICA NO DIAGNSTICO
DA FIBROSE HEPTICA
Caroline Dalva Magalhes Medeiros; Sarah Magalhes Medeiros; Dryk Patrick Oliveira
Amaral; Rosemberg dos Anjos Medeiros Filho; Iann Luana Freitas Almeida.
Graduanda em Medicina/ Funorte
Graduando(a) em Medicina/ Unimontes
RESUMO
INTRODUO: As hepatopatias crnicas representam um importante problema de sade
em todo o mundo1. Embora a bipsia heptica seja considerada o padro-ouro na
determinao da fibrose heptica, trata-se de um procedimento invasivo, caro, com riscos de
complicao e sujeito a variaes de interpretao, bem como a erros de amostragem.2 Devido
s limitaes da bipsia heptica, novos mtodos no invasivos so descritos com o intuito de
estimar a extenso da fibrose em portadores de hepatopatias crnicas. Nesse contexto, merece
nfase a elastografia heptica ultrassonogrfica, um mtodo baseado na medida da velocidade
de propagao de ondas ultrassonogrficas que atravessam o fgado. Quanto mais enrijecido o
fgado em funo da evoluo da fibrose, maior ser a velocidade de propagao das ondas,
possibilitando determinar o estgio da fibrose no fgado3. OBJETIVO: Avaliar a utilidade da
elastografia heptica ultrassonogrfica no contexto das hepatopatias crnicas. MATERIAL E
MTODOS: Foram selecionados artigos nacionais e internacionais referentes elastografia
heptica ultrassnica. Os critrios de incluso para a seleo dos artigos foram: artigos
publicados entre 2010-2017; artigos disponveis nas bases de dados PUBMED, LILACS,
SCIELO e dados Biblioteca Virtual em Sade (BVS); textos escritos em portugus ou ingls.
Os descritores utilizados foram: Elastography, Liver e Fibrosis. RESULTADO E
DISCUSSO: A elastografia heptica ultrassnica representa um avano no manejo das
hepatopatias crnicas, especialmente em relao s hepatites virais B e C. A principal
utilidade da elastografia distinguir os pacientes sem fibrose ou com fibrose mnima (estdios
METAVIR F0 e F1) daqueles com fibrose grave ou cirrose (estdios METAVIR F3 e F4)3.
Dentre as vantagens do mtodo, destaca-se o fato de ser indolor e no invasivo4. Algumas
limitaes incluem a possibilidade de a obesidade poder interferir nos resultados e a ascite
dificultar o exame na elastometria transitria4. Alm disso, no se pode comparar os
resultados entre os diversos equipamentos, e cada um tem que estabelecer sua prpria tabela
dos nveis de corte6. Salienta-se que existem diferentes modalidades da tecnologia, incluindo
a Elastografia Transitria (primeira a ser criada, comercializado como Fibroscan), a
tecnologia Acoustic Radiation Force Impulse (ARFI) e, mais recentemente, a Elastografia
Shear-wave5. Meta-anlise recente comparando a elastografia ARFI e a elastografia transitria
concluiu que a razo de chances de diagnstico de ARFI e Elastografia Transitria no
diferiram significativamente na deteco de fibrose significativa6. Em 2015, o exame de
Elastografia Ultrassnica Heptica foi incorporado ao Sistema nico de Sade para avaliao
da fibrose heptica nos pacientes com hepatite C. CONCLUSO: A elastografia heptica
37
ANAIS DO I SIMPSIO DE RADIOLOGIA E DIAGNSTICO POR IMAGEM DO NORTE DE MINAS,
2017;10-64.
Montes claros, 2017.
tm demonstrado elevada acurcia na quantificao dos graus de fibrose heptica,
principalmente na fibrose moderada ou cirrose, revelando grande potencial para diminuir o
nmero de bipsias hepticas.
Palavras chave: Elastografia. Fgado. Fibrose.
REFERENCIAS:
1.Yin M; Glaser KJ; Talwalkar JA; Chen J; Manduca A; Ehman RL. Hepatic MR
Elastography: Clinical Performance in a Series of 1377 Consecutive
Examinations. Radiology. V.278; n.1; p114-124; jan, 2016.
2.Cardoso AC; Carvalho-Filho RJ; Stern C; Dipumpo A; Giuily N; Ripault MP et al. Direct
comparison of diagnostic performance of transient elastography in patients with chronic
hepatitis B and chronic hepatitis C. Liver Int.V. 32; n.4; p. 612-21; apr, 2012.
3.Barr RG; Ferraioli G; Palmeri ML; Goodman ZD; Garcia-Tsao G; Rubin J et al.
Elastography Assessment of Liver Fibrosis: Society of Radiologists in Ultrasound Consensus
Conference Statement Levine Radiology. V. 276; n.3; p 845-61; sep, 2015.
4.Tang A; Cloutier G; Szeverenyi NM; Sirlin CB. Ultrasound Elastography and MR
Elastography for Assessing Liver Fibrosis: Part 1, Principles and Techniques. American
Journal of Roentgenology. V.205; n.1; p 22-32; jul, 2015.
5.Schmillevitch J; Mincis R; Mincis R; Mincis D. Atualizao tecnolgica da elastometria do
fgado. Gastroenterol. Endosc. Dig. V.35; n.1; p36-39; 2016.
6.Bota S; Herkner H; Sporea I; Salzl P; Sirli R; Neghina AM et al. ARFI elastography versus
transient elastography for the evaluation of liver fibrosis. Liver International. V. 33; n.8; p
11381147; jul, 2013.
FISTULA TRAQUEOSOFGICA
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term=Cardoso%20AC%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=22103765https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term=Carvalho-Filho%20RJ%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=22103765https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term=Stern%20C%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=22103765https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term=Dipumpo%20A%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=22103765https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term=Giuily%20N%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=22103765https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term=Ripault%20MP%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=22103765http://pubs.rsna.org/doi/abs/10.1148/radiol.2015150619http://pubs.rsna.org/doi/abs/10.1148/radiol.2015150619http://www.ajronline.org/doi/abs/10.2214/AJR.15.14552http://www.ajronline.org/doi/abs/10.2214/AJR.15.14552http://pesquisa.bvsalud.org/brasil/?lang=pt&q=au:%22Schmillevitch,%20Joel%22http://pesquisa.bvsalud.org/brasil/?lang=pt&q=au:%22Mincis,%20Rodrigo%22http://pesquisa.bvsalud.org/brasil/?lang=pt&q=au:%22Mincis,%20Ricardo%22http://pesquisa.bvsalud.org/brasil/?lang=pt&q=au:%22Mincis,%20Daniela%22http://portal.revistas.bvs.br/transf.php?xsl=xsl/titles.xsl&xml=http://catserver.bireme.br/cgi-bin/wxis1660.exe/?IsisScript=../cgi-bin/catrevistas/catrevistas.xis|database_name=TITLES|list_type=title|cat_name=ALL|from=1|count=50&lang=pt&comefrom=home&home=false&task=show_magazines&request_made_adv_search=false&lang=pt&show_adv_search=false&help_file=/help_pt.htm&connector=ET&search_exp=GED%20gastroenterol.%20endosc.%20dig
38
ANAIS DO I SIMPSIO DE RADIOLOGIA E DIAGNSTICO POR IMAGEM DO NORTE DE MINAS,
2017;10-64.
Montes claros, 2017.
Matheus Ferreira De Carvalho ; Orlando Silqueira Leles Filho ; Daniel Nogueira Vilela ;
Maria Clara Soares Silveira Cardoso ; Pedro Henrique Gomes Lima Do Nascimento ; Ana
Luza Silveira Ferreira
Acadmicos de Medicina
RESUMO
INTRODUO: A fstula traqueoesofgica do tipo H e a atresia de esfago congnita so
fruto de erro embriolgico da diviso do intestino primitivo. Elas fazem parte de um mesmo
espectro de doenas e podem estar relacionadas a outras malformaes como as do conjunto
de anomalias do acrnimo VACTREL em at 50% dos casos. OBJETIVOS: O presente
estudo tem como objetivo relatar um caso clnico de fstula traqueoesofgica, destacando a
importncia dos exames de imagem para definio diagnstica. MATERIAL E METODOS:
Recm-nascido MCLC, 2 meses e 22 dias, sexo feminino, 2 gemelar, natural de Caratinga-
MG. Apresentava-se com cianose e engasgos ps-prandiais. Descartadas patologias cardacas
com ecocardiograma, foi encaminhado ao Hospital das Clnicas da UFMG para investigao.
As principais suspeitas eram pneumonia bacteriana e fstula traqueoesofgica. Foi feito
esofagograma com contraste baritado que confirmou o diagnstico de fstula traqueoesofgica
(FTE) congnita sem atresia esofagiana, ou do tipo H. Broncoscopia pr-operatria foi
realizada confirmando a suspeita de fstula e o trajeto fistuloso foi posteriormente corrigido
com cirurgia. RESULTADOS E DISCUSSO: Foi realizada uma reviso bibliogrfica de
artigos indexados nas bases de dados PubMed e RSNA sobre FTE do tipo H e os mtodos
diagnsticos usados. As palavras chave foram esophageal atresia; esophagogram; H-type
tracheoesophageal fistula. FTE tipo H corresponde a cerca de 4% dos casos de malformaes
traqueoesofgicas congnitas. O diagnstico pode ser tardio devido perviedade do esfago,
porm costuma ser feito ainda no primeiro ano de vida. Os principais sintomas so tosse,
engasgos e cianose aps alimentao, pneumonias de repetio e distenso abdominal. O
esofagograma com contraste hiposmolar possui boa acurcia trazendo poucos riscos ao
paciente. Os achados so o trajeto fistuloso, contrastao traqueobrnquica e distenso das
alas intestinais por material gasoso. O exame pode ser realizado pela deglutio do meio de
contraste ou pela sua introduo atravs de sonda digestiva, a qual cuidadosamente retirada
at que se evidencie o trajeto da fstula. CONCLUSO: A FTE congnita sem atresia de
esfago uma rara forma de apresentao das atresias traqueoesofagianas, possui diagnstico
mais difcil e exige tratamento cirrgico. Outras anomalias podem estar associadas e devem
ser investigadas. O esofagograma com contraste hiposmolar consiste no exame de escolha e a
literatura mdica ainda traz poucas informaes sobre qual a melhor tcnica que deve ser
empregada para sua realizao.
Descritores: Fstula traqueoesofgica. Atresia esofagiana. Esofagograma.
REFERNCIAS:
39
ANAIS DO I SIMPSIO DE RADIOLOGIA E DIAGNSTICO POR IMAGEM DO NORTE DE MINAS,
2017;10-64.
Montes claros, 2017.
1.LAFFAN, E.E et al. Tracheosophageal fistula without esophageal atresia: are pull-back tube
esophagograms needed for diagnosis? Pediatric Radiology Journal, 2006, vol. 36, pg. 1141-
1147.
2.BERROCAL, T. et al. Congenital Anomalies of the Upper Gastrointestinal Tract.
Radiographics, 1999, vol 19, no 4, pgs. 855-872.
3.KECKLER, S.J. et al. Vactrel anomalies in patients with esophageal atresia: an updated
delineation of the spectrum and review of the literature. Pediatric Surgery International
Journal, 2007, vol 23, pgs 309-313.
4.AL-SALEM, A.H. et al. Congenital H-type tracheoesophageal fistula: a national
multicenter study. Pediatric Surgery International Journal, 2016, vol. 32, pg. 487-491.
5.BROOKES, J.T. et al. H-Type Congenital Tracheoesophageal Fistula: University of Iowa
Experience 1985 to 2005. Annals of Otology, Rhinology & Laryngology, 2007, vol. 116, pg.
363-368.
40
ANAIS DO I SIMPSIO DE RADIOLOGIA E DIAGNSTICO POR IMAGEM DO NORTE DE MINAS,
2017;10-64.
Montes claros, 2017.
GANGLIONEUROBLASTOMA E SEU DIAGNSTICO DIFERENCIAL
COM TUMOR DE WILMS E OUTROS TUMORES COM ORIGEM EM
GNGLIOS SIMPTICOS NA RESSONNCIA MAGNTICA:
RELATO DE CASO E REVISO DE LITERATURA
Silvio Tibo Cardoso Filho, Jerson Antnio Leite Junior, Thiago Carvalho Pires
Acadmico do 9 perodo do Curso Mdico da Universidade Estadual de Montes Claros.
RESUMO
INTRODUO: O ganglioneuroblastoma consiste num tumor com origem em gnglios do
sistema nervoso simptico definido como transicional que contm elementos tanto do
neuroblastoma (maligno) quanto do ganglioneuroma (benigno), cuja apresentao pode ser
confundida com tumor de Wilms, bem como outros tumores com origem em clulas do
sistema nervoso simptico(1,2)
. OBJETIVO: Relatar um caso de ganglioneuroblastoma
retroperitoneal, com nfase nos achados de imagem e anatomopatolgico, bem como discutir
o diagnstico diferencial pela ressonncia magntica com tumor de Wilms, neuroblastoma e
ganglioneuroma. MATERIAL E MTODOS: Descrio de caso clnico acompanhado em
unidade de imaginologia aliado a pesquisa de artigos nas redes PUBMED e SCIELO a fim de
elucidar os diagnsticos diferenciais mencionados. RESULTADO E DISCUSSO: Paciente
do sexo do feminino de 6 anos e 6 meses com histria de dor abdominal inespecfica e massa
palpvel foi submetida a investigao imaginolgica atravs de ressonncia magntica, a qual
d