HISTÓRIA 1º ANO PROF. ARTEMISON MONTANHO ENSINO … · A arte Bizantina A arte bizantina se...

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HISTÓRIA PROF. ARTEMISON MONTANHO

PROF.ª ISABEL SARAIVA1º ANOENSINO MÉDIO

Unidade IIIA transição entre a era medieval e o ocidente moderno

CONTEÚDOS E HABILIDADES

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Aula 9.1

Conteúdo • O Império Bizantino

CONTEÚDOS E HABILIDADES

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Habilidades • Compreender o que foi o Cisma do Oriente. • Identificar as principais características da produção

arquitetônica, cultural e intelectual do Império Bizantino.

CONTEÚDOS E HABILIDADES

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Roma AntigaO advento do CristianismoA crise de RomaOs germanos

REVISÃO

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Nossa imagem do desafio traz um vitral produzido no Império Bizantino e representa um tema religioso. Você saberia descrever e a relação entre arte e religião no Império Bizantino?

DESAFIO DO DIA

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O Império BizantinoA questão iconoclastaO Movimento Iconoclasta ocorreu durante o Império Bizantino nos séculos VIII e IX, e representou um dos mais importantes conflitos político-religiosos contra a veneração, contemplação ou adoração de ícones e imagens de cunho religioso. Os conflitos ocorreram durante o império de Leão III (717-741) e de Teófilo (829-842), seu neto.

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A Grande preocupação dos iconoclastas era de ordem política e religiosa, uma vez que almejavam evitar a aproximação entre os povos que possuíam outras religiões, em detrimento da religião católica, e, além disso, temiam o poder e influência econômica e política da Igreja, que cada vez mais se expandia pelo Império Bizantino com a construção de mosteiros, igrejas e templos.

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Do grego, a palavra Iconoclasta surge da união dos termos “eikon” (imagem) e “klastein” (quebrar) que significa “quebrador de imagem”, ou seja, os iconoclastas se opõem às crenças baseadas nas imagens de Cristo, Virgem Maria, santos, anjos, líderes religiosos, dentre outros.Até os dias atuais, é possível encontrar a iconoclastia em religiões como o Cristianismo, Judaísmo, Islamismo.

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Cisma do OrienteDesde o século IV, o Imperador de Roma, Constantino, elegeu a religião católica como oficial do Império Romano. Após o Concílio de Niceia (325 d.C.) e decorrente às diferenças existentes em cada uma, a Igreja Católica foi dividida em: Igreja Católica Apostólica Romana e as Igrejas Católicas Ortodoxas de Constantinopla, Alexandria, Antioquia e Jerusalém. Por conseguinte, outros concílios ecumênicos aconteceram, no entanto, o que ficou determinada foi a crença na divindade de Cristo e a união da cristandade.

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Os ortodoxos seguiam os ideais do “Cesaropapismo Bizantino” (subordinação da Igreja ao Estado), que desagradava os católicos do ocidente, uma vez que os ortodoxos do ocidente elegiam um Patriarca ecumênico, não compartilham a crença nos santos e da virgem Maria, além de não consideravam obrigatório o celibato para os padres.Por sua vez, os católicos de Roma creditavam todo o poder na figura do Papa, ao mesmo tempo em que veneravam os Santos, acreditavam no purgatório (além do céu e inferno) e ainda, o celibato para padres era obrigatório.

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A arte BizantinaA arte bizantina se refere às manifestações artísticas (pintura, arquitetura, mosaico e escultura) próprias do Império Bizantino (entre os séculos V e XV). A cidade de Constantinopla, capital do Império Romano do Oriente, foi o mais importante centro artístico deste período.

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Destaque para os afrescos (pinturas feitas em paredes, principalmente de igrejas), miniaturas (para ilustrar livros) e ícones (pinturas em painéis). O tema religioso predominou, principalmente a pintura de imagens de Cristo e da Virgem Maria.

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ArquiteturaNa arquitetura podemos destacar a construção de grandes e imponentes igrejas, cuja característica principal era a presença de cúpulas sustentadas por colunas.

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ArquiteturaAs decorações e pinturas religiosas, no interior das igrejas, eram muito utilizadas. O principal exemplo deste tipo de arquitetura é a Basílica de Santa Sofia (localizada na atual Istambul).

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EsculturaA escultura bizantina é caracteriza pela influência oriental, sendo uma referência da degeneração do Império Romano do Ocidente. Podemos citar como características principais: uniformidade, rigidez, falta de naturalidade e presença de linhas geométricas e folhagens estilizadas.

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MosaicosFoi um tipo de arte muito difundido no Império Bizantino, principalmente na Era de Ouro, época de reinado do imperador Justiniano (526 a 565). As imagens em mosaico eram formadas pelos artistas a partir de pequenos e coloridos pedaços de pedra colados em parede. Imagens religiosas e do imperador foram os temas principais.

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(UFES) Segundo a crença dos cristãos de Bizâncio, os ícones (imagens pintadas ou esculpidas de Cristo, da Virgem e dos Santos) constituíam a “revelação da eternidade no tempo, a comprovação da própria encarnação, a lembrança de que Deus tinha se revelado ao homem e por isso era possível representá-lo de forma visível.”

(Franco Jr., H. e Andrade Filho, R. O. O IMPÉRIO BIZANTINO. São Paulo: Brasiliense, 1994. p. 27).

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Apesar da extrema difusão da adoração dos ícones no Império Bizantino, o imperador Leão III, em 726, condenou tal prática por idolatria, desencadeando assim a chamada “crise iconoclasta”.Dentre os fatores que motivaram a ação de Leão III, podemos citar o(a)a) intolerância da corte imperial para com os habitantes da Ásia Menor, região onde o culto aos ícones servia de pretexto para a aglutinação de povos que pretendiam se emancipar.

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b) necessidade de conter a proliferação de culto às imagens, num contexto de reaproximação da Sé de Roma com o imperador bizantino, uma vez que o papado se posicionava contra a instituição dos ícones e exigia a sua erradicação.

c) tentativa de mirar as bases políticas de apoio à sua irmã, Teodora, a qual, valendo-se do prestígio de que gozava junto aos altos dignitários da Igreja Bizantina, aspirava secretamente a sagrar-se imperatriz.

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d) aproximação do imperador, por meio do califado de Damasco, com o credo islâmico que, recuperando os princípios originais do monoteísmo judaico-cristão, condenava a materialização da essência sagrada da divindade em pedaços de pano ou madeira.

e) descontentamento imperial com o crescente prestígio e riqueza dos mosteiros (principais possuidores e fabricantes de ícones), que atraíam para o serviço monástico numerosos jovens, impedindo-os, com isso, de contribuírem para o Estado na qualidade de soldados, marinheiros e camponeses.

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