Guia Bahia Delivery - 39

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Guia de Entrega em Domicílio

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ÍNDICE

03 à 05

J ulio Marcondes é um paulista que vive em Madri há 9 anos e trabalha como Chefe de Cozinha em uma rede de restaurantes de

requinte na Espanha. Formado em Madrid em Gastronomia, ele chegou com seu know-how em comida brasileira, passeando por comida baiana, mineira e carioca e hoje faz sucesso com a comida espanhola. Julio é conhecido por seu talento e sempre organiza eventos no restau-rante que trabalha, proporcionando encontros entre os brasileiros e espanhóis. Quando ele mesmo não prepara, sabe indicar a melhor fei-joada, a melhor moqueca, o melhor churrasco que se pode encontrar na Espanha. Seu hobby predileto é cozinhar para seus amigos e se você for convidado para uma jantar em sua casa, se prepare para uma orgia gastronômica mediter-rânea.

Bahia Delivery – Como você decidiu ser Chefe de Cozinha?

Julio Marcondes – Trabalhei muito tempo em São Paulo como

administrador em empresas de informática e também em turismo,

mas tudo isso não me preenchia por completo quanto profissional.

Inspirado em minha avó paterna e minha mãe, que se dedicam a

arte da gastronomia há muitos anos, decidi deixar tudo para trás e

recomeçar uma nova etapa em minha vida, sem naquele momento

ter a certeza de que seria realmente esta minha carreira.

BD – Porque escolheu Espanha para construir sua carreira?

JM – Depois de muita pesquisa a possíveis lugares, cheguei a

conclusão de que o panorama gastronômico espanhol era o

mais emergente e em seu momento interessante, com o tipo

de cozinha que me atrai, que é a cozinha da terra com produtos

naturais e com poucos produtos industrializados introduzidos

em suas receitas. A verdadeira dieta mediterrânea.

BD – Há mais oportunidade para um Chefe de Cozinha em um país da Europa do que no Brasil?

JM – Eu venho de São Paulo que é considerada a capital gastronômi-

ca da América Latina. Existe muitíssimo campo de trabalho em nos-

so país, porém eu queria dar um toque internacional em meu jeito

de cozinhar, venho de uma mescla de comida oriental, mexicana e

espanhola tudo isso junto as minhas raízes brasileira, o resultado é

que encontrei combinações inacreditáveis e muito interessantes!

Venho da nova escola onde tudo é permitido.

BD – Como você vê de longe sua profissão no Brasil? Nosso país

tem tido mais oportunidades que antes?

JM – Há muito campo de trabalho em minha profissão no Brasil e

percebia isso desde quando estava perto, ainda quando eu era da

área de administração também percebia que tinha muita área de

trabalho, ou seja, em linhas gerais todo o mercado de trabalho cresce

no Brasil. Tratando-se de gastronomia eu acho que o brasileiro de-

veria arriscar mais, migrar de uma zona para a outra, dominar mais

sabores, experimentar e experimentar-se. Temos um país muito

grande com uma diversidade alimentar absurda e em meu caso e

de meus companheiros de profissão, é importante ampliar os con-

hecimento e aproveitar o que o nosso país pode nos ensinar.

BD – O que diferencia o espanhol do brasileiro na mesa? Qual

dos dois é mais exigente?

RI – Não há diferenças em questão de exigência, tanto o brasileiro

quanto o espanhol são clientes que gostam de se sentir bem, ser

bem servido em um bom ambiente e comer bem, pagam e são

exigentes, a diferença que noto é que o brasileiro prefere a comida

self service, buffet livre e os espanhóis preferem a la carte. A verdade é

que todos são muito exigentes quando o assunto é qualidade e preço.

ENTREVISTA

www.marcelomendonça.blogspot.comMarcelo Mendonça: www.twitter.com/CeloMendo

BD – Que tipo de comida brasileira faz mais sucesso entre

os espanhóis?

JM – Os espanhóis são muito de comida de colher, assim eles

se definem. Como a habitual lentilha por exemplo. A feijoa-

da aos poucos esta se tornando um prato com muito bom êxito,

por eles.

BD – O que seria comida de colher?

JM – A Espanha tradicionalmente aprecia a comida

que parte de grãos, como o cozido madrilenho que

tem como constituição grão de bico, carnes de fran-

go, porco e vaca, verduras e legumes, o Puchero com

feijão vermelho, carnes e verduras e a mais conhecida pelos bra-

sileiros que é a Fabada, uma espécie de feijoada feita com feijão

branco. Tudo isso gera um rico caldo que só de colher para que se

aproveite ao máximo (risos).

BD – Assim como eu, há muitos brasileiros que não gostam do Gazpacho e nem do Salmorejo, que são da típica cozinha espanhola. Você concorda que estes pratos são estranhos para nós brasileiros?

JM – O Gazpacho e o Salmorejo originalmente da Anda-luzia, ao sul do país, são comidas de verão a base de verdu-ras, principalmente tomate, que são servidas como primeiro prato e são servidos frios, para dar uma sensação de frescor neste calor de em média quarenta graus que faz nesta épo-ca por aqui. Para o Brasil estes pratos tem uma aparência de sopa fria e isso soa estranho para os nossos costumes alimentares. Com o tempo o paladar acostuma e passamos a apreciar estes pratos que são de fato deliciosos. (rindo e curtindo com minha cara)

BD – Qual sua especialidade?

JM – Eu tenho especialidade em comida espanhola, oriental, mexicana e a caseira claro, brasileira (risos).

BD – Que prato brasileiro você considera sua especialidade?

JM – A feijoada e o virado a paulista, mas confesso que gosto muito da gastronomia mineira.

BD – Com a experiência internacional que adquiriu, você pensa em voltar para o Brasil e continuar com sua profissão por lá? uma carreira internacional faz a diferença?

JM – Hoje penso em replicar meus conhecimentos interna-cionais e sonho em montar algo tipo um gastrobar no Bra-sil, pois campo nós temos e muito, mas não penso em me transladar a viver no Brasil porque sou um viajante e penso em seguir meu trajeto gastronômico pelo mundo ou seja, tenho inquietudes de seguir adquirindo conhecimentos e descobrindo sabores.

BD – Qual a dificuldade para uma brasileiro entrar no merca-do europeu na área que você atua?

JM – Na verdade há muitíssima concorrência, mas com perseverança e muito disciplina tem lugar para todos ao sol, o bom de tudo é que nós brasileiros temos uma forma espe-cial de temperar que agrada ao resto do mundo.

BD – O dia a dia da sua profissão é muito dura ou dá pra aproveitar da boa qualidade de vida que o europeu cos-tuma ter?

JM – Costumo dizer que há dois tipos de cozinheiros: os que trabalham na área por prazer e os que trabalham por necessidade. No meu caso me encaixo perfeitamente no

primeiro tipo, trabalho por prazer, pois assim o trabalho se torna super prazeroso e pro-dutivo, quando se atua em uma área que se gosta, tudo flui melhor. A vida de um chefe de cozinha não é fácil. São mais de 12 horas por dia de dedicação, muitas vezes trabalhando de pé, sem poder sentar, sem poder comer. A grande recompensa é quando o garçon

entra e parabeniza a equipe da cozinha a pedido do cliente ou quando saímos e o cliente nos elogia satisfeito. Claro que um profissional depois de muitos anos se dedicando a essa ou qualquer outra profissão, conquista seu espaço e já começa a colher frutos; com isso vem a facilidade para organizar melhor seus horários, certas regalias a quem já tem uma estrada de experiências. Conciliar bem seu tem-po e poder desfrutar de uma melhor qualidade de vida, não tenha dúvida que só faz o profi ssional ser melhor.

BD – O que você aconselha para quem tá começando agora e tem o desejo de estudar gastronomia em outro país?

JM – Antes de sair em busca de uma escola internacional, acon-selho que se prepare antes no Brasil para que quando chegue em outro país já tenha uma boa base. A cada dia aparecem mais ferramentas e ingredientes novos e descobertas interes-santes nunca antes imaginadas, por isso estudar sempre e não só se conformar com um título internacional, mas sim em fazer muitos outros cursos independentes, absorver informação e dar o melhor de si.

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