Geração “C”: o Consumidor 100% on line (Final) · O consumidor da Geração “C” é...

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O consumidor

da Geração “C”

é seletivo e dá

atenção apenas

às coisas com as

quais se

identifica.

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Você Sabia?

O Profissional em Foco

Com EstiloRespeite o Tempo dos Outros

Respeitar o tempo alheio é a regra número 1 da etiqueta —mas a maioria dos brasileiros, infelizmente, costuma ignorá-la.Não deveria. Quando alguém chega tarde a um compromisso,aqueles que esperam raramente se satisfazem com uma desculpaesfarrapada. Por mais criativa e divertida que possa ser a explicaçãodo retardatário, o sorriso do outro é sempre amarelo. Além dedeselegante, atrasos freqüentes podem deixar você com fama deprofissional pouco sério — ou até irresponsável. Portanto, o idealé disciplinar-se. Se você prevê um atraso significativo a um encontrode negócios, avise com antecedência — e, ao chegar, desculpe-se. Se vive numa cidade caótica, saia mais cedo do escritório. E,numa reunião, é bom dar o ar da graça com um pouco deantecedência. Assim, há uma margem de manobra no caso deimprevistos.

Fonte: Manual de Etiqueta Você S/A

“O ambiente digital hoje é comoo antigo oeste americano:

terra de quem souber tomar posse.”Alexandre Gama, publicitário brasileiro 

Para lidar com esse consumidor, que influencia a internet eé influenciado em grande velocidade por ela, não basta ter

apenas um bom site.

Transparência dá CredibilidadeEm qualquer organização, a política de cargos e remuneração

deve estar bem definida e difundida. Isso porque a concessão deprivilégios, quando não tem critérios claramente expostos, tendea gerar insatisfação nos que se sentem prejudicados, além dedesconforto no clima organizacional. Não dá para se iludir: pormais sigilosas que sejam, as vantagens de que uns ou outrosdesfrutam são conhecidas por todos. Para evitar mal-estar, asempresas vêm cada vez mais investindo na padronização dessapolítica. Mas atenção: transparência e comunicação sãofundamentais. De nada adianta definir bem quais vantagens estãoassociadas a quais cargos e funções se essa decisão for engavetada.Os profissionais precisam conhecê-la!

Fonte: Minuto Ágilis(www.agilis.com.br)

Bruno Queiroz,Diretor-executivoda Cartello,empresa integranteda Rede Gestão

No perfil da Geração “C”,abordado na edição passada, os jovensadultos entre 18 e 25 anos, que nuncaconheceram o mundo sem a internet,utilizam a rede de forma comum enatural em sua vida para realizar asprincipais atividades diárias:informação, compras, diversão,relacionamento, educação e trabalho.O que fazer, então, paralidar com essa geração,que já é maioria em suafaixa etária nas cidadesbrasileiras de médio egrande portes? Como asempresas devem secomportar diante desseconsumidor, que influenciaa internet e é influenciadoem grande velocidade porela?

O primeiro passo éadmitir que a Geração“C” existe na atualidade e não é algoque vai acontecer daqui a cinco oudez anos. Não se trata de tendênciade comportamento nem mesmo defenômeno de grupos, caracterizadospelo que ficou conhecido como nerds.Pelo contrário, todos os novosconsumidores estarão cada vez maisconectados e colaborativos do queos atuais, devido ao barateamentoe à popularização do acesso banda

larga aos computadores e telefonesmóveis.

Para lidar com o internauta 24horas, não basta ter apenas um bomsite na internet. É preciso ser“encontrado”, estando bem posicionadonos resultados em portais de busca(Google), nos anúncios que sãomostrados de acordo com o conteúdo

que se procura (Adwords) e,por exemplo, nos serviçoson line de comparação depreços (Buscapé).

Outro ponto a serconsiderado é a oferta deserviços complementares àvenda, que gerem benefíciosexclusivos, para se diferenciarda concorrência. Até porque,com a facilidade de compararp re ç o , q u a l i d a d e edisponibilidade do produto,a compra será definida cada

vez mais por aspectos subjetivos, comoa percepção e confiança que se temna marca da empresa.

Nesse sentido, uma boa estratégiaé segmentar a propaganda. Oconsumidor da Geração “C” é seletivo.Ele dá atenção apenas às coisas comas quais se identifica. De acordo como conceito da cauda longa, do livro demesmo nome (The Long Tail), escritopelo editor da revista Wired, Chris

Anderson, os mercados segmentadossomados serão mais representativos doque os mercados de massa, tornando-se viáveis do ponto de vista de produção,distribuição e venda. Isso significa dizerque a propaganda tradicional, transmitidaatravés dos meios de massa (TV, rádio,jornal, etc.), terá cada vez menoseficiência, pois os consumidores bandalarga não fazem parte de suas audiências.Estão ligados entre si através dos seushábitos e das suas preferências por meiode comunidades temáticas na internet.

Por isso, oferecer experiência deuso do produto ou do serviço,relacionando-se diretamente com esseconsumidor, torna-se uma açãoobrigatória na propaganda de resultado.Um exemplo é o hot site de lançamentode novos produtos, que não precisamde intermediários (veículos) para seremvistos, criando um relacionamentonatural, por meio da interatividade, comas comunidades de potenciais clientes.

Apesar de todas essas e tantasoutras estratégias que podem seradotadas, um principio básico não podeser desconsiderado no relacionamentocom a Geração “C”: a transparência.Devido à quantidade de informaçõesdisponíveis e à capacidade dos seusmembros de produzirem rapidamentenovas informações, através de blogs evídeos, a imagem de uma marca podese desenvolver rapidamente, mastambém pode ser levada ao descréditoem poucos dias. Portanto, as empresasprecisam saber lidar com uma amplaliberdade de expressão nunca vista antes,até mesmo em países já desenvolvidos.

R e d e G e s t ã o . 3 4 e m p r e s a s m u l t i p l i c a n d o r e s u l t a d o s e m g e s t ã o . E n t r e n o w w w . r e d e g e s t a o . c o m . b r e s a i b a m a i s .34X

Cuidado com o Baixo AstralSegundo pesquisa sobre falta de engajamento da força de

trabalho realizada pelo instituto Gallup, colaboradoresdesmotivados e pouco comprometidos com a empresa custamao Brasil cerca de 39 bilhões de dólares por ano, o equivalentea quase 4% do PIB. Porém, em alguns países da Europa, as perdaschegam a um percentual ainda maior. Os trabalhadores da Françaestão entre os mais desmotivados: custam 128 bilhões de dólares,o que representa uma perda de 5,8% da riqueza nacional. AAlemanha vem logo em seguida, com 120 bilhões de dólares,cerca de 4,2 do PIB.

 Fonte: Revista Melhor

Geração “C”: o Consumidor 100% on line (Final)