Post on 23-Jan-2018
História do Brasil 3Economia açucareiraPresença Estrangeira
Cursinho Popular Unioeste
Fernanda Caroline Stang
A solução Açucareira
O açúcar era daptável às condições climáticas e territoriais do Brasil.
Já era produzido por Portugal desde antes dos descobrimentos nas suas ilhas do Atlântico
Associação entre Portugal e Holanda que financiou os altos custos de instalação, além de contribuir no transporte, refino e comercialização do produto na Europa.
Era uma especiaria largamente procurada na Europa, onde era vendida com consideráveis lucros.
Estrutura da Produção açucareira Sistema Econômico - Plantation
Latifúndio
Produção em larga escala
Monocultura
Impedia a diversificação econômica, ampliando a dependência dos colonos dos produtos portugueses.
Mão de obra compulsória
Bônus aos portugueses: lucro do tráfico
Produção voltada à exportação
Pacto Colonial : Exclusividade comercial da Colônia para com a Metrópole
Plantatio
Monocultura LatifúndioTrabalho
escravo
Atividades complementares
Pecuária (fonte de alimento, vestuário e força motriz)
Algodão
Mandioca
Fumo e aguardente (moeda no tráfico negreiro)
A Sociedade Açucareira
Rural
Estratificada
Patriarcal
Senhor de engenho e família
Funcionários graduados, clérigos,
mercadores, lavradores,
trabalhadores livres
Escravos
A Sociedade Açucareira
Senhor de engenho
Controle das Câmaras Municipais
Exercício do Poder Local
Cobrança de Impostos – Construção de Estradas
Homens livres
Escravos
Auge: Do século XVI até a segunda metade do século XVII (expulsão dos holandeses).
Disputa pelas novas terras
Franceses
(XVI-XVIII)
Ingleses
(XVI)
• Thomas Cavendish
• James Lancaster
Holandeses
As Invasões Francesas
Expedições guarda-costas – Cristóvão Jacques
Disputa pela influência indígena
Comércio de madeira e outras droga
Alimento – “farinha de pau”
Logística – conhecimento das terras e homens
1555 – 1567 – França Antártica
1555 – 1567 – França Antártica (RJ)
Colônia na baía de Guanabara
Forte Coligny
Nicolau Durand de Villegaignon
Motivos:
Compensar atraso na expansão marítima
Capturar pau-brasil
acomodar calvinistas franceses (huguenotes) – perseguições religiosas
Villegagnon os tamoios (tupinambás)
Aproximação e acordos
Cartas para Calvino
Princípio do uti possideti
Governador-Geral Mem de Sá e a expulsão
Liderança de Estácio de Sá
Aliança com os Temiminós
As Invasões Francesas
Norte e Nordeste – comerciavam produtos da terra (madeira e drogas)
França Equinocial – Forte São Luís
Maranhão
Expulsão dos franceses por Alexandre Moura e Jerônimo de Albuquerque
As Invasões Holandesas
1580 – União Ibérica
Portugal e Brasil passam ao domínio espanhol
1581 –Holanda inicia longa luta de libertação do Domínio Espanhol. Filipe II determinou o fechamento de todos os portos do seu império aos barcos holandeses.
Holandeses eram sócios do lucrativo comércio do açúcar. Com a atitude espanhola, tal negócio ficaria inviabilizado.
Comerciantes holandeses invadem o Nordeste açucareiro
1621 – Companhia das Índias Ocidentais
Primeiro ataque: Bahia – sede da colônia em 1624
As Invasões Holandesas
2º Ataque: 1630 – Pernambuco – coração da produção do açúcar
Matias de Albuquerque lidera resistência (já havia liderado na Bahia)
Funda Arraial do Bom Jesus
Domingos Fernandes Calabar – X9
O Domínio Holandês no Brasil
Estendem seus domínios territoriais até o Maranhão (açúcar)
Apoderam-se dar principais fontes de fornecimento de escravos para o Brasil na costa africana (tráfico)
Maurício de Nassau
Concedeu empréstimos aos fazendeiros
Realizou obras de infraestrutura (drenagem de pântanos, construção de pontes, palácios e até do primeiro observatório astronômico) – Melhorias urbanas em Recife
Incentivou as artes e as ciências
Postura religiosa tolerante
Câmara dos Escabinos (Câmara municipal) – representação paritária entre brasileiros e holandeses
Ocupação Holandesa
O Domínio Holandês no Brasil
Nassau é demitido em 1644
Nova postura holandesa: revogação de todas as concessões feitas por Nassau
Revolta dos senhores de engenho
Movimento de expulsão que contou com o apoio da população
Insurreição Pernambucana (1645-1654)
Expulsão dos holandeses!
Fazendeiro João Fernandes Vieira
Chefe militar André Vidal de Negreiros
O negro Henrique Dias
O índio Filipe Camarão
9 anos de lutas iniciadas com a Batalha do Monte das Tabocas
1648 – Primeira Batalha dos Guarapes
Holandeses são derrotados e cercados em Recife
1649 – Segunda Batalha de Guarapes
Consequências da Insurreição Pernambucana
1652 – Holanda e Inglaterra inicial guerra pela posse do comércio marítimo
Inglaterra auxilia os pernambucanos
Tratado de Methuen
1654 – Rendição holandesa
1661 – PAZ DE HAIA
Holandeses começam a produzir açúcar nas Antilhas – concorrência para o açúcar brasileiro.
Decadência da economia do açúcar.
Entradas e bandeiras com maior apoio e investimento.
Capital aplicado na mineração (assim quando descoberta).