Post on 17-Apr-2015
GOVERNO DE SANTA CATARINA Secretaria de Estado da SaúdeSistema Único de SaúdeSuperintendência de Vigilância em SaúdeCoordenação Estadual de Controle de Infecção em Serviços de Saúde -CECISS
Papel e Visão do Estado em
Relação às Infecções Relacionadas
à Assistência a Saúde
ceciss@saude.sc.gov.br
(48) 32517811
Coordenação Estadual de Controle de Infecção em Serviços de Saúde -
CECISS
• INSTITUÍDA EM 28 DE AGOSTO DE 2008,• PORTARIA nº 540/08 – SES/SC, de 27 de agosto de
2008 • Vinculada administrativamente a Superintendência de
Vigilância em Saúde/SC
CECISS• Esta Coordenação é uma instância
interinstitucional e multiprofissional/multidisciplinar, tem caráter técnico, científico, normativo, ético, educativo e de assessoria, visando a prevenção e o controle das infecções em Serviços de Saúde, bem como a qualidade da assistência prestada nesses estabelecimentos.
A CECISS/SC é composta por membros efetivos (estatutários) e membros colaboradores, sendo membros efetivos: 1 enfermeiro com formação em Controle de Infecção, na função de coordenador, 2 profissionais de nível superior com formação na área de saúde e 1 técnico em atividades administrativas.
Desde a sua instituição, a CECISS atua junto aos Serviços de Saúde do Estado de Santa Catarina, buscando a qualificação da assistência nos serviços, priorizando a prevenção e o controle de infecções e da resistência microbiana, por constituírem-se um risco significativo à saúde dos usuários e dos profissionais da saúde.
Principais atribuições:• Estabelecer um conjunto de ações, baseadas na política
nacional de prevenção e controle de infecção, com vistas à prevenção e redução da incidência e da gravidade das infecções em serviços de saúde;
• Estabelecer critérios de qualidade para o funcionamento de comissões de controle de infecção em serviços de saúde, nos estabelecimentos prestadores de serviços de saúde, baseados em legislações vigentes e literaturas técnico científicas reconhecidas nacional e/ou internacionalmente;
• Realizar diagnósticos situacionais com a finalidade de identificar os problemas ligados ao controle de infecção para o desenvolvimento das ações subsequentes;
• Elaborar normas técnicas para prevenção e controle de infecção em serviços de saúde; (Influenza, Micobactéria, KPC)
• Divulgar legislação, normas e notas técnicas às CCIHs no link da CECISS e por mala direta;
(Possuímos um link na página da SES/SC, para divulgar materiais técnicos e informações atualizadas sobre controle de infecção.)
• Informar e conscientizar os profissionais e dirigentes da área da saúde, para a importância da prevenção e controle de infecção, em serviços de saúde, como ferramenta fundamental para a redução dos índices de morbi mortalidade;
• Fomentar, apoiar e cooperar na realização de eventos e capacitação de profissionais de saúde sobre o tema;
• Manter intercâmbio entre as comissões de controle de infecção, em serviços de saúde do Estado, objetivando a uniformidade de linguagem e procedimentos, visando formar uma rede de apoio mútuo;
• Coordenar, acompanhar e avaliar as ações de prevenção e controle de infecção e divulgar os indicadores Epidemiológicos de infecção, em serviços de saúde;
• Informar, sistematicamente, à Gerência de Investigação e Prevenção de Infecções e Eventos Adversos (GIPEA/ANVISA), os indicadores de infecção em serviços de saúde estabelecidos.
LEGISLAÇÃO LEI Nº 9.431 DE 6 DE JANEIRO DE 1997
•Art. 1º Os hospitais do País são obrigados a manter Programa de Controle de Infecções Hospitalares - PCIH.
•§ 1° Considera-se programa de controle de infecções hospitalares, para os efeitos desta Lei, o conjunto de ações desenvolvidas deliberada e sistematicamente com vistas à redução máxima possível da incidência e da gravidade das infecções hospitalares.
LEGISLAÇÃOPORTARIA 2616 DE 12/05/1998
Aprova diretrizes e normas para a prevenção e o controle das infecções hospitalares.
6. Às Coordenações Estaduais e Distrital de Controle de Infecção Hospitalar, compete:6.1. definir diretrizes de ação estadual/distrital, baseadas na política nacional de controle de infecção hospitalar;
6.2. estabelecer normas, em caráter suplementar, para a prevenção e controle de infecção hospitalar;
compete:
6.3. descentralizar as ações de prevenção e controle de infecção hospitalar dos Municípios;
6.4. prestar apoio técnico, financeiro e político aos municípios, executando, supletivamente, ações e serviços de saúde, caso necessário;
6.5. coordenar, acompanhar, controlar e avaliar as ações de prevenção e controle de infecção hospitalar do Estado e Distrito Federal;
compete:
6.6. acompanhar, avaliar e divulgar os indicadores epidemiológicos de infecção hospitalar;
6.7. informar, sistematicamente, à Coordenação de Controle de Infecção Hospitalar, do Ministério da Saúde, a partir da rede distrital, municipal e hospitalar, os indicadores de infecção hospitalar estabelecidos.
* Com a criação da ANVISA, ela ficou responsável por essa área e está ampliando o foco na PREVENÇÃO.
SEGURANÇA DO PACIENTE E QUALIDADESEGURANÇA DO PACIENTE E QUALIDADE EM SERVIÇOS DE SAÚDE EM SERVIÇOS DE SAÚDE
Marco do Movimento para a Segurança do Paciente
2000: Publicação do relatório sobre erros relacionados com a assistência à saúde:
Errar é humano: construindo um sistema de saúde mais seguro
“To err is human: building a safer healh system.”
Committee on Quality of Health Care in America
INSTITUTE OF MEDICINEWashington, D.C.
SEGURANÇA DO PACIENTE E QUALIDADESEGURANÇA DO PACIENTE E QUALIDADE EM SERVIÇOS DE SAÚDE EM SERVIÇOS DE SAÚDE
““Conjunto de elementos de estrutura, de processos, instrumentos e metodologias baseadas em evidências que tendem a minimizar o risco de sofrer um evento adverso no processo de atenção à saúde”.
SEGURANÇA DO PACIENTE E QUALIDADESEGURANÇA DO PACIENTE E QUALIDADE EM SERVIÇOS DE SAÚDE EM SERVIÇOS DE SAÚDE
Atualmente, o movimento para a segurança do paciente substitui “a culpa e a vergonha” por uma nova abordagem, a de “repensar os processos assistenciais”, com o intuito de antecipar a ocorrência dos erros antes que causem danos aos pacientes em serviços de saúde.
Assim, já que o erro é uma condição humana, deve-se tirar o maior proveito desta condição, sempre conhecendo, aprendendo e prevenindo erros nos serviços de saúde.
O principal problema está em sistemas falhos e não em falhas de pessoas
Cultura de segurança e não de punição.
SEGURANÇA DO PACIENTE E QUALIDADESEGURANÇA DO PACIENTE E QUALIDADE EM SERVIÇOS DE SAÚDE EM SERVIÇOS DE SAÚDE
2004: a OMS lançou formalmente a Aliança Mundial para a Segurança do Paciente por meio de Resolução na 57ª Assembléia Mundial da Saúde, recomendando aos países maior atenção ao tema Segurança do Paciente.
Esta Aliança tem como objetivo despertar a consciência e o comprometimento político para melhorar a segurança na assistência, além de apoiar os países no desenvolvimento de políticas públicas e práticas para segurança do paciente em todo o mundo.
Desde então, na América Latina, os países vêm se articulando para cumprir as ações previstas na Aliança Mundial para a Segurança do Paciente.
ALIANÇA MUNDIAL PARA A ALIANÇA MUNDIAL PARA A SEGURANÇA DO PACIENTESEGURANÇA DO PACIENTE
Desafios Globais para a Segurança do PacientePrimeiro Desafio (2005) - Uma assistência limpa é uma assistência mais segura;
Segundo Desafio (2007) - Cirurgias Seguras Salvam Vidas;
Terceiro Desafio (2011): Prevenção da Resistência Microbiana aos Antimicrobianos.
Áreas de ação do Programa Segurança do Paciente da OMS - 2011
• Área de ação 1 - O Desafio Global para a Segurança do Paciente
• Área de ação 2 - Pacientes pela Segurança do Paciente
• Área de ação 3 - Pesquisa em Segurança do Paciente
• Área de ação 4 - Taxonomia/Classificação
• Área de ação 5 - Relato e Aprendizagem
• Área de ação 6 - Soluções para Segurança do Paciente
• Área de ação 7- Alto 5S Boas Práticas em serviços de saúde
• Área de ação 8 - Tecnologia para segurança do paciente
• Área de ação 9 - Gerenciando conhecimento• Área de ação 10 - Eliminando infecção da corrente
sanguínea associada a cateter central• Área de ação 11 - Educação para cuidado seguro• Área de ação 12 - Prêmio de segurança• Área de ação 13 - Checklists para a área da saúde
INICIATIVAS DA GGTES PARA A SEGURANÇAINICIATIVAS DA GGTES PARA A SEGURANÇA DO PACIENTE E QUALIDADE EM SERVIÇOS DO PACIENTE E QUALIDADE EM SERVIÇOS
DE SAÚDE DE SAÚDEMelhorar a higiene das mãos para prevenir
as IRAS;
- Prevenir e reduzir os erros cirúrgicos;
- Prevenir e reduzir IPCS associada a CVC;
- Monitorar EA associados à assistência à saúde;
- Melhorar a comunicação com os usuários dos serviços de saúde.
PROJETO PACIENTES PELA SEGURANÇA DO PACIENTE EM SERVIÇOS DE SAÚDE
OBJETIVO Geral
- Promover a comunicação da Anvisa com os usuários dos serviços de saúde, por meio de ações previstas no Projeto Pacientes pela Segurança do Paciente em Serviços de Saúde.
OBJETIVOS Específicos
- Estabelecer canais de comunicação com os entidades profissionais, associações de pacientes e usuários dos serviços de saúde e serviços de saúde;
- Fornecer orientações específicas aos usuários sobre segurança e qualidade em serviços de saúde;
- Promover a adesão dos usuários às recomendações de prevenção de eventos adversos (EA) associados à assistência à saúde em serviços de saúde;
- Divulgar os resultados da implementação do Projeto aos usuários dos serviços de saúde.
PÓS-GRADUAÇÃO EM CCIH
• Aquisição através da SES/SC de vagas para o curso de especialização: “MBA Gestão em Saúde e Controle de Infecção”, para profissionais que atuam nos serviços de saúde da rede própria da SES.
• Em 2010 = 20 vagas
• Em 2013 = 15 vagas
Serviços de Saúde do Estado• Atualmente a CECISS possui em seu cadastro 264
Serviços de Saúde, destes, 54 possuem UTI e dentre estes últimos, 44 possuem 10 ou mais leitos de UTI.
• A ANVISA/MS, com o intuito de padronizar a notificação dos índices de infecção no País e construir uma série histórica, inicialmente publicou em 2009 os Critérios Nacionais de Infecção em Serviço de Saúde. A partir de agosto/2010 iniciou o cadastramento obrigatório dos estabelecimentos que possuem 10 ou mais leitos de UTI e a notificação dos indicadores de infecção, em formulário eletrônico – FormSus, via WEB. A CECISS presta suporte técnico e monitora o cadastramento dos estabelecimentos e dos indicadores.
• Atualmente, são 44 estabelecimentos cadastrados e
42 informando os índices de infecção mensalmente. • O critério de inclusão de estabelecimentos de assistência à
saúde por número de leitos de UTI, adotado nesta etapa do monitoramento, é o ponto de corte inicial, podendo ser alterado pela ANVISA/MS e ampliado, de modo complementar, pela Unidade Federada.
• O conhecimento acerca da efetividade da vigilância epidemiológica das infecções relacionadas à assistência e do seu monitoramento é imprescindível para prevenir e controlar a ocorrência de processos infecciosos em estabelecimentos assistenciais.
Distribuição de todos os serviços de saúde em Santa Catarina
DISTRIBUIÇÃO DOS LEITOS DE UTI NAS MACRO REGIÕES
MACRO-REGIÕES MUN HABIT SERV. SAUDE
SERV. C/ UTI
LEITOS UTI
Grande Oeste 76 740.973 44 5 78
Meio Oeste 55 601.280 41 3 54
Serra Cat. 18 286.089 15 3 37
TOTAL 149 1.628.342 100 11 169
DADOS DO ESTADO DE SC• Necessidade de ter um banco de dados de
infecção hospitalar de SC, dos hospitais de pequeno porte e de todos os demais;
• Necessidade dos Serviços de encaminharem (obrigatório) semestralmente as TAXAS para a CECISS.
• GRANDE OESTE: ENVIARAM INDICADORES
• 1º semestre 2012 → 60%
• 2º semestre 2012 → 22%
MUITO OBRIGADA!
EQUIPE CECISSEQUIPE CECISS
48 - 3251781148 - 32517811
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