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Fighera Olivo, Vânia; Portela, Odete Teresinha; Dalla Lana, LeticeGerenciamento do processo da trabalho em enfermagemdiagnóstico para subsidiar a instituhospitalar. Biblioteca Lascasas, 201f.com/lascasas/documentos/lc0686
GERENCIAMENTO DO PROCESSO DE TRABALHO EM
ENFERMAGEM: UM ESTUDO DIAGNÓSTICO PARA SUBSIDIAR A
INSTITUIÇÃO DE PADRÕES DE QUALIDADE NO SERVIÇO
Vânia Fighera Olivo
1. Orientadora. Professora, Doutora, Enfermeira do
Enfermagem da Universidade Federal de Santa Maria (U
Programa de Residência Multiprofissional Integrada em Gestão e Atenção
Hospitalar em Sistema Público de Saúde da U
2. Co-orientadora. Enfermeira, Doutoranda da Universidade Federal do Rio
Grande do Sul (UFRGS), Mestre
UFSM, Hospital Universitário de Santa Maria (HUSM)
3. Orientanda. Enfermeira, Especialista pelo Programa de
Multiprofissional Integrada em Gestão e Atenção Hospitalar em Sistema Público
de Saúde da UFSM. Mestranda em Gerontologia Biomédica pela
Católica Universidade de Porto Alegre.
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Fighera Olivo, Vânia; Portela, Odete Teresinha; Dalla Lana, Leticeocesso da trabalho em enfermagem: um estudo
diagnóstico para subsidiar a instituição de padrões de qualidade no serviço Biblioteca Lascasas, 2013; 9(1). Disponible en http://www.index
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GERENCIAMENTO DO PROCESSO DE TRABALHO EM
ENFERMAGEM: UM ESTUDO DIAGNÓSTICO PARA SUBSIDIAR A
INSTITUIÇÃO DE PADRÕES DE QUALIDADE NO SERVIÇO
HOSPITALAR
Vânia Fighera Olivo1; Odete Teresinha Portela2, Letice Dalla Lana
Orientadora. Professora, Doutora, Enfermeira do Departamento de
niversidade Federal de Santa Maria (UFSM), Coordenadora do
Residência Multiprofissional Integrada em Gestão e Atenção
Hospitalar em Sistema Público de Saúde da UFSM.
orientadora. Enfermeira, Doutoranda da Universidade Federal do Rio
Grande do Sul (UFRGS), Mestre em Engenharia da Produção pela UFSM.
UFSM, Hospital Universitário de Santa Maria (HUSM).
Enfermeira, Especialista pelo Programa de Residência
Multiprofissional Integrada em Gestão e Atenção Hospitalar em Sistema Público
Mestranda em Gerontologia Biomédica pela
Católica Universidade de Porto Alegre.
f.com/lascasas/lascasas.php
Fighera Olivo, Vânia; Portela, Odete Teresinha; Dalla Lana, Letice. : um estudo
de padrões de qualidade no serviço http://www.index-
GERENCIAMENTO DO PROCESSO DE TRABALHO EM
ENFERMAGEM: UM ESTUDO DIAGNÓSTICO PARA SUBSIDIAR A
INSTITUIÇÃO DE PADRÕES DE QUALIDADE NO SERVIÇO
Letice Dalla Lana3
Departamento de
Coordenadora do
Residência Multiprofissional Integrada em Gestão e Atenção
orientadora. Enfermeira, Doutoranda da Universidade Federal do Rio
pela UFSM.
dência
Multiprofissional Integrada em Gestão e Atenção Hospitalar em Sistema Público
Mestranda em Gerontologia Biomédica pela Pontifícia
1. INTRODUÇÃO
Nos últimos tempos o campo da administração hospitalar tem sinalizado
mudanças paradigmáticas, que demandam modificações significativas no âmbito da
gerência e gestão dos sistemas e serviços de saúde. O novo desafio gerado
predispõe aos serviços, a exigência de traçar estratégias para competição no
mercado de trabalho, que propicia padrões mundiais de excelência de qualidade.
Essas mudanças alteram conceitos, posturas, condutas, ideologias e padrões
culturais, que entre outros fatores, são relevantes por influenciarem o modo de
organização/priorizações dos processos de trabalho das equipes multiprofissionais
que compõem estes campos de ação. Nesse contexto, os serviços de enfermagem –
objeto central deste estudo-, bem como os demais serviços da instituição, são
induzidos a formular/adotar “procedimentos operacionais padrões” (POPs), numa
perspectiva de garantir níveis de qualidade dos respectivos processos de trabalho.
A nova lógica de padronização dos procedimentos permeia a dinamicidade e
efetividade do serviço, pois indica um conjunto de atividades sistemáticas para
estabelecer, utilizar e avaliar padrões quanto ao seu cumprimento, à sua adequação
e aos seus efeitos sobre os resultados, de tal maneira que cada um tenha condições
de assumir a responsabilidade pelos resultados obtidos de seu trabalho.
O desafio gerado por mudanças predispõe ao serviço além da exigência de
traçar estratégias para competição no mercado de trabalho, a sensibilização dos
profissionais trabalhadores sobre a importância e a necessidade do desenvolvimento
das competências tais como: conhecimento, habilidade e atitudes, essenciais no
processo de trabalho. O que propicia condições mínimas de infra-estrutura que
viabilize uma assistência de qualidade.
Conforme Lazzarotto (2004), a concretização da padronização só se faz
eficaz quando os profissionais imcorporam-naturalizam os seus significados e os
externalizam através de novos modos de ser e fazer nas suas práticas cotidianas
pela incessante busca da qualidade na saúde. Nessa perspectiva, a busca por
serviços de qualidade tem se tornado, cada vez mais, a meta dos serviços de saúde,
que apresenta interface com três elementos principais: modo de atuação desses
profissionais; novos padrões de qualidade e conhecimento técnico-científico capaz
de balizar/mobilizar tais mudanças.
3
A mesma autora afirma que, os profissionais enfermeiros devem desenvolver
competências para viabilizar tais mudanças paradigmáticas no sentido de estarem
aptos a gerenciar essas novas tecnologias administrativas dos serviços de saúde.
Isso pressupõe a aquisição de novos conhecimentos, de novas habilidades e
aprimorando atitudes/princípios, contribuindo assim, com oferta de serviços que
garantam meios tecnológicos/humanísticos/éticos para melhoria das condições de
vida da população.
Diante das necessidades de mudanças no contexto da administração dos
serviços de saúde, o Hospital Universitário de Santa Maria (HUSM), redefiniu, em
2001, o seu modelo de gestão, optando pela implantação do “Programa Brasileiro de
Acreditação Hospitalar”. De acordo com Organização Nacional de Organização
(ONA, 2006), esse programa constitui-se, essencialmente, como um método de
educação continuada, desafiando as instituições para implantarem novos processos
de aprendizagem organizacional. Estes desafios vêm sendo vivenciados no HUSM,
nos últimos anos, que implantou, em 2004, um “Escritório de Qualidade”, para
dinamizar o processo. Entretanto, apesar deste suporte administrativo, é possível
afirmar que ainda existem inúmeras dificuldades a serem desveladas e
compreendidas para subsidiar estratégias de maior agilização desses novos
processos de implantação de padrões de qualidade da assistência.
Corroborando a esta problemática que envolve a dinamização da
padronização no HUSM, percebe-se a escassez de publicações e estudos a respeito
da padronização dos processos em serviços hospitalares. É o caso dos
questionamentos a seguir, alvo desta investigação, que não tem encontrado
respaldo na literatura: como o profissionais enfermeiros tem aderido estes novos
processos de gestão visto que sua formação e sua prática ainda são de bases
convencionais? Como tem percebido as novas exigências e novas dinâmicas de
trabalho com base em padrões de qualidade e excelência do serviço? Como o
ambiente organizacional tem contribuído para viabilizar essas novas exigências?
Quais as dificuldades na adesão aos novos programas de qualidade? De que
maneira os Manuais de Gerenciamento da Rotina, beneficiarão a prática hospitalar?
Qual atitude da equipe em relação a formulação e implementação dos Manuais no
HUSM?
4
Acredita-se que a escassez de publicações para respaldar tais
questionamentos, bem como, a inexistência de estudos no HUSM, justifica a
necessidade de elaboração desta pesquisa diagnóstica com a finalidade de
subsidiar a reformulação/implementação dos processos metodológicos, em
andamento na instituição, visando a implementação dos Manuais de Gerenciamento
da Rotina. Mais especificamente, a pesquisa objetivará respaldar os processos
gerenciais para padronização das atividades, na busca incessante pela qualidade e
excelência do serviço hospitalar.
Frente a esse contexto problematizador formulou-se o seguinte problema
central desta pesquisa: Qual a percepção dos enfermeiros sobre o manual de
gerenciamento da rotina em relação a sua elaboração/implementação/finalidade,
visto que o mesmo tem função de garantir padrões de qualidade no serviço
hospitalar?
2. OBJETIVOS
2.1 Objetivo Geral
Realizar um diagnóstico situacional sobre a percepções dos enfermeiros
referente ao Manual de Gerenciamento da Rotina, em relação ao processo de
elaboração, finalidade e implementação, afim de subsidiar o processo de instituição
de programas de qualidade no HUSM.
2.2 Objetivos específicos
• Compreender a percepção dos enfermeiros do HUSM sobre o significado do
Manual de Gerenciamento da Rotina, em relação à aplicação na prática
assistencial, com finalidade de subsidiar a formação de novas competências
gerenciais.
• Identificar as dificuldades dos enfermeiros associadas à
elaboração/implementação dos Manuais de Gerenciamento da Rotina, a fim
de compreender os elementos significativos para melhoria desse processo .
• Apontar fatores facilitadores para a elaboração e implementação dos Manuais
de Gerenciamento da Rotina, considerando-o alicerces para a efetividade e
margem de confiabilidade da gestão da qualidade da assistência hospitalar.
3. REVISÃO DE LITERATURA
Para subsidiar este estudo proposto buscamos sustentação teórica a partir de
parâmetros norteadores relacionados à busca de padrões de qualidade e excelência
nos serviços hospitalares, buscando uma interface com os serviços de enfermagem.
3.1. Qualidade em serviço
A existência de um mercado de trabalho competitivo, a participação dos
trabalhadores e da organização dos consumidores, repercutem no desenvolvimento
da qualidade em qualquer serviço. Da mesma forma, o serviço hospitalar é
impulsionado a procurar novas alternativas para o gerenciamento da qualidade, com
a necessidade de garantir resultados positivos e construtivos de produtos e/ou
serviços, que propicia aos usuários segurança e satisfação.
A palavra qualidade tem diferentes definições, entretanto, cada significado
está associada ao predomínio de uma determinada perspectiva organizacional.
Conforme a ONA (2006) a qualidade refere-se a um conjunto das propriedades e
características de um produto, processo ou serviço que lhe fornecem a capacidade
de satisfazer as necessidades explicita ou implícitas. Essa perspectiva é partilhada
por Casa All (1999) ao conceituar qualidade como a capacidade de um produto ou
serviço satisfazer as necessidades dos usuários. Percebe-se, portanto, que a
maioria dos autores entendem qualidade dos serviços como satisfação das
necessidades dos usuários.
A busca exaustiva das organizações pela qualidade nos serviços fez com que
surgissem diversos sistemas de controle dos processos de trabalho com
mecanismos avaliáveis. O processo tem se tornado cada vez mais complexo
culminando com o que Paladini (2002) recomenda, ou seja, o uso de indicadores
para o controle da qualidade de produtos e serviços, visto que a qualidade sempre
foi procurada pelos consumidores, exigida pelas autoridades e desejada pelos
produtores constantemente.
Nesta perspectiva, surge, no campo da gestão organizacional os programas
de qualidade que utilizam metodologias complexas de planejamento numa
7
perspectiva de mudança dos processos de trabalho. Tal ênfase tem sido
oportunamente aplicada no campo das instituições de saúde, dada a complexidade
de seus processos administrativos, financeiros e assistenciais. Segundo Programa
Gaúcho de Qualidade e Produtividade (2007), nos ambientes hospitalares as
pessoas são envolvidas não somente na execução, mas também no planejamento
das atividades, tendo como foco a necessidade dos clientes e demais partes
interessadas, permitindo um planejamento adequado das atividades, a definição das
responsabilidades das pessoas envolvidas e o uso adequado dos recursos
disponíveis.
3.2 Sistema de gestão da qualidade
Ao visualizar o hospital como uma empresa de negócios, acredita-se que
este, perante as mudanças paradgimáticas em relação à gestão da qualidade dos
serviços, se aperfeiçoe e desenvolva estratégias para qualificação de seus
processos. Tajra, (2003 p.184), afirma que a gestão da qualidade tem por objetivo “o
aumento da competitividade entre as organizações por meio de atividades
planejadas e demonstrar através de diversas ferramentas, garantindo que ela atenda
aos requisitos solicitados para uma determinada qualidade requerida”.
A gestão da qualidade normatizada pela ISO contribui na inserção do serviço
no contexto mundial, através da padronização dos procedimentos. Portanto, facilita
as relações comerciais, além de reduzir custos e riscos e manter uma forma de
trabalho mais organizada, em função da necessidade de implementação dos
procedimentos, instrumentos de trabalho, manual da qualidade e registros da
execução e melhoria contínua do processo.
A preocupação com a qualidade, em qualquer mercado de trabalho vêem
evoluindo, influenciado pela facilidade de acesso a informações em função da
globalização e da economia atual. Tal lógica repercute significativamente também na
rede de hospitais, sejam eles privados ou particulares, visto que ambos lutam pela
sobrevivência. O que impõe a necessidade de garantir resultados positivos e de
manter usuários satisfeitos no serviço de saúde através de qualidade na forma de
atuar com recursos e produtos.
Diante de tantas transformações, o sistema de gestão da qualidade, adota o
gerenciamento com a intenção de não só alcançar um padrão aceitável de
8
assistência, mas também responder as expectativas dos usuários de saúde e a
classe trabalhadora.
No âmbito hospitalar, em 1990, o Ministério da Saúde criou o Programa
Brasileiro de Acreditação Hospitalar que surgiu justamente devido a necessidade de
melhorar os ambientes precários e as estruturas físicas deficientes de organizações
prestadoras de serviço, as quais interferem na prática hospitalar. Mais
especificamente, este é em um programa de educação continuada, para melhoria e
aprimoramento da gestão das organizações de saúde, a partir dos resultados de
avaliação e auditoria. Apesar de partir, inicialmente da vigilância sanitária, não
possui caráter fiscalizatório. No entanto, para solicitar avaliação para Acreditação, a
organização deve estar habilitada pela Autoridade Sanitária Nacional, estadual e
municipal.
De acordo com a ONA (2006), a lógica do processo de acreditação consiste
em avaliação com nível de complexidade crescente e integrada das várias estruturas
hospitalares, ressaltando o papel dos diferentes serviços para assegurar a qualidade
da assistência prestada. A sistemática de avaliação do Programa Brasileiro de
Acreditação Hospitalar induz a organização hospitalar a buscar melhoria permanente
dos processos e integração harmônica das áreas médicas, tecnológicas,
administrativas, econômica, assistencial e, nas áreas docentes e de pesquisa.
Perante este contexto, o profissional enfermeiro, comprometido e inserido na
equipe, tem condições de mobilizar a organização hospitalar para a resolução dos
desafios enfrentados no cotidiano, para atingir um nível aceitável de qualidade
gerencial e de assistência.
3.2.1 Padronização e manuais de gerenciamento da ro tina
Quando falamos em padronização, logo pensamos em normas rígidas e
inflexíveis. Porém, a padronização da rotina visada pela padronização dos
procedimentos técnicos, busca um nível mínimo aceitável de qualidade idealizado
para atender o usuário dentro de um padrão mínimo de qualidade e excelência.
Segundo Campos (2001) as novas concepções de padrões traduzem a
“maneira de trabalhar”, compromissos documentados, procedimentos descritos e
utilizados em comum, repetidas vezes pelos órgãos, entidades, setores e pessoas
dentro da organização. Ainda, segundo o autor, subdividem-se em gerenciais, por
9
serem estes mais freqüentemente utilizados pelos cargos de liderança / nível
gerencial e, os padrões operacionais , onde o nível de detalhamento do “como fazer”
é maior e são efetivamente utilizados por “quem faz” isto é, quem executa a tarefa.
Considerando que a padronização de produtos e serviços hospitalares
apresenta como foco o usuário, tal processo necessita no mínimo de uma margem
de segurança para a qualificação da sua assistência. Nesse sentido, os programas
de qualidade propõem a implementação de padronização de rotinas através, dentre
outros processos, da adoção de Manuais de Gerenciamento da Rotina (MGR).
O MGR é considerado um dos recursos utilizados para reunir, de modo
organizado, o conjunto de normas e procedimentos técnico-administrativos
estabelecidos para a execução das ações de saúde, bem como, outras informações
significativas para o adequado, eficiente e eficaz desenvolvimento do trabalho. Em
sua estrutura inicial apresenta o perfil da organização hospitalar, um macrofluxo dos
processos, organograma representativo da estrutura hierárquica, missão, visão e
valores. Em seguida inclui-se o perfil do serviço que manual pertence, fluxo dos
processos principais e Procedimentos Operacionais Padrão – POPs (CAMPOS,
2001).
Os POPs são a base para garantia da padronização das atividades
práticas/assistenciais de um processo. Assim, garantir um serviço ou produto livre de
variações indesejáveis na sua qualidade final. Além disso, constitui-se em
ferramenta gerencial essencial para capacitação de pessoas, seja no ingresso e/ou
no processo de educação permanente da equipe. O que facilita também, o ensino e
a aprendizagem de estagiários dos diversos cursos de graduação e pós-graduação
com atuação na instituição hospitalar, visto o HUSM, um hospital-escola. A
elaboração e implementação dos POPs vem também, atender aos requisitos da
vigilância sanitária e facilita a implantação da Sistematização da Enfermagem (SAE).
Além de, fazer parte dos critérios exigidos no Programa de Acreditação Hospitalar,
definido como sistema de gestão da qualidade nas instituições hospitalares.
Por conseguinte, de acordo com Campos (2001) o Manual de Gerenciamento
da Rotina faz parte do novo modelo de gestão, que padroniza a sistematização da
seqüência de elaboração. Estes padrões são criados para educar e orientar a
execução dos procedimentos, com a intenção de trazer benefícios de custo, prazo,
qualidade dos serviços, dinamicidade do serviço, satisfação e segurança dos
10
executores das tarefas, satisfação do gestor e principalmente a satisfação da
assistência prestada ao usuário e sua família.
Enfim, este é um processo que desencadeia no profissional enfermeiro a
oportunidade de reflexões-críticas sobre o exercício profissional tanto na prática
quanto em suas competências gerenciais. Neste cenário, as estratégias para
elaboração e implementação dos MGRs, devem atentar para as competências do
profissional enfermeiro associados a esta temática, principalmente pelo desafio de
padronizar sistemas, processos e tarefas que envolvem diferentes setores de uma
organização. De acordo com Campos (2001) a implantação dessas novas
sistemáticas pressupõe um trabalho participativo onde as pessoas envolvidas
discutem a “melhor forma para se fazer algo”, um produto ou serviço. Ressalta ainda
que numa instituição pública – como é o caso desta a ser investigada -, só através
da organização e padronização dos procedimentos de trabalho será possível a
melhoria da qualidade dos serviços prestados bem como, a transparência
constitucional exigida para os atos da administração pública.
3.3 Atuação do enfermeiro nos programas de qual idade
O profissional enfermeiro possui papel relevante, como mediador na busca,
elaboração e implementação de novos processos institucionais, exigindo novas
abordagens da gestão da assistência. Ou seja, pressupõe uma modalidade da
prática gerencial sustentada num processo permanente de melhoria da qualidade,
que utiliza como instrumento um conjunto de padrões previamente estabelecidos
que será facilitadora na dinamicidade, segurança e qualidade do trabalho.
Neste sentido, a elaboração e implementação dos procedimentos
operacionais padrão (POPs) no campo dos serviços de enfermagem vem viabilizar
um atendimento de qualidade ao usuário e sua família, além de gerar segurança ao
profissional. Schyve (2000 p. 257) afirma que o maior “foco deve ser na segurança
dos cuidados, pois todas as melhores intenções e melhorias perderão credibilidade
aos olhos do público se eles não perceberem que segurança é prioridade”. Dessa
forma o autor salienta a importância do perfil gerencial do enfermeiro compatível
com a organização de saúde que atua. Nessa concepção Castanheira et al. Apud
Kurcgant (2005, p.9) acreditam que “a gerência é investida de um papel institucional
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de tradutora de políticas públicas e /ou privadas, a depender da natureza jurídica do
serviço”.
De acordo com Saupe (1998) e Lazarotto (2004), a viabilização dessa
perspectiva predispõe o desenvolvimento de competências, as quais, segundo os
autores, só poderão ser conquistadas quando paralelamente à aquisição de
habilidade prática, exista a devida orientação e construção de conhecimento, os
quais oportunizem uma prática de enfermagem mais crítica-reflexiva.
Neste viés, entende-se que a equipe de enfermagem, inserida num serviço
que busca a qualidade no gerenciamento do cuidado, necessita desenvolver
competências para integrar-se em programas de qualidade, bem como, desenvolver
metodologias para a melhoria de processos na prática assistencial e gerencial,
utilizando o aprendizado organizacional em direção à excelência da gestão.
Este é o desafio central de gerenciamento em enfermagem neste novo
século, que requer não apenas políticas públicas macro-estruturais mas também, e
principalmente, micro-institucionais, que mobilize formas de fazer-pensar-
comprometer dos trabalhadores na busca de implantação de métodos sistemáticos
em busca da garantia de novos padrões de qualidade.
4. CONTEXTUALIZAÇÃO DO HUSM
4.1 Caracterização do HUSM
O Hospital Universitário de Santa Maria – HUSM tem por finalidade
desenvolver um sistema de ensino, pesquisa e extensão por meio da assistência à
comunidade na área da saúde. Atualmente o HUSM localiza-se o Campus da
UFSM, no centro geográfico do Estado do Rio Grande do Sul – RS. É referência de
média e alta complexidade para região centro-oeste do estado, abrangendo 46
municípios (mais de 1,5 milhões de habitantes). Que apresenta capacidade instalada
de 250 leitos, contando com 1600 funcionários, caracterizando o maior hospital
público do interior do Estado.
A missão do HUSM é “promover assistência, ensino e pesquisa na área da
saúde, inserindo-se de forma cidadã na sociedade”. A sua visão de futuro é “ser um
referencial público de excelência em assistência a saúde, ensino e pesquisa, com
preservação do meio ambiente”. Enquanto que seu valores são a “liberdade,
cidadania, justiça, comprometimento social, democracia, educação e respeito,
qualidade, respeito à vida, honestidade, solidariedade, identidade, criatividade,
responsabilidade, integralidade competência, consciência ética, comprometimento
com o meio ambiente e qualidade na assistência” (UFSM,2003).
5.8 A trajetória da implantação de programas de qua lidade do HUSM
Desde 2003, o HUSM vem adotando como ferramenta de gestão o
Planejamento Estratégico. Dentre as metas estratégicas, destaca-se a de
certificação do HUSM, através da opção pelo Programa Brasileiro de Acreditação
Hospitalar. Atualmente, seguindo o caminho de outras instituições hospitalares, o
HUSM reformulou suas estratégias para atingir a certificação da Acreditação, com a
adesão ao Programa Gaúcho da Qualidade e Produtividade – PGQP por ser muito
semelhantes ao Programa Brasileiro de Acreditação Hospitalar, porém mais
acessível de atingir as metas padronizadas. É um sistema de gestão por processos,
voltado para resultados.
13
Na perspectiva de adequação para conseguir a certificação, já foram
realizadas diversas ações, algumas estão em fase de implementação, como é o
caso do Manual de Gerenciamento da Rotina dos serviços de enfermagem. Estes
manuais começaram a ser construídos desde 2004, e ainda encontram-se em fase
de elaboração. A morosidade deste processo é evidente e preocupante, pois tais
manuais já deveriam ter sido implantados, com respectivos treinamentos em serviço
e estar, atualmente, em fase de revisão para novas adequações. É importante
destacar que a agilização deste processo é fundamental não apenas por ser um
requisito da liberação de Alvarás Vigilância Sanitária, mas também, pela
necessidade de qualificação dos serviços.
Nesta perspectiva,com o objetivo de agilizar a construção dos manuais, foi
reestruturado o Núcleo de Assessoria a Qualidade e Apoio Gerencial, com a
finalidade de facilitar o processo de elaboração e implementação de programas de
qualidade. Também, foi nomeado uma comissão de enfermeiros com representantes
dos diversos setores a fim de uniformizar o conteúdo em comum dos manuais,
porém garantindo as diferenças de cada setor. Apesar da constituição desta equipe
de apoio, percebe-se que este processo é ainda permeado por muitas dificuldades
para sua agilização, justificando, por isso, um estudo diagnóstico mais detalhado,
para identificar as causas mais complexas destas dificuldades.
5. METODOLOGIA
A finalidade deste capítulo é apresentar as “ferramentas” necessárias durante
a investigação dos dados na pesquisa – método, técnicas e procedimentos de
análise- com o intuito de desvelar as percepções dos enfermeiros diante do Manual
de Gerenciamento da Rotina no HUSM.
5.8 Tipo de pesquisa
Trata-se de uma pesquisa de base epistemológica estruturalista-interpretativa
(Richardson, 1999), de modalidade exploratória-descritiva, caracterizada como um
estudo de caso, numa abordagem qualitativa, por apresentar objetivos que
necessitam de uma aproximação da realidade vivenciada pelos enfermeiros com
vistas a gerar alternativa e propostas para a melhoria no gerenciamento do cuidado.
Da mesma forma, este estudo pode ser considerado como uma pesquisa-
ação, ou seja, ela contribui para identificação e resolução de problemas práticos.
Conforme Leopardi (2001), esse tipo de pesquisa é indispensável para o progresso
da ciência e do homem, buscando, além da atualização dos conhecimentos, à
transformação em ação concreta dos resultados de seu trabalho.
Para Cervo e Bervian (1996 p. 55) a pesquisa descritiva é aquela que
“procura descobrir, com precisão possível, a freqüência com que um fenômeno
ocorre, sua relação e conexão com outros, sua natureza e características”. Portanto,
está pesquisa busca conhecer as percepções da equipe de enfermagem em relação
ao Manual de Gerenciamento da Rotina e sua relação com o gerenciamento do
cuidado.
5.2 Cenário e os sujeitos da pesquisa
Esta pesquisa será realizada e desenvolvida no Hospital Universitário de
Santa Maria, no Núcleo de Assessoria a Qualidade e Apoio Gerencial, na área de
gestão da qualidade em enfermagem. Apresentando como sujeitos envolvidos as
Chefias de Enfermagem de cada unidade do HUSM, visto que estas gerenciam a
15
dinamicidade do setor e estão diretamente envolvidas no gerenciamento da
construção dos Manuais de Gerenciamento da Rotina.
5.3 A coleta de dados
Os dados serão coletados no segundo semestre do ano de 2007, por meio de
agendamento da entrevista com as Chefias de Enfermagem. Para a coleta de
dados, serão utilizados instrumentos que garantam a qualidade, coerência interna e
de fácil aplicação, pois essa etapa dependerá, em grande parte, do valor dos dados
coletados. As entrevistas serão gravadas e posteriormente transcritas, a fim de
garantir a fidedignidade dos dados.
5.8 Instrumentos de coleta de dados
Esta pesquisa será coletada através de duas “ferramentas”:
a) Entrevista semi-estruturada: após identificação da pesquisadora e o
delineamento da pesquisa, será realizado o convite à enfermeira chefe
para participar do estudo. Em caso de aceite, solicita-se para leitura e
assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (apêndice A).
Os temas norteadores da entrevista dizem respeito as seguintes
situações:
• Percepção sobre finalidades do Manual do Gerenciamento da Rotina;
• Dificuldades na elaboração dos manuais;
• Fatores facilitadores da utilização dos MGR;
• Significado adoção Padrões de Qualidade Gerencial e Assistencial;
• Significado Programas de Gestão da Qualidade;
• Desenvolvimento de competência para integrar-se em programas de
qualidade
b) Gravador de voz: este instrumento trará auxílio para a precisão dos dados
e garantia nos dados coletados durante a entrevista semi-estruturada.
5.5 Análise e interpretação dos dados
A fim de evidenciar o diagnóstico dos principais fatores e percepções dos
enfermeiros diante dos Manuais e facilitar a correlação desta com as demais etapas
do processo investigativo, será utilizado a técnica de análise de conteúdo temático
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(BARDIN, 2004). A opção por esse método de análise justifica-se pela possibilidade
de agrupar, sistematizar e explicitar elementos que respondam questões de
pesquisa. Para Wilson (1989) a análise de conteúdo é uma forma de categorização
de dados verbais ou comportamentais que requerem raciocínio e criatividade do
pesquisador.
Segundo este referencial a análise constitui-se de três etapas: pré-análise
(sistematização das idéias iniciais, recorrendo-se à leitura repetida e exaustiva, a fim
de obter maior aproximação do material); exploração do material (codificação do
material) e interpretação dos dados.
Assim, de forma mais sistemática, a análise dos dados transcorrerá conforme
as seguintes etapas:
1. transcrição dos dados relevantes da pesquisa;
2. leitura inicial, familiarização dos fatos, registros, situações problemas e outros,
(pré-análise);
3. sistematização das informações obtidas no exercício anterior a partir da
listagem ou agrupamento dos aspectos centrais, tendo como referência as
principais categorias norteadoras da pesquisa;
4. análise, discussão e interpretação dos dados, com suporte teórico.
É importante salientar que poderão ocorrer algumas alterações na seqüência
da análise dos dados, visto que a idéia não é formar uma exaustiva lista de temas a
fim de esgotar com todas as categoriais, mas 16era-las até o ponto que possibilitem
subsidiar o estudo. A fim de garantir o anonimato, os participantes da pesquisa
serão identificados por códigos.
5.8 Aspectos éticos
Antes de qualquer contato com os participantes do estudo, é necessário que
ter alguns cuidados éticos, que são indispensáveis quando se trata de
pesquisa que envolva seres humanos. Neste sentido, inicialmente será feito
contato com a Direção de Enfermagem do HUSM de modo que fique clara a
nossa proposta de trabalho. Somente após a autorização formal, é que será
iniciado o agendamento das entrevistas com as Chefias de Enfermagem,
quando estas aceitarem participar da pesquisa.
17
Para a realização da etapa de entrevista, será e serão utilizado o Termo
Consentimento Livre e Esclarecido (anexo A), onde a pesquisadora se compromete
em preservar a privacidade dos indivíduos estudados e dos dados coletados.
5.7 Divulgação dos dados
Após o término desta etapa, será enviado o relatório das atividades
desenvolvidas e os resultados à Direção de Enfermagem do HUSM e ao Núcleo de
Assessoria a Gestão da Qualidade e apoio Gerencial, além de elaborar artigos para
serem divulgados em eventos e publicados em periódicos da área.
5.8 Cronograma
PERÍODO/2007
ATIVIDADE S
et
Out
Nov
Dez
Construção do aprofundamento teórico X X X X
Realização das entrevistas X X
Transcrição dos dados da entrevista X X
Leitura inicial, pré-análise. X
Categorização, sistematização dos questionários. X
Análise, discussão e interpretação dos dados com
o referencial teórico. X X X
Socialização dos resultados a equipe do HUSM X
Socialização dos dados na construção de artigos. X
5.9 Orçamento:
A implementação desta pesquisa trará gastos que serão de responsabilidade
exclusiva dos pesquisadores, isenta de despesas e compensações aos sujeitos
envolvidos na pesquisa. A seguir lista-se o material que será utilizado no
desenvolvimento da pesquisa:
18
5.1 Material de consumo
MATERIAS QUANTIDADE CUSTO CUSTO TOTAL
Folha de ofício A4 5 pacotes 3,00 15,00
Tinta preta para impressora 1 unidade 75,00 75,00
Tinta colorida para
impressora
1 unidade 95,00 95,00
Gravador 1 unidade 159,00 159,00
Fita cassete 3 unidades 7,90 23,70
Total
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BARDIN, L. Análise de conteúdo . 3ª ed. Lisboa: Edições 70; 2004.
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HUSM. Manual. Santa Maria, 2003.
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APÊNDICE A – Termo de Consentimento Livre e Esclare cido
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
Título do estudo : Gerenciamento da rotina de trabalho em enfermagem: um estudo diagnóstico para subsidiar a instituição de padrões de qualidade no serviço hospitalar. Pesquisador(es) responsável(is ): Letice Dalla Lana, Vânia Fighera Olivo e Odete Teresinha Portela. Instituição/Departamento: Universidade Federal de Santa Maria/ Núcleo de Assessoria a Gestão da Qualidade e Apoio Gerencial/ Curso de Graduação em Enfermagem. Local da coleta de dados : Hospital Universitário de Santa Maria. O Curso de Enfermagem da Universidade Federal de Santa Maria – UFSM, juntamente com o Núcleo de Assessoria a Gestão da Qualidade e Apoio Gerencial do Hospital Universitário de Santa Maria – HUSM vem convidar você a participar do projeto de pesquisa GERENCIAMENTO DA ROTINA EM ENFERMAGEM: UM ESTUDO DIAGNÓSTICO PARA SUBSIDIAR A INSTITUIÇÃO DE PADRÕES DE QUALIDADE NO SERVIÇO HOSPITAL de autoria da Ac. Enf Letice Dalla Lana e da Profa Dra Vânia Fighera Olivo, com o objetivo desta pesquisa é de realizar um diagnóstico situacional sobre a percepções dos enfermeiros referente ao Manual de Gerenciamento da Rotina, em relação a elaboração, finalidade e implementação, afim de subsidiar o processo de elaboração e implementação nos serviços do HUSM.
Frente às necessidades e a escassez de publicações e estudos a respeito da padronização dos processos em serviços hospitalares, e sobre Programas de Qualidade Hospitalar no HUSM, vendo por meta auxiliar na elaboração e implementação dos Manuais de Gerenciamento da Rotina, bem como promover uma assistência de qualidade no serviço. Para tanto, torna-se necessário que se realize um estudo para levantar dados oficiais, conhecer as dificuldades e os fatores facilitadores para a elaboração, implementação e finalidades dos Manuais de Gerenciamento da Rotina no processo de melhoria da qualidade e excelência no HUSM. A obtenção dos dados dar-se-á através de uma entrevista semi-estruturada, com auxílio de gravador de voz que será realizada com cada Chefia de Enfermagem.
A participação voluntária será e serão garantidos quaisquer dúvidas, em qualquer momento, através do Núcleo de Núcleo de Assessoria a Gestão da Qualidade e Apoio Gerencial, ou pela pesquisadora pelo fone (55) 99170988. É importante destacar a liberdade, enquanto população da pesquisa, de participar ou não do estudo e/ou deixar de participar a qualquer momento, sem qualquer constrangimento ou prejuízo e sem sofrer nenhum tipo de represaria. Fica assegurados a garantia do anonimato e o caráter privativo das informações fornecidas exclusivamente para o estudo. Os dados coletados, depois de organizados e analisados, deverão ser divulgados e publicados, ficando as autoras comprometidas com a apresentação do relatório de pesquisa para a instituição, na qual será realizado o trabalho. Da mesma forma, esses dados arquivados serão arquivados por dois anos no Núcleo de Qualidade. Além disso, este estudo não
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oferece risco para a população pesquisadora e sim deverá trazer benefícios, tanto para a instituição quanto para os funcionários.
Este projeto de pesquisa foi revisado e aprovado pelo Comitê de Ética da Universidade Federal de Santa Maria em (aguardo), com o número do processo (aguardo aprovação).
Eu, _____________________________________________ declaro que fui
informado(a) dos objetivos e justificativas desta pesquisa de forma clara e detalhada. As minhas dúvidas foram respondidas e sei que poderei solicitar novos esclarecimento a qualquer momento, além de ficar claro, que minha participação é isenta de despesas e compensações.
_________________________________
CIC:___________________
Ass:_________________ Letice Dalla Lana CIC:9063260047
Santa Maria___/____/2011. Se você tiver alguma consideração ou dúvida sobre a ética da pesquisa, entre em contato: Comitê de Ética em Pesquisa - CEP-UFSM Av. Roraima, 1000 - Prédio da Reitoria – 7º andar – Campus Universitário – 97105-900 – Santa Maria-RS - tel.: (55) 32209362 - email: comiteeticapesquisa@mail.ufsm.br